20120825_br_metro motor
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Sábado, 25 de agosto de 2012Edição nº 41, ano 2
Da invençãoà evoluçãoDa invençãoà evolução
Rodas deixam ocarro mais bonito, masprecisam de cuidados
Saiba como agregarvalor e beleza ao carrodo modo certo {pág 06}
Inovação no atendimentoVarejo 3.0 espera fidelizar clientes ao agregar tecnologia {pág 12}
Burocracia para duas rodasFichas de financiamento podem ter gerado queda nas vendas de motos {pág 16}
ANDRÉ PORTO/METRO
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TOME NOTA02
A Harley-Davidson acaba de lançar nosEstados Unidos dez edições comemorativasde suas motos em celebração aos 110 anosde existência da marca. Além dasnovidades, a fabricante renovou osmodelos Dyna e CVO Breakout. As motoscomemorativas terão unidades restritas ereceberão pintura exclusiva.
Os consumidores interessados em obter omodelo crossover CR-V da Honda terão deesperar entre 30 e 60 dias, dependendo daregião. Isso porque a montadora encerrou as importações do modelo depois queatingiu a cota estabelecida pelo acordofirmado entre o Brasil e o México, pela qualnão é cobrada taxa de importação.
Dados da seguradora Líder DPVAT indicamque o percentual de indenizações pagas amotoristas e passageiros vítimas deacidentes de trânsito no país cresceu 31% noprimeiro semestre deste ano na comparaçãocom o mesmo período do ano passado. A maior parte das vítimas é composta porhomens com idade entre 25 e 34 anos.
Para ver a luaA minivan C4 Picasso da Citroën ganhou uma
nova série nesta semana. A edição La Luna traz
teto panorâmico com vidro de alta resistência,
sistema de som com entrada UBS, bluetooth e
está disponível na cor branca. Os preços
do Citroën C4 Picasso La Luna partem de
R$ 92,2 mil – R$ 5,7 mil a mais que o modelo
tradicional. Segundo a marca, apenas mil
unidades do modelo serão comercializadas.
A Continental inaugurou nesta semana, em Salto, no in-terior paulista, o Centro Tecnológico de Powertrain. O ob-jetivo é testar componentes para motores e transmissõesantes de disponibilizá-los ao mercado brasileiro. Segundoa Divisão da Powertrain no Brasil, o diferencial de ter umcentro como esse instalado aqui está na criação de solu-ções específicas para o cenário interno. Testes com a inje-ção direta em motores flex já estão em andamento. O Bra-sil é o sexto país a receber um centro como esse.
Teste personalizadoA Rolls-Royce acaba de anunciar a criação de um sistemaque localiza veículos da marca à venda em diferentes par-tes do mundo. O objetivo é oferecer opções um poucomais em conta para os amantes da marca que não podemcomprar um dos modelos saído direto da fábrica. A ferra-menta pode ser acessada no endereço www.rolls-roycemo-torcars.com. A consulta é gratuita e pode ser filtrada a par-tir do país e do modelo desejado. A má notícia é que noBrasil não há nenhum modelo disponível.
Usado de luxo
GIULLIANO RICCIARDI/CITROEN
Mais vítimas Longa espera 110 anos de Harley
Motor 2.0 é o mesmo presente naversão 2010 do carro
Foco nos híbridosRedução no consumo de combustíveis e preços mais aces-síveis. Foi com essa proposta de benefícios que a Fordanunciou, nesta semana, a criação de um novo laboratóriode pesquisa e desenvolvimento de veículos do segmento.Localizado em Dearborn, nos Estados Unidos, o CentroAvançado de Eletrificação da Ford recebeu US$ 135 mi-lhões em investimentos em design, engenharia e manufa-tura de elementos dos veículos híbridos e elétricos da novageração. O objetivo é reduzir o custo final em até 30%.
“A tiragem e distribuição desta edição de 100.000 exemplares são auditadas pela BDO.”Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP.
O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional.
ExpedienteMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa.Editor Chefe: Luiz Rivoiro. Editor de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo.
Metro Motor. Editora: Patrícia Guimarães. Editor de Arte: Daniel Lopes. Repórteres: Fernando Corrêa e Marianna Pedrozo. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva.
REDAÇÃO - 011/[email protected]: 011/3528-8549
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Salão de belezaAinda que tenha vários qui-lômetros de estrada, a ca-ranga pode facilmente ga-nhar um aspecto novo apósum bom tapa no visual.
