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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CAMPO GRANDE RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA FATEC SENAI CAMPO GRANDE – 2012 Campo Grande, 28 de março de 2013

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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CAMPO GRANDE

RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA FATEC SENAI

CAMPO GRANDE – 2012

Campo Grande, 28 de março de 2013

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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Técnicos Administrativos:

Luis Jandreis Borges Baes

Jane Maria Messias Schneider

Docentes:

Lucas Rasi Cunha Leite

Maria Donizete Carvalho

Acadêmicos:

Antonio Carlos Zonatto

Daiana Nágila Santos Alencar

Sociedade Civil Organizada:

Eliza Emília Cesco - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul em Campo Grande

Maria Luisa Marques Oliveira Robaldo – Conselho Estadual de Educação

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SUMÁRIO

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................. 4

2. HISTÓRICO DA FATEC SENAI CAMPO GRANDE ........................................................ 4

3. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 5

4. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO ..................................................................... 6

5. METODOLOGIA ............................................................................................................. 8

6. DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................... 9

6.1. Dimensão 1 - A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional ....................... 9

6.2. Dimensão 2 - Política de Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão ................ 4

6.3. Dimensão 3 – Responsabilidade Social da Instituição ........................................... 11

6.4. Dimensão 4 – A comunicação com a Sociedade ................................................... 13

6.5. Dimensão 5 – Política de Pessoal, de Carreira do Corpo Docente e Corpo Técnico-

Administrativo ................................................................................................................... 14

6.6. Dimensão 6 – Organização e Gestão da Instituição .............................................. 25

6.7. Dimensão 7 – Infraestrutura Física ........................................................................ 29

6.8. Dimensão 8 – Interação entre o PDI e a Avaliação ................................................ 35

6.9. Dimensão 9 – Política de Atendimento Discente ................................................... 37

6.10. Dimensão 10 – Gestão Financeira ..................................................................... 39

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1. DADOS DA INSTITUIÇÃO

Nome da IES: Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande

Endereço: Av. Afonso Pena nº 1.114

Bairro: Amambaí

Município: Campo Grande

Estado: MS

CEP: 70.005 – 001

Caracterização da IES: Instituição Privada

Site: www.fatec.ms.senai.br

Gestor da Faculdade: Artur Mendes Quintella

Quadro 1: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA) Nome Segmento

Luis Jandreis Borges Baes Técnico administrativo Jane Maria Messias Schneider Técnico-administrativo

Maria Donizete de Carvalho Docente Lucas Rasi Cunha Leite Docente Antonio Carlos Zonatto Discente

Daiana Nágila Santos Alencar Discente Eliza Emília Cesco Sociedade civil organizada

Maria Luisa Marques Oliveira Robaldo Sociedade civil organizada

2. HISTÓRICO DA FATEC SENAI CAMPO GRANDE

Com o objetivo de atuar no nível tecnológico da Educação Profissional, e criar sua

Faculdade, em 2005, o SENAI/MS buscou assessoria com o SENAI/SC, pela sua

experiência com esta modalidade de educação, e iniciou um processo de estudo da

legislação específica e redação dos documentos, administrativos e técnicos, necessários ao

cumprimento das exigências legais do Ministério da Educação para autorização e

credenciamento da Faculdade e de seus cursos superiores de tecnologia.

Nessa perspectiva, o SENAI/MS realizou, por intermédio do IEL- Instituto Euvaldo

Lodi, uma pesquisa de prospecção de potencialidades e oportunidades com indústrias dos

principais municípios do Estado visando conhecer as necessidades relativas à Educação

Profissional de Nível Tecnológico. Essa pesquisa tornou possível a indicação, por parte de

cerca de 80 empresas, das áreas e cursos necessários à qualificação de pessoas, em nível

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tecnológico. Como resultado, foram indicadas as áreas de: Processos de Produção,

Administração Geral e Manutenção Eletrometalmecânica, respectivamente com 32%, 26% e

25% das respostas apresentadas.

A pesquisa forneceu dados relevantes para a estruturação dos primeiros cursos

superiores de tecnologia a serem oferecidos pelo SENAI de Mato Grosso do Sul. Sendo

assim, foi elaborado o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Processos

Gerenciais, em conformidade com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de

Tecnologia, publicado em julho de 2006.

A Faculdade, mediante o funcionamento do seu primeiro curso encaminhou outros

Projetos Pedagógicos, encontrando-se em tramitação os processos de Autorização de

Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial e

do Curso Superior de Tecnologia em Logística, ambos voltados às indústrias dos diversos

segmentos econômicos do estado.

A Partir de 1º de janeiro de 2010, conforme o novo Regimento escolar das unidades

operacionais do SENAI/MS, o Centro de Formação Profissional Marechal Rondon,

transforma-se definitivamente em FATEC SENAI Campo Grande.

3. APRESENTAÇÃO

O Relatório de Auto avaliação da FATEC SENAI Campo Grande, constitui-se no

quarto documento dessa natureza elaborado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da

FATEC SENAI Campo Grande e tem por objetivo, avaliar o desempenho e atuação da

instituição no ano de 2012. A FATEC SENAI Campo Grande iniciou, oficialmente, suas

atividades, em 2009, com o processo seletivo para a primeira turma do curso superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais, primeiro curso autorizado pelo MEC, embora seus

documentos sejam datados de 2006, quando da entrada do respectivo pedido de

credenciamento e autorização de funcionamento. Atualmente, o curso encontra-se com

conceito 4, e existem outros dois cursos em processo de autorização de funcionamento,

conforme o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2011/2014).

As atividades relacionadas e avaliadas neste Relatório resultam dos dados

tabulados, analisados e referentes a 2012.

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A FATEC SENAI Campo Grande foi criada e instalada na escola do SENAI de

Campo Grande – o Centro de Formação Profissional Marechal Rondon - escola que, desde

1949, atua no município, oferecendo Educação Profissional em diversas modalidades, tais

como: Aprendizagem Industrial, Qualificação e Aperfeiçoamento Profissional e Habilitação

Técnica de Nível Médio.

No início de seu funcionamento, a FATEC foi estruturada como um Centro de

responsabilidade contábil, e um setor da escola. A partir de 1º de janeiro de 2010, com a

implantação do Regimento Escolar das Unidades Operacionais do SENAI-DR/MS,

instituição mantenedora da FATEC, o Centro de Formação Profissional Marechal Rondon

deixou de existir, tornando-se, Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande,

definitivamente. Assim, as atividades das diversas modalidades de educação profissional e

tecnológica passam a ser tratadas como extensão da Faculdade.

Para o processo de avaliação do período acima informado, a coleta e análise dos

dados, em alguns itens, abordarão os demais setores da FATEC SENAI.

4. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

A CPA foi organizada com a participação paritária de técnicos administrativos,

docentes e acadêmicos da FATEC SENAI Campo Grande e por representantes da

sociedade civil organizada. É constituída por 8 membros que têm como responsabilidade, a

realização do processo de auto avaliação da FATEC.

Os acadêmicos são do 3º módulo (2013) do curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerenciais. Os docentes pertencem ao quadro dessa Instituição e foram

indicados pelo gerente da Unidade. Os técnicos administrativos atuam na FATEC com

atividades relacionadas à secretaria administrativa e coordenação pedagógica. Os

representantes da sociedade civil organizada foram indicados pela Mantenedora da

instituição por meio de documento emitido pela Direção Regional e formalmente convidados

pela FATEC.

Essa equipe é coordenada pela Coordenadora Pedagógica e Procuradora

Institucional da FATEC, também indicada pela gerência da FATEC. Os dirigentes da

mantenedora têm ciência do processo de auto avaliação.

Este Relatório será encaminhado à gerência da FATEC e à Direção Regional do

SENAI/MS, mantenedora da FATEC para conhecimento e, após a reunião ordinária da CPA

para verificação das ações de melhoria propostas, encaminhado ao Conselho Superior da

FATEC SENAI Campo Grande para análise do documento.

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Os trabalhos da CPA foram iniciados em 15 de fevereiro de 2013 com a

sensibilização de seus membros e aprovação do respectivo projeto de auto avaliação,

revisão dos instrumentos de entrevistas para pesquisa de satisfação dos clientes internos e

coleta de dados, conforme quadro de fontes, elaborado e constante no projeto, referentes

aos aspectos financeiros, contábeis, trabalhistas e outros necessários à análise das

dimensões a serem avaliadas. As ações de melhoria serão consolidadas em relação ao ano

de 2012, indicadas resumidamente, ações realizadas ou ainda pendentes.

Foram delegadas aos representantes técnico-administrativos a coleta de dados e

os indicadores, aos acadêmicos e docentes a sensibilização e aplicação de instrumentos de

pesquisa de satisfação dos clientes internos e tabulação dos dados coletados. A

coordenação da comissão tem a responsabilidade de redação do documento final e

apresentação aos demais membros da Comissão para encaminhamento ao MEC, até a data

de 30/03/2013. A divulgação do Relatório de Auto Avaliação será realizada pelo site da

FATEC SENAI Campo Grande, assim como ocorreu nos anteriores.

Os representantes da sociedade civil organizada têm o importante papel de, ao

participarem da reunião de análise crítica, propor alternativas e ações que contribuam com a

melhoria da educação oferecida pela instituição.

O balanço crítico deverá acontecer, após todo o processo, como uma forma de se

refletir sobre as ações realizadas e de verificar a aprendizagem adquirida, como estratégia

de melhoria para os demais processos de autoavaliação.

A pesquisa e a coleta de dados, no presente ano, buscam contemplar docentes e

alunos das modalidades de Educação Profissional e Tecnológica, bem como os funcionários

técnicos e administrativos, isso porque, a maioria dos ambientes, serviços e infraestruturas

são compartilhados, e, dessa forma, todo e qualquer processo de melhoria irá contemplar

toda a comunidade escolar e acadêmica. No entanto, alguns dados, por se tratarem

diretamente da educação superior tecnológica são abordados de forma mais aprofundada.

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5. METODOLOGIA

O Ministério da Educação orienta as IES por meio do documento “Orientações

Gerais para o Roteiro da Auto-avaliação”, sendo este um documento normativo que dispõe

de informações e métodos integrantes da autoavaliação.

Para a autoavaliação institucional são necessários os cinco requisitos, citados na

sequência:

• Existência de uma equipe de coordenação

• Participação dos integrantes da IES

• Compromisso explícito por parte dos dirigentes da IES

• Informações válidas e confiáveis

• Uso efetivo dos resultados

Etapas da avaliação interna: auto-avaliação

A auto-avaliação é composta por três etapas, sendo: Preparação, Desenvolvimento e

Consolidação.

1ª Etapa: Preparação:

Na etapa de preparação é constituída a CPA, sendo assim designados os membros

e suas atribuições no processo de auto-avaliação institucional. Integram essa etapa, o

planejamento das atividades e a sensibilização de todos os envolvidos no processo.

2ª Etapa: Desenvolvimento

A etapa de desenvolvimento da auto-avaliação é composta de reuniões e debates de

sensibilização com a comunidade acadêmica e não acadêmica bem como, a sistematização

das demandas/idéias/sugestões extraídas as reuniões.

A composição dos grupos, realização de seminários internos e a elaboração dos

instrumentos de coleta das informações fazem parte da etapa de desenvolvimento.

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Serão integrantes dessa etapa, a definição da metodologia de análise e a

interpretação dos dados coletados, definições de execução e definição do formato de

relatório e das reuniões sistemáticas. A elaboração do Relatório, e as discussões dele

provenientes farão parte da etapa.

3ª Etapa: Consolidação

É integrante da etapa de consolidação da auto-avaliação, a apresentação e

divulgação do Relatório e o respectivo balanço crítico.

6. DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

As avaliações das dimensões, bem como o próprio Relatório de Auto avaliação

apoiam-se no documento “Orientações Gerais para o Roteiro da Auto Avaliação das

Instituições (2004)” da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

(CONAES/SINAES), e as informações do Seminário do INEP (2010), no qual a procuradora

institucional da época participou.

Cada dimensão será informada, com os respectivos dados coletados ou com base

nos documentos institucionais. Na sequência, será feita análise das informações com

propostas de melhoria e, por último, os documentos consultados, os responsáveis pelo

fornecimento dos dados e a localização desses dados e documentos citados. Neste

Relatório, serão analisadas as ações propostas e realizadas, conforme Relatório (2012) e

demais informações do início de 2013.

