1º andar - mostra de criadores emergentes 2009

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1º ANDAR MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009 Concepção cartaz: Joana Bravo e Joana Cruz

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1º Andar – mostra de criadores emergentes 2009 consiste numa mostra de jovens criadores nacionais no âmbito das artes performativas. Uma das preocupações da Quarta Parede é dar espaço e visibilidade a artistas emergentes, acreditando que a Beira Interior, o país, os espectadores e os próprios criadores, ganham um espaço que contribui para o desenvolvimento artístico do país. Divulgar e fomentar os novos criadores e as novas linguagens artísticas, bem como apostar na qualidade das obras são os objectivos que se perseguem para que o tecido da criação artística continue a experimentar novos caminhos.

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

Concepção cartaz: Joana Bravo e Joana Cruz

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

1º Andar – mostra de criadores emergentes 2009 consiste

numa mostra de jovens criadores nacionais no âmbito das artes

performativas.

Uma das preocupações da Quarta Parede é dar espaço e

visibilidade a artistas emergentes, acreditando que a Beira

Interior, o país, os espectadores e os próprios criadores,

ganham um espaço que contribui para o desenvolvimento

artístico do país.

Divulgar e fomentar os novos criadores e as novas linguagens

artísticas, bem como apostar na qualidade das obras são os

objectivos que se perseguem para que o tecido da criação

artística continue a experimentar novos caminhos.

Rui Sena, director artístico

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

PROGRAMA

Fundão > a moagem

26.11 |5ªfeira blackbox 21h30 ísico

Filipe Moreira > teatro f

Recomeçar do princípio

26.11 |5ªfeira blackbox 22h15 ormance Liliana Costa > perf

Rape me rape men

28.11 |sáb. blackbox 21h30 dança David Marques >

Motor de Busca

3.12 |5ª feira blackbox 21h30 s Espíritos >

to transdisciplinar

Fake

Joana Barrios e Joana do

projec

Covilhã > auditório teatro das beiras

27.11 |6ªfeira atro

das beiras

21h30 > teatro

Dramaturgia

auditório te Dinis Machado

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

filipe moreira Fundão > a moagem

6.novembro’09 > 21h30 > blackbox

2

recomeçar do princípio

e Moreira, Rita Lagarto Bruno Couto

De > Filipe Moreira terpretação > FilipIn

Som >

© Pedro Matos classificação etária:

maiores 6 anos | duração: aprox. 10 min. | género: teatro físico

Sinopse: Este é um breve espectáculo de teatro-físico, com dois corpos. O projecto partiu da frase “Recomeçar do Princípio”, da coreógrafa Pina Bausch. Duas personagens, Adão e Eva, através de uma série de movimentos e de situações, exploram o quotidiano, a rotina e os estereótipos que estão bem presentes no percurso de vida do Homem e que o condicionam. Estas acções cruzam-se constantemente com u

mpre presente, frequentemente esquecida e dominada. Filipe Moreira

ma natureza se

Biografia: Filipe Moreira [n. 1990] é orientador de aulas de expressão corporal e expressão dramática. Como bailarino participou em: “Bichos” (Serralves em Festa), “Manual de Instruções” (Dançem08) e “Recomeçar do Princípio” (Proforma). Foi actor em: “Patchwork”, “A Rua”, “Rumo à Floresta” (musical), “A Mandrágora” (Festival Set), “O Último Barco” (teatro de rua), “Rapsódia Vicentina” e “Os 4 Elementos”; Performance: “Fast 80’s” e “Canteiro Humano”; Animador de rua, aniversários e diversos eventos solicitados pelas empresas Logosreal, Biplano, Tsunami e El Corte Inglês de Gaia; Serviços

(Inês Lua Televisão e Casting (Marcantónio del Carlo e José Martins).