Para deixar o carro nostrinques, alguns lugares ofe-recem mais do que a simpleslavagem. Polimento, lava-gem a seco, hidratação, hi-gienização, recuperação depara-brisa e proteção e cris-talização de superfícies.Com um tratamento tãocompleto, fica parecendoque o carro acabou de sairde um salão de beleza.
“Dependendo do que ocliente deseja, fazemos umpacote incluindo serviçosque variam de lavagem demotor até enceramento, as-piração e limpeza de pai-nel”, diz Ronaldo PachioneMartins, dono da Meguiar’sShow Car.
Fazer barba, cabelo e bi-gode, contudo, não fica bara-to. Uma boa lavagem comlimpeza de painel, aspiraçãoe enceramento sai por R$80, segundo Martins.
Mas o dono do carro tam-bém pode fazer o trabalhopor conta própria. Para dei-
xar a caranga zerada, nãopodem faltar lavagem, ence-ramento e finalização.
Lavagem completaAo contrário do que muitosdizem, a pintura não fica gas-ta depois de várias lavagens,mas pode durar ainda mais.
Sujeiras orgânicas, comofezes de passarinho e inse-tos, devem ser removidasrapidamente, pois causamdanos irreparáveis na lata-ria. Para manter o brilho, adica é usar xampu com ceralíquida a cada duas lava-gens. Por fim, a secagem de-ve ser feita com um panomacio – se feito de microfi-bras, melhor ainda – e queabsorva bem a água.
Depois da lavagem, o ence-ramento ajuda a elevar a vidaútil da pintura. São vários ti-pos de cera disponíveis. Umaque tem um ótimo custo-be-nefício é a Pérola, que custacerca de R$ 7 e não manchaas borrachas do carro.
A lavagem deve ser feita, em média, uma vez por semana, a fim de manter a pintura nova
Lavagem, enceramentoe acabamento feitos deforma correta deixam ocarro com cara de novomesmo se ele já for rodado
FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO
RENATO STOCKLER/FOLHAPRESS
SERVIÇO04
MARCELO JUSTO/FOLHAPRESS
GREG SALIBIAN/FOLHAPRESS
A finalização é uma
das partes mais im-
portantes. O bom e
velho pano úmido é
o mais indicado para
tirar a poeira. Para
limpar as frestas das
grades de ventilação
e o painel de instru-
mentos, o melhor é
usar um pincel
macio.
Máquinas de lavar fazem uma limpeza externa rápida,
mas bem inferior em comparação à lavagem manual.
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Novo Ford Fiesta Econetic gasta 3.3 l de combustível a cada 100 km rodados Emissão de CO2 também é baixa
RYAN BORROFF METRO INTERNACIONAL
LANÇAMENTO 05
Economia sobre rodasEconomia. Essa é a palavrade ordem do novo Ford Fies-ta Econetic, que gasta ape-nas 3,3 litros de combustí-vel a cada 100 km rodados,ante os 27 km/l da versãoanterior. O modelo tambémse destaca pela baixa emis-são de gás carbônico, 87g/km, fator que lhe confereo status de um dos carrosmais verdes do setor auto-motivo mundial.
Além de econômico, oFiesta Econetic é surpreen-dentemente ágil, agradávelde conduzir e conta com no-vos acessórios: rodas compneus de baixa resistência eum indicador de mudançade marcha no painel de ins-trumentos. A assessoria deimprensa da Ford não con-firmou a data prevista parao lançamento do Fiesta Eco-netic nas concessionárias damarca no Brasil.
Acabamento: muito bemconstruído, ele se destacapela sofisticação. O únicoponto negativo é encontra-do no material usado nosbotões de controle climáti-co. A montadora usou aca-bamento em plástico.
Por dentro
Baixo consumo de combustível é umdos diferenciais do Fiesta Econetic
Números de destaque
1.6é potência do motorde quatro cilindros turbodiesel.
METRO INTERNACIONAL
178 km/h é a velocidade máximaatingida pelo veículo.
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Banco de couro, grade cro-mada, vidro preto e atélâmpadas de LED. A imagi-nação vai longe quando oassunto é equipar o carro.
Segundo acessório maiscobiçado, depois do rádio,as rodas de liga leve trans-formam o visual da caran-ga e deixam o modelo comares de esportividade.
