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    5 E N C I C L O P D I A P R T I C AD A C O N S T R U O C I V I L 5I N S T A L A E SS A N I T R I A SIII

    S U M R I O :C A N A L I Z A E S P A R A G U A E E S G O T O C O L E C T O R E S T I N A SDE B A N H O C H U V E I R O S R E S E R V A T R I O S T A N Q U E S L A V A D O U R O S T O R N E I R A S E S P E C I A I S P O S S A S V U L G A R E S

    E F O S S A S SPTIC AS 22 F I G U R A S

    P R E O 15100E D I O D O A U T O SF. PEREIRA DA COSIA

    D I S T E I B U I O D A P O K T U G L I A E D I T O E AL I S B O A P R E O i s ioo

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    ENCICLOPDIA PRATICADA CONSTRUO CIVILTEXTOE ESENHOSDE F PEREIRADACOSTA

    I N S T A L A E SI T R I A S

    nmero das instalaes sanitrias a construir nascasas de habitao, hotis e outras residncias,contam-se os balnerios com as suas tinas e chuveiros.O estudo dos esgotos sempre matria importantenas edificaes,bem comoainstalao doabastecimentode gua. A gua e o esgoto so paralelamente temas demuita importncia que o sconstrutores sempre pelos m e-lhores meios tm de resolver.O s reservatrios para gua que os proprietrios tmde construir sobre os seus edif c ios, nas localidadeso n d e no h gua canalizada, tudo assunto que dedi-c a mo s aos estudiosos da Construo neste nosso ca-derno, onde damos por concludos osestudos inerentes sanidade da casa de habitao.

    A construo das f o s s a s , sempre de grande utilidadenas povoaes desprovidas de rede de esgotos, tra-tada com a apresen tao de trs tipos diferentes, co mos dados necessrios para que aqueles menos versadospossam executar galhardamente a obra.Aqui ficam, pois, expostos os principais elementosrelativos s Instalaes Sanitrias, para que aquelesqu e se dedicam Arte de Construir tenham mo osestudos dos casos mais correntes.O s temas mais importantes, aqueles que s ra-ramente surgem, podem ser resolvidos, estamos certosd i s s o , por todos os construtores, dentro das normas queaqui expomos e queso, comoobservam,no snume-rosas como bem esclarecidas.

    CORTJE A-S>

    PLANTA ' ALADOFig. LTINA DE BANHO DENTEO DE U M A CAIXA DE TIJOLO REVESTIDA DE AZULEJOS

    l

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    INSTALAES SANITRIAS

    C A N A L A O E ST ^ K A T A D O S que j foram o s encanamentos dentro dasedificaes, vamos agora proceder ao s estudos so-bre as canal izaes mergulhadas no s terrenos, quer navia pblica quer dentro de p ropr ied ad es .As tubagens para grandes caudais que so as quevamos expor, tanto para gua como para esgotos, sonormalmente construdas de ferro, grs e beto armado.A resistncia presso destas tubagens d e absolutagarantia.A s canalizaes co m qualquer destes t ipos deman i -lhas formam sempre um encanamento perfeito e de li-gao homognia, como conveniente.Para as mudanas de dimetros das canalizaes re -corre-se aplicao de red u to res Fig. 3).

    Fig. 2. DIVERSOS TIPOS DE TUBOS Em cima: Tubo deFerroPreto; Em baixo: Tubod e Fibrocimento)

    E N C A N A M E N T O S P A R A G U APAEA a cond uo da g ua util izam-se tubo s de ferr ofundido, ferro laminado, preto e galvanizado. E s-te s tubos, de d imetros e com prim entos var iveis , soem geral constitudos com uma extremidade de bocae out ra de cordo.Como j vimos, quando estudmosas canalizaesdegrs, a l igao do s tubos feita entrando o c o r d onaboca, fazendo-se depois o tapamento das folgas por di-versos processos , como ind icaremos.

    TUBOS DE F E R R O F U N D I D O . Estestubos, como todos o s out ros de que temos falado, sode forma cilndrica e p rov id os de boca e cordo, ta lqual como as manilhas de grs. Ocomp rimentode cadatubo vai de 2m , 0 0 a 3m,00 ou 3m,50, conf o rme a suaorigem de fabricao.A s l igaes co m forquilhas, curvas e out ros perten-ces, so obtidas da mesma forma que indicmos quandoestudmos os encanamentos de ferro na s instalaes in -teriores.

    O s dimetros do s tubos nos cordes so inferioresde 1 0 a 1 2 mil metros aos das bocas, folga essa que tapada co m chumbo derret ido, depois de se ter l igadoco m mealliar (* ) todo o cordo.A presso a que os tubos de ferro se sujeitam a dedez atmosferas .Exis tem muitos acessr ios para este tipo de encana-mento, assim como vrios sistemas de l igaes, masnem todos so de til apl icao na prt ica.Os encanamentos de ferro fundido , na sua instalaosubter rnea , nunca devem estar mergulhados a menosde O 1,80, quando sobre eles tenham depass ar veculos .Tambm aconselhvel dar a estes encanamentosalgum declive e evitar descidaso u curvas bruscas , por-qu e podem rebentar .TUBOS DEFERRO LAMINADO Nascanal izaes subterr neas empregam-se muitssimo ostubos de ferro preto e s raras vezes os de ferrogal-vanizado.Ant igamente t inham grande apl icao os chamadostubos Mannesmann, que desfrutavam de boa reputaopara este gnero de encanamentos subterrneos .Estes tubos tambm l igam po r meio de boca ecor-do e os seus requisitos so de primeira ordem.O s tubos de ferro laminado, do chamado ferro preto ,esto actualmente em grande uso e oferecem muitasvantagens na canalizao para gua. S o fabr icadosco m

    chapa de ferro soldada.Est es tubos so ta lvez os melhores para os encana-mentos subterrneos, pela facil idade do assentamentoco m o s seus cortes fceis de real izar e aquis io detodos os acessr ios .Para as canalizaes de grande d imetro no somuito usadas, como dissemos, as tubagens de ferrogal-vanizado, cujas vantagens para o s encanamentos estrei-tos so inmeras .T O R N E I R A S E V L V U L A S . A s canali-zaes subterrneas tambm, como as canalizaes ex -ter iores , necessitam, de tornei ras e vlvulas para sepoder efectuar a devida intercepo quando for de con-venincia .A maior parte das torneiras e vlvulas usadas no sencanamentos de grande caudal , so de funcionamentoidnt ico quele que tem lugar nas vulgares canalizaes.N as canalizaes que ora es tud amos , em que os di-metros so largos, a torneira mais usada a adufa Fig. 4), que uma vlvula de corredia.Esta designao provm da intercepo da gua serfeita por meio de uma corredia.O funcionamento deste aparelho manejado por umahaste qu e atarraxa num a corredia v ert ical , quepro-voca a interrupo da passagem do s l quidos co mcertalentido.(# ) M e a l h a r uma espcie de corda desfiada alcatroada.