de Catering em eventos do Estádio do Dragão, da Exponor e Contenfesta. Tirou o curso de Interpretação na Academia Contemporânea do Espectáculo. Ao longo do seu percurso escolar realizou diversos projectos de teatro e movimento, adquirindo inclusive técnicas específicas de clown, máscara neutra, yoga, tai-chi, artes circenses, voz e canto. Teve aulas de Yoga (Daniel Duarte); foi Associado ao Núcleo de Experimentação Coreográfica (NEC) e aulas de Dança Contemporânea (Vera Santos). Frequentou workshops de dança contemporânea (Joclécio Azevedo, Jerimy Nelson, Robert Steijn, Victor Hugo Pontes e Elisabete Santos), de Máscara Neutra (Kuniaki Ida), de caracterização e efeitos especiais (Sano de Perpessac), de lençol vertical (Sofia Figueiredo e Van), de clown, de construção da personagem e Ana Vargas) e de

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liliana costa Fundão > a moagem

6.novembro’09 > 22h15 > blackbox

2

rape me rape men

Joel

iginal e sonoplastia > runo Pereira

Criação e produção > Liliana Costa Interpretação > Liliana Costa eAraújo Ribeiro Desenho de luz > Eduardo Abdala anda sonora orB

B

classificação etária: maiores 18 anos | duração: aprox. 20 min. | género: performance Sinopse: Rape Me Rape Men é uma vontade vísceral de subverter um passado. Aparentemente

. domina-o, supera-o e passa mesmo a disponibilizar o corpo como objectoLiliana Costa

enter of m Valie Expor

“ my body takes a position between me and the world. In one hand my body is the

y world, in other hand, this body is a object in the world of the others.” ct

Biografia: Liliana Costa [n. 1983] completou o curso de interpretação da Academia Contemporânea do Espectáculo em 2009, na cidade do Porto. A comunicação física e pluridisciplinar, a performance e a dança contemporânea são as suas principais áreas de interesse. Nomes como Marina Abramovic, Valie Export, Paul Mccarthy, Faith Wilding, Sue Williams, Suzanne Lacy, Carolee Schneemann, Laurie Anderson, Gina Pane, Luise Bourgois e Miguel Bonneville, têm sido uma inspiração. Rape Me Rape Men é o seu primeiro trabalho profissional e estreou em Lisboa no festival Proforma.

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

dinis machado Covilhã > auditório teatro das beiras

7.novembro’09 > 21h30

2

dramaturgia

l

io > Fundação Calouste Gulbenkian

Um projecto de > Dinis Machado Consultoria de > José Capela Figurinos > Mariana Sá Nogueira Assistência de encenação > RaqueAndré e António Corceiro Leal rodução > Catarina dos Santos P

Apo

classificação etária: maiores 16 anos | duração: aprox. 50 min. | género: teatro Sinopse: Dramaturgia é o processo de gerir referentes com o objectivo de criar uma expansão artificial da realidade. Entendo assim que a arte não é um reflexo mais ou menos distorcido do real (uma cópia) mas um território artificial, nem por menos real, contíguo e com o mesmo valor de todas as outras realidades a partir das quais se expande e com as quais realiza trocas. Assim cada artista carrega consigo um território intelectual artístico dinâmico do qual cada “obra” é um corte temporal provisório, uma pausa. Parto da ideia da constituição do artista enquanto processo de ficcionalização. Ser artista é para mim construir o real, recusar o modelo de vida burguês e formular novas hipóteses. Fazer assim uma dramaturgia do artista, é retirar o tema e constituir a estrutura enquanto forma e conteúdo simultâneos, é pensar o que é à partida um dado adquirido, problematiza-lo e torna-lo significante. Considero que o processo de ficcionalização não depende da fuga ou descolagem do real, mas da sua articulação e consciencialização. Partirei assim para um processo de dramaturgia do “artista” feito a partir de textos ficcionais sobre artistas. Ou seja, textos onde artistas criam outros artistas, assumindo o “artista” como um outro, como um objecto que constroem num gesto auto reflexivo, idealizando-se e construindo-se – artificializando-se. Por tudo isto quando falo de dissolução entre arte e vida não falo de uma copia muito aproximada do real ou de uma igualdade de importâncias entre real e ficcional. Quero antes concluir que ficção e realidade não são pontos que se opõem numa linha, dado que ficção é a produção de realidade e que todas as realidades são frutos de um processo de construção individual ou colectiva ficcional. Ou seja, ficção é o processo do qual uma realidade é objecto. Assim, o palco (chamemos assim por convenção a qualquer espaço cénico) não serve, para mim, como espaço invisível que deve acolher uma realidade externa, mas antes como um espaço com um funcionamento e história para o qual o artista produz uma realidadabitando-o.

