2º estudo de geografia - 7º ano - 2º trimestre

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2º Estudo de Geografia - Luiza Collet 7º ano Prof.ª Ana Paula 2º Trimestre 2013 1 2° Estudo de Geografia Luiza Collet 7º ano Prof.ª Ana Paula 2º Trimestre 2013 Conteúdo A DINÂMICA POPULACIONAL BRASILEIRA População absoluta e relativa População: índices e estrutura Pirâmides etárias Distribuição da população brasileira Introdução -O estudo da população é essencial para o planejamento governamental de onde serão aplicados os recursos públicos. -Diferentes dados, índices e taxas são coletados e analisados para estudos de economia e das condições de vida de um país. -É importante citar que os índices e estatísticas calculados não são exatos.

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2º Estudo de Geografia - Luiza Collet – 7º ano – Prof.ª Ana Paula – 2º Trimestre – 2013

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2° Estudo de Geografia

Luiza Collet – 7º ano – Prof.ª Ana Paula – 2º Trimestre – 2013

Conteúdo

A DINÂMICA POPULACIONAL BRASILEIRA

População absoluta e relativa

População: índices e estrutura

Pirâmides etárias

Distribuição da população brasileira

Introdução

-O estudo da população é essencial para o planejamento governamental de

onde serão aplicados os recursos públicos.

-Diferentes dados, índices e taxas são coletados e analisados para estudos de

economia e das condições de vida de um país.

-É importante citar que os índices e estatísticas calculados não são exatos.

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População absoluta e relativa (p. 84 - 86)

Exemplo:

Cidade X

SUPERFÍCIE 100 km2

HABITANTES 100 pessoas

Cidade Y

SUPERFÍCIE 1 km2

HABITANTES 50 pessoas

Quanto maior o número de habitantes e menor a área, maior é a densidade

demográfica. Não necessariamente isso é positivo ou negativo.

População

Absoluta População total de um

lugar

Relativa

É o resultado da divisão do número

total de pessoas pelo número de quilômetros

quadrados de um lugar .

Também é conhecida como

Densidade Demográfica.

Ou seja, a cada 100km2 temos

100 pessoas.

100 hab./ 100 km2

Ou seja, a cada 1km2 temos 50

pessoas.

50 hab./ 1 km2

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Censo de 2010: População do Brasil é de 190. 732. 694 pessoas

Sabendo que o Brasil possui uma área de 8.514.876 km2, qual é a densidade

demográfica do país?

POPULOSO ≠ POVOADO

Um país populoso tem uma grande população absoluta. Para saber se

um país é ou não populoso, deve-se estabelecer uma relação entre a sua

população e a população mundial. O Brasil é um dos países mais populosos

do mundo, mas pouco povoado, pois ocorrem áreas com baixa densidade

demográfica. Devemos perceber, no entanto, que a população não é estática e

que arranjos espaciais não são fixos.

População: índices e estrutura (p. 87 - 95)

O que faz a população aumentar ou diminuir?

Nascimentos (aumento natural)

Migração (imigração)

Óbitos (mortes)

Emigração

Taxas de Crescimento da população em

Portugal de 1991 e 2000 segundo a INE.

(http://www.marktest.com/wap/a

/n/id~35a.aspx)

+

-

FLUXOS

Dependem da relação do lugar.

Migração (migrante)

Movimentar-se de um lugar para outro.

Emigração (emigrante)

Sair de um lugar para outro.

Imigração (imigrante)

Chegar a um lugar.

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Taxas de natalidade, mortalidade e fecundidade

Taxa de natalidade =

Taxa de mortalidade =

Taxa de fecundidade = número de filhos que as mulheres (entre 15 e 49

anos) terão nesse período.

Em 1970 a taxa de fecundidade brasileira era de 6,7 filhos por

mulher.

Em 1988 a taxa caiu para 1,9 filho por mulher.

