2015-163º e 4º semestres 2015-16 autores: elsa ribeiro da silva, phd miguel fachada, msc ......

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA MESTRADO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO GUIA DAS UNIDADES CURRICULARES DOS 3º e 4º SEMESTRES 2015-16 Autores: Elsa Ribeiro da Silva, PhD Miguel Fachada, Msc Paulo Nobre, Msc Coordenadores do MEEFEBS: Rui Gomes PhD Elsa Ribeiro da Silva PhD

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA

MESTRADO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

GUIA DAS UNIDADES CURRICULARES DOS

3º e 4º SEMESTRES 2015-16

Autores:

Elsa Ribeiro da Silva, PhD

Miguel Fachada, Msc

Paulo Nobre, Msc

Coordenadores do MEEFEBS:

Rui Gomes PhD

Elsa Ribeiro da Silva PhD

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GUIA DAS UNIDADES CURRICULARES DOS 3º e 4º SEMESTRES

2015-16

Organização e Gestão Escolar

Projeto e Parcerias Educativas

Estágio Pedagógico

Relatório de Estágio

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Material de Apoio do Mestrado em Ensino de Educação

Física dos Ensinos Básico e Secundário

editado pela FCDEF-UC

ÍNDICE

A. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................. 5

B. OBJECTIVOS DO MEEFEBS ........................................................................................................................................... 5

C. APRESENTAÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES (U.C.) ............................................................................................. 5

C.1 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR ...................................................................................................................................... 3

C.1.1 OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR ............................................................................................................................................... 4

C.1.2 TAREFAS A DESEMPENHAR................................................................................................................................................................... 4

C.1.3 AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................................................................... 6

C.2 PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS ....................................................................................................................................7

C.2.1 OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR ............................................................................................................................................... 7

C.2.2 TAREFAS A DESEMPENHAR................................................................................................................................................................. 10

C.2.3 AVALIAÇÃO ......................................................................................................................................................................................... 11

C.3 ESTÁGIO PEDAGÓGICO ........................................................................................................................................................14

C.3.1 ORIENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO .......................................................................................................................................................... 14

C.3.2 ESTRUTURA DO ESTÁGIO .................................................................................................................................................................... 14

C.3.3 OBJECTIVOS GERAIS DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO ................................................................................................................................ 14

C.3.4 OBJECTIVOS GERAIS POR DIMENSÃO E RESPECTIVAS TAREFAS ......................................................................................................... 15

D. TAREFAS MINIMAS A DESEMPENHAR PARA REALIZAR O ESTÁGIO PEDAGÓGICO ................................................... 18

E. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO ....................................................................................... 19

E.1 PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ..............................................................................................................................................19

E.1.1 DIMENSÃO 1: ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................................................. 19

E.1.2 DIMENSÃO 2: ATITUDE ÉTICO- PROFISSIONAL ................................................................................................................................... 21

E.1.3 PROCESSO E REGRAS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO ...................................................................................................... 22

F. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO ........................................................................................................... 32

F.1 REGRAS DE ENTREGA DO TRABALHO ESCRITO .....................................................................................................................32

F.2 NOMEAÇÃO, COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO JÚRI. .................................................................................................33

F.3 PRESTAÇÃO DE PROVAS .......................................................................................................................................................34

F.4 ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO .............................................................................................................................35

F.4.1 DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO E DA APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 36

F.4.2 DA QUALIDADE DO RELATÓRIO .......................................................................................................................................................... 37

F.4.3 DA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................................................................................................... 38

F.4.4 TEOR DO COMPROMISSO DE ORIGINALIDADE DO DOCUMENTO ....................................................................................................... 38

G. FUNÇÕES DOS ORIENTADORES DE ESTÁGIO ............................................................................................................ 39

H. CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES NO ESTÁGIO PEDAGÓGICO .......................................................................... 41

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ÍNDICE DE QUADROS

QUADRO 1 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO – OGE……………………………………………………………………….……….8

QUADRO 2 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO – OGE ………………………………………………………………………………………………………………..9

QUADRO 3 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO …………………………………………………………………………………….….12

QUADRO 4 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO …………………………………………………………………………………………………………………………12

QUADRO 5 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO – ESTÁGIO ……………………………………………………….……………..24

QUADRO 6 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO de ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – PLANO ANUAL ……………………….25

QUADRO 7 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO de ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – UNIDADES DIDÁCTICAS ………….26

QUADRO 8 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES DE ENSINO APRENDIZAGEM – PLANOS DE AULAS …………………27

QUADRO 9 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ...28

QUADRO 10 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES DE ENSINO APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO.………………..……….30

QUADRO 11 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DA ATITUDE ÉTICO-PROFISSIONAL …………………………………………………………………31

QUADRO 12- PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO ………………………………………………………………..38

ÍNDICE DE ANEXOS

ANEXO 1 - Relatório de apreciação global do processo de acompanhamento/assessoria

ANEXO 2 – Relatório de Projectos e Parcerias Educativas (professor cooperante)

ANEXO 3 – Grelha de avaliação intercalar de Estágio Pedagógico

ANEXO 4 – Grelha de avaliação final de Estágio Pedagógico

ANEXO 5 - Grelha de avaliação do Relatório de Estágio

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A. INTRODUÇÃO

Este documento interno de apoio concentra em si todas as orientações e tarefas inerentes às

unidades curriculares dos 3º e 4º semestres do Mestrado, a saber: Organização e Gestão Escolar,

Projecto e Parcerias Educativas, Estágio Pedagógico e Relatório de Estágio, as quais, por

fazerem parte dum mesmo “todo educativo”, se vão desenrolar a par e no mesmo contexto escolar

do Estágio Pedagógico.

Este Guia tem por objectivo a uniformização de procedimentos de todos os intervenientes no

processo, constituindo um referencial para a orientação do Estágio e para as aprendizagens a

realizar pelos alunos ao longo desta etapa, pelo que deverá ser lido atentamente por estagiários e

professores orientadores antes do início do ano lectivo, de modo a que qualquer dúvida seja

esclarecida em tempo oportuno.

B. OBJECTIVOS DO MEEFEBS

O Mestrado em Ensino de Educação Física dos Ensinos Básicos e Secundários (MEEFEBS)

visa o aprofundamento dos conhecimentos científicos nas ciências básicas da actividade física,

desenvolvendo-os no contexto de uma formação educacional especializada, na didáctica específica

da Educação Física e na gestão escolar, aplicando-os em situações de exercício profissional não

familiares em que as capacidades de auto-aprendizagem e de resolução de problemas se articulem

com competências aprofundadas de pesquisa educacional. O mestrado promove uma preparação

especializada para a aplicação de conhecimentos em contextos alargados e multidisciplinares de

intervenção profissional nos ensinos básico e secundário, designadamente nas áreas do

desenvolvimento curricular, da investigação educacional aplicada e da administração escolar.

C. APRESENTAÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES (U.C.)

A.1 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Área: Ciências da Educação Física

ECTS: 6

A desenvolver no 3º semestre do MEEFEBS, esta unidade curricular é concebida na sequência

da cadeira de Administração Escolar (do 2º semestre do curso) e procura favorecer a integração dos

conhecimentos teóricos adquiridos, por meio de uma prática docente em situação real – na escola

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em que se desenvolve a unidade curricular de Estágio Pedagógico, e orientada de forma a

profissionalizar docentes de Educação Física competentes e adequadamente preparados para a

profissão.

A.1.1 OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR

Esta u.c. tem por objectivo levar o aluno a promover práticas de trabalho, em colaboração

com outros, que proporcionem a compreensão da complexidade das escolas.

Concretamente, pretende-se que o aluno desenvolva competências de:

compreensão e manipulação das funções e atribuições do cargo seleccionado;

definição ajustada e criteriosa de estratégias e instrumentos que lhe permitam acompanhar o

professor assessorado, e que possibilite a compreensão da complexidade das escolas, das

situações educativas e da amplitude actual do trabalho dos professores;

desempenho de tarefas em colaboração com colegas de trabalho;

reflexão crítica e integradora dos conhecimentos obtidos (nos normativos, literatura da área e

na prática de assessoria) que revele a compreensão do alcance do desempenho do cargo, das

suas possibilidades e dificuldades, do seu significado para a profissionalidade docente.

A.1.2 TAREFAS A DESEMPENHAR

Ao incidir na componente de gestão em estruturas de gestão/administração ou de

coordenação/supervisão, o trabalho assenta no acompanhamento de um professor da escola que

desempenhe tarefas de gestão de topo (Director) ou intermédia (Director de Turma, Coordenador

de Departamento, Sub-coordenador de Grupo ou similar, Coordenador de projecto existente na

escola), seleccionado em função do interesse do aluno, da compatibilidade com os horários de

trabalho e da aceitação por parte do professor a acompanhar. Esta actividade decorre em paralelo

com um conjunto de sessões presenciais, na FCDEF, de cariz teórico e teórico-prático, cuja

calendarização é adiante definida.

O orientador da escola deverá fazer a ponte entre o aluno e as instâncias escolares

implicadas no desenvolvimento do trabalho, nomeadamente, na análise da viabilidade e pertinência

do projecto, na concretização das condições necessárias ao seu desenvolvimento e na avaliação

conjunta do acompanhamento realizado.

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A actividade desenvolve-se segundo um projecto de que conste, no mínimo:

o perfil funcional do cargo;

os objectivos a atingir (sob a forma de dados concretos a obter e objectivos de

formação do estagiário);

as tarefas de acompanhamento a desenvolver, meios e instrumentos a utilizar;

um cronograma destas actividades.

Este projecto deve ser do conhecimento do professor acompanhado e obter a sua aprovação;

deve ser entregue uma versão provisória até 25 de Setembro (remetida para

[email protected]) e a respectiva versão final a 09 de Outubro para aquele mail e para o

orientador da FCDEF. Recomenda-se uma atenção especial à escolha do professor assessorado e

à sua concordância para com os objectivos e tarefas definidas no projecto. Sendo diversos os cargos

possíveis, a impossibilidade de efectuar o acompanhamento de um determinado professor/cargo –

o que pode suceder por várias razões - implica a escolha de um outro professor/cargo cujas

condições de trabalho possibilitem o cabal desenvolvimento das competências inscritas nesta u.c.

O acompanhamento propriamente dito decorre até ao fim da 2ª semana de aulas do 2º

período e concretiza-se na observação e colaboração/apoio ao professor assessorado de acordo

com o definido no projecto, devendo o estagiário, durante o processo, promover as condições

necessárias para alcançar os objectivos previstos, controlando quaisquer alterações que possam

modificar o conteúdo do projecto.

Deste acompanhamento deve resultar:

- um relatório intermédio da actividade desenvolvida, até 20 de Novembro, a entregar ao

respectivo orientador da FCDEF e a enviar para [email protected]).

- um relatório final (a entregar ao respectivo orientador da FCDEF e para

[email protected] até ao último dia útil de Janeiro) onde se descreve e analisa

criticamente os dados recolhidos. O relatório final pode ser estruturado a partir de uma reflexão

extensiva, ou de relatórios parcelares, temáticos ou de casos ocorridos.

Considerando o objectivo principal desta u.c., a par das competências a desenvolver, este

relatório deve contemplar uma rigorosa descrição do trabalho desenvolvido e respectiva análise

reflexiva, a enriquecer pela mobilização dos principais temas e conteúdos abordados no âmbito da

u.c. de Administração Escolar e das sessões presenciais da própria u.c. Para este efeito, saliente-

se que a coerência entre objectivos previstos no projecto (independentemente da sua ambição e

profundidade) e dados/resultados obtidos e referidos no relatório, é apenas um dos parâmetros de

avaliação; assim, será naturalmente valorizado um trabalho que vise o alcance de objectivos

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ambiciosos, ao nível da profundidade do tratamento de temas e problemas relacionados com o

cargo.

Nota: apesar da unidade curricular pertencer ao 3º semestre, o estagiário deve manter o

acompanhamento do cargo (mesmo que de forma mais simplificada) até ao final do ano lectivo, de modo a

poder concluir o seu projecto e a não deixar “desamparado” o professor detentor do cargo.

Calendarização das sessões presenciais

18 de Setembro 14-17 horas;

2 de Outubro 14-17 horas;

6 de Novembro 14-17 horas;

27 de Novembro 14-20 horas;

4 de Dezembro 14-20 horas.

A.1.3 AVALIAÇÃO

A avaliação desta unidade curricular será da competência do professor da FCDEF (ouvido o

orientador da escola) que orientar o núcleo na unidade curricular de Estágio Pedagógico. Esta

avaliação recairá sobre os trabalhos produzidos pelo aluno e basear-se-á nos parâmetros, critérios

e níveis constantes nos quadros que se seguem:

QUADROS DOS CRITÉRIOS, PARÂMETROS E NÍVEIS DE AVALIAÇÃO:

Quadro 5 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO – OGE.

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Domínio Parâmetros específicos de avaliação Parcial Total

Projecto

Qualidade e clareza do perfil funcional do cargo

6

valores

20 valores

Clareza dos objectivos propostos

Coerência entre objectivos e meios a mobilizar

Adequação dos objectivos às fontes de conhecimento disponibilizadas pelo cargo

Amplitude / ambição dos objectivos definidos

Realização

Adequação dos meios empregues às condições e objectivos. 8

valores Qualidade e adequação dos dados obtidos.

Frequência do acompanhamento

Relatório

Coerência interna 6

valores Qualidade na apresentação e relacionamento de dados obtidos

Profundidade da análise e integração com fontes de conhecimento

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Quadro 6 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO - OGE

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Domínio

MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA (17-14 valores)

APRENDIZAGEM (13-10 valores)

PROJECTO

Elabora um projecto exequível (que contempla o perfil funcional do cargo) com objectivos definidos de forma clara e coerente com o pretendido na u.c. (i.e., a sua amplitude revela ambição e a compreensão do alcance das possibilidades/dificuldades do cargo).

