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2º Trimestre de 2011 Pesquisa Online Global sobre Confiança, Preocupações e Intenções de Gastos do Consumidor Um Relatório da Nielsen Julho de 2011 2º Trimestre de 2011 Pesquisa online global sobre confiança, preocupações e intenções de gastos do consumidor Um relatório da Nielsen Julho de 2011

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2º Trimestre de 2011 Pesquisa Online Global

sobre Confiança, Preocupações e

Intenções de Gastos do Consumidor

Um Relatório da Nielsen

Julho de 2011

2º Trimestre de 2011

Pesquisa online global sobre confiança,

preocupações e intenções de gastos do consumidor

Um relatório da Nielsen

Julho de 2011

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Mais consumidores voltam a sentir a recessão no segundo trimestre

• A Confiança do Consumidor cai nos EUA• As regiões Ásia-Pacífico e Oriente Médio/África sofrem declínios, mas permanecem predominantemente otimistas• Consumidores com pouco dinheiro planejam mais cortes em todos os gastos supérfluos

A confiança mensurada online globalmente caiu a seu nível mais baixo em seis trimestres, atingindo 89 pontos, na me-dida em que a recuperação econômica não consegue evoluir e receios de recessão reverberaram novamente ao redor do mundo, segundo a Pesquisa Global Online sobre a Confiança do Consumidor da Nielsen, conduzida trimestralmente.

“Não houve notícias positivas suficientes durante o segundo trimestre para inspirar confiança entre os consumidores com acesso à Internet ao redor do mundo,” disse Dr. Venkatesh Bala, Economista Chefe de The Cambridge Group, uma divisão da Nielsen. “Os fracos números econômicos, o desempenho mais lento dos fabricantes e a inflação na Ásia; a intensificação da crise da dívida europeia e a continuação da instabilidade política no Oriente Médio, combinados ao aumento das despesas dos lares nos EUA, afetaram a frágil confiança dos consumidores. A esperança de uma recuperação global total nos próximos 12 meses enfraqueceu substancialmente no 2º trimestre, à medida que a maioria dos consumidores ao redor do mundo manteve a mentalidade recessiva.”

A Pesquisa Global Online sobre a Confiança do Consumidor da Nielsen, estabelecida em 2005, acompanha a confiança do consumidor, as principais preocupações e as intenções de gasto de mais de 31.000 consumidores com acesso à Internet em 56 países. Os níveis de confiança do consumidor acima e abaixo da linha-base de 100 pontos indicam os graus de otimismo e pessimismo.

Na onda mais recente da pesquisa, conduzida de 20 de maio a 7 de junho de 2011, as regiões do Oriente Médio/África e da Ásia-Pacífico registraram as quedas mais agudas, de doze e nove pontos, respectivamente, em comparação ao último trimestre, porém os números atuais estão alinhados às tendências de um ano atrás. E os níveis de confiança na Europa (74) e na América Latina (91) permaneceram em grande parte inalterados, com um aumento de um ponto no índice de cada região. Apesar de sua queda de nove pontos, a Ásia-Pacífico continua sendo a região mais otimista, com 98 pontos, seguida pelo Oriente Médio/África, com 94 pontos.

97 98107 106

1009789

94 969890 91

83 83 8185

7873

78 74

90 9290 89

Índice Nielsen global de Confiança do Consumidor com acesso à internet

Ásia-Pacífico Oriente Médio/África/Paquistão

América Latina América do Norte Europa Média Global

3º Tri 2010 4º Tri 2010 1º Tri 2011 2º Tri 2011Fonte: Nielsen, Pesquisa Global Online com Consumidores, 2º Trimestre de 2011

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Mentalidade Recessiva

“Os dados do segundo trimestre demonstraram que os consumidores retomaram uma mentalidade recessiva e estão apertando seus cintos novamente, após os últimos 12 meses de gastos em lenta, porém cautelosas recuperação,” disse Dr. Bala. “Segundo a pesquisa mais recente, as intenções de gasto do consumidor declinaram globalmente em todas as áreas supérfl uas – desde investimentos em ações e compra de roupas a férias e atualização de tecnologias – em comparação a três meses. Em relação à perspectiva de melhoria para o restante do ano, os consumidores ao redor do mundo esperam maior estabilidade nos preços de alimentos e energia, como começou a ocorrer recentemente, juntamente com a amenização de preocupações específi cas de suas regiões.”