Dinis Machado

e específica, h

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

Biografia: Dinis Machado Nasceu no Porto em 1987 e vive em Lisboa desde 2005. Trabalha como criador desde

escolas como Maumaus – Escola de Artes

. eodósio, Cátia Leitão, Isabel Barros e João Brites em estruturas como O Cão olteiro.teatro, Teatro Nacional S. João, Balleteatro Companhia e Teatro O Bando.

2006 nestas duas cidades onde apresentou “Ponto de Fuga” e “Only You. Um espectáculo só para si. Um artista ao seu dispor”. Estudou Teatro, Dança, e Artes Plásticas emVisuais, Escola Superior de Teatro e Cinema, Balleteatro centro de formação e Academia Contemporânea do Espectáculo. Trabalhou, entre outros, com Rogério Nuno Costa, Miguel Loureiro, André eTS

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

david marques Fundão > a moagem

8.novembro’09 > 21h30 > blackbox

2

motor de busca

Criação e interpretação > David Marques Assistência de criação > Patrícia Milheiro Música/design de som > Carl Sim

monds e

, com consultoria do núcleo stico da EIRA.

Sérgio Cruz Desenho de luz > Nuno Patinhorodução Executiva > Eira P

Co-produção > Eira e Citemor Projecto desenvolvido em residência de riação na EIRA33c

artí © Susana Paiva

classificação etária: maiores 12 anos | duração: 52 min. | género: dança Sinopse: “Motor de Busca” é um solo. Não sendo sobre a solidão, a peça apresenta-nos um ser que está sozinho mesmo quando o seu olhar reconhece a nossa presença. David Marques é o agente que vai construindo e reconfigurando um mundo que é o dele. Ele convoca a linguagem escrita, materializando palavras e frases. Se estas indiciam possíveis motores para a sua acção são mais propriamente os movimentos de procura, escolha e decisão que constituem aqui a matéria coreográfica. O recolhimento, a fuga e a resistência são as suas ressonâncias.

da minha linguagem são os limites do meu mundo.”

“Os limites

Biografia: David Marques [Torres Novas, 1985] Licenciado em Dança (Ramo Espectáculo) pela Escola Superior de Dança. Recebe, em 2005, bolsa de mérito pela obtenção da média final mais elevada na referida escola. Inicia a formação em dança em 1991, com Helena Azevedo. Na Escola Superior de Dança contacta com: Angelique Wilkie, António Carallo, Clara Andermatt, Francisco Camacho, Margarida Bettencourt, Peter Michael Dietz, Rui Nunes e Sílvia Real. Tem formação complementar – workshops de criação coreográfica – com Meg Stuart, Emmanuelle Huynh e António Pedro Lopes (Fórum Dança). Interpretou, entre outros, Untitled Accident, de Patrícia Milheiro (Quinzena de Dança de Almada, 2007) e Algum dia tinha de ser a sério…, de Lígia Teixeira e Ivan Franco (Box Nova – Centro Cultural de Belém, 2006, Ciclo Dança e Novas Tecnologias, Teatro Aveirense, 2007). É criador e intérprete de Play Nureyev (Ciclo Escolas de Dança, Teatro Camões, 2006, Centro de Artes de Sines e Festival EntreDanzas, Santiago de Compostela, Espanha, 008) e Motor de Busca (Festival Internacional de Dança Contemporânea Bla2 ckBox, vora e ALT.09 – 8º Festival Alternativo de Artes Escénicas de Vigo, Espanha).

