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Projeto Vale Mais Leite
Vitória Maria Holzmann Vallim
Médica Veterinária Ariranha di Ivaí
10/04/2006
Introdução:
A região do Vale do Ivaí tem no produto leite a 3ª economia do setor agropecuário,
representando em 40% das propriedades rurais, 100% da economia familiar. São
comercializados 230.000 litros de leite/dia, de um total de 4.680 produtores rurais.
Dentro desta realidade temos 37 técnicos que trabalham com a atividade leiteira em
técnicas e as adoções de tecnologias por parte dos produtores acontecem de maneira
pontual.
Diante disso surgiu o Projeto Vale Mais Leite, objetivando a organização regional
da Assistência Técnica, trabalhando esse que teve início em julho/2003.
O projeto buscará a participação efetiva dos produtores nos processos de assistência
técnica e gestão ad atividade, garantindo que os mesmos sejam assistidos pelos técnicos
envolvidos no Projeto de forma organizada e com resultados alcançáveis.
Municípios Envolvidos:
1. Arapuã
2. Ariranha do Ivaí
3. Boa Ventura do São Roque
4. Cândido de Abreu
5. Faxinal
6. Godoy Moreira
7. Grandes Rios
8. Ivaiporã
9. Jardim Alegre
10. Lidianópolis
11. Lunardelli
12. Manoel Ribas
13. Mato Rico
14. Novas Tebas
15. Pitanga
16. Rio Branco do Ivaí
17. Rosário do Ivaí
18. Santa Maria do Oeste
19. São João do ivaí
20. São Pedro do Ivaí
Pontos Fortes:
1. É uma das atividades de subsistência dos pequenos produtores rurais e contribui
mensalmente com a receita da propriedade;
2. Boa estrutura de comercialização com linhas de leite bem distribuídas;
3. Programa de Inseminação Artificial em 14 municípios da área da abrangência do
Projeto;
4. Oportunidade de negócios pelo aumento de demanda, em função do Programa
Governamental Leite das Crianças;
5. Os solos da região permitem a exploração intensiva com pastagens;
6. O clima é favorável a produção de forrageiras tropicais na maior parte dos municípios;
7. Iniciativa do CONSELEITE em valorizar a qualidade com preços diferenciados pagos
ao produtor;
Pontos fracos:
1. Produtores descapitalizados;
2. Produtores sem conhecimento das tecnologias básicas de produção;
3. Falta de organização na linhas de leite;
4. Falta de infra-estrutura produtiva;
5. Grande maioria das propriedades tem rebanhos sem raça definida;
6. Técnicos não especializados;
7. Produtores não tem controle administrativo de suas propriedades;
8. O leite na maioria das propriedades é importante, mas não tem sido priorizado para
investimentos.
Objetivo Geral:
Buscar a sustentabilidade e cooperatividade do Processo Leite, levando o produtor a
organizar sua produção, com aumento da produtividade, busca da qualidade e gestão do seu
negócio.
Objetivos Específicos:
1. Promover o aumento da produção e produtividade do rebanho leiteiro;
2. Melhorar o padrão genético do gado leiteiro buscando a especialização dos produtores;
3. Incentivar preferencialmente a criação da raça Jersey;
4. Especializar o quadro técnico na produção leiteira;
5. Buscar desenvolver a produção de leite à pasto usando para isso as forrageiras
existentes na região;
6. Desenvolver trabalho em sanidade das principais zoonoses;
7. Reorganizar o sistema atual de produção, fazendo com que os produtores utilizem
resfriadores à granel;
8. Profissionalizar os produtores de leite implantando e/ou melhorando o controle
administrativo e zootécnico nas propriedades;
9. Organizar a comercialização do leite “in natura” enquadrado na legislação vigente, em
parceria com a Vigilância Sanitária Municipal;
10. Desenvolver trabalho de marketing em todas as ações desenvolvidas pelo grupo.
Organograma do Projeto:
PROJETO VALE MAIS
LEITE
GRUPOS DE VIZINHANÇA
ALIMENTAÇÃO QUALIDADE SANIDADE REPRODUÇÃO
MARCO ZERO
Estratégia Operacional:
Os técnico participantes do Projeto foram subdivididos em quatro subgrupos para
facilitar as discussões e treinamentos.
