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Relatório Técnico Final para apresentação à FINEP PROJETO GUARITA 01.06.0813.00 Porto Alegre, Junho de 2013

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Relatório Técnico Final para apresentação à FINEP

PROJETO GUARITA 01.06.0813.00

Porto Alegre, Junho de 2013

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Índice

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................. 2

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR METAS. .................................................................................................. 3

META 1: DETERMINAÇÃO DO ESTADO DA ARTE EM RELAÇÃO ÀS NORMATIVAS EXISTENTES. ...................................... 4 DISSERTAÇÕES DE MESTRADO E TESE DE DOUTORADO DEFENDIDAS COM TEMAS RELACIONADOS AO PROJETO. ......... 14 META 2: CRIAÇÃO DE INFRAESTRUTURA. .................................................................................................................... 15 META 3: CARACTERIZAÇÃO DA EMBARCAÇÃO N/T GUARITA OBJETO DO ESTUDO. ..................................................... 16 META 4: CARACTERIZAÇÃO DA HIDROVIA E LEVANTAMENTO DOS RISCOS INERENTES. ............................................... 19 META 5: DEFINIR PARÂMETROS E FATORES DE PONDERAÇÃO PARA A AVALIAÇÃO DE IDADE EQUIVALENTE DE

EMBARCAÇÕES. ............................................................................................................................................................ 22 META 6: APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DEFINIDA NO N/T GUARITA COMO ESTUDO DE CASO. ................................... 24

3. OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................................................................ 26

4. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................................... 28

ANEXOS.......................................................................................................................................................................... 29

ANEXO A: ORGANOGRAMA ESQUEMÁTICO DO MARCO INSTITUCIONAL ....................................................................... 29 ANEXO B: APRESENTAÇÃO DA HIDROVIA E RODOVIA ENTRE TRIUNFO E RIO GRANDE. .............................................. 30 ANEXO C: SISTEMAS E SUBSISTEMAS EM QUE FOI DIVIDIDO O NAVIO N/T GUARITA .................................................... 30

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1.Introdução

O presente relatório presta esclarecimentos sobre o Projeto 01.06.0813.00, financiado pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), intitulado “Critérios de determinação da idade equivalente de embarcações de Navegação Interior Regional com ênfase às que transportam produtos químicos perigosos”, cujos membros são: Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – FAURGS (Proponente), Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS (Executor) e a Empresa Navegação Guarita S.A. - GUARITA (Interveniente). O referido convênio foi firmado em 28 de novembro de 2006 e a liberação dos recursos se deu no início de janeiro de 2007.

Este relatório apresenta todos os itens desenvolvidos durante o projeto, inclusive os já apresentados nos relatórios anteriores. Em razão da mudança de metas solicitada à FINEP, este relatório está apresentado com base nas novas metas consideradas para o projeto.

O relatório está estruturado da seguinte forma: na seção 2 são apresentadas as atividades

desenvolvidas, correspondentes às metas propostas; na seção 3 se apresentam as atividades de extensão realizadas. As referências que estão listadas ao longo do texto encontram-se na seção 4, e por último, na seção 5, os anexos com informações complementares ao presente relatório.

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2.Atividades desenvolvidas por Metas.

A seguir são apresentadas as atividades desenvolvidas até o momento dentro de cada meta, seguindo o cronograma de trabalho proposto e apresentado abaixo.

Meta 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Atividade: x x x x x x x x x x x x x x xIndicador:

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Atividade: x x x x x x x x x x x xIndicador: Relatório.

Atividade: x x x x x x x x xIndicador: Reformulação do relatório.

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Indicador:

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Atividade: x x x x x xIndicador:

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Indicador:

Aplicação das metodologias de avaliação estudadasRelatório

1.Determinação do Estado da Arte em Relação às norm ativas existentes

2. Criação de infraestrutura

fotografias da sala reformada no site do projeto, informe.

Revisão dos documentos de avaliação de condições de embarcações (CAP) das principais S.C.

Determinação dos aspectos que mais interessam para navegação interior e transp. de prod. perig.

Discussão crítica de assuntos q mais interessam para naveg. de int.e transp de prod perigosos

Aquisição de bibliografia para pesquisa e revisão bibliográficaLivros, regras Sociedades Classificadoras, Normas NBR e internacionais, cartas e programas

Relatório

Relatório técnico

Definir um texto em forma de Norma com todos os dados e experiência adquiridos

Readequar os critérios que necessite modificações após estudo de caso

Definir quais os fatores mais importantes para associar os riscos existentes com as embarcaçõesRelatório.

Elaborar critérios de avaliação para determinação de idade equivalente de embarcação de navegação

compilação dos relatórios de inspeções.

Verificação e enquadramento da embarcação nas exigências das normas e leis estudadasrelatório.

Relatório em forma de certificado constando as questões avaliadas e concluindo a idade equivalente desta embarcação

Compilar todos os dados referentes à embarcação

MÊS

Acompanhamento da parada da embarcação objeto do estudo (NT Guarita)fotografias e relatórios de inspeção com o barco fora d́ água

Determinar idade equivalente do NT Guarita

Relatório de caracterização do N/T GUARITA

4.Caracterização da hidrovia e levantamento dos ris cos inerentesDefinir características das vias da região

cartas náuticas e relatórios de acidentes

Análises experimentais e numéricas: verificação dos fatores em relação aos critérios determinadosRelatórios baseados em análises numéricas e experimentais para diversos assuntos: estabilidade, conforto, segurança, fadiga, estrutural, etc.

Construção da sala do projeto com instalações elétricas, lógica, móveis, etc. Aquisição e instalação de bens materiais permanentes (computadores, impressora, etc).

Criação do site do projeto, com avisos, notícias, downloads, fotos, etc...

Aplicar metodologias de análises de riscosmatriz de risco e cartas com isoriscos.

Documento texto

5.Definir parâmetros e fatores de ponderação para a avaliação de idade equivalente de embarcações

Realizar medições experimentais de vibrações/deformações/ruído do navio antes e depois da reforma

site: www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita

6.Aplicação da metodologia definida no navio NT Gua rita como estudo de caso

tabela resumo

Discutir quais parâmetros propostos por ditos programas de avaliação podem ser ajustados ao problema aqui estudado em função dos estudos realizados nas metas 3 e 4 anteriores.

Relatório resumido

Aquisição de equipamentos da área experimental relatórios de medições futuras (meta 3).

relatório.

Verificar e acompanhar as modificações e inspeções executadas na reforma da embarcação

3. Caracterização da Embarcação N/T Guarita objeto de estudo

Criar modelos numéricos estruturais e calibrar os mesmos com dados experimentaisdesenhos, modelos em elementos finitos de diferentes complexidades (parte estrutural)

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Meta 1: Determinação do Estado da Arte em Relação às Normativas Existentes.

Atividade 1: Aquisição de bibliografia para pesquisa e revisão bibliográfica .

Dentro desta atividade, foram adquiridas as seguintes fontes bibliográficas: Livros:

• CLASSIFICATION AND STATUTORY SURVEYS HANDBOOK 2004 de Jonathan A. Spremulli, da Sociedade Classificadora Lloyd Register;

• BASIC SHIP THEORY volume 1 de K.J. Rawson e E.C.Tupper, 2001; • BASIC SHIP THEORY volume 2 de K.J. Rawson e E.C.Tupper, 2001; • SHIP CONSTRUCTION de D.J.Eyres, 2007; • GUIDELINES FOR PROCESS HAZARDS ANALYSIS, (PHA, HAZOP), Hazards

Identification, and Risk Analysis, Nigel Hyatt 2003. Normas:

• (PIANC) PIERMANENT INTERNATIONAL ASSOCIATION OF NAVIGATION CONGRESSES: Approach Channels: A Guide for Design. WTC – III – 26° étage, Boulevard Simon Bolivar 30, B – 1000 Brussels, Belgium. 2000.

