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ar Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP Joyce Miranda Marques Ramos FATURAS DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS: OCORRÊNCIA DE NÃO CONFORMIDADES EM HOPISTAL DE ENSINO

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ar

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP

Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina de São

José do Rio Preto - FAMERP

Joyce Miranda Marques Ramos

FATURAS DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS: OCORRÊNCIA DE NÃO CONFORMIDADES EM HOPISTAL DE

ENSINO

São José do Rio Preto

2017

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Joyce Miranda Marques Ramos

FATURAS DE PROCEDIEMNTOS CIRÚRGICOS:

OCORRÊNCIA DE NÃO CONFORMIDADES EM HOPISTAL DE ENSINO

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado à Faculdade de

Medicina de São José do Rio Preto

para obtenção do grau de

Enfermeira.

Orientadora: Profa. Ms. Marlene Esteves

Co-Orientadora: Profa. Dra. Marli de Carvalho Jericó

São José do Rio Preto

2017

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Ramos, Joyce Miranda Marques

Faturas de procediemntos cirúrgicos: ocorrência de não conformidades em hopistal de ensino/ Joyce Miranda Marques Ramos

São José do Rio Preto, 2017 42p.

Monografia (TCC) – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP.

Orientadora: Profa. Ms. Marlene Esteves Eliana Co-orientadora: Profa. Dra. Marli de Carvalho Jericó

1. Administração de Materiais no hospital. 2. Auditoria de Enfermagem. 3. Indicadores de Qualidade em assistência a saúde.

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FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – AUTARQUIA

ESTADUAL

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

DATA: 01 de dezembro de 2017

ORIENTADOR: Profa. Ms. Marlene Esteves

CO-ORIENTADOR: Profa. Dra. Marli de Carvalho Jericó

1ª EXAMINADOR: Enfa. Esp. Lucila Mitiko Taneguti

2ª EXAMINADOR: Enfa Esp. Mariana Guimarães Cardoso

SUPLENTE:

São José do Rio Preto

2017

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SUMÁRIO

Dedicatória

Agradecimentos

i

ii

Lista de Tabelas e Quadros iii

Lista de Abreviaturas iv

Resumo v

Abstract vi

1. INTRODUÇÃO 1

2. OBJETIVO 4

3. MÉTODO 6

4. RESULTADOS 10

5. DISCUSSÃO 18

6. CONCLUSÃO 24

REFERÊNCIAS

APÊNDICE

26

30

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Dedicatória i

DEDICATÓRIA

Dedico esse Trabalho de Conclusão de Curso:

Aos meus pais por sempre me apoiarem em todas minhas escolhas e

principalmente por fazer parte na construção da pessoa que sou hoje.

A enfermeira Gabriela da CME, sempre incentivou para chegar onde cheguei,

enfermeira que tenho como exemplo a ser seguido.

A minha orientadora Marlene Esteves e co-orientadora Marli de Carvalho Jericó

que me ajudaram sempre que precisei.

Aos meus amigos que sempre estiveram ao meu lado quando eu precisei e me

ajudaram sempre que necessário.

Ao meu namorado Vittor que sempre me apoiou em tudo e me auxiliou nas

minhas dificuldades e me deu força para nunca desistir e chegar onde cheguei.

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Agradecimentos ii

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por esse momento, pela alegria e satisfação proporcionada com

a conclusão desse trabalho.

Aos meus pais, por estarem ao meu lado em todos os momentos, pelo amor e

compreensão. A minha família, meu namorado e aos amigos que estiveram sempre me

apoiando.

A orientadora Marlene Esteves, co-orientadora Marli de Carvalho Jericó e as

enfermeiras Priscila Buck, Flavia e Gabriela pela confiança, pela paciência, por sempre

estar por perto me orientando e me ajudando.

Aos meus amigos da XXIV Turma de Enfermagem FAMERP, que estiveram

comigo nos primeiros anos de faculdade, onde vivi os melhores momentos da

graduação.

