20150122_br_metro campinas

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Unicamp revisará tarifa de ônibus de Campinas Pingos nos is. Atendendo ao clamor de vereadores da cidade e setores organizados da sociedade, Emdec vai analisar e rever planilha de custo do sistema público de transporte coletivo de Transportes, por meio de convênio com a universidade. Estudo de 6 meses vai custar R$ 229.026,00 PÁG. 03 Lei do Pancadão reforça combate ao barulho Frente fria traz ventos de 100 km/h Regulamentação da legislação prevê GM no encalço de carros parados com som alto ligado PÁG. 05 Campinas amanheceu ontem com árvores caídas e falta de energia PÁG. 04 Sardinha em lata. Com o remanejamento exigido pelas obras iniciadas em 2014, CDP de Hortolândia está com 2.179 presos, enquanto que a capacidade é de 844 PÁG. 02 Vista lateral do Centro de Progressão Penitenciária Ataliba Nogueira, no Complexo Penitenciário Campinas/Hortolândia: 409 presos a mais | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS Reforma na P-III piora superlotação nas prisões Taxa de juros vai a 12,25% ao ano BC elevou Selic ontem em 0,5%, conforme previsão do mercado PÁG. 09 Argentina socorre Brasil com energia Importação tenta evitar um novo desabastecimento no país PÁG. 07 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR MENTE DE PSICOPATA INDICADO A CINCO OSCARS, ‘FOXCATCHER’ ESTREIA HOJE PÁG. 13 MÍN: 21°C MÁX: 27°C CAMPINAS Quinta-feira, 22 de janeiro de 2015 Edição nº 1.168, ano 5 www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_CPS AS SEMIFINAIS DA COPINHA Botafogo x Palmeiras Arena Barueri 16h Corinthians x São Paulo Limeira – 21h PÁG. 16

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Unicamp revisará tarifa de ônibus de CampinasPingos nos is. Atendendo ao clamor de vereadores da cidade e setores organizados da sociedade, Emdec vai analisar e rever planilha de custo do sistema público de transporte coletivo de Transportes, por meio de convênio com a universidade. Estudo de 6 meses vai custar R$ 229.026,00 PÁG. 03

Lei do Pancadão reforça combate ao barulho

Frente fria traz ventos de 100 km/h

Regulamentação da legislação prevê GM no encalço de carros parados com som alto ligado PÁG. 05

Campinas amanheceu ontem com árvores caídas e falta de energia PÁG. 04

Sardinha em lata. Com o remanejamento exigido pelas obras iniciadas em 2014, CDP de Hortolândia está com 2.179 presos, enquanto que a capacidade é de 844 PÁG. 02

Vista lateral do Centro de Progressão Penitenciária Ataliba Nogueira, no Complexo Penitenciário Campinas/Hortolândia: 409 presos a mais | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Reforma na P-III piora superlotação nas prisões

Taxa de juros vai a 12,25% ao anoBC elevou Selic ontem em 0,5%, conforme previsão do mercado PÁG. 09

Argentina socorre Brasil com energiaImportação tenta evitar um novo desabastecimento no país PÁG. 07

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MENTE DE PSICOPATAINDICADO A CINCO OSCARS, ‘FOXCATCHER’ ESTREIA HOJE PÁG. 13

MÍN: 21°CMÁX: 27°C

CAMPINAS Quinta-feira, 22 de janeiro de 2015Edição nº 1.168, ano 5

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AS SEMIFINAIS DA COPINHA

Botafogo x PalmeirasArena Barueri – 16h

Corinthians x São PauloLimeira – 21h

PÁG. 16

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com |02| FOCO

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos, Campinas e Grande Vitória, somando 513 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: avenida Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza, 2799, Jardim São Gabriel, CEP 13045-541, Campinas, SP.Tel.: 019/3779-7421. O jornal Metro é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes JuniorGerente Executivo: Ricardo Adamo Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Campinas. Editora-Executiva: Zezé de Lima (MTB: 16.231) Editor de Arte: Cláudio Machado. Gerente Comercial: Simone MonfardiniGrupo Bandeirantes de Comunicação Campinas - Diretor Geral: Rodrigo V. P. O. Neves

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.30.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3779-7518

COMERCIAL: 019/3779-7421

A SAP (Secretaria de Admi-nistração Penitenciária) re-gistrava na última segunda--feira, dia 19 de janeiro uma população de 2.179 presos no CDP (Centro de Deten-ção Provisória) de Hortolân-dia, onde cabem 844. O nú-mero é 2,5 vezes maior do que a capacidade da unida-de. Além das dificuldades enfrentadas pelos deten-tos, apertados em celas pe-quenas, o número de carce-reiros também é reduzido, o que agrava a situação, de acordo com o Sindasp (Sin-dicato dos Agentes de Segu-rança Penitenciária de São Paulo).

Uma parcela da superlo-tação de várias unidades na região tem relação com a reforma na Penitenciária III de Hortolândia, que possui 700 vagas e está em obras desde o ano passado. Os pre-sos foram alojados em ou-tras prisões, assim como os carcereiros do local foram transferidos.

Porém, o crescimento entre 1 e 3 mil presos a ca-da mês no Estado, segun-do o sindicato, não é acom-panhado pelo aumento no quadro de carcereiros. “Fal-

tam 1.500 funcionários em São Paulo, segundo um es-tudo que fizemos. Só na re-gião de Campinas, o défi-cit de carcereiros é de 15% a 20%”, explica o presi-dente do Sindasp, Daniel Grandolfo.

De acordo com ele, além da população carcerária ser muito acima do que o siste-ma comporta, não há estru-tura para que se tenha se-gurança sobre a situação. “Como é que 20 carcerei-ros de plantão podem in-terromper uma briga, por exemplo, em uma cela com 40 presos, onde deveria ter no máximo 12?”. As difi-culdades não param por aí. “Todo o esquema de revistas é organizado para a popula-ção de presos que o presídio suporta e não para o que ele abriga hoje, o que torna o sistema problemático”, ex-plica Grandolfo.

Hortolândia não está só quando o assunto é abrigar mais presos do que com-porta. Todas as unidades da região, entre CDPs, CPPs (Centro de Progressão Peni-tenciária) e penitenciárias, abrigam hoje mais deten-tos do que deveriam. O CDP de Americana, por exem-plo, tem hoje 1.483 presos, quando a capacidade é de 640. O mesmo acontece no CDP de Campinas, com ca-pacidade para 822 presos, mas atualmente superlota-da com 1.983 pessoas.

O cenário intimida quem trabalha nos presídios. “Cerca de 20% dos carce-

reiros que entram nas uni-dades acabam pedindo exo-neração no fim do primeiro ano”, revela Grandolfo.

A SAP, insistentemente questionada sobre o déficit de carcereiros e a situação de superlotação, por telefo-ne e por e-mail, não respon-deu ao Metro Jornal até o fechamento dessa edição. De acordo com o sindicato, nas últimas duas semanas 450 agentes participaram de cursos para ingressar no sistema, em novas unida-des que começarão a fun-cionar, em Icem, Florínea e Guariba.

METRO CAMPINAS

Até quando? Superlotação também atinge as outras unidades da região. Muitos presos vieram da Penitenciária Hortolândia III, que está em reforma. Sindicato dos agentes penitenciários reclama de déficit de funcionários

CPP Ataliba Nogueira, em Campinas | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

CDP de Hortolândia abriga quase o triplo da capacidade

Procon alerta sobre variação de preço no material escolarO Procon de Campinas di-vulgou ontem a pesqui-sa de preços de materiais escolares. O levantamen-to foi feito em parceria com a Fundação Procon de São Paulo, entre os dias 5 e 7 de janeiro, em nove estabelecimentos comerciais. O relatório completo pode ser con-sultado no site do Procon de Campinas (www.pro-con.campinas.sp.gov.br).

Foram pesquisados 180 itens. Entre os produtos pesquisados, estão lápis preto nº 2, lapiseira, lápis de cor (caixa), caneta es-ferográfica, marca texto, corretivo, borracha, mas-sa de modelar, cola bastão, cola branca lavável, apon-tador, caderno universitá-rio e brochura etc.

O produto que apresen-tou maior variação foi a cola branca lavável – uni-

dade 40g – Scoth 3M. O menor preço encontra-do foi R$ 1,90 e o maior R$ 12,20, uma diferen-ça de R$ 10,30, ou seja, 542,11%.

De acordo com o diretor do Procon, Ricardo Chimi-nazzo, é sempre bom pes-quisar antes de efetuar qualquer compra. “As dife-renças de preço devem ser consideradas”, diz.

METRO CAMPINAS

161Unidades prisionais existem hoje no estado de São Paulo

Capacidade e número atual de presos:

• CDP Hortolândia. Capacidade: 844 População: 2.179

• CDP Americana. Capacidade: 640 População: 1483

• CDP Campinas. Capacidade: 822 População: 1.983

• CPP Campinas. Capacidade: 1.446 População: 1.855

• CPP Hortolândia. Capacidade: 1.036 População: 1.752

• Penitenciária Hortolândia II. Capacidade: 855 População: 1.860

• Cadeia Feminina de Campinas. Capacidade: 556 População: 931

Unidades

Grupo agenda protesto contra o aumento da tarifaO Movimento Passe Livre marcou para hoje, a par-tir das 18h, protesto con-tra o aumento da tari-fa do transporte coletivo em Campinas (leia mais na página 3). Agendada pelas redes sociais, a ma-nifestação tem 1 mil par-ticipantes confirmados. A concentração será na prefeitura. METRO

Obra bloqueia avenida em Campinas

A Emdec fará bloqueio total na avenida Dr. Car-los Grimaldi, entre as avenidas José Bonifácio Coutinho Nogueira e Bai-larina Selma Parada. A interdição será hoje, das 20h às 23h, para desem-barque de máquinas em obras no entorno. Agen-tes de trânsito vão orien-tar os motoristas.

METRO

Trânsito Transporte

1FOCO1

FOCO

Alexandre Padilha

Ex-ministro ganha cargo na prefeitura de São Paulo

O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT),

aceitou o convite do prefeito de São Paulo,

Fernando Haddad (PT), e será o novo secretário de Relações Governamentais

da cidade. Nas últimas eleições para governador, Padilha ficou em terceiro lugar, em um dos piores

resultados do PT no Estado.

Dólar - 031%

(R$ 2,607)

Bovespa + 2,81% (49.224 pts)

Euro - 0,62%

(R$ 3,022)

Selic (12,25% a.a.)

Salário mínimo(R$ 788)

Cotações

Alexandre Padilha

Ex-ministro

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com FOCO |03|◊◊

Debaixo de um quieto, a Emdec – empresa que geren-cia o trânsito e o transporte coletivo em Campinas – con-tratou a Unicamp para fazer a análise e revisão da plani-lha de custos do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Campinas e propor novo modelo para aferição dos cus-tos e distribuição das receitas do transporte coletivo públi-co municipal.

A assinatura do convê-nio foi em 23 de dezembro do ano passado e só ontem a contratação foi publicada no “DOM” (Diário Oficial do Mu-nicípio). O convênio, que te-rá a duração de seis meses, foi intermediado pela Funcamp (Fundação de Desenvolvimen-to da Unicamp) e terá o custo de R$ 229.026,00.

O objeto do contrato, que será a análise e revisão da planilha, segundo o extrato do convênio, visa “manter o equilíbrio econômico-finan-ceiro dos operadores e garan-tir um serviço de transporte de qualidade aos usuários”.

