21 – julho - 2010 · 21 – julho - 2010 a c t a nº 16/2010 18 de setembro, na redacção dada...
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21 – JULHO - 2010
A C T A Nº 16/2010
ACTA DA REUNIÃO ORDI-
NÁRIA DA CÂMARA MUNI-
CIPAL DE VALENÇA REALI-
ZADA NO DIA 21 DE JULHO
DE 2010. - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - Aos vinte e um dias do mês de Julho do ano dois mil e dez, nesta cidade de Valença e
Sala das Reuniões da Câmara Municipal, reuniu a Câmara Municipal de Valença sob a
presidência do Presidente da Câmara, Jorge Manuel Salgueiro Mendes, e com a presença
dos Vereadores Manuel Rodrigues Lopes, Elisabete Maria Lourenço de Araújo
Domingues, José Manuel Temporão Monte, Fernando Pereira Rodrigues e Maria Ângela
de Lima Evangelista. Secretariou a Técnico Superior Paula Cristina Pinheiro Vasconcelos
Mateus. E, tendo tomado os lugares que lhes estavam destinados, o Presidente da Câmara,
declarou aberta a reunião pelas nove horas e trinta minutos, verificando-se as faltas, desde
já consideradas justificadas pela Câmara Municipal, do Vereador José Luís Serra
Rodrigues, por motivos profissionais. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - – - - - - - - - - - - - - -
PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA
- - - O Presidente deu a palavra aos membros da Câmara para as suas intervenções, tendo-
se registado as seguintes intervenção - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- Do Vereador Dr. Fernando Rodrigues para reiterar o pedido de informação escrita
referente às actividades culturais para 2010 e respectivos custos, bem como, referente às
intervenções tidas nas freguesias e respectivos custos. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Solicitou informações sobre se realmente a CIM – Alto Minho pretende criar uma
empresa municipal para a gestão da água em baixa. Por último, quis saber se existem
desenvolvimentos quanto à localização do Aterro Sanitário. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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- Da Dr.ª. Ângela Evangelista para questionar a Câmara quanto às medidas que pretendem
adoptar em relação ao indeferimento da Providência Cautelar interposta para a reabertura
do SAP de Valença. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Seguidamente, o Presidente informou que, em relação à questão colocada pela Vereadora
Dr.ª. Ângela, a abertura dos cuidados de saúde no período nocturno está fora de questão,
assim como, do ponto vista jurídico e administrativo as possibilidades estão esgotadas. - -
Referiu, ainda, que ontem, dia 20 de Julho, se realizou uma reunião com a ARS em Viana
do Castelo no sentido de se reformular o funcionamento da Unidade Móvel e da consulta
aberta. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Prosseguindo, o Presidente disse, em relação à questão colocada pelo Vereador Dr.
Fernando, no que concerne ao aterro sanitário que, do ponte de vista legal e administrativo
está tudo preparado para que este passe para a freguesia de Cornes, Concelho de Vila
Nova de Cerveira. Contudo, acrescentou, a Junta de Freguesia de S. Pedro da Torre
recebeu uma proposta da Valorminho para que este se mantenha na freguesia, logo
portanto, a localização do aterro está dependente da decisão da população da freguesia. - -
Em relação à questão levantada sobre a Empresa Municipal, disse que caso haja
dificuldades em se manter o actual tarifário de águas, a CIM – Alto Minho elaborou um
estudo para, na eventualidade de ser necessário, os Municípios possam constituir uma
Empresa Municipal para gerir às águas em baixa e para a qual os funcionários respectivos
passariam. Contudo referiu que, esta Autarquia, só aderirá se realmente houver ganhos
significativos para os Munícipes. Por último referiu logo que seja possível será entregue o
Plano de Actividades Cultural, bem como, as intervenções nas freguesias. - - - - - - - - - - -
PERÍODO DA ORDEM DO DIA
PONTO 1 – APROVAÇÃO DA ACTA DE 07 DE JULHO DE 2010: - A Câmara
Municipal, em cumprimento do disposto no número 2 do artigo 92º da Lei n.º 169/99, de
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18 de Setembro, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e sem prejuízo
da sua prévia aprovação sob a forma de minuta, para os efeitos do disposto no n.º 4 do
citado artigo, deliberou, por maioria, com a abstenção das vereadoras Dr.ª. Elisabete
Domingues e Dr.ª. Ângela Evangelista, aprovar a acta da reunião realizada no dia 07 de
Julho corrente, pelo que a mesma irá ser assinada pelo Presidente e pelo Secretário da
respectiva reunião. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
PONTO 2 – EMPREITADA “EDIFÍCIO MULTIUSOS DA COROADA” –
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO CONVENCIONAL DO CONTRATO: -
Seguidamente e acerca deste assunto, foi presente a informação nº DF027 de 23 de Junho
último prestada pela Chefe de Divisão Financeira, que seguidamente se transcreve - - - - -
“Informação nº: DF027 – Data: 2010/06/23
Assunto: Empreitada Edifício Multiusos da Coroada – Proposta de Resolução Convencional do
Contrato
Na sequência do concurso público, foi adjudicado à empresa “Domingos Carvalho, S.A.” a execução do
Edifício Multiusos da Coroada, pelo valor de €268.397,09 (duzentos e sessenta e oito mil, trezentos e
noventa e sete euros e nove cêntimos), com um prazo de execução de 180 dias do calendário.
Nos termos desse contrato, a obra deveria mostrar-se concluída em 7 de Agosto de 2007, devendo a sua
execução obedecer ao plano de trabalhos apresentado. Contudo, no dia 12 de Março de 2007, em
consequência de problemas relacionados com as características do solo, face às soluções de fundações
preconizada no projecto de obra, os trabalhos foram suspensos por período indeterminado, até à conclusão de
um nova empreitada para a execução das fundações do respectivo edifício, tendo sido retomados em 23 de
Abril de 2008. Posteriormente é solicitado pelo empreiteiro dois pedidos de prorrogação do prazo para a
execução da empreitada, o primeiro até 31 de Março de 2008, e um segundo (efectuado a 3 de Abril de
2009), que solicita uma prorrogação de 75 dias após a conclusão dos trabalhos a executar pela EDP (que
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aconteceu em 18 de Novembro de 2009), originando que a conclusão da obra devesse ocorrer em finais do
mês de Fevereiro de 2010.
Verifica-se, porém, por um lado, o plano de trabalhos não foi cumprido, e que, por outro, os trabalhos se
encontram praticamente paralisados desde há mais de 50 dias, sem que tenha sido apresentado qualquer
plano de recuperação dos atrasos e retoma dos trabalhos, apesar da insistência da Câmara Municipal, dona da
obra.
Entretanto, acontece também que a Câmara Municipal foi notificada de haver sido decretado judicialmente,
pelo 2º Juízo Cível do Tribunal da Comarca de Braga, no dia 07 de Abril de 2010, a insolvência do
empreiteiro.
