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1 Ana Esgaio-ISCSP Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar Lagoa III- Planeamento, gestão e avaliação de parcerias educativas

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Page 1: 1Ana Esgaio-ISCSP Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar Lagoa III- Planeamento, gestão e avaliação de parcerias educativas

1Ana Esgaio-ISCSP

Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar

Lagoa

III- Planeamento, gestão e avaliação de parcerias educativas

Page 2: 1Ana Esgaio-ISCSP Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar Lagoa III- Planeamento, gestão e avaliação de parcerias educativas

Planeamento

2Ana Esgaio-ISCSP

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• Perigos e acções a empreender (Ander-Egg, 1980):–estudos demasiado prolongados e pormenorizados, que podem ter efeitos negativos:

•síndroma de paralisia por análise•efeito de vacina

–Não é necessário terminar a investigação para iniciar a acção- Ander-Egg (Alguns problemas são evidentes e urgentes- ex: fome, habitação)

•intervenção preliminar•intervenção geral

Estudo e diagnóstico

3Ana Esgaio-ISCSP

Page 4: 1Ana Esgaio-ISCSP Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar Lagoa III- Planeamento, gestão e avaliação de parcerias educativas

• Analisar a organização;

• Analisar a comunidade (aspectos geográficos, económicos, sociológicos e ideológicos);

• Lançar pontes;

• Investigar experiências anteriores;

• Identificar necessidades;

• Identificar recursos.

Estudo e diagnóstico(adaptado de CARMO, 2007)

4Ana Esgaio-ISCSP

Page 5: 1Ana Esgaio-ISCSP Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar Lagoa III- Planeamento, gestão e avaliação de parcerias educativas

Planeamento e organização da intervenção

• O que é planear?

– É definir rumos, uma vez que “não há ventos

favoráveis quando não se conhece o rumo” (in Raul

Caldeira, Gestão de Recursos Humanos, Oeiras, INA).

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Page 6: 1Ana Esgaio-ISCSP Curso de Valorização Técnica Orientada para a Administração Escolar Lagoa III- Planeamento, gestão e avaliação de parcerias educativas

Integra

• acções de programação, ou seja, um processo dedutivo que parte da explicitação de grandes orientações (estratégias, políticas, quereres comuns), fruto do diálogo entre sistema-interventor e sistema-cliente, para a sua operacionalização sob a forma de resultados a alcançar claramente mensuráveis, e

• acções de organização, ou seja, de identificação, hierarquização e articulação, de recursos a afectar (humanos e materiais) para alcançar tais objectivos e metas.

6Ana Esgaio-ISCSP

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Este plano deve procurar:

1. definir rumos de solução (estratégias, finalidades, objectivos, alvos hierarquizados e articulados), identificando os meios necessários à acção e articulando-os para atingir os objectivos;

2. definir aspectos práticos de funcionamento das actividades;

3. antecipar as formas a utilizar de registo de informação;

4. equacionar modos de avaliar a acção empreendida.

O desenho do plano de acção

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Erros comuns no planeamento(adaptado de Jacobs, Harvill e Masson,1994: 71-74):

– conteúdo irrelevante ou insignificante para os parceiros;

– fraco planeamento do tempo e da ordem das actividades a realizar;

– fraca flexibilidade.

O desenho do plano de acção

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Definição de objectivos, estratégias de intervenção e actividades

• coerência dos objectivos da intervenção com as necessidades identificadas, mas também com os recursos disponíveis, de forma a serem realistas;

• definição de objectivos gerais para a intervenção, que indicam as grandes linhas de orientação (ex: promover o sucesso escolar);

• operacionalização dos objectivos gerais através de objectivos específicos, que, ao apresentarem maior detalhe, concretizam os resultados a que se pretende chegar (ex: reduzir o insucesso escolar em x %);

O desenho do plano de acção

9Ana Esgaio-ISCSP

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Definição de objectivos, estratégias de intervenção e actividades (cont.)

• priorização dos objectivos com base na priorização das necessidades a

que respondem;

• definição da estratégia de intervenção (metodologia de implementação

das acções):

• tipo de participação dos parceiros e destinatários da acção;

• papéis a desempenhar (ex: mediação pelo elemento x);

• tipo de grupo a constituir para tentar solucionar um determinado

problema (A/ D);

• recursos a utilizar (já existentes/ criação de novos).