É

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

joana barrios &Fundão > a moagem

.dezembro’09 > 21h30 > blackbox

joana dos espíritos

3

fake

arrios

eral das Artes, Ministério da Cultura

Direcção artística, interpretação > Joana Barrios Dramaturgia > Joana dos Espíritos | Joana Barrios Coaching > Rui Horta, Pedro Penim, Tiago Guedes Espaço cénico e figurinos > Joana BObjecto cénico > Carla Freire Desenho de > Mafald Luz a Oliveira Vídeo > André Godinho Fotografia > Marisa Nunes Direcção técnica > Mafalda Oliveira Produção e difusão > Materiais diversosCo-produção > CCB, ZDB, O espaço do Tempo Espectáculo financiado pela > Direcção G

assificação etária: maiores 12 anos | duração: 50 min. | género: projecto transdisciplinar cl Sinopse: Ela é tipo uma amazona aci ou oci dental de skinny jeans que nem sabe de que terra é. Encomenda-se a uma viagem que demora mais de meio mundo a fazer, mas que leva

e vos entrega sua Birmanisseia, fundada no acaso e erigida na Nova Portugalidade.

ental. AKE é a origem da Trashédia.

muito menos do que se esperava. E é sob a forma de animal asiático entre o gato, a serpente e o porco qua FAKE é um monólogo de viagens. FAKE é o sentimento de uma ocidF Biografia: Joana Barrios [n. 1985] nasceu e cresceu entre Beja e Montemor-o-Novo. Entrou na Escola Superior de Teatro e Cinema em 2003 e concluiu a sua formação em Novembro de 2007, tendo estagiado (2006/2007) em Barcelona com a coreógrafa Anna Sánchez. É Pós-Graduada em Crítica de Cinema e Música Pop pela Facultat de Comunicació Ramón Llull, do Grupo Blanquerna, também em Barcelona, desde 2007.

Jean-François

eatro Praga, a estrear em Julho de 2009, no Teatro unicipal São Luiz, em Lisboa.

Iniciou o seu trabalho com o Teatro Praga em Fevereiro de 2008. Integrou, em 2009, o programa de estágios de jovens encenadores promovido pelo Projecto Próspero (Thêatre Nationale de la Bretagne/CCB) como membro do Teatro Praga, onde teve a oportunidade de assistir à mise-en-scène deSivadier da obra-prima de Georges Feydeau La Dame de Chez Maxim. Integra o musical "Demo", do TM

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

Joana dos Espíritos [n. 1982] tem o curso de Jornalismo de Imprensa pelo CENJOR - Centro Protocolar de Formação Profissional Para Jornalistas, Curso de Guionismo para Cinema pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Curso de Guionismo para Televisão com Rui Vilhena no Teatro da Luz (2005). É licenciada em Línguas e Literaturas Clássicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2006), Pós-Graduada em Estudos Portugueses (variante de Literatura Portuguesa) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (2007). Frequenta à data o mestrado de Literatura Portuguesa Contemporânea na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, escrevendo actualmente uma dissertação sobre a Arte Poética de António Maria Lisboa. Foi livreira na livraria do Colégio S. João de Brito (2001) e explicadora de Português, Literatura Portuguesa e Linguística Portuguesa (2002 a 2008). De 2003 a 2006 foi Jornalista de “Clix Música” e redactora e revisora de texto do jornal universitário “Os Fazedores de Letras”. Integrou a equipa da Viapre, Lda enquanto revisora de texto técnico e a Livraria Trama enquanto livreira (2007 e 2008). Tradutora freelancer, traduziu as seguintes obras: SOLTEIRAS de Judy Fords (Caleidoscópio Editorial); A NEW VIEW ON THE BRAZILIAN POSTAL SECTOR de Maria Neuenschwander Escosteguy Carneiro (MRU GmbH); AMADIS DE GAULA (capítulos 11 e 12) de Rodriguez de Montalvo (Colibri); COINCIDENCES, CHAOS AND ALL THAT MATH JAZZ de Burguer & Smith (Sebenta).

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1º ANDAR – MOSTRA DE CRIADORES EMERGENTES 2009

Organização:

A Quarta Parede é uma estrutura financiada por:

Co-produção:

Apoios:

Contactos: Quarta Parede – Associação de Artes Performativas da Covilhã Sede Social: Rua Celestino David, Lote 4, R/C Dto. 6200-072 Covilhã Secretariado: Rua Mateus Fernandes, nº135, 2A, 6200-142 Covilhã Tel.|Fax: +351 275 335 686 | Tlm.: +351 969 785 312 E-mail: [email protected] http://www.quartaparede.pt | www.quarta-parede.blogspot.com | http://www.quartaparede.blip.tv/