2006 manual da reforma previdenciaria no servico publico

MANUAL DA REFORMA PREVIDENCIRIA NO SERVIO PBLICO

CONSTITUIO FEDERAL DE 1988 E EMENDAS CONSTITUCIONAIS NMEROS 20/1998 E 41/2003 REGULAMENTAO-LEI 10.887/2004 ORIENTAO NORMATIVA 03 E 04/04/MPS

Elaborao do Manual: Joo Arajo Magalhes Filho / Consultor Reviso de Texto: Rosngela de Queiroz Barreto / Advogada Colaborao Especial: SEFIP do Tribunal de Contas da Unio TCU DF Recursos de Informtica: Rafael Marrocos Magalhes Tc. em Telecomunicaes Registrado - Proibido a sua reproduo sem autorizao expressa.

APOSENTADORIA

Amei voc durante anos E aps a implementao do lapso temporal Resolvi querer minha inativao Foi ento que fiquei indecisa Quanto forma e fundamentao Estaria enquadrada nas novas regras, Direito adquirido ou regra de transio Ditadas pela Emenda Constitucional do corao? Ao invocar o direito adquirido Deparei-me com empecilhos sem fim J que nunca formalizamos nossa desenfreada paixo E eu nunca o tive s pra mim. Recorri as Regras de Transio Voc envelheceu e eu no tempo estagnei Neste sistema etrio de compulso Nossas certides trazem srias falhas de traio. Quem sabe, a nova regra. Sejam favorveis para nosso corao J que se exige um fator preponderante Que se chama tempo de contribuio E o importante a prestao de servios Que sero auferidos no ato da inativao. Foram tantos os requisitos legais exigidos

Que desisti do meu objetivo alcanar E o nosso amor aposentar Ncia Vieira Arajo

INTRODUO

Inicialmente, este Manual, foi aplicado para uma clientela significativa de servidores pblicos do Tribunal de Contas da Unio, realizado na Escola Nacional e Internacional de Controle e Fiscalizao do Instituto Serzedello Corra, em Braslia DF, com o objetivo de levar subsdios para realizao das vrias tarefas com as quais se defrontaro durante o desenvolvimento de suas atividades administrativas. Trata-se, pois, de um trabalho intelectual desenvolvido para subsidiar tecnicamente a compreenso do contedo dos textos. So apresentadas normas bastantes prticas para o estudo, visando torn-lo dinmico e organizado, o que garantir, sem dvida, resultados compensadores. A Emenda Constitucional n 20/98, estabeleceu, entre outras, regras para os benefcios relativos concesso de aposentadorias e penses, e agora com as alteraes bastante significativas por meio da Emenda Constitucional n 41/2003, regulamentada pela Lei n 10.887/2004, alcanando os servidores ocupantes de cargos efetivos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, incluindose as autarquias e fundaes, inclusive queles vinculados ao regime geral de previdncia social. Em decorrncia dessas alteraes, justifica-se, plenamente, a preocupao dos dirigentes, tanto do poder judicirio, quanto do legislativo e do executivo, nas esferas: Federal, Estadual; Municipal; e do Distrito Federal, no que diz respeito aos procedimentos operacionais de forma coordenada, com eficincia, sendo este, um dos motivos para a criao deste manual, que tem por finalidade esclarecer as dvidas e questionamentos mais freqentes. Alguns elementos tcnicos so tambm usados na compreenso deste manual, mas, intencionalmente, os objetivos deste se limitam esfera administrativa enquanto conjunto de atividades realizadas como exigncias das normas legais, apresentando diretrizes para a criao de uma cultura, em que os hbitos promovero a uniformizao de procedimentos, que sustentem, validamente, as posturas que constituem a atividade administrativa. O proveito a se tirar deste manual deve ter sua continuidade garantida pela prtica diria das atividades.

O conhecimento s se sustenta se compreendido e s aprendemos quando nos apropriamos do conhecimento, o qual s ocorre com a participao efetiva na construo do objetivo desse conhecimento. Dado o seu carter instrumental, este manual no se constitui em obra perfeita e acabada, pelo que se agradecem sugestes e crticas, quer sob o aspecto de forma, quer quanto ao de contedo, contribuindo para o seu aprimoramento. Razo pela qual agradece SEFIP do Tribunal de Contas da Unio, pela excelente colaborao, de onde extramos informaes importantes para a consolidao deste Mdulo.

Joo Arajo Magalhes Filho Consultor APRESENTAO APRESENTAO

A extenso e a diversidade de mudanas provocadas pelas Emendas Constitucionais n 20, de 15 de novembro de 1998, publicada no Dirio Oficial de 16 subseqente e 41, de 19 de dezembro de 2003, publicada no Dirio Oficial de 31 seguinte, com a regulamentao disposta na Lei n 10.887/2004, aliadas ao elevado nmero de jurisprudncia acerca do assunto, reforam a necessidade de, periodicamente, atualizar o conhecimento. Verificam-se, com destaque, as principais alteraes no que se refere aposentadoria de servidores dos poderes das esferas de governo, bem assim, aos seus dependentes quanto aos demais benefcios, a saber: Extino da aposentadoria voluntria proporcional por tempo de servio; Mudana de tempo de servio para o de contribuio; Exigncia de tempo mnimo no servio pblico e no cargo efetivo; Fim de aposentadoria especial para professor universitrio, magistrados, membros do Ministrio Pblico ou de Tribunal de Contas; Exigncia de idade mnima para a aposentadoria voluntria integral por tempo de contribuio; Paridade de acordo com a clientela; Clculo de proventos com base na remunerao contributiva; Redutor no clculo do benefcio de penso; Abono de Permanncia, e outros mais.

No Captulo I, abordam-se os tipos de aposentadorias, desenvolvido de forma prtica, apresentando seus requisitos, fundamentos legais; vigncia dos atos concessrios e indicao da base de clculo dos proventos, alm de abordar

jurisprudncias importantes. O Captulo II trata do tempo de servio e de contribuio, observando sempre a sua aplicabilidade quanto clientela, finalidades e natureza, bem assim a situao funcional do servidor e o perodo efetivamente em que ocorreu a prestao do servio. Em seguida, vem o Captulo III que dispe sobre a formalizao e instruo processual. Atravs do Captulo IV so indicadas as situaes de alterao de aposentadoria, onde foi bastante explorado quanto a sua vigncia. Quanto ao Captulo V, que versa sobre as penses civis, discorre minuciosamente quanto aos dispositivos exigidos sua concesso bem como, definindo, claramente, sua natureza, beneficirios, vigncia, nus e demais requisitos exigidos, seguido do Captulo VI, tratando dos casos de alterao de penso de acordo com os cdigos determinados pelo Tribunal de Contas da Unio, seguido de uma bibliografia para que os leitores possam subsidiar suas pesquisas. Este manual deve ser regularmente utilizado at que se adquira, com as vrias normas, a familiaridade indispensvel para que sua aplicao se torne eficaz e agradvel. Joo Arajo Magalhes Filho Consultor

ndice

CAPTULO I TIPOS DE APOSENTADORIAS A Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003, com vigncia a partir de sua publicao no Dirio Oficial da Unio ocorrida em 31 subseqente, alteraram os requisitos de aposentadoria dos servidores pblicos, alm de instituir novas regras de aposentao. As regras a que se refere Emenda Constitucional n 41/2003, so:

1. Regra do Direito Adquirido conforme art. 3 da EMC n. 41/03: Artigo 40 da Constituio Federal, de 1988, na sua redao original e demais normas vigentes at 16/12/98; Art. 8 da Emenda Constitucional n 20/98, vigente de 16/12/98 a 31/12/2003, pois este artigo foi revogado pelo art. 10 da EMC n. 41/03 que entra em vigor a partir da publicao da referida EMC conforme seu artigo 11; Artigo 40 CF/88 com a redao dada pela Emenda Constitucional n 20/98, vigente de 16/12/98 a 31/12/2003. Porm, como o referido art. foi alterado pela

EMC n 41/2003 com regulamentao vigente s a partir de 20/02/2004 pela MP 167/2003 e convertida na Lei n 10.887/2004, ento todos os que atenderem seus requisitos at 19/02/2004 podero aposentar com base na regra antiga. Demais dispositivos legais a exemplo do art. 93 da CF/88, Lei n 6.903/81, etc.

2. Regra de Transio:o Art. 2 da Emenda Constitucional n 41/2003, vigente a partir de 20/02/2004, data da sua regulamentao pela Medida Provisria n. 167/04, publicada em 20/02/2004, convertida na Lei n. 10.887/04; Art. 6 da Emenda Constitucional n 41/2003, vigente a partir de sua publicao em 31/12/2003, pois no depende de norma regulamentadora;

o

3. Regra Geral do artigo 40 da CF/88 com a redao dada pela EMCn 41/2003, publicada em 31/12/2003, entrando em vigor a partir de sua regulamentao pela Medida Provisria n. 167/04, publicada em 20/02/2004, convertida na Lei n. 10.887/04. 1. REGRA DO DIREITO ADQUIRIDO. 1.1. COM BASE NA CONSTITUIO DE 1988 VIGENTE AT 16/12/1998. O artigo 3 da Emenda Constitucional n 20/98 assegura aposentadoria aos servidores pblico, que at 16/12/98, tenha cumprido todos os requisitos exigidos nos termos dos diplomas legais at ento vigentes, com proventos calculados de acordo com a legislao em vigor poca em que foram atendidas as prescries nela estabelecidas para a concesso destes benefcios ou nas condies da legislao vigente (remunerao do Cargo Efetivo ou Comissionado ou funo de confiana etc, podendo ainda perceber valores superiores ao percebido pelo servidor na atividade, obviamente, desde que atendidos os requisitos legais). Situao esta abrangida tambm pelo artigo 3 da Emenda Constitucional n 41/2003.