O projecto perspectiva um acompanhamento sistemático e contempla as tarefas-chave da função a que reporta.

O projecto prevê as estratégias/instrumentos necessárias à recolha da informação a que se propõe.

Elabora um projecto exequível (que contempla o perfil funcional do cargo) com objectivos definidos de forma clara mas sem atingir todas as potencialidades de conhecimento inerentes ao pretendido na u.c.

O projecto perspectiva um acompanhamento regular e contempla algumas tarefas-chave da função a que reporta.

O projecto prevê algumas estratégias/instrumentos necessárias à recolha da informação a que se propõe.

Elabora um projecto exequível com objectivos definidos de forma clara sem contemplar todas as potencialidades do cargo.

O projecto perspectiva um acompanhamento regular.

Domínio

MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA (17-14 valores)

APRENDIZAGEM (13-10 valores)

ACTIVIDADE

Acompanha de forma activa e sistemática.

Demonstra capacidade para detectar situações problema e elaborar estratégias de resolução/análise das mesmas.

Disponibiliza-se para qualquer tarefa de suporte ao cargo.

Acompanha de forma activa e regular.

Demonstra capacidade para detectar situações problema.

Disponibiliza-se para qualquer tarefa de suporte ao cargo.

Colabora de forma regular.

Disponibiliza-se regularmente para tarefas de suporte ao cargo.

Domínio

MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA (17-14 valores)

APRENDIZAGEM (13-10 valores)

RELATÓRIO

Reflecte o trabalho sistemático desenvolvido pelo aluno sob a forma de relatórios parcelares, temáticos ou relatos de casos ocorridos; contém reflexão pessoal derivada da prática e fundamentadamente suportada por bibliografia pertinente, tornando clara a compreensão das competências envolvidas, problemas do exercício do cargo e formas de resolução.

Contém descrição do trabalho desenvolvido e reflexão pessoal derivada da prática, potencialmente facilitadora da compreensão das competências envolvidas, problemas do exercício do cargo e suas formas de resolução.

O relatório é essencialmente descritivo da actividade desenvolvida.

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C.2. PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS

Área: Ciências da Educação Física

ECTS: 6

Esta unidade curricular pertence ao 4º semestre do MEEFEBS e com ela pretende-se

desenvolver competências de concepção, construção, desenvolvimento, planificação e avaliação de

projectos educativos e curriculares em diferentes dimensões, assim como a participação na

organização escolar.

C.2.1. OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR

Pretende-se que, no final do semestre, o aluno manifeste competências de animação

socioeducativa, demonstrando capacidades de organização, planeamento, execução e controlo. As

suas acções deverão revelar valor pedagógico, pertinência na concepção, coerência de

procedimentos de realização e de controlo/avaliação.

Deverá ainda demonstrar, na realização da acção, capacidade de trabalho em grupo, de

cooperação com os colegas, sentido crítico, iniciativa, criatividade e capacidade de adaptação bem

como empenhamento e brio profissional.

C.2.2. TAREFAS A DESEMPENHAR

A par da frequência das aulas teórico-práticas na faculdade, o aluno, em conjunto com os

outros membros do núcleo de estágio em que estiver inserido, deverá protagonizar, na respectiva

escola, a concepção e realização de um mínimo de duas acções, destinadas à população escolar,

no âmbito da animação sócio desportiva, da ocupação dos tempos livres e de projectos pedagógicos

interdisciplinares, produzindo os respectivos projectos e relatórios de balanço – os eventos cuja

concepção e realização dependam do grupo disciplinar, desde logo, não são considerados para o

efeito desta u.c., ainda que se preveja aqui a participação activa do estagiário.

Na elaboração dos projectos deve-se valorizar, para além da primazia do protagonismo do(s)

aluno(s) na concepção e realização da acção, o envolvimento de toda a população escolar, em

particular, a colaboração dos restantes professores do grupo de EF ou de outros grupos

disciplinares, a adequação da natureza da actividade às finalidades do projecto de EF da escola e

às características da população escolar, e ainda, o impacto qualitativo no desenvolvimento dos

alunos, decorrente quer da natureza quer da duração da actividade.

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Considerando que a recente estruturação administrativa das escolas em agrupamentos abre

um espaço privilegiado de formação aos estagiários, prevê-se a possibilidade de que uma das

acções referidas anteriormente tome a forma de um projecto de pequena dimensão, desenvolvido

num outro nível de ensino do respectivo Agrupamento, que não o do Estágio.

Atendendo às competências atrás enunciadas, não serão admissíveis actividades cuja

concepção e realização dependam do protagonismo de outras pessoas/entidades para além do

próprio aluno, cuja natureza não privilegie a inclusividade educativa, e/ou realizadas fora do período

lectivo, (a não ser que tal seja devidamente justificado junto dos orientadores).

O projecto de cada actividade deve ser elaborado em grupo e entregue num prazo definido

pelos seus orientadores.

C.2.3. AVALIAÇÃO

A avaliação desta unidade curricular será da competência do professor da faculdade que

orientar o núcleo na unidade curricular de Estágio Pedagógico, ouvido o orientador da escola, o qual

deverá fazer a ponte entre o aluno e as instâncias escolares implicadas no desenvolvimento desta

unidade curricular e, ainda, produzir um relatório síntese (anexo nº 2) sobre a qualidade da

realização das acções, relativamente a cada um dos estagiários.

Os alunos deverão constituir um dossier onde constarão todos os projectos, documentos e

relatórios, estes necessariamente individuais, e sobre o qual recairá a avaliação, assim como sobre

a qualidade da realização das acções.

Calendarização das sessões presenciais

26 de Fevereiro 10h-12h e 14h-17h

01 de Abril 9h-13h e 15h-19h (Jornadas C-P)

22 de Abril 9-13h e 15-19h (5º FICEF)

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QUADROS DOS CRITÉRIOS, PARÂMETROS E NÍVEIS DE AVALIAÇÃO

Quadro 7 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO DE PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS

PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS

Domínio Parâmetros gerais de avaliação Parcial Total

Ético profissinal

Empenho e participação 2

valores

20 valores

Domínio dos conteúdos científico-pedagógicos

Contributos criativos e inovadores para o desenvolvimento da

u.c.

Projectos

Pertinência e importância da acção para alunos e escola

6

valores

Enquadramento e justificação da actividade

Definição de metas e objectivos

Estrutura e conteúdo do projecto

Planeamento e organização das actividades

Realização/Implementação das acções

Forma de implementação e condução da acção

6

valores

Empenhamento demonstrado

Capacidade de mobilização dos destinatários da acção

Aproveitamento de recursos

Adaptabilidade ao contexto situacional

Eficácia da acção em relação ao contexto e ao projecto

Relatórios

Estrutura e conteúdo do relatório

6

valores

Análise retrospectiva face às expectativas

Reflexão crítica sobre o processo e produto

Propostas de melhoria

Quadro 8 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO

PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS

DESEMPENHO MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

1. ÉTICA

PROFISSIONAL

Participação empenhada e critico-reflexiva na unidade curricular, contribuindo de forma inovadora e criativa para o seu desenvolvimento, justificando de forma irrefutável as decisões tomadas.

Participação empenhada e critico-reflexiva na unidade curricular, procurando a inovação e criatividade e justificando consistentemente as decisões tomadas.

Participação pouco empenhada na unidade curricular, justificando de forma lógica as decisões tomadas.

PROJECTO MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

1.DEFINIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS

A definição das tarefas tem em conta o interesse e pertinência para a escola e respectivos alunos.

A organização das tarefas é clara, objectiva e adequada aos diversos momentos da concretização da actividade.

Existe o máximo cuidado na realização, prevendo todas as situações e ocorrências possíveis no decorrer da acção.

A atribuição e concretização das tarefas é feita de forma clara, eficaz e responsável.

O documento está bem estruturado e apresentado

A definição e organização das tarefas é clara, objectiva e adequada aos diversos momentos da concretização da actividade.

A atribuição e concretização das tarefas foram feitas de forma clara, eficaz e responsável.

O documento está bem estruturado e apresentado

A definição e organização das tarefas é clara, objectiva e adequada aos diversos momentos da concretização da actividade.

Falta rigor na atribuição e concretização das tarefas e responsabilidades.

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REALIZAÇÃO MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

1.EMPENHAMENTO NA ACÇÃO

Revela total interesse, disponibilidade e entrega na consecução da acção, assegurando com eficácia o seu decurso e garantindo o seu êxito.

Revela grande interesse e entrega na consecução da acção, assegurando com eficácia o seu decurso e garantindo o seu desenrolar.

Revela algum interesse e entrega no decurso da acção.

2.APROVEITAMENTO DE RECURSOS

Os equipamentos e espaços são aproveitados com pertinência, oportunidade e eficácia, concorrendo para o êxito da actividade.

Este aproveitamento é concordante com o previsto na fase de preparação da actividade.

Os recursos financeiros são rentabilizados e utilizados com rigor e respeitam o previsto anteriormente.

Os equipamentos e espaços são aproveitados concorrendo para o êxito da actividade.

Este aproveitamento é concordante com o previsto na fase de preparação da actividade.

Os recursos financeiros são utilizados com rigor e respeitam o previsto anteriormente.

O aproveitamento dos equipamentos e espaços é feito, embora com algumas deficiências e nem sempre conforme o previsto inicialmente.

Os critérios de utilização dos recursos financeiros não estão rigorosamente definidos.

3.ADAPTABILIDADE

No decurso da actividade e perante situações imprevistas, toma decisões que vão ao encontro dos objectivos e finalidades de forma segura e sem hesitações.

No decurso da actividade e perante situações imprevistas, toma decisões que vão ao encontro dos objectivos e finalidades da acção.

No decurso da actividade e perante situações imprevistas, toma decisões que vão de encontro aos objectivos e finalidades, mas revela insegurança e pouca consistência na sua aplicação.

4.CONTROLO DA ACÇÃO

Controla e coordena as diversas fases e momentos de acção de forma eficaz e sem hesitações.

Adopta procedimentos correctos de forma a manter-se na linha de orientação previamente definida.

Conduz a actividade de forma dinâmica respeitando sempre os objectivos.

Controla as diversas fases e momentos de acção de forma eficaz.

Adopta procedimentos correctos de forma a manter-se na linha de orientação previamente definida.

Conduz a actividade de forma de alcançar sempre os objectivos.

Controla as diversas fases e momentos de acção, mas adopta procedimentos pouco consistentes para assegurar a dinâmica e o cumprimento dos objectivos

RELATÓRIO MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

1.ESTRUTURA E CONTEÚDO DO RELATÓRIO

O documento revela-se bem estruturado e apresentado.

O discurso é elaborado, morfológica e gramaticalmente de forma correcta.

O conteúdo é revelador da realidade e valor da acção.

O documento revela-se bem estruturado e apresentado.

O discurso é claro, morfológica e gramaticalmente correcto.

O conteúdo transmite a realidade da acção.

O documento revela-se bem estruturado e apresentado

O conteúdo reproduz a acção

2.EXPECTATIVAS E ANÁLISE CRÍTICA

Recolhe opiniões e informações sobre a realização da actividade de forma organizada e utilizando meios adequados.

Reflecte e analisa os resultados obtidos tendo como referência as metas definidas e as opiniões recolhidas.

Sistematiza e apresenta sugestões no sentido do melhor aproveitamento da actividade a outros níveis.

Recolhe opiniões e informações sobre a realização da actividade de forma organizada.

Analisa os resultados obtidos tendo como referência as opiniões recolhidas.

Apresenta sugestões no sentido do melhor aproveitamento da actividade a outros níveis.

Caracteriza com alguma objectividade os processos desencadeados na acção, tendo em conta as opções adaptadas.

Analisa vagamente os resultados obtidos.

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C.3. ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Área: Ciências da Educação Física

ECTS: 48

C.3.1. ORIENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

O Estágio Pedagógico tem por função final a profissionalização de novos docentes através

de um processo de prática profissional autónoma, embora orientada e supervisionada, com a

duração de um ano lectivo.

O Estágio Pedagógico resulta da colaboração entre a FCDEF – UC e as Escolas do 3º ciclo

e ensino secundário com as quais foi previamente estabelecido protocolo específico, tendo a

primeira como competências a organização do processo do estágio, a formação dos estagiários, a

sua distribuição pelas Escolas e a orientação científica das actividades de estágio.

C.3.2. ESTRUTURA DO ESTÁGIO

O estágio tem por referência quatro pilares essenciais que se reflectem na sua estrutura

interna. A escola, que constitui o sistema de acção em que se concretizam as orientações gerais do

sistema educativo; os núcleos de estágio, que são as formas colegiais de acolher os projectos dos

estagiários, a faculdade que assegura a continuidade do projecto de formação inicial e o regente

que acompanha e garante o normal decurso e a concretização dos objectivos previstos para a

unidade curricular.

C.3.3. OBJECTIVOS GERAIS DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Esta disciplina tem por objectivo favorecer a integração dos conhecimentos teóricos

adquiridos ao longo dos quatro anos de formação inicial, através duma prática docente em situação

real e orientada de forma a profissionalizar docentes de Educação Física competentes e

adequadamente preparados para a profissão.

Para isso os alunos serão colocados em escolas de ensino secundário ou do 3º ciclo do

ensino básico, em núcleos de 2 a 5 elementos, acompanhados por um docente dessa mesma escola

e por um outro da FCDEF – UC. Aqui irão desenvolver actividades lectivas e não-lectivas onde se

consideram três grandes grupos de competências: as competências de concepção, as competências

de realização e as competências de avaliação.