Cada técnico iniciou o trabalho organizando os produtores em Grupos de
Vizinhança, através de reuniões mensais, discutindo as seguintes linhas de trabalho já
colocadas no organograma, descritas a seguir:
a. Alimentação:
Viabilizar a produção de leite à pasto, utilizando suplementação para animais mais
produtivos, objetivando a redução de custos.
Diagnosticar junto ao produtor as condições das forragens existentes nas
propriedades, fazendo um Programa Forrageiro adequado a realidade, sendo
levantada o tipo de pastagem existente , área de cada espécie, condições atuais de
produção, avaliação do consumo diário e potencial da produção.
b. Sanidade:
Serão levantados com os produtores o esquema sanitário que é realizado em cada
propriedade objetivando as correções necessárias, onde serão realizados exames de
Brucelose, Tuberculose e I.B.R., para que desta forma seja iniciado um trabalho.
c. Reprodução:
Nos municípios onde já existe o Programa de Inseminação artificial, em parceria
com o Departamento de Agricultura, será trabalhado a seleção de touros a serem
utilizados na Inseminação Artificial e Programa de acasalamento das matrizes.
Serão trabalhados os seguintes indicadores: idade e peso no 1º cio, idade e peso na
parição, controle de peso e medidas das bezerras, percentagem de natimortos,
mortalidade de bezerras/os, intervalo entre partos, intervalo do parto ao 1º cio.
GESTÃO ADMINISTRATIVA
d. Qualidade:
O trabalho com a qualidade do leite exigirá emprenho de todos os parceiros
envolvendo a conscientização do produtor, adequação da infra-estrutura da
propriedade a partir da qualidade de água utilizada, da sanidade dos animais , do
resfriamento e transporte adequado do leite e das análises de controle executadas
pelas indústrias.
Junto à Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, serão
realizadas as seguintes análises de leite para que possamos a partir dos resultados,
tomarmos medidas sanitárias de manejo, alimentação e higiene da ordenha: %
proteína, % gordura, estrato seco total, %lactose, contagem de células somáticas e
contagem bacteriana.
e. Gestão Administrativa:
O trabalho em Gestão Administrativa será a base para as informações necessárias
para avaliação, tomada de decisões e ações a serem desenvolvidas pelos produtores
acompanhados.
Os controles mínimos necessários serão:
Receitas: leite entregue, leite ácido, extra cota, leite consumido, leite para
bezerros, animais vendidos e outros;
Despesas: mão de obra permanente e eventual, manutenção de pastagens e
capineiras, forragens anuais, silagem, rações/ concentrados, minerais, vacinas/
medicamentos, materiais para ordenha, inseminação artificial,
energia/combustível, transporte do leite, taxas/impostos, manutenção
máquinas/equipamentos, manutenção benfeitorias/instalações, medicamentos
para mastite, ração para bezerros e outros.
