1teste de solubilidade
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CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DE MINAS GERAIS
RELATRIOTeste de Solubilidade
Breno Lacerda Tobias
Felipe Mateus Martins Abrantes
Hugo Leonardo Faria Nascimento
Samuel Almeida Fonseca
Engenharia de Materiais
Relatrio apresentado como requisito parcial para aprovao na disciplina de QumicaAnaltica Experimental I no CEFET-MG a
professora Dayse.
BELO HORIZONTEAGOSTO, 2011
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1. INTRODUO
Primeiramente tem-se que a definio de Solubilidade: a quantidade mxima que uma
substncia pode dissolver-se num lquido. Na solubilidade, o carter polar ou apolar dasubstncia influi muito, j que, devido polaridade das substncias, estas sero mais ou
menos solveis. A solubilidade, tambm, depende de vrias circunstncias, tais como:
temperatura, presso, concentrao de outros materiais na soluo e da composio do
solvente.
No preparo de uma amostra para uma anlise deve-se primeiramente observar algumas
caractersticas visuais, tais como: colorao, granulometria, estado fsico, solubilidade.
De acordo com a seqncia analtica, aps a fase de amostragem (1a
fase), vem logo emseguida a parte de teste de solubilizao da amostra, sendo que essa fase realizada em tubos
de ensaio em que so colocados, uma das fraes da amostra para primeiramente trat-la com
2 ml de gua. Se a solubilizao no ocorra a frio deve-se aquecer o tubo de ensaio (o
aumento da temperatura geralmente facilita a solubilizao de um soluto. Deve-se sempre
observar o nvel de solubilizao, se foi total, parcial ou nulo. Se a amostra ainda no
dissolver parte-se para a utilizao de dois cidos conhecidos o HCl (cido clordrico) e o
HNO3 (cido ntrico). Utiliza-se diferentes concentraes desses cidos, pois a concentraodo solvente vai influenciar a solubilidade de amostra (quanto maior a concentrao do cido,
mais fcil ser a solubilizao da amostra).
Procura-se sempre observar o tubo de ensaio durante as dissolues, observando e
registrando as mudanas de cor, formao de gases e sua colorao e se a dissoluo foi feita
a frio ou a quente.
2. OBJETIVOS
Discutir o preparo de amostras;
Testar a solubilidade de vrias substncias usando diferentes reagentes;
Observar as reaes qumicas e anotar o comportamento das substncias.
3. PARTE EXPERIMENTAL
Materiais: 3 tubos de ensaio;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2nciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Polaridade_molecularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Subst%C3%A2nciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Polaridade_molecular -
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1 bico de bnsen;
Cobre metlico (Cu);
Sulfato Ferroso II (FeSO4);
Cloreto de Cobalto II (CoCl2);
gua destilada;
cido clordrico diludo (3 mol/L);
cido clordrico concentrado (12 mol/L);
cido ntrico diludo (6 mol/L);
cido ntrico concentrado (15 mol/L).
Procedimento Padro:Para testar a solubilidade dos solutos (cobre metlico, sulfato Ferroso II, cloreto de Cobalto
II), inicialmente pegou-se uma pequena quantidade ( de esptula) desses solutos, os quais
foram colocados em tubos de ensaios diferentes. Em seguida foi colocada 20 gotas de solvente.
Porm, esses solventes tinham uma ordem de teste, que era:
1) gua destilada a temperatura ambiente;
2) gua destilada quente;3) cido clordrico diludo a temperatura ambiente;
4) cido clordrico diludo quente;
5) cido clordrico concentrado a temperatura ambiente;
6) cido clordrico concentrado quente;
7) cido ntrico diludo a temperatura ambiente;
8) cido ntrico diludo quente;
9) cido ntrico concentrado a temperatura ambiente;
10) cido ntrico concentrado quente.
Seguindo essa ordem aos pares, foi analisada a solubilidade dos solutos em questo. Para os 3
solutos comeou-se com o 1 solvente. Caso o resultado fosse negativo, ou seja, o soluto no
solvel, essa soluo seria aquecida e agitada para que o 2 solvente fosse analisado. Caso o
resultado tambm fosse negativo, essa soluo seria aquecida de tal forma que toda a quantidade
de solvente seria ebulida. Agora com o tubo de ensaio (frio) contendo apenas o soluto
novamente, foi analisado o segundo par de solventes (3 e 4) e assim sucessivamente at que o
resultado desse positivo, ou seja, o soluto ser solvel naquele solvente parcial ou totalmente.
