2014 reinos africanos e tráfico negreiro

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HISTÓRIA DA ÁFRICA Reinos Africanos Tráfico colonial de

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HISTÓRIA DA ÁFRICA

• Reinos Africanos

• Tráfico colonial de escravos

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1- Por que a História da África não era escrita/estudada?

1.1- dificuldades em reunir as diferentes fontes de pesquisa;

1.2- preconceito por parte dos pesquisadores e leitores.

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2. Por que passou a ser escrita a partir das décadas de 1950/60?

2.1. Na África: processo de independência; necessidade de criação de uma história

oficial que criasse um “povo”

2.2. No Brasil: a revisão historiográfica sobre o povo brasileiro; a valorização da

miscigenação; o papel do negro;

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LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:"Art. 26-A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.“ Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.LUIZ INÁCIO LULA DA SILVACristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

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Oceano Atlântico

África do Norte

África Ocidental

África Central

África Oriental

África do Sul

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.

ÁFRICAS

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Geralmente os membros das comunidades eram poliglotas, pois dominavam e utilizavam várias línguas, a exemplo daquelas que eram faladas por seus familiares e por línguas dos grupos e comunidades vizinhas.Línguas Afro-Asiáticas

Línguas Niger-CordofanianasLínguas Nilo-Saarianas

Línguas Coissã

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.

ÁFRICAS

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A África teve e ainda tem inúmeros grupos étnicos característicos. Confira alguns:

Sudaneses

Bantos

Bosquinianos

Pigmeus

Hotentotes

NilóticosA área em destaque é reconhecida como África Negra

ÁFRICAS

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Desertos

Estepes

Savanas

Florestas

Oásis

Vegetação mediterrânea

Diversidade natural que influenciou o desenvolvimento humano.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.

ÁFRICAS

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1. Sahel é uma extensa faixa de terra situada ao sul do deserto do Saara e habitada por diferentes povos e pastores e comerciantes.

2. A introdução do camelo no comércio realizado e a utilização das caravanas possibilitou a expansão do islamismo no Sahel.

SAHEL

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REINO DE GANA1- Império fundado para defender-se dos povos berberes;

2- Economia: impostos; rotas comerciais; ouro (fornecimento para os árabes do mediterrâneo);

3- O declínio:

3.1- ataques berberes e revoltas internas

3.2- esgotamento das minas de ouro

3.3- surgimento de novas áreas de produção aurífera

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IMPÉRIO MALI1- O povo mali ou mandinga vassalo do Reino de Gana;

2- A reação a opressão de Gana, a guerra e acordos com povos vizinhos possibilitou a construção do império;

3- A estabilidade política 3.1- tolerância religiosa

3.2- descentralização política;

4- Comércio no Saara e no Mediterrâneo: ouro, marfim, artigos de luxo, cobre, corantes, etc.

5- A decadência:

5.1- Disputas internas pelo poder;

5.2- Ataques do Império Songai e Português

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Cidades a margem do rio Níger, incorporadas ao império do Mali no século XIII.

Grandes centros políticos. Controlavam os produtos trazidos pelas caravanas.

Timbuctu: centro cultural, universidade e mesquitas.A Grande Mesquita, em

Djenne, construída em tijolos de barro

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TOMBUCTU: centro intelectual e religioso; patrimônio da humanidade; ESCOLAS CORÂNICAS E UNIVERSIDADE;

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Reino de benin:1- O reino dos obás; século XI; grande centro comercial; o Estado vivia da cobrança de impostos sobre as atividades comerciais;

2- Escravidão: pioneiro no comércio de escravos; uso interno e venda para os árabes; guerra e dívidas;

3- Participação feminina na vida política; modelo familiar matriarcal;

4- Contato comercial com os europeus no tráfico negreiro, sem submeter-se aos mesmos;

5- Só foi destruído no século XIX pelo imperialismo francês.

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A ISLAMIZAÇÃO DA ÁFRICA: 1.NORTE: Jihad islâmica; expansão árabe.2. SAHEL: Gana; Mali; Cidades-Estado; comerciantes; pregação; conversão de nobres letrados; depois do povo.3. O islã possibilitou uma maior centralização política.