6.1. Dimensão 1 - A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional

Basicamente são informações/estudos que a própria IES possui, sendo extraídas

principalmente informações do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Projeto

Pedagógico Institucional (PPI).

Missão: “Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de

tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria.”

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6.1.1. Objetivos Gerais da Instituição

Os objetivos gerais da Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande encontram-

se no Painel de Desempenho da Unidade, identificados como objetivos estratégicos,

baseados no Balanced Scorecard (BSC), Metodologia de Gestão voltada ao alinhamento

das metas à Estratégia da Organização, o que significa a transformação do Planejamento

Estratégico em ação efetiva, promovendo o esclarecimento, a divulgação, a tradução e o

cumprimento das metas e comprometendo toda a organização com a Visão de Futuro –

“Consolidar-se como líder estadual em educação profissional e tecnológica e ser

reconhecido como indutor de inovação e da transferência de tecnologias para a indústria,

atuando com padrão internacional de excelência.” O Mapa estratégico foi revisado em 2010

e contempla o período de 2010 a 2014.

- Objetivos Estratégicos

� Ampliar a sustentabilidade da instituição SENAI MS: utilizar eficientemente os

recursos disponíveis, nas áreas meio e fim, para que não ocorram desperdícios e

retrabalhos, e para que seja garantida a qualidade na prestação de serviços, visando

assegurar o cumprimento da missão institucional, a perenidade no mercado e a

Fin

an

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Atrair e reter pessoas de alto desempenho

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Mis

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Desenvolver e gerir competências estratégicas

Promover um clima organizacional

saudável

Infra-Estrutura e Tecnologia

Assegurar a infra-estrutura física e tecnológica capaz de sustentar os processos e a

estratégia

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Te

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olo

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Articulação e Atuação Sistêmica

Fortalecer a comunicação e o marketing institucional

Foco de Atuação

Ampliar a oferta da Educação Profissional, atendendo os

compromissos com a gratuidade e a demanda da

indústria

Foco no Cliente

Conhecer e prospectar

necessidades dos clientes e do mercado

Eficiência Operacional

Otimizar o uso dos recurso humanos e financeiros

Otimizar o uso da capacidade instalada dos recursos físicos

Assegurar a sustentabilidade da instituição SENAI MS

Reposicionar a imagem do SENAI MS no

mercadoContribuir para a inserção e crescimento

profissional e a cidadania de jovens trabalhadores

da indústria

SFIEMS/DGE/AGEPE – VERSÃO 01 – 04/05/2010

MISSÃO: Promover a educação prof issional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da Indústria.

VISÃO 2014: Consolidar-se como líder estadual em educação prof issional e tecnológica e ser reconhecido como indutor da inovação e da transferência de tecnologias para a Indústria, atuando com padrão internacional de excelência

OrganizaçãoAlto Desempenho

Ter processos internos normatizados que garantam a

qualidade e agilidade da prestação de serviços.

• Proximidade da indústria local

Promover soluções tecnológicas para a indústria

Promover soluções em educação profissional

Fortalecer a atuação articulada e as

alianças estratégicas

Ampliar o atendimento às indústrias no MS

• Micro, Pequenas e Médias Sindicalizadas.• Segmentos Emergentes.• Capilaridade do Atendimento

MAPA ESTRATÉGICO SENAI DR MS – 2010-2014

Assegurar o desenvolvimento de docentes e técnicos

da área fim

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legitimidade política junto a todas as partes interessadas (governo, sociedade, indústrias,

outros).

� Ampliar o atendimento às indústrias no MS: expandir a atuação junto às indústrias do

MS, por meio do atendimento às necessidades prioritárias do setor industrial, ofertando

soluções para melhorar a competitividade e atuando como agente do crescimento da

indústria.

� Reposicionar a imagem do SENAI MS no mercado: buscar o reconhecimento do

mercado como líder em educação profissional e tecnológico e como indutor da inovação

e da transferência de tecnologias para a indústria.

� Contribuir para a inserção profissional de jovens e adultos no mercado de trabalho:

atender jovens e adultos, com foco na sua inserção no mercado de trabalho,

desenvolvimento profissional e promoção da cidadania.

� Ampliar a oferta de educação profissional, atendendo os compromissos com a

gratuidade e a demanda da indústria: ampliar a oferta de serviços nas linhas de

negócios educação profissional, atendendo os desafios da gratuidade e em sintonia com

a demanda da indústria.

� Prover soluções em educação profissional: ampliar a oferta de soluções em educação

profissional com qualidade, ênfase no domínio de competências, no empreendedorismo,

no desenvolvimento de soluções inovadoras, na atualização contínua e na

implementação de modelo articulado da Educação Básica do SESI MS com a educação

profissional do SENAI MS.

� Prover soluções tecnológicas para a indústria: prover soluções tecnológicas (serviços

técnicos e tecnológicos, certificação de processos e produtos, informação tecnológica,

pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental) para a indústria.

� Fortalecer a comunicação e o marketing institucional: intensificar as ações de

comunicação e marketing do SENAI MS visando fortalecer a marca/produtos e o seu

reposicionamento no mercado em educação profissional e como indutor de inovação e de

transferência de tecnologia para o segmento industrial.

� Fortalecer a atuação articulada e as alianças estratégicas: atuar de forma conjunta

com órgãos internos e externos, visando atender às necessidades das Indústrias em

busca da alavancagem técnica e tecnológica, desenvolvimento de novos produtos e

serviços, geração de conhecimento, defesa de interesses, melhoria das competências

internas e captação de novos recursos.

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� Conhecer e prospectar necessidades dos clientes e do mercado: Identificar e avaliar

continuamente as necessidades atuais e futuras da indústria a partir de sistemática de

análise, prospecção e segmentação de mercado de modo a permitir a contínua

adequação da oferta de produtos e serviços do SENAI MS.

� Otimizar o uso dos recursos humanos e financeiros: Gerir com eficiência os recursos

humanos e financeiros disponíveis, garantindo que a utilização focada nas áreas de

negócios atenda as necessidades e objetivos do SENAI MS.

� Otimizar o uso da capacidade instalada dos recursos físicos: tornar mais produtivo

os ativos (instalações físicas e equipamentos), ocupando os espaços, priorizando os

atendimentos aos trabalhadores das Indústrias e seus dependentes, e à comunidade,

desde que exista ociosidade da capacidade instalada e gere retorno.

� Ter processos normatizados que garantam a qualidade e agilidade na prestação de

serviços: identificar o fluxo de processos técnicos e administrativos estabelecendo

procedimentos padronizados, a fim de garantir a uniformidade, a qualidade e agilidade

dos procedimentos internos de forma a evitar retrabalho.

� Atrair e reter pessoas de alto desempenho: manter uma política de cargos, salários e

carreira atualizada e competitiva que permita motivar a permanência e possibilite a

atração de pessoas com os perfis adequados à plena execução da estratégia.

� Desenvolver e gerir competências estratégicas: assegurar o desenvolvimento do

conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes dos colaboradores do SENAI MS,

enfatizando a visão sistêmica do negócio, além das especificidades de cada caso, por

meio de um sistema interno de gestão de pessoas que compatibilize e oriente as

competências requeridas em conformidade com as demandas estratégicas, investindo na

qualificação dos profissionais, permitindo a mobilidade das pessoas de acordo com o seu

perfil dentro da estrutura e incentivando o crescimento profissional de seus

colaboradores.

� Assegurar o desenvolvimento de docentes e técnicos da área fim: assegurar a

atualização e o aperfeiçoamento técnico da área-fim de forma a garantir a qualidade dos

produtos e serviços e a posição de vanguarda do processo de ensino e aprendizagem do

SENAI MS.

� Promover um clima organizacional saudável: propiciar o estabelecimento de um clima

organizacional que contribua para a melhoria do relacionamento em todos os níveis

hierárquicos e que favoreça a integração entre as pessoas com vistas ao aumento do

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desempenho dos colaboradores, sua valorização, crescimento e desenvolvimento

profissional.

� Assegurar a infraestrutura física e tecnológica capaz de sustentar os processos e a

estratégia: identificar as necessidades de infraestrutura e de tecnologia de informação

que suportem as atuais e futuras demandas dos clientes externos, investindo em

equipamentos, instalações físicas e sistemas que viabilizem os desafios propostos pela

Entidade.

6.1.2. Análise dos Dados e das Informações

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI-2011/2014) tem seu desdobramento

no Plano de Ação Operacional da FATEC SENAI Campo Grande estruturado na metade do

segundo semestre de cada ano, com a programação das ações operacionais necessárias à

manutenção e melhoria dos processos da instituição. As ações preveem metas de

Educação Profissional e de Serviços Técnicos e Tecnológicos, contratações e necessidades

de capacitação de seus colaboradores e projetos de investimentos. Para elaboração do

Plano de Ação Operacional são consultados indicadores derivados dos objetivos

estratégicos fornecidos pelo setor de planejamento da mantenedora, o SENAI/MS.

Os indicadores de desempenho são informados mensalmente, para que a gestão

da FATEC possa tomar decisões e direcionar suas ações, com o intuito do cumprimento das

metas e dos objetivos traçados pela instituição.

6.1.3. A relação da FATEC SENAI Campo Grande com sua mantenedora o

SENAI/MS

O SENAI – Departamento Regional de Mato Grosso do Sul, pessoa jurídica de

direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro no Município de Campo Grande/MS, na

Avenida Afonso Pena, número 1.206, 4º andar, Bairro Amambaí, e com seu Regimento

aprovado pelo Decreto Federal nº 494, de 10/01/62, é a Entidade Mantenedora e

responsável perante as autoridades públicas e ao público em geral, pela Faculdade de

Tecnologia SENAI Campo Grande. O SENAI/MS. integrante do Sistema Industrial do Estado

tem as funções de apoio: jurídico, marketing, suprimentos, planejamento estratégico,

recursos humanos, contabilidade e financeiro, centralizadas na organização corporativa do

sistema. Presta serviços de apoio às instituições que compõem o sistema como SENAI/MS,

SESI/MS, IEL e as suas unidades subordinadas, caso da FATEC.

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O SENAI tem como foco, a atuação em educação profissional e tecnológica e

serviços técnicos e tecnológicos direcionados à indústria, e é nacionalmente reconhecida

pelos serviços que oferece. Em Mato Grosso do Sul, a atuação da instituição, vinculada ao

atendimento às indústrias, possibilita à FATEC SENAI Campo Grande, aproximação com o

mercado de trabalho desse setor específico. O Programa "Ação FIEMS" desenvolvido em

bairros carentes de Campo Grande envolvem o SESI, o SENAI e a FATEC SENAI, com

oferta de cursos gratuitos para qualificação profissional.

Além disso, a FATEC, em sua função social, possui mecanismos de inserção de

discentes, por meio de bolsas de estudos previstas no “Regulamento para Concessão de

Bolsas de Estudo” e do projeto pedagógico. Por meio da metodologia de formação com

base em competências, a FATEC tem como princípio, que seu público discente aprenda

continuamente e por meio de experiências contextualizadas com o mundo do trabalho. Tais

evidências podem ser identificadas com a utilização de práticas que envolvem, entre outras,

estudos de caso e situações-problema apresentadas aos acadêmicos, constituindo-se como

principal meio de avaliação.

A aproximação da FATEC SENAI Campo Grande com o mercado e a metodologia

de formação com base em competências, possibilitam a estruturação de seus cursos pelos

Comitês Técnicos Setoriais que elaboram o perfil de conclusão dos cursos, aproximando o

perfil dos egressos das necessidades do mundo do trabalho, com o foco em: aplicação,

desenvolvimento, pesquisa aplicada e inovação tecnológica e difusão de tecnologias; gestão

de processos de produção de bens e serviços e desenvolvimento da capacidade

empreendedora. As bases tecnológicas compõem os temas, e esses, compõem os módulos

dos cursos, passando a atender às demandas dos cidadãos, da sociedade e do mercado de

trabalho, proporcionando diversidade de saberes e de práticas pedagógicas inovadoras

baseadas na contextualização das bases tecnológicas no sentido de aproximar teoria e

prática.