Reunidos os pressupostos necessários ao direito de rescisão por parte do dono da obra, negociou-se com o
Administrador da Massa Insolvente de Domingos carvalho, S.A., a resolução consensual do contrato, o qual,
nos termos do artigo 240º do DL nº 59/99, de 2 de Março, é possível, em qualquer momento, e tendo por
efeitos os fixados em acordo celebrado entre as partes:
Termos em que se propõe:
1.A aprovação da minuta de acordo de resolução convencional da empreitada “Edifício Multiusos da
Coroada”, a celebrar com o Administrador de Insolvência da empresa Domingos Carvalho, S.A., onde se
estabelece:
1.O reconhecimento de que esta Câmara Municipal é devedora à empresa Domingos Carvalho S.A. Do
montante global de 79.360,45 euros (setenta e nove mil, trezentos e sessenta euros e quarenta e cinco
cêntimos), conforme descriminado no acordo de resolução convencional do contrato de empreitada;
2.O reconhecimento de que esta Câmara Municipal é credora da empresa Domingos Carvalho, S.A., do
montante global de 31.288,45 euros (trinta e um mil, duzentos e oitenta e oito euros e quarenta e cinco
cêntimos), relativo a trabalhos inacabados ou não executados em conformidade, assim como do
incumprimento do prazo contratual da empreitada.
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3.O pagamento à Domingos Carvalho, S.A., do montante de 48.072,00 euros (quarenta e oito mil e setenta e
dois euros), em quatro prestações mensais iguais e sucessivas, com vencimento ao dia 25 dos meses de Julho,
Agosto , Setembro e Outubro de €12.018 (doze mil e dezoito euros).
Chefe de Divisão Financeira (a) Sandro Louro” . - - - - - - – - - - - - - - - – - - - - - - - – - - - - - - - - - - - - - - -
Foi presente, ainda, a resolução convencional para a empreitada “Edifício Multiusos da
Coroada”, que seguidamente se transcreve - - - - - - - - - - - - - - - - - - – - - - - - - - - - - - - -
“RESOLUÇÃO CONVENCIONAL
EMPREITADA “EDIFICIO MULTIUSOS DA COROADA”
I. PARTES:
PRIMEIRO OUTORGANTE E DONO DA OBRA: Dr. Jorge Manuel Salgueiro Mendes, casado,
residente no Edifício J. Ferreira, 1 – D, freguesia de Gandra, concelho de Valença, que outorga neste acto na
qualidade de Presidente da Câmara Municipal e em representação do MUNICIPIO DE VALENÇA, pessoa
colectiva territorial nº 506 728 897, com sede na Praça da república, concelho de Valença.
SEGUNDO OUTORGANTE: Dr. Nuno Carlos Lamas Albuquerque, casado, com domicilio na Rua
Bernardo Sequeira, nº 78, 1º, 4710-358 Braga, que outorga neste acto na qualidade de Administrador da
MASSA INSOLVENTE DE DOMINGOS CARVALHO, S.A., com sede na Praça do Carmo, nº 3, r/c
Centro, Merelim (S. Paio), concelho de Braga, nomeado por sentença de 7 de Abril de 2010 do Tribunal
Judicial de Braga.
II.CONSIDERANDOS:
Considerando, nomeadamente que:
1.No dia 6 de Junho de 2006, foi celebrado entre o Município de Valença e a Domingos Carvalho, S.A.,
contrato de empreitada de obras públicas para a execução do Edifício Multiusos da Coroada, em Valença,
cujo preço foi de € 268.397,09 (duzentos e sessenta e oito mil, trezentos e noventa e sete euros e nove
cêntimos), com o prazo de execução de 180 (cento e oitenta) dias de calendário.
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2.No dia 12 de Março de 2007, em consequência de problemas relacionados com as características do solo,
face à solução de fundações preconizada no projecto de obra, os trabalhos foram suspensos por período
indeterminado, até à conclusão de uma nova empreitada para a execução das fundações do respectivo
edifício, tendo sido retomados em 23 de Abril de 2008.
3.Em 12 de Janeiro de 2009 (entrada externa nº 316/2009), a Domingos Carvalho S.A. requereu ao
Município de Valença a prorrogação do prazo para a execução da empreitada até 31 de Março de 2008.
4.Em 9 de Abril de 2009 (entrada externa nº 2974/2009), a Domingos Carvalho S.A. voltou a requerer nova
prorrogação do prazo para a execução da empreitada, por 75 dias, após a conclusão dos trabalhos a executar
pela EDP para proceder à instalação dentro do próprio edifício de um posto de transformação, originando
que a conclusão da obra devesse ocorrer no final do mês de Fevereiro de 2010.
5.No dia 7 de Abril de 2010, foi declarada judicialmente pelo 2º Juízo Cível do Tribunal da Comarca de
Braga, a insolvência da Domingos Carvalho, S.A..
6.O primeiro outorgante tem grande urgência na conclusão da empreitada, não apenas em função dos
sucessivos atrasos sofridos na execução da obra, como também porque tem prazos apertados a cumprir em
relação à candidatura que foi aprovada para o financiamento da mesma, como ainda porque se avizinha a
época de maior fluxo de turismo, pretendendo o Município afectar o edifício o mais rapidamente possível
aos fins de utilidade pública que presidiram à sua construção.
7.A Massa Insolvente da Domingos Carvalho, S.A. não tem, neste momento, estrutura, organização,
condições nem capacidade técnica, financeira e humana para levar por diante, a execução do contrato e
terminar a empreitada, estando os trabalhos paralisados há quase dois meses;
Acordam as parte na resolução convencional do contrato de empreitada, nos termos constantes das seguintes
III CLÁUSULAS
CLÁUSULA PRIMEIRA
Tendo sido celebrado o contrato de empreitada supra – referido pelo valor de €268.397,09 (duzentos e
sessenta e oito mil, trezentos e noventa e sete euros e nove cêntimos), verifica-se que:
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a)Foram facturados e pagos, como trabalhos contratuais normais, €192.299,48 (cento e noventa e dois mil
duzentos e noventa e nove euros e quarenta e oito cêntimos);
b)Encontram-se medidos pelo auto de medição de trabalhos nº 10, trabalhos normais, no montante de
€14.559,84 (catorze mil quinhentos e cinquenta e nove euros e oitenta e quatro cêntimos), montante esse
ainda não pago pelo primeiro outorgante.
c)Foram executados trabalhos de natureza diferente dos contratuais no montante de €9.310,32 (nove mil,
trezentos e dez euros e trinta e dois cêntimos), montante esse que também ainda não pago pelo primeiro
outorgante.
d)Se encontram em obra materiais no valor de €6.927,13 (seis mil novecentos e vinte e sete euros e treze
cêntimos), montante esse que também ainda não pago pelo primeiro outorgante.
e)A titulo de compensação pelos custos suportados pela então adjudicatária, Domingos Carvalho, S.A. com
os estudos de análise das características do solo, contratados aquando da suspensão da obra em consequência
dos problemas relacionados com as características do solo, face à solução de fundações preconizada no
projecto de obra, deve, finalmente, o Município a quantia de €5.037,00 (cinco mil e trinta e sete euros).
