Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: maio/2012

Transcrição:

Eva Vilma Leão R. Júlio

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

João Paulo Fortunato

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Introdução

A maternidade estava nos planos de Deus desde a criação. No livro de Gênesis, encontra-mos o registro da formação da mulher, a quem o Senhor criou para ser auxiliadora de seu esposo. De maneira perfeita e inexplicável, Deus criou a estrutura física dela para que pudesse acolher em seu corpo uma nova vida. Não entendo como muitas pessoas contestam a existência de Deus diante de uma mulher grávida. A gestação foge à lógica humana, é milagre, é sobrenatural, somen-te Deus pode realizá-lo. E Ele escolheu você, mu-lher, para ser canal desse milagre, para ser mãe.

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Também no livro de Gênesis encontramos o mo-mento em que Deus disse que o homem se alimen-taria por meio de muito trabalho, “no suor do rosto comerás o teu pão”. (Gn 3.19) Aplicando esse texto bíblico aos dias de hoje, entendemos que precisamos trabalhar para receber um salário, e por meio dele nos alimentar e realizar outras necessidades.

É justo pagar por todo trabalho digno, porém alguns são tão valiosos que não há dinheiro al-gum que o pague. E o “trabalho” de uma mãe é um desses. Creio que nem o homem mais rico desse país teria condições de pagá-la caso fosse estipulado um valor para todo amor, renúncia e dedicação que ela doa aos seus filhos. Mãe não tem salário financeiro, mas merece ser recom-pensada por tudo aquilo que ela é e faz. Quão precioso e fundamental é o seu trabalho!

E para que possamos aprofundar um pouco mais sobre esse assunto, o convido a orar pedin-do ao Espírito Santo que ministre ao seu coração dando-lhe o entendimento que precisa sobre este conteúdo.

Boa leitura!

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deus jamaIs se esquecerá de

tI

“Um milagre”, esse foi o título de uma matéria de jornal que li há alguns anos. A maioria de nós, cristãos, acredita nesta realização vinda somente de Deus. Somente Ele pode realizar milagres, aquilo que é impossível ao ser humano. Pois bem, a ma-

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téria do jornal que citei exibia o salvamento de um recém-nascido, que após o nascimento foi colocado dentro de um saco de lixo e jogado em um córrego. A criança foi parar em um bueiro, e alguém que passava próximo ao local ouviu o choro do bebê. Esta pessoa cavou um buraco ao lado do bueiro com todo cuidado para não atin-gir a criança e a tirou de lá. A princípio o menino recebeu o nome de Moisés, que significa “salvo das águas”. Não li e nem ouvi nada mais a respei-to dessa criança, mas creio que ela sobreviveu e deve estar sendo muito bem cuidada, pois Deus não permitiu a morte dela, isso porque Ele tinha planos de paz e não de mal para esse Moisés. Po-rém, as marcas que essa história pode deixar nas pessoas envolvidas neste caso, e principalmente na criança, quando ela souber o que aconteceu, podem causar dor. Há muitos casos como estes e até piores, como os de bebês que nem nasceram, desde a concepção foram rejeitados. Rejeição, es-quecimento, abandono, sentimentos que ferem a alma de uma pessoa, mas a Palavra de Deus em Isaías, no capítulo 49, versos 14 a 16, diz:

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“Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o Se-nhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ain-da que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das mi-nhas mãos te gravei; os teus muros estão continua-mente perante mim.”

São muitas as pessoas que tatuam o corpo com o nome de alguém, às vezes do pai, da mãe, filho, namorado. Quando a tatuagem é com o nome do namorado ou da namorada e o relacio-namento termina inicia-se um constrangimento, pois o nome que foi gravado no ímpeto da pai-xão precisa ser apagado. Este exemplo que cito é para ser comparado ao amor de Deus por cada um de seus filhos. Conforme registrado na Bíblia, Ele gravou os nomes de seus filhos nas palmas de suas mãos: “Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim” (Isaías 49.16); contudo, diferentemente da paixão humana, Ele jamais apagará de suas mãos a impressão de nossos nomes. Deus nunca vai

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deixar de nos amar. Há pessoas tão decepciona-das com o amor humano, desacreditadas neste sentimento. Talvez por isso há tantas frases de ca-minhão que dizem: “Amor, só o de mãe”, e muita gente experimentou até hoje somente o amor de mãe, que também pode decepcionar. Mas “ainda que uma mãe se esqueça do filho, todavia, não me esquecerei de ti”, diz o Senhor.

Tudo que o diabo deseja é que você não co-nheça o coração de Deus, quem Ele é, um Deus de fidelidade, de misericórdia, de compaixão, que não se esquece de você, nunca.

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amor de mãe

Iniciei esta mensagem falando sobre um re-lacionamento especificamente, o qual acredito não ser regra, pois o amor de uma mãe por um filho, quase sempre, é lindo, doador, sem pre-ço. Normalmente, as mães amam sem receber nada em troca. A mãe não recebe um salário para cuidar do filho enquanto ele viver. Ela não faz nada por ele esperando receber um paga-mento em dinheiro. E para falar um pouco mais sobre isso, vamos ao texto que está no livro de Êxodo, capítulo 2, versículo 1 a 10:

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“Foi-se um homem da casa de Levi e casou com uma descendente de Levi. E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que era formoso, escon-deu-o por três meses. Não podendo, porém, escon-dê-lo por mais tempo, tomou um cesto de junco, calafetou-o com betume e piche e, pondo nele o menino, largou-o no carriçal à beira do rio. A irmã do menino ficou de longe, para observar o que lhe haveria de suceder. Desceu a filha de Faraó para se banhar no rio, e as suas donzelas passeavam pela beira do rio; vendo ela o cesto no carriçal, enviou a sua criada e o tomou. Abrindo-o, viu a criança; e eis que o menino chorava. Teve compaixão dele e dis-se: Este é menino dos hebreus. Então, disse sua irmã à filha de Faraó: Queres que eu vá chamar uma das hebreias que sirva de ama e te crie a criança? Res-pondeu-lhe a filha de Faraó: Vai. Saiu, pois, a moça e chamou a mãe do menino. Então, lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino e cria-mo; pagar-te-ei o teu salário. A mulher tomou o menino e o criou. Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, da qual passou ele a ser filho. Esta lhe cha-mou Moisés e disse: Porque das águas o tirei.”

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Você acredita que assim como um trabalha-dor, que é digno do seu salário, podemos tam-bém pagar as mães pelo cuidado, dedicação e amor aos seus filhos? Eu acredito que não. Quase todas as mães anseiam sim por uma recompensa por criarem os filhos, mas não uma recompensa pecuniária – em dinheiro –, ou de autopromoção.

A mulher que recebe a graça de ter um filho precisa ter a compreensão de que a obra mais gloriosa do universo iniciou-se no momento em que ela deu a luz. É verdade que não será fácil. Também não será rápido; ao contrário, será lento, um pouquinho a cada dia, minutos e segundos. Este trabalho não consiste apenas em colocar a roupa na criança, dar banho, alimento e ensiná-la boas maneiras. A mãe deve acima de tudo refletir a imagem de Jesus Cristo na própria vida.

Toda mulher tem o potencial de ser mãe, faz parte da vida, desde pequeninas as meninas brincam com boneca, como se estas fossem suas filhinhas. O desejo de ser mãe não acaba com o tempo. Muitas mulheres podem protelá-lo por várias razões, mas ele não morre. Em Gênesis ca-

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pítulo 30, versículo 1, está escrito: “Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve ciúmes de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morrerei.”

Raquel era estéril, assim como outras mulhe-res da Bíblia, Sara, Ana e Isabel. A mulher que não tinha filhos era humilhada e rejeitada, por isso a esterilidade naquela época era tida como uma condição terrível. Somente Deus chama à existência o que não existe. Somente Ele poderia mudar a sorte dessas mulheres. E Deus mudou, conforme está registrado em Sua Palavra, no Salmo 113, versículo 9: “Faz que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia!” Observe que o texto diz que a mulher estéril não apenas será mãe de filhos, mas ela será alegre mãe de filhos. E foi isso o que aconteceu também com Ana. Ela recebeu a bênção de conceber e se tornou alegre mãe de filhos:

“Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozi-ja no Senhor, a minha força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. Não há santo como o Senhor; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, ne-

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nhuma, como o nosso Deus. Não multipliqueis pa-lavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o Senhor é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança. O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força. Os que antes eram fartos hoje se alugam por pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais fome; até a esté-ril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor. O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir. O Senhor empobrece e enrique-ce, abaixa e também exalta. Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o tro-no de glória; porque do Senhor são as colunas da ter-ra, e assentou sobre elas o mundo. Ele guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força. Os que contendem com o Senhor são quebran-tados; dos céus troveja contra eles. O Senhor julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido. Então, Elcana foi-se a Ramá, a sua casa; porém o menino ficou servindo ao Senhor, perante o sacerdote Eli.” (1 Samuel 2.1-11)

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Encontramos também na Bíblia a história de uma mãe que morreu após o nascimento de seu filho. O nome dela é Raquel, e o texto bíblico que conta essa história está em Gênesis, capítulo 35, verso 16 a 21:

“Partiram de Betel, e, havendo ainda pequena distância para chegar a Efrata, deu à luz Raquel um filho, cujo nascimento lhe foi a ela penoso. Em meio às dores do parto, disse-lhe a parteira: Não temas, pois ainda terás este filho. Ao sair-lhe a alma (por-que morreu), deu-lhe o nome de Benoni; mas seu pai lhe chamou Benjamim. Assim, morreu Raquel e foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. Sobre a sepultura de Raquel levantou Jacó uma coluna que existe até ao dia de hoje. Então, partiu Israel e armou a sua tenda além da torre de Éder.”

Talvez você possa se perguntar: Onde está a alegria dessa mãe? A Palavra de Deus lhe dá a res-posta: “A mulher, quando está para dar à luz, tem tristeza, porque a sua hora é chegada; mas, depois de nascido o menino, já não se lembra da aflição, pelo prazer que tem de ter nascido ao mundo um homem. Assim também agora vós tendes tristeza;

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mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegra-rá, e a vossa alegria ninguém poderá tirar.” (João 16.21-22) As mães são capazes de dar a própria vida a favor dos filhos. Abrem mão de um sonho em prol dos sonhos deles. Deixam de se alimen-tar para dar de comer a eles. Mãe é pura doação.

Nós homens nunca vamos saber, mas dizem que a dor mais intensa é a do parto, porém ela não é im-pedimento para que uma mulher tenha um filho. Essa dor não é maior do que o amor de mãe, tanto é que existem mulheres que têm dez, quinze filhos; eu co-nheci uma que tinha vinte e três. Eu me lembro quan-do minha esposa Renata teve a Ana Paula, ela sentiu muitas dores antes, mas quando viu o rosto daquele bebezinho lindo, ela começou a sorrir, foi assim com o André e a Mariana. Ela não desistiu de tê-los por causa da dor que sentiu no primeiro parto, o da Ana.

Já outras enfrentam além da dor do parto, a do abandono. Há mulheres que foram abandonadas, desprezadas pelos maridos quando ficaram grávi-das. E a Bíblia também apresenta a história de uma mulher que sentiu isso na pele, Agar era o nome dela. No livro de Gênesis, capítulo 21, versículo 14,

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encontramos parte da história dela: “Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Agar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deser-to de Berseba.”

Muitas mulheres sofreram com este tipo de abandono nos tempos da Bíblia e muitas ainda sofrem assim, nos dias de hoje. Não são poucos os maridos que abandonam suas esposas, as dei-xam também num deserto, errantes como Agar, que saiu levando o filho com apenas pão e um pouco de água. Mas quero abrir um parêntese para dizer a você mulher, abandonada pelo mari-do, que Deus não a abandonou, você não está so-zinha. O Senhor a acolhe, Ele faz com que o solitá-rio habite em família. Temos muitos testemunhos de pessoas abandonadas, até mesmo moradores de rua, que foram acolhidas e hoje vivem em fa-mília, estão experimentando a realidade deste verso que lemos, Salmo 68.6. Somente Deus tem poder para restaurar a sorte de uma pessoa.

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Gerando fIlhos

espIrItuaIs

Pois bem, voltemos ao tema da nossa mensa-gem, mãe. A importância dela na vida de alguém é incontestável. Quem a tem ou a teve sabe do que estou falando. E o apóstolo Paulo, que foi arrebatado até ao terceiro céu, também sabia dessa verdade, tanto que reconheceu a impor-tância dela em sua vida. Foi grato a uma mulher que de alguma forma lhe deu amor materno. No

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texto bíblico de Romanos, capítulo 16, versículo 13 encontramos o registro desse reconhecimen-to: “Saudai Rufo, eleito no Senhor, e igualmente a sua mãe, que também tem sido mãe para mim.” Paulo, apesar de tudo o que viveu por meio de Jesus Cristo não era diferente de mim e de você, ele também precisou do colo de mãe. Há mulhe-res que têm filhos e há as que não tiveram filhos naturais, mas essa condição não as impede de se-rem mães. Elas podem ter filhos espirituais, que também são uma bênção dada por Deus. E Paulo também vivenciou isso, não como mãe, é claro, mas como pai. Ele disse em Gálatas, capítulo 4, versículo 19: “Meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós.” Você pode ter 100 filhos espirituais ou até mais, não há limites. Vale ressaltar neste momento que gerar filhos não é privilégio apenas das mulheres. Ao final da vida, Paulo na prisão escreveu a Epís-tola a Filemom, de um só capítulo, e no verso 9 e 10 ele disse: “Prefiro, todavia, solicitar em nome do amor, sendo o que sou, Paulo, o velho e, agora, até prisioneiro de Cristo Jesus; sim, solicito-te em favor

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de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas.” Mesmo encarcerado e velho, o apóstolo Paulo gerou filhos espirituais. Quando Deus fez a pro-messa a Abraão de que ele seria pai de multidões, esse homem não tinha nenhum filho e já estava com mais de 70 anos. Porém, chegou o momento da virada na vida de Abraão e Sara, e assim como eles puderam sorrir após longos anos de espera e dor, você também pode crer que a sua história pode ter um novo capítulo escrito por Deus. Eu lhe dei estes exemplos reais para que você encha o seu coração de esperança neste momento.

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mãos que conduzem

Agora voltemos a Gênesis, capítulo 21, versículo 15:

“Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos e, afastan-do-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia: Assim, não verei morrer o me-nino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou.”

Agar já não tinha pão e nem água para dar ao filho, por isso se distanciou do filho para não

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vê-lo morrer. Talvez não tivesse mais voz para gritar por socorro, porém o choro falou por ela. Era o amor de mãe se manifestando em meio às lágrimas. Era o clamor de mãe a favor de seu filho. Existem momentos em que as lágrimas fa-lam mais alto, elas podem ser transformadas em oração a Deus, e Ele sabe quando e como respon-dê-las. E Deus respondeu à oração em forma de lágrimas de Agar. Isso porque o Senhor recolhe as nossas lágrimas em seu odre, Ele não deixa nenhuma gota caída ao chão, na verdade todas as gotas de nossas lágrimas caem no coração de Deus. E no silêncio da angústia e nas lágrimas dessa mãe, “Deus, porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe disse: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está. Ergue-te. Levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque eu farei dele um grande povo.” (Gênesis 21.17-18)

Quando crianças, somos conduzidos pelas mãos de nossa mãe. Podemos atravessar as ruas olhando para céu e contando as estre-las, sem qualquer preocupação com o trânsito

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porque sabemos que estamos seguros ao lado dela. Mas quando crescemos, deixamos de dar as mãos a ela, e por isso muitas vezes comete-mos tantos erros. E o dar as mãos à mãe pode ser substituído por não dar ouvidos a um con-selho dela, não respeitá-la ou ficar indiferen-te a qualquer ação dela pelo fato de ela estar mais velha ou “fora de moda”. Perdemos muitas bênçãos na vida quando agimos assim. Veja o conselho de Deus que está em Provérbios: “Fi-lho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a instrução de tua mãe. Porque serão diadema de graça para a tua cabeça e colares, para o teu pes-coço.” (Provérbios 1.8-9)

Atitudes contrárias à da Palavra de Deus po-dem ser o salário de muitas mães. Mas está erra-do, porque o salário delas não deve ser tristezas, decepções, angústias, mas alegria, contentamen-to com os filhos. A Bíblia diz que o filho sábio ale-gra o seu pai, mas o tolo, o rebelde é a tristeza de sua mãe. Não existe filho que nasceu por aciden-te, porque o método contraceptivo falhou ou por que não foi planejado. Ele pode não ter sido pla-

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nejado pelos pais, mas era plano de Deus. Porém, ações de um filho que faz os pais sofrerem nada têm a ver com o Senhor.

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consIderações fInaIs

No versículo 19 de Gênesis 21 está escrito: “Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e deu de beber ao rapaz.” Deus não fez surgir este poço de água, ele já existia, só que Agar não o via, a vi-são dela estava turva, e isto acontece com muitas mães. Os olhos delas precisam ser abertos para ver o poço de água que existe dentro da pró-pria casa. O salário de uma mãe é ver o seu filho

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crescendo e se tornando uma pessoa segundo a vontade de Deus, mas para isso toda mãe deve obedecer à Palavra do Senhor que diz: “Ensina a criança no caminho que deve andar, e até quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6) Mãe, mesmo que os seus filhos não sejam mais crianças, não desista de ensiná-los o Caminho, que é Jesus Cristo, pois independente da situa-ção em que estejam, para Deus tudo é possível. Eles podem estar afundados no pecado, com a vida toda desarrumada, não importa como este-jam, Jesus os transforma. Deus não estabeleceu uma faixa etária para operar milagres, tanto faz um bebezinho com poucos dias de vida, como um homem de sessenta anos de idade.

Então, querida mãe, que seus olhos sejam abertos, neste momento delicado em que está vivendo, para que possa ver o poço de água que está junto de você, e o nome desse poço é Jesus Cristo. Receba-o e o dê a seus filhos. O filho de Agar não morreu, ele habitou no deserto e se tor-nou flecheiro, por isso creia que o seu filho não morrerá. Não importa aonde ele venha habitar,

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nos pomares da vida ou no deserto, o mais im-portante é a presença de Deus, que muda todas as coisas.

E você, filho ou filha, se sua mãe está viva, faça o melhor para ela. O primeiro manda-mento com promessa é este: “Honra teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá.” (Êxodo 20.12) Respeite-a, trate-a com cari-nho. O salário que ela deseja receber não é em reais, dólar ou euro. Não precisa sofrer reajustes anuais e nem ser pago até o quin-to dia útil do mês vigente. Ele pode vir em forma de um beijo, abraço e um afago. Tam-bém pode vir por palavras de carinho e ges-tos de gratidão. Enfim, um filho apaixonado, que reconhece todo o trabalho de sua mãe, sabe como pagá-la devida e justamente. Mi-nha filha, Ana Paula, fez uma canção para a mamãe mais linda do mundo, a minha espo-sa Renata. Quero deixá-la com você e desejo que esta letra também possa ajudá-lo a re-conhecer o amor que recebe todos os dias,

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gratuitamente.Mãe, como retribuir Um amor tão grande assimQue não mede esforçosMãe, cada dia que passa eu vejoEm sua vida um modelo De dedicação sem fimNa sua entrega eu recebiNa sua renúncia eu construíNa sua proteção eu me arrisqueiBrinquei, sonhei, fui criançaE agora, mamãe, quero retribuirMamãe, eu não teria chegado aquiMamãe, sem o seu amor por mimPerdão pelas vezes em que não reconheciMamãe, quero retribuirMãe e filho, “que o SENHOR os abençoe e os guar-de; que o Senhor os trate com bondade e misericór-dia; que o Senhor olhe para vocês como amor e lhes dê a paz”. (Números 6.24-26, NLH)

Márcio Valadão

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jesus te ama e quer

VocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre-

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ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para mi-nha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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