Vejamos os tipos de aposentao de acordo com os requisitos exigidos nesta Regra. 1.1.1. Voluntria com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Contar 35 (trinta e cinco) anos de tempo de servio se homem, e 30 (trinta), se mulher.

b. Fundamento Legal:

o

CF/88, art. 40, inciso III, alnea a, c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia:

o

A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos:

o

Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais.

1.1.2. Voluntria com Proventos Proporcionais ao Tempo de Servio. a) Requisitos: o Contar 30 (trinta) anos de tempo de servio, se homem, e 25 (vinte e cinco), se mulher. Implementado a partir da CF/88. b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 40 inciso III, alnea c c/c art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais.

1.1.3. Voluntria Por Idade - Proventos Proporcionais ao Tempo de Servio. a) Requisitos: o Idade mnima, exigida, de 65 (sessenta e cinco) anos, se homem e de 60 (sessenta), se mulher. Implementado a partir da CF/88.

b) Fundamento Legal: o CF/88, art.40 inciso III alnea d c/c o art. 3 da EMC n 41/2003.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais.

1.1.4. Invalidez com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Laudo expedido por Junta Mdica Oficial, onde conste, expressamente, o nome e a natureza da molstia grave, contagiosa ou incurvel, especificada em lei, sendo desnecessrio, desde que haja correspondncia entre a nomenclatura do Cdigo Internacional de Doenas - CID e a referida na lei brasileira, conforme Smula n 058/TCU, ou, que a invalidez tenha sido motivada por doena profissional, ou de acidente em servio, conforme o caso; b) Fundamento Legal: o CF/88 art. 40 inciso I em sua redao original c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais.

1.1.5. Invalidez com Proventos Proporcionais. a) Requisitos: o Laudo, expedido por Junta Mdica Oficial, atestando inaptido para o desempenho de atividades em cargo pblico, decorrente de doenas no especificadas em lei; ou profissionais; ou acidentes no considerados como do trabalho.

b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 40 inciso I, em sua redao original c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais.

1.1.6. Compulsria, com Proventos Proporcionais ao Tempo de Servio. a) Requisitos: o 70 (setenta) anos de idade. b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 40 inciso II em sua redao original c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o Dia imediato quele em que o servidor atingir a idade limite de permanncia no servio ativo (art. 187, da Lei n 8112/90). d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais. 1.1.7. Magistrado - Facultativa, Compulsria ou Invalidez - com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Facultativa, contar 30 (trinta) anos de tempo de servio, aps, pelo menos, 5 (cinco) anos comprovado de exerccio efetivo na judicatura, com vigncia a partir da CF/88; Compulsria, aos 70 (setenta) anos de idade; e Invalidez, Laudo Mdico, homologado por Junta Mdica Oficial.

o o

b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 93, inciso VI em sua redao original c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o o Se facultativa ou por invalidez, a partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao; e Se compulsria aos 70 (setenta) anos, a partir do dia imediato quele em que o magistrado atingir a idade limite de permanncia no servio ativo. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais. 1.1.8. Juiz Temporrio do Poder Judicirio da Unio - Voluntria com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Contar 35 (trinta e cinco) anos de servio, computados, somente, at 13.10.96, pois a Lei n 6.903/81, que regulamenta o presente tipo de aposentadoria, foi revogada a partir da publicao da M.P. n 1.523/96, ocorrida em 14.10.96, convertida na Lei n 9.528/97; e Se encontrar no exerccio da magistratura no cargo de Juiz classista de Junta de Conciliao e julgamento; ou de Juiz Classista de Tribunal Regional do trabalho; ou de Ministro Classista do TST, ao implementar a condio para a aposentadoria voluntria, e contar, pelo menos, 5 (cinco) anos, contnuos ou no, de efetivo exerccio no cargo, ou, no estando, somente se tiver exercido por mais de 10 (dez) anos contnuos. b) Fundamento Legal: o Lei n 6.903/81, art. 2, inciso III; art. 3, inciso I, alnea a e art. 4, c/c a Lei n 9.528/97, art. 15 e com o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos:

o

o

Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais. 1.1.9. Juiz Temporrio do Poder Judicirio da Unio - Voluntria com Proventos Proporcionais ao Tempo de Servio. a) Requisitos:

o

o

Contar mais de 30 (trinta) anos e menos de 35 (trinta e cinco) anos de servio, computados, somente, at 13.10.96, pois a Lei n 6.903/81, que regulamenta o presente tipo de aposentadoria, foi revogada a partir da publicao da M.P. n 1.523/96, ocorrida em 14.10.96, convertida na Lei n 9.528/97; e Se encontrar no exerccio da magistratura no cargo de Juiz classista de Junta de Conciliao e julgamento; ou de Juiz Classista de Tribunal Regional do trabalho; ou de Ministro Classista do TST, ao implementar a condio para a aposentadoria voluntria, e contar, pelo menos, 5 (cinco) anos, contnuos ou no, de efetivo exerccio no cargo, ou, no estando, somente se tiver exercido por mais de 10 (dez) anos contnuos. b) Fundamento Legal:

o

Lei n 6.903/81, art. 2, inciso III; art. 3, inciso II, alnea b e art. 4, c/c a Lei n 9.528/97, art. 15 e com o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia:

o


o


1.1.10. Juiz Temporrio do Poder Judicirio da Unio - Invalidez com Proventos Integrais. a) Requisito: o Laudo Mdico, homologado por Junta Mdica Oficial, nos casos de aposentadoria por invalidez decorrente de molstia grave, contagiosa ou incurvel, especificada em lei; ou doena profissional; ou por acidente em servio, este ltimo, devidamente acompanhado do processo ou notificao que concluiu pelo acidente. Situao prevista, somente, at 13.10.96, pois a Lei n 6.903/81, que regulamenta o presente tipo de aposentadoria, foi revogada a partir da publicao da M.P. n 1.523/96, ocorrida em 14.10.96, convertida na Lei n 9.528/97.

b) Fundamento Legal: o Lei n 6.903/81, art. 2, inciso I e art. 3, inciso I, alnea b, c/c a Lei n 9.528/97, art. 15 e com o art. 3 da EMC n 41/2003.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais. 1.1.11. Juiz Temporrio do Poder Judicirio da Unio Compulsria com Proventos Proporcionais ao Tempo de Servio. a) Requisitos: o o Contar 70 (setenta) anos de idade mediante documento comprobatrio; e Se encontrar no exerccio da magistratura no cargo de Juiz classista de Junta de Conciliao e julgamento; ou de Juiz Classista de Tribunal Regional do trabalho; ou de Ministro Classista do TST, ao implementar a condio para a aposentadoria compulsria, e contar, pelo menos, 5 (cinco) anos, contnuos ou no, de efetivo exerccio no cargo, ou, no estando, somente se tiver exercido por mais de 10 (dez) anos contnuos. b) Fundamento Legal: o Lei n 6.903/81, art. 2, inciso II; art. 3, inciso II, alnea a e art. 4, c/c a Lei n 9.528/97, art. 15 e com o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir do dia imediato quele em que o magistrado atingir a idade limite de permanncia no servio ativo. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais.

1.1.12. Carreira do Ministrio Pblico - Facultativa ou Compulsria ou Invalidez, com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Sendo facultativa, contar 30 (trinta) anos de tempo de servio, aps, pelo menos, 5 (cinco) anos, comprovado, de exerccio efetivo na carreira, com vigncia a partir da CF/88; Sendo compulsria, documento comprobatrio de idade, no caso de aposentadoria aos 70 (setenta) anos; e

o

o

Laudo Mdico, homologado por Junta Mdica Oficial, nas aposentadorias por invalidez. b) Fundamento Legal:

o

CF/88, art. 93, inciso VI c/c o art. 129, 4, na redao original e com o art. 3 da EMC n 41/2003.

c. Vigncia:o o Facultativa ou por invalidez, a partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao; e Compulsria aos 70 (setenta) anos, a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade limite de permanncia no servio ativo. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais. 1.1.13. Carreira do Ministrio Pblico - Voluntria por Idade com Proventos Proporcionais ao Tempo de Servio.

a. Requisitos: o oContar 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem e 60 (sessenta) se mulher; e Documento de comprovao de idade.

b. Fundamento Legal:o Lei Complementar n 75/93, art. 231, 2 c/c o art. 3 da EMC n 41/2003.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais. 1.1.14. Professor - Voluntria com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Contar 30 (trinta) anos de efetivo exerccio em funes de magistrio, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher.

b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 40 inciso III, alnea b, em sua redao original c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais.