CLAUSULA SEGUNDA
A titulo de indemnização pela suspensão da obra, nomeadamente, pelo reequilíbrio financeiro do contrato
celebrado, por facto não imputável ao empreiteiro, aquando dos problemas relacionados com as
características do solo, face à solução de fundações preconizada no projecto de obra, acorda-se no valor
global de € 43.526,16 (quarenta e três mil, quinhentos e vinte e seis euros e dezasseis cêntimos), montante
esse que o primeiro outorgante, em consequência, aceita igualmente suportar.
CLAUSULA TERCEIRA
Encontram-se ainda trabalhos inacabados ou não executados em conformidade com o projecto e demais
peças que integram o contrato celebrado e verificam-se prejuízos para o Município pelo incumprimento do
prazo contratual da empreitada que se fixam no valor de €31,288,45 (trinta e um mil, duzentos e oitenta e
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oito euros e quarenta e cinco cêntimos), montante devido ao Município de Valença e que ainda não lhe foi
pago.
CLAUSULA QUARTA
Atentos os valores constantes das cláusulas anteriores, o Município de Valença declara-se devedor à massa
Insolvente de Domingos carvalho, S.A. do montante global de €48.072,00 (quarenta e oito mil e setenta e
dois euros).
CLAUSULA QUINTA
A Massa Insolvente de Domingos Carvalho, S.A. declara aceitar o montante mencionado na cláusula
anterior, mais aceitando o seu pagamento em quatro prestações mensais, iguais e sucessivas, com
vencimento no dia 25 dos meses de Julho, Agosto, Setembro e Outubro, no montante de €12.018,00 (doze
mil e dezoito euros) cada.
CLAUSULA SEXTA
As partes declaram resolver por acordo o contrato de empreitada de obras públicas entre elas celebrado em 6
de Junho de 2006, não produzindo tal resolução quaisquer outros efeitos financeiros para além daqueles que
constam das cláusulas anteriores, dando, assim, com o pagamento da quantia referida na cláusula quinta,
completa quitação de todas as quantias e contas entre ambas existentes.
CLAUSULA SÉTIMA
O segundo outorgante aceita que o primeiro entre de imediato na posse dos trabalhos para o efeito de poder
lançar novo procedimento para a escolha de novo co-contratante e ordenar a execução dos trabalhos ainda
em falta, de modo a poder concluir a obra que constitui a citada empreitada com a maior celeridade possível.
CLAUSULA OITAVA
Neste momento, os trabalhos que constituem a empreitada encontram-se no seguinte estado:
A) Trabalhos concluídos:
i.Estruturas
ii.Movimentos de terras
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iii.Isolamentos
iv.Impermeabilizações
v.Revestimentos exteriores
vi.Serralharias exteriores
vii.Carpintarias
viii.Vãos interiores
ix. Infra-estruturas prediais
x. Instalação e fornecimento de rede de AVAC
xi. Revestimento de instalações sanitárias
B) Trabalhos por concluir:
i.Acabamentos de pavimentos interiores do edifício
ii.Acabamentos finais de paredes interiores do edifício
iii.Pinturas e vernizes de todas as superfícies interiores
iv.Fornecimento e montagem de todo o mobiliário fixo do edifício
v.Fornecimento e montagem de equipamentos e acessórios sanitários
vi.Totalidade dos arranjos exteriores
vii.Equipamentos, eléctricos, de iluminação, de telecomunicações e segurança activa na instalação predial.
viii.Quadro eléctrico
ix.Iluminação de emergência
x.Tomadas de usos gerais e de força
xi.Instalação de acessórios de telecomunicações
xii.Sistema de detecção de incêndios
xiii.Sistema de detecção de intrusão
xiv.Instalação de equipamento de gestão de parque assim como os trabalhos de serralharia conexos à sua
montagem.
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CLAUSULA NONA
As partes declaram aceitar a presente resolução convencional do contrato de empreitada celebrado, feita ao
abrigo do disposto no art. 240º do Decreto – lei nº 55/99, de 2 de Março (lei aplicável à empreitada em
causa), em todas as suas clausulas e implicações legais, regulando, em tudo o que o presente documento for
omisso, as disposições legais ao caso aplicáveis.
Feito em duplicado, em Valença, aos doze dias do mês de Julho de 2010.
O Presidente da Câmara Municipal de Valença (a) Jorge Manuel Salgueiro Mendes e o Administrador da
Massa Insolvente de Domingos Carvalho, S.A. (a) Nuno Albuquerque”.-
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar a resolução convencional do
contrato desta empreitada acima transcrito. - - - - - - - - - - - - - - - - - - – - - - - - - - - - - - - -
PONTO 3 - PROPOSTA PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE
URBANIZAÇÃO DA ÁREA DA PLATAFORMA LOGÍSTICA E ÁREAS
ENVOLVENTE:- Foi presente a proposta para elaboração do plano de Urbanização da
Área Empresarial de Valença, apresentada pelo chefe de Divisão de Urbanismo e
Ambiente que seguidamente se transcreve : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - – - - - - - - - - - –
DIVISÃO DE URBANISMO E AMBIENTE
Assunto: Elaboração do Plano de Urbanização da Área Empresarial de Valença (PUAEV)
INFORMAÇÃO TÉCNICA
Nos termos do disposto no n.º 1 do artigo n.º 74 do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de
Setembro, com a actual redacção conferida pelo Decreto-lei n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro,
compete à Câmara Municipal “a elaboração dos planos municipais de ordenamento do território”.
Tendo recentemente sido finalizada a Revisão do Plano Director Municipal (PDM), publicado
em Diário da República, 2.ª série — N.º 117 — 18 de Junho de 2010, importa agilizar os
processos necessárias para a boa execução das estratégias explanadas neste plano.
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A subsecção V.5.2 do PDMV relativa aos “Espaços Industrial, Armazenagem, Serviços e
Logística Proposto” preconiza:
“ Artigo 65º
Caracterização e Usos
1 – Estão incluídos nesta categoria de espaços as áreas delimitadas na planta de
ordenamento designadas por espaço industrial, de armazenagem, serviços e logística (proposto).
2 – São áreas de potencial localização de empresas de logística, comércio especializado,
unidades industriais, de armazenagem e serviços, bem como usos complementares,
designadamente espaços comerciais de apoio diário, equipamentos e estabelecimentos
hoteleiros.