Outra indicação de como os consumidores estão prolongando o sentimento de recessão é que 58% dos consumidores ao redor do mundo com acesso à Internet declararam que ainda estão em recessão – o maior número nos últimos doze meses. Entre estes consumidores, mais da metade (51%) acredita que ainda estarão em recessão em um ano. O número de entrevistados online na região Ásia-Pacífi co que declararam estar atualmente em recessão subiu de 37% no 1º Trimestre de 2011 para 45% no 2º Trimestre. E no Oriente Médio/África, a recessão econômica continua para 74% dos entrevistados online – um aumento de nove pontos em comparação a três meses.

2º Tri 2011 1º Tri 2011

Fonte: Nielsen, Pesquisa Global Online com Consumidores, 2º Trimestre de 2011

Como utilizar recursos excedentes após cobrir as despesas essenciais

45%

32%

32%

29%

28%

22%

19%

17%

16%

9%

3%

47%

35%

34%

29%

28%

26%

21%

21%

15%

11%

3%

Média Global, 2º Trimestre de 2011

Poupança

Férias/ Viagens

Roupas Novas

Entretenimento Fora do Lar

Quitar Dívidas/ Cart. Crédito/ Empréstimos

Produtos com Novas Tecnologias

Melhorias ao Lar/ Decoração

Investir em Ações / Fundos

Não Sobram Recursos

Previdência Privada

Não Sabe / Indeciso

Fonte: Nielsen, Pesquisa Global Online com Consumidores, 2º Trimestre de 2011

Entre os consumidores que declaram estar em recessão agora, quantos acreditam que sairão da recessão em 12 meses?*

Média Global 2º Trimestre de 2011

51% 50%51% 51%

31% 29% 30% 29%

18% 19% 19% 21%

2º Tri 2011 1º Tri 2011 4º Tri 2010 2º Tri 2010

Não

Não Sabe

Sim

* % declarando estar em recessão agora: 2º Tri 2011 (58%), 1º Tri 2011 (55%), 4º Tri 2010 (57%), 2º Tri 2010 (58%)

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Há doze meses, 35% dos consumidores ao redor do mundo com acesso à Internet declararam que a época era boa para comprar as coisas que queriam e precisavam, mas este número caiu para 27% no segundo trimestre com uma retração signifi cativa entre os consumidores na América do Norte e na Ásia-Pacífi co. No início deste ano, 27% dos consumidores norte-americanos declararam ser uma boa época para comprar, porém este número caiu para 20% no último trimestre. Similarmente, há um ano, 40% dos consumidores na região Ásia-Pacífi co consideravam que era uma boa época para comprar as coisas que precisavam e queriam, mas este número caiu para 32% no 2º Trimestre.

Mais consumidores ao redor do mundo estão se sentindo com pouco dinheiro na medida em que os custos de vida e os aumentos dos preços de alimentos e energia continuam a apertar os orçamentos de seus lares. O aumento nos preços dos alimentos foi novamente a maior preocupação dos consumidores ao redor do mundo, superando a economia pelo segundo trimestre consecutivo. 31% dos consumidores estadunidenses declararam não sobrar dinheiro para gastar em supérfl uos, juntamente com 25% dos consumidores no Oriente Médio/África e 22% dos europeus.

