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MANUAL PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ÍTALO BOLOGNA GOIÂNIA, FEVEREIRO DE 2008.

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MANUAL PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO

DE CONCLUSÃO DE CURSO DOS CURSOS DE

GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE TECNOLOGIA

SENAI ÍTALO BOLOGNA

GOIÂNIA, FEVEREIRO DE 2008.

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Prezado Leitor,

Este manual tem a finalidade de orientá-lo acerca das normas para realização

dos Trabalhos de Conclusão de Curso da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo

Bologna.

Este documento está dividido em duas partes:

• PRIMEIRA PARTE

Regulamento para realização do TCC.

• SEGUNDA PARTE

Orientações sobre a metodologia para elaboração de Trabalhos de Conclusão de

Cursos - TCC - da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna.

Bom Trabalho de Conclusão de Curso!

________________________________

Marcos Antônio Mariano Siqueira

Diretor da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna

Portaria 006/92 – DR – SENAI - GOIÁS

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INDICE PRIMEIRA PARTE .................................................................................................. 4 Introdução ............................................................................................................... 5 I - Caracterização .................................................................................................... 5 II - Conceito ............................................................................................................. 6 III - Fundamentação ................................................................................................ 6 IV - Objetivos ........................................................................................................... 6 V - Duração do TCC ................................................................................................ 7 VI - Estrutura funcional do TCC ............................................................................... 8 VII - Atribuições ....................................................................................................... 8 VIII – Da carga-horária .......................................................................................... 11 IX – Operacionalização ......................................................................................... 11 X – Avaliação do TCC pela Banca Examinadora .................................................. 13 XII – Disposições finais ......................................................................................... 16 ANEXO A - Roteiro de elaboração do Plano de Pesquisa do TCC ....................... 17 ANEXO B - Roteiro de elaboração dos Relatórios Mensais .................................. 19 SEGUNDA PARTE ................................................................................................ 20 1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 20 2 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ....................................................................... 22 2.1 Definições Gerais ............................................................................................ 22 2.2 Encadernação ................................................................................................. 23 2.3 Estrutura .......................................................................................................... 23 2.3.1 Pré-Texto ...................................................................................................... 24 3 TEXTOS ............................................................................................................. 31 3.1 Normas para Redação do Texto ..................................................................... 31 3.1.1 Aspectos gerais ............................................................................................ 31 3.2 Título e Partes do Texto .................................................................................. 33 3.3 Regras para Citação de Autores no Corpo do Texto ....................................... 35 3.4 Regras para Elaboração de Tabelas e Figuras ............................................... 37 4 PÓS-TEXTO ....................................................................................................... 39 4.1 Regras para elaboração de referências bibliográficas .................................... 39 4.2 Anexos ............................................................................................................ 44 4.3 Apêndices ........................................................................................................ 44

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PRIMEIRA PARTE

REGULAMENTO PARA REALIZAÇÃO DO TCC

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Introdução

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), quando exigido, faz parte do Projeto

Pedagógico dos Cursos de Graduação da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo

Bologna, como ferramenta para o desenvolvimento de competências desejáveis na

formação do perfil do Graduado. Pretende-se, por meio do TCC, desenvolver a

integração dos indicadores de conteúdos que compõem os módulos ou componentes

curriculares dos cursos, além de despertar o interesse pela pesquisa científica e

tecnológica.

O desenvolvimento do trabalho consta da elaboração do problema, que orientará

a pesquisa. A revisão bibliográfica contribuirá para a sedimentação do conhecimento do

discente, bem como abrirá espaço para a reflexão sobre o tema proposto. O rigor

metodológico dará credibilidade à pesquisa, conduzindo o discente ao alcance de

respostas confiáveis ao problema de pesquisa.

Finalmente, a conclusão do trabalho evidenciará a evolução do discente, por

meio da análise das relações entre as variáveis do objeto de estudo da pesquisa.

Com o TCC, a Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna prepara o discente

não somente para as necessidades do mercado, como também para o aprendizado

voltado para a pesquisa, ampliando o campo de atuação e visão do discente.

I - Caracterização

O Trabalho de Conclusão dos Cursos de Graduação realizar-se-á sob a

coordenação do responsável pelo curso, ou profissional por ele indicado, seguindo as

etapas abaixo:

a) opção por um campo de conhecimento e levantamento de seu referencial teórico;

b) elaboração de um projeto a ser desenvolvido neste campo de conhecimento,

conforme a PARTE 2 desse documento;

c) execução do projeto;

d) elaboração de trabalhos parciais, constituindo revisão bibliográfica;

e) elaboração final do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e

f) defesa do TCC perante uma Banca Examinadora.

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II - Conceito

Entende-se por Trabalho de Conclusão de Curso, doravante denominado TCC, o

trabalho científico/tecnológico correlacionado às áreas dos Cursos de Graduação,

composto por um projeto no qual o discente demonstrará a sua competência para

desenvolver pesquisa, aplicar metodologia apropriada, identificar variáveis e

correlacioná-las e, a partir do cumprimento de 50% da carga horária prevista para o

curso, elaborar o texto de conclusão da pesquisa observando o que determina a

Organização Didática. A monografia do TCC deverá ser acompanhada de um artigo

científico caso o Orientador solicite. Neste caso, caberá ao Orientador definir a

formatação do artigo.

III - Fundamentação

O TCC constitui pré-requisito, quando exigível, para a obtenção de título nos

Cursos de Graduação da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna, tendo a sua

carga horária estabelecida no Projeto Pedagógico do Curso.

IV - Objetivos

O TCC nos Cursos de Graduação é realizado em consonância com o Projeto

Pedagógico Institucional, procura consolidar o conhecimento acumulado pelo discente

durante o curso, demonstrado, na forma de um trabalho científico/tecnológico e

apresentado pelo discente em sua área de atuação, em conformidade com as normas

da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), cujos objetivos são descritos a

seguir:

a) Propiciar ao discente uma formação voltada para o desenvolvimento e aplicação de

pesquisa e inovação tecnológica; difusão de tecnologias; gestão de processos de

produção de bens e serviços; desenvolvimento da capacidade empreendedora;

competências em sintonia com o perfil indicado na pesquisa de demanda e nas

recomendações emanadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a

organização e o funcionamento dos Cursos de Graduação.

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b) Identificar um problema que orientará a pesquisa ou trabalho, propondo a sua

sistematização por meio de metodologia adequada, de forma a estimular o

desenvolvimento do pensamento reflexivo, da atividade criadora e do espírito

científico/tecnológico, na área de interesse para o curso, particularmente na aplicação

da Tecnologia utilizada nos diversos sistemas produtivos;

c) Realizar, mediante análises proporcionadas pelas atividades do TCC, revisão dos

indicadores de conteúdos necessários para o desenvolvimento do trabalho;

d) Transformar as atividades de TCC em oportunidades para estabelecer contatos e

intercâmbios educacionais, científico e tecnológico entre instituições de formação

tecnológicas nacionais e estrangeiras, bem como, para difundir o ensino e a pesquisa

tecnológica na comunidade;

e) Proporcionar ao discente a possibilidade de gerar e socializar informações

tecnológicas em sua modalidade de formação profissional, colocando em evidência os

conhecimentos construídos durante o tempo de permanência nas FATEC´s SENAI,

inclusive durante o período de estágio, por meio da construção de artigos, monografias

ou relatórios que atendam às normas da ABNT.