O Plano de Desenvolvimento Institucional da FATEC foi atualizado em 2011 e tem

validade até 2014, com a previsão dos seguintes investimentos:

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Tabela 1: Investimentos previstos no PDI 2011-2014 Período Descrição Valor

2011 Prédio doado – 3.450m2 R$ 7.000.000,00

2012 Construção de estacionamento. R$ 500.000,00

2012 Reforma de bloco, construção de 8 salas de aula, construção de refeitório, reforma da cantina, reforma dos banheiros. R$ 1.000.000,00

2013 Construção de prédio de oficinas – 3.500 m2 R$ 7.000.000,00

2014 Investimento na modernização dos equipamentos. R$ 1.400.000,00

Valor Total do Investimento R$ 16.900.000,00 Fonte: PDI 2011-2014.

No que se refere aos investimentos previstos, a obra de expansão da FATEC foi

iniciada em setembro de 2011 e concluída em 2012. A partir de 2013, os cursos funcionam

no novo prédio, ampliado em 3.450 m² e conta com 8 laboratórios: Informática (2),

Instrumentação, Eletrônica Digital, Eletrônico Analógico, Automação, Laboratório CAD, e

Metrologia disponíveis p/cursos. Foram adquiridos 254 computadores, 3 servidores, 520

carteiras, 40 por salas (13). Todas as salas possuem ar condicionado (30) Split, incluindo

sala de professores e setor administrativo. A sustentabilidade do curso superior melhorou

2009/2010, 24,8% e 25,6%, e sustentabilidade FATEC, média 35,6%/2012. Dispõe de 1

auditório com 125 lugares, sala de treinamento com 90 lugares e 1 Biblioteca, identificando-

se nesse espaço, melhor distribuição/status do acervo, e aumento de computadores, de 6

para 10. Foi contratada mais uma bibliotecária e o acervo é modificado conforme

necessidades dos cursos que se beneficiam de um espaço onde encontra-se implantado o

melhor sistema de bibliotecas, o Pergamun.

A FATEC SENAI Campo Grande disponibiliza sala de professores, espaço de 138m2,

com baias de trabalho para 8 docentes. A sala dispõe de aparelho de ar condicionado,

sofás, TV, geladeira, espaço para lanche, instalações sanitárias (1 masc. e 1 fem.) e

armários para materiais de pesquisa e didáticos. Na sala existem 8 estações de trabalho,

computadores com configuração básica e acesso à internet e os notebooks particulares dos

docentes têm acesso à rede wireless da FATEC.

O coordenador pedagógico do curso superior tecnológico e os supervisores dos

cursos de educação profissional dividem um mesmo espaço, com mesas, computadores e

acesso á internet.

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Tabela 2 - Investimentos 2012 – Despesas de Capital

FATEC Campo Grande 2009

Realizado 2010

Realizado 2011

Realizado 2012

Realizado 2013

Orçado 2013

Realizado TOTAL

Realizado

Construções em Andamento R$ 25.643,29 R$ 0,00 R$ 314.388,77 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 340.032,06

Mobiliário (geral) R$ 40.987,00 R$ 39.208,00 R$ 39.372,00 R$ 50.580,00 R$ 32.500,00 R$ 0,00 R$ 170.147,00

Veículos R$ 51.150,00 R$ 41.500,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 97.500,00 R$ 0,00 R$ 92.650,00

Maquinas e Equip/.em Geral R$ 43.005,24 R$ 115.475,95 R$ 188.270,59 R$ 12.561,00 R$ 0,00 R$ 51.356,80 R$ 410.669,58

Equipam. Informática R$ 10.587,18 R$ 10.376,84 R$ 104.393,47 R$ 44.896,00 R$ 67.600,00 R$ 0,00 R$ 170.253,49

Outros Bens Móveis R$ 11.193,43 R$ 0,00 R$ 4.857,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 16.050,43

TOTAL R$ 182.566,14 R$ 206.560,79 R$ 651.281,83 R$ 108.037,00 R$ 197.600,00 R$ 51.356,80 R$ 1.199.802,56

AGÊNCIA SENAI Sidrolândia

Mobiliário em geral R$ 25.012,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 25.012,00

Maquinas e Equipamento em Geral R$ 14.178,00 R$ 22.003,62 R$ 0,00 R$ 690,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 36.871,62

Equipamentos de Informática R$ 4.212,12 R$ 0,00 R$ 1.650,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 5.862,12

TOTAL R$ 43.402,12 R$ 22.003,62 R$ 1.650,00 R$ 690,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 67.745,74

Fonte: Helainny Nobrega-Coordenadora da Área de Planejamento e Orçamento – APLAN- DGE-FIEMS-Març./2013

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6.2. Dimensão 2 - Política de Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

Esta dimensão tem como objetivo avaliar quantitativamente e qualitativamente os

aspectos sociais, vocacionais e de produtividade da base universitária formada pelo ensino,

pesquisa, extensão e pós-graduação.

6.2.1. Política de Ensino de Graduação

As Políticas para o Ensino de Graduação Tecnológica da Faculdade de Tecnologia

do SENAI Campo Grande estimulam a busca de novas idéias e métodos que comprometem

o aluno com o fortalecimento e o desenvolvimento pleno e sustentável do setor industrial do

Estado de Mato Grosso do Sul. Considerando que o conhecimento é dinâmico, plural,

coletivo e transitório, procura-se proporcionar aos alunos, além de excelente formação

profissional, formação que visa à integralidade do homem, considerando-se as práticas

sociais democráticas, o respeito à identidade individual e coletiva, a construção da

solidariedade, o respeito ao ambiente natural e, sobretudo, formação ética e cidadã.

Essas políticas articulam-se com o objetivo da formação para o trabalho, científico-

tecnológica e ética. Para a concretização da Política para o Ensino, a operacionalização das

atividades didáticas coincide com as características, diretrizes, normas e procedimentos

descritos no PDI, PPI, PPC, Regimento Interno da Faculdade de Tecnologia SENAI,

Regimento da CPA, Regulamento da Biblioteca e Regimento de TCC.

6.2.2. Diretrizes da Política de Ensino de Graduação

As principais características da Política de Ensino da Faculdade de Tecnologia

SENAI Campo Grande: Ensino modular; Avaliação baseada em competências; Integração

entre teoria e prática por meio de estudos de casos; Integração com a Pesquisa Tecnológica

e a Extensão; Projeto Integrador visando à interdisciplinaridade e à integração dos temas

abordados nos módulos; e Capacitação continuada dos docentes na metodologia de

formação com base em competência do SENAI.

A avaliação, atualização e aprimoramento das políticas de ensino serão

subsidiados pelos instrumentos de avaliação e pela metodologia do Balanced Scorecard

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(BSC) utilizada pelo SENAI. Desse modo, obtém-se o alinhamento da gestão da Faculdade

com a missão, visão, valores, planejamento e objetivos estratégicos da Educação Superior

de Tecnologia, de forma que os indicadores de desempenho do BSC indiquem e monitorem

o alcance e a qualidade da política para a educação da Faculdade de Tecnologia SENAI,

sob a ótica da satisfação do cliente, do desempenho operacional, do desempenho financeiro

e do clima organizacional.

6.2.3. Indicadores de Desempenho da Política de Ensino de Graduação

Esses indicadores, no que se refere à Pesquisa de satisfação de seus clientes, são

identificados por meio de questionários, cujos dados analisados e tabulados compõem o

Relatório da CPA e se referem ao curso superior de Tecnologia em Processos Gerenciais.

Tabela 3: Indicadores de aprovação do curso superior

Indicadores Aprovação

Metodologia 100%

Material didático 88%

Atividades e Práticas Pedagógicas 96%

Práticas de Avaliação 96%

Avaliação global do curso 100%

Avaliação global da FATEC SENAI 96% Fonte: Pesquisa CPA

6.2.4. Política de Ensino de Pós-Graduação (Lato Sensu)

Dois cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu, o curso de

Pós-Graduação Lato Sensu em Controladoria e Finanças (EAD) em processo de avaliação

no e-MEC e o curso de Pós-graduação Lato sensu em Gestão de Pessoas com Ênfase na

Criatividade e na Inovação foram planejados conforme PDI (biênio 2011/2014). A

estruturação pedagógica e a Política Institucional para Pós-Graduação da Faculdade de

Tecnologia visam atender às exigências da Resolução CNE/CES nº 1, de 8 de junho de

2007. Esses cursos têm formato semelhante ao dos cursos tecnológicos da Instituição, com

aulas, seminários, conferências, cases e trabalhos integradores de pesquisa sobre temas

afins e os procedimentos pedagógicos, conteúdos, avaliação e demais requisitos são

abordados no projeto pedagógico do curso.

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6.2.5. Diretrizes da Política de Ensino de Pós-Graduação (Lato Sensu)

As principais diretrizes: Ensino modular; Carga horária mínima de 360 horas, além

das atividades de estudo e elaboração de monografia; Aberto apenas aos candidatos

diplomados em cursos superiores; Corpo docente constituído por professores especialistas

ou de reconhecida capacidade técnico-profissional, com pelo menos 50% do quadro

docente portador de título de mestre ou doutor, obtido em programas reconhecidos pelo

MEC; Defesa presencial individual de monografia ou trabalho de conclusão de curso;

Avaliação baseada em competências; Integração entre teoria e prática por meio de estudos

de casos; Integração com a Pesquisa Tecnológica e a Extensão; Projeto Integrador visando

à interdisciplinaridade e a integração dos temas abordados nos módulos; e Capacitação

continuada dos docentes na Metodologia de formação com base em competência (SENAI,

Departamento Nacional).

6.2.6. Política de Pesquisa

A Política de Pesquisa alinha-se com a proposta pedagógica da Faculdade de

Tecnologia SENAI Campo Grande e com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Profissional de Nível Tecnológico. O objetivo desta Política é buscar sintonia com

a dinâmica do setor produtivo e os requerimentos da sociedade atual, contribuindo com a

formação de profissionais aptos a desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades em

um determinado eixo tecnológico, com capacidade para utilizar, desenvolver ou adaptar

tecnologias e processos de modo a reduzir custos da produção, diminuir o risco da inovação

tecnológica e ampliar significativamente a produção científica e a competitividade das

empresas.

6.2.7. Diretrizes da Política de Pesquisa

Para o desenvolvimento institucionalizado da pesquisa na FATEC SENAI Campo

Grande, são Diretrizes de Política:

- Seleção de projetos de pesquisa em conformidade com os objetivos e

procedimentos ordenados em Edital de Pesquisa aprovado pelo Conselho Superior da

Faculdade de Tecnologia;

- Estimulo às iniciativas inovadoras e à realização de pesquisas ligadas aos

projetos institucionais;

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- Organização das atividades de pesquisa em projetos, vinculadas às demandas do

setor industrial do Estado de Mato Grosso do Sul, por linhas de pesquisa;

- Formação e consolidação de grupos de competência, articulado com a

Coordenação de Assessoria Técnica e Tecnológica com o Mercado para prospecção de

demandas tecnológicas para a pesquisa;

- Incentivo ao grupo de pesquisa para a captação de recursos nas agências de

fomento e formação de redes que promovam na pesquisa a integração Faculdade-Empresa;

- Incentivo ao registro de patentes e à publicação em mídias de divulgação

científica; e

- Programa de concessão de bolsas de estudo para alunos que participam de

projetos de pesquisa, conforme edital específico aprovado pelo Conselho Superior da

Faculdade de Tecnologia SENAI.

6.2.8. Política de Extensão

Considera-se a Extensão Tecnológica como um conjunto de ações que levam à

identificação, à absorção e à implementação de tecnologias. A Extensão proverá as

empresas industriais e seus colaboradores, de informações técnicas, serviços e

recomendações, na forma de ações estruturadas de transferência de conhecimentos,

tecnologias, assistência tecnológica e prestação de serviços, contribuindo para a promoção

da melhoria competitiva de micro, pequenas, médias e grandes empresas

industriais, estimulando a cultura empresarial no uso das atividades do extensionismo

tecnológico. Ao mesmo tempo, subsidiará a Faculdade de Tecnologia com informações que

retratem a demanda das indústrias no Estado de Mato Grosso do Sul.