Presentes em todas as áreas estão os valores próprios da ética profissional docente, as

atitudes do professor estagiário e a sua capacidade reflexiva, competências de uma dimensão

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transversal correspondente a um agir profissional que envolve, além do domínio de um

conhecimento de base especializado, um compromisso com a aprendizagem dos alunos e uma

promoção do desenvolvimento profissional individual e colectivo do futuro professor no seio da

organização-escola. Para além destas actividades, consideram-se ainda como fazendo parte

integrante e obrigatória do estágio, a construção de um dossier ao longo do ano lectivo e a

elaboração e discussão pública de um relatório final de estágio.

C.3.4. OBJECTIVOS GERAIS POR DIMENSÃO E RESPECTIVAS TAREFAS

DIMENSÃO 1- ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Nas Actividades de Ensino - Aprendizagem, consideramos os 3 grandes domínios

profissionais da prática docente: Planeamento do Ensino, a Condução do Ensino - Aprendizagem

(realização) e a Avaliação.

1.1. PLANEAMENTO DO ENSINO

OBJECTIVOS DO PLANEAMENTO

O objectivo desta dimensão é desenvolver no estagiário competências profissionais

relativamente ao planeamento do ensino, fundamentadas nos conhecimentos profissionais e

científicos de forma a atender ao enunciado dos programas oficiais, através duma selecção de

objectivos, conteúdos, metodologias de ensino e estratégias adaptadas à realidade do contexto,

relacionando entre si os dados recolhidos em vários momentos como sejam: caracterização da

Escola, da turma e avaliação diagnóstica.

TAREFAS DE PLANEAMENTO

Perante as decisões acerca do modelo de ensino da Educação Física da Escola o estagiário

deverá elaborar, para cada turma, um plano anual. Este plano deverá dar origem a outras unidades

de planificação parciais, quer de período - unidades didácticas/temáticas, etc., quer de sessão –

aula.

Realizado o plano anual e com base neste, o estagiário deverá elaborar, seleccionar,

organizar e distribuir os conteúdos numa sequência lógica. Para cada aula o estagiário deverá

elaborar, previamente, um plano de aula devidamente justificado e, posteriormente, a respectiva

reflexão, devidamente estruturada.

Todos os modelos de documentos de planificação deverão ser produzidos pelo estagiário e

aprovados pelos orientadores.

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1.2. REALIZAÇÃO

OBJECTIVOS DA REALIZAÇÃO

Os objectivos da realização do processo ensino-aprendizagem, concretizar-se-ão até ao final

do ano lectivo, de acordo com critérios de eficiência pedagógica, destacando-se nestas as

dimensões: Gestão, Instrução, Clima/Disciplina e Decisões de Ajustamento. A melhor utilização do

tempo potencial de aprendizagem nos domínios psicomotor, cognitivo e sócio-afectivo, da qualidade

da instrução, do clima/disciplina, da gestão activa da aula, o feedback pedagógico e da avaliação

serão as variáveis essenciais que deverão ser desenvolvidas pelo estagiário. O comportamento do

estagiário deverá evidenciar níveis elevados de assiduidade e pontualidade, bem como atitudes de

cordialidade e respeito no exercício da condução do ensino-aprendizagem.

TAREFAS A DESEMPENHAR

O estagiário deverá leccionar as aulas das turmas que lhe forem destinadas, de acordo com

o estipulado na Portaria n.º 1097/2005, de 21 de Outubro. O processo de ensino-aprendizagem será

realizado pela utilização de indicadores de qualidade, sobre a eficácia pedagógica e critérios gerais

de condução do ensino, recorrendo às técnicas de intervenção pedagógica.

O estagiário deverá assistir a, no mínimo, uma aula, por mês, do professor orientador ou de

outro professor da escola que o orientador indique, e realizar observações inter-estagiários no

mínimo uma vez por semana, de acordo com o calendário estabelecido para o efeito, cujos limites

máximos serão definidos pelos orientadores em função das necessidades decorrentes do processo

formativo do estagiário. Nesta linha, uma destas observações deverá ser a um colega de um outro

núcleo de Estágio Pedagógico, sendo que dentro de cada núcleo devem ser privilegiadas

observações em pelo menos duas escolas diferentes e realizadas durante o 1º período lectivo.

Todas estas observações deverão ser incluídas, como relatório, no dossier do estagiário,

devendo ter em anexo o plano da aula observada.

Em função quer das características organizacionais da escola, quer das necessidades

decorrentes do processo formativo do estagiário, poderão ser propostas formas complementares de

aquisição das competências específicas desta dimensão, nomeadamente, a participação activa no

Desporto Escolar ou a leccionação em outras turmas que não aquelas atribuídas ao estagiário, entre

outras formas consideradas necessárias e pertinentes pelos orientadores.

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1.3. AVALIAÇÃO

OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO

O estagiário deve ter a capacidade de avaliar as aprendizagens dos alunos na sua dimensão

diagnóstica, formativa e sumativa, construindo e/ou seleccionando correctamente os processos,

técnicas e instrumentos de avaliação para o efeito, no respeito pelos critérios de rigor, utilidade,

fiabilidade e validade. Deverá ser capaz de realizar a avaliação inicial dos desempenhos, a

diferenciação de níveis de prática e de necessidades específicas das turmas que lecciona, no

sentido de orientar as decisões de planeamento; deverá ser capaz de realizar uma avaliação

formativa, através da selecção de técnicas e instrumentos adequados, utilizando a informação daí

resultante na revisão da sua planificação do processo ensino-aprendizagem e na definição de

estratégias de diferenciação e de ajustamento do ensino de modo adequado aos alunos; deverá ser

capaz de efectuar uma avaliação sumativa das aprendizagens dos alunos, cujos processos e

técnicas possibilitem a sua classificação (unidade didáctica, período, anual).

TAREFAS A DESEMPENHAR

O estagiário deverá produzir os documentos de planificação da avaliação das aprendizagens

e os relatórios de avaliação diagnostica, formativa e sumativa, referentes às aprendizagens dos

alunos, fornecendo indicações acerca das diferenças entre os resultados esperados e os

alcançados. No fim de cada aula, o estagiário, deverá anotar as informações resultantes duma

reflexão crítica, acontecendo o mesmo no final de cada unidade didáctica, período e final do

ano lectivo (esses documentos devem estar actualizados e ser incluídos no dossier), devendo

ser evidente a mobilização dos resultados daquelas reflexões nas intervenções

subsequentes.

DOSSIER DE ESTÁGIO

O dossier, em formato digital ou papel consoante indicação dos orientadores, deverá incluir

todos os documentos produzidos no âmbito do Estágio, estando sempre actualizado e disponível

para consulta.

No início do ano lectivo, cada estagiário deve definir (até 13 de Novembro) o seu Plano de

Formação Individual (PFI), em colaboração com os seus orientadores, para cada uma das áreas do

Estágio (planeamento, realização e avaliação), devendo o documento incidir nos seguintes pontos:

identificação de fragilidades de desempenho, objectivos de aperfeiçoamento, estratégias de

supervisão/formação previstas (podem incluir calendarização). O PFI deve ainda incluir as suas

expectativas iniciais, as aprendizagens que pretende realizar, uma definição das tarefas a

desempenhar (podendo incluir cronograma) e uma forma de avaliar a sua progressão.

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Ao começar o ano deve ainda ser elaborado um calendário com a projecção de todas as

acções do núcleo. Estas actividades concretizam-se por intermédio de produtos escritos, de

processos e de expressões práticas, uns correspondentes a projectos individuais e outros a

elementos comuns ao núcleo de estágio. Todos os contributos, designadamente os que se referem

às fases de caracterização, concepção, planeamento, avaliação e reflexão final, bem como a

totalidade dos trabalhos produzidos e respectivos relatórios finais devem fazer parte integrante dos

dossiers dos estagiários, seguindo a orientação geral de que os elementos comuns serão incluídos

num único dossier de grupo e apenas os elementos individuais constituirão o dossier de cada

estagiário. O estabelecimento desta fronteira deve ser realizado em cada núcleo de estágio segundo

os projectos individuais e de grupo apurados. A apresentação do dossier é obrigatória para que seja

possível a avaliação sumativa. O dossier completo deverá ser entregue no final de Estágio, sem

prejuízo da existência de entregas parcelares ao longo do período de estágio, por solicitação do(s)

orientador(es).

D. TAREFAS MINIMAS A DESEMPENHAR PARA REALIZAR O ESTÁGIO PEDAGÓGICO

De modo a promover uma uniformização do desenvolvimento da unidade curricular de Estágio

Pedagógico, estabelecem-se neste contrato os requisitos mínimos para um cumprimento dos

objectivos da disciplina. Assim, para que os alunos estagiários se possam manter em processo

avaliativo e, consequentemente, colocados na respectiva escola, devem cumprir:

Em relação à componente lectiva:

Leccionação da totalidade das aulas de EF da turma que lhe for destinada.

Relativamente a reuniões, devem estar presentes, no mínimo em:

2 reuniões de Departamento ou Grupo (se o Departamento incluir outras disciplinas) por período;

1 reunião semanal do Núcleo de Estágio;

2 reuniões de avaliação da turma que leccionam(*);

Conselhos de Turma(*).

Sobre as observações de aulas devem efectuar, no mínimo:

1 observação de aula do(a) Orientador(a) por mês (ou de um outro docente por indicação do(a) Orientador(a)), com respectivo relatório crítico;

1 observação de aula de um dos colegas de núcleo por semana, com respectivo relatório crítico.

1 observação a uma aula de um colega de outro núcleo de EF

(*) A não presença dos estagiários nestas reuniões carece de justificação escrita da Direcção da Escola.

NOTA: o incumprimento destes requisitos pelo estagiário implica a sua exclusão do processo de Estágio

Pedagógico.

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E. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Pretende-se minimizar as diferenças de critério na avaliação dos estagiários assim como

fornecer uma orientação tanto para quem avalia como para quem é avaliado. Os orientadores têm

aqui uma referência de base para procederem à avaliação e os alunos uma noção das exigências

que têm a cumprir para cada nível qualitativo e, consequentemente, quantitativo.

E.1. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

A síntese que se segue estabelece os temas e os conteúdos que dão corpo aos parâmetros

de avaliação do estágio.

E.1.1. DIMENSÃO 1: ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM

1.1- PLANEAMENTO

Participação na preparação e realização das seguintes actividades:

PLANO ANUAL

Para cada turma o estagiário deve proceder à planificação e preparação das actividades a

desenvolver ao longo do ano, de acordo com as especificidades do contexto escolar, elaborando um

conjunto de documentos preparatórios e de decisão:

análise das características do meio e da escola;

aprofundamento da matéria de ensino da educação física – análise das finalidades, objectivos,

conteúdos, sugestões metodológicas, avaliação e recursos dos programas homologados - (tarefa que

pode ser desenvolvida em grupo, sendo admissível um produto comum entre os seus elementos);

organização da disciplina na escola (tarefa que pode ser desenvolvida em grupo, sendo admissível

um produto comum entre os seus elementos);

análise da turma;

decisões conceptuais e metodológicas tomadas quer pelo grupo disciplinar (a comentar) quer pelo

núcleo (a fundamentar): definição de objectivos anuais, duração dos blocos de matérias, selecção das

matéria a leccionar, etc.;

definição de momentos e procedimentos de avaliação inicial, formativa e final, resultando num

processo coerente e articulado entre cada dimensão;

integração das actividades inscritas no plano de actividades da escola promovidas pelo grupo

disciplinar (onde se incluem as de iniciativa do próprio núcleo de estágio, sejam de formação dos

próprios professores ou dos alunos).

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BLOCOS DE MATÉRIAS / UNIDADES DIDÁCTICAS (UD)

As unidades didácticas são a substância do projecto curricular descrito no Plano Anual. Este

projecto deve incluir um planeamento das matérias (UD) referindo-se os contributos específicos de

cada uma delas para o desenvolvimento formativo dos alunos; deve igualmente conter indicações

claras de como se relaciona cada matéria com o bloco anterior e com a caracterização da turma, e

de como tal se repercute nos respectivos capítulos do documento. O projecto curricular,

contextualizado à turma/ano e na sequência das aprendizagens realizadas na unidade curricular de

Estudos Avançados em Desenvolvimento Curricular em Educação Física, engloba:

a caracterização e estrutura de conhecimentos da matéria bem como a caracterização dos recursos

disponíveis podem ser feitas em grupo;

um relatório da avaliação inicial (onde se incluem os procedimentos e instrumentos utilizados), ora

utilizando elementos da(s) aula(s) destinadas para o efeito, ora da caracterização da turma;

selecção de objectivos, em que fique claro a articulação entre programa e opções que derivam da

avaliação inicial, contemplando, justificadamente, objectivos essenciais e de desenvolvimento;

estratégias de abordagem do Bloco/Unidade, em função do nível dos alunos, da UD anterior e também

das particularidades formativas do próprio estagiário, para além de outras eventuais condicionantes;

a incluir as formas de introdução da actividade referente (jogo, concurso, demonstração, etc) e as

formas de integração específica da matéria nas outras áreas de formação (aptidão física e

conhecimentos);

extensão e sequência de conteúdos, por aula, contemplando ainda: objectivos, conteúdos, função

didáctica, objectivos comportamentais e eventuais estratégias particulares de cada aula;

avaliação, incluindo procedimentos, momentos e instrumentos a utilizar no âmbito da avaliação

diagnóstica, formativa e sumativa, em coerência com o que está definido no plano anual;

progressões pedagógicas referentes aos conteúdos seleccionados;

reflexão final, onde seja feita uma avaliação dos resultados obtidos, bem como do desempenho (nos

mais diversos níveis) de todos os intervenientes no processo e do próprio processo em si.

Deverá ainda indicar e justificar as decisões de ajustamento que teve de efectuar, culminando

esta análise num conjunto de recomendações para o bloco/UD seguinte.

Todos os capítulos devem ser feitos individualmente com excepção dos que apresentam a

menção de que podem ser feitos em grupo.