V - Duração do TCC

O TCC poderá ser iniciado a partir do cumprimento de 50% da carga horária

prevista para o curso, conforme estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso, devendo

ser cumprido em até um ano após a efetivação da matrícula.

Após transcorrido o prazo regulamentar de um ano serão admitidas duas

situações:

- O orientador poderá solicitar à coordenação uma extensão no prazo (extensão

de prazo de até dois meses), mediante anexação do trabalho atualizado junto ao

pedido. O pedido será julgado pelo coordenador do curso mediante análise da

viabilidade de conclusão dentro da extensão do prazo solicitado.

- Caso o trabalho seja reprovado no momento da defesa (grau de

aproveitamento abaixo de 40) ou não seja defendido até o final da extensão de prazo

concedida, conforme citado no item anterior, o aluno será desligado do TCC e o

trabalho deverá ser iniciado novamente, mediante nova matrícula. Neste caso, poderão

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ser concedidas tantas re-matrículas no TCC quantas forem permitidas em função do

prazo máximo para integralização curricular.

VI - Estrutura funcional do TCC

O TCC nos Cursos de Graduação obedecerá à seguinte estrutura:

a) Coordenador do TCC, que será o Coordenador do Curso de Graduação;

b) Orientador do TCC, que será um docente do Curso de Graduação ou outro

profissional vinculado à instituição desde que sejam detentores de título de

Especialização Lato-Sensu.

c) Co-orientador, quando houver necessidade, em função das especificidades do tema

e mediante solicitação por parte do orientador. A formação mínima para o co-orientador

deverá ser de curso superior;

d) O TCC será defendido publicamente, mediante formação de banca examinadora;

e) O discente deverá estar regularmente matriculado no Curso de Graduação.

VII - Atribuições

• Ao Coordenador do TCC compete:

a) Administrar a política de TCC, cumprindo o previsto na legislação;

b) Aprovar o Plano de Pesquisa apresentado pelos alunos, incluindo a aprovação do

Orientador sugerido.

c) Aprovar a indicação de banca examinadora feita pelo Orientador;

d) Encaminhar o resultado final à Secretaria da FATEC-SENAI.

• Ao docente Orientador compete:

a) Tomar conhecimento do regulamento e das normas do TCC e sua sistemática;

b) Recomendar a assistência de um co-orientador, se for o caso.

c) Atender os discentes nas diversas etapas do TCC, conforme carga horária máxima

estipulada no Item “VII – Da Carga Horária”;

d) Elaborar, de acordo com a sua disponibilidade, um cronograma para atendimento

aos discentes;

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e) Avaliar os trabalhos parciais de desenvolvimento do TCC, quando solicitado pelo

orientador;

f) Dar parecer favorável ao encaminhamento da versão encadernada da monografia do

TCC à Banca Examinadora, se assim o merecer;

g) Indicar os membros da banca examinadora;

h) Responsabilizar-se pela verificação da correção das cópias em versão final da

monografia do TCC, a ser entregue em capa-dura;

i) Recolher as assinaturas e os graus de aproveitamento atribuídos por todos os

membros da banca na Ata de Defesa de TCC, no dia da defesa do TCC.

• Ao co-orientador, quando houver, compete:

a) Tomar conhecimento do regulamento e das normas do TCC e sua sistemática;

b) Participar das reuniões para as quais for convocado e cumprir as decisões tomadas;

c) Prestar orientação durante a elaboração e execução do TCC, quanto à parte de

conteúdo técnico/científico, de acordo com o cronograma estabelecido;

d) Determinar o horário de atendimento a seus orientandos;

e) Avaliar, em conjunto com o docente orientador, o TCC para apresentação em Banca

Examinadora;

f) Encaminhar à coordenação de curso os relatórios com as horas despendidas com

orientação.

• Ao discente compete:

a) Tomar conhecimento do regulamento e das normas do TCC e sua sistemática;

b) Elaborar o Plano de Pesquisa do TCC e encaminhá-lo ao Orientador Sugerido para

aprovação;

c) Após aprovado o Plano de Pesquisa pelo orientador, colher as assinaturas

solicitadas e encaminhá-lo ao Coordenador de TCC;

d) Realizar a matrícula no TCC através da secretaria acadêmica;

e) Responsabilizar-se pelo planejamento do TCC;

f) Freqüentar as reuniões, seminários, encontros e cumprir o cronograma de orientação

do TCC;

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g) Apresentar ao Orientador, caso solicitado, os formulários de acompanhamento de

TCC assinados pelos discentes (relatórios parciais de trabalho que demonstrem o

andamento do projeto conforme Anexo B);

h) Apresentar uma cópia encadernada ao docente orientador, dentro do prazo previsto,

para que sejam feitas as primeiras correções. A cópia deve ser entregue com

antecedência mínima de 20 dias para a data desejada de devolução por parte dos

orientadores;

i) Encaminhar a monografia do TCC com as primeiras correções feitas ao orientador,

visando a aprovação para envio à banca examinadora;

j) Apresentar as cópias encadernadas da monografia do TCC aos membros da banca,

incluindo os orientadores, sendo uma para cada componente da banca, após a

aprovação do docente orientador e do co-orientador, se houver, com antecedência de

no mínimo vinte dias da data marcada para defesa do TCC.

l) Convidar os membros da banca examinadora para a defesa do trabalho, com o

consentimento do orientador;

m) Comparecer à defesa do TCC perante a Banca Examinadora, em data estipulada

pela Coordenação do TCC em conjunto com o Orientador;

n) Reformular o TCC de acordo com as indicações da Banca Examinadora, quando for

o caso;

o) Apresentar ao docente orientador:

- Os manuscritos corrigidos pela banca, para que o orientador possa verificar se

as correções foram feitas a contento;

- Tantas novas versões encadernadas quanto forem necessárias para que as

alterações sugeridas pela banca sejam implementadas satisfatoriamente.

p) Preparar um arquivo em meio digital, no formato .pdf, em CD, da versão final do

projeto, após todas as correções. Verificar a correta gravação e leitura dos arquivos e

anexá-los, de acordo com o modelo vigente, à contra-capa de todas as cópias escritas

a serem entregues (cópias em brochura);

q) Apresentar ao docente orientador as cópias em brochura (capa dura preta conforme

modelo vigente) da versão final da monografia do TCC, incluindo o arquivo em meio

digital, para assinatura por parte do orientador, sendo que:

- Uma cópia ficará com o Discente;

- Uma cópia ficará com cada membro da banca examinadora;

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- Uma cópia para o orientador (e uma para o co-orientador, se houver);

- Uma cópia será encaminhada à Biblioteca para o arquivamento do projeto na

Instituição.

r) Colher todas as assinaturas no documento final, após a assinatura por parte do

orientador;

s) Entregar a versão final assinada por todos e encadernada em brochura para os

membros da banca e para os orientadores, em, no máximo, um mês após a data da

defesa. Caso a versão final do trabalho não seja entregue até o final do prazo

concedido, o aluno será considerado reprovado e será desligado do TCC. Nesse caso o

trabalho deverá ser iniciado novamente mediante nova matrícula.

t) Responsabilizar-se pela entrega de uma cópia brochura da monografia do TCC na

Biblioteca para arquivamento em, no máximo, um mês após a data da defesa. Caso a

versão final do trabalho não seja entregue até o final do prazo concedido, o aluno será

considerado reprovado e será desligado do TCC. Nesse caso o trabalho deverá ser

iniciado novamente mediante nova matrícula.