Se essa tendência continuar, estima-se que em 2030 a população

brasileira começará a diminuir em números absolutos.

Por que isso ocorre?

Isso ocorre basicamente por conta da diminuição do número de filhos por

mulher, principalmente nos países desenvolvidos.

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

A qualidade de vida de uma população é avaliada a partir de diferentes

índices. O mais importante é o IDH, que considera o desenvolvimento dos

países nas áreas de saúde, educação e renda. Para calculá-lo, levam-se em

consideração:

Expectativa de vida (o que se espera que a população viva em média);

Grau e instrução (até que nível de formação a população tem) e

PIB per capita (PIB ÷ população absoluta)

PIB = produto interno bruto (riqueza total do país).

Per capita = Por pessoa.

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O IDH é a média desses três índices, calculando de 0 a 1, quanto mais

próximo de 1, melhor é o IDH.

Baixo desenvolvimento humano: IDH menor que 0,500.

Médio desenvolvimento humano: IDH entre 0,501 e 0,799.

Alto desenvolvimento humano: IDH maior que 0,800.

Cálculo do IDH

PIB per capita: obtido a partir da divisão do Produto Interno

Bruto (PIB) pelo número de habitantes do país.

Grau de Instrução: medido pelas taxas de alfabetização de

adultos e de escolarização (número de pessoas de 7 a 24 anos

de idade matriculadas nos três níveis de ensino).

Expectativa de vida: cálculo estimativo, relativo ao provável

tempo de vida de uma pessoa, desde o nascimento até a morte.

O PIB per capita (renda de cada habitante), é um índice importante,

porém, se considerada isoladamente, não é suficiente para demonstrar a

qualidade de vida da população. Essa renda representa um dado relativo da

riqueza de um país, pois o fato de ser elevada não garante que a população

absoluta tenha acesso aos produtos e serviços.

No grau de instrução, o país ideal tem alfabetização de 100%, assim

como a taxa de matrículas.

Quanto melhor a qualidade de vida, como o acesso de água potável, boa

alimentação, moradia, serviços de saúde etc., maior será a expectativa de vida.

Qualidade de vida

- moradia -saúde -alimentação

-emprego -infraestrutura -renda

-lazer -cultura -meio-ambiente sadio

- segurança -educação -transporte/mobilidade

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Pirâmides Etárias (p. 95 - 100)

O estudo de pirâmides etárias é fundamental para a análise da população

de um país. Os dados registrados informam sobre a estrutura da população –

percentuais jovens, adultos e idosos, homens e mulheres – e o desenvolvimento

demográfico do lugar.

A pirâmide etária de um lugar está sempre em constante mudança,

porque a população é dinâmica.

Queda nas taxas de mortalidade e fecundidade (p. 93 e 94)

Com a tecnologia, houve o desenvolvimento da medicina, que fez com que

as pessoas vivessem mais (o que faz com que o número de idosos aumente) e

também pôde evitar a fecundação, o que faz com que a população jovem

diminua.

A industrialização também colaborou com a diminuição da quantidade de

filhos por mulher. Isso ocorre porque, quando as pessoas tinham uma vida no

campo, mais filhos significava mais mão de obra para trabalhar, e bancar um

filho no campo é mais fácil. Na cidade, com o uso de máquinas, não é necessária

tanta mão de obra, e bancar um filho na cidade é bem mais caro, pois para

oferecer lazer é necessário gastar (em shoppings, parques de diversão, etc.).

ANÁLISE DE UMA PIRÂMIDE ETÁRIA

-A população absoluta está dividida em dois grupos: feminino e masculino.

-Os sexos são distribuídos por faixas etárias.

-Dados na vertical:

À direita, a população feminina e a esquerda a masculina;

Centro (corpo da pirâmide) - população adulta (PEA*)

Topo da pirâmide (vértice) – população igual ou superior a 60 anos;

-Dados na horizontal

População em milhões de habitantes.

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*PEA = população economicamente ativa.