6.2.9. Diretrizes da Política de Extensão

As Diretrizes dessa Política são:

- Pessoal técnico qualificado, infraestrutura de serviços e informações tecnológicas

de apoio à implementação de "boas práticas" de manufatura e de gestão empresarial, por

meio de ATT (Assessoria Técnica e Tecnológica) e STT (Serviço Técnico e Tecnológico);

- Estimulo à busca de parcerias com o setor industrial para o desenvolvimento de

ATTs e STTs;

- Capacitação empresarial proporcionando à empresa, independência na busca

permanente por melhores estratégias de desenvolvimento e crescimento no mercado;

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- Atendimento da demanda espontânea da população por qualificação profissional,

disponibilizando ao empresariado sul-mato-grossense, profissionais qualificados;

- Divulgação das atividades de extensão tecnológica às empresas regionais e às

instituições com interesses afins, através de eventos específicos;

- Organização de Fórum permanente de Difusão e Disponibilização de Boas

Práticas e Inovações Industriais; e

- Programa de concessão de bolsas de estudo para alunos que participam das

ATTs e STTs, conforme edital específico aprovado pelo Conselho Superior da Faculdade de

Tecnologia SENAI.

Em 2012, os acadêmicos participaram da Feira Três Lagoas Florestal, sob

orientação do MsC. Volmir Meneguzzo na 1ª Feira da Cadeia Produtiva da Indústria de Base

Florestal Sustentável da Região em Três Lagoas – MS. Esse aprendizado tem como

objetivos: planejar atividades de natureza empresarial, buscando descobrir, incentivar e

valorizar o potencial criativo e inovador dos acadêmicos da FATEC SENAI, ao promover a

capacidade empreendedora, exercitando os aspectos de gestão, planejamento estratégico,

cenários, inovação, características empreendedoras, e também despertar o

desenvolvimento de atitudes inovadoras e criativas no contexto empresarial, por meio de um

planejamento e execução, desenvolver a capacidade de enfrentamento à concorrência dos

acadêmicos do curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, bem como

promover a ligação dos princípios e conceitos da gestão empreendedora por meio da

criatividade proporcionada pela organização de um evento sustentável com a colaboração

das turmas da FATEC SENAI, dos módulos I,III e V.

A Escalada 1/2012 foi planejada, organizando e consolidando uma atividade

educativa de Sustentabilidade dos Negócios da Cadeia da Madeira e Florestas Plantadas,

que foi exposta durante a feira. As atividades foram divididas em 3 (três) etapas:

• Exposição de artigos e papers; Maquete da cadeia florestal; Gincana de Sustentabilidade:

pessoas e florestas. A montagem da maquete e dos artigos em banners foram bem

organizadas e expostos durante o evento com 4 banners: “Mandioca (Manihot esculenta):

competitividade na Indústria”, “As potencialidades dos dormentes de eucalipto”,

“Heveicultura: atividade sustentável, ambiental e economicamente – potencial de

desenvolvimento do MS”, e, por, “Eucalipto e sua finalidade do uso da matéria-prima”.

A avaliação de competências desenvolvidas pelos acadêmicos ocorrem em

reuniões de consenso entre docentes e coordenadores de curso e pedagógico. O resultado

de cada acadêmico é repassado individualmente pela coordenação pedagógica.

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O Projeto Integrador, inovação do curso e elo entre o ensino, a pesquisa e a

extensão da FATEC SENAI Campo Grande, consiste em uma unidade curricular em cada

módulo, com tema indicado pelos docentes, resulta de pesquisa realizada durante o

semestre, conforme Manual próprio e apresentada no final do semestre. Além de iniciar os

acadêmicos na produção científica desde o primeiro semestre, o Projeto Integrador constitui-

se em oportunidade de produção científica para a FATEC SENAI Campo Grande e de

serviços técnicos e tecnológicos posteriores. Esses trabalhos proporcionam contato com as

empresas industriais do Município e do Estado e possibilitam relação teoria e prática,

levantamento de demandas de serviços de assessoria e consultoria para docentes e alunos.

Permitem a interdisciplinaridade, aproximando profissionais, acadêmicos e estudos

realizados durante o semestre.

Os docentes analisam as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos Superiores

de Tecnologia quando entram na Instituição e são capacitados na metodologia de formação

com base em competências.

Os cursos das demais modalidades, extensões da FATEC, não se constituem como

os focos desta avaliação, mas encontram-se relacionados (2012):

6.2.10. Outras modalidades de cursos da FATEC SENAI

Além do curso superior, são considerados cursos de extensão da Fatec Senai Campo

Grande as modalidades:

• Aprendizagem Industrial

Gestão: Assistente Administrativo Industrial, Assistente de Controle da Qualidade,

Assistente de Produção Industrial; Têxtil e Vestuário - Costura Industrial; Metal mecânico –

Mecânico de Manutenção Industrial; Eletroeletrônica – Eletricista de manutenção industrial.

• Qualificação profissional

Alimentos – Padeiro; Automotivo – Eletricista de automóveis, Mecânico Manutenção

de Automóveis, Mecânico de manutenção de motocicleta, Mecânico Manutenção de Motor

Diesel; Construção civil – Encanador predial, Armador, Pintor de Obras, Eletricista Instalador

predial de baixa tensão, Pedreiro e Pedreiro de Alvenaria; Eletroeletrônico – Eletricista

Instalador Industrial; Têxtil e vestuário – Costureiro industrial e Costureiro Industrial do

Vestuário, Modelista; Madeira e Mobiliário – Marceneiro; Metal mecânica – soldador

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processos eletrodo revestido aço carbono e aço baixa liga, torneiro mecânico;

Telecomunicações – Instalador e reparador de cabos e linhas telefônicas, Instalador e

reparador de equipamentos de transmissão de telefonia

• Aperfeiçoamento Profissional

Automotivo – Sistema de direção (Fiat), Análise de sistema ciclo Otto, Metrologia e

instrumento de diagnose mecânica (Fiat), Sistema de injeção eletrônica de combustível

- Metal mecânico – Processos soldagem Tig, Mig e Mag

• Habilitação Profissional técnica de nível médio

Segurança do trabalho; Automação industrial; Mecânica; Logística; Meio ambiente;

Eletroeletrônica; Edificações; Manutenção automotiva; Mecânica industrial; Vestuário.

EAD:

• Aperfeiçoamento

Normas Regulamentadoras:

NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em eletricidade (Básico); NR 10 – Segurança

no Sistema Elétrico de Potência (Complementar); NR 13 – Segurança na Operação de

Caldeiras; NR 10 – Reciclagem

• Iniciação

Competências Transversais:

Educação Ambiental; Legislação Trabalhista; Segurança do Trabalho; Empreendedorismo;

Propriedade Intelectual; Tecnologia da Informação e Comunicação.

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6.3. Dimensão 3 – Responsabilidade Social da Instituição

4.3.1 Informações Pertinentes

A FATEC SENAI Campo Grande tem como responsabilidade a execução de

convênios, nos âmbitos federal, estadual e municipal, que principalmente objetivem a

inserção de trabalhadores no mercado de trabalho, por meio da qualificação profissional. Os

contatos entre o setor público e empresarial são realizados por intermédio da mantenedora

e pela própria FATEC SENAI Campo Grande. Como meta de atendimento de cursos para

2012, na gratuidade regimental foram realizadas 720 matrículas.

No curso superior, as bolsas são divididas em três modalidades, sendo: Meritória,

Industrial e Socioeconômica. A quantidade de acadêmicos e respectivos percentuais de

bolsa estão apresentados na tabela abaixo.

Tabela 4: Bolsas concedidas para os acadêmicos do curso superior em Processos Gerenciais.

Categoria 2012/1 2012/2 2013/1

Alunos % médio Alunos % médio Alunos % médio

Meritória 3 72% 3 72% 2 100%

Industrial 17 24% 11 25% 11 25%

Socioeconômica 8 100% 3 100% 3 97% Total 28 51% 17 28% 16 28%

Fonte: Secretaria Acadêmica

No curso superior não há aluno Portador de Necessidades Especiais, porém em

outras modalidades há alunos com PNEs, conforme descrito na tabela abaixo.

Tabela 5: Totalização de PNEs em Março de 2013 Curso Alunos Tipo de deficiência

Aperfeiçoamento 1 1 múltipla

Técnico 0 0

Aprendizagem 7 3 aud./2 visual/1 fisica/ 1 altas habilidades

Iniciação 2 1 mental e 1 múltipla Fonte: Supervisão, em 15/03/12.

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A FATEC SENAI Campo Grande por meio de seus convênios tem um bom

relacionamento com instituições governamentais e com o mercado de trabalho,

principalmente com empresas industriais contribuintes.

Atua, sempre que possível, em ações de natureza social, com o objetivo de

formação com vistas à inserção no trabalho, geração de renda e formação de quadros

profissionais para o atendimento as demandas industriais do Estado. O contato com o

mercado de trabalho ocorre por meio de supervisores junto às empresas, levantando

necessidades e propondo formas de atendimento.

Suas metas de gratuidade oportunizam a possibilidade de qualificação profissional

e a inserção no mercado de trabalho para o público de baixa renda, e sua política de bolsa,

conforme consta nos dados apresentados demonstra oportunidade de formação profissional

em várias de modalidade de educação profissional para os trabalhadores da indústria.

A FATEC encontra-se inscrita no FIES, mas ainda não aderiu ao PROUNI. No

entanto, pelos dados apresentados demonstra oferecer alguma forma de subsídio próprio a

quase metade de seus acadêmicos do curso superior.

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6.4. Dimensão 4 – A comunicação com a Sociedade

Como forma de comunicação com a sociedade a FATEC SENAI Campo Grande

possui um site próprio, endereço www.fatec.ms.senai.br, e o site da Federação das

Indústrias de Mato Grosso do Sul, que também vincula informações sobre as ações da

FATEC, www.fiems.org.br. A comunicação da instituição FIEMS é voltada às indústrias de

MS, já no site da FATEC existem informações institucionais sobre a instituição e seu curso

em andamento, além de informações da Biblioteca e outras a alunos e docentes.

A FATEC, por meio da divulgação das atividades, em ambos os sites, tem o

objetivo de se fazer conhecida pelas indústrias de MS e pela sociedade em geral como fonte

de conhecimento e desenvolvimento dos setores industriais do estado. Como não existe

sistematização e implementação desse processo, ressalta-se que essa é uma necessidade

de melhoria urgente.

Em 2012, para divulgação do Processo Seletivo, foram utilizados internet, palestras

para alunos da aprendizagem e cursos técnicos e e-mails para empresas. A comunicação

interna é feita principalmente via e-mail, e quando da tramitação de documentação entre

mantida e mantenedora são utilizados memorandos e ofícios.

Aos acadêmicos, fica disponibilizado o Manual do Aluno com informações sobre o

funcionamento da FATEC, o curso e seus direitos e deveres e também participam de

palestra, recebendo orientações na biblioteca para utilizar o site da FATEC e realizar

consultas para pesquisa. Conta-se, também, com o Boletim Informativo publicado no site da

FATEC. As informações sobre os serviços oferecidos ainda é feita, em sua maioria, por

atendentes das secretarias escolar e acadêmica. Não existe serviço de ouvidoria e de

recepção de sugestão. Sugestões apenas na biblioteca. Não existe sistematização de

informação sobre a realidade institucional e sua divulgação a todos os impactados pelos

processos da instituição.

Gráfico 1: Meio de comunicação em que os ingressantes dos cursos de extensão ficaram sabendo do Senai.

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6.5. Dimensão 5 – Política de Pessoal, de Carreira do Corpo Docente e Corpo

Técnico-Administrativo

Avaliar os planos de carreira e programas de qualificação profissional e de melhoria

de qualidade de vida dos docentes e funcionários técnico-administrativos da IES. Será

abordada também, uma avaliação de clima institucional, relações de poder e graus de

satisfação pessoal, por meio de pesquisa interna.

Nessa dimensão também serão levantados alguns indicadores de produção e

qualificação dos docentes e funcionários técnico-administrativos.

6.5.1. Organização e Gestão de Pessoal

A Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande, por meio do Núcleo de

Desenvolvimento Humano e o Sistema de Gestão de Recursos Humanos – SGRH possui as

suas políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, bem

como a sistemática para o aperfeiçoamento, o desenvolvimento profissional e as condições

de trabalho dos seus quadros.