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    I N S T A L A E S S A N I T R I A S

    Fig. 3. DIVERSOS TIPOS DE TUBOS A Tubo circular; BCorte de um tubo circular;C Keduclor de l igao de tubos de diferentes dimetros)

    Temos tambm em uso uma vlvula de passagemidnt i ca s de uso nos encanamentos vulgares de p o u c odimetro Fig. 5), que apresentamos ligada a uma ca-na l izao subterrnea.Tanto esta vlvula como a adufa ficam instaladas,q u a n d o se rvem nas cana l i zaes s ub te r rneas , em po osdeconstruo similar aos devisita,que j conhecemos .Q u a n d o o s la rgos encanam entos es to ac ima do so lo ,tambm as vlvulas de passagem que acabamos de des-crever ficam super f c ie , to rnando o seu manejo s im-p l i f i cado .Para a expulso do ar que se acumula nos p o n t o saltos das canal izaes subterrneas, emprega-seumapa-re lho met l i co para essefim de s t i na do , a ventosa.A s v entosas so r ec ip ientes c i l ndri cos , que po ssu emno inte r io r um f lutuador esfr i co , que super io rmentetem uma vlvula que tapa a b o c a de aber tura . Quandono h ar na canal izao a presso da gua mantmof lutuador levantado , fechando-se a vlvula que no per-mite a sada da gua.

    Quando h ar no encanamentoele faz com que o flu-t u a d o r f ique a descober to , mas o seu respec tivo pesoobriga-o a descer, o que fazabrir avlvulaparasairo ar.Este aparelho bastante simplesmas nemtodasascana l i zaes so do tadas com ele.A const ruo dos p o o s ou caixas de visita para asto rne i ras e vlvulas real izada naf o r m a c o m umaestaso b r a s . U m a s vezes as suasparedes so const rudas dealvenar ia de p e d r a e a rgamassa de c imentoeareia aqualquer t r ao usua l , e out ras , quandoa p r o f und i da deno g rande , com umas s imples paredes de t i jo lo ma-cio a uma vez.O solo destas caixas deve ser construdo com betom a g r o em c ima de ter reno bat ido a m a o .A cana l i zao atravessa a caixa em qua lquer sent ido .O t a m p o d a a b e r t u r a p o de ser const i tu do po r u malaje de pedra ou por umaplaca de beto armado.Para facilitar a desc ida ao poo assentam-se numadas paredes algunsdegraus, constitudos por vares defe r ro , e spaados na sua al tura Om,30 uns dos out ros ,assim como indicmos para os poos de visita dos es-gotos (#). *) Ver o Caderno n. 23desta Enciclopdia.

    Fig. 4. ADUFA Corte e Vista Exterior)

    Fig. . VLVULA DE PASSAGEMAssente numa canal izao profundidade)

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    INSTALAES SANITEIASE N C A N A M E N T O S D E E S G O T O S

    s encanamentos para esgotos de largo dimetro e o schamados colectores po dem ser leitos com tubo scilndricos, ovides o u rectangulares.O s materiais utilizados para as tubagens so o grse o beto armado e tambm as lajes de cantaria oucasces e o t i jolo, para o s colectores de seco qua-drada o u rectangular.Para qualquer destes t ipos de encanamentos damaior convenincia construir-se uma espcie deleito,como indicamos para as canalizaes de manilhas degrs no s esgotos das habi taes .A s canalizaes de esgotos devem comportar umaca-bamento muito perfe i to , tanto como para o s encana-mentos de gua. Po rque se os maus tubos, defe i tuoso se rachados, deixam derramar eperder quantidades degua e provocar infil t raes, tambm o s maus colecto-re s deixam infiltrar os dejectos e o s gases para depen-dncias que ficam prejudicadas.

    E N C A N A M E N T O S DE GE S .Procede-se nos encanamentos de manilhas de grs de largodimetro, ta l qual se procede para omesm o t ipo de ca-nalizao commanilhas de dimetro estreito.Centram-se os tubos uns nos out ros e fazem-se asjunes co m massa de cimento.A s canalizaes subterrneas nunca devem ficar mer-gulhadas a menos de Om,8 0 para se no quebraremquando oencanamento possa ser atravessado po r carros .Quanto ao resto j tratmos destas tubagens desen-volvidamente.E N C A N A M E N T O S D E B E T O A B-M A D O . Os encanamentos de beto armado soconstitudos por tubos o u manilhas de forma circularou ovide Fig. 2}.Este gnero de mani lhas oferece todas as resistn-cias e assentam umas nas o utras pelo sistema de bocae cordo. A s l igaes dos tubos so obt idas co mmassade cimento como de usocorrentio.

    O s dimetros so variveis, pod end o co meste ma-terial construir-se boas canalizaes para esgotos,mesmo na escala avantajada do s colectores.Os comprimentos normais destes tubos vo desdelm,00 a lm,20, consoan te a sua provenincia.A entrada das canalizaes privadas nestes colecto-res obt ida com a abertura do s furos necessr ios no stubos , na al tura conveniente, acima do nvel dos es-gotos.

    E N C A N A M E N T O S D E CASCES. T o mesta designao o s colectores construdosco m lages decantaria, conhecidas pelo nome de casces.Este sistem a teve gran de vo ga, m as actualmente poucose ut i l iza , porque as tubagens de beto armado, com osseus largos d imetros , antepozeram-se-lhe vantajosa-mente.A c ons t ruo destes canos concebe um leito de betomagro sob re o qual se assenta a laje da base. Sobreesta laje t m lugar lateralmente, de ambos os lados,as lajes qu e formam as ilhargas e, sobre estas assentea que serve de cobertura .A s espessuras dos casces podem oscilar de Om,0 4 aO ra,08 , tudo dependendo do aproveitamento que se fizerdas pedras .A s ligaes dasla jesentre si so efectuadasco marga-massa de cimento e areia a um t rao for te .A s lajes so furadas parareceberem as canalizaesdos ramais nos lugares apropr iados .

    E N C A N A M E N T O S D E T I J O L O . - O sencanamentos const rudos de t ijolo macio no so to-talmente os mais recomendados,maspara certos casosso aceitveis.A sua construo inicia-se pela sua base ou leito, combeto magro e com aespessura de Om,15.Assentam-se depois as ilhargas a meia-vez de tijoloe faz-se a cobertura com la jes .Interiormente as paredes so rebocadas co m massaforte de cim ento e areia. A base da mesm a form aafagada.