Com R$ 1,2 mil, o técni-co em informática JorgeSereghetti equipou seuVolkswagen Gol 1.0 comrodas de liga leve de aro15, marca Mangels. Já opublicitário Fernando Gia-noni optou pela comprade um Ford Focus GLX, so-bretudo porque o carro já
veio da loja com esse tipode roda.
Segundo especialistas,rodas de liga leve e rodasnormais de aço têm a mes-ma resistência, mas as pri-meiras são feitas com ligasde alumínio, por isso pe-sam cerca de 20% menos.
Além de mais leves, po-rém mais caras, as rodas dealumínio têm estética bemsuperior. Existem váriosmodelos para todos os car-ros, mas os mais conheci-dos são rodas Mangel, Ro-dão, TSW, Binno e Vaska.
Rodas de liga leve deixam carro com ares
de esportividade Dimensão da peça deve ser a mesma da
original de fábrica
Novarodada
FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO
Volkswagen Scirocco GTS tem rodas com fortes pinças de freios vermelhas
Rodas de liga têm maior tolerância a repa-
ros, mas é aconselhável submeter a peça
avariada a uma série de medições a fim de
verificar se o dano não empenou sua zona
de contato nem causou fissuras. Só então
a roda é liberada para conserto.
DIVULGAÇÃO
Hyundai Santa Fé sai de fábrica equipado com rodas de liga leve aro 18
Jogo de rodas marca TSW de aro 17 para Citroën C3 sai por R$ 2 mil
ROBERTO ASSUNÇÃO/FOLHAPRESSJOÃO BRITO JR/FOLHAPRESS
Roda esportiva aro 16 do Ford Focus Titanium
DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO
Se a roda tiver sido muito danificada, é melhor comprar outra
do que tentar um conserto
PRODUTO06
Reparo facilitado
A boa aparência tem um custo.
Um modelo de liga é pelo menos
o dobro do preço de um similar de
aço. Um jogo de aro 14 na conces-
sionária gira em torno de R$ 1,5
mil, enquanto em uma loja inde-
pendente fica em R$ 900.
Valor estético
Nenhum especialista recomenda a instala-
ção de rodas com dimensões diferentes
das recomendadas pelo fabricante do car-
ro. Isso afeta principalmente a calibração
da suspensão, comprometendo a estabili-
dade. Carros de passeio geralmente usam
rodas de aro 13 a 18.
Tamanhocerto
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Às vezes, o mercado auto-motivo se vale de estraté-gias de venda e marketingque desagradam os consu-midores.
No começo do ano, porexemplo, a Volkswagenlançou a linha 2013 do Gol.Clientes que compraram ocarro tiveram uma surpre-sa no meio do ano, quandoa montadora anunciou achegada de outro Gol 2013“reestilizado”. Ou seja,duas linhas 2013 em 2012.
O problema é que, com achegada do novo Gol, aque-le do começo do ano sofredesvalorização. Fora isso, seo comprador soubesse dolançamento da nova linha,talvez preferisse esperarpela versão mais recente.
De acordo com a coorde-nadora institucional da As-sociação Brasileira de Defe-sa do Consumidor (Protes-te), Maria Inês Dolci, a prá-tica não é ilegal, desde quea montadora abra o jogocom o cliente informandosobre a possibilidade delançamento da nova linhano mesmo ano.
“As montadoras não po-dem esconder do clienteinformações relevantesque podem influenciar nacompra. Elas devem fazerjogo aberto por meio depublicidade e orientaçãoaos vendedores nas redesautorizadas. O consumidorprejudicado por falta de in-formação por parte dasmarcas pode procurar ór-gãos de defesa do consumi-dor para fazer valer seus di-reitos”, afirma Maria Inês.
A mesma coisa aconte-ceu com o modelo Voyage.A Volkswagen já oferecia omodelo 2013 no começo doano, mas em julho lançououtra versão com uma tra-seira nova.
“Geralmente, um modeloreestilizado apresenta pou-
cas modificações em relaçãoà versão anterior, como no-vos frisos ou alguns acessó-rios adicionais. O importan-te é o consumidor estarciente de que o carro do anosempre chega no ano ante-rior, isso é comum. O pro-blema é que os novos mode-los costumavam chegar en-tre setembro e outubro, masagora as montadoras anteci-pam para janeiro ou feverei-
ro o lançamento do carro doano seguinte”, diz GiancarloPereira, especialista emmercado automotivo.
Portanto, antes de fe-char negócio, o consumi-dor deve saber se de fatoprefere levar o modelo ouesperar pela nova versão.