1.1.15. Policial - Voluntria com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Contar 30 (trinta) anos de servio, desde que conte, pelo menos, 20 (vinte) anos de exerccio em cargo de natureza estritamente policial. b) Fundamento Legal: o Lei Complementar n 51/85, art. 1, inciso I c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia:

o


o


Observao: Na aposentadoria do Policial Civil com proventos integrais ao tempo de servio, em condies especiais, conforme Lei Complementar 51/85, somente aplicada quando os respectivos Tribunais de Contas, a que o servidor estiver subordinado, considerar recepcionada a referida LC pela Constituio Federal/88. 1.1.16. Servidores Civis em Atividades com Explosivos e Gases Venenosos - Voluntria com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Contar 25 (vinte e cinco) anos de servio, ininterruptos ou no, em estabelecimentos industriais da Unio, onde se processe a fabricao ou a

manipulao de plvora e explosivos, em contato efetivo com explosivos e gases venenosos ou sob influncia desses, em ambiente insalubre. b) Fundamento Legal: o Lei Complementar n 58/88 art. 1 c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Base de clculo dos Proventos: o Com base nas parcelas da remunerao incorporveis aos proventos acrescidos de vantagens deferidas aps a aposentadoria, observado os seus requisitos legais.

Observao:

Na aposentadoria dos Servidores Civis nas atividades descritas neste item, conforme Lei Complementar 58/88, somente aplicada quando os respectivos Tribunais de Contas, a que o servidor estiver subordinado, considerar recepcionada a referida LC pela Constituio Federal/88. 1.1.17. OUTRAS VANTAGENS INCORPORVEIS AOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA PARA OS QUE IMPLEMENTARAM OS REQUISITOS AT 16/12/1998. 1.1.17.1. Vantagem do art. 179, Lei n 1.711/52. Garantidas nos proventos da aposentadoria as vantagens do cargo isolado exercido pelo servidor. Requisitos:

a. Ter sido regido pela Lei n 1.711/52; b. Contar 40 (quarenta) ou mais anos de servio; c. No ltimo decnio da carreira, tenha exercido de maneira relevante, d.

oficialmente consignada, cargo isolado, interinamente, como substituto, durante um ano ou mais, sem interrupo; e Devida, somente, queles que garantiram esse direito at 11/12/90, j que a Lei n 1.711/52 foi revogada pela Lei n 8.112/90.

1.1.17.2. Vantagem do art. 180, incisos I e II, Lei n 1.711/52, vigente at 11/12/90. Requisitos:

a. Ser servidor regido pela Lei n 1.711/52; b. Contar tempo para aposentadoria voluntria;

c. INCISO I - contar nos 5 (cinco) anos anteriores a aposentao, de d.exerccio, consecutivo, de cargo comissionado ou funo de confiana, alm de, no momento da aposentao, estar no exerccio do mesmo; INCISO II - caso no atenda os requisitos da alnea c, deve contar 10 (dez) anos interpolados no exerccio de cargo em comisso, de funo de confiana, ou de funo gratificada. No h exigncia de se encontrar no exerccio do mesmo no momento da aposentao; e Ainda, no caso da alnea d, levar a vantagem do cargo ou funo de maior valor, desde que o tenha exercido por dois anos, caso contrrio leva a de valor imediatamente inferior entre os exercidos.

e.

1.1.17.3. Vantagem do art. 193, da Lei n 8.112/90, vigente at 18/01/95. Requisitos:

a. Ser servidor regido pela Lei n 8.112/90; b. Atender os requisitos para aposentadoria at 19.01.95; c. Contar 5 (cinco) anos consecutivos ou 10 interpolados de funo de d.

direo chefia, assessoramento, assistncia ou cargo em comisso at 19.01.95; e Ainda, no caso da alnea c, levar na aposentadoria a ttulo de proventos, a vantagem do cargo ou funo de maior valor, desde que o tenha exercido por um perodo mnimo de dois anos, caso contrrio leva a de valor imediatamente inferior dentre os exercidos. Vigente a partir de 19.04.91 at sua revogao a partir de 18/01/1995 conforme art. 7, da Lei n 9.624/98.

1.1.17.4. Vantagem do art. 184, inciso I, da Lei n 1.711/52, vigente at 11/12/90. Requisitos: a) ser regido pela Lei n 1711/52; b) se encontrar posicionado na classe inicial ou intermediria da carreira, mas nunca na ltima classe; c) contar tempo de servio para aposentadoria voluntria, com proventos integrais, at 11/12/90, pois a partir de 12/12/90, data da publicao da Lei n 8.112/90, foi revogada esta vantagem; e d) Aposenta com as vantagens do padro correspondente da classe imediatamente superior. 1.1.17.5. Vantagem do art. 192, inciso I da Lei n 8.112/90, vigente at 14/10/96. Requisitos:

a. Regido pela Lei n 8.112/90; b. Se encontrar posicionado na classe inicial ou intermediria dacarreira, mas nunca na ltima classe;

c. Contar tempo de servio para aposentadoria voluntria, com

d.

proventos integrais, at 14/10/96, pois esta vantagem foi revogada pela Medida Provisria n 1.522/96, convertida na Lei n 9.527/97; e Vantagem idntica a do item anterior.

1.1.17.6. Vantagem do art. 184, inciso II, da Lei 1.711/52 c/c art.250 da Lei 8.112/90, vigente at 18/04/92. No caso da vantagem estabelecida no inciso II, o servidor ser aposentado com o provento aumentado de 20% (vinte por cento) calculado sobre o total da remunerao do cargo efetivo, quando ocupante da ltima classe da respectiva carreira.

Requisitos: a) ser regido pela Lei n 1.711/52, anterior vigncia da Lei n 8.112/90; b) estar posicionado em qualquer padro da ltima classe da carreira, at 18/04/92; e c) contar tempo para aposentadoria voluntria com proventos integrais, at 18/04/92. 1.1.17.7. Vantagem do art. 184, inciso III, da Lei n 1.711/52, vigente at 11/12/90. Far jus a levar a vantagem do inciso II, do art. 184 da Lei n 1.711/52, quando o servidor for ocupante de cargo isolado e tiver permanecido no mesmo por um perodo mnimo de trs anos (revogado em 12/12/90 pela Lei n 8.112/90). Requisitos: a) regido pela Lei n 1.711/52, anterior vigncia da Lei n 8.112/90; b) ser ocupante de cargo isolado; c) haver permanecido no mesmo, por pelos menos trs 03 (anos); e

e. Tempo para aposentadoria com proventos integrais at 11/12/90.1.1.17.8. Vantagem do art. 192, inciso II, da Lei n 8.112/90, vigente at 14/10/96. O servidor que contar tempo de servio para aposentadoria com proventos integrais ser aposentado quando ocupante da ltima classe da carreira, com a remunerao do padro correspondente, acrescida da diferena entre esse e o padro da classe imediatamente anterior, Lei n 8.112/90, art. 192, item II (DC-0016-03/931). Requisitos:

a. Contar tempo para aposentadoria com proventos integrais, at b. c.

14/10/96; Esteja posicionado em qualquer padro da ltima classe da carreira; e Aposenta com direito a receber a diferena do padro correspondente da classe imediatamente anterior.

1.1.17.9. Vantagem do art. 232 da Lei Complementar n 75/93, vigente at 16/12/98. Aplicada Carreira do Ministrio Pblico, onde os proventos da aposentadoria correspondero:

a. Ao do cargo imediatamente superior ao ltimo exercido pelo b.

aposentado; e Caso a aposentadoria se d no ltimo nvel da carreira, os vencimentos deste sero acrescidos do percentual de 20% (vinte por cento). 1.1.17.10. Vantagem de Quintos/Dcimos/VPNI, vigente at 04/09/2001, acrescido do Art. 192 da Lei 8112/90, vigente at 14/10/96. Requisitos: Atender os requisitos dos art. 192, incisos I ou II da Lei n 8.112/90, durante o perodo de sua vigncia at 14/10/96, para fazer jus a perceber cumulativamente com as parcelas de quintos/dcimos/VPNI de que trata o art. 3 da MP n. 2225/2001. 1.1.17.11. Complemento do art. 191 da Lei n 8.112/90.

Complemento de provento na aposentadoria proporcional, o qual, no pode ser inferior a 1/3 (um tero) da remunerao percebida na atividade, Lei n 8.112/90, art. 191. 1.1.18. ESCLARECIMENTOS SOBRE OUTRAS VANTAGENS DEVIDAS NA ATIVIDADE E NA INATIVIDADE. 1.1.18.1. Complemento do Salrio Mnimo. Complementa o vencimento ou o provento correspondente ao valor da referncia ou padro, percebido pelo servidor ou aposentado, que estiver inferior ao salrio mnimo (CF/88, art. 7, item VII).