PLANOS DE AULA

Para cada aula deverá ser sempre elaborado, previamente, um plano de aula com referência

aos vários elementos do currículo incluindo, no mínimo: objectivos da aula, descrição de tarefas e

respectivos objectivos específicos, tempo de cada parte da sessão e de cada tarefa, estratégias de

organização, objectivos operacionais e critérios de êxito de cada tarefa, assim como a justificação

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das decisões e opções tomadas na elaboração daquele plano. A cada aula deverá corresponder

uma reflexão crítica de acordo com o definido no Quadro nº8 deste Guia.

A.1 REALIZAÇÃO

INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

O professor estagiário deve apresentar-se sempre pontualmente e devidamente equipado e

verificar previamente, a disponibilidade do material e sua segurança.

DECISÕES DE AJUSTAMENTO

No final de cada aula, o professor estagiário deve fazer uma análise dos resultados da

mesma, de forma a apresentar por escrito, na mesma folha do plano de aula, ou numa folha própria,

as decisões de ajustamento que teve de tomar e as propostas de melhoria para próximas aulas. No

final da leccionação de cada Unidade Didáctica, cada estagiário deverá indicar e justificar as

decisões de ajustamento que teve de fazer para cada turma.

A.2 AVALIAÇÃO

O estagiário deverá produzir os documentos de planificação da avaliação das aprendizagens

e os relatórios de avaliação diagnostica, formativa e sumativa, referidas às aprendizagens dos

alunos nas diferentes dimensões do planeamento e da intervenção e fornecendo indicações acerca

das diferenças entre os resultados esperados e os alcançados. No fim de cada aula, o estagiário,

deverá anotar as informações resultantes duma reflexão crítica (decisões de ajustamento),

acontecendo o mesmo no final de cada unidade didáctica, período e final do ano lectivo (esses

documentos devem ser incluídos no dossier).

E.1.2. DIMENSÃO 2: ATITUDE ÉTICO- PROFISSIONAL

A ética profissional constitui uma dimensão paralela à dimensão intervenção pedagógica e

tem uma importância fundamental no desenvolvimento do agir profissional do futuro professor. A

ética e o profissionalismo docente são os pilares deste agir e revelam-se constantemente no quadro

do desempenho diário do estagiário, surgindo as suas competências estruturadas em três níveis de

desempenho do estagiário: nível de aprendizagem; nível de proficiência e nível de mestria.

O estagiário que na avaliação intercalar apresente alguma daquelas competências de

nível negativo, poderá, por consenso entre os seus orientadores, ser proposto para

reprovação imediata à Comissão de Estágio.

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Em termos de classificação final, o estagiário só poderá aceder ao nível de mestria

(18,19 ou 20 valores) quando o seu desempenho corresponda a este nível na totalidade das

competências correspondentes, (ver QUADRO DOS NÍVEIS DE AVALIAÇÃO da ATITUDE ÉTICO-

PROFISSIONAL).

E.1.3. PROCESSO E REGRAS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO

A avaliação do estágio privilegia a função formativa e decorre em dois momentos. O primeiro,

designado como avaliação intercalar, no início do 2º período, e o segundo, designado por avaliação

sumativa final, realiza-se depois de concluídas todas as actividades do estágio, em data definida

anualmente no calendário do estágio.

O processo de avaliação intercalar assume neste processo um papel formativo decisivo, e

fá-lo num duplo sentido. Por um lado, procura apreciar os pontos fortes e os pontos fracos dos

estagiários, recolhendo dos ensinamentos da experiência quais as correcções a introduzir e as

novas prioridades a estabelecer na trajectória formativa. Por outro lado, introduz um mecanismo de

regulação imprescindível na aferição de critérios e de níveis no processo de qualificação do conjunto

dos núcleos de estágio. Importa pois usar este momento de avaliação como um primeiro confronto

entre a aplicação das regras genéricas da avaliação e a diversidade de contextos e de estilos de

supervisão. A coerência e a validação da avaliação dependem sobretudo de um processo de

interacção alargado, que deve decorrer de forma pública e aberta, na rede de estágios, e não apenas

no interior de cada núcleo. Para esse efeito, introduz-se um sistema de avaliação qualitativo

simplificado (anexo nº3), onde se expressa a apreciação global do estágio e do estagiário nos

seguintes aspectos, com base nos referenciais adiante indicados (ver alínea E.):

- caracterização das situações e planeamento;

concepção e justificação das actividades;

intervenção pedagógica e organizacional;

avaliação e controlo dos processos;

atitude ético-profissional.

Pretende-se, deste modo, limitar os efeitos negativos de uma avaliação excessivamente

fragmentada em tarefas e actividades. Para cada um destes critérios devem ser usados os mesmos

níveis da avaliação sumativa, sendo eventualmente sinalizados e sujeitos a procedimentos de

avaliação cruzada, pelos orientadores das Escolas e da Faculdade, todos os estagiários que

obtenham a menção intercalar de Mestria ou Insuficiente (não cumprimento do perfil mínimo do nível

Aprendizagem).

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Para os estagiários que se encontrem neste nível de Insuficiente, deve ser elaborado um

plano de recuperação, num trabalho conjunto entre os orientadores e o próprio estagiário, tendo por

base os problemas identificados na avaliação cruzada.

Estes procedimentos formativos e de regulação podem ser utilizados em qualquer momento

do Estágio. Para que este momento de avaliação intercalar seja efectivamente orientado para a

aprendizagem e assuma uma clara perspectiva formadora, o aluno deve ser informado, de modo

descritivo, dos pontos em que o seu desempenho necessita evoluir.

A avaliação sumativa final procura encontrar uma síntese quantitativa, embora partindo dos

mesmos procedimentos de avaliação qualitativa (anexo nº 4). Constituindo uma decisão com fortes

implicações sócio-institucionais na vida futura do estagiário, ela é também uma decisão que

interessa à melhoria do estágio nos anos seguintes. Nesse âmbito devem promover-se todas as

iniciativas que aumentem as fontes de informação disponíveis, incluindo a auto e heteroavaliação

qualitativas (grelhas disponibilizadas no momento da avaliação) dos estagiários bem como os

pareceres dos actores escolares que mais directamente tenham participado nas actividades do

estágio, nomeadamente, director de turma das turmas implicadas, coordenador do departamento

e/ou coordenador do grupo disciplinar.

A dimensão ética, para efeitos de avaliação final do estagiário, deve ser entendida como

equiparada à dimensão de intervenção pedagógica do aluno no Estágio.

Assim realçamos a importância do compromisso do estagiário com as suas aprendizagens

e a dos seus alunos, o que consideramos ser a esteira de toda a ética profissional. Uma avaliação

positiva em todas as suas competências é, assim, condição indispensável para que o aluno tenha

aprovação na unidade curricular de estágio pedagógico.

Page 24: 2015-163º e 4º SEMESTRES 2015-16 Autores: Elsa Ribeiro da Silva, PhD Miguel Fachada, Msc ... Grelha de avaliação intercalar de Estágio Pedagógico ANEXO 4 – Grelha de avaliação

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09-6-2015 24

QUADROS DOS CRITÉRIOS, PARÂMETROS E NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIÁRIO

QUADRO Nº 5 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO – ESTÁGIO

ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Dimensão Domínios Parâmetros Gerais de Avaliação

Parâmetros Específicos de Avaliação Valor Total

Valor Parcial

1.

Actividades

de

Ensino

Aprendizagem

Projecto Curricular

1.1.

Planeamento

Elaboração do plano anual

Qualidade dos trabalhos preparatórios

Relação entre o diagnóstico e os indicadores de acção

Fundamentação das opções tomadas

Actividades de planeamento do núcleo

16 Valores

4

Definição dos blocos de matérias

Construção das Unidades Didácticas

Estrutura dos blocos e UD

Selecção, sequência e continuidade de conteúdos

Estratégias de ensino programadas

Definição de princípios de procedimento

Análise crítica e reflexão sobre os resultados

Elaboração dos Planos de Aulas

Enquadramento com a Unidade Didáctica

Especificidade e Unidade da Aula

Explicitação das aprendizagens a promover

Definição de estratégias de ensino

Análise crítica e reflexão sobre os resultados

Projecto Curricular

1.2.

Intervenção Pedagógica

- Realização

Instrução

Apresentação da informação inicial

Modo de condução da aula

Qualidade da instrução

Feedback fornecido aos alunos

Modo de conclusão da aula

8 Gestão pedagógica Gestão do tempo de aula

Organização das actividades e transição entre tarefas

Clima de aula / Disciplina

Controlo da turma

Processo comunicativo

Decisões de ajustamento

Decisões de ajustamento no plano de aula e unidade didáctica

Decisões de ajustamento no desenvolvimento da aula

Projecto Curricular

1.3.

Avaliação das aprendizagens

Concepção e desenvolvimento

Integração com a aprendizagem

Definição do sistema de avaliação da UD ou bloco de matéria

Desenvolvimento da avaliação diagnostica, da avaliação formativa e da avaliação sumativa

Integração dos resultados da avaliação no processo de E-A

4

2.

Atitude Ético-Profissional

Atitude

ético-profissional

Envolvimento profissional

Dossier de estágio

Atitude e responsabilidade perante o trabalho e os vários actores (assiduidade, pontualidade, respeito, comprometimento, dinamismo, etc.)

Disponibilidade para participar activamente na vida da escola

Compromisso com as aprendizagens dos alunos

Compromisso com as próprias aprendizagens

Qualidade de participação em trabalho de grupo

Reflexão e relação com dilemas organizacionais e profissionais

Conduta pessoal

Conteúdo e estruturação do dossier

4 Valores

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DOMÍNIO: PLANEAMENTO

QUADRO Nº 6 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO de ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – PLANO ANUAL.

ACTIVIDADES DE ENSINO – APRENDIZAGEM – PLANO ANUAL

MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

O plano inclui todos os documentos aqui

considerados necessários ao cumprimento

dos seus objectivos.

Os elementos do plano elaborados pelo

grupo incluem todos os dados necessários

ao conhecimento da matéria de ensino e da

realidade em que se desenvolverá o

trabalho, e em que se destacam os de

particular relevância para o processo

ensino-aprendizagem; estes elementos são

construídos com indicação correcta das

fontes utilizadas.

Todas as definições/decisões apresentadas

no plano são coerentes com os dados

recolhidos pelos anteriores documentos e

fundamentadas (quando tomadas pelo

estagiário) ou comentadas (quando tomadas

pelo grupo disciplinar ou outra entidade)

com correcção e pertinência (onde o

estagiário demonstra uma elevada

capacidade reflexiva) resultando num plano

correcta e claramente direccionado para as

características da turma.

O estagiário participa na construção de

todos os documentos elaborados pelo

grupo, demonstrando grande empenho e

eficácia na recolha dos dados e análise dos

resultados procurando inovar de forma

consequente apoiando-se em sólidas fontes

teóricas.

O plano inclui todos os documentos aqui

considerados necessários ao cumprimento

dos seus objectivos.

Os elementos do plano elaborados pelo

grupo incluem todos os dados necessários

ao conhecimento da matéria de ensino e da

realidade em que se desenvolverá o

trabalho, e em que se destacam os de

particular relevância para o processo

ensino-aprendizagem; estes elementos são

construídos com indicação correcta das

fontes utilizadas.

Todas as definições/decisões apresentadas

no plano são coerentes com os dados

recolhidos pelos anteriores documentos e

fundamentadas (quando tomadas pelo

estagiário) ou comentadas (quando tomadas

pelo grupo disciplinar ou outra entidade)

com correcção e pertinência e em que as

fontes, quando utilizadas, são

correctamente mencionadas.

O estagiário participa na construção de

todos os documentos elaborados pelo

grupo, demonstrando grande empenho e

eficácia na recolha dos dados e análise dos

resultados; o estagiário demonstra alguma

capacidade reflexiva.

O plano inclui todos os documentos aqui

considerados necessários ao cumprimento

dos seus objectivos.

Os elementos do plano elaborados pelo

grupo incluem todos os dados necessários

ao conhecimento da realidade em que se

desenvolverá o trabalho, e em que se

destacam os de particular relevância para o

processo ensino-aprendizagem; estes

elementos são construídos com indicação

correcta das fontes utilizadas.

Todas as definições apresentadas no plano

são coerentes com os dados recolhidos

pelos anteriores documentos, mas a sua

fundamentação/comentário revela uma

reduzida profundidade, ainda que segundo

fontes correctamente mencionadas.

O estagiário participa na construção de

todos os documentos elaborados pelo

grupo, demonstrando grande empenho e

alguma eficácia na recolha dos dados e

análise dos resultados.

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QUADRO Nº 7 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO de ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – UNIDADES DIDÁCTICAS

ACTIVIDADES DE ENSINO – APRENDIZAGEM – UNIDADES DIDÁCTICAS

MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

O documento inclui todos os capítulos aqui

considerados necessários; o conteúdo de

cada capítulo é claramente delimitado e as

decisões tomadas no seu seio são

explicitamente apresentadas e

fundamentadas de forma clara e pertinente,

em que as fontes teóricas, quando

utilizadas, são mencionadas correctamente.

É explícita a coerência das decisões

tomadas entre as partes onde é suposto

existir sequência.

É clara, e correctamente fundamentada, a

relação entre nível da turma, programa da

disciplina e decisões tomadas.

O estagiário demonstra profundo domínio

dos conteúdos da matéria (e respectiva

terminologia técnica e científica),

conseguindo mobilizar estes conhecimentos

de forma a fazer uma extensão de

conteúdos correcta, original e ajustada a

qualquer que seja o nível de desempenho

dos alunos.

(domina a matéria para além do PNEF)

O estagiário demonstra uma elevada

capacidade reflexiva e crítica, na análise dos

resultados obtidos, das opções tomadas e

das recomendações propostas.