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Lista de Tabelas e Quadros iii

Lista de Tabelas e Quadros

Tabela 1 - Taxa de não conformidade em faturas cirúrgicas no período de

março de 2016 à março e 2017- (N=2.440)- São José do Rio

Preto- São Paulo, Brasil, 2017.................................................... 11

Tabela 2 - Distribuição dos motivos das não conformidades nas faturas

cirúrgicas período de março/2016 à março/2017- (N=2.440)-

São José do Rio Preto- São Paulo, Brasil, 2017........................... 13

Tabela 3 - Taxa de não conformidades de faturas cirúrgicas por

especialidades segundo período de Março de 2016 a Março de

2017 (N= 2240). São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil,

2017............................................................................................. 15

Tabela 4 - Taxa de não conformidades de faturas cirúrgicas, segundo fonte

de financiamento, no período de março de 2016 a março de

2017 (N= 2.240). São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil,

2017............................................................................................ 16

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Resumo vi

Lista de Abreviaturas e Símbolos

CME Centro de materiais esterilização;

OPME Órteses, Próteses e Materiais Especiais;

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Resumo vi

RESUMO

Introdução: O Centro de Material e Esterilização (CME) é uma unidade técnica no

hospital que além de realizar o processo de descontaminação, preparação e esterilização,

faz sua distribuição para as unidades produtivas e audita os materiais de alto custo

consignados aplicados no processo do cuidado antes de seu faturamento. Para tanto, os

indicadores tem sido uma das ferramentas de avaliação utilizadas no gerenciamento

desses materiais. Objetivo: Investigar a ocorrência e causas de não conformidades nas

faturas cirúrgicas em hospital de ensino. Método: Estudo exploratório-descritivo,

retrospectivo, com abordagem quantitativa realizado em hospital de ensino de porte

especial do sudeste brasileiro. Foram utilizados dados secundários do Centro de

Material e Esterilização (CME) referente aos materiais consignados consumidos nos

procedimentos cirúrgicos e sistema de informação hospitalar das faturas não conformes

em 2016. Resultados: A amostra foi constituída de 2.440 faturas cirúrgicas, nas quais

802 apresentaram algum tipo de não conformidade, no período de março de 2016 à

março de 2017. As não conformidades nas faturas variaram de 20% no mês de março a

45% em outubro. Conclusão: Os achados desse estudo permitiram conhecer o indicador

de não conformidades nas faturas cirúrgicas e julga-se elevado, sinalizando para a

necessidade de intervenções gerenciais.

Descritores: Procedimentos cirúrgicos operatórios, Auditoria de Enfermagem,

Indicadores de qualidade em assistência à saúde, Administração de materiais no

hospital, faturamento.

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Resumo vi

ABSTRACT

Introduction: The Material and Sterilization Center (CME) is a technical unit in the

hospital that, in addition to performing the decontamination, preparation and

sterilization process, distributes it to the production units and audits the high-cost

consigned materials applied in the care process before your billing. For this, the

indicators have been one of the evaluation tools used in the management of these

materials. Objective: To investigate the occurrence and causes of nonconformities in

surgical invoices in a teaching hospital. Method: Exploratory-descriptive study,

retrospective, with a quantitative approach performed in a hospital of special education

in Southeastern Brazil. Secondary data from the Material and Sterilization Center

(CME) were used for consigned materials consumed in surgical procedures and hospital

information system of non-conforming invoices in 2016. Results: The sample consisted

of 2,440 surgical invoices, in which 802 presented some type of non-compliance, from

March 2016 to March 2017. Nonconformities on invoices ranged from 20% in March to

45% in October. Conclusion: The findings of this study allowed us to know the

indicator of nonconformities in surgical invoices and judged to be high, signaling the

need for management interventions.

Descriptors: Operative surgical procedures, Nursing Audit, Quality indicators in health

care, Materials management in hospital, billing.

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Resumo vi

1. INTRODUÇÃO

1

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Resumo vi

  O Centro de Material e Esterilização (CME) é uma unidade técnica destinada a

receber materiais sujos e contaminados e sua função é a descontaminação, preparação e

esterilização, para que esses artigos estejam prontos para a distribuição e o

faturamento1.

As instituições de Saúde, principalmente nos hospitais a gestão de materiais

constitui-se uma questão importante, onde é considerado a diversidade de materiais

utilizados e seus elevados custos 2.

Em relação a essa diversidade de materiais o CME normalmente gerencia três

tipos de materiais: críticos, semicríticos e não críticos3 . Esses materiais podem ter várias

origens, uma delas é pelo sistema de consignação.

