Vida da comunidade

Domingo

4

31º Domingo do Tempo Comum B

Às 13h00: Celebração de batismos.

Quinta

8

Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó-nio: Adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 21h15: Catequese para o Crisma.

Sexta

9

Às 21h15, em Santo António: início de um novo grupo de catequese de adul-tos.

Sábado

10

Horário normal de catequese, jovens e escuteiros. Às 15h00: Magusto

Domingo

11

32º Domingo do Tempo Comum B

Semana dos Seminários (11-18 Nov.)

Quarta

7

Às 21h15, no Tovim: Encontro do grupo de catequese de adultos.

UMA MENSAGEM PARA TI

Diálogo entre geraçõesDiálogo entre geraçõesDiálogo entre geraçõesDiálogo entre gerações Papa Francisco, na apresen-tação do seu novo livro dedi-cado ao diálogo entre gera-ções, participou a uma mesa redonda composta por um grupo de jovens e idosos. Eis algumas das suas respostas: • “A não violência, a mansi-dão, a ternura, estas virtu-des humanas que parecem pequenas, são capazes de superar os conflitos mais duros”.

• “É verdade, hoje, muitas vezes, o que conta são as aparências, o sucesso pes-soal. É preciso ter uma ati-tude contrária à da compe-tição, abrindo as mãos e servindo. Quem «sujar as mãos» será feliz!”

• “É sumamente importante o papel dos avós na trans-missão da fé em contextos de perseguição (direta ou indireta). A fé, transmite-se «em dialeto», em casa, sem perder a paz e sem tentar convencer ninguém”.

• “A fé cresce por atracão, pelo testemunho. Por meio do testemunho silencioso e da ternura, superam-se todas as resistências”.

CALENDÁRIO ANTONIANO 2019 Está disponível o novo calendário antoniano para o próximo ano. Pode constituir um belo presente para os amigos! Basta pedir no car-tório da igreja ou aos freis. Preço: 2 Euros

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Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 07 - 4 Nov. 2018

NASCEMOS PARA SER FELIZES Papa Francisco, na sua mensagem da festa de Todos os Santos na praça de S. Pedro em Roma, desafiou a multidão que ali acorreu com esta palavras: "De que lado estamos: o do Céu ou o da Terra? Vivemos para o Senhor ou para nós próprios, para a felicida-de eterna ou para alguma satisfação tempo-rária? Procuramos verdadeiramente a santi-dade, ou nos contentamos ser cristãos de nome, que acreditam em Deus e respeitam o próximo, mas sem exagerar?" Em seguida, o Santo Padre citou a Exortação «Alegrai-vos e exultai» e afirmou: "Deus pede tudo, e o que oferece é a verdadeira vida, a felicidade pela qual fomos criados. Por isso, é bom deixar-nos interpelar pelos Santos que não tiveram meias medidas, apaixonaram-se mais pelo Céu do que pela terra, e seguiram o caminho da humildade, da mansidão, da misericórdia e da pureza". E continuou: "Este é o caminho da felicidade, indicado pelo Evangelho: Feli-zes os pobres em espírito... felizes os mansos... felizes os puros de cora-ção... Mas, como é: O Evangelho chama felizes os pobres, enquanto o mun-do diz felizes os ricos; o Evangelho chama felizes os mansos, enquanto o mundo proclama felizes os prepotentes; o Evangelho chama felizes os puros de coração, enquanto o mundo diz felizes os espertos e os que gozam da vida. Então, este caminho da bem-aventurança, da santidade, parece condu-zir à derrota? Não é bem assim, pois a Palavra de Deus afirma que os San-tos são aqueles que têm as palmas nas mãos, isto é, os símbolos da vitória. Os Santos, portanto, venceram, não o mundo!" Papa Francisco concluiu com esta exortação: “Na festa de todos os Santos entrevemos o nosso futuro e festejamos o motivo pelo qual nascemos: nas-cemos não para morrer, mas para gozar da felicidade de Deus!”

PALAVRA DO SENHOR 31º Domingo T. Comum - Ano B

Dt 6, 2-96 Salmo: 17 (18) Hb 7, 23-28 Mc 12, 28b-34

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor Jesus:

Tu vieste reconduzir todas as coisas à sua fonte, ao que é essencial para a nossa existência: o Amor.