Observao: somente ocorre complemento sobre a parcela da gratificao adicional por tempo de servio quando sua base de clculo, ou seja, o valor da referncia ou padro for inferior ao valor do salrio mnimo. 1.1.18.2. Gratificao Adicional por Tempo de Servio. Concedida inicialmente pelo art. 146, da Lei n 1.711/52, nos percentuais de 15% ao funcionrio que contasse 20 (vinte) anos de efetivo exerccio e de 25% a partir de 25 (vinte e cinco) anos, tambm, de efetivo exerccio. Com o advento da Lei n 4.345/64, a gratificao adicional passou a ser concedida na base de 5% (cinco por cento), por qinqnio de efetivo exerccio, at o limite de 7, cuja base de clculo o vencimento bsico do funcionrio, para a aplicao do percentual a que faz jus. A gratificao adicional por tempo de servio sofreu alteraes com o advento do art. 67 da Lei n 8.112/90, passando a ser concedida anualmente no percentual de

1% (um por cento) por ano de servio pblico efetivo, sem limite de percentual, sendo denominada de anunio e calculada sobre o vencimento integral do servidor. Alteraes legais referente Gratificao Adicional de Tempo de Servio:

a. Medida Provisria n 831, de 18.01.95, considera para iseno do teto

b. c. d.

e.

f. g.

remuneratrio, somente at o valor correspondente a 35%. O valor que exceder a esta importncia entra no clculo do citado teto (Lei n 8.852/94); Medida Provisria n 1.160, de 26.10.95, foi omissa com relao restrio de 35%, sobre o teto remuneratrio. Ficando livre dos clculos do referido teto; Medida Provisria n 1.195, de 24.11.95, limita a concesso do adicional por tempo de servio a 35%, respeitando o direito adquirido daqueles que excediam a este percentual; A partir de 05/07/96, pelo art. 1, da Medida Provisria n 1.522/96, convertida na Lei n 9.527/97, alterou de anunio para qinqnio na razo de 5% a cada 5 anos de servio pblico efetivo, com limite mximo de 35%; A M.P. n 1.480-19/96, convertida na Lei n 9.624/98, garantiu o direito percepo de anunios aos servidores que, em 05.07.96, j o tivessem adquirido, bem como o cmputo do tempo de servio residual para a concesso de novas parcelas de qinqnios; Lei n 9.527, de 10.12.97, mantm, na integra, a redao das alteraes introduzidas pela M. P. n 1595-19/96; Foi resguardado o direito percepo do anunio aos servidores que, em 5 de julho de 1996, j o tinham adquirido, bem assim o cmputo do tempo de servio residual para a concesso do adicional de que trata o art. 67 da Lei n 8.112, de 1990, conforme art. 6 da Lei n 9.624/98; e

h. Foi revogada a partir de 08/03/99, inicialmente pela M.P. n 1.815/99,art. 3 e atualmente vem sendo mantida pelo art. 5 da MP n 1.90926/99, M.P. n 2088-40, de 24.5.2001; atual MP N. 2.225/2001, onde em seu art. 15, inciso II, revoga o art. 67 da Lei no 8.112/90, respeitadas as situaes constitudas at 8 de maro de 1999.

1.2. COM BASE NA REGRA DE TRANSIO DO ART. 8 DA EMC 20/98, VIGENTE A PARTIR DE 16/12/98 AT 31/12/2003 A Orientao Normativa n. 03/04, alterada pela de n. 04/04, da SPS/MPS, em seu Anexo I considera estendida at 19/02/2004 os direitos conquistados pelo servidor com base no art. 8 da Emenda constitucional n 20/98, para concesso de aposentadoria voluntria, com proventos calculados com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que ocorrer a aposentadoria, ressalvado o direto de opo pelas demais normas por ela estabelecida, ao servidor pblico, que

tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica, direta, autrquica e fundacional, at a data de publicao da referida Emenda, ou seja, 16/12/98. Situao tambm, garantida no artigo 3 da Emenda Constitucional n 41/2003. Vale acrescentar que o artigo 8 da Emenda Constitucional n. 20/98, considerado artigo autnomo, foi revogado em 31/12/2003, portanto, a Regra de Transio do artigo em epgrafe, deixa de existir para o mundo jurdico a partir de sua revogao constante no artigo 10, entrando em vigor na data de publicao em 31/12/2003, conforme dispes o artigo 11, ambos da Emenda Constitucional n. 41/2003. Esta informao decorre da Orientao Normativa n. 03/2004, Anexo I, considerar o referido art. 8 vigente at 19/02/2004. Vejamos os tipos de aposentao de acordo com os pressupostos exigidos nesta Regra. 1.2.1. Voluntria com Proventos Integrais. a) Requisitos: o o o Documento comprobatrio de idade, que conte no mnimo 53 (cinqenta e trs) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; Contar 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; e Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior. b) Fundamento Legal: o EMC n 20/98, art. 8 c/c o art. 3 da EMC n 41/2003.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

a. Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

1.2.2. Voluntria com Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuio.

a. Requisitos: o o oDocumento comprobatrio de idade, que conte no mnimo 53 (cinqenta e trs) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; Contar 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; e Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: I 30 (trinta) anos, se homem, e 25 (vinte e cinco), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior. b) Fundamento Legal: o EMC n 20/98, art.8, 1 c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. (O inciso II, do 1 do art. 8 da EMC 20/98, remete para o caput do art. 8 da referida Emenda e este por sua vez envia para o 3 do art. 40 da CF/88 com a redao dada pela EMC 20/98).

1.2.3. Magistrados, Membros do Ministrio Pblico e de Tribunal de Contas - Voluntria, com Proventos Integrais.

a. Requisitos: o o oIdade mnima 53 (cinqenta e trs) anos, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e

II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior; e o Na apurao do tempo de servio exercido at 16/12/98, dever ser acrescido de um bnus de 17% (dezessete por cento), se homem, onde em seguida, aplica-se o clculo dos 20% (vinte por cento) previsto no item II acima. b) Fundamento Legal: o EMC n 20/98, art. 8, 2 e 3 do mesmo artigo e com o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. 1.2.4. Magistrados, Membros do Ministrio Pblico e de Tribunal de Contas - Voluntria, com Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuio. a) Requisitos: o o o Documento comprobatrio de idade, que conte no mnimo 53 (cinqenta e trs) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; Contar 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: I 30 (trinta) anos, se homem, e 25 (vinte e cinco), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do inciso anterior; e o Na apurao do tempo de servio exercido at 16/12/98, acrescer com um bnus de 17% (dezessete por cento), se homem, onde em seguida, aplica-se o clculo dos 40% (quarenta por cento) previsto no item II acima.

b. Fundamento Legal:

o

EMC n 20/98, art. 8, 1, 2 e 3 c/c com o art. 3 da EMC n 41/2003.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. (O inciso II, do 1 do art. 8 da EMC 20/98, remete para o caput do art. 8 da referida Emenda e este por sua vez envia para o 3 do art. 40 da CF/88 com a redao dada pela EMC 20/98). 1.2.5. Professor, Voluntria, com Proventos Integrais. a) Requisitos: o o o Idade mnima 53 (cinqenta e trs) anos, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior; e o Tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio, e o tempo de servio exercido at 16/12/98, ser contado com o acrscimo de um bnus de 17% (dezessete por cento), se homem, e de 20% (vinte por cento), se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, computando tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio. b) Fundamento Legal: o EMC n 20/98, art. 8, c/c 4 do mesmo artigo e com o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

d) Clculos dos Proventos: o

Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

1.3. COM BASE NO ART. 40 DA CF. COM A REDAO DADA PELA EMC 20/98, VIGENTE A PARTIR DE 16/12/98 AT 19/02/2004.

Estabelecida pelo art. 40 da Constituio Federal com a redao dada pela EMC n 20/98, para concesso de aposentadoria voluntria, com proventos calculados com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que ocorrer a aposentadoria, ressalvado o direto de opo pelas demais normas por ela estabelecida, ao servidor pblico, que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica, direta, autrquica e fundacional, at a data de publicao da referida Emenda, ou seja, 16/12/98. Situao tambm garantida no artigo 3 da Emenda Constitucional n 41/2003. Observa-se que no so consideradas para a base de clculo as importncias inerentes aos Cargos Comissionados e Funes de Confiana. O artigo 40 CF/88 com a redao dada pela Emenda Constitucional n 20/98, vigente de 16/12/98 a 19/02/2004. A vigncia deste artigo se estende at 19/02/2004, em face das alteraes do art. 40 da CF com a nova redao dada pela EMC n. 41/03 ter sido regulamentada pela MP n. 167/04 a partir de 20/02/2004. Vejamos os tipos de aposentao de acordo com os pressupostos exigidos. 1.3.1. Voluntria - Proventos Integrais. a) Requisitos: o o o Contar 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico, podendo ser federal, estadual, municipal ou distrital; Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria; e Comprovar idade mnima de 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) de contribuio, se homem, e de 55 (cinqenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) de contribuio, se mulher. b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 40, 1, inciso III, alnea a, com a redao dada pela EMC n 20/98, c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

1.3.2. Voluntria Por Idade, com Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuio. a) Requisitos: o o Contar 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico, podendo ser federal, estadual, municipal ou distrital; Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria; e

o

Comprovar idade mnima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e de 60 (sessenta), se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. b) Fundamento Legal:

o

CF/88, art. 40, 1, inciso III, alnea b, com a redao dada pela EMC n 20/98, c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia:

o

A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos:

o


1.3.3. Invalidez - Proventos Integrais. a) Requisitos: o Laudo mdico expedido por junta mdica Oficial, onde conste, expressamente, o nome e a natureza da molstia grave, contagiosa ou incurvel, especificada em lei, ou que a invalidez foi motivada por molstia profissional, ou de acidente em servio, conforme o caso. b) Fundamento Legal:

o

CF/88, art. 40, 1, inciso I, com a redao dada pela EMC n 20/98, c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia:

o


o


1.3.4. Invalidez - Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuio. a) Requisitos: o Laudo da junta mdica Oficial atestando inaptido para o desempenho de atividades em cargo pblico, decorrente de doenas no especificadas em lei ou acidentes no considerados como do trabalho.

b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 40, 1, inciso I, com a redao dada pela EMC n 20/98, c/c o art. 3 da EMC n 41/2003.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

1.3.5. Compulsria, com Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuio. a) Requisitos: o 70 (setenta) anos de idade.