    Fig. 6. TINA DE FERRO ASSENTE COM AS CANALIZAESDE A G U A E DE ESGOTO

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    INSTALAES SANITBIAS

    T I N A S D E B A N H OA s tinas de banho ou banheiras podemser mveis oufixas. As tinas mveis so fabricadas em zinco,ferro pintado ou esmaltado, de faiana de p de pedrae de beto armado.As tinas fixas, que fazem parte integrante da edifi-cao, so construdas de tijolo macio, de pedra decantaria ou de mrmore e de beto armado.As tinas mveis assentam-se nos lugares indicados,de acordo com as canalizaes de esgoto e de guasquentes e frias.' Asbanheirasfixas so construdas noslugares indicadosno projecto do edifcio.Estabelecida a rede de esgotos faz-se logo toda a li-gao para estes lugares apropriados, e q u a n d o maistarde se instalam osencanamentos para as guas, smister conduzi-losaos seus locais nosdescritos motivosde construo.Por conseguinte as tinas mveis assentam-sea ondeesto feitas as canalizaes e as tinas fixas socons-trudas comelas.s tinas ficam ligadas as tubagens de alimentao,tanto da gua quente como da fr ia , com as suas res-pectivas torneiras, e, propriamente, ligam-se ao enca-namento do esgoto.Para que a gua no transborde -lhe adaptado umaiisador, que saindo quase dabordadatinafazdespejaro lquido excedente no esgoto.O dimetro do tubo do avisador, quer de c h u mb oquer de qualquer outro metal, como olato cromado,em uso nas casas debanho decategoria, normalmente

    deOm,012.O t u b o de descarga dasbanheiras mede de dimetroOm,035 e liga aos esgotos atravs de um sifo Fig. 6).O s tubos de descarga das banheiras podem ser exte-riores ou interiores. Por vezes saiem datina por umav l v u l a no fundo , e vo sob osladrilhos dopavimentoat ao sifo de caixa, que lhe d passagem para o es-goto, de manilhas de grs. da mxima convenincia que os esgotos das tinasde b a n h o liguem directamente s grandes linhas ou sbaixadas das canalizaes principais.

    S se noprocede assim quando por graves motivosisso seja impedidode se fazer.Na maioria das casas de banho das casas de inquili-nos as tinas so quase sempre mveis. Nas moradiasprpria;* as banheiras so deconstruo prpria.As tinas de banhode maior riqueza so as de pedrapulida Fig. 7), que podem ser construdas de mrmorede qualquer cor. Estastinas so construdas de uma spedra.Outro tipo tambm de boa categoria so aquelas re-vestidas de azulejos Fig. ). Trata-se doassentamentode qualquer banheira deferro esmaltada interiormente,a c o m p a n h a d a em toda a volta com panos de tijolo as-sente ao cutelo. Sobre os muretes de tijolo aplica-se orevestimento de a zu l e j o s , cujo efeito valoroso.Se os azulejos forem de tipo majlico o efeito s u mp t u o s o .Em certas obras orevestimento dasbanheiras no fe i to com azulejos, mas antes soguarnecidascom es-caiola de cor. Outras vezes tambm o revestimento fe i to com delgadas placas de mrmore de variegadostons.Nestas banheiras decostume deixar-se nosmuretesde tijolo, junto ao pavimento, uma reintrncia deOm,06o u Om , 0 7 , para permitir que aspessoas que tm de darbanho a outras, como se pratica para as crianas, sep o s s a m encostar tina.O rebaixo pode ter a suaalturaigualalturado ro-d a p , ou, fa l ta deste, uns Om,10 ou Om,12, sendo tam-bm revestido de azulejos.As tinas de beto armado sem revestimento ou asque so revestidas de marmorite so as mais fa lhadass boas regras da higiene, porque se su j ammuitssimoe asprobabilidades da sualavagem so nulas.Noentanto podem lavar-se esses rebocos utilizando-segua esabo azulvulgar.Quando as casas de habitao no dispem de canali-zaes de gua quente , tm de ser utilizados os esquen-tadores, aparelhos que fazem o aquecimento da guapara os banhos com muita rapidez.

    Fig. 7.TINA DE PEDRA PULIDA Conjunto e Corte)5

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    I N S T A L A E S S A N I T K I A SC H U V E I

    banhos de chuva, os antigos duchas, esto actual-mente muito em voga. Qualquer casa de habita-o pod e co m facil idade comportar um chuveiro parauso de toda uma faml ia.A instalao do s c h u v e i r o s bastante simples.

    Fig. 8.CHUVEIRO PARA BANHOS-DUCHAS APlanta daInstalao; B^-Planta da Bacia;CAlado com os Encanamentos Exteriores)

    N as casas de habitao suficiente um pequeno com-part imento qu e messa Im2,00 apenas .M as se s se obterum recanto de Om,8 0 de lado tambm satisfaz.Para as instalaes do s chuveiros colectivos, no s bal-ner ios pbl icos , conveniente maior superfcie.Porque estas cmaras constam de dois compart imen-to s: um para vest i r io e o u t r o para o banho propr ia-mente dito.