3%

Percepções de uma época Boa ou Ruim para as pessoas comprarem as coisas que desejam e precisam neste momento*

Fonte: Nielsen, Pesquisa Global Online com Consumidores, 2º Trimestre de 2011

Intenções de Gasto Declinam

2º Tri 2011 Excelente

Boa

Não tão boa

Ruim

Não sabe

20 46 25 5

4

4

4

4%

3%

5%

27

30

30

47 18

46 18

43 18

1º Tri 2011

4º Tri 2010

3% 32 47 12 6

3

3

3

11

15

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3% 36 46

4% 30 49

3% 40 412º Tri 2010

2º Tri 2011

1º Tri 2011

4º Tri 2010

2º Tri 2010

Fonte: Nielsen, Pesquisa Global Online com Consumidores, 2º Trimestre de 2011 *Dados arredondados, podendo não corresponder a 100%

Quais são as 10 maiores preocupações ao longo dos próximos 6 meses?

13%1. Aumento no Preço dos Alimentos 12%

10%12%

10% 8%

9% 7%

8% 11%

Maior preocupação

2ª Maior preocupação

2. A economia

3. Equilíbrio Trabalho/Vida

4. Estabilidade de Emprego

5. Aumento nas Contas de Serviços Públicos (Eletricidade, Gás, etc.)

8% 8%

7% 7%

6% 6%

6% 5%

3% 4%

6. Saúde

7. Aumento nos Preços dos Combustíveis

8. Educação e/ou Sustento dos Filhos

9. Endividamento

10. Sustento e Felicidade dos Pais

Maior preocupação

2ª Maior preocupação

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O índice de confiança do consumidor nos EUA caiu cinco pontos, atingindo 78 – dois pontos abaixo da baixa anterior de 80 pontos na confiança do consumidor no primeiro semestre de 2009, durante o pico da recessão global. O índice de confiança do consumidor no Canadá permanece estável em 101 pontos, caindo apenas um ponto em comparação às constatações de um ano e do trimestre anterior.

“Com o rápido aumento nos preços dos combustíveis, as pressões inflacionárias no caixa do supermercado, a continuação de problemas no mercado imobiliário – com execuções de financiamentos residenciais e a queda nos valores dos imóveis – e os padrões climáticos preocupantes, causando danos com inundações e tornados e um mercado de trabalhoestagnado, a confiança entre os consumidores

estadunidenses caiu no segundo trimestre,” disse Todd Hale, Vice Presidente Sênior de Insights sobre Consumidores & Shoppers da Nielsen EUA.

“Na frente de varejo nos EUA, os domicílios nos 20% superiores saíram da recessão, enquanto todos os outros lares estão demonstrando uma contenção contínua nas idas aos pontos de venda e nos gastos,” acrescentou Hale. “As vendas em dólares de produtos de consumo embalados caíram 0,4% nas 52 semanas encerrando em 11 de junho de 2011, enquanto as vendas em dólares para o último trimestre neste período de 52 semanas aumentaram 0,5% – o segundo trimestre consecutivo com um crescimento ao menos modesto.”

A Confiança do Consumidor deteriora nos EUA no 2º Trimestre

Cai a Confiança do Consumidor Americano

103

1º T

ri 20

05

Fonte: Nielsen, Pesquisa Global Online com Consumidores, 2º Trimestre de 2011

106

96

108 106100

83 82 80 8084 82 85 87

8181 8378

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0

3º T

ri 20

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1º T

ri 20

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3º T

ri 20

06

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3º T

ri 20

07

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3º T

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1º T

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2º T

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3º T

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09

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1º T

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2º T

ri 20

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Os consumidores na Índia (índice: 126), apesar de um declínio trimestral de cinco pontos, continuaram os mais positivos em relação a perspectivas de emprego e finanças pessoais, consistentemente reportando os mais altos índices de confiança do consumidor desde que a Nielsen começou a acompanhar o índice em 2005. “Uma diversidade de fatores está influindo fortemente na mente do consumidor indiano. Apesar de ainda serem claramente os mais otimistas do mundo, o aquecimento inflacionário nos preços, aumentos nos preços de combustíveis e uma economia global incerta estão freando uma perspectiva de atividade intensa,” disse Justin Sargent, Gerente Geral da Nielsen Índia. “Provavelmente observaremos ajustes à cesta de compras em termos de uma maior ‘consciência de valor’ impulsionada pela demanda robusta, porém é improvável que seja acompanhada de grande retração em termos de gastos gerais, a menos que a inflação continue sem reduções.”