Procurada, a Emdec plan-tou mais dúvidas do que fez esclarecimentos. Por meio da assessoria de imprensa, dis-se que não tem conhecimen-to do grupo que irá conduzir

os trabalhos, pois se limitou a fornecer os dados necessários para o estudo, que é indepen-dente, e, portanto, sem inter-ferência da empresa.

Indagada se os estudos vão orientar o cálculo da tarifa, a assessoria disse que é cedo pa-ra avaliar. Também é cedo, se-gundo a Emdec, especular se, na eventualidade de o estudo apresentar um novo valor, a tarifa será prontamente ado-tada ou se será objeto de no-vas análises.

Na Unicamp, nem uma palavra. A assessoria de im-prensa da universidade se-quer informou o institu-

to que fez o convênio. Os dados, segundo a assesso-ria, só serão apresentados à Emdec, que decidirá sobre a divulgação.

AumentoA assinatura do convênio se deu 19 dias antes de o secre-tário de Transportes do mu-nicípio, Carlos José Barreiro, anunciar um novo aumen-to da tarifa, que passou de R$ 3,30 para R$ 3,50 seis me-ses depois de o preço ter si-do aumentado de R$ 3 para R$ 3,30, em agosto de 2014. Somados os dois aumentos – o último de 6,06% e o penúl-timo de 10% – são 16,06% de reajuste no período de agosto de 2014 a janeiro de 2015.

Até 2013, ano da posse do prefeito Jonas Donizet-te (PSB), os reajustes da tari-fa em Campinas eram anuais, sempre em janeiro. No ano em que Jonas assumiu, o rea-juste havia sido dado em de-zembro, pelo então prefei-to Pedro Serafim (PDT). Jonas iniciou o mandato com a ta-rifa a R$ 3,30, mas em junho de 2013, por causa dos protes-tos em função do preço alto do transporte, reduziu a tarifa para o valor anterior, de R$ 3.

No entanto, o prefeito au-

mentou o subsídio para o sis-tema, que conta com con-cessionários – as empresas e consórcios – e permissioná-rios – donos dos micro-ôni-bus. No ano passado, para co-brir o déficit reclamado pelos operados do sistema, a Pre-feitura fez repasses de quase R$ 80 milhões, além de elimi-nar os cobradores dos ônibus a partir de outubro, reduzin-do a folha de pagamento das empresas e permissionários. No entanto, não foi divulga-do o quanto o sistema público de transporte coletivo econo-mizou com a medida. Mes-mo uma conta grosso modo não foi possível ser feita por-que parte dos cobradores foi absorvida em outras funções.

Na época, fontes do Metro Jornal junto à Prefeitura dis-seram que o aumento foi de-cidido para ajudar a equili-brar as contas do município, que fechou 2014 com restos a pagar de R$ 150 milhões e de-ve enfrentar um ano de que-da na arrecadação em fun-ção da crise econômica. Com o aumento, o subsídio mensal de 3,6 milhões que estava pre-visto no orçamento de 2015 cai para R$ 1 milhão por mês para pagar as gratuidades.

METRO CAMPINAS

Até que enfim! Convênio foi assinado em 23 de dezembro passado e estará em vigor pelos próximos 6 meses pelo valor de R$ 229.026,00. Além de aferir os custos do sistema público de transporte coletivo, estudo terá de propor distribuição das receitas

Estudo de planilha é reivindicação antiga | THOMAZ MAROSTEGANMETRO CAMPINAS

Emdec contrata a Unicamp para revisar tarifa de ônibus

A região de Campinas inau-gura este ano mais 12 esco-las públicas estaduais em regime integral, quando ti-ver início o período letivo no próximo dia 2 de feverei-ro. No total, são 75 unidades em todo o território paulis-ta que estreiam no Novo Modelo de Tempo Integral.

A modalidade de ensino oferece aos professores gra-tificação de 75% sobre o sa-lário-base por causa da de-dicação exclusiva. Em 2015, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo tam-bém vai implantar esta me-todologia para o Ciclo 1 (1º ao 5º ano), fazendo com que o programa que oferece dis-ciplinas eletivas e forma-ção de lideranças chegue a crianças de 7 a 11 anos.

A ação faz parte da polí-tica da secretaria de expan-dir os programas que am-pliam a permanência dos

jovens nas escolas. No Es-tado todo serão 493 escolas com jornada igual ou supe-rior a 7 horas que vão aten-

der 130 mil alunos. O nú-mero é 64% maior do que o registrado em 2012, quando foram 79 mil beneficiados. Na região de Campinas, são 81 instituições com a jorna-da ampliada.

Para as crianças, são três escolas que, pela primeira vez, vão conduzir a alfabeti-zação com a oferta de ativi-dades pedagógicas artísticas e lúdicas, além da apresen-tação aos conceitos do pro-tagonismo juvenil. As de-mais atenderão alunos do Ensino Fundamental e Mé-dio, com disciplinas obriga-tórias e atividades comple-mentares como orientação vocacional, desenvolvimen-to do projeto de vida, inicia-ção científica, música e tea-tro. METRO CAMPINAS

Estado inaugura mais 12 escolas em tempo integral na região

• Americana. Professor Alcindo Soares do Nascimento e Sinésia Martini;

• Campinas. Culto a Ciência;

• Hortolândia. Jose Claret Dionisio;

• Limeira. Ataliba Pires do Amaral;

• Mogi Guaçu.

Francisco A. Gonçalves;

• Nazaré Paulista. Fabio Hacl Pinola;

• Piracicaba. Francisco Mariano da Costa; Jeronymo Gallo e Manasses Phraun Pereira;

• Santa Maria da Serra. Ademar Vieira Pisco;

• Sumaré. Rubens Oscar Guelli.

Municípios e escolas

Números

R$ 3,50É o valor da tarifa cheia paga hoje no transporte público municipal

6,06%Foi o último reajuste autorizado pela Secretaria Municipal de Transportes

Metade da Tarifa

Domingo tem Passe Lazer em Campinas

A próxima edição do Pas-se Lazer em Campinas se-rá domingo, 25 de janei-ro. A tarifa do transporte público coletivo do mu-nicípio custará a meta-de: R$ 1,75, em vez de R$ 3,50. A cobrança indevi-da deve ser denunciada à Emdec, no telefone 3772-1517, informando o ho-rário, linha e prefixo do veículo.

METRO CAMPINAS

Estudantes

Venda de Passe Escolar será retomada hoje

A venda de créditos do BU (Bilhete Único) Escolar será retoma-da hoje. Para ter o be-nefício do Passe Esco-lar em 2015, os estu-dantes devem atuali-zar o cadastro, que pode ser feito na Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campi-nas). METRO CAMPINAS

Teminal MercadoTHOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com |04| FOCO

Polícia prende grupo que agia em roubo de carga

Policias da DIG prenderam seis homens | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Após um ano de investiga-ções, os policiais civis da DIG (Delegacia de Investi-gações Gerais) de Campi-nas conseguiram prender seis integrantes de uma quadrilha que praticou roubos de cargas na RMC (Região Metropolitana de Campinas) e também em outros municípios do Esta-do de São Paulo.

De acordo com a polí-cia, são pelo menos 11 ho-

mens que formam o grupo que cometeu ações crimi-nosas como o roubo de um hipermercado em Campi-nas e que estava envolvido em uma troca de tiros entre bandidos e policias da TOR (Tática Ostensiva Rodoviá-ria), que impediu um rou-bo de carga de cigarros em Jundiaí.

A operação que pren-deu os bandidos foi realiza-da entre terça e quarta-fei-

ra nas cidades de Campinas, Paulínia, Hortolândia e Indaiatuba.

Dos seis homens presos,

todos participaram de pelo menos um crime praticado pela quadrilha que agia em roubos de cargas.

A polícia já identificou os outros cinco homens que fazem parte do grupo e es-tá realizando investigações para encontrar esses suspei-tos. Ainda segundo os inves-tigadores, o grupo é suspei-to de roubar carros-fortes nas rodovias da região.

METRO CAMPINAS

11Homens integram a quadrilha que estava sendo investigada pela Polícia Civil. Seis desses homens foram presos ontem

A chuva da madrugada de ontem veio acompanhada de ventos fortes e causou queda de árvores, proble-mas em semáforos e falta de energia elétrica em Cam-pinas. Os ventos chegaram a 96,08 km/h às 2h48, de acordo com os registros da Defesa Civil.

Provocado pela chegada de uma frente fria, o tempo-ral causou queda de seis ár-vores em bairros como Vila Mimosa, Jardim Nova Euro-pa, Santa Genebra, Centro e Jardim Dom Bosco. Foram registradas panes em 30 se-máforos, segundo a Emdec – empresa que gerencia o trânsito em Campinas.

A estação meteorológi-ca do Cepagri da Unicamp registrou 13,7 milímetros de pluviometria duran-

te 130 minutos de chuva. Contudo, o volume não se-rá suficiente para que ja-neiro alcance a média plu-viométrica de 280,3 mm, que é o esperado para a época. Até ontem, segundo o Cepagri, choveu 82,29 mm em Campinas.

O temporal afetou o for-necimento de energia elé-trica para a região sudeste do Estado de São Paulo, se-gundo a CPFL Paulista. Sem especificar a quantidade de

clientes atingidos em cada municípios da RMC (Região Metropolitana de Campi-nas), a empresa disse que cerca de 90 mil clientes fo-ram prejudicados. Usuários de cidades como Campinas, Americana e Hortolândia relataram falta de luz. As principais causas do desli-gamento, segundo a CPFL, foram as descargas de raios e os ventos fortes, que lan-çaram objetos na rede.

As concessionárias que administram as rodovias Dom Pedro I e Santos Du-mont verificaram quedas de placas de sinalização duran-te o temporal de ontem em Campinas.

Transtornos. Campinas registrou quedas de árvores e placas de sinalização, interrupção de energia elétrica e pane em semáforos

Prédio de Campinas tremeu por causa do vento | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO

Frente fria traz chuva e ventos de até 96 km/h

Prédio treme e assusta moradores Com a ventania de on-tem, os moradores dos andares mais altos do prédio Torres do Bon-fim, no bairro Bonfim, em Campinas, sentiram os apartamentos tremer. De acordo com eles, os imóveis balançavam “de um lado para o outro”. “Minha esposa ficou as-sustada. Pesquisamos na internet, mas não sabe-mos ao certo o que é”, conta o morador do 16º andar, Joval Teixeira.

De acordo com Wel-ton Nahas Curi, presi-dente da Habicamp (As-sociação Regional da Habitação), o tremor é normal em prédios com mais de 15 andares, que já têm uma margem de espaço no projeto estru-tural para que o imóvel tenha movimento de gi-ro conforme a velocida-de do vento. “No prédio alto, tremer é normal, mas o morador precisa ficar atento com fissu-ras”, alerta Curi.

HIDAIANA ROSA

Saiba mais

82,29 mmFoi o quanto choveu em Campinas até o dia 21 de janeiro. A média esperada para o mês é de 280,3 milímetros

HIDAIANAROSAMETRO CAMPINAS

PCJ terá vazão média de 2,5 m3/s em janeiroA ANA (Agência Nacional de Águas) e o Daee (Depar-tamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo) comu-nicaram ontem que o limite de retirada de água do Sis-tema Equivalente do Canta-reira para o mês de janeiro foi fixado em 22,9 milhões de m3.

Assim, as bacias do PCJ (Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) terão vazão média do mês de 2,5 m3/s. A meta

é preservar um volume de 47,6 milhões de m3 ao final do mês.