    O estudo que ora apresentamostrata de uma instala-o completa. Tem os dois compart imentos previs tos .O da ent rada, o vest ir io , p oss ue um banco para assentodas pessoas que se servem do banho e dois cabides paraneles se dependurarem os fatos .Este vest irio comunica directamente para asrestan-tes dependncias da casa.Contguo ao vest irio fica o banho. Esta cmara te mo pavimento em f o rma de cuba, com o devido esgoto nocent ro . E m cima, a mais de l 1,70 de al tura , assenteo chuveiro , aparelho de lato com uma campnula cheiade or i f c ios para a sada da gua em f o rma de chuva.N u m a bo a instalao o cent ro da campnula do chuveirodeve ficar a p r u m a d a com o cent ro do ralo do esgoto .O aparelho de c h u v e i r o d e v e c o m p o r t a r o s is tema demis turador pa ra a entrada das guas, quente e f r ia ,e despej- las convenientemente temperadas . N o s bal-nerios de fbricas nem sempre se util iza gua quente,no d ispondo , por desnecessr io , o aparelho de chuveirode misturador respect ivo.G eralmente os aparelhos de chuveiro so de la toc roma do e as canal izaes para as guas, so desseme smo metal nas instalaes de luxo, e de ferro galva-nizado pintado a branco nas instalaes mais pobres.E m qualquer destes casos so sempre assentes exterior-mente .Os pavimentos das cabinas do b an ho tm, como jf icou dito, a f o rma de cuba ou de tina, para mais fcilescoamento das guas para o esgoto, onde entram porum ralo que as deixa passar atravs de um sifo, pa rao encanamento de toda a edif icao. Sobre essa cubaou tina assenta-se uma grade de madeira, que descanasobre os reba ixes para esse f im deixados em todos osl ados do pav imento , e serve para conter aspessoas qu ese banham.Esta g rad e de mad e i ra de pr etirar para se p o d e rfazer a l impeza da instalao.O banco dest inado spessoas que se servem dobanhoenquanto se descalam e calam da mais simples con-textura . Apenas um a tbua a servir de tampo, assentesobre duas cantoneiras de ferro f ix adas uma de cadalado fo rmand o um canto no vest ir io .Este banco como se v no desenho Fig. 8 ~ de cantoe tem a sua frente redonda. A espessura do s t amposp o d e ser de Om, 025 , pou co mais ou menos.A parede divisria do s dois compart imentos pode serbastante delgada, como de t i jolo assente a cutelo.A passagem do vest irio para o banho pode ter sim-plesmente Om,5 5 ou Om,6 0 de largura e no deve ficarno centro da const ruo. Antes deve ficar mais a umlado, pa ra dar lugar ao banco, que geralmente f ica si-tuado em f rente da po rta da entrada, para no dif icultarnenhum movimento . tambm da maio r convenincia dar ventilao ao sesgotos dos balner ios . Para isso ou se ligam aos enca-namentos de respirao do respect ivo edifcio ou seconst rem proposi tadamente .

    Quando const rudo s prop osi tadamente fazem-se subir--- \j

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    INSTALAES SANITRIASpelas fachadas, empenas o u quaisquer outras paredes,e tomam o rumo normal de todas as ventilaes desanidade, m as quando assimnopossa realizar-se, d a mo s --Ihe aqualquer altura a terminaocom umT ou umH Fig. 8) .As paredes das instalaes dos banhosdechuveirosorevestidas d e azulejos, com oscantos arredondados,tanto os cncavos comoos convexos. A altura de todoo revestimento deve ultrapassar lm,70, mas o mais pr-tico enormal atingir 2m,00.Qu a n d o a instalao seja montada numa dependnciade p direito normal, adivisriadoscompartimentos dob a nh o pode f icar p o u c o mais o u menos a2m,00 de al-tura. Superiormente esta pequena divisria comportaumligeiro capeamento d epedra p u l i d a . o umesmorevestidode azulejos se orevestimento das paredes cresce ac imada divisria Fig. 9).O s pavimentos das instalaes so revestidosdeladri-lhos hidrulicos e o seurodap forma curvaconcordanteentre o cho e asparedes. Assim, todaalimpezafeitap o r meio de uma lavagem, cuja gua escorrer para orespectivo esgoto.N as instalaes de categoria a bacia qu e forma o pa -vimento do chuveiro tambm revestida deladrilhos oumosaicos.O funcionamentodo descarregador das guas ma-ne jado facilmente por meio de umpunho, altura nor-mal das pessoas que sebanham.Estas instalaes so, como a p r e s e n t m o s , de muitofcil construo e qualquer casa dehabitao particularpode possuir o seu banhode chuveiro.

    C H U V E I R O S P A R A O F I C I N A SS fbricas, para uso do pessoal operrio e deescritrios, so, por determinao das entidadesoficiais competentes, construdos balnerios de chu-veiro.Estes balnerios podem, se o aglomerado populacio-nal for grande, ser construdos emsrie,com onmerode compartimentos necessrios.N o nosso desenho Fig. 10) apresentamos otipo deinstalao oficializado com as dimenses mnimas con-venientes.Este tipo de chuveiro idntico aos de instalaoparticular, pelo que tambm se pode aplicar nas casasde residncia.O chuveiro destinado aoslocaisdeindstrias obedecevoluntariamente sdisposiesregulamentares,pois queoutra construo e instalaosanitria no admissvel,mesmopara usosparticulares,como acabamos de obser-var, quaisquer que sejam. A nica obrigatoriedadesoas dimenses que tero de possuir, o que se no d noscasos privados.Quanto ao resto, revestimentos, esgotos e aparelha-gem, exactamente tudo comonas instalaesde usoresidencial.O nosso desenho apresentado em planta e corte Fig. 10) contm todas as cotas precisas para a cons-

    t ruo de um balnerio industrial, conformeas deter-m in a e s oficiais *).A instalao doschuveirosnormalmente ligada ca-na l izaodo abastecimentodeguade todaacasa,epodeser feitacom umatubagemdeOm,019oumesmodeOm,012,de chumbode dois cordes ou de ferro galvanizado.C H U V E I R O S P O B R E S

    N s casas onde no h guas canalizadas podem, to-davia, os moradores fazer construir o seu banhode chuveiro, porque se oaparelhoda c h u v ano ligadoaos encanamentos, pode ser ligado a depsitosdeguadispostos num lugar alto da casa debanho. Assim, po -d em instalar-se pequenos depsitos para as guas d o so sbanhos, tanto fria c o moquente.Para o aquecimento des ta pode utilizar-se o vulgaresquentador, que despeja a gua aquecida no depsitoqu e lhe destinado e que est em ligao com omistu-rador d ochuveiro.S em esgoto que banhos dechuveiro no tm grandeaprovao.(#) Inspecod eHigiene doTrabalho e dasIndstrias.

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    Fig.9. C H U V E I R O PARA BANHOS-DUCHAS Corte Longitudinal da Instalao)

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    INSTALAES SANITEIAST A N Q U E S E L A V A D O U R O Stanques, que mais n o so do querecipientes des-tinados a comportarem gua, so assentes juntodas canalizaes de abastecimento ou de alimentao,de onde recebem o precioso l qu ido por meio de tornei-ras oubicas.Da mesma maneira ficam ligados aos encanamentosdos esgotos, para se esvaziarem das guas sujas e deoutras substncias.f Ostanques podem ser construdosde pedra, debetoarmado, de alvenaria revestida de grossos rebocos demassa forte, de ferro e dezinco. A suaformatambmvarivel. Uns so de planta quadrada, outros tm qual-quer j fo rma^geomt r ica .

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    Fig,to. CHUVEIRO DE TIPO INDUSIEIALPlanta e Corte)

    L A V A D O U R O Slavadouros so destinados, como se compreende, aco de lavagens. Os lavadouros que dizemrespeito casa de habitao so, normalmente,os lava-d o u r o s para roupa, os vulgares tanques de lavar roupa.