Materiais consignados são produtos obtidos juntamente com um consumidor e

que há um pagamento mediante informações de uso, existindo ainda a possibilidade de

devolução se o mesmo não for utilizado4. O produto consignado tem como característica

a especificidade, o baixo consumo e o alto custo. Existem dois tipos de materiais

consignados os permanentes e os temporários. Os permanentes, são aqueles que têm um

consumo regular, deve ter um controle rigoroso, adequar-se ao processo de codificação

de barras além de assinatura da equipe médica e deve ter uma sinalização diferenciada

durante a dispensação 5. Já os temporários são materiais com alto custo e baixo

consumo, tem necessidade de escolha de especificidades durante o procedimento,

devolução dos itens que não foram utilizados imediatamente após o término do

procedimento6.

Para controle desses materiais de alto custo é realizado o preenchimento de um

documento chamado fatura após o término do procedimento no centro cirúrgico, que

2

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Resumo vi

constitui-se na descrição dos itens utilizados no procedimento7. Antes de ser

encaminhada ao serviço de faturamento a fatura passa pelo CME para auditoria de

enfermagem de Órtese, Prótese e Materiais Especiais (OPME) que audita os itens

aplicados no processo do cuidado, especificamente os consignados que normalmente

detém alta tecnologia e alto custo8.

Gerenciar materiais é um processo de que necessita de planejamento, execução e

controle. Inicia-se desde a compra dos artigos até a entrega do produto. Os avanços

tecnológicos e o aumento da complexidade assistencial vêm exigindo um nível maior de

atenção, por parte dos profissionais de saúde9.

O mapeamento do fluxo de materiais de alto custo permite identificar as

interfaces entre os múltiplos serviços para compor o prontuário contábil do paciente

antes de chegar ao serviço de faturamento e a utilização de indicadores tem sido uma

das ferramentas de avaliação no gerenciamento de materiais10.

Define-se indicador como uma unidade de medida de uma atividade, com a qual

se está relacionada, ou ainda, uma medida quantitativa que pode ser empregada como

um guia para monitorar e avaliar a assistência e as atividades de um serviço11.

Portanto, a utilização de indicadores em gestão permite a análise das tendências

ao decorrer do tempo, o que torna uma gestão mais objetiva, onde o profissional

responsável possa monitorar de forma mais efetiva os eventos, além de fornecer

informações mais coerentes12. Dessa forma, a utilização de indicadores também, no

CME é considerada positiva, pois através dele avalia-se e podem ser realizadas

melhorias nos processos de trabalho13.

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Resumo vi

Diante do exposto esse estudo visa responder as seguintes questões de pesquisa:

“Qual a ocorrência de não conformidades nas faturas cirúrgicas?” Quais são os motivos

das não conformidades? Há relação com as características cirúrgicas? 4

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Resumo vi

1. OBJETIVO

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Objetivo

Objetivo Geral:

O objetivo dessa pesquisa é investigar a ocorrência de não conformidades nas

faturas cirúrgicas.

Objetivos Específicos:

Verificar o perfil cirúrgico dos procedimentos;

Identificar os motivos das não conformidades;

Calcular a taxa de não conformidades.

5

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Objetivo

2. MATERIAL E MÉTODO

6

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Material e Método

Trata-se de estudo exploratório-descritivo, retrospectivo (2016), com abordagem

quantitativa, por meio da utilização de registros e documentos, referentes ao processo de

trabalho em CME de um hospital de ensino.

O presente estudo foi realizado em hospital de ensino de porte especial (708

leitos). Esta instituição presta assistência hospitalar e ambulatorial em várias

especialidades médicas e é centro de referência para o município e região. O

atendimento é destinado a pacientes do sistema público - Sistema Único de Saúde

(SUS) e aos do sistema de saúde suplementar (operadoras de planos e seguradoras de

saúde) e também a particulares. O centro cirúrgico conta com 26 salas, realizando cerca

de 2.300 cirurgias/mês de todos os portes.

O enfermeiro do CME para realizar o gerenciamento dos materiais conta com

uma equipe de enfermagem composta por um enfermeiro supervisor, seis enfermeiros

clínicos, três auxiliares administrativos e 56 auxiliares de enfermagem.

Especificamente o fluxo dos materiais consignados passa por cinco barreiras de

controle:

Antes da realização do procedimento cirúrgico os materiais pre estabelecidos

pelo medico cirurgião é conferido pela enfermeira do centro cirúrgico

(corredor);

Durante o procedimento, todo material utilizado é contabilizado em uma fatura

pela circulante de sala;

Após o término do procedimento, a mesma enfermeira checa a fatura com os

materiais em sala e assina;

7

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Material e Método

Esta fatura vai para uma enfermeira responsável pelo faturamento (OPME) no

centro cirúrgico,

A fatura retorna ao CME e é conferida novamente por outra enfermeira.