8 dos 14 mercados na região Ásia-Pacífico registraram declínios trimestrais no 2º Trimestre, com as quedas mais fortes observadas na Austrália (-7 pontos) e em Cingapura (-6 pontos). O índice da Austrália vem declinando desde o 3º Trimestre de 2010. “Os lares australianos estão sendo muito afetados com aumentos incessantes de preços em todas as áreas. A partir de 1º de julho, os lares serão afetados por um dos

maiores aumentos no custo de vida em décadas – nas contas de serviços públicos. Estes deverão subir muito com aumentos nos preços de eletricidade, água e combustíveis,” disse Chris Percy, Gerente Geral da Nielsen Pacífico. “E as inundações de janeiro, que restringiram o fornecimento de frutas e verduras, tiveram efeitos prolongados nos custos de horti-fruti, provocando um aumento nos preços dos alimentos. Para muitos lares, a norma é apertar o cinto, na medida em que os aumentos de preços deterioram os orçamentos familiares.”

A Malásia (110), Nova Zelândia (97), Filipinas (115) e Coreia do Sul (52) registraram aumentos no índice de confiança tri-mestral e Hong Kong (107) permaneceu inalterado. A confiança do consumidor na China declinou três pontos no trimestre, atingindo 105, quatro pontos abaixo do índice há um ano, de 109 pontos. “A leve queda na confiança do consumidor na China reflete à inflação, que ainda é a maior questão na mente dos consumidores. Apesar da inflação ter subido continuamente nos três meses, não há qualquer sinal de desaceleração no consumo – mesmo de categorias supérfluas, conforme observado no 2º trimestre de 2011. A força contínua do consumo doméstico é um reflexo da continuidade do otimismo geral na economia, impulsionado pelo aumento nos níveis de receita,” disse Karthik Rao, Gerente Geral da Nielsen Grande China.

A desaceleração afeta as perspectivas, porém os asiáticos continuam otimistas

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As maiores quedas de confiança no 2º Trimestre foram registrados no Egito (-10) e na Arábia Saudita (-11), que haviam registrado os maiores aumentos no 1º Trimestre de 2011, porém estão coerentes com os desempenhos observados há um ano.

“No Egito, o otimismo pós-revolução amainou e foi substituído por uma visão mais realista da situação do país e por uma consciência mais alta do aspecto econômico do período após a revolução,” explicou Ram Mohan Rao, Gerente Geral da Nielsen Egito.

O índice de confiança do consumidor saudita estabilizou-se nos níveis registrados no 4º Trimestre de 2010, após registrar um aumento de 11 pontos no 1º Trimestre de 2011. Apesar da queda, os consumidores sauditas continuam entre os 10 consumidores mais otimistas do mundo. “Na Arábia Saudita, o aumento de otimismo do 1º Trimestre causado pela injeção de dinheiro adicional no mercado pelo Rei Abdullah foi suavizada à medida que os consumidores também foram atingidos pelo aumento do preço de alimentos e aluguéis, causadas pelo aumento de

liquidez no mercado,” disse Arslan Ashraf, Gerente Geral da Nielsen Arábia Saudita. “O pacote criou muito otimismo, na medida que as pessoas ficaram mais confiantes quanto às suas perspectivas de emprego e finanças pessoais.”

A queda na confiança saudita também é resultado da menor confiança na economia, com quase o dobro dos consumidores declarando que a economia é sua principal preocupação ao longo dos próximos seis meses em comparação ao início do ano. Instabilidade política tornou-se uma preocupação menor para os sauditas desde o fracasso do “Dia de Fúria” que havia sido planejado no reino para o dia 11 de março.

