#2 paulo ulrich abril 2014

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A INSERÇÃO DO PIBID NA ESCOLA M. E. F. CINCO DE MAIO Paulo Ricardo Ulrich (UERGS;PIBID/CAPES) A primeira inserção na escola consistiu na observação do seu espaço físico e ambiente, do projeto político pedagógico e de como a arte permeia este educandário. Por se tratar de uma situação nova para nós bolsistas e para os educadores, este momento foi de expectativas pois precisávamos nos conhecer. Então foi realizado um encontro em uma reunião de professores no qual a coordenadora do Pibid na figura da Professora Drª Cristina explicou os objetivos do projeto, a sua importância e as nossas ações. Foi enfatizado que nossas intenções eram de conhecimento e aprendizagem, e que eles fariam parte da formação dos pibidianos. Através das entradas, mais as considerações de colegas e professores que participam dos encontros do Pibid, possibilitou fazer um mapeamento do cotidiano escolar e turma observada. Sobre isto Heloísa Lück elucida: Para conhecer uma escola é preciso conhecer o seu cotidiano, que traduz o que ela realmente é. E ela é o que fazem dela os seus participantes. Nesse sentido, nenhuma escola é igual a outra, embora possam ser parecidas, por expressarem elementos comuns. Uma escola pode situar-se em um determinado ponto de diversos eixos situacionais, como por exemplo, entre ser: aberta, transparente-fechada; flexível inflexível; democrática-autoritária; proativareativa; inovadora-conservadora; orientada pelo passado − orientada por visão de futuro (LÜCK, 2009, p.129).

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A INSERÇÃO DO PIBID NA ESCOLA M. E. F. CINCO DE MAIO

Paulo Ricardo Ulrich (UERGS;PIBID/CAPES)

A primeira inserção na escola consistiu na observação do seu espaço físico

e ambiente, do projeto político pedagógico e de como a arte permeia este

educandário. Por se tratar de uma situação nova para nós bolsistas e para os

educadores, este momento foi de expectativas pois precisávamos nos conhecer.

Então foi realizado um encontro em uma reunião de professores no qual a

coordenadora do Pibid na figura da Professora Drª Cristina explicou os objetivos do

projeto, a sua importância e as nossas ações. Foi enfatizado que nossas intenções

eram de conhecimento e aprendizagem, e que eles fariam parte da formação dos

pibidianos.

Através das entradas, mais as considerações de colegas e professores que

participam dos encontros do Pibid, possibilitou fazer um mapeamento do cotidiano

escolar e turma observada. Sobre isto Heloísa Lück elucida:

Para conhecer uma escola é preciso conhecer o seu cotidiano, que traduz o que ela realmente é. E ela é o que fazem dela os seus participantes. Nesse sentido, nenhuma escola é igual a outra, embora possam ser parecidas, por expressarem elementos comuns. Uma escola pode situar-se em um determinado ponto de diversos eixos situacionais, como por exemplo, entre ser: aberta, transparente-fechada; flexível inflexível; democrática-autoritária; proativareativa; inovadora-conservadora; orientada pelo passado − orientada por visão de futuro (LÜCK, 2009, p.129).

Seguindo observou-se que a professora utilizava a música, na sala de aula

como meio de ensino. E que um aluno aprendia violino na Fundarte. Este fato

despertou o interesse de construir práticas pedagógicas musicais para contribuir

para a formação musical dos estudantes, no sentido que no futuro possam iniciar-se

em algum instrumento musical melódico.

Essas ações e inserções estão sendo momentos significativos, com troca de

experiências enriquecedoras sobre a prática educativa, onde está sendo

possível conhecer as dificuldades e repensar saberes. Assim, esta interação

está ajudando na nossa formação como futuros educadores musicais e

aproximando a universidade da instituição de ensino, favorecendo diferentes pontos

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de vista, levando em conta os pressupostos teóricos com as experiências vividas em

sala de aula.

REFERÊNCIAS

LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2009.