Obs.: A atribuição de grau de aproveitamento, e conseqüentemente a colação de grau e

a confecção de diploma, somente ocorrerá para alunos que tiverem cumprido todas as

suas atribuições descritas anteriormente.

VIII – Da carga-horária

• Do docente Orientador

- As orientações individuais ou grupais serão limitadas a 10 (dez) sessões por

semestre, com duração de uma hora cada.

- Cada orientador poderá orientar no máximo 5 grupos de TCC simultaneamente.

• Do docente co-orientador

- A ser definida pelo Coordenador do TCC, consoante com a determinação do Projeto

Pedagógico do Curso.

IX – Operacionalização

Procedimento inicial

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Os discentes, devidamente matriculados nos Cursos de Graduação, após

receberem, no início do período letivo, a orientação da Coordenação do TCC, em sala

de aula, deverão procurar o docente orientador para o encaminhamento do projeto,

definindo grupo, tema, problema, objetivos e justificativa.

Os grupos formados pelos discentes, para a execução do trabalho, deverão ser

compostos por no máximo 3 (três) alunos.

Exigências para os docentes orientadores

Os orientadores deverão ser:

- No mínimo Especialistas (detentores de título de pós-graduação Lato-sensu);

- Professores do curso no qual o aluno está realizando o seu trabalho de TCC

(docente do quadro ou extra-quadro) ou profissionais do mercado vinculados à

instituição e com experiência comprovada na área;

- Submetidos à aprovação da Coordenação do TCC.

Trabalho de TCC

a) O discente deverá elaborar um Plano de Pesquisa de TCC, que é uma intenção de

trabalho, e encaminhá-lo ao orientador, para avaliação da viabilidade do tema.

b) Os Planos de Pesquisa de TCC devem ser elaborados de acordo com o modelo

(anexo A).

c) O Plano de Pesquisa de TCC deverá ser aprovado pelo docente orientador, para a

sua continuidade.

Relatórios parciais de acompanhamento de TCC

a) Quando solicitado, o relatório deverá ser elaborado em duas (2) vias e assinados

pelos discentes. Uma via deve ficar com o discente e a outra com o docente orientador

que dará o visto de recebimento na via do discente.

b) Além dos relatórios mensais o discente poderá, a critério do docente orientador,

apresentar resenhas bibliográficas de obras por este indicada.

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Monografia do TCC

a) Em caso de transgressão dos prazos estabelecidos em cronograma, por motivo de

não cumprimento por parte do discente, a responsabilidade no atraso da defesa será do

discente.

b) A elaboração do projeto final deverá seguir roteiro próprio (PARTE 2 desse

documento) e as normas da ABNT para apresentação dos trabalhos desta natureza.

X – Avaliação do TCC pela Banca Examinadora

a) O TCC somente será submetido à Banca Examinadora somente se recomendado

pelo docente orientador e pelo co-orientador, quando houver.

b) A nota final (grau de aproveitamento) será a média aritmética das notas atribuídas

pelos membros da Banca Examinadora.

c) São condições para aprovação no TCC:

- Cumprimento efetivo dos seminários, encontros e reuniões destinados ao TCC;

- Obtenção de, no mínimo, grau de aproveitamento sessenta (60), numa escala

de 0 (zero) a 100 (cem), considerando-se cada um dos itens da avaliação;

d) A obtenção de nota inferior a 40 (quarenta) pressupõe reprovação;

e) Nos casos de obtenção de nota entre 40 (quarenta) a 60 (sessenta) caberá

reapresentação do trabalho à banca, com alterações e complementações apontadas.

f) Nos casos de reapresentação do trabalho a nota média final será o resultado

aritmético das novas notas obtidas com as notas da primeira apresentação em banca.

g) A banca examinadora será composta por 3 (três) membros, sendo um o docente

orientador. É facultado ao orientador, caso julgue necessário, e mediante aprovação do

coordenador de TCC, a inclusão de avaliador externo na banca, bem como a inclusão

de mais de 3 (três) avaliadores, desde que não exceda o número máximo de 5 (cinco)

avaliadores.

h) A composição de banca sugerida pelo orientador deverá ser aprovada pelo

Coordenador do TCC, sendo que os avaliadores deverão ser:

- No mínimo Especialistas (detentores de título de pós-graduação Lato-sensu);

- Docentes do Curso no qual o TCC está sendo defendido;

- Docentes de outras Instituições de Ensino Superior de cursos relacionados;

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- Ou ainda profissionais de áreas afins ao tema do projeto, especialmente

convidados.

i) O TCC será avaliado nos itens constantes das tabelas a seguir, respeitando os

respectivos pesos. Caso haja mais de três componentes na banca, o docente

orientador deverá ajustar a planilha à quantidade de membros da banca (N1, N2, N3,

até, no máximo, N5) e obter a média final do projeto de TCC.

Nota referente à monografia (MM)

Partes componentes da monografia do TCC

Pesos N1 N2 N3 Média

1. Introdução – resumo, abstract, apresentação do tema, problemas e objetivos

10 M1

2. Revisão bibliográfica – fundamentação teórica do tema

15 M2

3. Procedimentos metodológicos utilizados para desenvolver o trabalho.

15 M3

4. Resultados obtidos, conclusões e recomendações – contribuições pessoais à luz dos conhecimentos teóricos/práticos, avaliando a capacidade crítica do discente e sua síntese dos fatos apresentados no TCC.

20 M4

5. Apresentação da monografia do TCC de acordo com as normas técnicas.

10 M5

6. Estrutura do texto: o texto apresenta coesão e coerência entre as partes.

10 M6

7. Pontualidade na entrega, de acordo com os prazos previstos no regulamento

10 M7

8. Erros de ortografia: O texto contém poucos erros (ou nenhum) de ortografia, concordância, sintaxe, acentuação, etc.

10 M8

Soma das médias M1 até M8 100 MM

Nota referente à apresentação (MA)

Partes componentes da apresentação do TCC

Pesos N1 N2 N3 Média

1. Qualidade da apresentação 20 A1 2. Domínio do conteúdo 20 A2 3. Qualidade das transparências/slides 20 A3 4. Participação do grupo 20 A4 5. Tempo de apresentação de acordo com o estipulado

20 A5

Soma das médias A1 até A5 100 MA

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Nota referente aos trabalhos práticos (Mp)

Partes componentes da monografia do TCC Pesos N1 N2 N3 Média 1. Conformidade da execução dos trabalhos práticos com a metodologia proposta

20 P1

2. Grau de dificuldade de implementação 30 P2 3. Qualidade do produto ou serviço desenvolvido

30 P3

4. Acabamento do produto ou serviço desenvolvido

20 P4

Soma das médias P1 até P4 100 MP

Sendo as notas por item de cada componente da banca examinadora:

N1 – Nota do membro 1 (docente orientador) da banca examinadora

N2 – Nota do membro 2 da banca examinadora

N3 – Nota do membro 3 da banca examinadora

E respectivamente N4 e N5, caso haja.

As notas N1 à N3 (ou até N5, caso haja) deverão variar de 0 (zero) até o valor

constante na coluna “Pesos”.

A média por item será obtida por (se houver N4 e N5 deverão ser considerados no

cálculo da média aritmética):

3

321 NNNMedia

++=

As notas MM, MA e MP serão obtidas pela soma das médias parciais (M1 até M8, A1 até

A5 e P1 até P4).