Suporta esta análise, de forma pertinente,

em bibliografia específica, recente e original.

O documento inclui todos os capítulos

aqui considerados necessários; o

conteúdo de cada capítulo é claramente

delimitado e as decisões tomadas no seu

seio são explicitamente apresentadas

mas nem sempre fundamentadas de

forma clara e pertinente, em que as

fontes teóricas, quando utilizadas, são

mencionadas correctamente.

Nem sempre é explícita a coerência das

decisões tomadas entre as partes onde é

suposto existir sequência.

É clara, e correctamente fundamentada,

a relação entre nível da turma, programa

da disciplina e decisões tomadas.

O estagiário demonstra domínio dos

conteúdos da matéria (e respectiva

terminologia técnica e científica), cuja

mobilização lhe permite fazer uma

selecção de conteúdos correcta mas

sempre muito próxima ao PNEF.

(não ultrapassa as propostas dos PNEF).

O estagiário demonstra uma boa

capacidade reflexiva e crítica, na análise

dos resultados obtidos, das opções

tomadas e das recomendações

propostas, apoiando-se, por vezes, na

bibliografia existente.

O documento inclui todos os capítulos aqui

considerados necessários; o conteúdo de

cada capítulo é claramente delimitado mas

nem todas as decisões tomadas no seu

seio são fundamentadas.

Nem sempre é explícita a coerência das

decisões tomadas entre as partes onde é

suposto existir sequência.

Não é clara a relação entre nível da turma,

programa da disciplina e decisões tomadas.

O estagiário demonstra falta de domínio dos

conteúdos da matéria, assim como da

respectiva terminologia técnica ou científica,

apresentando uma selecção de conteúdos

muito reduzida e limitada em termos de

ajustamento aos alunos e diversidade de

conteúdos.

O estagiário demonstra alguma capacidade

reflexiva e crítica, na análise dos resultados

obtidos, das opções tomadas e das

recomendações propostas.

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QUADRO Nº 8 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES DE ENSINO APRENDIZAGEM – PLANOS DE AULAS

ACTIVIDADES DE ENSINO – APRENDIZAGEM – PLANOS DE AULAS

DOMÍNIO MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

COERÊNCIA COM A UNIDADE DIDÁCTICA

Apresentam os objectivos e os processos

(tarefas, estilos, métodos, etc.)

especificados de forma perfeita e em

plena concordância com os princípios

enunciados na U.D.

A sua estrutura e organização permitem o

cumprimento rigoroso da U.D.,

obedecendo às etapas por ela definidas.

Apresentam os objectivos e os processos

(tarefas, estilos, métodos, etc.)

correctamente especificados e em

concordância com os princípios

enunciados na U.D.

A sua estrutura e organização permitem

um cumprimento adequado da U.D.,

obedecendo, duma forma geral, às

etapas por ela definidas.

Os objectivos e processos, apesar

de especificados correctamente e

derivarem da U.D., não estão

estruturados e organizados de

modo a respeitar as etapas

definidas na U.D.

UNIDADE DA AULA

O plano de aula apresenta uma estrutura,

em termos, terminológicos, metodológicos

e pedagógicos, perfeita.

Opta por estratégias de organização e de

utilização de recursos que garantem um

encadeamento óptimo entre as várias

fases e situações da aula.

plano de aula apresenta uma estrutura,

em termos, metodológicos e

pedagógicos, correcta.

Apresenta opções de organização e de

utilização de recursos que garantem um

bom encadeamento entre as várias fases

e situações da aula.

O plano de aula tem uma lógica

interna, mas apresenta

imprecisões metodológicas: de

conteúdo; de ligação entre as

fases de ligação entre as tarefas

ou na organização, que podem

dificultar o decurso da aula.

ESPECIFICAÇÃO E CLAREZA

O plano de aula está perfeitamente

explícito e pormenorizado, nos aspectos

organizativos, constituindo um guia

perfeito para a acção do professor,

antecipando e indicando as opções a

tomar na condução da actividade dos

alunos e na estrutura das condições de

realização dessa actividade.

O plano de aula é claro, objectivo e

coerente, permitindo, quer ao autor quer a

outro colega, a sua interpretação objectiva

e fiel.

O plano de aula está suficientemente

explícito e pormenorizado, nos aspectos

organizativos, constituindo um guia para

a acção do professor, indicando mas

raras vezes antecipando, as opções a

tomar na condução da actividade dos

alunos e na estrutura das condições de

realização dessa actividade.

O plano de aula é suficientemente claro,

objectivo e coerente, permitindo, quer ao

autor quer a outro colega, uma boa

interpretação.

O plano de aula, embora explícito

e pormenorizado nos aspectos

organizativos, apresenta lacunas

quanto às opções a tomar na

condução da actividade dos

alunos e na estruturação das

suas condições de realização.

O plano de aula suscita

ambiguidades na interpretação do

seu conteúdo, dificultando a

compreensão do significado

apesar de ser preciso para o

autor.

CORRECÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO

As estratégias de ensino contidas no

plano de aula são sempre correctas do

ponto de vista metodológico e

devidamente justificadas.

A sua formulação é lógica e coerência

quanto à realização dos objectivos

incluindo uma diferenciação de propostas

em função dos níveis existentes na turma.

As estratégias de ensino contidas no

plano de aula são correctas do ponto de

vista metodológico.

A sua formulação apresenta coerência

quanto à realização dos objectivos e

satisfaz os parâmetros definidos para a

concretizarão correcta e adequada dos

planos de aula.

A formulação das estratégias de

ensino contidas no plano de aula

apresenta algumas incorrecções

metodológicas ou pedagógicas,

implicando alguns erros na

concretizarão da actividade.

ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS

O professor caracteriza a actividade da

aula, reflectindo profundamente sobre a

correcção das opções tomadas.

O professor identifica claramente e analisa

os factores determinantes do sucesso ou

insucesso da actividade da aula,

demonstrando uma excepcional

capacidade de reflexão.

O professor caracteriza de forma clara e

inequívoca os efeitos da aula,

identificando os resultados obtidos pelos

alunos e referenciando-os aos objectivos

da U.D.

O professor caracteriza a actividade da

aula, reflectindo sobre a correcção das

opções tomadas.

O professor identifica e analisa os

factores determinantes do sucesso ou

insucesso da actividade da aula.

O professor caracteriza os efeitos da

aula, identificando os resultados obtidos

pelos alunos e referenciando-os aos

objectivos da U.D.

O professor caracteriza

genericamente a actividade da

aula professor identifica as

principais dificuldades e a sua

forma de resolução.

O professor aponta alguns efeitos

da aula, mas não caracteriza os

resultados obtidos pelos alunos.

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09-6-2015 28

DOMÍNIO: INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

QUADRO Nº 9 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – INTERVENÇÃO

PEDAGÓGICA.

ACTIVIDADE DE ENSINO – APRENDIZAGEM – INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

INSTRUÇÃO MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

INFORMAÇÃO INICIAL

No início da aula, o professor, com

excepcional capacidade de comunicação e

domínio dos conteúdos, informa os alunos

de forma clara, concisa e sem perdas de

tempo dos objectivos da aula e explica e

clarifica as principais tarefas relacionando-

as com aulas ou etapas anteriores e

posteriores da U.D.

No início da aula, o professor, de

forma clara e sem perdas de tempo,

informa os alunos dos objectivos da

aula, explica e clarifica as principais

tarefas relacionando-as com aulas ou

etapas anteriores e posteriores da U.D.

O professor informa os alunos dos

objectivos da sua aula

CONDUÇÃO DA AULA

O professor demonstra uma capacidade

excepcional de:

Organizar a actividade no espaço da aula de

modo a permitir-lhe um posicionamento e

circulação que lhe garantam a percepção

global e o controlo eficaz das diversas

situações, detectando e prevendo as

situações de risco

O professor explica clara e oportunamente a

matéria.

O professor recorre a alguns alunos para

apoiar, corrigir ou demonstrar a transmissão

de aspectos da matéria.

O professor utiliza com eficácia e economia

de tempo, auxiliares de ensino.

O professor organiza a actividade no

espaço da aula de modo a permitir-lhe

um posicionamento e circulação que

lhe garantam a percepção global e o

controlo eficaz das diversas situações,

detectando e prevendo as situações de

risco

O professor explica clara e

oportunamente a matéria.

O professor recorre a alguns alunos

para apoiar, corrigir ou demonstra a

transmissão de aspectos da matéria.

O professor utiliza com eficácia e

economia de tempo, auxiliares de

ensino.

O professor organiza a actividade da

aula, de modo a permitir-lhe um

posicionamento e circulação que lhe

garantam a percepção global, o

controlo eficaz das diversas

situações e a sua intervenção no

desempenho das tarefas atribuídas.

O professor explica sumariamente as

principais tarefas e a sua sequência.

O professor explica claramente a

matéria.

O professor recorre com

oportunidade a auxiliares de ensino

QUALIDADE DOS FEEDBACKS

O professor utiliza sistematicamente FB do

tipo positivos, descritos, prescritivos,

interrogativo e de reforço na sua intervenção

pedagógica de forma plenamente correcta,

compreensível, eficaz, lógica e pertinente,

demonstrando um domínio total dos

conhecimentos quer de intervenção

pedagógica quer do conteúdo das

modalidades desportivas.

O professor distribui equitativamente os FB

entre os diferentes níveis de alunos.

O professor, sistematicamente, verifica se o

FB transmitido obteve o efeito pretendido.

O professor utiliza sistematicamente

FB do tipo positivos, descritos,

prescritivos, interrogativo e de reforço

na sua intervenção pedagógica de

forma compreensível com eficácia e

pertinência.

O professor distribui equitativamente

os FB entre os diferentes níveis de

alunos.

O Professor normalmente verifica se o

FB transmitido obteve o efeito

pretendido

O professor utiliza FB do tipo

positivos, descritos, prescritivos,

interrogativo e de reforço na sua

intervenção pedagógica de forma

compreensível e pertinente

O professor distribui equitativamente

os FB entre os diferentes níveis de

alunos

Professor normalmente verifica se o

FB transmitido obteve o efeito

pretendido

CONCLUSÃO DA AULA

O professor conclui a aula de pleno acordo

com os princípios metodológicos e

pedagógicos definidos.

O professor conclui a aula de modo sereno

e tranquilo, realizando:

Um balanço correcto e oportuno da

actividade; Controlando a aquisição de

conhecimentos por parte dos alunos; Uma

extensão de conteúdos de forma a despertar

os alunos para as etapas seguintes da U.D.

O professor conclui a aula de acordo

com os princípios metodológicos e

pedagógicos definidos.

O professor conclui a aula de modo

sereno e tranquilo, realizando um

balanço oportuno e correcto da

actividade e despertando os alunos

para as etapas seguintes da U.D.

O professor conclui a aula de modo

algo precipitado, realizando um

balanço superficial da actividade.

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09-6-2015 29

GESTÃO MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

GESTÃO DO TEMPO

O professor demonstra uma capacidade

excepcional de gerir: o tempo de aula; o

material e a constituição dos grupos, de

acordo com os objectivos da aula, adaptando-

se e controlando de forma plena aos seus

imprevistos.

A aula decorre de acordo com o plano de aula

e o professor tem atitudes e intervenção

adequadas à sua aplicação.

O professor faz a gestão do tempo de

aula, de material utilizado e dos grupos

constituídos de acordo com os

objectivos da aula, adaptando-se aos

seus imprevistos.

A aula decorre de acordo com o plano

de aula e o professor tem atitudes e

intervenção adequadas à sua

aplicação.

A aula corresponde,

genericamente, ao plano de aula.

ORGANIZAÇÃO / TRANSIÇÃO

O professor revela uma excepcional

capacidade e cuidado na organização da aula

e suas transições que advêm do pleno

domínio das técnicas de intervenção

pedagógica de Gestão e do conhecimento dos

conteúdos a leccionar.

O professor completa a informação de modo

preciso, sublinhando as regras a cumprir e os

cuidados a ter.

A aula apresenta uma estrutura coordenada,

coerente, contínua e sem quebras, denotando-

se um total controlo por parte do professor.

O doseamento das diferentes tarefas e

situações está plenamente de acordo com as

regras metodológicas adaptadas e com os

objectivos definidos e totalmente adaptadas às

capacidades dos alunos

O professor completa a informação de

modo preciso, sublinhando as regras a

cumprir e os cuidados a ter.

A aula apresenta uma estrutura,

coerente e contínua.

O doseamento das diferentes tarefas e

situações está, normalmente, de

acordo com as regras metodológicas

adaptadas, com os objectivos definidos

e com as capacidades dos alunos

O professor explica sumariamente

bem como as regras a cumprir.

A aula apresenta uma estrutura

correcta, porém verificam-se

pequenas quebras na transição

entre tarefas e o seu doseamento

nem sempre está adequado às

capacidades dos alunos.

CLIMA /DISCIPLINA

MESTRIA

(18-20 valores)

PROFICIÊNCIA

(17-14 valores)

APRENDIZAGEM

(13-10 valores)

CONTROLO

O professor revela uma excepcional

capacidade de controlo dos alunos resultante

do pleno domínio das técnicas de intervenção

pedagógica de Clima/Disciplina e da noção

dos conteúdos a leccionar.

O professor intervém sistemática, correcta e

estrategicamente com os alunos, solicitando a

superação das suas capacidades na

realização das tarefas.

O professor intervém sistemática e

eficazmente na acção dos alunos, corrigindo,

estimulando e estruturando o seu

comportamento.

O professor estimula as atitudes de

empenhamento dos alunos, realçando-as

durante a aula.

O professor intervém de forma correcta

e com regularidade com os alunos,

solicitando a superação das suas

capacidades na realização das tarefas.