O índice nos Emirados Árabes Unidos aumentou um ponto desde o último trimestre, atingindo 110 e mantendo seu pulo de 12 pontos em comparação há seis meses. A África do Sul (86) e o Paquistão (88) registraram desempenhos trimes- trais consistentes, porém levemente abaixo das tendências há um ano.

Declínio da Confiança no Oriente Médio/ África

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Mais uma vez, o aumento nas contas de serviços públicos e a inflação ultrapassaram a economia e a estabilidade de emprego como as principais preocupações na Europa. São os desafios diários de pagar as contas dos lares e alimentar as famílias que estão mantendo os consumidores europeus acordados e preocupados à noite. A região inclui oito dos 10 índices de confiança do consumidor mais baixos registrados no segundo trimestre.

Na Grécia, a instabilidade econômica contínua entre o aumento da crise da dívida e protestos em todos os lugares do país resultaram em uma queda de mais quatro pontos na confiança do consumidor no 2º Trimestre no país mais pessimista do mundo, onde os níveis de confiança despencaram para uma nova baixa de 41 pontos.O índice na Turquia sofreu o maior declínio na região com uma queda de seis pontos, atingindo 77. “O declínio recente foi principalmente causado pela ansiedade antes das eleições ocorridas no dia 12 de junho. O ambiente tenso, também fortalecido pela inquietação causada por terrorismo, afetou a percepção da estabilidade política e a confiança,” disse Paul Walker, Gerente Geral da Nielsen Turquia.

O índice de confiança do consumidor na Alemanha caiu quatro pontos no 2º Trimestre, chegando a 88 pontos, principalmente devido ao aumento nos preços e ao receio de inflação causados pela crise na Grécia e pelo efeito Fukushima, porém a economia alemã continua a registrar forte recuperação. “A economia alemã tem crescido fortemente há mais de um ano. As taxas de desemprego estão caindo e as perspectivas de emprego são boas,” explicou Ivar Michaelsen, Gerente Geral da Nielsen Alemanha. “A confiança geral ainda está acima do índice nos dois últimos anos e esperamos que este seja apenas um declínio temporário.”

Os índices de confiança do consumidor na Rússia continuam baixos, caindo para 82 pontos desde o início de 2011. As baixas percepções em relação ao estado das finanças pessoais combinadas ao aumento no custo de vida resultaram em uma relutância dos consumidores a gastarem. “De forma geral, os consumidores na Rússia sentem-se mais otimista sobre o macro ambiente, na medida em que as perspectivas de emprego para os próximos seis meses são favoráveis em comparação ao último trimestre,” disse Dwight Watson, Gerente Geral

Regional para a Nielsen Rússia & Nordeste da Europa. “Entretanto, os aumentos de preços e das contas de serviços públicos estão reduzindo as expectativas do consumidor de aumentarem suas compras no futuro, na medida em que os russos continuam cautelosos em relação à força de sua receita discricionária, o que continua a conter os níveis gerais de confiança do consumidor.”

Em um sinal bem-vindo de notícia positiva, apesar de ainda estar abaixo da média europeia de 74 pontos, o aumento de oito pontos no índice de confiança na França – de 61 para 69 pontos – foi resultado do crescimento de um ponto registrado pela economia no 1º Trimestre – o maior aumento registrado pela França desde o 2º Trimestre de 2006. O crescimento econômico da França no início do ano excedeu as expectativas e o governo está ousadamente esperando um crescimento de 2% até o final do ano. Esta confiança refletiu-se nos consumidores franceses e, no 2º Trimestre, um em cada três (33%) esperam que suas finanças pessoais no próximo ano sejam boas/excelentes, em comparação a 25% no 1º Trimestre de 2011.

A confiança do consumidor no Reino Unido também subiu cinco pontos no 2º Trimestre, atingindo 72 pontos, com o ânimo otimista do consumidor intensificado pela primavera mais quente em muitos anos, diversos feriados públicos e o intenso interesse no casamento real.