A média final do Trabalho de TCC será obtida considerando os respectivos pesos da

equação abaixo, ou seja:

Média Final = (0,6 x MM) + (0,2 x MA) + (0,2 x MP)

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j) Os discentes terão de 20 (vinte) à 30 (trinta) minutos para apresentação. Serão

concedidos mais 30 minutos para argüição e comentários por parte da banca e/ou do

público, quando solicitado.

l) Caberá à Coordenação do TCC definir as datas para realização das defesas.

XII – Disposições finais

a) A divulgação do resultado final do TCC estará condicionada à entrega dos

exemplares encadernados, conforme item “VII – Atribuições”, sub-ítem “Ao discente

compete”, letra “q”, devidamente corrigidos segundo as recomendações da Banca

Examinadora, quando for o caso.

b) Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Técnico Pedagógico da FATEC-

SENAI, no âmbito de sua competência.

c) A presente regulamentação entrará em vigor na data de sua aprovação, revogadas

as disposições em contrário.

Goiânia, 23 de fevereiro de 2008.

Marcos Antônio Mariano Siqueira Diretor da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna

Portaria 006/92 – DR – SENAI - GOIÁS

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ANEXO A - Roteiro de elaboração do Plano de Pesquisa do TCC

1. Discentes

1.1 Nomes completos

1.2 Número do registro acadêmico (matrícula)

1.3 Endereço

1.4 Número de telefone para contato

1.5 E-mail

2. Título sugerido para o TCC

3. Orientador Sugerido

3.1 Nome e e-mail do orientador

3.5 Nome e e-mail do co-orientador, quando houver.

4. Objetivos e justificativa do tema escolhido

5. Metodologia de trabalho

6. Recursos

6.1 Recursos necessários

6.2 Recursos disponíveis na FATECIB

6.1 Recursos que serão disponibilizados pelos discentes

6.1 Recursos não disponíveis

7. Cronograma das atividades

8. Bibliografia a ser consultada em função do TCC

9. Assinatura dos discentes, dos orientadores e da Coordenação do TCC

10. Local e Data

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O projeto deverá ser apresentado em três vias, sendo uma para o discente em sua área

de atuação, uma para o docente orientador e outra para o Coordenador Geral de TCC.

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ANEXO B - Roteiro de elaboração dos Relatórios Mensais

Relatório Mensal de atividades do TCC

1. Mês

2. Nome do discente

3. Nome do docente orientador

4. Nome do curso

5. Atividades desenvolvidas

5.1. Relatório detalhado das atividades desenvolvidas durante o mês, como pesquisas

bibliográficas, levantamento de campo, etc.

5.2. Apresentação do relatório, em duas (2) vias devidamente assinadas pelo discente,

ao docente orientador, que também o assinará devolvendo uma via ao discente.

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SEGUNDA PARTE

Orientações sobre a Metodologia para Elaboração de Trabalhos Científicos e

Tecnológicos da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna

Monografia de TCC - Manual de Orientações

1. APRESENTAÇÃO

A seguir será apresentado um manual de orientações para elaboração de

trabalhos científicos/tecnológicos da Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna.

O objetivo primordial na exigência de um padrão na apresentação dos trabalhos de

TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), é a divulgação dos dados técnicos obtidos e

analisados e registrá-los em caráter permanente, proporcionando a outros

pesquisadores, fontes de pesquisas fiéis, capazes de nortear futuros trabalhos de

pesquisa, facilitando sua recuperação nos diversos sistemas de informação utilizados

na Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna. Nesse sentido, a padronização dos

Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC - dos Cursos de Graduação seguem os

padrões da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a saber:

� NBR 6023 - Referências bibliográficas

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� NBR 6024 - Numeração progressiva das seções de um documento –

Procedimento

� NBR 6027 – Sumários

� NBR 6028 - Resumos

� NBR 6029 - Apresentação de livros e folhetos - Procedimento

� NBR 6032 - Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas -

Procedimento

� NBR 6822 - Preparo e apresentações de normas brasileiras - Procedimento

� NBR 10520 - Apresentação de citações em documentos

� NBR 10524 - Preparação da folha de rosto de livro - Procedimento

� NBR 10719 - Apresentação de relatórios técnico-científicos

� NBR 12225 - Títulos de lombada - Procedimento

� NBR 14724 - Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos –

apresentação

Além de consultar esse manual, os alunos poderão consultar um modelo que será

disponibilizado pela coordenação do TCC, feito nos mesmos moldes do que deverá ser

entregue pelos discentes.

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2. FORMATAÇÃO DO TRABALHO

2.1 Definições Gerais

� Papel: branco, tamanho A4 (210 x 297 mm)

� Margens: esquerda 3,0 cm; direita 2,0 cm; superior 3,0 cm; inferior 2,0 cm.

� Parágrafo: espaçamento 1,5, justificado (ver item 5.3 da NBR 14724 para as

exceções).

� Paginação: as páginas devem ser numeradas no canto superior direito. Segundo

a NBR 10719, os números das páginas devem ser todos em algarismos arábicos (1,

2, 3, etc.). A contagem das páginas inicia à partir da folha de rosto porém a

numeração só aparece à partir da Introdução.

� Fonte: Arial, tamanho 12.

De acordo com a NBR 14724:

“Recomenda-se, para digitação, a utilização de fonte tamanho 12 para

todo o texto, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de

rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas que devem

ser digitadas em tamanho menor e uniforme. No caso de citações de

mais de três linhas, deve-se observar também um recuo de 4 cm da

margem esquerda”.

Ainda, a NBR 6024 indica que:

“Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando os

recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo, caixa alta ou versal e

outro. O título das seções (primárias, secundárias etc.) deve ser

colocado após sua numeração, dele separado por um espaço”.

2.1.1 Indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,

separado por um espaço.

2.1.2 Títulos sem indicativo numérico

Os títulos sem indicativo numérico são: errata, agradecimentos, lista de

ilustrações, lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário,

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referências, glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s). Nestes casos os seus títulos

devem ser centralizados na página, conforme a ABNT NBR 6024.

2.2 Encadernação

A versão final da monografia deverá ser encadernada em capa dura preta, com

letras em dourado, com lombada, conforme modelo vigente.

2.3 Estrutura

A estrutura da monografia deve seguir as recomendações que constam na NBR

14724 (sobre apresentação de trabalhos acadêmicos).

A Tabela 1 mostra a seqüência que deve ser adotada para os diferentes

elementos da monografia (pré-textuais, textuais e pós-textuais).

Tabela 1 – Seqüência dos elementos da monografia

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2.3.1 Pré-Texto

Capa

As informações contidas na capa do trabalho devem aparecer na seguinte

ordem: nome da instituição, nome dos autores, título em fonte 16, subtítulo (se houver),

local (cidade) da instituição, ano de depósito (da entrega).

Seguir o padrão de letras maiúsculas e minúsculas conforme o modelo da Figura

1, à seguir.

Figura 1 – Modelo da capa

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Folha de rosto

As normas NBR 10524 e NBR 14724 definem os procedimentos para elaboração

da folha de rosto.

No anverso (frente) ela deve conter: os nomes dos autores, o título em fonte 16,

o sub-título (se houver), a natureza e o objetivo da monografia, nome do orientador e do

co-orientador (se houver), o local (cidade) da instituição e o ano da entrega. A Figura 2

mostra o modelo do anverso da folha de rosto. Seguir o padrão de letras maiúsculas e

minúsculas conforme o modelo da Figura 2, à seguir.

