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Teoria e Técnica de Turismo O Turismo é uma Universidade em que o aluno nunca se gradua, é um Templo onde o suplicante cultua, mas nunca vislumbra a imagem de sua veneração, é uma Viagem com destino sempre à frente, mas jamais atingido. Haverá sempre discípulos, sempre contempladores, sempre errantes aventureiros.” Lord Curzon (1859 - 1925) Governador Geral da Índia I – Introdução à Teoria Geral dos Sistemas A análise da estrutura de qualquer fenômeno ou atividade requer, antes de tudo, o estabelecimento de limites dentro do contexto no qual ele se processa. Assim, é necessário ter, inicialmente, uma visão do todo, para depois efetuar uma análise cuidadosa de cada uma de suas partes. A Teoria Geral dos Sistemas, segundo Mário Beni, como “ um moderno conceito estabelecido, afirma que cada variável, em um sistema, interage com as outras variáveis de forma tão completa que causa e efeito não podem ser separados. Uma única variável pode, ao mesmo tempo, ser causa e efeito. A realidade não permanecerá imóvel. Mas não pode ser desmembrada. Não será possível entender uma célula, a estrutura de um cérebro, a família, uma cultura ou o Turismo se forem isolados de seus contextos. O relacionamento é tudo”. O objetivo da Teoria Geral dos Sistemas, no dizer de Ludwig von Bertalanffy, é compreender os princípios da integralidade e da auto-organização em todos os níveis. É, portanto, um reflexo de uma mudança em nossa visão geral, sendo aplicada nos mais diversos campos, desde a biofísica dos processos celulares até o fenômeno do Turismo, passando por temas tão diferentes entre si quanto a Geografia e a Psiquiatria. Mário Carlos Beni assinala que “a atividade do Turismo surge em razão da existência prévia do fenômeno turístico, que é um processo cuja ocorrência exige a interação simultânea de vários sistemas com atuações que se somam para levar ao efeito final”, constituindo, portanto, um campo de estudo bastante abrangente e de grande complexidade. Beni 1

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Teoria Geral de Sistemas

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Teoria e Tcnica de TurismoOTurismoumaUniversidadeemqueoaluno nunca se gradua, um Temploonde osuplicante cultua, mas nunca vislumbra aimagemdesuavenerao, umaViagemcomdestino sempre frente, mas jamaisatingido. Haver sempre discpulos, semprecontempladores, sempre errantesaventureiros.!Lord Curzon (1859 - 1925)Governador Geral da ndiaI Introduo Teoria Geral dos SistemasA anlise da estrutura de qualquer feneno ou atividade requer! antes de tudo! o esta"ele#ientode liites dentro do #onte$to no qual ele se %ro#essa& Assi! ' ne#essrio ter! ini#ialente! uavis(o do todo! %ara de%ois efetuar ua anlise #uidadosa de #ada ua de suas %artes&A Teoria Geral dos Sistemas! se)undo *rio +eni! #oo um moderno conceito estabelecido,afirma que cada varivel, em um sistema, interage com as outras variveis de forma to completaque causa e efeito no podem ser separados. Uma nica varivel pode, ao mesmo tempo, ser causae efeito. A realidade no permanecer imvel. Mas no pode ser desmembrada. 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' -ustaente des#o"ri-los& Oa #on#lus(o ="via ' a de que edida e que o rendientode u #o%onente auenta (antendo-se i)ual tudo o ais)! deve ta"' auentar a edida derendiento do sistea total&.odas essas #onsidera36es #onduze ao Cltio as%e#to do sistea B sua administrao! que tratada ela"ora3(o de %lanos %ara o sistea! levando e#onta todos os %ontos levantadosanteriorente< as finalidades )lo"ais! o a"iente!a utiliza3(o dos re#ursos e os #o%onentes& ABeni4Teoria e Tcnica de Turismoadinistra3(o deve deterinar as finalidades dos #o%onentes! %ro#ede a alo#a3(o de re#ursos e#ontrola o rendiento )lo"al do sistea&@o +rasil! a fun3(o de adinistra3(o do sistea do .uriso #a"e! e teoria! ao 7stado! atrav's do*inist'rio do .uriso e da 7*+QA.OQ no R"ito federal e As /e#retarias e Sr)(os ,fi#iais de.uriso nas esferas estadual e uni#i%al& A adinistra3(o deve estar %re%arada n(o a%enas %ara #on#e"er os %lanos do sistea! as ta"'%ara avaliar seu andaento e resultado! #ontrolando sua o%era#ionaliza3(o e eventualente%lane-andoas udan3as que se ostrene#essrias& 7ssa atividade denoina-se L#ontroleJ!ressaltando-sequeosadinistradoresodernosfazequest(odea#res#entarqueoteron(oi%li#a e #oa3(o %or %arte da adinistra3(o& 5ortanto! a adinistra3(o deve re#e"er infora36esque l>e ostre quando seu #on#eito de sistea ' equivo#ado! in#luindo as edidas que o"-etiveas udan3as& 7 .uriso essa #ara#ter2sti#a assue u #arter de fundaental i%ortRn#ia! tendoe vista que a aior %arte da o%era#ionaliza3(o do sistea #a"e A ini#iativa %rivada!fi#ando oGoverno res%onsvel %elo %ro#esso de noratiza3(o e #ontrole&A#adaeleentooua#adarela3(oidentifi#adas nosistea%odeser rela#ionadas diversasvariveis! %ass2veis de ensura3(o! que e$%ressa .ualidadesou atri*utos! %odendo referir-se anCero!taan>o!fora!arran-o es%e#ial!flu$os! intensidades! ta$as de transfora3(o e outros&@(oseanalisaouede! %ois! osisteaesi! as! antes! aensura3(oin#ideso"reessasqualidades! atri"u2das a ele e a seus eleentos& @(o se ede o .uriso! e si o flu$o de %essoasque se deslo#a %ara u nC#leo re#e%tor! o nCero de OPTs o#u%adas ou e oferta! as ta$as deo#u%a3(o e o#iosidade! %or e$e%lo& Udentifi#a-se a rea de #a%ta3(o do #onsuidor! o eio detrans%orteutilizado! ote%ode%eran;n#ianodestino& .odas essas variveis end=)enas dosistea! 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