A ANA, em ofício envia-do ao Daee, também refor-çou a necessidade da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Pau-lo) criar um plano de cur-to e médio prazo com pre-visões conservadoras, já que a companhia utilizou pre-visões de vazões muito aci-ma das verificadas, segundo

a agência – 117 milhões de m3 a menos do que foi pla-nejado pela companhia pa-ra os três últimos meses do ano passado.

Ontem, o volume do Sis-tema Equivalente do Canta-reira estava em 5,11% da ca-pacidade total, e caindo.

O volume retirado pelas bacias do PCJ já constava em 2,5 m3/s. A Grande São Paulo retirava 14,96 m3/s.

METRO CAMPINASSistema Cantareira operava ontem com volume de 5,11% | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com {FOCO} |05|◊◊

Solução à vista? Legislação que será regulamentada hoje pelo prefeito promete reforçar combate ao problema dos moradores com barulho

Pancadões incomodam população | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Lei do Pancadão vai para as ruas em 10 diasCinco meses depois de san-ciona-lá, o prefeito Jonas Do-nizette (PSB) regulamenta hoje, às 15h, a Lei do Panca-dão, que promete ajudar no combate ao barulho provo-cado pelos carros “tunados”, que param com o som liga-do em praças e atormentam quem quer sossego. Porém, a fiscalização deve começar so-mente daqui 10 dias, confor-me adiantou o secretário de Segurança, Luiz Baggio.

Baggio estará presente na cerimônia hoje, ao lado dos secretários de Urbanismo, Carlos Santoro; de Assuntos Jurídicos, Mário Orlando; e do presidente da Emdec (Em-presa de Desenvolvimento de Campinas S/A), Carlos Bar-reiro, que terão que traba-

lhar juntos para viabilizar a aplicação da lei.

A regulamentação chega em um momento crítico pa-ra os moradores de Campi-nas. Sem ter a quem recorrer, o número de reclamações na prefeitura, pelo 156, por cau-sa do barulho, disparou. Até outubro do ano passado fo-ram 4.249 reclamações, 11% a mais do que o mesmo pe-ríodo de 2013, que registrou

3.812 reclamações. De acordo com secretário

de Segurança, o período para que a fiscalização entre em prática é necessário. “Nes-te período de 10 dias, vamos preparar a GM (Guarda Mu-nicipal) para agir conforme a lei determina. Não pode ser feito da noite para o dia”, dis-se Baggio.

O secretário adiantou que a GM fará a apreensão dos veículos que estiverem com som alto e que não responde-rá a apenas denúncias, mas fará ações em locais onde os “pancadões” são frequentes.

Além da perturbação do sossego, os “pancadões” cau-sam outras “dores de cabeça” aos moradores, comercian-tes e a administração muni-

cipal. Como resultado desses encontros, geralmente resta a depredação do patrimônio público. Geralmente, o alvo dos participantes são as lu-zes das praças. Isso porque, os carros também são equi-pados com luzes para noite.

O Metro Jornal mostrou durante 2014 vários locais em que moradores e comer-ciantes sofrem. Entre eles es-tá a Praça da Concórdia, no Campo Grande, onde todos os finais de semana aconte-cem bailes movidos a “panca-dões”. Porém, a lei não resol-ve o problema por completo. Veículos que estiverem em movimento não serão autua-dos pela GM. Bares também não se enquadram na lei.

METRO CAMPINAS

4.249É o número de reclamações sobre ruídos que a prefeitura recebeu até outubro de 2014 pelo telefone 156

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com |06| {BRASIL}

O escândalo da Petro-bras incluirá novamen-te na pauta do STF (Su-premo Tribunal Federal) o julgamento de políticos envolvidos em casos de corrupção. Em entrevista ao Metro Jornal, o juris-ta Luiz Flávio Gomes tra-ça um pararelo entre o es-quema, que deverá ter denúncia apresentada em fevereiro, e o mensalão, que colocou políticos na cadeia

No que as denúncias do mensalão e da Lava Jato se diferem?No mensalão, o gover-no estava sob suspeita de envolvimento. A acu-sação era que o esquema foi criado para o governo conseguir votos dentro do parlamento. O caso Petro-bras é muito mais políti-co, envolve um conjunto de partidos, PT, PMDB, PP e PSDB.

É um julgamento mais fácil ou mais complicado?Antes não tinha a delação premiada, que facilita toda a coleta de provas. Muitas das provas estão descobertas. As contas bancárias estão aber-tas. Do ponto de vista proces-sual, isso é mortal para a con-denação. É tudo o que o juiz precisa. É difícil escapar de onde tem muitas provas e não há como discutir.

A partir de maio do ano pas-sado, um mudança no regi-mento do STF transferiu o julgamento de político pa-ra a 1ª Turma. Que impacto poderá ter nas decisões?No mensalão, todo o ca-so foi julgado pelo pleno do Supremo, com 11 mi-nistros. Agora, o caso Pe-trobras será julgado pela 1ª Turma, com apenas cinco ministros. É uma diferen-ça considerável porque são menos votos. Os julgamen-tos serão mais rápidos.

O STF não precisará ficar de-dicado a um caso e ter o flu-xo normal de julgamentos comprometidos?Acaba comprometendo um pouco porque o julgamento de um político sempre cha-ma mais atenção, mas não tanto quanto o mensalão. É tudo mais rápido. Quando passou para as turmas, o Su-

premo já julgou 50 casos re-centes de políticos num espa-ço de sete meses.

A sessão da 1º Turma não é televisionada. A sociedade não pode entender que há uma disposição de proteger os acusados?O juiz que vota precisa ser contundente para conven-

cer a opinião pública. A ses-são não é televisionada, mas é pública. A imprensa, prin-cipalmente, vai acompanhar. No mensalão, a população fez o pré-julgamento em tem-po real.

Longe dos holofotes, os mi-nistros tendem a ser mais objetivos?Espera-se votos mais cur-tos e técnicos, mas não me-nos enfáticos. No mensalão, o relator era Joaquim Bar-bosa, que era enfático nas suas colocações e tinha uma veia pública, um apelo públi-co muito grande. Votar con-tra ele tinha um custo muito grande para o ministro. Ho-je não tem mais isso. É uma diferença.

No mensalão, o senhor cri-ticou os telejuizes, pessoas que julgavam esperando re-percussão do voto entre a população. Essa figura será extinta?

Acabou. Nós não vamos ter mais a ter a figura do tele-juiz. Será uma sessão normal, não tem televisão, o públi-co em geral não está direta-mente acompanhando. O jul-gamento não televisionado é mais imparcial e menos emo-cional. O ministro vai votar de acordo com a consciência, sem qualquer interferência externa. É uma mudança for-te. Mas, claro, as provas que comandam e fazem toda a di-ferença em cada caso.

Como ocorreu no mensa-lão, poderá haver uso políti-co do caso?Não acredito. Quanto mais partidos envolvidos, mais se dilui. Há reputações, mas não é o governo que está em jo-go. Estamos fora de período eleitoral.

LUIZ FLÁVIO GOMES Jurista avalia que julgamento no STF dos políticos envolvidos no caso Petrobras, por ocorrer longe dos holofotes, será mais ágil

e prevê que as condenações são mais prováveis, uma vez que provas foram obtidas por meio de delações premiadas

LIÇÕES DO MENSALÃO

Luiz Flávio Gomes, 56

• Carreira. É diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi promotor de justiça (1980 a 1983), juiz de direito (1983 a 1998) e

advogado. Doutor em direito penal, consultor do Iceps (International Center of Economic Penal Studies), em Nova York, e membro da Association Internationale de Droit Penal (Pau, França).

Perfil

“Com o mensalão rompeu-se a tradição de que rico e poderoso não vai para a cadeia. Isso pode servir de base para o caso Petrobras.”LUIZ FLÁVIO GOMES, JURISTA

MARCELOFREITAS METRO BRASÍLIA

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com {BRASIL |07|◊◊

O Brasil precisou recorrer à energia gerada pela Argen-tina um dia após o apagão que deixou às escuras par-te das cidades de 11 Estados e do Distrito Federal na se-gunda-feira. Um documento do ONS (Operador Nacional do Sistema) aponta que fo-ram necessárias transferên-cias em dois horários: entre as 10h23 e as 12h e das 13h às 17h02, quando foram re-gistrados picos de consumo.

A carga vinda da Cam-mesa (Compania Admi-nistradora del Mercado Mayorista Eletrico S/A) re-presentou 0,22% do total do consumo diário regis-trado na terça-feira: 74.094 MW, segundo o relatório IPDO (Informativo Prelimi-nar Diário da Operação).

O ONS esclareceu que a

troca de energia é comum e faz parte de um acordo as-sinado entre os dois países em janeiro de 2006. “O in-tercâmbio de energia nos dois sentidos vem sendo adotado em diversos mo-mentos ao longo da vigên-cia do acordo”, afirmou o órgão, em nota.

A última vez que o Bra-sil precisou recorrer à ener-gia elétrica do país vizinho foi em 2010. A energia foi ge-rada por meio de uma linha

de transmissão na cidade de Garruchos (RS) e abasteceu a região Sudeste, que tem bati-do os recordes de consumo.

A necessidade de importar energia se deve ao nível baixo no volume dos reservatórios das usinas no Sudeste/Centro--oeste, hoje em 17,63%.

O MME (Ministério de Mi-nas e Energia) informou que a importação segue a posi-ção do governo de buscar al-ternativas para atender a de-manda da população.

A falta de chuvas preo-cupa e levou o ministro a recorrer à fé anteontem. “Deus é brasileiro. Temos que contar que ele vai tra-zer um pouco de umidade e chuva para que possamos ter mais tranquilidade ain-da”, declarou anteontem.

METRO BRASÍLIA

Socorro. ONS recorre a geração do país vizinho para compensar pico de consumo na terça-feira, uma dia após blecaute em 11 Estados e no DF

Energia extra reforçou o abastecimento no Sudeste | MARCELLO CASAL JR./ABR

Brasil importa energia da Argentina após apagão

165 mwfoi o total de energia transferida da Argentina para o Brasil durante a última terça-feira, segundo o ONS.

Irmãos morrem afogados em piscina no Rio de JaneiroTrês irmãos morreram, na re-gião serrana do Rio de Janei-ro, ao invadirem uma casa para se refrescar na piscina.

Miguel, 4, Rayssa, 5, e Matheus, 11, moravam a 400 metros da casa, cercada por um muro alto. As crian-ças conseguiram entrar no imóvel pelos fundos após percorrerem um trilha ín-

greme. Elas estavam acom-panhadas de um irmão mais velho, Tiago, 12, que ao per-ceber o afogamento voltou para casa buscar a ajuda da irmã mais velha. Quando ela chegou, porém, eles já haviam falecido.

A piscina tem profundi-dade máxima de 2,75 me-tros, mas nenhum dos três

irmão sabia nadar. Os donos da casa são dois

idosos, que estavam com as janelas fechadas e afirma-ram à polícia não terem es-cutado o barulho.

A mãe das crianças, Érica da Silva, é diarista e o pai, José Ricardo Alexandre, é pedreiro e trabalhavam no momento do acidente. METRO RIO

Campanha mundial tenta evitar nova execuçãoA família de Rodrigo Gularte conta com apoio da Anistia Internacional, que fará uma campanha mundial para evi-tar a execução do paranaen-se na Indonésia.

O brasileiro de 42 anos está no corredor da morte após ser condenado por tráfico de dro-gas. Em 2005, ele foi flagrado com 6 kg de cocaína dentro de

uma prancha de surfe e deve ser executado em fevereiro.