Figura 2 – Modelo da folha de rosto

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Ficha catalográfica

A ficha catalográfica reúne informações importantes para a catalogação da

publicação, facilitando inclusive a sua indexação em bases de dados. Assim, para sua

elaboração deve-se consultar um (a) bibliotecário (a), que irá utilizar as informações da

página de rosto, com indicação dos unitermos pelo autor e/ou orientador, conforme o

Código de Catalogação Anglo-Americano - AACR2 (Anglo-american Cataloguing

Rules).

A ficha catalográfica deverá ser impressa no verso da folha de rosto. A Figura 3

mostra um exemplo de Ficha catalográfica.

Almeida, Fábio Automação industrial microprocessada / Fábio Almeida, Fernando Luchesi. – Goiânia: 2007. 145 f. : il. Orientador José Carlos da Silva. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado) – Faculdade de Tecnologia SENAI Ítalo Bologna, Goiânia, 2007. Inclui bibliografia. 1. Automação Industrial 2. Sistemas Microprocessados Figura 3 – Modelo de Ficha Catalográfica

Folha de aprovação

Elemento obrigatório colocado logo após a folha de rosto, que contém os nomes

dos autores, título e sub-título (se houver), finalidade do trabalho, data de aprovação,

nome, titulação e assinatura dos membros da banca. A Figura 4 mostra um modelo

para a Folha de aprovação. Seguir o mesmo padrão de letras maiúsculas e minúsculas.

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Figura 4 – Modelo da Folha de Aprovação

Dedicatórias e agradecimentos

As dedicatórias são feitas para pessoas de influência fundamental para a

realização do trabalho. Já os agradecimentos são para pessoas e entidades que

contribuíram em partes ou etapas do trabalho.

Apesar de muito comuns, as dedicatórias e agradecimentos são opcionais.

Resumo

O resumo do trabalho tem por objetivo dar uma visão rápida ao leitor, para que

ele possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto inteiro. Ele tem que ser

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totalmente fiel ao trabalho e não pode conter nenhuma informação que não conste do

texto integral. A primeira frase do resumo deve ser significativa, explicando o tema

principal do documento. Não devem constar do resumo: citação de autores, tabelas,

figuras ou equações.

O resumo deve estar contido em um único parágrafo e em uma única página. De

acordo com a norma da ABNT NBR 6028, o resumo deve conter até 500 palavras. Ao

final devem ser incluídas palavras-chave, separadas por ponto.

Exemplo:

RESUMO

O presente estudo procura mostrar os resultados de um trabalho de campo no sentido de..................................................................................... Reforça-se, assim, a metodologia utilizada para o acionamento de diversos equipamentos a serem automatizados.

Palavras-chave: Automação Industrial. Sistemas Microprocessados. Indústria.

Resumo em inglês (Abstract)

Trata-se do texto correspondente ao resumo traduzido para o inglês. Deve-se

certificar que se trata de uma tradução fiel, já que, face à dificuldade com o idioma, é

muito comum encontrar abstracts bem mais enxutos que os resumos em português.

Sugere-se passar o texto pela correção de um profissional especializado.

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LISTAS DE FIGURAS, TABELAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS

Figuras e tabelas

Ao longo do texto é comum se fazer repetidas menções a figuras e tabelas. Para

comodidade da leitura, deve-se inserir a figura ou tabela logo após o texto que faz

menção a elas, facilitando sua localização pelo leitor. Todavia, muitas vezes uma figura

ou tabela é citada mais de uma vez no texto, por exemplo, na revisão da literatura e na

discussão. Para que o leitor não tenha dificuldade em localizar uma determinada tabela

ou figura, convém relacioná-las no pré-texto, indicando a página em que se localizam.

Por exemplo:

Lista de figuras

Figura 1 - Esquemas para fabricação e montagem............................................... 18

Figura 2 - ...

Lista de tabelas

Tabela 1 - Número de operações realizadas em função de.............................. 123

Tabela 2 - ...

Abreviações e símbolos

Algumas abreviações e símbolos podem ser muito familiares para você. Todavia,

imagine que seu texto pode ser lido por pessoas de diferentes formações e

especialidades, para as quais aquela sigla que lhe é familiar pode nada significar.

Assim, é conveniente acrescentar uma relação de abreviações, siglas, acrônimos

(siglas formadas com as iniciais das palavras) e símbolos. Exemplos:

Lista de abreviações

ABNT.....................Associação Brasileira de Normas Técnicas

FATEC........................Faculdade de Tecnologia

..................................

Lista de símbolos

®............................Marca registrada

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...........................

Sumário

O sumário deve ser elaborado de acordo com a norma da ABNT NBR 6027 e

deve conter a indicação das páginas das diferentes partes do trabalho. O pré-texto não

deve constar do sumário.

Para preservar a clareza do texto, evite dividi-lo em muitos sub-itens, tal como

item 4.3.2.1.

Exemplo:

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..............................................................09 2 OBJETIVOS..................................................................11 3 REVISÃO DA LITERATURA........................................14 3.1 Contexto histórico da automação..............................26 3.2 Os microcontroladores...............................................28 3.2.1 Conceitos e aplicações...........................................36 4 MATERIAIS E MÉTODOS............................................42 4.1 Procedimentos...........................................................43 4.2 Aplicabilidade.............................................................44 5 RESULTADOS.............................................................48 6 DISCUSSÃO.................................................................50 7 CONCLUSÕES.............................................................55 REFERÊNCIAS ..............................................................56 Anexo A – Esquema de ligação.......................................59 Anexo B – Ensaios realizados.........................................60

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3 TEXTOS

3.1 Normas para Redação do Texto

3.1.1 Aspectos gerais

Um dos aspectos mais importantes a serem considerados é a clareza e

objetividade do texto. Assim, não se deve tentar mostrar erudição ao redigir textos com

a ordem das frases invertidas, ou com o excessivo emprego de termos arcaicos e

pedantes. A leitura do texto deve fluir agradavelmente, sem ser enfadonho ao leitor. O

autor deve ser claro, direto, conciso e objetivo. É óbvio que essa simplicidade não deve

comprometer a qualidade do texto, nem tampouco justifica o emprego de termos chulos,

coloquiais ou mesmo gramaticalmente pobres.

Deve ser evitada a excessiva fragmentação do texto em parágrafos. Deve-se ter

em mente que um parágrafo nunca deve conter apenas uma frase. As frases, por sua

vez, não devem ser muito longas, sendo recomendável que ocupem não mais do que

cinco linhas.

Cabe ao leitor a decisão sobre o impacto dos resultados do trabalho redigido.

Deve-se evitar o uso de termos muito enfáticos, como "sensacional" ou "espetacular",

ou superlativos, como "preciosíssimo" ou "importantíssimo". É recomendado muito

cuidado ao utilizar termos como “o melhor”, “o único”, “nunca”, “nenhum”, “todos”, eles

são absolutos, ou seja, não há meio termo, ou é ou não é. Da mesma forma, o uso de

letras maiúsculas deve se restringir a nomes próprios. Não se deve empregar

maiúsculas com a finalidade de se destacar determinadas palavras. Se os resultados

do trabalho não forem realmente bons, não será uma redação tendenciosa que os

tornará mais valiosos.

