1 INTRODUÇÃO

A escola da Administração Científica foi iniciada no começo do século XX pelo engenheiro americano Frederick W. Taylor (1856-1915). A abordagem típica da Administração Científica é a ênfase nas tarefas, isto è, nas atividades cotidianas do operário. O nome Administração Científica é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas de administração. A preocupação básica foi eliminar o desperdício e elevar os níveis de produtividade através da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial.

2 PERÍODOS DE TAYLOR

Primeiro período em 1903 e sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos. O segundo período corresponde à época quando Taylor concluiu racionalização do trabalho do operário.

3 ADMINISTRAÇÃO COMO CIÊNCIA

Para Taylor, a organização do trabalho deve ser estudada e tratada cientificamente e não empiricamente. A improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência da Administração.

4 ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO

Taylor notou que os operários aprendiam à maneira de executar as tarefas do trabalho por meio de observação dos companheiros. Notou que isso conduzia a diferentes métodos para fazer uma mesma tarefa. Assim a Administração Científica impõe uma repartição de responsabilidade. A tentativa de substituir métodos empírico e rudimentares por métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho.

4.1 Análise do Trabalho e Estudo dos Tempos e Movimentos

O trabalho é executado melhor e mais economicamente por meio de análise do trabalho, isto é, da divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa.

Frank B. Gilbreth (1868-1924) foi um engenheiro americano que acompanhou Taylor no esforço de aumentar a produtividade, onde introduziu o estudo dos tempos e movimentos dos operários como técnica administrativa para a racionalização do trabalho.

4.2 Estudo da Fadiga Humana

O estudos dos movimentos se baseia-se na anatomia humana. Os efeitos da fadiga no operário diminui a produtividade e qualidade do trabalho, aumenta a rotatividade de pessoal e doenças e acidentes e diminuição da capacidade de esforço. A fadiga e considerada um redutor da eficiência. Gilbreth propôs alguns princípios de economia de movimentos relativos ao uso do corpo humano, ao arranjo material do local de trabalho e às ferramentas e equipamentos.

4.3 Divisão do trabalho e Especialização do Operário

A fim de elevar a produtividade, cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa simples e elementares, para ajustar aos padrões descritos e ás normas de desempenho estabelecidas pelo método.

4.5 Desenho de Cargos e Tarefas

A tarefa constitui a menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. Cargo é o conjunto de tarefas executada de maneira cíclica ou repetitiva. A primeira tentativa de definir cargos e as tarefas dentro da organização aconteceu na Administração Científica, onde Taylor foi pioneiro.

4.6 Incentivos Salariais e Prêmios de Produção

Para obter a colaboração do operário, Taylor e seus seguidores desenvolveram planos de incentivos salariais e de prêmios de produção. O operário que produz pouco ganha pouco e o que produz mais, ganha na proporção de sua produção.

4.7 Conceito de Homo Economicus

O trabalhador é influenciado exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e matérias. O homem procura trabalho não porque gosta dele, mas como meio de ganhar a vida.

4.8 Condição de Trabalho

O conforto do operário e a melhoria do ambiente físico passam a ser valorizados, não porque as pessoas o merecessem, mas porque eram essenciais para eficiência do trabalho.

4.9 Racionalização do Trabalho Enquanto Taylor dava ênfase a analise e à organização do trabalho em si como solução para os problemas e da eficiência e produtividade, Henry L Gantt (1861-1919) engenheiro americano, dava maior atenção ás pessoas que executam o trabalho.

4.10 Padronização

A organização racional do trabalho se preocupou também com a padronização dos métodos e processos de trabalho, das máquinas e equipamentos, ferramentas de trabalho, matérias-primas, no intuito de eliminar o desperdício e aumentar a eficiência.

4.11 Supervisão Funcional

Taylor propunha a chamada Supervisão Funcional, que nada menos é a existência de diversos superiores, cada qual especializado em determinada área e que tem autoridade funcional.

5 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

A preocupação de racionalizar, padronizar e prescrever normas de conduta ao administrador levou os engenheiros da Administração Científica a pensarem que tais princípios pudessem ser aplicados a todas situações possíveis.

5.1 Principio da Administração Cientifica de Taylor

Para Taylor a gerencia deve ser quatro principio a saber: principio de planejamento, principio de preparo, principio de controle e principio de execução.

5.2 Princípios de Eficiência de Emerson

Harrington Emerson (1853-1931), procurou simplificar os métodos de trabalho, onde desenvolveu os primeiros trabalhos sobre a seleção e treinamento.

5.3 Princípios Básicos de Ford

Henry Ford (1863-1947) fundou A Ford Motor, revolucionou a estratégia comercial da época. Ele promoveu a grande inovação do século XX que e produção em massa que se baseia na simplicidade. Ford adotou três princípios a saber: princípio de intensificação, princípio de economicidade e princípio de produtividade.

5.4 Princípio da Exceção

O princípio da exceção é um sistema de informação que funciona apenas quando os resultados divergem ou se distancia dos resultados previstos em um programa. As decisões freqüentes devem se reduzir à rotina a ser delegadas aos subordinados, deixando os problemas mais sérios para os superiores.

6 APRECIAÇÃO CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA

A Administração Científica inaugura a Era da Máquina na teoria administrativa em torno da especialização e da divisão do trabalho. A produção em massa foi sua criação maior. Por essas razões, a obra de Taylor e seus seguidores tem recebido numerosa criticas.

A Administração Cientifica restringiu às tarefas e aos fatores diretamente relacionados ao cargo e função do operário, deu-se pouca atenção ao elemento humano, onde concebeu a organização como um arranjo rígido e estático de peças. Alem disso, preconizava a especialização do operário por meio da divisão e da subdivisão de toda operação, tornando supérflua sua qualificação profissional.

A pessoa como um empregado era considerando individualmente, ignorando que ele é um ser humano e social. A ausência de comprovação científica e outra crítica da Administração Cientifica.

Abordagem incompleta da organização e outra critica a Administração Cientifica. Essa perspectiva incompleta ignora a vida social dos participantes da organização.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE (Uni - BH)

HELIO DE OLIVEIRA SUDREJAIR RODRIGUES DE OLIVEIRA NETO

VALDILÉIA ALVES DOS SANTOSWAGNER ADRIANO

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Belo Horizonte2010

00

HELIO DE OLIVEIRA SUDREJAIR RODRIGUES DE OLIVEIRA NETO

VALDILÉIA ALVES DOS SANTOSWAGNER ADRIANO

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

Trabalho apresentado ao curso graduação de Gestão

em Segurança Privada do Centro Universitário de

Belo Horizonte – UNI BH a disciplina Sociologia para

obtenção parcial de créditos.

Orientador(a): Hércules

Belo Horizonte

2010

REFERÊNCIA

CHAVIETO, Idalberto. Teoria Clássica da Administração: Administração Científica. 6º ed. Rio de Janeiro: Campos, 2001. p 57-83