Com os pedidos de clemên-cia rejeitados, o Itamaraty es-pera que o governo indonésio reconheça os laudos médicos que apontam que Gularte so-fre de esquizofrenia, o que o livraria da execução.

Saída diplomática

Ontem, o embaixador do Bra-sil em Jacarta, Paulo Alberto da Silveira Soares, teve um primeiro encontro com o mi-nistro das Relações Exterio-res, Mauro Vieira. O Brasil ainda estuda a adoção de re-taliações em função da exe-cução de Marco Acher, no úl-timo sábado.

METRO BRASÍLIA

Acidente

Motociclista morre atropelado por ônibus na 040

Um motorista de 28 anos morreu ontem após ser atropelado por um ôni-bus na BR-040, próxi-mo a Santa Maria, senti-do Plano Piloto. Douglas Fabson Zica guiava uma Honda Biz quando foi atingido pelo veículo. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o rapaz morreu na hora. O mo-torista fugiu sem prestar socorro. Mais tarde, ele se entregou na 33ª Dele-gacia de Polícia com um advogado para depor. Em seguida, foi liberado.

METRO

Constrangimento

Cliente que achou navalha será indenizadoO cliente que achou uma navalha na comida em um restaurante de Brasília será indenizado em R$ 8 mil por lesão corporal. A decisão foi do TJDF. METRO

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com |08| BRASIL

DILMA AVALIA DEMITIR MINISTRO NOMEADO HÁ 22 DIAS. A própria asses-soria de Dilma Rousseff já não aposta um tostão furado na permanência do senador Eduardo Bra-ga (PMDB-AM) no cargo de ministro de Minas e Energia. “Ele toma uma bronca dela a cada meia hora”, segredou um se-cretário com nível de ministro. Dilma, que já não gostava de Braga, perdeu completamen-te o respeito por ele em razão de sua ignorân-cia nos temas da pasta, evidenciada na crise do apagão.

FALTA ESTUDO. O azar de Eduardo Braga é que Dil-ma se acha grande espe-cialista em energia, e não se conforma como ele ainda não estudou o as-sunto.

INTERLOCUTOR. Irritada, Dilma agora prefere des-pachar com o secretá-rio-executivo do Márcio Zimmermann, escalado como “babá” ou tutor do ministro.

INDICAÇÃO POLÍTICA . Polí-tico experiente e expert em venda de carros usa-dos, sua profissão origi-nal, Eduardo Braga che-gou ao cargo indicado pelo PMDB.

PRAGMATISMO. Eduar-do Braga virou ministro após desistir de se opor a Renan Calheiros, no PMDB, aliando-se a ele. Renan bancou sua indi-cação.

BANHO EM MOTEL. Em São Paulo, crise hídrica é tão grave que, com freqüên-cia, áreas da capital ficam até quatro dias sem água. É cada vez mais comum famílias usarem motéis

por uma ou duas horas só para tomar banho.

EXPLICA AÍ. Em vez de in-sistir na lorota de grava-ção telefônica de pessoas ligadas a ele, supostamen-te “forjada” pela Polícia Fe-deral, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deveria explicar sua ligação com gente dessa laia.

TRABALHO DIFÍCIL. A ofi-cial de chancelaria Ana Carmen Leal Barbosa Calda, funcionária da embaixada do Brasil em Jacarta, cumpriu a difícil missão de reconhecer o corpo do traficante Mar-co Archer, após seu fuzi-lamento.

COM ANA PAULA LEITÃO E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDORLula e FHC: noivado

Lula e FHC hoje trocam farpas, mas eles já se amaram. O petista não foi à posse de Fernando Hen-rique Cardoso como mi-nistro das Relações Exte-riores de Itamar Franco, no início de 1995, e se

justificou assim, segun-do contou na ocasião um velho amigo em comum, Francisco Weffort:- Quando você gosta mui-to de uma moça e ela se casa com outro, você não vai ao casamento.

“DILMA MENTIU AOS BRASILEIROS”

SENADOR AÉCIO NEVES (PSDB), PARA QUEM A PRESIDENTE ESCONDEU A

GRAVIDADE DA CRISE

Política

Eduardo Cunha (PMDB-RJ)| DIVULGAÇÃO

CLÁUDIO [email protected]

Pela primeira vez, a Petro-bras deverá admitir que os sucessivos reajustes no or-çamento da construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, trouxe-ram um prejuízo de pelo menos US$ 3,2 bilhões (em torno de R$ 8,3 bilhões).

Segundo nota divulgada ontem pela empresa, o re-conhecimento do desfalque financeiro deverá vir no ba-lanço contábil, previsto pa-ra ser divulgado na próxi-ma terça-feira, que trará também as perdas provoca-das pelos esquema de cor-rupção descoberto pela La-va Jato. “A Petrobras está realizando as análises ne-cessárias para a divulga-ção das demonstrações fi-nanceiras do 3º trimestre de 2014, incluindo a ava-liação de ativos e projetos cuja constituição se deu por contratos de forneci-mento com as empreitei-ras citadas na Operação La-va Jato, inclusive a Abreu e Lima, o que poderá resultar no reconhecimento de per-

das”, afirma a nota.O valor milionário foi

apurado a partir de uma au-ditoria interna. As obras da Abreu e Lima começaram em novembro de 2009, com valor estimado em US$ 2,4 bilhões. As dezenas de adi-tivos elevaram em 8 vezes os investimentos. A obra es-tá prevista para ser concluí-da no segundo trimestre.

TCUO TCU (Tribunal de Contas da União) negou ontem pe-dido feito pela Petrobras para suspender o envio ao Ministério Público e à Polí-cia Federal feito pela Petro-bras de uma auditoria feita na Gasene, rede de gasodu-tos. METRO BRASÍLIA

Lava Jato. Balanço da estatal, previsto para ser divulgado na próxima semana, deve incluir perda de ao menos US$ 3,2 bilhões com a construção da refinaria em Pernambuco

Petrobras deve reconhecer prejuízos da Abreu e Lima

Refinaria deve ser concluída até maio | GUGA MATOS/JC IMAGEM/FOLHAPRESS

Apontado como chefe do esquema de propina na Pe-trobras, o doleiro Alberto Youssef ficará na prisão de três a cinco anos, caso seja condenado. O período foi fixado no acordo de dela-ção premiada, que permi-tiu revelar como funciona-va a fraude, e começa a ser

contado a partir de março do ano passado.

O doleiro também abri-rá mão de bens, como veí-culos, terrenos e partici-pação em empresas. Caso cometa algum crime nos próximos 10 anos, voltará a responder pelo caso Pe-trobras. METRO

Alberto Youssef terá pena máxima de cinco anos

Investigado pela operação Lava Jato, Adarico Negro-monte pediu ontem à Justi-ça do Paraná uma absolvição sumária. Irmão do ex-minis-tro das Cidades Mário Ne-gromonte, ele justifica que não pode ser acusado de ser entregador de propina a

mando de Alberto Youssef, conforme denúncia do Mi-nistério Público Federal.

Segundo a defesa, o acu-sado era motorista particu-lar de Youssef e entregou envelopes  lacrados sem co-nhecimento sobre seus con-teúdos. METRO BRASÍLIA

Irmão de ex-ministro das Cidades alega inocência

Presidente da OAS quer anular Lava JatoEm defesa encaminhada ontem à Justiça Federal do Paraná, os advogados do presidente da OAS, Jo-sé Aldemário Pinheiro Fi-lho, pedem a anulação da operação Lava Jato e a re-tirada do juiz Sérgio Mo-ro do caso. Ele está preso em Curitiba.

O argumento é o de que, como não há prejuí-zos diretos da União, o julgamento deveria ser feito pela Justiça Esta-dual. “Não há um crime sequer de competência federal na denúncia do Ministério Público”, diz o pedido.

A defesa afirma tam-

bém que Moro deveria se declarar impedido de julgar o esquema de cor-rupção da Lava Jato, por-que, segundo ela, tinha conhecimento prévio do envolvimento de José Ja-nene -- morto em 2010 --, que na época era deputa-do e que as denúncias de-veriam ser levadas ao STF (Supremo Tribunal Fede-ral). “Houve manipulação para manter o processo na primeira instância”, acusa.

Camargo CorrêaOntem, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ne-gou o pedido de liberda-de feito pelos executivos da Camargo Corrêa pre-sos desde novembro: Dal-ton Avancini, Ricardo Au-ler e Eduardo Leite.

METRO BRASÍLIA

Recurso

US$ 18,5 bié o valor final de construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, segundo estimativas da Petrobras.

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com {ECONOMIA |09|◊◊

Em decisão unânime e am-plamente esperada pelo mercado, o Copom (Comi-tê de Política Monetária) do Banco Central elevou ontem a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Com a alta, a terceira consecutiva, a Selic atinge o maior patamar des-de julho de 2011, quando es-tava em 12,5% ao ano.

Em nota sobre a decisão, o BC retirou a expressão “parci-mônia”. “Avaliando o cenário macroeconômico e as pers-pectivas para a inflação, o Co-pom decidiu, por unanimi-dade, elevar a taxa Selic em 0,50 p.p. [ponto percentual], para 12,25% a.a. [ao ano], sem viés”, diz o documento.

No fim de outubro, o Co-pom deu início ao atual ciclo de aperto monetário ao ele-var a Selic em 0,25 p.p., em decisão que surpreendeu o mercado. No encontro de de-zembro, acelerou o passo e puxou a taxa em 0,5 p.p.

Com as elevações da Selic, o BC tenta segurar a iflação. O IPCA, o índice oficial de infla-ção, encerrou 2014 com avan-ço de 6,41%, próximo do teto da meta do governo, de 6,5%.

Segundo o último bole-tim Focus, divulgado pelo BC na segunda-feira, o merca-do elevou, pela terceira vez, a expectativa de alta do IPCA para 6,67% em 2015. No en-tanto, alguns economistas já passaram a prever patama-

res superiores a 7%, após o governo anunciar o aumen-to de tributos sobre combus-tíveis em um pacote de ajus-te fiscal. A medida pode gerar um aumento de mais de 8% na gasolina e de 6,5% no die-sel, com impacto na inflação.

Para a Contraf-CUT (Confe-deração Nacional dos Traba-lhadores do Ramo Financei-ro), o novo aumento da Selic, “somado às recentes medidas de ajuste fiscal adotadas pe-lo governo federal, acelera a marcha rumo a uma recessão econômica no Brasil”. Já a CNI (Confederação Nacional da In-dústria) diz que a decisão vai dificultar “ainda mais” a re-cuperação da economia, com elevação dos custos dos finan-

ciamentos, redução do consu-mo das famílias e dos investi-mentos das empresas.

