2015 · 2018-09-18 · relatÓrio anual de acesso 2015 centro hospitalar tondela – viseu, e.p.e....
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RELATÓRIO SOBRE O ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE - 2015 De acordo com preconizado na Lei n.º 15/2014, de 21 de Março
CENTRO HOSPITALAR TONDELA – VISEU, E.P.E.
2015
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
CENTRO HOSPITALAR TONDELA – VISEU, E.P.E. 2
Índice
A. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 3
B. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE ................................................................................................ 4
C. CARACTERIZAÇÃO GERAL (Órgãos de Administração, Direcção, Apoio e Consulta) .............. 5
D. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ................................................................................................... 7
E. OUTROS ASPECTOS DE REGULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLO INTERNO COM REFLEXO
NO ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE ............................................................................................... 8
F. IMPLEMENTAÇÃO DA CARTA DOS DIREITOS DE ACESSO ....................................................... 9
G. Análise Global de Tempos Máximos de Resposta Garantidos no SNS ................................. 14
H. Análise Específica .................................................................................................................. 16
1. Consulta Externa ....................................................................................................................... 16
2. Actividade Cirúrgica .................................................................................................................. 20
3. Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica ............................................................ 23
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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A. INTRODUÇÃO O presente documento visa sumariar, em cumprimento das disposições legais aplicáveis
(designadamente da Carta dos Direitos de Acesso aos Cuidados de Saúde pelos utentes do Serviço Nacional
de Saúde, aprovada pela Lei nº 41/2007, de 24 de agosto e atualmente constante da Lei nº 15/2014, de 21
de Março,) as condições de acesso às diversas prestações de saúde oferecidas, em 2015, pelo Centro
Hospitalar Tondela – Viseu, E.P.E. (CHTV), bem como explicitar as principais variações registadas face ao
ano de 2014.
Em 2015 o CHTV continuou a assumir, como metas de acesso, que o tempo de resposta garantido
desta entidade, no âmbito das primeiras consultas de especialidade referenciadas pelos Centros de Saúde e
dos “meios complementares de diagnóstico e terapêutica, deve ser, pelo menos, igual ao Tempo Máximo
de Resposta Garantida (TMRG) definido legalmente (Portaria nº 87/2015 de 23 de março). Ainda assim, em
algumas especialidades médicas, não foi possível assegurar este TMRG, apesar das diversas diligências
realizadas em 2015, nomeadamente no sentido de ajustar os recursos médicos à procura de cuidados e de
monitorizar, de forma mais proactiva, os pedidos de consulta através do CTH.
O número de primeiras consultas médicas teve um ligeiro decréscimo face a 2014 (de 0,11%), mas se
consideramos só as consultas médicas realizadas em 2015 inseridas no CTH (as quais representam 38,33%
do total de primeiras consultas médicas) constata-se que houve mais 9,4% de consultas realizadas no
âmbito do CTH (2642 consultas) comparativamente ao ano transacto. O número de consultas realizadas
fora do TMRG teve um aumento de 22,86% face a 2014, mas houve uma redução dos tempos de espera nas
prioridades “muito prioritária” (de acordo com a avaliação da triagem hospitalar) e nas consultas
“prioritárias”. Com efeito, o Tempo de Resposta do CHTV (em dias de espera) decresceu 25,58% face a 2014
para as consultas “muito prioritária” e 4,1% para as consultas “prioritárias”. A acessibilidade para as
consultas de prioridade “normal” constitui um ponto a melhorar, na medida em que o Tempo de Resposta
do CHTV aumentou 10,1% face ao ano transacto.
Nos “meios complementares de diagnóstico e terapêutica” registaram-se significativas melhorias na
implantação de “pacemakers” cardíaco, bem como em alguns exames imagiológicos.
Na área cirúrgica constatou-se um aumento da actividade cirúrgica programada, face a 2014,
sendo de realçar o aumento de 8,1% no número de intervenções cirúrgicas, de 2,83% no número de
doentes operados e de 2,74% no número de doentes inscritos para cirurgia. No entanto a mediana do
tempo de espera (Lista de Inscritos para Cirurgia-LIC) de 2015 passou de 2,2 (dados definitivos) para 2,8.
Comparativamente a 2014 houve uma diminuição dos tempos de resposta (em dias) para as prioridades de
cirurgia programada de “nível 4” (12,5%) e de “nível 2” (23,67%) que permitiu uma resposta mais célere a
situações clínicas mais severas. A prioridade de “nível 1” teve um aumento dos tempos de resposta de
17,02%, que se explica em larga medida pelos constrangimentos a nível de desajustamento dos recursos
médicos face à LIC nas Especialidades de Cirurgia Vascular, Dermatologia, Neurocirurgia, Oftalmologia, ORL
e Urologia. Não podemos deixar de notar que em 2015 se introduziram medidas adicionais de melhoria das
prioridades LIC, de monitorização dos tempos de espera cirúrgicos e de incremento da cirurgia de
ambulatório, sendo de realçar a transferência para a Unidade Cirurgia Ambulatória (UCA) de Tondela da
área ortopédica, de forma a aumentar a capacidade instalada…
Estamos certos de que, dando continuidade e expandindo os programas específicos de acesso
iniciados em 2015, no corrente ano de 2016, o acesso dos cidadãos aos cuidados prestados manterá uma
tendência de melhoria, cumprindo-se os objetivos e a missão deste Centro Hospitalar e do Serviço Nacional
de Saúde.
Carlos Fernando Ermida Rebelo
Presidente do Conselho de Administração
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B. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
Designação Centro Hospitalar Tondela – Viseu, E.P.E.
Localização da Sede Social
Avenida do Rei D. Duarte 3504-590 Viseu
Telefone 232 420 500
e-mail [email protected]
Fax 232 420 591
Site www.hstviseu.min-saude.pt
Unidades de Saúde Integradas na entidade
1. Hospital de São Teotónio, E.P.E. (sede social) 2. Hospital Cândido de Figueiredo
Telefone
Fax
232819060
232822524
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C. CARACTERIZAÇÃO GERAL (Órgãos de Administração, Direcção, Apoio e Consulta)
Órgãos Administração, de Direcção, de Apoio Técnico e de Consulta
Órgãos
Refª e/ou
Observações Constituição / Nomeação
Direcção / Administração
Dr. Carlos Fernando Ermida Rebelo (Presidente)
Dr. Ruben Manuel Antunes Tavares (Vogal)
Dr. Rui Manuel Lopes de Melo (Vogal)
Dra. Helena Isabel Duarte Pinho (Vogal, Diretora Clínica)
Enf. Maria Cassilda Pereira das Neves (Vogal, Enfermeira Diretora)
Fiscalização A. Figueiredo Lopes, M. Figueiredo & Associados, SROC,
Lda.
