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Vida da comunidade Domingo 12 Fevereiro 6º Domingo do T. Comum - A Às 13h00: Celebração de Batismos Terça 14 Fevereiro Às 21h15, Catequese de adultos na Reitoria do Dianteiro. Quarta 15 Fevereiro Às 21h15, Catequese de adultos no Tovim Quinta 16 Fevereiro 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo Sexta 17 Fevereiro Às 21h15, Em Santo António e na Rocha Nova: Catequese de adul- tos. Sábado 18 Fevereiro Das 9h30 às 15h00, No Seminário: Formação novos Conselhos Eco- nómico Paroquiais e das capelas. Horário normal da catequese. Das 16h00 às 18h00: Formação paroquial de catequistas (O Tempo de Quaresma e a Páscoa) Domingo 19 Fevereiro 7º Domingo do T. Comum - A Às 10h30: Missa da Catequese. No Dianteiro: Festa da Luz. ` Às 15h00: Na Carapinheira: Missa e convívio. Às 15h00: No Mosteiro de Celas: Eleições dos órgãos da Irmandade de Nossa Senhora da Piedade PAPA FRANCISCO EM FÁTIMA Conforme refere uma Nota do Vaticano, "por oca- sião do Centenário das Aparições da Bem- Aventura Virgem Maria na Cova da Iria, e aco- lhendo o convite do presidente da República e dos bispos portugueses, Sua Santidade o Papa Francisco irá em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima de 12 a 13 de maio de 2017”. O reitor do Santuário de Fátima apresentou ontem em conferência de imprensa a identidade visual para a visita do Papa à Cova da Iria, nos dias 12 e 13 de maio, elaborada pelo designer Francisco Providência. O cartaz para a visita tem uma imagem do Papa em fundo, onde se desenha um coração com a inscrição 'Papa Francis- co' e 'Fátima 2017', a "assinatura motivacional" 'Com Maria peregrino na esperança e na paz' e o logóti- po do centenário das Apari- ções de Fátima. Para o designer Francisco Providência, a identidade visual para a visita do Papa a Fátima quer comunicar "o esti- lo de simplicidade e clareza que o caracteriza", proposta pela escolha dos diferentes elementos que a compõem, nomeadamente a fonte tipo- gráfica. PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 21 - 12 Fevereiro 2017 ECONOMIA DE COMUNHÃO Aos participantes do Encontro “Economia de Comunhão”, realizado em Roma no sábado passado pelo Movimento dos Focolares, Papa Francisco dirigiu um discurso muito signifi- cativo, de que destacamos algumas passagens. Quando o capitalismo coloca a busca do lucro como a sua única finalidade, corre o risco de se tornar uma estru- tura idólatra, uma forma de culto. A melhor forma para não fazer do dinheiro um ídolo é partilhá-lo, reparti-lo com outras pessoas, especialmente os pobres, ou para pro- mover os estudos e o trabalho para os jovens, vencendo a tentação idólatra por meio da comunhão. A economia da comunhão, se quer ser fiel ao seu caris- ma, não deve apenas cuidar das vítimas, mas deve cons- truir um sistema em que as vítimas sejam cada vez menos, onde, possivelmente, elas não existam mais. Enquanto a economia produzir ainda uma vítima ou hou- ver uma pessoa “descartada”, a comunhão ainda não está implementada, a festa da fraternidade universal não está completa. Para ter vida em abundância, é preciso aprender a doar não só os bens materiais, mas a nossa própria pessoa. O dinheiro não salva se não for acompanhado pelo dom da pessoa. A economia de hoje, os pobres, os jovens preci- sam em primeiro lugar da nossa alma, da nossa fraterni- dade respeitosa e humilde, da nossa vontade de viver e, só depois, do nosso dinheiro. O capitalismo conhece a filantropia, não a comunhão. É fácil doar uma parte dos próprios bens, sem abraçar e tocar as pessoas que recebem essas “migalhas”. Pelo contrário, partilhando os cinco pães e os dois peixes, sinais de tudo o que temos, podemos alimentar as multi- dões. Esta é a lógica do Evangelho! “Nascemos para resplandecer. Nascemos para tornar manifesta a glória de Deus, que está dentro de cada um de nós. Quando nos libertarmos dos nossos medos, a nossa própria presença libertará os outros”. (Nelson Mandela)

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Vida da comunidade

Domingo 12 Fevereiro

6º Domingo do T. Comum - A

Às 13h00: Celebração de Batismos

Terça 14 Fevereiro

Às 21h15, Catequese de adultos na Reitoria do Dianteiro.

Quarta 15 Fevereiro

Às 21h15, Catequese de adultos no Tovim

Quinta 16 Fevereiro

15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo

Sexta 17 Fevereiro

Às 21h15, Em Santo António e na Rocha Nova: Catequese de adul-tos.

Sábado

18 Fevereiro

Das 9h30 às 15h00, No Seminário: Formação novos Conselhos Eco-nómico Paroquiais e das capelas.

Horário normal da catequese.