O aumento nas contas de serviços públicos e a inflação são as maiores preocupações na Europa

O Aumento nas Contas de Serviços Públicos e a Inflação São as Maiores Preocupações na Europa Mais uma vez, o aumento nas contas de serviços públicos e a inflação ultrapassaram a economia e a estabilidade de emprego como as principais preocupações na Europa. São os desafios diários de pagar as contas dos lares e alimentar as famílias que estão mantendo os consumidores europeus acordados e preocupados à noite. A região inclui oito dos 10 índices de confiança do consumidor mais baixos registrados no segundo trimestre.

Na Grécia, a instabilidade econômica contínua entre o aumento da crise da dívida e protestos em todos os lugares do país resultaram em uma queda de mais quatro pontos na confiança do consumidor no 2º Trimestre no país mais pessimista do mundo, onde os níveis de confiança despencaram para uma nova baixa de 41 pontos.

O índice na Turquia sofreu o maior declínio na região com uma queda de seis pontos, atingindo 77. “O declínio recente foi principalmente causado pela ansiedade antes das eleições ocorridas no dia 12 de junho. O ambiente tenso, também fortalecido pela inquietação causada por terrorismo, afetou a percepção da estabilidade política e a confiança,” disse Paul Walker, Gerente Geral da Nielsen Turquia.

O índice de confiança do consumidor na Alemanha caiu quatro pontos no 2º Trimestre, chegando a 88 pontos, principalmente devido ao aumento nos preços e ao receio de inflação causados pela crise na Grécia e pelo efeito Fukushima, porém a economia alemã continua a registrar forte recuperação. “A economia alemã tem crescido fortemente há mais de um ano. As taxas de desemprego estão caindo e as perspectivas de emprego são boas,” explicou Ivar Michaelsen, Gerente Geral da Nielsen Alemanha. “A confiança geral ainda está acima do índice nos dois últimos anos e esperamos que este seja apenas um declínio temporário.”

Os índices de confiança do consumidor na Rússia continuam baixos, caindo para 82 pontos desde o início de 2011. As baixas percepções em relação ao estado das finanças pessoais combinadas ao aumento no custo de vida resultaram em uma relutância dos consumidores a gastarem. “De forma geral, os consumidores na Rússia sentem-se mais otimista sobre o macro ambiente, na medida em que as perspectivas de emprego para os próximos seis meses são favoráveis em comparação ao último trimestre,” disse Dwight Watson, Gerente Geral

Regional para a Nielsen Rússia & Nordeste da Europa. “Entretanto, os aumentos de preços e das contas de serviços públicos estão reduzindo as expectativas do consumidor de aumentarem suas compras no futuro, na medida em que os russos continuam cautelosos em relação à força de sua receita discricionária, o que continua a conter os níveis gerais de confiança do consumidor.”

Em um sinal bem-vindo de notícia positiva, apesar de ainda estar abaixo da média europeia de 74 pontos, o aumento de oito pontos no índice de confiança na França – de 61 para 69 pontos – foi resultado do crescimento de um ponto registrado pela economia no 1º Trimestre – o maior aumento registrado pela França desde o 2º Trimestre de 2006. O crescimento econômico da França no início do ano excedeu as expectativas e o governo está ousadamente esperando um crescimento de dois por cento até o final do ano. Esta confiança refletiu-se nos consumidores franceses e, no 2º Trimestre, um em cada três (33%) esperam que suas finanças pessoais no próximo ano sejam boas/excelentes, em comparação a 25 por cento no 1º Trimestre de 2011.

A confiança do consumidor no Reino Unido também subiu cinco pontos no 2º Trimestre, atingindo 72 pontos, com o ânimo otimista do consumidor intensificado pela primavera mais quente em muitos anos, diversos feriados públicos e o intenso interesse no casamento real.

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O índice de confiança do consumidor na América Latina subiu um ponto, atingindo 91, impulsionado pelos desempenhos trimestrais positivos na Argentina, Brasil e Peru. A Argentina subiu cinco pontos, chegando a um índice de 93 – um nível reportado por três trimestres seguidos em 2010. O crescimento é impulsionado pelas expectativas positivas do consumidor em relação a suas finanças pessoais, o que está alinhado ao aumento de 3,5% no consumo da cesta de compras mensurado pela Nielsen.