Execução:
Foram organizados nos municípios da área de abrangência do Projeto 25 Grupos de
Vizinhança, dentro de um cronograma definido por técnicos e produtores, descrito a seguir:
MÊS ASSUNTO
Janeiro Silagem (colheita)
Pastagem (adubação)
Feno (adubação)
Fevereiro Silagem (colheita)
Safrinha (plantio de milho)
Manejo de ordenha – Boas Práticas
Março Preparo de solo para plantio de pastagem de inverno
Manejo vacas secas
Abril Plantio de aveia
Manejo de bezerras
Maio Plantio de pastagem de inverno
Uso de cana e uréia
Manejo de bezerras
Colheita silagem milho safrinha
Sanidade – Febre Aftosa, Brucelose e Tuberculose
Junho Manejo de aveia
Correção de solo (calagem)
Manejo reprodutivo
Julho Preparo de solo
Fornecimento de cana
Manejo reprodutivo
Agosto Plantio de milho para silagem e pastagem
Manejo de bezerras
Plantio de cana
Setembro Plantio de milho para silagem
Adubação de piquetes
Plantio de cana
Outubro Piqueteamento
Adubação de manutenção das pastagens
Novembro Manejo de ordenha (mastite)
Sanidade – Febre Aftosa, Brucelose, Tuberculose
Desembro Manejo das vacas secas
Resultados:
Quadro Técnico:
MUNICÍPIO EMATER EMATER/Prefeitura Prefeitura Laticínios CONFEPAR
Arapuã 01 01
Ariranha do
Ivaí
01 01 01
Boa Ventura
de São
Roque
01
Cândido de
Abreu
02
Faxinal 01
Godoy
Moreira
01
Grandes
Rios
01
Ivaiporã 01 01 01
Jardim
Alegre
01 02
Lidianópolis 01 01
Lunardelli 01
Manoel
Ribas
01 01
Mato Rico 01
Nova Tebas 01 02
Pitanga 01 01
Rio Branco
do Ivaí
01 01 01
Rosário do
Ivaí
01 01
Santa Maria
do Oeste
01
São João do
Ivaí
01
São Pedro
do Ivaí
01
Foram realizadas 145 reuniões nos Grupos de Vizinhança, com participação de 1160
produtores (com repetição);
Reuniões com os subgrupos dos técnicos – 30;
Treinamentos realizados – 08 com 347 participantes;
Acompanhamento em gestão de 29 prrpriedades;
Organização e acompanhamento de Associações de produtores em 06 municípios;
Acompanhamento de 46 produtores em boas práticas na produção de leite com resultados das análises realizadas pela APCBRH:
análises realizadas em 27/07/2005
Nº Produtor Município Vacas
lactação
Lts/dias Ordenha Resfria-
mento
Coleta %G %P %L %EST CCS CBT
01 Hamilton
Braz
Pitanga 04 43 Manual Freezer Freezer 3,6 3,58 4,4 12,56 383 159
02 Ivo Vieira Pitanga 07 63 Manual Freezer Freezer 4,2 3,73 4,47 13,41 230 172
03 Edson
Nahm
Boa
Ventura
09 110 Mecânica Freezer Leite
quente
4,11 2,87 4,38 12,34 479 240
04 Abílio
Zimerma
nn
Boa
Ventura
02 35 Manual Leite
quente
Leite
quente
3,81 3,54 4,31 12,63 448 3
05 Marcos
Fath
Boa
Ventura
05 20 Manual Freezer Freezer 3,92 3,63 4,35 12,88 223 23
06 José
Viana
Ariranha 04 30 Manual Expansão Expansão 4,8 3,21 4,40 12,69 309 57
07 José
Basílio
Ariranha 05 45 Manual Expansão Expansão 3,93 2,78 4,36 11,50 288 159
08 Gilberto
Bernini
Grandes
Rios
60 600 Mecânica Expansão Expansão 4,23 3,52 4,58 13,36 266 204
Nº Produtor Município Vacas
lactação
Lts/dias Ordenha Resfria-
mento
Coleta %G %P %L %EST CCS CBT
09
Irineu
Back
Grandes
Rios
40
250
Mecânica
Expansão
Expansão
3,62
3,18
4,51
12,31
392
79
10 Edemir
Machado
Grandes
Rios
15 60 Manual Imersão Imersão 2,30 3,08 4,77 11,16 69 45