O professor intervém com regularidade

e normalmente de forma eficaz com os

alunos, corrigindo, estimulando e

estruturando o seu comportamento.

O professor estimula, irregularmente,

as atitudes de empenhamento dos

alunos, realçando-as durante a aula.

O professor intervém com

regularidade para corrigir e

estruturar o comportamento dos

alunos

O professor solicita e reforça com

frequência a actuação e o

empenhamento dos alunos no

aperfeiçoamento pessoal e dos

colegas, porém, não utiliza uma

estratégia que promova

regularmente esse efeito

COMUNICAÇÃO O professor é um comunicador por excelência,

capta naturalmente a atenção do aluno e

passa facilmente a sua mensagem. Utiliza

uma linguagem clara, terminologicamente

correcta e simultaneamente adequada e

acessível à compreensão do seu significado

pelos alunos, usando formas de expressão

facilitadoras da interpretação dos termos

técnicos pelos alunos.

O professor utiliza uma linguagem

clara e adequada à compreensão do

seu significado pelos alunos.

O professor na sua linguagem utiliza

formas de expressão que explicam os

conteúdos e os termos técnicos,

facilitando assim, a compreensão da

matéria pelos alunos.

O professor utiliza uma linguagem

acessível aos alunos empregando

com oportunidade os termos

técnicos, embora de modo pouco

explícito para a compreensão dos

alunos.

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09-6-2015 30

DECISÕES DE AJUSTAMENTO

MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM

DECISÕES DE AJUSTAMENTO

O professor revela-se excepcionalmente

reflexivo, crítico e oportuno nas suas

decisões pelo que as U.D. são aplicadas e

ajustadas através de decisões de ensino

pedagógica e didacticamente correctas,

em função da especificidade da escola,

dos alunos, e das condições reais do

ensino.

O professor toma sempre as melhores

decisões de ensino a todos os níveis, para

se ajustar às condições, usando os meios

disponíveis de modo excepcionalmente

criativa

Na aula e perante situações imprevistas e

complexas, o professor revela capacidade

excepcional para as ultrapassar,

adaptando-se e integrando-as no plano

previsto sem contudo perder de vista os

objectivos definidos e o essencial da aula.

As U.D. são aplicadas e ajustadas

através de decisões de ensino

pedagógicas e didacticamente

correctas, em função da especificidade

da escola e dos alunos, e das

condições reais do ensino.

O professor toma decisões de ensino a

todos os níveis, para se ajustar às

condições, recorrendo de forma

criativa aos meios disponíveis.

Na aula e perante situações

imprevistas não muito complexas, o

professor revela capacidade para se

adaptar, integrando-as no plano

previsto sem contudo perder de vista

os objectivos definidos e o essencial

da aula.

As U.D. são aplicadas e ajustadas

através de decisões de ensino

pedagógicas e didacticamente

correctas em função da escola ou dos

alunos ou das condições reais de

ensino.

O professor toma decisões de ensino a

todos os níveis, para se ajustar às

condições, não recorrendo a formas

criativas.

No decurso da aula face a situações

imprevistas o professor adapta-se, mas

revela algumas dificuldades para

manter o essencial das características

da aula.

DOMÍNIO: AVALIAÇÃO

QUADRO Nº 10 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES DE ENSINO APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO

ACTIVIDADE DE ENSINO – APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM

AVALIAÇÃO INICIAL (DIAGNÓSTICO)

O professor demonstra um

conhecimento aprofundado dos tipos,

objectivos, instrumentos, técnicas e

estratégias de avaliação,

seleccionando sempre os mais

correctos, pertinentes e adaptados ao

momento.

Define e selecciona correctamente os

processos e técnicas de avaliação inicial

de acordo com os objectivos definidos.

Prevê uma avaliação prognóstica, que

permita a diferenciação de níveis de

progressão e de abordagem das matérias

de ensino, dentro da turma.

Prevê e utiliza a avaliação inicial com

processo de adaptação da U.D..

A avaliação inicial está de acordo com

os objectivos definidos e segue

critérios metodológicos aplicáveis.

AVALIAÇÃO FORMATIVA

O professor demonstra um

conhecimento aprofundado dos tipos,

objectivos, instrumentos, técnicas e

estratégias de avaliação,

seleccionando os mais correctos,

pertinentes e adaptados ao momento.

O professor serve-se dos resultados

da avaliação formativa para (re)ajustar

o seu modo de ensino.

O professor utiliza os resultados da

avaliação formativa para definir

estratégias de diferenciação do ensino

A U.D. define formas e procedimentos de

avaliação contínua que permitem recolher

informações sobre o nível de capacidade

dos alunos e procura promover o

desenvolvimento e melhoria destas

mesmas capacidades, utilizando meios

adequados, tais como: fichas; balanços de

fim de aula; conversas individuais; etc..

O professor utiliza os resultados da

avaliação formativa para ajustar o seu

modo de ensino

A U.D. define procedimentos de

avaliação contínua ou provas

padronizadas de modo a recolher

informações sobre os níveis de

capacidade dos alunos, e prevê a

utilização dessa informação de modo a

reconsiderar as estratégias de ensino-

aprendizagem.

O professor utiliza os resultados da

avaliação formativa como indicador de

melhoria do seu trabalho

AVALIAÇÃO SUMATIVA FINAL

Para além do referido para os outros

tipos de avaliação, utiliza e transforma

correcta e facilmente todos os dados

recolhidos da avaliação formativa e

sumativa numa classificação final.

Define e selecciona correctamente os

processos e técnicas de avaliação final de

acordo com os objectivos definidos.

Utiliza e transforma correctamente os

dados recolhidos da avaliação formativa e

sumativa numa classificação final.

A avaliação final está de acordo com

os objectivos definidos e segue

critérios metodológicos aplicáveis.

Utiliza e transforma os dados

recolhidos da avaliação sumativa

numa classificação final sem ter em

conta a avaliação formativa.

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09-6-2015 31

QUADRO DOS NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DA ATITUDE ÉTICO-PROFISSIONAL

QUADRO Nº 11 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DA ATITUDE ÉTICO-PROFISSIONAL.

Competências MESTRIA

18-20 (revela todas as competências)

PROFICIÊNCIA

14-17

APRENDIZAGEM

10-13

A. Compromisso com as aprendizagens dos alunos

A3. Revela um compromisso ético com

as aprendizagens dos alunos. Promove a

diferenciação da aprendizagem,

assumindo uma atitude inclusiva na

totalidade das aulas perante os

diferentes alunos e alunas.

Promove o sucesso dos alunos.

A2. Revela um compromisso ético

com as aprendizagens dos alunos,

promovendo a inclusão dos

diferentes alunos e alunas da turma.

Promove o sucesso dos alunos nas

aprendizagens.

A1. Revela um compromisso

ético com as aprendizagens dos

alunos.

B. Compromisso com as próprias aprendizagens

B3. Revela-se totalmente comprometido

com o seu processo de aprendizagem,

mostrando-se consciente dos seus

pontos fortes e fracos e das acções a

desenvolver perante estes.

Tem ideias concretas sobre a construção

da sua profissionalidade: sabe onde

está, onde quer chegar e o tem um

projecto de percurso para lá chegar.

B2. Revela-se comprometido com o

seu processo de aprendizagem

mostrando-se consciente dos seus

pontos fortes e fracos e das acções

a desenvolver perante estes.

Tem um projecto de construção da

sua profissionalidade, embora ainda

muito genérico.

B1. Não entende o conceito ou

revela-se pouco comprometido

com a sua aprendizagem.

Tem ideia sobre alguns

momentos ou acções de

formação futuras mas não

entende a construção da

profissionalidade como um

continuum que importa ser

projectado.

C. Conhecimentos gerais e específicos

C3. Apresenta um domínio e uma

mobilização contextualizada de

conhecimentos gerais (cultura geral) e

específicos do âmbito científico da

profissão docente e da Educação Física.

C2. Apresenta um domínio e

mobilização de conhecimentos

gerais (cultura geral) e específicos

do âmbito científico da profissão

docente e da Educação Física.

C1. Apresenta um domínio de

conhecimentos gerais (cultura

geral) e específicos do âmbito

científico da profissão docente e

da Educação Física.

D. Auto-formação e desenvolvimento profissional

D3. Integra nas suas acções práticas a

auto-formação e a pesquisa autónoma

como elemento potenciador do seu

processo de aprendizagem profissional e

como início de um processo de

aprendizagem continuada.

D2. Reconhece a auto-formação e a

pesquisa autónoma como elemento

potenciador do seu processo de

aprendizagem profissional.

D1. Reconhece a auto-

formação e a pesquisa

autónoma como elemento

necessário à resolução de

problemas.

E. Disponibilidade para os alunos e para a escola

E3. Revela uma disponibilidade

sistemática para os alunos e para a

escola com uma interacção e

intervenção empenhada e construtiva.

E2. Revela uma disponibilidade

regular para os alunos e para a

escola, procurando interagir e

intervir.

E1. Revela uma disponibilidade

mínima para os alunos e para a

escola, limitando-se a cumprir

os requisitos mínimos (ver D.).

F. Trabalho em equipa

F3. Promove o trabalho de equipa. Usa-

o quando as condições o exigem, de

acordo com os propósitos e de modo

construtivo. Anima as inter-relações

entre os participantes e o respeito mútuo.

Assume o trabalho em equipa como uma

responsabilidade própria e colectiva.

F2. Trabalha em equipa de modo

construtivo. Assume o trabalho de

equipa como uma responsabilidade

própria e colectiva.

F1. Revela disponibilidade e

trabalha em equipa.

G. Capacidade de iniciativa e responsabilidade

G3. Revela sentido de responsabilidade,

respeito pelos compromissos assumidos

e capacidade de iniciativa. Cumpre as

exigências inerentes à escola e ao

estágio. É assertivo e assume e justifica

a sua responsabilidade no trabalho

individual e colectivo.

G2. Revela sentido de

responsabilidade, respeito pelos

compromissos assumidos e

capacidade de iniciativa. Cumpre as

exigências inerentes à escola e ao

estágio. Assume a sua

responsabilidade no trabalho

individual e colectivo

G1. Revela sentido de

responsabilidade, respeito

pelos compromissos assumidos

e capacidade de iniciativa.

Cumpre as exigências inerentes

à escola e ao estágio.

H. Inovação das práticas pedagógicas e documental

H3. A sua intervenção pedagógica é

original e inovadora no planeamento, na

realização e na reflexão sobre as aulas,

na produção de documentos e na

concepção de projectos.

H2. Apresenta uma intervenção

pedagógica com inovações nos

domínios do planeamento,

realização e reflexão sobre as aulas

e na produção de documentos ou

concepção de projectos.

H1. Reconhece a importância

da inovação relativamente às

suas práticas pedagógicas – no

planeamento, na realização e

na reflexão sobre as aulas.

I. Análise crítica e reflexiva

I3. Crítica e reflecte de forma autónoma

e propõe soluções credíveis para os

problemas. Auto-avalia o seu

desempenho com base em referências

internas e externas.

I2. Apresenta capacidade de

análise crítica e reflexiva. Auto-

avalia o seu desempenho com base

em referências externas.

I1. Apresenta capacidade de

análise crítica quando

orientado.

J. Conduta pessoal J3. Assume uma apresentação e

conduta pessoal adequadas perante os

alunos, professores e funcionários; é

assíduo e pontual, promovendo estes

valores junto dos alunos e dos elementos

do grupo de estágio.

J2. Assume uma apresentação e

conduta pessoal adequadas

perante os alunos, professores e

funcionários; é assíduo e pontual,

promovendo estes valores junto dos

alunos.

J1. Assume uma apresentação

e conduta pessoal adequadas

perante os alunos, professores

e funcionários; é assíduo e

pontual.

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09-6-2015 32

F. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Esta tarefa, a apresentar no final do ano, mas que deve ser trabalhada ao longo daquele,

integra a dimensão transversal da ética profissional, designadamente no que diz respeito à

capacidade de reflexão do aluno estagiário. Da análise do rumo traçado por si no início do ano lectivo

e do trabalho desenvolvido, espera-se que o aluno seja capaz de produzir uma reflexão estruturada

e solidamente fundamentada sobre o percurso que efectuou.

O Relatório de Estágio é um trabalho escrito, individual e original, em que o estagiário é

convidado a demonstrar competências de análise crítica fundamentada e reflexão

aprofundada a partir da sua experiência de Estágio Pedagógico, com apresentação e discussão

pública, sendo estas características que o distinguem do dossier final.

Em termos académicos, este é um trabalho equivalente a uma dissertação e a sua

elaboração deve respeitar, de forma genuína e contextualizada, os princípios do rigor científico, da

correção da escrita, da organização lógica do conteúdo e da originalidade.

A construção e composição do Relatório de Estágio, adiante chamado de Relatório, realiza-se

sob orientação do(a) docente responsável pela Supervisão do Estágio Pedagógico da FCDEF-UC

(Orientador).

F.1. REGRAS DE ENTREGA DO TRABALHO ESCRITO

PARECER DO ORIENTADOR

Para ser submetido a discussão pública, o Relatório está sujeito a um parecer favorável do

Orientador da FCDEF-UC, devendo ser-lhe enviada uma versão até 25 de Maio de 2015. Após

apreciação do Orientador e caso sejam propostas alterações, a versão definitiva do Relatório deve

ser remetida novamente ao Orientador até 08 de Junho de 2015, e dar entrada nos Serviços

Académicos da FCDEF-UC até 16 de Junho de 2015.

Nota – a necessidade dos Relatórios serem presentes ao Conselho Científico do mês de Junho pode ditar o

ajustamento daquelas datas de acordo com a data de realização daquele Conselho.