Participação/Consulta
Conselho Consultivo
(Presidente: Dr. Nuno Carlos Ferreira Carrilho)
Apoio Técnico no domínio do acesso aos cuidados de saúde
1. Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos em
Cirurgia (UHGIC) 2. Direção da Consulta Externa 3. Bloco Operatório Central 4. Unidades de Cirurgia de Ambulatório
(Viseu e Tondela) 5. Equipa de Gestão de Altas
Outras Comissões
1. Comissão de Auditorias Clínicas 2. Comissão de Controlo da Infeção e Resistência
a Antibióticos 3. Comissão de Coordenação Oncológica 4. Comissão de Dispositivos Médicos 5. Comissão Executiva Permanente da Direcção de
Enfermagem
Outras Comissões
6. Comissão de Ética 7. Comissão de Farmácia e Terapêutica 8. Comissão de Informatização Clínica 9. Comissão Médica
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Órgãos Administração, de Direcção, de Apoio Técnico e de Consulta
10. Comissão para Promoção do Aleitamento Materno
11. Comissão de Qualidade e Segurança do Doente 12. Comissão de Segurança Transfusional 13. Comissão de TDT (Conselho Técnico) 14. Comissão Técnica de Certificação de
Conformidade da Interrupção da Gravidez
Outros Órgãos de Apoio Técnico
1. Coordenador Hospitalar de Doação 2. Núcleo de Emergência Interna 3. Monitor da Prescrição Médica 4. Núcleo Hospitalar de Apoio à Criança e Jovens
em Risco 5. Direcção do Internato Médico 6. Gabinete de Apoio e Coordenação do Ensino
Pré-Graduado 7. Responsável do Acesso à Informação
Gabinete do Cidadão Telefone e-mail
Dra. Clara Gaidão 232 420 524 [email protected]
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D. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
D.1. Aplicações informáticas em uso no(s) sector(es) que envolvem o acesso a cuidados e fornecidas pelo Ministério da Saúde/Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ou pelo antigo IGIF) no âmbito de contratos celebrados pelos serviços centrais (Assinalar com X)
1. SONHO X
2. SCLINICO X
3. CTH / Alert P1 X
4. Plataforma GID X
5. WEBGDH X
6. SIGIC X
7. SIDC X
8. SIES -Sistema Informação Equipamentos Saúde X
9. SICA X
D.2. Outras aplicações informáticas utilizadas no(s) sector(es) que envolvem o acesso a cuidados de saúde
1. Alert EDIS (Urgência) X
2. AlertOutpatient (Consulta Externa) X
3. Radio (Imagiologia e Gastroenterologia) X
4. PACS (Aquisição, distribuição e arquivo imagem d.) X
5. SGICM (Prescrição Interna, Processo de Enfermagem, Farmácia e Logística)
X
6. MODULAB (Patologia Clínica) X
7. ANAPAT (Anatomia Patológica) X
8. SIBAS (Imunohemoterapia) X
9. ViewPoint (Unidade Medicina Fetal) X
10. CARDIOBASE (Hemodinâmica-Pacemakers) X
11. HEPIC (C.C.I.R.A.) X
12. MEDIGRAF (Telemedicina com CHUC-Pediátrico) X
13. SIMA (Rastreios) X
14. SICO (Certificado de óbito) X
15. PEM (Prescrição electrónica médica) X
D.3. Métodos e parâmetros de segurança e salvaguarda da confidencialidade da informação respeitante aos utentes, nos termos da legislação em vigor
As aplicações informáticas estão instaladas em servidores próprios localizados em datacenter. São efetuadas seguranças da informação periodicamente para suportes que ficam arquivados fora do datacenter em cofre próprio e preparado para este tipo de dispositivos. O acesso às aplicações faz-se recorrendo a passwords ou acessos biométricos. São atribuídos perfis diferenciados aos utilizadores, garantido que só é dado acesso à informação aos profissionais que dela necessitam.
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E. OUTROS ASPECTOS DE REGULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLO INTERNO COM REFLEXO NO ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE
Medidas implementadas S N Refª e/ou
Observações
1.1 O Regulamento Interno (global) da instituição identifica as
estruturas responsáveis pelo acesso a cuidados de saúde?
X
1.2.Os Planos e Relatórios de Atividades incluem pontos relacionados com a matéria do acesso?
X
1.3. Os Planos e Relatórios apresentam avaliação da capacidade instalada/rentabilização dos recursos materiais e humanos disponíveis, designadamente ao nível das consultas e outras áreas de cuidados dos centros de saúde, consultas externas, MCDT, Bloco Operatório (qd. aplicável)?
X
1.4. Enumeração de Regulamentos/Manuais de Procedimentos de Sectores/Serviços fundamentais e/ou com afinidade temática com o acesso (gestão de doentes, Serviço Social, Gabinete do Utente, Serviços Financeiros/ Contratualização, …)
A. Regulamento Interno da Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos para a Cirurgia B. Manual de Políticas e Procedimentos Institucionais Organização Prestação
Cuidados: Acesso e Admissão Serviços Clínicos e de Apoio Clínico (nº 13); Planeamento Altas e Continuidade Cuidados (nº 15); Transferências Internas e Externas (nº16); Informação aos Utentes sobre alteração das datas ou atrasos na execução procedimentos Clínicos (nº18)
C. Normas do Serviço de Gestão/ Admissão de Doentes
D. Regulamento da Consulta Externa (Ordem Serviço nº2/2014 de ¼) E. Regulamento do Bloco Operatório
F. Regulamento da Unidade de Cirurgia do Ambulatório G. Regulamento do Serviço de Urgência Polivalente
H. Regulamento da Urgência Comum de Obstetrícia e Ginecologia I. Regulamento do Serviço de Urgência Pediátrica
J. Equipa de Gestão de Altas/ Ordem Serviço nº 10/2013 – “Processo Referenciação à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados”