11 Salvador
Moreira
Grande
Rios
30 150 Mecânica Imersão Imersão 4,21 3,11 4,46 12,79 371 39
12 Dimas
Kurten
Arapuã 10 180 Mecânica Leite
quente
Leite
quente
4,09 3,19 4,47 12,76 173 24
13 Gerson
Rodrigues
Arapuã 13 110 Mecânica Leite
quente
Leite
quente
4,38 2,92 4,48 12,80 114 66
14 Roque
Oliveira
Rio Branco 13 40 Mecânica Imersão Imersão 4,14 2,78 4,22 12,10 244 421
15 Raimund
o Gomes
Rio Branco 04 23 Manual Leite
quente
Leite
quente
4,52 3,05 4,53 13,13 116 3
16 Odilon
Batista
Rio Branco 10 40 Manual Imersão Imersão 3,40 3,02 4,45 11,84 4364 1684
17 Roque
Roecker
Manoel
Ribas
09 100 Mecânica Imersão Imersão 4,73 3,04 4,47 13,27 419 2190
Nº Produtor Município Vacas
lactação
Lts/dias Ordenha Resfria-
mento
Coleta %G %P %L %EST CCS CBT
18
José
Roecker
Manoel
Ribas
13
75
Mecânica
Imersão
Imersão
3,57
3,16
4,62
12,36
310
438
19 Antonio
Geraldo
Rosário 22 200 Manual Expansão Expansão 3,43 3,01 4,55 11,99 303 74
20 Ismailton
Massaro
Rosário 12 200 Mecânica Imersão Imersão 3,73 1,94 3,71 10,23 58 362
21 Sérgio
Boldrin
São Pedro 20 120 Manual Leite
quente
Leite
quente
3,24 2,85 4,79 11,91 133 33
22 Josimar
Costa
São Pedro 02 40 Manual Leite
quente
Leite
quente
3,31 3,22 4,65 12,18 86 9
23 José
Pereira
Godoy 20 120 Manual Expansão Leite
quente
2,90 3,31 4,65 11,87 11 7
24 Joaquim
Soares
Godoy 12 60 Manual Leite
quente
Leite
quente
3,58 3,17 4,61 12,38 58 23
25 Ednéia
Santos
Lunardelli 08 25 Manual Imersão Imersão 3,54 3,26 4,65 12,48 133 116
26 Laurindo
Santos
Lunardelli 14 80 Manual Freezer Freezer 4,06 2,62 4,39 13,07 662 92
Nº Produtor Município Vacas
lactação
Lts/dias Ordenha Resfria-
mento
Coleta %G %P %L %EST CCS CBT
27 Antonio
Belli
Lunardelli 05 22 Manual Leite
quente
Leite
quente
1,93 2,80 4,72 10,43 63 35
28 Francisco
Loreta
Lunardelli 04 96 Manual Geladeira Geladeira 7,02 2,90 4,46 15,48 132 202
29 Sidnei
Daper
Santa
Maria
09 95 Mecânica Expansão Expansão 3,11 2,32 3,48 9,70 229 849
30 Angelino
Bocchi
Santa
Maria
14 126 Mecânica Expansão Expansão 4,48 3,12 4,30 12,90 260 849
31 Sebastião
Maciel
Jardim
Alegre
20 150 Manual Freezer Freezer 3,07 3,28 4,44 11,76 66 7
32 Rogério
Pitar
Jardim
Alegre
10 200 Mecânica Freezer Freezer 3,84 2,86 4,73 12,48 121 197
33 Cinaldo
Cidade
Jardim
Alegre
11 60 Manual Leite
quente
Leite
quente
3,88 3,24 4,69 12,85 19 155
34 Claudionor
Vilas Boas
São João 19 240 Manual Imersão Imersão 4,02 2,81 4,36 12,17 946 46
35 Clóvis
Bernini
São João 42 250 Mecânica Imersão Imersão 2,97 2,65 4,56 11,17 752 1815
Nº Produtor Município Vacas
lactação
Lts/dias Ordenha Resfria-
mento
Coleta %G %P %L %EST CCS CBT
36
Antonio
Braga
São João
05
45
Manual
Leite
quente
Leite
quente
3,09
2,95
4,25
11,23
1848
274
37 Miguel
Nunes
Nova
Tebas
03 20 Manual Expansão Expansão 3,43 2,94 4,72 12,13 82 64
38 José Maria Nova
Tebas
09 85 Manual Imersão Imersão 3,16 2,78 4,61 11,56 11 110
39 Orlando
Viel
Lidianópo-
lis
06 25 Manual Imersão Imersão 4,33 3,21 4,73 13,34 252 252
40 Luis
Manoel
Maia
Lidianópo-
lis
05 27 Manual Freezer Freezer 4,18 3,34 4,27 12,77 532 21
41 Pedro
Franco de
lima
Faxinal 20 112 Manual Leite
quente
Leite
quente
3,65 2,91 4,57 12,13 184 55