Fundos rendem maisCom a elevação da Selic pa-ra 12,25% ao ano, os fun-dos de renda fixa ampliam a vantagem sobre a poupan-ça. Segundo simulação de feita pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças), a caderneta perde para os fundos que têm taxa de administração até 1,5% ao ano em quaisquer prazos. A poupança ganha dos fundos que têm taxa de administra-ção de 2% ao ano se o resga-te for feito em até seis meses e perde quando o prazo é su-perior a esse período. METRO

Aperto monetário. Foi a 3a alta seguida para segurar a inflação. Decisão foi unânime

2013 20152014

0

5

10

15

20

ONTEM3/DEZ29/OUT3/SET16/JUL28/MAI2/ABR26/FEV15/JAN27/NOV

EVOLUÇÃO DA SELIC12,2512,25

Em % ao ano

10 10,50 10,75 11 11 11 11 11,25 11,75

Rendimento mensal dos fundos de renda fixaTAXA DE ADMINISTRAÇÃO AO ANO   0,5%   1%    1,5% 2%    2,5% 3%

PRAZODE RESGATE         

ATÉ 6 MESES                  

ENTRE 6 MESES E 1 ANO     

ENTRE 1 ANO E 2 ANOS        

ACIMA DE 2 ANOS               

0,71%

0,74%

0,76%

0,78%    

0,67%      

0,70%     

0,72%

0,74%      

0,63%  

0,65%   

0,68%   

0,70%    

0,59%     

0,61%     

0,64%     

0,66%     

0,55%    

0,57%   

0,60%   

0,62%    

0,51%

0,53%

0,56%

0,58%

Fundo é melhor investimento

Fundo e poupança empatam

Poupança é melhor investimento

INVESTIMENTOS 0,60% ao mês ou 6,17% ao ano + TR

POUPANÇA

FONTE: ANEFAC E BANCO CENTRAL

BC eleva Selic para 12,25%

As operações de crédito pa-ra pessoas físicas vão ficar mais caras a partir de hoje. Foi publicado ontem o de-creto que eleva o IOF (Im-posto para Operações Fi-nanceiras) sobre o crédito de 1,5% para 3%.

Segundo simulação da Anefac (Associação Nacio-nal dos Executivos de Finan-ças), uma geladeira compra-da no comércio no valor de R$ 1.500 para ser paga em 12 meses, com taxa de juros média de 4,85% ao mês, sai-ria por R$ 2.051,52, com par-celas mensais de R$ 170,96. Com o aumento do IOF, o pro-duto custará R$ 2,52 mais ca-ro todo mês, o que significará uma elevação de R$ 30,24 no total do financiamento.

O aumento do tributo é uma das medidas anunciadas na segunda-feira pelo minis-tro da Fazenda, Joaquim Levy, para elevar a arrecadação do governo em R$ 20 bilhões.

Também subiram os impos-tos sobre importados, cosmé-ticos e combustíveis. Só com a elevação do IOF sobre o crédi-to o governo espera arrecadar R$ 7,4 bilhões. METRO

Aumento de imposto sobre crédito vale a partir de hoje

FINANCIAMENTO MAIS CAROSimulação dos efeitos da alta do IOF

FONTE: ANEFAC * ROTATIVO

GELADEIRA | À vista: R$ 1,5 mil | Juros: 4,86% ao mês | Prazo: 12 meses Com IOF de 1,5% Com IOF de 3% DiferençaParcela mensal R$ 170,96 R$ 173,48 R$ 2,52Valor total R$ 2.051,512 R$ 2.081,76 R$ 30,24CARTÃO DE CRÉDITO* | Crédito: R$ 3 mil | Juros: 11,22% ao mês Com IOF de 1,5% Com IOF de 3% DiferençaParcela mensal R$ 351,69 R$ 355,38 R$ 3,69CHEQUE ESPECIAL | Crédito: R$ 5 mil | Juros: 8,92% ao mês | Prazo: 20 dias Com IOF de 1,5% Com IOF de 3% DiferençaParcela mensal R$ 350,58 R$ 355,09 R$ 4,51

PIB deve ficar ‘estável’ em 2015, diz Levy O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse a in-vestidores estrangeiros no Fórum Econômico Mun-dial em Davos, na Suíça, que “vai ter ajuste mes-mo” e o PIB no Brasil fica-rá “estável” em 2015. Se-gundo fontes ouvidas pelo “Valor Econômico”, Levy usou a expressão “flat” (em inglês) para descrever o potencial crescimento do Brasil neste ano. O ter-

mo pode ser tra-duzido como es-tável, próximo de zero. METRO

Fórum Mundial

Os financiamentos imobiliá-rios no Brasil subiram 3,4% em 2014, frustrando expec-tativas iniciais de um avanço de 15%, segundo a Abecip, associação que representa as entidades de crédito imobi-liário e poupança.

O volume de recursos pa-ra aquisição e construção de moradias considerando o Sistema Brasileiro de Pou-pança e Empréstimo somou R$ 112,9 bilhões de no ano passado, ante R$ 109,2 bi-lhões em 2013, quando o crescimento anual havia si-do de 32%. Segundo a enti-dade, a média de crescimen-to do crédito ao setor entre 2003 e 2014 é de 45% ao ano.

“O que observamos foi deterioração de vários indi-cadores da economia bra-

sileira no ano”, afirmou o presidente da Abecip, Octa-vio de Lazari Junior, citando fatores como menor cres-cimento da economia, alta dos juros e diminuição da confiança do consumidor.

A Abecip projeta que o cré-dito imobiliário no país cres-cerá 5% em 2015, a R$ 119 bilhões, ainda abaixo do pa-tamar de R$ 125,6 bilhões ini-cialmente projetado como al-vo para o ano passado. METRO

Imóveis. Financiamentos crescem 3,4% em 2014

5%é a projeção da Abecip para o crescimento do crédito imobiliário neste ano, após resultado mais fraco que o esperado em 2014

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com |10| {MUNDO}

O chaveiro que foi chama-do por seguranças do pro-motor argentino Alberto Nisman e pela mãe dele pa-ra abrir o apartamento em que ele foi encontrado mor-to no último domingo disse, em entrevista a uma rádio local, que a porta de serviço do local estava aberta.

Ao ser questionado na Rádio Mitre se as portas do apartamento estavam fecha-das, o homem, que não foi identificado, respondeu que “estava aberta”. A repórter que o entrevistava insistiu, querendo saber se a porta de serviço estava fechada por dentro. “Não, estava aber-ta”, frisou o chaveiro.

A revelação feita pelo cha-veiro coloca mais ingredien-tes no mistério que cerca a morte do promotor, que na semana passada havia acu-

sado a presidente Cristina Kirchner e o chanceler Hec-tor Timerman de acober-tar as investigações sobre o atentado contra a Amia (As-sociação Mutual Israelita Ar-gentina), em que 85 pessoas morreram em 1994.

Terceiro acessoSegundo a versão oficial, Nisman teria se matado. On-tem a agência de notícias DyN revelou que um tercei-ro acesso ao apartamento do promotor foi descoberto nas investigações.

Segundo a DyN, trata-se de um estreito corredor entre a unidade de Nisman e a de um vizinho, um estrangeiro cuja nacionalidade não foi in-formada. A agência disse que uma pegada recente e uma digital foram encontradas no corredor. METRO E AGÊNCIAS

Argentina. Chaveiro que abriu apartamento de promotor disse a uma rádio local que porta não estava trancada; investigação achou um terceiro acesso ao local, com pegada recente

Porta de Nisman ‘estava aberta’

Se ele já fez a comparação...O líder do grupo islamofóbico Pegida, Lutz Bachmann, postou em seu Facebook uma foto em que imita o ditador nazista Adolf Hitler. O jornal alemão “Bild” reproduziu na capa a imagem, com a legenda “Ele está de volta” | REPRODUÇÃO/FACEBOOK

Promotor acusava presidente e chanceler | MARCOS BRINDICCI/REUTERS

A fala do papa Francisco de que católicos não devem se reproduzir “como coelhos” gerou polêmica entre fiéis e usuários na internet.

Houve reações bem-humo-radas, como uma que pergun-tava qual era a posição oficial da Igreja sobre coelhos. A im-prensa noticiou que criadores do animal acusaram o pontí-fice de vilipendiar a espécie.

Alguns disseram que a fala foi ofensiva para pessoas cria-

das em famílias grandes.Ontem, em resposta à po-

lêmica, o papa disse que a in-justiça econômica é a verda-deira causa da pobreza e não as famílias grandes. Ele cul-pou ainda a “cultura descar-tável” do dinheiro.

“Ouvi que famílias com muitos filhos e que o nasci-mento de muitos filhos estão entre as causas da pobreza. Acho que essa é uma opinião simplista”, disse. METRO

‘Coelhos’. Fala de papa gera polêmica na internet

O premiê japonês, Shinzo Abe, disse ontem que seu governo fará o que for pos-sível para libertar dois de seus compatriotas que acre-dita-se serem reféns do gru-po terrorista sunita EI (Esta-do Islâmico).

De volta a Tóquio em meio à crise desencadeada por um vídeo do EI em que o grupo pede US$ 200 mi-lhões pela vida de dois re-féns japoneses, Abe disse

que o país nunca iria ceder a terroristas.

HomossexuaisImagens divulgadas pelo EI no Twitter mostram o que seria a execução de dois ho-mens. Eles são jogados do alto de um prédio enquanto uma multidão acompanha.

Segundo o site norte-ame-ricano “Daily Beast”, eles te-riam sido mortos por serem homossexuais. METRO

EI. Premiê diz que Japão não vai ceder a terroristas

Paramédicos removem ferido de cena de ataque | YEHOSHUA YOSEF/REUTERS

Homem fere 12 em Tel AvivUm palestino esfaqueou e feriu ao menos 12 pessoas em um ônibus de passagei-ros de Tel Aviv durante a ho-ra do rush da manhã de on-tem, antes de ser atingido por um tiro na perna dispa-rado por um agente de segu-rança enquanto fugia, infor-maram a polícia e os serviços de emergência.

Foi o primeiro ataque ter-rorista de um palestino regis-trado na capital comercial de Israel desde a morte de um soldado a facadas, há cerca de dois meses.

‘Morte nos olhos’Passageiros do ônibus disse-ram que o agressor, identifi-cado posteriormente pela po-lícia como um palestino da Cisjordânia que entrara ile-galmente no país, esfaqueou o motorista e depois atacou outras pessoas enquanto o veículo reduzia a velocidade até parar. “O terrorista tinha morte em seus olhos”, disse um passageiro à Rádio Israel.

Enquanto passageiros saíam correndo do ônibus, agentes penitenciários que

estavam em um veículo num dos cruzamentos mais movi-mentados de Tel Aviv viram o suspeito tentando fugir e co-meçaram uma perseguição.

Um vídeo divulgado pe-la imprensa local mostra o momento em que os passa-geiros saem correndo do ôni-bus. O terrorista corre entre eles e esfaqueia outra mu-lher na cabeça antes de ser neutralizado.

ReaçõesHoras depois do atentado, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, acusou o presi-dente palestino, Mahmoud Abbas, dizendo que o ataque é “um resultado direto do in-citamento virulento dissemi-nado na Autoridade Palestina contra judeus e o país deles”.

Não houve comentários imediatos do gabinete de Ab-bas ou da Autoridade Pales-tina. O grupo terrorista Ha-mas, que controla a Faixa de Gaza, elogiou o ataque.

METRO E AGÊNCIAS

Veja o vídeo do ataque em Tel Aviv no metrojornal.com.br

Veja no metrojornal.com.br trechos do discurso de Obama

O presidente dos EUA, Barack Obama, adotou um tom desa-fiador no discurso anual do Estado da União, feito na ma-drugada de ontem (horário de Brasília). O discurso foi o pri-meiro de Obama diante do Congresso liderado pelos re-publicanos. Na fala, Obama pediu à oposição que aumen-te os impostos sobre os ricos e ameaçou vetar leis que co-loquem em risco decisões im-portantes de seu governo. Pre-judicado por uma fraqueza econômica desde o início de sua Presidência, há seis anos,

Obama compareceu confian-te a uma sessão conjunta do Congresso, estimulado por uma recuperação da econo-mia que reduziu a taxa de de-semprego para 5,6% e dispos-to a usar essa melhora como argumento. Mas, ao pedir um aumento de impostos, que os republicanos devem vetar, Obama estabeleceu um tom de confronto para seus dois últimos anos de mandato na Casa Branca. METRO

EUA. Obama desafia republicanos em discurso

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com {SERVIÇO} |11|◊◊

A crise hídrica que assola o Estado de São Paulo tem preo-cupado muita gente. E, por mais que a lavagem automo-tiva esteja em segundo pla-no na lista de prioridades, ela tem sido bastante debatida. Afinal, é errado lavar o carro em meio a este problema? Há lavagens que não gastam tan-ta água? Para sanar essas dú-vidas, o Metro Jornal ouviu empresas e especialistas.