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Visões a respeito da África

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Cena do filme Madagascar em que a África está como habitat natural de várias espécies animais e o único ser humano africano que aparece é um guia turístico que perde a liderança para a velhinha “brava” de Nova Iorque. Os animais têm caráter humano e a “sociedade” dos animais da África aparece como tribal, supersticiosa, com um líder desequilibrado. Os personagens principais, vindos do Zoológico de Nova Iorque ensinam aos habitantes naturais da África a desvalorizarem a violência e a valorizarem a amizade e os salvam resolvendo os seus problemas de forma diplomática e não “supersticiosa”.

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A Savana

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A miséria e a fome

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Joanesburgo África do Sul

Aquíferos na África

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POLUIÇÃO LUMINOSA

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POLUIÇÃO LUMINOSA

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POLUIÇÃO LUMINOSA

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POLUIÇÃO LUMINOSA

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REINOS AFRICANOS QUANDO DA CHEGADA DOS EUROPEUS

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1. O escravismo era uma prática muito comum na África e remonta os tempos das civilizações mais antigas do continente.

Imagem: Autor desconhecido / United States Public Domain

Escravidão na Escravidão na ÁfricaÁfrica

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Preferência por mulheres e crianças escravas.

Imagem: Autor desconhecido / United States Public Domain

Escravidão na Escravidão na ÁfricaÁfrica

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Cenas da escravidão interna na África Atlântica.

Imagem: Autor desconhecido / United States Public Domain

Escravidão na Escravidão na ÁfricaÁfrica

Trabalho agrícola, serviços domésticos e mineração.

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Imagem: Autor desconhecido / Public Domain

Escravidão na Escravidão na ÁfricaÁfrica

Cenas da escravidão interna na África Atlântica.

O status social e a escravidão doméstica.

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1- Por que usar o trabalho escravo na América?

1.1- Escassez de mão de obra na metrópole.

2- Por que houve a substituição do trabalho escravo indígena pelo africano?

2.1- Diminuição da população indígena; guerras; epidemias; fugas para o interior;

2.2- Ação catequética dos jesuítas;

O TRÁFICO NEGREIRO

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3. A preferência pelo escravo negro pode ser explicada pelos fatores abaixo descritos:

3.1. Os portugueses se aproveitaram da estrutura de trafico de escravos já existente na África;

3.2. A alta lucratividade do comércio humano foi determinante para que a Coroa portuguesa estimulasse o desenvolvimento dessa atividade, já que a mesma recebia impostos a partir do tráfico;

3.3. Os colonizadores já conheciam as diferentes habilidades produtivas dos negros, tais como, a metalurgia, a ourivesaria, a mineração, o comércio, a pecuária, etc.

3.4. As dificuldades que os negros tinham para fugir das áreas de trabalho, já que eles estavam em um mundo estranho, assustados, açoitados, acorrentados, na companhia de negros de outras etnias, às vezes até inimigas, dificultando a articulação de alianças para qualquer tipo de reação.

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A

DIÁSPORA

AFRICANA

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A DIVERSIDADE ÉTNICA

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RESISTÊNCIA NEGRA:

• Fugas e quilombos;

• Economia policultora;

• Cana-de-açúcar; pecuária;

• Comércio com as fazendas e vilas vizinhas;

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• Imagem atribuída à Zumbi;

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Imagem atribuída à Domingos Jorge Velho – líder da expedição que destruiu Palmares

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CAPOEIRA BRASIL 17/07/2008 –

‘A iniciativa de tombamento faz as coisas não desaparecerem’, diz Naná Vasconcelos sobre título dado pelo Iphan.1890 – Deodoro da Fonseca – proibiu a prática da capoeira no Brasil;

1930 - Getúlio Vargas – descriminalizou a prática da capoeira e ela foi elevada a categoria de único esporte genuinamente brasileiro.

1932- primeira academia de capoeira regional – Mestre Bimba em Salvador, considerado o pai da capoeira moderna.

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