O texto deve sempre ser escrito na terceira pessoa do singular. Por mais

pessoais que tenham sido os resultados obtidos, não devem ser empregadas

construções como "procuramos demonstrar que..." ou "meus resultados

anteriores mostraram que...". Utilize “demonstra-se que.....” ou “os resultados

anteriores mostram que...”.

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Modismos

Devem ser evitados os modismos, que são expressões inexistentes no

português, ou mesmo existentes, mas usadas em sentido diferente ao original. São

exemplos dos modismos: abrir as comportas, administrar a vantagem, a nível de,

chocante, conquistar o espaço, correr atrás do prejuízo, deitar e rolar, em grande estilo,

em termos de, em última análise, entrar em rota de colisão, extrapolar, imperdível, junto

a, pano de fundo, praticar preços ou juros, receber sinal verde, sentir firmeza e trocar

farpas.

Neologismos

Deve-se ter cautela com os neologismos, sobretudo quando já existe uma

palavra em português para a expressar um termo de outro idioma, por exemplo, deve-

se evitar o texto foi deletado quando é possível escrever o texto foi apagado. Quando

houver a necessidade de empregar termos em línguas estrangeiras, eles devem ser

escritos em itálico. Por exemplo, "os indivíduos foram submetidos a stress intenso...",

"os animais receberam água ad libitum... ", "ele foi considerado persona non grata... ",

etc.

Nomes comerciais

Nomes comerciais ou marcas não devem ser mencionados no texto. Nele deve

ser citado apenas o nome técnico correspondente e a marca comercial deve ser citada

em chamada de rodapé. Por exemplo, não mencione "Fanta Uva", use " refrigerante a

base de uva"; use "dipirona" no lugar de "Novalgina", etc.

Siglas

Conforme citado anteriormente, as siglas empregadas deverão constar de um

lista no pré-texto. Na primeira menção à sigla, deve ser escrito o nome por extenso e

nas vezes seguintes, apenas a sigla: As publicações do Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE) reúnem todas estas informações. [...] O IBGE divulga tais

informações de várias formas...

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3.2 Título e Partes do Texto

A forma da sub-divisão dos elementos textuais de um texto científico é tema de

bastante controvérsia. Assim, não é muito simples padronizar tais sub-divisões,

sobretudo considerando-se a natureza eclética das diferentes áreas do conhecimento,

incluindo as ciências humanas, exatas e biológicas. O que se propõe neste texto é

apenas uma padronização geral, cabendo a cada área estabelecer critérios adicionais

que contemplem as suas características e peculiaridades.

De acordo com a NBR 10719 da ABNT, o texto deve ser dividido em três seções

básicas: introdução, desenvolvimento e conclusões e/ou recomendações. Todavia,

conforme mencionado anteriormente, cada uma destas partes podem ser sub-divididas

de acordo com a natureza do trabalho.

O título de um trabalho não é seu resumo. Assim, devem ser evitados títulos

longos, os quais devem ser objetivos e conter apenas as palavras essenciais, sem,

todavia, prejuízo da clareza e entendimento da natureza do trabalho.

A introdução deve ambientar o leitor ao contexto do trabalho. Deve conter, por

exemplos, fatos históricos importantes e trabalhos clássicos. A introdução deve fornecer

as motivações contextuais que levaram o autor a conduzir o trabalho. A caracterização

do problema, as justificativas e as hipóteses podem ser incluídas na introdução, ou

destacadas à parte, quando for o caso. Autores podem ser citados, mas não se trata de

uma revisão, ou seja, apenas trabalhos de significativa relevância para a caracterização

do contexto devem ser citados. Usualmente, uma introdução não deve ter mais de 3 ou

4 páginas. Ao final da introdução deve ser apresentado o objetivo do trabalho, de

maneira clara e direta. É importante que o objetivo apresentado tenha uma relação

direta com o texto exposto na introdução.

O desenvolvimento varia muito conforme o tipo do trabalho. Em pesquisas

experimentais é comum sub-dividir essa parte em revisão da literatura, metodologia,

resultados e discussão. Entretanto, em pesquisas qualitativas, muitas vezes essa

estrutura não se adequa. De qualquer maneira, em qualquer tipo de pesquisa, é

importante apresentar os trabalhos realizados por outros pesquisadores. A redação

desta revisão da literatura normalmente é tema de grande dificuldade, sobretudo pelos

que se iniciam no universo da ciência. O texto deve apresentar as diferentes correntes

de pesquisadores que estudaram a questão. O texto deve ser fluido e seus parágrafos

devem possuir uma articulação entre si, isto é, os parágrafos não devem ser simples

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menção de resultados de pesquisas, mas um parágrafo deve conter idéias que

evoluíram do parágrafo anterior e que preparam para o parágrafo seguinte. Para

facilitar a redação, uma opção bastante usual é dividir a revisão da literatura em sub-

capítulos, conforme os assuntos. É fundamental que a revisão da literatura possua

consistência com o objetivo proposto, isto é, os trabalhos apresentados devem ter

relação direta com o tema do trabalho.

Quando pertinente, deve ser destacada em uma sub-divisão a metodologia

empregada, com rigor de detalhes, de forma a permitir sua total repetição por outros

autores. Devem-se evitar, assim, textos como "a dosagem de hemoglobina foi feita

segundo a técnica descrita por Coles em 1983". O autor pode (e deve) ser mencionado,

mas isso não elimina que a técnica seja descrita detalhadamente. Para maior clareza, o

capítulo ou sub-capítulo “Materiais e métodos” poderá ser subdivido de acordo com as

particularidades de cada área. Em pesquisas qualitativas, a completa descrição das

fontes documentais é imprescindível.

A análise dos resultados deve ser apresentada de maneira objetiva. Os

resultados devem ser expostos na forma de texto e/ou tabelas. A discussão sobre os

resultados obtidos com daquele experimento especificamente deve aparecer logo após

a apresentação dos mesmos. Reserve os comentários gerais sobre os resultados

obtidos com o trabalho para a conclusão. Deve-se checar para que todos os

resultados tenham sido obtidos de metodologias que tenham sido descritas, bem como

verificar se todas metodologias descritas possuem resultados apresentados.

Na conclusão deve-se ter em mente que não se trata apenas de uma discussão

dos resultados e sim uma discussão do trabalho como um todo. Assim, sempre que

pertinente, todas suas etapas devem ser discutidas, isto é, o objetivo, a literatura, a

metodologia e os resultados. Desta forma, cabe sempre inicialmente uma discussão

sobre a pertinência do trabalho em questão, isto é, deve-se discutir se são pertinentes

as motivações que levaram o autor a conduzir o trabalho. Em seguida, deve discutir o

porquê da metodologia empregada e se havia ou não outras alternativas. Os resultados

devem ser discutidos em duas etapas: em primeiro lugar deve-se dar uma explicação

do autor para os resultados encontrados e, em seguida, deve-se comparar os

resultados encontrados com os disponíveis na literatura com os respectivos

comentários pertinentes. Por fim, faz-se um balanço geral do trabalho com eventuais

sugestões para trabalhos futuros, para as novas questões que se apresentarem face

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aos resultados encontrados. Para cada questão respondida por um trabalho devem

surgir várias outras novas. É importante que sejam discutidos apenas aspectos

apresentados nos capítulos anteriores, isto é, não devem ser apresentados fatos ou

resultados novos nem tampouco devem ser citados autores que não tenham sido

previamente mencionados.