Das 16h00 às 18h00: Formação paroquial de catequistas (O Tempo de Quaresma e a Páscoa)

Domingo

19 Fevereiro

7º Domingo do T. Comum - A

Às 10h30: Missa da Catequese. No Dianteiro: Festa da Luz. `

Às 15h00: Na Carapinheira: Missa e convívio.

Às 15h00: No Mosteiro de Celas: Eleições dos órgãos da Irmandade de Nossa Senhora da Piedade

PAPA FRANCISCO EM FÁTIMA

Conforme refere uma Nota do Vaticano, "por oca-sião do Centenário das Aparições da Bem-Aventura Virgem Maria na Cova da Iria, e aco-lhendo o convite do presidente da República e dos bispos portugueses, Sua Santidade o Papa Francisco irá em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima de 12 a 13 de maio de 2017”.

O reitor do Santuário de Fátima apresentou ontem em conferência de imprensa a identidade visual para a visita do Papa à Cova da Iria, nos dias 12 e 13 de maio, elaborada pelo designer Francisco Providência.

O cartaz para a visita tem uma imagem do Papa em fundo, onde se desenha um coração com a inscrição 'Papa Francis-co' e 'Fátima 2017', a "assinatura motivacional" 'Com Maria peregrino na esperança e na paz' e o logóti-po do centenário das Apari-ções de Fátima. Para o designer Francisco Providência, a identidade visual para a visita do Papa a Fátima quer comunicar "o esti-lo de simplicidade e clareza que o caracteriza", proposta pela escolha dos diferentes elementos que a compõem, nomeadamente a fonte tipo-gráfica.

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais

3000-083 COIMBRA

Tel 239 711 992 | 239 713 938

[email protected]

Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 21 - 12 Fevereiro 2017

ECONOMIA DE COMUNHÃO

Aos participantes do Encontro “Economia de Comunhão”, realizado em Roma no sábado passado pelo Movimento dos Focolares, Papa Francisco dirigiu um discurso muito signifi-cativo, de que destacamos algumas passagens.

Quando o capitalismo coloca a busca do lucro como a sua única finalidade, corre o risco de se tornar uma estru-tura idólatra, uma forma de culto. A melhor forma para não fazer do dinheiro um ídolo é partilhá-lo, reparti-lo com outras pessoas, especialmente os pobres, ou para pro-mover os estudos e o trabalho para os jovens, vencendo a tentação idólatra por meio da comunhão.

A economia da comunhão, se quer ser fiel ao seu caris-ma, não deve apenas cuidar das vítimas, mas deve cons-truir um sistema em que as vítimas sejam cada vez menos, onde, possivelmente, elas não existam mais. Enquanto a economia produzir ainda uma vítima ou hou-ver uma pessoa “descartada”, a comunhão ainda não está implementada, a festa da fraternidade universal não está completa.

Para ter vida em abundância, é preciso aprender a doar não só os bens materiais, mas a nossa própria pessoa. O dinheiro não salva se não for acompanhado pelo dom da pessoa. A economia de hoje, os pobres, os jovens preci-sam em primeiro lugar da nossa alma, da nossa fraterni-dade respeitosa e humilde, da nossa vontade de viver e, só depois, do nosso dinheiro.

O capitalismo conhece a filantropia, não a comunhão. É fácil doar uma parte dos próprios bens, sem abraçar e tocar as pessoas que recebem essas “migalhas”. Pelo contrário, partilhando os cinco pães e os dois peixes, sinais de tudo o que temos, podemos alimentar as multi-dões. Esta é a lógica do Evangelho!

“Nascemos para

resplandecer.

Nascemos para

tornar manifesta

a glória de Deus,

que está dentro

de cada um

de nós.

Quando nos

libertarmos dos

nossos medos,

a nossa própria

presença

libertará

os outros”.

(Nelson Mandela)

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Palavra do Senhor 6º Domingo do Tempo Comum / A

Eclo 15, 16-21 Sal. 118 (119)

1 Cor 2, 6-10 Mt 5,17-37

Oração do Domingo

Senhor Jesus,

Para Ti não basta o cumprimen-to rigorosa da lei e da tradição oral. Quem quiser seguir-te deve obedecer à lei do amor, que pre-vê uma mudança profunda na maneira de ver e de julgar, de escolher e de agir.

Por isso, Tu nos pedes para ter-mos cuidado em não minimizar as coisas nem as levar com superficialidade: como, por exemplo, o insulto que humilha e despreza, a ira que se atira com violência, o rancor que cor-rói as relações, o mau desejo que torna o coração fingido e infiel.

Enquanto todos exigem decisão em julgar e condenar os erros dos outros, tu pedes determina-ção para arrancar o mal que polui o nosso olhar, as nossas palavras e ações.

Senhor: dá-nos um coração con-trito e humilhado, para poder-mos verdadeiramente agradar a ti e aos irmãos.