K. Gabinete do Cidadão L. Serviço de Auditoria Interna
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F. IMPLEMENTAÇÃO DA CARTA DOS DIREITOS DE ACESSO
Medidas implementadas Sim Não Refª e/ou Observações
1.1 Existe estrutura multidisciplinar interna tendo em vista a implementação da carta dos direitos de acesso?
X
Não existe uma única estrutura/ Comissão dedicada a implementar e monitorizar a carta dos direitos de acesso. A Direcção Clinica coordena a implementação da carta dos direitos de acesso, existindo uma abordagem multidisciplinar por parte: da Comissão de Qualidade e Segurança (deliberação Conselho Administração-CA - 9/7/2014); do Gabinete do Cidadão (11/3/2015); da Comissão de Ética (30/5/2014); da Unidade Hospitalar Gestão Inscritos Cirurgia - UHGIC (deliberação CA 15/3/2012)
Indicar os serviços envolvidos e constituição
1.2 No caso afirmativo, existe suporte de regulação de procedimentos para o efeito?
X
Procedimento Institucional Manual Ética (MPPEDP) sobre direitos do doente e atribuições Comissão de Qualidade e Segurança;
Procedimentos Institucionais MPPOPC (publicitados na intranet do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E.) sobre: acesso, admissão, planeamento altas e continuidade cuidados, transferências internas e externas e informação aos doentes sobre atraso na execução procedimentos e exames;
Regulamento Interno da UHGIC – Boletim do Conselho de Administração nº 4 de 3/10/2005 e Manuais do SIGIC;
Ordem Serviço nº 1/2013 – Regulamento I. S. Consulta Externa – artigos 4º - acessibilidade/ 10º - admissão à consulta externa/ 11º - inadmissibilidade/ Capítulo 4- Funcionamento…
Indicar a data de deliberação do CA e Normativo Interno de publicitação
1.3 Estão definidos pela própria instituição, ou de acordo com a(s) instância(s) de contratualização, indicadores de resultados na componente do acesso e de produção?
X (Contratualização anual, quer com a tutela, quer com os serviços) Anexo 1
Apresentar em anexo os indicadores definidos
1.4 Em caso afirmativo, os indicadores têm em conta os Tempos de Resposta Garantidos fixados pela instituição e integrados nos seus planos de atividades e de desempenho?
X
1.5 Os indicadores de resultados direcionados ao acesso são utilizados a todos os níveis da instituição (verticais e horizontais)? Especificar
X A instituição utiliza como referência os tempos máximos definidos na Portaria n.º 87/2015; Acompanhamento mensal pelo C.A. da
evolução dos indicadores relativos ao acesso; Monitorização e comunicação mensal aos
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Medidas implementadas Sim Não Refª e/ou Observações
Serviços.
1.6 A instituição utiliza estes indicadores para efetuar relatórios periódicos de situação (para além do relatório anual previsto na Lei n.º 41/2007, de 24 de Agosto?
X
Envio mensal à ARSC (Departamento de Contratualização) através do SICA (Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento).
Divulgação interna – envio de relatórios aos Serviços, com especificação dos indicadores (realizado e meta a atingir).
1.7 Existem planos especiais de monitorização e correção de desvios e/ou incumprimento de objetivos?
X
Em 2015 foram aplicados à Oftalmologia, à Dermatologia e à Urologia:
Na área de Ortopedia incremento da cirurgia de ambulatório, com a transferência dessa actividade para a Unidade Cirurgia Ambulatória (UCA) de Tondela.
1.8 Verificam-se, com regularidade, processos de revisão crítica da relevância e atualidade dos indicadores utilizados e respetiva comunicação às entidades e organismos competentes?
X
Enviada, em 2015, para a Tutela, opinião sobre a não adequação, no entender do CHTV, de dois indicadores contratualizados.
1.9 Estão definidos procedimentos de controlo para minimizar o risco de erros, insuficiência, inadequação e eventual desvirtuação de informação (que constitui fonte ou está associada aos indicadores de resultados)?
X
Controlo periódico e aleatório, confrontando os vários sistemas de informação;
Controle, na base de dados do CTH, das consultas que ficaram pendentes nos Cuidados Primários, com reporte ao ACES e das consultas já realizadas, mas que no sistema aparecem como não tendo ainda sido efectuadas;
Controle de não conformidades na base de dados do SIGLIC
1.10 Foram fixados, nos termos da lei, os Tempos de Resposta Garantidos?
X
Adoptados os TRG previstos na lei – Portaria nº 87/2015
1.11 Quais os Tempos de Resposta Garantidos que foram estabelecidos nas diferentes áreas de prestação de cuidados?
Anexo 2
1.12 Os Tempos de Resposta Garantidos fixados constam dos Planos e Relatórios de Atividades?
X
O Plano estratégico 2013-15 tem indicadores acesso globais, na contratualização interna com os Serviços Cirúrgicos foram definidos tempos de resposta, embora os mesmos não tenham sido tranpostos para os relatórios dos Serviços. metas anexo 2 TRG para sua CE / cirurgia
1.13 Os Tempos de Resposta Garantidos foram integrados no Contratos-programa/ Plano de Desempenho?
X
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Medidas implementadas Sim Não Refª e/ou Observações
1.14 Está afixada, em locais de fácil acesso e consulta, informação atualizada relativa ao Tempos de Resposta Garantidos para os diversos tipos de prestações e por patologia ou grupos de patologias? Especificar
X
Informação acessível no 1º trimestre 2016 no Portal do Portal SNS, embora se estejam a corrigir alguns problemas de fiabilidade dos TRG e que justificaram a não afixação dos resultados no ano 2015
Existem problemas de interface entre o Sonho e o CTH que levam a que a informação constante neste último programa não seja totalmente fiável (
SIGIC – está disponível no Portal da Saúde/ SNS informação sobre posição relativa na Lista de Inscritos em Cirurgia.
1.15 Está disponível, no sítio da internet, informação atualizada das áreas de atividade/serviços disponíveis e a capacidade instalada e, mais concretamente, os respetivos Tempos de Resposta Garantidos, nas diversas modalidades de prestação de cuidados de Saúde?
X
Esta informação seria de momento redundante já que os dados referidos estão disponíveis no Portal da Saúde.
1.16 Existe comprovativo, mediante registo ou impresso próprio, da prestação de informação aos utentes no ato de pedido ou marcação de consulta, tratamento ou exame, sobre os Tempos de Resposta Garantidos para prestação dos cuidados de que necessita? Indicar.