• (PIANC) PIERMANENT INTERNATIONAL ASSOCIATION OF NAVIGATION CONGRESSES: Standartization of Inland Waterway’s Dimensions.

• INTERNATIONAL STANDARD ISO/DIS 20283-2:2007(E), Mechanical vibration - Measurement of vibration on ships — Part 2: Structural vibration;

• INTERNATIONAL STANDARD ISO 8041:2005(E), Human response to vibration - Measuring instrumentation, Second edition 2005-04-01;

• INTERNATIONAL STANDARD ISO 4867-1984 (E), Code for the measurement and reporting of shipboard vibration data;

• INTERNATIONAL STANDARD ISO 6954:2000(E), Mechanical vibration - Guidelines for the measurement, reporting and evaluation of vibration with regard to habitability on passenger and merchant ships;

• INTERNATIONAL STANDARD IS0 9996: 1996(E), Mechanical vibration and shock - Disturbance to human activity and performance – Classification.

• INTERNATIONAL STANDARD IS0 4868-1984 (E), Code for the measurement and reporting of local vibration data of ship structures and equipment;

• IMO Standard Marine Communication Phrases – Resolution A.918 (22) – Adopted on 29 November 2001 (Agenda item 9).

Cabe salientar que todos os livros adquiridos já foram doados para a biblioteca de engenharia desta universidade[4]. Além das bibliografias compradas, foram obtidas cópias digitais (livros e normas) de livre acesso, ou fornecidas pelos respectivos proprietários dos documentos, as quais se indicam a seguir:

• NORMAM 02 – site da Marinha do Brasil (www.dpc.mar.mil.br/); • TECHNOLOGY SHIP VIBRATION Germanischer Lloyd – Operating 24/7 (www.gl-

group.com); • STANDARD FOR THE TONNAGE MEASUREMENT OF SHIPS, 2000;

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• CONDITION ASSESSMENT PROGRAMME FOR SHIPS – NI 465 DNS R00 E – Bureau Veritas;

• LNG CAP – Condition Assessment Programme for LNG Carriers – Bureau Veritas – Annex to Guidance Note NI 465, 2004;

• NOISE LEVELS ON BOARD SHIPS – INTERNATIONAL MARITIME ORGANIZATION;

• CONDITION ASSESSMENT OF AGED SHIPS – Volume 2 – ISSC 2006 – COMMITTEE V.6;

• RULES FOR THE CLASSIFICATION OF INLAND NAVIGATION VESSELS–Part B – Hull Design and Construction - Chapters 1 – 8 - Bureau Veritas (fornecido pela Navegação Guarita S.A.);

• RULES FOR CLASSIFICATION AND CONSTRUCTION – INLAND NAVIGATION VESSELS – Germanischer Lloyd, Hamburg 2006 (fornecido pelo Germanischer Lloyd AG);

• POLÍTICA NACIONAL PARA O TRANSPORTE HIDROVIÁRIO INTERIOR – Ministério dos Transportes (GEIPOT), dezembro de 1989;

• PLANO HIDROVIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais, 1961.

• GUIDELINES FOR CHEMICAL PROCESS QUANTITATIVE RISK ANALYSIS – Second Edition - American Institute of Chemical Engineers.

• IBC Code, 1998 (fornecido pela Navegação Guarita S.A); • BCH Code, 1993 (fornecido pela Navegação Guarita S.A.); • HARMONIZED CONDITION ASSESSMENT PROGRAMME - HCAP (fornecido

pela Navegação Guarita S.A.); • Estaleiro Sosa, Roteiros da Costa Sul, 1994. (fornecido pela Navegação Guarita S.A.); • Journal of SOBENA (fornecido pela Navegação Guarita S.A.), diversas edições; • Análise de Falhas (Aplicação dos métodos do FMEA e FTA) – Horacio Helman, Paulo

R. P. Andery – UFMG • Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de Riscos – CETESB. • IACS. Common Structural Rules for Double Hull Oil Tankers, International Association

of Classification Societies, 2008. • IACS. Common Structural Rules for Bulk Carriers, International Association of

Classification Societies, 2010.

Esta listagem de bibliografias apresentada inclui todas as referências apresentadas nos relatórios anteriores.

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Atividade 2: Discussão crítica de assuntos que mais interessam para a navegação interior e transporte de produtos perigosos.

Dando cumprimento a esta meta, foram organizadas palestras e seminários, os quais são listados a seguir:

• (1) Seminário I: Tema tratado: Apresentação do livro Arte naval, Introdução à NORMAM 02 e Discussão de uma tese desenvolvida na área de navegação interior (Tese do prof. Padovezzi) Data: 27/08/2006 Palestrantes: Profa. Miguel L.F.F., Prof. Galiano R. e Eng. Hoss L. Indicador: Apresentação em Power-point [1] disponível na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita)

• (2) I Workshop GUARITA-FINEP-GMAp Tema tratado: Construção do navio tanque Guaratan. Data: 06/09/2006 Palestrantes: Eng. Peña e Eng. Arthur Freitas. Indicador: Apresentação em Power-point [2] disponível na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita)

• (3) Seminário II: Tema: Apresentação do IBC CODE e BCH CODE; Data: 13/09/2006 Palestrante:Prof. Iturrioz I. Indicador: Apresentação em Power-point [1] disponível na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita)

• (4) II Workshop GUARITA-FINEP-GMAp Tema tratado: Projeto de estruturas de Navios Data: 04/10/2006 Palestrantes: Eng. Ivan Erdos e Eng. Arthur Freitas Indicador: Apresentação em Power-point [2] disponível na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita)

• (4) Seminário III: Tema tratado: Introdução à terminologia naval e Discussão de alguns capítulos da NORMAM 02 Data: 18/10/2006 Palestrantes: Profa. Miguel L.F.F., Prof. Galiano R. e Eng. Hoss L. Indicador: Indicador: Apresentação em Power-point [1] disponível na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita)

• (5) Seminário IV Tema tratado: Discussão do livro Arquitetura Naval e Regras de classificação de navios para navegação interior do Bureau Veritas. Data:1/11/2006 Palestrantes: Profa. Miguel L.F.F. e Prof. Gomes H.M.; Indicador: Apresentação em Power-point [1] disponível na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita) Apresentação dos conhecimentos adquiridos em arquitetura naval e;

• (6) Seminário V Tema tratado: Introdução à estabilidade na arquitetura naval Data:15/11/2006 Palestrante:Eng. Hoss L.

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Indicador: Apresentação em Power-point [1] disponível na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita)

• (7) Seminário VI; Tema tratado: Apresentação do andamento do Projeto e plano de reforma do navio; Data:14/02/07; Palestrantes: Prof. Casagrande A. S., Eng. Ricardo e Eng. Peña;

• (8) Seminário VII Tema tratado: Revisão de conceitos em Arquitetura naval e estabilidade. Revisão dos códigos IBC e BCH Data:09/03/07 Palestrantes: Eng. Hoss L., acadêmicos Didoné P. D.; Indicador: Apresentação em Power-point [1] disponível na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita)

• (9) Seminário VIII Tema tratado: Modelagem numérica no Solid Works com importação dos modelos de vigas, cascas e sólidos para softwares de elementos finitos. Data: 12/03/07 Palestrante: Eng. Tech T. Indicador: Apresentação em Power-point [1]

• (10) Seminário IX Tema tratado: Modelagem numérica no Solid Works com importação dos modelos por softwares de elementos finitos; Data: 05/04/07 Palestrante: Eng. Tech T. Indicador: Apresentação em Power-point [1]

• (11) Primeira Rodada Temática Tema tratado: Apresentação do Projeto que está sendo realizado; Vida Útil de Embarcações de Navegação Interior; Características e Riscos nas Rotas de Navegação; Data: 18/12/2007 Palestrantes: Prof. André Casagrande, Prof. Alberto Tamagna, Prof. Peter Kaleff (COPPE-UFRJ), Eng. Francisco Miguel Pires, Eng. Ivan Erdos, Prof. Ignacio Iturrioz, Prof. Elírio Toldo (CECO-UFRGS), Eng. Hermes Vargas (SPH), Dr. Millos Stringuini; Indicadores: apresentações em Power Point, lista de presença [16] e filmagem [dvd anexo].