O Peru, um novo mercado incluído na Pesquisa Online Global da Nielsen no 2º Trimestre, registrou o índice mais alto na região: 99 pontos. “Os resultados do estudo mostram a explosão macroeconômica pela qual o país passou nos últimos anos. Entretanto, há clara incerteza entre os consumidores com o recente resultado eleitoral durante o 2º Trimestre 2011,” disse Armando Uriegas, Gerente Geral da Nielsen

Peru. “A possibilidade de drásticas mudanças econômicas e políticas causou um certo receio na mente do consumidor peruano.”

O Brasil aumentou um ponto, chegando a um índice de 96 no segundo trimestre e o México permaneceu inalterado em 80 pontos por dois trimestres seguidos. A queda de dois pontos na Colômbia desde o último trimestre, atingindo 89 pontos, é impulsionada por diversos fatores: um inverno rigoroso, que levou a um aumento no preço dos alimentos, um aumento nas taxas de juros e uma queda de 9% na bolsa de valores colombiana.

Dois mercados latino-americanos foram adicionados no segundo trimestre: Chile, que registrou um índice de confiança do consumidor de 91 pontos e Venezuela, com 85 pontos.

O índice de confiança regional na America Latina sobre um ponto

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índice de confiança do Consumidor - Pesquisa Online, 2º Trimestre de 2011

56 Países - Tendência de 3 meses

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África do Sul SAAlemanha DEArábia Saudita SAArgentina ARAustrália AUÁustria ATBélgica BEBrasil BRCanadá CAChina CNChile CLCingapura SGColômbia COCoreia do Sul KOCroácia HRDinamarca DKEgito EGEmirados Árabes Unidos AEEspanha ESEstados Unidos USEstônia EEFilipinas PH

Finlândia FIFrança FRGrécia GRHolanda NLHong Kong HKHungria HUÍndia INIndonésia IDIrlanda IEIsrael ILItália ITJapão JPLetônia LVLituânia LTMalásia MYMéxico MXNova Zelândia NZNoruega NOPaquistão PKPeru PEPolônia PLPortugal PT

Abreviações dos Países:

Reino Unido GBRepública Tcheca CZRomênia RORússia RUSuécia SESuíça CHTailândia THTaiwan TWTurquia TRUcrânia UAVenezuela VEVietnã VN

Abreviações das Regiões:

Ásia-Pacífico AP Europa EUAmérica Latina LAOriente Médio e África MEAPAmérica do Norte NA

Sobre a Pesquisa Global Online da Nielsen

Sobre a Nielsen

A Pesquisa Global Online da Nielsen foi conduzida entre 20 de maio e 7 de junho de 2011 e entrevistou mais de 31.000 consumidores em 56 países nas regiões Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte. A amostra possui quotas de faixas etárias e sexo com base nos internautas de cada país e é ponderada para ser representativa dos consumidores com acesso à Internet, tendo uma margem de erro máxima de ±0,6%. Esta pesquisa da Nielsen se baseia apenas no comportamento de entrevistados com acesso à Internet. As taxas de penetração de Internet variam por país. A Nielsen utiliza um reporte padrão mínimo de 60% da penetração de Internet ou uma população de no mínimo 10 milhões de usuários de Internet para que o país seja incluído na pesquisa. A Pesquisa Global Online da Nielsen, que inclui a Pesquisa Global Online sobre a Confiança do Consumidor, foi estabelecida em 2005.

Nielsen Holdings N.V. (NYSE: NLSN) é uma empresa global de informações e mensuração com posições líderes em informações de mercado e de consumo, mensuração de audiência televisiva e de outros meios de comunicação, inteligência online, mensuração de plataformas móveis, feiras e setores relacionados. A Nielsen está presente em aproximadamente 100 países, com sedes em Nova York, EUA e Diemen, Holanda. Para maiores informações, por favor, acesse www.nielsen.com.

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