b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 40, 1, inciso II, com a redao dada pela EMC n 20/98, c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: o Dia imediato quele em que o servidor atingir a idade limite de permanncia no servio ativo, art. 187, da lei n 8112/90. d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. 1.3.6. Professor, na Educao Infantil e no Ensino Fundamental e Mdio - Voluntria, com Proventos Integrais. a) Requisitos: o o o Contar 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico; Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dar a aposentao; e Comprovar no mnimo, 55 (cinqenta e cinco) anos de idade, e trinta de contribuio, se homem, e 50 (cinqenta) anos de idade, e vinte e cinco de contribuio, se mulher, na Educao Infantil e no Ensino Fundamental e Mdio b) Fundamento Legal: o o o CF/88, art. 40, 1, inciso III, alnea a e 5, com a redao dada pela EMC n 20/98, c/c o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

1.3.7. Policial - Voluntria, com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Contar 30 (trinta) anos de contribuio, desde que conte, pelo menos, 20 (vinte) anos de exerccio em cargo de natureza estritamente policial. b) Fundamento Legal:

o

CF/88, art. 40, 4, com a redao dada pela EMC n 20/98, c/c a Lei Complementar n 51/85, art. 1, inciso I e com o art. 3 da EMC n 41/2003. c) Vigncia:

o


o


Observao: Na aposentadoria do Policial Civil com proventos integrais ao tempo de servio, em condies especiais, conforme Lei Complementar 51/85, somente aplicada quando os respectivos Tribunais de Contas, a que o servidor estiver subordinado, considerar recepcionada a referida LC pela Constituio Federal/88. 1.3.8. Servidores Civis em Atividades com Explosivos e Gases Venenosos - Voluntria, com Proventos Integrais. a) Requisitos: o Contar 25 (vinte e cinco) anos de servio (contribuio), ininterruptos ou no, em estabelecimentos industriais da Unio, onde se processe a fabricao ou a manipulao de plvora e explosivos, em contato efetivo com explosivos e gases venenosos ou sob influncia desses, em ambiente insalubre. b) Fundamento Legal: o CF/88, art. 40, 4, com a redao dada pela EMC n 20/98, c/c a Lei Complementar n 58/88 art. 1 e com o art. 3 da EMC n 41/2003.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos:

o


Observao: Na aposentadoria dos Servidores Civis nas atividades descritas neste item, conforme Lei Complementar 58/88, somente aplicada quando os respectivos Tribunais de Contas, a que o servidor estiver subordinado, considerar recepcionada a referida LC pela Constituio Federal/88.

4. PARIDADEO artigo 7 da EMC n 41/2003 estabelece que os proventos dos servidores pblicos titulares de cargo efetivo e as penses dos seus dependentes pagos pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, includas suas autarquias e fundaes, em fruio na data de publicao desta Emenda, bem como os proventos de aposentadoria dos servidores e as penses dos dependentes abrangidos pelo art. 3 desta Emenda (direito adquirido), sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso, na forma da lei. 1.5. ABONO DE PERMANNCIA O artigo 3 1 da EMC 41/2003 estabelece que o servidor que opte por permanecer em atividade aps haver completado as exigncias para aposentadoria voluntria e que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de contribuio, se mulher, ou trinta anos de contribuio, se homem, far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria compulsria. Portanto, alm dos requisitos para aposentadoria o abono de permanncia exige como limite mnimo de tempo de contribuio de 25 anos para mulher e de 30 para homem. Vigente a partir da EMC 41/2003, haja vista esse dispositivo no depender de norma legal para regulamentar. (art.7 da Lei n. 10.887/20004). O 4 do art. 67 da ON 03/04/SPS/MPS determina que o pagamento do abono de permanncia de responsabilidade do respectivo ente federativo e ser devido a partir do cumprimento dos requisitos para obteno do benefcio, mediante opo expressa pela permanncia em atividade. 2. REGRA DE TRANSIO VIGENTE A PARTIR DA EMC-41/2003

2.1. COM BASE NO ARTIGO 2. DA EMC N 41/2003, VIGENTE A PARTIR DE 20/02/2004. O artigo 2 da EMC n 41/2003 assegura o direito de opo pela aposentadoria voluntria quele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional, at a data de publicao da EMC n 20/98 (16/12/98), com proventos calculados de acordo com o art.40 3 e 17, da Constituio Federal, ou seja, no clculo dos proventos da aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia de que tratam artigo 2 acima citado e o artigo art. 201, (Regime Geral da Previdncia Social) na forma da lei, quando o servidor, cumulativamente, atender os requisitos de acordo com os tipos de aposentao a seguir: 2.1.1. Voluntria com Proventos Integrais/Proporcionais Requisitos atendidos at 31/12/2005. a) Requisitos: o o Idade mnima de 53 (cinqenta e trs) anos, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; e

Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior. o Atendendo os requisitos acima at 31/12/2005, os proventos da aposentadoria sero reduzidos na proporo de 3,5% para ano antecipado em relao aos limites de idade estabelecidos no art. 40 1, inciso III, alnea a, da Constituio Federal, com a redao dada pela EMC n 41/2003. b) Fundamento Legal: o EMC n 41/2003, art. 2, 1, inciso I.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

d) Clculos dos Proventos:

o

Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10887/2004.

2.1.2. Voluntria com Proventos Integrais/Proporcionais - Requisitos atendidos a partir de 01/01/2006. a) Requisitos: o o Idade mnima de 53 (cinqenta e trs) anos, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; e

Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior. o Atendendo os requisitos acima a partir de 01/01/2006, os proventos da aposentadoria sero reduzidos na proporo de 5% para ano antecipado em relao aos limites de idade estabelecidos no art. 40 1, inciso III, alnea a, da Constituio Federal, com a redao dada pela EMC n 41/2003. b) Fundamento Legal:

EMC n 41/2003, art. 2, 1, inciso II. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

d) Clculos dos Proventos: Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10887/2004. 2.1.3. Magistrados, Membros do Ministrio Pblico e de Tribunal de Contas - Voluntria, com Proventos integrais/proporcionais Requisitos atendidos at 31/12/2005.

a. Requisitos:

Idade mnima de 53 (cinqenta e trs) anos, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior; e Na apurao do tempo de servio exercido at 16/12/98, dever ser acrescido de um bnus de 17% (dezessete por cento), se homem, onde em seguida, aplica-se o clculo dos 20% (vinte por cento) previsto no item II acima. Atendendo os requisitos acima at 31/12/2005, os proventos da aposentadoria sero reduzidos na proporo de 3,5% para ano antecipado

em relao aos limites de idade estabelecidos no art. 40 1, inciso III, alnea a, da Constituio Federal, com a redao dada pela EMC n 41/2003. b) Fundamento Legal: EMC n 41/2003, art. 2, 1, inciso I, e 2 e 3. c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

d) Clculos dos Proventos: Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10887/2004.

2.1.4. Magistrados, Membros do Ministrio Pblico e de Tribunal de Contas - Voluntria, com Proventos integrais/proporcionais Requisitos atendidos a partir de 01/01/2006.

a. Requisitos:

Idade mnima de 53 (cinqenta e trs) anos, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior; e Na apurao do tempo de servio exercido at 16/12/98, dever ser acrescido de um bnus de 17% (dezessete por cento), se homem, onde em seguida, aplica-se o clculo dos 20% (vinte por cento) previsto no item II acima. Atendendo os requisitos atendidos a partir de 01/01/2006, os proventos da aposentadoria sero reduzidos na proporo de 5% para ano antecipado em relao aos limites de idade estabelecidos no art. 40 1, inciso III, alnea a, da Constituio Federal, com a redao dada pela EMC n 41/2003. b) Fundamento Legal: EMC n 41/2003, art. 2, 1, inciso II, e 2 e 3. c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

d) Clculos dos Proventos: Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10887/2004.

2.1.5. Professor - Voluntria com Proventos Integrais/Proporcionais Requisitos atendidos at 31/12/2005 a) Requisitos: o o o Idade mnima de 53 (cinqenta e trs) anos, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior; e o Tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio, e o tempo de servio exercido at 16/12/98, ser contado com o acrscimo de um bnus de 17% (dezessete por cento), se homem, e de 20% (vinte por cento), se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, computando tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio. Portanto somente em sala de aula (pargrafo nico do art. 51 da ON 03/04). Atendendo os requisitos acima at 31/12/2005, os proventos da aposentadoria sero reduzidos na proporo de 3,5% para ano antecipado em relao aos limites de idade estabelecidos no art. 40 1, inciso III, alnea a, da Constituio Federal, com a redao dada pela EMC n 41/2003.

o

b) Fundamento Legal: o EMC n 41/2003, art. 2, 1, inciso I, e 4. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10887/2004.