Mais do mesmo
FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO
Lançamento no mesmo ano de duas versões de determinado modelo acelera desvalorização doque chegou primeiro Especialista diz que montadoras não podem esconder informações do cliente
10 MERCADO
15%é quanto o cliente pode pedir de desconto em um modelo 2012 em umaloja que tenha duas linhas no estoque(2012 e 2013).
Voyage teve duas versões 2013 lançadas este ano
Novo Gol G5 chegou no início do ano, mas teve versão reestilizada lançada no segundo semestre
DANILO VERPA/FOLHAPRESS
Informação necessária Uma forma de evitar arrepen-dimento por ter compradoum modelo que no mesmoano vai ficar para trás porconta de uma nova versão éficar atento às movimenta-ções do mercado.
De acordo com GiancarloPereira, especialista em mer-cado automotivo, a prática écomum entre as montadorase o consumidor pode se infor-mar em sites especializadossobre a possibilidade de lan-çamento de uma nova versãono mesmo ano.
Outra dica é ficar atento àorientação do vendedor. Valelembrar que ele quer vendero carro que está na loja. Emalgumas situações, ele tam-bém pode não ter a informa-ção correta, já que as monta-doras muitas vezes escon-dem detalhes sobre novoslançamentos.
Entrar em contato com o fa-
bricante antes de realizar acompra também pode seruma boa ideia. “Se houver pre-visão de chegada de uma novaversão do carro, a empresa éobrigada a dizer ao compra-dor. Caso contrário, está es-condendo informação docliente, o que é ilegal”, afirmaa coordenadora institucionalda Proteste, Maria Inês Dolci.
“O direito àinformação impedeque montadorasescondam de clientesa intenção de lançaruma nova versão dedeterminado modelosó para conseguirvender a versãoantiga mais rápido.”MARIA INÊS DOLCI, COORDENADORAINSTITUCIONAL DA PROTESTE
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12 MERCADO
“O conceito de varejo 3.0 deve aumentar asvendas e a fidelização do cliente. Como aconcessionária será mais atrativa, oconsumidor terá vontade de fazer visitasfrequentes.” ALEXANDRE MARQUESI, PROFESSOR DA ESPM
Visualize
seu carro
Configurador 3D touch
screen: permite que o con-sumidor configure o carrodesde a escolha do motoraté seus acessórios. A tec-nologia permite a visuali-zação do veículo de acordocom as escolhas do cliente.
Aposta sedutora
Montadoras acreditam em nova forma de venda para atrair o consumidor Varejo 3.0 usa a tecnologia parafidelizar o cliente Concessionárias nacionais ainda não estão totalmente preparadas para implantar o conceito
Sonho 3.0O novo conceito de varejo acompanhou odesenvolvimento da web. Veja as mudanças:
Mundo online
Apostas tecnológicas das concessionárias
Web 2.0: é a atual. Possui mecanismos de busca, redes sociaise sites de colaboração do internauta
Web 3.0: facilitará os mecanismos de busca, tornando-a maispersonalizada para cada usuário
Avanço das vendas
Varejo 1.0: consumidor encontra o produto desejado na lojae efetua a compra
Varejo 3.0: inspirado nos avanços tecnológicos e da web. A tecnologiaé usada nas lojas para agregar valor ao produto e facilitar as vendas
Facebook: o acesso à rede social permite que o consumidor consulteseus amigos antes da compra
Codificador 3D – QRCode
Tablets: usado para tirar fotos do veículo
Profissionais qualificados: o vendedor deve conhecer bem o veículo para responder as dúvidas do consumidor. Também é válido acompanhar a opinião dos internautas em fóruns e redes sociais
Visitante pode experimentar como funciona o configurador 3D, uma das tecnologias do varejo 3.0, na nova loja-conceito da Citroën
FOTOS: ANDRÉ PORTO/METRO
Da mesma forma que asmontadoras não poupamesforços para desenvolvercarros elétricos e tecnolo-gias inusitadas, seus olharestambém estão voltados paraas mudanças do consumi-dor – conectado à web 24horas, sem tempo e exigen-te com a qualidade do pro-duto e como ele é vendido.
Para acompanhar essasexpectativas, as empresasdo setor apostam em umnovo tipo de varejo, cha-mado 3.0 – conceito queusa a tecnologia no pontode venda para agregar va-lor ao produto e, conse-quentemente, à marca. “Aochegar à concessionária, oconsumidor terá acesso atelas 3D que simulam amontagem do carro, ta-blets e redes sociais. Tudoisso para transformar omomento da compra emuma experiência de suces-so”, diz Alexandre Marque-si, professor do curso depós-graduação em gestão emarketing digital da ESPM.