67%

40%

28%

7%

0%

0%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

Amigos

Familiares

Internet

TV

Folders

Rádio

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A Política de Gestão de Recursos Humanos tem como princípio que a Instituição é

a expressão do valor de seus colaboradores, ela é o resultado da conjugação dos esforços

individuais, na participação e realização do trabalho em equipe.

A Instituição acredita que, para cumprir sua missão, é necessário que os seus

colaboradores:

- Tenham posturas baseadas em valores éticos;

- Busquem e promovam a qualidade em suas ações; e

- Procurem a constante aprendizagem.

Desse modo, a Instituição expressa e torna públicas as suas políticas e diretrizes

sobre Recursos Humanos, buscando o constante aperfeiçoamento e a sintonia com as

mudanças de nosso tempo. Para cumprir esses pressupostos, a Faculdade de Tecnologia

participa dos seguintes programas do Sistema de Gestão de Recursos Humanos:

Programa de Carreira: estabelece condições para o desenvolvimento profissional

dos colaboradores na Instituição, apresentando as trajetórias que estes podem percorrer,

bem como permitindo que possam planejar o seu crescimento profissional;

Programa de Qualificação Profissional: define as exigências de qualificação

requeridas pelos vários segmentos de carreira, nos seus diversos níveis;

Programa de Administração da Remuneração: define as escalas correspondentes

aos segmentos de carreira e gratificação de função.

Programa de Provimento: estabelece critérios para o planejamento, recrutamento e

seleção de pessoal;

Programa de Acompanhamento de Pessoal: estabelece as ações que objetivam a

manutenção de clima organizacional propício à integração dos colaboradores da Instituição

e define as formas de acompanhamento de sua vida profissional e funcional;

Programa de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal: estabelece ações e

condições necessárias, para que os profissionais possam alcançar a qualificação

profissional desejada e apresentem os resultados esperados pela Instituição e,

conseqüentemente, possibilite o crescimento nos seus segmentos de carreira;

Programa de Benefícios: apresenta as vantagens extra-salariais que a instituição

oferece aos seus funcionários e professores, assim como as políticas e os critérios que

regem suas concessões.

Todos os detalhes, as características e o modo de funcionamento de cada um dos

sete Programas, acima descritos, podem ser conhecidos nos documentos do Sistema de

Gestão de Recursos Humanos.

6.5.2. Concepção e Estrutura do Programa.

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A carreira dos colaboradores da Faculdade é constituída pelos "segmentos de

carreira". Cada segmento de carreira representa o agrupamento de atividades correlatas e

de mesma natureza. Os segmentos de carreira são compostos por um ou mais níveis.

Dessa forma, um segmento de carreira contém níveis, em função dos fatores de qualificação

profissional (instrução, experiência, conhecimentos e atividades específicas). Os níveis são

denominados pelos sufixos I, II, III, IV e V.

São também definidas funções de liderança: Gerente de Unidade, Coordenador

Pedagógico de Ensino Superior, Coordenador de Curso de Ensino Superior. A ocupação de

uma função de liderança é transitória. O crescimento profissional, por meio dos níveis e

segmentos de carreira pode habilitá-lo, em um determinado momento, à ocupação de uma

função de liderança, uma vez que um dos pré-requisitos, para o exercício da função de

liderança é estar situado numa posição mínima de carreira.

A estrutura de segmentos de carreira, níveis e sua distribuição em classes para o

corpo técnico-administrativo estão dispostos na tabela abaixo.

Quadro 2: Estrutura das carreiras para o corpo técnico-administrativo

Segmento de carreira Classes/níveis dos segmentos de carreira

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Assistente de Serviços I II III IV V

Assistente Administrativo I II III IV V Técnico de Nível

Superior I II III

Consultor I II III Fonte: COODEPH.

A estrutura de segmentos de carreira, níveis e sua distribuição em classes para o

corpo docente constam na tabela abaixo.

Quadro 3: Estrutura das carreiras para o corpo docente

Segmento de carreira Classes/níveis dos segmentos de carreira

1 2 3 4

Professor de ensino superior I I I I

Fonte: COODEP.

As Classes 1, 2, 3 e 4 da carreira de Professor de Ensino Superior correspondem

às titulações de graduados, especialistas, mestres e doutores, respectivamente.

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A estrutura salarial dos docentes do ensino superior esta na tabela abaixo.

Tabela 6: Estrutura salarial para professor de ensino superior - salário 20 horas semanais e hora-aula

Classe Salário (em R$)

20 horas semanais Hora-aula

1 2.182,57 20,79

2 2.671,11 25,44

3 3.270,72 31,15

4 4.001,60 38,11 Fonte: CODEHP, março 2013

6.5.3. Política de Crescimento Profissional

A Política da Instituição observará as seguintes condições:

• Comprometimento da Receita Corrente com a despesa de pessoal da Unidade;

• Quadro de pessoal da Área;

• Programa de Qualificação Profissional;

• Aprovação na Prova de Competência Técnica ou no Processo de Seleção;

• Obtenção de nova titulação acadêmica, em curso de pós-graduação

recomendado pela CAPES; e

• A disponibilidade de vaga, prevista no Planejamento Global da instituição.

O Programa de Carreira oferece várias oportunidades de crescimento profissional.

Cabe à Instituição, via lideranças, favorecer e estimular o desenvolvimento profissional dos

seus quadros, também é responsabilidade do colaborador buscar o próprio

desenvolvimento.

6.5.4. Modalidades de Crescimento Profissional na Carreira

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18

- Promoção Vertical, no segmento de Carreira;

- Reclassificação, com mudança de classe; e

- Reclassificação sem mudança de classe.

6.5.5. Programa de Qualificação Profissional - Objetivos:

- Definir os fatores que constituem a qualificação dos níveis, nos segmentos de

carreira, e das funções de liderança;

- Manter os profissionais informados sobre esses fatores, permitindo sua auto-

avaliação;

- Estabelecer critérios para a análise da qualificação de cada colaborador; e

- Indicar os requisitos da qualificação profissional a serem cumpridos por

colaboradores que desejem mobilidade e crescimento profissional.

Definição dos fatores da qualificação profissional: instrução, experiência, conhecimento,

atividades específicas, características pessoais e posição mínima na carreira.

Guia funcional: descrição das exigências dos fatores de qualificação profissional por

segmento de carreira e nível e são analisadas pelo Núcleo de Desenvolvimento Humano,

por meio do Currículo Padrão.

6.5.6. Programa de Administração da Remuneração – Objetivos:

- Apresentar os princípios e as diretrizes que configuram a concepção de

administração da remuneração estabelecida pela Instituição;

- Explicitar os procedimentos e critérios adotados na definição da escala de salários

e gratificação de função;

- Identificar os instrumentos empregados para assegurar a manutenção da

remuneração e a aplicação dos princípios nela estabelecidos;

- Indicar as condições que tornam possível proceder às alterações na remuneração;

- Apresentar os níveis de remuneração dos diversos segmentos de carreiras e

níveis, bem como os valores de gratificação atribuídos aos ocupantes de funções de

confiança.

Políticas e diretrizes

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19

A concepção da administração da remuneração adotada pela Faculdade está

calcada na flexibilidade. Entende-se como remuneração: salário e gratificação de função. O

conceito de flexibilidade está contido na forma de pagamento da gratificação de função. A

gratificação de função é paga durante o exercício de função de confiança.

A parcela da remuneração relativa ao salário preconiza a manutenção de equilíbrio

entre a representatividade do segmento de carreira exercido, o estágio de desenvolvimento

profissional do colaborador, a capacidade financeira da Instituição e as tendências do

mercado de trabalho. Essa política tem o propósito, também, de propiciar salário a cada

colaborador, segundo a classificação no seu segmento de carreira, proporcionando-lhe

oportunidades de promoções salariais pelos resultados e pela qualificação profissional

apresentados. A remuneração da Instituição é compatível com a do mercado regional.

Atualização da estrutura salarial

A estrutura salarial é atualizada quando houver:

- Reajustes e/ou aumentos salariais em virtude de política salarial vigente ou em

decorrência de acordo coletivo de trabalho; e

- Distorção em relação ao mercado de trabalho, diagnosticada através de pesquisa

salarial.

Reclassificação de Segmento de Carreira: enquadramento de um segmento de carreira

de uma classe para outra superior, decorrente de alterações substanciais na complexidade

das tarefas ou nos requisitos, realizada após análise e parecer do Núcleo de

Desenvolvimento Humano.

Gratificação de função: O colaborador designado para exercer função de confiança

receberá, adicionalmente, uma gratificação de função. A gratificação de função não se

incorpora ao salário, sendo devida ao colaborador somente durante o exercício da função de

confiança. Os valores da gratificação de função e as Tabelas 27, 28 e 29 demonstram os

salários e as gratificações a serem pagas aos colaboradores da Faculdade de Tecnologia

SENAI.

6.5.7. Programa de Provimento - Objetivos:

- Definir as políticas, as diretrizes e as ações de provimento de pessoal; e

- Estabelecer critérios para planejamento, recrutamento, seleção e transferência

de pessoal.

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Planejamento de necessidades de pessoal: As necessidades de pessoal são planejadas

anualmente e resultam na previsão anual do número de pessoas necessárias para a

consecução das ações. Com base nesse planejamento de pessoal, é elaborado o quadro

de lotação que dispõe sobre o efetivo necessário por segmento de carreira e área.

Movimentação Interna: suprimento de vagas com os recursos humanos pertencentes ao

quadro de pessoal da Instituição, caracterizando-se pelas ações abaixo:

Mudança para outro segmento de carreira

Essa mudança ocorre por ocasião da efetivação das seguintes modalidades de

promoção: com mudança de classe e sem mudança de classe. Essa mudança implica em

prova de competência técnica.

Designação para função de confiança

Nesta modalidade de provimento, é feita a escolha do profissional, para o exercício

de uma função de confiança, conforme diretrizes estabelecidas.

Recrutamento e seleção de pessoal

a) Recrutamento: conjunto de ações voltadas à captação de pessoal, para participar de

processos de seleção, visando à lotação de vagas.

b) Recrutamento Externo: captação de candidatos no mercado de trabalho.

c) Recrutamento Misto: captação de profissionais internos e externos às Instituições do

Sistema FIEMS.

d) Seleção: conjunto de ações desenvolvidas para avaliar os profissionais e a qualificação

requerida.

Demissão de colaboradores: Cabe ao técnico responsável pelo Recrutamento e Seleção

efetuar a entrevista de desligamento de colaboradores lotados na Faculdade de Tecnologia

SENAI e a tramitação de documentos afins fica entre os colaboradores à chefia imediata e o

Núcleo de Desenvolvimento Humano.

6.5.8. Programa de Acompanhamento de Pessoal - Objetivos:

- Definir políticas, diretrizes e formas de acompanhamento de pessoal da

Instituição, que possibilitem a identificação de problemas reais ou potenciais que possam

comprometer a integração e o desempenho dos colaboradores;

- Explicitar, aos colaboradores, as abordagens e ações do acompanhamento de

pessoal; e

- Definir políticas e diretrizes para aferição do clima organizacional.

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Políticas e diretrizes

O acompanhamento de pessoal caracteriza-se por duas vertentes: uma voltada ao

indivíduo e outra que abrange políticas e diretrizes que embasam as formas de gestão

organizacional.

Na vertente voltada ao indivíduo, o acompanhamento tem por finalidade identificar

fatores que estejam interferindo, positiva ou negativamente, no seu desempenho, não só os

de natureza técnica, como também os relativos à parte social e de relações de trabalho, com

vistas à manutenção dos aspectos positivos e à superação ou minimização dos negativos.

Na segunda vertente, o programa subsidia a Faculdade com informações sobre o

conjunto de fatores que contribuem para instalação de um clima organizacional propício a

um trabalho de qualidade: facilidade de integração, interesse relativo ao trabalho, abertura

de canais de comunicação, clareza sobre as normas institucionais, entre outros.

O Programa de Acompanhamento de Pessoal reveste-se de caráter orientador e

gerador de ações de melhoria, descaracterizando-se como meramente assistencialista ou

punitivo, e considera o profissional em suas dimensões técnica, humana e social, exigindo a

integração de diversos setores da Instituição, na superação dos possíveis problemas

encontrados. O conjunto de informações gerado pelo Programa de Acompanhamento de

Pessoal constitui quadro referencial para a avaliação das políticas de gestão de recursos

humanos, na Faculdade.