Fonte: http://geo-geografias.blogspot.com.br/2010/01/piramides-etarias.html

Percebe-se que as faixas que representam a PEA superam as faixas

que representam as crianças e os adolescentes e os idosos. É a PEA que

fornece o INSS a população idosa aposentada, e por isso é necessário que ela

se mantenha mais estendida. Com o desenvolvimento da medicina, a

expectativa de vida aumentou, e como houve a diminuição de filhos por

mulher, a população jovem diminuiu, o que faz com que futuramente a PEA

diminua e não consiga “sustentar” os idosos.

Uma pirâmide etária boa é equilibrada, uma pirâmide etária ruim é afunilada.

RUIM BOA

Fonte: http://jangadadatijuca.blogspot.com.br/2013/05/velhos-de-portugal-com-fome.html ;

http://geo-geografias.blogspot.com.br/2010/01/piramides-etarias.html

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Nos países desenvolvidos, a tendência é que a pirâmide etária diminua

sua base (queda nas taxas de natalidade), e aumente o vértice, devido ao

crescimento da população idosa, em consequência do aumento da expectativa

de vida.

Em 2008, a pirâmide do Brasil é triangular, com a base mais larga e o

topo mais estreito. Isso revela altas taxas de crescimento populacional e

expectativa de vida ainda baixa. Comparada com a do Brasil, a pirâmide dos

Estados Unidos tem a base mais estreita; é mais larga no meio e o topo

volta a se estreitar, revelando que existe maior controle de natalidade; a

população adulta é numerosa e a expectativa de vida chega a ser maior que

80 anos. Observa-se, também, que o número de mulheres é superior ao dos

homens no Brasil e nos EUA.

Conclusões: a diminuição do número de nascimentos, resultante do

planejamento familiar, que ocorre principalmente nos grandes centros

urbanos; aumento na taxa da população com idade de 0 a 10 anos,

evidenciando a diminuição da mortalidade infantil; melhora na expectativa de

vida como reflexo da melhoria das condições socioeconômicas.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/09/24/ult5772u862.jhtm

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A distribuição da população brasileira (p. 101 - 113)

O Brasil é um país populoso, porém pouco povoado, pois a população se

concentra em algumas áreas do território, sendo que há extensas áreas

praticamente despovoada. Isso ocorre por vários motivos, como por conta da

história do país (onde ele começou a ser habitado), onde há melhor qualidade

de vida, ofertas de emprego, etc.

Povoamento na história

O povoamento do Brasil e as atividades econômicas desenvolvidas ao

longo dos séculos XVI, XVII, XVIII e XIX são responsáveis pela ocupação

efetiva das terras brasileiras e explicam a diferença na ocupação de

território.

O povoamento no século XVI iniciou-se no litoral e desenvolveu-se mais

no Nordeste, principalmente por conta do cultivo da cana-de-açúcar.

No século XVII, a base econômica do Brasil ainda era a cana, cultivada

na Zona da Mata Nordestina. A pecuária (teve início em torno dos

engenhos), expandiu-se para o interior, seguindo o curso dos rios,

principalmente o São Francisco.

No final do século XVII e no século XVIII, a ocupação do Brasil expandiu-

se para o interior, com a mineração, que se tornou a mais importante

atividade econômica da colônia. Essa atividade atraiu muitas pessoas para

a região. A extração das drogas do sertão, na Amazônia, expandiu-se por

uma grande área, levando a ocupação de algumas regiões às margens de

rios.

No século XIX, todas as regiões brasileiras tinham algum tipo de

ocupação, embora houvesse grandes vazios demográficos e concentração

da população nas áreas mais próximas do litoral.

Por conta da cultura do café (produto agrícola mais importante da

época), a região Sudeste sofreu um grande aumento populacional.

Migraram para a região Sudeste vários estrangeiros.

