2 atividade: não podemos chegar a deus, pois é · jesus ajuda as pessoas nos momentos difíceis...

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ATIVIDADE: Não podemos chegar a Deus, pois é

Ele quem vem a nós. Por Júlia Shilmoguiri.

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A pergunta de Jesus continua atual “Quem dizes que eu sou?”

(Mt 16.16). Jesus pergunta: - O que você pensa a meu

respeito? Nesse sentido, os alunos do primeiro ano do ensino

confir matório entrevistaram alguns membros da

comunidade que responderam o seguinte:

Jesus é o Salvador, o refúgio, a fé e a esperança.

Jesus é nosso irmão, uma pessoa que se sacrificou por nós.

Jesus ajuda as pessoas nos momentos difíceis da vida.

Jesus é Rei e Criador de todas as coisas. Ele é tudo na nossa vida.

Jesus é a primeira sempre deve ser lembrado por primeiro, depois

vem as demais coisas.

Jesus é nosso Deus, por meio dele e para Ele existem todas as coisas.

Jesus foi quem deu Sua vida em remissão de nossos pecados.

Jesus é a nossa salvação.

Jesus é o nosso tudo: Criador do Céu e da Terra.

Jesus é o Filho de Deus! Ele veio para salvar todos os pecadores que creem nele.

Jesus é tão grande que nem imaginamos quão grande Ele é!

Jesus é nosso protetor, nosso guia e nosso Salvador.

Jesus é tudo em minha vida, Ele é nossa razão de viver nesse mundo.

Jesus é nosso Senhor e Salvador.

Jesus pra mim é o Salvador de todos.

Os alunos da doutrina responderam quem é Jesus:

Jesus morreu na cruz para salvar todos que creem nele.Jesus é Filho de Deus! Quando precisamos dele, pedimos em forma de oração e Ele nos atende conforme as nossas necessidades.Jesus é Deus! Ele é quem se sacrificou para salvar o mundo. Ele é o Salvador que acredita em todas as pessoas.Jesus é o Salvador. Ele é amor, fé e confiança. Também é a esperança que está no próximo, ou seja, quando o próximo expressa amor e compaixão pelos demais. Jesus é o Salvador. Ele deu Sua vida em remissão dos nossos pecados.Jesus é o irmão querido e companheiro de todas as horas. Jesus Cristo é Pai, Filho e Espírito Santo. Ele morreu na cruz sem proferir nenhuma palavra

em sua defesa. Jesus é Rei e nosso Pai de todo coração.Jesus é o meu Salvador, meu amigo. Ele é o Filho de Deus vivo.Jesus ajuda as pessoas nos momentos difíceis de suas vidas. Jesus é o Filho de Deus que veio ao mundo igual a nós. Ele veio para nos salvar. Jesus morreu para nos libertar dos nossos pecados. Ele veio passar a mensagem para que vivêssemos em amor.

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“Todo ser que respire louve ao Senhor. Aleluia!”

Como é bom e agradável poder louvar ao Senhor na sua imensa gratidão e misericórdia a qual se renovam a cada dia por nós. Esse foi o sentimento que nós do grupo RENOVAR (Gilberto, Rubia, Bianca, Robson, Patrícia, João, André, Oziel, Ícaro, Grazi e David) sentimos ao estar passando um dia na Paroquia Evangélica de Confissão Luterana de Canoinhas. Tivemos o privilégio de trabalharmos (servir) os a d o l e s c e n t e s e j o v e n s d e s t a comunidade , t r azendo a es tes , atividades em forma de dinâmicas, louvor, mensagem e brincadeiras. Foram momentos especiais que com certeza ficará na nossa lembrança. Também não podemos esquecer que fomos recebidos com muito amor pela comunidade, fomos mui to bem atendidos pela pessoa do Roberto Carlos Morais e pelo Pastor Emerson. E para fechar o dia, participamos do culto o qual foi ministrado pelo pastor Emerson , que nos pr iv i leg iou , concedendo a opor tunidade de direcionarmos o louvor. Quero aqui em nome do RENOVAR, expressar a nossa gratidão de podermos ter louvado juntamente com a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Canoinhas.Atenciosamente, na paz de Cristo

Gilberto Nehls Terapeuta pastoral

(CERENE /RENOVAR).