• definição das actividades e técnicas a adoptar mais adequadas aos

objectivos e estratégia definidos.

O desenho do plano de acção

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interessados Organizados

GruposInstituiçõesProjectos

participação orientada

para prossecução de resultados

para envolvimento

dos interessados

Desenvolvimento Económico e SocialCoesão Social

Dinamização e Adequação (Empowerment)

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O desenho do plano de acção

Definição de objectivos, estratégias de intervenção e actividades (cont.)

• Sistematização do Plano de Acção:

ObjectivosGerais

Objectivos Específicos

Estratégias(como?)

Recursos Actividades Calendariza-ção

Indicadores de

avaliação

12Ana Esgaio-ISCSP

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Ana Esgaio-ISCSP 13

Trabalho de Grupo 3:

Que tipo de necessidades?

Que tipo de respostas/serviços ?

Para quem ?

Com quem?

Como?

Estrutura de Prioridades?

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Gestão de Parcerias

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– Sentido etimológico:

– Administrar (minister ou ad manus trahere): auxiliar, trazer à mão, comandar

– Gerir= comandar

• Pré-requisitos pessoais: conhecimentos e maturidade emocional

• Estratégias básicas: coesão e condução

15Ana Esgaio-ISCSP

O conceito de gestão

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Perfil do Gestor no século XXI(adaptado de CARMO)

• EspecialistaCapacidade para:– planear– organizar– controlar– motivar– criar uma rede comunicacional aceitável– desenvolver os recursos que tem ao seu dispor

• Generalista– Conhecimentos multidisciplinares– Conhecimentos de línguas e informática

• Animador– Dominar técnicas de entrevista, animação de pequenos grupos e

técnicas de negociação– Possuir maturidade emocional

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Exigências do trabalho em parceria

• Exigência pessoal– Pressuposto ético: humildade, controlo do narcisismo pessoal (e

institucional) em função do bem comum – Maturidade emocional das pessoas

• Exigência colectiva– Orientação: estilo democrático de liderança– Coesão: regras justas– Legitimação externa: viabilização de jure e de facto da rede, pelas

organizações parceiras

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Gestão de Parcerias: O papel da comunicação

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Fluxos de comunicação e interacção

• Comunicação

– Intra-organizacional– Inter-organizacional– Intra-parceria– In-out

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Fluxos de comunicação e interacção

• Comunicação entre parceiros com base na sua participação democrática na construção de um projecto que é sócio-político;

• Sinergias e complementaridades (o todo é diferente da soma das partes);

• Princípio da reciprocidade (o que afecta um parceiro afecta todos os parceiros).

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A definição da estratégia de comunicação(adaptado de ESGAIO; GOMES, 2008)

1. Quem somos?2. O que pretendemos?3. Qual a imagem e a mensagem que queremos transmitir?5. Porquê esta imagem/ mensagem?6. Para Quem?7. Qual o Papel da Parceria?9. Qual a nossa abordagem comunicacional?

9.1. Abordagem local9.2. Abordagem nacional e internacional

10. Concepção da Imagem do Projecto (logótipo, linha de comunicação)11. Os Meios de Comunicação utilizados (websites, newsletters, press

releases, mailing lists, redacção de artigos para a imprensa local, regional ou nacional, seminários, divulgação em iniciativas levadas a cabo pelos parceiros).

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Ana Esgaio-ISCSP22

mercado valoriza

Propostas estruturadasPackages de serviços

para cada segmento alvo

Alvos cada vez mais sofisticadosFrustrações instaladas

anteriores experiências

Comunicação seu custo

Logística doserviço

Capacidade de concretização doserviço junto ao

Local de intervenção

Variações sistemáticas

nos alvos

Formação, informação, experiência cada vez maior

Variáveis que diferenciam os serviços

Conjuntos de serviços concentrados em locais únicos Rapidez na prestação dos serviços Qualidade de serviço (e transacional) elevada Ao menor custo possível

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Critério

s

de segmentação Características dos serviços

Onde se transaccionam / disponibilizam Como se transaccionam / prestam Quando se transaccionam / prestam

1.

Critérios demográficos, sócio económicos Lealdade/fidelização aos serviços e/ou aos seus prestadores Frequência de utilização Personalidade, estilos de vida

2.

Benefícios trazidos pelos serviços Atitudes que provocam Percepções e preferências

3.