As conclusões e/ou recomendações devem apresentar, de maneira objetiva, o

desfecho do trabalho a partir dos resultados. É sempre importante apresentá-las de

maneira relativa e não absoluta. Por exemplo, deve-se evitar a redação do tipo "não

houve influência do rádio na aculturação dos povos indígenas..." e dar preferência a

textos como "não foi possível demonstrar a influência do rádio na aculturação dos

povos indígenas...". Deve-se colocar lado a lado os objetivos e as conclusões, isto é,

deve-se assegurar que não tenham sido citadas conclusões que não foram objetivo do

trabalho. Eventualmente e quando for o caso, pode-se escrever algo como "apesar de

não ter sido objetivo deste trabalho, os resultados demonstraram que...".

3.3 Regras para Citação de Autores no Corpo do Texto

A citação de autores no corpo do texto está regulamentada na norma da ABNT

NBR 10520 (agosto 2002), mas algumas situações estão previstas. Neste caso será

apresentado o modelo que deverá ser seguido, visando a padronização de

procedimentos.

Um autor

Os autores devem ser grafados no texto apenas com a primeira letra em maiúscula

(p.ex.: Guimarães). Se forem citados entre parênteses, porém, devem ser grafados com

todas as letras em maiúscula (p.ex.: GUIMARÃES). Exemplos:

� Em 1989, Guimarães concluiu que a desnutrição é uma das principais causas de

mortalidade infantil.

� Segundo Guimarães (1989), a desnutrição é uma das principais causas de

mortalidade infantil.

� A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil (GUIMARÃES,

1989).

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Dois autores

Se os autores estiverem em uma frase, devem ser separados pela conjunção "e".

Exemplos:

� Em 1989, Guimarães e Appolinaro concluiram que a desnutrição é uma das

principais causas de mortalidade infantil.

� Segundo Guimarães e Appolinaro (1989), a desnutrição é uma das principais

causas de mortalidade infantil.

� Se os autores estiverem entre parênteses, devem ser separados por ";" (ponto-e-

vírgula). Exemplo:

� A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil (GUIMARÃES;

APPOLINARO, 1989).

Três ou mais autores

A NBR 10520 não menciona como proceder com três ou mais autores. Assim,

optou-se neste texto por adotar o critério da NBR 6023 (sobre referências

bibliográficas), na qual indica-se o uso da palavra latina et al., abreviação de et alii

(significa "e outros"). Exemplos:

� Em 1989, Guimarães et al. concluíram que a desnutrição é uma das principais

causas de mortalidade infantil.

� Segundo Guimarães et al. (1989), a desnutrição é uma das principais causas de

mortalidade infantil.

� A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil (GUIMARÃES

et al., 1989).

Mais de uma citação

Os autores, ou conjunto de autores, devem ser mencionados sucessivamente,

em ordem alfabética. Exemplos:

� A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil (ALVES;

PENHA, 1989; GUIMARÃES, 1987; JONES et al., 1988).

� Segundo Guimarães (1987) e Jones et al. (1988), a desnutrição é uma das

principais causas de mortalidade infantil.

� A desnutrição é uma das principais causas de mortalidade infantil (GUIMARÃES,

1987; JONES et al., 1988).

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Casos especiais

Quando o mesmo autor tem duas citações no mesmo ano deve-se acrescentar

uma letra após o ano. Exemplo:

� Segundo Guimarães (1989a, 1989b), a desnutrição é uma das principais causas

de mortalidade infantil.

Quando dois autores têm o mesmo sobrenome e a citação é do mesmo ano deve-se

acrescentar as iniciais do primeiro nome. Exemplo:

� Segundo Guimarães, J. (1989) e Guimarães, A. (1989), a desnutrição é uma das

principais causas de mortalidade infantil.

Quando se menciona uma citação de um autor que está contida em apenas uma

determinada página de um livro, isto é, não é o livro como um todo ou um de seus

capítulos, deve-se fazer a menção da página no corpo do texto e não nas referências.

Exemplo:

� Segundo Guimarães (1989, p.546), a desnutrição é uma das principais causas

de mortalidade infantil.

Apud

O termo apud é usado para indicar uma referência que não foi lida diretamente,

tendo sido citada por outro autor. Seu uso deve ser feito com parcimônia, isto é, poucas

citações por trabalho e apenas quando o acesso ao trabalho original for difícil, por

exemplo, publicação antiga, periódico raro ou idioma inacessível. O apud deve aparecer

apenas no corpo do texto, sendo citado nas referências o trabalho em que ele foi citado.

Exemplo:

� A Teoria Especial da Relatividade foi publicada no início do século (EISTEIN,

1905 apud BRODY, 1999).

3.4 Regras para Elaboração de Tabelas e Figuras

Tabelas

A ABNT define normas para tabelas e figuras através das normas NBR 6029 e

NBR 6822. Nestas normas, há uma distinção entre tabelas e quadros. As tabelas

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apresentam informações tratadas estatisticamente e os quadros contêm informações

textuais agrupadas em colunas.

As tabelas e os quadros devem ser numerados seqüencialmente com números

arábicos e listadas no pré-texto. O título das tabelas deve ser objetivo. A inclusão do

ano e do local no título da tabela não é obrigatória e só deve ser feita quando for

necessário à compreensão dos dados tabulados. Não devem ser usadas linhas

verticais e as linhas horizontais devem se limitar ao cabeçalho e ao rodapé da tabela.

Todas as figuras, quadros ou tabelas devem ser chamadas no texto imediatamente

antes do aparecimento delas.

Ex: Na Tabela 12 pode-se verificar os valores médios (com os desvios padrão)

da dosagem de hemoglobina nos ratos testados.

Tabela 12 - Valores médios (± desvio padrão) da dosagem de hemoglobina

Grupo n Hemoglobina (mg/dl)

I 5 18,3 (± 3,2)* II 5 14,2 (± 1,3)*

n = número de animais, grupo I = tratado, grupo II = controle

* valores estatisticamente diferentes (p < 0,01)

Quadro 3 - Membros dos Conselhos Consultivos da ABPL

1997 1998

Antônio Silva Antônio Silva

Jorge Guimarães Jorge Guimarães

José Gustavo José Gustavo

Zilda Silva Manuel da Silva

Fonte: IBGE, 1999.

Figuras

Segundo a ABNT, gráficos, diagramas, desenhos, fotografias, mapas, etc.,

devem ser tratados pela designação Figura. As figuras devem ser numeradas

seqüencialmente com números arábicos e listadas no pré-texto. O título da figura deve

ser colocado na sua parte inferior, conforme mostra a Figura 5 à seguir.

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39

Figura 5 – Logotipo do SENAI

4 PÓS-TEXTO

4.1 Regras para elaboração de referências bibliográficas

A NBR 6023 da ABNT (agosto 2002) fixa as regras para elaboração de

referências bibliográficas. São considerados vários tipos de publicações, como revistas,

anais, jornais, leis, etc. Neste texto, entretanto, deve-se considerar apenas as

publicações mais usuais no meio acadêmico. Nos casos omissos, recomenda-se

consultar diretamente a NBR 6023 da ABNT.

As referências devem ser alinhadas somente à margem esquerda, sem nenhuma

indentação a partir da segunda linha.

Periódicos

Devem conter os seguintes elementos:

� Autor (es), em maiúsculas.

� Título do artigo.

� Título do periódico, em itálico ou sublinhado ou negrito.

� Cidade da editora do periódico.

� Volume, precedido por v.

� Número, precedido por n.

� Páginas, precedidas por p.

� Mês da publicação (opcional).