6.5.9. Programa de Treinamento e Desenvolvimento - Objetivos:

- Definir políticas e diretrizes de treinamento e desenvolvimento da Instituição;

- Estabelecer ações, estratégias e critérios para o treinamento e desenvolvimento

de pessoal;

- Explicitar aos colaboradores os pressupostos que norteiam os processos de

treinamento e desenvolvimento de pessoal da Instituição e em que condições se realizam; e

- Definir as diretrizes sobre estágio.

Políticas e diretrizes

O desenvolvimento de pessoal pressupõe o emprego de múltiplas ações como

cursos, estágios, intercâmbio com empresas afins, entre outros. O colaborador é estimulado

a buscar seu autodesenvolvimento e é apoiado pelas lideranças no processo de

identificação de suas necessidades de treinamento e desenvolvimento.

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As ações de treinamento e desenvolvimento atendem a todos os níveis funcionais e

estão voltadas para o alcance dos resultados esperados pela organização como, integração

entre colaboradores, melhora nas relações entre gerentes e subordinados, superação de

conflitos e limitações, incentivando o suprimento das necessidades identificadas nas

próprias equipes, de modo a fortalecer o trabalho coletivo e facilitar o estabelecimento de

objetivos claros e comuns. As ações desencadeadas por este programa devem propiciar

uma visão mais abrangente de vários campos: técnico, didático, gerencial, administrativo,

comportamental e que facilitem a introdução de tecnologias modernas.

O Programa de Treinamento e Desenvolvimento está direcionado pelo seguinte:

- São objetos do treinamento de Integração os conhecimentos considerados como

peculiares à Faculdade de Tecnologia;

- Os níveis de ensino são de responsabilidade do colaborador (Ensino

Fundamental, Ensino Médio, Educação Superior, Especialização, Mestrado ou Doutorado),

quando a participação nos cursos ou programas é financiada pela Faculdade de Tecnologia,

ficam os respectivos participantes obrigados a trabalharem na Instituição por período igual

ou superior ao do curso ou programa realizado;

- O colaborador que participa de programas de treinamento e desenvolvimento,

patrocinados através de recursos da Faculdade de Tecnologia, tem como responsabilidade

repassar os respectivos conteúdos programáticos a outros colaboradores, por meio de

reuniões previamente agendadas; e

- Os programas de treinamento (cursos, palestras, estágios) que constam do

Planejamento Anual de Treinamento e Desenvolvimento são financiados pela Faculdade de

Tecnologia.

6.5.10. Programa de Benefícios - Objetivos:

- Estabelecer as políticas e as diretrizes que norteiam os benefícios concedidos aos

colaboradores; e Definir tipos de benefícios e critérios para sua operacionalização.

Políticas e Diretrizes

O Programa deve manter-se dentro de bases econômicas e financeiras

sustentáveis, sendo o custeio da maioria dos benefícios partilhado entre a Faculdade e seus

colaboradores, garantindo-se assim ação cooperativa entre ambos. A participação dos

colaboradores se dá, também, pela prestação de informações referentes ao andamento do

programa, à adequação dos tipos de benefícios às suas necessidades e à possibilidade de

mudanças ou ampliação do rol de benefícios oferecidos.

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É destinado, para cobertura dos benefícios, um orçamento específico, estipulado

pela Mantenedora, desde que, dentro desse orçamento, possam ser revistos os benefícios

fornecidos (incluídos, retirados ou modificados).

O Programa inclui alguns benefícios e serviços destinados, exclusivamente, a

colaboradores e outros que se estendem, também, a seus dependentes. O Programa de

Benefícios é constantemente analisado e passa por atualização, sempre que necessário,

desde que exeqüível em função de sua base financeira.

Tipos de Benefícios: Além dos benefícios previstos pela Legislação, são apresentadas, a

seguir, as principais características dos benefícios, cujos critérios de operacionalização são

abordados em planos ou manuais específicos: Assistência Médico-Hospitalar; Auxílio

Funeral; Auxílio Creche; Escolaridade Básica dos Colaboradores; Auxílio Pós-Graduação.

Está prevista a oferta de 50% (cinqüenta por cento) de bolsa de estudo destinada a

ressarcir as despesas efetuadas com matrícula e mensalidade, decorrentes de sua

participação em cursos de especialização, mestrado e doutorado, compatíveis com a sua

área de atuação e com os interesses da Faculdade de Tecnologia SENAI.

O Sistema de Gestão de Recursos Humanos (SGRH), com seus planos

apresentados neste relatório, é o documento que expressa a política do Sistema FIEMS, do

qual faz parte a mantenedora SENAI/MS e a FATEC SENAI Campo Grande. Como

mecanismo de avaliação da atuação docente e administrativa existe o formulário de

avaliação dos cursos do SENAI e da FATEC, aplicados a cada fim de

curo/módulo/componente curricular conforme o caso. A instituição busca ter em seu quadro,

profissionais com titulação e experiência em conformidade com as exigências do MEC,

visando o cumprimento da missão da instituição.

Plano de capacitação docente da FATEC: Os docentes que ingressam na modalidade da

Graduação Tecnológica da FATEC precisam cumprir uma carga horária prevista no Plano

de Capacitação Docente de 120 horas, presencial e à distância, durante o primeiro ano de

atuação na FATEC, conforme Anexo II deste relatório.

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Quadro 4: Docentes da Graduação Tecnológica

Nome Titulação

Tempo Formação continuada Admissão Docência ensino

superior Experiência área de

atuação

Fabiana Maria das Graças Soares de

Oliveira

Licenciada em Letras, Português / Inglês;

9 anos 33 anos - Julho de 2009 Especialista em Língua Portuguesa;

MBA – Gestão Estratégica Avançada, Administração.

Mestrado em Educação Especial.

Lucas Rasi Cunha Leite

Bacharel em Ciências Econômicas; 5 anos 5 anos - Julho de 2009

Mestre em Agro Negócios.

Ricardo José Senna

Bacharel em Ciências Econômicas;

17 anos 14 anos Doutorando em Educação Julho de 2009 MBA em Gestão Empresarial Estratégica em Agribusiness

Mestre em Economia.

Volmir Meneguzzo

. Bacharel em Ciências Econômicas

7 anos 15 anos - Julho de 2009 .Especialista em Gestão Empresarial Estratégica em Agrobusiness

.Mestre em Desenvolvimento Local

Luiz Carlos da Silva Graduado em administração

22 anos 33 anos - Fevereiro de 2011 Mestre em engenharia de produção

Maria Donizete Carvalho

Psicologia

02 ano 17 anos - Setembro de 2011

MBA em Gestão Empresarial

Pós-Gradução em Gestão de Recursos Humanos

Mestrado em Psicologia

Rodolfo Marocchio Tavares

Graduação em administração 5 anos 5 anos - 2005

MBA em Gestão empresarial

Homero Penitente Deboni

Administrador

3 anos 15 anos - Setembro de 2011 Especialista em marketing

Mestre em Administração

FONTE: Secretaria Acadêmica março 2013.

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Nas demais modalidades de Educação Profissional e Tecnológica da instituição

existem atualmente 21 docentes no quadro e 10, ou seja, 50% responderam o questionário

da FATEC. Outros cursos, 55 professores.

Tabela 7: Aprovação dos professores e técnicos

Professores Técnicos Secretaria Acadêmica 76% 83%

Secretaria Escolar 89% 83% Coordenação pedagógica 71% 74% Coordenação de cursos 61% 74%

Gerência 63% 30% Biblioteca 95% 70%

Recursos Tecnológicos 61% 52% Secretaria Administrativa 66% 57%

Geral 73% 65%

6.6. Dimensão 6 – Organização e Gestão da Instituição

A FATEC SENAI Campo Grande elabora metas e ações com base no Plano de

Ação Operacional, no qual constam metas de produção, orçamento, necessidade de

contratação e de investimentos. A responsabilidade do Plano de Ação Operacional é da

gerência e das supervisões administrativa e de educação e tecnologia e encaminhado à

mantenedora para análise e aprovação.

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Figura 1: Organograma da FATEC após a integração em 01 de janeiro de 2010.

O acompanhamento das metas de Educação Profissional e Tecnológica é feito por

meio do Sistema de Gestão Escolar, que fornece dados sobre: Matrículas por modalidade

de educação profissional e tecnológica; Alunoxhora por modalidade de educação

profissional e tecnológica; Ata de resultados finais dos cursos; Acompanhamento de

frequência de alunos; Número de cursos e turmas em aberto; Evasão, inadimplência.

O Sistema de Gestão Escolar, forma de controle acadêmico, permite o

acopanhamento da vida escolar e acadêmica dos discentes, porém não existe link com o

site da FATEC para que o aluno possa conferir faltas e avaliações.

No sistema Zeus, acompanhamento dos indicadores financeiros: Receitas e

despesas por centro de custo em relatórios análiticos e sintéticos; Processo de aquisição de

materiais e equipamentos; Receita e despesa por centro de custo. Pelos relatórios da DAGE

SAG EP e STT , apropriação de custos diretos e indiretos e sustentabilidade.

O Plano de Ação Operacional alinha-se com as metas e projetos institucionais da

mantenedora. A instituição ainda não possui procedimentos para todos os processos. A

gestão encontra-se orientada para resultados e é centralizada na gerência.

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O acompanhamento das metas globais e tomada de decisão ocorre pelo

acompanhamento de relatórios gerados conforme informados anteriormente e pelo SAG

SENAI EP e SAG SENAI STT, informados na dimensão 1 deste relatório, embora aqueles

relatórios não sejam disponibilizados exatamente após o encerramento de cada mês.

A organização e administração da FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CAMPO

GRANDE são de responsabilidade dos seguintes órgãos:

I- Administração Geral:

1. Conselho Superior da Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande.

2.Gerência da Faculdade de Tecnologia SENAI Campo Grande

II- Órgãos de Apoio e Suplementares:

3. Coordenação Pedagógica de Ensino Superior

4. Secretaria Acadêmica

5. Secretaria Administrativa e Financeira

6. Biblioteca

III- Administração dos Cursos:

7. Conselho de Curso

8. Coordenação de Curso do Ensino Superior

Os órgãos colegiados têm as seguintes responsabilidades:

Conselho superior da FATEC SENAI Campo Grande:

I- propor e/ou aprovar medidas para adequar o ensino superior desenvolvido pela

Faculdade ao melhor nível de qualidade e produtividade;

II- referendar acordos e convênios referentes aos cursos de graduação e pós-

graduação.

III- emitir pareceres sobre assuntos de natureza pedagógica e educativa que lhe

sejam submetidos pela Gerência da Faculdade;

IV- exercer quaisquer outras competências que lhe forem conferidas pela Gerência

da Faculdade de acordo com a legislação vigente;

V- aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos de

graduação e pós-graduação da Faculdade;

VI- deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de

cursos de graduação e pós-graduação, suas vagas, planos curriculares e questões sobre

sua aplicabilidade, na forma da lei;

VII- apurar as responsabilidades da Gerência, da Coordenação Pedagógica e das

Coordenações de Curso, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o

não cumprimento da legislação do ensino ou deste Regimento;

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VIII- coordenar as atividades acadêmicas desenvolvidas pela Faculdade nos

cursos de graduação e pós-graduação, fixar normas gerais e complementares às deste

Regimento, sobre processo seletivo de ingresso aos cursos de graduação e pós-graduação,

currículos, planos de ensino, programas de pesquisa e extensão, matrículas, transferências,

adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação escolar e avaliação de curso, planos de

estudos especiais, e outros que se incluam no âmbito de suas competências, decidir sobre a

concessão de dignidades acadêmicas, deliberar sobre providências destinadas a prevenir

ou corrigir atos de indisciplina coletiva e individual;

IX- apreciar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade;

X- apreciar atos da Gerência, praticados ad referendum deste Conselho e exercer

as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.