No ANEXO V da ON 03/04/SPS/MPS define perfeitamente como deve aplicar os redutores de que trata o art. 2 da EMC n. 41/2003, para os professores que implementarem os requisitos de aposentadoria at 31/12/2005, nas regras especiais em que so computados apenas tempo de contribuio em funo de magistrio, ou seja somente tempo exercido em sala de aula, a saber: TABELAS DE REDUO PARA CONCESSO DA APOSENTADORIA PELA REGRA DE TRANSIO (art. 2 da EC 41/03)

PARA PROFESSORES QUE COMPLETAREM OS REQUISITOS DO ART. 2 da EC 41/2003 AT 31/12/2005, IDADE HOMEM/MULHER, % A REDUZIR (3,5% a.a.) e % A RECEBER: IDADE HOMEM 53 54 55 MULHER 48 49 50 (3,5% a.a.) % A REDUZIR 7% 3,5% 0% 93% 96,5% 100% % A RECEBER

2.1.6. Professor - Voluntria com Proventos Integrais/Proporcionais Requisitos atendidos a partir de 01/01/2006. a) Requisitos: o o o Idade mnima de 53 (cinqenta e trs) anos, se homem, e 48 (quarenta e oito), se mulher; 5 (cinco) anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; Tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: I 35 (trinta e cinco) anos, se homem, e 30 (trinta), se mulher; e II - um perodo adicional de contribuio equivalente a 20% (vinte por cento) do tempo que, a partir de 16/12/98, faltaria para atingir o limite de tempo constante do item anterior; e o Tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio, e o tempo de servio exercido at 16/12/98, ser contado com o acrscimo de um bnus de 17% (dezessete por cento), se homem, e de 20% (vinte por cento), se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, computando tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio. Atendendo os requisitos atendidos a partir de 01/01/2006, os proventos da aposentadoria sero reduzidos na proporo de 5% para ano antecipado em relao aos limites de idade estabelecidos no art. 40 1, inciso III, alnea a, da Constituio Federal, com a redao dada pela EMC n 41/2003. b) Fundamento Legal: EMC n 41/2003, art. 2, 1, inciso II, e 4.

o

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos:

o

Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10.887/2004.

No ANEXO V da ON 03/04/SPS/MPS define perfeitamente como deve aplicar os redutores de que trata o art. 2 da EMC n. 41/2003, para os professores que implementarem os requisitos de aposentadoria at 31/12/2005, nas regras especiais em que so computados apenas tempo de contribuio em funo de magistrio, ou seja somente tempo exercido em sala de aula, a saber: TABELAS DE REDUO PARA CONCESSO DA APOSENTADORIA PELA REGRA DE TRANSIO (art. 2 da EC 41/03)

PARA PROFESSORES QUE COMPLETAREM OS REQUISITOS DO ART. 2 da EC 41/2003 APS 1/01/2006, IDADE HOMEM/MULHER, % A REDUZIR (5,0% a.a.) e % A RECEBER: IDADE HOMEM 53 54 55 MULHER 48 49 50 (5% a.a.) % A REDUZIR 10% 5% 0% 90% 95% 100% % A RECEBER

OBSERVAO: No ANEXO V da ON 03/04/SPS/MPS define perfeitamente como deve aplicar os redutores de que trata o art. 2 da EMC n. 41/2003, para todos os servidores que implementarem os requisitos de aposentadoria at 31/12/2005, inclusive para professores que computarem todo e qualquer tipo de tempo de contribuio, a saber: TABELAS DE REDUO PARA CONCESSO DA APOSENTADORIA PELA REGRA DE TRANSIO (art. 2 da EC 41/03)

PARA QUALQUER SERVIDOR QUE COMPLETAR OS REQUISITOS DO ART. 2 da EC 41/2003 AT 31/12/2005 IDADE HOMEM MULHER (3,5% a.a.) % A REDUZIR % A RECEBER

53 54 55 56 57 58 59 60

48 49 50 51 52 53 54 55

24,5% 21% 17,5% 14% 10,5% 7% 3,5% 0%

75,5% 79% 82% 86% 89,5% 93% 96,5% 100%

PARA QUALQUER SERVIDOR QUE COMPLETAR OS REQUISITOS DO ART. 2 da EC 41/2003 APS 1/01/2006 IDADE HOMEM/MULHER % A REDUZIR (5,0% a.a.) % A RECEBER IDADE HOMEM 53 54 55 56 57 58 59 60 MULHER 48 49 50 51 52 53 54 55 (3,5% a.a.) % A REDUZIR 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100% % A RECEBER

2.1.7. ABONO DE PERMANNCIA O artigo 2 5 da EMC 41/2003 estabelece que o servidor que tenha completado as exigncias para aposentadoria voluntria estabelecidas nesta Regra de Transio, far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria compulsria. Vigente a partir da EMC 41/2003, haja vista esse dispositivo no depender de norma legal para regulamentar. (art.7 da Lei n. 10.887/20004). O 4 do art. 67 da ON 03/04/SPS/MPS determina que o pagamento do abono de permanncia responsabilidade do respectivo ente federativo e ser devido a partir do cumprimento dos requisitos para obteno do benefcio, mediante opo expressa pela permanncia em atividade. 2.1.8. PARIDADE

Extingue-se, pois o 8 do art. 40 da CF, com a redao dada pela EMC n. 41/2003, quando da sua regulamentao disposta no art. 15 da Lei n. 10.887/2004, determina que o reajustamento dos proventos de aposentadoria e penso concedidos nos termos dos artigos 1 e 2 da mencionada Lei ocorrer na mesma data em que for concedido o reajuste dos benefcios do Regime Geral da Previdncia Social. 2.2. REGRA DE TRANSIO COM BASE NA REMUNERAO DO SERVIDOR NO CARGO EFETIVO NOS TERMOS DO ART. 6 DA EMC N 41/2003, VIGENTE A PARTIR DE 31/12/2003. O artigo 6 da EMC N 41/2003 estabelece o direito de opo aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituio Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2 desta Emenda, o servidor da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, que tenha ingressado no servio pblico at a data de publicao desta Emenda poder aposentar-se com proventos integrais, que correspondero totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as redues de idade e tempo de contribuio contidas no 5 do art. 40 da Constituio Federal. Clientela: o servidor que tenha ingressado no servio pblico at a data de publicao da EMC. N 41/2003 (31/12/2003). 2.2.1. Voluntria com proventos integrais

a. Requisitos:o o o o o Sessenta anos de idade, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade, se mulher; Trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se mulher; Vinte anos de efetivo exerccio no servio pblico; Dez anos de carreira; e Cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria.

b. Fundamento Legal: EMC n 41/2003, art. 6.

c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

2.2.2. Professor - Voluntria, na Educao Infantil e no Ensino Fundamental e Mdio com Proventos Integrais. o o o Cinqenta e cinco anos de idade, se homem, e cinqenta anos de idade, se mulher; Trinta anos de contribuio em funo de magistrio na educao infantil no ensino fundamental e mdio, se homem, e vinte e cinco, se mulher; Vinte anos de efetivo exerccio no servio pblico;

o

Dez anos de carreira; e

o

Cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria.

c. Fundamento Legal:o EMC n 41/2003, art. 6 c/c o 5 do art. 40 da Constituio Federal com a redao dada pela EMC n 20/98. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao. d) Clculos dos Proventos: Com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria. 2.2.3. PARIDADE PARCIAL Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este artigo (6) sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, na forma da lei (Pargrafo nico do art. 6 da EMC n 41/2003). A redao do pargrafo nico do art. 6 da EMC 41/2003 nos conduz a interpret-la de que a paridade permanece total, pois o termo sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade muito abrangente, portanto alcana todas as situaes possveis que impliquem em mudanas na remunerao do servidor em atividade. 3. REGRA GERAL - COM BASE NO ARTIGO 40 DA CF/88 COM A REDAO DADA PELAS EMENDAS CONSTITUCIONAIS 20/98 E 41/2003, VIGENTE A PARTIR DE 20/02/2004.

A clientela a que se reporta o art. 40 da CF/88 com a redao dada pela EMC n 41/2003 so servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, onde assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial. Vale acrescentar que o 1 do referido artigo estabelece que esses servidores sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3 E 17 do mencionado artigo, ou seja, os clculos dos proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, levaro em conta as remuneraes utilizadas como base para as contribuies aos regimes prprios de previdncia do servidor pblico e o do art. 201 (regime geral), na forma que a lei vier a estabelecer. Ainda, com relao s remuneraes contributivas sero atualizadas de acordo com o ndice a ser estabelecido em lei, pois assim dispe o 17 do artigo em espcie, atualmente regulamentado pelo 1 do art. 1 da Lei n 10.887/2004. Esta regra geral do artigo 40 da CF/88 com a redao dada pela EMC n 41/2003, publicada em 31/12/2003, entra em vigor a partir de sua regulamentao pela Medida Provisria n. 167/04, publicada em 20/02/2004 e convertida na Lei n. 10.887/04.

3.1. Voluntria com proventos integrais a) Requisitos: Contar 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico, podendo ser federal, estadual, municipal ou distrital; Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria; e Comprovar idade mnima de 60 (sessenta) anos de idade e 35 (trinta e cinco) de contribuio, se homem, e de 55 (cinqenta e cinco) anos de idade e 30 (trinta) de contribuio, se mulher. b) Fundamento Legal: CF/88, art. 40, 1, inciso III, alnea a, com a redao dada pelas EMC ns 20/98 e 41/2003. c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

d) Clculos dos Proventos:

Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10.887/2004.

3.2. Voluntria Por Idade, com Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuio. a) Requisitos: Contar 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico, podendo ser federal, estadual, municipal ou distrital; Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria; e Comprovar idade mnima de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e de 60 (sessenta), se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. b) Fundamento Legal: CF/88, art. 40, 1, inciso III, alnea b, com a redao dada pelas EMC ns 20/98 e 41/2003. c) Vigncia: o A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.

d) Clculos dos Proventos: Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10.887/2004.

3.3. Invalidez - Proventos Integrais na Forma da Lei. a) Requisitos: Laudo mdico expedido por junta mdica Oficial, qualificando como acidente em servio ou molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei. O nome e a natureza da molstia grave, contagiosa ou incurvel devero constar expressamente no referido laudo, sendo desnecessrio, desde que haja correspondncia entre a nomenclatura do Cdigo Internacional de Doenas - CID e a referida na lei brasileira, conforme Smula n 058/TCU.