3 – (…).
Artigo 66º
Edificabilidade
1 – Para estas unidades territoriais deverão ser elaborados Planos de Urbanização ou
Planos de Pormenor de forma a:
a) Garantir uma boa integração urbana, de relações de continuidade do espaço público com
a envolvente;
b) Fazer uma programação de usos e funções promotores de dinâmica interdependente que
devem considerar uma realidade municipal e intermunicipal;
O eventual surgimento de infra-estruturas e equipamentos deve apoiar-se numa
programação em rede integrada na realidade geográfica a que se refere a alínea anterior.
2 - (…) “
Deste modo, preconiza-se a elaboração de um Plano de Urbanização, com a designação de
“Plano de Urbanização da Área Empresarial de Valença (PUAEV)”, englobando as áreas referidas
no artigo 65º do RPDMV e delimitadas na planta de ordenamento desse PDMV, e por forma a
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garantir-se uma adequada integração urbana e relações de continuidade com a envolvente,
englobará também a área do Plano de Pormenor da Zona Industrial e de Armazenagem de
Gandra e ainda uma faixa envolvente dessas áreas.
No sentido de levar a efeito esta intenção, e para que sejam cumpridos todos os
procedimentos indispensáveis ao correcto andamento do processo administrativo do Plano,
elaborou-se o documento anexo, designado por “Fundamentos Técnicos para a Elaboração do
Plano de Urbanização da Área Empresarial de Valença” (PUAEV), onde se procura dar resposta
às exigência previstas no art. 4.º (fundamentação técnica) e art.º 74.º (termos de referência,
definição da oportunidade e obrigatoriedade de identificar e ponderar planos, programas e
projectos previstos com incidência para a área) do Decreto-lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, na
sua actual redacção.
Assim, o Plano de Urbanização da Área Empresarial de Valença abrangerá uma área de
cerca de 8,6 Km², com a delimitação constante do documento anexo – Fundamentos Técnicos
para a Elaboração do Plano de Urbanização da Área Empresarial de Valença, ocupando área das
freguesias de Arão, Gandra, S. Pedro da Torre e Cerdal.
O Plano de Urbanização da Área Empresarial de Valença (PUAEV) irá enquadrar e
concretizar as novas oportunidades que se deparam no concelho de Valença numa
politica/estratégia municipal de desenvolvimento sustentado, onde se englobem as actividades
empresariais, nomeadamente de logística, indústria, serviços, comércio especializado e usos
complementares.
Esta oportunidade é alavancada pela posição geo-estratégica que o concelho detém no
Noroeste Peninsular e pelos impulsos de investimento nacional tais como: “Portugal Logístico”,
que prevê a criação de uma plataforma logística em Valença, o “Comboio de Alta Velocidade”,
previsão de estação de passageiros e mercadorias e, o “Plano Rodoviário Nacional” continuidade
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da A28. Estas novas infra-estruturas implicam uma resposta estruturada das politicas municipais,
em concreto do seu modelo de organização territorial.
A elaboração do Plano de Urbanização da Área Empresarial de Valença que agora é
proposto, tem enquadramento legal no disposto no artigo 87º/2-b) do Decreto-Lei nº380/99, de
22/9, na actual redacção conferida pelo Decreto-Lei nº46/2009, de 20/2, na medida em que
abrange “áreas do território municipal que, de acordo com os objectivos e prioridades
estabelecidas no PDMV, são destinadas a usos e funções urbanas, designadamente à localização
de instalações ou parques industriais, logísticos ou de serviços ou à localização de
empreendimentos turísticos e equipamentos e infra-estruturas associadas”.
Proposta de Decisão:
Face ao exposto, proponho o seguinte:
1 – Que, de acordo com o disposto no nº1 do artigo 74º do Decreto-Lei nº380/99, de 22/9, na
actual redacção conferida pelo Decreto-Lei nº46/2009, de 20/2 e, nos termos do documento anexo -
“Fundamentos Técnicos para a Elaboração do Plano de Urbanização da Área Empresarial de
Valença”, se delibere proceder à elaboração do “Plano de Urbanização da Área Empresarial de
Valença (PUAEV)”, num prazo de 4 meses;
2 – Que se dê início aos procedimentos de publicação, divulgação e participação, previstos no
artigo 77º do citado diploma legal.
À consideração superior,
Valença, 20 de Julho de 2010 O Chefe de Divisão de Urbanismo e Ambiente, (a) Victor Manuel Pires de
Araújo, (Eng.º Civil)”. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, proceder à elaboração do Plano de
Urbanização da Área Empresarial de Valença (PUAEV)”, num prazo de 4 meses, bem
como, dar inicio aos procedimentos nos precisos termos da informação acima transcrita. - -
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PONTO 4 - SISTEMAS PÚBLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
E DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DE VALENÇA – TARIFÁRIO:- Foi
presente a proposta de novo plano tarifário para os sistemas públicos e prediais de
distribuição de água e de drenagem de águas pluviais de Valença, bem como o seu
enquadramento legal que a seguir se passam a transcrever:- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
“SISTEMAS PUBLICOS E PREDIAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E DE
DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DE VALENÇA
ENQUADRAMENTO LEGAL E ECONOMICO
A Recomendação n.º 01/2009 do ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas
e Resíduos) relativo à “Formação de tarifários aplicáveis aos utilizadores finais dos
serviços públicos de abastecimento de água para consumo humano, de saneamento
de águas residuais urbanas e de gestão de resíduos urbanos (“Recomendação
Tarifária”), preconiza, entre outros aspectos que:
A realização das infra-estruturas municipais de abastecimento e saneamento contribui
de modo decisivo para a salvaguarda da saúde pública e para a promoção de um
desenvolvimento sustentável, tornando-se imperioso que ela seja comparticipada por
todos aqueles a quem estes serviços aproveitam, generalizando-se a cobrança de
tarifas com fundamento racional, sem prejudicar com isso a atenção muito especial
que devem merecer as famílias mais carenciadas.
A actual evolução do sector, aliada às condicionantes agora fixadas pelo Direito
Comunitário e pelo Direito Interno, determina a introdução de tarifários que traduzam
correctamente os custos de gestão destes serviços junto dos utilizadores finais, que
contrariem a produção de resíduos indiferenciados e que promovam a adesão aos
sistemas de deposição e recolha selectiva.
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Os tarifários dos serviços públicos de águas e resíduos prestados a utilizadores finais
vêm carecendo, por todas estas razões, e ainda pela preocupação reforçada com os
direitos dos consumidores, de uma revisão profunda a qual adquire ainda maior
premência quanto é certo que o Direito Comunitário impõe agora ao legislador
nacional uma política de financiamento sustentável e de utilização eficiente destes
serviços.