Esse conceito ainda estáengatinhando no país. Deacordo com o professor,grande parte das montado-ras não está preparada parauma mudança. A implanta-ção demanda um alto in-vestimento na estrutura daloja, compra de aparelhostecnológicos e treinamento
específico para os funcioná-rios. “São necessários ape-nas dois ou três meses paramudar o perfil de venda daconcessionária. Acreditoque a Fiat, a Nissan e aVolkswagen serão algumasdas pioneiras no Brasil”, dizMarquesi.
Mesmo sem previsõespara as transformações daslojas convencionais em“concessionárias do futu-ro”, já é possível ter umgostinho do que será ofere-cido pelo mercado. A Ci-troën adiantou algumasfórmulas do varejo 3.0 emseu novo espaço-conceitolançado no início do anona capital paulista. Entreelas, destaca-se um confi-gurador 3D que permite acustomização do automó-vel, desde a motorizaçãoaté a escolha da roda.
A loja também enfatizaoutro objetivo da estratégiade marketing: o relaciona-mento com o cliente. “Que-remos que o visitante veja eentenda não só o universodo automóvel, mas tudoque é tendência para a Ci-troën, o que nos inspira enos motiva”, explica Fran-cesco Abbruzzesi, diretor-geral da Citroën do Brasil.
MARIANNA PEDROZOMETRO SÃO PAULO
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Fox 1.0
Preço original
Preço reduzido
R$ 35.500R$ 33.500
Gol G4 2013
Preço original
Preço reduzido
R$ 24.291R$ 22.310
Novo Uno Vivace 1.0
Na compra do Volkswagen Fox no feirão, o consumidor leva de graça GPS e IPVA
A Volkswagen também oferece juro zero para as linhas Saveiro, Gol, Fox e Voyage
A GM promete vender toda a linha 2012 com preços de 2007. Os financiamentos poderão ser feitos em até 48 meses com taxa de 0,99% ao mês
Conheça os locais e os horários dos feirões automotivos que acontecem hoje e amanhã em São Paulo. Final de semana é a última chance de comprar um carro com IPI reduzido
Local
Dia
Campo de Marte. Av. Santos Dumont, Santana, Sao Paulo
Hoje e amanhã, das 9h às 19h
Pátio interno da unidade da GM do Brasil (entrada pelo portão 1). Avenida Goiás, 1.805, São Caetano do Sul.
Hoje e amanhã, das 9h às 20h
Hipermercado Extra Anchieta (estacionamento). Rua Garcia Lorca, 301, Paulicéia, São Bernardo do Campo; Shopping Center Norte (estacionamento). Travessa Casalbuono, 120, Vila Guilherme, São Paulo
Hoje e amanhã, das 9h às 19h
Serviço
Valores mais baixos
Conheça algumas vantagens
oferecidas nos feirões
automotivos do final de semana
Benefícios
Feirão Fiat
Local
Dia
Local
Dia
Feirão Chevrolet Feirão Volkswagen
Fox 1.0
PPreço original
R$ 35.500Gol G4 2013
Preço original
$
No
swagen Fox idor leva
bém oferece has Saveiro,
Valores mais baixos
ntagens
s
de semana
Hoje e amanhã, das 9h às 19hDia
ovo Uno Vivace 1.0
O consumidor que visitar um dos feirões vai poder comprar carros com descontos tentadores. Veja alguns modelos vendidos por melhores preços
Preço original
Preço reduzido
R$ 26.800R$ 22.990
Juro zero, descontos ex-tras, brindes e parcelamen-to em até 60 meses. Este fi-nal de semana promete sero melhor do ano para com-prar um carro zero-quilô-metro ou seminovo.
Com a possibilidade dofim do IPI (Imposto sobreProdutos Industrializados)reduzido prevista para ofim deste mês, três dasmaiores montadoras dopaís promovem hoje eamanhã feirões em estacio-namentos de shoppings,hipermercados e no Cam-po de Marte.
Volkswagen, Fiat e GMprometem vender veículoscom preços mais baixos ecom condições diferencia-das de financiamento.