(art. 47 da ON 03/04/SPS). Prova do acidente (art. 214 da Lei 8.112/90). O 1 do art. 47 da ON 03/04, estabelece que Lei do respectivo ente regulamentar quanto definio do rol de doenas e ao conceito de acidente em servio, podendo ainda fixar percentual mnimo para valor inicial dos proventos quando proporcionais ao tempo de contribuio. Vale acrescentar que o art. 186, 1 da Lei n 8.112/90 est recepcionado pelo disposto no inciso I, 1 do art. 40 da CF com a redao dada pela EMC 41/03, podendo a critrio do ente alterar a referida norma. O 3 do art. 47 da ON 03/04 estabelece que ser concedida com base na legislao vigente na data da incapacidade total e definitiva, estabelecida no laudo mdico-pericial. b) Fundamento Legal:

CF/88, art. 40, 1, inciso I, com a redao dada pela EMC n 41/2003. c) Vigncia:

A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao; O 2 do art. 47 da ON 03/04 dispe que ser devida a partir da incapacidade total e definitiva para o exerccio do cargo, conforme data definida em laudo mdico-pericial.

d) Clculos dos Proventos: o Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10.887/2004;

o

O 4 do art. 47 determina que o pagamento do benefcio de aposentadoria por invalidez decorrente de doena mental somente ser feito ao curador do segurado, condicionado apresentao do termo de curatela, ainda que provisrio.

e) Cessao da Aposentadoria:

o

O 5 do art. 47 da ON 03/04 dispe que o aposentado que voltar a exercer atividade laboral ter a aposentadoria por invalidez permanente cessada a partir da data do retorno.

3.4. Invalidez com Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuio. a) Requisitos: Laudo mdico expedido por junta mdica Oficial, onde no tenha sido qualificada como acidente em servio ou molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei; O 1 do art. 47 da ON 03/04, estabelece que Lei do respectivo ente regulamentar quanto definio do rol de doenas e ao conceito de acidente em servio, podendo ainda fixar percentual mnimo para valor inicial dos proventos quando proporcionais ao tempo de contribuio. Vale acrescentar que o art. 186, 1 da Lei n 8.112/90 est recepcionado pelo disposto no inciso I, 1 do art. 40 da CF com a redao dada pela EMC 41/03, podendo a critrio do ente alterar a referida norma. O 3 do art. 47 da ON 03/04 estabelece que seja concedida com base na legislao vigente na data da incapacidade total e definitiva, estabelecida no laudo mdico-pericial. b) Fundamento Legal: CF/88, art. 40, 1, inciso I, com a redao dada pela EMC n 41/2003.

c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao; O 2 do art. 47 da ON 03/04 dispe que ser devida a partir da incapacidade total e definitiva para o exerccio do cargo, conforme data definida em laudo mdico-pericial.

d) Clculos dos Proventos: Com base na remunerao contributiva do servidor aos regimes de previdncia prprio e geral, para os que implementarem os requisitos a partir de 20/02/2004, por fora da MP n 167, publicada na mesma data e convertida na Lei n. 10.887/2004; O 4 do art. 47 determina que o pagamento do benefcio de aposentadoria por invalidez decorrente de doena mental somente ser feito ao curador do segurado, condicionado apresentao do termo de curatela, ainda que provisrio.

e) Cessao da Aposentadoria: O 5 do art. 47 da ON 03/04 dispe que o aposentado que voltar a exercer atividade laboral ter a aposentadoria por invalidez permanente cessada a partir da data do retorno.

3.5. Compulsria, com Proventos Proporcionais ao Tempo de Contribuio. a) Requisitos: 70 (setenta) anos de idade. b) Fundamento Legal: CF/88, art. 40, 1, inciso II, com a redao dada pelas EMC ns 20/98 e 41/2003. c) Vigncia: Dia imediato quele em que o servidor atingir a idade limite de permanncia no servio ativo, art. 187, da lei n 8112/90.


3.6. Professor - Voluntria, na Educao Infantil e no Ensino Fundamental e Mdio com Proventos Integrais. a) Requisitos: Contar 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico; Contar 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se dar a aposentao; e Comprovar no mnimo, 55 (cinqenta e cinco) anos de idade, e trinta de contribuio, se homem, e 50 (cinqenta) anos de idade, e vinte e cinco de contribuio, se mulher, na Educao Infantil e no Ensino Fundamental e Mdio. b) Fundamento Legal: CF/88, art. 40, 1, inciso III, alnea a e 5 com a redao dada pelas EMC ns 20/98 e 41/2003.

c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.


3.7. Policial Voluntria com Proventos Integrais. a) Requisitos: Contar 30 (trinta) anos de servio (contribuio), desde que conte, pelo menos, 20 (vinte) anos de exerccio em cargo de natureza estritamente policial. b) Fundamento Legal: CF/88, art. 40, 4, com a redao dada pelas EMCs ns 20/98 e 41/2003, c/c a Lei Complementar n 51/85, art. 1, inciso I. c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.


OBSERVAO: Quanto s aposentadorias especiais de Policial Civil de que trata a Lei Complementar 51/85, somente ser aplicada nos Tribunais de Contas que consideram recepcionada, a referida norma legal, pela Constituio de 1988. Adiantamos que os Estados de Minas Gerais e do Piau entendem que essa norma no foi recepcionada, acompanhando, assim, a Deciso do STJ no ROMS de n 13.848-MG (2001/0140699-0) e, portanto, as aposentadorias dos Policiais Civis so regidas pelas demais normas dos servidores pblicos, sem qualquer tratamento especfico. Vale lembrar que o Inciso II do art. 62 da ON 03/04/SPS/MPS entende que o 4 do art. 40 da Constituio Federal no

auto-aplicvel carecendo de Lei Complementar Federal para regulamentar o referido dispositivo. 3.8. Servidores Civis em Atividades com Explosivos e Gases Venenosos - Voluntria, com Proventos Integrais. a) Requisitos: Contar 25 (vinte e cinco) anos de servio (contribuio), ininterruptos ou no, em estabelecimentos industriais da Unio, onde se processe a fabricao ou a manipulao de plvora e explosivos, em contato efetivo com explosivos e gases venenosos ou sob influncia desses, em ambiente insalubre. b) Fundamento Legal: CF/88, art. 40, 4, com a redao dada pelas EMCs ns 20/98 e 41/2003, c/c a Lei Complementar n 58/88 art. 1. c) Vigncia: A partir da publicao do documento concessrio da aposentadoria no veculo oficial de divulgao.


OBSERVAO: Quanto s aposentadorias especiais de Servidores que atuam nas atividades com explosivos e gases venenosos de que trata a Lei Complementar 58/88, somente ser aplicada quando o respectivo Tribunal de Contas considerar recepcionada pela Constituio Federal de 1988. Adiantamos que a Deciso do STJ no ROMS de n 13.848-MG (2001/0140699-0) entende que no foi recepcionada, portanto, as aposentadorias desses servidores pblicos, no deve ter qualquer tratamento especfico. Vale lembrar que o Inciso II do art. 62 da ON 03/04/SPS/MPS entende que o 4 do art. 40 da Constituio Federal no auto-aplicvel carecendo de Lei Complementar Federal para regulamentar o referido dispositivo. 3.9. ABONO DE PERMANNCIA O artigo 40 19 da EMC 41/2003 estabelece que o servidor que tenha completado as exigncias para aposentadoria voluntria estabelecida no 1, III, a, e que opte por permanecer em atividade far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio

previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria compulsria. Vigente a partir da EMC 41/2003, haja vista esse dispositivo no depender de norma legal para regulamentar. (art.7 da Lei n 10.887/2004). O 4 do art. 67 da ON 03/04/SPS/MPS determina que o pagamento do abono de permanncia de responsabilidade do respectivo ente federativo e ser devido a partir do cumprimento dos requisitos para obteno do benefcio, mediante opo expressa pela permanncia em atividade. 3.10. PARIDADE Extingue-se, pois o 8 do art. 40 da CF, com a redao dada pela EMC n. 41/2003, quando da sua regulamentao disposta no art. 15 da Lei n. 10.887/2004 determina que o reajustamento dos proventos de aposentadoria e penso concedidos nos termos dos artigos 1 e 2 da mencionada Lei ocorrer na mesma data em que for concedido o reajuste dos benefcios do Regime Geral da Previdncia Social. 3.11. DO CLCULO DE PROVENTOS SOBRE A REMUNERAO CONTRIBUTIVA (MP 167/2004 CONVERTIDA NA LEI N. 10.887/2004) O artigo 1o da Lei n. 10.887/2004 dispe que o clculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, previsto no 3 do art. 40 da Constituio Federal e no art. 2 da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, ser considerada a mdia aritmtica simples das maiores remuneraes, utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o perodo contributivo desde a competncia julho de 1994 ou desde a do incio da contribuio, se posterior quela competncia. FRMULA: PI = MAS de 80%MRCC MAS < RSCE PI = RSCE MAS > RSCE Legenda: PI = proventos integrais MAS = mdia aritmtica simples 80% = percentual definido na CF MRCC = maiores remuneraes contributivas corrigidas = se somente se

< = menor que > = maior que RSCE = remunerao do servidor no cargo efetivo 3.12. CRITRIOS (art.1 da Lei n. 10.887/2004)