� Ano da publicação.

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Exemplos:

JÖRGEN, G.H.; BLUNIR, A.A.S.; LOPES, A.V. A New Method for Human Analysis.

Nature, London, v.456, n.8, p.234-238, 1987.

GOMES, A. Modelos matemáticos para cálculos estruturais. Revista Brasileira de

Engenharia Civil, Rio de Janeiro, v.12, p.123-125, set./out., 1999.

HIGGINS, D.A. Markers for T and B lymphocytes and their application to animals.

Veterinary Bulletin, London, v.51, n.12, p.925-963, 1981.

Livros

Devem conter os seguintes elementos:

� Autor (es), em maiúsculas.

� Título do livro, em itálico ou sublinhado ou negrito.

� Edição do livro

� Cidade da editora, seguida de dois pontos (":").

� Nome da editora.

� Ano da publicação.

� Número total de páginas.

Livro como um todo

APPOLINARO, U.J. Procedimentos laboratoriais em patologia experimental. Rio de

Janeiro: Universidade Federal Fluminense, 1945. 125p.

VERO, L.K. Reprodução de eqüinos. 3.ed. São Paulo: Varela, 1987. 2v.

Obs.:

a) Note que a grafia correta é 3.ed. e não 3a. ed.

b) 987p. = 987 páginas no total

c) 2v = obra em dois volumes.

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Parte do livro, sem autoria própria

VERO, L.K. Alterações hormonais durante a gestação. In: Reprodução de eqüinos.

3.ed. São Paulo: Varela, 1987. 2v. v.1, p.30-40.

APPOLINARO, U.J. Indutores de inflamação. In: Procedimentos laboratoriais em

patologia experimental. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense, 1945. p.87-

89.

Parte do livro, com autoria própria

MENDELSON, J.K. Alterações hormonais durante a gestação. In: VERO, L.K.

Reprodução de eqüinos. 3.ed. São Paulo: Varela, 1987. 2v. v.1, p.30-40.

JUNGHER, K.L. Indutores de inflamação. In: APPOLINARO, U.J. Procedimentos

laboratoriais em patologia experimental. Rio de Janeiro: Universidade Federal

Fluminense, 1945. p.87-89.

Eventos

Devem conter os seguintes elementos:

� Autor(es), em maiúsculas.

� Título do trabalho.

� Nome do evento, em maiúsculas e precedido por "In:".

� Número do evento.

� Ano do evento.

� Cidade em que se realizou o evento.

� Referência da publicação, igual às normas para Livros (no caso de anais,

abstracts ou proceedings) ou Periódicos (quando o evento tiver sido publicado

em um periódico).

Exemplos para eventos publicados na forma de anais:

PLINNER, T.R. As leituras diametralmente opostas do pensamento hegeliano. In:

ENCONTRO SULAMERICANO DE FILOSOFIA, 13., 1975, Brasília. Anais... Brasília:

Ass. Bras. Filosof., 1975. 879p. p.125.

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GOMES, A.J.; PETER, L.K.P.; SILVANDO, P.A. Avaliação psicomotora em pacientes

com paraplegia motora. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA, 15., 1988,

Gramado. Anais... Porto Alegre: Soc. Fisiot. Rio Grande S, 1988. 421p. p.18.

Obs.: As reticências que seguem a palavra "Anais" indicam a supressão de parte

do título, pois seria desnecessário escrever "Anais do XV Congresso Brasileiro

Fisioterapia".

Exemplos para eventos publicados em periódicos:

UNGER, M. Modelos de recuperação econômica na América Latina. In: SIMPÓSIO

BRASILEIRO DE ECONOMIA, 3., 1987, Caxambú. Revista Brasileira de Economia,

Rio de Janeiro, v.34, p.23-33, 1988.

WEIBLAN, W.Q.; RUNBER, I.O.; SMITH, A.P. Níveis séricos de enzimas musculares

em atletas após competições esportivas. In: ENCONTRO NACIONAL DE

PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 1., 1998, Rio de Janeiro. Brazilian Journal

of Sports and Science, São Paulo, v.2, n.3, p.234-239, 1998.

Teses, dissertações e monografias

Devem conter os seguintes elementos:

� Autor, em maiúsculas.

� Título do trabalho, em itálico ou sublinhado ou negrito.

� Ano que consta na capa.

� Número de folhas.

� Tipo de trabalho.

� Descrição (entre parênteses).

� Unidade e Instituição.

� Cidade.

� Ano da defesa.

Exemplos:

ZAMBEL, C. O uso de métodos contábeis em pequenas empresas. 2002. 145f.

Monografia (Conclusão do curso de graduação em Ciências Contábeis) - Centro de

Ciências Exatas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

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TRUNCKMANN, A. Levantamento da abordagem arquitetônica das residências de

alto padrão em Santo André. 1967. 256f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura

Urbana) - Instituto de Arquitetura, Universidade Maria Antônia, Santo André, 1967.

APPOLINARO, U.J. Indução de processo inflamatório com carregenina em

hamsters. 1994. 187f. Tese (Doutorado em Patologia Experimental) - Faculdade de

Medicina Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1995.

Internet e CD-ROM

O uso da Internet como fonte de material bibliográfico tem crescido a cada ano.

Entretanto, apesar da sua comodidade, este tipo de material deve ser usado com

bastante parcimônia, devido a dois motivos: o primeiro é que se trata de informação

volátil, isto é, pode ser retirada da Internet a qualquer momento. O segundo motivo é

que não se trata de informação arbitrada, isto é, não foi submetida a um consultor

editorial, como ocorre nos periódicos.

A NBR 6023 recomenda que sejam explicitados o endereço do site (URL) e a data de

acesso. Exemplos:

Internet

APPOLINARO, A.L. Casos de tuberculose na Bacia Amazônica. Disponível em

<http://www.saude.gov.br/tb>. Acesso em: 25 jan. 1998.

CD-ROM

GREEN, R.W. Sport and disease. New York: Lippincott-Raven, 1998. 1 CD-ROM.

Regras para abreviações de títulos de periódicos

A ABNT, através da NBR 6032, define regras para se criar abreviações. Algumas

destas regras são:

� Não se abreviam palavras com menos de cinco letras.

� Deve-se suprimir artigos e preposições.

� Tipo do periódico abrevia-se com uma letra maiúscula (p.ex.: B. boletim, C.

correio, D. diário, F. Folha, G. gazeta, J. jornal, R. revista).

� Substantivos abreviam-se com a primeira letra maiúscula e adjetivos em

minúscula, exceto para nomes de entidades (p.ex.: Revista Brasileira de

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Medicina Veterinária = R. bras. Med. vet.; Sociedade Brasileira de Medicina

Veterinária = Soc. Bras. Med. Vet.).

4.2 Anexos

Devem conter informações elaboradas por terceiros que servirão para consulta,

quando necessário, mas que não fazem falta na compreensão do texto como um todo.

Nos anexos, por exemplo, é comum que constem folhas de dados de componentes,

partes de manuais ou detalhes técnicos de equipamentos.

Nos anexos não devem constar materiais elaborados pelos próprios autores,

apenas por terceiros.

4.3 Apêndices

Devem conter informações elaboradas pelos próprios autores que servirão para

consulta, quando necessário, mas que não fazem falta na compreensão do texto como

um todo. Nos apêndices, por exemplo, é comum que constem os valores individuais dos

resultados encontrados ou detalhes técnicos de montagens.