o l o n g o d e t r ê s s é c u l o s o Acristianismo espalhou-se pelo império romano. Duramente

perseguido em seus inícios, recebeu a partir de Constantino um novo tratamento. Institucionalizou-se gradativamente e ao longo de vários séculos acabou se distanciando das bases evangélicas. Diversas pessoas procuraram chamar atenção para esta realidade. Buscaram r e f o r m a s n o i n t e r i o r d a I g r e j a . Contestadoras, acabaram, ou assimiladas pela instituição, ou perseguidas, proscritas e mortas.A história da vida de Martim Lutero se insere dentro do contexto de busca pelas origens evangélicas. Seus desencontros com a Igreja Católica tinham como pano de fundo a interpretação das Sagradas Escrituras. Seus esforços para chamar atenção de desvios e abusos de autoridade não encontraram eco e o levaram à excomunhão.O insucesso, no entanto, não freou o movimento da Reforma na Igreja. Martim Lutero tornou-se um dos principais p r o t a g o n i s t a s . G r a ç a s a g r a n d e receptividade o movimento se espalhou na Alemanha e em outros países europeus. Por causa da liderança de Lutero e também pelo fato de a sua pessoa ser o centro das tensões e dos conflitos com a Igreja Católica, as pessoas simpáticas e seguidoras do movimento começaram a ser chamadas de “luteranas”. Tratava-se no início de um xingamento de adversários e opositores.Martim Lutero opôs-se veementemente a esta designação. “Peço que meu nome seja calado e que ninguém se chame luterano, senão cristão. Que é Lutero? Pois se a doutrina não é minha! Eu também não fui

crucificado por ninguém.” Fala de si mesmo como um “pobre e fedorento saco de vermes.” A sua preocupação central girava em torno do resgate da verdade evangélica.Como formação eclesiástica independente o luteranismo tem sua origem por ocasião da aprovação da Confissão de Augsburgo em 1530. Esta confissão tornou-se um documento básico de todas as igrejas luteranas no mundo. Recebeu a adesão de fiéis em boa parte da Europa. Sofreu sérios reveses com as investidas da Contra-Reforma ca tó l ica , mas acabou se consolidando principalmente na Alemanha, Suécia e demais países escandinavos.O luteranismo expandiu-se para as Américas e a Oceania com o advento do processo emigratório europeu. A expansão colonial européia fez com que chegasse à África e Ásia. Atualmente ele se agrupa basicamente em duas grandes organizações mundiais: Federação Luterana Mundial e Conselho Luterano Internacional.A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil é filiada à Luterana Mundial desde 1950.

Fonte: www.luteranos.com.br

Luteranismo

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eus é eterno e incriado. De apenas uma Dsubstância divina, que subsiste em três pessoas: o Pai, o Filho e Espírito

Santo, “todas três uma única essência divina, eterna, indivisa, infinita, de incomensurável poder, sabedoria e bondade”. Jesus Cristo, por sua vez, é gerado da mesma substância (homoousious) do Pai (Jo 1.1, Fp 2.6, Jo 10.30; 14.11. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação (Cl 1.15). Tem poder sobre todo o Universo (Mt 28.18), sobre todo o mundo criado (Jo 1.3): Ele é Criador (Cl 1.13-20) da terra (Cl 1.16) e tem poder sobre o mar (Mc 4.35-41), sobre dia e noite ( Jo 1.2). Ele é Senhor de toda a natureza inanimada e da natureza dotada de vida, “pois, nele, foram criadas todas as coisas [...], as visíveis e as invisíveis” (Cl 1.16). O Espírito Santo procede do Pai e do Filho (Jo 14.26; Jo 15.26; Jo 16.7). Ele nos dá a certeza de sermos filhos de Deus e intercede por nós em nossas fraquezas (Rm 8.26). O Espírito Santo é Deus juntamente com o Pai e com o Filho (2Co 13.13): criador da vida (Jó 33.4), renovador das coisas criadas sobre a face da terra (Sl 104.30), paira sobre as águas (Gn 1.2), nos torna participantes da glória de Deus (2Ts 2.13), nos adota como filhos de Deus (Rm 8.14-15), nos faz reconhecer que somos pecadores e nos dá a fé, para que possamos receber a graça da salvação (Jo 16.12-14). O Espírito Santo nos santifica, conduzindo-nos sempre de volta para Cristo (Jo 16.12-14). Portanto, só podemos confessar que Cristo é Deus, e recebê-Lo como nosso Salvador, pelo milagre operante do Espírito Santo (1Jo 4.2). Aquele que recebe tal graça, e confessa isso, pode ter certeza que não entra em juízo, mas passou da morte para a vida (Jo 5.24). Assim, o Espírito Santo traz a certeza da salvação para o crente (Rm 8.11). Por outro lado, quem escolhe

verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. Suas duas naturezas coexistem nEle: a divina, que é desde a eternidade, e a humana, que no tempo foi assumida na unidade da pessoa do Filho de Deus. Uma não anula a outra. Jesus Cristo não veio apenas para ser um bom exemplo, mas para morrer em nosso lugar e para nos reconciliar com o Deus Pai (Rm 5.10). Ele foi traído (Jo 13.2), preso, cruelmente açoitado, escarnecido, desprezado e humilhado (Lc 22. 47- 23.23). Foi julgado por um tribunal humano e condenado à morte de cruz por Pôncio Pilatos (Mt 27.11ss). Foi crucificado, mas antes de morrer, Jesus exclama: Está consumado! (Jo 19.30). Com isso, Ele queria dizer que a obra da redenção estava concluída. Naquele mesmo dia, Ele foi sepultado por José de Arimatéia, numa sepultura que pertencia a este (Mt 27.57-60). Assim, a dívida da humanidade estava paga (Gl 1.3-4; Tt 2.14). É morto o autor da vida, o Logos eterno verdadeiramente morre (At 3.15). Ele foi morto em nosso lugar, somente por isso recebemos remissão dos pecados (Ef 1.7). Deus Pai imputa nossos pecados a Cristo, o Filho. Como Juiz, Deus atribui a Cristo, as responsabilidades pelos nossos pecados. Cristo foi o nosso substituto, quando aceitou receber a pena do pecado em nosso lugar (Cf. 2Co 5.21; Mt 3.13s). Desde então, não há mais sacrifício de animais para remissão de pecados. A morte de Cristo tem caráter expiatório e nos reconcilia com Deus Pai (Rm 5.10). Após sua morte, o autor da vida (At 3.15), desce ao mundo dos mortos (1Pe 3.19). Com isto, revela-nos, que Ele é Senhor sobre vivos e mortos (1Co 15.25s) e que nada pode nos separar de seu amor. O Filho foi ressuscitado pelo Pai (At 2.24;

viver sem Jesus Cristo, já está condenado (Jo 3.18), pois está rejeitando o único caminho para a salvação (1Jo 5.12; Jo 3.16), rejeitando assim, o amor trinitário (1Jo 4.16), o amor que existe incondicionalmente entre as três pessoas da Trindade e que se personifica em Jesus Cristo. Tal amor, consiste no ato de Deus ter amado o ser humano a ponto de enviar seu único Filho, como propiciação pelos nossos pecados (1Jo 4.10; Jo 3.16). É na pessoa de Jesus Cristo que temos acesso ao Pai (Jo 17.6s, Ef 2.17-18) e nos é revelado o Espírito Santo (Jo 14.16). Como parte integrante do corpo de Cristo (1Co 12), cremos no Deus Filho, Jesus Cristo, existente desde a eternidade (Mq 5.2), assim como o Pai (Sl 90.2). Não há momento em que o Filho não seja Filho do Pai (Jo 14.2), e nisto consiste sua eternidade (Jo 14.6-9). Cremos e confessamos que o Filho foi concebido de maneira milagrosa pelo Espírito Santo (Lc 1.31-35), sendo Ele, gerado (Gl 4.4) a partir da decisão e da ação de Deus (Jo 3.16). Sua concepção pelo Espírito Santo reafirma seu caráter divino (Lc 1.35). Embora sua concepção tenha sido algo sobrenatural, sua gestação e nascimento transcorreram dentro do processo comum a todos os seres humanos. Assim, é de Maria que Jesus herda sua humanidade. Isto é, com esta fórmula do Credo Apostólico, confessamos que Jesus também é p lenamente humano. E le permanece homoousious com o Pai, mas não subordinado ao Pai (Hb 1.3). Na encarnação, nosso Senhor assume a forma de servo, em semelhança de homens (Fp 2.7), com isto, Jesus fez-se igual, em tudo, aos seres humanos, exceto pelo fato de não ter pecado (Mt 4.1-11; 2Co 5.21). Portanto, as duas naturezas de Cris to. O Fi lho é