X
1.17 Em caso de referenciação para outra unidade de saúde, estão definidos procedimentos para informar os utentes sobre o tempo máximo de resposta garantido para lhe serem prestados os respetivos cuidados no estabelecimento de referência? Indicar.
X
1.18 O relatório anual sobre o acesso foi divulgado e publicado em suporte autónomo ou consta do Relatório de Atividades e/ou do Plano de desempenho?
X
Em suporte autónomo, no website do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E.
1.19 As reclamações e/ou sugestões relativas ao acesso são objeto de tratamento próprio, independentemente da sua génese/ proveniência (Gabinete do Utente, Entidade Reguladora da Saúde, etc.)?
X
Desde a entrado em vigor do Sistema Gestão Reclamações , Exposições e Comunicações (SGREC), as reclamações / sugestões são inseridas na Plataforma da Entidade Reguladora da Saúde (ERS). Todas as exposições obedecem a um circuito e nas reclamações sobre tempos de espera e acesso aos cuidados de saúde é ponderada a prioridade clínica dos doentes. As reclamações e/ ou sugestões são enviadas aos dirigentes do serviço ou pessoal visado,
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Medidas implementadas Sim Não Refª e/ou Observações
para tomar conhecimento do seu conteúdo e elaborar texto com informação que habilite o Gabinete do Cidadão a dar resposta ao reclamante/ exponente.
Apresentar quadro-resumo discriminando tipo de reclamação, origem, objeto, consequências (anexo)
É sempre solicitado, pelo Gabinete do Cidadão, ao dirigente do serviço que apresente propostas de possível solução/melhoria. No caso de situações que são objecto frequente de reclamações o Gabinete do Cidadão poderá também apresentar propostas de possível solução/melhoria. Anexo 3
1.20 As sugestões e reclamações ou outras formas de participação dos utentes/cidadãos na melhoria do acesso são integradas na avaliação e medidas de correção?
X
Um membro da Comissão de Qualidade e Segurança integra o Gabinete do Cidadão, acompanhando a análise das reclamações.
1.21 A Entidade Reguladora da Saúde promoveu diligências, intervenções ou outras medidas junto da instituição, em resultado de reclamações relativas ao acesso a cuidados de saúde?
X
1.22 Foram constituídos/abertos processos sancionatórios em resultado de reclamação e/ou mero incumprimento da Lei? Quantificar e caracterizar
X
1.23 O Relatório sobre o Acesso foi objeto de auditoria pela Inspeção-geral das Atividades em Saúde ?
X
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Medidas implementadas Sim Não Refª e/ou Observações
1.24 As reclamações, sugestões e comentários foram comunicados à Direcção- Geral da Saúde, no âmbito do projeto “SIM Cidadão”? (anexar um mapa com resumo do tratamento das reclamações)
X
Não aplicável - Com o SGREC, só as reclamações documentadas no “Livro Amarelo” (desde Fevereiro/2015), para além de serem submetidas na Plataforma da ERS, são também comunicadas (cópia da reclamação e da resposta ao utente) ao Gabinete do Sr. Ministro da Saúde (bem como ao Instituto de Modernização Administrativa – IMA). Vide Anexo 3
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G. Análise Global de Tempos Máximos de Resposta Garantidos no SNS
I. Cuidados Hospitalares Tempos máximos de resposta garantidos (TMRG), Tempo de resposta garantidos (TRG) da entidade e
tempos de resposta (TR) da entidade (Média global) em 2015 (Lei nº 15/2014, de 21 de Março e Portaria nº 87/215, de 23 de março)
Nível de acesso e tipo de cuidados
TMRG TRG da entidade
TR da entidade Ano 2015 (em dias)
Primeira consulta de especialidade hospitalar referenciada pelos centros de saúde
De realização “muito prioritária” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar
30 (trinta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde
30 16,0
De realização “prioritária” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar
60 (sessenta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde
60 41,8
De realização com prioridade “normal” de acordo com a avaliação em triagem hospitalar
150 (cento e cinquenta) dias a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático CTH pelo médico assistente do centro de saúde
150 143,2
Em situação de doença oncológica suspeita ou confirmada
Variável em função do nível de prioridade (Portaria nº 87/215, de 23 de março – Notas Técnicas 3.3)
Meios complementares de diagnóstico e terapêutica em doenças cardiovasculares
Cateterismo cardíaco (1) – sem monitorização eletrónica
30 (trinta) dias após a indicação clínica 30 29,8
Pacemaker cardíaco (1) – sem monitorização eletrónica
30 (trinta) dias após a indicação clínica
30 20,0
Cirurgia programada
Prioridade “de nível 4” de acordo com a avaliação da especialidade hospitalar
72 (setenta e duas) horas após a indicação clínica 72 2,1
Prioridade “de nível 3” de acordo com a avaliação da especialidade hospitalar
15 (quinze) dias seguidos após a indicação clínica 15 10,4
Prioridade “de nível 2” de acordo com a avaliação da especialidade hospitalar
60 (sessenta) dias seguidos após a indicação clínica
60 22,9
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Nível de acesso e tipo de cuidados
TMRG TRG da entidade
TR da entidade Ano 2015 (em dias)
Prioridade “de nível 1” de acordo com a avaliação da especialidade hospitalar
270 (duzentos e setenta) dias seguidos após a indicação clínica
270 114,8