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Desafios à Gestão áreas inter-relacionadas

Práticas Organizaciona

is

Relaçõesque

estabelece

Actividades que desenvolve

contexto

contextocontexto

TipoÂmbito

Representação social

Projecção de imagem

CARDIM, 2009

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O caso do Projecto Oeiras PRO

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O desenvolvimento de parcerias na área da Responsabilidade

Social: A experiência do Projecto Oeiras PRO

1. Escolha dos actores a envolver e sectores-chave da organização

2. Contacto com os diferentes actores e organizações

3. Diagnóstico das práticas de Responsabilidade Social das Organizações

4. Cooperação e aproximação das organizações

5. Elaboração de matrizes de cruzamento entre necessidades e recursos

6. Implementação e gestão das acções de cooperação inter-organizacional

7. Avaliação das acções desenvolvidas

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• Identificação de potenciais organizações parceiras para o desenvolvimento da Parceria e averiguação do seu interesse;

• Envolvimento de áreas-chave da organização (Educação, Acção Social, Gestão de Recursos Humanos, Comunicação,…);

• Identificar pessoas de referência na organização, que acompanhem as iniciativas em permanência e que possam mobilizar recursos internos;

• Envolvimento da gestão de topo;

• Feedback aos restantes colaboradores da organização.

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1. Escolha dos actores a envolver e sectores-chave da organização

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• motivação das pessoas-chave das organizações (p. ex.,

através da realização de reuniões/sessões individuais);

• momento colectivo de apresentação da ideia de Projecto

mais aprofundada e já com os contributos obtidos a partir

das sessões individuais, inicialmente com um público

homogéneo, para poder adequar da melhor forma a sua

linguagem e para poder captar os interesses específicos de

cada um dos tipos de organizações.

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2. Contacto com os diferentes actores e organizações

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• avaliação das práticas/ experiências levadas a cabo pela

organização.

• Não reinventar a roda

• Método das lessons learned

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3. Diagnóstico das práticas/ experiências das Organizações na área de actuação da Parceria

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• comunicação dos resultados obtidos aos participantes;

• contacto entre organizações de natureza jurídica diversa;

• apresentação dos resultados por tipologia de organização, de forma a estimular o conhecimento mútuo e a identificar oportunidades de cooperação;

• elaboração de um Plano de Acção para a operacionalização da cooperação a estabelecer.

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4. Cooperação e aproximação das organizações

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• cruzamento entre as necessidades e os recursos disponíveis

nas várias organizações, operacionalizando as actividades

concretas a desenvolver;

• este cruzamento tem por base a resposta a uma necessidade

de uma determinada organização, numa área de

especialidade de outra organização, utilizando o know-how

próprio de cada uma;

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5. Elaboração de matrizes de cruzamento entre necessidades e recursos

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Centro Sagrada FamíliaCentro Social e Paroquial

de S. Romão de Carnaxide

Associação de Moradores do Bairro

25 de Abril

Nestlé Portugal

Apoio na elaboração de ementas dos refeitórios das organizações

Realização de sessões de educação alimentar para os utentes das organizações e suas

famílias

Ericsson Apoio na reorganização de espaços das organizações (ergonomia e decoração)

Metropolitano de Lisboa

Colaboração no desenvolvimento de um processo de gestão de

stocks

Colaboração no desenvolvimento de uma política/ práticas na área da Higiene, Saúde e

Segurança no Trabalho

Merck Sharp and Dohme Colaboração na formação dos activos das organizações sem fins lucrativos

Formas do Possível Elaboração de linha de comunicação

Centro Social e Paroquial de S.

Romão de Carnaxide

Colaboração na formação dos activos das organizações sem fins lucrativos

Colaboração na formação dos activos das organizações sem

fins lucrativos

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5. Elaboração de matrizes de cruzamento entre necessidades e recursos (cont.)

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• Desenvolvimento de um conjunto de acções de cooperação

organizacional numa Rede;

• mediação das acções, que deverá ser mantida até que as

organizações envolvidas estabeleçam um relacionamento

mais directo e para que a cooperação possa evoluir no

tempo;

33Ana Esgaio-ISCSP

6. Implementação e gestão das acções de cooperação inter-organizacional

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7. Avaliação das acções desenvolvidas

(…)

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Avaliação de Parcerias

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• comprovar resultados... e não intenções ou propósitos;

• comparar o que se fez com o que se queria fazer, utilizando critérios objectivos (dados e factos)...e não opiniões;

• identificar factores, sabendo o que se alcançou...e não os objectivos propostos;

• Tomar decisões, propondo correcções e reajustes, que é a principal utilidade e finalidade da avaliação (feedback).