Para os que não dispen-sam ver o carro brilhando, mas que também se preocu-pam com a iminente falta de água, há soluções. Ao pas-

so que lava-rápidos fecham as portas, outros mercados cres-cem, como os lava-rápidos ecológicos, que prometem la-var um carro com apenas um copo de água, e até a venda das lavadoras de alta pressão.

Os lava-rápidos ecológi-cos são conhecidos por redu-zirem drasticamente o uso de água. Um destes exemplos é a rede AcquaZero, que tem 120 franquias no Brasil. O gran-de diferencial é a possibilida-de de lavar o automóvel com apenas um copo de água – al-go irrisório para os padrões normais de uma lavagem.

“O segredo da nossa lava-gem está na composição de cera concentrada, que é diluí-da em água. O resultado desta diluição é utilizado para a la-vagem, usando em média 300 ml de água para cada veículo. Esta cera é aplicada na lata-ria do veículo e, com panos, a sujeira é removida”, explica Evandro Oliveira, diretor da AcquaZero. Esta lavagem tem preço médio de R$ 50 e a cera forma uma película de prote-ção que cobre o verniz da pin-tura do veículo, retira arra-nhões e veda poros da lataria.

Outra saída é a aquisição

MOTOR+

Sob pressão

LavagemUso das máquinas

portáteis, que lavam os carros com alta pressão,

deixam o carro limpo gastando menos água

Economia. m meio à maior crise hídrica da história, especialistas dão dicas de como deixar o veículo limpo usando pouquíssima água

Kärcher

AcquaZero

Uma opção é lavar o carro com máquinas de alta pressão

Os lava-rápidos eco-lógicos usam pouca

água e mesmo as-sim mantêm os car-

ros limpos

FOTOS: DIVULGAÇÃO

de uma lavadora de alta pres-são. Com preços que variam entre R$ 200 e R$ 900, essas máquinas trabalham com vazão e pressão. A vazão é a quantidade de água em litros/hora e a força do motor em combinação com a pressão gerada faz com que a água saia em alta velocidade e em forma de vapor. A Kärcher, uma das fabricantes que ven-dem estas lavadoras, garante economia de 80% em compa-ração ao uso de mangueiras. “Com o método convencional usado nas residências, que é o uso de mangueira, se conso-me 19 litros de água por mi-nuto numa lavagem automo-tiva. A lavadora tem vazão de cinco litros por minuto, ou se-ja, muito inferior”, diz Márcio Souza, gerente da Kärcher.

Agora, se você ainda não se convenceu de que essas la-vagens economizarão água, é possível deixar o carro limpo sem uso de água. “Alguns cui-dados podem ser feitos sem o uso de água, como a limpeza de borrachas, vidros, console,

bancos de couro e painel, que se mantêm limpos apenas com um pano”, afirma Ger-son Burin, analista do CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária).

Também é possível acres-centar o uso de cera e fazer uma limpeza mais geral e o melhor: a seco. Estas ceras, que são aplicadas no veículo com toalhas de microfibra, são encontradas em super-mercados e lojas especializa-das e custam entre R$ 20 e R$ 110, dependendo da marca – as principais são Meguiar’s, Williams e Aquanil.

De acordo com a ONU (Or-ganização das Nações Uni-das), cada ser humano con-some em média 110 litros de água por dia. Num lava-rá-pido convencional se gasta, em média, 300 litros para la-var um carro. “O futuro da la-vagem de carro é a união da qualidade do serviço e garan-tia de economia de água. A crise hídrica será um marco para a sustentabilidade”, diz Souza. METRO

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com |12| {CULTURA}

Luís Miranda comanda ‘7 Conto’

Ator mostra sua versatilidade | DIVULGAÇÃO

Visto por mais de um mi-lhão de espectadores pe-lo Brasil afora, chega ao palco do teatro Brasil Ki-rin, no shopping Iguate-mi, neste final de sema-na, a comédia “7 Conto”, que tem no elenco Luís Miranda.

Com direção da atriz Ingrid Guimarães, a pe-ça utiliza sete persona-gens: Queixada, Caroline, Dona Editi, Detona, MC

Dolar, Sheila e Dona Ar-minda, para apontar, de forma bem humorada, as diferenças do nosso país continental.

Ao tratar dessas dife-renças, o espetáculo abor-da temas conflitantes e polêmicos, que afligem a sociedade brasileira. Entre estes temas, estão a insen-sibilidade das elites, men-salão e desrespeito aos idosos.

Para conseguir explorar esses mais diversos temas, o ator Luís Miranda usa toda a sua versatilidade ao dar vi-da aos sete personagens do espetáculo, além de recor-rer o recursos de vídeo du-rante a peça.

No sábado, a apresenta-ção acontece às 21h e, no domingo, às 19h. Os ingres-sos custam R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada).

METRO CAMPINAS

Muita vezes encarado com simplicidade, o universo cultural das ruas é reduzido à dança. Porém, a realidade é outra, pois este universo é repleto de manifestações artísticas e até vocabulário próprio. E para mostrar um pouco deste mundo, aconte-ce no Sesc Campinas hoje e amanhã a oficina “Danças Urbanas”.

Claro que quem partici-par não vai deixar de apren-der alguns passos do hip hop e do breakdance, mas a oficina também propõe o aprendizado sobre a cultura das ruas, que vai desde o vo-cabulário com o uso de gí-rias até manifestações como o grafite.

Segundo o programador do Sesc Vitor Paschoalick, a oficina propõe o contato

com um universo distante das pessoas. “O diferencial é que o b-boy – termo das ruas e é quem vai ministrar a oficina – realiza um bate--papo com os participantes para poder falar desse con-texto histórico e um pouco dessa cultura”, explica.

Portanto, o b-boy Kid Gu-ma, de Ribeirão Preto, que é referência nos principais torneios de break do mun-do e comanda o evento, proporciona a compreensão geral desse universo.

“Para participar da ofici-na não é necessário ter pré--requisito, qualquer um po-

de. Por isso, a experiencia do Kid Guma é importante e fundamental nessa intera-ção, pois ele consegue trans-mitir os dois lados desse universo, o da dança com-petitiva e de suas manifes-tações culturais” conclui o programador do Sesc.

METRO CAMPINAS

Aprendizado. Atividade será realizada em dois dias e propõe a interação dos participantes com o mundo das danças urbanas

Oficina também ensina passos da dança de rua | DIVULGAÇÃO

Universo das ruas chega ao Sesc por meio de oficina

Será realizado neste domin-go, das 9h às 14h, no Com-plexo Paulínia Shopping (Rodovia José Lozano Araú-jo - Paulínia), um encontro de carros antigos.

O encontro terá como destaque carros da marca Volkswagen. Para quem qui-ser expor, basta doar um 1 kg de alimento, que será en-tregue a instituições de cari-dade. Já para o público em geral, a entrada é gratuita. METRO CAMPINAS

História. Encontro de carros será no domingo

Inscrições para ofi cinas de teatro estão abertas

Estão abertas as oficinas para formação de elenco para o espetáculo “Pai-xão de Cristo 2015”, rea-lizado pela Cia. Teatral Cenarte, de Campinas. As vagas estarão disponí-veis até que os 90 perso-nagens do elenco sejam preenchidos. Para se ins-crever, basta entrar em contato pelo 3235-3951.

METRO CAMPINAS

João Violante faz apresentação em shopping

O cantor João Violante se apresenta no domin-go, a partir das 13h30, na praça de alimentação do Campinas Shopping. O músico traz na baga-gem um repertório re-pleto de grandes suces-sos do sertanejo de raiz, mas também do univer-sitário. A entrada é gra-tuita.

METRO CAMPINAS

Nomes da MPB na voz de Tais Reganelli

Acompanhada dos músi-cos Henrique Torres, Ba-bi Bergamini e Andrés Zúñiga, Taïs Reganelli traz ao palco do Almana-que Café, em Barão Ge-raldo, hoje, a partir das 21h, um repertório com Caetano Veloso, Chico Buarque e Milton Nas-cimento. A entrada cus-ta R$ 20.

METRO CAMPINAS

Música Paixão de Cristo Sertanejo

No Sesc Campinas. Hoje e amanhã. A inscrição é gra-tuita e pode ser feita na central de atendimento do Sesc no tel: 3737-1500.

Serviço

“A oficina traz mais do que passos de dança, ela traz a cultura de rua e sua linguagem”VITOR PASCHOALICK, PROGRAMADOR DO SESC

Passado em quatro rodas | DIVULGAÇÃO

2CULTURA

Jessie J

De volta ao Rock in Rio?

Atração do evento em 2013, a britânica anunciou em sua conta no Facebook que participa este ano do Rock in Rio USA e também

da edição carioca, que acontece em setembro,

mas a assessoria do festival nega o retorno da

cantora ao Rio.

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com {CULTURA} |13|◊◊

Estreias no cinema

‘Busca Implacável 3’[EUA, 2014], de Olivier Mega-ton. Com Maggie Grace. Liam Neeson e Famke Janssen.Neeson encarna pela terceira vez o ex-agente do governo americano Bryan Mills. Dessa vez, ele é acusado de ter cometido um assassinato e busca o verdadeiro crimino-so enquanto foge da polícia.

‘Timbuktu’[França, Mauritânia, 2014], de Abderrahmane Sissako.Indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro deste ano, o filme se debruça sobre um homem que tem a vida posta em risco quando mata um homem por acidente em uma região tomada por terroristas.

‘Amor, Plástico e Barulho’[Brasil, 2013], de Renata Pinheiro. Com Maeve Jinkings e Nash Laila.Cantoras de música brega, Shelly e Jaqueline estão em momentos distintos no show-business e descobrem a duras penas que tudo é descartável.

‘Antes de Dormir’[Reino Unido, 2014], de Rowan Joffe. Com Colin Firth e Nicole Kidman.Um trauma faz Christine apagar suas lembranças ao dormir. A única pessoa em quem confia é o marido, mas será que ele diz a verdade?

‘O Grande Hotel Budapeste’[R.U./Ale/EUA, 2014], de Wes Anderson. Com Ralph Fiennes. Após receber nove indicações ao Oscar, o longa volta em cartaz no Cine Caixa Belas Artes na faixa das 18h20.

Astro do humor encarna no longa patrocinador de atleta interpretado por Channing Tatum | DIVULGAÇÃO

Você deve lembrar da ima-gem de Steve Carell xingan-do ao ter o peito depilado em “O Virgem de 40 Anos” (2005). É capaz também de ter na memória algum outro tipo esquisito que ele inter-pretou nos últimos anos.

Em “Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mun-do”, que estreia hoje, o ator de 52 anos faz o mesmo de sempre e encarna um excên-trico milionário. O que dife-re o trabalho dos anteriores é uma mudança de chave: sai a comédia, entra o drama.