Cirurgia programada em Oncologia – A Portaria 87/2015 não assinala TMRG
Variável em função do nível de prioridade
Prioridade Nível 4 (Oncologia)
72 (setenta e duas) horas após a indicação clínica
2,2
Prioridade Nível 3 (Oncologia) 15 (quinze) dias
seguidos após a indicação clínica
6,3
Prioridade Nível 2 (Oncologia) 45 (quarenta e cinco)
dias seguidos após a indicação clínica
41,9
Prioridade Nível 1 (Oncologia) 60 (sessenta) dias
seguidos após a indicação clínica
55,7
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H. Análise Específica
1. CONSULTA EXTERNA 1.1 - Comparação da produção Consulta Externa Ano 2015 e Ano 2014
ESPECIALIDADE
Primeiras Consultas Total de consultas
2015 2014 Variação
(%) 2015 2014
Variação (%)
Anestesiologia 7.539 7.124 5,83 8.212 7.874 4,29
Angiologia e Cirurgia Vascular 897 957 -6,27 3.013 2.631 14,52
Cardiologia 3.346 3.780 -11,48 8.974 9.580 -6,33
Cirurgia Geral 5.824 7.506 -22,41 16.650 17.498 -4,85
Cirurgia Pediátrica 1.140 1.082 5,36 2.389 2.529 -5,54
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética 211 387 -45,48 940 1.005 -6,47
Dermato-Venereologia 3.579 3.343 7,06 8.010 7.608 5,28
Diabetologia 810 940 -13,83 5.579 5.938 -6,05
Doenças Infecciosas 138 110 25,45 1.177 912 29,06
Dor 452 445 1,57 2.568 2.634 -2,51
Gastroenterologia 2.134 2.077 2,74 5.311 4.905 8,28
Ginecologia 6.400 6.763 -5,37 14.695 14.830 -0,91
Hematologia Clínica 775 717 8,09 3.136 2.794 12,24
Hipertensão 113 89 26,97 477 458 4,15
Imuno-alergologia 449 106 323,58 957 140 583,57
Imuno-hemoterapia 188 118 59,32 407 252 61,51
Medicina Física e Reabilitação 3.279 2.787 17,65 7.466 6.813 9,58
Medicina Interna 2.555 2.788 -8,36 13.395 14.142 -5,28
Nefrologia 1.158 1.028 12,65 5.120 5.043 1,53
Neonatologia 667 567 17,64 1.583 1.541 2,73
Neurologia Pediátrica 92 78 17,95 535 487 9,86
Neurocirurgia 818 527 55,22 2.395 1.557 53,82
Neurologia 1.895 1.722 10,05 6.657 5.346 24,52
Obstetrícia 3.840 3.699 3,81 9.792 10.762 -9,01
Oftalmologia 5.648 5.033 12,22 22.746 20.905 8,81
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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ESPECIALIDADE
Primeiras Consultas Total de consultas
2015 2014 Variação (%)
2015 2014 Variação (%)
Oncologia Médica 1.095 1.014 7,99 9.971 9.828 1,46
Ortopedia 9.898 11.599 -14,67 26.914 26.116 3,06
Otorrinolaringologia 3.834 3.799 0,92 11.410 11.135 2,47
Pediatria 2.816 2.531 11,26 13.040 12.222 6,69
Pneumologia 2.761 2.143 28,84 8.599 7.637 12,60
Psiquiatria 1.910 1.895 0,79 16.331 17.044 -4,18
Psiquiatria da Infância e Adolescência 230 261 -11,88 974 1.144 -14,86
Reumatologia 830 741 12,01 4.129 3.457 19,44
Urologia 1.530 1.911 -19,94 6.265 6.125 2,29
Consultas a pessoal (Medicina do Trabalho) 954 599 59,27 1.184 733 61,53
Outras 201 374 -46,26 11.079 13.502 -17,95
Psicologia 1.115 982 13,54 4.399 4.510 -2,46
Apoio Nutricional e Dietética 821 664 23,64 3.855 2.815 36,94
Outras consultas por pessoal não médico 7 5 40,00 242 222 9,01
Total Consultas Médicas 80.207 80.640 -0,54 263.803 257.448 2,47
Total Consultas por Pessoal não Médico 1.943 1.651 17,69 8.496 7.547 12,57
TOTAL 82.150 82.291 -0,11 272.299 264.995 2,76
(Fonte: SICA)
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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1.2 - Primeiras Consultas De Especialidade - Sistema CTH
Última Especialidade do
Pedido
Pedidos a aguardar consulta. Consultas Realizadas em 2015
Tempo Previsto até à data da consulta em pedidos agendados.
Tempo até à realização da consulta por nível de prioridade (consultas inseridas no CTH)
N.º Pedidos agendados
(data futura)
Tempo médio
previsto (dias)
Tempo máximo previsto
(dias)
N.º Consultas Realizadas
“Muito prioritária”
“Prioritária” “Normal”
Consultas Realizadas Fora TMRG Realizadas
até 30 dias
Realizadas entre 31 e
60 dias
Realizadas entre 61 e150 dias
Anestesiologia 10 84,25 143,86 76 10 13 40 13
Angiologia/Cirurgia Vascular
18 72,61 170,04 354 1 0 346 7
Cardiologia 250 99,75 274,13 1.353 1 207 1092 53
Cirurgia Geral 246 68,51 489,92 3.341 77 79 3.081 104
Cirurgia pediátrica 22 169,66 212,10 313 5 65 231 12
Cirurgia Plástica Reconstrutiva
8 149,06 605,16 42 0 0 38 4
Dermato-Venerologia
152 296,76 470,92 2.036 0 289 223 1.524
Doenças Infecciosas 12 94,63 128,05 26 1 0 21 4
Gastrenterologia 9 38,36 77,22 1.154 3 46 768 337
Ginecologia 65 102,11 269,06 1.818 19 399 1.073 327
Ginecologia - Apoio à Fertilidade
4 43,89 49,91 67 0 1 66 0
Hematologia Clínica 25 48,81 61,96 447 6 67 366 8
Imuno-hemoterapia 10 34,37 55,60 65 1 2 58 4
Medicina Física e de Reabilitação - Fisiatria
14 93,72 125,83 149 23 58 55 13
Medicina interna 80 135,24 328,87 780 1 11 719 49
Nefrologia 120 98,88 231,21 518 1 15 491 11
Neurocirurgia 12 536,35 709,66 213 0 3 7 203
Neurologia 28 168,10 254,87 664 0 16 513 135
Obstetrícia 215 37,94 70,77 2.565 16 269 2.274 6
Oftalmologia 89 177,82 369,02 3.461 0 4 429 3.028
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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Última Especialidade
do Pedido
N.º Pedidos agendados (data futura)
Tempo médio previsto (dias)
Tempo máximo previsto (dias)
N.º Consultas Realizadas
“Muito prioritária”
“Prioritária”
“Normal”
Consultas Realizadas Fora TMRG
Realizadas até 30 dias
Realizadas entre 31 e
60 dias
Realizadas entre 61
e150 dias
Oncologia Médica 0 0 0 20 9 9 2 0
Ortopedia 431 186,39 398,88 5.014 0 14 3.595 1405