• (12) Segunda Rodada Temática Tema tratado: Relato a respeito dos critérios para determinação da idade equivalente/vida útil residual de uma embarcação de navegação interior; Discussão da questão: “De que vale uma embarcação intrinsecamente segura, se navega em um cenário crivado de riscos?”; Demonstrar a importância para o Sistema Hidroviário Interior da garantia da qualidade e eficácia de todos os componentes do conjunto, sejam eles elementos físicos ou funcionais. Data: 06/11/2008 Palestrantes: Prof. André Casagrande, Eng. Francisco Miguel Pires, Eng. Mirela Garaventta, Prof. Carlos Daher Padovezzi, Eng. Alexander Bispo Indicadores: apresentações em Power Point, lista de presença [16] e filmagem [dvd anexo].

• (13) 7º SOBENA Hidroviário 2011, Seminário de Transporte e Desenvolvimento Hidroviário Interior. Tema Tratado: Seminário de âmbito nacional voltado para a navegação interior; Data: 5 e 6 de out/2011 Indicadores: folder e programa final do seminário realizado em Porto Alegre [30].

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• (14) Curso de estruturas navais Tema tratado: estruturas navais e regras de classificação para navegação interior Data: 12-13/04/2012 Palestrante: Peter Kaleff Indicadores: relatório do curso [18].

Relacionado com esta atividade também foram realizadas as seguintes missões externas de trabalho.

Missão1: Viagem a São Paulo; Período: 21-22/03/2007 Integrantes: Prof. Casagrande A. S. e Eng. Hoss L. Relatório de viagem [5] Missão2: Viagem ao Rio de Janeiro; Período: 29-31/08/2007 Integrantes: Prof. Iturrioz I., Prof. Casagrande A.S. e acadêmico Didoné P.D.. Indicador: Relatório da viagem [14] Missão3: Reunião na Capitania dos Portos e Visita à FURG (Rio Grande); Período: 30/11/2007 Integrantes: Prof. Iturrioz I., Prof. Casagrande A.S., Eng. Francisco Miguel Pires e acadêmico Didoné P.D.. Indicador: Relatório da viagem [17] Missão4: Viagem a Bordo do Navio Tanque Guarita Período: 02 e 03/01/2008 Integrantes: acadêmico Didoné P.D. Indicador: Relatório da viagem [20] Missão5: Viagem internacional de Apresentação do Projeto Período: jul/2008 Integrantes: Prof. André Casagrande, Eng. Jorge Pena, Eng. Tiago Becker Indicador: Relatório da viagem [21] Missão6: Congresso de Engenharia naval da SOBENA – Rio de Janeiro Período: 13-17/10/2008 Integrantes: Prof. Iturrioz I., Prof. Casagrande A.S., Eng. Francisco Miguel Pires, Eng. Mirela Garaventta, Eng. Alexsandra Kreiser, acadêmicos Pablo Didoné, Crissiane Ancines, André Borges, Tiago Nobre, Alexandre Löw, Rodolfo Mussini Indicador: Artigos publicados [9] Missão 7: First Pan-American Symposium on Bargebuilding & Waterways Período: 26-28/11/2008 Integrante: Eng. Garaventta M. Indicador: Relatório de Viagem [12] Missão8: Seminário Brasil-Holanda sobre a navegação interior Período: 4-5/03/2009

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Integrantes: Prof. Iturrioz I., Prof. Casagrande A.S., Eng. Francisco Miguel Pires Indicador: fotografias e apresentações fornecidas pela ANTAq [24] Missão9: Congresso de Engenharia naval da SOBENA – Rio de Janeiro Período: 13-17/10/2009 Integrantes: Prof. Casagrande A.S., Eng. Francisco Miguel Pires, Eng. Mirela Garaventta, Eng. Franklin Ferreira, acadêmicos Alexandre José Baumgaertner Filho, Ariel Kaplan, Lucas Lorenz. Indicador: Artigos publicados [9] Missão10: Reunião com Sociedades Classificadoras no Rio de Janeiro Período: 23/06/2009 Integrantes: Prof. Casagrande A.S., Prof. Ignacio Iturrioz. Eng. Francisco Miguel de Almeida Pires. Indicador: Apresentação em power point e método resumido [14] Missão11: Congresso de Engenharia naval da SOBENA – Rio de Janeiro Período: 21-23/10/2009 Integrantes: Prof. Casagrande A.S., Eng. Mirela Garaventta, Eng. Franklin de Souza, Alexandre José Baumgaertner Filho e Ariel Kaplan. Indicador: Relatório da Viagem [14]. Missão12: Viagem internacional visita à Feira SMM de Hamburgo Período: set/2010 Integrantes: Prof. André Casagrande, Eng. Jorge Pena, Eng. Luis Eduardo Kosteski, Prof. Ignacio Iturrioz. Indicador: Relatório da viagem [21]. Missão13: Congresso de Engenharia naval da SOBENA – Rio de Janeiro Período: 25-29/10/2010 Integrantes: Prof. Casagrande A.S., Eng. Marcus Tagliari, Eng. Cassiano Rossi dos Santos, Eng. Luis Eduardo Kosteski. Indicador: Artigos publicados [14]. Missão14: Congresso de Engenharia naval da SOBENA – Rio de Janeiro Período: 15-19/10/2012 Integrantes: Prof. André Casagrande. Indicador: Relatório da viagem [14] Cabe salientar que essas missões de trabalho permitiram obter informações e auxílio para

cumprir com os objetivos do projeto. Também, que se encontram listadas apenas as reuniões ou missões de trabalho que foram realizadas fora de Porto Alegre. Existem ainda as visitas ao estaleiro e às embarcações que foram realizadas para conhecimento dos mesmos e para a instrumentação, e que serão posteriormente comentadas.

Com base nas experiências adquiridas nas visitas técnicas, reuniões e palestras, diversos

aspectos foram levantados como sendo temas importantes a serem explorados quanto à navegação interior da Bacia do Sudeste, sendo:

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• Fatores limitantes físicos para a navegação na Bacia do Sudeste: dimensões e curvaturas dos canais, pontes, cascos sossobrados, pequenas profundidades, bóias e balizas deterioradas;

• Fatores limitantes climáticos: visibilidade (neblina e chuva), ventos, ondas; • Fatores limitantes legais: praticagem, tripulação de segurança, horário, local de fundeio,

interpretação das normas e transposição; • Fatores limitantes operacionais: lastro, terminais, emergências, etc; • Fatores limitantes extraordinários.

Cada um destes fatores vem sendo estudado, inclusive sendo proposto um novo projeto FINEP para estudo e análise de riscos da Bacia do Sudeste, dado o tamanho e complexidade da mesma. De qualquer forma, os fatores citados constituem principais limitantes para a navegação.

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Atividade 3: Determinação dos aspectos que mais interessam para navegação interior e transporte de produtos perigosos.

A atividade 2 permitiu criar cultura em relação à nomenclatura e aspectos básicos da engenharia naval, bem como conhecer aspectos referentes à legislação e normativas vigentes e como a mesmas se aplicam e interagem. Neste sentido tem-se no Anexo A deste informe um organograma exemplificativo de como funciona o marco institucional relacionado com a área naval, apresentando as diversas organizações existentes necessárias para a regulamentação de uma embarcação.

Conhecer melhor a região de interesse e suas características também foi fundamental para determinar a importância de cada item objetivando o desenvolvimento do setor aquaviário. No Anexo B encontra-se uma figura da região da Bacia do Sudeste com a rota hidroviária e rodoviária entre o Terminal Sta. Clara (Triunfo-RS) e o Porto de Rio Grande.