ENTREGA DO DOCUMENTO E REQUERIMENTO PARA APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO PÚBLICA

O requerimento para a apreciação e discussão pública do Relatório de Estágio é dirigido ao

Conselho Cientifico da FCDEF e será acompanhado dos documentos constantes do artigo nº 46 e

47 do Regulamento Académico da UC, juntamente com o parecer do orientador e o documento de

requerimento das provas (nónio).

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09-6-2015 33

No momento da entrega definitiva e conjuntamente com os documentos finais deve, ainda,

ser entregue uma versão do Relatório de Estágio gravado em CD versão word, devidamente

identificado.

F.2. NOMEAÇÃO, COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO JÚRI.

O Júri para apreciação e discussão pública do relatório é nomeado pelo Reitor, sob proposta

do Conselho Científico, nos 30 dias posteriores à respectiva entrega.

MEMBROS DO JÚRI

Devem ser especialistas no domínio em que se insere o relatório e são nomeados de entre

nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como

tal pelo Conselho Cientifico.

COMPOSIÇÃO DO JÚRI

o Presidente: O Presidente do Conselho Científico, com possibilidade de

delegação, desde que não seja no orientador ou co-orientador.

o Dois Vogais:

Um professor da área científica do Mestrado, não pertencente à

Universidade de Coimbra;

O orientador de estágio da faculdade.

PROCESSO DE ACEITAÇÃO

a. Nos 30 dias subsequentes à publicação do despacho de nomeação do júri, o orientador

de estágio da faculdade profere um despacho liminar a aceitar o relatório ou, em

alternativa, a recomendar fundamentadamente ao candidato a sua reformulação.

b. Verificada a situação a que se refere a parte final do número anterior, o candidato dispõe

de um prazo de 90 dias, improrrogável, para optar por:

i. proceder à reformulação do relatório;

ii. declarar que o pretende manter tal como o apresentou.

c. Esgotado o prazo referido na alínea anterior e não se verificando nenhuma das hipóteses

aí previstas, considera-se ter havido desistência do candidato.

d. Recebido o relatório reformulado ou feita a declaração referida na segunda opção da

alínea b, proceder-se-á, no prazo de 15 dias à marcação da data da defesa, a ter lugar

no prazo de 60 dias.

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09-6-2015 34

F.3. PRESTAÇÃO DE PROVAS

a. A discussão do relatório só pode ter lugar com a presença de um mínimo de três membros

do júri.

b. A discussão do relatório não pode exceder noventa minutos, podendo nela intervir todos

os membros do júri. A apresentação pelo candidato não deverá exceder 15 minutos.

c. Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri.

d. Concluída a defesa do relatório, o júri reúne para a sua apreciação e deliberação através

de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções.

e. Em caso de empate, o presidente do júri dispõe de voto de qualidade.

f. O resultado final da prova será expresso pelas fórmulas de Recusado ou Aprovado.

g. No caso do relatório ter merecido aprovação, a sua classificação final é a que resultar da

média aritmética das classificações atribuídas por cada membro do júri na escala

numérica de 10 a 20 valores, sendo que: a) de 10 a 13 corresponderá a suficiente; b) de

14 a 15 corresponderá a bom; c) de 16 a 17 muito bom; d) de 18 a 20 excelente.

h. Da prova e das reuniões do júri é lavrada acta, da qual constarão os votos emitidos por

cada um dos membros e a respectiva fundamentação.

i. A contagem dos prazos para a entrega e para a defesa do relatório pode ser suspensa

pelo Reitor, ouvido o Conselho Científico, a requerimento dos interessados, em casos

excepcionais, previstos na lei e devidamente fundamentados.

j. A requerimento dos interessados, o Conselho Científico, nos casos que considere

atendíveis, proporá ao Senhor Reitor, sob parecer do orientador, a prorrogação por dois

períodos sucessivos de 6 meses, para a entrega do relatório final, sendo, neste caso,

fixada propina adicional por cada período de adiamento.

k. Após a ratificação pelo regente, as classificações dos alunos serão finais e definitivas,

pelo que, a partir desse momento, poderão ser publicadas em pauta assinada por aquele

e fixadas nas instalações da FCDEF.

l. O aluno não terá o Relatório Final de Estágio Pedagógico aprovado quando:

Tenha reprovado no Estágio Pedagógico.

Na classificação final atribuída pelo júri tenha obtido nota negativa em algum dos

parâmetros de avaliação;

Na classificação final atribuída pelo júri tenha obtido valor negativo;

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09-6-2015 35

Tenha faltado à sessão pública sem qualquer justificação aceite pelo Regente da

unidade curricular.

Nota – no momento da defesa o candidato deve fazer-se acompanhar de uma versão

do Relatório em papel e ter em consideração a formalidade do momento,

apresentando-se com o cuidado adequado.

F.4. ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

a. O Relatório deve respeitar os seguintes requisitos:

Incluir a designação da natureza do trabalho na folha de rosto (ver pág. 8 daquele

documento), que deve ser substituída pela seguinte redacção: “Relatório de Estágio

apresentado à Faculdade…”;

Na folha de rosto, após o nome do autor deve ser indicado o número de aluno.

Para conferir originalidade a cada trabalho em termos do seu depósito legal, o título

do Relatório deve ser: “Relatório de Estágio Pedagógico desenvolvido na

[designação da Escola] junto da turma do [designação do ano e turma] no ano lectivo

de [indicação do ano lectivo]. O Relatório pode incluir um subtítulo em referência

ao tema estudado em profundidade ao longo do Estágio Pedagógico.

O documento deve incluir, antes da respectiva introdução, uma declaração sob

compromisso do(a) autor(a) acerca da originalidade do seu conteúdo e da

responsabilidade da sua autoria, cujo teor surge no ponto F.4.4. deste documento.

O limite máximo do trabalho é de 60 páginas. Os anexos, quando existirem, não

contabilizarão para o limite de páginas, tal como os elementos pré-textuais.

A impressão deve ser feita em frente-verso, devendo ser deixada uma folha em

branco a seguir à folha de rosto.

O trabalho deve ser redigido na 1ª pessoa do plural (nós).

Do Relatório não devem constar imagens ou fotografias, nem documentos em que

sejam legíveis os nomes dos alunos ou em que estes sejam de alguma forma

identificáveis, quer no corpo do trabalho quer em anexo, sem prejuízo da utilização

de quadros, grelhas ou esquemas, devidamente identificados e legendados.

Os CD a entregar com os trabalhos em suporte digital devem incluir uma capa com

os mesmos elementos do trabalho escrito, identificação que deve ser igualmente

gravada no disco, admitindo-se no disco a forma manuscrita, com marcador

permanente.

O CD gravado em word deve ser devidamente identificado.

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09-6-2015 36

Os CD devem incluir o Relatório em formato pdf, o qual deve ser gravado com o

nome Rel_Estg[ano]_PrimeiroNome_ÚltimoNome.pdf (ex: Rel_Estg1112_Joana_Silva.pdf) e os

anexos, numerados, numa pasta com o nome Anexos1112_PrimeiroNome_ÚltimoNome.

Para além destas, todas as outras normas necessárias à elaboração do relatório

devem ser retiradas de Coutinho M.C. (2011). Metodologia de Investigação em

Ciências Sociais e Humanas: Teorias e Práticas. Coimbra: Almedina. (pp 217-

229), disponível na biblioteca da FCDEF-UC.

F.4.1. DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO E DA APRESENTAÇÃO

Espera-se que a estrutura do Relatório assuma uma organização original, definida

pelo(a) estagiário(a). Todavia, a sua composição deve integrar o seguinte conjunto de

elementos essenciais, entre outros que considere relevantes:

Introdução e conclusão – a introdução inicial apresenta o trabalho, a sua origem, a que

se refere e em que circunstâncias, o(s) objectivo(s) global(is) a que se propõe, a

organização do documento; a conclusão, no final, constitui um exercício de síntese do

trabalho, como um remate crítico e retrospectivo com retorno aos objectivo(s) iniciais, do

trabalho e do(a) aluno(a).

Contextualização da prática desenvolvida – refere-se aos dados necessários ao

suporte da reflexão sobre a prática, reveladores do contexto vivido. Inclui as expectativas

iniciais do(a) estagiário(a), o seu projecto formativo, os elementos relativos às condições

locais e da relação educativa (caracterização da escola e do grupo de EF, e diagnóstico

da turma).

Análise reflexiva sobre a prática pedagógica – é uma análise sobre a prática

desenvolvida com uma reflexão sustentada sobre aspectos críticos da intervenção do(a)

estagiário(a) e o seu percurso global no estágio, orientada para o desenvolvimento

profissional. Espera-se que as posições assumidas pelo(a) estagiário(a) sejam

sustentadas cientificamente (podem ser apresentadas por meio de referências às

dificuldades superadas e estratégias de superação, aos dilemas com que se defrontou,

às aprendizagens realizadas, etc., e orientações para o próprio futuro desenvolvimento

profissional).

Aprofundamento de tema/problema (AT/P) – a partir do desenvolvimento da sua

prática, o(a) aluno(a) explora um tema ou problema que se enquadre nos domínios de

intervenção da Educação Física escolar - da didáctica, do currículo, da avaliação ou da

ética e profissionalismo; centrando-se numa componente do planeamento e/ou da

intervenção pedagógica específica, numa estratégia, estilo de ensino, modelo estudado.

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09-6-2015 37

A sua selecção deve estar subordinada à sua relevância, e pelo que ela representa para

a formação do mestrando enquanto professor de Educação Física. O tema e a sua

consequente abordagem prática e teórica são definidos pelo(a) aluno(a) até ao

final do 1º período de aulas e sujeitos a aprovação pelo(a) orientador(a) da FCDEF-

UC.

Outras disposições

Ainda que o ano lectivo em que o mestrando desenvolveu o Estágio Pedagógico

tenha incluído outras disciplinas constantes no currículo do Mestrado

(nomeadamente, Organização e Gestão Escolar e Projectos e Parcerias

Educativas) o Relatório de Estágio não deve incidir sobre os trabalhos nelas

desenvolvidos.

O formato da apresentação pública do Relatório fica ao critério do candidato, no

entanto, aconselha-se a apresentação em powerpoint. Independentemente do

formato por que optar o aluno, a sua apresentação não deve exceder os sete

diagramas.

F.4.2. DA QUALIDADE DO RELATÓRIO

No Relatório de Estágio deve ser ultrapassada a componente descritiva do trabalho

desenvolvido (já constante do Dossier individual, previamente entregue), ainda que, quando

julgado pertinente à contextualização e compreensão da reflexão, se possam mobilizar

alguns dos seus elementos.

Atendendo ao propósito do Relatório de Estágio e às características específicas do

processo de Estágio Pedagógico, entende-se que este documento deve privilegiar:

a reflexividade sobre o trabalho desenvolvido concretamente no âmbito das duas

dimensões descritas no Guia de Estágio (Actividades de Ensino-aprendizagem e

Atitude Ético-profissional), mostrando as competências de leitura da realidade e

do seu questionamento e a procura de uma intervenção/transformação justificada

e fundamentada;

a integração de conhecimentos de carácter científico na análise de situações e/ou

problemas e na fundamentação e/ou comentário de opções e de estratégias

tomadas por si ou por outros para alteração da realidade experienciada;

a coerência, rigor e clareza em todo o seu conteúdo e forma (e.g. respeito pelas

normas de escrita, formatação e do uso de referências bibliográficas);

a singularidade do seu percurso de formação, na articulação entre expectativas

iniciais, o contexto vivido e respectivas condições, o trabalho desenvolvido e os

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09-6-2015 38

resultados formativos obtidos - pelos alunos, pela turma e pelo(a) professor(a)-

estagiário(a).

uma perspectiva futura relativa ao desenvolvimento do profissionalismo.

F.4.3. DA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO

O Relatório de Estágio será avaliado de acordo com o seguinte referencial (anexo nº 5):

QUADRO Nº 12- PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO

PARÂMETROS VALORES

Conteúdo e Estrutura 2

Contextualização da prática 3

Análise reflexiva 6

Aprofundamento de tema/problema 6

Apresentação e Discussão do Relatório 3

F.4.4. TEOR DO COMPROMISSO DE ORIGINALIDADE DO DOCUMENTO

[Nome completo], aluno nº [número de aluno] do MEEFEBS da FCDEF-UC, vem declarar por sua

honra que este Relatório Final de Estágio constitui um documento original da sua autoria, não se

inscrevendo, por isso, no disposto no art. 30.º do Regulamento Pedagógico da FCDEF (versão de 10

de Março de 2009).

Data e Assinatura.

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09-6-2015 39

G. FUNÇÕES DOS ORIENTADORES DE ESTÁGIO

FUNÇÕES DO ORIENTADOR DE ESCOLA

Participar nas acções de carácter formador organizadas pela FCDEF-UC (reuniões,

colóquios, fóruns, etc.) no âmbito do MEEFEBS, que estejam devidamente aprovadas pelo

Conselho Científico e que se enquadrem no plano de formação que a FCDEF, anualmente,

dirige aos seus orientadores.

Planificar as actividades do núcleo de estágio, a desenvolver ao longo do ano, de acordo

com as decisões da Comissão de Estágio;

Dinamizar as reuniões semanais de âmbito pedagógico-didáctico;

Participar em todas as reuniões para as quais for convocado, sendo pontual e participando

na totalidade dos trabalhos;

Colaborar, com os alunos e orientador universitário, até 27 de Novembro de cada ano

lectivo, na realização do Plano de Formação Individual para cada estagiário e para cada

uma das áreas do estágio (planeamento, realização e avaliação), com a seguinte

composição: identificação de fragilidades de desempenho, objectivos de aperfeiçoamento,

estratégias de supervisão/formação previstas (podem incluir calendarização).