Premiado com a Palma de Ouro de melhor direção no último Festival de Can-nes, Bennett Miller conduz a trama de forma lenta, cons-truindo pouco a pouco o sus-pense em torno do persona-gem com tons psicopatas.

A narrativa é baseada em uma história real ocorrida no fim dos anos 1980, quan-do John du Pont (Carell) re-solve patrocinar os irmãos Mark (Channing Tatum) e Dave Schultz (Mark Ruffalo).

Ambos são campeões de lu-ta greco-romana e esperança de medalha para os EUA nas Olimpíadas de Seul, em 1988.

Acontece que as interven-ções de um perturbado Du Pont no treinamento inter-ferem no emocional dos atle-tas. E, assim, uma tragédia se anuncia sem que ninguém perceba. “Foxcatcher” não é um filme fácil, mas Carell o faz valer a pena. METRO

Estreia hoje. Steve Carell se prova como ator dramático em ‘Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mundo’. Indicado às principais premiações da temporada, comediante encarna história real de milionário excêntrico

Retrato de um psicopata

O cineasta Otto Guerra não esconde o nervosismo às vés-peras da estreia de “Até que a Sbórnia nos Separe”, versão cinematográfica do longevo espetáculo gaúcho “Tangos & Tragédias”. “Esperamos since-ramente que o filme chegue ao ponto de identificação do público com a peça”, diz ele.

A ideia de transformar essa história no primeiro longa de animação em 3D produzido no Rio Grande do Sul acompa-nhava Guerra desde a primei-ra temporada do espetácu-lo, em 1984. “Me identifiquei com a expressão cultural gau-déria e com a força dos per-sonagens criados por Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky. Eles são anárquicos, exagera-dos, têm um tensão constan-te. Perfeitos!”, destaca.

Depois disso, foram qua-se dez anos para o filme ga-nhar forma. O projeto surgiu em 2005 com o título de “Fu-ga em Ré Maior para Krau-nus e Pletskaya”. Na sequên-cia, veio a saga para conseguir o financiamento da produ-ção, por meio de editais pú-blicos, apoios e leis de incen-tivo. E muitos tratamentos de roteiro até chegar ao que se-

rá visto a partir de hoje nas te-las. “É uma comédia musical que imagina como a seria a vi-da de Kraunus e Pletskaya na Sbórnia. Na nossa história, há uma explosão que derruba o muro que separa um peque-no país do continente e a par-tir daí surgem vários confli-tos”, explica o cineasta.

O filme conta ainda com participações especiais, co-mo Fernanda Takai (que vi-ve Cocliquot, a paixão proi-bida de Pletskaya) e André

Abujamra (o pai bravo da mo-ça). Ambos fizeram parcerias com a dupla gaúcha autora do espetáculo.

Com um roteiro vertigi-noso e desenhos bem ela-borados, “Até que a Sbór-nia nos Separe” também é uma bela homenagem a Ni-co Nicolaiewsky, que morreu em fevereiro passado. “O Ni-co se envolveu com a produ-ção até o fim e gostou mui-to do filme”, salienta Guerra.

METRO POA

Animação em 3D adapta clássico do teatro gaúcho

Kraunus e Pletskaya são os protagonistas “animados” da trama | DIVULGAÇÀOEra uma vez uma calma cla-reira na floresta, onde joa-ninhas, formigas, aranhas e outros bichos viviam em harmonia. Porém, certo dia, os restos de um piquenique desencadeia uma guerra en-tre colônias de formigas, to-das atrás de um troféu incrí-vel: uma caixa de cubos de açúcar.

É com essa trama que a animação “Minúsculos”, que estreia hoje, apresen-ta uma protagonista impro-vável, a delicada e corajo-sa Joaninha, que fica amiga de uma das formigas pretas,

Mandible, e tenta ajudá-la a salvar seu formigueiro da invasão dos guerreiros ver-melhos liderados pelo pode-roso Butor.

Produção francesa, o fil-me é uma adaptação da ani-mação conhecida do públi-co através de pequenos e divertidos teasers que, ape-sar da ausência de voz, uti-lizam muito bem o humor com sons, expressões e mo-vimentos de animais, o que, muitas vezes, lembra ações humanas. Aqui no Brasil a série é exibida pe-la Band. METRO

Insetos são estrelas da animação francesa | DIVULGAÇÃO

Cinema. ‘Minúsculos’ exalta joaninha justiceira

Veja os trailers das estreias da semana no site do Metro Jornal www.metrojornal.com.br

INDICADO A MELHOR

• Ator (Steve Carell)

• Ator coadjuvante (Mark Ruffalo)

• Diretor (Bennett Miller)

• Roteiro original

• Cabelo e Maquiagem

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com |14| {PUBLIMETRO}

Leitor fala

Aumento impostosGasolina mais cara do mundo. Ener-gia elétrica mais cara do mundo. Carga de impostos mais alta do mundo. Tele-fonia e internet mais caras do mundo. Será que a presidente Dilma Rousseff (PT) não está merecendo uma estátua por tantos recordes? PAULO CESAR D. MARQUES – CAMPINAS, SP

Crise hídricaVoltando à questão da chuva e conse-quentemente da falta de água nos re-servatórios, é assustador a proporçãodo que pode vir a ocorrer no Sudeste, principalmente em São Paulo, refletin-do em toda sua atividade econômica. Isso tudo ainda somado à grave falta de energia. A péssima gerencia dos ad-ministradores estaduais e federais nos levou a esta situação, juntamente com a “ignorância” de toda uma população.A falência do Sudeste repercutirá em todo o Brasil.PAULO SCHERNE – CAMPINAS, SP

Metro Pergunta

Você acha que o fundo financeiro criado para ajudar o futebol vai surtir efeito na prática?

@adriancpnsDuvido que vá surtir um grande efeito. Futebol depende mais da atitude dos técnicos e dos jogadores.

Metro web

Para falar com a redação: [email protected] também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

Siga o Metro no Twitter:

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Momento para uma reflexão sobre planos antes de alguma decisão importante. Bom momento para recompor energias com

algum lazer.

São maiores as tendências para conviver com grupos e retomar contatos com amigos. Alguns serão referências na

decisão de projetos. 

Possibilidades para lidar com projetos de longo prazo de maneira mais constante. A área profissional é propensa

a ter novo momento.

Período para exercitar mais seu otimismo e perceber que suas emoções terão efeito para superar problemas se

agir com mais positivismo.  

Descobertas e confidências serão determinantes para mudar a maneira de lidar com relações e para decisões que

envolvam seus projetos.    

Momento importante para conversas mais francas na vida afetiva. Atitudes afetuosas serão

bem-vindas para conquista e paquera.

Período indicado para organizar assuntos domésticos e esclarecer problemas diante de familiares. Há

uma tendência para nostalgia afetiva.

Período especial para analisar diferenças de valores e ambições com as pessoas de maior vínculo para

tratar objetivos junto a elas.

A Lua em seu signo torna suas emoções mais transparentes e favorece o esclarecimento de assuntos especiais

nas relações.

Fique mais atento com a maneira de expor certos pensamentos. Seu senso crítico estará mais acentuado que o

habitual.

Atividades para o corpo e a mente serão bem-vindas para amenizar o estresse. Algumas simplicidades serão positivas

na vida afetiva.

A exposição de sentimentos tende a ser maior do que de costume em suas relações, especialmente com

quem tem maior vínculo afetivo.   

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Momento para uma reflexão sobre planos

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

[email protected]

Economista com MBA em Finanças (USP), orientador de famílias e educador em empresas (Metodologia PROF® / UNICAMP), é colunista da BANDNEWS FM e fundador da SOBREDinheiro. Diretor do site www.oplanodavirada.com.br, da EKNOWMIX Consultores Integrados e da TECHIS SA.

Na ponta do lápis

PLANEJAR GASTOS: 2015 PEDE,E NÃO SERÁ TÃO DIFÍCIL ASSIM!Ano duro. 2015 começou cheio de dúvidas, mas já es-tá bem que claro: este não será um ano fácil para as fi-nanças. Impostos maiores, aumentos nos combustíveis, energia mais cara (a que sobrar). O “pacote de maldades” de Dilma II vai direto às entranhas do bolso. Tem co-mo compensar a tungada no poder aquisitivo do seu sa-lário com uma renda extra? Se tiver, mande brasa, co-lha esta oportunidade! Porém, lembre que este será um ano de crescimento econômico zero (na melhor das hi-póteses), com eventuais levas de demissões. O que fazer? Ajustar o orçamento, cortar gastos. Chato? Sim! Precisa? Sem dúvida!

Sem segredos. Pegue um caderno (ou planilha de com-putador) e anote todos os gastos que você e seu/sua companheiro/a lembrarem. Invistam uma horinha ou duas neste exercício. Vale consultar extrato da conta cor-rente e fatura do cartão de crédito para lembrar de tudo direitinho. Pronto? Então guarde este orçamento estima-do. Em seguida, durante trinta dias, o casal deve andar cada um com um papelzinho na carteira para anotar to-do e cada gasto/compra/pagamento que fizer. No final do mês, estas informações devem ser transpostas para um novo orçamento organizado por tipos de despesas.

Comparando… e enxugando! Agora será a hora de comparar o orçamento estimado feito antes, com este orçamento anotado na ponta do lápis. O que deu mais? O que eventualmente deu menos? O que foi porven-tura esquecido? É muito esclarecedor poder comparar nossa percepção inicial sobre nossas despesas com um mês de verdade. Isso aumenta a visibilidade sobre nos-sas decisões de desembolsos. E daí será hora de usar a criatividade para enxugar as despesas: onde dá para re-duzir? Onde cortar 100%? A ideia é reduzir até fazer os gastos caberem em 70% da sua renda, podendo poupar os 30% restantes!

Esforço e esperança. Escolha pelo menos 10 gastos: cinco para “apenas” enxugar, e cinco para cortar ge-ral! Exemplos: cortar (durante um tempo) gastos com restaurante, e enxugar (pela metade) gastos com comi-da delivery. Ninguém vai morrer de fome, e será possí-vel liberar uma boa grana, para quitar dívidas e para in-vestir (ou até mesmo para gastar, mas com coisas ainda mais legais). Depois, mais para a frente, quando a coisa reverter, com a melhora da economia, com o aumento da renda e/ou com o alívio nas dívidas, você poderá re-tomar tais gastos com tranquilidade! Em 2016 o sol bri-lhará mais forte!

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com {ESPORTE} |15|◊◊

3ESPORTE

O vôlei masculino do Bra-sil Kirin tem duelo decisi-vo hoje, 19h30, contra o Mi-nas Tênis Clube, no Ginásio do Taquaral em Campinas. Quem vencer enfrentará Sa-da Cruzeiro ou Taubaté/Fun-vic – que medem forças às 21h30 – na final da Copa Brasil.

Os jogadores acreditam que têm condições de su-perar o adversário de hoje. “Nosso adversário é muito forte, mas nós vamos contar com o apoio da torcida nas arquibancadas e isso, sem dúvidas, nos ajudará a bus-car o resultado”, declarou o líbero Pará. Tanto ele quan-to o capitão João Paulo Bra-vo também confiam na for-

ça da torcida para decidir o jogo. “O Minas está em uma boa fase, mas nossa garra e a torcida vão fazer a dife-rença no confronto”, disse o capitão.

Os ingressos podem ser retirados nas bilhete-rias do ginásio mediante a troca por um quilo de ali-mento não perecível. Hoje, o horários de atendimen-to é a partir das 10h e con-tinuam abertas até o início da partida.