1- Atualizao da remunerao contributiva ms a ms de acordo com a variao integral do ndice fixado para a atualizao dos salrios-decontribuio considerada no clculo dos benefcios do regime geral de previdncia social. Sendo aplicada a variao integral do INPC a partir de 20/02/2004 (art. 1 1 da Lei n. 10.887/2004 e art. 29-B da Lei n. 8213/91); 2- A base de clculo dos proventos nas competncias a partir de julho de 1994 em que no tenha havido contribuio para regime prprio (art. 1 2 da Lei n. 10.887/2004), ser: A remunerao do servidor no cargo efetivo, inclusive no perodo em que houve iseno de contribuio ( 3 do art. 52 da ON 03/04); Na ausncia de contribuio do servidor no titular de cargo efetivo vinculado a regime prprio at 16 de dezembro de 1998, ser considerada a sua remunerao no cargo ocupado no perodo correspondente ( 4 da referida ON);

3- O 1 da ON 03/04 disciplina que para o clculo dos proventos de aposentadoria, sero utilizados os valores das remuneraes que constituram base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia, independentemente do percentual da alquota estabelecida ou de terem sido estas destinadas para o custeio de apenas parte dos benefcios previdencirios. 4- Os valores das remuneraes a serem utilizadas no clculo de que trata este artigo sero comprovados mediante documento fornecido pelos rgos e entidades gestoras dos regimes de previdncia s quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento pblico, na forma do regulamento (art. 1 3 da Lei n. 10.887/2004); 5- As remuneraes consideradas no clculo da aposentadoria no podero ser (art. 1 4 da Lei n. 10.887/2004): I - inferiores ao valor do salrio mnimo; II - superiores ao limite mximo do salrio-de-contribuio, quanto aos meses em que o servidor esteve vinculado ao regime geral de previdncia social.

6- Os proventos, calculados de acordo com a remunerao contributiva, por ocasio de sua concesso, no podero ser inferiores ao valor do salriomnimo nem exceder a remunerao do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria (art. 1 5 da Lei n. 10.887/2004); 7- O 2 do art. 53 da ON 03/04 define que os perodos de tempo utilizados no clculo dos proventos proporcionais ao tempo de contribuio sero considerados em nmero de dias; 8- O 7 do art. 52 da ON 03/04 observa que na determinao do nmero de competncias correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo desprezar-se- a parte decimal; 9- O 6 do art. 52 da ON 03/04 dispe que as maiores remuneraes a serem consideradas na base de clculo sero definidas depois da aplicao dos fatores de atualizao. 3.13. DA BASE DE CONTRIBUIO PARCELAS A CONSIDERAR A base da Remunerao Contributiva composta do vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de carter individual ou quaisquer outras vantagens, excludas ( 1 do art. 4 da Lei n. 10.887/2004): I - as dirias para viagens; II - a ajuda de custo em razo de mudana de sede; III - a indenizao de transporte; IV - o salrio-famlia; V - o auxlio-alimentao; VI - o auxlio-creche; VII - as parcelas remuneratrias pagas em decorrncia de local de trabalho; VIII - a parcela percebida em decorrncia do exerccio de cargo em comisso ou de funo de confiana; e IX - o abono de permanncia de que tratam o 19 do art. 40 da Constituio Federal, o 5o do art. 2o e o 1o do art. 3o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003.

Observao: Cabe ao servidor ocupante de cargo efetivo a prerrogativa de optar pela incluso na base de contribuio de parcelas remuneratrias percebidas em decorrncia de local de trabalho, do exerccio de cargo em comisso ou de funo de

confiana, para efeito de clculo do benefcio a ser concedido com fundamento no art. 40 da Constituio Federal e art. 2o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, respeitada, em qualquer hiptese, a limitao estabelecida no 2o do art. 40 da Constituio Federal ( 2 do art. 4 da Lei n. 10.887/2004). 4. REGIME PRPRIO DE PREVIDNCIA

A Lei n 9.717, de 27 de novembro de 1998, dispe sobre as regras gerais para a organizao e o funcionamento dos regimes prprios de previdncia social dos servidores pblicos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal alm de estabelecer outras providncias. O art. 9o da Lei n. 10.887/2004 dispe que a unidade gestora do regime prprio de previdncia dos servidores, prevista no art. 40, 20, da Constituio Federal: I - contar com colegiado, com participao paritria de representantes e de servidores dos Poderes da Unio, cabendo-lhes acompanhar e fiscalizar sua administrao, na forma do regulamento; II - proceder, no mnimo a cada 5 (cinco) anos, a recenseamento previdencirio, abrangendo todos os aposentados e pensionistas do respectivo regime; III - disponibilizar ao pblico, inclusive por meio de rede pblica de transmisso de dados, informaes atualizadas sobre as receitas e despesas do respectivo regime, bem como os critrios e parmetros adotados para garantir o seu equilbrio financeiro e atuarial. A contribuio da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, aos regimes prprios de previdncia social a que estejam vinculados seus servidores no poder ser inferior ao valor da contribuio do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuio (art. 2 da Lei n. 9717/98 alterado pelo art. 10 da Lei 10.887/2004). A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios so responsveis pela cobertura de eventuais insuficincias financeiras do respectivo regime prprio, decorrentes do pagamento de benefcios previdencirios ( 1 do art. 2 da Lei 9717/98) 4.1. DA PARTICIPAO DA UNIO A contribuio da Unio, das suas autarquias e fundaes para o custeio do regime de previdncia, de que trata o art. 40 da Constituio Federal, ser o dobro da contribuio do servidor ativo, devendo o produto de sua arrecadao ser contabilizado em conta especfica (art.8 da Lei n. 10.887/2004). 4.2. DAS COBERTURAS EVENTUAIS

A Unio fica responsvel pela cobertura de eventuais insuficincias financeiras do regime, decorrente do pagamento de benefcios previdencirios (art. 8 pargrafo nico da Lei n. 10.887/2004). 4.3. DO CONTROLE O 2 do art. 2 da Lei n 9717/98, com a redao da pelo art. 10 da Lei n. 10.887/2004, dispe que a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios publicaro, at 30 (trinta) dias aps o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro e oramentrio da receita e despesa previdencirias acumuladas no exerccio financeiro em curso. 4.4. DA CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA DOS SERVIDORES PBLICOS 4.4.1. INSTITUIO E LIMITE DO DESCONTO PREVIDENCIRIO (ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICPIOS) O 1 do artigo 149 da CF, com a redao dada pela EMC n 41/2003 determina a instituio da contribuio previdenciria, cobrada dos servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios onde a alquota no poder ser inferior dos servidores da Unio, Atualmente de 11%. As alquotas de contribuio dos servidores ativos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios para os respectivos regimes prprios de previdncia social no sero inferiores s dos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, devendo ainda ser observadas, no caso das contribuies sobre os proventos dos inativos e sobre as penses, as mesmas alquotas aplicadas s remuneraes dos servidores em atividade do respectivo ente estatal." (art.3 da Lei da Lei 9717/98). 4.4.2. PERCENTUAL DE DESCONTO DO SERVIDOR DA UNIO A contribuio social do servidor pblico ativo de qualquer dos Poderes da Unio, includas suas autarquias e fundaes, para a manuteno do respectivo regime prprio de previdncia social, foi fixada em 11% (onze por cento), incidente sobre a totalidade DA BASE DE CONTRIBUIO, nos termos do art. 4 da Lei n 10.887/2004. 4.4.3. DO PRAZO DA NOVENTENA PARA O DESCONTO PREVIDENCIRIO Todos os servidores ativos, inativos e pensionistas contribuiro para o Regime Prprio de Previdncia da Unio a partir de 20 de maio de 2004 (art. 16 da Lei n 10.887/2004). 4.4.4. QUANTO AO ATUAL DESCONTO PREVIDENCIRIO O 2 do art. 16 da Lei n. 10.887/2004, determina que fica mantida a contribuio previdenciria dos servidores ativos de que trata o art. 1 da Lei no 9.783, de 1999 durante o perodo da noventena do novo desconto. 4.4.5. QUANTO A ISENO DO DESCONTO PREVIDENCIRIO

O art. 16, 1 da Lei n. 10.887/2004 dispe que os servidores que se encontram isentos do desconto previdencirio por fora do disposto no 1, do art. 3 e no 5, do art. 8, da EMC 20/98, passaro a recolher contribuio previdenciria somente a partir de 20/05/2004, data em que far jus a perceber ao abono de permanncia a que se refere o art. 7 da citada Lei. 4.4.6. CONTRIBUIO PREVIDENCIRIA DO APOSENTADO DIREITO ADQUIRIDO

No artigo 4 da EMC n 41/2003 dispe sobre A contribuio previdenciria dos servidores inativos e dos pensionistas da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, daqueles em gozo de benefcios na data

de publicao da referida Emenda (31/12/2003), bem como os alcanados pelo disposto no seu art. 3 (direito adquirido), contribuiro para o custeio do regime de previdncia de que trata o art. 40 da Constituio Federal, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos (11%). A contribuio previdenciria em espcie incidir apenas sobre a parcela dos proventos e das penses que supere (pargrafo nico do art. 4 da EMC 41/2004):

a. Para os servidores inativos e os pensionistas dos Estados, do Distrito

b.

Federal e dos Municpios 50% (cinqenta por cento) do limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201 da CF; e Para os servidores inativos e os pensionistas da Unio 60% (

2006 manual da reforma previdenciaria no servico publico

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