Conclusões: Há uma forte relação com a densidade demográfica e as

atividades econômicas, pois na região onde a atividade econômica da época

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se favorece, há uma grande concentração de pessoas na região. O

processo de ocupação do território brasileiro foi lento e desigual, e as

atividades econômicas foram determinantes na distribuição e

concentração da população pelo território.

Ocupação hoje em dia

A relação que se estabelece entre as atividades produtivas e a

concentração da população hoje em dia ainda existem.

A população brasileira ainda se concentra no litoral, onde se encontram

as maiores metrópoles e as áreas de concentração econômica.

População rural e urbana

Em países industrializados, o êxodo rural já se concluiu ou está em vias

de conclusão. Na Europa Ocidental, mais de 90% da população é urbana. Na

África, é menor que 50%.

A industrialização foi uma das razões que estimularam a saída das

pessoas do campo para a cidade.

População rural e urbana no Brasil

No Brasil, o que estimulou a saída das pessoas do campo para a cidade

foi principalmente a industrialização, que estimulou o êxodo rural. Além disso,

a dificuldade da população mais pobre de manter ou adquirir suas terras e o

desemprego no campo (mecanização crescente da agricultura) colaboraram

com o êxodo rural.

Várias ações foram adotadas pelo governo brasileiro para promover a

descentralização do povoamento e da concentração da população nas grandes

cidades. Uma dessas ações foi a transferência da capital do Brasil para

Brasília (política de expansão das fronteiras do capital, a criação de novas

estradas estimulou a interiorização do desenvolvimento econômico, pois gerou

empregos e atraiu muitas pessoas). O governo criou incentivos, como a

doação de terras e a concessão de empréstimos para o desenvolvimento

agropecuário, estimulando um fluxo crescente de migração.

As atividades agropecuárias estão distribuídas por quase todo o

território nacional e as grandes propriedades estão concentradas nas mãos

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de poucos proprietários, o que acaba promovendo a não fixação das famílias

no campo.

Áreas de concentração

A questão da distribuição do país está muito mais ligada à estrutura

política, econômica e social do país do que decorrente da natureza favorável

ou não do espaço físico. A infraestrutura melhorou muito, porém há ainda

grandes problemas habitacionais, como a valorização de terrenos urbanos

(concentração da população de maior poder aquisitivo nas melhores áreas

das cidades, enquanto os terrenos distantes, com pouca ou nenhuma

infraestrutura são ocupado pela população de menor poder aquisitivo).

Conclusões: a distribuição da população rural e urbana foi se

modificando ao longo da história do Brasil, em virtude da industrialização, da

modernização do campo, do incentivo governamental a programas de

colonização de áreas pouco povoadas e também porque muitos trabalhadores

rurais perderam suas terras.

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Migrações internas e externas Fluxos migratórios (p. 117 - 133)

Os movimentos migratórios ocorrem por diferentes razões, como a

busca por melhores condições de vida, fuga de guerras e perseguições

políticas, étnicas e religiosas.

Migrações externas

O Brasil recebeu uma grande quantidade de pessoas de outros países,

os imigrantes: isso colaborou na diversificação da população, pois há

diferentes culturas, que são percebidas de diversas maneiras nas paisagens

brasileiras. Além disso, ao misturar-se aos povos que já habitavam o Brasil,

criou-se uma identidade nacional com características multinacionais.

Os imigrantes vieram ao Brasil para trabalhar como operários,

lavradores, comerciantes e artesãos.

Italianos – século XIX. No Brasil, se concentraram principalmente no

sul e sudeste do país, trabalhando nas fazendas paulistas como

lavradores. Importante participação no processo de industrialização

de São Paulo, como operários ou donos de indústrias.

Espanhóis - 1872 a 1972 . Eles se estabeleceram na zona rural,

como trabalhadores nas grandes fazendas ou como pequenos

proprietários. Preferiam cidades pequenas do interior e

trabalhavam com atividades artesanais, nas fábricas, no comércio e

nas ferrovias.