Destaca-se que os dados analisados, refere-se a etapa final do processo – CME,

onde foram coletados no período de março de 2016 à março de 2017, exceto no mês de

setembro, por que não foi monitorado as não conformidades nas faturas devido a férias

da enfermeira que realiza essa função.

Para a coleta de dados foi elaborado um instrumento composto por dados de

identificação cirúrgico (sala de operação, data, período, cirurgia, especialidade, porte,

tipo de programação cirúrgica, valor da fatura, valor do item de não conformidade e os

dados relativos das não conformidades nas faturas cirúrgicas (motivos e número de

fatura/mês) (apêndice 1).

Para o cálculo do indicador de não conformidades nas faturas foi utilizado a

fórmula abaixo:

Indicador = x100

Após a coleta de dados foi construído um banco de dados no Excel Microsoft

2003 e estatístico dos dados em números absolutos, média e percentual, e após,

apresentados sob a forma de tabelas.

Número de faturas com Não Conformidade

Número total de faturas

8

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Material e Método

Este estudo seguiu as normas do CNS 466/12, e passou por avaliação do Comitê

de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - nº

80260517.1.4.0.5415.

9

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Material e Método

3. RESULTADOS

10

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Material e Método

A amostra foi constituída de 2.440 faturas cirúrgicas, nas quais 802

apresentaram algum tipo de não conformidade, no período de março de 2016 à março de

2017 (tabela 1). As não conformidades nas faturas variaram de 20% no mês de março a

45% em outubro.

Tabela 1. Taxa de não conformidades das faturas cirúrgicas segundo período de março de 2016 à março de 2017. (N= 2.440 faturas)

Variáveis

Março

N(%)

Abril

N(%)

Maio

N(%)

Junho

N(%)

Julho

N(%)

Agosto

N(%)

Outubro

N(%)

Novembro

N(%)

Dezembro

N(%)

Janeiro

N(%)

Fevereiro

N(%)

Março

N(%)

Conformes

149

(80%)

160

(76%)

109

(57%)

137

(65%)

158

(72%)

155

(70%)

109

(55%)

120

(66%)

108

(61%)

112

(56%)

160

(76%)

204

(75%)

Não conformes

38

(20%)

50

(24%)

82

(43%)

74

(35%)

61

(28%)

67

(30%)

89

(45%)

61

(34%)

68

(39%)

87

(44%)

50

(24%)

69

(25%)

Total de faturas 187 210 191 211 219 222 198 181 176 199 210 273

A tabela 2 apresenta os motivos das não conformidades mensalmente.

Das 2.240 faturas analisadas, podemos observar conforme descrito na tabela 2,

as não conformidades que se destacaram conforme o mês da tabulação.

As não conformidades variam de 13,33 % (“cadastro novo”) à 0,25% (“material

não lançado).

Já em relação ao mês, destaca-se o mês de outubro com a média de 44 % de não

conformidades com uma variação em relação ao mês de março/2016 com uma média

representada de 20%.

11

12

Page 24: disciplinas.famerp.brdisciplinas.famerp.br/tcc/Documents/defesas 2017/joyce... · Web viewO presente estudo foi realizado em hospital de ensino de porte especial (708 leitos). Esta

Resultados

Tabela 2. Distribuição dos motivos das não conformidades nas faturas cirurgicas, segundo período de março/2016 a março/2017