Quem vencer espera de camarote o adversário na final, que sai do confronto entre Cruzeiro e Taubaté. O embate final acontece no sábado, 21h30, no Taquaral.

METRO CAMPINAS

Copa Brasil. Campineiros enfrentam Minas Tênis Clube no Ginásio do Taquaral e esperam casa cheia para avançar à final da competição, que será no sábado

Expectativa é de disputar mais uma final | DIVULGAÇÃO

Brasil Kirin enfrenta Minas por vaga na final

Os atacantes Vitor Hugo e Malaquias foram apresenta-dos oficialmente pelo Gua-rani na tarde de ontem. Com os dois nomes, o Bu-gre fecha o cliclo de contra-tações para o ataque.

Vitor Hugo veio do Co-rinthians e Malaquias é um velho conhecido do técnico Marcelo Veiga e chega co-mo homem de confiança do treinador.

Malaquias estava no Ca-pivariano, time que dispu-ta a Série A-1 do Paulista, mas o chamado de Veiga fez o jogador mudar de ideia e vir para o Bugre. Ele foi co-mandado pelo treinador no Bragantino, onde teve boa passagem.

Com o ataque completo, o Guarani agora espera uma possível proposta do fute-bol dos Estados Unidos por Fumagalli para saber se vai ou não ter de correr atrás de outro camisa 10. Na noite do lançamento do novo uni-forme, o meia declarou seu amor pelo clube, mas não negou que uma proposta pode tirá-lo do Brasil. “O fu-turo a Deus pertence”, dis-se após ser questionado se ficaria.

Jogo-treinoNa tarde de ontem os joga-dores tiveram mais um de-safio. Enfrentaram o Mogi Mirim, equipe que está na elite do estadual. A partida terminou em 1 a 1. O gol do Bugre foi marcado por Vítor Hugo, recém apresentado. Já Everton heleno descon-tou para o Sapão.

Fora de campoHoje vence o prazo para que o Guarani apresente à Justi-ça uma cópia da minuta do contrato de negociação do patrimônio do clube. Caso o documento não chegue ao juiz, existe o risco de anula-ção da arrematação. O pedi-do, no último dia 12 de ja-neiro, foi feito pelo INSS e pela Fazenda. Na noite de ontem, a assessoria de im-prensa do clube informou que tudo estava encaminha-do e que não haveria proble-ma de atraso. METRO CAMPINAS

Guarani. Clube apresenta nova dupla de ataque

O zagueiro Tiago Alves está perto de finalmente acertar os papéis para permanecer na Macaca. O clube espera o desligamento do atleta com o Palmeiras para fechar contrato com o jogador por duas temporadas – o víncu-lo entre o zagueiro e o Pal-meiras vai até o fim do ano.

Nos bastidores, a direção da Ponte já dá como prati-camente certa a chegada do atleta, até mesmo porque ele e o clube da capital já in-dicaram a rescisão.

Tiago Alves, em sua pri-meira passagem pela Maca-ca, conquistou o gosto do técnico Gilson Kleina, que o levou para o Verdão as-sim que foi contratado. Po-rém, em São Paulo o zaguei-ro não teve o mesmo bom desempenho que teve em Campinas.

Outro que está próximo de acertar com a Macaca é o meia Roni. Ele está no clube e espera definições contra-tuais com o São Paulo para confirmar sua permanên-cia para a temporada 2015.

METRO CAMPINAS

Ponte Preta. Tiago Alves mais perto de acerto final

Mais duas caras novasO Palmeiras apresentou ontem mais dois jogadores para a disputa da temporada 2015: os meio-campistas Ryder Matos e Alan Patrick. Enquanto Alan, o novo camisa 30, disputou o último Campeonato Brasileiro pelo Inter, Ryder, que recebeu a 39, estava em meio à temporada com o Córdoba, da Espanha – ele havia sido emprestado pela Fiorentina. Ryder também já avisou que não quer férias para os seus pés. Quer trabalhar: “Espero pouco a pouco conquistar meu espaço nos treinamentos e, quando tiver as oportunidades, agarrar!” | LUCIANO CLAUDINO/FOLHAPRESS

31/01Será a estreia do Guarani no Paulista da Série A-2, contra o Monte Azul

Volância

EdsonO volante Edson, do Fluminense, está na mira do Corinthians.

Seu contrato com o time carioca termina no dia

15 de abril, mas o Timão tenta a liberação do

atleta antes do período.

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CAMPINAS, QUINTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2015www.readmetro.com |16| ESPORTE

A Federação Paulista de Fu-tebol divulgou os locais e horários das semifinais da Copa São Paulo de Futebol Júnior, que acontecem hoje. O primeiro duelo, entre Bo-tafogo-SP e Palmeiras, será disputado às 18h30, em Ba-rueri, enquanto o segundo – o clássico entre São Pau-lo e Corinthians – está mar-cado para 21h, em Limeira. O clássico será transmitido pela Rádio Bandeirantes, BandNews e Bradesco Es-portes FM – esta última também acompanha o due-lo de Barueri. A final aconte-ce domingo, no Pacaembu.

O Botafogo-SP chegou à semifinal da Copinha após eliminar o Grêmio, na pri-meira partida das quartas de final da competição. Em seguida, foi a vez de o Pal-meiras bater o Vitória e se-guir firme na busca por seu primeiro título do torneio.

Mais tarde, o Corinthians enfrentou o São Caetano e teve dificuldades, ficou duas vezes atrás no placar. Mas, no final, o maior ven-cedor da história da compe-tição, com oito troféus, se-guiu vivo no torneio e viu o São Paulo fazer o mesmo em seguida, e em grande es-tilo, com direito a goleada em cima do Atlético-MG.

Esta será a primeira oportunidade desde 2006 que quatro paulistas deci-dem o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na última vez, porém, nenhum dos grandes chegou. As se-mifinais foram entre Co-mercial, Juventus, Grêmio Barueri e América. METRO

Semifinal. Clássico entre Corinthians e São Paulo será hoje, às 21h, em Limeira. A outra disputa por vaga na final, envolvendo Palmeiras e Botafogo-SP, às 18h30, será em Barueri

FPF define horários e locais da Copinha

Marcos Cabral Marinho de Moura, o “Coronel Mari-nho”, responsável pela se-gurança dos estádios da Fe-deração Paulista de Futebol, participou ontem do pro-grama “Esporte Notícia”, da Rádio Bandeirantes, e expli-cou que decidiram mudar o confronto entre São Paulo e Corinthians, pela semifinal da Copa São Paulo de Fute-bol Júnior, de Barueri para Limeira, para evitar confu-são nos trens da CPTM.

“Houve uma solicitação por parte da CPTM, que nos informou só existir uma li-nha que liga São Paulo a Barueri. Isso poderia cau-sar uma série de problemas nessa linha, especialmente por ser um dia útil. Por isso, decidimos mudar o jogo en-tre Corinthians e São Paulo para o Major Levy Sobrinho, em Limeira, que oferece melhores condições de aces-so de público e separação de torcidas”, disse.

Também para evitar brigas nas estradas, Ma-rinho disse que os com-boios das torcidas do Corin-thians e do São Paulo serão acompanhados.

Além disso, e diferente-mente do que ocorre nor-malmente no torneio, a FPF também irá cobrar ingressos para o jogo, que terá divisão igual de torcidas. Os preços variam entre R$ 10 e R$ 30. Palmeiras e Botafogo-SP tem entrada franca. METRO

Majestoso será em Limeira para evitar briga de torcidas

LUCAS LACAZ RUIZ/FOLHAPRESSHELIO SUENAGA/FOLHAPRESSLUCIANO CLAUDINO/FOLHAPRESS

Os três grandes clubes da capital paulista estão envolvidos nas semifinais da Copa São Paulo de Futebol Júnior

Williams mostra sua cara em 2015A Williams, equipe de Fe-lipe Massa, foi a primeira a mostrar seu carro para 2015. A escuderia divul-gou imagens do FW37, equipado com motores Mercedes e com bicos mais curtos. METRO

Brasil perde para a EslovêniaA Seleção Brasileira se complicou no Mundial masculino de Handebol, no Qatar, ao perder pa-ra a Eslovênia por 35 a 32. Apesar de mais um resul-tado ruim – são três der-rotas em quatro jogos –, o Brasil ainda tem chances de avançar às oitavas de fi-nal. Para isso, precisa ven-cer na sexta-feira o Chile, já eliminado, e torcer pa-ra um tropeço de Belarus contra o Qatar. METRO

Handebol Fórmula 1

Adeus ao surfista Ricardinho

Amigos homenagearam Ricardo na praia onde ele vivia | CRISTIANO ESTRELA/FOLHAPRESS

Centenas de pessoas acompa-nharam o velório do surfis-ta Ricardo dos Santos, de 24 anos, morto na última terça--feira, em decorrência de tiros dados por um policial mili-tar, um dia antes, na praia da Guarda do Embaú, em San-ta Catarina. De acordo com o laudo do IML, o surfista foi atingido por duas balas, uma do lado direito do corpo – que atravessou e saiu pelo lado es-querdo, perfurando órgãos in-ternos –, e uma nas costas.

Além da tristeza, o senti-mento de revolta também

tomou conta do sepulta-mento no Cemitério de Pau-lo Lopes. Gritos de “justiça’’ foram entoados pelos ami-gos, que rezaram e aplaudi-ram o atleta. Surfistas como Alejo Muniz e Mineirinho também acompanharam as despedidas.

Mais tarde, no início da noite, houve também uma homenagem organizada pe-la Federação Catarinense de Surfe em parceria com a As-sociação de Surfe da Guarda do Embaú, na praia onde o surfista vivia. METRO

Kardec espera fortes emoções entre Verdão e Tricolor | MAURÍCIO RUMMENS/FOTOARENA

Alan Kardec foi o estopim da briga entre as direto-rias de São Paulo e Palmei-ras, ao trocar o alviverde pelo clube do Morumbi no ano passado. Desde então, os presidentes dos clubes romperam relações e troca-ram farpas. Para o atacante, todos esses fatores podem fazer com que os dois clu-bes possam protagonizar a maior rivalidade do Estado neste ano.

“Cada clássico tem sua história, mas dentro do que vem acontecendo do ano passado para cá, acho que pode ser criada uma grande rivalidade, principalmen-te nos bastidores, pelo que as pessoas falam do lado de fora. E ainda tem a final da Copinha, onde os dois po-dem se encontrar”, disse o camisa 14.

Depois do “Caso Kar-dec”, ocorreram muitas coi-sas envolvendo Palmeiras e

São Paulo. Wesley, que esta-va em renegociação de con-trato com o Verdão, acer-tou tudo com o Tricolor. Os dois brigam pelo mesmo pa-trocinador. E, outros joga-dores também foram alvo de disputa dos clubes. O vo-lante Thiago Mendes foi al-vo de briga entre os rivais, e os são-paulinos levaram a melhor. O Verdão deu o tro-co, ficando com Dudu, que negociava com São Paulo e Corinthians.

E o novo atacante alvi-verde também foi lembra-do por Kardec. Na sua apre-sentação, Dudu disse que, se marcar um gol, fará um gesto como se estivesse “ti-rando um chapéu” para co-memorar. O tricolor não deixou por menos: “É pre-ciso tomar cuidado. Se ele diz que vai tirar o cha-péu do lado de lá, a gen-te também pode tirar do lado de cá.” METRO

Rivalidade. Bastidores projetam duelo tenso