A Lei da Água (Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro) e o Regime Económico e
Financeiro dos Recursos Hídricos (Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de Junho), em
consonância com o Direito Comunitário, determinam que o regime das tarifas dos
serviços de águas assegure a tendencial recuperação do investimento inicial e de
novos investimentos de expansão, modernização e substituição das infra-estruturas,
assegure a manutenção, a reparação e a renovação de todos os bens e equipamentos
afectos aos serviços, bem como o pagamento de todos os encargos obrigatórios que
lhes estejam associados, e garanta a eficácia dos serviços num quadro de eficiência da
utilização dos recursos.
A Lei das Finanças Locais (Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro) caminha no mesmo
sentido ao impor que as prestações a fixar pelos municípios relativas aos serviços de
abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de
resíduos urbanos garantam a cobertura dos custos directa e indirectamente
suportados com a prestação desses mesmos serviços.
Com a publicação do Decreto-Lei nº 158/2000, de 25 de Julho, foi criado, nos termos
e para os efeitos do n.º 2 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 379/93, de 5 de Novembro,
o Sistema Multi-municipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Minho-
Lima, para captação, tratamento e distribuição de água para consumo público e para
recolha, tratamento e rejeição de efluentes dos municípios de Arcos de Valdevez,
15
Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do
Castelo e Vila Nova de Cerveira, sendo constituída a empresa “Águas do Minho e
Lima, S.A.” (actualmente “Águas do Noroeste, S.A.”), à qual foi concessionado o
exclusivo da exploração e gestão do mencionados sistema multi-municipal, que
abrangem a concepção, a construção das obras e equipamentos, bem como a sua
exploração, reparação, renovação e manutenção.
No passado, os encargos do Município com os serviços de distribuição de água e de
drenagem de águas residuais eram substancialmente inferiores aos actuais, uma vez
que o tratamento das águas residuais era efectuado em estações do Município e o
abastecimento de água era, e ainda é, efectuado através de captações próprias. No
entanto, há já alguns anos que a recolha, tratamento e rejeição de efluentes de águas
residuais tem vindo a ser efectuada pela mencionada empresa, suportando o
Município os correspondentes encargos, bem como, muito brevemente, do
fornecimento da água a este Município para abastecimento público, deixando este de
poder socorrer-se das suas captações próprias, dado que a empresa tem o exclusivo
da gestão do sistema em alta.
No ano de 2009, a conta de Conta de Exploração do Serviço de Águas e Saneamento
da Valença foi a seguinte:
Conta de Exploração do Serviço de Águas e Saneamento da CMV em 2009
Valor (€)
16
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ReceitasReceitas de ÁguaReceitas do Saneamento
Total de Receitas
DespesasDespesas com o Pessoal (1)EnergiaGasóleoSegurosInformáticaMaterial de EscritórioControlo Qualidade da ÁguaOutros Custos (Conservação)Saneamento (recolha e tratamento efluentes)
Total de Despesas
SALDO
457.30090.200
547.500
450.215 45.02514.0002.5908.2008.50035.40054.600401.770
1.020.297
- 472.797Saldo da Conta de Exploração do Serviço de Águas e Saneamento da CMV em 2009 com compra de agua às Águas do Noroeste à tarifa actual (0,61 €/m3).
-1.204.797
Notas (1) - não se encontrando incluídos neste montante os custos indirectos de pessoal, tais como, processamento de salários, controlo de assiduidade e férias, o proporcionalmente despendido pelo dirigente da divisão e pelos Membros do Executivo nas apreciações e decisões do expediente que corre pelos serviços, etc..).Nota (2) - não estão incluídas as amortizações do imobilizado.
A análise da conta de exploração evidencia um claro prejuízo para as finanças do
Município de Valença em cerca de 472.797 euros, resultante em grande medida do
défice tarifário do saneamento, uma vez que a tarifa cobrada aos munícipes de 0,13
€/m3 é inferior á paga às Águas do Noroeste pelo tratamento dos efluentes
(0,67€/m3).
Este prejuízo será agravado com o inicio do fornecimento de água ao Município de
Valença pelas Águas do Noroeste, a quem estamos obrigados a adquirir 1.200.000 m3
de água, de acordo com o protocolo estabelecido em 2000 entre a Câmara de Valença
e as Águas do Minho e Lima, SA, valor muito superior às necessidades de consumo
actuais, cujo custo rondará os 600.000 euros.
17
Os custos supra são ainda acrescidos em resultado da observância do Decreto-Lei
306/2007 que estabelece o regime da qualidade da água destinada a consumo
humano. Este diploma exige às entidade gestoras a elaboração anual de um Plano de
Controlo da Qualidade da Água (PCQA) a ser aprovado pela entidade competente,
onde estarão estabelecidos os tipos de controlos, parâmetros e frequência, com custos
muito superiores aos actuais.
Perante esta realidade, é impossível prolongar por mais tempo este situação, em que
o cofre do Município está a “financiar”, em violação do artº 16º da Lei das Finanças
Locais, mais de 50% dos encargos com o serviço de distribuição de água e de
drenagem de águas residuais. Aliás, esta situação tenderá a agravar-se quando o
fornecimento da água para abastecimento público for efectuado pela “Águas do
Noroeste, S.A.”, cujo preço por metro cúbico actual é de 0,61 €/m3 (será de
0,50€/m3 no futuro próximo), o que irá implicar, necessariamente, a actualização do
tarifário da água e saneamento.
Afigura-se-nos, no entanto, que não devem ser apenas os Munícipes que consomem
água a suportar todos os encargos, mas também aqueles que, embora apenas
consumam água esporadicamente, têm disponibilidade permanente do serviço. Neste
sentido será criada uma tarifa de “Utilização de rede de abastecimento de água e rede
de águas residuais”, de forma a permitir ao Município comparticipar a manutenção e
expansão das redes de água e saneamento, bem como modernizar todo o serviço,
com relevo para o sistema de leituras dos contadores, facturação/pagamentos e, uma
fiscalização mais activa e eficaz.
Só com a actualização tarifária da água e saneamento será possível ao Município de
Valença manter a gestão e exploração do sistema de abastecimento de água em
baixa, situação iniciada em 2000, com a adesão às Águas do Minho Lima, SA mas cujo
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tarifário foi sistematicamente mantido, à revelia das orientações do Ersar e Lei das
Finanças Locais, bem como da entrada em vigor do protocolo assinado em 2000 para
o abastecimento de água, que estabeleceu um caudal mínimo de 1.200.000 m3 a
suportar pelo Município de Valença.
Em suma foi-se adiando o inadiável. Quando se deveriam realizar os ajustamentos
tarifários anualmente optou-se pelo adiamento, mas no presente e procurando uma
solução de futuro, que permita ao Município manter o sistema de abastecimento de
água em baixa, não resta ao Município outra alternativa que não seja a actualização
do tarifário. A alternativa seria a entrega do sistema de abastecimento em baixa às
Águas do Noroeste, como previsto nos protocolos assinados desde 2000 pela Câmara
de Valença, e sujeitar os valencianos a um monopólio vertical que controlasse todo o
abastecimento de água (alta e baixa) e o tratamento dos efluentes.