(N=2.440). São José do Rio Preto/SP, 2017

Principais motivos Março Abril Maio Junho Julho Agosto Outubro Novembro Dezembro Total MédiaCodificaçãoCód. existe mas lançado zerado 1 1 4 7 3 5 10 8 8 47 5,22Código incorreto 9 10 17 21 12 11 6 7 9 102 11,33Empresa incorreta  0 2 0  4 3 3 0 3 2 17 2,43Cadastro novo 13 11 9 6 10 18 27 11 15 120 13,33Anvisa trocada 7 7 12 12 9 10 3 2 2 64 7,11Falta de lançamentopino deslizante 0  0 2 0 0 0 1 1 0 4 0,50parafuso tampão 2 1 8 1 3 0 0 1 3 19 2,11material não lançado 1 6 2 2 4 6 8 5 4 38 4,22arruela  0 0 1 0 0 0 0 1 0 2 0,25Especificidade do materialimplante tamanho incorreto 0 6 10 3 8 4 8 8 12 59 7,38implante quantidade incorreta 0 2 5 6 2 1 7 6 6 35 4,38Rosca esponj./canulado errado 1 1 2 2 2 0 2 0 2 12 1,33Excluir material não utilizado 2 1 6 5 4 1 7 2 1 29 3,22Trocar farmácia por cme 2 2 4 4 1 3 4 1 2 23 2,56Falta justificativa/ ficha técnica 0 0 0 0 0 4 3 5 2 14 1,56Outros 0 0 0 1 0 1 3 0 0 5 0,56TOTAL 38 50 82 74 61 67 89 61 68 590 65,56TOTAL faturas/mês 187 210 191 211 219 222 198 181 176 1.795 199,44Total faturas corrigidas (%) 20,32 23,80 42,93 35,07 27,85 30,18 44,94 33,70 38,63 100  33,05

13

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Resultados

Em relação às especialidades médicas, as não conformidades variou de 93 %(Ortopedia) no mês de agosto a 2 %(plástica) no

mês de março. Podemos observar que a neurologia teve um crescente aumento no mês de abril com uma media de (16%) e um declínio

no mês de maio (4,65%) da taxa de Não conformidades .

Já a plástica a maior taxa de não conformidade apresentou-se no mês de julho (6,52%) que variou em relação ao mês de maio

onde foi a sua menor taxa (1,36%).

A ortopedia teve uma varianca entre o mês de agosto (93,75%) e o mês de de abril (78,18%).

Em relação a especialidade de otorrinolaringologia a variação foi no mês de fevereiro (8,69%) e no mês de março de 2016 com

uma taxa de (2,9%).

14

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Resultados

Tabela 3. Taxa de não conformidades de faturas cirúrgicas por especialidades segundo período de março de 2016 a março de 2017 (N=

2240). São José do Rio Preto, SP, 2017.

Mês Neurologia

C (%) NC (%)

Plástica

C (%) NC(%)

Ortopedia

C (%) NC(%)

Otorrino

C (%) NC(%)

Total

C NC

Março 48 (30) 3 (8,8) 4 (2,5) 1(2,9) 93(93) 29 (85,9) 15 (9,3) 1(2,9) 160 34

Abril 35 (22,58) 9(16,36) 2 (1,29) 1 (1,81) 105(67,74) 43(78,18) 13 (8,38) 2 (3,63) 155 55

Maio 34 (23,19) 2 (4,65) 2 (1,36) 1 (1,36) 107(72,78) 38(88,37) 4 (2,72) 2 (4,65) 147 43

Junho 43(24,71) 2 (5,88) 2 (1,14) 0 116(66,66) 31(91,17) 13 (7,47) 1 (2,94) 174 34

Julho 35(19,44) 3 (6,52) 5 (2,7) 3 (6,52) 131(72,77) 38(82,60) 9 (5) 2 (4,34) 180 46

Agosto 47 (22,16) 2 (6,25) 2 (0,94) 0 146(68,86) 30(93,75) 17 (8,01) 0 212 32

Outubro 50 (25,64) 3 (9,6) 2 (1,02) 2 (6,45) 134(68,71) 25(80,64) 9 (4,6) 1 (3,22) 195 31

Novembro

36 (21,30) 5 (17,85) 1 (0,56) 0 118(69,51) 22(78,57) 14 (8,28) 1 (3,57) 169 28

Dezembro 32 (20,51) 2 (6,08) 1 (0,64) 0 117 (75) 26(89,65) 6 (3,8) 1(3,2) 156 29

Fevereiro 48 (27,58) 3 (13,04) 3(1,72) 0 116(66,66) 18(78,26) 7 (4,02) 2 (8,69) 174 23

Março 62 (25,40) 1 (4) 9 (,3,68) 0 155(63,52) 21 (84) 18 (7,37) 3 (12) 244 25

15

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Resultados

A taxa de não conformidade variou de 51 % a 79% no mês de março no sistema

público, já sob o sistema privado pode-se observar variação de 12% no mês de agosto a

54% em abril.

Tabela 4. Taxa de não conformidades de faturas cirúrgicas, segundo fonte de

financiamento, no período de março de 2016 a março de 2017 (N= 2.240). São José do Rio

Preto, SP, 2017.