    Estes tanques so em geral construdos de pedrao u de beto armado. A sua base quase sempre rec-tangular, e, so prov idos de uma pequena plataformana parte superior da sua frente para nela se bateremas diferentes peas de roupa.O s l a v a d o u r o s so ligados canalizao deesgotospor meio de um s i f o , para interceptar os maus cheirosque sem ele poderiam escapar-se.Uma vlvula metlica assente no seufundod a sadas guas su ja s para osifo.Uma torneira assente superiormente nos encanamen-tos da gua faz o seu enchimento.O s lavadouros so geralmente assentes nos quintais,junto das casas, ou nas varandas de servio, nas facha-das posteriores.

    L A V A T R I O Slavatrios que so assentes nas dependncias des-tinadas a casas de b a n h o , copas, cozinhas, etc.,so fabricados em faiana,grs, ferro, etc.So ligados s canalizaes pelos seus tubos de des-carga que ligama sifes de chumbo.Por meio de umavlvula metlica no seu f u n do deixam escoar a guas u j a . O s t u b o s de descarga s o d e chumbo d e doisc o r d e s o u d e ferro galvanizado, c o m o dimetro de0 ',025.O s sifes de c humbo fa ze m-se ligar restante cana-

    lizao de esgoto.O s lavatrios so providos de duas torneiras, umapara gua f r ia e outra para gua quente, quando a casa dotada desse servio. Consolas de ferro de qualquersistema sustm os lavatrios.Nas cozinhas usam-se uns lavatrios de pequeno for-mato, os lavabos ou lava-mos, c u jo assentamento eacessrios so totalmente iguais.

    L A V A - L O I A Slava-loias so, como o seu nome indica, recipien-

    tes destinados lavagem de loias e ficam liga-dos aos esgotos atravs de um s i fo de gorduras.A forma dos lava-loias principalmente a de umtanque, mas so variadssimos os modelos. Os maisusados tm aforma de umtanquerectangulara umladoe a outro uma plataformaestriada depequenos canais,para enchugadourodaloia.Os canais do enchugadouro tminclinao paraoladodo tanque, para a gua que escorre dasdiferentes peaspasse para ele.A ligao do tanque ao tubo de descarga feita pormeio de uma vlvula metlica.Os lava-loias so fabricados de faiana, pedra (liozpulido) e beto armado.

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    INSTALAES SANITEIAS

    R E S E R V A IS localidades onde no haja gua canalizada t mos proprietrios necessidade de construir depsi-tos, para conterem o precioso lquido parafinsdoms-ticos.O s depsitos podem ser construdos de chapas deferro, de fibrocimento, de beto armado, de made i rare-vestidos comchapas de zinco, etc.Os depsitos so colocados num ponto alto da edifi-cao, para se poder canalizar a gu a pelas dependn-cias qu e dela necessitem, como as coz inhas , casas debanho, etc.

    -l=^

    Fig. 11 .FLUTU ADOR PABA RESERVATRIOSDE G U AEstes reservatrios s oabastecidos pela gua prove-niente de poos ouminas, de onde elevada por meiode uma bomba ou motor.A guaentra pelo encanamento qneatingeumabordaalta do recipiente, que pode medir 0,02 de dimetro,e saipor outro encanamento que se despede umpoucoacima do fundo do depsito. A s torneiras o u vlvulaspara vedao da gua do * r e se r v a t r i o s e f i o s encana-mentos , so assentes no s p o n t o s acess ve is pa ra o seuma n e j o , que deve se r fcil epronto.

    A

    O dimetrodo tubo de descarga ou da sada daguam e de . por via de regra, Om,019, e o avisadorcom odimetro de Om, 0 12 suficiente.Para se evitar o derramamento da gua que ultra-passe o nvel apropriado, aplica-se o avisador, tambmconhec idopelo tubo dosilncio, quesaindode umpontoacima do nvel a que deve ficar agua, conduz o ex-cesso respectivo para o tubo da descarga, o n d e oavi-sador va i ligar-se, mais abaixo.A l g u n s construtores fazem ligar o avisador aoenca-n a me n t o d a a l imentao.Dependequalquerdestes casosda f o r ma como se efectua avedao com astorneirason vlvulas.O s reservatrios so c o n s t r u d o s com a capacidadeque se deseja, c o m o se sabe. A l gu m a svezes estes reci-pientes s o dotados de uma rgua o u cursor, onde se

    Fig.12.RESERVATRIO DE M ADEIRA FORRADODE CHAPAS DE ZISCO

    ig. 13.RESERVATRIO DE MADEIRA

    inscrevem as alturas, que so marcadas por umpon-teiro, conforme adescida da gua.Do mesmo m o d o tambm alguns reservatrios sodotados de um flutuador, aparelho igual aos que se ins-talam nos autoclismos, que tem por fim provocar a des-carga rpida da gua e a entrada automticadenovolquido, at chegar linha normal do nvel constan-temente Fig. 11).O s reservatrios podem ter as formas q u a d r a d a , rec-tangular, circular, etc.C o m o agua distribuda pelos depsitosno do tadade presso, h a convenincia,como ac imaescrevemos,para que a distribuio seja perfeita, de se fazer o as -sentamento dosreservatriosnumponto alto, como sejaa cobertura doprprio edifcio.

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    INSTALAES SANITBIASOs reservatrios de gua para abastecimento de f-bricas, quartis eoutros locais de grande consumo, soconstrudos de beto armado, independentemente, sobreum a estrutura apropriada do mesmo material.Porm, como s da edificao urbana tratamos nesteestudo, deixamos para outra ocasio toimportante tra-balho, como esse do s grandes reservatrios de largacapacidade.Os reservatrios podero ser dotados de cobertura,emborapor vezesse no cuide desse complemento, jul-gando-se desnecessrio. Todavia aconselhamos o seuemprego para aconservao pura dagua.A construo dos tampos dosreservatrios deve sercuidada, para se garantir a sua eficcia.O seu assenta-mento deve ser feito de molde a deixar-se um certoespao em toda a volta para a entrada doar,sem seprejudicar o fim de se impedir aentrada,por queda,delixos que andam pelo espaoe que vm sujar e estra-gar a gua depositada.

    J5? 2. f^enj Ss s rro

    F i g 14.RESERVATRIOS DE AGUA Esquerda: Reservatrio de Ferro com Cobertura;A Direita: Corte deReservatrio de Madeira)

    Uma das formas de se fixar a coberturado sdepsitos dada nos nossos desenhos Fig. 14), que mostramtodo o espao entre as bordas superiores dacaixa e aaba do tampo. A stampas do sreservatrios de guade-vem cobri-los mas no fech-los.