Dentre as organizações existentes no organograma, destacam-se em importância para a navegação interior a Autoridade Marítima Brasileira com sua norma chamada Normam 02 (https://www.dpc.mar.mil.br/normam /N_02/normam02 .pdf) e as Regras de Classificação das Sociedades Classificadoras, estudadas nesse projeto as principais do Bureau Veritas [31] e do Germanischer Lloyd [31].

Com relação ao transporte de produtos perigosos, as regras de classificação das chamadas Sociedades Classificadoras são os instrumentos legais homologados pela Marinha para a certificação desde a fabricação até a operação envolvendo este tipo de produto. Algumas restrições quanto à navegação nos canais são também aplicadas pela própria autoridade marítima no roteiro Costa Sul.

Trabalhos de conclusão de curso de Engenharia Mecânica relacionados com o projeto:

• (1) Titulo: Considerações na Modelagem de Embarcações para Determinação de suas Propriedades Dinâmicas Utilizando Elementos Finitos Autor : Abrahão, P.B. Orientadores: Miguel, L.F.F., Casagrande, A.S. Trabalho de conclusão apresentado para obtenção do título de Engenheiro Mecânico na UFRGS em 2007 [9].

• (2) Titulo: Metodologia de Análise de Risco por Matriz de Risco para Navegação Interior na Bacia do Sudeste Autor : Schaurich, T. Orientadores: Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Trabalho de conclusão apresentado para obtenção do título de Engenheiro Mecânico na UFRGS em 2007 [9].

• (3)Titulo : Metodologia para Análise de Riscos na Navegação na Bacia Autor : Didoné, P.D. Orientadores: Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Trabalho de conclusão apresentado para obtenção do título de Engenheiro Mecânico na UFRGS em 2008 [9].

• (4) Titulo: Determinação de Carregamentos Permitidos de Embarcações de Navegação Interior Transportadoras de Carga Sólida Através de Programa Desenvolvido em Labview.

Autor : Filho A.J.B.. Orientadores: Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Trabalho de conclusão apresentado para obtenção do título de Engenheiro Mecânico na UFRGS em 2010 [9].

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• (5) Titulo: Estudo Crítico de Diferentes Situações de Acoplamento para um Sistema Empurrador-Barcaça, com Ênfase na Análise Estrutural das Embarcações.

Autor : Borges, A.A. Orientadores: Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Trabalho de conclusão apresentado para obtenção do título de Engenheiro Mecânico na UFRGS em 2010 [9].

• (6) Titulo: Análise do Potencial Econômico na Padronização de uma Barcaça para Navegação.

Autor : Basso, E.D. Orientadores: Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Trabalho de conclusão apresentado para obtenção do título de Engenheiro Mecânico na UFRGS em 2012 [9].

• (7) Titulo : Metodologia para Determinação de Esforços em um Acoplamento entre Empurrador e Barcaça.

Autor : Vieira, E.B.F. Orientadores: Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Trabalho de conclusão apresentado para obtenção do título de Engenheiro Mecânico na UFRGS em 2012 [9]. Agraciado ainda como melhor trabalho de conclusão na área de mecânica dos sólidos naquele semestre.

• (8) Título: Análise da Estrutura de Reforço em Barcaças e Empurradores a Fim de Implementar um Acoplamento entre os Mesmos.

Autor : Nunes, F.F. Orientador: Iturrioz, I. Trabalho de conclusão apresentado para obtenção do título de Engenheiro Mecânico

na UFRGS em 2012 [9]. Trabalhos apresentados em congressos e mostras científicas pelos membros da

equipe relacionados com o tema do projeto.

• (1) Título: Estratégias na Modelagem por Elementos Finitos de uma Embarcação Tanque de Navegação Interior.

Autores: Eng. Hoss L., Eng. Rebelatto M., Prof. Casagrande A.S., Prof. Iturrioz I. e Prof. Gomes H.M. Apresentado em: Jornadas Sudamericanas de Engenharia Estrutural, março de 2008.

• (2) Título: Evaluating the Fatigue Life in Life Tank Ships. Autores: Mestrando Ferreira F., Prof. Gomes H.M., Prof. Iturrioz I. Apresentado em: PACAM X Pan American Congress of Applied Mechanics, janeiro de 2008.

• (3)Título: Imperfecciones en Juntas Soldadas de Cascos: Evaluación Crítica de Ingeniería.

Autores: Mussini, R. e Iturrioz, I. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2008.

• (4) Título: Contribuição à Modelagem de Embarcações para Determinação de Suas Propriedades Dinâmicas.

Autores: Lisboa, T., Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2008.

• (5) Título: Avaliação da Embarcação Submetida a Impacto.

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Autor : Souza, T.N. Orientador : Casagrande, A.S. Trabalho apresentado no Salão de iniciação Científica UFRGS em 2008.

• (6) Título: Análises de Risco para a Determinação de Fatores Críticos de Embarcações de Navegação Interior.

Autores: Garaventta, M., et al. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2008.

• (7) Título: Metodologia para Análise de Riscos na Bacia do Sudeste. Autores: Didoné, P.D., et al. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2008.

• (8) Título: Estudo de Método de Avaliação de Embarcações de Idade Avançada Baseado em Diferentes CAP (CONDITION ASSESSMENT PROGRAMME)

Autores: Korzeniewski, M. Orientadores: Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2008.

• (9) Título : Avaliação e Determinação das Normativas Referentes à Navegação Interior.

Autor : Baumgaertner, A.J. Orientador : Casagrande, A.S. Trabalho apresentado no Salão de iniciação Científica UFRGS em 2008 [9].

• (10) Título : Comparativo entre Modais Hidroviário e Rodoviário. Autor : Ancines, C.A. Orientador : Casagrande, A.S. Trabalho apresentado no Salão de iniciação Científica UFRGS em 2008 [9].

• (11) Título: Medições de Deformação em Operação de Carga e Descarga e Navegação em uma Embarcação de Transporte de Produtos Perigosos.

Autores: Becker. T., Quintas, J.P.,R., Iturrioz, I., Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2009.

• (12) Título: Níveis de Ruído em Embarcações que Transportam Produtos Petroquímicos.

Autores: Becker. T., Quintas, J.P.,R., Tamagna, A., Garaventta, M. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2009.

• (13) Título: Análise Crítica do Monitoramento Ambiental do Trecho do Rio Gravataí-RS.

Autores: Santos, C.R., Casagrande, A.S., Iturrioz, I., Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2010.

• (14) Título: Sensibilidade do Momento Último de Embarcações de Navegação Interior na Bacia do Sudeste Frente a Reduções de Espessuras das Chapas Resistentes.

Autores: Pizzatto, L.N., Iturrioz, I., Casagrande, A.S., Tedesco, F., Rodrigues, I., Kosteski, L.E.

Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2011.

• (15) Título: Análise do Potencial Econômico na Padronização de uma Barcaça para Transporte em Navegação Interior.

Autores: Basso, E. Iturrioz, I., Casagrande, A.S., Majolo, A., Sidou, B. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2011.

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Dissertações de mestrado e Tese de doutorado defendidas com temas relacionados ao Projeto.

• (1)Título: Metodologia para Avaliação de Ruído e Vibração no Corpo Humano em Navios de Transporte de Cargas Perigosas.

Autor : Quintas, J.P.R. Orientador : Tamagna, A. Tese de Doutorado defendida para obtenção do Título de Doutor em Engenharia

Mecânica no PROMEC/UFRGS em 2009 [9]. • (2)Título: Cálculo e Análise da Sensibilidade do Momento Fletor Último Frente à

Redução de Espessura nas Chapas de Embarcações de Navegação Interior. Autor : Pizzatto L.N. Orientador : Iturrioz I.

Dissertação de Mestrado defendida para obtenção do Título de Mestre em Engenharia Mecânica no PROMEC/UFRGS em 2012 [9].

• (3)Título: Comparação Crítica entre Diferentes Métodos para Calcular a Carga de Colapso em Estruturas de Aço.