A consumar-se esta alternativa, o Município perderia autonomia política, numa
matéria essencial para as populações, e sujeitaria os valencianos ao pagamento de
uma tarifa média de cerca de 3€/m3 de água, muito superior ao tarifário proposto.
De acordo com o disposto no nº1 do artigo 161º, do Regulamento Municipal de
Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Aguas
Residuais de Valença, compete à entidade gestora, neste caso à Câmara Municipal,
estabelecer as tarifas correspondentes ao fornecimento de água e de drenagem de
águas domésticas ou pluviais e demais tarifas e preços previstos no citado
Regulamento.
Assim, face ao exposto e no seguimento da Deliberação da Assembleia Municipal de
30 de Junho de 2010 propomos que:
1º Seja aprovado novo plano tarifário nos termos do Anexo 1;
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2º As tarifas entrem em vigor com as leituras do mês de Agosto e que serão
liquidadas em Setembro de 2010;
3º As tarifas devidas pelos serviços de drenagem e tratamento de águas residuais
para os consumidores domésticos sejam para 2010 de 50% do valor proposto no
Anexo 1;
4º As Instituições de interesse público só pagarão a tarifa de “Utilização da rede de
abastecimento de água e rede de águas residuais” a partir de Janeiro de 2011,
inclusive.
5º A actualização anual das tarifas constantes do Anexo 1 será efectuada em função
da taxa de inflação média anual (sem habitação).
Valença, 19 de Julho de 2010, Presidente (a) Jorge Salgueiro Mendes, Vereador do
Pelouro (a) Manuel Rodrigues Lopes, Chefe Divisão Saneamento Básico (a) Eng. Jorge
Azevedo e Chefe Divisão Financeira (a) Sandro Louro”.
ANEXO I PROPOSTA DE TARIFAS
ÁGUAQuadro I
Tarifas devidas pelo consumo efectivo de água (por m3 de consumo de água)
1. Consumidores domésticos: 1.1 Escalão 1: (0-5) m3 0,50 € 1.2 Escalão 2: (6-15) m3 0,70 € 1.3 Escalão 3: (16-25) m3 1,00 € 1.4 Escalão 4: + 25 m3 1,25 €2. Comércio, indústria e serviços: 2.1 Escalão 1: (0-50) m3 1,00 € 2.2 Escalão 1: (51-100) m3 1,00 € 2.3 Escalão 1: + 100 m3 1,00 €3. Outros consumidores: 3.1 Administração local 0,50 € 3.2 Administração central 1,25 € 3.3 Instituições de interesse público 0,50 € 3.4 Obras e outros utilizadores de carácter eventual 1,00 €
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Quadro II
Tarifas devidas pela colocação, religação, verificação, reaferição e transferência de contadores de água
1. Colocação de contador 2,50 €2. Religação de contador: 2.1 Após interrupção voluntária 5,00 € 2.2 Após falta de pagamento 25,00 € 2.3 Após falta de pagamento com reincidência 50,00 €3. Verificação de contador 1,00 €4. Reaferição de contador 12,50 €5. Transferência do contador 5,00 €
Quadro III
Tarifas devidas pela instalação e ligação do ramal de água
1. Tarifa de ligação 5,00 €2. Transporte, colocação e retirada de materiais e ferramentas Orçamento3. Abertura e tapamento de vala Orçamento4. Colocação de tubo Orçamento5. Levantamento e reposição de pavimento Orçamento
ÁGUAS RESIDUAISQuadro I
Tarifas devidas pelo serviço de drenagem e tratamento de águas residuais (por m3 de consumo de água)
1. Consumidores domésticos: 1.1 Escalão 1: (0-15) m3 0,50 € 1.2 Escalão 2: (+15) m3 0,50 €2. Comércio, indústria e serviços: 2.1 Escalão 1: (0-15) m3 0,50 € 2.2 Escalão 2: (+ 50) m3 0,50 €3. Outros consumidores: 3.1 Administração local 0,50 € 3.2 Administração central 0,50 € 3.3 Instituições de interesse público 0,50 € 3.4 Obras e outros utilizadores de carácter eventual 0,50 €
Quadro IITarifas devidas pela instalação do ramal de ligação à rede de drenagem de
águas residuais1. Tarifa de ligação (por fracção) 50,00 €2. Transporte, colocação e retirada de materiais e ferramentas Orçamento3. Abertura e tapamento de vala Orçamento
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4. Colocação de tubo Orçamento5. Levantamento e reposição de pavimento Orçamento
Quadro IIITarifas devidas pela colocação, religação, verificação, reaferição e
transferência de contadores de águas residuais1. Colocação de contador 50,00 €2. Religação de contador: 2.1 Após interrupção voluntária 5,00 € 2.2 Após falta de pagamento 25,00 € 2.3 Após falta de pagamento com reincidência 50,00 €3. Verificação de contador 1,00 €4. Reaferição de contador 12,50 €5. Transferência do contador 25,00 €
UTILIZAÇÃO DE REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS
Quadro ITarifas devidas pela manutenção de infra-estruturas de abastecimento de
água e de águas residuais
1. Consumidores domésticos: 1.1 Tarifa fixa 1,50 €1.2 Tarifa variável (por m3 de água): 1.2.1 Nível 1: (0-15) m3 0,00 € 1.2.2 Nível 2 : (+15 ) m3 0,20 €2. Comércio, indústria e serviços: 2.1 Tarifa fixa 1,50 €2.2 Tarifa variável (por m3 de água): 2.2.1 Nível 1: (0-50) m3 0,00 € 2.2.2 Nível 2 : (+50 ) m3 0,20 €3. Outros Consumidores3.1 Administração local: 3.1.1 Tarifa fixa 1,50 € 3.1.2 Tarifa variável (por m3 de água): 0,00 €3.2 Administração central: 3.2.1 Tarifa fixa 1,50 € 3.2.2 Tarifa variável (por m3 de água): 0,00 €3.3 Instituições de interesse público: 3.3.1 Tarifa fixa 1,50 € 3.3.2 Tarifa variável (por m3 de água): 0,00 €3.4 Obras e outros utilizadores de carácter eventual: 3.4.1 Tarifa fixa 1,50 € 3.4.2 Tarifa variável (por m3 de água): 0,00 €
Antes de se proceder à votação, o Presidente passou a explicar o enquadramento legal do novo plano de tarifas, bem como, do valor das tarifas. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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De seguida, o Vereador Dr. Fernando Rodrigues demonstrou estar preocupado com a
referência feita pelo Presidente em relação ao preço da água para o futuro. Teceu algumas
considerações quanto ao valor das tarifas do Quadro I, no que concerne ao consumo de
água, nomeadamente, nas diferenças das tarifas do 1º e 4º escalão, sendo que o primeiro
vai acabar por pagar mais do que o 4º, ficando assim prejudicado um em relação ao outro.