Sim, tudo é uma questão de amor: não de regras para cumprir, práticas para realizar, orações para recitar. Se não houver amor, tudo perde de significado, tudo fica irremediavelmente preso pelas teias das obrigações, que cheiram a mofo e a podre.

Tu nos pedes para amar. Amar acima de tudo e à tua maneira: sem limites, sem pretender direitos, sem exigir garantias, sem evitar os riscos que, ine-vitavelmente, enfrenta quem se entrega e se gasta até ao fim.

Tu nos pedes para amar, porque este é o caminho da vida. Tu, porém, nos sugeres de o fazer não apenas com as palavras ou com as boas intenções, mas com toda a nossa pessoa: com inteligência e respeito, com empenho e espírito de sacrifício, com carinho e fide-lidade.

Senhor, faz-me próximo de Ti e dos meus irmãos!

A liturgia do 31° Domingo do Tempo Comum diz-nos que o amor está no centro da experiên-cia cristã. O caminho da fé que, dia a dia, somos convidados a percorrer, resume-se no amor Deus e no amor aos irmãos – duas ver-tentes que não se excluem, antes se comple-mentam mutuamente. A primeira leitura apresenta-nos o início do “Shema” Israel” – a solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. O Evangelho diz-nos, de forma clara e inques-tionável, que toda a experiência de fé do discí-pulo de Jesus se resume no amor – amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: “amar a Deus” é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas funda-mentais da vida cristã. A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projecto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus. www.dehonianos.org

Salmo 17 (18)

Eu Vos amo, Senhor: Vós sois a minha força Eu Vos amo, Senhor, minha força, minha for-taleza, meu refúgio e meu libertador; Meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança, meu protector, minha defesa e meu salvador.

FELIZES OS PERSEGUIDOS por amor à justiça e à verdade Se, em Portugal, não constitui nenhum problema professar a fé cristã ou qual-quer outra religião, em outros países as coisas são bem diferentes.

É o caso da Ásia Bibi, mãe paquista-nesa (na foto ao lado, as três filhas com uma foto da mãe), metida na pri-são há cerca de dez anos e condenada à morte por alegada blasfémia contra a lei islâmica. Graças ao recurso à Cor-te Suprema e a uma cruzada de apoio internacional, os Juízes Paquistaneses, depois de resumir o calvário judiciário de Ásia Bibi, reconheceram a sua ino-cência e puseram-na em liberdade.

Todavia, um numeroso grupo de fun-damentalistas islâmicos manifestou-se contra esta sentença e ameaçou reta-liações. O governo, para evitar uma confrontação popular perigosa, anun-ciou um diálogo com os manifestan-tes, mas realçando que ninguém pode fazer-se justiça sozinho.

Numa entrevista, na qual perguntaram onde ia buscar a força para aguentar toda aquela perseguição, Ásia Bibi res-pondeu: “Eu acredito em Jesus que chamou bem-aventurados aqueles

que, por sua causa, são insultados, perseguidos e acusados de todo o mal. Eu confio nele e na Sua justiça!”

A história de Axel Molina, de 14 anos, é diferente, mas igualmente dra-mática. Para fugir à situação da sua terra, o Nicarágua, onde não há segu-rança nem possibilidade de uma vida digna, decidiu fugir com a sua família para os Estados Unidos, apesar de estar numa cadeira de rodas, por ter sido baleado. Chegado ao México, juntamente com milhares de outros prófugos, recebeu em oferta uma nova cadeira de rodas. Todo feliz pelo dom, disse: "Estou, sim, cansado, porém, não posso desis-tir. Não quero travar a viagem da minha família. Temos que chegar aos EUA, pois ali poderemos viver em segurança e, até, poder ser operado e esperar caminhar de novo". A mãe acrescentou: "Presidente Trump, sei que tem filhos. Por favor, deixe-nos entrar. Não faremos mal nenhum; queremos, apenas, encontrar um lugar seguro e trabalhar com as nossas mãos“.

Felizes os perseguidos por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus!