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101 ISSN 0874-9019 9 770874 901000 número 101 | 4.º trimestre de 2015 | Portugal 9.50€ ARTIGO CIENTÍFICO · MicroHandling: assembling and manipulation of micro parts AUTOMAÇÃO E CONTROLO · Instrumentação e controlo, transdutores e condicionadores de sinal (1.ª Parte) DOSSIER SOBRE PROCESSOS INDUSTRIAIS · Sistemas avançados de produção – uma solução para a competitividade das indústrias nacionais · Liderar e gerir um setor de produção · Produção sustentável – integração direta de energias renováveis em processos industriais · Instrumentação e controlo nos processos industriais · PCs industriais: sistemas para a Indústria 4.0 NOTA TÉCNICA · Os 5 erros mais frequentes dos programadores de autómatos CASE STUDY · RS Components: A indústria em movimento · Siemens: Atualização da versão de um comprovado sistema de controlo de processos! · Endress+Hauser Portugal: A importância da correta monitorização do vapor em processos industriais ENTREVISTA · “Industrial Internet of Things como uma “evolução”, e não como uma “revolução”, Pankaj Khurana, Schneider Electric

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101

ISSN 0874-9019

9 770874 901000

número 101 | 4.º trimestre de 2015 | Portugal 9.50€

ARTIGO CIENTÍFICO

· MicroHandling: assembling and manipulation

of micro parts

AUTOMAÇÃO E CONTROLO

· Instrumentação e controlo, transdutores

e condicionadores de sinal (1.ª Parte)

DOSSIER SOBRE PROCESSOS INDUSTRIAIS

· Sistemas avançados de produção – uma solução

para a competitividade das indústrias nacionais

· Liderar e gerir um setor de produção

· Produção sustentável – integração direta

de energias renováveis em processos industriais

· Instrumentação e controlo nos processos

industriais

· PCs industriais: sistemas para a Indústria 4.0

NOTA TÉCNICA

· Os 5 erros mais frequentes dos programadores

de autómatos

CASE STUDY

· RS Components: A indústria em movimento

· Siemens: Atualização da versão de um

comprovado sistema de controlo de processos!

· Endress+Hauser Portugal: A importância

da correta monitorização do vapor em processos

industriais

ENTREVISTA

· “Industrial Internet of Things como uma “evolução”,

e não como uma “revolução”, Pankaj Khurana,

Schneider Electric

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FICHA TÉCNICA

robótica 101

4.o Trimestre de 2015

Diretor

J. Norberto Pires, Departamento de Engenharia Mecânica,

Universidade de Coimbra · [email protected]

Diretor-Adjunto

Adriano A. Santos, Departamento de Engenharia Mecânica,

Instituto Politécnico do Porto · [email protected]

Conselho Editorial

A. Loureiro, DEM UC; A. Traça de Almeida, DEE ISR UC;

C. Couto, DEI U. Minho; J. Dias, DEE ISR UC;

J.M. Rosário, UNICAMP; J. Sá da Costa, DEM IST;

J. Tenreiro Machado, DEE ISEP; L. Baptista, E. Naútica, Lisboa;

L. Camarinha Matos, CRI UNINOVA; M. Crisóstomo, DEE ISR UC;

P. Lima, DEE ISR IST; V. Santos, DEM U. Aveiro

Corpo Editorial

Coordenador Editorial: Ricardo Sá e Silva

Tel.: +351 225 899 628 · [email protected]

Diretor Comercial: Júlio Almeida

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Chefe de Redação: Helena Paulino

Tel.: +351 220 933 964 · [email protected]

Design

Luciano Carvalho · [email protected]

Webdesign

Ana Pereira · [email protected]

Assinaturas

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[email protected] · www.engebook.com

Colaboração Redatorial

J. Norberto Pires, Adriano A. Santos, Pedro Serra, José Silva,

Mauro Martins, António Pina, António Baptista, Rui Cortesão,

Pedro U. Lima, Paula Domingues, Manuel Costa,

Miguel Malheiro, Bernardo Almada-Lobo, Américo Azevedo,

António Paulo Moreira, Pedro Amorim, Germano Veiga,

Ana Magalhães, Vitor Ferreira, Ricardo Barbosa, Mario Klug,

Pedro Silva, Carlos Coutinho, Rosário Machado,

Ricardo Sá e Silva e Helena Paulino

Redação, Edição e Administração

CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.®

Grupo Publindústria

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Propriedade

Publindústria - Produção de Comunicação Lda.®

Empresa Jornalística Reg. n.º 213 163

NIPC: 501777288

Praça da Corujeira, 38 · Apartado 3825

4300-144 Porto

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Publicação Periódica

Registo n.º 113164

Depósito Legal n.o 372907/14

ISSN: 0874-9019 · ISSN: 1647-9831

Periodicidade: trimestral

Tiragem: 5000 exemplares

INPI: 365794

Impressão e Acabamento

Gráficas Anduriña

Avda. de San Xoán, 32

36995 POIO (Pontevedra)

Os trabalhos assinados são da

exclusiva responsabilidade dos seus autores.

SUMÁRIO

da mesa do diretor2 A robótica de Engelberger

artigo científico4 MicroHandling: assembling and manipulation of micro parts

sociedade portuguesa de robótica4 RoCKIn 2015

automação e controlo10 Instrumentação e controlo, transdutores e condicionadores de sinal (1.ª Parte)

eletrónica industrial14 Optoeletrónica

ficha prática de eletrónica16 Transístor de potência

instrumentação20 Válvulas de segurança e alívio (2.ª Parte)

24 notícias da indústria

41 dossier sobre processos industriais 42 Sistemas avançados de produção – uma solução para a competitividade das indústrias nacionais

46 Liderar e gerir um setor de produção

48 Produção sustentável – integração direta de energias renováveis em processos industriais

52 Instrumentação e controlo nos processos industriais

54 PCs industriais: sistemas para a Indústria 4.0

informação técnico-comercial56 SCHUNK: Indústria 4.0: “a indústria dos componentes de manipulação é um ponto-chave na construção

de uma fábrica inteligente”

58 u-remote da Weidmüller

60 Schneider Electric Portugal: A automação industrial está pronta para a IoT

62 LusoMatrix: Soluções avançadas de análise de vídeo em tempo real

64 WEGeuro: Requisitos para motores anti-deflagrantes: energia segura para compressores

66 Rittal responde a 5 pontos para a otimização da configuração e instalação de projetos TI na indústria

68 Schaeffler Iberia: Máximo desempenho dos rolamentos para cabeçotes, graças a novos materiais

e melhorias nos processos

70 REIMAN: CHIARAVALLI – gama completa de redutores

72 EPL – Mecatrónica & Robótica: MIR a nova geração avançada de robots móveis

nota técnica74 Os 5 erros mais frequentes dos programadores de autómatos

case study76 RS Components: A indústria em movimento

78 Siemens: Atualização da versão de um comprovado sistema de controlo de processos!

82 Endress+Hauser Portugal: A importância da correta monitorização do vapor em processos industriais

entrevista84 Industrial Internet of Things como uma “evolução”, e não como uma “revolução”,

Pankaj Khurana, Industrial Development Manager da Schneider Electric

reportagem86 1.ª edição F.Fonseca Day: sucesso garantido

90 24 000 profissionais na 9.ª edição da MOLDPLÁS

92 PLC 2015: começou a 4.ª revolução industrial

96 RS Components lança novo software de design elétrico para profissionais de engenharia

98 bibliografia

100 produtos e tecnologias

122 calendário de eventos

124 eventos e formação

128 links

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Precisão na produção significa um mecanizado mais eficiente com uma maior segurança do processo.

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Apoio à capa

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A robótica de Engelberger

J. Norberto Pires

Prof. da Universidade de Coimbra

Joseph F. Engelberger, americano, físico,

engenheiro mecânico e empresário, foi

o responsável pelo nascimento da robó-

tica, uma das indústrias mais importan-

tes dos nossos dias, sendo reconhecido

mundialmente como o Pai da Robótica.

Tinha 90 anos e faleceu no dia 1 de de-

zembro de 2015 nos EUA.

O primeiro robot industrial nasceu

da colaboração entre Engelberger e o

inventor americano George Devol, es-

tabelecida depois de ambos se terem

conhecido em 1956 num coktail. Devol

tinha pendente um pedido de patente

de uma máquina, “Programmed Article

Transfer”, que Engelberger identificou

como um robot. Imaginou como pode-

ria ser construído, como poderia finan-

ciar a sua produção e como ele podia

ser útil na indústria. Em 1959, depois de

várias associações com empresários e

financiadores, foi construído o primeiro

protótipo e Devol viu a sua patente ser

registada em 1961. Rapidamente Engel-

berger convenceu a General Motors a

utilizar o robot nas suas linhas de monta-

gem, nomeadamente em operações de

soldadura. Foi crida a Unimation Inc. que

produzia o robot e fazia a sua comercia-

lização. A Unimation desenvolveu vários

robots que foram usados na indústria e

nas universidades.

Mais tarde, na década de 1980, En-

gelberger interessou-se pela robótica de

serviços e criou a Tarnsitions Research

Corporation, uma empresa que desen-

volveu o famoso HelpMate, um robot

dedicado a aplicações hospitalares, no-

meadamente a áreas de geriatria.

Hengelberger viu o seu génio e es-

pírito empreendedor reconhecido pela

comunidade científica e industrial, tendo

recebido numerosos prémios e distinções.

Faleceu a 1 de dezembro de 2015,

deixando um exemplo fantástico da ca-

pacidade humana para construir máqui-

nas capazes de nos ajudar, mas também

do discernimento necessário para dis-

cutir as suas implicações e ser capaz das

iniciativas que permitissem discussões

abertas sobre o futuro e sobre o caminho

que seguíamos.

"Joseph F. Engelberger, americano,

físico, engenheiro mecânico e

empresário, foi o responsável pelo

nascimento da robótica, uma das

indústrias mais importantes dos

nossos dias, sendo reconhecido

mundialmente como o Pai

da Robótica. Tinha 90 anos e

faleceu no dia 1 de dezembro

de 2015 nos EUA. O primeiro

robot industrial nasceu da

colaboração entre Engelberger

e o inventor americano George

Devol, estabelecida depois de

ambos se terem conhecido em

1956 num coktail. Devol tinha

pendente um pedido de patente

de uma máquina, “Programmed

Article Transfer”, que Engelberger

identificou como um robot.

Imaginou como poderia ser

construído, como poderia

financiar a sua produção e como

ele podia ser útil na indústria."

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Abstract – This paper presents the development of a micro part

handling solution for the plastic injection industry. The experi-

mental setup has an industrial cell, which includes micro parts

molded by micro injection, inspection systems and assembly

lines. A XYZ Cartesian robot is used to assemble the micro parts

with two other compatible test parts. The XYZ robot is also res-

ponsible of removing the defective micro parts previously iden-

tified by the visual inspection system.

Index Terms – microgrippers, micromanipulation, vacuum

gripper, micro parts.

I. INTRODUCTIONMicroinjection and micro part handling brought new chal-

lenges to the molding fabrication but also to manipulation

and control. The literature is not clear and assertive to what

defines a micro part, but the general community accepts

that a micro part is a part that has reduced dimensions or

details in the order of micrometer. Manipulation of micro

parts presents serious challenges both in the catch and re-

lease process. The catch process requires enough force to

pick the micro part without damaging it, and in the relea-

se process there should be enough force to overcome the

strong adhesive force that makes the micro part adhere to

the end-effector [1] [2] (gravity forces are rather weak and

can be neglected). In this scenario, high precision is required

to accomplish micro assembly tasks, creating challenges to

the manipulation procedure.

Two types of grippers are used for pick and place opera-

tions: micro grippers and vacuum systems. The micro grippers

can be split into two categories: active and passive. Passive te-

chniques rely on the contact between micro part and subtract

so they depend on subtract surface properties and generally

have poor repeatability [2]. Active parts use one or more actu-

ators. These actuators can be piezoelectric which guarantee a

great resolution and good response times, but are very expen-

sive. Pneumatic actuators can also be used but their precision

is not optimal. Vacuum grippers are typically used in pick and

place machines to create pressure differences for catching and

releasing [3].

The end effector is not only important for the catch and

release task, but also for the course the micro part is going

to execute during the operation. Conventional robot arms

have a lot of degrees of freedom, so they can be used in

systems that need very specific axis travel. However, these

robots are expensive. The Delta robots are very used for pick

and placing operations due to high repeatability and spe-

ed but they are also expensive. Another solution is the XYZ

Cartesian table that allows a high repeatability at a good

price, being only capable of linear movements. XYZ Carte-

sian tables can only execute linear movements and but they

are cheaper compared to other robots, having good repea-

tability and speed.

Currently there are “Pick&Place” machines in the market that

are used for SMD (Surface Mount Device) component place-

ment in Printed Circuit Boards (PCB). This type of solution ena-

bles (via linear movements and a vacuum system) collecting

electronic component coils which are supplied and installed in

the correct positions on the PCB. There are many types of “Pick

and Place” machines, differing primarily in accuracy, speed, and

volume of production. The more economical machines that are

typically used for prototyping or little productions do not have

the necessary accuracy to handle the micro parts of the produc-

tion cell. On the other hand, industrial and more expensive pick

and place machines offer the necessary resolutions but are hard

to integrate in the production cell, due to their high degree of

specialization.

This paper presents a manipulation system with high pre-

cision, easy to operate, that can be easily installed in industrial

cells with a large production capacity.

II. SYSTEM DESCRIPTIONThe MicroHandling project aims to develop a new production

cell targeted for the molds and injection industry. The produc-

tion cell must effectively integrate the production of micro-

injected parts, assembling and palletizing. The envisioned

production cell is divided into four main parts. The production

zone where the micro parts are injected, the palletizing zone

where a robotic arm is going to take the parts from the pro-

duction zone, removing the excess of material and placing

the micro parts in trays, the visual control system where the

trays are inspected to detect damaged parts and finally the

selection and assembly zone where the damaged parts are

removed and the different types of micro parts are assembled

together.

This article is going to explore the final zone of the produc-

tion cell where the different parts are assembled.

A. Parts Geometry

To validate the production cell and to test both the creation

of molds and the injection system, three parts were designed.

These parts are:

a micro part (Figure 1);

a cogwheel (Figure 2);

a pin (Figure 3).

MicroHandling: assembling and manipulation of micro parts

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and will be assembled together to build a more complex one.

Micro parts have a cylinder shape with 1 mm diameter and a

height of 0,4 mm. The micro part presents concavities and a

hole which makes it compatible with the other two test parts

used to assemble a bigger and more complex part.

The cogwheel works as the part base. It has a radius of

4,29 mm and has four holes with a diameter of 1,24 mm where

the pins are mounted.

The third component that is used to construct the complex

part is a pin. This pin is going to make the connection between

the micro parts and the cogwheel. The head of the pin connects

with the micro parts while the bottom is going to be inserted in

one of the four holes of the cogwheels.

Figure 1. Micro part size with 5 cent euro coin as reference.

Figure 2. Cogwheel with a 5 cent euro coin for size reference.

Figure 3. Pin photograph with 5 cent euro coin for scale.

B. XYZ robot

For the base of the manipulation system a XYZ table with the

following dimensions is used:

X axes: 450 mm;

Y axes: 150 mm;

Z axes: 150 mm.

The position repeatability of the table is 0,02 mm and with a

maximum speed of 800 mm/s the table is adequate for our

system.

The selection and assembly system is connected directly or

indirectly to several components of the production cell such as

the Inspection system, a PLC and a robotic arm as shown in Fi-

gure 4 and Figure 5.

Figure 4. Overall schematic of the xyz table interactions with

the production cell.

Figure 5. Overall view of the production cell.

The inspection system is responsible for scanning the trays of

micro parts to detect faulty ones. This information is then trans-

mitted to a PLC where it is processed. The PLC then sends the

tray position of the faulty parts to the manipulation system via

serial communication for removal. The PLC also works as an

intermediary between the robot and the XYZ table. The robot

arm is the main controller of the whole production cell, infor-

ming the XYZ table of the type of operation to perform (such

as safe position mode and part removal due to defects). The

table informs the robot when it needs new trays and when the

robot can pick up the trays after a successful assembly or remo-

val operation.

C. Gripper

A gripper with three nozzles was designed to catch and release

the different parts. The three nozzle option instead of just one

is justified to catch and release cogwheels with more precision

and security. For micro parts and pins only one of the nozzles is

used (Figure 6).

The selected nozzles have an internal diameter of 0,5 mm

allowing almost the maximum force on the micro part without

sucking it to the interior of the nozzle. To prevent damage on

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the parts by the nozzle a spring is used. This spring acts as an

opposite force when the nozzle is forcing the parts.

D. Vacuum system

In order to catch and release the micro parts a vacuum system

is used. The vacuum system is designed to use the typical 6 bar

pressure.

Two vacuum generators were installed. One is used to con-

trol the vacuum in the nozzle to catch and release micro parts

and pins and the other one is used to generate vacuum in the

other two nozzles, working together with the other vacuum ge-

nerator to catch and release cogwheels. The vacuum generator

for the micro parts and pins is also used to generate a blow.

This blow is fundamental since gravity is not enough to release

micro parts and pins from the nozzle.

Figure 6. Gripper transporting a micro part and a cogwheel.

A vacustat is used to detect if a part is being picked up. A

threshold value is defined and if the value of the negative pres-

sure after picking up a piece is below that threshold it means

that the part has not been picked up by the gripper.

III. CONTROL SYSTEMThe control system is responsible for the implementation of the

two types of operations defined in our project, assembling and

removal of defective parts. The controller of the table allows to

control the motor of each axis individually, having also digital

inputs/outputs to control the vacuum system. The control sys-

tem has a technical cabinet connected to the vacuum system

and PLC to communicate with the robot and the visual inspec-

tion system.

A. Assembly

When the assembly process starts, the XYZ table asks for trays

of micro parts, cogwheels and pins. After receiving the trails, the

table starts placing the pins in the four holes of each cogwheel.

The number of pins in one tray is not enough to assemble them

in every cogwheel so the table must ask for new pin trays until

all cogwheels have four pins mounted in. The micro parts are

then placed on the top of the pins. The number of micro parts

in one tray is also not enough to complete a tray of cogwheels

so the table also needs to ask for new trays. When all cogwheel

parts are assembled, the table informs the robot that it can pick

up the tray.

Figure 7. Photograph of the assembled part.

B. Removal

The removal of defective parts starts with an indication from

the robot. The PLC waits from a file of the vision system with

the report about the tray. The PLC then processes this file and

sends back the position of the defective parts to the XYZ ta-

ble. The XYZ table requests the tray with defective parts and

a tray containing only good parts from the robot arm. The

manipulation system starts to remove the defective parts

from the tray, replacing them with good ones. The process

can now be repeated until the tray of good parts is empty. At

this point, the XYZ table should request a new tray of good

parts from the robot.

IV. CONCLUSIONThis paper presented a micromanipulation system that can

be easily included in industrial cells. The system is fairly simple

and can be used in different types and geometries of micro

parts.

During the tests some problems with the repeatability of

the system were detected due to misalignments between trays

and the industrial cell. Micro parts and specially pin small di-

mensions make any little misalignment a potential problem.

Tray misalignments have been corrected but we are also stu-

dying new solutions to solve the problem based on the visual

system that can help the XYZ table to correct the final gripper

position.

Other improvements are currently being implemented like

a pressure regulator to limit the blow in the release of micro

parts and pins.

REFERENCES

[1] D. A. T. F. F. Arai, “Micro manipulation based on micro physics-strategy based

on attractive force reduction and stress measurement,” in Intelligent Robots

and Systems 95. ‘Human Robot Interaction and Cooperative Robots’, Proceed-

ings. 1995 IEEE/RSJ International Conference on (Volume:2), Pittsburgh, PA,

1995;

[2] B. K. C. X. L. Y. S. Yong Zhang, “Autonomous Robotic Pick-and-Place of

Microobjects,” IEEE Transactions on Robotics, vol. 26, no. 1, pp. 200-207,

2010;

[3] B. M. ,. W. A. Zesch.W, “Vacuum tool for handling microobjects with a Nano-

Robot,” in Robotics and Automation, 1997. Proceedings., 1997 IEEE International

Conference on (Volume:2), Albuquerque, NM, 1997.

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RoCKIn 2015

O financiamento pela Comissão Europeia

das competições de robots para estimu-

lar a investigação e a transferência de

tecnologia através da Robótica é recente

e teve expressão apenas no final de 2011,

quando foi lançada a primeira chamada

de projetos deste tipo. No entanto, não

só as competições de robots se configu-

ravam já internacionalmente como um

fator novo e muito importante de de-

senvolvimento da investigação, educa-

ção e disseminação – sendo o RoboCup,

que teve a sua primeira edição em 1997,

possivelmente o melhor exemplo deste

facto - como outros países haviam come-

çado a nelas apostar de uma forma clara

e com financiamentos mais significativos

– em particular os EUA, através da DARPA

Grand Challenge, que teve a sua primeira

edição em 2004. Mas agora a Europa pa-

rece disposta a recuperar do atraso nesta

área, caminhando já para a 3.ª chamada

de projetos deste tipo e da criação de

Grand Challenges (os Inducement Prizes)

os veículos autónomos da Google) e/ou

de empresas de sucesso na área (como

a KIVA Systems e a Aldebaran Robotics).

Nessa primeira chamada de 2011/12

foram selecionadas e aprovadas duas

propostas: euRathlon (em torno de am-

bientes exteriores, e envolvendo robots

terrestres, aéreos e marinhos) e RoCKIn.

O RoCKIn tem algumas caraterísticas

distintivas. Tendo nascido de um núcleo

de europeus envolvidos no RoboCup

desde a sua génese, procurou seguir e

expandir as boas práticas desta compe-

tição, adicionando-lhes outros aspetos

entretanto identificados como cruciais:

(i) a realização de Escolas (de verão e

inverno), onde várias equipas potencial-

mente participantes nas competições

se juntam e aprendem a usar resultados

diversos relativos a subsistemas normal-

mente usados em robots móveis autó-

nomos nas competições; (ii) o projeto e

construção de plataformas de teste que

servem como modelo para as usadas

nas competições e ficam instaladas em

instituições de referência; (iii) o desenvol-

vimento de métodos de benchmarking,

aplicáveis a sistemas robóticos em geral,

e testados durante as competições e nas

plataformas de teste, projetadas também

para apoiar a sua aplicação; e, claro (iv) a

realização de competições.

A proposta de projeto incluia 2 com-

petições. A primeira teve lugar em Tou-

louse, na Cité de L’Espace, com o apoio do

LAAS CNRS, entre 28 e 30 de novembro

que provavelmente incluirão um desa-

fio em torno da Robótica, com início em

2016. É um progresso importante dos de-

cisores europeus, já que no passado estas

competições internacionais levaram ao

desenvolvimento de tecnologias (como

O Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) do Instituto Superior Técnico

(IST), é a instituição coordenadora do projeto europeu RoCKIn –

Robot Competitions Kick Innovation in Cognitive Systems and Robotics

(http://rockinrobotchallenge.eu), aprovado ainda no âmbito do 7.º

Programa Quadro da União Europeia (Tecnologias de Informação

e Comunicação). O projeto RoCKIn é uma Coordination Action que

iniciou as suas atividades em janeiro de 2013 e terminará em dezembro

deste ano, e que visa estimular a investigação em Robótica através de

competições de robots em torno de ambientes domésticos – RoCKIn@

Home (http://rockinrobotchallenge.eu/home.php) e industriais –

RoCKIn@Work (http://rockinrobotchallenge.eu/work.php), envolvendo

a cooperação de robots e sensores em rede. Outros parceiros são a

Universidade de Roma “La Sapienza” e o Politecnico di Milano (Itália),

a Hochschule Bonn-Rhein-Sieg e a fabricante de robots KUKA Roboter

(Alemanha), e a empresa de comunicação Innocentive (Inglaterra).

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de 2014 (http://rockinrobotchallenge.eu/rockin2014.php), e a

participação de 10 equipas (7 @Home, 3 @Work). O evento

registou um impacto significativo a nível regional e europeu,

tendo contado com apoios da região Midi-Pyrenées, incluindo

a participação do Diretor da DG CONNECT e a deslocação do

Communication Center do European Robotics Week para fora de

Bruxelas pela primeira vez, para além de um bom número de

eventos paralelos juntando atores europeus da Robótica, aca-

démicos e industriais, dos quais se destacou o Workshop on EU

Robotics Cluster Regions.

A segunda competição teve lugar no Pavilhão de Portu-

gal e Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações em

Lisboa, de 21 a 23 de novembro de 2015 (http://rockinrobo-

tchallenge.eu/rockin2015.php), tal como o grande evento de

encerramento do projeto, contando com a participação de 13

equipas (10 @Home e 3 @Work) e cerca de 150 participan-

tes. Uma vez mais regista-se a associação com outros eventos

europeus de robótica, nomeadamente a 2nd Iberian Robotics

Conference (https://web.fe.up.pt/~robot2015/), co-organizada

pela SPR – Sociedade Portuguesa de Robótica, SEIDROB – So-

ciedad Española para la Investigación y Desarrollo en Robótica,

e GTROB - Grupo de Robótica de CEA, a 19 e 20 de novembro

no Hotel Tivoli Oriente; e uma nova edição do Workshop on

EU Robotics Cluster Regions, desta vez focada no potencial das

empresas portuguesas de Robótica e na possível criação de

um cluster na cidade de Lisboa (Robotics Startup City), com

apoio significativo da Câmara Municipal.

Portugal pode orgulhar-se de estar na primeira linha, eu-

ropeia e internacional, da presença em competições de robots

e sua organização. Para além de uma já longa e numerosa

presença nas sucessivas edições do RoboCup, contando com

diversos prémios e distinções nas categorias Major e Junior, e

de um historial, reconhecido como entre os mais importantes

na Europa, da SPR organizar uma competição anual de grande

dimensão (o Festival Nacional de Robótica) desde 2001, o IST-

ID, Associação para a I&D do IST, coordena o projeto RoCKIn e

é a sede da plataforma de teste @Home – um apartamento

com diversas divisões, mobiliário e objetos de uso doméstico,

adaptado para ser co-habitado por robots e sistemas domó-

ticos. O ISR/IST participa ainda na RoCKIn@Home Challenge

com uma equipa, existindo também uma equipa portuguesa

a participar nas competições euRathlon, do ISEP/INESC-TEC. E

a afirmação vai continuar, com um novo projeto já aprovado

no âmbito do Horizonte 2020. Esperemos que mais grupos de

investigação e empresas se juntem a estas iniciativas, promo-

vendo a sua visibilidade e a do país como nicho privilegiado

nesta importante área com tanto futuro.

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Instrumentação e controlo, transdutores e condicionadores de sinal1.ª Parte

INTRODUÇÃOUm transdutor é um equipamento que transforma o sinal pro-

veniente de uma grandeza física não elétrica, como a pressão,

a temperatura, a humidade, e outros num outro tipo de sinal,

normalmente elétrico. Os transdutores, atualmente integrados

num único componente, podem ser divididos em três fases de

processamento do sinal elétrico de saída em resposta à medida

física pretendida (Figura 1). No entanto, o transdutor propria-

mente dito é o elemento que converte o sinal da grandeza física

num sinal de saída elétrico na ordem dos milivolt ou miliampere.

Grandeza Física

(pressão, temperatura,

humidade, e outros)

Sinal de saída

(sinal elétrico)Transdutor

Figura 1. Princípio de funcionamento de um transdutor.

Nos casos em que os sensores não proporcionam um sinal de

saída elétrico há a necessidade de utilizar equipamentos de

conversão (condicionamento de sinal) para converter a varia-

ção de resistência, por exemplo, os sinais provenientes das son-

das de temperatura PT-100 em sinais elétricos com recurso a

pontes de Wheatstone. Os equipamentos de conversão, através

de uma alimentação elétrica, estabelecem uma relação entre a

resistência e a temperatura da sonda tendo como base a resis-

tência em ohms à temperatura absoluta e a resistência à tempe-

ratura absoluta de referência. Esta relação é representada pela

equação de Steinhard e Hart que relaciona, de forma empírica, a

temperatura absoluta T com a resistência R do elemento sensor.

O sinal elétrico de saída é gerado pelo conversor com base na

variação da resistência (negativa ou positiva) ocorrida na sonda.

Na Figura 2 apresenta-se um conversor e uma sonda de tempe-

ratura (PT-100) usada na medição da temperatura de um dado

processo.

Figura 2. Equipamento de conversão e sonda de temperatura PT-100 (Siemens).

O circuito de condicionamento e processamento de sinal é

um circuito, elétrico ou eletrónico, capaz de processar o sinal

transmitido pelo transdutor, linearizando-o e standardizando-o

dentro dos limites da aplicação. As saídas analógicas standardi-

zadas, resultantes dos sinais elétricos destes equipamentos são

realizadas em corrente (0...5, 0...10, 0...20 e 4...20 mA) ou em ten-

são (0...+5, 0...+10, -5...+5 e -10...+10 V). No entanto, a saída mais

utilizada é a saída de 4...20 mA sendo mesmo considerada como

a saída universal.

Assim, e a título de conclusão desta introdução, pode-se

dizer que com o recurso a transdutores podemos utilizar instru-

mentação eletrónica para medir, modificar e melhorar o atual

estado tecnológico das aplicações industriais.

CLASSIFICAÇÃO E CARATERÍSTICAS DOS TRANSDUTORESOs transdutores poderão ser classificados em ativos e passivos.

Os ativos são aquele que por ação direta da grandeza a

ser tratada são capazes de gerar sinais elétricos intrínsecos no

elemento sensor. São constituídos por um único elemento que

não necessita de alimentação exterior para a obtenção do sinal.

Os passivos são aqueles que necessitam de alimentação

elétrica exterior. Nestes enquadram-se os transdutores com

princípios de funcionamento baseados na resistividade, capa-

citância, e outros.

Do ponto de vista do sinal proporcionado na sua saída,

os transdutores podem ser classificados em analógicos e di-

gitais que, por sua vez, se poderão subdividir em absolutos e

incrementais.

Nos analógicos o sinal de saída é proporcional à magnitude

da grandeza física a medir em todo o seu campo de atuação.

Nos digitais, divididos em absolutos e incrementais, o sinal

de saída apresenta-se na forma de níveis discretos de tensão as-

sociados a valores numéricos preestabelecidos. Estes serão ab-

solutos quando os sinais obtidos são referentes a uma origem

fixa e incrementais quando os sinais são referenciados a valores

anteriores.

Partindo desta classificação e do modo de funcionamento

poderá dizer-se que cada transdutor possuirá uma relação me-

dida-saída, descrita por uma equação teórica ou representação

gráfica e como tal, os transdutores apresentam, normalmente,

caraterísticas de transferência lineares onde a reta representa a

relação de transferência ou a função referência do transdutor. Nos

casos de não linearidade deve-se limitar o uso do transdutor ao

intervalo de funcionamento em que a resposta se torne linear.

A escolha de um transdutor deverá, então, estar sujeita a

uma série de pressupostos fundamentais para determinar a sua

capacidade para realizar o controlo de uma dada grandeza fí-

sica como o intervalo de trabalho (adequado à magnitude da

grandeza a medir), a sensibilidade (sinal de saída suficiente por

unidade de entrada), a resposta (velocidade de respostas às al-

terações da grandeza medida), o formato da saída elétrica (saída

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compatível com o sistema), o meio ambiente (resistir às condi-

ções ambientais), os erros (suficientemente pequenos de modo

que os dados sejam significativos), entre outros.

TRANSDUTORES DE TEMPERATURAOs transdutores de temperatura são equipamentos eletrónicos

cuja resistência elétrica varia com a temperatura. Estes poderão

ser utilizados na deteção automática, medição e controlo de

energia que será convertida em temperatura ou ainda como

controladores de humidade.

Transdutores de variação de resistência

São transdutores dos mais utilizados para o controlo de tem-

peratura (RTD – Resistive Temperature Detector). Funcionam pela

variação da resistência elétrica de um condutor metálico que

aumenta com a temperatura de uma forma, aproximadamente,

linear de acordo com a resistência elétrica do condutor a 0° C

(R0), a temperatura absoluta T e a temperatura de referência ab-

soluta T0. Os materiais mais utilizados neste tipo de transdutores

são a platina, o cobre e o níquel. A variação relativa da resistência

Rt (resistência elétrica do condutor a uma temperatura t) dos di-

versos materiais com a temperatura é apresentada na Figura 3.

Rt/Ro a (0 ºC)

t (0 ºC)

8

6

4

2

0 200 400 600 800

Níquel

Cobre

Platina

Figura 3. Variação relativa da resistência com a temperatura para os diferentes

materiais.

Como se pode observar na figura anterior a relação entre as

temperaturas (Rt/R0) apresenta consideráveis variações de

acordo com o material utilizado. Como tal, apresentam diver-

sas gamas de trabalho (-250 a 960° C) pelo que industrialmen-

te, e dado a necessidade de grande estabilidade, alta precisão

e repetibilidade, os transdutores de temperatura baseados na

variação de resistência (PT-100, PT-1000, Ni-100 e Ni-1000) são

dos mais utilizados industrialmente (controlo de elevadas va-

riações de temperatura em caldeiras, autoclaves, entre outros).

No entanto, as sondas de temperatura com maior utilização na

indústria são, sem dúvida, as sondas PT-100 de platina. Nestas

sondas a variação de resistência é pequena (100 Ω a 0° C e apro-

ximadamente 138,5 Ω a 100° C), o que obriga à utilização de

circuitos de comparação do tipo ponte de Wheatstone de dois

ou três fios.

Transdutores de termístores

Os termístores são semicondutores com coeficientes de tem-

peratura de resistência negativa de valor elevado, pelo que

apresentam variações rápidas e extremamente elevadas para

variações relativamente pequenas da temperatura, ou seja, são

construídos para aplicações que exijam maior precisão e me-

nores gamas de temperatura. São fabricados com óxidos de

níquel, magnésio, ferro, cobalto, cobre, manganésio, titânio ou

outro metal, encapsulados em sondas ou discos.

Os termístores, também designados de NTC (Negative

Temperature Coeficient, Coeficiente de Temperatura Negativo)

são sensores que diminuem a sua resistência com o aumento

da temperatura. Existem, no entanto, casos especiais em que

o coeficiente de temperatura é positivo, ou seja, a resistência

aumenta com a subida da temperatura dos PTC (Positive Tempe-

rature Coeficient, Coeficiente de Temperatura Positivo).

A relação entre a resistência e a temperatura do termístor

é dada por:

Rt = R

0 e

β ( 1T

t

– 1T

0

)

Onde Rt é a resistência em ohms à temperatura absoluta T

t (°K),

R0 a resistência em ohms (Ω) à temperatura absoluta de refe-

rência T0 e β a constante dentro de um intervalo limitado de

temperaturas.

Termopar

O princípio de funcionamento dos termopares baseia-se nos

princípios termoelétricos que foram estabelecidos por Peltier

e Seebeck por volta de 1820. Este princípio mostra que se gera

uma voltagem proporcional à diferença de temperatura entre

o local de junção de dois metais diferentes T1, e a temperatura

em outro ponto de junção T2 na outra extremidade. A força ele-

tromotriz (FEM) gerada nos pontos de junção está relacionada

com o gradiente de temperatura nesses pontos.

O termopar funciona medindo a diferença de potencial

causada pela junção de fios diferentes. Estes podem ser utili-

zados para medir diretamente a diferença de temperaturas ou

para medir uma temperatura absoluta, se colocada uma das

junções a uma temperatura conhecida, temperatura de junção

fria normalmente zero graus. Os termopares mais comuns estão

classificados como: S, R, B, J, K, N, T e E, segundo as gamas de

utilização e da sua combinação de fios.

A tensão proporcionada por um termopar é de pequeno

valor sendo proporcional à diferença de temperatura entre duas

uniões. Por outro lado devemos ter presente que a sensibilidade

do termopar é de alguns μV por °C pelo que há a necessida-

de do condicionamento do sinal que consiste na amplificação

da tensão gerada e no conhecimento da temperatura de uma

união de referência ou da junção fria (PT-100 ou NTC) (Figura 4).

Figura 4. Condicionamento de sinal de um termopar.

As curvas de calibração destes termopares são basicamente line-

ares sobretudo nas correspondentes aos metais base (Figura 5).

Neste sentido pode-se considerar que a resposta se aproxima de

uma linha reta com um erro relativamente pequeno e dependen-

te da amplitude do termopar, graus Celcius a medir.

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30

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00 100 200 500 700 800 1.000 1.300

Platina 13% – Rodio-Platina (tipo R)

Platina 10% – Rodio-Platina (tipo S)

Figura 5. Força eletromotriz (fem) versus temperatura (°C).

SONDAS DE HUMIDADE RELATIVAA determinação da humidade relativa pode ser realizada recor-

rendo a medições efetuadas com termómetros secos e termó-

metros húmidos ou através da variação das caraterísticas elé-

tricas do dielétrico de um condensador. O equipamento que

realiza a medição da humidade relativa utilizando um termó-

metro, seco e húmido, é designado de psicómetro enquanto

a medição com recurso à variação elétrica do dielétrico de um

condensador se designa de sonda capacitiva.

O princípio de funcionamento do psicómetro baseia-se na

medida das temperaturas de um termómetro seco e de um ter-

mómetro húmido, geralmente por meio de resistências metáli-

cas. O primeiro determina a temperatura do ambiente e o segun-

do, envolvido num ambiente húmido, regista a temperatura que

é função da quantidade de água evaporada e, portanto, a pressão

de vapor de água na atmosfera. Ambas as sondas de temperatura

estão colocadas e protegidas por um abrigo ventilado.

Com base na medição das temperaturas do bulbo seco (Ts)

e do húmido (Th) do psicómetro e por meio da equação psico-

métrica é possível determinar todas as variáveis que caraterizam

o ar húmido (humidade relativa, tensão de vapor, humidade es-

pecífica, entre outros).

Os psicómetros comerciais são constituídos por duas son-

das de temperatura PT-100, alojadas em abrigos com ventilação

forçada, e um pequeno depósito de água destilada para hume-

decer o tecido, gaze, que envolve a sonda húmida.

O princípio de funcionamento da sonda capacitiva tem

como base a variação das caraterísticas elétricas do dielétrico

de um condensador com a variação da humidade. Esta variação

de capacidade do condensador depende do dielétrico entre as

placas pelo que se este varia modifica-se o valor da capacidade.

Existem dielétricos cuja permissividade depende da humi-

dade e como tal podem ser utilizados como sensores de humi-

dade relativa (HR) de fácil utilização e fiabilidade para valores de

HR compreendidos entre 5 e 95%. Devem ser calibrados uma

ou duas vezes ao ano por forma a se assegurar uma precisão

de ±3%. São sensíveis à poeira e à contaminação, apresentam

dificuldades de medição, tempo de leitura bastante elevado, da

HR para humidades elevada (aproximadamente 100%) devido à

saturação do dielétrico.

O condicionamento de sinal destas sondas consiste na

transformação em variação de tensão do valor da capacidade

entre os elétrodos do sensor. Esta conversão é realizada com

um circuito básico de medição e amplificação, obtendo-se uma

tensão proporcional ao coeficiente de capacidade C1/C

2. Com

este condicionamento de sinal podemos obter uma saída linear

em função da variação da distância de separação das placas da

sonda capacitiva (Figura 6).

Figura 6. Circuito de condicionamento de um sinal capacitivo.

CONTROLO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO

Anemómetro

O anemómetro é um equipamento utilizado para medir a velo-

cidade relativa do vento que incide sobre ele. Estes dividem-se

em três categorias classificadas de acordo com o seu princípio

de funcionamento. Assim teremos os anemómetros mecânicos

(copos ou hélices), térmicos (fio quente) e ultrassónicos.

Os anemómetros de copos, compostos por três semiesferas,

são os mais utilizados. A pressão do vento na parte côncava é

maior do que a exercida sobre a parte convexa levando a que se

produza um movimento circular do eixo rodando com uma velo-

cidade de rotação proporcional à velocidade do vento (Figura 7).

Figura 7. Anemómetro de copos e cata-vento, velocidade e direção do vento (Davis).

A conversão deste movimento de rotação é realizada por ação

de um dínamo que, ao girar por ação do vento, produz uma ten-

são (V) proporcional à velocidade do vento. O intervalo de ten-

são gerada é, normalmente, de 0-12 V proporcional a uma veloci-

dade de 0-60 ms-1. A conversão pode ainda ser realizada por um

codificador incremental que converte um deslocamento angular

num trem de impulsos por intermédio de um disco de pouca

inércia que roda solidário com a peça cuja posição se deseja de-

terminar. A contagem dos incrementos, zonas transparentes e

absorventes dispostas alternadamente e equidistantes, é efetu-

ada por uma cabeça de leitura fixa que conta as zonas detetadas

provocando uma alteração dos valores de tensão na saída.

Cata-vento

O cata-vento consiste num braço que gira sobre um eixo ver-

tical no qual se incorpora um defletor que, quando existe uma

corrente de ar, orienta o braço de acordo com a direção do ven-

to (Figura 7). O movimento de rotação do dispositivo, de acordo

com a direção do vento, produz um sinal que é convertido num

sinal elétrico por ação de um potenciómetro ou de um codifi-

cador absoluto.

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Fio bobinado

Pista resistiva

Figura 8. Potenciómetro.

A conversão da direção do vento com base num potenciómetro

consiste na ligação do eixo vertical do cata-vento a um poten-

ciómetro circular linear (Figura 8), por exemplo de 200 Ω, que

realiza a conversão segundo a equivalência de 0 Ω = 0° (Norte)

e 200 Ω = 360°. Do mesmo modo quando se medir no poten-

ciómetro 100 Ω o cata-vento estará a indicar a posição Sul cor-

respondente à direção em que o vento sopra, 180°. Quanto aos

codificadores absolutos a sua codificação é realizada através de

uma saída com sinal codificado correspondente à posição do

cata-vento, ou seja, do elemento móvel.

Estes elementos podem ser encontrados em separado, ane-

mómetro e cata-vento, ou combinados integrando a medição

da velocidade do vento e a sua direção (Figura 7).

RADIAÇÃOOs sensores de radiação são sensores utilizados para medir a

energia do sol. Poderá ser utilizado para medir a irradiação glo-

bal, quando nivelado e colocado num plano horizontal, medi-

ção de ondas curtas, ou a irradiação total quando posicionado

no plano de um gerador fotovoltaico. Os pirómetros dividem-se

em dois grupos de acordo com o seu princípio de funciona-

mento, óticos e de radiação ou segundo o comprimento, de

banda larga ou estreita.

Os pirómetros de termopilha ou pilha termoelétrica (ban-

da larga são pirómetros de infravermelhos e de radiação total e

funcionam segundo a Lei de Stefan-Boltzmann), sendo utilizados

para medir a radiação total e a radiação global solar tendo uma

resposta espetral independente da radiação e da onda incidente.

Os pirómetros (Figura 9) são sensíveis ao intervalo de com-

primento de onda entre os 300 e 2500 nm, correspondendo à

fração denominada de "radiação solar" que inclui o ultravioleta

tipo A, a radiação visível e o infravermelho de onda curta. Com

uma precisão entre os ±5 Wm-2 e ±20 Wm-2 segundo a classe

de precisão.

Figura 9. Pirómetro (Eppley).

A radiação incidente do sol, devido à configuração do sensor,

provoca uma diferença de temperatura que é transformada em

corrente elétrica. A tensão de saída é na ordem dos mV e pro-

porcional à radiação incidente no mesmo pelo que, para uma

radiação compreendida entre 0-2000 Wm-2, se obteria uma ten-

são de saída do sensor entre 0-25 mV.

Os pirómetros fotoelétricos (banda estreita, pirómetros

óticos) são sensores quânticos que utilizam semicondutores

estáveis como o selénio, silício, sulfureto de cadmio, sulfureto

de chumbo, além de outros. A sua resposta espetral limita-se

a uma gama estreita de comprimento de onda que depende

do semicondutor utilizado encontrando-se limitados a um

comprimento de onda menor que os pirómetros baseados em

termopilhas. Estes pirómetros utilizam a energia radiante que

absorvem para libertar eletrões gerando uma corrente elétrica.

Quando um fotão incide sobre a superfície, liberta um eletrão

no material semicondutor que irá gerar uma corrente elétrica

no circuito proporcional ao número de fotões recebidos. Estes

podem operar com temperaturas entre os 700-4000° C.

CONCLUSÕESNesta primeira parte do tema "Instrumentação e controlo –trans-

dutores e condicionadores de sinal" abordou-se essencialmente

sensores e sinais para o controlo de temperatura, velocidade

e direção do vento e radiação solar, ou seja sinais relacionados

com o controlo das condições climatéricas.

Os sinais agora tratados proporcionam-nos uma vasta gama

de monitorização e controlo de sistemas para os quais a velo-

cidade e direção do vento bem como a radiação poderão ser

preponderantes. Nestes sistemas podem referir-se, por exem-

plo, o controlo no âmbito da domótica, da abertura e fecho de

cortina, aumentando ou diminuindo a luminosidade e o calor

no interior da residência. O sombreamento, tendo por base a

abertura e fecho de toldos, em função da velocidade do ven-

to, visando essencialmente a proteção conta danos ou ainda o

controlo da altura do jato de água numa fonte decorativa. No

que se refere à arquitetura paisagística a combinação destes ins-

trumentos de medida, aliados a outros não menos importantes,

como os medidores de precipitação e evaporímetros, são fun-

damentais para uma rega devidamente controlada, distribuída

e económica, ou seja, uma rega eficiente.

Industrialmente estes sensores assumem grande relevância

no controlo de temperaturas e da incidência solar sobre insta-

lações industriais vulneráveis à radiação e à temperatura como,

por exemplo, os reservatórios de combustíveis em que o arrefe-

cimento será efetuado por jatos de água devidamente contro-

lados e direcionados.

BIBLIOGRAFIA Fialho, Arivelto Bustamante, Instrumentação Industrial, Conceitos, Aplicações e

Análises, 3.ª Ed., São Paulo. Editora Érica, 2005. ISBN: 85-7194-922-0. Pp. 106-115;

Górriz, Bernardo Martin – Trandutores y acondicionadores de senãl para el

clima. In Canales, António Ruiz e Martínez, José Molina – Automatización y

Telecontrol de Sistemas de Riego. Barcelona. Editora Marcombo, 2010. ISBN

9788426716347. Cap. 9;

Santos, Adriano A. e Silva, António F. da, Automação Integrada, 2.ª Ed. Porto.

Editora Publindústria, 2015. ISBN 9789897231278. Pp 96-110;

Solo, Antonio Creus, Instrumentación Industrial, 7ª Ed., Marcombo, 2005.

ISBN: 84-267-1361-0. Pp. 283-296;

www.davisnet.com;

www.eppleylab.com.

14ro

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ELE

TRÓNIC

A INDUST

RIAL

Optoeletrónica

Se analisarmos o espetro magnético,

a maior parte das ondas eletromagnéticas

são invisíveis, exceto aquelas que correspondem

à luz visível.

Cada frequência, f (Hz), emitida, corresponde a um comprimen-

to de onda, λ (metros), e transmite-nos a sensação de uma cor.

A visão humana vê cores distintas, consoante o comprimento

de onda da luz. A frequência, f, e o comprimento de onda, λ, es-

tão relacionados com a velocidade da luz, c, através da seguinte

relação matemática:

c = λ.f

A Tabela 1 mostra o comprimento de onda e o intervalo de fre-

quências relativos a cada cor.

Tabela 1. Comprimento de onda e frequência das várias cores.

CorComprimento de onda

(A = 10-10 m)

Frequência

(1014 Hz)

Violeta 3900 – 4500 7,69 – 6,65

Anil 4500 – 4550 5,65 – 6,59

Azul 4550 – 4920 6,59 – 6,10

Verde 4920 – 5770 6,10 – 5,20

Amarelo 5770 – 5970 5,20 – 5,03

Alaranjado 5970 – 5220 5,03 – 4,82

Vermelho 6220 – 7800 4,82 – 3,84

Um dispositivo optoeletrónico é qualquer dispositivo que tem

a capacidade de transformar a energia luminosa em energia

elétrica ou a energia elétrica em energia luminosa. Exemplos

de dispositivos optoeletrónicos são o LED, o foto-díodo, o foto-

transístor, o foto-SCR, o foto-triac, entre outros.

O LED (Light Emitter Diode) é um semicondutor especial-

mente construído para emitir radiação luminosa. O material uti-

lizado no seu processo de fabrico determina o comprimento da

onda produzida e, consequentemente, a sua cor. São utilizados

o arsenieto de gálio, fosfato de gálio e fosfato de arsenieto de

gálio, com diferentes composições que determinam a cor da

luz emitida pelo LED.

Os primeiros LEDs a serem fabricados eram exclusivamente

vermelhos. Atualmente são fabricados LEDs de várias cores, no-

meadamente amarelo, verde, vermelho, azul, laranja, ultraviole-

ta e infravermelho.

Os LEDs de infravermelhos são bastante utilizados em siste-

mas de comando à distância.

Figura 1. LED emissor e recetor de infravermelhos.

Da mesma forma que existem componentes que emitem luz

quando entram à condução, também existem componentes

que entram à condução quando recebem uma radiação lumi-

nosa. Exemplos deste último são o foto-díodo, a foto-resistência,

o foto-transístor, entre outros.

O foto-díodo é um semicondutor que entra à condução

quando incide sobre a sua junção PN uma radiação luminosa.

Este é um componente que funciona quando polarizado inver-

samente. A corrente produzida por um foto-díodo não é cons-

tante para todos os comprimentos de onda. Se submetermos

um foto-díodo a diversas luzes de intensidades equivalentes,

mas de cores diferentes, observamos que a corrente percorrida

pelo dispositivo toma valores diferentes. Cada referência tem

uma curva de resposta que lhe corresponde, de acordo com o

comprimento de onda da luz que incide sobre ele. A escolha da

referência deve ser baseada nas caraterísticas do componente

face às necessidades.

O foto-díodo OPT301 é um exemplo de um foto-díodo que

inclui no seu encapsulamento um amplificador operacional,

que faz a amplificação do sinal, o que lhe confere uma boa sen-

sibilidade. Assim, para construir um sensor analógico de lumino-

sidade basta alimentar este componente com duas tensões de

polaridades opostas relativamente à massa.

Figura 2. Foto-díodo OPT301.

A corrente neste foto-díodo é de 0,47 A/W, ou seja, 0,47 Ampe-

res por cada Watt de iluminação, para uma radiação luminosa

com um comprimento de onda de 650 nm.

A sensibilidade deste componente é de 0,47 V/μW, ou seja,

cada μA no díodo produz 1 V à saída do componente.

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gm

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com

PU

B

A tensão de saída varia 200 ppm/°C. Uma variação de

temperatura de 50° C corresponde a um erro de 10 000 partes

por milhão, ou seja, 1%.

Figura 3. Caraterísticas elétricas do foto-díodo OPT301.

É importante perceber a resposta de um foto-díodo às dife-

rentes caraterísticas da luz. Através da curva de resposta espe-

tral do foto-díodo podemos conhecer a sensibilidade deste

componente com a variação do comprimento de onda.

Responsabilidade Espectral

Comprimento de onda (nm)

Re

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Sa

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(V

/μW

)

Utilizando 1MΩ

Resistência Interna

Ultravioleta Infravermelho

Figura 4. Curva de resposta espetral do OPT301.

Podemos perceber que a sensibilidade máxima ocorre com

a luz infravermelha. Podemos observar ainda que, dentro da

luz visível, a sensibilidade é maior na luz vermelha e é menor

na luz azul.

Resposta versus Ângulo de Incidência

Ângulo de Incidência (º)

Re

spo

sta

Re

lati

va

Figura 5. Resposta perante o ângulo de incidência.

O Gráfico da Figura 5 mostra-nos a sensibilidade deste foto-

díodo em função do ângulo de incidência da luz que incide

sobre o componente. Da análise do gráfico, podemos con-

cluir que, quando a luz incide de frente no foto-díodo (ângulo

zero), obtém-se a máxima irradiação da zona sensível, logo o

dispositivo apresenta a sua máxima sensibilidade.

16ro

bótica

FICH

A P

RÁTICA

de E

LETR

ÓNIC

A

TRANSÍSTOR DE EFEITO DE CAMPO MOSFET O transístor de porta isolada (MOSFET) tem este nome em virtu-

de da porta (gate) ser constituída por uma película de alumínio

que está isolada do canal por uma camada de óxido de silício

(isolante).

Existem dois tipos de MOSFET: o de empobrecimento (ou

depleção) e o MOSFET de enriquecimento (ou acumulação).

Os MOSFET podem ainda ser classificados nos seguintes tipos:

NMOS (canal tipo N), PMOS (canal tipo P) e CMOS.

S S

D D

G G

Canal n Canal p

VGS

UDD

n

n+

+

-

-p

Figura 1. MOSFET.

O MOSFET de enriquecimento está normalmente bloqueado,

enquanto não se aplicar uma tensão positiva entre a porta e a

fonte. Se aplicarmos uma tensão negativa, o MOSFET de enri-

quecimento não funcionará.

O MOSFET de empobrecimento funciona com uma tensão

positiva ou negativa na porta.

Na Figura seguinte estão ilustrados os símbolos e polariza-

ções respetivas das portas dos MOSFET de enriquecimento e

empobrecimento, tipo N e P, respetivamente.

Canal n

Canal p

Enriquecimento Empobrecimento

lD

VGS

VDS

++

-

-

SubstratoG

S

lD

D

VGS

VDS

-+

+

-

SubstratoG

S

lD

VGS

VDS

+-

-

+

SubstratoG

S

lD

D

VGS

VDS

--

+

+

SubstratoG

S

Figura 2. MOSFET de enriquecimento e empobrecimento.

Transístor de potênciaM

an

ue

l C

ost

a

AT

EC

– A

ca

de

mia

de

Fo

rma

çã

o

Podemos observar as curvas caraterísticas dos MOSFET tipo N.

ID(mA) I

D(mA)

VGS

(V) VGS

(V)4 203 150 0

2 2

4 4

6 6

8 8

4V

4V

4V

VGS

= 1V

2 101 5

Figura 3. Curvas caraterísticas do MOSFET de enriquecimento tipo N.

VP

ID

VGS

IDSS

Modo de

reforçoModo de

Depleção

VDD

VGS

VGS

-VGS

VDD

RD

lD

lD

lD

Canal n

Enriquecimento Empobrecimento

VGS

= VP

VGS

> 0

VGS

< 0

VGS

= 0

VDS

Figura 4. Curvas caraterísticas do MOSFET de empobrecimento tipo N compara-

tivamente com o de enriquecimento.

Na Figura seguinte está representado o controlo de um motor

através de um MOSFET. Normalmente são utilizados em comu-

tação de alta frequência, em sistemas inversores no controlo de

motores, geradores de alta frequência para indução de calor,

entre outros.

+9 a 48 V

S1

M

IRF 640

1 MΩ

100 MΩ

1N4002

Figura 5

PUB

em relação às lacunas reduzindo, principalmente, os tempos de comu-

tação do componente.

A tensão aplicada ao transístor encontra -se praticamente toda sobre

a junção J2 a qual, tipicamente, está inversamente polarizada. Existem li-

mites suportáveis por esta junção, os quais dependem principalmente da

forma como o comando de base está a funcionar, conforme se vê nas

Figuras. Com o transístor conduzindo (Ib>0) e operando na região ativa,

o limite de tensão Vce é Vceo o qual, se atingido, leva o dispositivo a um

fenómeno chamado de primeira rutura. O processo de primeira rutura

ocorre quando, ao se elevar a tensão Vce, se provoca um fenómeno de

avalanche em J2. Esta ocorrência não danifica, necessariamente, o dispo-

sitivo. Se, no entanto, a corrente Ic se concentrar em pequenas áreas, o

sobreaquecimento produzirá ainda mais portadores e destruirá o com-

ponente (segunda rutura). Com o transístor desligado (Ib=0) a tensão que

provoca a rutura da junção J2 é maior, elevando -se ainda mais quando a

corrente de base for negativa. Isto é uma indicação interessante que, para

transístores submetidos a valores elevados de tensão, o estado de corte

deve ser acompanhado de uma polarização negativa da base.

segunda ruptura

primeira ruptura

Ic

Ib4

Ib3

Ib2

Ib1

Ib=0

Ib<0

Vce

Vceo VcboVces

Ib4>Ib3>Ib2>Ib1>0

Figura 7

TRANSÍSTOR DE POTÊNCIA TPBA Figura 6 mostra a estrutura básica de um transístor bipolar.

Vb

RbB

C

N-N+ N+P

Rc Vcc

J2 J1

E

Figura 6

A operação normal de um transístor é feita com a junção J1 (B -E) direta-

mente polarizada, e com J2 (B -C) inversamente polarizada. No caso NPN,

os eletrões são atraídos do emissor pelo potencial positivo da base. Esta

camada central é suficientemente fina para que a maior parte dos por-

tadores tenha energia cinética suficiente para atravessá -la, chegando à

região de transição de J2 sendo, então, atraídos pelo potencial positivo

do coletor. O controlo de Vbe determina a corrente de base, Ib, que, por

sua vez, se relaciona com Ic pelo ganho de corrente do dispositivo.

Na realidade, a estrutura interna dos TBPs é diferente. Para supor-

tar tensões elevadas existe uma camada intermediária do coletor, com

baixa dopagem, a qual define a tensão de bloqueio do componente. A

Figura 6 mostra uma estrutura típica de um transístor bipolar de potên-

cia. As bordas arredondadas da região de emissor permitem uma ho-

mogeneização do campo elétrico, necessária à manutenção de ligeiras

polarizações inversas entre base e emissor. O TBP não sustenta tensão

no sentido oposto porque a alta dopagem do emissor provoca a rutura

de J1 em baixas tensões (5 a 20 V).

O uso preferencial de TBP tipo NPN deve -se às menores perdas em

relação aos PNP, o que ocorre devido à maior mobilidade dos eletrões

FICH

A P

RÁTICA

de E

LETR

ÓNIC

A18

robótica

GANHO DE CORRENTEO ganho de corrente dos TBP varia com diversos parâmetros

(Vce, Ic, temperatura), sendo necessário definir adequadamente

o ponto de operação. Em baixas correntes, a recombinação dos

portadores em trânsito leva a uma redução no ganho, enquanto

para altas correntes tem -se o fenómeno da quase -saturação re-

duzindo o ganho. Para uma tensão Vce elevada, a largura da re-

gião de transição de J2 que penetra na camada de base é maior,

de modo a reduzir a espessura efetiva da base, o que leva a um

aumento do ganho.

CARATERÍSTICAS DE COMUTAÇÃOAs caraterísticas de comutação são importantes pois definem

a velocidade de mudança de estado e ainda determinam as

perdas no dispositivo relativas às comutações, que são domi-

nantes nos conversores de alta frequência. Definem -se diversos

intervalos considerando-se a operação com carga resistiva ou

indutiva. O sinal de base para o corte é geralmente negativo, a

fim de acelerar o bloqueio do TBP.

A Figura 8 mostra formas de onda típicas para este tipo de

carga. O índice “r’ refere-se a tempos de subida (de 10% a 90%

dos valores máximos), enquanto “f” relaciona -se com os tempos

de descida. O índice “s” refere -se ao tempo de armazenamento e

“d” ao tempo de atraso.

td: tempo de atraso – corresponde ao tempo de descarre-

gamento do condensador da junção b -e. Pode ser reduzido

pelo uso de uma maior corrente de base com um elevado

dib/dt.

tri: tempo de crescimento da corrente de coletor – este in-

tervalo relaciona-se com a velocidade de aumento da carga

armazenada e depende da corrente de base. Como a carga é

resistiva, uma variação de Ic provoca uma mudança em Vce.

100%

90%

10%

toff=toffiton=ton(i)

toff(v)ton(v)

tsvtdvtfv trv

ts=tsitd=tditri tfi

10%

90%

90%

10%

Tensão Vce

+Vcc

Vce(sat)

Sinal de base

Corrente de coletor

Carga resistiva

Figura 8

INSULATED GATE BIPOLAR TRANSISTOR IGBTO IGBT (Transístor Bipolar de Porta Isolada) alia a facilidade de

acionamento dos MOSFET com as pequenas perdas em condu-

ção dos transístores bipolares de potência (TBP). A sua veloci-

dade de comutação é semelhante à dos transístores bipolares.

A estrutura do IGBT é similar à do MOSFET, mas com a inclu-

são de uma camada P+ que forma o coletor do IGBT, como se

vê na Figura. Em termos simplificados pode -se analisar o IGBT

como um MOSFET no qual a região N- tem a sua condutividade

modulada pela injeção de portadores minoritários (lacunas), a

partir da região P+, uma vez que J1 está diretamente polarizada.

Esta maior condutividade produza uma menor queda de tensão

em comparação a um MOSFET similar. O controlo do compo-

nente é análogo ao do MOSFET, ou seja, pela aplicação de uma

polarização entre porta e emissor. Também para o IGBT o acio-

namento é feito por tensão.

A máxima tensão suportável é determinada pela junção

J2 (polarização direta) e por J1 (polarização inversa). Como J1

divide 2 regiões muito dopadas, conclui -se que um IGBT não

suporta tensões elevadas quando polarizado inversamente. Os

IGBTs apresentam um tirístor parasita. A construção do dispo-

sitivo deve ser tal que evite o acionamento deste tirístor, espe-

cialmente devido às capacidades associadas à região P, a qual

está relacionada com a região da porta do tirístor parasita. Os

componentes modernos não apresentam problemas relativos a

este elemento indesejado.

Emissor

Coletor

metal

SiSO2

Gate (porta)

N+ N+

N+

N-

P

J3

J1

J2 B

C

E

P+

Figura 9

A entrada em condução é similar ao MOSFET, sendo um pouco

mais lenta a queda da tensão Vce, uma vez que isto depende da

chegada dos portadores vindos da região P+. Para o bloqueio,

no entanto, tais portadores devem ser retirados. Nos TBPs isto

acontece pela drenagem dos portadores via base, o que não é

possível nos IGBTs, devido ao acionamento isolado. A solução

encontrada foi a inclusão de uma camada N+, na qual a taxa

de recombinação é bastante mais elevada do que na região

N-. Desta forma, as lacunas presentes em N+ recombinam -se

com muita rapidez fazendo com que, por difusão, as lacunas

existentes na região N- refluam, apressando a extinção da carga

acumulada na região N-, possibilitando o restabelecimento da

barreira de potencial e o bloqueio do componente.

Um primeiro critério para a escolha destes componentes

é o dos limites de tensão e de corrente. Os MOSFET possuem

uma faixa mais reduzida de valores ficando, tipicamente entre:

100 V/200 A e 1000 V/20 A. Já os TBP e IGBT atingem potências

mais elevadas, indo até 1200 V/500 A. Como o acionamento do

IGBT é muito mais fácil do que o do TBP, o seu uso tem sido cres-

cente em detrimento dos TBP. Outro importante critério para a

seleção refere -se às perdas de potência no componente. Assim,

nas aplicações em alta frequência (acima de 50 kHz) devem ser

utilizados MOSFETs. Em frequências mais baixas, qualquer dos 3

componentes podem responder satisfatoriamente. No entanto,

as perdas em condução dos TBPs e dos IGBTs são sensivelmente

menores que as dos MOSFET.

No próximo artigo iremos iniciar a análise aos conversores.

PU

B

20ro

bótica

inst

rum

enta

ção

Válvulas de segurança e alívio2.ª Parte

7. TIPOS DE CASTELOS O castelo em válvulas é sempre a parte

superior e nas válvulas de segurança é

onde fica alojada a mola, os suportes da

mola, a haste e o parafuso de ajuste utili-

zado para alterar a pressão de ajuste em

função de alterar a carga da mola sobre

o disco. Ao separar o castelo do corpo

tem-se acesso a todos os componentes

internos da válvula. O capuz e a alavanca

de acionamento também são montados

na parte superior do castelo.

Nas válvulas de segurança ou segu-

rança e alívio normalmente são utilizados

dois tipos de castelos: aberto ou fechado.

Nas válvulas de alívio é utilizado apenas o

castelo do tipo fechado.

O tipo de castelo é escolhido de

acordo com o tipo de fluido:

se compressível ou não;

se a temperatura é elevada;

se o fluido deve descarregar direta-

mente para a atmosfera ou para um

coletor fechado;

se o fluido é tóxico ou inflamável.

7.1. Castelo aberto

Uma válvula pode ser utilizada com

castelo aberto sempre que o fluido de

processo possa ser descarregado para a

atmosfera.

O castelo aberto fornece uma prote-

ção à mola contra os efeitos da tempera-

tura de processo, mantendo as mesmas

caraterísticas mecânicas, além de au-

mentar a troca térmica entre a mola e o

meio ambiente, diminuindo a tendência

ao relaxamento da força desta devido à

temperatura e mantendo a constante

elástica e o valor da pressão de ajuste

inalterados, mesmo após vários ciclos

operacionais. Esse tipo de castelo evita

a formação de condensado durante a

abertura da válvula, sendo muito comum

em processos que operam com vapor

d’água saturado. Por outro lado, ele tam-

bém expõe a mola aos efeitos corrosivos

do ambiente externo.

A Figura 12.5 mostra uma válvula de

segurança e alívio com castelo aberto

utilizada na proteção de vasos de pressão

ou em tubulações.

7.2. Castelo fechado

É utilizado para proteger a mola contra

intempéries ou de ambiente corrosivo, e

não é necessário quando o fluido pode

ser descarregado diretamente na atmos-

fera. Deve ser utilizado obrigatoriamente

quando a válvula funciona com pressão

no lado da descarga, (contrapressão su-

perimposta) constante ou variável, nesta

última somente para valores inferiores a

10% da pressão de ajuste.

Esse tipo de castelo pode alterar a

constante elástica da mola, reduzindo a

pressão de ajuste da válvula devido à falta

de troca térmica. Isto causa uma redução

na força exercida por esta sobre o disco de

vedação em função de dois fatores:

material de construção da mola;

diferencial de temperatura entre a de

operação do fluido e a temperatura

na qual as caraterísticas mecânicas da

mola começam a ser influenciadas.

A pressão de ajuste das válvulas que uti-

lizam castelo fechado deve ser limitada

pela classe de pressão do flange de en-

trada de acordo com os valores determi-

nados pelas Normas.

7.3. Contrapressão

É definida como a pressão existente na

saída de um dispositivo de alívio de pres-

são em função da pressão no sistema de

descarga. Essa contrapressão pode ser

Figura 12.5. Válvula de segurança e alívio com

castelo aberto.

Figura 12.6. Esquema de forças numa válvula estilo convencional.

(a) (b)

Mig

ue

l M

alh

eir

o

En

g.o

Ele

tro

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ico

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de

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FE

UP

mcb

ma

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iro

@g

ma

il.co

m

PUB

superimposta (constante ou variável) ou de-

senvolvida. Pode atuar contra a força de des-

carga da mola ou a favor desta, dependendo

do tipo de descarga que existe no castelo. Se

a descarga no castelo ocorre para a atmosfe-

ra ou para o flange de saída. Isto significa que

independente do tipo de descarga, a contra-

pressão sempre afeta o ciclo operacional de

uma válvula de segurança e alívio quando esta

é convencional.

As Figuras 12.6a e 12.6b mostram o esque-

ma das forças envolvidas na operação de uma

válvula de segurança e/ou alívio convencional

quando há contrapressão.

Na Figura 12.6a, como o castelo é aberto

para a atmosfera, a contrapressão diminui a

pressão de abertura da válvula.

Na Figura 12.6b, o castelo é aberto para a

descarga, neste a pressão de ajuste é elevada

pela contrapressão.

As Figuras 12.7a e 12.7b mostram um es-

quema das forças envolvidas no ciclo opera-

cional de uma válvula de segurança e alívio

balanceada (por fole ou por pistão).

Como os castelos são abertos para a at-

mosfera, e tanto a área do fole (Figura 12.7a)

quanto a do pistão (Figura 12.7b) são iguais

à área de vedação do bocal, a contrapres-

são tem muito pouco efeito na pressão de

ajuste.

Figura 12.7. Esquema de forças numa válvula estilo balanceada.

(a) (b)

Inst

rum

enta

ção

22ro

bótica

Nomenclatura:

P 1 = pressão de entrada (psig);

FM = força da mola (libras-força, lbf );

P 2 = contrapressão superimposta (psig).

Se a descarga for direcionada para a at-

mosfera, a contrapressão atua contra a

força da mola, reduzindo proporcional-

mente a pressão de ajuste da válvula.

Porém, se for direcionada para o lado da

tubulação de descarga, a contrapressão

atua a favor da força da mola, aumentan-

do proporcionalmente a sua pressão de

ajuste. Isso ocorre nas válvulas de segu-

rança convencionais.

Em processos sujeitos à contrapres-

são, a pressão de ajuste numa válvula

convencional pode mudar enquanto

estiver fechada. As válvulas convencio-

nais devem ter o limite de contrapressão

determinado pela classe de pressão da

flange de saída.

As válvulas de segurança e alívio do

tipo convencional, balanceada ou pi-

loto operada, respondem de forma se-

melhante à pressão de entrada, porém,

respondem de forma completamente

diferente à contrapressão.

8. TIPOS DE CONTRAPRESSÃO Existem três tipos de contrapressão en-

contrados nas aplicações das válvulas de

segurança e alívio:

superimposta constante;

superimposta variável;

desenvolvida.

8.1. Contrapressão superimposta

constante

A contrapressão superimposta ou es-

tática é aquela que existe na saída da

válvula antes de sua abertura. É defi-

nida como “a pressão estática existente

a jusante de um dispositivo de alívio de

pressão no momento em que este é re-

querido para operar”. Portanto, é a soma

de todas as pressões impostas sobre o

dispositivo de alívio. Ela aumenta o va-

lor da pressão de ajuste de uma válvula

convencional proporcionalmente ao

seu valor, e o valor dessa contrapressão

também é elevado após a abertura da

válvula devido ao volume do fluido ao

ser descarregado.

A contrapressão superimposta, sen-

do constante, tem um valor que deve

ser descontado do valor da pressão de

ajuste de uma válvula de segurança e

alívio convencional. A carga da mola

deve ser reduzida para compensar o

efeito da contrapressão constante so-

bre a pressão de ajuste. Com isto a vál-

vula deverá ser ajustada em bancada

num valor que será a pressão de ajuste

desejada, menos o valor dessa contra-

pressão. Esse teste chama-se teste de

pressão diferencial a frio, no qual é fei-

ta a correção da pressão de ajuste em

relação à contrapressão constante e à

temperatura operacional.

8.2. Contrapressão superimposta

variável

Este é um outro tipo de contrapressão

mas o seu valor pode variar de zero até

um máximo pré-definido. Esta contra-

pressão é comumente encontrada quan-

do a válvula de segurança descarrega

para dentro de um coletor que recebe

pressão de outras fontes, fazendo com

que o valor da pressão coletor varie de

tempo em tempo. Esse tipo de contra-

pressão também pode ser causado pelo

consumo irregular do fluido contido no

coletor.

Na válvula de segurança conven-

cional, a pressão de abertura pode

variar diretamente em relação às varia-

ções causadas na contrapressão, impe-

dindo a repetibilidade de seu ponto de

ajuste.

Se for igual ou inferior a 10% da

pressão de ajuste das válvulas a ele co-

netadas e essa variação for aceite pelo

processo, essas válvulas poderão ser

convencionais, mas se for maior que

10% é recomendado o uso de válvulas

de segurança balanceadas com fole ou

pistão.

Numa condição de contrapressão va-

riável, o valor desta aumenta após a aber-

tura da válvula, causando um efeito maior

no seu desempenho operacional. Para

efeito de dimensionamento da área de

passagem do bocal da válvula é utilizado

sempre o maior valor da contrapressão.

8.3. Contrapressão desenvolvida

A contrapressão dinâmica ou desen-

volvida é aquela que ocorre somente

durante a abertura da válvula de se-

gurança, devido ao fluxo na tubulação

de descarga. A perda de carga causada

nessa tubulação, devido à resistência

imposta ao escoamento do fluxo duran-

te a descarga da válvula, é responsável

por esse tipo de contrapressão. Essa re-

sistência é dependente da rugosidade

interna, dos contornos, do comprimen-

to e da bitola desta tubulação. O seu

valor é recomendado pelos fabricantes

para ser, no máximo, 10% para uma so-

brepressão também de 10%, quando

a válvula for convencional, ou seja, a

perda de carga deve ser limitada a 10%

da pressão de ajuste. Neste valor o efei-

to causado pela contrapressão sobre a

pressão de ajuste é anulado pela sobre-

pressão. Se o seu valor for maior do que

o valor da sobrepressão, poderá ocorrer

chattering durante o ciclo operacional

da válvula, devido à redução na capaci-

dade de vazão da válvula em função das

máximas variações durante a abertura

do disco.

Um valor de contrapressão desen-

volvida maior que 10% pode ocorrer

quando a velocidade sónica na saída

do bocal é alcançada, principalmente

quando fluidos compressíveis ou bifási-

cos (líquido e vapor) em alta pressão são

descarregados e a capacidade de vazão

requerida pelo processo está muito pró-

xima da capacidade de vazão efetiva da

válvula. Esse tipo de contrapressão tam-

bém pode ser causado por uma tubu-

lação com um diâmetro menor do que

a flange de saída da válvula, por uma

tubulação demasiadamente longa, por

excessivas mudanças no direcionamen-

to do fluxo durante a descarga ou pela

combinação desses três fatores.

A contrapressão desenvolvida, numa

válvula convencional, afeta o curso de

levantamento do disco, e consequente-

mente, o seu diferencial de alívio e a sua

capacidade de vazão. As forças exercidas

pela contrapressão no topo do suporte

do disco reduzem as forças exercidas na

câmara de força e que mantém o disco

de vedação na posição aberta.

Este tipo de contrapressão não alte-

ra a pressão de ajuste e nem mesmo as

caraterísticas de abertura da válvula de

segurança, pois esta só ocorre após a vál-

vula ter sido aberta e atingida a sua capa-

cidade máxima de descarga.

A tubulação de descarga deve ser

dimensionada para minimizar as mu-

danças na direção do escoamento do

fluxo reduzindo, desta forma, a perda de

carga causada. Quanto menor é o com-

primento da tubulação de descarga,

menor será a queda de pressão, resul-

tando em menor valor de contrapressão

desenvolvida.

PU

B

24ro

bótica

NOTÍCI

AS

DA INDÚST

RIA

anunciou também uma nova estratégia

da marca, designada por Life is On, que

é suportada pela abordagem da Schnei-

der Electric à IoT através da Inteligência

Operacional.

Foco em dados de dispositivos

M&M Engenharia Industrial, Lda.

Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338

info@mm -engenharia.pt · [email protected]

www.mm -engenharia.pt · www.eplan.pt

A Eplan apresenta um novo serviço web

por subscrição na Feira de Hannover: Por-

tal de Dados Eplan Profissional. Os utiliza-

dores obtêm funcionalidades abrangen-

tes para atualizar ou enriquecer dados de

dispositivos, bem como capacidades de

filtragem consideravelmente alargadas.

Quando os dados de dispositivos são

atualizados no portal, o sistema alerta

os utilizadores da existência de dados

mais atuais do que os que se encontram

nas suas bases de dados locais. A van-

tagem: os utilizadores podem atualizar

os seus dados ao pressionar um botão

sem realizar pesquisas e substituições

manualmente. A nova funcionalidade

de melhoramento de dados do portal

começa no início de um projeto, quan-

do os dados de dispositivos ainda não

estão disponíveis no sistema de gestão

de dispositivos. Os utilizadores podem

enviar listas de dispositivos ou números

de modelos para o Portal de Dados e de-

pois recebem um carrinho de compras

para descarregar com todos os dados

de dispositivos encontrados. Adicionam

dados comerciais, e estas atualizações

também incluem importantes dados de

engenharia como macros, documenta-

ção e dados de produção. Os utilizadores

podem começar a fase de desenvolvi-

mento sem ter de passar pelo aborrecido

processo de configurar dados mestres

com antecedência. Outra vantagem prá-

tica: quando os dados de dispositivos são

melhorados, essas alterações são tidas

em conta durante a rotina de atualização

dos mesmos. Esta tecnologia também

permite criar abrangentes opções de fil-

tragem, como a capacidade de guardar

pré -filtros, e atribuí -las individualmente

através da administração de direitos inte-

grada. Os componentes podem ser loca-

lizados mais rapidamente, aumentando

consideravelmente a velocidade do pro-

cesso de conceção.

RUTRONIK apresenta amplificador de isolamento analógico de acoplamento ótico de elevada precisão da Toshiba

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338

[email protected] · www.rutronik.com

Os novos fotoacopladores TLP7820 e

TLP7920 da Toshiba destinam -se à dete-

ção de corrente e tensão em converso-

res de energia. Permitem alcançar uma

elevada precisão através da inclusão de

um Conversor Analógico -Digital (ADC)

delta sigma. Ambas as versões são dis-

positivos de saída analógica, disponíveis

no distribuidor RUTRONIK; seguir -se -ão

as variantes de saída digital. Os equipa-

mentos de automação de fábrica como

os inversores e amplificadores “servo”

apresentam um grau de precisão tão

elevado que é necessário um feedback

muito preciso para o microcontrolador

acerca do estado da corrente de fase

do motor ou da variação da tensão do

barramento. Assim, os fotoacopladores

TLP7920 e TLP7820 estão equipados

com um ADC delta sigma na entrada,

permitindo que o dispositivo atinja um

elevado nível de linearidade (0,02% a NL

200, tip.).

Estes dispositivos possuem um inter-

valo de temperatura de funcionamento

entre -40° C até +105° C. O isolamento

é efetuado através de uma barreira ótica

com uma tensão de isolamento garan-

tida de 5000 Vrms (min.). Ambos pro-

porcionam uma imunidade transiente

de modo comum garantida de 20 kV/

μs, o que permite um funcionamento

estável em ambientes com elevado ruí-

do elétrico, tornando -os especialmente

adequados para aplicações de controlo

de motores. Outras aplicações incluem

inversores fotovoltaicos, fontes de ener-

gia, inversores e amplificadores “servo”.

Os novos fotoacopladores encontram -se

disponíveis em dois tipos de embala-

gem: o TLP7920 numa embalagem DIP8

de padrão industrial; o TLP7820 possui

uma nova e mais compacta embalagem

SO8L, ocupando menos 30% de espa-

ço em placa e possuindo um perfil 40%

inferior.

Schneider Electric alia -se ao HKUST – MIT Research Alliance Consortium

Schneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

pt -comunicacao@schneider -electric.com

www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric anunciou a sua co-

laboração multi -anual com o HKSUT -MIT

Research Alliance Consortium. A Schneider

Electric vai desempenhar um papel cha-

ve e com um contributo ao nível do tra-

balho de investigação do Consórcio no

âmbito das tecnologias IoT para edifícios

e transportes inteligentes. Esta pesquisa,

realizada à escala mundial pela HKUST de

Hong Kong e o MIT de Cambridge (EUA),

destina -se a resolver os desafios que sur-

gem nas áreas de engenharia como cir-

cuitos e terminais, tratamento de sinais,

comunicações e controlo, bem como na

análise avançada de dados. A parceria

procura privilegiar as tecnologias IoT que

melhoram as infraestruturas dos edifí-

cios e a conetividade dos transportes. O

apoio e colaboração da Schneider Elec-

tric nesta investigação demonstra, mais

uma vez, o compromisso do Grupo em

favorecer a melhoria contínua das tecno-

logias. Por sua vez, estas permitem à Sch-

neider Electric tirar partido de algumas

das pesquisas avançadas na área da IoT.

Assim, a Schneider Electric junta -se à In-

tel, Texas Instruments e outras organiza-

ções que apoiam o HKSUT -MIT Research

Alliance Consortium.

As tecnologias IoT são fundamen-

tais para segmentos de mercado chave

para a Schneider Electric como água,

Oil&Gas, centros de dados, mineração,

serviços públicos, assistência médica,

agroalimentar e cidades inteligentes, na

medida em que permitem maximizar a

eficiência e sustentabilidade para os seus

clientes. Através de parcerias como o tra-

balho realizado com o Industrial Internet

Consortium e HKUST -MIT, a Schneider

Electric está focada no desenvolvimento

de novas tecnologias e serviços que re-

forçarão a inteligência, eficiência e cone-

tividade para auxiliar os clientes a ultra-

passarem estes novos desafios. Além da

colaboração com o HKSUT -MIT Research

Alliance Consortium, a Schneider Electric

PU

B

Com a revisão da funcionalidade de resposta/avaliação

dos dados, os utilizadores podem utilizar a função de email

para entrar em contacto com os fabricantes diretamente a

partir do portal se os componentes não estiverem corretos

ou não estiverem na base de dados. Os fabricantes de dis-

positivos recebem respostas diretas às seguintes perguntas

cruciais: Quantas vezes foi descarregado um componen-

te? Em que países estão a ser usados os produtos? Quais

são os produtos mais interessantes para os utilizadores?

As avaliações abrangentes proporcionam rigorosos dados

de controlo para os departamentos de vendas e gestão de

produtos dos fabricantes. Com estas informações é possível

delinear campos de ação e planear de forma mais precisa

produtos bem -sucedidos. O Eplan ajuda os fabricantes a in-

tegrar os seus próprios catálogos de produtos eletrónicos

no Portal de Dados Eplan. Os serviços prestados vão des-

de a migração de catálogos e configuradores de produtos

existentes ao desenvolvimento de novos configuradores. O

resultado é um catálogo eletrónico personalizado de pro-

dutos que proporciona assistência personalizada ao nível da

engenharia aos utilizadores.

As vantagens para os utilizadores passam pela facili-

dade e rapidez na localização de dados de dispositivos, a

administração de dados principais sem qualquer esforço, as

poupanças significativas ao nível de tempo no que se refere

ao desenvolvimento de engenharia, à qualidade da docu-

mentação melhorada, e ao suporte de processos interdis-

ciplinares. As vantagens para os fabricantes são: desenvol-

vimento de um canal de vendas adicional, o acesso direto

a cerca de 75 000 utilizadores do Eplan, a transparência em

relação à utilização dos produtos da empresa, a avaliações

abrangentes com dados de controlo, e o contacto direto

entre o utilizador e o fabricante através de email.

RS Components apresenta impressora 3D da CEL-Robox

RS Components

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

marketing.spain@rs -components.com · pt.rs -online.com

A RS Components tem disponível a primeira impressora 3D

da CEL: a impressora Robox oferece funções de qualidade

profissional e uma ótima velocidade de impressão com uma

futura capacidade de adaptação sem precedentes no merca-

do das impressoras 3D. A impressora Robox é adequada para

uma variada gama de utilizadores incluindo eletrónicos, me-

cânicos, engenheiros de produtos que intervêm na criação

de desenhos e que precisam de capacidades de prototipa-

gem rápida, ou os que estão no campo da educação, bem

como os utentes domésticos. A chave diferenciadora que

torna a impressora Robox única e excecional é o seu sistema

NOTÍCI

AS

DA INDÚST

RIA

26ro

bótica

de dupla boquilha patenteado, que impri-

me os objetos mais rapidamente, e com

alta resolução, melhorando as velocidades

de impressão até 300%. Isto pode ser con-

seguido com um único alimentador de

material que se dirige através de uma das

duas boquilhas: através de uma boquilha

de extrusão de 0,3 mm de diâmetro ou

através de uma maior de 0,8 mm. Isto per-

mite que a impressora Robox possa pro-

duzir superfícies exteriores com todos os

detalhes e rechear o objeto rapidamente

com múltiplas camadas utilizando a bo-

quilha maior, permitindo um acabamento

exterior de alta qualidade e reduzindo o

tempo de impressão. Outras das desta-

cadas especificações de impressão em

3D são o seu volume de construção de

210x150x100 mm e a resolução máxima

de capa de 20 miscras.

A cabeça também é substituível uti-

lizando o HeadLock System da mesma

marca, o que permite mudar a função da

impressora Robox, rápida e facilmente.

Por isso a cabeça substituível transforma

a impressora numa plataforma de micro-

fabricação multifuncional e não só numa

impressora 3D. A marca CEL-Robox conta

com um extenso plano de atualizações

de hardware e software que trará novas

funções e caraterísticas. Nomeadamen-

te o desenvolvimento de uma cabeça

para dois materiais que serão lançados

em breve, com uma cabeça de fresagem

ou plotter cortador que permitirá cortar

papel, cartão e vinilo em qualquer forma.

Este nível de flexibilidade e adaptabilida-

de permitirá à impressora Robox consti-

tuir um completo sistema de micro-fabri-

cação e prototipagem.

A impressora Robox 3D é compatí-

vel com os sistemas operativos de Win-

dows, Apple e Linux. Fornecida com o

software Robox AutoMaker que traduz

os desenhos 3D numa linguagem ade-

quada para a impressora, permite fazer

camadas do modelo 3D e enviar a in-

formação à Robox pronta para a produ-

ção. A máquina é compatível com uma

ampla variedade de materiais incluindo

PLA, ABS, HIPS, Nylon, PETG e PVA, e a

sua nivelação automática assegura que a

bandeja de impressão se adira à placa a

cada vez que se utiliza sem necessidade

da intervenção do utilizador. Além disso,

o sistema de reconhecimento automáti-

co de material da impressora poupa tem-

po e trabalho. A impressora também vem

numa caixa que bloqueia correntes de ar.

A impressora 3D Robox amplia a

gama de prototipagem rápida disponí-

vel em RS, que inclui outras impressoras

3D acessíveis de 3D Systems, MakerBot,

Ultimaker, BEEVERYCREATIVE e RepRap-

Pro, assim como as impressoras 3D de RS

Idea Werk e IdeaWerk Pro.

A impressora Robox 3D está disponí-

vel em RS Components com um kit que

inclui uma bobina de filamento, memó-

ria interna de 4 GB, memória USB, cabo

USB, uma tomada de AC, um kit de ferra-

mentas e os toalhetes de limpeza. Além

disso é fornecido com um manual de

instruções, e a somar a isso tem 2 anos

de garantia de série, bem como o aces-

so a uma equipa de serviço de apoio ao

cliente para ajudar a resolver qualquer

problema.

F. Fonseca apresenta tubos e acessórios para proteção de cabos da Murrplastik

F.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910

[email protected] · www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A Murrplastik disponibiliza uma gama di-

versa de sistemas de proteção de cabos

e acessórios de fixação. Os tubos e aces-

sórios da Murrplastik proporcionam -lhe a

solução mais adequada nas mais exigen-

tes aplicações de proteção e condiciona-

mento de cabos. Estão disponíveis desde

a medida M10/P07 à M50/P48, mas tam-

bém nas medidas especiais 70 e 95.

A versão EW, produzida em polieti-

leno modificado, suporta variações de

temperaturas na gama de -40º C a 90º C,

é auto extinguível e possui uma resistên-

cia de 200 N/100 mm. É a solução ideal

para instalações fixas, construção de

máquinas e quadros elétricos. A versão

EWL -PA, produzida em poliamida mo-

dificada PA6, suporta variações de tem-

peraturas na gama de -40º C a 140º C, é

auto extinguível e possui uma resistên-

cia de 550 N/100 mm. É a solução ide-

al para instalações fixas, construção de

máquinas e quadros elétricos. A versão

EWT/PP, produzida em polietileno mo-

dificado, suporta variações de tempera-

turas na gama de -40º C a 130º C, é auto

extinguível e possui uma resistência de

600 N/100 mm. É um tubo divisível para

cabos pré -montados, sendo a solução

adequada para reparação ou recupe-

ração de instalações existentes e em

aplicações que envolvem grandes ex-

tensões de cabo. A versão EWS/F, produ-

zida em polietileno modificado, suporta

variações de temperaturas na gama de

-40º C a 90º C, é auto extinguível e pos-

sui uma resistência de 100 N/100 mm.

É uma solução para aplicações estáticas

pouco exigentes e quadros elétricos

(cablagem de condutores até à porta do

quadro). Oferece uma flexibilidade extra

que facilita a tarefa de aplicação.

Os acessórios da Murrplastik são o

complemento ideal às soluções de pro-

teção de cabos. O acessório UH é um su-

porte em poliamida que permite a fixa-

ção em máquinas ou ao solo, garantindo

o correto direcionamento da conduta.

Pode ser utilizado com elemento adi-

cional de retenção superior. O acessório

MSV é um racor direito em rosca métrica

ou PG que permite uma fixação do tubo

sem utilização da ferramenta, possibili-

tando que este rode sobre si mesmo e

garantido um índice de proteção IP65. O

acessório WSV é um racor a 90 graus que

se apresenta como solução em espaços

confinados. O acessório SVT é um racor

com perfil aberto que, com a contra por-

ca GMT, se apresentam como a solução

para aplicações com tubo divisível. Com

os tubos e acessórios Murrplastik, os seus

cabos estarão sempre bem protegidos.

Parceria Juncor – Siemens Flender

Juncor – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A.

Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361

[email protected] · www.juncor.pt

Desde o dia 1 de outubro que a Juncor

é o Distribuidor Autorizado Siemens

Flender. A articulação e parceria com um

dos maiores fabricantes a nível mundial

– Siemens Flender – uma referência em

extensas gamas de produtos, permite à

Juncor oferecer uma solução adequada

do ponto de vista técnico e comercial,

visando especialmente os fabricantes de

máquinas e os gestores de manutenção

industrial a operar em Portugal: acopla-

PU

B

mentos Flender flexíveis e rígidos com capacidade e ver-

satilidade para qualquer tipo de aplicação, motorredutores

e redutores industriais Flender com variedades de modifi-

cações apropriadas para diferentes finalidades industriais,

stock reforçado, assegurando um melhor serviço e dispo-

nibilizando aos nossos clientes condições comerciais mais

competitivas.

Esta parceria enquadra -se no objetivo da Juncor de

querer continuar a ser uma referência em Portugal na distri-

buição de componentes mecânicos para a indústria apos-

tando na qualidade dos produtos que oferece, tendo sem-

pre presente para satisfazer as necessidades e expetativas

dos seus clientes.

Uniões para tubo em tecnopolímero

REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

[email protected] · www.reiman.pt

As novas ligações GC da ELESA+GANTER, em tecnopolí-

mero de poliamida reforçada com fibras de vidro, são a

solução ideal para realizar ligações entre tubos de forma

rápida e facilmente ajustável. Disponíveis em preto, com

acabamento mate, estes elementos são a solução ideal para

fixar sensores, especialmente em indústrias de elevados

requisitos higiénicos onde ocorram lavagens frequentes. A

ELESA+GANTER é representada em Portugal pela REIMAN.

Não há redes isoladas

ABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

comunicacao [email protected] · www.abb.pt

As redes inteligentes recolhem informação da qual derivam

conclusões mas para uma reação adequada a mudanças no

ambiente de geração e transporte, os sistemas e as pesso-

as por detrás deles necessitam de uma visão completa das

condições da rede. Coligir tal informação requer comunica-

ções robustas, pois o desconhecimento do que se passa di-

ficulta o processo de decisão. Com mais de meio século de

experiência na integração de sistemas de comunicações, a

ABB tem a capacidade para resolver os desafios técnicos que

permitem tornar a rede inteligente uma realidade, incluindo

todo um conjunto de soluções diversas para a implementa-

ção da rede física de comunicações como os multiplexado-

res de fibra ótica FOX, os comutadores Ethernet AFS, o siste-

NOTÍCI

AS

DA INDÚST

RIA

28ro

bótica

ma de comunicações sobre rede elétrica

(PLC – Powerline Communications), ETL,

as redes sem fios em malha IEEE 802.11

Tropos. A escala geográfica das redes de

transporte e distribuição apresenta um

desafio à fiabilidade das comunicações.

A dimensão da maioria das redes é, só

por si, um desafio mas a configuração

topológica pode ainda dificultar a im-

plementação de anéis redundantes ou

de ligações em malha. Contudo, uma

conetividade com segurança intrínseca

é essencial nestas infraestruturas críticas.

O termo “comunicações críticas” evoca

imediatamente imagens de técnicos em

luta em salas de controlo para reencami-

nharem a energia na iminência de um

desastre de grandes proporções. Na reali-

dade, a maioria das comunicações é bem

mais tranquila mas não menos crítica. As

mensagens realmente importantes, das

quais depende a segurança da rede, são

geralmente enviadas, recebidas e pro-

cessadas em menos de um abrir e fechar

de olhos. Tais comunicações dependem

mais da qualidade de serviço da rede,

como por exemplo a latência, do que

da sua largura de banda. As mensagens

com criticidade para missão são curtas

mas têm de ser entregues dentro de um

quadro temporal previsível. Presente-

mente, muitas redes elétricas, operando

aos níveis mais elevados de tensão estão

já repletas de conexões em fibra que

são mapeadas em anéis redundantes, e

os multiplexadores FOX da ABB conse-

guem assegurar que as mensagens são

entregues a tempo, eventualmente com

utilização nas linhas importantes de alta

tensão de ligações de reserva adicionais

suportadas em tecnologia de comunica-

ção através da rede elétrica (PLC – Power-

Line Communications). Mas nas regiões

mais remotas do mundo são largamen-

te utilizadas as redes apenas suportadas

em tecnologia PLC. Em muitos locais a

utilização desta tecnologia ou, em casos

especiais, de microondas, é mais econó-

mica do que a criação de uma derivação

em fibra ótica a partir do anel. Para per-

mitir a ligação destas estações remotas à

rede inteligente, a gama Electrical Trans-

mission Line (ETL) de equipamento PLC

da ABB pode suportar ritmos binários

até 320 kbit/s, ao passo que as soluções

de microondas podem fornecer taxas de

transmissão mais elevadas, por exemplo

até 622 Mbit/s, embora para isso necessi-

tem de condições de linha de vista.

WEG anuncia aquisição da Autrial S.L. de Espanha

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792

info [email protected] · www.weg.net/pt

A WEG comunica a aquisição da Autrial

S.L., fabricante de quadros elétricos para

equipamentos e instalações industriais,

com sede em Valência, Espanha. A Autrial

é uma empresa de cariz familiar, funda-

da em 1977 e com larga experiência no

fabrico de quadros elétricos para arran-

que e proteção de motores, distribuição,

grupos geradores, sistemas fotovoltaicos,

entre outros. A empresa ocupa uma área

fabril de 10 000 metros quadrados e con-

ta com cerca de 130 colaboradores. Em

2014, a Autrial atingiu uma receita de cer-

ca de 14 milhões de euros.

Pacotes de potência compactos com inteligência integrada

SCHUNK Intec, S.L.U.

Tel.: +34 937 556 020 · Fax: +34 937 908 692

[email protected] · www.es.schunk.com

Há muitos anos que os módulos rotati-

vos de alto desempenho SCHUNK têm

vindo a ser utilizados com sucesso em

laboratórios, centros de investigação e

aplicações industriais. A SCHUNK am-

pliou a sua linha de produtos mecatróni-

cos com as séries SCHUNK PR 2, PDU 2

e PSM 2, oferecendo 3 acionamentos in-

teligentes particularmente compactos

e de desempenho robusto, otimizados

para aplicações pesadas no campo da

indústria. Toda a eletrónica de potência

dos módulos foi completamente inte-

grada nos módulos, prescindindo -se de

controladores externos, o que minimiza

a cablagem e a suscetibilidade de erros.

Os módulos estão disponíveis em 3

tamanhos unitários padronizados, equi-

pados com conexões de encaixe nor-

malizadas, permitindo uma ligação rá-

pida e fácil. Opcionalmente, o comando

pode realizar -se através de Profibus (até

12 Mbit/s) ou CAN -Bus (até 1 Mbit/s). Para

a colocação em funcionamento e para-

metrização por PC com a ferramenta de

movimento SCHUNK, os módulos estão

equipados com uma porta USB e permi-

tem intervenções manuais mediante um

interruptor de codificação rotativo facil-

mente ajustável. Os movimentos iniciais

dos módulos podem efetuar -se manual-

mente através de um interruptor DIP. O

estado de cada módulo pode ver -se num

indicador LED. Graças ao acionamento

Harmonic Drive integrado, o módulo ro-

tativo PR2 e o acionamento PDU 2 para

eixos lineares alcançam enormes biná-

rios, entre 16 Nm e 184 Nm, consoante

o tamanho do módulo. O módulo PSM 2

de acionamento direto pode ser utilizado

no movimento rápido de pequenas mas-

sas. Compacto, alcança um binário de até

1,8 Nm e 4320 rpm. A posição, a veloci-

dade e o binário de todos os 3 módulos

podem ser regulados individualmente.

Um encoder incremental assegura a alta

precisão de posição e repetição. O travão

de retenção integrado é acionado assim

que a posição de destino é alcançada.

Para avaliar os sinais dos sensores, o mó-

dulo está equipado com duas entradas

digitais.

Siemens e GlaxoSmithKline anunciam parceria estratégica na área da automação industrial

Siemens, S.A.

Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044

www.siemens.pt

A Siemens e a GlaxoSmithKline (GSK),

uma das empresas mundiais na área da

pesquisa farmacêutica e de saúde, anun-

ciaram uma parceria estratégica global

na área da automação industrial. Através

deste acordo, a multinacional alemã vai

tornar -se no fornecedor preferencial da

PUB

GSK em todo o mundo, inclusive no que res-

peita às vacinas, para a área da automação

das instalações de produção e de Investiga-

ção & Desenvolvimento. Este acordo reforça

ainda mais o relacionamento de longa data já

existente entre as empresas e ajuda a Glaxo a

atualizar a sua estratégia global de automação.

Dave Tudor, Vice -Presidente de Primary Sup-

ply, e líder da equipa de Global Automation da

GSK, disse: “Estou muito contente que tenhamos

chegado a acordo para fazer da Siemens uma

parceira estratégica. Um dos nossos objetivos é

simplificar e uniformizar o espaço de automação

através da identificação de um pequeno número

de sistemas e fornecedores, e este será o primeiro

passo na nossa jornada para materializar esta

intenção. Isto irá criar uma situação vantajosa

para ambas as partes e sobretudo para os pa-

cientes, não apenas no presente mas também a

longo prazo.”

Eckard Eberle, CEO da Unidade de Negó-

cios Process Automation da Siemens, acrescen-

tou que “as soluções de automação e digitaliza-

ção integradas são alavancas importantes para

as empresas farmacêuticas, uma vez que permi-

tem aumentar a eficiência e a produtividade, ga-

rantindo, ao mesmo tempo, segurança e quali-

dade. Como parceiro de confiança, vamos apoiar

a GSK neste percurso, fornecendo um porte fólio

integrado único, composto por hardware, soft-

ware e serviços em todo o ciclo de vida das uni-

dades de produção.” Esta parceria tem como

foco o controlo de processos, equipamentos

e sistemas de gestão de edifícios dentro das

instalações -piloto de Produção, Investigação &

Desenvolvimento da GlaxoSmithKline.

Schaeffler AG conclui a oferta pública inicial de venda de ações

Schaeffler Iberia, S.L.U.

Tel.: +351 225 320 800 · Fax: +351 225 320 860

[email protected] · www.schaeffler.pt

A Schaeffler AG concluiu com sucesso a ofer-

ta pública inicial de venda das suas ações. Foi

colocado um total de 75 milhões de ações co-

muns sem direitos de voto para investidores

institucionais. 66 milhões dessas ações resultam

de um aumento de capital da Schaeffler AG

e os 9 milhões de ações restantes procedem

da Schaeffler Verwaltungs GmbH. O preço de

emissão destas ações oferecidas em relação à

oferta pública inicial de venda ficou estabele-

cido em 12,50€ por ação. O volume bruto da

operação ascende a cerca de 938 milhões de

euros. A carteira de encomendas ultrapassou

várias vezes a quantidade de títulos oferecidos.

“Estamos bastante contentes por ter concluído

com sucesso a oferta pública inicial de venda das

ações num ambiente de mercado cada vez mais

exigente. A grande procura dos investidores de-

monstra que a Schaeffler é considerada um inves-

timento atrativo”, referiu Klaus Rosenfeld, CEO da

Schaeffler AG. “Com a entrada na bolsa definimos

as bases para poder continuar no ritmo de cresci-

mento rentável da Schaeffler AG.”

O rendimento líquido da operação será

utilizado para a redução da dívida financeira

da Schaeffler AG e melhorar a sua capacidade

financeira de forma sustentável. Ao mesmo

tempo, com esta fase conclui a reestrutura-

ção jurídica de todo o Grupo. “Através desta

operação, concluímos o modelo de dois pilares

no qual temos vindo a trabalhar há vários anos

de forma constante, com uma sociedade hol-

ding estrategicamente orientada para a lide-

rança que assume estes dois pilares”, explicou

Georg F. W. Schaeffler, acionista e Presidente

do Conselho de Supervisão da Schaeffler AG.

Maria -Elisabeth Schaeffler -Thumann, acionista

e Vice -Presidente do Conselho de Supervisão,

afirmou: “No futuro, o Grupo Schaeffler continu-

ará a ser uma empresa familiar. Enquanto acio-

NOTÍCI

AS

DA INDÚST

RIA

30ro

bótica

nistas continuaremos a assumir a respon-

sabilidade do bom desenvolvimento futuro

do nosso grupo de empresas”. Prevê -se que

as ações comuns sem direitos de voto da

Schaeffler sejam colocadas à venda no

mercado regulamentado da Bolsa de

Valores de Frankfurt (Prime Standard) a 9

de outubro de 2015 com o símbolo de

cotação SHA, o código de valores alemão

(WKN) SHA015 e o código internacional

(ISIN) DE000SHA0159.

RUTRONIK fecha acordo de distribuição global com a Dynastream

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338

[email protected] · www.rutronik.com

A RUTRONIK Elektronische Bauelemente

GmbH tornou -se parceira de distribuição

global da Dynastream, com efeitos ime-

diatos. A subsidiária da Garmin administra

o protocolo sem -fios ANT, bem como os

perfis de aplicação padronizados ANT+. A

empresa também desenvolve módulos

sem -fios. O acordo de distribuição é váli-

do a nível mundial e abrange todo o por-

tefólio de produtos da Dynastream, o que

inclui diversos módulos sem -fios e adap-

tadores USB com base na popular série

RFIC preparada para ANT, produzida pela

Nordic Semiconductor. Neste caso, a ên-

fase são as novas famílias de módulos N5

com S210 SoftDevice pré -programado,

fornecido com o protocolo ANT integra-

do (www.thisisant.com). Graças aos perfis

de aplicação padronizados ANT+, a Dy-

nastream estabeleceu -se com sucesso

no mercado do desporto e fitness, utili-

zando o seu protocolo ANT. Atualmente,

a empresa aplica cada vez mais o ANT ao

mercado IoT M2M. Para dar resposta à

procura por Bluetooth SMART, a Dynas-

tream disponibiliza para transferência um

conjunto ANT -BLE com S310 SoftDevice

da Nordic Semiconductor.

Lan Hong, Gestor de Vendas de

Produto no Centro de Competências

sem -fios da RUTRONIK, explica que “os

módulos da Dynastream são únicos no

suporte do protocolo ANT em paralelo com

Bluetooth SMART. O seu reduzido tamanho

e preço atrativo também os diferenciam

das soluções de redes sem -fios. Por este mo-

tivo, estamos muito satisfeitos por o acordo

de franchise alargado nos permitir agora

também comercializar desenvolvimentos

europeus na Ásia e nos EUA.” Mike Paradis,

Gestor de Vendas Globais, acrescenta:

“Com a sua abordagem focada, a RUTRO-

NIK irá apoiar, de forma efetiva, o nosso

desenvolvimento de clientes nos EUA, tal

como acontece noutros mercados. A RU-

TRONIK já é um dos principais pilares da

Dynastream na Europa no que diz respeito

ao crescimento da nossa quota de merca-

do”. A RUTRONIK distribui os módulos da

Dynastream na Europa desde 2007. O

acordo de distribuição também abran-

ge os EUA, Canadá, México e Ásia, com

efeitos imediatos. Para encurtar o mais

possível os prazos, as entregas aos res-

petivos armazéns ou centros de logística

da RUTRONIK serão efetuadas a partir do

armazém da Dynastream no Canadá ou

a partir das instalações de produção em

Taiwan.

Acesso duplamente ilimitado

Europneumaq

Tel.: +351 227 536 820 · Fax: +351 227 620 335

[email protected]

www.europneumaq.com

Portas duplas fechadas num único passo

graças ao fecho duplo da linha XMS da

item. As portas duplas podem agora ser

construídas em perfil de alumínio sem o

inconveniente prumo central, cuja princi-

pal desvantagem é limitar o tamanho das

peças que transpõem a porta. O inovador

mecanismo assegura que a porta passiva,

aquela que não tem o trinco, é automati-

camente bloqueada quando a porta ativa,

que possui o trinco, é fechada. Um único

fecho é tudo o que precisa para manter

ambas as portas bloqueadas.

De fácil e rápido manuseamento

uma vez que são duas portas fechadas e

bloqueadas com um único sistema de fe-

cho. Os utilizadores não têm que abrir ou

fechar um trinco adicional. O bloqueio

é automático até porque o fecho duplo

da linha XMS bloqueia automaticamen-

te a porta passiva quando a porta ativa

é fechada, não podendo ser aberta aci-

dentalmente, algo que pode facilmente

acontecer quando são usados dois fe-

chos e o passivo não é fechado. O meca-

nismo não se danifica caso as portas não

sejam totalmente fechadas.

“robótica”, parceira de divulgação do NEEC

NEEC – Núcleo de Engenharia Electrotécnica

e Computadores

geral@neec -fct.com · www.neec -fct.com

O NEEC – Núcleo de Engenharia Electro-

técnica e Computadores da Universidade

de Lisboa, criado em 1998 e a revista “ro-

bótica” – a única revista científica portu-

guesa da área da automação, controlo e

instrumentação – uniram esforços numa

parceria com vista à divulgação de even-

tos e outras informações relevantes.

Esta será uma colaboração win -win

uma vez que se pretende que a revista

“robótica” publique com maior frequên-

cia as notícias mais prementes e atuais

relacionadas com o mundo da inovação

e desenvolvimento na automação, dan-

do a conhecer a cada vez mais profissio-

nais as últimas notícias sobre o mundo

da robótica. E por outro lado, o NEEC tem

como objetivo dar as ferramentas neces-

sárias aos seus membros, na sua grande

maioria alunos, para que consigam reali-

zar os seus projetos e se desenvolverem

e crescerem como profissionais.

RS Components apresenta gama USB -C da própria marca

RS Components

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

marketing.spain@rs -components.com

pt.rs -online.com

A RS Components apresenta uma gama

de conetores e adaptadores a preços

competitivos para apoiar o novo stan-

dard USB Tipo -C. O USB -C é um conetor

reversível universal para utilizar em todos

os dispositivos, oferece as funções de

vários conetores num só; conetividade

para dados a velocidades até 10 Gbps,

PU

B

NOTÍCI

AS

DA INDÚST

RIA

32ro

bótica

transfere potência de alimentação e ain-

da transmite áudio/vídeo de até 4 K com

Ultra Alta Definição. É suficientemente

pequeno para utilizar nos telemóveis e

resistente para PCs e dispositivos de es-

critório, o USB -C permite aos utilizadores

conetar todos os dispositivos utilizando

um único conetor.

Os adaptadores simples permitem a

conexão aos standards existentes, nome-

adamente o USB Tipo -A consoante o USB

2.0/3.0, Micro USB do dispositivo, HDMI,

DisplayPort, VGA ou conetores MFI para

iPhone/iPod/iPad. A nova gama da mar-

ca RS compreende não só os conetores

e adaptadores como também inclui co-

netores para montagem em placas PCB

que permitem aos engenheiros aprovei-

tar o USB -C em novos projetos. “A procura

de uma conetividade USB -C acessível está

a crescer e faz com que apareçam novos

produtos no mercado”, comentou Kevin

McCormack, Diretor Global de IP&E da

RS, acrescentando que “de acordo com a

filosofia da marca RS, a nossa nova gama

de conetores, adaptadores e componentes

oferece aos clientes uma solução de alto ren-

dimento, fiável e rentável.”

ELESA+GANTER: indicadores de posição DD51 -E e DD52 -E

REIMAN – Comércio de Equipamentos

Industriais, Lda.

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

[email protected] · www.reiman.pt

Graças às funções disponibilizadas e aos

parâmetros programáveis, os novos indi-

cadores de posição da ELESA+GANTER

podem ser utilizados com inúmeras va-

riações de passo, com distintos ângulos

de rotação ou com diferentes unidades

de medida. Extremamente legíveis, os

visores têm uma capacidade de apre-

sentação de 5 algarismos no modelo

DD51 -E (visor com 8 mm de altura) ou

6 algarismos no modelo DD52R -E (visor

com 12 mm de altura). Além do mais, os

visores são resistentes a solventes, óleos,

gorduras e outros agentes químicos. Os

parâmetros de visualização podem ser

definidos ou alterados pelo operador

através do teclado integrado, e assim

pode alternar -se entre mm, polegadas

ou graus; escolher o modo de utilização

(absoluto ou incremental); ou mesmo es-

tabelecer a orientação de leitura do visor

(da esquerda para a direita ou vice -versa).

A classe de proteção é de IP65 ou IP67.

A bateria de lítio interna assegura uma

autonomia de 5 anos no caso do modelo

DD51 -E, chegando a 8 anos no caso do

modelo DD52R -E.

Rittal Blue e+ ganha Prémio de Melhor Produto 2015 na Inovação da Indústria Alemã

Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219

[email protected] · www.rittal.pt

A nova geração de ar -condicionados

Blue e+ da Rittal recebeu o German

Industry’s Innovation Award para o melhor

produto do ano 2015. O júri composto

pela revista “Produktion” e pela consultora

Staufen AG ficaram impressionados com

a alta eficiência energética, utilização in-

tuitiva e adaptação das unidades de refri-

geração à Indústria 4.0. “Com o Blue e+, a

Rittal está a fazer uma contribuição impor-

tante para a sustentabilidade ambiental na

indústria”, ditou em tom de elogio, Tho-

mas Bauernhansl, Diretor do Fraunhofer

Institute for Manufacturing Engineering

and Automation, explicando a decisão

do júri. Da Rittal, Thomas Steffen (Diretor

R&D), Heiko Holighaus (Diretor de Pré-

-Desenvolvimento) e Juan Carlos Cacho

Alonso receberam o Prémio no Fórum de

Inovação da Indústria Alemã, em Stutt-

gart. Silke Krebs, Ministro do Estado de

Baden -Württemberg, prestou homena-

gem à contribuição dos vencedores: “a

pressão concorrencial na nossa indústria

está a aumentar e é importante manter

o poder da inovação. O prémio é um in-

centivo muito importante pois estimula o

desenvolvimento de inovações criativas e

orientadas para o utilizador, mantendo as-

sim o nosso país atrativo para os mercados

nacionais e internacionais.“

“Para desenvolver esta nova geração de

equipamentos, a Rittal questionou e repen-

sou muitos métodos e princípios usados

tradicionalmente”, continuou a avaliação

do júri. Devido à poupança de energia

de 75%, o seu desenvolvimento tem

um enorme impacto sobre cerca de 2

milhões de sistemas de armários com ar-

-condicionados instalados na indústria. A

nova geração de ar -condicionados para

armários de automação Blue e+ foi apre-

sentada ao público, pela primeira vez, na

Feira de Hannover 2015 – um salto quân-

tico em termos de eficiência energética.

Isso porque esta inovação da Rittal está

equipada com uma tecnologia com-

pletamente nova, que consome cerca

de 75% menos energia como mostram

os testes num fabricante de automó-

veis: funções de tecnologia híbrida no

dispositivo, através da combinação de

compressor de arrefecimento e um tubo

de aquecimento. O compressor só é uti-

lizado quando o arrefecimento passivo

já não é suficiente. Além disso, todas as

unidades podem funcionar de forma fle-

xível devido à capacidade de multi -tensão

das redes standard em todo o mundo. As

interfaces de comunicação standardizadas

garantem uma fácil integração no sistema

de controlo de áreas de produção na In-

dústria 4.0. “Estamos muito satisfeitos por

receber este prémio”, disse Thomas Steffen,

porque “prova que inovações como o Blue

e+ não só oferecem vantagens para os nos-

sos clientes mas também para a sociedade.”

Segurança acima de tudo

FLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 256 681 955 · Fax: +351 256 681 957

[email protected]

www.fluidotronica.com

A segurança é um fator de grande im-

portância a ter em conta em qualquer

empresa. Nesse sentido, a FLUIDOTRO-

NICA desenvolve áreas de vedação e re-

dução de ruídos, segurança ou proteção

de máquinas. Combinando uma ampla

gama de componentes modulares e um

PU

B

NOTÍCI

AS

DA INDÚST

RIA

34ro

bótica

software para desenho (CAD), os proje-

tistas de máquinas têm a capacidade de

desenvolver estruturas de forma rápida,

eficiente e de baixo custo. Poupando

uma quantidade considerável de tempo

e dinheiro, quando comparado com os

métodos tradicionais de fabrico e outros

sistemas de criação de áreas de prote-

ção, a gama de componentes MiniTec

apresenta -lhe soluções desde o próprio

perfil (otimizado para esta finalidade)

aos painéis de revestimento (policarbo-

nato, rede, proteção acústica, e outros)

passando também pelos diversos aces-

sórios (PowerLock, puxadores, dobradi-

ças, elementos deslizantes, entre outros).

Com isto conseguirá facilmente projetar

células individuais de proteção, vedações

para estabelecer perímetros de segu-

rança, barreiras fixas e ajustáveis, portas

deslizantes, áreas de proteção de máqui-

nas interligadas, entre outro tipo de ins-

talações como, por exemplo, as soluções

para redução/isolamento de ruídos.

Novos bornes de potência Push -In – PT POWER

Phoenix Contact, S.A.

Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769

www.phoenixcontact.pt

Os novos bornes de potência PT POWER

de 35, 50, 95 e 150 mm² são a mais recen-

te entrada na gama Push -In. Com apenas

um único movimento de alavanca e com

o suporte a uma chave de fendas é pos-

sível uma eletrificação rápida e eficiente.

Os condutores podem, também, ser in-

seridos diretamente nos bornes sem a

ativação da alavanca, tal como qualquer

borne Push -In, especialmente em aplica-

ções com espaços limitados. As molas

específicas com a caixa de aperto em for-

ma de prisma garantem uma ligação do

condutor à prova de vibrações.

Os bornes PTPOWER podem ser

montados em calha metálica ou direta-

mente em qualquer superfície através

das versões com flange. Estão disponí-

veis nas cores cinzento, azul, verde/ama-

relo (Terra – apenas para calha metálica)

e preto/amarelo (Terra funcional). Podem

ser encomendados individualmente ou

em blocos pré -assemblados (por exem-

plo, Fase/Neutro/Terra). Como acessórios

estão disponíveis shunts, pontas de en-

saio de 2,3 mm, elemento adicional de

ligação de 2 condutores até 16 mm² e

respetivas etiquetas para marcação.

Genie Nano 1940: câmara industrial GigE ultracompacta

INFAIMON, S.L.

Tel.: +351 234 312 034 · Fax: +351 234 312 035

[email protected] · www.infaimon.com

A Genie Nano faz parte da família de câ-

maras Genie da Teledyne Dalsa: muito

fáceis de usar e desenhadas especifica-

mente para aplicações industriais que re-

querem uma melhor integração em rede.

A Genie Nano utiliza o standard Gi-

gabit Ethernet associado ao sistema da

Teledyne Dalsa para transferir as imagens

ao computador de forma rápida e fiável.

A Genie Nano está disponível em vários

modelos com diferentes resoluções e

configurações, tanto a cores como mo-

nocromáticas. Também incorporam a

tecnologia TurboDrive que permite au-

mentar o envio de dados via GigE ao do-

bro da velocidade, sem perder qualidade

permitindo a câmara trabalhar com velo-

cidades de até 84 imagens por segundo.

Optibelt DELTA CHAIN Carbon

Juncor – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A.

Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361

[email protected] · www.juncor.pt

A nova Optibelt DELTA CHAIN Carbon

mostra os dentes ao desgaste, ao ruído e

à perda de tensão. Criada para condições

extremas e elevadas exigências é uma al-

ternativa duradoura, livre de manutenção,

com desgaste mínimo, de elevada perfor-

mance e baixo ruído. Com um cabo ten-

sor em carbono oferece -lhe uma máxima

estabilidade e elevada resistência à tração.

Comparada com correias dentadas

de elevada performance, especialmente

em binários elevados e tensões dinâmi-

cas, proporciona o dobro da transmissão

de potência. A forma do dente foi otimi-

zada para uma distribuição uniforme da

força ao longo do perfil ZRS DC, CDT e

PC. As costas da correia são suaves para

reduzir o ruído de funcionamento nos

rolos tensores. A combinação de poliure-

tano duro e fibras de carbono conferem-

-lhe uma resistência ao impacto inigua-

lável. Devido à utilização de poliuretano

fundido, pode suportar temperaturas de

funcionamento de aproximadamente

-30º C até +80º C. A Delta Chain Carbon

garante -lhe altos níveis de fiabilidade no

caso de qualquer efeito adverso resul-

tante de óleos, químicos ou ozono, por

exemplo.

Portal de Dados do Eplan: mais de 100 fabricantes

M&M Engenharia Industrial, Lda.

Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338

info@mm -engenharia.pt · [email protected]

www.mm -engenharia.pt · www.eplan.pt

Um assistente de dados de peças permi-

tiu a integração dos dados de produtos

de uma forma mais fácil no Portal de

Dados do Eplan, o que beneficia tanto

o fabricante como o utilizador. Pela pri-

meira vez, mais de 100 fabricantes foram

representados no Portal na Feira SPS IPC

Drives em novembro. Com dados deta-

lhados do dispositivo, os mais de 90 mil

utilizadores do Portal poderão simplificar

e acelerar os seus processos de engenha-

ria. As macros, dados de componentes e

dados 3D necessários para a construção

de um armário de controlo podem ser

integrados no projeto CAE de forma fá-

cil e direta. Com o início da Feira SPS IPC

Drives, o Portal de Dados Eplan quebrou

um recorde notável. Mais de 100 fabri-

cantes – vários deles dos mercados da

Europa, Ásia e EUA – integraram os seus

dados no Portal. Em meados de outubro,

já havia 99 fabricantes com mais de meio

milhão de entradas de dispositivos e lis-

tas de dados de produtos no Portal. No

final da Feira, a estimativa era que esse

NOTÍCI

AS

DA INDÚST

RIA

35ro

bótica

número chegasse a 110 fabricantes. O

número de novas empresas também é

interessante: em 2015 a Eplan conseguiu

30 novos fabricantes. Um dos fatores que

contribuiu para esse sucesso foi o novo

assistente de dados de peças para fabri-

cantes. Com base na tecnologia Excel, os

dados dos fabricantes agora podem ser

disponibilizados de uma forma mais sim-

plificada no Portal, ao clicar num botão.

Os fabricantes não precisam de nenhum

conhecimento especial porque a tecno-

logia também consegue diferenciar os

dados comerciais dos dados gráficos nas

atribuições listadas e conferi -los de uma

vez, de maneira intuitiva. Mais de 10 fa-

bricantes de dispositivos de fixação, ca-

bos, conetores e sensores já confirmaram

a simplicidade desta nova integração.

São mais de meio milhão de arquivos

de dados integrados de fabricantes, e

isso não é tudo: os utilizadores de instru-

mentos de medição serão beneficiados

pelas variações de 1,2 milhões de dados

de dispositivos adicionais que podem ser

configurados nas caraterísticas técnicas.

Além disso, o fabricante de instrumentos

de medição Endress+Hauser já integrou

os configuradores web existentes na in-

terface do Portal de Dados do Eplan via

Data Portal através do interface web. Com

base no EEC (Eplan Engineering Configu-

ration) disponível adicionalmente e com

o Portal de Dados, uma infinidade de va-

riações de potenciais podem ser configu-

rados online. Entre os novos fabricantes

do setor de tecnologia de medição estão

a Janitza com medidores de painéis di-

gitais, a Ziehl com sistemas de medição

e monitorização e a Flowserve com ins-

trumentos de medição. Entre as novas

empresas dos EUA estão a Mencom, a

Priority Wire & Cable e a Comtran Cable,

grandes fabricantes de cabos, a Molex do

setor de cabos e conetores, e a Hubbell,

fabricante norte -americana de coneto-

res. O Portal de Dados do Eplan está a

tornar -se o pólo internacional de dados

de produtos. Entre as novas empresas da

China, a mais importante é a Chint, uma

das maiores fabricantes de tecnologia

de automação da Ásia. A Noark, subsi-

diária da Chint, também disponibilizou

no Portal contactores e disjuntores. A

Liaoning Create Cable, também chinesa,

produz cabos e a Ningbo GOOSVN Elec-

tronic é fabricante de conetores e atua

no mercado da Ásia -Pacífico. Há também

empresas europeias, como a ILME com

conetores elétricos, a KEBA com tecnolo-

gia de automação, e a Roxtec com aces-

sórios de compartimentos e cabos de

penetração. A Kabelschlepp fabricante

de cadeias de alimentação e sistemas de

transporte, a Hirschmann com switches

de rede e com outros fabricantes como

Citel, HBM, Klemsan, Lumberg, Promet,

e a Sensopart completa o Portal com os

seus dados.

Os utilizadores poderão beneficiar da

alta qualidade do produto e dos dados

do dispositivo, cuja variedade oferece aos

fabricantes internacionais uma plataforma

flexível e ideal para uma verdadeira enge-

nharia global. Os dados podem ser colo-

cados no projeto 1:1 e garantir um plane-

amento rápido e eficiente, considerando

os dados atuais do fabricante. A grande

diversidade de dispositivos permite a má-

xima liberdade na engenharia.

HepcoMotion ao serviço da indústria alimentar

FLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 256 681 955 · Fax: +351 256 681 957

[email protected]

www.fluidotronica.com

Aplicações na indústria alimentar são

necessariamente exigentes em termos

de componentes usados, e ao nível da

tecnologia linear não é exceção. A ne-

cessidade de lavar as máquinas aliada a

elevados níveis de produção versus ma-

nutenção fazem com que apenas os sis-

temas mais resistentes sobrevivam mas a

HepcoMotion garante -lhe esses níveis de

eficácia e fiabilidade.

Componentes específicos que pro-

porcionam uma longa vida de servi-

ço e um elevado nível de resistência à

corrosão são um grande desafio. Com

os sistemas de guiamentos lineares da

HepcoMotion poderá contar com uma

escolha cuidada dos materiais, um de-

sign inovador dos produtos, juntamente

com os processos de maquinação de alta

qualidade. Os sistemas de guiamentos li-

neares em V da HepcoMotion funcionam

particularmente bem nas máquinas da

indústria alimentar, tendo em conta prin-

cipalmente a qualidade dos produtos e a

baixa manutenção exigida, fazendo desta

solução uma opção económica. Exemplo

de aplicações de produtos HepcoMotion

na indústria alimentar: sistema de corte

XZ para indústria alimentar, aplicação de

limpeza para a indústria alimentar, meca-

nismo de embalamento flexível e limpe-

za a vapor de transportadores.

INESC TEC apresentou CARLoS, um robot para a indústria naval

Um robot para operar na indústria naval,

tecnologias para gestão portuária inte-

grada, robots que participam em missões

de busca e salvamento ou um submer-

gível robótico para aplicações civis e mi-

litares em mar profundo foram algumas

das tecnologias que o Instituto de Enge-

nharia de Sistemas e Computadores, Tec-

nologia e Ciência (INESC TEC) mostrou

durante 3 dias, na 5.ª edição do Fórum

do Mar, que se realizou de 17 a 19 de no-

vembro na EXPONOR. O projeto CARLoS

desenvolveu um robot que opera na in-

dústria naval e que apresenta algumas

das seguintes caraterísticas: grande mo-

bilidade dentro dos compartimentos do

navio, capacidade de decisão semiautó-

noma no trabalho a desenvolver, capaci-

dade de soldagem autónoma de rebites,

programação baseada em competên-

cias, e outras. Coordenado pelo Aimen

Technology Centre, o projeto conta com

a participação da Aalborg Universitet, Ro-

botnik, C.A.T. progetti, Deltamatic e Astil-

leros Jose Valiña, que subcontrataram o

INESC TEC para desenvolver este robot.

O Porto de Leixões e o de Viana do

Castelo, geridos pela Administração dos

Portos do Douro, Leixões e Viana do Cas-

telo (APDL), usufruem desde setembro

da ferramenta 3Port, que permite gerir

várias das necessidades e dos processos

de negócio das autoridades portuárias

de forma integrada, mas também inte-

ragir com o público geral, que pode, por

exemplo, ver em tempo real o que está

a acontecer no porto. Este foi um proje-

NOTÍCI

AS

DA INDÚST

RIA

36ro

bótica

to conjunto do INESC TEC e da TRIEDE

TTI com a APDL. Do projeto ICARUS (In-

tegrated Components for Assisted Rescue

and Unmanned Search Operations – Com-

ponentes Integradas para Assistência a

Operações de Busca e Salvamento), re-

sultaram robots capazes de dar apoio em

ações de busca e salvamento. O projeto

pretende desenvolver ferramentas robó-

ticas que vão auxiliar as equipas de resga-

te em operações de busca e salvamento,

numa componente de segurança terres-

tre e marítima. O INESC TEC foi respon-

sável pelo desenvolvimento do cenário

de segurança marítima, capaz de atuar,

por exemplo, numa situação de desastre

natural. Um novo submergível de águas

profundas tem o nome TURTLE. A rondar

os 1300 quilos e o tamanho de um pe-

queno automóvel utilitário, a plataforma

robótica permite aplicações de mercado

quer civis quer militares. O protótipo, que

vai estar em exposição no Fórum do Mar,

pode ser controlado à distância máxima

de oito quilómetros por um computador

portátil equipado para realizar leituras

de ondas sónicas e está preparado para

descer até 1000 metros de profundidade.

Aprovado pela EDA (European Defence

Agency) e coordenado pela empresa A.

Silva Matos, o TURTLE conta com a par-

ticipação do INESC TEC, Marinha Portu-

guesa, CINAV e Ply.

F.Fonseca apresenta calibradores de malha ADT209 e ADT210

F.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910

[email protected] · www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O novo calibrador de malha Additel 209 e

210 combinam a facilidade de utilização

e as diversas funcionalidades, tornando-

-os em ferramentas adequadas para ana-

lisar malhas de processo.

O ADT209 tem uma precisão de 0,03%

da leitura enquanto o ADT210 consegue

ter uma precisão de 0,01% da leitura. O

instrumento permite não só medir cor-

rente, tensão e uma entrada digital mas

também simular ou gerar um sinal em mA

e alimentar a malha com 24 VDC. Com o

simples clicar de um botão é possível al-

ternar entre o zero e o span e ainda sele-

cionar uma rampa ou degrau automático

na gama pretendida. Cada um dos cali-

bradores tem um amplo display de fácil

leitura que apresenta simultaneamente a

medida e a percentagem do span.

Não abrande nas curvas!

Europneumaq

Tel.: +351 227 536 820 · Fax: +351 227 620 335

[email protected]

www.europneumaq.com

A mesma robustez de sempre no interior

e a suavidade das linhas arredondadas

no exterior. Os novos perfis XMS 8 90º

combinam os benefícios da já conhecida

linha XMS com os contornos redondos,

o que os torna adequados para a cons-

trução de proteções funcionais, fáceis de

limpar, com um aspeto mais elegante,

sem cantos ou bordas que se tornam in-

convenientes aquando de embates aci-

dentais. Além disso, os novos cantos da

linha XMS que complementam a linha já

existente surgem agora com dimensões

mais reduzidas conferindo às estruturas

um aspeto mais delicado e poupando

espaço, sem comprometer a robustez e

fiabilidade que lhe é conhecida.

EPL na senda da Indústria 4.0

EPL – Mecatrónica & Robótica

Tel.: +351 210 997 456 · Fax: +351 217 101 103

info@epl -si.com · www.epl -si.com

A EPL está cada vez mais na senda da In-

dústria 4.0, a também intitulada indústria

do futuro. Exemplo disso é o novo UR 3 da

Universal Robots, o robot colaborativo mais

leve que permite o aumento da flexibilida-

de no processo de produção, tornando -o

muito mais eficiente e fazendo com que a

interação entre humanos e robots se faça

lado a lado, em colaboração.

Outro exemplo é o robot móvel

MIR100 que a EPL apresentou no passado

mês de outubro, na Moldplás & FIP 2015.

O MIR 100 permite a otimização da produ-

tividade reduzindo os custos e libertando

parte da carga que, de outra forma, seriam

os operadores a suportar. O facto de po-

derem ser colaborativos, estes robots per-

mitem aos clientes automatizar as suas ta-

refas de transporte interno e assim libertar

recursos humanos para tarefas de maior

valor na empresa. Se quer apostar num

processo e produção mais eficientes, com

tecnologia de futuro, pode contactar a

EPL em www.epl -si.com, onde uma equi-

pa o auxiliará e dar -lhe -á todo o suporte

que necessita para evoluir o seu negócio

de forma personalizada.

Afonso experimenta um dia de trabalho na ABB

ABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

comunicacao [email protected] · www.abb.pt

Integrado na iniciativa “Braço Direito” da

JA Portugal, uma organização sem fins

lucrativos que promove o empreen-

dedorismo junto dos mais novos e da

qual a ABB em Portugal é parceira, Paulo

Matias, da Divisão Process Automation,

voluntariou -se para receber um estu-

dante do secundário, acompanhando-

-o durante um dia inteiro de trabalho e

proporcionando ao aluno uma primeira

experiência no mundo profissional.

O Afonso Dias, com 17 anos e que

gostava de ser engenheiro mecânico, foi

o aluno selecionado para acompanhar o

Paulo Matias. Para além de ter presencia-

do um dia de trabalho do Paulo, o Afonso

teve a oportunidade de conhecer melhor

cada uma das 5 divisões da ABB: “aquilo

de que mais gostei foi da parte da robótica,

em que pude assistir à implementação, no

software de edição 3D, de uma linha de pin-

tura de automóveis para a Autoeuropa”.

PU

B

PU

B

PU

B

PU

B

Doss

ier so

bre

pro

cess

os

indust

riais

robótica

41

DOSSIER

Sistemas avançados de produção – uma solução para a competitividade das indústrias nacionaisBernardo Almada-Lobo, Américo Azevedo, António Paulo Moreira, Pedro Amorim, Germano VeigaINESC-TEC

Liderar e gerir um setor de produçãoKaizen Institute

Produção sustentável – integração direta de energias renováveis em processos industriaisAna Magalhães, Vitor Ferreira e Ricardo BarbosaINEGI

Instrumentação e controlo nos processos industriaisPaula DominguesIEFP – Évora

PCs industriais: sistemas para a Indústria 4.0Mario KlugRUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

42

46

48

52

54

sensores e dispositivos capazes de gerir

uma grande quantidade de variáveis de

produção, a tomada de decisões de con-

trolo de dispositivos de forma autónoma

com resultados na qualidade dos produ-

tos, no aumento da produção, na gestão

dos custos e na segurança na produção.

Esta terceira fase estendeu -se por cerca

de 40 anos (1970-2010), inaugurando

uma nova era cujo maior protagonista é

a Internet, já amplamente utilizada como

canal de comunicação entre pessoas, que

agora está a ser transportada para o meio

industrial com os seus conceitos, adapta-

dos a máquinas e equipamentos.

A Internet encontra -se, atualmente,

na indústria, no meio produtivo, pelo que

devemos pensar num ambiente onde to-

dos os equipamentos e máquinas se en-

contram ligadas em redes, comunicando

entre elas. A visão da Industria 4.0 (quarta

revolução industrial) é ainda um conceito

e não uma realidade, é uma evolução dos

sistemas produtivos industriais, em que

a tecnologia base responsável por este

conceito é o IoT – Internet of Things (In-

ternet das Coisas) e o M2M – Machine to

Machine (Máquina para Máquina). Com

base nestes conceitos pretende -se redu-

zir custos, economizar energia, aumentar

a segurança, conservar o ambiente, re-

duzir os erros, eliminar o desperdício, a

transparência nos negócios, o aumento

da qualidade de vida e a personalização

e a escala sem precedentes. Por outro

lado, a utilização de software industriais

inovadores, de sensores inteligentes, de

tecnologia RFID, de módulos GPS, de

sistemas embebidos inteligentes e a des-

centralização e modularização dos siste-

mas, terá um impacto fundamental nesta

nova fase, pois irá permitir a integração

do planeamento, desenvolvimento e

produção dos produtos e a abertura de

uma porta para a otimização holística do

desenvolvimento de produtos e proces-

sos de produção.

Conceitos como Totally Integrated

Automation (TIA), Digital Enterprise Plat-

form (DEP) e a Integrated Drive Systems

(IDS) para aplicações e serviços suporta-

dos em IT como a monitorização de con-

dição dos sistemas têm contribuído para

a tendência da integração de ferramen-

tas IT nos processos produtivos. Estas fer-

ramentas são já uma realidade.

Adriano A. Santos

A indústria em geral e os processos indus-

triais em particular sofreram, ao longo dos

anos, constantes evoluções que deram

origem a novos paradigmas que carate-

rizaram as diversas revoluções industriais.

Durante o século dezoito (1712-1913),

aproximadamente há 300 anos, com o

surgimento da máquina a vapor e com

as inúmeras invenções de James Watt,

iniciou -se a mecanização das fábricas,

aumento da produtividade da indústria

têxtil, dando origem à primeira revolução

industrial. Posteriormente, com a intro-

dução da linha de montagem por Henry

Ford em 1913, desenvolveu -se o concei-

to da produção em massa, que populari-

zou o produto, a produção em escala, e

que conduziu ao aumento da eficiência,

da produtividade e à diminuição dos cus-

tos. A segunda revolução industrial mas-

sificou a produção.

Posteriormente, passados cerca de

60 anos (1913-1970), com a introdução

do Autómato Lógico Programável (PLC) e

do computador nos processos industriais,

entramos na era da automação, dando

início à terceira revolução. A introdução

destes equipamentos permitiu a implan-

tação de sistemas de controlo eletrónicos,

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Sistemas avançados de produção – uma solução para a competitividade das indústrias nacionais

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procura (ambientes de produção de reduzido volume e ele-

vada variedade);

Sistemas inteligentes e adaptativos – focando no desenvolvi-

mento de novos sistemas e equipamentos, combinando so-

luções inteligentes de robotização, controlo, monitorização

e automação;

Fábricas inteligentes – envolvendo todo o ciclo de vida das

fábricas; utilização de ferramentas que promovam a integra-

ção natural dos vários sistemas existentes ao nível operacio-

nal no sentido de se promover a otimização da produção

(integração de ERP e MES);

Plataformas colaborativas e móveis – criando cadeias de va-

lor dinâmicas e digitalmente integradas;

Produção humana cêntrica – focando a redistribuição de

tarefas produtivas e o desenvolvimento de sistemas de in-

teração homem -máquina, num contexto de trabalhadores

altamente qualificados, controlando e interagindo com sis-

temas automatizados de elevada complexidade;

Produção "personalizada" – promovendo o envolvimento

do cliente na conceção e na produção de soluções custom-

-made num quadro de produção flexível e eficiente (evolu-

ção do paradigma de produção em massa para um paradig-

ma de personalização em massa);

Métodos analíticos – realçando a importância da informação

na tomada de decisão ágil, em tempo real e ajustada à reali-

dade do negócio.

Estas sete dimensões terão que ser articuladas em três eixos

que garantam a exequibilidade das soluções para o aumento

da competitividade das indústrias nacionais num ambiente em

constante mudança. O primeiro eixo está relacionado com o de-

senvolvimento de soluções tecnológicas que permitam atingir

novos patamares de eficiência na produção mais customizada.

Para esta evolução física ser materializada urge um segundo

eixo que visa a adaptação dos sistemas e processos de apoio à

tomada de decisão para esta nova realidade. Por fim, para exe-

cutar esta mudança é crucial repensar a estratégia das opera-

ções para que as organizações acompanhem com suavidade a

assertividade nesta transição.

1. SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A FLEXIBILIDADE KEY ENABLING TECNOLOGIES

A competitividade dos sistemas de produção depende larga-

mente da sua produtividade, flexibilidade e capacidade de

Num mundo globalizado e cada vez mais

complexo, é consensual a necessidade a nível

europeu de criar e implementar estratégias

de desenvolvimento que possam garantir, de

forma competitiva e sustentável, uma economia

crescente alinhada para a criação de emprego e

resolução dos desafios societais.1

Reconhecendo -se o papel crucial da indústria na recuperação e

desenvolvimento da economia europeia, têm sido lançados nos

últimos anos diversos programas e iniciativas europeus e nacio-

nais em torno das denominadas Fábricas do Futuro e, em parti-

cular, dos Sistemas Avançados de Produção2. Neste contexto de

mudança e de desenvolvimento tecnológico, a competitivida-

de das indústrias nacionais passa pela modernização dos seus

sistemas de produção. Estes deverão ser flexíveis na adaptação

à mudança, responsivos na satisfação de perfis de procura va-

riável e diversificada, e eficientes quer ao nível do consumo de

energia e materiais, quer na utilização dos recursos produtivos.

Por outro lado, a adoção de soluções colaborativas pelas empre-

sas, assegurando uma maior interação e integração a montante

e a jusante, permitirão a criação de cadeias de valor dinâmicas e

digitalmente integradas com ganhos globais de eficiência.

Alinhada com o âmbito e objetivos do programa Horizon

2020, a solução para a competitividade das indústrias nacionais

contempla o desenvolvimento e consolidação de soluções que

incorporem as dimensões seguintes:

Processos avançados de produção – colocando ênfase no de-

senvolvimento de processos de produção muito eficientes

e suficientemente flexíveis para acomodar alterações na

1 O desenvolvimento de novos métodos analíticos, de tecnologias de produ-

ção e de automatização e de novos processos organizacionais e de gestão

tem sido promovido no Instituto de Ciência e Tecnologia, INESC -TEC, no âm-

bito do cluster indústria e inovação. Equipas multidisciplinares dedicadas à

ciência, inovação e transferência de tecnologia no âmbito de sistemas avan-

çados de produção, recorrendo a abordagens e tecnologias estado -da -arte,

têm vindo a criar e a desenvolver soluções diferenciadoras e com reconheci-

do impacto no mercado.

2 Como é o caso de várias linhas do Programa Horizon 2020, ou da Innovation

for Manufacturing SMEs (I4MS), uma iniciativa para o setor da produção, em

particular para as PMEs, tendo em vista o seu acesso a avanços mais recentes

de tecnologias da informação e comunicação.

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robótica

resposta às solicitações do mercado. Os avanços nas tecnolo-

gias de produção, tais como a robótica, terão um papel muito

importante no futuro da indústria. No entanto, o seu impacto

nos sistemas de apoio à decisão consubstancia uma questão

em aberto.

Um dos principais objetivos nos próximos anos é o desen-

volvimento integrado da robótica avançada com as metodolo-

gias de processos de tomada de decisão para aumentar a pro-

dutividade das fábricas do futuro. No futuro próximo os robots

serão capazes de cooperar com os humanos no seu posto de

trabalho, e receberão as ordens de produção num cenário de

fabrico altamente flexível. Desta forma aproveita -se o melhor de

cada parceiro, robot e humano, explorando -se, por um lado, as

capacidades cognitivas e a destreza do humano que se pode

concentrar em tarefas que adicionem valor acrescentado ao

produto e, por outro, a capacidade do robot em realizar tarefas

repetitivas com precisão.

A prossecução desta visão em termos de impacto na in-

dústria requer não só o óbvio desenvolvimento tecnológico ao

nível da robótica, mas também um desenvolvimento integrado

de técnicas e ferramentas de apoio à decisão para que consi-

gam incorporar as tecnologias de produção altamente flexíveis,

capazes de se adaptar a diferentes tarefas com um mínimo de

reprogramação, com elevadas capacidades de perceção e de

trabalho em ambientes mais desenhados para utilização huma-

na. Este novo paradigma representa um desafio para as técnicas

de modelação de processos de produção onde tradicional-

mente máquinas/robots são recursos estáticos e a flexibilidade

era garantida unicamente pelos operadores humanos. É deste

modo fundamental a integração das componentes tecnológica,

organizacional e social, desenvolvendo sistemas de automação

centrados no humano que permitam definir o nível de automa-

ção ideal, garantindo eficiência e qualidade no trabalho para os

operadores.

O impacto esperado através desta nova abordagem reflete-

-se nas dimensões sociais, económicas e científicas. O impacto

social e económico resultará da valorização da atividade indus-

trial, do incremento da produtividade, de uma maior flexibili-

dade e de melhores condições de trabalho. A nível científico

é expectável um impacto elevado resultante da abordagem

inovadora em que se investiga tecnologia robótica e de auto-

mação em combinação com os processos de gestão e decisão.

Assim, o desenvolvimento integrado de ferramentas de decisão

alinhadas com a utilização eficiente de tecnologias avançadas

de produção terá que ir de encontro aos desafios recentes da

produção customizada e de baixo volume. Para se tirar partido

do potencial da robótica avançada nestes cenários é necessário

um sistema de gestão flexível, que consiga tomar decisões em

tempo -real e esteja integrável em sistema de produção adap-

tativos.

2. SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO EM AMBIENTES DINÂMICOSConforme mencionado, o recente aparecimento de tecnologias

disruptivas poderá revolucionar os sistemas avançados de pro-

dução em todo o tipo de indústrias, em particular as de eleva-

do mix e customização, desde que acompanhados por práticas

gerais de gestão e ferramentas analíticas que se ajustem a esta

nova realidade.

As atividades de produção são tipicamente caraterizadas

por elevados níveis de variabilidade (por exemplo, no rendi-

mento operacional, nas quantidades encomendadas e respe-

tiva variedade, nas datas de entrega, na procura, entre outros)

e na ocorrência de distúrbios (como avarias nos equipamen-

tos). Estas incertezas despoletam um desvio significativo entre

os programas de produção e manutenção, e a sua execução.

Consequentemente, é fundamental que nestes ambientes di-

nâmicos os procedimentos de escalonamento e controlo da

produção e de manutenção sejam simultaneamente proativos

e reativos. Lidar com incerteza encerra um desafio significati-

vo, especialmente porque os problemas de escalonamento de

recursos e de otimização de políticas de manutenção, mesmo

quando tratados sem incerteza (isto é, de uma forma determi-

nística) já serem intratáveis. Note -se que as novas tecnologias

exigem uma maior sofisticação no tratamento de problemas de

escalonamento e controlo de produção, e de gestão da manu-

tenção. Assim, é imperativo definir formas inteligentes de mo-

delar e resolver os sistemas complexos que emergem desta rea-

lidade. Uma abordagem proativa lida com a incerteza de forma

a produzir programas (de produção ou manutenção) robustos,

que possam acomodar a variabilidade e distúrbios. Por sua vez,

Figura 1. Analítica avançada: da informação à otimização.

O que se deve fazer?

Otimização do

reescalonamento da produção

Sistemas de Apoio à Decisão

para programação

Previsão de rush orders

Simulação da execução do plano

Estimativa da fiabilidade

de ativos

Variabilidade no rendimento

operacional

Custo detalhado

de Operação & Manutenção

PrescriptiveAnalyticsAnalítica Prescritiva

PredictiveAnalyticsAnalítica Preditiva

DescriptiveAnalyticsAnalítica Descritiva

Porque é que aconteceu?O que acontecerá?

O que aconteceu?Desempenho passado.

Informação Análise de Dados

Antecipação Métodos de Previsão

Inteligência Métodos de Decisão

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robótica

Figura 2. Quadro de referência para análise e formulação da estratégia de operações.

Estratégia de Operações

Capacidade, Localização, Tipo,

Tecnologia, Organização

Atividades e Processos de Trabalho, Gestão da

Procura, Aprovisionamentos e Gestão de Fornecedores

Competências

Recursos Processos

Custo

Qualidade

Cumprimento com Requisitos

Tempo de Resposta

Flexibilidade (Volume e Variedade)

a abordagem reativa deverá promover um reescalonamento ou

um conjunto de ações de manutenção em tempo real que res-

ponda da forma mais eficaz (e em tempo útil) possível às incer-

tezas do ambiente produtivo.

O processo de tomada de decisão ágil e em tempo real,

para além de incorporar condições e restrições geradas pelo

uso de tecnologia (exemplo, robótica), deverá estar suportado

em diversos métodos analíticos avançados que promovam a

eficiência, flexibilidade e a agilidade dos sistemas de produção

adaptativos. Estes métodos encerram diferentes objetivos e são

utilizados em diferentes ambientes promovendo:

Melhor informação – construindo sobre grandes conjuntos

de dados para obter uma imagem clara do passado/presen-

te (identificação de padrões e tendências);

Melhor previsão – obtendo previsões/simulações cuidado-

sas de eventos/resultados e estimativas de risco para ilumi-

nar desafios de gestão ao nível de sistemas de produção

avançados;

Melhor decisão – suportando decisões complexas para me-

lhorar o desempenho em indústrias e domínios múltiplos.

Estes três objetivos referem -se a diferentes tipos de méto-

dos analíticos que não são mutuamente exclusivos, mas an-

tes coletivamente exaustivos, nomeadamente métodos de

analítica descritiva, analítica preditiva e analítica prescritiva

(Figura 1).

A analítica descritiva recorre a business intelligence e data-

-mining. Os dados de execução dos programas de produção

podem ser explorados para fornecer informação sobre tendên-

cias de eventos atuais ou passados, revelando detalhes e de-

sempenho anterior [1]. Adicionalmente, o tratamento e análise

estatística de dados de rendimento global dos equipamentos

(OEE – Overall Equipment Efficiency) poderá revelar fatores que

estejam a impactar os diferentes tipos de perdas (associadas à

disponibilidade, performance e qualidade).

A analítica preditiva recorre a um conjunto de algoritmos e

técnicas de modelação (como previsão e simulação) para com-

preender as tendências futuras dos dados. Auxilia os gestores

a antecipar cenários prováveis, permitindo um melhor planea-

mento e tomada de decisão mais informada. No entanto, não

recomenda ações. Exemplificando o seu papel no caso da ma-

nutenção preditiva, ao monitorizar e prever/determinar a condi-

ção da máquina/equipamento de produção em serviço, permi-

te antecipar onde e quando as avarias vão ocorrer, bem como as

respetivas causas. O acesso em tempo real a múltiplas fontes de

informação para monitorizar a condição do equipamento (por

exemplo, MES) aliado a técnicas de analítica preditiva permitem

estimar a evolução da fiabilidade do ativo e tomar ações apro-

priadas para evitar as consequências da avaria.

Finalmente, a analítica prescritiva permite gerar recomenda-

ções otimizadas e inteligentes e estimar os resultados futuros de

decisões, com base em análises descritivas e preditivas de da-

dos estruturados e não estruturados. Por intermédio, por exem-

plo, de algoritmos heurísticos ou de programação matemática,

permite melhorar os indicadores de desempenho associados ao

escalonamento da produção. Juntamente com matrizes de ris-

co, indicadores de custo e estimativas da evolução da condição

dos equipamentos, as políticas de manutenção são otimizadas,

maximizando a disponibilidade do ativo e melhorando a quali-

dade do produto, levando a um aumento do rendimento ope-

racional a um custo apropriado.

Naturalmente que a maturidade analítica das empresas

industriais varia consideravelmente, no que respeita a capa-

cidade de uma organização usar dados e métodos analíticos

avançados para suportar processos -chave de tomada de de-

cisão no planeamento das suas operações. As empresas estão

a tentar progredir do mundo da analítica descritiva para o da

preditiva, e deste para o da prescritiva. As novas oportunida-

des tecnológicas irão acelerar o grau de preparação para este

movimento.

PUB

3. ORGANIZAÇÃO E ESTRATÉGIA OPERACIONALA adoção de tecnologias e de soluções que possibilitem em ambien-

tes dinâmicos a necessária adaptabilidade e a tomada de decisão em

tempo real, deve ser acompanhada de modelos de organização e de

estratégias operacionais orientadas à excelência operacional da cadeia

de valor. O desafio é conceber modelos de organização e de gestão que

promovam o alinhamento da estratégia operacional, envolvendo toda a

cadeia, nomeadamente os seus recursos e processos, com a estratégia

competitiva da própria organização.

Neste contexto colocam -se algumas questões chave:

Como formular e avaliar o sistema de operações, numa lógica de

maximização de valor e de alinhamento com a estratégia competi-

tiva da organização?

Como escolher e adequar os recursos e processos que melhor ga-

rantam as prioridades competitivas da organização?

Como melhorar de forma sustentada o desempenho operacional

em direção à excelência?

Como organizar e gerir a dinâmica de mudança num horizonte de

curto e médio prazo?

A resposta a estas questões não é evidente. Na verdade, é muito difícil

prever os efeitos que as decisões e ações tomadas sobre o conjunto

de recursos e processos irão ter no desempenho futuro do sistema de

produção, e nas competências que possam garantir custo, qualidade,

resposta e flexibilidade. Tal deve -se não apenas à complexidade tecno-

lógica dos próprios sistemas de produção, mas ao facto de cada vez

mais os ambientes se caraterizarem por produtos cada vez mais com-

plexos, de baixo volume e elevada variedade, e com variabilidade da

procura. A utilização de quadros de referência na análise e formulação

da estratégia revelam -se fundamentais na resposta às questões consi-

deradas (ver Figura 2).

A existência de trade -offs e restrições no sistema de operações im-

plica que nenhuma decisão operacional possa ser universalmente apro-

priada; ao invés, cada estratégia operacional implica uma organização

e um sistema operacional "à medida": os seus recursos e processos são

configurados de modo a que as competências que se geram melhor

se adequem à proposta de valor ao cliente especificada pela estratégia

competitiva da empresa. Assim, decisões de estratégia implicam esco-

lhas em competências operacionais.

Como os ambientes, estratégia competitiva e operações evoluem,

as organizações devem procurar manter o necessário alinhamento ao

longo do tempo.

A fim de satisfazer uma nova necessidade do cliente, a empresa

pode precisar de desenvolver novas competências, bem como desen-

volver e implementar novos recursos e processos que poderão condu-

zir à criação de novos produtos, serviços e mercados. Este “alinhamento

dinâmico” pressupõe um processo contínuo de adaptação para garantir

que as operações e estratégia competitiva permanecem alinhados ao

longo do tempo [2].

REFERÊNCIAS

[1] J. A. Van Mieghem, Operations Management and Strategy,, The Palgrave Encyclopedia

of Strategic Management, edited by David Teece and Mie Augier, 2014;

[2] IBM, White Paper on Descriptive, predictive, prescriptive: Transforming asset and facili-

ties management with analytics, 2013.

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Liderar e gerir um setor de produçãoContribuição e papel da melhoria contínua

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No contexto económico global e ultra competitivo

em que todas as empresas concorrem torna-se

vital a aposta contínua na melhoria da qualidade

dos produtos e no aumento da rentabilidade. É

imperativo as organizações olharem para dentro

e perceberem como podem tornar-se cada vez

mais rentáveis e competitivas. É com este claro

objetivo que cada vez mais empresas implementam

estratégias de melhoria contínua (Kaizen). Liderar e

gerir um setor de produção assente em estratégias

de melhoria contínua permite criar na equipa um

espírito de entreajuda com base na transparência

e atualização da informação que permite atacar os

problemas de forma construtiva e gerar valor de

forma crescente.

Kaizen é uma palavra japonesa que significa “melhoria contínua”.

Mais do que um método, é considerada uma filosofia que serve

de suporte às organizações no desenho e implementação de

processos que permitem a melhoria contínua, de forma susten-

tada. O objetivo do Kaizen é o de conferir vantagens compe-

titivas através do aumento da produtividade, rentabilização e

motivação de recursos, eliminação de desperdícios, redução de

tempos de produção ou otimização de equipamentos.

A aplicação no terreno consiste em identificar e eliminar

os vários tipos de desperdício que não acrescentam valor aos

clientes e que aumentam os custos. A metodologia Kaizen as-

senta em cinco princípios: Criar Valor para o Cliente, Melhorias

no Gemba (local de trabalho), Eliminar Desperdício (Muda), Ges-

tão Visual e Envolvimento dos Colaboradores.

O objetivo é conseguir verdadeiras revoluções culturais. O

baixo investimento na resolução de problemas e os elevados

ganhos conseguidos justificam a grande vantagem da prática

do Kaizen.

Para medir o sucesso desta filosofia as empresas verificam as

suas métricas de desempenho mais importantes. Em primeiro

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lugar os resultados (lucros) e, em muitos casos, também o au-

mento de vendas por ganho de quota de mercado e satisfação

de clientes.

Em tempos de crise esta poderá ser uma solução para ul-

trapassar dificuldades (económicas, relacionamento interpesso-

al). As melhores empresas do mundo têm gabinetes internos

de promoção do Kaizen. Estas são as empresas que competem

na liga dos campeões das empresas. Qualquer empresa pode

melhorar e para isso tudo deve começar com a vontade dos

gestores de topo.

Um dos fatores essenciais para o sucesso do Kaizen nos se-

tores de produção está relacionado com as semelhanças entre

os princípios Kaizen e as caraterísticas deste setor. Na produ-

ção, as pessoas estão muito vocacionadas para o terreno, o

que encaixa desde logo nas apostas do Kaizen, que preconiza

metodologias práticas, de bom senso, com envolvimento das

pessoas na tomada de decisões, implementação de gestão

visual e melhorias onde a ação acontece. Na produção, o re-

sultado das ações é visível muito rapidamente, algo que acon-

tece também com o Kaizen cujas medidas têm um impacto

quase imediato.

O papel da liderança é outro dos fatores chave. Para

que o sistema Kaizen seja bem sucedido é essencial haver

um forte Top Management Commitment. 80% dos projetos

de melhoria contínua falham porque os líderes assumem

uma atitude pouco participativa. Nestes processos, os líde-

res devem vivenciar as alterações de modo a que possam

interiorizá-las. Quando os responsáveis não estão envolvidos

é recorrente não haver um cálculo correto dos benefícios fi-

nanceiros, denota-se um baixo esforço de implementação de

ações e eventos Kaizen, sendo muitas vezes as próprias ações

desvirtuadas.

AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DO SETOR DA PRODUÇÃOA produtividade começa na motivação para querer fazer me-

lhor. Esta motivação tem de existir em todos os colaboradores

de uma organização e tem de ser criada pelos líderes, desde o

número 1 até aos líderes da equipa. Existe um know-how, um

saber fazer, para pôr em prática a melhoria contínua numa orga-

nização. Em termos práticos podem apontar-se cinco princípios

que na metodologia Kaizen (Melhoria Contínua) se intitulam

“Cinco princípios da mudança”.

O primeiro: existem dois tipos de mudança: a física e a

comportamental. Isto significa que podemos fazer mudanças

técnicas (novas máquinas, sistemas informáticos, processos,

layouts, entre outros) e que podemos fazer também mudanças

comportamentais (a maneira de atuar das pessoas envolvidas

nos processos). A mudança física implica a mudança compor-

tamental (já o inverso pode não ser verdade). A mudança física

normalmente implica gastar dinheiro (investimento).

O segundo: a melhor forma de aprender é a tentar fazer.

Não basta dizer que é necessário melhorar, é necessário praticar

novos métodos. Aprender fazendo. É necessário treinar, repe-

tir… até desenvolver novos hábitos. Por isso é que a formação

em sala por si só não traz resultados. Sem prática não há mudan-

ça. A melhoria é uma “prática” não um “conhecimento”.

O terceiro: estabelecer objetivos importantes para a orga-

nização. Sem objetivos não é possível focalizar as energias para

atingir metas importantes para o colaborador e para a organi-

zação. O objetivo obriga-nos a medir. A medição obriga-nos a

definir e assim entramos num círculo virtuoso de melhoria que

motiva as nossas ações.

O quarto: pequenos passos constantes são melhores do

que grandes revoluções. Podemos fazer grandes mudanças fí-

sicas, mas a melhoria em pequenos passos é mais sólida a nível

comportamental. Todos os dias treinar uma melhoria e praticar

novas formas de fazer permite um avanço mais confortável na

consolidação cerebral de novos hábitos (não significa que não

se possam fazer grandes melhorias físicas, desde que bem pla-

neadas).

O quinto: recorrer à “mudança viral” e a “modelos excelentes”

permite acelerar a velocidade da mudança. A “mudança viral”

significa que os líderes de opinião devem ser os primeiros a dar

o exemplo. Os outros rapidamente os seguirão. Os “modelos ex-

celentes” (ou ”faróis”) são áreas piloto restritas onde as pessoas

podem ver os resultados da mudança, e a partir daí acreditar

com mais força que é possível. Trata-se de um reforçar de novas

crenças.

Os métodos Kaizen põem em prática os 5 princípios aca-

bados de referir e o resultado traduz-se numa melhoria regular

dos indicadores financeiros das empresas, em conjunto com a

melhoria da motivação de todos os colaboradores.

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Produção sustentável – integração direta de energias renováveis em processos industriais

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peito à racionalização do uso de energia e no recurso a fontes

renováveis de energia.

De facto, dados oficiais comprovam que, em Portugal, os se-

tores dos transportes e da indústria transformadora são respon-

sáveis pelo maior volume de consumo de energia final. O setor

empresarial, considerando indústrias e empresas de serviços, é

responsável pelo consumo de cerca de 41% do total consumi-

do, sendo que grande parte dos processos industriais necessita

de energia térmica (calor). As formas de produção de calor para

a indústria variam desde caldeiras, geradores de ar quente, for-

nos e, até mesmo, sistemas de cogeração.

Neste contexto, e para além da utilização de equipamen-

tos mais eficientes e corretamente dimensionados de acordo

com as necessidades, também o uso da energia solar pode

contribuir de forma importante na redução dos consumos

energéticos.

De acordo com alguns estudos publicados, os sistemas so-

lares térmicos industriais poderão cobrir uma fração significati-

va dos consumos energéticos (eletricidade e calor) em países

europeus. Essa meta poderá ser facilmente atingida visto um

grande número de processos industriais necessitarem de tem-

peraturas inferiores a 250º C. Em suma a integração de sistemas

solares térmicos é um exemplo de utilização de tecnologia eco-

-eficiente, podendo ser considerado uma solução de melhoria

para as empresas com preocupações relativamente à eficiência

energética das suas unidades fabris, em particular no que diz

respeito ao uso de energia térmica.

A demonstração da referida integração permite:

aumentar a eficiência energética do setor industrial poten-

ciando o uso de fontes de energias renováveis e, dessa for-

ma, reduzindo a fatura energética;

potenciar inovações tecnológicas ao nível do fornecimento

energético destinadas a reduzir custos, contribuindo para o

aumento da aceitação das tecnologias solares térmicas;

identificar linhas de desenvolvimento nas atuais tecnologias

que visem o aumento da sua eficiência;

contribuir para o estabelecimento de um padrão mundial

de fornecimento de energia limpa e sustentável;

contribuir para a conservação dos recursos energéticos de

Portugal e para a proteção do clima e do ambiente;

contribuir para o desenvolvimento de uma indústria solar

térmica portuguesa e de respetivas tecnologias de suporte

que seja exportadora e competitiva;

fortalecer a cooperação entre as empresas e instituições

científicas no domínio da investigação, desenvolvimento,

1. RESUMOO presente artigo visa apresentar os resultados de um projeto

que consistiu na demonstração da integração de um sistema

solar térmico com concentração em processo industrial, desen-

volvido e alvo de demonstração na empresa SILAMPOS.

A integração direta de tecnologias solares térmicas com

concentração com o inerente desenvolvimento de tecnologias

de suporte realizado no âmbito deste projeto (sistemas eficien-

tes de transferência e gestão de energia térmica e sistemas de

automação e controlo) que a viabilizam é inovadora, única em

Portugal e permitirá ganhos efetivos a nível da ecoeficiência dos

processos e consequente redução de custos energéticos e da

pegada carbónica inerente, além de ser passível de aplicação

numa multiplicidade de setores industriais.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1. A integração de tecnologias solares térmicas para

alimentação direta de energia térmica a processos

industriais

A integração direta de energias renováveis em processos in-

dustriais tem como principal motivação a atual necessidade

de diminuir globalmente os consumos energéticos e os seus

impactos. Essa preocupação é ainda mais evidente no contex-

to de setores industriais onde, além de problemas relacionados

com as emissões carbónicas, a fatura energética é, muitas vezes,

demasiado pesada tornando -se inevitável agir no que diz res-

Figura 1. Integração de tecnologias de energia solar térmica com concentração

em processos produtivos.

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demonstração e comercialização de tecnologias de solar

térmico com concentração;

reforçar a base científica e tecnológica nacional relacionada

com as tecnologias do solar térmico, apoiando a criação de

núcleos de excelência em segmentos específicos.

2.2. A aplicação da tecnologia de Concentração Solar

Térmica (CSP)

Entre todas as tecnologias, os sistemas de Concentração Solar

Linear podem apresentar soluções para os problemas energé-

ticos existentes nos diversos setores industriais, mais concre-

tamente nos processos de nível de temperatura médio. Atual-

mente estão comercialmente disponíveis e com demonstração

à escala piloto duas tecnologias de coletores solares lineares:

os coletores cilindro -parabólicos e sistemas de reflexão linear

Fresnel.

Não obstante o potencial da energia solar térmica ser ex-

tremamente importante, a tecnologia CSP – Concentrated Solar

Power é uma tecnologia em expansão e os esforços dedicados a

melhorar e a criar novos modelos mais eficientes e económicos

são ainda muito importantes.

Atualmente os modelos comercialmente disponíveis foram,

na sua génese, desenvolvidos para aplicação em grande escala

pelo que, para baixas potências, o seu custo por kW instalado é

ainda significativamente elevado. Prevê -se, todavia, que os sis-

temas solares térmicos sofram uma grande evolução tornando-

-se mais competitivos economicamente devido à redução de

custos de produção destes sistemas e ao aumento dos preços

dos combustíveis fósseis.

O efeito de escala para o uso de sistemas solares térmicos

provocará uma diminuição das emissões de gases com efeito

de estufa, bem como da elevada dependência europeia na

importação de combustíveis fósseis. A energia solar térmica

irá, consequentemente, ajudar a manter os custos energéticos

dentro de limites aceitáveis para os consumidores e a indústria.

Além disso, novos e orientados empregos serão criados, maiori-

tariamente em pequenas e médias empresas devido à natureza

descentralizada da tecnologia.

Também os trabalhos que visam o desenvolvimento e oti-

mização das tecnologias de suporte (nomeadamente os siste-

mas de armazenamento de energia térmica e de gestão e con-

trolo) estão presentemente a ser realizados com vista a viabilizar,

técnica e economicamente, a massificação do uso destas tecno-

logias em ambiente industrial, contudo, atualmente a viabilida-

de económica apenas é garantida em casos muito específicos

de integração mais adequada.

Torna -se assim fundamental para garantir a viabilidade

técnica e económica de sistemas de integração de concentra-

ção solar para o fornecimento de calor a processos produtivos

responder aos desafios, efetuando -se desenvolvimentos nos

sistemas de automação e controlo adequados que viabilizem a

hibridização (otimizando a gestão de energia, da inércia térmica

das caldeiras a gás ou biomassa e o controlo da temperatura),

desenvolvimentos nos sistemas de armazenamento de energia

térmica e que haja uma massificação da utilização destas tecno-

logias de modo a existir uma redução de custos dos componen-

tes e da sua integração.

3. PROJETO DE DEMONSTRAÇÃO | PROJETO PRODUTECH PSI

3.1. Projeto de Demonstração de Integração direta

de energias renováveis em processos industriais

O Projeto PRODUTECH PSI foi dinamizado pelo pólo de compe-

titividade das tecnologias de produção, a PRODUTECH, e con-

templava um conjunto de atividades que visaram a investiga-

ção, conceção e desenvolvimento de novos produtos e serviços

avançados, que serão futuramente comercializados por empre-

sas da fileira das tecnologias de produção.

No âmbito do referido projeto, o INEGI coordenou a de-

monstração (unidade piloto) da utilização de tecnologias so-

lares térmicas com concentração para alimentação direta de

energia térmica a processos industriais.

A demonstração ocorreu na empresa metalomecânica SI-

LAMPOS, sediada em S. João da Madeira sendo que foi selecio-

nado um processo produtivo como alvo de estudo que consiste

num túnel de lavagem e secagem de peças acabadas e semia-

cabadas e cujas temperaturas de trabalho rondam os 50º C e os

160º C, respetivamente.

Neste contexto, o sistema demonstrador projetado, construí-

do e atualmente em operação tem as seguintes caraterísticas:

Tabela 1. Tecnologias CSP adequadas a processos produtivos.

Movimento Tipo Coletor Tipo de Absorvedor Factor Concentração (C)Gama de Temperaturas

de Trabalho (°C)

Seguimento

num eixo

Coletores lineares

FresnelTubular 10 -40 60 -250

Coletores cilindro-

-parabólicosTubular 15 -85 60 -400

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robótica

De referir que o projeto foi realizado por forma a garantir o

conceito otimizado de integração e contemplou a definição

da arquitetura global do sistema, do local de instalação, a

avaliação do recurso solar no local, o projeto de detalhe dos

vários subsistemas da instalação bem como da sua integra-

ção e a otimização energética do processo industrial alvo de

estudo.

3.1. Resultados e principais conclusões

Na Tabela seguinte sistematiza -se os valores de poupanças eco-

nómicas (tendo em conta diferentes cenários/diferentes com-

bustíveis que alimentam o processo) para o sistema demons-

trador apresentado.

Da conclusão da construção da unidade piloto na SILAM-

POS (com respetivas estruturas de suporte, sistemas auxiliares e

de permuta de calor e sistema de automação e controlo) e da

sua operação, bem como da intervenção no processo produtivo

com ações de melhoria de eficiência energética, foi possível tirar

as seguintes conclusões:

sistema replicável numa multiplicidade de setores industriais;

racionalização de consumos energéticos e diminuição de

emissões de gases com efeito de estufa;

aumento de competitividade das empresas por promoção

da ecoeficiência dos processos produtivos;

sistema com viabilidade económica embora dependente

de alguns fatores (perfis de consumo, localização, espaço

disponível, …);

existência de financiamentos e incentivos à integração de

energias renováveis em processos produtivos incrementam

a viabilidade económico;

baixa manutenção e custos de operação do sistema.

Tabela 2. Caraterísticas da Unidade Piloto.

Empresa Demonstradora SILAMPOS

Arquitetura do Sistema Integração direta

Processo Industrial | Caso de Estudo Túnel de desengorduramento e secagem de produto acabado e semiacabado

(gama de temperaturas 50 – 160º C)

Painéis Concentradores – Tecnologia Concentradores Solares Cilíndrico -Parabólico

Fabricante / Modelo Rackam / Icarus Heat V 11.4

Área instalada 108 m2

Área ocupada 450 m2

Potência nominal 67 kW

Eficiência dos Painéis 65 %

Tecnologias de suporte

Módulo de bombagem

Sistema de Automação e Controlo

Permutadores de Calor (carcaça e tubos e fluxos cruzados)

Figura 2. Arquitetura do sistema demonstrador na SILAMPOS.

Figura 3. Painéis concentradores solares instalados no sistema

demonstrador na SILAMPOS.

Tabela 3. Potencial de poupança função do combustível.

Potencial Produção* Combustível Substituído Potencial Poupanças* 

Potência Incidente 1980 kWh/m2/ano

PROPANO

Consumo Evitado 13 478 kg/ano

Potência Útil 1287 kWh/m2/ano Poupanças Económicas 16 618,00 €/ano

Produção Anual 138 968 kWh/ano CO2 evitado 31,5 Ton CO

2/ano

* Considerando 365 dias/ano de operação do sistema

Gás Natural

Consumo Evitado 13 866 kg/ano

Poupanças Económicas 7 820 €/ano

CO2 evitado 28,1 Ton CO

2/ano

NAFTA

Consumo Evitado 15 254 kg/ano

Poupanças Económicas 8 511 €/ano

CO2 evitado 36,8 Ton CO

2/ano

Gasóleo

Consumo Evitado 14 577 kg/ano

Poupanças Económicas 16 923 €/ano

CO2 evitado 37,2 Ton CO

2/ano

Combustível

Água Quente

ou Vapor

Água Quente

Caldeira

Processo

Coletor

Solar

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Instrumentação e controlo nos processos industriais

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importantes na conquista destes objetivos. Porém, no controlo

de processos industriais automatizados, a instrumentação in-

dustrial tem um papel fundamental tendo como objetivo, ga-

rantir o nível de qualidade e reduzir o desperdício.

A indústria exige sistemas de controlo cada vez mais otimi-

zados. Os processos industriais poderão ser os mais diversos e,

para garantir a qualidade, reduzir desperdícios e cumprir prazos,

é fundamental poder controlar ou manter constantes algumas

variáveis como a temperatura, o PH, a velocidade, a humidade,

a pressão, a vazão, a condutividade, entre outros. As variáveis a

controlar poderão ser grandezas físicas, químicas ou elétricas e

a sua variação interfere sempre no processo.

Num sistema de controlo, através de instrumentos de me-

dição, é possível controlar uma variável, mantendo-a num valor

pré-determinado, comparando o valor da variável medida ou a

condição do controlador, com o valor de referência – setpoint

– e corrigindo valores em função do desvio existente – offset –

sem que seja necessária a intervenção humana. Ao conjunto de

equipamentos utilizados no controlo de um processo dá-se o

nome de malha de controlo.

MALHA DE CONTROLO

ABERTA

SEM REALIMENTAÇÃO

FECHADA

COM REALIMENTAÇÃO

Figura 3. Malha de Controlo.

Um controlo de malha aberta não utiliza a informação sobre a

variável controlada no ajuste das variáveis de entrada. Este é um

sistema de controlo sem realimentação em que não há nenhu-

ma influência na variável de processo.

Num controlo de malha fechada existe um sistema de rea-

limentação em que a variável controlada é mantida dentro dos

limites estabelecidos, ou seja, o sistema de controlo em malha

fechada permite regular a variável controlada, realizando ajustes

na variável manipulada.

Podemos ter um controlo em malha fechada manual quan-

do é realizado manualmente por um operador, ou automático

quando é realizado através de instrumentação.

A instrumentação permite-nos, actualmente,

monitorizar o comportamento de variáveis de

controlo em processos industriais, permitindo-nos

acompanhar e optimizar os mesmos.

Figura 1. Linha de tratamento de Metais, Oficina de Processos Especiais,

IEFP, Évora.

Com o desenvolvimento da indústria moderna, as empresas

são, necessariamente, cada vez mais competitivas. Para garanti-

rem o seu lugar no mercado torna-se fundamental que os seus

processos de produção sejam continuamente optimizados e

é determinante saber utilizar todas as ferramentas disponíveis.

Produzir com qualidade, reduzindo desperdícios, cumprindo

prazos e a um custo mínimo são exigências do mercado atual.

A aplicação de metodologia Lean utilizando ferramentas como

5S, VSMs, POKA-YOKE, TPM, SMED, KAIZEN e KANBAN são muito

Figura 2. Controlo de variáveis no processo.

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robótica

A instrumentação consiste, assim, na utilização de um con-

junto de instrumentos específicos, capazes de medir, controlar,

registar e indicar valores que tomam as variáveis num determi-

nado processo. A instrumentação transforma grandezas físicas

em informações, geralmente em sinais elétricos, que possam

ser utilizados no controlo de um processo.

Podemos classificar os instrumentos utilizados relativamen-

te à sua função no processo. Assim podemos ter:

controladores;

transdutores;

instrumentos de medição indicadores;

instrumentos de medição registadores;

transmissores;

elementos finais de controlo.

Figura 4. Instrumentos utilizados num processo.

Para que uma malha de controlo responda da forma mais corre-

ta torna-se fundamental conhecer bem o processo que se dese-

ja controlar. Devem ser analisados aspetos como:

identificação dos tempos mortos no processo;

pontos de instabilidade no controlo do processo;

análise do ganho da malha de controlo aplicada.

Cada processo exige uma alteração nos parâmetros do con-

trolador, ou seja, valores diferentes de sintonia. Para garan-

tir eficiência é fundamental ter um sistema de controlo bem

sintonizado. Desta forma, é importante estudar as alterações

necessárias nas ações de controlo e conhecer os efeitos na va-

riável de processo.

A instrumentação utilizada num processo industrial pode

ser muito vasta e para garantir um sistema de controlo eficiente

existem alguns pontos que devemos ter presentes, nomeada-

mente:

todos os instrumentos de medição devem estar calibrados

e aferidos, com a frequência de calibração definida pelo fa-

bricante;

todos os instrumentos de campo devem estar dentro da

faixa de trabalho (range) para os valores a medir;

sempre que existam válvulas de controlo, estas não devem

ser comutadas com movimentos muito fortes, que possam

conduzir a desgastes mecânicos excessivos. É importante

garantir a sua manutenção preventiva e estar atento à pe-

riodicidade da manutenção corretiva.

Figura 5. Válvulas de controlo.

sempre que sejam aplicados motores elétricos no sistema

e sempre que estes sejam alimentados através de inver-

sores, deve garantir-se que os parâmetros definidos dos

inversores são os adequados. Deve ser feita manutenção

preventiva aos respetivos motores e inversores. É igual-

mente importante manter alguma atenção relativamente

à periodicidade da manutenção corretiva dos motores e

inversores.

Figura 6. Manutenção preventiva.

A sintonia nas malhas de controlo deve ser verificada com re-

gularidade. Indícios de um desajuste nesta sintonia são, por

exemplo, o aumento de desperdício no processo produtivo. É

importante frisar que um desajuste de sintonia traduz-se não só

por um aumento de desperdício mas também num consumo

acrescido de energia e de matéria-prima, podendo aumentar

bastante os custos do processo.

Em suma, podemos concluir que a instrumentação é, atu-

almente, a ferramenta mais importante para fazer face à com-

petitividade de mercado. No entanto, se não for corretamente

aplicada, a sua utilização poderá representar um problema na

indústria.

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PCs industriais: sistemas para a Indústria 4.0

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PANEL PCS PARA APLICAÇÕES HMI/MMIOs Panel PCs já vêm com um mostrador

integrado como front-end. Os TFTs estão

disponíveis em diagonais de 3,5” a 19”,

também já combinados com as mais

variadas tecnologias táteis. Com peque-

nas adaptações constituem uma solução

económica para muitos tipos de design.

Fabricantes como a Advantech cria-

ram uma boa reputação para esse tipo

de sistemas e também implementam

soluções específicas para os clientes.

Com base em soluções individuais, estes

fornecedores concretizam conceitos que

vão desde o Box PC para o comando da

instalação até ao Servidor Cloud indus-

trial para o processamento de dados.

Dado que todos os componentes estão

disponíveis a longo prazo, a sua aplica-

ção é possível ao longo de vários anos

sem alterações no sistema.

SISTEMAS DE 19” OFERECEM ESPAÇO PARA MUITAS PLACAS DE EXPANSÃO Nos sistemas de 19” com backplanes e

nos computadores de placa única em slot

adequado, a própria placa-mãe tem a for-

ma de uma placa de encaixe. Além disso,

os utilizadores podem instalar mais placas

de expansão adicionais do que no caso

do padrão ATX. Os sistemas de 19” estão

disponíveis como barebones (ou seja, sem

CPU, memória, armazenamento e sistema

operativo) ou como sistemas completos

com placas-mãe padrão ou backplanes

com placas de processador PICMG, siste-

ma operativo ou imagem específica do

cliente. Em geral, todos os componentes

aqui usados provêm do portefólio do res-

petivo fabricante do sistema, que os tes-

tam em inúmeros testes, tanto individual-

mente como associados a sistemas. Desta

forma, o fabricante da instalação poupa

nos dispendiosos testes de compatibilida-

de ao nível dos componentes, podendo

focar-se nas placas de encaixe e no respe-

tivo funcionamento com a plataforma e o

seu software.

Os controladores centrais da automatização progressiva estão ao nível

tecnológico dos PCs industriais ou incorporados. Como alternativa aos

desenvolvimentos próprios foram entretanto disponibilizados os vários

sistemas completos. A questão “Criar ou comprar?” coloca-se não só ao

nível executivo como também ao nível dos sistemas.

Para um sistema completo de um fabri-

cante estabelecido de sistemas incorpo-

rados, o que importa em primeiro lugar

é o tempo de colocação no mercado

(Time -to -Market) claramente mais breve e

custos de desenvolvimento significativa-

mente mais reduzidos. Torna-se evidente

um outro aspeto positivo quando os PCs

na instalação são produtivos. Se ocorrer

aqui uma falha do sistema ou uma avaria,

muitas vezes os PCs de comando pro-

prietários têm de ser sujeitos a uma dis-

pendiosa análise ao nível dos componen-

tes no local, implicando eventualmente a

substituição de componentes individuais

e, com frequência, não é possível subs-

tituir de imediato o sistema completo.

Daqui resultam, frequentemente, custos

enormes sobretudo em termos de falhas

de produção. Por outro lado, um PC in-

dustrial está geralmente ligado ao siste-

ma completo de forma mecanicamente

simples, podendo ser facilmente substi-

tuído por um modelo de reposição. Con-

sequentemente é possível analisar qual

o componente individual que originou a

falha sem afetar a operação da instalação.

Assim reduzem-se significativamente os

custos de assistência e manutenção.

BOX PCS COMPACTOSPara os sistemas de comando são ade-

quados Panel PCs completos e prontos a

usar ou uma combinação de um Box PC

com um monitor Open Frame numa cai-

xa própria. Os Box PCs são sistemas com-

pactos, muitas vezes com refrigeração

sem ventoinha, que foram concebidos

até para ambientes inóspitos. Permitem

uma integração ao nível dos sistemas

sem necessidade de um investimento

em desenvolvimento digno de nota.

Diversos sistemas com designs testados

cumprem os requisitos de muitas aplica-

ções industriais diversificadas.

Estão disponíveis Box PCs como so-

lução baseada em ARM, com CPUs Intel

ATOM, até soluções de alto desempenho

com CPU Intel Core i7. As soluções de

refrigeração são sempre dimensionadas

e harmonizadas em função dos compo-

nentes e do campo de aplicação previs-

to, para que o funcionamento seguro dos

PCs esteja assegurado, mesmo nos am-

bientes mais inóspitos.

Para aplicações “out of the box” exis-

tem os PCs compactos com sistema ope-

rativo pré-instalado de origem e mesmo

como imagens específicas do cliente,

incluindo do software de aplicação. Isto

reduz ao mínimo os custos de manuten-

ção na produção da instalação e permite

o intercâmbio dos sistemas em qualquer

local de operação no mundo.

As aplicações HMI podem igualmen-

te ser construídas com Box PCs. Ao con-

trário de uma placa com interface LVDS,

o PC não tem de estar posicionado junto

ao mostrador, o que proporciona uma

maior flexibilidade sobretudo para insta-

lações de maior dimensão.

PUB

SISTEMAS ESPECÍFICOS DE APLICAÇÃO Para os transportes públicos de curtas distân-

cias e gerais existem Box PCs no mercado que

fazem face às oscilações das tensões de entra-

da nas redes de bordo de autocarros e veículos

pesados. Esta tecnologia “Ignition Control” asse-

gura que os sistemas possam ser operados na

íntegra nestes cenários.

Para aplicações marítimas ou offshore estão

disponíveis Panel PCs com especificações IP65

próprias para a aplicação em navios e iates ex-

postos ao agressivo ar do mar. Para o mercado

dos transportes existem soluções compatíveis

com a Norma EN 50155, assim como dispositi-

vos portáteis, tablets e computadores terminais.

As soluções completas para a área da medi-

cina, por exemplo para monitores de pacientes

ou sistemas de comunicação para camas hos-

pitalares, já vêm com todas as certificações ne-

cessárias incluídas. Estão igualmente disponíveis

soluções prontas a usar especificamente desen-

volvidas para o mercado POS/POI, que também

podem ser equipadas com leitores de cartões.

APLICAÇÃO EM TODO O MUNDOEis mais uma mais-valia dos sistemas com-

pletos: dispõem frequentemente de todas as

certificações necessárias a nível internacional,

como CE, UL ou outras. O fabricante da insta-

lação consegue assim poupar nos custos das

certificações para os seus vários mercados-al-

vo. Desta forma, é também simplificada a apli-

cação dos PCs incorporados em instalações,

PC INDUSTRIAL VERSUS PC PARA CONSUMIDORES

Ao contrário dos sistemas para consumidores/SoHo (Small Office/Home Office), os PCs indus-

triais e incorporados destacam-se pela sua usabilidade numa gama de temperaturas alargada

desde -40° C até +85° C e por uma robustez superior. Dispõem de mais interfaces, entre as quais

até aquelas que já não estão disponíveis há muito no segmento do cliente final, como interfaces

de série RS232/RS422/RS485, interfaces paralelas, PS/2 e barramentos mais antigos como ISA e

PCI. Para além disso, os PCs industriais/incorporados e os seus componentes estão disponíveis

por mais tempo, sendo que a maioria dos fabricantes garante uma disponibilidade superior a 5

anos com uma “lista de materiais fixa” e um processo EOL/PCN fiável.

assim como o seu envio para substituição em

caso de erro. Para que os PCs para clientes não

sejam identificados como solução produzida

por terceiros, na maioria dos fabricantes con-

tratados é-lhes aplicado um acabamento com

coloração, logótipo do cliente, rótulos e emba-

lagem de acordo com o design corporativo do

fabricante da instalação.

Independentemente de os fabricantes op-

tarem por um sistema completo desse tipo ou

por uma solução própria, na RUTRONIK conse-

guem não só todos os componentes necessá-

rios como também sistemas completos que

dispensam as etapas de desenvolvimento e

montagem. Os especialistas em placas e PCs

acompanham todas as variantes com análise

e consultoria abrangentes para os projetos.

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Indústria 4.0: “a indústria dos componentes de manipulação é um ponto-chave na construção de uma fábrica inteligente”

dividual do processo mediante sensores

é efetuada e é enviada uma informação

ao sistema de manipulação ou até à uni-

dade de controlo da instalação e ao ERP.

As unidades de montagem e os compo-

nentes de manipulação da SCHUNK, e in-

clusivamente a unidade de controlo do

sistema, estão ligados entre si mediante

o bus de campo ou a Ethernet, e constro-

em um sistema ciberfísico. Os módulos

de fixação inteligentes da SCHUNK, os

braços ligeiros, as unidades Pick&Place e

um eixo de motor linear permitem um

controlo descentralizado ao nível dos

componentes, o que supõe um proces-

so dinâmico e flexível. “A inteligência dos

componentes de manipulação é um ponto

chave no caminho até construir uma fábri-

ca inteligente”, ditou Markus Klaiber, TCO

da SCHUNK.

COMUNICAÇÃO INTEGRADA E CONTROLO DE PROCESSOSA condição prévia para este caso já exis-

te: os módulos de fixação mecatrónicos

da SCHUNK e os sensores de força e tor-

que da SCHUNK, que se podem ajustar

segundo a força e a posição, permitem

um acompanhamento preciso do esta-

do. Os sensores FT da SCHUNK detetam

até os desvios mais leves mesmo antes

de ocorrer uma falha ou uma avaria, e

criam as melhores condições prévias

para uma intervenção previsível e eficaz

dentro da área da manutenção preditiva.

Permitem obter conhecimentos descen-

tralizados dentro da tarefa individual, e

são adequados para controlar os parâ-

metros do processo, uma garantia de

qualidade e de documentação de cada

etapa.

Juntamente com vários parceiros, a

SCHUNK torna real o sonho da fábrica

inteligente exibindo uma célula de mon-

tagem automatizada. As caraterísticas

mais evidentes passam pelo seguimento

do processo e o estado, tal como a co-

municação, feitos diretamente de com-

ponente a componente. Os módulos

inteligentes SCHUNK permitem um fluxo

constante de informação, desde o aperto

até ao sistema ERP.

A célula de montagem da Indústria

4.0, concebida pela SCHUNK, o espe-

cialista no software ORBIS, a construção

das instalações Erhardt + Abt, o equipa-

mento de engenharia plusdrei e a SIM

Automation, mostra de forma admirá-

vel como as unidades de Pick&Place, os

robots cartesianos de 3 eixos, os braços

ligeiros e as plataformas móveis coo-

peram de forma autónoma durante a

montagem, o controlo, a embalagem e

o transporte, e permitem por isso uma

produção inteligente. Com cada novo

componente e cada ordem de priorida-

de mostra a célula criada desde o zero

até à coreografia correspondente. A mo-

nitorização detalhada de cada etapa in-

Pode implementar-se a produção de uma automatização flexível

segundo os requisitos da Indústria 4.0? Sim, sublinha a SCHUNK, uma

referência na tecnologia de fixação e sistemas de aperto, tal como

ficou demonstrado na MetalMadrid 2015.

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Figura 1. Indústria 4.0: SCHUNK exibe uma célula de montagem automatizada na Metal Madrid 2015, e explica

como se pode implementar com sucesso uma fábrica inteligente mediante os componentes SCHUNK.

PUB

Os sistemas de troca automática, os

indexadores e os módulos de fixação da

SCHUNK apresentam uma comunicação

sem barreiras entre os componentes e o

sistema. Os versáteis módulos de fixação da

SCHUNK, os sistemas de troca eficientes, e

os eixos de motor lineares, muito dinâmicos

e programáveis, permitem ainda uma con-

ceção flexível do processo com uma produ-

tividade máxima.

MECATRÓNICA OU PNEUMÁTICANão é necessário aplicar uma solução meca-

trónica de gama alta para cada caso na Indús-

tria 4.0. Três das seis estações totais da célula

de montagem da SCHUNK foram equipadas,

de forma convencional, com os elementos

pneumáticos, e mediante os sensores da

SCHUNK estão preparados para uma produ-

ção inteligente. “Não importa se são elemen-

tos pneumáticos ou mecatrónicos, de fixação,

aderência, rotação, Pick&Place ou movimentos

de translação: a SCHUNK oferece o componente

adequado para a fábrica inteligente”, ditou Ma-

rkus Klaiber.

Os utilizadores podem escolher livremen-

te o grau de conhecimento e a flexibilidade

de cada etapa individual do processo, entre a

gama de produtos standard da SCHUNK. Klai-

ber explica que “segundo a aplicação, pode ser

suficiente equipar um módulo de fixação pneu-

mática da SCHUNK com um sensor adequado

para a Indústria 4.0. A solução mecatrónica da

SCHUNK com a sua grande flexibilidade pode

ser a melhor opção.” Nenhum outro fabrican-

te cobre uma gama tão ampla de acionado-

res adequados para a Indústria 4.0 como a

SCHUNK.

Figura 2. Os módulos inteligentes e ligados à rede da SCHUNK constituem a base para uma automatização flexível

da produção. O utilizador pode escolher entre as variantes pneumáticas e mecatrónicas.

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robótica

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u-remote da Weidmüller

saída é de, no máximo, 10 A para cada).

Assim sendo, os módulos E/S permitem

a distribuição específica da estrutura ló-

gica de sensores e atuadores, algo que é

simplificado no módulo de alimentação.

Para os utilizadores, isto significa uma

maior liberdade e flexibilidade no plane-

amento de atividades, com uma menor

necessidade de cálculos.

Para além da personalização de sis-

tema individual, o u-remote também

garante uma implementação simples e

um rápido funcionamento do sistema.

Um servidor web integrado em cada aco-

plador de barramento de campo permite

efetuar diagnósticos e testes de funcio-

nalidade do sistema antes da ligação de

uma unidade de controlo. O servidor web

também facilita as operações de imple-

mentação faseada e acelera os trabalhos

de manutenção. Quer seja no âmbito de

diagnósticos remotos ou da simulação

de forças de entrada e saída a nível local,

o u-remote não necessita de software es-

pecial, bastando um browser de Internet

normal.

O design do servidor web renovado

é realmente impressionante, com uma

grande facilidade de utilização, estrutura

simples e navegação simplificada graças

à funcionalidade de gestos de percorrer.

Para além disso, a nova interface está oti-

mizada para dispositivos móveis táteis.

Uma das outras vantagens é o facto de

o servidor web integrado suportar rápi-

das configurações em série, permitindo

que a configuração do u-remote seja

guardada como um ficheiro e transferida

para outras estações através de carrega-

mento. Os utilizadores podem aceder

ao servidor web do u-remote através de

USB, bem como utilizando a interface de

barramento de campo.

Cada acoplador de barramento de

campo DeviceNet e CANopen está pre-

parado para 64 módulos E/S e pode fun-

cionar em temperaturas desde -20° C até

+60° C. Ambos os acopladores de bar-

ramento de campo estão em confor-

midade com os requisitos e padrões

de tensão. Estes pesam 220 gramas e

possuem dimensões compactas: (A/L/P)

120 (128 mm com alavanca de liberta-

ção)×52×72 mm.

A Weidmüller alarga o seu sistema E/S

remoto, u-remote, de design modular

com acopladores de barramento de

campo para DeviceNet e CANopen. Es-

tes vêm-se juntar à ampla seleção de

acopladores de barramento de campo

para Profibus, Profinet, EtherCat, Mod-

bus IDA e Ethernet/IP. As necessidades

cada vez mais específicas dos clientes

exigem soluções de arquitetura de bar-

ramento de campo flexíveis, personali-

zadas e baseadas nas necessidades que

possibilitem uma montagem rápida e

simples.

Graças aos novos acopladores de

barramento de campo u-remote para

DeviceNet e CANopen, as aplicações em

caixas de controlo, bem como a maqui-

naria e engenharia de instalações são

agora mais flexíveis e capazes de reagir

com base nas necessidades de mercado

de forma muito específica. Visto que o

módulo E/S não se encontra dependen-

te do barramento de campo, a migração

do sistema entre barramentos de campo

é efetuada através da troca do acopla-

dor. Isso significa que, dependendo das

necessidades do cliente, o acoplador de

barramento de campo necessário é sim-

plesmente colocado em frente da esta-

ção u-remote, proporcionando soluções

para uma vasta gama de ambientes.

O sistema E/S remoto u-remote está

concebido para ser o mais pequeno

possível, permanecendo completamen-

te funcional. Apenas com o u-remote é

possível separar a alimentação de ener-

gia para entradas e saídas em dois per-

cursos de tensão de 10 A (a tensão de

entrada para os módulos de entrada e

Novos acopladores de barramento de campo DeviceNet e CANopen

possibilitam a personalização de sistema individual. Ambos juntam-se

ao portefólio de acopladores de barramento de campo para Profibus,

Profinet, EtherCat, Modbus IDA e Ethernet/IP.

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Figura 2. A interface para o servidor web integrado

do acoplador permite efetuar testes remotamen-

te ou no local. O servidor web possibilita uma

implementação faseada antes da implementação

da máquina.

Figura 1. Novos acopladores de barramento de campo DeviceNet e CANopen proporcionam

a personalização de sistema individual.

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A automação industrial está pronta para a IoT

parte da informação que reside nos ter-

minais e que pode ser útil, acaba por não

ser recolhida, ou se é recolhida, muitas

vezes não é enviada para a rede.

No entanto, o consumo de energia

e as preocupações que daí derivam

são o principal estímulo para a mu-

dança na estratégia de transmissão de

dados. Assim, o valor dos dados está a

aumentar e as redes de automação in-

dustrial estão a começar a reuní -los e a

comunicá -los a patamares mais eleva-

dos da hierarquia.

Para tal, a informação necessária

para a otimização da gestão de energia

deve ser obtida através de equipamen-

tos inteligentes, medidores de energia

e instrumentação dedicada ao processo,

normalmente integrados em redes, pro-

prietárias ou abertas, dedicadas a PACs –

Programmable Automation Controller.

Até agora, a extração destes da-

dos envolvia normalmente a seleção e

transferência manual da informação. No

entanto, um PAC com suporte integrado

de comunicação via Ethernet possibilita

a passagem direta de dados para uma

rede Ethernet eliminando, assim, um

processamento extra e consequente

sobrecarga do controlador. Desta forma

poupam -se recursos, tempo e também

se assegura a consistência da informação

obtida. Adicionalmente é possível usar

esta informação não só no que diz res-

peito à gestão de energia, mas também

para a deteção de falhas no processo.

Os controladores que integram li-

gações Ethernet baseadas nos padrões

Se tivermos em conta o desenvolvimen-

to dos sensores, atuadores e equipamen-

tos de campo necessários à ativação da

IoT e da IIoT, a automação industrial está

em vantagem.

A maioria dos setores aguarda ainda

o desenvolvimento de equipamentos de

campo conetados para permitir a ativa-

ção da IoT. A automação industrial, em

contrapartida, dispõe já de mais de mil

milhões de dispositivos conetados. Por

dispositivo conetado entenda -se cada

terminal habilitado a comunicar via Inter-

net Protocol (IP) ou diretamente controla-

do por um dispositivo de proxy habilita-

do para IP.

Numa curva de dispositivos coneta-

dos necessários para tornar a IoT efeti-

va, a automação industrial encontra -se

a um nível muito mais elevado do que

a maioria das indústrias. Prevê -se que

haja um aumento gradual de disposi-

tivos implementados sendo que a taxa

de crescimento da automação indus-

trial em termos de IoT continuará a ser

impressionante.

A automação industrial necessita de

uma evolução na recolha de dados e na

utilização desses mesmos dados. Grande

A Internet of Things está a chegar e já faz parte de algumas indústrias.

A automação industrial está à frente de outros setores em termos de

preparação para a Internet of Things (IoT) e, mais especificamente, para

a Industrial Internet of Things (IIoT).

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A automação industrial necessita de uma evolução na

recolha de dados e na utilização desses mesmos dados.

Grande parte da informação que reside nos terminais e que

pode ser útil acaba por não ser recolhida, ou se é recolhida,

muitas vezes não é enviada para a rede.

No entanto, o consumo de energia e as preocupações que

daí derivam são o principal estímulo para a mudança na

estratégia de transmissão de dados. Assim, o valor dos dados

está a aumentar e as redes de automação industrial estão

a começar a reuní -los e a comunicá -los a patamares mais

elevados da hierarquia.

PUB

A Schneider Electric desenvolveu o primeiro ePAC do mundo baseado em

Ethernet, assegurando a transparência e abertura das instalações através

de padrões industriais e permitindo desenhar, implementar e controlar

em instalações industriais um processo que emprega ativamente todos

os benefícios de uma rede aberta. O ePAC Modicon M580 permite, por

exemplo, a visibilidade e acesso a dados e eventos cruciais dos processos,

aumento da transparência e consistência da informação e alta capacidade

de tráfego de dados.

ODVA permitem criar arquiteturas de design

aberto, que possibilitam o desenvolvimento

de módulos dedicados de forma simples e

sempre que necessário. Desta forma é possí-

vel projetar instalações preparadas para o fu-

turo, de fácil atualização e passíveis de serem

adaptadas às crescentes necessidades dos

processos.

A nova geração de drives, controladores

e outros equipamentos pode ser ligada à In-

ternet e todos os equipamentos que sejam

posteriormente integrados no sistema são

reconhecidos instantaneamente, diminuin-

do assim o tempo de comissionamento. Um

controlador baseado em Ethernet permite

também a perfeita interligação das infraes-

truturas remotas às estações de águas, via

módulos RTU incorporado no bastidor.

Ao estar interligado à Internet of Things,

cada controlador é protegido pela mesma tec-

nologia de segurança cibernética que protege

toda a instalação. Desta forma, a arquitetura

de controlo fica com o mesmo nível de segu-

rança da restante instalação, oferecendo um

nível de proteção maior face ao de uma rede

proprietária.

A Schneider Electric desenvolveu o pri-

meiro ePAC do mundo baseado em Ethernet,

assegurando a transparência e abertura das

instalações através de padrões industriais e

permitindo desenhar, implementar e controlar

em instalações industriais um processo que

emprega ativamente todos os benefícios de

uma rede aberta. O ePAC Modicon M580 per-

mite, por exemplo, a visibilidade e acesso a da-

dos e eventos cruciais dos processos, aumento

da transparência e consistência da informação

e alta capacidade de tráfego de dados.

Construído para criar arquiteturas verda-

deiramente abertas, proporciona um resul-

tado incrível ao nível de transparência e per-

formance, sem que seja necessário configurar

manualmente cada dispositivo. O padrão

Ethernet é automaticamente aplicado a todos

os dispositivos presentes na rede, como anali-

sadores de energia, quadros de baixa tensão

e funções de gestão energética, com o intuito

de criar sistemas abertos e completos.

Como resultado, todas as informações do

processo são agregadas facilmente e coloca-

das à disposição dos operadores, ajudando -os

na gestão das instalações.

A Industrial Internet of Things vai mudar a

forma como as redes de automação industrial

são concebidas e utilizadas, tanto agora como

no futuro e vai aumentar a sua produtividade.

Com o grande número de dispositivos co-

netados implementados, a compreensão do

valor de novos dados disponíveis nos dispo-

sitivos finais e a implantação de práticas de

segurança cibernética, a automação industrial

já faz parte da Internet of Things. E, mais mu-

danças virão para a automação industrial e

para a IIoT.

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Soluções avançadas de análise de vídeo em tempo real

Dotados de inteligência, as

ferramentas de análise de vídeo

em tempo real são auxiliares,

poderosas, muito valiosas,

em cenários de segurança.

Rastreiam continuamente

o espaço na deteção de

movimentos e padrões de

comportamento desviantes,

alertando de imediato

para potenciais incidentes

ou ameaças, permitindo

assim uma reação rápida na

prevenção e resolução de

problemas.

A análise de vídeo, também conhecida

como análise automática de conteúdos

de vídeo, permite às organizações, de

modo célere e consistente, aumentar

a sua segurança em espaços públicos

e privados, através de funcionalidades

como deteção de violação de perímetro

e área, identificação de objetos abando-

nados, movimentação atípica, congestio-

namento, deteção de sentido de marcha,

entre outras.

O software deteta e alerta em tempo

real possíveis alterações ao posiciona-

mento da câmara e obstrução da lente,

ainda que subtis, impercetíveis numa

análise visual humana, possibilitando

uma manutenção proativa, verdadeira-

mente preventiva.

Incidentes como corredores e saídas

de emergência bloqueados podem ser

detetados e corrigidos de imediato, ga-

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Funções Avançadas

de Análise de Vídeo

Gera um alarme ou ação quando (numa área a definir dentro

do campo de visão da câmara):

Proteção de Perímetro uma pessoa, veículo ou objeto cruza uma linha imaginária ou invade

um espaço;

Deteção de Presença uma pessoa “vagueia” num espaço por um período de tempo superior

ao pré -definido;

Deteção de Rosto não for detetado, claramente, um rosto humano;

Tamanho de Fila de Espera o tamanho de uma fila de espera, pessoas ou veículos, for superior

ao pré -definido;

Espaço Lotado o número de pessoas num determinado espaço for superior

ao pré -definido;

Obstrução de Área uma área fica obstruída por um período de tempo superior

ao pré -definido;

Verificação Inteligente

de Cena

o campo de visão da câmara é alterado ou obstruído além

de valores pré -definidos;

Contagem de Pessoas o sistema identifica o número de pessoas ou veículos que entra ou sai

de um determinado espaço (cruza uma linha virtual);

Adulteração da Câmara alterações no campo de visão da câmara excedem um nível de tolerância

pré -definido;

Alinhamento da Câmara é alterada a posição da câmara (alinhamento da câmara);

Deteção da Queda existe queda de pessoa ou objeto;

Controlo do Fluxo de Tráfego o número de pessoas ou veículos que entra ou sai de um determinado

espaço (cruza uma linha virtual) é superior a um valor pré -definido;

Alarme de Pânico movimento de pessoas fora do padrão habitual;

Deteção de Objetos

Abandonados

um objeto permanece imóvel por um período superior ao pré -definido;

Monitorização da Velocidade uma pessoa ou veículo desloca -se a uma velocidade superior

à pré -definida;

Sentido Contrário uma pessoa ou veículo desloca -se no sentido contrário ao permitido;

Seguimento Automático é detetada uma pessoa ou veículo em movimento. A câmara PTZ

movimenta -se de modo a seguir a pessoa ou veículo.

Deteção de Rosto. Deteção de Objetos Abandonados.

Tamanho de Fila de Espera.Proteção de Perímetro.

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rantindo o contínuo cumprimentos das nor-

mas de segurança regulamentadas.

A análise de vídeo avançada vai muito

além da segurança de vídeo. Em tempo real,

ou através de uma análise aos conteúdos

armazenados permite a identificação de pro-

blemas relacionados com o serviço a clientes

e desempenho ineficiente das organizações

(exemplo: tempos de espera elevados). Atra-

vés da comparação de padrões de tráfego/

movimento o sistema permite uma análise

comportamental muito importante no au-

xílio à gestão, fulcral em mercados como a

banca, retalho e transportes.

A March Networks, representada em

Portugal pela Lusomatrix, fabricante com

largo conhecimento no desenvolvimento de

Soluções Avançadas de Análise de Vídeo,

integra estas funcionalidades nas próprias

câmaras de vídeo e encoders para além dos

sistemas de armazenamento, NVR (Network Video Recorder), eliminando a necessidade de strea-

ming para o servidor VMS (Video Management System) conseguindo -se, assim, uma melhor gestão

dos recursos de rede através da diminuição de largura de banda, adicionando, essencialmen-

te, robustez ao sistema de vigilância, e consequentemente uma maior segurança, uma vez que

em situações de corte da ligação entre a câmara/encoder e o servidor VMS, a câmara mantêm,

autonomamente, todas as funcionalidades de segurança com gravação local em dispositivo de

memória SD (funcionalidade denominada Shadow Archiving). A utilização de encoders permite

que a análise de vídeo avançada seja estendida às câmaras analógicas, utilizadas nos sistemas de

vigilância tradicionais.

A inclusão de inteligência na análise de vídeo permite um aumento da segurança e ganhos

de produtividade em todos os setores de atividade.

Instituições

Financeiras

Transportes Comércio Instituições

Governamentais,

Indústria e Serviços

Tamanho de Fila de espera Controlo do Fluxo de

Tráfego

Prevenção do Roubo Proteção de Perímetro

Deteção de Rosto Aviso de Abandono

de veículos

Tamanho da Fila de Espera Controlo de Multidão

Controlo de Acessos Deteção de Objetos

Abandonados

Monitorização de

Segurança nas Lojas

Monitorização

de Vandalismo

Monitorização de Áreas

Restritas

Obstrução de Área Contagem de Pessoas Alerta para Deteção

de Sentido Contrário

Monitorização em Caixas

Multibanco

Sentido Contrário Monitorização de Acessos

Não Autorizados

Abandono de Objetos

Verificação dos Sistema

das Câmaras

Monitorização

de Vandalismo

Segurança do Parque

de Estacionamento

Monitorização de Acessos

Não Autorizados

Deteção de Adulteração

de Câmara

Segurança das

Infraestruturas

Deteção de Queda Deteção de Adulteração

de Câmara

A inclusão de inteligência na

análise de vídeo permite um

aumento da segurança e ganhos de

produtividade em todos os setores

de atividade.

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Requisitos para motores anti -deflagrantes: energia segura para compressores

cendo motores para todo o mundo. O

motor W22X 800 possui certificação Glo-

bal ATEX e IECex para o tipo de proteção

Ex d(e) IIB T4 Gb assim como para minas

(Grupo I) e poeiras (Grupo III); certifica-

ções locais como EAC, CCOE e INMETRO

estão em fase final de processo.

Os 6 motores fornecidos à LMF para

uso nos seus compressores têm certifi-

cação Ex d(e) IIB T4 Gb, significando que

possuem um invólucro totalmente à pro-

va de explosão (d) que elimina os riscos

de explosão e impede que as chamas

se espalhem. Estão também equipados

com uma caixa de terminais que cumpre

com os requisitos de segurança aumen-

tada (e) assim como possui proteção para

o grupo de gases IIB (tipo de gás: etileno)

e classe de temperatura T4 (temperatu-

ras de superfície até +135º C) – apesar

da sua elevada potência de 1500 kW. Por

último, as letras "Gb" referem -se ao nível

de proteção do equipamento: os mo-

tores podem ser usados em atmosferas

(gás) potencialmente explosivas, onde

exista um risco de ignição, quer durante

o funcionamento normal quer em caso

de falhas previsíveis ou avarias.

CONSTRUÍDO PARA AMBIENTES EXTREMOSA versão standard B3 do motor W22X 800

possui uma proteção IP55 e patas inte-

gradas. Devido à sua estrutura robusta,

estes motores podem ser usados até nas

aplicações mais exigentes, onde restrin-

gem vibrações e ruído a níveis mais bai-

xos (menos de 85 dB(A)).

Ensaios independentes realizados

atestam e certificam a sua capacidade

de resistir a picos de corrente de curto-

-circuito até 50 kA durante 1s. Além da

ótima proteção contra choques e im-

pactos externos, a espaçosa caixa de ter-

minais WTBX XL dos motores W22X 800

permite uma fácil ligação de todos os

conetores.

Os requisitos que estes motores anti-

-deflagrantes têm que cumprir são espe-

lhados em 6 unidades da série W22X de

Média Tensão, produzidos pela WEG em

Portugal, que acionam compressores da

LMF num projeto de produção de gás, no

Médio Oriente.

O risco de explosão na produção de

Petróleo & Gás é particularmente eleva-

do. Quando um determinado nível de

concentração de gás combustível na

atmosfera é atingido está em contacto

com o oxigénio e caso possa existir uma

fonte de ignição (por exemplo uma faís-

ca) pode libertar uma grande quantidade

de energia não controlada. O risco para

as pessoas e para as instalações num aci-

dente deste tipo é muito elevado. É, por

isso, crucial que os motores à prova de

explosão, como a gama W22X produzida

pela WEG, sejam construídos para que,

caso exista uma explosão no interior da

carcaça, as faíscas sejam impedidas de

passar para a área de potencial explosão,

em qualquer circunstância.

Adicionalmente a este aspeto central

da proteção básica contra explosão, os

motores anti -deflagrantes usados na In-

dústria Petróleo & Gás devem responder

a vários outros requisitos suplementares.

A eficiência energética é um aspeto tam-

bém cada vez mais importante no setor

Petróleo & Gás.

Motores que combinam proteção

contra explosão e alto rendimento per-

mitem poupanças consideráveis em apli-

cações de uso intensivo de energia.

Além disso, os mais altos padrões em

termos de fiabilidade e robustez também

são prioridade quando se trata de moto-

res, a fim de garantir a disponibilidade

máxima do sistema e evitar tempo de

inatividade dispendioso.

SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAROs motores elétricos à prova de explosão

têm de cumprir com importantes nor-

mas internacionais, a fim de satisfazer os

elevados requisitos de segurança que se

aplicam aos equipamentos para uso em

atmosferas potencialmente explosivas. A

WEG desenvolveu a gama W22X de acor-

do com as normas mais exigentes, forne-

Os motores elétricos anti -deflagrantes devem cumprir elevados níveis

de segurança e proporcionar um desempenho absolutamente fiável.

Uma vez que as indústrias de processo neste segmento Petróleo & Gás,

funcionam geralmente 24 horas, 7 dias por semana, a utilização de

motores eficientes e fiáveis é um fator crucial para a redução de custos.

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Apesar dos motores deste tamanho serem

tipicamente desenvolvidos à medida de cada

projeto, a WEG disponibiliza -os como produto

standard com vários módulos opcionais em

resposta à crescente procura do mercado. Po-

dem então ser facilmente customizados para

aplicações específicas, por exemplo no que se

refere a temperaturas ambiente (-55 a +60º C),

proteções (pára -raios, condensadores e trans-

formadores de corrente), diferentes tipos de

caixas de terminais (número e design), classes

de proteção (IP56, IP65, IP66) ou funcionamen-

to com conversor de frequência.

Esta mesma flexibilidade é bem evidente no

projeto LMF. Estes motores W22X 800 de cons-

trução robusta usados nos compressores, com

um peso aproximado de 20 toneladas, foram

especialmente projetados e fabricados para apli-

cação no Médio Oriente, onde a proteção IP56, a

tropicalização e a capacidade de operação em

temperaturas até +48º C, são fundamentais.

POTENCIAL DE POUPANÇAAs indústrias Petróleo & Gás têm também um

consumo particularmente intensivo de energia,

motivo pelo qual o uso de motores com ele-

vado rendimento, se reveste de fundamental

importância. Um aumento de rendimento de

apenas 1% leva a ganhos significativos, uma vez

que o consumo de energia num ano, chega a

vários Megawatts. A WEG concebeu a gama de

motores de Média Tensão W22X, tendo presen-

te a necessidade de um elevado rendimento.

Este fornecimento composto por um lote de

6 motores W22X 800 de 14 pólos, fornecidos à

LMF têm uma potência de 1500 kW e tensões

até 6 kV a 50 Hz a plena carga, conseguindo o

excelente nível de rendimento de 96%.

O elevado rendimento é conseguido ini-

cialmente graças ao seu sistema de arrefeci-

mento tubular (IC511 de acordo com a Norma

IEC 60034 -6), construído em aço inoxidável para

otimizar o fluxo de ar. Os dutos de ar axial e ra-

dial garantem o arrefecimento extremamente

eficiente do estator, rotor e de componentes

críticos, como os rolamentos. Adicionalmente

o ventilador e tampas aerodinâmicos ajudam a

garantir uma circulação de ar otimizada com o

mínimo nível de ruído. Os pontos quentes são

evitados através da distribuição uniforme da

temperatura por toda a carcaça.

A gama de motores à prova de explosão

W22X, apresenta um portefólio abrangente

até 5,6 MW e 11 kV, com carcaças desde IEC 71

a IEC 800 e permite à WEG oferecer motores

anti -deflagrantes otimizados para praticamen-

te todas as aplicações, desde gasodutos no Ár-

tico, a plataformas de perfuração nas regiões

mais quentes do deserto da Arábia.

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Rittal responde a 5 pontos para a otimização da configuração e instalação de projetos TI na indústria

800 mm de largura e 1200 mm de pro-

fundidade oferece um amplo espaço

para configurações personalizadas e per-

mite complementaridade futura.

Questione: será o rack instalado numa

sala que não tem um sistema de refrige-

ração integrado? De seguida, várias pos-

sibilidades têm de ser consideradas.

Se se trata de um único rack a ser

instalado apenas será necessária uma

unidade de climatização, montada ex-

ternamente. Adicionalmente, o rack deve

ter uma porta estanque. Se é uma sala

de segurança a ser montada, a solução

de climatização tem de ser adaptada ao

espaço ou à fileira de racks. A porta dos

racks deve ser perfurada para permitir o

fluxo contínuo do ar.

UM SISTEMA SELADO?Há uma variedade de opções para o ar-

refecimento interno de racks. Em racks

para servidores o ar deve fluir de frente

para trás, mas em racks de redes o ar deve

mover -se ao longo das zonas que têm de

ser arrefecidas.

Em ambos os casos é importante

selar as prateleiras de 19’’ para que o ar

frio não saia das áreas segmentadas. Para

tal existe uma vasta gama de acessórios

para melhorar o fluxo do ar horizontal.

As vedações eficazes e as soluções de

climatização feitas à medida das espe-

cificações TI traduzem um aumento da

eficiência energética.

QUAL A FINALIDADE DO RACK A SER UTILIZADO?O número e o tipo de componentes têm

um impacto direto sobre o tamanho do

rack. Caso seja apenas para instalar servi-

dores um rack de 600 mm de largura será

suficiente, mas no caso de instalação de

componentes de rede o rack deverá ter

800 mm de largura para acomodar os ca-

bos. Atualmente, as empresas combinam

servidores e componentes de redes den-

tro do mesmo rack TI.

À medida que as tecnologias de in-

formação assumem um papel cada vez

mais importante dentro das empresas,

mais e mais componentes são alojados

de forma a possibilitar a otimização da

infraestrutura existente. Assim, deve ser

selecionado o rack de maior largura mas

sempre orientado para a disponibilidade

de espaço. Um rack com 42 U de altura,

O planeamento dos componentes internos a instalar num

rack é muito importante, especialmente quando os racks

não estão instalados num ambiente normal de datacenters.

É importante considerar uma série de critérios no momento

de escolher um rack: a sua finalidade, o encaminhamento de

cabos para fornecimento de energia e rede, e a solução de

climatização necessária.

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À medida que as tecnologias de informação assumem um

papel cada vez mais importante dentro das empresas, mais

e mais componentes são alojados de forma a possibilitar

a otimização da infraestrutura existente. Assim, deve ser

selecionado o rack de maior largura mas sempre orientado

para a disponibilidade de espaço.

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ONDE COLOCAR OS CABOS?Um plano detalhado da gestão de cabos para o interior e

exterior deve estar pronto antes do rack de servidores ser

adquirido e configurado. Muitos componentes ativos de TI

exigem uma fonte de alimentação redundante, o que signi-

fica que existem duas unidades de distribuição de energia

(PDUs), tornando a gestão de cabos complexa. Além disso,

os cabos de energia e de dados em cobre devem estar se-

parados para evitar interferências.

Especial atenção deve ser dada para o menor raio de

curva do cabo de fibra ótica para evitar o enfraquecimento

do sinal.

Se o rack é colocado num piso elevado com chão falso, os

cabos de energia e de dados podem ser colocados por baixo.

Uma alternativa comum é fazer a gestão dos cabos abaixo do

teto, encaminhando -os através do topo do rack até ao seu

interior. Neste cenário, a placa de teto tem de ser configu-

rada corretamente. Os rasgos devem ser selados com tiras

de escovas, simplificando a gestão de cabos e aumentando

a eficiência energética. Mesmo depois dos cabos terem sido

instalados, incluindo as placas de teto, podem ser facilmente

removidos para uma regular manutenção e reajustes.

A Rittal oferece uma gama de acessórios para a gestão

eficaz de cabos, possibilitando uma correta configuração

de componentes. Ambos os sistemas de cabos, aberto ou

fechado, estão disponíveis para a cablagem horizontal ou

vertical, bem como entre zonas térmicas.

Frequentemente, a estanquicidade e a pressão de ar

definidas devem ser mantidas para evitar que o ar quente

e o frio se misturem. A Rittal assegura este ponto com o

rack TS IT. Este suporta a circulação do ar em diversas confi-

gurações em conjunto com os componentes de instalação

dos cabos correspondentes.

E A GESTÃO DE CABOS EXTERNA?Os racks TI lotados têm pouco espaço para novos compo-

nentes. Nestes casos, uma possível solução é colocar a con-

duta de cabos no lado de fora. Em muitos casos, as condu-

tas podem passar através do lado do rack, sendo os cabos

encaminhados ao longo da parte superior reentrando no

rack pelo lado oposto. Esta abordagem proporciona a pou-

pança de espaço, como também facilita a identificação dos

cabos e os trabalhos de manutenção.

Os cabos devem ser conduzidos para dentro dos racks,

onde a manutenção é uma prioridade. A identificação ou

a substituição de um único cabo torna -se mais simples, no

caso de uma falha ou necessária reconfiguração.

Os racks TI lotados têm pouco espaço

para novos componentes. Nestes

casos, uma possível solução é colocar a

conduta de cabos no lado de fora. Em

muitos casos, as condutas podem passar

através do lado do rack, sendo os cabos

encaminhados ao longo da parte superior

reentrando no rack pelo lado oposto.

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Máximo desempenho dos rolamentos para cabeçotes, graças a novos materiais e melhorias nos processos

sa lubrificante. A aplicação da gaiola de

plástico com caraterísticas melhoradas

de amortecimento proporciona aos ro-

lamentos um funcionamento mais silen-

cioso. Graças à maior velocidade -limite,

os novos rolamentos de rolos cilíndricos

X -life conferem um melhor desempenho

às construções. Isto é especialmente váli-

do em combinação com os rolamentos

axiais de alta velocidade da série BAX.

Com uma lubrificação mínima de óleo

é possível alcançar valores caraterísticos

de velocidade de cerca de um milhão de

mm/minuto.

ROLAMENTOS DE VACRODUR MÁXIMO DESEMPENHO PARA O FUTUROA utilização de materiais de qualidade

superior nos anéis permite aumentar

a capacidade de carga dos rolamentos

com uma adequação constante da velo-

cidade. Os rolamentos da Schaeffler com

anéis de Cronidur já oferecem, há muitos

anos, os valores mais elevados em ter-

mos de capacidade de carga e tempo de

Com base nestes desenvolvimentos, na EMO 2015 foram apresentadas pela primeira

vez os novos rolamentos de precisão, os rolamentos de rolos cilíndricos com gaiolas de

plástico, bem como o novo aço de alto desempenho Vacrodur. Graças às caraterísticas

dos novos rolamentos, com velocidades mais elevadas, maior precisão, vida útil mais

longa e uma maior capacidade de carga, os clientes da Schaeffler poderão continuar a

desenvolver no futuro máquinas -ferramenta líderes em todo o mundo em termos de

desempenho e segurança de funcionamento.

ROLAMENTOS DE ROLOS CILÍNDRICOS NA QUALIDADE X LIFE COM GAIOLA DE PLÁSTICOA nova geração X -life permitiu à Schae ffler voltar a aumentar até 18% a capacidade

de carga dinâmica dos seus reconhecidos rolamentos de rolos cilíndricos de precisão

das séries N10 e NN30, com diâmetros de furo de 30 mm a 120 mm. Os rolamentos

possuem uma gaiola com janelas de plástico de elevado desempenho PPA (poliftala-

mida). Os ensaios realizados com rolamentos de duas carreiras evidenciaram uma uni-

formidade da velocidade claramente superior à dos rolamentos com gaiolas de latão.

Comparativamente, os rolamentos com a nova gaiola de poliamida caraterizam -se por

uma temperatura até 12º K mais baixa.

Nos testes de velocidades -limite, a redução do aquecimento permitiu alcançar

uma velocidade 25% superior. Outra vantagem da menor temperatura de funciona-

mento da gaiola de poliamida em relação à gaiola de latão é a maior duração da mas-

A utilização de novos materiais e processos de fabrico permitiu, mais

uma vez, à Schaeffler aumentar consideravelmente o desempenho dos

rolamentos para fusos de diversas séries.

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Figura 1. Rolamento P4 com código Data Matrix.

Figura 2. Rolo cilíndrico X -life com gaiola de plástico.

PU

Bvida útil da massa lubrificante. Comparativamente, o novo

aço de alto desempenho Vacrodur oferece uma capacidade

de carga dinâmica e estática ainda maior, aliada a um me-

lhor comportamento de desgaste.

Vacrodur é um aço de alto desempenho, fabricado por

pulverometalurgia, cuja estrutura fina e homogénea apre-

senta uma excelente combinação de dureza e resistência.

Os testes demonstraram um melhor comportamento nos

casos de ausência de lubrificação e presença de sujidade,

uma vez que o material é mais duro do que a maioria das

partículas contaminantes. A maior dureza superficial torna-

-o mais resistente à formação de estrias. Os rolamentos de

Vacrodur podem ser submetidos a cargas superiores sem

que a pista de rolamento sofra deformações plásticas. A ca-

pacidade de carga dinâmica aumenta 65% em relação ao

100Cr6 com a mesma construção interior. A Schaeffler ofe-

rece rolamentos para cabeçotes de Vacrodur como solução

especial para pontos de apoio submetidos a grandes car-

gas. Outras aplicações deste aço de alto desempenho são

rolamentos com elevada carga estática e risco de fricção

mista e sujidade.

ROLAMENTOS PARA FUSOS COM PRECISÃO P4Para os fusos de fresadoras simples com acionamento por

correia e motores elétricos rápidos, a Schaeffler oferece ago-

ra uma série de rolamentos para cabeçotes com precisão

P4. Na série de diâmetro B70, os rolamentos abertos estão

equipados com uma gaiola de plástico guiada pelo corpo

rolante e esferas de aço de grandes dimensões. Com ângu-

los de contacto de 15 e 25 graus e uma pré -carga padrão

da Classe UL apresentam uma precisão mecânica máxima

equivalente à dos conhecidos rolamentos para fusos P4S

da série B70. Os diâmetros interiores disponíveis vão dos

25 mm aos 100 mm.

Os rolamentos para fusos P4 da FAG integram um códi-

go Data Matrix. Atualmente, este código permite verificar a

autenticidade do rolamento através da aplicação Precision-

Desk, mas no futuro oferecerá mais funções como o acesso

à informação relativas à capacidade de desempenho e à

montagem.

Figura 3. BAX – rolamentos axiais de alta velocidade para cabeçotes.

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CHIARAVALLI – gama completa de redutoresO Grupo Chiaravalli é, atualmente, um dos maiores fabricantes de redutores.

A sua ligação a motores é universal

estando disponíveis em 4 tamanhos di-

ferentes para potências entre 0,12 kW e

4 kW, com relações de transmissão de 7,5

a 300, e um binário máximo entre 130 e

500 Nm. São produzidos em alumínio e

pintados em cinzento RAL 9022.

Figura 3. CHO.

CH REDUTOR DE RODA DE COROA E SEM FIMOs redutores da gama CH da CHIARA-

VALLI foram especialmente concebidos

para aplicações de elevada exigência que

requerem um produto de dimensões re-

duzidas e grande versatilidade no seu

acoplamento.

Esta gama de redutores de roda de

coroa e sem fim possibilitam diferentes

posições de montagem, sendo possível

selecionar entre uma montagem por

patas ou diversas flanges de saída, per-

mitindo que a sua aplicação seja o mais

ampla possível, tanto na ligação aos

equipamentos acionados como ao siste-

ma de acionamento (flange IEC ou veio

de entrada).

Os redutores têm a carcaça em alu-

mínio e são pintados com a cor RAL 9022

CHC REDUTORES DE ENGRENAGENS COAXIAISA CHIARAVALLI apresenta, na sua gama

CHC, redutores de engrenagens em linha

especialmente concebidos de forma a

permitirem a modularidade da aplicação.

Estes redutores possuem uma carca-

ça em alumínio e podem ser acoplados a

todo o tipo de motores IEC (incluindo an-

ti-deflagrantes ou com freio), associando

alta eficiência a reduzidos ruído e peso.

Os CHC estão disponíveis em 6 ta-

manhos distintos, com potências que

variam entre os 0,12 e os 5 kW. É possível

montá-los com pés ou flange, conforme

os requisitos do cliente.

Figura 1. CHC.

CHA REDUTORES PENDULARESJá a gama CHA apresenta-nos redutores

pendulares que, além da sua elevada

fiabilidade, se distinguem pelo facto de

serem facilmente integráveis com outros

elementos de transmissão.

São redutores bastante compactos e

de fácil aplicação, que podem inclusiva-

mente ser equipados com antirretorno,

tornando-os particularmente apetecíveis

para aplicações em planos inclinados e

associados a tapetes transportadores.

Estão disponíveis em stock com 8 ta-

manhos distintos com possibilidade de

obter sob encomenda outras relações de

transmissão.

Figura 2. CHA.

CHO REDUTOR DE ENGRENAGENSOs redutores de engrenagens da gama

CHO são ideais para aplicações que exi-

jam redutores com elevada eficiência,

especialmente para relações de trans-

missão elevadas.

São intercambiáveis com os reduto-

res normalizados de roda de coroa/sem

fim, facilitando a sua substituição direta.

Por outro lado, podem ser acopla-

dos a motores normalizados, motores de

freio e a motores adequados para aplica-

ções ATEX e têm como principais cara-

terísticas a elevada eficiência mecânica,

o reduzido ruído de funcionamento e a

possibilidade de serem utilizados a bai-

xas temperaturas sem perda significativa

de rendimento.

Conta com uma experiência de mais de 60 anos no campo da

transmissão de potência, sendo representados em Portugal pela

REIMAN. A sua gama de redutores contempla:

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Todos os componentes destes redutores foram

projetados e dimensionados para um elevado

desempenho, tendo sido produzidos em centros de

maquinagem CNC, permitindo obter um controlo

dimensional rigoroso sobre todos os elementos.

PU

B

epóxi para proteger o redutor da corrosão e facilitar a sua

limpeza.

A gama de relações de transmissão de cada caixa (7 a

100) pode ainda ser complementada utilizando kits de pré-

-redução CHPC, alargando a gama de redução até 300, ou

combinando duas caixas redutoras para reduções até 2800,

com 360 Nm de binário de saída.

Figura 4. CH.

CHM

A Chiaravalli tem, na sua gama CHM, redutores de elevada

qualidade e versatilidade para aplicações predominante-

mente industriais.

O formato quadrado da caixa redutora permite várias

posições de montagem sem necessidade de componentes

adicionais. Para além disso, a geometria da gama combina

uma elevada rigidez torsional com uma área favorável à

adequada dissipação do calor gerado aquando do seu fun-

cionamento.

Por outro lado, as flanges de ligação disponíveis per-

mitem a utilização destes redutores com pré-estágios ou a

montagem de duplas reduções, obtendo elevadas relações

de transmissão.

De forma a garantir um acabamento superficial de ele-

vada qualidade, estes equipamentos são pintados em RAL

9022, cor de alumínio, que os protege contra a corrosão tal

como permite a sua fácil limpeza.

Figura 5. CHM.

Todos os componentes destes redutores foram projetados e

dimensionados para um elevado desempenho, tendo sido

produzidos em centros de maquinagem CNC, permitindo

obter um controlo dimensional rigoroso sobre todos os

elementos. Desta forma assegura-se uma maior fiabilidade

para uma utilização a longo prazo.

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robótica

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MIR a nova geração avançada de robots móveis

ragem súbita. O facto de poderem ser

colaborativos, permitem aos clientes

automatizar as suas tarefas de trans-

porte interno e assim libertar recursos

humanos para tarefas de maior valor na

empresa.

O seu sistema operativo está dese-

nhado de forma simples para que qual-

quer pessoa possa ter a oportunidade de

o conseguir programar, dado a infinita

possibilidade para o poder usar em qual-

quer atividade que requeira mobilidade

– estamos a falar de uma capacidade

de carga de 100 kg em cima, e 300 kg a

rebocar.

QUE OUTROS BENEFÍCIOS PODE USUFRUIR COM ESTE ROBOT MÓVEL?Para além da sua simplicidade de utiliza-

ção, o MIR estará sempre pronto a funcio-

nar – podendo mesmo usá -lo através de

smartphone, tablet ou computador – e

pode ser equipado com uma variedade

de módulos feitos para si.

Por outro lado, o MIR navega com o

seu próprio mapa, evita obstáculos e al-

tera as suas rotas rapidamente em caso

de necessidade. Ele próprio se auto carre-

ga, regressando ao dock que se encontra

instalado na parede.

Em termos de software, o MIR permite

três opções:

1 – Email: leva um objeto do ponto A ao

ponto B;

2 – Táxi: vem ter consigo;

3 – Bus: tem uma rota específica, parando

em todos os pontos da linha.

A sua boa distribuição de peso resulta

numa ótima tração a superfícies, uma vez

que está equipado com suspensão bog-

gie, um chassis modular e flexível.

Em termos de especificações, o

MIR tem uma plataforma 600×800 mm

(1/2 Euro pallet), aguenta uma carga de

100 kg, reboca 300 kg, e pode trabalhar

durante 12 a 15 horas ou 20 km a uma

velocidade máxima de 5,4 km/h.

Na MOLDPLÁS & FIP 2015 do passado

mês de outubro, a EPL fez a apresenta-

ção do MIR 100, um robot móvel, simples

e eficiente para soluções de transporte e

logística internos.

O MIR 100 permite a otimização da

produtividade reduzindo os custos e li-

bertando parte da carga que, de outra

forma, seriam os operadores a suportar.

Esta nova geração avançada de robots

móveis permite um retorno de investi-

mento bastante rápido – normalmente

num período inferior a um ano – e a sua

avançada tecnologia permite, não só que

o robot mapeie automaticamente a sua

área de trabalho, como crie mapas do

espaço com opção de importar esses

ficheiros.

O MIR possui câmaras e sensores

internos que permitem que o robot

possa ser usado de forma colaborativa

com os seres humanos pois, em termos

de segurança tem, internamente, roti-

nas de desvio de obstáculos e de pa-

A EPL apresentou na MOLDPLÁS, a maior feira industrial portuguesa

de 2015 de máquinas e equipamentos para a indústria, tecnologia

industrial, inovação, automação e robótica, que decorreu entre 28 e 31

de outubro, o Robot Industrial Móvel MIR 100.

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Figura 2. O MIR pode ser controlado através de smartphone, tablet ou computador.

Figura 1.

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robótica

Os robots MIR foram desenvolvidos

para uso profissional na indústria, empre-

sas de manufatura, logística e hospitais,

para transporte interno e entregas auto-

matizadas.

Estes robots são fáceis e simples de

programar porque são usados em am-

biente colaborativo, para que qualquer

pessoa o possa facilmente usar, mesmo

que não tenha muitos conhecimentos

sobre ele.

No QRCode poderá visualizar um ví-

deo do MIR a trabalhar, juntamente com

o robot colaborativo UR 3 da Universal

Robots.

Esta é a nova aposta da EPL nos robots

do futuro, na senda da Indústria 4.0. Ro-

bots móveis e colaborativos que vêm

dar solução às aplicações do nosso mer-

cado, onde as empresas estão cada vez

mais empenhadas na excelência da sua

produção, dos seus produtos e dos seus

serviços, tornando-se mais eficientes e

competitivas, valorizando os seus cola-

boradores para tarefas mais importantes.

Para mais informações, visite o web-

site, www.epl -si.com, e veja as inúmeras

soluções para o seu negócio. A equipa da

EPL está sempre pronta para o ajudar a

encontrar a solução mais eficiente para o

seu caso concreto, de forma personaliza-

da. Não existem projetos iguais e, como

tal, o seu projeto é tratado de forma indi-

vidualizada para uma solução eficiente à

sua medida.

Figura 3. O MIR tem uma plataforma 600×800 mm (1/2 Euro pallet), aguenta uma carga de 100 kg, reboca 300 kg, e pode trabalhar durante 12 a 15 horas ou 20 km a

uma velocidade máxima de 5,4 km/h.

Esta é a nova aposta da EPL

nos robots do futuro, na senda

da Indústria 4.0. Robots móveis

e colaborativos que vêm dar

solução às aplicações do nosso

mercado, onde as empresas

estão cada vez mais

empenhadas na excelência da

sua produção, dos seus produtos

e dos seus serviços, tornando-se

mais eficientes e competitivas,

valorizando os seus

colaboradores para tarefas mais

importantes.

Figura 4.

74

robótica

NOTA

TÉCN

ICA

Os 5 erros mais frequentes dos programadores de autómatos

Todos os programadores de autómatos cometem erros quando

escrevem código. Quer seja como resultado da pressão dos clientes,

falta de café ou simplesmente ser distraído na hora errada,

eis os 5 erros mais frequentes que os programadores de autómatos

cometem e como evitá-los.

NÃO SEGUIR UMA ARQUITETURA BEM DEFINIDAQuando o programa começa a ser ide-

alizado, o código de cada porção deve

seguir uma ordem bem definida de in-

tegração numa arquitetura. Ao manter

parcelas individuais, o programador verá

mais facilmente o funcionamento global

do programa. Ajudará também a fazer o

debug do programa se alguma coisa cor-

rer mal, pois cada parte do código está

encapsulada na sua própria arquitetura.

Finalmente, o programa terá melhor as-

peto e será mais fácil ler o código, pois

a quantidade de linhas que aparecerá de

uma só vez será baixa.

Infelizmente, quando o próprio pro-

gramador ou outros programadores

trabalham, posteriormente, no código,

este começa a perder a individualidade

de cada parcela. As variáveis que antes

eram locais passam a ser globais e, fre-

quentemente, as saídas dos sinais digi-

tais e/ou analógicos são escritas duas ou

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Mesmo que o código faça sentido no

momento em que é escrito, os 5 minutos

que são gastos a explicar o motivo da uti-

lização de uma técnica específica serão

rentabilizados quando, meses mais tarde,

o mesmo programador ou outro têm de

decifrar o que se está a passar.

Frequentemente, o código original

será afetado por correções, atualizações

e novas funcionalidades. Se a documen-

tação não é atualizada com o código,

então observa-se o aumento da dificul-

dade de interpretação do programa e,

consequentemente, perda de tempo em

atualizações e, eventualmente, o perigo

de provocar danos materiais do processo

controlado pelo autómato.

CRIAR VARIÁVEIS REDUNDANTESÉ fácil criar variáveis redundantes, isto

é, variáveis cuja utilidade é a mesma. À

medida que as instruções do código são

escritas, também as variáveis são criadas

ou são utilizadas de uma tabela pre-

viamente escrita. Acontece que, num

estado de desenvolvimento avançado

dos programas, as variáveis são tantas

que mais uma variável interna, ou flag,

não tem impacto. O problema é quando

estas flags são utilizadas pela executar

parcelas do programa que não podem

correr em simultâneo. Imagine ordens

de avanço e de recuo: apenas uma des-

tas ordens pode ser executada de cada

vez; não faz sentido as duas ordens em

simultâneo.

O propósito das instruções de Texto

Estruturado (Structured Text) IF e ELSE é

precisamente para a lógica de OU EX-

CLUSIVO. Apenas uma variável é neces-

sária. Se a variável é verdadeira executa

uma parcela do código; caso seja falsa

executa outra parcela. Mas nunca as duas

parcelas são executadas em simultâneo.

NÃO REUTILIZAR CÓDIGOAlém de ser mais fácil manter e interpre-

tar o programa, a razão pela qual é muito

importante isolar e encapsular parcelas

mais vezes durante a execução do pro-

grama. O código fica desorganizado e a

arquitetura inicial deixa de ser útil para

facilitar o debug do programa e desen-

volvimentos futuros. Por estes motivos

manter a organização do código e o

encapsulamento são comportamentos

críticos para a longevidade do progra-

ma do autómato.

NÃO DOCUMENTAR O CÓDIGODocumentar o código à medida que é

escrito e, mais tarde, em que é alterado

é fundamental para manter o autómato

em operação durante grandes períodos

de tempo entre atualizações e correções.

Frases sucintas em cada parcela principal

do programa podem poupar muito tem-

po e dores de cabeça mais tarde. Pode

ajudar também o programador a escre-

ver os seus pensamentos no código, os

quais poderão ser úteis em idealizar os

próximos passos.

PU

B

de código é que código encapsulado no interior de um blo-

co de função pode ser reutilizado ao longo do programa.

Evita-se, assim, de escrever o mesmo código duas ou mais

vezes no mesmo programa. O programador pode escrever

uma parcela de código de utilização genérica que poderá

ser utilizada em várias secções do programa. Quaisquer alte-

rações sob essa parcela serão replicadas automaticamente

em todo o programa.

A combinação dessa parcela de código de utilização

genérica pode dar origem a bibliotecas de blocos de fun-

ção. Muitos fornecedores, incluindo a Phoenix Contact,

oferecem bibliotecas de funções para várias aplicações

como comunicações industriais ou controlo de movi-

mentos. Estas bibliotecas reduzem fortemente o tempo

de desenvolvimento de código, simplificando a vida ao

programador devido à complexidade da função estar en-

capsulada.

NÃO CONTROLAR AS VÁRIAS VERSÕES DO MESMO PROGRAMAManter o código organizado é outra prática fundamental

que se perde ao terminar um programa durante a fase de

colocação em serviço do autómato. A forma de controlo da

versão do programa pode ser tão simples quanto atribuir

um sufixo ao nome do programa aquando da programação

de um novo autómato.

A utilização de formas de controlo da versão do progra-

ma, ou dos backups, previne situações em que uma atuali-

zação simples do código não seja sinalizada pelo nome do

programa, fazendo com que a eficácia do backup do progra-

ma se perda em parte.

Os programadores esquecem, frequentemente, de re-

gistar as alterações do programa do autómato quando não

usam uma estratégica de controlo da versão. Documenta-

ção, um esquema eficaz de atribuição de nomes e, eventu-

almente, uma função no próprio código para detetar a ver-

são do programa prevenirão situações em que os pequenos

detalhes do programa se percam.

CONCLUSÃOA experiência de programação é essencial para aferir e va-

lorizar os impactos dos erros aqui mencionados. Aprender

com os próprios erros é importante, assim como aprender

com os erros dos outros, aqueles que já se iniciaram na

aventura da programação de sistemas de automação há

mais tempo.

A experiência de programação é essencial

para aferir e valorizar os impactos

dos erros aqui mencionados. Aprender

com os próprios erros é importante, assim

como aprender com os erros dos outros,

aqueles que já se iniciaram na aventura

da programação de sistemas

de automação há mais tempo.

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A indústria em movimento

cidade, tipo de carga e também a inércia

para definirem a metodologia mais ade-

quada para a respetiva aplicação. Devem

igualmente considerar os protocolos de

controlo mais abrangentes disponíveis,

visto existir uma série de redes a partir

das quais as soluções de movimentos

podem ser acionadas. Estas incluem si-

nais analógicos básicos, através de pro-

tocolos de movimentos dedicados como

SERCOS e SERCOS III até barramentos

de campo de níveis mais elevados, mas

com capacidade para movimentos como

EtherNet/IP e EtherCAT.

Ao nos afastarmos do acionamento

elétrico direto encontramos uma das for-

mas essenciais de controlo de movimen-

to e acionamento, que ainda se encontra

amplamente em utilização: os sistemas

hidráulicos e pneumáticos. Ambos são

capazes de criar movimentos lineares

e de rotação, com os sistemas hidráu-

licos a serem utilizados em aplicações

pesadas e os sistemas pneumáticos em

utilizações leves. A lógica assim como

o controlo das tecnologias hidráulica e

neumática tem mudado desde o início,

isto porque as soluções de controlo evo-

luíram consoante a inovação da tecno-

logia moderna. Atualmente, é frequente

encontrar válvulas individuais localizadas

no ponto de funcionamento, controlan-

do cilindros e motores de ar utilizando

componentes eletrónicos internos des-

centralizados em relação aos controla-

dores centrais. A tecnologia pneumática,

proveniente de empresas como a Parker,

SMC e Bosch Rexroth, encontra -se am-

plamente disseminada pelo mundo in-

dustrial, desempenhando funções vitais

em diversas indústrias. Embora não seja

inerentemente tão concisa como as so-

luções eletrónicas atuais (principalmente

devido à compressão do ar), as infraestru-

turas neumáticas são utilizadas para uma

grande variedade de funções.

O movimento controlado por meios

elétricos e eletrónicos é, sem dúvida, a

primeira ideia que surge ao falar de con-

trolo de movimento. Considerando a

nossa anterior descrição simples, o con-

trolo de movimento baseado em motor

consta de um controlador, um acionador

(ou amplificador), um motor e toda a re-

Em função da história defendida ocorre-

ram duas ou seis revoluções industriais. A

primeira, a mecanização em massa, não

é questionável. Contudo, existe contro-

vérsia sobre o conceito de linha de pro-

dução de Henry Ford, o controlo numé-

rico a partir de fitas e cartões perfurados,

o controlo eletrónico a partir de relés e

dispositivos de estado sólido, as redes e

as interligações e, por fim, num estado

embrionário, a Indústria 4.0 baseada na

tecnologia associada à Internet das Coi-

sas (IoT).

Não há qualquer dúvida que Henry

Ford revolucionou a produção e que a In-

dústria 4.0 irá resultar numa imensa mu-

dança de paradigma na forma de fazer-

mos as coisas. Contudo, entre um ponto

e o outro encontramos o controlo ele-

trónico e numérico; e foram exatamente

estes dois que, em conjunto, causaram

o maior impacto na produção ao longo

dos últimos 70 anos.

Os primeiros conceitos de controlo

de movimento surgiram ao longo da pri-

meira revolução industrial, com mecanis-

mos interconetados acionados por um

eixo comum e “perfis de movimento” inter-

mitentes e repetíveis que eram gerados

utilizando cames simples. Mais tarde, sur-

giram outros exemplos em maquinaria

impulsionada por vapor, incluindo com-

boios e bombas a vapor, onde elemen-

tos mecânicos eram utilizados para con-

trolar a velocidade e a pressão. De facto,

a combinação came comum com eixos é

ainda amplamente utilizada em diversos

contextos de produção tradicionais. Em

conjunto permitem efetuar o trabalho,

é tão simples quanto isso, mas a sua fle-

xibilidade e precisão está anos -luz das

abordagens contemporâneas; daí a ine-

xorável migração para servomecanismos

e soluções com base elétrica/eletrónica.

O controlo de movimento, na sua for-

ma mais básica, pode ser descrito como

um mecanismo para controlar a veloci-

dade, o perfil e também a posição (ou

vetor) de um ponto num eixo em relação

a um ponto de referência, componente,

conjunto ou ferramenta. Aprofundando

mais um pouco, um dispositivo básico é

composto por um controlador que defi-

ne um conjunto de instruções de aciona-

mento e depois transmite para um am-

plificador. O amplificador transforma os

sinais de controlo na tensão ou corrente

elétrica necessária para ativar um atua-

dor. Para aumentar a precisão, a seguir é

implementada a retroalimentação para

informar ao controlador da posição ou

da velocidade do atuador, possibilitando

o fecho do circuito de controlo. Contudo,

o processo não termina com o atuador,

uma vez que este, que pode ser um eixo

acionado de forma elétrica, pode ser uti-

lizado para acionar outros dispositivos

auxiliares como caixas de engrenagens

ou parafusos de esferas, que requerem

mais retroalimentação para garantir a

precisão.

Este controlo de movimento pode

ser gerado de diversas formas e os desig-

ners devem ter em conta a precisão, velo-

RS Components analisa o mundo do controlo de movimento

examinando o fantástico leque de máquinas e dispositivos disponíveis

para os designers.

Case

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robótica

troalimentação necessária. Em todos os

casos existe uma vasta gama de tecno-

logias disponíveis, segundo a dinâmica

principal necessária da solução e, eviden-

temente, dos custos.

Nos módulos mais simples há a pos-

sibilidade de utilizar um motor CA ou CC,

com impulsores de velocidade variável

associados para desempenhar muitas

funções de controlo de movimento. Os

motores de passo, disponíveis em dife-

rentes formatos da Crouzet, McLennan

e Sanyo Denki, utilizam impulsos de en-

trada (tipicamente, ondas quadradas) ge-

rados por controladores dedicados para

rodar o eixo do motor através de incre-

mentos definidos de forma precisa com

base na estrutura interna do motor e no

número de pólos (tipicamente, 50 a 100).

As principais vantagens incluem o facto

de não necessitarem de um codificador

para fornecer retroalimentação sobre o

posicionamento, permitirem reduzir os

custos, moverem -se a velocidades redu-

zidas e proporcionarem um excelente

binário a essas velocidades reduzidas e

serem estáveis quando se encontram

inativos, o que é especialmente útil em

determinadas aplicações.

Por outro lado, os servomotores pro-

venientes de empresas como a Siemens,

Schneider Electric e Omron, disponibili-

zam um número inferior de pinos (tipi-

camente 4 a 12) e necessitam de um co-

dificador para o rastreio da posição. São

adequados para aplicações de altas velo-

cidades e proporcionam um binário mais

elevado a essas altas velocidades devi-

do ao respetivo formato dos pinos. Isto

significa que são capazes de processar

cargas superiores. Com uma retroalimen-

tação precisa, os servomotores, tanto li-

neares como de rotação, são tecnologias

de substituição comuns para os sistemas

baseados em cames tradicionais. A sua

principal vantagem é o facto de o seu

perfil de movimento ser infinitamente

variável, em comparação com o perfil

único de um came. Com as inovações na

tecnologia IC e nos designs dos motores,

tanto os motores de passo como os ser-

vomotores são cada vez mais utilizados.

Ao mesmo tempo, no mundo dos moto-

res lineares, as inovações nos materiais e

designs estão a permitir que estes funcio-

nem como substitutos em determinadas

aplicações que pertenciam tipicamente

ao domínio dos sistemas hidráulicos de

grande força.

A tecnologia do codificador pode fazer

toda a diferença numa aplicação de mo-

vimentos ao fornecer a retroalimenta-

ção necessária para garantir a precisão.

Existem diversas variantes provenientes

de empresas como a Baumer, Omron e

Sick, sendo os mais populares os codifi-

cadores incrementais. Estes variam das

variantes absolutas devido ao facto de

não registarem a informação de posicio-

namento no arranque, necessitando de

uma deslocação até uma posição “ini-

cial” para o estabelecimento de um pon-

to de referência que permita a medição.

O próximo fator decisivo é a capacidade

de rotações por minuto do codificador,

que pode variar entre 50 e 30 000 rpm,

com o desempenho a ser refletido no

preço.

Outros sensores implementados

em aplicações de movimentos incluem

sensores de Efeito Hall utilizados para a

comutação de sinais com a proximidade,

velocidade ou posição, bem como uma

ampla gama de acelerómetros, que são

vitais para garantir as acelerações e desa-

celerações suaves requeridas pelos perfis

de movimentos de precisão.

Sem dúvida que, em conjunto com

os avanços nos sensores, as soluções de

controlo eletrónico e de disponibilização

de potência também lideraram a rápida

evolução das soluções de movimentos

modernas. A modulação de largura de

impulso (PWM) utilizada para controlar

a alimentação fornecida a motores em

aplicações de movimentos pode agora

ser controlada e disponibilizada de uma

forma extremamente precisa, tornando -a

numa das principais razões por detrás da

elevada precisão das soluções de movi-

mentos modernas; mesmo com perfis de

aceleração e cargas exigentes.

As inovações tecnológicas no âm-

bito dos semicondutores têm resultado

na diminuição das soluções de controlo

de movimentos para o nível de placas e

chips, formando a base de aplicações de

controlo de movimentos de dimensões

muito maiores. Os Transístores Bipolares

de Porta Isolada (IGBT) são dispositivos

de comutação semicondutores que com-

binam uma elevada eficiência com uma

rápida comutação e que são frequente-

mente utilizados em unidades de aciona-

mento de frequência variável utilizadas

para o controlo de motores industriais CA.

No fundo, melhores soluções de software

e hardware têm permitido que determi-

nadas combinações de motor/unidade

de acionamento CA compitam com so-

luções “servo”. Encontram -se igualmente

disponíveis soluções baseadas em chips,

provenientes de empresas como a ON

Semiconductor, que desenvolveu uma

gama de unidades de acionamento de

duplo motor de passo energeticamente

eficientes baseadas em chips e Módulos

de Potência Inteligentes (IPM) para uni-

dades de acionamento de motores trifá-

sicos de Alta Tensão.

Sem dúvida que existe uma ampla

escolha de tecnologias disponíveis, con-

tudo, a maior parte dos fornecedores

oferece conjuntos ou pacotes integrados

que incluem todo o hardware e softwa-

re necessário para criar uma inovadora

aplicação de controlo de motor. Existem

também conjuntos de desenvolvimento

(e controladores de unidades de acio-

namento de motor baseados em placas

menos complexos) que lhe permitem

aprender os princípios básicos por de-

trás do controlo de motores e a forma

de utilizar microprocessadores para o

controlo de aplicações. Esses conjun-

tos encontram -se disponíveis através

da Texas Instruments, Arduino e Mikro-

Elektronika, com soluções de desenvolvi-

mento igualmente baseadas no popular

Raspberry Pi.

Embora seja relativamente antigo em

comparação com as “revoluções indus-

triais” modernas, o controlo de movimen-

to não ficou para trás na curva tecnoló-

gica, usufruindo de desenvolvimentos e

melhorias ao nível de uma disciplina mo-

derna. Desde sistemas pneumáticos até

soluções “servo” com capacidade de fun-

cionamento em micrómetros, o controlo

de movimentos permanecerá como pilar

de diversas disciplinas de produção. Na

maior parte dos casos, a velocidade, pre-

cisão, capacidade de repetição e escala-

bilidade continuam presentes, sendo a

queda nos custos que causa o maior efei-

to na absorção e adoção generalizada.

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Atualização da versão de um comprovado sistema de controlo de processos!

mesmos: o sistema de simulação SIMIT,

que é também utilizado para o comis-

sionamento virtual de soluções de au-

tomação discreta baseadas em SIMATIC,

torna o trabalho de engenharia mais efi-

ciente. A simulação do comportamento

do processo permite assegurar o correto

funcionamento do sistema de automa-

ção, por exemplo, no âmbito de testes de

aceitação em fábrica (FAT).

A nova funcionalidade Selective Loa-

ding of Program Code nos sistemas de

automação também visa reduzir signifi-

cativamente os tempos de comissiona-

mento. Esta nova funcionalidade permite

às equipas de desenvolvimento carregar

exclusivamente as modificações feitas

por eles. Até agora era necessário carre-

gar sempre o programa por completo.

Por um lado, a transferência de modi-

ficações individuais reduz o tempo de

carregamento contribuindo, por outro

lado, para comissionamentos mais flexí-

veis e significativamente mais eficientes,

o que resulta em custos reduzidos, me-

nos erros e num aumento da fiabilidade

operacional.

Não são apenas as tarefas individuais

que se tornam mais eficazes. Todo o sis-

tema de engenharia é beneficiado. Para

isto contribui, por exemplo, a facilidade

Multi -User Operator Station Engineering,

que minimiza o trabalho de coordenação

entre as diversas equipas de desenvolvi-

mento em projetos de grande escala. Até

agora, estas equipas tinham de manter

registos de modificações manuais quan-

do editavam em paralelo os diversos dis-

plays gráficos. Em primeiro lugar para ga-

rantir que todas as modificações fossem

consideradas e, em segundo lugar, para

prevenir que os resultados não fossem

mutuamente sobregravados e anulados.

Com a nova versão, este tipo de coorde-

nação deixou de ser necessário, e os erros

são minimizados.

A versão 8.1 oferece uma biblioteca

de blocos alargada que fornece diver-

Trata -se de um desafio contínuo, tendo

em conta a crescente exigência e com-

plexidade dos processos de hoje e a vasta

gama de tarefas que os envolvem. Além

disso, os requisitos dos diversos grupos

de utilizadores de sistemas de controlo

de processos variam bastante no que se

refere à facilidade de uso, desempenho

ou eficiência.

Tanto as áreas de aplicação como as

tarefas dos sistemas de controlo de pro-

cessos não param de evoluir e aumentar.

Inicialmente limitados ao controlo e à mo-

nitorização de processos centralizados, a

expansão das suas capacidades acabaram

por incluir tarefas como o controlo de pro-

cessos interligados, a gestão de energia,

ou o apoio às equipas de manutenção.

As expetativas dos diferentes grupos

de utilizadores são tão diversas como

estas tarefas: quer sejam equipas de

projeto, operadores ou responsáveis de

produção, cada um define prioridades

diferentes para o seu sistema de contro-

lo. Com o desenvolvimento da versão

mais recente do sistema de controlo

de processos SIMATIC PCS 7, as diversas

equipas da Siemens tiveram em atenção

as inúmeras prioridades e garantem uma

engenharia de processos mais eficiente,

uma utilização mais intuitiva e – especial-

mente para os responsáveis das unida-

des fabris – um maior desempenho.

ENGENHARIA MAIS EFICIENTEA simulação é cada vez mais um instru-

mento indispensável para se conseguir

reduzir o tempo de execução dos proje-

tos e, desta forma, conter os custos dos

Os fornecedores de sistemas de controlo de processos procuram,

cada vez mais, oferecer sistemas que não sejam apenas mais

robustos ou potentes, mas que também sejam cada vez mais

intuitivos e fáceis de utilizar.

Figura 1. Versão 8.1: a atualização do sistema de controlo de processos SIMATIC PCS 7 oferece muitas

inovações e diversos benefícios que daí resultam, tanto para as equipas de projeto, operadores do sistema, ou

responsáveis das unidades fabris, através de uma maior eficiência, melhor desempenho e uma utilização mais

intuitiva.

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sas soluções standard, para um número

ainda maior de tarefas de automação.

Consequentemente permite facilitar o

trabalho de engenharia já que em mui-

tos casos a complexa programação de

blocos individuais deixou de ser neces-

sária. Os inúmeros blocos da bibliote-

ca só precisam de ser parametrizados.

Além disso, podem sempre ser desen-

volvidos no âmbito de especificidades

do processo, permanecendo totalmen-

te operacionais após eventuais atualiza-

ções do sistema.

O novo bloco MPC -10x10, que vem

complementar o bloco MPC -4x4 ante-

rior, merece ser destacado. Este novo

modelo de controlo preditivo está mu-

nido de novas funcionalidades e permite

controlar até 10 variáveis manipuladas e

de controlo e até 4 variáveis de pertur-

bação, podendo ainda ser utilizado para

a implementação intuitiva de exigentes

tarefas de controlo com múltiplas vari-

áveis. A expansão das variáveis permite,

por exemplo, otimizar a operação de co-

lunas inteiras de destilação através da oti-

mização máxima do consumo de ener-

gia e rendimento do produto. Inúmeras

funcionalidades foram ainda otimizadas

como a opção de guardar esquemas de

cores centralizadas para displays gráficos,

ou a capacidade de dimensionar o tama-

nho da visualização gráfica dos blocos

individuais de monitorização que redu-

zem a complexidade na configuração de

aplicações específicas, libertando mais

tempo para as tarefas essenciais.

OPERAÇÃO MAIS INTUITIVADurante o funcionamento da fábrica, os

operadores utilizam o sistema de contro-

lo de processos durante várias horas por

dia. Por isso, uma das prioridades no de-

senvolvimento da versão 8.1 do SIMATIC

PCS 7 foi otimizar ainda mais a facilida-

de de utilização e operação do sistema.

Neste contexto, o contributo do conceito

de Advanced Process Graphics (APG) foi vi-

tal. Tendo por base a publicação EEMUA

201* e a Norma standard alemã VDI/VDE

3699 “Process control using display screens”,

destina -se à implementação de concei-

* The Engineering Equipment & Materials Users’

Association (EEMUA) Publication 201: “Process Plant

Control Desk utilising Human -Computer -Interfaces

– A Guide to Design, Operational and Human-

-Computer Interface Issues”, 2002.

tos de visualização orientados especifica-

mente para tarefas e situações.

Graças ao uso consistente de cores

discretas, formas e simbologias simples

sob forma de displays gráficos, curvas de

tendência (trends), e diagramas de ara-

nha (Spider Diagrams), o trabalho torna-

-se significativamente intuitivo.

O sistema fornece dados de ten-

dências importantes e permite visualizar

com extrema fiabilidade as diversas rela-

ções globais dos processos de produção,

libertando o operador de ter de relacio-

nar mentalmente os inúmeros valores

individuais – algo que requer bastante

atenção e é propenso a erros.

Os Advanced Process Graphics simpli-

ficam bastante o trabalho dos operado-

res não obstante a crescente complexi-

dade e o aumento das tarefas clássicas

dos mesmos. Reduções drásticas nos

tempos de seleção dos displays gráficos

também contribuem para uma maior

facilidade de utilização e maior atenção:

anteriormente, a construção da imagem

levava alguns segundos, sobretudo no

caso de sinópticos complexos contendo

um elevado número de valores de pro-

cesso em tempo real. Além de ser um

risco em momentos críticos, também

é visto como um incómodo no traba-

lho do dia -a -dia. Graças às medidas de

otimização realizadas, mesmo displays

gráficos de grandes dimensões e de

elevado grau de detalhe contendo um

grande número de variáveis, são agora

construídos mais rapidamente, aumen-

tando assim significativamente a segu-

rança e tornando o trabalho mais cómo-

do e intuitivo.

A nova versão também passa a su-

portar totalmente o uso dos painéis SI-

MATIC HMI Comfort. Estas unidades de

operação locais garantem a visualização

de displays gráficos muito detalhados e

disponibilizam diversos interfaces, tais

como Ethernet ou USB.

OPERAÇÃO MAIS EFICIENTEEnquanto, do ponto de vista do opera-

dor, a facilidade de utilização é um dos

critérios mais importantes de qualquer

sistema de controlo, já o responsável da

produção está mais preocupado com

uma operação segura e livre de falhas, e

procura um elevado grau de qualidade

e métodos de produção consistentes

que ajudem a economizar os recursos.

Estes requisitos foram extensivamente

considerados no desenvolvimento da

versão 8.1.

Maior flexibilidade, beneficiar mais

rapidamente do aumento da perfor-

mance, através de eventuais atualiza-

ções, sem interrupções no processo, são

os principais benefícios da funcionali-

dade Type Change in Run. O que é que

significa?

Até agora, os responsáveis de pro-

dução/processo mostravam -se bastante

céticos acerca das atualizações de blocos

e/ou bibliotecas dos sistemas: por um

lado, queriam naturalmente beneficiar

das inovações de uma biblioteca de blo-

cos otimizados. Por outro lado, pergun-

tavam se valia mesmo a pena parar os

respetivos sistemas de automação e in-

terromper a produção/processo.

A nova CPU 410 juntamente com a

versão 8.1 do SIMATIC PCS 7 eliminam

este dilema. A atualização de blocos in-

dividuais ou de uma biblioteca de blocos

é feito sem interromper a CPU. O sistema

Figura 2. Organizado e intuitivo: com o Advanced Process Graphics, o interface Homem -Máquina (HMI)

do SIMATIC PCS 7 ficou ainda mais simples.

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de automação já não precisa de ser reini-

ciado como antigamente.

Assim torna -se possível beneficiarem

rapidamente de eventuais atualizações,

sem terem que se preocupar com uma

interrupção na produção/processo.

É igualmente aplicada a mesma li-

berdade de atualização aos módulos

de expansão dos sistemas de automa-

ção (SEC = System Expansion Card), sem

a necessidade de interromper a CPU. O

módulo SEC controla o dimensionamen-

to dos objetos de processo (POs) da CPU

410. O número de POs é limitado pela

capacidade da CPU, que vai de 100 até

aproximadamente 2600 POs. Com incre-

mentos em unidades de 100 é possível

ajustar os objetos de acordo com as

necessidades exigidas pelas tarefas de

automação. Desta forma deixa de ser

necessário planear grandes quantidades

de reservas de POs para os sistemas de

automação e consequentemente reduzir

os custos iniciais de investimento, uma

vez que é possível expandir o número de

POs a qualquer momento.

A versão 8.1 também suporta dife-

rentes versões de bibliotecas anterio-

res, permitindo uma atualização fasea-

da dos sistemas de automação, o que

agiliza a manutenção das instalações.

Anteriormente, todos os sistemas de

automação tinham que ter a mesma

versão da biblioteca, pelo que o forne-

cimento simultâneo de atualizações da

biblioteca de blocos tinha que abranger

sempre todos os controladores relacio-

nados. Isto implicava, além de extensas

medidas de manutenção, a paragem da

produção/processo.

Existe ainda outro ponto decisivo em

que a nova versão beneficia o perfeito

funcionamento do processo: a opção de

monitorizar o funcionamento correto de

componentes mecânicos como bombas,

válvulas ou permutadores de calor.

Esta tarefa é muito mais complexa

do que monitorizar componentes ele-

trónicos e, na maioria das fábricas, exige

um sistema de monitorização dedicado,

o que, obviamente, aumenta a complexi-

dade das instalações e da operação para

o operador: é necessário definir as rela-

ções entre os sistemas e familiarizar -se

com outros conceitos de operação e de

visualização. Soluções separadas impli-

cam, naturalmente, custos de implemen-

tação, manutenção e de operação.

A biblioteca do SIMATIC PCS 7, ver-

são 8.1, já integra blocos de monitoriza-

ção para tais componentes mecânicos,

permitindo assim a integração direta de

conceitos de monitorização global dos

estados de funcionamento no sistema

de controlo – mantendo uma visualiza-

ção consistente e sem a necessidade de

um sistema separado. Ao integrar estes

componentes na gestão da manutenção

preventiva, as equipas de manutenção

passam a ter acesso a informações valio-

sas sobre o estado dos mesmos, poden-

do prevenir falhas imprevistas e ainda

economizar custos de energia graças

à monitorização dos estados e à otimi-

zação do funcionamento dos diversos

componentes individuais.

A longo prazo as instalações vão

lucrar e beneficiar com as imensas van-

tagens de expansão oferecidas pelo sis-

tema SIMATIC PCS 7. Assim, um projeto

de automação na versão 8.1, ou superior,

poderá integrar até 18 servidores, simples

ou redundantes, em vez dos anteriores 12,

40 estações de operação/clientes em vez

das 32 anteriores, e 100 WebClients em vez

de 50.

Isso abre o caminho a configurações

de um sistema SIMATIC PCS 7 ainda me-

lhor adaptado às estruturas das respeti-

vas instalações/processos.

Outras questões que foram igual-

mente consideradas e fortemente refor-

çadas foram as que estão relacionadas

com questões de segurança IT.

Foi por isso que o sistema global

SIMATIC PCS 7 foi distinguido com o cer-

tificado Achilles Bronze. O programa de

certificação Achilles da Wurldtech Secu-

rity Technologies Inc. é aceite internacio-

nalmente como o padrão da segurança

industrial.

Esta certificação comprova que o sis-

tema SIMATIC PCS 7 possui todas as fun-

ções necessárias para garantir um funcio-

namento estável e bastante seguro em

todos os processos. No âmbito da nova

versão existem ainda algumas inovações

interessantes ao nível do hardware.

Com a disponibilização da segunda

interface Ethernet do SIMATIC PCS 7 CPU

410 é agora possível a implementação

de estruturas em PROFINET redundante

sem a necessidade de módulos de co-

municação adicionais.

A nova estação de aquisição de si-

nais remotos ET200SP vem igualmente

proporcionar diversos benefícios que

passam pelo seu desempenho, a sua fa-

cilidade de utilização e a comunicação

em PROFINET.

O seu tamanho compacto com

maior eficiência energética e o módulo

de potência integrado, fazem deste dis-

positivo de aquisição de sinais remotos

no equipamento ideal para aplicações

na indústria das águas ou na indústria

alimentar e de bebidas.

Em suma, a Siemens implemen-

tou diversas inovações cruciais na nova

versão do sistema de controlo SIMATIC

PCS 7. Sejam de forma individual ou de

uma forma mais global, as mesmas visam

sempre garantir uma maior eficiência e

um melhor desempenho ao longo de

todo o seu ciclo de vida.

Figura 3. Monitorização de componentes mecânicos: Blocos como PumpMon são utilizados para

monitorizar equipamentos mecânicos, informando o operador não só acerca dos estados de funcionamento

desfavoráveis, como permitir também a deteção precoce de potenciais ameaças à segurança das instalações.

Além disso, ajudam igualmente a reduzir o consumo de energia.

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A importância da correta monitorização do vapor em processos industriais

numa base instantânea se há água na

linha de vapor ou não.

ONDE É GERADO O VAPOR HÚMIDO NUM CIRCUITO DE VAPOR?O vapor húmido pode ser encontrado

em qualquer parte num circuito de va-

por:

à saída de uma caldeira por estar sub-

dimensionada ou pela qualidade da

água;

no circuito de distribuição por via das

perdas térmicas;

no ponto de entrega por funciona-

mento inadequado de equipamento.

No entanto o vapor húmido é uma ame-

aça de segurança ou pode ser um pro-

blema de eficiência:

podem resultar golpes de ariete;

transporte de sais e minerais pelo sis-

tema de vapor resultando em incrus-

tações ou corrosões;

vapor húmido transporta muito me-

nos energia do que o vapor seco.

Posto isto, é portanto vantajoso rece-

ber informação do processo no caso

de haver vapor húmido no circuito, ou

melhor ainda, medir a fração de vapor

À medida que o vapor seco passa para

o processo, a sua energia é libertada.

Esta energia pode ser quantificada em

tabelas de vapor saturado (Entalpia hfg

).

À medida que esta energia é libertada,

o vapor vai ficando húmido, a fração de

vapor seco vai reduzir de 1 até 0. O que

mudou então foi a combinação da pres-

são e temperatura durante o processo.

Isto significa que idealmente o vapor

entra, por exemplo, num permutador a

3 bar e 144º C e o condensado pode ser

encontrado à saída exatamente à mes-

ma pressão e temperatura – a questão

é que o vapor sofre uma variação de

Entalpia de 2138 kJ/kg (hfg

). O proble-

ma agora é: se os dois, líquido e vapor,

e/ou a qualquer estado no intermédio,

podem coexistir à mesma pressão e

temperatura, é impossível determinar

a fração de vapor seco simplesmente

monitorizando estas duas variáveis. No

entanto, hoje não há uma solução dis-

ponível para, de forma fácil, determinar

Na generalidade, todos os processos necessitam de energia térmica

(vapor), normalmente utilizado para aquecimento ou transferência

térmica. Tipicamente é utilizado o vapor saturado, produzido

normalmente em caldeiras a gás ou a fuel. As vantagens são óbvias,

pois a energia térmica contida no vapor pode ser facilmente regulada

através da pressão.

Figura 1. Diagrama de Mollier para a água.

Exemplo: Aquecendo Água de 20º C (A) a 100º C (B) é necessário aproximadamente a energia de 4,2 kJ/kg*K (hf).

Para converter a água (B) em vapor (C) a 100º C e 1013 mbar (abs) são necessários 2255 kJ/kg (hfg

). Durante este

processo a fração de vapor seco aumenta de 0 para 1.

Figura 2. A qualidade do vapor é definido pela respetiva fração de vapor seco "x". Se x=0 a água está satura-

da; se x=1, o vapor está seco; se x=0,8 significa que 80% da massa de água está no estado gasoso e 20% está

no estado líquido.

Entalpia

Vapor

superaquecido

Água sub-saturada

Ponto crítico

Água satu

rada

Vapo

r saturad

o

seco

Região dupla fase

(Vapor Húmido)

Linhas de

pressão

constante

Tem

pe

ratu

ra

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robótica

seco e compensá -lo respetivamen-

te. Este tipo de função está já dispo-

nível em alguns instrumentos, como

por exemplo, Prowirl F 200, última

geração da Endress+Hauser.

PORQUÊ COMPENSAR O VAPOR HÚMIDO?Já percebemos anteriormente que a

energia contida no vapor depende em

grande parte da respetiva fração de va-

por seco. Pegando num exemplo de 3

bar de vapor e olhando para a Figura 2

vamos assumir que, neste caso específi-

co, o vapor tem uma fração de 90% de

secagem. Na realidade isto significa que:

90% da energia Hfg

de vapor seco

tem 0,9 x 2138 kJ/kg = 1924 kJ/kg

O mais relevante para uma transferên-

cia térmica é a energia térmica real (os

condensados vão retornar à caldeira),

por exemplo, com a qualidade do vapor

a 90% só terá 90% da energia do vapor

seco saturado. Se assumirmos que são

necessários 60€ para produzir uma tone-

lada de vapor, na realidade o valor ener-

gético deste vapor é equivalente a 54€.

Assim, com a inovação da medida em li-

nha da fração de vapor seco e a respetiva

compensação de caudal de massa/ener-

gia resulta numa redução significativa na

incerteza e erro de medição com a medi-

da compensada no caudal de vapor.

Os benefícios são:

melhor controlo de custo e respetivo

ajuste de faturação, por exemplo, só

terá de pagar a energia que recebe;

melhor controlo de processo, por

exemplo quantificar exatamente

qual a necessidade de energia do

processo;

melhoria inequívoca na eficiência.

Com a medida em linha da fração de va-

por seco é possível determinar de forma

generalizada:

a fração de vapor seco;

caudal mássico do vapor gasoso;

caudal mássico dos condensados;

massa total de vapor;

caudal térmico, compensado com a

fração de vapor seco;

diferencial térmico (diferença entre

Entalpia do vapor e a Entalpia dos

condensados).

Todos estes parâmetros podem ser visua-

lizados ou retransmitidos por protocolos

de comunicação tais como HART, Profi-

bus e FOUNDATION fieldbus.

Figura 3. Assim que há vapor húmido na tubagem é gerado um alarme.

Figura 4. Erro total de massa de vapor em relação à fração de secagem (x).

Com a função no instrumento a monitorizar em contínuo a fração de vapor

seco e corrigindo o caudal mássico instantaneamente o caudal, a incerteza

pode ser reduzida até ±3%.

Figura 5. Análise do sinal feita pelo Prowirl F200. O sinal primário do Vortex

é claramente afetado pelas gotículas de água.

COMO É FEITA A MEDIDA?Numa condição de caudal estável do

ponto de vista de velocidade, o caudal

volumétrico numa aplicação de vapor

seco resulta num vortex estável do pon-

to de vista de amplitude ao longo do

tempo. Se existirem gotículas de água

no circuito de vapor estas resultam numa

perturbação da amplitude do vortex.

Esta perturbação é analisada pelo Prowirl

F 200.

A Entropia do sinal está diretamente

relacionada com a fração de vapor seco

utilizada para o efeito.

Onde pode ser medida a fração de

vapor seco?

tubagens desde DN25 (1") até DN100

(4");

velocidades de caudal acima dos

5 m/s;

qualidade do vapor acima dos

80%;

pressões de trabalho de 0,5 a 10 bar

relativos.

Em suma a inovação de deteção de va-

por húmido e a medição de fração de

vapor seco oferece benefícios e novos

desafios aos processos industriais:

o aumento da segurança por via da

possibilidade de detetar vapor hú-

mido prevendo golpes de ariete e a

própria corrosão da tubagem;

o aumento da eficiência: detetar o

vapor húmido permite evitar inefici-

ências. A medição de fração de vapor

seco ajuda a reduzir a incerteza da

energia necessária para um determi-

nado processo;

melhor controlo de custos internos

e externos: a quantidade de energia

vendida ou comprada pode ser de-

terminada com melhor exatidão.

Alarme de vapor

húmido

Vapor húmido

Fração de secagem x0.7

5

-5

-10

-15

-20

-25

0

0.75 0.8 0.85 0.9 0.95 1

Correto

Incorreto

Err

o t

ota

l da

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[%

]

Sin

al [

V]

t [s]

Amplitude = 0.257 [mV]

84

robótica

entr

evista

Industrial Internet of Things como uma “evolução”, e não como uma “revolução”

revista “robótica” (rr): A Industrial

Internet of Things (IIoT) faz parte do

futuro nos processos industriais e

nas soluções de automação inteli-

gente?

Pankaj Khurana (PK): A Industrial Inter-

net of Things (IIoT) é uma das principais

megatendências de profundo impacto

no mercado atual, que continuará a cres-

cer com a constante afluência de novas

tecnologias e o mundo de possibilida-

des que estas nos oferecem. A globali-

zação e o incremento tecnológico estão

também a criar novas necessidades em

termos de performance e competitivida-

de às quais é apenas possível dar respos-

ta através de um mundo de equipamen-

tos e sistemas inteligentes interligados,

a funcionarem como parte de sistemas

Pankaj Khurana, Industrial Development Manager da Schneider

Electric, conversou com a revista “robótica” sobre o Smart Process

2015 e a aplicação da Industrial Internet of Things nos processos

industriais e a automação inteligente na competitividade

empresarial.

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sos mercados, como a Ethernet e as ar-

quiteturas abertas.

rr: De que forma está a Schneider

Electric a implementar os mecanis-

mos e soluções da IIoT nas indús-

trias? Há recetividade da parte das

mesmas?

PK: As soluções da Schneider Electric são

abertas e baseadas em tecnologias de

Internet que permitem o acesso seguro

a equipamentos e informação a partir de

sistemas de controlo para potenciar da-

dos (e big data), analíticas e tecnologias

de mobilidade, e oferecer aos nossos

clientes um maior controlo sobre o seu

negócio: ferramentas essenciais para

qualquer empresa na transição para a

IIoT, e no caminho para a competitivida-

de e sustentabilidade.

“potenciação de valores como a

eficiência, rentabilidade, segurança

cibernética, inovação e a redução

do impacto ambiental”

maiores, cujo resultado agrega um valor

tangível para empresas e cidadãos. O re-

sultado é a potenciação de valores como

a eficiência, rentabilidade, segurança ci-

bernética, inovação e a redução do im-

pacto ambiental.

rr: Podemos denominar a IIoT como a

4.ª revolução industrial?

PK: Na Schneider Electric encaramos o

advento da Industrial Internet of Things

como uma “evolução”, e não como uma

“revolução”. Através do tempo, temos

vindo a desenhar uma longa história

de inovação em arquiteturas abertas e

tecnologias com base em Ethernet que

têm conduzido os nossos clientes através

desta evolução. A IIoT cria um mundo em

que os nossos produtos e sistemas inte-

ligentes funcionam de forma conetada,

como parte de sistemas agregadores de

sistemas.

rr: Uma empresa ou uma indústria

que não implemente, ou que ainda

não tenha implementado a IIoT terá

grandes problemas de competitivi-

dade, e consequentemente, de sus-

tentabilidade?

PK: As empresas que vão ter sucesso

num mundo cada vez mais interligado

e conetado são aquelas que são ca-

pazes de compreender que a IIoT veio

para ficar e requer uma transição inevi-

tável. O caminho para ter sucesso nesta

transição passa impreterivelmente pela

adoção de tecnologias pioneiras, e que

estão já a ser aplicadas nos mais diver-

PUB

rr: O PlanStruxure PES é um processo in-

teligente que a Schneider Electric lançou

no mercado?

PK: O PlantStruxure™ PES (Process System Ex-

pert) é um sistema inovador de automação de

processo da Schneider Electric, que oferece

um design global de base de dados único e

funcionalidades de diagnóstico integrado do

Distributed Control System (DCS) numa arquite-

tura pensada sob o ponto de vista de gestão

da energia. Permite às empresas desenhar ra-

pidamente os seus sistemas, reduzir o tempo

de inatividade e aumentar a eficiência energé-

tica e de processos.

rr: Como pode contribuir para a IIoT?

PK: O PlantStruxure Process Expert System não

só permite uma integração completa de dis-

positivos de campo com o sistema de super-

visão, mas também permite a integração de

equipamentos como medidores de energia,

switchgear ou drives, entre outros, facultando o

acesso a informação relacionada com energia.

Desta forma, torna possível a integração num

único sistema de toda a parte energética, que

não inclui apenas a eletricidade mas também

a água, ar, gás e vapor do processo, com as ins-

talações de produção.

rr: Um sistema de automação inovador

como o PlanStruxure PES pode alterar a

automação de processos e o funciona-

mento da indústria no seu todo. De que

forma?

PK: O PlantStruxure PES incorpora arquivos

de processo, comunicação e de gestão de

equipamentos. Além disso, o PlantStruxure

PES oferece funcionalidades opcionais para a

ampliação de arquivos específicos (por exem-

plo, para áreas como a cimenteira, alimentar e

mineração). Os arquivos de gestão de energia

encontram -se também embutidos no Plant-

Struxure PES. Uma vez que todos os dados de

processos e aplicações específicas se encon-

tram disponíveis num único local dentro do

PlantStruxure PES, passa a ser possível com-

binar dados de domínios diferentes, como

dados de energia e processos. Isto permite a

operadores e gestores a mais -valia de uma vi-

são sobre tudo o que acontece nos diversos

níveis de processo.

rr: Como está a reagir o mercado ao Plan-

t Struxure PES?

PK: O PlantStruxure Process Expert System

tem sido um sucesso em diversas áreas desde

o seu lançamento. Integradores de sistemas

e clientes finais que estão a utilizar o Plant-

Struxure Process Expert System veem -no

como verdadeiramente inovador e estão a

descobrir mais -valias adicionais, não apenas

durante a fase de design mas também durante

a operação e manutenção do sistema.

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1.ª edição F.Fonseca Day: sucesso garantido

Contando com uma participação total

de 176 participantes, entre clientes e for-

necedores, o programa do evento visou

a realização de seminários tecnológicos

que pretendem mostrar a visão atual do

setor industrial e terciário.

Tiago Carvalho iniciou o evento

com o seminário técnico que abordou

a segurança tanto em máquinas, edifí-

cios, como em portos e aeroportos. No

tema da segurança, o mais importante

são os operadores seguros e a produção

de máquinas seguras. Enquanto meca-

nismos associados a uma determinada

aplicação com um sistema de aciona-

mento não humano ou animal, realçou

as obrigações legais inerentes a fabri-

cantes e utilizadores, através do Decreto-

-Lei 103/2008, onde o fabricante tem o

dever de produzir máquinas seguras, e

o Decreto -Lei 50/2005, onde o utilizador

deve zelar pelo bom funcionamento,

manutenção e segurança das máquinas.

Assim, a produção de maquinaria deverá

integrar um rigoroso processo interativo,

onde o fabricante deverá realizar uma

análise de riscos, um desenho seguro,

estipular medidas de proteção técnica,

definir funções de segurança, selecionar

os dispositivos de segurança, calcular as

dimensões e as distâncias de segurança,

bem como a altura do elemento de pro-

teção ótica e informar sobre a existência

de riscos residuais. A colocação no mer-

cado implica uma declaração CE, uma

chapa de caraterísticas, documentação

técnica da máquina e a integração de

um manual de instrução na língua do

país sobre a colocação em serviço. Em

contrapartida, o utilizador deverá levar

a cabo uma inspeção inicial da máquina

por pessoas competentes, assim como

efetuar inspeções periódicas na máquina

de forma a averiguar o correto funciona-

mento dos elementos de segurança.

De igual modo, Tiago Carvalho refe-

riu a segurança em edifícios, nos portos

e nos aeroportos. Através do recurso a

sistemas avançados de deteção de movi-

mento, a segurança nos edifícios deverá

ser realizada de forma a assegurar uma

proteção de bens e equipamentos. En-

quanto grandes motores da economia,

também os portos devem integrar siste-

mas de prevenção e proteção de colisões

entre gruas e barcos ou materiais. Por sua

vez, a segurança dos aeroportos deve

ser assegurada através de um sistema de

manuseamento e encaminhamento de

bagagens e deteção de direção.

“segurança é algo que acontece

entre as suas orelhas. Não é algo

que possa transportar consigo!”

Posteriormente, Pedro Santos abordou o

tema “Segurança e Deteção de Gases”, evi-

denciando a importância da utilização de

equipamentos portáteis de proteção in-

A F.Fonseca realizou no passado dia 08 de outubro de 2015

a 1.ª edição do F.Fonseca Day, no Hotel Meliá Ria em Aveiro,

onde apresentou novas tendências e novas tecnologias.

A iniciativa, que decorreu de forma descontraída num ambiente

informal com cerca de 200 profissionais, pretendeu estar próximo

daqueles que são mais importantes: os clientes.

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robótica

report

agem

por Pedro Santos, permite visualizar a se-

gurança na exposição pessoal em zonas

classificadas, espaços confinados e am-

bientes tóxicos, sendo importante haver

uma gestão operacional e uma gestão

de segurança através da manutenção,

registo de dados e disponibilidade de

informação. Na proteção de área, a dete-

ção portátil é importante para os traba-

lhos temporários através da proteção de

equipas de trabalho, inspeção de áreas e

acionamento e controlo remotos.

QUAL A ABORDAGEM MAIS EFICIENTE?“Redes Industriais” foi o tema abordado,

de seguida, por Adriano Santos, onde

começou por fazer um breve resumo

da sua história e evolução no mercado,

prosseguindo para as diversas compo-

nentes e tipologias existentes, indicando

as respetivas vantagens e desvantagens

resultantes da sua aplicação, as compo-

nentes de rede e explicou ainda alguns

casos de sucesso.

dividual em locais de trabalho perigosos,

com gases tóxicos. Há muitas situações

perigosas que podem acontecer devido

ao não cumprimento de determinadas

Normas relativas à segurança e deteção

de gases: “Fuga de gás na rede de esgotos

pode causar uma explosão”, “27 pessoas

no hospital devido a fuga de amoníaco”,

“Dois irmãos morrem dentro de uma câ-

mara frigorífica de fruta em Armamar” e

“Trabalhadores intoxicados em fábricas de

calçado começam a ter alta hospitalar”.

Recai sobre o fabricante assegurar que a

produção cumpra a Certificação ATEX e a

SIL de forma a evitar situações como as

anteriormente referidas.

O utilizador deverá proceder a um

controlo metrológico de acordo com a

Norma EN/IEC 60079 -29, através de uma

seleção, instalação, utilização e manu-

tenção de detetores de gases e através

de métodos de ensaio que se aplicam a

equipamentos portáteis, transportáveis

e fixos para a deteção e medições de

concentrações de gases ou vapores in-

flamáveis. A deteção portátil, abordada

Em 1975 surgiu o Modbus, 20 anos

mais tarde proliferaram as redes abertas

com o objetivo de evolução para um

standard. No entanto, a proliferação foi

tal que, neste momento, não existe um

verdadeiro standard, sendo isto ainda

mais evidente nas redes baseadas em

Ethernet.

Adriano Santos explicou os diferen-

tes métodos de implementação de uma

rede industrial, dando exemplos concre-

tos de conceitos de instalação utilizados

na indústria, nomeadamente as tipolo-

gias ponto a ponto, compacto, caixa de

terminais, conceito passivo e conceito

modular.

De seguida explicou as várias vanta-

gens de cada um deles como a flexibilida-

de, o baixo custo do material, a variedade

de opções e o diagnóstico no campo,

além das boas opções de diagnóstico.

As redes industriais possuem 3 im-

portantes níveis: nível de gestão (SCA-

DA), nível de controlo (repetidor, ga-

teway, e Access Point) e nível de campo

(switch industrial, módulos de entradas e

saídas, módulos de cabeceira).

Adriano Santos finalizou a sua apre-

sentação com a divulgação de dois ca-

sos de estudo levados a cabo na Smurfit

Kappa, onde haviam diferentes barra-

mentos e sistemas e que foi solucionado

através da conversão do sistema existen-

te para um único tipo de barramento,

utilizando os módulos de rede Cube20 e

Cube67; e na Ford, onde havia um pro-

blema de controlo de 3000 pontos de

alimentação para distribuição de energia

e para isso implementou -se uma solução

com os módulos de rede MVK e as fontes

de alimentação Emparro67.

A IMPORTÂNCIA DA NORMALIZAÇÃO NA MANUTENÇÃODepois do coffee -break decorreram em

simultâneo três sessões paralelas, uma

sobre a Certificação e Manutenção Q.E.,

Conexões Elétricas em Edifícios e Solu-

ções Inteligentes em Domótica. Amân-

cio Vilhena falou sobre a Certificação e

a Manutenção de Q.E., abordando a nor-

malização, os ensaios e a climatização,

sem esquecer a termografia e os ensaios

de rotina. A Norma IEC 61439, segundo

explicou, define e clarifica o tipo de veri-

ficações que se devem realizar pelas duas

entidades envolvidas na conformidade

report

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88

robótica

final da solução, onde o fabricante de

origem tem o dever de garantir a conce-

ção da montagem do sistema, enquanto

o quadrista do conjunto é responsável

pela conformidade final do quadro elé-

trico segundo a Norma. Posteriormente

abordou os ensaios realizados no quadro

elétrico, realçando a existência de uma

compatibilidade eletromagnética, atra-

vés de uma inspeção visual ou, se neces-

sário, por ensaio, assim como através de

um teste de continuidade, de resistência

de isolamento e rigidez dielétrica.

Numa terceira parte da sua apresen-

tação, fez -se referência à área da Clima-

tização, onde a termografia assume um

papel importante também para a ma-

nutenção e conservação, uma vez que

permite um reconhecimento prematuro

de componentes defeituosos, podendo

posteriormente serem indicados dados

para a prevenção, minimizando o risco

de incêndio e evitando, desta forma,

paralisações de produção dispendiosas.

A realização de uma manutenção pre-

ventiva, através da revisão e ajuste de

ligações elétricas e de controladores, de

uma verificação final e posterior elabora-

ção de relatório dos trabalhos realizados

torna -se uma medida necessária para ga-

rantir a manutenção e conservação dos

equipamentos.

João Toito e Jordi Curado aborda-

ram as “Conexões Elétricas em Edifícios”,

apresentando diversos equipamentos

da gama gesis INDOOR – GST18 e gesis

IP+. Por fim, fez -se referência às principais

obras de referência onde se procedeu à

implementação de equipamentos das

marcas com as quais a F.Fonseca tra-

balha. Por sua vez, Ricardo Félix e Tom

Vanden Bussche, depois de uma breve

apresentação da F.Fonseca/Qbus, falaram

sobre o tema “Domótica – Soluções Inteli-

gentes”, referindo as principais funcionali-

dades do sistema e os requisitos neces-

sários para a sua instalação. Além disso,

apresentaram as vantagens inerentes à

Domótica, bem como do sistema Qbus.

INTERNET OF THINGS: INTERLIGAR O MUNDO“Monitorização e Controlo” foi o tema es-

colhido por Nuno Soutinho para apre-

sentar no F.Fonseca Day, no contexto da

Internet of Things, apresentando a vasta

gama de equipamentos de várias marcas

existentes nas diversas áreas, desde Sen-

sores e Transdutores (para medição de

temperatura, humidade, nível, parâme-

tros analíticos, pressão, gases & partícu-

las, qualidade do ar nos túneis), Aquisição

(Ethernet LAN, RS 485, PCI, ZigBee, wi -fi, e

USB), Controlo através de Controladores

e PLC, Monitorização e HMI com Compu-

tadores Industriais, Registadores e Mo-

nitores Industriais. Na Internet of Things

destacou as lojas inteligentes, o cartão

inteligente e as máquinas de venda in-

teligentes, fábricas inteligentes, casa/

escritório inteligente e estacionamento

inteligente. Com a evolução da Internet

ficou tudo interligado, desde os PCs e as

pessoas.

SOLUÇÕES INOVADORASHélder Lemos e Tiago Carvalho dividi-

ram a última apresentação, “Deteção 2.0”,

abordando os sensores globais, os sen-

sores para a medição de posições e dis-

tâncias, a visão artificial e os sistemas de

identificação automática.

Explicaram que os sensores globais

são normalmente classificados em 3 ti-

pos: fotoelétricos, de proximidade e ain-

da de contraste e cor.

Na parte dos sensores para medição

de posições e distâncias destacaram os

encoders incrementais e absolutos, a me-

dição de alta precisão, a medição laser,

o posicionamento laser e os sensores

magnetoestritivos. A visão artificial não

foi descurada tal como as tarefas, tecno-

logias, soluções técnicas e sistemas de

visão intrínsecas à mesma.

Os sistemas de identificação auto-

mática destacam -se, segundo ditaram

os oradores, pelos leitores de códigos de

barras 1D, leitores de códigos de barras

1D/2D e sistemas RFID.

Após o almoço volante, as portas do

showroom abriram -se, permitindo aos

participantes um contacto direto com

as mais recentes novidades tecnológicas

e soluções de vanguarda de 18 marcas

mundialmente reconhecidas. O apoio

de um vasto corpo técnico de assisten-

tes da F.Fonseca permitiu, de igual for-

ma, a demonstração e clarificação quer

do funcionamento dos equipamentos

expostos, quer de eventuais dúvidas. No

final do F.Fonseca Day foi organizado um

passeio de moliceiro pela Ria de Aveiro,

permitindo a todos os participantes co-

nhecer um pouco mais da história de

uma das bandeiras da cidade de Aveiro

e desfrutar da beleza das emblemáticas

paisagens.

O balanço é claro: esta 1.ª edição

revelou -se um sucesso! Dos questioná-

rios realizados, 99% dos inquiridos res-

pondeu que voltaria a participar, o que

permite antever a realização de uma 2.ª

edição. Ficamos à espera.

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24 000 profissionais na 9.ª edição da MOLDPLÁS

Localizada num dos mais importantes

pólos industriais do setor, a MOLDPLÁS

pretendeu dar a conhecer as melhores

e maiores soluções tecnológicas e as

inovações da indústria, aproximando

assim a oferta da procura por parte das

empresas de forma a concretizar os me-

lhores negócios e parcerias. Uma vez que

a indústria de moldes já se assume como

uma base da sociedade de consumo e

da sustentabilidade produtiva de muitas

empresas que, de uma forma direta ou

indireta, recorrem a esses mesmos mol-

des ou peças plásticas para desenvolve-

rem melhor as suas atividades, a partici-

pação da MOLDPLÀS era uma premissa

importante para muitas empresas.

Dirigida a todos os profissionais do

setor, e contando com os mais recentes

avanços tecnológicos e com uma distin-

ta oferta de soluções, a 9.ª edição regis-

tou uma surpreendente adesão de mais

de 24 000 profissionais, complementan-

do assim o considerável crescimento

do evento. O aumento de 30% na área

ocupada e 60% no número de exposi-

tores refletiu -se num maior número de

empresas, produtos e marcas distribuí-

dos ao longo de três pavilhões, somando

200 expositores presentes. "Esta realida-

de é o resultado direto do bom momento

que o setor atravessa, com as empresas a

apresentarem -se e a investirem no sentido

de se afirmarem no mercado", avança José

Frazão, promotor do evento.

De forma a proporcionar uma plena

visita, a organização distribuiu as áre-

as das atividades em duas categorias:

1. Máquinas, equipamentos, acessórios

e tecnologia para a indústria dos mol-

des; 2. Máquinas e equipamentos para

a indústria dos plásticos. Os expositores

esperados neste evento passavam pelos

fabricantes, importadores, distribuidores

de máquinas, equipamentos, ferramen-

A EXPOSALÃO – Centro de Exposições da Batalha acolheu, de 28 a 31

de outubro de 2015, a 9.ª edição da MOLDPLÁS – Salão de Máquinas,

Equipamentos, Matérias -Primas e Tecnologias para Moldes e Plásticos.

A forte adesão de marcas e profissionais consolidou o evento

enquanto marca incontornável da indústria.

Uma vez que a indústria de

moldes já se assume como uma

base da sociedade de consumo

e da sustentabilidade produtiva

de muitas empresas que, de uma

forma direta ou indireta, recorrem

a esses mesmos moldes ou peças

plásticas para desenvolverem

melhor as suas atividades, a

participação da MOLDPLÀS era

uma premissa importante para

muitas empresas.

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tas, acessórios, tecnologia e informática

para a indústria dos moldes e plásticos,

além dos fabricantes e exportadores de

moldes para plásticos. Por outro lado, o

evento foi visitado por empresários, en-

genheiros, chefes de compras, decisores,

designers e todos os profissionais do setor.

FORMAÇÃO NUMA ENORME CONCENTRAÇÃO NACIONAL DE TECNOLOGIAContando com o importante apoio de

entidades como CEFAMOL – Associação

Nacional da Indústria de Moldes; AIM-

MAP – Associação dos Industriais Me-

talúrgicos, Metalomecânicos e Afins de

Portugal; ANEMM – Associação Nacional

das Empresas Metalúrgicas e Electrome-

cânicas e a POOL -NET, a associação res-

ponsável pela dinamização do Cluster de

Competitividade Engineering & Tooling, o

evento contou ainda com a simultânea

realização da 1.ª edição das Jornadas Téc-

nicas TOOLMAKER, organizadas pela re-

vista espanhola TOOLMAKER. Celebran-

do a 1.ª edição das Jornadas Técnicas, ao

longo do programa de atividades parale-

las foram ainda agendados e realizados

diversos seminários técnicos organizados

pela revista TOOLMAKER onde foram, al-

ternadamente, apresentadas soluções

técnicas especialmente dirigidas aos pro-

fissionais que visitaram o evento.

Um conjunto de palestras, colóquios

e apresentações para a indústria solidifi-

caram o caráter dinâmico e diversificado

do evento, onde inúmeras entidades

empresariais participaram e deram voz

a temáticas especialmente dirigidas aos

profissionais do setor que, ao longo de

quatro dias, visitaram a EXPOSALÃO.

Refere -se desta forma a ISICOM que or-

ganizou um workshop técnico, a TCA –

Excelência Tecnológica que durante os

quatro dias do evento debateu o papel

da Impressão 3D na indústria de moldes,

seguindo -se o seminário dirigido pela

CODI – Comércio Design Industrial, Lda.

que diariamente apresentou soluções

3D e técnicas de Fabrico Aditivo. Por sua

vez, a empresa Sucesso em Vendas acon-

selhou a otimizar o processo industrial e,

num seminário a ocorrer em paralelo, a

Fagor Automation – Sucursal Portuguesa

apresentou a tecnologia mais avançada

ao serviço da maquinação a 5 eixos.

A SGS Portugal debateu a transição das

Normas ISO 9001:2015 e ISO 14001:2015,

assim como a eficiência energética na

indústria, dois importantes temas para a

indústria, dando indicações processuais

da transição, explicando as principais alte-

rações normativas e debatendo o estado

da eficiência energética na indústria. A

iluminação LED foi o tema do seminário

apresentado em parceria pelas empresas

LEIRIVOLT e SECOM onde procuraram

avaliar a utilização da iluminação LED no

setor industrial. O desenvolvimento da

tecnologia na indústria foi abordado em

parceria pelas empresas Archoil Portugal/

Loja dos Químicos onde destacaram o pa-

pel desempenhado pela Nanotecnologia

na manutenção industrial.

Para a organização e participantes o

balanço desta 9.ª edição da MOLDPLÁS

não poderia ter sido melhor: propor-

cionando uma dinamização do setor e

criando condições para o desenvolvi-

mento de negócios, os inquéritos realiza-

dos apuraram um grau de satisfação dos

visitantes na ordem dos 92% e garantia

de presença por parte de 83% das em-

presas participantes já na próxima edição

agendada para maio de 2017.

92

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PLC 2015: começou a 4.ª revolução industrial

Aos cerca de 150 profissionais presentes

foram transmitidas as várias evoluções

que estão a ocorrer na indústria e nas

tecnologias até aos dias atuais e quais

serão as tendências para um futuro

próximo. Entre muito do que foi dito é

necessário reter que existe uma efetiva

evolução dos sistemas produtivos in-

dustriais, que estão a ser ligados através

da partilha de dados e informação, e

assim, os processos M2M (Máquina -a-

-Máquina) e a Internet das Coisas, os dis-

positivos e os meios são conetados em

ambiente produtivo, tomando decisões

de produção, custos e segurança sob o

modelo de inteligência artificial previa-

mente definido.

O evento começou com Jorge Mota,

Michel Batista e José Meireles a revisita-

rem os 10 anos de PLC, contando histó-

rias que foram ficando na memória de to-

dos, edição a edição, mostrando algumas

fotografias da 1.ª edição, e agradecendo

a todos os que comparecem todos os

anos ao convite de mais uma edição

com o intuito de estarem mais próximos

dos fornecedores e, por conseguinte, dos

clientes.

“UM MUNDO COM FUTURO”

Francisco Chácon, Gestor da EPLAN Ibe-

ria, mostrou um vídeo futurista onde

surgia um mundo diferente, com mais

tecnologia inserida na Indústria 4.0, e di-

tando que o maior benefício da EPLAN

passa por melhorar a qualidade de vida

dos clientes. David Santos abordou a

Engenharia Inteligente na Indústria 4.0

onde apresentou um projeto que en-

volve as 3 empresas – EPLAN, Phoenix

Contact e Rittal – e representa o futuro

da conceção dos processos de fabrico,

tendo escolhido como exemplo um caso

real de um sistema automatizado para a

produção de armários de comando. Aqui

a plataforma EPLAN desempenha um pa-

pel de relevo ao permitir uma integração

plena de todo o fluxo de trabalho inter-

disciplinar. Dita ainda que o protótipo é

essencial numa empresa para normalizar

processos e garantir uma ótima prototi-

pagem, sendo sempre necessário existir

uma partilha de informação para que os

processos se desenvolvam da mesma

forma ao longo do tempo. José Meireles

ressalvou que o funcionamento de um

determinado processo ou indústria não

pode parar porque isso acarreta prejuí-

zos: “o fabricante sabe exatamente aquilo

que quer, da forma que quer. Nós só forne-

cemos a plataforma de alcance.”

Standard, interfaces inovadoras, tec-

nologias de automação inteligentes,

produção de produtos personalizados

em grande escala e rentabilidade são

palavras e expressões que fazem parte

do léxico e da implementação de uma

Engenharia Inteligente. A Plataforma

EPLAN, enquanto coluna vertebral da

engenharia, tem uma estratégia de im-

plementação segundo David Santos:

fluxo de trabalho desde a simples en-

genharia até à integração da produção,

parametrização e dados consistentes

para o desenvolvimento de produtos,

valor acrescentado com a combinação

de produtos para o processo, integra-

ção de processos através da interligação

de sistemas e dados de parceiros PLM e

métodos inovadores de engenharia com

A 22 de outubro contabilizou -se a 10.ª edição do PLC – Produtividade,

Liderança e Competitividade, no Hotel Vila Galé, em Coimbra, um

evento organizado anualmente pela Rittal, Phoenix Contact e M&M

Engenharia (EPLAN). O tema de destaque em 2015 foi a Indústria 4.0 –

a denominada 4.ª Revolução Industrial.

93

robótica

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base em normas internacionais. Outras

soluções foram envolvidas neste projeto

com o EPLAN Electric P8, o EPLAN Data

Portal e o EPLAN Pro Panel. Com tudo isto

a produção torna -se extremamente flexí-

vel com controlos centrais e há uma fácil

substituição de módulos.

REDUZIR CUSTOS E AUMENTAR A PRODUTIVIDADEAndreas Keiger, Vice -Presidente Executi-

vo de Vendas da Europa e Stefan Günt-

ner, Diretor de Vendas da Europa do Sul,

ambos da Rittal, foram apresentados

pelo responsável português da marca,

Jorge Mota, e abordaram a criação de

novas oportunidades de negócios que

ajudam os parceiros a crescer. A Rittal vê

os clientes como parceiros que determi-

nam o sucesso da empresa e, aos quais,

devem conseguir responder a todas as

exigências e solucionar problemas para

lhes garantir o sucesso presente e um fu-

turo com produtos e serviços que ofere-

çam vantagens claras em termos de qua-

lidade, capacidade técnica, vasta gama

e disponibilidade. Segundo informaram

aos profissionais presentes, nos próximos

3 anos a Rittal irá renovar 80% dos seus

produtos. Um dos desafios, e atualmente

uma das vantagens são as importantes

certificações mundiais da Rittal garan-

tidas pelo seu laboratório que lhes per-

mite responder, de forma célere e ade-

quadamente a cada requisito de variados

países, além das mais de 1500 patentes

registadas em todo o mundo, resultado

de uma grande aposta na inovação.

Jorge Mota abordou o tema do mo-

mento, a Indústria 4.0 como sendo a

4.ª revolução industrial. Revisitou a histó-

ria: o fim do século XVIII com a 1.ª revo-

lução industrial quando tudo começou

com a produção mecânica; a passagem

para a 2.ª revolução no início do século

XX com a 1.ª linha de montagem; nos

anos 70 com o PLC, a utilização da eletró-

nica e informática surge a 3.ª revolução

industrial; e atualmente a 4.ª revolução

com base nos sistemas físicos virtuais

e inteligentes interligados. Aqui surgiu

também referência à Internet of Things, a

base através da qual a indústria tem pos-

sibilidades para integrar a 4.ª revolução

industrial.

Jorge Mota chamou a atenção para as

exigências e desafios na implementação

da Indústria 4.0 como: a standardização,

os processos e a organização do trabalho,

a disponibilidade dos produtos e os no-

vos modelos de negócio, a segurança e a

proteção do conhecimento, bem como a

necessidade de existirem profissionais es-

pecializados e com formação adequada.

De destacar ainda “os dados compa-

tíveis entre os diferentes fabricantes”, so-

bretudo porque a indústria depende do

tipo e da forma como a organização está

estruturada no processo de produção. E

a cloud ou capacidade industrial virtual

até porque “está tudo nas redes”. Para tudo

isto, Jorge Mota ressalvou que “para che-

gar à Indústria 4.0 o mais importante é a

informação e a sua segurança mas, não se

preocupem, não é necessário fazer grandes

investimentos para proteger a informação, o

mais importante é fazer os mais adequados”.

PRODUÇÃO INTELIGENTE DO FUTUROBert Morhenne, Gestor de apoio ao

desenvolvimento das subsidiárias da

Phoenix Contact do Sul da Europa e da

Rússia agradeceu a presença de todos

e apresentou uma perspetiva históri-

report

agem

94

robótica

ca e tendências da Indústria 4.0. Michel

Batista chamou a atenção para o facto

do desenvolvimento de soluções para

a Indústria 4.0 requerer uma mudan-

ça na investigação e desenvolvimento

que passa pelos pensamentos e ideias

na rede. Segundo ditou, a produção do

futuro requer uma integração ágil e não

hierárquica de valores, adaptabilidade a

parâmetros voláteis como quantidades,

gamas, e ainda uma substancial redução

da complexidade e engenharia utilizada.

No futuro, asseguraram, o mundo inteiro

estará interligado e as redes irão necessi-

tar de um conceito de segurança muito

consistente contra ataques cibernéticos,

manipulação e sabotagem da produção,

de dados e conhecimento.

Michel Batista usou da palavra para

ditar os desafios da Indústria 4.0 como

a personalização em massa, a modula-

rização com máquinas de produção em

série, colaboração, a adaptação de má-

quinas e novos conceitos de produção, a

comunicação com tecnologias baseadas

na Internet como plataforma de comu-

nicação direta e sem hierarquia, e nunca

descurando da eficiência da produção

para evitar mais custos. Francisco Men-

des explicou como, na prática, se passa

do artigo virtual para a régua de bornes,

dando um exemplo da produção de ré-

guas de bornes customizadas com um

determinado nível de complexidade, ré-

guas feitas à medida e uma montagem

demorada que exige vários passos, e a

Phoenix Contact apresenta uma solu-

ção – a ClipX, uma máquina automati-

zada de produção de réguas de bornes

customizadas. Ou seja, atualmente já é

possível aceder à tecnologia que permite

a produção automatizada, e em série, de

réguas de bornes customizadas, e a base

de dados digital de bornes é uma reali-

dade com a EPLAN Portal, os processos

de transferência de dados são otimizados

através da combinação de software com

o EPLAN – Clip Project, e assim, segundo

Francisco Mendes poderá ocorrer uma

forte integração desta automatização em

todas as atividades associadas à eletrifi-

cação com a Indústria 4.0.

Carlos Coutinho explicou os proveitos

dos módulos INLINE como o aumento

da produtividade através da conceção da

máquina, ao ser uma solução segundo a

Internet das Coisas, através da troca das

estações de processamento com novos

produtos adicionados à máquina através

dos operadores. Desta forma haverá uma

troca e volume de dados enorme, exigin-

do uma filtragem dos dados relevantes

e o processamento de grandes volumes

de dados. Terminou a apresentação com

a certeza de que a integração entre todos

os sistemas é um fator de sucesso e atin-

gir completamente o conceito de Indús-

tria 4.0 depende das consistentes ações

de desenvolvimento e integração.

Enquanto marcas reconhecidas pela

atualidade e inovação dos seus projetos

e soluções, a Rittal, a Phoenix Contact e a

M&M Engenharia (Eplan) complementa-

ram a conferência com uma exposição e

demonstração in loco das suas propostas

para o ambiente Indústria 4.0 e as suas no-

vidades lançadas em 2015. A presença de

um vasto corpo técnico de profissionais

ao longo da sala de exposições permitiu

a apresentação das novidades de cada

fabricante, a apresentação de soluções

totalmente projetadas sobre os parâme-

tros da Indústria 4.0, bem como de outras

soluções que se encontravam em expo-

sição. Esta edição especial contou com a

presença de um maior número de parti-

cipantes desde 2006, bem como com os

principais rostos a nível europeu das mar-

cas envolvidas: Francisco Chácon (EPLAN),

Andreas Keiger e Stefan Günter (Rittal) e

Bert Morhenne (Phoenix Contact).

PU

B

96

robótica

report

agem

po

r R

osá

rio

Ma

ch

ad

o

RS Components lança novo software de design elétrico para profissionais de engenharia

Ignacio Yañez, Global Category Marke-

ting Manager da RS Components, deu as

boas -vindas aos convidados, agradecen-

do a sua presença. Prosseguiu com uma

breve apresentação do novo software

DesignSpark Electrical, uma inovação ao al-

cance de cada engenheiro, explicando em

que é que consiste, os motivos que condu-

ziram ao seu desenvolvimento e o balanço

da aceitação da solução no mercado.

O facto de muitos engenheiros ainda

utilizarem soluções inadequadas, impli-

cando uma lentidão e pouca precisão

no desenho impulsionou o desafio de

desenvolver um inovador software de

CAD Elétrico que permitisse desenhar

com elevada velocidade e precisão im-

plicando, no entanto, um elevado custo

e complexidade, os principais obstáculos

para o CAD. Seguindo os preceitos das

ferramentas de desenho, a implemen-

tação do novo sistema tem registado

uma grande aceitação, contabilizando

1 milhão de descargas desde o seu lan-

çamento até hoje.

Dirigido a engenheiros elétricos e

outros profissionais do setor, o intuitivo

novo software, desenvolvido em parceria

com o Trace Software International, per-

mite poupar tempo e dinheiro, ao reduzir

o número de erros no momento de de-

senhar quadros elétricos, maquinaria e

sistemas elétricos. “Um dos critérios mais

importantes na hora de selecionar um CAD

elétrico é o tempo de que se necessita para

obter o máximo rendimento do software.

A ágil e intuitiva interface de DesignSpark

Electrical permite a qualquer profissional

que desenhe projetos elétricos familiarizar-

-se com o software num breve período de

tempo”, explica Glenn Jarett, Global Head

Product Marketing Manager na RS.

Esta nova ferramenta permite às em-

presas aceder a funções CAD para siste-

mas elétricos de forma gratuita, ao con-

trário do custo elevado do software CAD

tradicional. O DesignSpark Electrical otimi-

za, consideravelmente, os métodos de de-

sign de sistemas elétricos e de automação

e ajuda a melhorar a capacidade de design

dos clientes RS, permitindo -lhes competir

no mercado de maneira bem mais eficaz.

Miguel Ángel Luján, Diretor da Trace

Software, explicou na prática o soft ware,

incluindo as suas caraterísticas e funciona-

lidades, indicando cinco importantes ra-

zões para utilizar o DesignSpark Electrical

tornando -a, assim, numa ferramenta de

design elétrica inteligente e especializada.

FUNCIONALIDADES DE DESENHO ELÉTRICO AUTOMATIZADOO DesignSpark Electrical permite ter em

conta o número de cabos e componen-

tes que se produzem de forma automá-

tica, as referências cruzadas atualizam-

-se em tempo real e o software valida o

trabalho realizado à medida que se vai

desenhando. Se algo não se desenvolver

No passado dia 24 de setembro de 2015, a RS Components

anunciou o lançamento de DesignSpark Electrical,

o novo software de design elétrico que oferece todos os

benefícios àqueles que ainda não utilizam ferramentas

CAD elétricas.

97

robótica

report

agem

de forma correta, a nova solução ajuda

a corrigir o erro imediatamente. Deste

modo pode -se eliminar qualquer erro

que consuma tempo e dinheiro antes

que seja demasiado tarde.

AMPLA LIVRARIA DE COMPONENTES INTEGRADAO DesignSpark Electrical oferece uma

ampla seleção de componentes, além

de um tutorial que permite desenvolver

os projetos. A livraria é composta por

250 000 componentes, dos quais 80 000

são da Schneider Electric e todos estão

disponíveis para serem adicionados aos

projetos através de um clique. Conside-

rada por Ignacio Yañez “um bom leader e

uma referência no mercado”, a Schneider

Electric desempenha, desta forma, um

importante papel no desenvolvimento

da nova solução.

CRIAÇÃO DE CONFIGURAÇÕES DE PAINÉIS EM 2D E DIAGRAMAS PRECISOSO novo sistema oferece a capacidade de

produção de configurações de painéis

2D mais precisos e escalados além de es-

quemas elétricos e relatórios. Na livraria

de componentes encontram -se armários

e relés, todos à sua disposição para serem

incluídos na lista de materiais.

PEDIDO DE ORÇAMENTO NA LISTA DE MATERIAISÀ medida que os projetos se vão de-

senvolvendo, a DesignSpark Electrical

produz, de forma automática, uma lista

de todos os componentes que se vão

incluir nos desenhos. Depois de ter-

minado pode -se comprovar o preço,

a sua disponibilidade e realizar um pe-

dido dos componentes através de um

clique.

LIVRE E GRÁTISA ferramenta encontra -se disponível em

múltiplos e distintos idiomas. O software

DesignSpark Electrical está disponível

para download e utilização gratuita

em www.designspark.com e vem acom-

panhado por uma ampla gama de tuto-

riais e documentos informativos para aju-

dar os engenheiros a utilizar o produto

adaptado às suas necessidades.

Pedro Puig Deu, Diretor -Geral da Trace

Software International dirigiu o seu dis-

curso para a apresentação da empresa,

que surge como entidade que auxiliou o

desenvolvimento do software em parceria

com a RS Components.

Por fim, Ignacio Yañez retomou o seu

discurso, salientando que a RS Components

continua a apresentar distintas soluções,

permitindo diferenciar -se cada vez mais

no mercado. Reforçou uma vez mais o

alcance que a ferramenta tem registado,

referindo que desde setembro de 2015,

numa semana apenas, registou -se um

número total de 4000 ativações do soft-

ware a nível mundial.

Confrontado sobre as expetativas

que a RS Components tem perante o

nível de aceitação alcançado, Ignacio

Yañez indicou que não “existem núme-

ros concretos porque podem chegar mais

longe”, admitindo a existência de dúvi-

das no decorrer da implementação da

ferramenta por parte dos clientes, que

só permitiram testar o produto e a sua

melhoria gradual.

98

robótica

BIB

LIOGRA

FIA

Autor: Cheila Gonçalves Mothé, Aline Damico De Azevedo

ISBN: 9788588098497

Editora: ARTLIBER

Número de Páginas: 324

Edição: 2009

(Obra em Português do Brasil)

Venda online em www.engebook.com

e www.engebook.com.br

49,17 €

ANÁLISE TÉRMICA DE MATERIAIS

Esta é um livro que apresenta os fundamentos teóricos e práticos das técnicas de uma

maneira clara e de fácil leitura com aplicações, equipamentos e resultados, além de

exemplos experimentais do nosso país, ilustrando a nossa diversidade e potencial in-

dustrial em Alimentos, Compósitos, Fibras vegetais, Hidrocolóides, Medicina, Políme-

ros, Tratamento -Reciclagem e Aproveitamento energético de Resíduos, dentre outros.

As técnicas termoanalíticas como Termogravimetria, Termogravimetria derivada, Análi-

se Térmica Diferencial, Calorimetria Exploratória Diferencial, Análise Mecânica Térmica,

Análise Mecânica Dinâmica, Deteção de Gases desprendidos e Análise de Volatilização

Térmica, tornaram -se métodos muito úteis na caraterização ou no estudo de proprie-

dades térmicas, no desempenho do material, avaliação de decomposição, controle de

reações químicas, falhas de processo e operação, elucidação da cinética e do mecanis-

mo dos processos, além do controle e garantia da qualidade de produtos.

Índice: Breve histórico sobre procedimentos térmicos. Fundamentos. Termogravimetria (TG). Análise térmica

diferencial/calorimetria exploratória diferencial (DTA/DSC). Análise mecânica térmica/análise mecânica

dinâmica (TMA/DMA). Detecção de gás desprendido/análise de gás desprendido/análise de volatilização

térmica (EGD/EGA/TVA). Referências bibliográficas. Índice de figuras. Índice de tabelas. Obra da autora.

ISBN: 9789897231285

Autor: Carolina Feliciana de Sá Cunha Machado,

Teresa Carla Trigo Oliveira, João Paulo Davim Tavares da Silva

Editora: PUBLINDUSTRIA

Número de Páginas: 200

Data de Edição: 2015

(Obra em Português do Brasil)

Venda online em www.engebook.com

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13,46 €

14,95 €

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO EM GESTÃO

Os crescentes desafios que caracterizam os mercados nacionais e internacionais da atu-

alidade impõem que as organizações adotem continuamente uma postura pró -ativa

que lhes permita desenvolver e implementar inovadoras e mais efetivas capacidades

de gestão. É através de um profundo e crítico conhecimento das principais Teorias de

Gestão, a par de reflexões sobre a efetiva implementação de práticas de gestão, que

os diferentes atores, interessados e envolvidos, desde o âmbito político, académico

e/ou profissional, desenvolvem competências de elevado nível, conducentes a níveis

de eficiência e eficácia fulcrais para o sucesso das organizações.

Com particular interesse para todos aqueles que se encontram a desenvolver a

sua formação académica na área da Gestão e afins (Mestrados e Licenciaturas em Ges-

tão, Economia, Sociologia, Engenharia, …), o presente livro apresenta também como

público -alvo todos os profissionais que, inseridos nas suas diferentes áreas de atuação,

precisam adquirir e/ou atualizar os princípios básicos subjacentes a um efetivo conhe-

cimento das questões fundamentais à prossecução das diferentes atividades na área

da Gestão.

Autora: Paulo Roberto Cetlin, Horacio Helman

ISBN: 8588098288

Editora: ARTLIBER

Número de páginas: 264

Data de edição: 2005

(Obra em Português do Brasil)

Venda online em www.engebook.com

e www.engebook.com.br

39,58 €

FUNDAMENTOS DA CONFORMAÇÃO MECÂNICA DOS METAIS

A conformação mecânica dos metais, também conhecida como transformação me-

cânica de metais, é um campo de grande importância dentro da área de técnicas

de fabricação de peças metálicas, e refere -se à mudança de forma e de dimensões

de metais através da aplicação de esforços mecânicos externos. Este é um livro diri-

gido para todos aqueles que trabalham na conformação mecânica, engenheiros de

empresas, os que cursam graduação e pós -graduação em engenharia. Apresenta

uma abordagem didática e simplificada, visando a aplicação das teorias existentes

a situações práticas.

Índice: Tensões e deformações. Elasticidade e p1asticidade. Atrito e lubrificação. Fatores metalúrgicos na

conformação mecânica dos metais. Métodos Analíticos para a solução de problemas na conformação

mecânica de metais. Treftlação e extrusão. Forjamento. Laminação. Exercícios. Referências bibliográficas.

BIB

LIOGRA

FIA

99

robótica

A S U A L I V R A R I A T É C N I C A !

W W W . E N G E B O O K . C O M

Autor: Paulo J. F. Gomes

ISBN: 9789899869707

Editora: EDIÇÃO DO AUTOR

Número de Páginas: 545

Edição: 2015

(Obra em Português)

Venda online em www.engebook.com

e www.engebook.com.br

49,50 €

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

O principal objetivo desta obra é o de apresentar os princípios fundamentais para a

compreensão do dimensionamento da resistência mecânica, estabilidade e rigidez

de peças ou componentes de uma determinada estrutura ou equipamento. Para isso

contém informação teórica detalhada sobre as distintas principais fases de cálculo,

complementada com um conjunto alargado de exemplos práticos resolvidos em de-

talhe (mais de 250 exemplos), aos quais se somam mais de 250 problemas propostos

e respetivas soluções. Todos os exemplos práticos resolvidos em detalhe estão susten-

tados em múltiplas ilustrações técnicas coloridas, visando constituir para uma clara

diferenciação qualitativa, possibilitando ao leitor uma forma metódica, estruturada e

essencialmente prática, de interiorizar as várias ferramentas de cálculo abordadas.

Em termos de especificações técnicas, esta obra está sustentada na normalização

europeia aplicável e no caso particular do cálculo à encurvadura, também se recorre

ao euro -código aplicável a estruturas em aço, para além de outros critérios (R.E.A.E.,

Americano, e outros). Os temas abordados estão divididos em 13 capítulos. Numa 1.ª

fase expõem -se os conceitos básicos subjacentes ao equilíbrio estático e diagramas

de corpo livre, evoluindo para uma análise detalhada dos diversos tipos de esforços

internos e respetivas tensões, culminando numa integração através da análise de ten-

sões compostas, combinação entre tensões normais e de corte, principais critérios de

resistência e análise da deformação de vigas. Contém ainda um capítulo final de espe-

cificações técnicas referentes a diversos materiais (aços, ferros fundidos, alumínios, e

outros) e uma vasta e detalhada gama de perfis normalizados, totalmente sustentados

em normas europeias.

Trata -se de uma ferramenta de apoio a professores e estudantes do ensino su-

perior, que poderá ser também útil a todos os profissionais de engenharia que lidam

com as questões relacionadas com o dimensionamento/cálculo de equipamentos e

estruturas.

Índice: Equilíbrio Estático – Diagrama do Corpo Livre. Esforços Internos. Tensões – Cargas Axiais. Deformações.

Torção. Flexão. Flexão – Tensões de Corte em Vigas. Tensões Compostas. Combinação entre Tensões Normais e

de Corte. Encurvadura. Critérios de Resistência. Deformação de Vigas. Anexos.

55,00 €

19,71 €

Autor: João Paulo Flores Fernandes, José Manuel Ramos

Gomes

ISBN: 9789897231360

Editora: PUBLINDUSTRIA

Número de Páginas: 256

Edição: 2015

(Obra em Português)

Venda online em www.engebook.com

e www.engebook.com.br

CINEMÁTICA E DINÂMICA DE ENGRENAGENS TEORIA E EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

O principal objetivo desta obra é o de apresentar os princípios fundamentais para o

estudo cinemático e dinâmico de engrenagens. Os temas abordados neste livro estão

divididos em 6 capítulos. Numa 1.ª fase expõem -se os conceitos básicos e gerais sobre

engrenagens, onde se apresentam os tipos de engrenagens, as suas aplicações, a ge-

ração dos perfis dos dentes, o princípio fundamental do engrenamento, entre outros.

Posteriormente, são analisados os principais tipos de engrenagens, que vão desde as

engrenagens mais simples, até às mais complexas e onde se discutem os principais pa-

râmetros de desempenho, tais como a continuidade do engrenamento, o rendimento,

a problemática das interferências, entre outros.

Finalmente, é apresentada a análise dinâmica de engrenagens, vulgo análise de

forças, que visa o cálculo dos dentes, o dimensionamento dos veios, bem como a se-

leção dos apoios para veios. Além dos aspetos mais teóricos, este livro contém ainda

um vasto leque de exercícios de aplicação resolvidos, assim como um conjunto de

exercícios de revisão de conhecimentos. Trata -se, pois, de um texto de apoio a profes-

sores e estudantes do ensino superior, que poderá ser também útil para aqueles que

se interessam pelas temáticas relacionadas com as engrenagens.

Índice: Aspetos Gerais sobre Engrenagens. Engrenagens Cilíndricas de Dentes Retos. Engrenagens Cilíndricas

de Dentes Inclinados. Engrenagens Cónicas. Engrenagens de Parafuso Sem -Fim. Dinâmica de Engrenagens.

21,90 €

100

robótica

PRO

DUTO

S E T

ECN

OLO

GIA

S

ção de oxigénio no sangue é calculada

a partir das diferentes taxas de absorção

de luz vermelha (660 nm) e infraverme-

lha (940 nm). A qualidade das medições

depende, em grande parte, da relação

sinal -ruído alcançável, bem como da li-

nearidade do fotodetetor. A superfície

ativa de 1,3x1,3 mm do fotodíodo inte-

grado permite colmatar ambos os pon-

tos. Para além disso, a distância entre os

dois transmissores e o fotodíodo no SFH

7060 é superior à existente no SFH 7050,

o que significa que a luz penetra em

maior profundidade na pele antes de ser

refletida para o detetor, resultando em si-

nais mais estáveis e numa melhor relação

sinal -ruído. O comprimento de onda do

transmissor vermelho encontra -se espe-

cificado com uma reduzida tolerância de

±3 nm para garantir a precisão das me-

dições. A largura de banda espetral dos

LEDs infravermelho e verdes é de 30 nm

cada.

Novos módulos E -Blocks e ambientes de desenho Matrix na RS Components

RS Components

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

marketing.spain@rs -components.com

pt.rs -online.com

A RS Components oferece a última gama

de módulos eletrónicos E -blocks, dando

suporte aos ambientes de desenvolvi-

mento Flowcode 6 de Matrix Technology

Solutions. Assim apresenta 50 módulos

da gama E -Blocks com os quais os utiliza-

dores podem estabelecer ligações para

criar sistemas eletrónicos personalizados

de forma rápida e simples. Inclui uma pla-

ca FPGA e placas de microcontroladores

compatíveis com as arquiteturas de CPU

populares, bem como uma grande quan-

tidade de placas com funções específicas

como as funções de GPS, Bluetooth®, USB,

ecrã tátil, LCD a cor, teclado, códec de voz,

interface MIDI, dispositivo de memória,

RFID, driver push -pull, relé, controlador

de motor, optoisolador e interface CAN, e

outras. Por outro lado têm um sensor de

Tecnologia de fixação/sistema de porta -ferramentas

SCHUNK Intec, S.L.U.

Tel.: +34 937 556 020 · Fax: +34 937 908 692

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Dado o competitivo preço e o ótimo ren-

dimento da gama de porta -ferramentas

hidráulicas TENDO E Compact, a SCHUNK

ampliou o seu catálogo tendo agora tam-

bém disponíveis as interfaces JIS -BT30

(Ø 12 mm e 20 mm) e o HSK -A100

(Ø 20 mm e 32 mm). TENDO E Compact

é a resposta à crescente procura em pro-

cessos de maquinagem de grande volu-

me onde não é possível utilizar sistemas

de braçadeiras, porta -ferramentas térmi-

cas, sistemas com saída Weldon ou porta-

-ferramentas hidráulicos com uma tec-

nologia inferior. Este porta -ferramentas

é fabricado exclusivamente nas fábricas

centrais da SCHUNK em Lauffen. A inova-

ção consiste na transferência das vanta-

gens dos sistemas de porta -ferramentas

hidráulicos para os processos de grande

volume da maquinagem.

Em condições secas, este económico

porta -ferramentas de precisão suporta

binários até 900 Nm com um diâmetro

de 20 mm. Para diâmetros de 32 mm,

este porta -ferramentas permite trans-

mitir binários até 2000 Nm e quando

comparado com os porta -ferramentas

hidráulicos tradicionais, este binário é

60% mais elevado. Os casquilhos de ex-

pansão e a câmara interna de óleo absor-

vem as vibrações que surgem durante

as operações de maquinagem tal como

os picos de carga, estabilizando a ferra-

menta quando esta trabalha sobre a su-

perfície do material. O porta -ferramentas

TENDO E Compact garante uma excen-

tricidade de menos de 0,003 mm com

um comprimento de fixação de 2,5 × D,

com um grau de estabilidade de G 2,5 a

25 000 rpm com a reconhecida HSK. A

combinação da excentricidade e absor-

ção de vibrações previne o desgaste da

ferramenta de corte, aumenta a durabili-

dade da mesma e evita a marcação da su-

perfície da peça. Além disso, a conceção

do porta -ferramentas aumenta a vida útil

do parafuso e dos rolamentos da má-

quina. Nenhuma das porta -ferramentas

hidráulicas da SCHUNK necessitam de

dispendiosos elementos periféricos adi-

cionais. A troca rápida de ferramentas é

feita facilmente através de uma chave

tipo Allen. O porta -ferramentas TENDO E

Compact está disponível para as conhe-

cidas HSK -A50, HSK -A63, HSK -A100, SK40,

SK50, JIS -BT30, JIS -BT40, JIS -BT50 e SK50.

RUTRONIK apresenta sensor ótico otimizado da Osram Opto Semiconductors

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338

[email protected] · www.rutronik.com

O novo sensor SFH 7060 da Osram Opto

Semiconductors, um novo desenvolvi-

mento em relação ao sensor ótico SFH

7050, está concebido para a medição

da pulsação e do nível de saturação de

oxigénio no sangue. Proporciona uma

ótima qualidade de sinal bem como um

reduzido consumo energético, sendo

ideal para dispositivos integrados em

vestuário como smartwatches e braça-

deiras para fitness. O novo sensor já se

encontra disponível junto do distribuidor

RUTRONIK. O SFH 7060 (7,2×2,5×0,9 mm)

é composto por 3 LEDs verdes, um LED

vermelho, um LED infravermelho e um

fotodíodo de grande formato, oticamen-

te separado dos emissores por uma bar-

reira opaca. A luz verde é a mais indicada

para a medição da pulsação ao nível do

pulso.

Os três LED verdes, com um compri-

mento de onda de 530 nm, baseiam -se

na mais recente tecnologia de chip UX:3

da Osram Opto Semiconductors. Estes

são especialmente eficientes com uma

corrente de 20 mA, proporcionando

uma saída ótica típica de 3,4 mW com

uma tensão de 3,2 V por chip. A supe-

rior intensidade de luz, em comparação

com o SFH 7050, resulta numa melhor

qualidade do sinal e numa medição de

pulsação mais estável. O reduzido consu-

mo energético permite prolongar a vida

útil da bateria do dispositivo. A satura-

PU

B

placa assim como 16 funções, nomeadamente ultrassons,

infravermelhos, tato, humidade, movimento, temperatura e

potenciómetro. Também estão disponíveis as placas de pro-

gramação e as placas para conetar com Arduino Shield ou

com um computador Raspberry Pi.

Uma grande quantidade de professores, estudantes e

profissionais da engenharia já utilizam E -Blocks e Flowcode

para explorar ideias, simular desenhos e criar rapidamente

protótipos dentro de um meio unificado, desde o nível de

sistema ao nível de chip. Os utilizadores podem montar um

sistema completo em minutos e podem aproveitar os diver-

sos recursos oferecidos (script para o desenho com ZigBee®,

USB, FPGA, DSP de áudio ou microcontroladores, e sobre

como programar em C). O software fornecido é compatível

com a linguagem de programação de chip adequado e gera

um código hexadecimal nativo. Também estão disponíveis,

de forma gratuita, drivers atualizados para todas as placas

bem como folhas de dados com diagramas de circuitos

incluídos. Com o meio de desenvolvimento Flowcode 6,

os utilizadores podem criar sistemas eletrónicos ou eletro-

mecânicos utilizando a sua interface industrial preferida ou

um PC. Uma interface gráfica integrada 2D/3D proporciona

todas as caraterísticas necessárias para construir um sistema

eletrónico completo em ecrã, desenvolver um programa

utilizando fluxogramas, simular o sistema e programar a

FPGA ou o microcontrolador. A última versão inclui capa-

cidades avançadas de simulação, um motor de gráficos 3D

para a modelagem de sistemas eletromecânicos, novas fun-

ções de comprovação para verificar e registar um sistema

durante as comprovações e a possibilidade de criar com-

ponentes personalizados. Um compilador do microcontro-

lador e um PC interpreter separam as atividades do PC das

do chip, o que simplifica e acelera o desenho do programa e

facilita uma visão ao nível do sistema.

Novo manípulo VTT da ELESA+GANTER

REIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

[email protected] · www.reiman.pt

O novo manípulo VTT da ELESA+GANTER distingue -se pelos

seus três confortáveis lóbulos de aperto, em cinzento claro

(RAL 9022) e acabamento mate. Esta forma é particularmen-

te ergonómica, mesmo em manípulos de tamanhos mais

reduzidos, assegurando um manuseamento eficiente mas

também confortável mesmo quando são utilizadas luvas.

O manípulo de tecnopolímero de poliamida reforçada

com fibras de vidro não apresenta as cavidades inferiores

caraterísticas deste tipo de produto prevenindo -se, assim,

a acumulação de resíduos e potenciando -se a facilidade

de limpeza e a higiene. Está particularmente vocacionado

PRO

DUTO

S E T

ECN

OLO

GIA

S10

2ro

bótica

para a utilização em máquinas e equipa-

mentos cujos componentes devam ser

frequentemente limpos através de va-

por ou jato de água, daí integrar -se nas

famílias de produtos INOX e CLEAN da

ELESA+GANTER, representada em Portu-

gal pela REIMAN.

Fluke 2638A Hydra: portátil unidade de aquisição de dados

AresAgante, Lda.

Tel.: +351 228 329 400 · Fax: +351 228 329 399

[email protected] · www.aresagante.pt

O Fluke 2638A Hydra constitui a solu-

ção adequada, portátil e flexível para a

aquisição de dados autónoma ou em

PC. A série Fluke Hydra está disponível

com várias opções que se adaptam às

exigências de um grande número de

aplicações, incluindo ainda um poderoso

multímetro digital. O Fluke 2638A Hydra

Série III dá seguimento ao legado das an-

teriores séries Hydra em aquisição de da-

dos multicanal de precisão. A nova Série

III Hydra melhora a precisão em termopa-

res e representa uma nova dimensão na

forma como recolhe e analisa dados num

sistema de aquisição de dados portátil.

Caraterísticas como a precisão DC de

0,0024%, a precisão básica de termopa-

res de 0,5° C, o display a cores, o sistema

de menus fácil de utilizar e as classifica-

ções de segurança industrial colocam

o Fluke 2638A Hydra numa categoria

à parte como unidade de aquisição de

dados. O Modo de Multímetro Digital

(DMM) de 6,5 dígitos proporciona ainda

maior utilidade e valor. O Fluke 2638A

Hydra é expansível de 22 a 66 canais

de entradas analógicas diferenciais. Um

conetor universal de 22 canais permite

ligar e desligar qualquer tipo de entrada

a qualquer canal, rápida e facilmente. As

entradas selecionáveis incluem tensão

DC, tensão AC, resistência, termopares,

RTD, termístor, frequência e corrente

AC e DC. Também pode utilizar o Fluke

2638A Hydra com o software opcional e/

ou com outros registadores Fluke para

criar um sistema de aquisição de dados

flexível e personalizado com um número

quase ilimitado de canais.

De destacar ainda as seguintes cara-

terísticas: precisão DC de 0,0024%, preci-

são de termopares de 0,5° C, tem até 66

entradas universais diferenciais isoladas,

uma representação gráfica a cores de

tendências de até 4 canais em simultâ-

neo, um sistema de menus de fácil uti-

lização para configuração e gestão de

dados; tipos de entradas como AC V, DC

V, AC I, DC I, termopares, PRT (2, 3, 4 fios),

termistor, resistência (2 -4 fios), frequên-

cia; uma visualização de dados multica-

nal em tempo real, uma função DMM de

6,5 dígitos de bancada com entradas no

painel frontal e uma função de monitori-

zação para visualização e elaboração de

gráficos em tempo real, 20 canais mate-

máticos, uma captura de ecrã (gráfico ou

dados) com um botão, além de uma taxa

básica de Scan DC de 45 canais/segundo,

uma memória interna para 57 000 scans/

configurações. É ainda compatível com

memórias USB, tem funções de seguran-

ça de dados e uma classificação de segu-

rança 300V CAT II.

Gama FAG Black Series

Juncor – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A.

Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361

[email protected] · www.juncor.pt

A gama FAG Black Series é a resposta

da Schaeffler à procura cada vez maior

de rolamentos tensores e chumaceiras

que cumpram o padrão JIS (Japanese

Industrial Standard). Os novos rolamen-

tos tensores e chumaceiras FAG Black

Series destacam -se por uma montagem

simples, uma grande suavidade de fun-

cionamento e uma elevada fiabilidade, o

que os torna especialmente económicos.

Concebidos para cargas médias a eleva-

das têm as suas principais aplicações nos

seguintes setores: agricultura, construção

e indústria mineira; tecnologias de acio-

namento e transporte; bombas; maqui-

naria têxtil, pasta & papel e transforma-

ção da madeira; máquinas da indústria

alimentar e de embalagem; siderurgia.

O revestimento Durotect® das carca-

ças, além de conferir a sua particular co-

loração preta, oferece também uma cara-

terística básica realmente excecional que

impede a oxidação conseguindo, assim,

aumentar a fiabilidade das chumaceiras.

A vedação RSR é composta por uma cha-

pa de aço galvanizada de uma só peça,

com lábio de vedação vulcanizado NBR

pré -carregado radialmente e disco cen-

trifugador anteposto, um conjunto eficaz

contra a entrada de partículas contami-

nantes. A gama FAG Black Series apre-

senta as seguintes vantagens: proteção

de série contra a corrosão; substituível

segundo padrão JIS; fácil de montar; fun-

cionamento silencioso; eficiência ener-

gética; lubrificação de longa duração;

robustez e fiabilidade; longos intervalos

de manutenção e custos mínimos de

operação.

Schneider Electric lança o novo Altivar Process Drive Systems

Schneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

pt -comunicacao@schneider -electric.com

www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric™ lança a nova gama

de Variadores de Velocidade Altivar™ Pro-

cess Drive Systems com uma tecnologia

inovadora de baixa taxa de distorção

harmónica. A nova gama de Variadores

de Velocidade responde a uma série de

desafios como a falta de espaço nas ins-

talações e a necessidade de prolongar o

ciclo de vida dos equipamentos. O Altivar

Process Drive Systems está disponível em

3 níveis segundo as necessidades dos

clientes: solução de engenharia base

com várias opções pré -definidas ao nível

do equipamento; solução de engenharia

personalizada com opções pré -definidas

da solução base e permite ainda adap-

tações de engenharia específicas para o

cliente; e solução de engenharia total-

mente personalizada.

O Altivar Process Drive Systems ofe-

rece várias funcionalidades que vão

beneficiar os seus utilizadores, como a

mitigação de harmónicas uma vez que o

novo conceito de baixa distorção harmó-

nica é baseado na tecnologia de 3 níveis

que reduz a taxa de distorção harmóni-

ca total em corrente (THDi) para valores

inferiores a 5% (recomendação IEEE 519);

aumenta a vida útil dos motores porque

a configuração de modo comum reduz o

stress e picos de tensão dos terminais do

motor, resultando numa forma de onda

mais suave, que promove o aumento

do tempo de vida útil e reduz o stress

no isolamento dos rolamentos do esta-

tor do motor. O design permite poupar

PU

B

espaço uma vez que a engenharia aplicada à mitigação de

harmónicas tem uma filtragem interna de dimensões muito

inferiores às da tecnologia convencional de 2 níveis, permi-

tindo uma redução nos atravancamentos da solução Altivar

Process Drive Systems, ocupando menos espaço nas insta-

lações da fábrica. A instalação e operação são simples uma

vez que durante o desenvolvimento da solução em armário

foi dada particular atenção à simplicidade da sua instalação

e operação. O resultado é uma solução em armário pronta

a ser instalada e ativada que cumpre com os requisitos de

fatores de distorção de harmónica de corrente. Outra das

funcionalidades é a adaptabilidade: Altivar Process Drive

Systems está preparado para potências de motor entre 110

e 800 kW, e num futuro próximo poderá ser estendido até

aos 1500 kW. O desenvolvimento ao nível da engenharia

começa com um modelo base, que utiliza invólucros/ar-

mários standard, prontos a instalar e ligar. A sua construção

modular torna possível a adaptação da solução, caso a caso,

aos requisitos do cliente, tornando o planeamento mais

simples, e a instalação e comissionamento mais rápidos.

Outra das funcionalidades é o apoio à personalização uma

vez que as equipas de engenharia da Schneider Electric têm

uma ampla experiência no desenvolvimento de projetos de

soluções de variação de velocidade para diversos tipos de

aplicações. Disponíveis para trabalharem diretamente com

os clientes, podem ajudar a clarificar especificações e asse-

gurar que a solução final cumpre os requisitos como solu-

ções de multidrives, personalização de labelling, refrigeração

da solução aquando da instalação da mesma no exterior e

soluções como variadores back -to -back. As soluções Altivar

Process Drive Systems são compactas, construídas à medida

e testadas em condições normais de carga e condições de

pico para avaliar o seu comportamento. Esta nova classe de

Drive Systems, de fácil utilização, disponibiliza serviços de

elevada capacidade e de eficiência energética destinados

aos processos industriais mais exigentes.

Marcações de cabos para ambientes exigentes

Phoenix Contact, S.A.

Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769

www.phoenixcontact.pt

A gama de porta -etiquetas KMK HP é a última novidade em

soluções de marcação de cabos da Phoenix Contact. Esta

nova gama satisfaz todas as exigências para uma aplicação

em ambiente ferroviário, tornando -a elegível para a geral

utilização nos mais diversos ambientes. Com caraterísticas

únicas, esta nova gama possui a aprovação UL94/V0, DIN EN

45545 -2, DIN EN 50155, DIN 5510 -2 e NF F 16 -101/16 -102. A

sua conceção e propriedades permitem -lhe uma operação

entre -40°C a +140° C.

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bótica

A marcação é feita utilizando etique-

tas rotuladas disponíveis para as impres-

soras Thermomark Card ou Roll, sendo

colocadas no interior do porta -etiquetas,

garantindo a longevidade da solução. A

colocação do KMK HP no cabo é efetu-

ada simplesmente utilizando uma ou

duas abraçadeiras de serrilha, consoante

a dimensão do porta -etiquetas. A abraça-

deira tem a dupla função de prender o

porta -etiquetas KMK HP ao cabo e a de

elemento bloqueador ao acesso ao inte-

rior. Assim, a solução final é extremamen-

te robusta, mesmo na presença de forças

de torção ou de tração no cabo, garantin-

do uma marcação sempre legível.

Solução de alimentação e armazenamento para poupar tempo e espaço

FLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 256 681 955 · Fax: +351 256 681 957

[email protected]

www.fluidotronica.com

Flexibilidade e velocidade são fatores

importantes para muitas empresas oti-

mizarem a qualidade de produção, man-

terem a competitividade e melhorarem

o desempenho das suas equipas de

trabalho. Para atingir estes objetivos po-

derá contar com os racks dinâmicos da

FLUIDOTRONICA.

Os racks dinâmicos da FLUIDOTRO-

NICA são desenvolvidos para lhe permitir

uma poupança de tempo no processo

produtivo. Estes sistemas apresentam

vantagens que lhes trazem grandes be-

nefícios como a melhoria na sua produ-

tividade, economia de espaço, melhoria

das condições de trabalho e Kaizen (re-

presenta os processos de negócio que

mudam constantemente, sendo um

sistema adequado para a implementa-

ção de melhorias e inovação constante)

para uma adaptação rápida para pro-

cessar alterações. As aplicações dos ra-

cks dinâmicos são quase infinitas como,

por exemplo, carrinhos de transporte e

abastecimento, transportadores aéreos,

aplicações de abastecimento, supermer-

cados, estações de embalamento, entre

outras. A alimentação constante do pro-

duto desempenha um papel importante

em muitos processos automatizados. O

fluxo do produto tem uma grande influ-

ência na qualidade e no desempenho de

todo o sistema.

Novos transmissores PT100 e Termopar da TekOn Electronics

Bresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9

Tlm.: +351 939 992 222

[email protected] · www.bresimar.com

A Bresimar destaca a nova geração de

transmissores de temperatura de cabeça

da TekOn Electronics, atualmente com

mais funcionalidades e que se destacam

por serem a resposta mais correta para

as mais diversas necessidades industriais

em diversos tipos de ambiente. O SARC

1105 estabelece a ligação entre os trans-

missores de temperatura da TekOn e o

respetivo software de configuração. A

alimentação é efetuada através da porta

USB do PC evitando, assim, a necessida-

de de uma fonte de alimentação externa

durante o processo de configuração.

O THP101 e o THT201 são transmis-

sores de temperatura, PT100 e termopar

respetivamente, especialmente desen-

volvidos para sensores PT100, o que ga-

rante uma elevada precisão na medição

e na estabilidade na saída a um custo

reduzido. Ambos contêm 2 LEDs de si-

nalização, uma saída analógica de 4 a

20 mA, pontos de teste, e uma configu-

ração fácil através do PC. O THU1102 é

um transmissor de temperatura univer-

sal, especificamente desenvolvido para

cumprir as mais rigorosas exigências de

funcionamento em ambientes de pro-

cessos industriais. Devido às suas dimen-

sões reduzidas podem ser instalados em

cabeças de sonda tipo DIN B para ligação

ao sensor, em substituição do tradicio-

nal bloco de terminais. O transmissor

THU1102 é um transmissor de tempera-

tura universal ultra flexível que suporta

os sensores mais utilizados na indústria

(Termoresistência – 2, 3 ou 4 fios, Termo-

pares ou elementos térmicos, sensores

de resistência e fontes de tensão DC), e

coloca na saída um sinal de corrente de 4

a 20 mA com alta estabilidade e precisão.

Os parâmetros de operação como o tipo

de sensor, o método de ligação, a gama

de medição, a gama do sinal de saída e os

níveis de alarme podem ser configurados

facilmente através do software de confi-

guração disponibilizado gratuitamente.

metabo LIHD: um marco na tecnologia de baterias

BOLAS – Máquinas e Ferramentas

de Qualidade, S.A.

Tel.: +351 266 749 300 · Fax: +351 266 749 309

[email protected] · www.bolas.pt

Há vários anos que a metabo perseguia a

visão da total independência da corren-

te elétrica. Agora, com a revolucionária

tecnologia LIHD, o fabricante alemão de

ferramentas elétricas para profissionais,

conseguiu um salto quântico a nível tec-

nológico, abrindo novos campos de apli-

cação para as máquinas a bateria, outrora

reservados apenas às ferramentas com

ligação à corrente. A combinação de

inovadoras células de alto rendimento e

o desenvolvimento de componentes in-

teiramente novos permite disponibilizar

uma potência máxima por períodos mui-

to longos. Com esta inovação, a metabo

define padrões totalmente novos: uma

potência até 67% superior conjugada

com uma maior autonomia e durabili-

dade. As placas condutoras maciças e de

alta densidade com contactos e cone-

tores de células maiores em liga de co-

bre especial conduzem a corrente com

perdas mínimas. A maior quantidade de

células ativas, os materiais de elevada

qualidade (prata e cobre) e os conduto-

res reforçados proporcionam um fluxo

de energia mais eficiente.

Como existe uma maior quantidade

de energia utilizável e um aquecimento

menor, os carregamentos são menos fre-

quentes, o que contribui para uma maior

durabilidade da bateria. As novas bate-

rias estão disponíveis nas versões LIHD

6,2 Ah, LIHD 5,5 Ah e LIHD 3,1 Ah (com-

pacta). Graças à tecnologia ULTRA -M,

PU

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bótica

exclusiva da Metabo, existe compatibili-

dade total com todas as ferramentas sem

fio metabo atuais e futuras. Um destaque

nesta nova geração de ferramentas sem

fio são as novas rebarbadoras angulares

compactas e sem escovas com a força de

uma máquina de 1000 W e uma autono-

mia duas vezes superior às ferramentas

sem fio convencionais. Já disponíveis em

versão com interruptor Homem -Morto

para uma máxima segurança do utiliza-

dor e brevemente disponíveis também

com um interruptor de segurança con-

vencional. A metabo é representada,

em exclusivo, pela Bolas – Máquinas e

Ferramentas de Qualidade e distribuída

em todo o país através de uma rede de

revendedores especializados.

ABB conclui projeto de remodelação no Posto de Corte do Alto Lindoso da REN

ABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

comunicacao [email protected] · www.abb.pt

As áreas de negócio de Subestações

(PSSS) e de Automação (PSAC) da Divisão

Power Systems da ABB concluíram, em

conjunto, mais um projeto de remodela-

ção chave na mão dos sistemas de Co-

mando, Controlo e Proteções, no Posto

de Corte do Alto Lindoso, pertencente à

REN. O Posto de Corte do Alto Lindoso é

uma instalação localizada no Alto Minho,

junto à fronteira com Espanha. Esta é

mais uma das instalações de grande re-

levo para a REN, porque faz ligação com

a rede elétrica de Espanha e também à

maior Central Hídrica do país, e por isso,

este projeto era de real importância para

a REN e foi um grande desafio para a ABB.

O maior desafio foi imposto pela REN ao

limitar o tempo de duração da obra para

apenas 9 semanas.

Para ser possível fazer este trabalho,

o projeto foi dividido em 2 fases para

permitir à REN fazer manobras na rede

primária e evitar a sua interrupção du-

rante os nossos trabalhos. Este projeto

consistia em retirar o sistema antigo de

Comando e Proteções pela substituição

integral de todos os armários e para

isso foi necessário fazer um trabalho

de grande preparação como levanta-

mento no local dos pontos de ligação

dos órgãos de manobra, identificação

de todos os cabos que interligam esses

equipamentos aos armários de Coman-

do e adaptação da instalação aos novos

sistemas de automação. Num tempo

recorde de 4 semanas, a ABB tinha a 1.ª

fase reposta e pronta para ensaios, que

depois decorreram num tempo extra-

ordinário de 1 semana. Esta capacidade

de resposta foi garantida pelo espírito

de equipa e colaboração entre as equi-

pas das 2 áreas da ABB: PSSS e PSAC,

que durante todo este período habitual

de férias, trabalharam incansavelmente

em horas extras, incluindo todos os fins-

-de -semana. Neste projeto estiveram

envolvidas quase sempre 15 pessoas,

entre elementos da ABB e fornecedores

que também abraçaram este projeto,

com dedicação. Após 5 semanas con-

cluíram a primeira fase. Ao fim de mais

4 semanas deram como terminado a

obra, conforme o planeamento da REN,

colocando assim ao serviço toda a ins-

talação. Com o reconhecimento da REN

pelo trabalho feito concluíram mais um

projeto com sucesso.

SENSTATION: solução integrada de analisadores e aquisição de dados

Yokogawa Ibéria, SA

Tel.: +351 22 3722650

[email protected] · www.yokogawa.com/eu

A solução SENSTATION é um sistema in-

tegrado que associa aquisição de dados

e sensores analíticos digitais da série

SENCOM. Os tradicionais analisadores

individuais são substituídos por um siste-

ma que, ligado por rede ou wireless aos

elétrodos da série SENCOM, otimiza a

rentabilidade das unidades, melhorando

a funcionalidade, gestão e segurança dos

dados, simplificando procedimentos de

manutenção e calibração. Como inova-

ção tem o display touchscreen com zoom

e localização histórica, registo de dados

encriptados e rastreáveis em tempo real

e visualização remota via Ethernet ou

Internet.

Dispõe de capacidade até 10 mó-

dulos de sinais analógicos ou digitais,

grande autonomia de memória e inte-

gração de funções de cálculo e relatórios

automáticos. Os sensores de pH da série

SENCOM asseguram uma transmissão

de dados digital multivariável e estado,

com elevada imunidade ao ruído (até

100 metros), numa rede multidrop. A

prévia configuração e calibração no la-

boratório antes da instalação, otimiza as

intervenções de manutenção de rotina. A

integração de células de condutividade e

oxigénio dissolvido neste conceito vão

abranger vários setores industriais como

o tratamento de água, de componentes

e superfícies (proteção contra corrosão),

análise de processos e qualidade de lotes

e ciclos de limpeza (indústria farmacêuti-

ca e alimentar), entre outros.

Tecnologia Siemens reduz o impacto das tempestades na baixa de Manhattan

Siemens, S.A.

Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044

www.siemens.pt

A Siemens estabeleceu uma parceria com

a Con Edison, a utility que fornece ener-

gia a Nova Iorque, para instalar uma ino-

vadora tecnologia que vai ajudar os cida-

dãos da baixa de Manhattan a usufruir de

um serviço que permite uma gestão de

energia e de sistemas mais eficaz durante

graves inundações. Com este projeto de

automação com alimentador de distri-

buição, a Con Edison garantirá que even-

tos climáticos inesperados e inundações

não tenham impacto sobre o seu sistema

de energia, tornando -os mais resistentes

e preparados para o futuro. A Con Edison

escolheu a Siemens para colaborar num

novo sistema de automação para contro-

lar de forma sincronizada interruptores

e disjuntores subterrâneos que irão se-

parar duas das redes de distribuição de

energia da Con Edison em quatro sub-

-redes, permitindo que a empresa conti-

nue a fornecer energia a partes da baixa

de Manhattan, incluindo Wall Street, em

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bótica

caso de alagamento de áreas costeiras. A

Con Edison é a primeira utility nos EUA a

implementar esta tecnologia de reforço

para tempestades, fortalecendo assim os

seus sistemas de distribuição de energia

e proteger os seus clientes de eventos

climáticos severos, como a tempestade

Sandy e o furacão Irene.

A Siemens desenvolveu a tecno-

logia de automação com alimentador

de distribuição especificamente para

o sistema da Con Edison, no seu cen-

tro de pesquisa e desenvolvimento em

Wendell, Carolina do Norte, EUA. A tec-

nologia da Siemens irá permitir que o

sistema emita comandos de abrir e fe-

char num prazo de quatro milissegun-

dos desde os aparelhos de campo da

Siemens que controlam os disjuntores e

comutadores subterrâneos que, por sua

vez, encaminham a energia para as sub-

-redes. O sistema irá funcionar em mais

de 44 circuitos primários. Este sistema

de automação personalizável é intero-

perável com o controlo de sistemas e

comutadores primários instalados da

Con Edison. A Siemens tem investido

fortemente no desenvolvimento e dis-

ponibilização de soluções inovadoras

para reduzir os impactos destes eventos

e poupar vidas. A tecnologia de preven-

ção de desastres é um ramo que envolve

grandes investimentos, mas também re-

presenta uma grande oportunidade na

criação de soluções e alternativas. Portu-

gal não é exceção, com várias zonas da

capital, em mais do que uma ocasião, a

ficarem completamente inundadas, um

fenómeno que tem sido mais frequente

nos últimos tempos e que pede respos-

tas adequadas a um problema estrutural.

Para mostrar de que forma as cidades

se podem proteger das consequências

dos desastres naturais, a Siemens, em

colaboração com a Regional Plan Asso-

ciation e a consultora Arup, elaboraram

um estudo sobre infraestruturas urbanas

resilientes. O estudo foca essencialmente

quatro áreas: Energia, Transportes, Águas

e Edifícios e mostra de que forma é pos-

sível minimizar interrupções nos forne-

cimentos ou, sendo inevitáveis, de que

forma se podem retomar de forma rápi-

da as funcionalidades básicas. A escolha

destes quatro sistemas para o estudo

prendeu -se com o facto de os mesmos

sustentarem muitas outras operações e

serviços essenciais às cidades, incluindo

saneamento, resposta de emergência, e

a entrega de alimentos, combustíveis e

outros materiais.

Novos servomotores CMP112

SEW–EURODRIVE Portugal

Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685

infosew@sew -eurodrive.pt · www.sew -eurodrive.pt

A série CMP da SEW -EURODRIVE passou a

ter um total de 7 tamanhos. Estes servo-

motores universais asseguram elevadas

acelerações, ciclos curtos e podem mo-

ver cargas elevadas com controlo preci-

so. O novo modelo CMP112 expande a

série até um binário de pico de 320 Nm.

A SEW -EURODRIVE lançou o novo ser-

vomotor CMP112 como o maior motor

desta série, um modelo que estabelece

um novo topo para a gama de servomo-

tores síncronos altamente dinâmicos. O

modelo CMP112 está disponível em 4

tamanhos: S, M, L e H. Todos os modelos

têm as mesmas dimensões de flange. Os

servomotores CMP podem ser montados

diretamente em todos os redutores das

séries modulares da SEW -EURODRIVE.

Estão disponíveis vários tacómetros com

diferentes resoluções e tecnologia resol-

ver, ou encoders escaláveis Hiperface®,

para responder às necessidades específi-

cas dos utilizadores.

Os motores CMP também podem

ser fornecidos como servomotores freio,

equipados com freios BY de alta capaci-

dade. Os servomotores CMP apresentam

dimensões compactas e um rotor de bai-

xa inércia que permite atingir elevadas

acelerações angulares. A alta flexibilida-

de e a diversidade de tamanhos faz com

que os servomotores CMP possam ser

utilizados para uma ampla variedade de

aplicações. Os motores de baixa inércia

CMP são usados nas indústrias alimenta-

res e de bebidas para aplicações como a

rotulagem ou a movimentação de eixos

de sistemas de embalagem com carga

ligeira. Com o controlador MOVI -PLC®,

estes acionamentos são ótimos para apli-

cações de paletização ou empilhamen-

to, bem como para máquinas de carga

e descarga. Com certificação CSA e UL,

estes motores podem ser utilizados em

todo o mundo.

Pinça standard de longo curso

com carcaça em fibra de compósito

de carbono

SCHUNK Intec, S.L.U.

Tel.: +34 937 556 020 · Fax: +34 937 908 692

[email protected] · www.es.schunk.com

A pinça de longo curso CGH da SCHUNK

representa um marco no campo da mani-

pulação. Pela primeira vez, a SCHUNK de-

senvolveu uma pinça de peso reduzido

com carcaça em fibra de carbono (CFC).

A versatilidade desta pinça convence

na eficiência energética e económica. O

novo design da carcaça desta pinça ajuda

a aumentar o dinamismo de sistemas já

existentes ou a possibilitar o uso de ro-

bots de menor dimensão. A pinça padrão

de peso reduzido CGH é o resultado de

métodos modernos de simulação e de

séries intensivas de teste com processos

de fabrico económicos. A pinça de longo

curso beneficia das caraterísticas do ma-

terial CFC: a sua vida útil é quatro vezes

maior e a sua força tênsil é o dobro da do

alumínio. O peso da pinça foi reduzido

em quase 40%. Para aproveitar as vanta-

gens da tecnologia da fibra de compó-

sito e assegurar a estabilidade da pinça,

os engenheiros de desenvolvimento da

SCHUNK desenharam a carcaça da pinça

segundo os requisitos de esforço admis-

síveis, utilizando o Processo de Transfor-

mação de Resina (RTM).

O resultado é uma pinça leve e rígida,

com uma elevada resistência a esforços

de torsão. Com um peso de 11,7 kg, a

pinça CGH proporciona uma força de

aperto de 2500 N e uma abertura variá-

vel por dedo até 160 mm. A pinça pode

manipular peças em movimento até

12,8 kg. A tecnologia de deslocamento

por esferas assegura que os momentos

de força se distribuem de forma otimi-

zada entre os rolamentos internos. Este

opção resulta num aumento da eficiên-

cia da pinça: cerca de 90% da energia

chega por completo ao dedo da pinça.

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bótica

Variando a quantidade e a distância das

esferas de deslocamento é possível efe-

tuar um ajuste para cada tipo de carga.

Para casos específicos com cargas eleva-

das ou comprimentos de dedos muito

amplos, a distância entre as esferas de

deslocamento é aumentada, por isso é

possível usar dedos com comprimentos

superiores a 1000 mm, garantindo apro-

ximadamente as mesmas forças de aper-

to em todo o comprimento do dedo. As

posições de fecho e abertura podem ser

ajustadas e não é necessário alimentar os

cilindros, por completo, em cada ciclo.

Assim há uma minimização do tempo de

ciclo e uma redução no consumo de ar

comprimido. O sistema de correia e de-

dos sincronizados assegura que a pinça

trabalha de forma precisa em caso de

aberturas variáveis, onde tanto peque-

nos como grandes componentes podem

ser manipulados alternadamente. É pos-

sível adaptar vários robots através de um

adaptador tipo ISO.

Schneider Electric apresenta nova gama de relés de interface Zelio RXG

Schneider Electric Portugal

Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

pt -comunicacao@schneider -electric.com

www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric anunciou a nova

gama de relés de interface Zelio RXG, tão

simples de testar e operar que os utili-

zadores podem fazê -lo com um dedo

apenas. O Zelio RXG é o primeiro relé do

mercado com um botão de teste que

pode ser bloqueado, em apenas um pas-

so. Com terminais Faston de rápida mon-

tagem, este relé permite otimizar espaço

graças à sua base com uma largura de

apenas 16 mm com possibilidade de 2

contactos inversores.

O Zelio RXG é uma gama do mercado

com uma oferta completa, permitindo

uma tensão de circuito de comando de 6

V a 110 V em Corrente Contínua e de 24 V

a 230 V em Corrente Alternada. Podem

ainda ser acrescentados módulos de pro-

teção antiparasitas (Díodo, Díodo+LED,

circuito RC, Varistância+LED). Graças a

estas funcionalidades e à sua elevada

performance, o Zelio RXG torna os pro-

cessos de produção industrial mais sim-

ples, seguros e fiáveis, contribuindo para

a otimização das operações das unidades

fabris e para a redução do risco de para-

gem das linhas de produção.

Solução WEG reduz custos com energia elétrica no setor do mobiliário

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792

info [email protected] · www.weg.net/pt

A administração dos recursos energéticos

e implantação de projetos de eficiência

energética são fatores essenciais para o

crescimento sustentável na indústria. No

segmento mobiliário, o cenário não é di-

ferente, as empresas estão cada vez mais

focadas na produtividade e administração

dos custos. Os motores elétricos são os

equipamentos que mais consomem ener-

gia nas empresas do setor dos móveis, e

por isso utilizar modelos de alta eficiência

reduz consideravelmente o consumo de

energia. A Fabrimóveis, especializada na

fabricação de móveis, localizada em Mi-

rassol (Brasil), fundada na década de 80,

contou com as soluções WEG para otimi-

zar o consumo de energia dos motores

dos exaustores dos Filtros de Mangas.

O Filtro de Mangas é um equipa-

mento utilizado para retirar do ambiente

partículas como as geradas no corte da

madeira. Através de captores nos postos

de trabalho, o ar é aspirado e levado até

ao Filtro de Mangas que elimina os resí-

duos e devolve o ar limpo à atmosfera. A

solução para reduzir o consumo de ener-

gia no processo foi trocar o motor antigo,

com rendimento padrão de mercado

(IR2 – Índice de Rendimento dois) pelo

conjunto motor de alta eficiência W22

Magnet IR4 Super Premium+Inversor

de frequência CFW -11 +transmissor de

pressão DPFREG 20. Com a aplicação da

solução WEG, cada vez que o damper do

tubo de captação da máquina é fechado,

ou seja, o posto de trabalho encontra -se

inoperante, o transmissor de pressão re-

conhece a elevação de pressão do siste-

ma e passa a regular o funcionamento do

motor de acordo com a real necessidade

de operação, reduzindo substancialmen-

te o consumo de energia elétrica. Além

da economia de 70% no consumo de

energia dos exaustores, a solução apre-

sentou outros benefícios como a redu-

ção do consumo de ar comprimido e de

manutenção, maior vida útil das mangas,

fiabilidade no sistema e menor desgaste

das válvulas e conexões do sistema de

limpeza dos filtros. “Um projeto como este

pode ser facilmente replicado em outras

empresas, favorecendo o crescimento eco-

nómico e contribuindo com a redução de

procura energética do país”, relata Leandro

Ávila, Chefe do Centro de Negócios de

Eficiência Energética.

F.Fonseca apresenta sistema de entrada de cabos KDL/C & KDL/D da Murrplastik

F.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910

[email protected] · www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A Murrplastik é especialista em siste-

mas de proteção de cabos, passa cabos,

identificação e esteiras/calhas articula-

das. O sistema KDL permite a entrada e

passagem de cablagem já montada. Os

diferentes sistemas de passa cabos da

Murrplastik permitem a introdução de

cabos de forma rápida, eficiente, segura

e com redução de espaço em quadros

elétricos. A integração direta das várias

partes do sistema com as normas em vi-

gor e a compatibilidade com os quadros

elétricos de comando dos fabricantes de

referência traduz -se na redução do tem-

po de instalação e, consequentemente,

na redução de custos.

O sistema de passa cabos KDL vem

resolver problemas relacionados com a

passagem de cabos pré -montados em

quadros elétricos. Cabos com conetores

maiores também não serão um problema,

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dadas as diferentes opções em tamanho

e número de cabos de passagem. O sis-

tema KDL/C e KDL/D da Murrplastik é um

sistema particionado, fácil e rápido de

instalar num quadro elétrico de comando

ou em caixas de ligação, com uma caixa

de aperto de até 12 cabos e mantendo

uma elevada densidade de acondiciona-

mento. Uma grande vantagem deste sis-

tema é o elevado índice de proteção, IP65,

que pode ser conseguido com o sistema

KDL/D. Juntamente com o sistema de

entrada de cabos, os bucins passa cabos

KDT/X podem ser usados para mais facil-

mente encaminhar toda a cablagem no

quadro elétrico de comando.

RUTRONIK: embalagem ultra pequena para FRAM SPI de 1 Mbit da Fujitsu

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338

[email protected] · www.rutronik.com

O distribuidor RUTRONIK disponibiliza

a nova embalagem ultra pequena da

Fujitsu para dispositivo FRAM SPI de

1 Mbit. Esta é a solução adequada para

aplicações em miniatura com elevada

dependência energética nos mercados

de sensores e de dispositivos integrados

em vestuário. Esta nova embalagem à

escala de chip de nível wafer (WL -CSP)

em miniatura de 8 pinos é uma varian-

te de embalagem adicional do produto

MB85RS1MT existente. Comparativa-

mente à embalagem SO8 de padrão in-

dustrial, esta nova embalagem WL -CSP

(3,09x2,28x0,33 mm) reduz a área de su-

perfície de montagem em 77% e a altura

do dispositivo em 80%. Desta forma, a

Fujitsu oferece um produto FRAM SPI de

1 Mbit com uma tecnologia de embala-

mento muito pequena.

Enquanto memórias convencionais

não -voláteis como EEPROM ou memó-

ria flash proporcionam uma resistência

de apenas 1 milhão de ciclos de escrita,

o dispositivo FRAM MB85RS1MT possui

uma resistência de 10 biliões de ciclos de

leitura/escrita, permitindo um armazena-

mento flexível de dados de registo em

tempo real. É possível uma sobreposição

de escrita rápida e flexível em cada célula

de memória sem tempos de espera, resul-

tando num consumo energético conside-

ravelmente inferior no acesso para escrita.

Também ajuda a prolongar a vida útil da

bateria, especialmente no caso de aplica-

ções de sensores ou dispositivos integra-

dos em vestuário com funções de registo

frequentes. O dispositivo MB85RS1MT

possui um intervalo de tensão de funcio-

namento entre 1,8 V e 3,6 V e um intervalo

de temperatura de funcionamento entre

-40° C e +85° C e garante uma retenção de

dados de até 10 anos a 85° C.

Novas abraçadeiras com pigmento metálico detetável para a indústria alimentar na RS

RS Components

Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038

marketing.spain@rs -components.com

pt.rs -online.com

RS Components apresenta as novas abra-

çadeiras com pigmento metálico da Hel-

lermannTyton, que oferecem um rendi-

mento superior na indústria alimentar, de

bebidas e farmacêutica. As abraçadeiras

com pigmento metálico são mais econó-

micas e seguras para instalar do que ou-

tras; por outro lado podem ser detetadas

com scanners de deteção de metais regu-

lares na linha de produção, melhorando a

segurança alimentar e ajudando os pro-

dutores com as regulações dos códigos

EU ou US FDA e com a Diretiva HACCP

da Organização Mundial da Saúde (Aná-

lise de Perigos e Controlo de Pontos Crí-

ticos). HellermannTyton foi o primeiro em

introduzir as abraçadeiras com pigmento

metálico detetável para as indústrias que

requerem uma alta pureza do produto.

As novas abraçadeiras Hellermann-

Tyton, disponíveis no distribuidor RS, têm

uma maior resistência química que as

abraçadeiras de nylon e podem utilizar -se

numa gama mais ampla de aplicações.

Além disso, a melhoria de flutuabilidade

numa ampla variedade de líquidos facili-

ta a deteção visual. O pigmento metálico

distribui -se por igual para assegurar a

deteção até das peças mais pequenas. As

novas bridas estão disponíveis em vários

tamanhos, em cor azul brilhante e são fá-

ceis de ver, além de ser detetável utilizan-

do scanners. RS tem uma ampla carteira

para aplicações sensíveis de contamina-

ção, incluindo abraçadeiras de nylon, ba-

ses de união por cabo, encadernação em

espiral e produtos da envoltura do cabo

bem como abraçadeiras e ferramentas.

Rittal TS8: rápida instalação interior com mais espaço

Rittal Portugal

Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219

[email protected] · www.rittal.pt

A alta densidade na instalação de equi-

pamentos no interior dos armários e o

curto deadlines dos projetos são dois

desafios que os instaladores e quadristas

têm de enfrentar atualmente. No dia -a-

-dia é importante que a instalação inte-

rior do armário prossiga rapidamente e

que um maior número de componen-

tes seja instalado ao mesmo tempo. A

seguinte situação é bem conhecida de

todas as empresas de engenharia elé-

trica: um armário foi selecionado do

stock e encontra -se na oficina onde vai

ser complementado com os elementos

necessários (sistemas de distribuição de

energia, disjuntores, componentes de

automação, abraçadeiras e muitos ou-

tros acessórios), bem como com todos

os fios e cabos. Todos os elementos têm

de ser logicamente organizados para

que a solução seja fácil de se montar. Ao

mesmo tempo, as normas relevantes e as

instruções de instalação dos fabricantes

têm de ser tidas em consideração. Além

destas condições gerais existem outros 2

requisitos importantes: os acessórios de

poupança de espaço têm de ser colo-

cados no armário e a instalação interior

tem de ser concluída o mais rapidamen-

te possível, pois para os instaladores os

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deadlines são curtos e os custos muito

altos em vários projetos. A fim de atender

aos requisitos anteriores, os instaladores

precisam de um sistema de armários

com uma grande quantidade de espaço

e liberdade para a instalação interior.

O sistema de armários modular TS8

da Rittal oferece muitas soluções que

não se encontram noutros fabricantes. O

elemento central é a estrutura do armário

com o padrão de 25 mm, onde os equi-

pamentos podem ser instalados de uma

forma bastante flexível e sem desperdício

de espaço. Além da estrutura do armário,

dois níveis de montagem estão disponí-

veis para serem usados na instalação. Ao

utilizar o segundo nível de montagem

externo fica disponível até mais 15% de

espaço no armário. O espaço entre os

armários também pode ser aproveitado

de forma racional, o que significa que o

instalador pode aí colocar uma platine e

obter uma maior área de instalação. Em

alternativa, o espaço intermédio pode

ser utilizado para uma conduta de cabos.

A rápida instalação tem vantagens: além

do trabalho ser concluído mais rapida-

mente, reduz o número de funcionários

e, assim, os custos. Em muitos sistemas,

um segundo colaborador deve ajudar,

por exemplo, na montagem do painel la-

teral, uma tarefa resolvida de forma sim-

ples com o TS8 da Rittal. O painel lateral

pode ficar suspenso a partir do armário

e mantêm -se nessa posição, e assim o

colaborador poderá apertar os parafu-

sos confortavelmente e em segurança.

Outros passos de montagem de um TS8,

como alterar as dobradiças da porta de

um lado para o outro, são realizados se-

gundo o mesmo princípio.

Uma outra vantagem ao nível da rapi-

dez de montagem é observada quando a

instalação é feita sem ferramentas, exem-

plo disso é o rodapé Flex Block, onde os

painéis e os cantos são encaixados sem

ferramentas. A Rittal com estas soluções

ajuda os instaladores e os quadristas na

economia de espaço, rápida montagem,

e poupança nos custos. Ou seja, alguns

dos benefícios de montagem do TS8

passam pelos 2 níveis de montagem

para um maior espaço de utilização, oti-

mização da utilização do espaço entre os

armários através de platines e condutas

de cabos intermédios, os painéis laterais

podem ser montados por apenas um co-

laborador e o sistema de rodapés pode

ser montado sem ferramentas.

Novas fichas de montagem rápida QUICKON para Ethernet 10 Gbps

Phoenix Contact, S.A.

Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769

www.phoenixcontact.pt

A Phoenix Contact apresenta as novas fi-

chas com codificação X, adequadas para

uma comunicação de alta velocidade

até 10 Gbps com ligação QUICKON. Sem

necessidade de ferramentas especiais e

poupando até 80% do tempo de mon-

tagem é agora possível em IP67, montar

uma ligação com 8 condutores de 26 a

22 AWG. Além da facilidade e rapidez da

montagem, as novas fichas também se

apresentam com a tecnologia de ligação

SPEEDCON que garante o aperto entre

fichas com apenas 1/2 rotação. O seu con-

ceito de EMC a 360º garante uma comu-

nicação sem falhas e podem ser aplicadas

em ambientes com vibrações associadas

como na Ferrovia – material rolante.

EPLAN Harness proD 2.5

M&M Engenharia Industrial, Lda.

Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338

info@mm -engenharia.pt · [email protected]

www.mm -engenharia.pt · www.eplan.pt

A Versão 2.5 do EPLAN Harness proD está

disponível a partir de outubro. O desen-

volvimento concentrou -se na otimização

dos fluxos de trabalho dos utilizadores e

um dos novos destaques é a junção do

sistema de engenharia de feixes de cabos

3D na gestão das peças centralizada da

Plataforma EPLAN, o que constitui um

marco na gestão de dados integrados.

Assim, os utilizadores têm apenas um sis-

tema de gestão de peças centralizado, ao

qual podem aceder em todas as fases de

um projeto, reduzindo significativamen-

te os esforços aplicados na manutenção

de bases de dados principais e permite

fluxos de trabalho contínuos, desde es-

quemas até à documentação de produ-

ção. Os fluxos de trabalho relativos aos

dados mestres foram ainda mais otimiza-

dos através da derivação de símbolos 2D

necessários para a conceção de esque-

mas de montagem, a partir dos dados

3D existentes. Isto é particularmente efi-

ciente pois os dados 3D dos componen-

tes são sempre necessários, e assim, os

dados existentes são reutilizados, sendo

desnecessária a criação manual de sím-

bolos de componentes.

O EPLAN Harness proD visa fornecer

um sistema 3D fácil de usar para a con-

ceção de cablagens. Normalmente, os

engenheiros eletrotécnicos têm pouca

experiência na operação de sistemas

MCAD complexos e, por isso, benefi-

ciam de uma abordagem amigável.

Por exemplo, o posicionamento de um

componente, como um conetor, no es-

paço 3D permite a seleção de pontos de

referência, bordas e áreas, simplificando

o processo de posicionamento. Uma

função de pré -visualização ajuda os utili-

zadores a conseguir um posicionamento

correto à primeira tentativa, evitando a

necessidade de ajustes posteriores. Os

utilizadores com símbolos AutoCAD po-

dem esperar uma função de importação

bastante melhorada. Os desenhos DWG

e DXF importados podem ser editados

na Versão 2.5, sendo extraído todo o

conteúdo relevante. Isto acelera conside-

ravelmente o processo de criação de pe-

ças. A Versão 2.5 do EPLAN Harness proD

inclui muitas funcionalidades novas, por

exemplo a fixação do posicionamento de

um objeto 3D, a opção de posicionar o

ponto inicial de um novo conjunto de ca-

bos de um feixe de cabos em conjuntos

existentes e o encaminhamento auto-

mático de cabos. Para apoiar a produção,

as cores dos cabos podem ser exibidas

no símbolo do conetor nos diagramas

de montagem. A produção pode usar a

conceção para identificar o posiciona-

mento correto de um fio num conetor.

A procura de listas de cabos para obter

as informações exigidas não é necessária

e o processo de produção é mais rápido.

Também existem muitas funcionalida-

des novas na conceção de diagramas de

montagem à escala que vão agradar os

utilizadores. O EPLAN Harness proD 2.5

separou a “camada de dados” da “camada

de exibição”. Isso pode soar muito técnico

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mas proporciona uma enorme flexibili-

dade aos utilizadores na conceção de es-

quemas de montagem. As configurações

de exibição permitem a visualização da

peça desenhada de forma diferente sem

alterar os dados, por exemplo, segundo

os padrões internos de desenho de uma

empresa, garantindo maior flexibilida-

de. Na secção de gestão de projetos do

EPLAN Harness proD foi adicionado o

processamento de atualizações em lote.

A necessidade de avaliação e atualiza-

ções da conceção das peças é detetada,

sendo depois processada em lote para

reduzir ainda mais o trabalho exigido

na gestão de projetos. Funcionalidades

como a atualização automática de peças

da biblioteca ou os formatos CAD agora

suportados estão entre as muitas melho-

rias destinadas a aumentar a eficiência

de projetos de cablagens e a acelerar os

fluxos de trabalho dos clientes.

Nova gama de chumaceiras em tecnopolímero ELESA+GANTER

REIMAN – Comércio de Equipamentos

Industriais, Lda.

Tel.: +351 229 618 090 · Fax: +351 229 618 001

[email protected] · www.reiman.pt

UCFB

UCF

UCP

UCFL

A ELESA+GANTER disponibiliza uma

nova gama de chumaceiras em tecnopo-

límero, especialmente adequadas para

indústrias com elevados padrões de hi-

giene como a alimentar ou farmacêutica

ou ambientes extremamente corrosivos

como na indústria química.

Fabricadas em tecnopolímero de

poliamida reforçada com fibra de vidro,

estas chumaceiras possuem uma eleva-

da resistência mecânica, rigidez e esta-

bilidade dimensional, sendo completa-

mente intercambiáveis com os modelos

tradicionais em fundição, cumprindo a

Norma ISO 3228. A sua superfície lisa é

mais higiénica e fácil de limpar, estando

ainda disponíveis versões em material

anti -bacteriano, com lubrificante espe-

cial para a indústria alimentar, vedantes

em VITON® e rolamentos e componentes

em inox. Estes produtos estão disponí-

veis nas versões UCP, UCF, UCFB, UCFL

para veios de 25 e 30 mm e ainda para

veios em polegadas ou diâmetros espe-

ciais. A ELESA+GANTER é representada

em Portugal pela REIMAN.

Lusomatrix: Supercondensadores Vinatech

LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica

Profissional

Tel.: +351 218 162 625 · Fax: +351 218 149 482

www.lusomatrix.pt

A Lusomatrix dando continuidade à sua

estratégia de representar no mercado

nacional as mais recentes tecnologias e

avanços tecnológicos, apresenta a mais

recente representada, a VINATECH – fa-

bricante de supercondensadores. Os

supercondensadores são dispositivos

eletroquímicos de armazenamento de

energia, amplamente utilizados em sis-

temas de alimentação DC. Comparando

com as baterias os supercondensadores

disponibilizam um décimo (1/10) da ten-

são nominal, mas 10 vezes mais potên-

cia, devido ao seu superbaixo índice ESR

– Equivalente Series Resistance. Operan-

do de forma mais confiável numa gama

de temperaturas mais ampla, o seu ciclo

de vida é semipermanente, com mais de

500 000 ciclos carga/descarga.

Os supercondensadores são dispo-

sitivos de armazenamento de energia de

alta capacidade que podem armazenar

energia elétrica de forma rápida e efetuar

a descarga de corrente alta, contínua ou

instantaneamente. O princípio de fun-

cionamento envolve a adsorção física e a

descarga de cargas elétricas na superfície

do carvão ativado a um ritmo muito ele-

vado. Esta tecnologia permite o melhor

dos dois mundos, baterias e condensa-

dores. A gama de supercondensadores

EDLC – Electric Double Layer Capacior ga-

rante 500 000 ciclos de carga e descarga

e a gama P -EDLC – Hybrid Capacitor até

25 000 ciclos de vida, o equivalente a 30

anos de funcionamento de 50 ciclos de

carga/descarga por dia.

Armazenagem de correias de poliuretano

Juncor – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A.

Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361

[email protected] · www.juncor.pt

Quando armazenadas corretamente, as

correias de poliuretano mantêm as suas

propriedades durante anos. As condições

de armazenagem e transporte desfavorá-

veis podem ter um efeito negativo devi-

do ao oxigénio, temperaturas extremas,

luz, humidade ou solventes. As correias

de poliuretano devem ser armazenadas e

transportadas com proteção contra a luz

e o pó, num local seco e à temperatura

ambiente, devendo ser evitadas elevadas

concentrações de ozono e humidade, se

possível. Não devem ser armazenadas

juntamente com químicos, solventes,

combustíveis, lubrificantes, ácidos, e ou-

tros. A temperatura de armazenagem

deve situar -se entre +15º C e +25º C. Por

norma, as baixas temperaturas não têm

qualquer efeito nas correias mas podem

tornar -se rígidas pelo que é aconselhável

aquecê -las até aos 10º C antes de entra-

rem em funcionamento, o que evita rutu-

ras e fendas. Não se devem armazenar as

correias a menos de 1 metro de aquece-

dores/radiadores e respetivas tubagens.

As correias devem estar protegidas

da luz sobretudo da luz solar direta e luz

artificial de forte intensidade com ele-

vada proporção de ultravioletas. Deve

armazenar as suas correias em salas que

não estejam em contacto com gases de

combustão e vapores que possam levar à

formação de ozono através de processos

fotoquímicos. Os espaços com humida-

de não são recomendáveis até porque

as próprias polias não estão totalmente

protegidas contra a formação de ferru-

gem por fosfatização. Deve estar assegu-

rado que nenhuma condensação ocorre.

Os valores de humidade relativa devem

situar -se abaixo dos 65%. As correias de-

vem estar dispostas de uma forma que

evite deformações na estrutura. Correias

individuais não devem ser dobradas para

evitar danos nos reforços de tração. Se,

por questões de espaço, as correias in-

dividuais são guardadas penduradas, o

diâmetro da bobine deve corresponder

a, pelo menos, 15 vezes a altura da cor-

reia ou, no caso de um sistema de dentes

interior, 20 vezes a espessura do revesti-

mento. Se os rolos de correias são guar-

dados uns em cima dos outros, deitados,

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é recomendável que não excedam uma

altura de 500 mm para prevenir defor-

mações permanentes. Um contacto pro-

longado com a borracha pode provocar

manchas e deve ser evitado. A limpeza

das correias pode ser feita com um pano

e água com sabão ou álcool 1:1 diluído

com água. No caso de sujidade mais

difícil pode usar o álcool sem diluir em

água. Não usar produtos à base de pe-

tróleo ou aspiradores de frio. Escovas de

arame, chaves de parafusos ou outras fer-

ramentas de arestas afiadas não devem

ser usadas, pois podem causar danos nas

correias. Para polias e outros componen-

tes de metal deve usar limpadores de

travões de base solvente, disponíveis no

mercado.

O “Maratonista” dos casquilhos

igus®, Lda.

Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321

[email protected] · www.igus.pt

/IgusPortugal

O iglidur J3, material isento de PTFE (Po-

litetrafluoroetileno), é o “maratonista” dos

polímeros de elevado desempenho da

empresa especializada em motion plas-

tics, igus. Este produto permite o aumen-

to da duração de vida, especialmente em

aplicações com cargas pequenas e mé-

dias e, dessa forma, adequa -se idealmen-

te à indústria de bicicletas ou a robots de

ensaio, pórticos e máquinas de corte de

arame. O iglidur J3 sofreu uma extensão

da gama dimensional e encontra -se ago-

ra disponível nas 113 dimensões stan-

dard em stock.