Parece-lhe extemporânea esta proposta já que está na forja a possibilidade da criação de
uma Empresa Municipal, além disso entende serem valores exagerados, considerando ser
uma opção politica. Acrescentou que, este não é o momento oportuno para se proceder ao
aumento devido à crise económica que atravessa a população portuguesa. Nesta
perspectiva defendeu que o Município deveria suportar algum custo social. Com a
aplicação deste novo tarifário o custo da água vai aumentar significativamente, e como
esta não é a opção politica do PS, terminou dizendo que os membros eleitos pelo partido
socialista presentes irão votar contra. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
No seguimento desta intervenção, o Presidente entendeu referir que a decisão de aumentar
as tarifas de água não foi uma opção politica, foi difícil mas necessária. Acrescentou que, a
vir a ser constituída uma Empresa Municipal, esta ainda demoraria 1 a 2 anos Por último,
disse que há uma vontade politica de se fixar um tarifário único a nível nacional, tal como
na electricidade e que a proposta que trouxe a esta reunião de Câmara é o aumento mínimo
para se poder manter em funcionamento o sistema de água em baixa e que a ser entregue
às Águas do Noroeste o valor por escalão seria muito superior ao agora proposto. - - - - - -
A Câmara Municipal depois de apreciar o assunto deliberou, por maioria com votos contra
dos Vereadores Dr. Fernando Rodrigues e Dr.ª. Ângela Evangelista aprovar o novo plano
tarifário nos precisos termos da proposta acima apresentada. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
PONTO 5 - MANUAIS ESCOLARES – COMPARTICIPAÇÃO DA AUTARQUIA
PARA AQUISIÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES DO 1º CICLO: Foi presente a
23
informação prestada pela Vereadora do Pelouro da Educação, referente à comparticipação
da autarquia na aquisição de manuais escolares que seguidamente se transcreve: - - - - - - -
“INFORMAÇÃO
Assunto: Manuais Escolares – Comparticipação da Autarquia para aquisição de manuais escolares do 1º
Ciclo
Considerando:
1º) O Decreto – Lei nº 144/2008 de 28 de Julho que estabelece as competências para os Municípios em
matéria de educação, assim como o Decreto – Lei nº 55/2009 de 2 de Março que identifica as medidas de
apoio sócio-educativo da responsabilidade dos Municípios;
2º) O disposto na alínea 6º do artº 7º do Despacho nº 18987/2009 proferido pelo Gabinete do Secretário de
Estado Adjunto e da Educação;
3º) A difícil situação económica de muitas famílias valencianas.
Proponho:
- O pagamento integral/aquisição e distribuição gratuita de manuais escolares para os alunos do 1ºCiclo de
Ensino Básico de famílias integradas nos escalões de apoio social A e B, inscritos no Agrupamento de
Escolas Muralhas do Minho – Valença.
– A comparticipação de 50% para a aquisição de manuais escolares para os alunos não abrangidos pelo apoio
de acção social escolar, quando solicitado e mediante inscrição, para os alunos do 1º Ciclo do Agrupamento
de Escolas Muralhas do Minho – Valença.
Valença, 16 de Junho de 2010. A Vereadora da Educação (a) Elisabete Domingues”. - - - - - - - - - - - - - - - - -
Antes de se proceder à votação o Presidente disse que o fornecimento de manuais
escolares gratuitamente aos alunos do escalão A e B foi promessa em campanha eleitoral e
quanto aos restantes alunos os encarregados de educação podem manifestar a vontade de
beneficiar em 50% do valor dos manuais. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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O Vereador Dr. Fernando Rodrigues quis referir que a Câmara Municipal recebe do estado
apoio para este tipo de medidas, daí não perceber a aplicação desta medida, considerando,
também, ser discriminatória porque apenas se irá aplicar aos alunos do 1º ciclo do Ensino
Básico. Por tudo isto e por ser uma promessa eleitoral, os Vereadores eleitos pelo Partido
Socialista presentes irão votar contra. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
A Câmara Municipal depois de apreciar o assunto deliberou, por maioria com votos contra
dos Vereadores Dr. Fernando Rodrigues e Dr.ª. Ângela Evangelista, aprovar a
comparticipação da autarquia na aquisição de manuais escolares nos precisos termos da
informação acima prestada. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
PONTO 6 - APOIO SOCIAL – RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO
DEGRADADA:- Foi presente o processo de Vera Lúcia Andrade Carmo, registado nesta
Câmara Municipal sob o nº 5037/2010, para atribuição de apoio para recuperação da sua
habitação sita no lugar de Roias, nº 51 , da Freguesia S. Julião, deste Concelho. - - - - - - -
De seguida e no seguimento da deliberação tomada por esta Câmara Municipal, em sua
reunião de 09 de Junho, foi novamente presente a informação interna prestada pelo
Técnica de Serviço Social no processo de Ermelinda Pereira de Oliveira, registada nesta
Câmara Municipal sob o nº 4673/2010, em que a requerente veio juntar certidão passada
pela Conservatória do Registo Predial de Valença em que prova que é titular da habitação.