A liturgia de hoje garante-nos que Deus tem um projeto de salvação para que o homem possa chegar à vida plena e propõe-nos uma reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse projeto. Na segunda leitura, Paulo apresenta o projeto salvador de Deus (aquilo que ele chama “sabedoria de Deus” ou “o mistério”). É um projeto que Deus preparou desde sempre “para aqueles que o amam”, que esteve oculto aos olhos dos homens, mas que Jesus Cristo revelou com a sua pessoa, as suas palavras, os seus gestos e, sobretudo, com a sua morte na cruz (pois aí, no dom total da vida, revelou-se aos homens a medida do amor de Deus e mostrou-se ao homem o caminho que leva à realização plena).

A primeira leitura recorda, no entanto, que o homem é livre de escolher entre a proposta de Deus (que conduz à vida e à felicidade) e a autossuficiência do próprio homem (que con-duz, quase sempre, à morte e à desgraça). Para ajudar o homem que escolhe a vida, Deus propõe “mandamentos”: são os “sinais” com que Deus delimita o caminho que conduz à salvação.

O Evangelho completa a reflexão, propondo a atitude de base com que o homem deve abor-dar esse caminho balizado pelos “mandamentos”: não se trata apenas de cum-prir regras externas, no respeito estrito pela letra da lei; mas trata-se de assumir uma ver-dadeira atitude interior de adesão a Deus e às suas propostas, que tenha, depois, correspon-dência em todos os passos da vida.

Salmo 118: Ensinai-me, Senhor o caminho dos vossos mandamentos, para ser fiel até ao fim. Dai-me entendimento para guardar a vossa lei e para a cumprir de todo o coração.

UM CAMINHO SOB O OLHAR DE MARIA

A Irmã Lúcia de Jesus está mais perto da beatificação. Uma equipa, de que fazem parte algumas irmãs do Carmelo de Coimbra, redigiu a biografia completa da Irmã Lúcia: ‘Um caminho sob o olhar de Maria’.

A Irmã Lúcia foi testemunha viva das aparições que fizeram de Fáti-ma o “Altar do Mundo”. Os relatos que escreveu das aparições de Nos-sa Senhora, os “segredos” revelados pela “Virgem vestida de branco” e a vida em clausura daquela que vira e dialogara com Nossa Senhora em muito contribuíram para transformar a Cova da Iria num local de expres-são de fé, num espaço de sintonia com o transcendente, num destino de diferenciadas peregrinações e de todo o mundo. Lúcia de Jesus dos Santos nasceu a 22 de março de 1907, no lugar de Aljustrel, próximo de Fátima. Aos 10 anos foi uma dos três Pastorinhos a ter visto, pela primeira vez, Nossa Senhora na Cova da Iria. Estava com dois primos, Jacinta e Francis-co Marto, que morreram pouco tem-po após o ano das aparições: no próximo dia 20 assinala-se o 85.º aniversário da morte de Jacinta, e Francisco faleceu a 4 de abril de 1914. Em 17 de junho de 1921, a Irmã Lúcia entrou, como aluna, no colégio das Irmãs Doroteias em Vilar, Porto. Decidida a ser religiosa doroteia ini-ciou o postulantado, em Pontevedra (Espanha), em 1925. No dia 2 de outubro de 1926 deu início ao novi-ciado em Tuy. Professou no dia 3 de outubro de 1928 em Tuy e ali per-manece uns anos.

CELEBRAÇÃO EM COIMBRA No dia 13 de fevereiro, comple-tar-se-ão 12 anos do falecimento da Irmã Lúcia. O Car-melo de Santa Teresa informa que vai reabrir o Memorial da Irmã Lúcia, com destaque para peças ligadas às Aparições. Mais, informa sobre a realização da seguinte iniciativa: 17h - No Carmelo de Santa Teresa: Ceri-mónia de encerramento do Inquérito Dioce-sano do Processo de Beatificação e Cano-nização da Serva de Deus, Irmã Lúcia dos Santos. 18h - No Carmelo de Santa Teresa: Euca-ristia de Ação de Graças, presidida pelo Sr. D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra. 21h30 – Na Sé Nova: Concerto “O meu caminho”, pelo Coro Sin-fónico Lisboa Cantat, Coro Infantil do Con-servatório de Coimbra e da Orquestra Clás-sica do Centro.

Em 1946 regressou a Portugal para ser integrada na Casa do Sardão, em Vila Nova de Gaia. Em 25 de março de 1948 entrou para o Carmelo de Santa Teresa em Coimbra. Em 13 de maio de 1948 tomou o hábito de Carmelita e professou em 31 de maio de 1949. Voltou a Fátima a 13 de maio de 1967 no Cinquentenário das Aparições, a pedido do Papa Paulo VI, e nas três pere-grinações do Papa João Paulo II (1982, 1991, 2000). A Irmã Lúcia morreu no dia 13 de fevereiro de 2005 e foi sepultada no Carmelo de Coimbra; o seu corpo foi trasladado para a Basílica do Rosário de Fátima no dia 19 de fevereiro de 2006, onde foi tumulado ao lado da sua prima, a vidente Beata Jacinta Marto.