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Avaliação de Parcerias(Ander-Egg, 1985: 212-213)

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• a avaliação não deve ser um fim em si mesma, mas um meio que permita a melhoria contínua da acção levada a cabo;

• deve ser planeada numa fase inicial da intervenção, de forma a acompanhá-la continuamente;

• é muito importante para receber feedback sobre as intervenções e o programa que se levam a cabo, no sentido de uma melhoria contínua, mas é uma responsabilidade social e política, particularmente quando as actividades são financiadas por fundos públicos (SERRANO, 2004: 121).

37Ana Esgaio-ISCSP

Avaliação de Parcerias

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Tipologias de avaliação

Quandose

avalia?

• Avaliação diagnóstica ou ex-ante (corresponde ao diagnóstico); Avaliação contínua, formativa ou on-going (resultados e processos e intermédios,

para permitir melhorar continuamente a acção); Avaliação final, sumativa ou ex-post (síntese, que contém a fase inicial e

intermédia da avaliação e que, em termos gerais, indica se os objectivos do Projecto foram alcançados).

Quemavalia?

Auto-avaliação (participação de todos os membros da parceria e destinatários das acções);

Avaliação interna (por parte da parceria); Avaliação externa (por especialistas externos à parceria).

Muitas vezes recorre-se a vários meios simultaneamente (avaliação mista).

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Avaliação de Parcerias

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O que se avalia?

dados quantitativos: resultados e produtos obtidos e questões da eficácia e eficiência da acção, sendo que a primeira é a relação entre os objectivos definidos inicialmente e efectivamente atingidos, e a eficiência se traduz na relação entre o nível de execução dos objectivos e os recursos dispendidos (modelo clássico);

dados qualitativos: processos inerentes aos resultados obtidos (tomada de decisão, repartição de tarefas, elaboração de normas, influências e pressão exercida para a conformidade), as transacções estabelecidas entre os membros da parceria e os impactos (efeitos potenciais e efectivos) a médio e longo prazo da acção. Será ainda relevante detectar eventuais efeitos não previstos no planeamento, mas decorrentes da acção levada a cabo (modelo alternativo/ paradigma de avaliação realista).

39Ana Esgaio-ISCSP

Avaliação de Parcerias

Tipologias de avaliação (cont.)

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• avaliar é sempre comparar, pelo que tem de existir uma referência anterior à intervenção, que permita medir objectivamente se os objectivos foram atingidos (o retrato da situação que foi realizado no diagnóstico);

• implica a definição de indicadores quantitativos (ex: nº de participantes nas actividades, nº de sessões realizadas) e indicadores qualitativos (ex: grau de satisfação dos participantes, percepção de mudança pelos participantes).

40Ana Esgaio-ISCSP

Avaliação de Parcerias

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• avaliação numa dupla perspectiva:

• na perspectiva dos parceiros:• Nº de acções que foram desenvolvidas• Nº de organizações envolvidas• resultados e impactos das acções desenvolvidas

• na perspectiva das organizações:• resultados e impactos das acções desenvolvidas• forma como a comunicação destas acções está a ser

levada a cabo em relação à gestão de topo e restantes colaboradores.

41Ana Esgaio-ISCSP

Avaliação de Parcerias

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Em Suma…

Importância decisiva

sentido clareza

das trocas

monitorização

avaliaçãoreflexão

sobrelições da

experiência

incorporação de inputs

identificaçãode

cada papelcoordenação

Form

atos

e

Estr

atég

ias

de p

arce

riaM

ediação e negociação

Ana Esgaio-ISCSP

CARDIM, 2009

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Ana Esgaio-ISCSP43

Escolas

Em conjugação comcomunidades locaisTrabalhamIntegram

Importante

Componente

de participação

Optimização de recursos gestão dos programas

acções sociais

EficiênciaEficácia

ObjectivosImpactos Sinergias

CooperaçãoArticulação

Parceria

CARDIM, 2009

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A sustentabilidade da parceria

Sustentabilidade

Económica

Social

Cultural

Ambiental

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(ESGAIO; GOMES, 2008)