Otorrinolaringologia 176 117,98 270,06 1.731 2 131 1.415 183
Pediatria 138 103,16 273,90 1.248 3 27 938 280
Pneumologia 147 119,48 547,88 1422 5 229 696 492
Psicologia 5 57,27 77,81 64 0 0 64 0
Psiquiatria - Consulta Geral
108 143,87 428,86 672 0 1 558 113
Psiquiatria da Infância e da Adolescência
10 61,63 88,94 51 0 1 47 3
Reumatologia 25 131,18 270,02 471 0 3 192 276
Urologia 12 410,76 1439,96 676 16 68 12 580
Total 2.441 131,30 1.439,96 30.811 200 2.027 19.410 9.174
(Fonte: ADW-CTH, mapa 4.6 – dados extraídos a 5/1/2016)
Pela análise dos quadros “1.1- Comparação da produção Consulta Externa Ano 2015 e Ano 2014” e “1.2 - Primeiras Consultas De Especialidade - Sistema CTH” constata-se que só 38,33% das primeiras consultas médicas realizadas em 2015 (80.207 consultas) têm referenciação através do CTH, sendo a principal justificação para este facto o número elevado de referências internas / pedidos de primeiras consultas de especialidade (nomeadamente provenientes do ambulatório, do internamento e do Serviço de Urgência, no caso da Ortopedia). O número de primeiras consultas médicas de 2015 teve um ligeiro decréscimo face a 2014, mas se consideramos só as consultas realizadas em 2015 inseridas no CTH (38,33% do total de primeiras consultas médicas) constata-se que houve mais 9,4% de consultas realizadas no âmbito do CTH (2642 consultas) comparativamente ao ano transacto. No sentido de melhorar o acesso no âmbito da consulta externa e da actividade cirúrgica foi possível admitir mais dois Neurocirurgiões. Foram introduzidos programas específicos de monitorização dos tempos de resposta (planos especiais de monitorização e correção de desvios e/ou incumprimento de objetivos Dermatologia, Oftalmologia e Urologia) no sentido de se ajustarem ao TMRG e se obter informação mais fidedigna por parte da aplicação CTH. Em 2015 foram, também, desenvolvidas algumas iniciativas conducentes à melhoria da fiabilidade dos dados relativos ao acesso à Consulta Externa.
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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2. ACTIVIDADE CIRÚRGICA
2.1 - Comparação da produção em 2015 e 2014
Fonte: SONHO – mapa 581 (Cirurgias Programadas - intervenções); SIGLIC - Indicadores Provisórios UCGIC 2015 (Extração de dados 29-01-2016) e Indicadores Oficiais UCGIC 2014 – extração em 5/9/2015 ) Notas: a) Os valores apresentados referem-se a doentes operados e não a intervenções cirúrgicas. b) No “Relatório Acesso de 2014” o valor total da LIC é de 16.486 e o da mediana é de 2,3, a diferença deve-se ao atraso nos registos e a diferentes datas de extracção de dados (no relatório Acesso 2014 a extracção UCGIC é de 15-3-2014)
Especialidade
Produção Cirurgias Programadas - intervenções
(fonte: SONHO)
Cirurgias Programadas - doentes (a)
(fonte UCGIC- 29-1-16)
Lista de Inscritos para Cirurgia
(LIC)
Mediana do Tempo de Espera
(LIC)
2015 2014 Variação
(%) 2015 2014
Variação (%)
2015 2014 Variação
(%) 2015 2014
Variação (%)
Cirurgia Geral 3.704 3.549 4,4% 2.699 2.685 1% 3.075 3.294 -6,6% 2,4 2,6 -7,7%
Cir. Pediátrica 514 533 -3,6% 388 406 -4% 387 451 -14,2% 3,1 1,6 93,8%
Cir. Plástica 274 275 -0,4% 178 191 -7% 194 203 -4,4% 1,3 0 n.a.
Cir. Vascular 463 365 26,8% 355 302 18% 428 358 19,6% 2,1 1,7 23,5%
Dermatologia 1018 897 13,5% 693 627 11% 751 691 8,7% 1,5 1,6 -6,3%
Gastro 125 125 0,0% 81 82 -1% 90 93 -3,2% 0 0,9 -100,0%
Ginecologia 1.847 1.986 -7,0% 1.406 1.546 -9% 1.414 1.595 -11,3% 1,1 1,5 -26,7%
Neurocirurgia 489 353 38,5% 264 194 36% 351 213 64,8% 1,8 1,7 5,9%
Obstetrícia 143 160 -10,6% 90 81 11% 131 133 -1,5% 0,3 0,4 -25,0%
Oftalmologia 6.681 5.707 17,1% 3.900 3.372 16% 4.304 3.882 10,9% 2,0 1,4 42,9%
ORL 2.233 2.228 0,2% 1.081 1.041 4% 1.440 1.273 13,1% 3,2 1,4 128,6%
Ortopedia 3.528 3.122 13,0% 2.818 2.981 -5% 3.747 3.700 1,3% 3,7 3,5 5,7%
Urologia 812 904 -10,2% 491 539 -9% 784 754 4,0% 4,8 2,6 84,6%
Total 21.831 20.204 8,1% 14.444 14.047 3% 17.096 16.640 2,7% 2,8 2,2 27,3%
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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2.2 - Tempo até à realização da cirurgia após indicação clínica, por nível de prioridade
Tempo de espera por nível de prioridade Cirurgias programadas realizadas em 2015
Distribuição das Cirurgias programadas realizadas no ano 2015
Tempo até à realização da cirurgia após indicação clínica, por nível de prioridade
ESPECIALIDADE
Total cirurgias programadas (doentes) realizadas 2015
(a)
Cirurgias com prioridade “de nível 4” realizadas até 72 horas
Cirurgias com prioridade “de nível 3” realizadas até 15 dias
Cirurgias com prioridade “de nível 2” realizadas até 60 dias
Cirurgias com prioridade “de nível 1” realizadas até 270 dias
Cirurgias realizadas fora do TMRG ( >270 dias)
Cirurgia Geral 2.699 240 142 364 1.696 185
Cir. Pediátrica 386 10 28 93 224 3
Cir. Plástica 176 23 16 9 127 0
Cir. Vascular 355 3 2 218 128 0
Dermatologia 693 0 23 319 160 2
Gastro 84 0 1 0 80 0
Ginecologia 1.408 2 6 240 1.151 2
Neurocirurgia 263 115 7 47 60 1
Obstetrícia 90 0 16 68 2 0
Oftalmologia 3.897 2 14 1.142 2.583 46
ORL 1.084 15 62 183 708 95
Ortopedia 2.818 15 22 61 2.469 228
Urologia 491 2 14 161 110 46
TOTAL 2015 14.444 427 353 2.905 9.498 608
Fonte: SIGLIC – Indicadores Provisórios UCGIC 2015 (Extração em 29-01-2016) (a) Os valores apresentados referem-se a doentes operados e não a intervenções cirúrgicas.