Japoneses – 198. Destinados ao trabalho agrícola, principalmente

nas fazendas de café do interior paulista. Pela cultura e língua,

sentiram dificuldade em se adaptar a vida no Brasil. Mais tarde,

estabeleceram-se nas cidades (por conta principalmente da baixa

qualidade de vida) principalmente em SP e Paraná. As cooperativas

agrícolas foram importantes no desenvolvimento da atividade

agrícola dos japoneses no Brasil.

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Alemães - século XIX. Em pequenos grupos, foram para Espírito

Santo e Rio de Janeiro. E depois em grandes grupos, para o sul do

país (por conta principalmente das dificuldades econômicas e

políticas na Alemanha e as propagandas sobre o Brasil). Grande

parte dos alemães se estabeleceu em áreas pioneiras, criando

sociedades diferentes da sociedade brasileira.

Portugueses – imigrantes urbanos, que se dedicavam aos trabalhos

artesanais e nas fábricas, no comércio, às ferrovias e aos serviços

em geral. Pouca parte se dedicou ao trabalho agrícola.

Migrações internas (deslocamentos no interior dos territórios nacionais)

Desde o século XVII, as migrações internas ocorrem em virtude das

diferentes atividades econômicas desenvolvidas em cada região:

Mineração: migração de escravos dos decadentes engenhos de

açúcar do Nordeste. (séc. XVII)

Exploração da borracha: migração de trabalhadores nordestinos

para a Amazônia. Foram expulsos de suas terras pelo latifúndio e

pela seca. (séc. XIX)

Café: mão de obra imigrante atraída para o Rio de Janeiro, São

Paulo e sul de Minas Gerais, parte do Espírito Santo e Paraná. Com

o a diminuição da imigração estrangeira, mineiros e nordestinos se

deslocaram para essa área. (séc. XIX)

Industrialização e incentivos governamentais: facilitação das

comunicações entre as regiões e cidades. Industrialização do

Centro—Sul dirigiu fluxos migratórios para as cidades do Rio de

Janeiro e São Paulo. (1930)

Construção de Brasília e estradas: fluxo migratório para o Brasil

Central. (1956)

Expansão da fronteira agrícola: fluxo migratório do Sul para

Rondônia. Migração de nordestinos para São Paulo, Rio de Janeiro e

norte do país. (1970)

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Por que as pessoas migram?

As migrações ocorrem por várias maneiras, como a melhora nas

condições de vida. Pequenos camponeses mantêm sua propriedade rural e

migram em busca de trabalho. Outros, vendem suas terras e vão embora.

Moradores de pequenas cidades mudam-se para grandes centros urbanos.

Outros, acompanham o ritmo sazonal de trabalho , estabelecendo-se

temporariamente em regiões onde se necessita de mão de obra na colheita,

por exemplo. Eles fazem uma transumância, movimento pendular (que vai e

volta), como no Brasil, que nos períodos de seca, os Nordestinos migram para

outras regiões, mas depois voltam.

EXERCÍCIOS

1. Qual a importância de se calcular tantos índices e taxas?

2. Qual região brasileira é mais habitada? Por que isso ocorre?

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3. Calcule a população relativa de cada cidade. Utilize uma calculadora.

a) 10.880.823 hab. / 515.345 km2

b) 82.534.211 hab. / 356.733 km2

c) 10.480.390 hab./ 30. 519 km2

4. Explique o motivo de uma “evolução” em uma pirâmide etária, cite

os aspectos positivos e negativos.

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5. Como se calcula o IDH? Explique o que é PIB per capita.

IDH Mundial de 2011 – FONTE: http://imagohistoria.blogspot.com.br/2012/08/pobreza-e-desigualdade-1-de-

4-idh.html

BOM ESTUDO!

Referência: Geografia: Uma Leitura do Mundo – 7º ano

Castellar, S. e Maestro, V. – 1 edição - (Editora Quinteto Editorial –

São Paulo, 2009).