    D E P S I T O S D E M A D E I R AP>OBvezes,nas casas de moradia, no campo, ondenoh gua canalizada, constroem-se reservatrios demadeira, revestidos interiormente co mchapas de zincooude ferro galvanizado.Este tipo de reservatrio no maisque umacaixade madeira, como qualquer outra, simplesmente de me-lhor acabamento. Algumasso construdaspor meiodemalhetes na unio daspeas qu eformam acaixa, outraspor meio de envaziados, como mostramos nosnossosdesenhos Figs. 1 2 e 13).Estes reservatrios, como todos os outros, assentesnu m ponto alto daedificao, tm comobaseumviga-

    mento de madeira. Sobre ele faz se a colocao do de-psi to, para onde seeleva a gua,quedepoissai a di-rigir-se para asinstalaes que a necessitam.O s reservatrios de madeira tm de ser bempintadosexteriormente paraque asintempriesos nodanifiquem.N a construo das caixas de madeira aplicam-seemalguns dos seus tipos esquadros, parafusos, esticadorese suspensrios de ferro, para seevitar que opesoouo vo lume da gua os no faa rebentar.D E P S I T O S D E B E T OA R M A D O

    C O estes os reservatrios de construo mais mo-derna qu eactualmente se adoptam na s nossasedi-ficaes.So muito prticosna sua construo e deexistnciaduradoura . De entre as obras de beto armado em que exigida amaior perfeio esto indicados os reserva-triosdegua, mas, comosoestudodeengenharia, notratamos deles nesta ocasio.j|,. Os depsitos de beto armado podem ser de basequadrada, rectangular ou circular. S oassentes numasespcies de plataformas construdas depropsito acimado s telhados. Quando, porm, setratadegrandes reser-vatrios, faz-se a ^ sua construo fora das edificaes,em terreno livre.|Estes depsitossoerguidosaltura necessria, mon-tados numaestrutara apropriada, tambm construdadebeto armado.D E P S I T O S D E F E R R O

    reservatrios de ferro te m sido usados desd(muito tempo.A chapautilizadana sua constru a de ferro laminado e as diferentespartessoligadaco m cravaoderebites.So de uma maneira geral obras qu e satisfazem paros f inspara que soconstrudas.Exteriormente, os depsitos de ferro, devero sepintados cora tintas de leo sobre uma demo de tinidezarco.A sua conservao deve se r cuidada e deve f o r

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    I N S T A L A E S S A N I T R I A S

    AA s fossas so construes subterrneas destinadasarecolher os dejectos provenientes das casas dehabitao, nas localidades onde no existem redes decanalizaespblicas para os esgotos.H variadssimos tipos de fossas, desde as mais sim-ples, comoa conhecida Mouras, at s de maior expan-so como as Spticas-Xitreiras.Porm, nos nossos estudosstratamos detrs destestipos, o q u e ' j u l g a m o s suf ic iente,poisque naactualidadeas povoaes de certa importncia possuem rede de

    A construo das fossas deve ser bastante perfeita.O se u f u n d o deve s er feito c o m um m a s s a m e de be-to magro, trao de l 2: 4 ( c i m e n t o , areia e brita),sobre o terreno bembatido a m a o , As paredes deve-ro ser construdas comalvenaria de pedra ou de t i j o l omacio, com argamassa de cimento e areia, ao trao del:4. A cobertura deve ser feita de t i jo lo macio,emforma de abbada.Toda a alvenaria deve ficar bemfeita, para se evita-rem osderramamentosdos lquidos pelas terrasdapro-ximidade. K e b o c o s de argamassa hidrulica com umaboa espessura, Om,0 2 por exemplo, em a m b o s ospara-mentos, tm o fim de evitar qualquer infiltrao que sepossa dar.Os ngulos devem ser suprimidos com o arredonda-mento de todos os cantos.As paredes, quando construdas de alvenaria de pe-dra, devero ter a espessura mnima de.0m,40,equandoconstrudas de tijolo macio aespessurade uma vez a mais indicada.A boaespessura dasparedes solicitada para seremevitadas as presses do terreno, interiores e exterio-res, sobre a fossa. Quando oterreno onde se constroea fossa deterrasmovedias,mister executar-seumaboa alvenaria, a fim da segurana da construo sergarantida.A planta das fossas pode ser circular, quadrada ourectangular.A capacidade das fo ssa s na proporo de um metrocbico, pouco mais ou menos, para uso de dezpessoas,anualmente.

    Est praticamente acentuado que a dejeco de cadaindivduo diariamente del',40 e mais cerca de30',00de guapara lavagens e outrosfins, o queperfaz anual-mente 114',60.Quando as fossas estiverem quase cheias conve-niente proceder-se ao seu esvaziamento e limpeza.Nunca bom deix-las encher completamente.A construo das fossas nunca se devefazer naspro-ximidades depoos amenos de lm,00, e na das edifi-caes a menos de 4 ,0 0 . As fossas devem ficar enter-radas a mais deOm,50 abaixo do nvel do terreno.O volume de cada fossa est calculado para um ano,mas por vezes, motivos diversos fazemcom queelasseencham antes desse prazo, e, assim, mister esvazi--las a tempo.

    A canalizao dos dejectos antes de chegar fossadeve ser interceptada por um s i fo provido de venti-lador. As guas pluviais n u n c a devem ser c o nduz ida spara as fossas para as no encherem rapidamente. Asfossas devem ser, antes de servirem aos finspara queso construdas, totalmente cheiasde gua, e s depoisde esvaziadas entram a servio.

    ?.

    P l A N t AFig. 1 5.-FOSSA M O U R A S

    F O S S A S M O U R A Sp este sistema de fossa o mais s impl i f icado, devidocertamente a ser um dos mais antigos. O seu sis-tema de construo tambm dos mais simples. A suacriao deve-se ao fsico francs Lous Alouras, e paraa sua pocamarcou um certo aperfeioamento.O volume desta construo apenasuma caixa, comum tampo constitudo por umalaje de pedra ou de be-to armado, que se tira quando sepretende limpar afossa.

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    INSTALAES SANITRIASNessa caixa mergulham dois tubos: o da entrada dosdejectos e o da sada dos lquidos.N as fossas deste sistema todos osexcrementos, lixos,papis, ossos, gorduras, etc. , se liquifazem dentro derelativamente po u c o t e mpo .Esta gua pode ser condu-zida a qualquer ribeiro ou a caleiras deregas.N o fundo da fossa s se juntam as substncias mine-rais e metlicas que l caramcom osdejectose que setiram quando se faz a limpeza peridica.