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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Fonte: SIGLIC – Indicadores Provisórios UCGIC 2015 (Extração em 29-01-2016) Notas: a) Os valores apresentados referem-se a doentes operados e não a intervenções cirúrgicas.
À data de extracção dos dados de 2015 pela UCGIC 2015, 29/1/2016, havia um número significativo de cirurgias com registos incompletos, pelo que só na extracção de dados a realizar pela UCGIC 2015 no final de abril de 2016 serão obtidos os dados mais fidedignos e oficiais sobre o total de “Total cirurgias programadas (doentes) realizadas em 2015”, Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC), Mediana do Tempo de Espera e “Tempos até à realização da cirurgia após indicação clínica, por nível de prioridade”. A percentagem de Cirurgias realizadas fora do TMRG ( >270 dias) em 2015 (4%) foi igual à de 2014.
Distribuição percentual das cirurgias programadas, em cada nível de prioridade
Distribuição das Cirurgias programadas (doente) realizadas no ano 2015 Distribuição percentual das cirurgias programadas, em cada nível de prioridade
ESPECIALIDADE
(a) Total cirurgias programadas
(doentes) realizadas
2015
% Cirurgias com prioridade “de
nível 4” realizadas até 72
horas
% Cirurgias com prioridade “de
nível 3” realizadas até 15
dias
% Cirurgias com
prioridade “de nível 2” realizadas até 60 dias
% Cirurgias com
prioridade “de nível 1” realizadas
até 270 dias
% Cirurgias realizadas
fora do TMRG (
>270 dias)
Cirurgia Geral 2.699 87% 94% 93% 90% 7%
Cir. Pediátrica 386 100% 88% 78% 99% 1%
Cir. Plástica 176 92% 94% 100% 100% 0%
Cir. Vascular 355 100% 100% 98% 100% 0%
Dermatologia 693 n.a. 88% 63% 99% 0%
Gastro 84 n.a. 100% n.a. 100% 0%
Ginecologia 1.408 100% 100% 98% 100% 0%
Neurocirurgia 263 79% 100% 92% 98% 0%
Obstetrícia 90 n.a. 80% 100% 100% 0%
Oftalmologia 3.897 67% 82% 91% 98% 1%
ORL 1.084 83% 87% 97% 88% 9%
Ortopedia 2.818 83% 67% 87% 92% 79%
Urologia 491 100% 50% 52% 72% 9%
TOTAL 14.444 85% 86% 85% 94% 4%
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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3. MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA
Tipo de intervenção
Nº de exames realizados 2015/ 2014 % de exames realizados e
relatados até 30 dias seguidos após
indicação clinica 2015
Nº de exames
realizados 2015
Nº de exames realizados
2014
Variação 2015-2014 (%)
Cateterismo cardíaco (1) – sem monitorização electrónica Tempo Espera 1.108 1.111 -0,27 100
Pacemaker cardíaco (1) – sem monitorização eletrónica Tempo Espera 395 407 -2,95 100
Colonoscopia 2.654 2.765 -4,01 100
Endoscopia digestiva alta 2.334 2.465 -5,31 100
Colposcopia com citologia 1.125 1.249 -9,93 100
TAC (1) – sem monitorização eletrónica Tempo Espera 37.985 34.871 8,93 100
RM (1) – sem monitorização electrónica Tempo Espera 6.447 5.033 28,09 65%
Outras Intervenções 2.994.930 2.775.763 7,90 100
Alguns exames de Imagiologia têm um tempo médio entre a data de prescrição e a data de realização
do exame elevada, salientando-se as Ressonâncias Magnéticas (RM) de Neurorradiologia (para
exames não prioritários / não oncológicos), bem como as RM de Neurorradiologia com anestesia. Para
minimizar o desajustamento entre a procura/ prescrições e a oferta de exames de Imagiologia (bem
como o aumento da complexidade de alguns exames com o consequente aumento do tempo de
execução) a Direcção do Serviço de Imagiologia e o Conselho de Administração adoptaram, conforme
mencionado em relatório de auditoria interna de 2015, algumas medidas preventivas/ correctivas,
embora as mesmas ainda se revelem insuficientes.
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
CENTRO HOSPITALAR TONDELA – VISEU, E.P.E. 24
Anexo 1 – Indicadores de Resultados nas Componentes Acesso e Produção
Percentagem de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas Fonte: SONHO - módulo CON
Percentagem de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado Fonte: ADW-CTH
Peso das consultas externas médicas com registo de alta no total de consultas externas Fonte: SONHO - módulo CON
Percentagem de inscritos em LIC (neoplasias malignas) com tempo de espera <= TMRG Fonte: SIGLIC
Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, até 5 dias, no total de doentes saídos (cirurgia geral, medicina interna, neurologia e ortopedia) Fonte: GestCare CCI - aplicação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
Demora média Fonte: SONHO - módulo INT
Percentagem de reinternamentos em 30 dias Fonte: SONHO - módulo INT
Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo Fonte: WebGDH - Relatório Episódios de Internamento de Curta/ Longa Duração
Percentagem de cirurgias da anca efectuadas nas primeiras 48h Fonte: WebGDH
Percentagem de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizáveis Fonte: WebGDH - Relatório Lista reduzida de Episódios de internamento (tipo de admissão programada e SIGIC adicional), adicionando a Lista reduzida de Episódios de Cirurgia de Ambulatório (selecionando apenas os GDH cirúrgicos), tendo por dividendo a Lista reduzida de Episódios de Cirurgia de Ambulatório (apenas GDH cirúrgicos)
Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos Fonte: Relatório de prescrição de medicamentos
Taxa de registo de utilização da "Lista de Verificação de Actividade Cirúrgica" - indicador referente à cirurgia segura Fonte: SClínico
Percentagem de partos vaginais realizados com analgesia epidural Fonte: WebGDH
Percentagem de episódios de internamento com complicações - cód. Do CID-9-MC - causas externas Fonte: WebGDH
TME da lista de espera cirúrgica (meses) Fonte: SIGLIC
Percentagem de doentes muito prioritários atendidos acima do tempo máximo de espera (CTH) Fonte: ADW-CTH
Doentes em espera para Cirurgia há mais de 12 meses Fonte: SIGLIC
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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Anexo 2 - Tempos de Resposta Garantidos (TRG)
Nível de acesso e tipo de cuidados TRG
1 - Primeira consulta de especialidade
hospitalar referenciada pelos centros de saúde:
1.1 - De realização muito prioritária de acordo
com a avaliação em triagem hospitalar. 1.2 - De realização prioritária de acordo com a
avaliação em triagem hospitalar. 1.3 - De realização com prioridade normal de
acordo com a avaliação em triagem hospitalar.