Conselho do curso:

I- acompanhar e avaliar os planos e atividades da Coordenação do Curso,

garantindo a qualidade do mesmo;

II- apreciar e sugerir melhorias nos planos de ensino das unidades curriculares e

no calendário anual de atividades do curso;

III- analisar e propor normas complementares para a realização dos estágios

curriculares, monitorias, atividades de ensino, de pesquisa e extensão, Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC), estudos independentes e monografias, de acordo com o projeto

específico de cada curso;

IV- sugerir medidas que visem ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das

atividades curriculares;

V- manifestar-se sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela

Coordenação Pedagógica de Ensino Superior e/ou Gerência;

VI- propor melhorias no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e na reestruturação

da organização curricular sempre que necessário;

VII- analisar as competências adquiridas pelos alunos em relação às

estabelecidas no perfil final de saída;

VIII- incentivar a interdisciplinaridade e contextualização no curso;

IX-exercer outras atribuições previstas na legislação e neste Regimento.

Os critérios de composição dos órgãos normativos levam em consideração a

representação dos diversos elementos constitutivos da FATEC.

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6.7. Dimensão 7 – Infraestrutura Física

Atualmente a FATEC SENAI Campo Grande, possui área de 6.747 m² . Localiza-se

na avenida Afonso Pena, 1114, Bairro Amambai, Campo Grande MS.

Infraestrutua física: (fontes utilizadas: plantas baixas enviadas em meio eletônico pela

engenharia do SISTEMA FIEMS)

Tabela 8: Ambientes do setor administrativo: Ambiente Área (em m²) Gerência 132,52

Secretaria escolar 87,92 Supervisão administrativa 169,71

Instalações sanitárias 157,86

Biblioteca 195,34

Área de convivência 746,00

Total 1.489,35

Ao todo, a Fatec Senai Campo Grande conta com 18 salas de aula, com uma área

total de 762,82 m² e capacidade para 1.446 alunos por dia. Conta também com 3

laboratórios de informática 181,69 m² e 88 computadores.

Além das salas de aula e laboratórios de informática, conta também com 7 oficinas e

laboratórios com área superior a 2.500 m².

Tabela 9: Ambientes de oficinas e laboratórios:

Oficina/Laboratório Área (em m²)

Centro Tecnológico do Vestuário 249,88

Oficina de Mecânica de Manutenção de Máquinas 503,59

Oficina de Eletricidade 541,2 Oficina de Mecânica automotiva 745,72 Centro de Operações Logísticas 382,2

Laboratórios do Labsenai Energia 217,97

Labsenai Metrologia (prestação de serviços) 41,86

Total 2.682,42

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Detalhamento das Novas instalações do Centro de Operações Logísticas

Atualmente, o Centro de Operações Logísticas conta com três laboratórios e possui todos os equipamentos específicos e necessários ao desenvolvimento de aulas teóricas e práticas.

Laboratório de Simulação Computacional

Opera com vinte e um computadores, um servidor e um projetor+tela para ministrar

aulas e acompanhar alunos nas tarefas executadas. Oferece cinco tipos de softwares de

simulação virtual para definição de fluxo de processo, onde pode-se criar tempo de

produção, melhor linha de produção, gerenciamento de armazém, criar processo desde o

pedido de compra, chegada da matéria-prima até a entrega do produto acabado ao cliente.

Softwares de simulação virtual utilizados:

ProModel – o mais avançado software de simulação de eventos discretos, usado

para avaliar, planejar e projetar produção, estocagem, logística e outras simulações

operacionais e estratégicas;

Preactor – software especializado em programação de produção de bens e

serviços que utiliza o conceito de seqüenciamento em capacidade finita. Importante

ferramenta para o gerenciamento de sistemas produtivos dinâmicos e complexos, que

exigem decisões rápidas e seguras. Possibilita o cadastro de todas as rotinas de produção

de componentes, módulos e produtos acabados. Permite ao aluno vivenciar um ambiente de

programação e controle da produção através de uma empresa virtual;

Arena – o software é um ambiente gráfico integrado de simulação, que contém

todos os recursos para modelagem de processos, desenho e animação, análise estatística e

análise de resultados..

E+P WMS – software usado para gestão de armazenagem e distribuição, que

permite administrar todos os processos inerentes a uma operação logística, otimizando

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custos, incrementando a produtividade, minimizando os tempos operacionais, aumentando a

acuricidade dos estoques.

Laboratório de Logística Integrada

Possui uma maquete de 20m2, toda em movimento, onde demonstra a simulação

dos modais aéreo, ferroviário, marítimo e rodoviário, no qual se cria rotas e movimentações

de cargas para dimensionamento de tempo de transporte, definição de rotas, transferindo

estes dados aos softwares do Laboratório de Simulação Computacional.

Juntamente a maquete, o laboratório oferece uma mesa digitalizadora, onde

virtualmente com o mapa do local desejado, define a rota mais rápida para entrega ou coleta

de cargas, com medição de tempo de percurso e distância percorrida.

Projetor para ministrar aulas e demonstrar situações reais de simulação de

transporte.

Itens do laboratório de Logística Integrada:

• 01 Maquete de 20 m² - simulação do transporte de carga entre empresas até

que o produto chegue ao consumidor final, usando os quatro principais modais de transporte

utilizados no Estado;

• 01 Mesa Digitalizadora

• 01 Projetor+Tela

Laboratório Logístico de Movimentação e Armazenagem de Materiais

Possui uma área de 200 m², que representa com fidelidade um Armazém para a

estocagem de produtos, onde serão realizadas entradas, movimentações internas, guarda,

separação e saída de produtos. O “Armazém Didático” possui 4 (quatro) tipos de estruturas

para armazenamento:

• 01 Drive - in: Armazenagem de materiais palletizados, com a utilização de uma

empilhadeira. Estrutura com abertura central para entrada e movimentação de

empilhadeiras nos corredores da mesma. É armazenado o pallet no final da estrutura e

assim conseqüentemente com os seguintes, utiliza-se do processo L.I.F.O (Last In First

Out).

• 01 Dinâmico: Estrutura com base inclinada, onde coloca-se o pallet na parte de

trás, descendo por roletes, por gravidade, até a parte da frente. Processo chamado F.I.F.O

(First In First Out).

• 01 Porta Pallet: Estrutura plana, para acondicionamento de pallets com ou sem

mercadorias, bases abertas ou fechadas, para grandes ou pequenas embalagens.

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• 01 Flow–Rack: Estrutura para armazenagem de materiais fracionados, mesma

função do Dinâmico, material é colocado na parte de trás da estrutura, descendo por

gravidade por roletes. Utiliza-se do processo F.I.F.O (First In First Out).

O Laboratório conta ainda com os seguintes equipamentos:

• 01 Embaladora Elétrica: Embala com plástico filme Stretch o pallet de

mercadoria para não danificá-lo.

• 01 Empilhadeira Elétrica: Utilizada para movimentação e armazenagem de

mercadorias nas estruturas.

• 01 Empilhadeira Pneumática: Utilizada para movimentação e armazenagem de

mercadorias nas estruturas. Garfo levante por pressão de ar.

• 01 Carrinho hidráulico: Utilizado para movimentação e armazenagem de

mercadorias.

• 01 Estante de picking: Utilizada para armazenagem de mercadorias fora da

embalagem e coleta fracionada.

• 01 Pick-by-light: Sistema de coleta de mercadoria por luz. Indica na prateleira,

por uma luz acesa, o produto, conforme pedido, o qual será separado para expedição.

• 01 Pick-by-Voice: Sistema de coleta de mercadoria por voz. Computador

direciona operador dizendo onde se localiza a mercadoria solicitada. Operador identifica

pelo código do produto, onde computador automaticamente dá baixa no estoque.

• 01 Coletor RF: Controle de entrada e saída de mercadoria por código de barras.

Utiliza-se de um coletor de dados sem fio, que fica em comunicação com a central e o

sistema E+P, citado acima para registro de entrada e saída da mercadoria.

• 01 Coletor RFID+ Antena: Controle de entrada e saída de mercadoria por “chip”

na etiqueta. Coletor identifica o chip sem precisar direcionar diretamente a etiqueta. Pode-se

conferir um pallet sem precisar movimentar as caixas. Utiliza-se de um coletor de dados sem

fio, que fica em comunicação com a central e o sistema E+P, citado acima para registro de

entrada e saída da mercadoria.

• 01 Impressoras de etiquetas: Impressão de etiquetas com código de barras

para endereçamento de mercadorias e etiquetas com chip para conferência de mercadorias.

• 01 Impressora a Laser: impressão rápida e com qualidade.

• 01 Balcão de recebimento: Balcão para entrada de mercadoria e acomodação

das impressoras.

• 01 Balcão de separação: Balcão para separação e expedição de mercadorias

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Para o gerenciamento de toda essa estrutura serão utilizados os softwares de

gestão de armazém LFS 400 e Próton WMS.

Biblioteca

A biblioteca possui acervo documental em 2012 de 7.196, com aquisição realizada

até esse ano, o acervo passou a ser de 7.378, como total geral. Não possui mais rede

wireless para docentes, mas conta com catálogo on-line, disponível para consulta. O

controle é gerido por meio do sistema Pergamun. O ambiente estrutura-se da seguinte

forma:

Balcão de empréstimo com 01 computador para empréstimos e devoluções com

leitor de código de barras e impressora para comprovantes.

• 01 computador para consulta a base de dados Pergamum pelos alunos

• 04 mochileiro

• Espaço para exposição de periódicos (acervo aberto)

• Espaço para exposição de acervo (acervo aberto)

• Salão de estudos: 07 jogos de mesas com 28 lugares

• Estudo individual: 04 lugares

• Sala para processamento técnico: 01 mesa, cadeira, computador, armário

(para uso do bibliotecário)

• Cabines para acesso à Internet: 08 lugares, 08 computadores

• Adequação aos padrões da norma de acessibilidade.

Desenvolvimento do Acervo

O desenvolvimento do acervo da Biblioteca processa-se por meio das atividades

de avaliação da coleção, seleção e aquisição do material bibliográfico e audiovisual sugerida

pelo corpo docente e alunos, por levantamentos bibliográficos que utilizam recursos da

internet e realização de visitas às feiras e livrarias.

A biblioteca da instituição apresentou e aprovou seu documento “Política de

Desenvolvimento de Coleções” no Conselho Superior da FATEC.

Tratamento Técnico do Acervo

Consiste na representação descritiva e temática do material bibliográfico e/ou

audiovisual. Envolvendo as tarefas de registro, referenciação, classificação, preparo físico

para circulação armazenamento, exposição, conservação, preservação e desenvolvimento,

tendo por finalidade a descrição física do documento visando sua recuperação através de

processos on-line.

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As atividades referentes ao tratamento técnico da coleção são de responsabilidade

do Bibliotecário que conta com a ajuda de assistentes administrativos / estagiários.

As informações referentes à Biblioteca são disponibilizadas no site da FATEC e

são divulgadas aos acadêmicos no início do primeiro semestre.

Sistema de Atendimento ao Usuário: Acesso livre as estantes, pontos para o

acesso livre a internet; videoteca, sala de estudo individual, empréstimo domiciliar, conforme

regulamento interno.

Segurança (dados fornecidos pela CIPA)

O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) foi emitido

em fevereio de 2012 com validade até fevereiro de 2013, estando o mesmo em fase de

renovação. Estes documentos são apresentados na reunião da CIPA (Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes), para todos os envolvidos no processo de divulgação entre os

demais funcionários da instituição, ficando a disposição com o Presidente da CIPA para

maiores informações e leitura do mesmo.

No PPRA são identificados os agentes ambientais existentes pelos quais citados:

Gerência, Coordenação, Tesouraria, CTV – Centro Tecnológico do Vestuário, Biblioteca,

Secretaria Pedagógica, Secretaria Administrativa, Almoxarifado, Laboratório de Metrologia,

Manutenção Predial, Coordenação Pedagógica, Salas de aula, Coordenação dos Cursos,

Mecânica de Automóvel / motor gasolina e diesel, Mecânica Geral, Eletricista Industrial /

Predial, Laboratório de Eletrônica, Laboratório de Informática, Marcenaria, Escola de

Produção / Fábrica de Móveis, Motorista, EAD, FATEC e também incluindo a Supervisão

Pedagógica / Secretaria e CTV – Centro Tecnológico do Vestuário de Sidrolândia.