    Fig. 1 6.FOSSA DE DOIS COMPARTIMENTOS Em cima: Corte; Em baixo: Planta)

    N o se devem despejar na s fossas as guas sujas desabo, nem as que contm d esinfectantes ou pro duto squmicos, porque destroem os micrbios da depurao,fazendo, po r isso, demorar a respectiva liquifaco.Finalizamos, acrescentando qu e actualmente a fossaM ou r as Fig 1 5) est a perder a sua importncia, por-qu e outros sistemas mais aperfeioados apareceram.

    F O S S A S S P T I C A SA s fossas spticas so todas aquelas construes qu e^ recebem esgotos e, que devido aco das bac-trias, prefazem a depurao biolgica. So diversosos tipos de fossas spticas e variados os seus sistemasde funcionamento.

    Algumas so destinadas a depurarem os dejectos dascasas de residncia, comosolares, casas de vero, etc.,e outras todos os dejectos de uma povoao, como su-cede noutros pases.A s fossas spticas so de orig em inglesa. Q ualquerdo s tipos destas fossas so de carcter higinico e al-guns mesmo podem considerar-se altospadr5es de sa-nidade.De entre muitos t ipos de fossas spt icas apresenta-mos apenas dois estudos, aqueles qu e melhor util izaopodem te r actualmente.F O S S A S DE, D OIS C O M P A R T I M E N -TOS Fig 1 6). um tipo de foss a bastante prticoe de bons efeitos, o que apresentamos, destinado a re-colher os esgotos, tanto de dejectos como de guas del avagens , de casas de moradia isolada.Consta de dois co mp art imentos separados por umsepto de tijolo a cutelo. A s cmara s so de sup erfci equadrada ou, quando se destinam a grandes fins, rec-

    tangular.A pr imeira des tas cmaras a spt ica, propriamentedita, em que se deixaro no seu fundo f ragmentos mi-nerais, e a segunda a de oxidao, qu e contar atdeterminada altura um a poro dejorra de carvo, es -crias ou quaisquer ou t ros f ragmento s .Es te segundo compart imento normalmente prov idode um resp i radouro que poder a t ing i rcertaaltura.A passagem de um compartimento para o outro feita por meio de umatubagem de grs.A const ruo da fossa pode ser feita dealvenaria depe dra ou de t i jolo macio, e o seu interior deve ficartotalmente rebocado com um reboco hidrul icode Om,0 2ou Om,0 3 de espessura. Em nenhum dos compart imentosdevem subsistir o s cantos.O tubo da entrada dos esgotos deve mergulhar noslquidos cerca de O'11,25 ou O' ,30, e o da sada, atravsdo septo , pode mergulhar de Om,6 0 a Om,70 . N o tubode passagem da cmara sptica para a da oxidaodeve haver, no seu cotovelo, um orifcio, para dar pas-sagem ao s gases do primeiro para o segundo compar-t imento.O funcionamento da fossa como se segue: na c-jmara sptica actuaro as bactrias anaerbias, qu eparaefectuarem bo m trabalho precisam para as dejecesde uma p e s s o a um volume de quinzelitros de gu a :na cmara de ox idaoo s micrb ios aerb ios des t roemos anaerbios, nitrificando as substncias que l se C O I Htm; como esta operao necessita de muito ar de aia existncia do respiradouro.A altura a que dev e atingir a jo rra , na cmara daloxidao, de cerca de Om,30 a O'n,60 abaixo donveldo slquidos na cmara sptica. N acmaraspticabastaum a camada de fragmentos metlicos no seu fundoJEstas so as matrias filtrantes no nmero das quais s^contam os fragmentos de tijolo e de outras peas dabar ro cozido, seixos, etc.

    F O S S A S D E Q U A T R O C O M P A R T I -M E N T O S Fig. 1 9). Trata-se de uma fossasistema ingls moderno. O sseus quatro compartimenteiso: a caixa da entrada do s dejectos, a cmarasptici.12

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    C O B C R T V R A BE TO RM DO

    Fig. 17. C O R T E LONGITUDINAL A-B DE U M A FOSSA SPTICA

    mp o e i rVxi a

    f i g , 18. CORTE TRANSVERSAL D E U M A FOSSA SPTICA Por uma eventual Fossa de Lamas)

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    Fig. 19. PLANTA D E U M A FOSSA SPTICA

    a cmara de circulao e a cmara de filtragem ou ni-radora.A caixa da entrada recebe o encanamento que lhetrs os esgotos e passa-os para acmara sptica, porum tubo que mergulha nos l quidos cerca de 0 00. Dea passam por uma tubagem curva, tambm mergulhadanos lquidos, para a cmara de circulao ou de oxida-o, de onde transitam, por um tubo em forma de T.para a cmarade filtragem.Este tubo de passagem em f o r m a de T para sepoder dar entrada ao ar, pela extremidade que fica vol-

    Fig. 3 0. COBTE TRANSVERSAL C-D DE UM AFOSSA SPTICA

    tada para cima. A os l q u i d o s caiem num espalhadco m dois ramos, de onde baldeiam para duas c a ma dde jorra o n de escrias suspensas em duas grades etoda a superfcie do compartimento.Do fondo desta cmara sai o encanamento que l e ^ vos lquidos j nit r if icados, qualgua,paraqualquer loccultivado, a distncia.A cmara sptica provida de um respiradouro e nseu fundo , bem como no da cmara de circulao, dpositam-se matrias filtrantes, como fragmentos minrais, etc.A caixa da entrada dos esgotos provida de uigrade, para evitar a passagem para a fossa de detritgrossos nodiluveis.Todos os quatro compartimentos so dotados de tanpes para se poder visitar ou limpar a fos sa , quando julgue necessrio. A conf igurao desta fossa sobreterreno Fig 17] bastante curiosa e facilita a dispco construtiva.As vezes estas fossas so todadas de um pequenanexo ligado cmara sptica afossa das lamaspara onde correm certas matrias inertes, lamas, etcqu e depois de l se tiram a balde ou a p.O encanamento que conduz as guas sadas da fosvai, em mu i t o s casos, passar po r drenos Fig.2T ) dipostos em vrios p o n t o s d o terreno, para sua purficao.Todos os artefactos int riores das fossas so fabrcados em ferro f u n d i d o .Os espalhadores que se aplicam a estes tipos de foss, para que os lquidos sados dacmarade circulase espalhem pela jorra disposta na cmarade filtragenso fabricados em ferro fundido.Os espalhadores podem conter qualquer nmero dbraos ou caleiras por onde correm os lquidos que caeinajorra.s caleiras tm as abas recortadas para melhor sefectuar a queda do sea contedo. Cada uma das aleiras assente em declive para melhor servirem cseus fins.