Na sequência do contínuo desenvol-

vimento do material iglidur J, também

o iglidur J3 oferece uma multiplicida-

de de aplicações para a utilização dos

casquilhos isentos de lubrificação e de

manutenção e ainda uma duração de

vida até três vezes superior, a um preço

idêntico. O material dos casquilhos des-

lizantes adequa -se a cargas pequenas e

médias e, por isso, por exemplo, adequa-

-se especialmente para a aplicação de

pedais e suspensões de bicicletas. Em

simultâneo, destaca -se pela resistência à

sujidade, pelo baixo coeficiente de atrito,

assim como pela robustez sob cargas

nos extremos e cargas de impacto. Estas

caraterísticas são também muito solici-

tadas em muitos outros setores, como a

indústria têxtil. O plástico de elevado de-

sempenho convence igualmente devido

à sua reduzida absorção de humidade

de apenas 0,3% bem como à boa resis-

tência a fluidos. Na sequência da grande

extensão da gama iglidur, o iglidur J3

encontra -se disponível em todas as 113

dimensões standard até 50 milímetros. O

catálogo abrange casquilhos simples e

casquilhos com flange. A igus disponibi-

liza casquilhos em stock sem quantidade

mínima.

Gocator 3109: sensor inteligente 3D estéreo da LMI Technologies

INFAIMON, S.L.

Tel.: +351 234 312 034 · Fax: +351 234 312 035

[email protected] · www.infaimon.com

O Gocator 3109 é a última adição à sé-

rie Gocator 3100 da LMI Technologies. O

sensor Gocator vem calibrado e utiliza o

mesmo padrão de LED azul para gerar

uma nuvem de pontos 3D de alta pre-

cisão, indicado para aplicações de medi-

ção. O Gocator 3109 digitaliza com alta

resolução e velocidade através de um

sistema de projeção de um padrão de

LED azul. O Gocator 3109 mede somente

49x100x155 mm, quase metade do seu

irmão maior Gocator 3110 e pesa me-

nos de 1,5 kg. Este desenho compacto

faz com que o 3109 seja fácil de montar

em braços robóticos, cabe em espaços

reduzidos e integra máquinas e outros

dispositivos da fábrica. O amplo campo

de visão do Gocator 3109 (86x67 mm a

88x93 mm) e a flexível capacidade de

digitalização proporciona a medição de

múltiplas funções com um só snapshot

3D, reduzindo os custos do sistema, já

que os utilizadores são capazes de ins-

pecionar um grande número de cara-

terísticas num período mais curto de

tempo e com um mínimo número de

digitalizações.

O Gocator 3109 é capaz de comuni-

car diretamente com PLCs e robots, o que

permite a sua integração com um menor

número de componentes de hardware

no sistema, facilitando a configuração e a

manutenção. Mediante a eliminação de

PCs na fábrica e minimizando o número

de componentes necessários, o Goca-

tor 3109 otimiza o desenho do sistema

e reduz os custos de integração. Não

necessita de calibração ou manutenção

in situ, o que reduz significantemente

os tempos de integração do sistema. O

Gocator 3109 conta com uma interfa-

ce gráfica web com retroalimentação

de resposta 3D. Os seus parâmetros de

medição são intuitivos e baseados no

modelo CAD, garantindo a configuração

de seu scanner para aplicações de uma

medição específica sem um alto nível de

conhecimentos técnicos. De destacar a

aquisição da nuvem de pontos 3D e me-

dições num único sensor, a luz estrutura-

da azul e tecnologia de scanner estéreo,

a captação em alta resolução, adequado

para robots e sistemas de inspeções es-

tacionárias, com ferramentas 3D e medi-

ções volumétricas integradas, um ciclo

de scanner até 5 Hz e uma conetividade

com PLCs.

Weidmüller firewall/NAT router

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871

[email protected] · www.weidmuller.pt

A Weidmüller desenvolveu o novo rou-

ter de segurança Gigabit especialmen-

te para redes industriais: o firewall/NAT

router garante uma comunicação segu-

ra entre máquinas e sistemas Ethernet

bem como redes sobrepostas. O eleva-

do desempenho do router de seguran-

ça industrial com firewall integrado vem

com duas portas Gigabit (LAN/WAN). As

funções de roteiro 1:1 NAT e encami-

nhamento/mapeamento virtual do IP

permitem que os utilizadores facilitem

a integração de sub -redes IP idênticas

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robótica

numa rede de produção superior. Os

routers standard da indústria geralmente

oferecem uma ampla gama de funções

mas os utilizadores apenas precisam de

algumas das ferramentas disponíveis

para as suas aplicações específicas. Para

manter o custo de integração de ende-

reços IP nas máquinas em redes sobre-

postas o mais baixo possível, é melhor

concentrar -se nas funções relevantes. A

nova firewall/NAT router IE -SR -2GT -LAN-

-FN da Weidmüller com duas interfaces

Gigabit Ethernet (10/100/1000BaseT(X))

foi especificamente desenhado para apli-

cações, nas quais a segurança da rede e

a Network Address Translation (NAT) são a

maior prioridade. Graças a uma integrada

inspeção dinâmica do firewall, com uma

filtragem de pacote flexível e bidirecio-

nal (WAN/LAN recebido e de saída), o

router fornece uma fiável e segura pro-

teção para redes industriais IP. O roteiro

virtual de endereços IP é fácil com rou-

ter firewall/NAT e o método 1:1 NAT. Por

outras palavras, a produção standard de

máquinas com endereços IP semelhan-

tes podem ser operadas em paralelo e

integradas dentro de redes sobrepostas

– sem ter de atribuir um endereço IP in-

dividual a cada máquina.

Os routers de segurança industrial da

Weidmüller como o IE -SR -2GT -LAN -FN

ajudam a criar uma otimizada rede de

infraestruturas. Eles oferecem um roteiro

estático ou dinâmico e suportam RIPv2/

OSPF. O tráfego de dados nos routers é

enviado de uma forma controlada entre

redes Ethernet (encaminhamento IP).

Também reduzem a carga de rede ao

criar redes separadas (transmissão limita-

da) e protegem contra o acesso não au-

torizado utilizando o firewall e as funções

‘disfarçadas’. O firewall do IE -SR -2GT -LAN-

-FN também incorpora uma variedade

de funções nos filtros configuráveis e

consegue reconhecer o tráfego legítimo,

enquanto rejeita de forma fiável as ten-

tativas não autorizadas à rede. O router

firewall/NAT inclui funções standard adi-

cionais bem como a hierarquização e ca-

nalização do tráfego de rede. O firewall/

NAT router (IP 20), além de ter um design

compacto (35×159×134 mm – W×H×D)

tem duas portas RJ45, uma porta USB,

um cartão de leitura SCM, vários indica-

dores de estado LED e entradas/saídas

digitais, assim com um botão reset de fá-

brica. A gama de temperatura de funcio-

namento também satisfaz os requisitos

industriais: – 20° C a +70° C. A Weidmüller

fornece routers LAN/WAN adicionais com

tecnologia VPN embutida. Os melhores

modelos para a segurança, a nível mun-

dial, para o acesso remoto às máquinas

e sistemas são os E -SR -2GT -LAN, com as

seguintes funções: itinerário IP, firewall,

manutenção remota e NAT através de li-

gações VPN seguras; e o IE -SR -2GT -UMTS-

-3G, que também tem funcionalidades

de rede adicionais e transmissão móvel

de dados por rádio.

Fluke A3001FC: pinça amperimétrica sem fios 2.500A AC iFlex™

AresAgante, Lda.

Tel.: +351 228 329 400 · Fax: +351 228 329 399

[email protected] · www.aresagante.pt

O módulo de corrente sem fios Fluke

a3001FC 2.500A AC iFlex™ faz parte de

uma família de ferramentas de teste

sem fios que permitem registar e gravar

os dados ao longo do tempo e partilhar

os dados do teste, utilizando a aplicação

móvel Fluke Connect® com chamada de

vídeo ShareLive™. Os equipamentos sem

fios Fluke Connect® permitem o acesso a

locais onde o acesso ou o distanciamen-

to podem ser um problema. É simples,

ligue a pinça Fluke a3001FC, ou qual-

quer outro equipamento Fluke Connect®

e veja os resultados no multímetro sem

fios Fluke Connect® Fluke 3000FC ou num

PC a uma distância segura. Melhor ainda,

os equipamentos Fluke Connect® podem

enviar os dados de medição para o seu

smartphone, permitindo -lhe guardar e

partilhar as medições do campo com a

sua equipa em qualquer momento, e a

partir qualquer lugar.

O tempo é tudo ao tentar localizar

um problema intermitente e o pior é que

nem sempre aparece quando está com

o medidor ligado, o que pode ser resol-

vido com o Fluke Connect®, e deixando

os módulos remotos ligados para regis-

tar medições, podendo sair para resolver

outros problemas. Posteriormente, pode

fazer o download dos dados para análises

adicionais. Envie os dados para seu PC e

ir dos registos para a análise e diagnósti-

co, utilize o adaptador USB sem fios Fluke

Connect® para recolher os dados regis-

tados com os módulos remotos passan-

do por um módulo em funcionamento

e descarregando os dados registados,

e faça análises com o seu PC e partilhe

os resultados através do armazenamen-

to Fluke Cloud™ e a chamada de vídeo

ShareLive™. Visualize dados ou gráficos

para obter informações de cada um dos

membros da equipa.

A pinça amperimétrica sem fios Fluke

a3001FC 2.500A AC iFlex™ é um medidor

totalmente funcional que envia sem fios

as medições para outros equipamentos

compatíveis com Fluke Connect®: multí-

metro Fluke 3000FC, câmaras termográ-

ficas Fluke Ti200/300/400, PC via adap-

tador pc3000FC, aplicação móvel Fluke

Connect® e câmaras termográficas TiX560

e TiX520. A pinça amperimétrica sem fios

Fluke a3001FC 2.500A AC iFlex™ permite

realizar medições em condutores com

tamanhos pouco comuns ou aceder a es-

paços apertados, além de facilitar o aces-

so aos cabos. As principais caraterísticas

da pinça amperimétrica sem fios Fluke

a3001FC 2.500A AC iFlex™ incluem medi-

ções até 2500A AC, utilização como uma

pinça autónoma ou como uma parte de

um sistema e a utilização da função de

registo para registar e guardar até 65 000

medições, além da função de arranque e

da alça magnética para pendurar.

Série CNC 0iF da FANUC

FANUC Ibérica

Tel.: +351 220 998 822

[email protected] · www.fanuc.pt

A nova série de CNC 0i -F da FANUC é a

última geração da série 0i. A série 0i-F

conta com a operacionalidade, manu-

tenção e opções de rede comuns à série

CNC 30i, além de ter um PMC altamente

compatível, o que se traduz numa opera-

cionalidade e manutenção mais simples

na oficina. A compatibilidade total ao po-

der utilizar os mesmos motores, amplifi-

cadores, dispositivos periféricos (painéis

de operador de segurança, módulos E/S,

iPendant) que na série 30i simplificam

ainda mais a facilidade de utilização e

manutenção da série 0i -F. Funções PMC

comuns entre os CNCs 0i-F e 30i-B in-

cluem um PMC multicanal, gestão do au-

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robótica

tómato em partições, blocos de funções,

comentários em várias línguas, assim

como um I/O link i.Com um total de 9 eixos controlados

para um sistema de um canal tanto para

o 0i -MD (fresagem) como para o 0i-TD

(torneamento) e um sistema de 2 canais

agora disponível no 0i -MF com um total

de 11 eixos controlados, a série 0i -F é

mais versátil para melhorar o desempe-

nho da maquinagem. Novas caraterísti-

cas adicionais da série 0i -F incluem uma

opção de ecrã de 15”, I/O Link i, roscagem

rígida de alta velocidade, controlo do car-

regador, controlo de tolerância, aumento

do número dos eixos, gestão de pastas

de programas, reinício rápido do progra-

ma, atribuição flexível de eixos a canais,

EtherNet IP e PROFINET.

Novidades nos sistemas de medição

Fagor Automation S. Coop – Sucursal

Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 968 865 · Fax: +351 229 960 719

[email protected]

www.fagorautomation.pt

Nos sistemas de medida lineares fecha-

dos para máquinas CNC e aplicações

de alta precisão, a Fagor Automation

ampliou a gama de produtos com no-

vas séries, S2, SV2 e G2, procedendo a

alterações de elementos mecânicos nas

séries atuais. Na série S2 foram incorpo-

radas novas proteções laterais para o

perfil, com um desenho mais atrativo e

moderno. Mantendo a ótima qualidade e

desempenho do sistema de medida line-

ar em relação ao seu antecessor, as novas

proteções laterais são instaladas mais fa-

cilmente para atingir o mesmo grau de

proteção contra contaminações.

Além disso, na cabeça de leitura foi

adicionada a opção de montagem, ros-

cagem direta na cabeça, caraterística já

incluída nas séries G e L e com grande

aceitação no mercado, uma vez que evita

a utilização de porcas pelo fabricante. Na

série SV2, na mesma linha, foram incor-

poradas novas proteções laterais do per-

fil seguindo os critérios da série S2 para

manter a uniformidade das novas séries

entre si. A opção de cabeça roscada (sem

necessidade de porcas) está também dis-

ponível neste novo modelo. A nova barra

para vibrações foi reprojetada completa-

mente, com dimensões mais reduzidas,

oferecendo a possibilidade de fixação

superior ou inferior, simultaneamente, e

mantendo o desempenho e a compati-

bilidade mecânica com a sua antecesso-

ra. Na série G2 foi incorporada uma nova

cabeça de dimensões mais reduzidas

mantendo a compatibilidade com a série

anterior. De destacar que a cabeça pos-

sui dois conetores e entradas de ar em

ambos os lados, e assim, tanto o cabo de

ligação como a entrada do ar podem ser

conetados em ambos os lados sem me-

xer na cabeça. As tampas do perfil tam-

bém foram alteradas para se adaptarem

ao projeto da nova cabeça.

Aparafusamento eficaz com alimentação automática em madeira e plástico

FLUIDOTRONICA – Equipamentos Industriais, Lda.

Tel.: +351 256 681 955 · Fax: +351 256 681 957

[email protected]

www.fluidotronica.com

Utilizada essencialmente nas indústrias

da madeira e dos plásticos, a apara-

fusadora telescópica HST da STOGER

carateriza -se pelo seu design robusto e de

fácil manuseamento. Esta aparafusadora

manual com alimentação automática,

com uma ótima relação custo -benefício,

apresenta -se como uma solução ideal

para uma montagem de confiança em

ambientes hostis.

Funcionamento fácil, simples e eficaz:

após a alimentação e o avanço automá-

tico do parafuso, esta aparafusadora ma-

nual pode ser posicionada e pressionada

para baixo, a aparafusadora começa e o

parafuso é enroscado. As suas vantagens

são variadas e vão desde a facilidade na

troca de ferramenta (15 segundos) e ajus-

te de torque até à liberdade de escolha

da motorização. As áreas de aplicação

também são múltiplas: estações de mon-

tagem manuais, robots ou em trabalhos

manuais (montagens de móveis de ma-

deira, janelas, portas, eletrodomésticos,

entre outros).

Festo aumenta a gama Optimised

Motion Series

Festo – Automação, Unipessoal, Lda.

Tel.: +351 226 156 150 · Fax: +351 226 156 189

[email protected] · www.festo.pt

A Festo, fornecedor principal de tecno-

logia da automatização, acrescentou

três atuadores novos à sua Optimised

Motion Series nos sistemas de posiciona-

mento elétricos. Estes produtos econó-

micos e fáceis de usar foram projetados

para permitir aos construtores de má-

quinas e integradores melhorarem os

sistemas de controlo de movimento, e

as suas margens de lucro para as solu-

ções como aplicações de montagem,

sistemas da inspeção e manipulação

de líquidos e amostras em laboratórios.

O primeiro produto novo é o cilindro

elétrico EPCO guiado – EPCO -G – que

permite um posicionamento simples

com cursos até 400 mm. Com uma uni-

dade integrada da guia, o EPCO -G pode

suportar cargas axiais e radiais elevadas

o que significa que pode ser utilizado

numa seleção mais larga de sistemas de

manipulação.

O cilindro está disponível em três

tamanhos (16, 25 e 40), consegue velo-

cidades de até 500 mm/s e fornece uma

rigidez elevada num sistema com pouco

peso, com um desempenho elevado e

um ciclo de serviço longo. Além disso,

tem lubrificação para toda a sua vida útil

(~5000 km) e não necessita, por isso, de

manutenção. A sua montagem e instala-

ção são muito fáceis, o que permite uma

poupança de custos. A unidade da guia

pode ser requisitada como uma unida-

de para um retrofitting fácil aos cilindros

existentes do EPCO. O segundo produto

novo da família OMS é o ERMO – uma

unidade giratória elétrica que cumpre

os mesmos critérios de elevado desem-

penho que a Festo tem nas suas unida-

des rotativas mas com um preço mais

atrativo. É adequado para estações com-

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robótica

pactas e aplicações Pick&Place devido à

sua flexibilidade de rotação do ângulo, o

ERMO é fácil de instalar pois permite aos

construtores de máquinas um Plug&Work

imediato. Com uma velocidade angular

máxima de 600°/sec, binário de 5 Nm

e exatidão de repetição entre ± 0,05° e

± 0,1°, a unidade giratória elétrica ERMO,

pode ser usada para soluções de girar,

colocar, em sistemas do rotação e como

sistema pivô de manipulação.

Finalmente, o eixo eletromecânico

de correia dentada ELGR está agora dis-

ponível com elevada resistência à cor-

rosão – material altamente resistente

(haste e material de rolamento) croma-

do, isto possibilita uma solução robusta e

de confiança em ambientes mais árduos.

O ELGR é uma solução excecionalmente

económica para forças até 35 kg e está

disponível num subconjunto completa-

mente montado, permitindo aos cons-

trutores de máquinas pouparem tempo

de montagem e de instalação. O motor

também vem incorporado no sistema,

fazendo com que seja ideal para uma va-

riedade de aplicações de movimentação,

onde os movimentos lineares simples são

requeridos. Todos os produtos na família

de produtos OMS podem facilmente ser

montados para criar um sistema de ma-

nipulação completo de 2, 3 ou 4, poden-

do ser adaptado às exigências individuais

de cada utilizador e permitindo construir

máquinas eficientes e de confiança.

Proline Promag10D: transformar a aceitação em benefícios

Endress+Hauser Portugal, Lda.

Tel.: +351 214 253 070 · Fax: +351 214 253 079

[email protected] · www.endress.com

Devido à grande aceitação do caudalí-

metro Proline Promag 10D para água e

água potável foi possível gerar uma eco-

nomia de escala. Com esta poupança, os

clientes da Endress+Hauser beneficiam

de um desconto permanente de 20%

face ao preço anterior.

O Proline Promag 10D é um cauda-

límetro eletromagnético para medição

bidirecional em líquidos condutivos.

Devido à sua instalação e operação fácil,

robustez e preço o Promag 10D abrange

uma vasta gama de aplicações onde o

espaço é reduzido. As aprovações dispo-

níveis para água potável são KTW/W270,

WRAS BS 6920, ACS e NSF 61. Este equi-

pamento pertence ao portefólio de pro-

dutos E -direct que lhe oferece alguns be-

nefícios adicionais: seleção simples (pode

selecionar a versão do seu equipamento

de acordo com o seu processo), elevada

qualidade (cumprem todos os standards

de qualidade Endress+Hauser), preços

competitivos (conseguem sempre o

melhor preço, e os preços diminuem de

acordo com as quantidades encomen-

dadas) e entrega rápida (produtos com

prazos de entrega reduzidos, indicados

em cada equipamento). Mais informa-

ções em www.e -direct.endress.com/pt/

pt/caudalimetroelectromagnetico.

Transmissor de temperatura sem fios e gateway

Bresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9

Tlm.: +351 939 992 222

[email protected] · www.bresimar.com

A Tekon Electronics apresenta o novo

THW401 e o WGW410, desenvolvidos

para oferecer comunicações precisas

para a medição de temperatura a gran-

des distâncias, com uma solução eco-

nómica que oferece vantagens compe-

titivas e agrega valor aos processos que

necessitam de medições de temperatura

à distância. Nesta série a Tekon Electro-

nics adicionou 8 saídas analógicas, o que

torna mais fácil a utilização como a ins-

talação, nas novas aplicações sem fios.

Sendo conhecida por oferecer equipa-

mentos de qualidade a preços compe-

titivos no negócio da indústria wireless,

a TekOn traz uma nova visão sobre a in-

dústria wireless permitindo às indústrias

reduzir os seus custos de manutenção

e de instalação através de uma solução

fiável e estável.

O transmissor de temperatura uni-

versal wireless e a porta de acesso estão

desenhados, especificamente, para sa-

tisfazer os requisitos mais rigorosos das

operações dos processos industriais. O

transmissor de temperatura sem fios

TekOn THW401 aceita RTD, termopar,

ohmios e entradas DC milivoltes. O cus-

to da instalação é reduzido já que não

é necessário a utilização de cabos e os

transmissores funcionam com baterias

internas. A antena desmontável pode ser

utilizada com uma antena de alto alcance

com um cabo de extensão. O processo

de transmissão e o ajuste dos parâmetros

utilizando o sinal sem fios podem ser alte-

rados segundo as necessidades. O baixo

consumo de corrente proporciona uma

longa duração da bateria, que pode du-

rar anos, dependendo da frequência de

envio de dados. O interface de PC de fácil

utilização (software) está disponível, de

forma gratuita, e o método de configura-

ção faz -se a partir de qualquer PC via USB.

Compressores de parafuso FINI – upgrade permitem maior eficiência e economia

BOLAS – Máquinas e Ferramentas

de Qualidade, S.A.

Tel.: +351 266 749 300 · Fax: +351 266 749 309

[email protected] · www.bolas.pt

A FINI S.p.a. anunciou na COMVAC 2015

em Hannover, o lançamento de uma

evolução das suas linhas de compres-

sores de parafuso Micro Plus e K -Max. A

linha Micro Plus – compressores de para-

fuso com transmissão por correia de 2,2

a 75 kW – apresenta -se agora com uma

performance melhorada e nível sono-

ro reduzido, sendo equipada com uma

correia POLY -V que permite intervalos

de manutenção mais longos. Os com-

pressores estão disponíveis com veloci-

dade fixa ou variável e dispõem de um

secador integrado (até 37 kW). A linha

K -Max – compressores de parafuso com

transmissão coaxial direta e potências de

5.5 a 37 kW – representa a melhor opção

em termos de poupança energética no

setor dos compressores de parafuso. Os

compressores K -Max são extremamente

silenciosos, sendo equipados com pa-

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robótica

rafusos de grandes dimensões, elevada

performance e baixa velocidade.

Ambas as linhas passam a ser equipa-

das com motores elétricos IE3 de alta efi-

ciência – classe Premium Efficiency – que

permitem uma redução do consumo de

energia segundo a potência nominal do

motor. Esta inovação permite poupanças

significativas que variam entre os 100 e

300 euros anuais, dependendo da potên-

cia utilizada e do número total de horas

de funcionamento. Os motores elétricos

IEC também permitem a redução das

emissões de CO2, salvaguardando assim

o meio -ambiente. A introdução destes

motores está prevista e regulamentada

pela Norma Europeia EU 640/2009. Outra

inovação que passará a integrar a maio-

ria dos compressores da linha industrial

da FINI é o novo controlador eletrónico

ETIV, que permite monitorizar até 4 com-

pressores com uma configuração master-

-slave, tendo a opção de controlo remoto

do compressor via wi -fi. Os novos mode-

los estarão disponíveis no mercado por-

tuguês a partir de dezembro de 2015. A

FINI S.P. A. é representada, em exclusivo,

pela Bolas – Máquinas e Ferramentas de

Qualidade, e distribuída em todo o país

através de uma rede de revendedores

especializados.

Aparafusadora sem fios Weidmüller DMS Pro

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871

[email protected] · www.weidmuller.pt

Esta é uma aparafusadora recarregável

com limitação automática de torque,

além de uma elevada precisão em cada

ligação ao parafuso. A Weidmüller de-

senvolveu a nova aparafusadora sem fios

DMS Pro, especialmente para aperto pre-

ciso de parafusos em equipamento elé-

trico sem tensão, como blocos de bornes,

contactores, módulos de relé, interrupto-

res de proteção do motor, disjuntores,

lâmpadas, botões ou equipamentos de

medição. A aparafusadora sem fios é ade-

quada para operações apenas com uma

mão e pode ser utilizada em trabalhos de

oficina ou instalação de armários de con-

trolo, em produção em pequena escala,

em série, ou nos locais de construção.

O binário de aperto da aparafusadora

sem fios com rotação no sentido horário

e anti -horário e 3,6 V de tensão nominal

tem duas configurações de velocidade:

200 rpm (baixa) e 600 rpm (elevada). O

aperto pode ser pré -selecionado em 21

escalas (Baixo 1 -10, Elevado 11 -21), va-

riando de 0,36 Nm na etapa 1 para 2,83

Nm na etapa 21, com uma rotação máxi-

ma de embraiagem de 3 Nm. A janela de

escala integrada no punho facilita a leitu-

ra dos valores de rotação. Os utilizadores

podem alternar facilmente a configura-

ção da DMS Pro de um formato reto para

angular (pistola) ou de aperto elétrico a

operação manual.

ABB, Bosch e Cisco: joint venture

de software aberto para unificar a tecnologia para casas inteligentes

ABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

comunicacao [email protected] · www.abb.pt

A ABB, a Robert Bosch GmbH e a Cisco

Systems Inc. confirmaram a formação

de uma joint venture internacional, mo-

zaiq operations GmbH, para desenvolver

e operar uma plataforma de software

aberto para residências inteligentes. A

plataforma ajudará a unificar as atuais

soluções autónomas para automação

doméstica e oferece interoperabilidade

entre dispositivos. A plataforma, a ser

desenvolvida pela mozaiq operations

GmbH, traz a Internet das Coisas, Serviços

e Pessoas às casas dos consumidores, tor-

nando mais fácil e segura a comunicação

entre os produtos de uma vasta gama.

Os consumidores poderão, de forma

transparente e intuitiva, adaptar os seus

aparelhos e dispositivos, independente-

mente da marca, para obterem um nível

sem precedentes de controlo e conforto,

e melhorarem significativamente a efici-

ência energética.

Por exemplo, num dia inesperada-

mente quente, a partir de um clique num

smartphone ou através de uma instru-

ção pré -definida, as persianas em casa

podem ser fechadas; o temporizador

pré -definido para a máquina de secar

roupa desligado; e todos os dispositivos

com ecrãs desligados automaticamente

para que as crianças possam sair para

brincar. “Este esforço conjunto para de-

senvolver uma plataforma de software

aberto para casas inteligentes enquadra-

-se perfeitamente na estratégia da ABB de

alavancar as oportunidades de expansão

da Internet das Coisas, Serviços e Pessoas,

tanto para os consumidores como para

as empresas,” disse Tarak Mehta, Diretor

da Divisão Low Voltage Products da ABB.

A plataforma de software mozaiq criará

oportunidades para uma gama de novos

serviços, facilitando a troca simples mas

segura de dados entre diferentes tipos

de dispositivos e os seus utilizadores.

Ao criar um ecossistema de negócios, a

ABB, Bosch e a Cisco procuram facilitar

uma cooperação e acomodar diferentes

exigências e perspetivas das partes inte-

ressadas à medida que a plataforma de

software é desenvolvida. O chefe inte-

rino da mozaiq será Dirk Schlesinger da

Cisco Internet Business Solutions Group, e

terá a sua base em Frankfurt, na Alema-

nha, até que um líder permanente seja

nomeado. Um website inovador foi cria-

do para fornecer mais detalhes sobre a

plataforma de software aberto e criar um

hub para os clientes da joint venture em

http://mozaiq -operations.com.

F.Fonseca apresenta relés industriais da Relpol

F.Fonseca, S.A.

Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910

[email protected] · www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A gama de relés eletromagnéticos indus-

triais da Relpol está agora mais moderna

a todos os níveis. Com as novas versões

R2N, R3N e R4N, os relés industriais da

Relpol distinguem -se pelo seu design

moderno e pelos elevados padrões de

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0ro

bótica

qualidade e de funcionalidade, consegui-

dos através de uma renovada tecnologia

de fabrico.

Destacam -se as evoluções ao ní-

vel da funcionalidade e visibilidade do

indicador mecânico, da tecnologia de

aplicação da eletrónica e da sinalização

LED, da eficiência do eletroíman e da

aplicação de material de última geração

no isolamento da área dos contactos. Os

novos relés industriais da Relpol mantêm

a conformidade de dimensão e posicio-

namento dos terminais, o que permite

uma total compatibilidade com as bases

existentes.

Ajustes de posição rápidos e económicos em máquinas--ferramenta

igus®, Lda.

Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321

[email protected] · www.igus.pt

/IgusPortugal

Seja para uma grande capacidade de

carga, para resistência a temperaturas até

150º C ou para reduzir custos, a gama de

porcas drylin da igus permite encontrar

o material ideal para cada aplicação no

setor das máquinas -ferramenta. Com o

lema “Savfe 4.0”, a igus esteve presente na

EMO 2015 em Milão, apresentando a sua

gama ao público especializado. As porcas

em 5 materiais diferentes permitem uma

oferta ajustada a cada aplicação e esta

foi a proposta da igus na EMO. Esta inclui

porcas de roscas trapezoidais e de passo

rápido, em formato cilíndrico ou com

diferentes flanges. A igus também dispo-

nibiliza fusos apropriados às suas porcas

que o utilizador pode combinar no com-

primento pretendido, em aço, aço inoxi-

dável ou alumínio. Assim é fácil realizar

todo o tipo de configurações. Particu-

larmente interessantes para o setor das

máquinas -ferramenta são os materiais

iglidur W300, iglidur J350 e o iglidur R,

particularmente económico.

O "maratonista" iglidur W300

distingue -se pela sua elevada capacida-

de de carga e alta resistência ao desgas-

te. Mantém as suas propriedades mesmo

em ambientes particularmente abrasivos,

sendo assim adequado para aplicações

no interior de máquinas -ferramenta. O

iglidur J350 é recomendado para este

setor devido à sua resistência a tempe-

raturas até 150º C. Em combinação com

fusos em aço, este material possui ainda

um baixo coeficiente de atrito, garantin-

do uma longa vida útil. “Aplicação segura

com otimização de custos”, este compro-

misso assumido na EMO é comprovado

pelo iglidur R. A variante económica das

porcas e fusos drylin une a durabilidade,

a isenção de manutenção a um preço

reduzido. Tal como todos os plásticos

da igus, as porcas e os fusos drylin pos-

suem lubrificantes sólidos permitindo,

assim, um funcionamento de elevada

duração sem lubrificação adicional. O

fuso e a porca permanecem secos du-

rante o seu funcionamento, impedindo

a acumulação de eventual sujidade. Des-

ta forma, as porcas e os fusos drylin são

muito apropriados para a aplicação em

máquinas -ferramenta. O utilizador pode

encontrar o produto mais indicado para

a sua aplicação através da ferramenta de

configuração online de porcas e fusos

drylin: www.igus.pt/calculo-porcas.

EPL: pinça industrial On Robot

EPL – Mecatrónica & Robótica

Tel.: +351 210 997 456 · Fax: +351 217 101 103

info@epl -si.com · www.epl -si.com

A RG2 é uma pinça elétrica, especial-

mente desenhada para o robot da Uni-

versal Robots, que permite manipular

uma variedade de objetos e respetivos

tamanhos, quer sejam objetos sensíveis

e delicados ou até mesmo pesados. As

principais caraterísticas da pinça RG2 são

a sua simples instalação, diretamente nos

robots da Universal Robots (a pinça liga

diretamente ao conetor existente no pul-

so do robot), porque não necessita de ca-

bos ou programação externa, e a sua fle-

xibilidade na manipulação de diferentes

objetos ou na simplicidade de reconfigu-

ração – uma vez que podem operar duas

pinças sem necessidade de cabos extra.

Esta pinça é diretamente ajustável ao

software da Universal Robots – todas as

configurações da pinça RG2 são contro-

ladas pelo software da Universal, sendo

a sua programação bastante simples.

Outra caraterística importante é o facto

da pinça, em caso de perda de energia,

manter a sua força bem como usar as I/Os

para dar feedback quando atinge uma

certa força ou abertura. Uma das entradas

analógicas do robot corresponde sempre

com a posição dos dedos da pinça.

Lusomatrix: Dual -Modem -Dual SIM Router Cradlepoint

LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica

Profissional

Tel.: +351 218 162 625 · Fax: +351 218 149 482

www.lusomatrix.pt

A Cradlepoint, especialista mundial em

soluções de conetividade 4G, distribuída

em Portugal pela Lusomatrix, apresenta

a mais nova adição ao seu portefólio,

o Dual -Modem Dock para a série COR

IBR1100, proporcionando um aumento

da disponibilidade e de largura de ban-

da para soluções a bordo de veículos

de passageiros. O Dual -Modem Dock

da Cradlepoint para a série COR IBR1100

fornece flexibilidade na instalação de um

segundo modem com capacidade de

failover através de múltiplos operadores

móveis. O segundo modem pode tam-

bém ser usado para aumentar a largura

de banda para aplicações como wi -fi Pas-

sageiro, streaming de vídeo ou acesso à

nuvem para garantir uma qualidade ideal

de serviço.

O Dual -modem Dock suporta inter-

namente todas as versões do modem

dual -SIM MC400 da Cradlepoint, a inte-

gração entre os 3 elementos – MC400

+ Dual -modem Dock + IBR1100 – cria a

solução completa para uma ótima ex-

periência de viagem aos passageiros.

Os benefícios da solução de integração

completa são: dual -modem capability

for failover or load balancing; dual -band,

dual concurrent WiFi (802.11 a/b/g/n/ac)

– 128 users (64 per band); multi -carrier

4G LTE support with dual SIM capability;

active GPS support; cloud -managed; rug-

gedized for vibration, shock, dust, splash

& humidity; 9 -36 DC voltage input range;

built -in transient and reverse polarity

voltage protection e integrated tempera-

ture sensor.

PU

B

122

robótica

CALE

NDÁRIO D

E E

VENTO

S

feiras

DESIGNAÇÃO TEMÁTICA LOCAL DATA CONTACTO

STEELFAB / MIDDLE EAST

INDUSTRIAL SHOW 2016

Exposição na Área da Maquinaria

para a Indústria de Aço

Sharjah

Emirados

Árabes Unidos

17 a 20

janeiro

2016

Expo Centre Sharjah

[email protected]

www.expo-centre.ae

SAUDI PRINT & PACK 2016 Feira na Área da Impressão e Embalagem Riade

Arábia Saudita

18 a 21

janeiro

2016

REC Riyad Exhibitions Company

[email protected]

www.recexpo.com

MAHATECH FEVEREIRO 2016 Feira na Área da Indústria de Processo,

Elétrica, Eletrónica e Instrumentação

Pune

Índia

04 a 07

fevereiro

2016

Mumbai – Maharashtra Industries Directory

[email protected]

www.maha-tech.com

PACKAGING INNOVATIONS

2016

Exposição na Área da Embalagem Birmingham

Reino Unido

24 a 25

fevereiro

2016

NEC Birmingham – National Exhibition Centre

[email protected]

www.thenec.co.uk

ROBOPARTY® Exposição de Construção e Dinamização

de Robots

Guimarães

Portugal

17 a 19

março

2016

SAR e Universidade do Minho

[email protected]

www.roboparty.pt

HANNOVER MESSE Feira na Área da Automação Industrial Hannover

Alemanha

25 a 29

abril

2016

Deutsche Messe AG

[email protected]

www.messe.de

seminários e formações

DESIGNAÇÃO TEMÁTICA LOCAL DATA CONTACTO

SOLDADURA MULTIPROCESSOS Formação na Área da Soldadura Porto

Portugal

11

janeiro

a 12 abril

2016

CENFIM

[email protected]

www.cenfim.pt

INICIAÇÃO À SOLDADURA Formação na Área da Soldadura Grijó

Portugal

19

janeiro

a 02 março

2016

ISQ

[email protected]

www.isq.pt

AUTOMATISMOS

INDUSTRIAIS – PNEUMÁTICA

E HIDRÁULICA

Formação na Área da Automação

Industrial

Porto

Portugal

15

fevereiro

a 04 março

2016

CENFIM

[email protected]

www.cenfim.pt

TEMPOS E MÉTODOS – ESTUDO

PADRONIZADO DO TRABALHO

Formação na Área da Gestão Grijó

Portugal

20 a 27

fevereiro

2016

ISQ

[email protected]

www.cenfim.pt

ESPECIALIZAÇÃO EM SISTEMAS

INTEGRADOS DE GESTÃO

Formação na Área da Gestão

e Qualidade

Grijó

Portugal

04 março

a 26 junho

2016

ISQ

[email protected]

www.cenfim.pt

OPERADOR/A DE MÁQUINAS

FERRAMENTA

Formação na Área das Construções

Metálicas

Porto

Portugal

07 março

2016

a 30 junho

2017

CENFIM

[email protected]

www.cenfim.pt

PU

B

124

robótica

EVENTO

S E F

ORM

AÇÃ

O

informação necessária. A conclusão dos

trabalhos ocorreu com um almoço onde

todos os participantes trocaram ideias e

aumentaram a sua rede de contactos.

ROBOWORK participou na Feira MetalMadrid/Robomatica 2015

ROBOWORK

Tel.: +351 234 942 748 · Fax: +351 234 943 108

[email protected] · www.robowork.pt

Nos passados dias 4 e 5 de novembro, a

ROBOWORK esteve presente na Feira Me-

talMadrid/Robomatica, na IFEMA – Feira

de Madrid.

A ROBOWORK apresentou os seus

novos sensores anti-colisão da RoboTools

bem como o Active Contact Flange da

FerRobotics, um novo atuador/sensor

para controlar a força aplicada por um

robot numa superfície. Relativamente

aos serviços a empresa apresentou em

Espanha os seus cursos de formação

em robótica, manutenção preventiva e

corretiva para robots industriais e serviço

de retrofitting para recondicionamento

de equipamentos robóticos em novas

aplicações.

Juncor celebra 40 anos

Juncor – Acessórios Industriais e Agrícolas, S.A.

Tel.: +351 226 197 362 · Fax: +351 226 197 361

[email protected] · www.juncor.pt

É já no próximo mês de fevereiro que a

Juncor celebra o seu 40.º aniversário. A

empresa, que se dedica à comercializa-

ção de órgãos de transmissão de potên-

cia mecânica de alta qualidade, foi funda-

da em 1976 e conta com a sua sede no

Porto e uma filial no Montijo, abrangen-

do a totalidade do território nacional.

WEG recebe Prémio da revista Época NEGÓCIOS 360º

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A.

Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792

info [email protected] · www.weg.net/pt

O anuário brasileiro Época NEGÓCIOS

360º aponta as melhores empresas em

cada setor com um enfoque diferen-

ciado, não considerando apenas o lado

financeiro para fazer o ranking das me-

lhores empresas. Tem também em conta

práticas de RH, responsabilidade socio-

ambiental, administração corporativa,

inovação e visão de futuro. A pesquisa,

elaborada há 4 anos, é realizada através

de questionários enviados às empresas

pela Fundação Dom Cabral, parceira da

revista.

O evento aconteceu no Leopolldo

Itaim, em São Paulo, com o patrocínio da

Federação das Indústrias do Estado de

São Paulo (Fiesp). Além do 1.º lugar no

ranking geral do setor Mecânica e Meta-

lurgia, a WEG ficou entre as 5 melhores

nessas dimensões: desempenho finan-

ceiro – 1.º lugar, capacidade de inovar

– 1.º lugar, governança corporativa – 4.º

lugar e práticas de RH – 4.º lugar.

Seminário técnico sobre aplicações SEW -EURODRIVE Alimentação & Bebidas

SEW–EURODRIVE Portugal

Tel.: +351 231 209 670 · Fax: +351 231 203 685

infosew@sew -eurodrive.pt · www.sew -eurodrive.pt

As aplicações SEW -EURODRIVE para a

indústria de alimentação e de bebidas

foram o tema principal em mais um se-

minário técnico de formação organizado

pela empresa portuguesa a 16 de maio,

na Mealhada, com a presença de cerca

de 50 profissionais do setor. Os traba-

lhos iniciaram -se com João Guerreiro,

Diretor -Comercial da SEW -EURODRIVE

Portugal, a acolher todos os participan-

tes e apresentando, resumidamente, os

oradores e a ordem de trabalhos. Este

seminário, moderado pelo Gestor da

SEW -EURODRIVE Portugal, Nuno Sarai-

va, teve como primeiro orador Reis Ne-

ves, Diretor -Técnico da SEW -EURODRIVE

Portugal, que identificou as soluções de

eficiência energética para a tecnologia

de acionamentos descentralizados. Nes-

ta apresentação foi explicado o conceito

effiDRIVE® que satisfaz a necessidade de

uma visão abrangente na consultadoria

energética, pois “para reduzir o consumo

energético não são necessários apenas pro-

dutos mas soluções integradas de sistemas

mecatrónicos”.

Nicolas Billard, Responsável do De-

partamento de Projetos da GEBO Por-

tugal, apresentou as áreas de ação da

empresa e descreveu, resumidamente,

quais os requisitos que uma empresa

construtora de bens de equipamento, a

funcionar no mercado mundial, procura

num parceiro de acionamentos. Estes

vão desde o desenvolvimento de protó-

tipos às garantias de assistência e supor-

te técnico global, passando pelo rigoroso

cumprimento de prazos e apoio desde a

fase de projeto na definição da melhor

solução. De seguida, Rui Miguel, Dire-

tor de Manutenção da SUMOL -COMPAL

mostrou a estratégia e os valores do

grupo que integra, explicando ainda de

que forma as soluções SEW e a sua gama

de serviços têm contribuído para que a

SUMOL -COMPAL atinja as ambiciosas

metas a que se propôs. A apresentação

seguinte esteve a cargo de Rémy Zehr-

fuss, da SEW -USOCOME e Gestor global

da conta do grupo GEBO -CERMEX, que

mostrou alguns casos práticos de apli-

cações inovadoras na indústria de ali-

mentação e bebidas, abordando ainda as

futuras tendências desta indústria. David

Braga, Diretor do Departamento de Ser-

viços da SEW -EURODRIVE Portugal abor-

dou os serviços especializados para a

indústria de alimentação e bebidas, indi-

cando casos de sucesso em que a gestão

integrada da condição de acionamentos

permite melhorar a disponibilidade dos

equipamentos e, paralelamente, facilita

a sua rastreabilidade e acesso a toda a

PUB

de uma máquina -ferramenta, já que permitem

obter maquinações com um elevado grau de

complexidade e acabamentos com uma ele-

vada qualidade.

Entre outras coisas, a Fagor também co-

municou que têm disponível no website, o

Simulador Gratuito que proporciona ao utili-

zador uma ferramenta completa para executar

toda a programação da peça, diretamente em

qualquer PC externo, de maneira cómoda e

produtiva. Entre as novidades também foram

apresentadas as novas séries de sistemas de

medida lineares absolutos, sem contacto, com

diferentes interfaces digitais de ligação, reso-

lução nanométrica e em diferentes formatos

para se adaptarem aos requisitos da aplicação

e necessidades dos clientes.

Em relação aos sistemas de medida line-

ares absolutos fechados para máquina de

CNC e aplicações de alta precisão, a gama

foi ampliada com novas famílias de produtos

mais modernos, nos quais foram implemen-

tadas várias melhorias mecânicas. Com base

em informações de clientes e na experiência

dos profissionais da Fagor, a EMO 2015 foi

outra amostra positiva de que o mercado de

máquinas -ferramenta está vivo e respira com

grande otimismo.

Empregando atualmente cerca de 60 tra-

balhadores, trabalha uma ampla gama de pro-

dutos em parceria com os maiores fabricantes

mundiais, com clientes em todas as áreas da

indústria. Entre as diversas iniciativas progra-

madas para assinalar esta importante data, a

Juncor destaca as Jornadas Técnicas, realizadas

em parceria com os Departamentos de Enge-

nharia Mecânica das principais universidades e

politécnicos portugueses.

Excelente avaliação da Feira EMO 2015

Fagor Automation S. Coop – Sucursal

Portuguesa, Lda.

Tel.: +351 229 968 865 · Fax: +351 229 960 719

[email protected]

www.fagorautomation.pt

A Fagor Automation avaliou de forma muito

positiva a sua participação na Feira EMO de

Milão, realizada entre os dias 5 a 10 de outubro

de 2015, no recinto de feiras de fieramilano.

Esta edição bateu recordes: 1600 expositores,

120 000 metros quadrados, 155 362 visitantes,

120 países e 51% visitantes estrangeiros. A Fa-

gor Automation participou com um stand de

120 m2, apresentando as últimas novidades

em sistemas de controlo numérico e sistemas

de medição. Aos fabricantes mostraram toda a

linha de produtos, desde os controlos numéri-

cos e os servo -motores, reguladores e sistemas

de medição, podendo oferecer aos clientes

uma solução completa para as suas necessida-

des. Os utilizadores presenciaram demonstra-

ções de torno e fresadora dos controlos 8060

e 8065, e onde mostraram os avanços da Fa-

gor, particularmente no universo da fresadora,

através de sessões conduzidas por especialis-

tas em programação. Segundo um dos distri-

buidores, Asier Telleria (Customer Service Ma-

nager), “durante a feira foram realizadas muitas

reuniões interessantes com distribuidores e onde

foram definidos os passos a serem dados para a

colaboração em novos projetos de envergadura,

nos respetivos países.” E diariamente receberam

grupos de centros de formação técnica, aos

quais foi explicada a grande importância dos

produtos da Fagor Automation na construção

EVENTO

S E F

ORM

AÇÃ

O12

6ro

bótica

Formação em Motores e Geradores ABBABB, S.A.

Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 247

comunicacao [email protected] · www.abb.pt

A formação em Motores e Geradores ABB

teve lugar nas instalações de Paço de Ar-

cos, de 10 a 13 de novembro, e contou

com a presença de 18 participantes. A

ação de formação, que teve como obje-

tivo principal a partilha de conhecimen-

to e a criação de valor, abrangeu temas

desde a teoria básica sobre motores e

geradores até diagnósticos e resolução

de problemas mais avançados. “Foi uma

oportunidade muito positiva que a ABB

proporcionou para apresentar a teoria, di-

mensionamento, operação e manutenção

de máquinas elétricas rotativas. Focando

os aspetos da eficiência energética e dis-

ponibilidade das máquinas como fatores

de gestão global de custos a ter em conta”,

comentou Joaquim Pires, Diretor de Ma-

nutenção da Artlant.

Responsáveis por esta formação esti-

veram Yngve Anundsson e Marcus Wester-

lund, dois especialistas desta área da ABB

na Suécia, a quem se agradece a disponibi-

lidade e simpatia durante todas as sessões.

Engenharia do Porto conquista Eurathlon Grand Challenge

ISEP – Instituto Superior de Engenharia

do Porto

Tel.: +351 228 340 500 · Fax: +351 228 321 159

[email protected] · ssa [email protected]

www.isep.ipp.pt · www.dem.isep.ipp.pt

Uma equipa de alunos integrada no

Mestrado de Engenharia Eletrotécnica e

Computadores – Sistemas Autónomos

do ISEP – Instituto Superior de Enge-

nharia do Porto e de investigadores do

INESC TEC – Instituto de Engenharia de

Sistemas e Computadores, Tecnologia e

Ciência conquistou o 1.º lugar no desafio

Eurathlon Grand Challenge, uma competi-

ção internacional de busca e salvamento

robótico que decorreu de 17 a 25 de se-

tembro em Piombino, na Itália.

Portugal fez -se representar pela equi-

pa ISEP -INESC TEC Aerial Robotics Team,

que participou em parceria com robots

aéreos onde, após a qualificação para a

fase final da competição, mediu forças

com uma equipa de robótica submarina

da Universidade de Girona em Espanha,

e com a empresa alemã Cobham que

competiu com robots terrestres. Também

participou uma equipa de investigadores

do centro de Robótica do INESC TEC com

robots marinhos, integrada na equipa ICA-

RUS, e que garantiu o 2.º lugar na compe-

tição. Esta formação integrou elementos

do projeto europeu de busca e salvamen-

to e ainda investigadores de 5 instituições

europeias, na qual os elementos do INESC

TEC participaram com o robot submarino

MARES e o de superfície ROAZ.

A edição deste ano inspirou -se no de-

sastre nuclear de Fukushima, no Japão, para

construir o cenário de busca e salvamento,

estando integrados robots terrestres, aére-

os e submarinos. No total participaram 150

membros distribuídos por 18 equipas de

21 países. Além dos 2 primeiros prémios, as

equipas nacionais arrecadaram adicional-

mente diversos prémios em competições

técnicas ou cenários parcelares.

Famasete ganha prémio de inovação no Dubai e sinaliza Portugal na vanguarda das tecnologias digitais

Famasete – Tecnologia de Informação, Lda.

Tel.: +351 252 316 808

[email protected] · www.famasete.pt

Depois da medalha de ouro há 2 anos

que, em plena CeBIT 2013 (Hannover),

premiou o conceito Wingsys com o Euro-

pean Seal of e -Excellence Award e colocou

a portuguesa Famasete – Tecnologia da

Informação (a celebrar 20 anos de exis-

tência), no grupo europeu dos campeões

da economia digital do EMF – The Forum

of e -Excellence, a empresa de Famalicão

volta a guindar o nome de Portugal ao

mais alto nível internacional no domínio

das novas tecnologias e, mais especifica-

mente, da sinalética digital global. Desta

vez, o reconhecimento decorreu a 16

de novembro no Dubai, na OVAB Digital

Signage Summit Europe (a cimeira de refe-

rência estratégica para esta indústria) di-

reciona para o mercado do Médio Orien-

te e Norte de África, ou seja, o DSS MENA.

A Famasete trouxe o Prémio Especial do

Digital Signage Awards MENA, o qual dis-

tinguiu os fatores de inovação da solução

Wingsys – uma família de produtos inte-

rativos (mesas multi -toque e quiosques

multimédia, de interior e exterior), que

permite um acesso facilitado e rápido a

todo o tipo de informações.

Marca porta -bandeira da Famasete,

a Wingsys dispõe atualmente de quase

uma dezena de variantes de hardware,

2 cenários de software (educacional ou

empresarial) e muitas adaptações ou

personalizações a pensar em vários ra-

mos de atividade (administração públi-

ca, banca e seguros, turismo e hotelaria,

educação e ensino, centros comerciais e

retalho, museus e bibliotecas, eventos e

exposições, e outras). O galardão permite

à Famasete fazer uma nova abordagem

aos mercados arábicos e do norte de

África e, em 2016, participar num espaço

especial de um dos principais certames

mundiais do segmento: o ISE – Integrated

Systems Europe em Amsterdão.

Depois de receber o prémio, José

Barbosa, Administrador da Famasete

(PME Líder e membro da Rede PME Ino-

vação COTEC), considerou que o prémio

coloca “Portugal como um país que está,

não só a par com as tendências da sinaléti-

ca digital global”, mas também no “grupo

da frente dos que desenvolvem e exploram

as potencialidades das novas tecnologias

digitais, a pensar em cidades inteligentes.”

Em competição pelo Digital Signage

Awards MENA estavam dezenas de proje-

tos internacionais que procuravam ser os

melhores em mais 3 categorias: retalho,

transportes e infraestrutura, e o chamado

Digital out of Home (DooH). O júri, inter-

nacional e composto de consultores e

especialistas, avaliou o alcance dos proje-

tos e, também a interligação da tecnolo-

gia com os conteúdos multimédia, levan-

do ainda em consideração a integração

da solução com a envolvente, o design de

interior, a configuração empreendida e o

alvo comunicacional.

PU

B

128

robótica

LINKS

NEEC – Núcleo de Engenharia Electrotécnica e Computadores O NEEC – Núcleo de Engenharia Electrotécnica e Computadores da Universidade Nova

de Lisboa foi criado em 1998, sendo um núcleo sem fins lucrativos, que reúne maiori-

tariamente alunos de MiEEC da FCT-UNL. Mas qualquer aluno é sempre bem vindo. O

maior objetivo deste núcleo passa por dar possibilidade aos membros de realizarem

os seus projetos e de se desenvolverem como profissionais, e nesse seguimento, todos

os membros fazem parte de uma equipa com objetivos a cumprir. Neste núcleo existe

um Clube de Robótica composto por uma equipa que pretende ino-

var e navegar na área da robótica. Além disso, através deste website

pode ter conhecimento das últimas notícias da área tal como dos

eventos mais relevantes. O NEEC e a revista “robótica” uniram esforços

numa parceria com vista à divulgação de eventos e outras informa-

ções relevantes na área.

www.neec-fct.com

Portal de Impressão 3D em espanholEste é o primeiro portal em espanhol sobre a impressão 3D, fabrico aditivo e outras

tecnologias relacionadas. Na Imprimalia3D encontramos as novidades sobre o setor,

os últimos desenvolvimentos e inovações, novos produtos e aplicações relacionados

com o emocionante mundo da impressão 3D. Neste website encontra ainda as últi-

mas notícias de âmbito internacional do setor do fabrico aditivo, tal

como uma grande quantidade de recursos como tutoriais, manuais

de utilização, diretório de empresas, catálogo de produtos, blogs e

fóruns sobre o setor, publicidade, a somar a uma completa agenda

com os eventos mais relevantes e tudo o que decorre relacionado

com a impressão 3D.

www.imprimalia3d.com

Clube de RobóticaO Clube de Robótica da Universidade de Coimbra foi fundado por um grupo de alunos

do Departamento de Engenharia de Eletrotécnica e de Computadores para, através

de projetos internos e externos, dinamizar a robótica pelos estudantes de engenharia

da Universidade de Coimbra. Tal como servir de catalisador e facilitar o desenvolvi-

mento de projetos e o acesso às competições de robótica. Os alu-

nos podem propor o seu projeto, despertar o interesse do mesmo

na comunidade e criar uma equipa que ajude a desenvolver. Neste

website ainda pode encontrar informações e notícias sobre as várias

competições de robótica tal como um conjunto de tutoriais e proje-

tos já desenvolvidos.

http://clrobotica.deec.uc.pt

Utilize o seu SmartPhone para aceder automaticamente ao link através deste QR code.