Responsável pela implementação, metas e ações do PPRA na instituição –

Senhor Jóse Carlos Tapparo, Engenheiro de Segurança do Trabalho –

CREA 06011366886d MS

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) foi emitido em

fevereio de 2012 abrangendo Campo Grande e Sidrolândia descrevendo e avaliando os

riscos para a periodicidade dos exames conforme setor e idade e os cronogramas dos

exames periódicos para 2010, 2011 e 2012.

O PCMSO (NR-7) é feito pelo médico do trabalho no SESI UOP II – Ignácio Gomes

– Núcleo de Saúde Ocupacional.

A médica coordenadora do programa, atualmente, é a Dra Vera Maria Viegas

London – CRM 1152 – ANAMT 2484.

(Fonte: Pedro César L. T. de Paiva-FATEC SENAI - Campo Grande. Técnico em Processo Produtivo-

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Presidente da CIPA FATEC gestão 2013-2014).

Tabela 10: Percentual de aprovação Infraestrutura.

Infraestrutura Alunos Funcionários

Faculdade Demais

Modalidades Professores Técnicos

Salas de Aula 88% 79% 89% 75%

Laboratório de Informática 77% 75% 92% 79%

Biblioteca 81% 87% 100% 83%

Cantina 8% 16% 8% 21%

Área de convivência 73% 52% 46% 42%

Conservação e limpeza 92% 89% 92% 67%

Geral 70% 66% 71% 61%

6.8. Dimensão 8 – Interação entre o PDI e a Avaliação

O Plano de Desenvolvimento Institucional não foi cumprido em todas as suas ações

planejadas em razão de fatos relatados na primeira dimensão. O planejamento é

estabelecido no Plano de Ação Operacional da instituição. O planejamento em si não tem

previstas ações de melhoria contínua pois ainda não se apóia no sistema de auto-avaliação.

O plano tem seu desdobramento nos planos das supervisões de educação e

tecnologia e das modalidades de educação profisisonal e tecnológica. E as ações previstas

nesses planos passaram a ser acompanhadas mensalmente em reuniões da Supervisão de

educação e tecnologia com as supervisões pedagógicas, coordenação pedagógica e de

curso.

Para a verificação da realização das ações e sua eficácia, são arquivadas atas de

reuniões com docentes e os próprios documentos das ações realizadas como por exemplo:

atualização de requisições de materiais de consumo de curso, são arquivados em seu setor

de origem ou de utilização. Contudo, faz-se necessário criar, à semelhança de um setor de

controle de documentação de Sistema de Qualidade, um setor que arquive os documentos

da FATEC para centralizar o processo, e não gerar conflito de informações, além disso, para

evitar o acúmulo de informações duplicadas. Esse processo ainda não foi implementado e,

sua implantação poderá contribuir para o processo de Auto-Avaliação realizado pela CPA,

que, antes de ser um Relatório emitido uma vez ao ano, deve ser processual.

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Nesse processo de 2012, a CPA procurou ouvir os setores da FATEC, muito

embora a maior parte dos serviços educacionais sejam realizadas por outros cursos não

superiores como aprendizagem, técnico e de qualificação, envolve-se na avaliação os

alunos, docentes e funcionários, pois todos utilizam os mesmos serviços e ambientes e

podem contribuir com sua avaliação para a melhoria geral das atividades e infraestrutura da

FATEC.

A avaliação efetivamente ocorreu com base nos documentos fornecidos pela

mantida e mantenedora conforme seu fluxo de processos administrativos e pela pesquisa de

avaliação da FATEC seus serviços e seu curso, realizada pela CPA diretamente com os

sujeitos atuantes na Educação Profisisonal e Tecnológica no ano de 2012 e início de 2013.

O processo de avaliação, pôde levar à identificação de recursos físicos, materiais e

de pessoas que devem ser implementados ou melhorados, importante para a instituição que

atua há pouco mais de três anos na Graduação Tecnológica, embora com experiência nas

demais modalidades de Educação Profissional e Tecnológica, necessita acompanhar o

resultado desse processo, como forma de manter-se sustentável e com melhoria contínua.

Os resultados apresentados pelo processo de Auto-avaliação realizado pela CPA

devem fornecer dados para a tualização do PDI.

A discussão do resultado do Relatório de Auto-Avaliação da CPA será formalizado

e encaminhado ao Conselho Superior da FATEC SENAI Campo Grande, para que se

delibere sobre as principais decisões necessárias, de forma a contemplar a Educação

Profissional e Tencológica com ações inovadoras para sua implementação. Isso pode

impactar a formatação e complementação das ações de planejamento no Plano de Ação

Operacional, além de requerer mecanismos formais de acompanhamento das ações

ampliadoras apontadas.

O presente Relatório é continuidade de um processo de avaliação que possibilita

um grande processo de aprendizagem tanto de processo como dos resultados obtidos, ele

se baseia nos relatórios anteriores.

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6.9. Dimensão 9 – Política de Atendimento Discente

A FATEC SENAI Campo Grande realiza processo seletivo para a inserção em seus

cursos: de Aprendizagem Industrial, Técnicos e Superior de Tecnologia.

O Edital é publicado e disponibilizado no site para as informações necessárias,

juntamente com o Manual do Candidato.

A seleção e elaboração das provas, no caso do superior, é realizada por dois

docentes (cada prova) e as questões são sorteadas, a correção da prova é feita

internamente. Os critérios de peso das provas bem como conteúdos referem-se ao

descritivo constante nos projetos pedagógicos dos cursos.

O acompanhamento pedagógico, no superior, foi feito individualmente durante duas

reuniões por semestre, em 2012 foram previstas três reuniões, nas quais a coordenação

pedagógica repassa ao acadêmico informações sobre seu desempenho, conforme Reunião

de consenso entre os docentes. Os docentes são orientados a informar o resultado de

desempenho após cada processo avaliativo. No primeiro semestre, foram realizadas três

reuniões e no segundo duas reuniões, conforme calendário..

Todas as avaliações, percepções e necessidades apresentadas pelos acadêmicos,

nesse momento, são sempre avaliadas e respondidas, mesmo que não possam ser

atendidas mas, este processo não é sistematizado. As ifnormações são repassadas aos

docentes para melhoria constante das práticas pedagógicas.

Todos os docentes são orientados a preparar processos de recuperação paralelos

ao desenvolvimento dos temas, não existe exame final, isso porque na Metodologia por

competências a forma de ensino pressupõe avaliação constante e retorno da avaliação

imediatamente após toda e qualquer atividade e recuperação paralela.

Os mecanismos que comprovam o alcance dos objetivos dos planos de ensino são

principalmente as estratégias de avaliação diferenciadas das provas tradicionais. Os

estudantes, por meio do projeto integrador são encaminhados à pesquisa desde o primeiro

semestre, conforme exposto na dimensão 2 desse Relatório. Também participam na CPA,

auxiliando na aplicação dos formulários de pesquisa e tabulação dos resultados.

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Tabela 11: Perdas de alunos no 1º e 2º semestre de 2012

Motivo Semestre 2012 1º 2º

Aprovado em processo seletivo de outra IES/ PÚBLICA 4 0 Financeiros 4 3

Evasão sem justificativa 7 5 Transferência expedida 1

Mudança para outro estado 1 Outros: pessoais, familiares, saúde 3

TOTAL 19 9 FONTE: Secretaria acadêmica, março/2013.

Observando-se os quadros acima sobre as perdas de alunos nos dois semestres

de 2012, 42% evadem sem justificativa, 25% por motivos financeiros, 11% outros motivos

(familiares, pessoais, saúde, mudanças) 14,28% , mesmo índice da aprovação em outra

IES. Embora tentativas de permanência dos acadêmicos,ainda se convive com a evasão.

A FATEC possui atualmente os seguintes convênios para encaminhamento de

estágios: IEL, CIEE, ABRE e SKILL.

A FATEC SENAI Campo Grande mantém parceria com a Universidade Católica

Dom Bosco para realizar um Programa elaborado e realizado pelos alunos de último ano do

curso de Psicologia sob a supervisão de docentes e coordenadores dessa instituição e da

UCDB. O Programa tem como objetivo principal a realização de atividades voltadas à saúde

e ao trabalho. Tendo em vista que a maioria dos discentes da FATEC são trabalhadores e

apresentam um nível de cansaço e stress grande durante os semestres essa iniciativa

poderá contribuir para a melhoria de seu desempenho e sua vida particularmente.

Com a implantação das Políticas de pesquisa e extensão, conforme informado na

dimensão 2, haverão possibilidades concretas para a inserção dos discentes e ações da

FATEC além do curso em que frequentam.

A Política de ingresso por processo seletivo, apesar de revista e prever alunos com

avaliação no ENEM e prova agendada ainda não obteve os resultados esperados e pelo

perfil dos ingressantes deve ser focado no público alvo da FATEC, profissionais

relacionados à indústria sul-mato-grossense.

No que se refere à política de bolsas, atualmente, dos 30 alunos matriculados no

curso superior de Tecnologia em processos Gerenciais, 16 possuem algum tipo de

modalidade de bolsa, e desses, 11 são na modalidade industrial, 2 meritória e 3 sócio

econômica, por esses dados pode-se observar o envolvimento da FATEC com a oferta de

condições de acesso e premanência dos discentes no curso superior.

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Além disso, demonstrar, pelo incremento de bolsas na modalidade industrial, que o

curso começa a ser atrativo para funcionários de indústrias localizados no município e

região. Dessa forma, a FATEC contribui para o cumprimento da missão institucional de sua

mantenedora.

Pela modalidade de bolsas socioeconômicas a FATEC SENAI, também cumpre

com o objetivo social de possibilitar a inclusão de pessoas oriundas de classes sociais

menos favorecidas.

6.10. Dimensão 10 – Gestão Financeira

A Gestão financeira da FATEC é realizada pela supervisão administrativa e os dados

encaminhados à mantenedora. O Sistema ZEUS é utilizado para esse controle.

Tabela 12: Receitas e despesas

2011 2012 2013 2014 Receitas 204.817,14 348.218,00 689.464,00 893.754,24 Despesa 7.649.316,26 721.153,56 876.221,87 1.054.014,54

Saldo -7.444.499,12 -372.935,56 -186.757,87 -160.260,30 FONTE: Contabilidade, sistema ZEUS, em 12/03/2011 (2011/2014).

O custo por aluno segundo o Relatório SAG RP de 2011 foi de R$ 23,07 aluno x

hora.

No seu primeiro semestre de funcionamento a FATEC, no seu Centro de custo,

apresentou uma razão entre receitas e despesas de 24,8% (valores diretos de receitas e

despesas). Em 2010, este índice passou para 37,7% indicando um aumento na

sustentabilidade da modalidade de Graduação tecnológica. A unidade FATEC SENAI

Campo Grande com o CETEC SENAI Campo Grande apresentou no mesmo período

sustentabilidade de 35,6%, conforme podemos observar pelos valores que seguem

extraídos do Orçamento do período janeiro/dezembro de 2010.

Da mesma forma a receita prevista R$ 165.039,00 para o projeto de Inovação “

(2011) elaborado por docente da FATEC, será lançada no centro de custo “inovação de

produto”, em 2012. Isso ajuda a justificar o porque da sustentabilidade não ter crescido no

útlimo período analisado, além disso forma contratados novos docentes para o último

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módulo do curso e suas horas ainda não forma otimizadas com a abertura dos dois novos

cursos previstos no PDI.

Embora o índice de sustentabilidade tenha crescido em 2012, continua a

necessidade de incrementar a oferta de Serviços Técnios e Tecnológicos, assim como atuar

fortemente em pesquisa, visando a busca de fontes de financiamento e receitas.

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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI CAMPO GRANDE

RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO DA FATEC SENAI

CAMPO GRANDE – 2012

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Técnicos Administrativos:

Luis Jandreis Borges Baes _____________________________________________

Jane Maria Messias Schneider __________________________________________

Docentes:

Lucas Rasi Cunha Leite _______________________________________________

Maria Donizete de Carvalho ____________________________________________

Acadêmicos:

Antônio Carlos Zonatto _________________________________________________

Daiana Nágila Alencar _________________________________________________

Sociedade Civil Organizada:

Eliza Emília Cesco ____________________________________________________

Maria Luisa Marques Oliveira Robaldo ____________________________________