Autor : Nascimento G.R. Orientador : Iturrioz I. Dissertação de Mestrado defendida para obtenção do Título de Mestre em Engenharia

Mecânica no PROMEC/UFRGS em 2013 [9].

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Meta 2: Criação de Infraestrutura.

Dentro desta meta foram desenvolvidas as seguintes atividades:

Atividade 1: Criação do site do projeto, com avisos, notícias, downloads, fotos etc.

Um site virtual foi criado para a divulgação de informes, avisos, documentos, fotografias, filmes entre outros que são produtos do projeto. O endereço do site é:

www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita

Atividade 2: Construção da Sala do projeto com instalações elétrica, lógica, móveis etc. Aquisição e instalação de bens materiais permanentes.

A referida sala do projeto foi criada a partir de uma antiga sala de aula e o relatório desta atividade encontra-se na pasta [11] com as respectivas fotografias.

Atividade 3: Aquisição de equipamentos da área experimental

Os equipamentos propostos (Sistema de aquisição de dados; microfones e calibrador; acelerômetros; Computadores portáteis; sistema de medição de dose de exposição; Sistema de aquisição para extensometria; Medidor de espessura por ultra-som) foram comprados (apresentados sucintamente abaixo) e algumas viagens instrumentadas foram realizadas [11]. Os respectivos relatórios do uso dos mesmos serão posteriormente apresentados em [6]. Posteriormente, após mudanças de rubricas, outros equipamentos como computadores, monitores, impressora e máquina fotográfica foram também adquiridos. Todos os trabalhos executados no âmbito do projeto utilizaram quase exclusivamente estes recursos. Também fizeram uso dos equipamentos, principalmente da área experimental, os professores e pesquisadores vinculados ao GMAp, uma vez que os equipamentos estão disponíveis para todas atividades acadêmicas vinculadas.

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Meta 3: Caracterização da embarcação N/T Guarita objeto do estudo.

As seguintes atividades foram desenvolvidas com relação a esta meta:

Atividade 1: Realizar medições experimentais de vibrações/deformações/ruído do navio antes e depois da reforma.

O N/T Guarita sofreu uma reforma de modernização e rejuvenescimento em 2007. Medições de deformações foram realizadas em viagens antes e depois da docagem para a referida reforma, e estas estão apresentadas nos relatórios de medições experimentais abaixo listadas.

Em termos de medições sobre o navio, foram realizadas as seguintes ações:

• Medições em campo 1.

Medição de ruído e deformação durante uma viagem de trabalho do navio.

-Data:18/04/2007 -Equipe envolvida: Prof. Quintas J.P.R., Prof Gomes H.M., Eng. Becker T., acadêmicos Dalrosso R. e Muraro R.

-Indicador : Relatório das medições realizadas apresentado em [6].

• Medições em campo 2.

O navio objeto de estudo sofreu uma docagem com aproximadamente 20 anos de uso para inspeções programadas e reparos, assim como, para aumentar sua capacidade de carga. A medição das deformações do Navio na descida da doca para a água foi realizada.

-Data: 02/08/2007 -Equipe envolvida: Prof. Gomes H.M., Eng. Becker T., Prof. Batista R.G. e os acadêmicos Muraro R. e Dalrosso R.

-Indicador : Informe Preliminar de medições realizadas e filme da descida do navio apresentados em [6].

• Medições em campo 3.

Novas medições de deformações em viagem do navio tanque Guarita.

-Data: 13/01/2008 -Equipe envolvida: Eng. Becker T., Prof. Batista R.G. e o acadêmico Borges A.A. -Indicador : Informe de medições realizadas em [6]. Publicação no Congresso da SOBENA

(2008) – Becker et al.(2008) “Medições de deformação em diversas situações em uma embarcação de transporte de produtos perigosos” [9].

• Medições em campo 4.

Outras medições de deformações em viagem do navio tanque Guarita.

-Data: 13/01/2008 -Equipe envolvida: Eng. Becker T. -Indicador : Informe de medições realizadas em [6].

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Outras ações dentro desta atividade são:

- O Professor Juan Pablo Raggio Quintas desenvolveu seu Doutorado na parte experimental de ruídos e vibrações em embarcações de navegação interior, cujas medições utilizaram os equipamentos adquiridos através deste projeto. Na pasta de publicações [9] existe uma sub-pasta intitulada TESE onde estão arquivos da referida tese defendida no Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica – PROMEC/UFRGS em 2009.

Além destas medições, o grupo realizou medições de ruído em diversas viagens, incluindo provas de mar de novas embarcações (NT Guaratan, NM Frederico Madörin e NT Guapuruvu) com o objetivo de registrar, para futura análise, os efeitos da idade ou estado da embarcação na transmissibilidade de ruídos em embarcações de navegação interior. Relatórios sobre estas medições estão inseridos na pasta [20].

Atividade 2: Criar modelos numéricos estruturais e calibrar os mesmos com dados experimentais.

Neste contexto desenvolveram-se desenhos em três dimensões com detalhes da estrutura do casco do navio. Também foram construídos modelos em elementos finitos com diferentes níveis de complexidade (modelo de viga e modelo de casca para a parte central do navio). Cálculos das propriedades dinâmicas do navio (modos e freqüências) a partir dos modelos numéricos mostraram-se da ordem das medidas experimentais verificadas no teste 1. Também foram realizados modelos numéricos para análises dinâmicas através de análise explícita de integração no tempo através do software LS-Dyna de elementos finitos.

Além desses modelos, e de outros realizados e utilizados para as publicações já mencionadas [8], a dissertação de mestrado de Lucas Pizzatto, integrante do projeto, foi defendida em 2012. Esta dissertação utiliza as Common Structural Rules (CSR) da IACS (2009) [31] como base para determinar índices globais do estado da estrutura do navio.

Outras ações dentro desta atividade são:

- Organização e execução de um curso sobre modelagem de Navios por elementos finitos ministrado pelo professor Peter Kaleff da UFRJ, especialista no tema (27/09/2007).

- A professora Miguel L.F.F. aplicou métodos para caracterização dinâmica do navio a partir da informação disponível das medições do teste 1 e teste 2 citados na atividade 1 desta meta [12].

- Organização de curso em nível de pós-graduação ministrado pelo Professor Peter Kaleff da UFRJ em 12-13/04/2012 referentes ao dimensionamento de embarcações, aplicação de regras de classificação voltadas para navegação interior e avaliação de integridade de cascos com idade avançada.

- Outros modelos de embarcações em construção para a navegação interior para a Bacia do Sudeste foram construídos para se avaliar questões de tensões e deformações das mesmas, apresentados na pasta [6].

Atividade 3: Verificar e acompanhar as modificações e inspeções executadas na reforma da embarcação.

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As medições de espessura realizadas pelo Bureau Veritas foram acompanhadas por integrantes do projeto para futuramente utilizar os dados para a implementação do critério a ser desenvolvido para a determinação da idade equivalente, estando tais medições na pasta [10].

Atividade 4: Verificação e enquadramento da embarcação nas exigências das normas e leis estudadas.

Conforme autorização de operação homologada pela Marinha do Brasil para a referida embarcação, todos os quesitos estipulados foram cumpridos. Foram essas:

-Regras de navegação interior do Bureau Veritas -Normam 02 da Marinha do Brasil -Normas da Anvisa -IBC Code da IMO -Normas Regulamentadoras do MTE

Atividade 4: Compilar todos os dados referentes à embarcação.

Um memorial descritivo contendo as informações do N/T Guarita está apresentado na pasta [7].

Todos outros documentos referentes ao NT Guarita, sejam fotos, relatórios, vídeos, medições, docagens etc., estão espalhados nas pastas constantes deste relatório.

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Meta 4: Caracterização da hidrovia e levantamento dos riscos inerentes.