Apoiar e orientar os alunos na planificação, condução e avaliação das actividades

educativas;

Reunir, semanalmente, com os estagiários, produzindo com os estagiários, acta dessa

reunião;

Reunir com o orientador universitário;

Observar os alunos no desempenho das actividades educativas;

Observar as aulas dos estagiários seguindo-se a cada aula uma conferência de supervisão,

baseada em recolha objectiva de informação;

Fornecer informação para que o estudante produza relatório escrito dessa observação;

Produzir os relatórios escritos com avaliação (descritiva, formativa e/ou de classificação) no

final de cada semestre, para o Coordenador do Mestrado;

Participar na avaliação dos estagiários, propondo a sua classificação final.

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09-6-2015 40

FUNÇÕES DO ORIENTADOR UNIVERSITÁRIO

Participar e contribuir cientificamente para as acções de carácter formador organizadas pela

FCDEF-UC (reuniões, colóquios, fóruns, etc.) no âmbito do MEEFEBS, que estejam

devidamente aprovadas pelo Conselho Científico e que se enquadrem no plano de formação

que a FCDEF, anualmente, dirige aos seus orientadores.

Supervisionar a elaboração do Plano de Formação Individual para cada estagiário, com o

orientador da escola;

Apoiar e orientar os alunos em todas as tarefas respeitantes ao estágio, nomeadamente, na

planificação, condução e avaliação das actividades e analisar a qualidade e adequação da

documentação produzida, emitindo sobre ela um parecer fundamentado;

Assistir no mínimo a 2 aulas por período lectivo, por estagiário excepto no 3º período que

poderá fazer apenas 1 observação, fornecendo informação para que o estudante produza

relatório escrito dessa observação;

Participar na avaliação (formativa, sumativa) e na classificação no final de cada semestre,

em articulação com o orientador de escola;

Reunir com os estagiários sempre que necessário;

Reunir com o orientador da escola sempre que necessário;

Reunir, quando para tal for convocado, com o Coordenador do Mestrado;

Elaborar acta/sumário de cada uma das visitas aos núcleos de estágio.

Page 41: 2015-163º e 4º SEMESTRES 2015-16 Autores: Elsa Ribeiro da Silva, PhD Miguel Fachada, Msc ... Grelha de avaliação intercalar de Estágio Pedagógico ANEXO 4 – Grelha de avaliação

FCDEF-U.C. GUIA DAS UNIDADES CURRICULARES MESTRADO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO (MEEFEBS) 3º e 4º SEMESTRE 2015-2016

FCDEF-UC

09-6-2015 41

H. CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES NO ESTÁGIO PEDAGÓGICO

Início do Estágio: 01-09-2015 – reunião plenária de estagiários e apresentação nas escolas.

Final do Estágio: 31-05-2016.

1ª Reunião Plenária de Orientadores - preparação do ano lectivo: 04-09-2015.

Acção de formação sobre apresentações científicas em PREZI: 11-09-2015.

Ciclo de Conferências na Didáctica da EF:

1ª Conferência: “A Ginástica como matéria de ensino” 25 -09-2015.

2ª Conferência: “ A Dança como matéria de ensino” – 23-10-2015

3ª Conferência: “O Badminton como matéria de ensino” – 27-11-2015

Reunião Plenária de Estagiários – reflexão sobre o decurso do Estágio e sobre o estádio de

desenvolvimento dos temas dos Relatórios de Estágio: 27-11-2015

Último dia do 1º período lectivo – Envio do projecto do Tema Problema do Relatório Final de Estágio,

aos respectivos orientadores da faculdade.

2ª Reunião Plenária de Orientadores – 12-02-2016.

II Jornadas Científico-Pedagógicas – 01-04-2016

V Fórum Internacional das Ciências da Educação Física: 21 e 22-04-2016

Encerramento das actividades de estágio (planificações e realizações de actividades para além das

aulas): 15-05-2016.

Entrega do dossier: O CD/DVD com todo o conteúdo do dossier deve ser entregue aos orientadores

até às 17 horas do dia 20-05-2016.

Propostas de classificação final: apresentadas até às 17 horas do dia 10-06-2016 - enviadas por

email ao Orientador da FCDEF, acompanhadas de relatório pormenorizado, e entregues em

documento impresso no dia da reunião de avaliação final.

3ª Reunião Plenária de Orientadores - avaliação final – 17-06-2016.

Entrega do Relatório de Estágio – ao orientador da FCDEF-UC (para análise preliminar): 27-5-2016.

Entrega Definitiva do Relatório de Estágio – nos Serviços Administrativos da FCDEF-UC: 14-06-

2016.

Inicio das defesas públicas do Relatório Final de Estágio – data a determinar pelo CC.

Nota 1 – Toda a documentação respeitante à avaliação dos estagiários é da responsabilidade da Faculdade e será enviada,

atempadamente, aos orientadores das escolas.

Nota 2 – Os orientadores de escola e os estagiários podem ser convocados para reuniões na FCDEF-UC, acções de formação

ou outros eventos que se entenderem convenientes. Essas reuniões serão às sextas-feiras, dia livre nas escolas para esse

efeito.

Nota 3 – As Jornadas Cientifico-Pedagógicas consistem na apresentação do Tema-Problema do Relatório de Estágio, o qual

deve estar em fase final de desenvolvimento.

A participação é obrigatória.

Nota 4 – O V Forum Internacional das Ciências da Educação Física, é uma organização no âmbito do MEEFEBS, com o

objectivo de complementar a formação de mestrandos e orientadores, devendo, por isso, a participação neste evento

ser considerada como obrigatória.

Page 42: 2015-163º e 4º SEMESTRES 2015-16 Autores: Elsa Ribeiro da Silva, PhD Miguel Fachada, Msc ... Grelha de avaliação intercalar de Estágio Pedagógico ANEXO 4 – Grelha de avaliação

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FCDEF-UC

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ANEXOS

Anexo 1 - Relatório de apreciação global do processo de acompanhamento/assessoria

Anexo 2 – Relatório de Projectos e Parcerias Educativas (professor cooperante)

Anexo 3 – Grelha de avaliação intercalar de Estágio Pedagógico

Anexo 4 – Grelha de avaliação final de Estágio Pedagógico

Anexo 5 - Grelha de avaliação do Relatório de Estágio

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Anexo 1 – Relatório de apreciação global do processo de acompanhamento/assessoria

Estagiário(a)

Detentor do cargo

Cargo assessorado

Escola Cooperante

1. Apreciação da frequência de acompanhamento do cargo.

2. Apreciação da qualidade do acompanhamento do cargo (solicita-se uma apreciação tão

descritiva quanto possível).

3. Outras apreciações que considere relevantes (solicita-se uma apreciação tão descritiva quanto possível).

Data:

Assinatura do docente detentor do cargo:

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Anexo 2 – Relatório de Projecto e Parcerias Educativas (professor cooperante)

Estagiário(a)

Escola Cooperante

1.Pertinência e interesse das acções realizadas para o projecto de Escola e de Turma

1ª Actividade

2ª Actividade

2. Impacto das acções desenvolvidas na Escola

1ª Actividade

2ª Actividade

3. Empenho dos estagiários no desenvolvimento da acção

(podem ser feitas apreciações individualizadas relativamente a cada estagiário se as diferenças de prestação

o justificarem)

1ª Actividade

2ª Actividade

4. Observações com vista a melhorias futuras, tanto das actividades como do desempenho dos estagiários.

Data:

Assinatura do professor cooperante:

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Anexo 3 – Grelha de avaliação intercalar de Estágio Pedagógico

Estagiário(a)

Núcleo de estágio

1. Caracterização das situações e planeamento: caracterização da escola e dos alunos nos seus aspectos

relevantes, orientada para a proposição de projectos de desenvolvimento e planeamento de práticas pedagógicas;

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Plano anual

Unidades Didácticas

Plano de Aula

2. Concepção e justificação das actividades: selecção e produção fundamentada de saberes científicos que permitem

a aplicação criteriosa dos projectos propostos;

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Plano anual

Unidades Didácticas

Plano de Aula

3. Intervenção pedagógica e organizacional: aplicação autónoma e responsável dos projectos individuais e de grupo,

buscando o aperfeiçoamento dos alunos, o desenvolvimento da escola e a auto-formação pessoal e dos grupos escolares em

que se integra;

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Instrução

Gestão pedagógica

Clima de aula / Disciplina

Decisões de ajustamento

4. Avaliação e controlo dos processos: apreciação formativa dos processos de intervenção e de trabalho pedagógico

e organizacional, orientada para o ajustamento das decisões típicas da intervenção pedagógica.

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Avaliação das aprendizagens dos alunos

Avaliação do processo formativo individual e

auto-reflexão

5. Atitude ético-profissional: capacidade de trabalhar individualmente e colectivamente; sentido de responsabilidade,

assiduidade e pontualidade; capacidade de análise crítica, auto-crítica e iniciativa; cumprimento dos compromissos comuns e

individuais dentro dos prazos; compromisso ético com as aprendizagens dos alunos; apresentação e conduta pessoal adequadas

perante os alunos, professores, encarregados de educação e funcionários. Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Atitude ético-profissional

Trabalho de estágio

Dossier de estágio

6. Desenvolvimento do tema-problema e preparação do relatório de estágio: definição do tema-problema

e sua justificação. Capacidade de desenho de uma estratégia de pesquisa (documental e/ou empírica). Modo de seleção e de

mobilização dos elementos e das fontes. Capacidade de seleção e de registo de elementos relevantes do ponto de vista formativo,

para a composição do relatório de estágio final. Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Pertinência e interesse do Tema-Problema

Integração de conhecimentos de carácter

científico

Contextualização do tema/problema

Metodologia de desenvolvimento do estudo

Preparação do relatório de estágio

DATA

Ass. Orientador da Escola

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FCDEF-UC

09-6-2015 46

Ass. Orienta dor da Faculdade

Anexo 4 – Grelha de avaliação final de Estágio Pedagógico

Estagiário(a) Núcleo de estágio

1. Caracterização das situações e planeamento: caracterização da escola e dos alunos nos seus aspectos

relevantes, orientada para a proposição de projectos de desenvolvimento e planeamento de práticas pedagógicas;

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Plano anual

Unidades Didácticas

Plano de Aula

2.Concepção e justificação das actividades: selecção e produção fundamentada de saberes científicos que permitem

a aplicação criteriosa dos projectos propostos;

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Plano anual

Unidades Didácticas

Plano de Aula

3. Intervenção pedagógica e organizacional: aplicação autónoma e responsável dos projectos individuais e de grupo,

buscando o aperfeiçoamento dos alunos, o desenvolvimento da escola e a auto-formação pessoal e dos grupos escolares em que se

integra; Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Instrução

Gestão pedagógica

Clima de aula / Disciplina

Decisões de ajustamento

4. Avaliação e controlo dos processos: apreciação formativa dos processos de intervenção e de trabalho pedagógico e

organizacional, orientada para o ajustamento das decisões típicas da intervenção pedagógica.

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Avaliação das aprendizagens dos alunos

Avaliação do processo formativo individual e

auto-reflexão

5. Atitude ético-profissional: capacidade de trabalhar individualmente e colectivamente; sentido de responsabilidade,

assiduidade e pontualidade; capacidade de análise crítica, auto-crítica e iniciativa; cumprimento dos compromissos comuns e

individuais dentro dos prazos; compromisso ético com as aprendizagens dos alunos; apresentação e conduta pessoal adequadas

perante os alunos, professores, encarregados de educação e funcionários.

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Atitude ético-profissional

Dossier de estágio

6.Desenvolvimento do tema-problema e preparação do relatório de estágio: definição do tema-problema e

sua justificação. Capacidade de desenho de uma estratégia de pesquisa (documental e/ou empírica). Modo de seleção e de

mobilização dos elementos e das fontes. Capacidade de seleção e de registo de elementos relevantes do ponto de vista formativo,

para a composição do relatório de estágio final.

Parâmetros Aprendizagens conseguidas Aprendizagens a conseguir

Pertinência e interesse do Tema-Problema

Integração de conhecimentos de carácter

científico

Contextualização do tema/problema

Metodologia de desenvolvimento do estudo

Alterações e/ou resultados obtidos

Estratégias desenvolvidas com base nos

resultados

Elementos de pesquisa autónoma

Desenvolvimento do Relatório de Estágio

DATA

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FCDEF-U.C. GUIA DAS UNIDADES CURRICULARES MESTRADO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO (MEEFEBS) 3º e 4º SEMESTRE 2015-2016

FCDEF-UC

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Ass. Orientador da Escola

Ass. Orientador da Faculdade

Anexo 5 - Grelha de avaliação do Relatório de Estágio

Avaliação dos Relatórios de Estágio 2015-2016

Tabela de Preenchimento Individual

Parâmetros Valores Critérios Registo de observações Classificação Atribuída

Conteúdo e

Estrutura 2

Relevância

Alinhamento interno

Correção escrita

Contextualizaçã

o da prática 3

Compreensibilidade

Conformidade

Originalidade

Definição de oportunidades

Análise

reflexiva

6

Singularidade

Pertinência

Compreensão crítica

Congruência

Responsabilidade

Autocrítica

Autoavaliação

Aprofundamen

to de

tema/problema

6

Relevância prática

Sustentação

Consistência

Nome do(a) Estagiário(a) Número de aluno(a)

Núcleo de estágio/Escola Data

___/___/_____

Page 48: 2015-163º e 4º SEMESTRES 2015-16 Autores: Elsa Ribeiro da Silva, PhD Miguel Fachada, Msc ... Grelha de avaliação intercalar de Estágio Pedagógico ANEXO 4 – Grelha de avaliação

FCDEF-U.C. GUIA DAS UNIDADES CURRICULARES MESTRADO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO (MEEFEBS) 3º e 4º SEMESTRE 2015-2016

FCDEF-UC

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Apresentação/

defesa do

Relatório

3

Clareza de expressão

Adequação

Autocrítica

Capacidade de síntese

Resposta ao questionamento

Total