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O teste com cidos concentrados foi realizado dentro da capela.
4. RESULTADOS E DISCUSSO
AMOSTRA 1: Cobre metlico (Cu)Slido avermelhado, brilhante, inodoro e granulometria mdia 0,5mm.
Solvente A frio A quente
gua destilada Insolvel Insolvelcido clordrico 3,0M Insolvel Insolvel
cido clordricoconcentrado 12,0M
Insolvel Insolvel
cido ntrico 6,0M InsolvelSolvel, com desprendimento de gs marrom; a
soluo tornou-se azulada.
cido ntricoconcentrado 15,0M - -
AMOSTRA 2: Sulfato de ferro II (FeSO4)
Slido verde esbranquiado, opaco, inodoro e pulverizado.
Solvente A frio A quente
gua destilada Parcialmente solvel Solvel; a soluo tornou-se amarelada.
AMOSTRA 3: Cloreto de cobalto II (CoCl2)
Slido roxo, granulometria mdia 5,0mm.
Solvente A frio A quente
gua destilada Solvel; a soluo tornou-se avermelhada. -
Aps a realizao do teste de solubilidade para cada uma das amostras, verificou-se que
apenas o cobre metlico no foi solvel em gua, o que j era esperado o cobre, assim como
os demais metais, insolvel em gua. Por sua vez, o cloreto de cobalto II e o sulfato de ferro
II mostraram-se solveis neste tipo de solvente, sendo necessrio aquecimento apenas para o
sulfato de ferro II, uma vez que a solvatao dos ons deste sal exigem maior consumo de
energia.
Para a amostra 1, a juno de cido ntrico concentrado ao cobre metlico provocou a sua
dissoluo atravs de uma reao qumica, transformando-se numa soluo azulada que
contm nitrato de cobre (II), alm do desprendimento de monxido e dixido de nitrognio,os quais so gases de colorao castanha caracterstica. A cor verde da soluo, nos primeiros
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momentos durante a reao, pode ser explicada pela combinao da cor azul do ction Cu 2+,
em soluo, com a cor castanha amarelada do dixido de nitrognio desprendido.
Esta reao procedeu-se lentamente, mesmo sob aquecimento, devido ao alto consumo de
energia necessria para que ela ocorresse. As reaes ocorridas so:
No caso das amostras 2 e 3, no houve reao qumica, apenas a solvatao dos ons
provenientes destes sais, segundo as seguintes equaes:
5. CONCLUSO
A partir da realizao da prtica foi possvel discutir o preparo de amostras para anlise de
ctions e nions. De forma objetiva o preparo consiste em verificar antes de qualquer
procedimento a granulometria, estado fsico, colorao das amostras. Utilizando uma ordem
de solventes, foi testado cada amostra no quesito solubilidade. Segundo as amostras testadas,
apenas o cobre metlico no foi solvel em gua, o primeiro solvente da escala. O cobre se
solubilizou em cido ntrico diludo por meio de uma reao qumica.
Aps constatar o melhor solvente para tal amostra, no preparo de uma soluo da amostra
para diversas anlises, com uma suposta amostra de 0,125 g, deve-se trabalhar com uma
soluo de 2% a 5% (m/v). Para a semimicroanlise, um volume mdio de 4 ml para asoluo adequando para realizar a marcha sistemtica de anlises.
6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
VOGEL, A., Qumica Analtica e Quantitativa. 5a Ed. So Paulo: Mestre Jou, 1981.
RENDELUCCI, Fbio. Coeficiente de Solubilidade e solvatao de sais. Disponvel em. Acesso em: 19 agosto 2011
http://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u20.jhtmhttp://educacao.uol.com.br/quimica/ult1707u20.jhtm -
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AUCLIO, R.C. TEIXEIRA, L.R.S. Solubilidade. Disponvel em
. Acesso em: 19 agosto 2011
http://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_solubilidade.pdfhttp://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_solubilidade.pdfhttp://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_solubilidade.pdfhttp://web.ccead.pucrio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_solubilidade.pdf