A Bacia do Sudeste já foi o local de maior movimentação de cargas em navegação interior no Brasil. Daí surge sua importância no cenário nacional. Em termos de transportes de produtos perigosos é ainda mais destacada, pois existe uma planta petroquímica instalada na região transportando 100% de seus produtos através da hidrovia. A hidrovia não é extensa. Apesar de possuir mais de 1000 km navegáveis, o principal trecho, entre Porto Alegre ou pouco a montante e o Porto de Rio Grande, possui aproximadamente 250 km. Porém, possui uma característica que não é encontrada em nenhum outro local, que é a navegação desabrigada na Lagoa dos Patos (área classificada como tipo 2 pela Marinha). Lá, ventos fortes, correntes, bancos de areia, e ondas (que chegam excepcionalmente à 2 m de altura) são encontrados com certa frequência. Por essas características, uma avaliação detalhada dos riscos à navegação deve ser executada.

Atividade 1: Definir características das vias da região.

O primeiro passo para um melhor entendimento da hidrovia é o estudo do plano hidroviário interior existente, o qual é datado de 1961. O mesmo se encontra na pasta [25]. Percebe-se claramente a desatualização nas informações que ali constam assim como o não cumprimento das orientações propostas pelo plano. As profundidades não são mantidas pela Autarquia responsável, há assoreamentos e diversas partes, a sinalização não está perfeita entre outras questões encontradas na realidade.

Ainda, com o intuito de conhecer a hidrovia, além das embarcações em si, foram realizadas viagens a bordo. Os respectivos relatórios estão na pasta [20], além dos já citados relativos a análises experimentais.

De forma complementar para um entendimento dos fenômenos que ocorrem na região desabrigada da Lagoa dos Patos, um estudo com revisão bibliográfica foi realizado sobre as condições climáticas e de navegação da lagoa. Tal estudo fez parte de um projeto coordenado externamente à equipe da Universidade, servindo de subsídios para a avaliação técnica da implementação de comboios fluviais para o transporte na região, e está na pasta [25].

Outras ações foram realizadas para dar consistência ao entendimento da hidrovia estudada e sobre as embarcações que ali navegam:

-Contato oficial entre a escola de engenharia da UFRGS com a capitania dos portos em Porto Alegre; -Participação de um professor do Grupo (André Casagrande) como membro do Comitê Técnico da Bacia do Sudeste (CTBS) gerido pela Capitania dos Portos / Marinha do Brasil. -Visita à capitania dos portos para levantar informação referente a acidentes acontecidos na hidrovia que está sendo analisada; -Implementação do itinerário seguido pelo navio no mapa interativo (Google Earth), apresentado no Anexo B; -Tabulação das embarcações dos principais Armadores da Bacia do Sudeste [25].

Atividade 2: Aplicar metodologias de análises de riscos.

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O mapeamento dos riscos de toda a Bacia do Sudeste é um trabalho longo devido à sua extensão e complexidade. Neste sentido, desenvolveu-se aqui uma metodologia para o levantamento inicial dos mesmos e para a quantificação dos riscos.

Por outro lado têm-se os riscos inerentes às embarcações, chamados de riscos intrínsecos. Um levantamento das características das embarcações de navegação interior bem como a divisão dos sistemas constituintes como independentes e intercambiáveis personaliza cada embarcação quanto aos riscos.

A seguir está apresentada a ideia principal de divisão da embarcação através de sistemas independentes.

- Alguns trabalhos desenvolvidos sobre o tema foram desenvolvidos e já citados anteriormente. Abaixo estão citados apenas os títulos de cada um:

• METODOLOGIA DE ANÁLISE DE RISCO POR MATRIZ DE RISCO PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR NA BACIA DO SUDESTE

• ANÁLISES DE RISCO PARA A DETERMINAÇÃO DE FATORES CRÍTICOS DE

EMBARCAÇÕES DE NAVEGAÇÃO INTERIOR

• METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE RISCOS DA NAVEGAÇÃO NA BACIA

• METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE RISCOS NA BACIA DO SUDESTE

IDADE EQUIVALENTE (vida útil de embarcações)

Normativas Eliminatórias/ Classificatórias/Recomendáveis

Divisão em SISTEMAS

Sistema Estrutural

Sistema fundeio

Sistema de máquinas e equipamentos. etc

Sistema de redes

• Sistema geração Energia

Sistema Governo

Sistema navegação

navios transporte produtos químicos navegação interior / bacia do sudeste

• Sistema geração Energia Hidráulica

Sistema Propulsão

Sistema Salvata gem

• Sistema Combate a Incêndio

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Atividade 3: Definir quais os fatores mais importantes para associar os riscos existentes às embarcações.

Após apresentação da metodologia de Determinação da Vida Útil Potencial [26], todos os detalhamentos e direcionamentos solicitados concentraram-se nos aspectos estruturais das embarcações, uma vez que é o sistema mais complexo e sua falha pode resultar no naufrágio. Neste aspecto o mais importante é definir como a perda de espessura por corrosão afeta a resistência estrutural das mesmas. Portanto, considerou-se que a ruptura do casco devido ao carregamento e ou às condições de navegação é o pior cenário possível para as embarcações de cargas perigosas.

Apesar dessa conclusão, as embarcações foram subdivididas em sistemas constituintes, conforme segue também no anexo C.

Navio

Casco Máquinas

Sistemas OperacionaisSistemas de

Serviço

Amarração e Fundeio

Navegação e Comunicação

PropulsãoCarga e

DescargaGoverno

Hidráulico Geração e Distrib.de Energia

Água e Esgoto

Combate aEmergências

Salvatagem

Lastro

Assim, pode-se avaliar separadamente cada um dos sistemas e como cada um pode ser reformado ou modernizado, além de serem trazidos a luz das normativas atuais de forma independente.

CONCLUSÃO: Com a proposta da intervenção significativa de trazer a embarcação antiga a um status de moderna, ou seja, uma reforma de modernização, todos os sistemas deverão estar de acordo com as normas vigentes e em condições de operação adequadas para considera-los equivalentes aos sistemas de embarcações com idade reduzida (mais novas e modernas), e consequentemente com Vida Útil Potencial estendida.

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Meta 5: Definir parâmetros e fatores de ponderação para a avaliação de idade equivalente de embarcações.

Atividade 1: Revisão dos documentos de avaliação de condições de embarcações (CAP) das principais Sociedades Classificadoras.

Esta atividade foi desenvolvida, principalmente, na orientação de um trabalho de conclusão de curso de Engenharia Mecânica orientado pelos Professores Casagrande e Iturrioz, e uma publicação no congresso de navegação interior da SOBENA 2008 [9]. Estas metodologias de avaliação, executadas pelas sociedades classificadoras, se caracterizam por avaliações do estado das embarcação naqueles aspectos que interessarem (casco, máquinas, redes, etc.), classificando com notas e tirando um índice global no final.

- Apresentação de Trabalhos em congressos e revistas.

• Titulo : Estudo de Métodos de Avaliação de Embarcações de Idade Avançada Baseado em Diferentes CAP (CONDITION ASSESSMENT PROGRAMME).

Autores: Korzeniewski, M. Orientadores: Casagrande, A.S., Iturrioz, I. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2008 [9].

• Titulo : Estudo de Mátodos de Avaliação para Embarcações de Navegação Interior (Inland Vessels), com Idade Avançada, Baseada em Diferentes CAP’S(CONDITION ASSESSMENT PROGRAMMES)

Autores: Korzeniewski, M., Casagrande, A.S., Iturrioz, I., Pires, F.M.A. Apresentado em: Congresso Nacional da SOBENA 2008 [9].

Atividade 2: Discutir quais dos parâmetros propostos por ditos programas de avaliação podem ser ajustados ao problema aqui estudado em função dos estudos realizados nas metas 3 e 4 anteriores.

A ideia de trazer as embarcações a uma situação de “idade equivalente” ou estender sua vida útil potencial (VUP) obriga o enquadramento nas normativas vigentes para TODOS os sistemas vitais a partir de uma reforma de modernização, com seu acompanhamento e certificação posterior.