42
Celso da
Conceição
Faxinal
19
80
Manual
Leite
quente
Leite
quente
3,75
2,96
4,61
12,34
103
77
Nº Produtor Município Vacas
lactação
Lts/dias Ordenha Resfria-
mento
Coleta %G %P %L %EST CCS CBT
43 Eliodoro Mato Rico 05 40 Manual Leite
quente
Leite
quente
3,58 3,17 4,59 12,34 195 34
44 ÁGUA
Bonita
Mato Rico 05 35 Manual Expansão Expansão 3,73 3,39 4,45 12,56 302 2098
45 Noel de
jesus
Ivaiporã 03 20 Manual Geladeira Geladeira 3,09 3,17 4,45 11,68 88 47
46 Osvaldir da
Costa
Ivaiporã 02 20 Manual Imersão Imersão 3,78 2,87 4,64 12,31 211 27
Nº Prpriedades realizadas as análise = 46
Nº de vacas em lactação = 582
Nº de vacas em lactção/produtor = 12
Produção/dia = 4.507 litros
Média de litros/produtor/dia = 97,9 litros
Extrato de produção Nº Produtores Percentual
0 a 20 litros 04 8,7%
21 a 40 litros 13 28,3%
41 a 60 litros 06 13%
61 a 100 litros 07 15,2%
101 a 150 litros 05 17,4%
151 a 200 litros 04 8,7%
201 a 250 litros 03 6,5%
600 litros 01 2,2%
Ordenha =
Manual – 32 produtores – 69,6%
Mecânica – 14 produtores – 30,4%
Resfriamento =
Imersão – 13 produtores – 28,3%
Expansão – 10 produtores – 21,7%
Geladeira – 2 produtores – 4,3%
Freezer – 8 produtores – 17,4%
Sem resfriamento – 13 produtores – 28,3%
Coleta de amostra =
Imersão – 13 produtores – 28,3%
Expansão – 9 produtores – 19,6%
Geladeira – 2 produtores – 4,3%
Freezer – 7 produtores – 15,2%
Sem resfriamento – 15 produtores – 32,6%
Resultados das Amostras =
♦ Gordura =
Acima de 3% - 42 produtores – 91,3%
Abaixo de 3% - 4 produtores – 8,7%
♦ Proteína =
Acima de 2,9% - 34 produtores – 73,9%
Abaixo de 2,9% - 12 produtores – 26,1%
♦ Lactose =
Acima de 4,3% - 41 produtores – 89,13%
Abaixo de 4,3% - 5 produtores – 10,87%
♦ E.S.T. =
Acima de 11,4% - 40 produtores – 86,9%
Abaixo de 2,9% - 12 produtores – 13,1%
♦ C.C.S. =
Acima de 750.000 - 4 produtores – 8,7%
Abaixo de 750.000 - 42 produtores – 91,3%
Se considerarmos padrões internacionais os resultados seriam os seguintes:
Acima de 400.000 - 9 produtores – 19,6%
Abaixo de 400.000 - 37 produtores – 80,4%
♦ C.B.T. =
Acima de 750.000 - 6 produtores – 13,1% (desses produtores 4 utilizam
ordenhadeira mecânica e provavelmente as condições de higienização dos
equipamento são precárias. Os outros 2, o nº 16 está com a CCS alta, interferindo no
padrão microbiológico do leite. O de nº44 foi coletado em um resfriador comunitário,
de expansão, onde 30 produtores resfriam o leite, em um volume de 1.500 litros/dia)
Abaixo de 750.000 – 40 produtores – 86,9%
Se considerarmos que o padrão para “leite bom” é de 100.000 UFC/ml, temos o
seguinte resultado:
Acima de 100.000 – 21 produtores – 45,6%
Abaixo de 100.000 – 25 produtores – 54,4%
Serão implantados 29 unidades de pastagem nos municípios trabalhados.
Conclusões:
A assistência só se torna efetiva a partir do momento em que técnicos e produtores em conjunto tomam decisões para mudanças na propriedade com comprometimento de ambas as partes. A assistência técnica não pode estar dissociada da extensão rural e os frutos desse trabalho tem sido colhidos ao longo desses dois anos aumentando a auto estima de técnicos e produtores.