1.4 – Em situação de doença oncológica suspeita
ou confirmada.
1.1 - 30 dias seguidos a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático da consulta a tempo e horas (CTH) pelo médico assistente do centro de saúde. 1.2 - 60 dias seguidos a partir do registo do pedido da consulta no sistema informático da consulta a tempo e horas (CTH) pelo médico assistente do centro de saúde. 1.3 - 150 dias seguidos a partir do registo do pedido da consulta no
sistema informático da consulta a tempo e horas (CTH) pelo médico assistente do centro de saúde.
1.4 - Variável em função do nível de prioridade – Notas técnicas 3.3 da
Portaria nº 87/2015 de 23 de março
2 - Cirurgia programada: 2.1 - Prioridade de nível 4 de acordo com a
avaliação da especialidade hospitalar.
2.2 - Prioridade de nível 3 de acordo com a avaliação da especialidade hospitalar.
2.3 - Prioridade de nível 2 de acordo com a
avaliação da especialidade hospitalar. 2.4 - Prioridade de nível 1 de acordo com a
avaliação da especialidade hospitalar.
2.5 - Cirurgia programada na doença oncológica.
2.1 - Setenta e duas horas após a indicação cirúrgica. 2.2 - 15 dias seguidos após indicação cirúrgica. 2.3 – 60 dias seguidos após indicação cirúrgica. 2.4 – 270 dias seguidos após indicação cirúrgica/ clínica. 2.5 - Variável em função do nível de prioridade.
3 - Meios complementares de diagnóstico e terapêutica em doenças cardiovasculares: 3.1 - Cateterismo cardíaco. 3.2 – Pacemaker cardíaco.
30 dias seguidos após a indicação clínica. 30 dias seguidos após a indicação clínica.
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
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Anexo 3
RECLAMAÇÕES - 2015
Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE
1. CARACTERIZAÇÃO
1.1. População residente na área de influência do hospital ±500.000
1.2. N.º total de doentes saídos 24.486
1.3. N.º total de doentes observados no serviço de urgência 180.196
1.4. N.º total de consultas externas 272.295
1.5. N.º total de intervenções cirúrgicas em ambulatório 14.202
1.6. N.º total de sessões em hospital dia (hemodiálise, quimioterapia, psicoterapia, etc) 72.497
2. NÚMERO TOTAL DE RECLAMAÇÕES
2.1. N.º de reclamações registadas no SGSR (SIM-Cidadão) 407
2.2. N.º de reclamações não registadas no SGSR (SIM-Cidadão) 0
2.3. N.º de reclamações registadas no SGSR (SIM-Cidadão) não resolvidas 135
2.4. N.º de reclamações, referentes a 2013, registadas no SGSR (SIM-Cidadão), no início de 2014 0
2.5. N.º de reclamações, referentes a 2014, registadas no SGSR (SIM-Cidadão), no início de 2015 0
2.6. N.º de reclamações arquivadas por desistência do utente 0
2.7. N.º de reclamações que deram origem à instauração de processo de inquérito ou disciplinar 0
2.8. N.º de reclamações que originaram participações ao Ministério Público (MP) 0
2.9. N.º de reclamações anuladas 4
2.10. N.º total de reclamações (2.1+2.2) 542
3. TIPOLOGIA DAS RECLAMAÇÕES
3.1. N.º de reclamações relativas a Leis/Regras/Normas 49
3.2. N.º de reclamações relativas a Procedimentos 29
3.3. N.º de reclamações relativas a Sistemas de Informação 24
3.4. N.º de reclamações relativas a Tempo de Espera para Cuidados de Saúde 129
3.5. N.º de reclamações relativas a Doentes sem Cuidados 32
3.6. N.º de reclamações relativas a Cuidados Desadequados 36
3.7. N.º de reclamações relativas ao Atendimento 92
3.8. N.º de reclamações relativas a Instalações Equipamentos 10
3.9. N.º de reclamações relativas a Cuidados Hoteleiros 6
4. ÁREAS FUNCIONAIS E SERVIÇOS VISADOS
4.1. N.º de reclamações relativas ao Conselho de Administração/Dirigentes 16
4.2. N.º de reclamações relativas ao Serviço de Urgência 209
4.3. N.º de reclamações relativas à Consulta Externa 64
4.4. N.º de reclamações relativas ao Internamento 52
RELATÓRIO ANUAL DE ACESSO 2015
CENTRO HOSPITALAR TONDELA – VISEU, E.P.E. 27
RECLAMAÇÕES - 2015
Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE
4.5. N.º de reclamações relativas a outras Áreas ou Serviços 60
5. GRUPOS PROFISSIONAIS VISADOS
5.1. N.º de reclamações relativas aos Dirigentes 204
5.2. N.º de reclamações relativas aos Médicos 120
5.3. N.º de reclamações relativas aos Enfermeiros 45
5.4. N.º de reclamações relativas aos Assistentes Técnicos 15
5.5. N.º de reclamações relativas aos Aux. de Acção Médica 1
5.6. N.º de reclamações relativas a Outro Pessoal 17
5.7. N.º de reclamações arquivadas nos processos individuais dos profissionais visados 0
6. ELOGIOS POR GRUPO PROFISSIONAL
6.1. N.º de elogios relativos aos Dirigentes 6
6.2. N.º de elogios relativos aos Médicos 20
6.3. N.º de elogios relativos aos Enfermeiros 17
6.4. N.º de elogios relativos aos Assistentes Técnicos 7
6.5. N.º de elogios relativos aos Aux. de Acção Médica 7
6.6. N.º de elogios relativos a Outro Pessoal 6
6.7. N.º de elogios arquivados nos processos individuais dos profissionais visados 0
8. O Conselho Directivo (CD) utiliza a informação produzida pelo Gabinete do Cidadão enquanto instrumento de apoio à gestão e à qualidade?
SIM
Elaborado em maio de 2016