Os programas de avaliação das Sociedades Classificadoras direcionam as avaliações, normalmente, para as questões estruturais do casco de forma pontual no tempo, não valendo diretamente como programa para orientação de qualidade ou status de uma embarcação antes e depois de uma reforma. Em outras palavras, os programas de avaliação (CAPs) são como laudos pontuais de avaliação de embarcações não servindo exatamente para os fins de extensão de vida útil. Eventualmente, a aplicação de CAP em diferentes momentos poderá, então, dar uma ideia de efeito do tempo na condição de uma embarcação, servindo assim para fins de aplicação de uma metodologia de extensão de vida útil. O conteúdo desenvolvido a este respeito foi concentrado e resumido numa planilha na pasta [26], “Comparativo CAP x Metodologia”.

Atividade 3: Definir um texto em forma de norma com todos os dados e experiências adquiridos

Diversas medições de espessuras, deformações e ruído foram executadas nas embarcações de navegação interior. Destas, muitas experiências foram tiradas, principalmente relacionando-as aos modos de desgaste do casco, por corrosão. O método desenvolvido [26] em forma de norma

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contempla essas medições e toda a modelagem numérica executada. Foi desenvolvido um informe técnico sobre o conceito de Vida útil Potencial apresentado na pasta raiz com nome “VUP”.

Atividade 4: Elaborar critérios de avaliação para determinação da idade equivalente da embarcação de navegação interior

Alguns dos parâmetros para a determinação da vida útil potencial de uma embarcação foram apresentados e discutidos na II Rodada Temática pelo Prof. Casagrande, estando, portanto, apresentados na pasta [16] no dvd em anexo e no arquivo VUP citado anteriormente.

Atividade 5: Readequar os critérios que necessitem modificações após estudo de caso.

A partir de reunião técnica realizada em Rio de Janeiro em 2010 onde a metodologia da vida útil potencial foi apresentada a representantes de sociedades classificadoras (BV, RBNA) surgiram observações que foram consideradas e que implicaram em novos trabalhos e análises. Uma das observações mais importante consistiu na necessidade de particularizar e propor índices específicos para a medição do estado da embarcação e assim poder pontuar dentro da metodologia do VUP e determinar a Vida Útil Potencial da embarcação. Para poder adequar-se a esta observação foi implementado no programa de pós-graduação da Engenharia Mecanica da UFRGS uma linha de pesquisa relacionada a este tema. A dissertação de Lucas Pizzatto cujo título foi “Cálculo e Análise da Sensibilidade do Momento Fletor Último Frente à Redução de Espessura nas Chapas de Embarcações de Navegação Interior.” [9] é produto disto, e na mesma um índice global e proposto para determinar a performance estrutural da seção mestra de embarcações que sofreram certo grau de deterioração. Outras dissertações foram defendidas e o serão nesta linha de trabalho, validando ainda mais as hipóteses propostas. Os parâmetros desenvolvidos junto com metodologias já empregadas pelas sociedades classificadoras como o CAP permitiram contar com as ferramentas para mensurar a vida útil potencial das embarcações. Uma maior discussão sobre este ponto pode-se encontrar num informe técnico final sobre o VUP na pasta raiz.

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Meta 6: Aplicação da metodologia definida no N/T Guarita como estudo de caso.

Esta meta foi atingida parcialmente uma vez que houve o acompanhamento da reforma de modernização do N/T Guarita, e diversas medições na embarcação foram realizadas. Porém, a proposta de índice global de avaliação do casco frente a uma redução de espessura, apresentada na dissertação do Eng. Lucas Pizzatto, foi posterior à todas as atividades relacionadas com a embarcação. Esta foi decorrente de uma solicitação das sociedades classificadoras de maior detalhamento do método quando o mesmo foi apresentado. Além disso, como uma hipótese, a metodologia de cálculo efetiva (Arquivo da vida Útil Potencial-VUP), também apresentada em outros fóruns inclusive internacionais, deverá ser consolidada para então ser aplicada.

Atividade 1: Análises experimentais e numéricas: verificação dos fatores em relação aos critérios determinados.

Medições de espessura foram realizadas na época da reforma do N/T Guarita. Todas as das chapas e perfis identificados contendo espessuras abaixo da requerida foram substituídos, resultando obviamente em uma estrutura com resistência equivalente à de uma mais “jovem”. Estas medidas estão apresentadas em relatórios na pasta [10].

Medições de deformações assim como de vibrações e ruído também foram realizadas e estão apresentadas nas pastas [6] e [28]. Tais medições aliadas às modelagens numéricas da pasta [8] que levaram às conclusões já publicadas de caracterização dos fatores importantes na avaliação de Vida Útil Potencial – VUP – considerado o produto final deste projeto.

Atividade 2: Acompanhamento da parada da embarcação objeto de estudo (N/T Guarita).

Dentro desta atividade foram desenvolvidas as seguintes ações:

-Reunião com a equipe de engenheiros da empresa interveniente (Guarita), onde foi exposto o plano de trabalho correspondente ao período de reforma e manutenção do navio. -Acompanhamento das inspeções realizadas pela sociedade classificadora com a qual trabalha a empresa interveniente; -Acompanhamento da obra de reforma e modernização da embarcação em 2007; -Acompanhamento da docagem posterior (2010) da embarcação; Indicador : Medições de espessura realizadas pela Sociedade Classificadora Bureau Veritas disponibilizadas pela empresa Guarita [10] e relatórios fotográficos [13] das docagens.

Atividade 3: Aplicação das metodologias de avaliação estudadas.

A aplicação da Metodologia proposta foi realizada parcialmente. Com o acompanhamento das docagens verificou-se a adequação às normativas vigentes em grau parcial, uma vez que as regras de classificação da época de projeto da embarcação (1984) possuem diferenças conceituais das atuais. Como a reforma foi realizada para reclassificação da embarcação, apenas, e não para adequação ao critério ainda em

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desenvolvimento, uma serie de itens que deveria constar para aplicação da metodologia não o foram. E como faz parte da metodologia que a embarcação passe por uma reforma de modernização que traga, à luz das normativas vigentes, todos os sistemas para um padrão atual, à embarcação não foi possível implementar o método proposto.

Atividade 4: Determinar idade equivalente do N/T Guarita

Transformando a ideia de Idade Equivalente em Vida Útil Potencial, onde o índice importante está relacionado à sobrevida que a embarcação terá após aplicação de uma metodologia que inclui uma reforma de modernização, determinar sua idade equivalente não possui mais sentido. Mesmo assim, a aplicação de uma metodologia tipo CAP – Condition Assessment Programme pode resultar na identificação pontual do estado de todos os sistemas constituintes da embarcação. Conforme comentado anteriormente, pelo fato da reforma de 2007 não ter focado a atualização quanto às normativas mas a reclassificação, muitas modificações foram efetivadas e acompanhadas, porém, na metodologia haveriam mais itens não contemplados. Assim, esta atividade não pôde ser completada integralmente.

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3.Outras Atividades

Como atividades de extensão dentro do escopo do projeto, juntamente com os workshops e seminário supracitados e quatro edições do GMAp OFFSHORE já foram realizadas. Tais atividades consistem em competições de estruturas de canudinhos sobre base flutuante, com regras definidas, onde os alunos das disciplinas (mecânica aplicada I, mecânica dos sólidos I e mecânica dos sólidos II) e outros que tenham interesse buscam criar estruturas com menor custo e maior capacidade de carregamento. Os vídeos destas competições estão disponíveis na pagina do projeto (www-gmap.mecanica.ufrgs.br/guarita) e listados na referência [3].