2.32; 5.30). Cremos na ressurreição de Cristo Jesus, ela é base para nossa fé (1Co 15.14s). Tal ressurreição foi testemunhada pelas mulheres junto ao sepulcro (Mt 28.5-10), pelos discípulos no caminho para Galiléia (Mt 28.16-17) e pela própria afirmação do Senhor Jesus (Jo 11.25-26). A ressurreição é a vitória de Jesus Cristo sobre o poder do diabo, do inferno, do pecado e da morte (1Co 15.55-58, Rm 8). Após a ressurreição, Jesus Cristo apresentou-se vivo aos seus discípulos com muitas provas incontestáveis, e, durante quarenta dias, conversou com eles a cerca do Reino de Deus (At 1.3). Ele subiu aos céus a vista de seus discípulos, no Monte das Oliveiras (At 1.12), nas proximidades de Betânia (Lc 24.50). Assentou-se à direita de Deus (Mc 16.19) e está preparando um lugar para cada um que nEle crê (Jo 14.2-3). Como prometera, Jesus enviou o Espírito Santo, o Espírito da Verdade (Jo 14.17), para testificar a respeito de Si (Jo 15.26) e deu início a era da Igreja (At 2.33, Fp 2.9, Jo 16.7, At 1.8). Só confessamos a Cristo, como nosso Senhor e salvador, por meio do Espírito Santo (1Co 12.3). Aos que creem em Jesus Cristo são concedidos dons espirituais, para aquilo que for útil (1Co 12.7), objetivando assim, a edificação da Igreja (1Co 14.5; 14.26). É o Espírito quem opera a fé no crente: a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Rm 10.17). Conjugando estas duas afirmações da Escritura, concluímos que o Espírito Santo age quando é anunciado em palavras e ações, por meio de Palavra e Sacramento (At 2.38). As três pessoas da trindade são eternas, incriadas e onipotentes, porém não há três eternos, incriados e onipotentes, mas apenas um. Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus.

Editor: Roberto Carlos de Moraes.

O que a Bíblia e os documentos normativos da Igreja Evengélica de

Confissão Luterana no Brasil afirmam sobre Jesus Cristo?Por Roberto Carlos de Moraes – Teólogo e Biblicista.

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com visita do grupo RENOVAR (Gilberto, Rubia, Bianca, Robson, Patrícia, João, André, Oziel, Ícaro, Grazi e David). Foi uma tarde inesquecível para as lideranças e para os adolescentes e jovens que se fizeram presentes n o s a l ã o d a C o m u n i d a d e n e s s e d i a . Agradecemos o Grupo Renovar e todos seus integrantes na pessoa do Gilberto Nehls e do Jovem Ícaro Yuri (Cruz Azul), pois por meio desse grupo, a Comunidade pode oportunizar uma tarde rica em meditação da Palavra, louvor, dinâmicas e brincadeiras. Foi uma tarde dedicada ao crescimento espiritual e ao fortalecimento dos laços de carinho e amizade entre a Comunidade local, Grupo Renovar e a Cruz Azul que fechou a noite com um culto abençoado ministrado pelo P. Emerson Pott.

Coordenador do grupo de adolescentes da IECLB em Canoinhas: Roberto Carlos de Moraes.

Vários relatos dos Evangelhos nos dizem da satisfação de Jesus, quando encontrou fé e esperança nas pessoas. A vivência da fé é o resultado da obra do Espírito Santo em nossa alma. A fé é a nossa resposta ao amor de Deus, em Cristo. Esta resposta é tão importante que “aos que creram no Seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (1Jo 3.1)! A fé dos nossos irmãos deve ser motivo de gratidão ao Senhor. Cada vez que constatamos a fé vivida por alguém, testemunhamos o poder e a graça divina. Agradecer a Deus por esta fé significa o reconhecimento que fazemos do senhorio de Cristo em nossa vida. Cada irmão na fé é mais um companheiro que teremos no “novo céu e na nova terra”. Mas, acima de tudo, é a manifestação do Reino de Deus, que se estabelece entre nós, nesta “velha” terra. A Comunidade Evangélica de confissão Luterana em Canoinhas sentiu um pouquinho da manifestação do Reino de Deus ao ser agraciada

“Como podemos ser suficientemente gratos a Deus por vocês, por toda a alegria que temos diante Dele por causa de vocês?” (1 Ts 3.9).

COLABORAÇÕES ESPECIAIS: Carla Samara Baukart, Caroline Susane Baukart, Gabriela Todt Carvalho, Henrique de Assis Lübke Pazda, Larissa Emily Bach, Lucas Gabriel, Lucas Roskamp Zschap, Luiz Felipe Baukat, Maria Luiza Haack, Rafaela Yumi Nagano, Schaine Falkewicz Lübke, Tífani Zwaretch , Thales Noernberg, Julia Shimoguiri, Julia Kutchma Neves dos Santos e Editado por Jeferson Dubena.

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