A Câmara Municipal, depois de apreciar este assunto e tomando em consideração as
informações prestadas pela Técnica de Serviço Social em cada uma das situações,
deliberou, por unanimidade, atribuir um apoio de €5.000,00 (cinco mil euros) a cada uma
das situações de recuperação das habitações acima mencionadas. - - - - - - - – - - - - - - - - -
O Presidente antes de passar ao ponto seguinte disse que neste tipo de apoios vão passar a
fazer-se uma vistoria prévia e outra à posteriori. - - - - - - - - - - – - - - - - - - - - - - - - - - - - -
25
PONTO 7 - APOIO SOCIAL – COLOCAÇÃO DE CONTADOR DE ÁGUA EM
HABITAÇÃO SOCIAL:- Foi presente um oficio da Junta de Freguesia de Arão registado
nesta Câmara Municipal sob o nº 5557/2010, a solicitar a colocação do contador de água
na habitação social, sita no lugar do Arrequeixo, da Freguesia de Arão. A Câmara
Municipal deliberou, por unanimidade, proceder à colocação do contador e isentar da taxa
de colocação. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
PONTO 8 - PISCINA MUNICIPAL – ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS:-
Seguidamente foram presentes os requerimentos a solicitar a isenção do pagamento das
taxas devidas pela utilização da Piscina Municipal, referente ao mês de Junho, que a seguir
se passam a discriminar:- - - – - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- Prazeres V. M. Viana – Registo 5186/2010; - - – - - - – - - - - – - - - - - - - - - - - - – - - - - -
- Otília Vieira Gomes – Registo nº 5214/2010; - – - - - – - - - - – - - - - - - - - - - - - – - - - - -
- Paula Beatriz Passos Esteves F. Ponte – Registo nº 5710/2010; - - - - - - - - - - – - - - - - - -
- Maria Adélia Araújo Lima – Registo nº 5736/2010; - – - - - – - - - - – - - - - - - - - - - - - – -
- Maria Natália R.S. Domingues – Registo nº 5026/2010. - - - - - - - - - - - - - - - - – - - - - - -
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar as isenções das taxas acima
referenciadas, por se tratar de situações de doença. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
PONTO 9 - LANÇAMENTO DE BALONAS – RATIFICAÇÃO:- Foi presente um
requerimento de José Carlos Martins Sousa, registado nesta Câmara Municipal sob o
nº5722/2010, que na qualidade de membro da Comissão de Festas de Taião, vem solicitar
autorização para efectuar o lançamento de balonas nos dias 8, 9 e 10 de Junho último, no
lugar do Socorro , na freguesia de Taião. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade,
ratificar o despacho em que autorizou o referido lançamento de balonas. - - - - - - - - - - - - -
PONTO 10 - JOGOS TRADICIONAIS – CORRIDA DE CARROS DE
ROLAMENTOS – CORTE DE TRÂNSITO:- Foi presente um requerimento do Grupo
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de Jovens Fonte D'Ouro registado nesta Câmara Municipal sob o nº 3566/2010, a solicitar
autorização para a interrupção do trânsito, aquando da realização de uma corrida de
rolamentos, no dia 25 de Julho próximo. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade,
autorizar a realização da corrida, bem como, o respectivo corte de trânsito, devendo ser
apresentado documento comprovativo de ter efectuado seguro de responsabilidade civil. - -
PONTO 11 - FESTAS DA SENHORA DA SAÚDE – CORTE DE VIA PÚBLICA:-
Seguidamente foi presente um requerimento da Comissão de Festas da Nossa Senhora da
Saúde 2009/2010, registado nesta Câmara Municipal sob o nº 5510/2010, a solicitar a
interrupção de trânsito para a realização da largada da vaca no próximo dia 31 de Julho. A
Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a realização da largada da vaca,
bem como, o respectivo corte de trânsito, devendo ser apresentado documento
comprovativo de ter efectuado seguro de responsabilidade civil. - - - - - - - - - - - – - - - - - -
PONTO 12 - APOIO SOCIAL – ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO:- Foi presente o
requerimento de Maria do Sameiro Faria Pimentel Esteves, registado nesta Câmara
Municipal sob o nº 999/2010, a solicitar a atribuição de apoio social para fazer face à
carência económica em que se encontra. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade,
mandar retirar este assunto para que a Técnica de Serviço Social reanalise a situação no
sentido de saber se a requerente tem mais rendimentos do que aqueles que constam deste
processo. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
PONTO 13- DELIBERAÇÕES DIVERSAS ______ RESUMO DIÁRIO DE
TESOURARIA:- Foi presente o Resumo Diário de Tesouraria do dia 20 de Julho
corrente, que apresenta o total de disponibilidades de €1.176.352,97( um milhão cento e
setenta e seis mil trezentos e cinquenta e dois euros e noventa e sete cêntimos). “Ciente”.
DESPACHOS PROFERIDOS PELO PRESIDENTE E PELOS VEREADORES
MEDIANTE DELEGAÇÃO E SUBDELEGAÇÃO DE PODERES DA CÂMARA
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MUNICIPAL:- Foi presente a relação dos despachos proferidos pela Presidência da
Câmara Municipal por delegação desta, no período de 07 a 20 de Julho corrente. “Ciente”.
CONCESSÃO DE TRANSPORTES - RATIFICAÇÃO:- A Câmara Municipal
deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho pelo qual foram autorizadas as seguintes
concessões:- - - - - - - - - - - - - - – - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - – -
- Ao Pároco José Maria Pereira do Vale, para uma deslocação a Santiago de Compostela
no dia 30 de Junho findo (registo nº 5129/2010);- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- A.P.P.A.C.D.M. - Sub – Delegação de Valença, no dia 09 de Julho corrente, para uma
deslocação a Fátima (registo nº 5197/2010); - – - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- Ao Agrupamento Vertical de Escolas “Muralhas do Minho”, para uma deslocação ao
Porto no dia 10 do corrente mês, (registo nº 5775/2010). - - - - - - - - - - - – - - - - - - - – - - -
(A Vereador Dr.ª. Ângela Evangelista no que às deliberações relacionadas com ao
Agrupamento Vertical de Escolas “Muralhas do Minho” diz respeito não tomou parte por
fazer parte dos órgãos directivos). - - - - - – - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - – - - - - - - - - - -
PERÍODO DE INTERVENÇÃO ABERTO AO PÚBLICO:- Encerrada a ordem de
trabalhos, o Presidente da Câmara fixou um período de intervenção aberto ao público,
registando-se a intervenção do Presidente de Junta de Freguesia de Gandra para colocar a
questão de a Unidade Móvel não se ter deslocado este mês aquela freguesia. Para alertar
que aquando da construção da plataforma logística deixarem acautelados os caminhos
públicos. Perguntou se a água da fonte das Laceiras, em Picões é controlada. Referiu
também que se deveriam fazer algumas alterações nos contadores de água. E Por último
solicitou que a torneira de água existente na Escola Primária da dita Freguesia fosse
mudada de local ( de fora para dentro). - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-
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O Presidente da Câmara começou por responder dizendo que, em relação à Unidade
Móvel, a carrinha não tem feito as deslocações por não ter vistoria nem documentos.
Quanto à plataforma logística, referiu que o plano terá que acautelar tal situação e que em
sua devida altura a Junta de Freguesia será ouvida nesta matéria. Relativamente à água da
fonte referiu que tem uma listagem de todos fontanários do Concelho e que em todos eles a
água se encontra em condições para ser consumida. Quanto à torneira da Escola referiu
que se irá proceder de acordo com o solicitado a seu devido tempo. - - - - - - - - - - - - - - - -
APROVAÇÃO DA ACTA EM MINUTA:- Nos termos das pertinentes disposições do
artigo 92º da Lei nº. 169/99, de 18 de Setembro, foi deliberado, por unanimidade, aprovar
a acta desta reunião, em minuta, para surtir efeitos imediatos, para o que foi a mesma lida e
achada conforme e seguidamente assinada pelo Presidente da Câmara e pelo Secretário da
presente reunião. E, nada mais havendo a tratar, o Presidente da Câmara, pelas onze horas,
declarou encerrada a reunião, da qual, para constar, se lavrou a presente acta. - - - - - - - - -
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