Mês

Público

C(%) NC(%)

Privado

C(%) NC(%)

Total

C(%) NC(%)

Março 115(93,37) 27(79,41) 51(30,72) 7(20,58) 166(83)

34 (17)

Abril 104 (67,09) 25 (45,45) 51 (32,90) 30 (54,54)

155(74)

55(26)

Maio 109 (74,14) 31 (72,09) 38 (25,85) 12 (27,90) 147(77)

43(22)

Junho 122 (70,11) 19 (55,88) 52 (29,88) 15 (44,11) 174(84)

34(16)

Julho 118 (65,55) 32 (69,56) 62 (34,44) 14 (30,43) 180(79)

46(20)

Agosto 145 (68,39) 23 (71,87) 67 (31.60) 9 (12.5) 212(87)

32(13)

Outubro 152 (77,94) 16 (51,61) 43 (22,05) 15 (48,38) 195(86)

31 (13)

Novembro 118 (69,82) 19 (67,82) 51 (30,17) 9 (32,14) 169(85)

28(14)

Dezembro 103 (66,02) 16 (55,17) 53 (33,97) 13(44,82) 156(84)

29(15)

Fevereiro 118 (67,81) 17 (73,91) 56 (32,18) 6 (26,08) 174(88)

23(11)

Março 172 (70,49) 14 (56) 72 (29,50) 11 (44) 244(90)

25(9)

16

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Resultados

Importa salientar que a taxa de não conformidade é alta e antes da detecção dessa

não conformidade, essas faturas sao processadas por avaliadores em um processo longo.

17

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Resultados

4. DISCUSSÃO

18

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Conclusão

Dentre as 2.440 faturas cirúrgicas analisadas durante o processo de coleta de

dados, 796 (32,62%) encontraram algum tipo de não conformidade. Sabe-se que o ideal

é que não aconteçam as não conformidades, contudo ela é real. O monitoramento dos

processos por meio de indicadores para sua redução tem sido utilizado pelos

enfermeiros gestores na busca de melhoria contínua da assistência ao paciente e

desempenho do serviço18 .

Apesar não ter sido encontrado na literatura nacional pesquisada esse indicador

para comparação entre os achados, acredita-se que a taxa média/ano de 20% de não

conformidades nas faturas dos procedimentos cirúrgicos representa um indicador

elevado. Observa-se que a literatura aponta que na ausência de dados comparativos,

recomenda-se construir séries históricas dos processos avaliados para fazer o

benchmarking.

Define-se benchmarking como ferramenta de gestão que consiste na mensuração

da performance de uma organização, permitindo que ela compare sua eficiência com a

de outras organizações, frequentemente com a empresa líder do segmento ou outro

concorrente muito relevante20.

Os achados desse estudo mostram que a maioria das não conformidades estão

relacionadas às faturas do SUS – 79%. Para tanto, esse fato constitui-se em

oportunidade de melhoria de forma que o serviço possa redesenhar um processo mais

enxuto, contribuindo com agilidade para atendimento aos prazos pré-estabelecidos pelo

SUS. Essas não conformidades poderá comprometer o faturamento, bem como a

segurança em que a instituição receba o pagamento dessas faturas no prazo 19. Também,

19

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Conclusão

recomenda-se que ações educativas devam ser realizadas para redução dessa taxa de não

conformidade.

Uma forma de avaliar os processos eficazmente é por meio dos indicadores de

desempenho, na qual contribui de forma significativa no controle do processo

produtivo, gerando oportunidade de melhorias e planejar de maneira assertiva seus

processos e distribuição dos recursos disponíveis 22 .

Para a utilização de indicadores deve-se atentar para o rigor da coleta de dados

de forma a gerar informações precisas, guiar de maneira segura a tomada de decisão do

enfermeiro no gerenciamento de materiais.

Uma das funções do enfermeiro na alocação e distribuição racional dos recursos

diz respeito a conta hospitalar do paciente que consiste no conjunto de documento que

serão destinados a registro de gastos durante atendimento hospitalar 23. Esse registro

sejam eles em prontuários ou faturas exige monitoramento do fluxo dos materiais

consumidos no processo assistencial desde a admissão do cliente até sua alta. Assim, a

conformidade nas faturas para que se realize o faturamento da conta hospitalar é de vital

importância para a instituição, pois converte ações realizadas no processo assistencial

em moeda corrente para a instituição.