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    R A S E S P E C I A I SA var iedade do s t i po s de tornei ras re la t ivamentegrande. Alm daquelas do chamado t ipo vu lgarmui tas outras de super ior ca tegor ia ex i s tem. As tornei-ras vu lga r e s s o normalmente fabr icadas em lato, m asas de carcter especia l podem s - lo no s desse m e-ta l como tambm de fer ro fund ido ou de bronze .N o f a l amosagora das torneiras de grande desenvol-v imento ou pres so , fami l ia res das grandes canal i zaesde fer ro ou de beto armado. Nes te e s t udo s t r a t amosde t o r n e i r a s p r p r i a spara o s en can amen tosd as casas dehabi tao, em que de um mod o geral s apl icamos d i -metros de Om,0l2 ou de Om,019.S nos tubos de descarga dos autocl i smos u t i l i zamosd imetros que a t ingem Om,U35. E , po i s , dent ro des taslarguras de can os que apl icamos as respect ivas tor -n e i r a s .As tornei ras mai s vulgares so as de sa da redonda,em f o r ma de bico depapagaio. E temos para lavatr iosa s chamad as t o r n e i r a s de bico depato, d ev i d o a terema sada achatada .Em geral t od as estas peas achadas no mercado sorelativamente fracas . Quando se d es e jam de q u a l i d a d emelhor fabr icam-se p o r encomenda, ap l icando-se melho-res espessuras e melhor acabamento , e, ento temostorneiras robustas.Estas tornei ras so fabr icadas por fund io em latoamarelo e em b r on ze .A s tornei ras ap l icadas usualmente no s lavatr ios ,

    para gua quente e gua f r ia , so u mas pequ en as t o r -ne i ras de metal branco de t i po a t a r r acad o .Estas tornei ras que se ad ap tam a bocais exis tentesno s lavatr ios de fa iana , s o p o r vezes subs t i tu dasp o r

    t o r n e i r a s altas de d iver sos s i s temas , as sentes ac imadesses lugares sobre pateres . Nes tes casos o s bocaisdo s lavatr ios so tapados com buchas met l icas .

    T O R N E I R A S D E A L A V A N C AT T M gnero de torneiras m u i t o em u s o , de aspecton o r ma l mu i to per fe i to e gera lmente tambm fabr i -cadas em meta l b ranco, so as tornei ras de s i s temaCarloni.Estas torneiras no necess i tam de v lvu las de solao u de bor rach a . O seu funcio name nto por a lavanca, oque lhe permi te uma l on ga d u r a o .A s tornei ras Car loni p o d e m ser aplicadas em t od asas canal i zaes e serv ios , e a sua adaptao aos pate-res ob ed ece s mes mas n o r mas de todas as tornei ras .Trata-se de um s i s tema mui to pr t ico para t od os o sfins.

    T O R N E I R A S D E M O V I M E N T OA s torneiras de movimento Fig. 22) que quase sempreso pos s u d as de grande e alto arco, so utiliza-das nos lavatr ios des t inadosa serv ios de sade e ci-rurg ia , onde as pes s oas com as mos in fectadas no

    pod em man e ja r o s seus manipules . po i s com o co to -velo que se e m p u r r a o arco da tornei ra , qu e g i randodo lado em que se en con t r a para o meio , fa zabrir av lvu la , despejando a gua.

    Ft .21.EXCANAMEXTO DA SADA DAS A G U A S DA FOSSA SPTICAC OM U M DRENOEm cima: Corte Transversal do Dreno)

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    I N S T A L A E S SANITRIASEste sistema de torneira, actualmente mui to aperfei- o a d o , de grande vantagem e utilizao.Q u a n d o se pretende f e c h a r a gua empurra-se a tor-neira para q u a l q u e r dos lados. Para de novo se abrire m pu r r a - s e para o centro d o lavatrio.C o m o se observa de muito fci l ma n e j o esta boatorneira, recomendvel para os fins a que destinada.Esta torneira, devido forma como manejada, temvulgarmente a d e s ign a o de torneira de cotovelo.

    T O R N E I R A S D E P E D A Ls uma torneira cujo f u n c i o n a me n t o u m verdadeiroaparelho. de uma grande utilidade nos l a v a b o sdas salas de anestesia e de operaes cirrgicas.O aparelho do pedal em geral assente sob o lava-trio e uma ligao torneira, que faz parte do seu

    c o n j u n t o , estabelece o f u n c i o n a m e n t o .Qu a n d o se pretende abrir agua carrega-secom o pno pedal e , depois, q u a n d o s e deseje f e c h a r , alivia-seop.O f u n c i o n a m e n t o destas torneiras prticoe p t i m opara aplicar no servio de grandes caudais.Estes aparelhos so geralmente c o n s t r u d o sem varode ferro e podem ser pintados, mas ac tua lmente nasinstalaes de certa categoria, fabricam-se de latoe soc r o m a d o s , como de resto se pratica com to os os sis-temas de torneiras.

    P A T E R E S D E F L O R Ois pateres, c o mo j estudmos, no so mais do queembocaduras assentes nos terminais dos encana-

    mentos metlicos, parareceberem astorneiras.So c o n s t r u d o s em latoou embronze,tal qual comoas torneiras com que tero de formar um conjunto,c o m oj sabemos.Nas instalaes no muito simplificadas no se apli-cam os pateres somente. Sobre os pateres a s s e n t a m -s eu m a s espcies de anilhas tambmdelatoou debronze,de certo dimetro, mais ou menos decoradas, que sec h a ma m flores.O s flores entram no s pateres por meio de tar-raxa.O assentamentodos flores tem vrios convenientes,alm de provocar um melhor aspecto sobre as tornei-ras, c o m o sejam o tapameato d a parede em volta d o spateres, que s vezes mister ter dereparar, porqueficam danif icadas com o arranjo dos encanamentos. Ou-tras vezes tm os flores o condo de rematar o reves-timento dos azulejos, cujo corte para apassagemdospateres fica um tanto i mp e r f e i t o .A s torneiras fixadas nos pateres sobre vistososfloresfieam ma i s agradveis vista. H no mercado floresde vrios f o r m a t o s e de variados ornatos,s vezes obe-decendo a estilos.Os f lores, c < > m o a < torneiras, o s p a i p r f s e o s pro-l o n ga m e n t o s d e l a t n o , podem s e r G r u m a d o s .

    A L A D O CORTE

    Fig. 22.LAVABOS C OM TORNEIRAS DE MOVIMENTO 16