A expectativa é de quesejam 400 mil veículosvendidos. METRO MOTOR
Pátios abrempara negociação
Montadoras realizamfeirões nos últimos dias devenda com IPI reduzido
Hoje e amanhã,consumidor tem chance decomprar carro mais barato eem melhores condições
13MERCADO
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16
Financiamento vetadoVenda de motos é pior desde crise
econômica de 2009 Abracicloaponta erro no preenchimento deficha que aprova financiamento
Executivo de concessionária culpabancos pela reprovação de clientes
Conhecido por gostar demotos, o brasileiro se afas-tou da vida em duas rodasnas últimas semanas.
Este mês, o percentual decompradores que decidirampela aquisição de algummodelo novo teve reduçãode 21% na comparação comagosto do ano passado.
Com apenas 66.521 em-placamentos, foi o pior pe-ríodo para o setor desde acrise econômica de 2009.
Atualmente, porém, nãohá crise. Um dos motivosda retração do mercado, se-gundo o diretor-executivoda Abraciclo (AssociaçãoBrasileira dos Fabricantesde Motocicletas, Ciclomo-tores, Motonetas, Bicicletase Similares), vem da difi-culdade na liberação decrédito junto às institui-ções financeiras.
De acordo com o execu-tivo, um dos problemas é opreenchimento errado dasfichas. Quando o bancoque vai emprestar o dinhei-ro recebe uma ficha comerro de informação, comotelefone ou endereço erra-dos, veta o financiamento.
“Identificamos junto aosbancos que algumas vezesos vendedores cometem er-ros ao preencher as fichasdos consumidores. Essasimprecisões acabam levan-do à recusa dos financia-mentos”, diz o executivo.
Porém, para o gerenteda Honda Japauto, unidade
Alphaville, Eduardo Cardo-so, os verdadeiros culpadospelo baixo número deaprovações de crédito aoconsumidor são os bancos,e não os vendedores dasconcessionárias.
“Os bancos é que dificul-tam a aprovação de crédito.Eles conseguem saber se ocliente tem alguma dívidano cartão e já concluemque ele não vai conseguirpagar as prestações. Ou se-não eles cruzam valores co-mo aluguel, salário e dívi-das e fazem suposiçõesachando que o cliente nãotem condições de comprara moto”, afirma Cardoso.
Embora menos pessoasestejam comprando motos,o Brasil ainda ocupa o 5º lu-gar no ranking dos produ-tores mundiais, com umafrota que beira 20 milhõesde unidades.
DUAS RODAS
FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULOAnálise rigorosa
Antes de aumentar o rigor naanálise dos formulários de libe-ração de crédito, as instituiçõesfinanceiras praticavam a chama-da aprovação automática.
Bastava o número do RG docliente e algum telefone paracontato que o financiamentoera facilmente liberado. Atual-mente, porém, todas as infor-mações contidas na ficha sãochecadas minuciosamente.
“Se o número de telefone daconcessionária não estiver cer-to, por exemplo, o banco nãovai ligar avisando, mas sim re-provar o crédito na hora”, afir-ma Tainara Moraes, superviso-
ra de vendas da Yamaha An-dreense, unidade São Mateus.
Segundo a executiva, esta se-mana um cliente não conse-guiu aprovação de crédito naloja concorrente e foi tentar naautorizada onde Tainara traba-lha. “A primeira coisa foi anali-sar o formulário que o clientetinha pegado na outra loja. Per-cebi que havia algumas infor-mações erradas, fiz a correção,enviei ao banco e o crédito foiaprovado”, afirma a executiva.
A profissional também expli-ca que a maioria dos erros nopreenchimento da ficha acon-tece por descuido de vendedo-
res mais antigos e acostumadoscom a aprovação automática,que não existe mais.
ExigênciasDe fato, hoje em dia está maisdifícil conseguir financiamentobancário para comprar umamoto nova.
De acordo com José EduardoGonçalves, diretor-executivo daAbraciclo, apenas os consumi-dores que atendem às atuaisexigências – entrada de 20% dovalor da moto e parcelamentoem até 36 meses – é que estãoentre os que conseguem efeti-var a compra. FC
Com média diária de 6.047 emplacamentos, retração foi de 21% na comparação com agosto do ano passado
Moto mais vendida no país, Honda CG 125 teve 195.905 unidades emplacadas
no primeiro semestre do ano
ANDRE PORTO
20%é a média de aprovação das fichaspara financiamentobancário na compra demotos. Cerca de 80%dos formulários são reprovados por errosde preenchimento oupelo rigor dos bancos.
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