A segurança de um fluxo de faturamento eficaz em todos os seus itens de custos

(prescrição, assinaturas, carimbos, etc.), evitam glosas e agrega eficiência no para a

equipe multiprofissional 24.

20

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Conclusão

A glosa ou recurso pode estar relacionados a vários motivos de não

conformidades em faturas cirúrgicas, onde nesse estudo o “código existe, mas lançado

zerado” correspondeu a 34% das faturas, resultado este considerado elevado, uma vez

que não se dispõe na literatura consultada para complementar essa discussão.

A OPME e o faturamento atuaram e atua de forma educativa e corretiva,

auxiliando o gestor na aplicação de recursos, bem como o prestador de serviços, através

da orientação de que, em curto espaço de tempo, possa corrigir suas rotinas, ações e

cobranças para evitar prejuízos financeiros, resultando assim num melhor atendimento e

melhor qualidade a todos.

Analisando o SUS sob esse prisma ele passa por uma padronização do recurso

de glosa que nada mais é do que segundo o dicionário Michaelis (versão eletrônica): 5.

Dir. Supressão total ou parcial de uma quantia averbada num escrito ou numa conta.

Durante a analise do faturamento se houver algum tipo de não conformidade, o

SUS ou Convênio que são instituições financiadoras de saúde pode-se recusar (glosar) o

pagamento da mesma, segundo a lei ” 3.2 – Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 –

Normas Gerais de Direito Financeiro para União/Estado/DF. “Art. 62 - O pagamento da

despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação."25

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Conclusão

O SUS realiza o pagamento das contas apresentadas pelas instituições

prestadoras de serviços de saúde no início do mês seguinte, desde que as mesmas

estejam dentro dos limites e tetos negociados; sob o princípio de que seus prestadores

estão cumprindo seus deveres rigorosamente. Contudo, em qualquer momento posterior

ao pagamento, o SUS pode ser identificar algum tipo de não conformidade e solicitar a

devolução dos valores pagos indevidamente. Esta devolução será determinada pelo

gestor e pelo fundo municipal (ou estadual) através de cada restrição.26

Cabe aos gestores da saúde, públicos ou privados, estimularem, intervirem e

capacitarem os profissionais envolvidos nesse processo, com a finalidade de utilização

efetiva dos recursos disponíveis.

Limitações do estudo:

Trata-se de uma avaliação retrospectiva (2016) baseada em dados secundários,

cujo seguimento anual ficou comprometido por um mês de interrupção, bem como a

escassez de literatura nacional para aprofundamento e comparação dos achados.

Contribuições para a área da enfermagem:

Os resultados desta pesquisa poderão contribuir para o enfermeiro ampliar o

conhecimento sobre os motivos das não conformidades nas faturas cirúrgicas, de forma

a adotar ações para sua redução, com vistas a aumentar a interceptação dessas anomalias

no fluxo dos materiais de OPME. Assim como os indicadores aqui apontados oferecem

parâmetros para o enfermeiro gestor na tomada de decisão e para futuros estudos no

22

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Conclusão

segmento. Além disso, esse estudo contribui com ineditismo na discussao dessa

temática na área da saúde.

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Conclusão

5. CONCLUSÃO

24

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Conclusão

Os achados desse estudo permitiram conhecer o indicador de não conformidades

nas faturas cirúrgicas e julga-se elevado, sinalizando para a necessidade de intervenções

gerenciais nos motivos que geram as não conformidades buscando reduzir essa taxa.

Recomenda-se às instituições, que construa um painel de monitoramento de

indicadores de forma a contribuir com o fortalecimento dos parâmetros de avaliação.

25

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Referências

REFERÊNCIAS

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Referências

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27

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Artigo-4

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Referências

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Apêndice

APÊNDICE

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Apêndice

APÊNDICE 1

Instrumento de coleta de dados

I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

SO: ....... Conv:........................

Data:................Período: (M) (T) (N)

Cirurgia:

Especialidade:

Porte: (P) (M) (G)

Cirurgias SEM programação prévia

1 C. Emergência: (Sim) (não) 2 C.Urgência (sim) (não) 3 Encaixe (Sim) (Não) 4. Eletiva (sim) (não)

Valor da Fatura:

Valor do item de não conformidade:

I – Dados relativos aos principais motivos das não conformidades nas faturas devolvidas.

Principais motivos: Número de faturas/ mês:

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Apêndice 35