Cursos foram realizados pelos componentes do projeto e à comunidade científica da

Universidade, e os mesmos estão citados na referência [18], quais sejam:

• Técnicas Experimentais – Ministrado pelos professores e pesquisadores da UFRJ/COPPE (duração:40h; participantes: 20);

• Análise de Riscos – Ministrado por um certificador do Bureau Veritas (duração:16h; participantes: 20);

• Curso de programação em Labview – Ministrado por empresa local com experiência em programação neste software (PCA) (duração:20h; participantes: 13);

• Curso de estruturas navais com ênfase às regras de classificação do BV (duração: 15h; participantes: 13); Professor Peter Kaleff, 2012

Um Seminário de importância nacional foi sediado em Porto Alegre cuja organização local teve

suma importância: 7º SOBENA Hidroviário 2011 [30]. Este contou com a participação dos integrantes do projeto tanto na organização quanto com apresentação de trabalhos [9].

Adicionalmente às atividades listadas ao longo do relatório, algumas atividades de divulgação do projeto e outras relacionadas com a navegação interior foram realizadas, entre elas duas entrevistas em jornal de circulação regional (Jornal do Comércio) conforme estão apresentadas no anexo a este relatório [9].

Relacionando-se com formação de recursos humanos, impacto previsto no projeto, acredita-se que a cultura hidroviária esteja começando a se propagar dentro desta Universidade, iniciada por esta equipe. Quanto aos alunos e engenheiros, bolsistas deste projeto, todos os relatórios de atividades foram enviados para o CNPq conforme as regras do mesmo. Abaixo se apresenta a lista dos bolsistas que passaram pelo projeto: Alexandre Baumgaertner Filho; Alexandre Marks Löw; Alexsandra Carvalho Kreiser; André de Ávila Borges; André Schaan Casagrande; Cassiano Rossi dos Santos; Crissiane Alves Ancines; Cristina Melendo Beck; Diogo Cristiano Palma; Eduardo Donadel Basso; Felipe Tempel Stumpf; Franco Tedesco; Karen Jamile Jenisch Costa; Luana Gemignani Santos; Leonardo Hoss; Luis Eduardo Kosteski; Marcus Tagliari; Mauro Rebelatto; Mayte Toledo Amores Aço; Mirela Garaventta; Pablo Diego Didoné; Ricardo Adamski Muraro; Ricardo Gomes Dalrosso; Rúben Galiano Batista; Tales de Vargas Lisboa; Tiago Becker; Tiago Nobre de Souza. Como resultado da passagem destes alunos e pesquisadores, alguns deles efetivamente entraram no setor naval e estão trabalhando profissionalmente nesta área.

Além desses listados, também houve o envolvimento direto e indireto de professores e funcionários desta Universidade, e de outros alunos do curso de Engenharia Mecânica.

Também como resultado paralelo os membros da equipe de trabalho (prof. André Casagrande e prof. Ignacio iturrioz participaram como revisores de projetos de dois editais da Finep no setor aquaviário (CT-AQUAVIÁRIO 2009 e 2010).

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Ao longo do tempo foi se formando um núcleo relacionado especificamente com o setor aquaviário chamado NOTAq (Núcleo Orientado para Tecnologias Aquaviárias), que atua na região da bacia do sudeste. Deste grupo diversas outras atividades resultaram, como projetos FINEP, convênios com entidades públicas e trabalhos com empresas privadas. Ainda em fase de concepção haverá num futuro próximo uma especialização em engenharia naval oriunda desta vocação hidroviária identificada e estimulada por este grupo.

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4.Referências

[1] - Seminários: Apresentações realizadas pela equipe de trabalho do projeto para divulgação e discussão dos temas estudados.

[2] - Workshops: Apresentações realizadas por Engenheiros (Navais, Mecânicos, Eletricistas) especialistas na área naval.

[3] - Atividades Extras I: Competições de Canudinhos em Bases Flutuantes – “GMAp OFFSHORE”.

[4] - Termos de doações de livros à biblioteca da UFRGS. [5] - Informe de missão de trabalho à São Paulo, março 2007. [6] - Informe de medições em campo 1, 2, 3 e 4. [7] - Memorial descritivo N/T Guarita, maio 2007. “Identificação, características e

equipamentos”. [8] - Informe de modelos numéricos, julho 2007. [9] - Atividades Extras II – Publicações em geral: trabalhos de conclusão e artigos em

congressos, apresentações no salão de iniciação científica, entrevistas em jornais [10] - Medições de espessura realizadas pelo Bureau Veritas, julho 2007. [11] - Informe de criação de infra-estrutura física, agosto 2007. [12] - Informe Preliminar de Identificação de Sistemas, agosto 2007. Miguel L.F.F.

“Verificação do comportamento dinâmico da embarcação” . [13] - Fotografias em geral das embarcações na região. [14] - Informe de missão de trabalho à Rio de Janeiro, setembro 2007. [15] - Análise de riscos: apostila em desenvolvimento, apresentações e informes. [16] - Rodada Temática setorial: Seminário filmado com participação da comunidade científica, autoridade marítima, governo do estado, empresas do setor privado. [17] - Informe de missão de trabalho à Rio Grande, novembro 2007. [18] - Cursos realizados no âmbito do Projeto: Técnicas Experimentais, Análise de Risco e Linguagem/Programação em LABView. [19] - Folder do projeto para divulgação. [20] - Viagens a bordo da embarcação. [21] - Informes de Viagens Internacionais, 2008 [22] - Ofícios diversos elaborados pelo projeto. [23] - Informe de Visitas Técnicas [24] - Informe de missão de trabalho ao Distrito Federal, março 2008. [25] - Bacia do Sudeste: hidrovia e embarcações [26] - Idade equivalente [27] - Convenio de estágio [28] - Ruído e vibrações [29] - Critérios de Aceitação da Petrobras [30] - Sobena [31] - Regras do BV e GL [32] - IACS – Common Structural Rules

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Anexos.

Anexo A: Organograma esquemático do marco institucional

A uto r idad e M aritm a - M arinha

do B ras il

D P C - D ire to r ia de P ortos e C os tas

N O R M A M 02N avegação In te r io r

Le is e N orm as

N av io de trans porte de

p rodu tos qu ím ic os e pe rigosos

IB C C odeB C H C ode

C las s if ic ação po r um a S oc iedade C lass if icado ra

(S .C .)

C ertif icado de C las se , L ic ensa de ope ração , C ertificado d e Seg . da

N avegaç ão , L icenç a de C onstruç ão , L icenç a de

A lte raç ão , L ic ença de R ec las s if ic ação ,R eg is tro

da E m b arcaç ão , ...

IM O - In te rna tiona l M aritm e O rgan iza tion

IA C S - In te rna tiona l A s soc ia tion o f C las s if ic a tion

S oc ie ties

S oc iedades C lass if icado ras (S .C .) M em bros:

A B S , B V , D N V , C C S , G L , K R , LR , N K , R IN A , R S , C R S ,

IR S

P A ÍS E S

B R A S IL

57 O N G s

M E P C - C om itê res ponsáve l po r

coo rdenar p revenç ão e con tro le de po lu ição

M S C - C om itê respons áve l pe lo

S O LAS (S a fe ty o f L ife a t S ea)

22 N O R M A M s

R eg ras pa ra C las s ific ação

N orm as R egu lam en tadoras

M in is té rio do T raba lho e E m prego - M T E

O utras E n tidades e O rgan izaç ões

E qu ipam en tos de S egurança

E qu ipam en tos S a lva tagem

E qu ipam en tos P ro teç ão e C om b.

A Incênd ios

D ispos itivos de A m arração e

F unde io

R equ is itos pa ra T ransp orte de

C argas P er igos as

C la ss ificação e E nq ua dra m e nto da E m b arca çã o d e T ran sp orte de P rod u tos P erigo so s em N avega çã o In te rio r S egu nd o R e gras e

N o rm a s (N a c io na is e In te rna c io na is ) V ige n tes

R equ is itos T éc n ic os

B orda L iv re

C ertific ação

E s tab ilidade / P rova d e

Inc linação

C om partim en ta -gem

30

Anexo B: Apresentação da Hidrovia e Rodovia entre Triunfo e Rio Grande.

Anexo C: Sistemas e subsistemas em que foi dividido o navio N/T Guarita