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ESCOPAL Escola Profissional de Lamego Ano lectivo 2008-2009 Junho de 2009 1989-2009 2 ANOS NOS 20 ANOS DA ESCOPAL UM PERCURSO, UMA TAREFA, UM DESAFIO

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escopalEscola Profissional de Lamego

Ano lectivo 2008-2009

Junho de 2009

1989

-200

92ANOS

NOS 20 ANOS DA ESCOPALUM PERCURSO, UMA TAREFA, UM DESAFIO

1. A Escopal está a celebrar 20 anos de existência. Duas décadas a servir a população da região, contri-buindo para o sucesso humano e profissional dos que entre nós se preparam para a vida.

Atenta e empenhada em marcar este tempo, a Es-copal quer ser apresentada como referência na região: pelas oportunidades que oferece, pelos valores e princí-pios que protagoniza, pela proximidade que estabelece e pelos resultados que apresenta.

2. A sua criação e funcionamento enquadrou-se no âmbito e alcance do disposto no Decreto-Lei n.º 26/89 de 21 de Janeiro. A assinatura do contrato programa de criação da escola contou com a presença do Sr. Dr. Ma-nuel Joaquim de Pinho Moreira Azevedo, Director do Gabinete de Educação Tecnológica, Artística e Profissio-nal e o Presidente da Direcção do Centro de Promoção Social Rural de Lamego, Mons. Ilídio Fernandes dos San-tos. A homologação do contrato tem a data de 26 de Outubro de 1989.

Nesta hora de comemorações e de balanços, impor-ta evocar todos os Formandos, Colaboradores, Forma-dores e Funcionários que por aqui passaram e contribu-íram para o historial da Escopal. Bem hajam.

E se a vida nos faculta o encontro com muitos deles, outros há que já partiram do nosso convívio. A título de exemplo, saudamos a memória do seu Fundador, Mon-senhor Ilídio Augusto Fernandes, daquela que foi sua Directora, Dr.ª Maria Morgado, e daquele que durante muitos anos foi o seu Administrador Financeiro, Prof. Fernando Osório.

3. A nossa escola, que tem a sua razão de ser nos Formandos que serve, nas possibilidades que oferece, nos caminhos que ajuda a percorrer e nos objectivos que permite atingir, pretende continuar a afirmar-se

pela qualidade e ser ponto de referência na região. Para isso, conta com a experiência adquirida ao longo destes anos, que lhe dão capacidade de afirmação e alicerçam o seu desempenho.

4. Tal como há 20 anos, a nossa Escola quer continu-ar a ser parte activa neste processo educativo, contri-buindo para a diversidade de ofertas formativas.

Pretendemos continuar a participar na qualifica-ção e aumento de competências da nossa população, a incentivar para percursos de formação alternativos, a combater o abandono escolar e a motivar para uma aprendizagem ao longo da vida.

Os nossos Formandos podem contar connosco para prepararem a sua inserção na vida activa, adquirindo sa-beres e competências, mas também valores e princípios fundamentais.

O DirectorP. Joaquim Dionísio

EDITORIAL

NOS 20 ANOS DA ESCOPALUM PERCURSO, UMA TAREFA, UM DESAFIO

FIChA TéCNICA

Propriedade: Escola Profissional Agrícola de Lamego (ESCOPAL)Director: Joaquim Dionísio; Design: Hermínio Lopes; Conselho de Redacção: Pedro Ferreira, Alexandra Martins; Junho de 2009 - N.º 14

A Escola Profissional de Lamego está de para-béns.

O ensino sofreu, muito recentemente, o embate mais vigoroso que põe à prova a sua eficácia, como entidade capaz de responder pronta e cabalmen-te, às solicitações da sociedade contemporânea, na ver-tente educativa. Mas as feridas resultantes do ódio e da intolerância que Roberto Carneiro enuncia assim:

1. Sintomas preocupantes de fadiga social;2. Neomiséria multidimensional;3. Declínio do capital social;4. Conflitualidade social vertical;5. Gradual substituição da luta de classes pela luta

étnica/religiosa;6. Rendição da cidade à ferocidade do mercantilismo;

trarão ao século XXI o maior desafio na reconsti-tuição das comunidades humanas.

Se abundam os sinais de impaciência, também é verdade que os sistemas educativos são fonte de se-menteira de capital humano, cultural e social.

O Ensino Profissional, por vontade política, genera-lizou-se.

- O desafio que se coloca às escolas Profissionais pri-vadas é o de, a breve prazo, deixar de ser o parceiro pri-vilegiado do Estado, para se transformar em adversário. Será esse desafio benéfico para os cidadãos?

É imperioso dar aos alunos possibilidades de com-preender e criar e “todo o indivíduo deve ter a possibili-dade de aprender durante toda a sua vida” o que impli-ca que se construa:

1. Uma estrutura pedagógica estável, formada por instituições educativas (formais e não formais) que asseguram a continuidade e dão consistência e forma à rede educativa global.

2. Uma malha de equipamentos, recursos, meios e instituições citadinas também estáveis que geram in-tencionalmente educação, mesmo que não seja a sua função primária e principal.

3. Um conjunto de acontecimentos educativos planeados, mesmo efémeros ou ocasionais.

4. […]uma massa difusa mas contínua e perma-nente de espaços, encontros e vivências educativas não planeadas pedagogicamente (Bernet).

Daqui se depreende que a Escola, não pode mais ser

vista como um espaço elitista, por vezes autista, de hori-zontes cerceados, pela administração, pela sociedade e pelas famílias. Tão pouco pode ser vista como uma ma-çada, quer por alunos, quer por professores, admitida, por todos, como imbuída de um certo fatalismo. “Uma escola excessivamente rígida e intelectualista, desliga-da do seu ambiente próximo, que descuidava a socia-bilidade entre iguais e que menosprezava aspectos tão importantes como a expressividade, a criatividade ou mesmo a educação física, estava reclamando, institui-ções educativas complementares, que com um objecti-vo de educação integral, polarizassem a sua acção nes-tes aspectos que a escola convencional menosprezava” (Bernet)

Mas, se “no modelo de administração pública cen-tralizada, a escola é concebida apenas como um serviço local do Estado, integrada na sua administração periféri-ca. É um serviço chefiado por órgãos locais […] que fun-ciona na dependência hierárquica dos serviços centrais do Ministério da Educação.” (Formosinho, 1989), cabe ao Estado, acreditar que é possível e por isso vantajo-so, implementar uma política de descentralização ten-dente a lutar contra o laxismo, responsabilizando toda a comunidade escolar; caberá a esta, aceitar o desafio e comprometer a sociedade. “Não se trataria obviamente, de unificar – o que, sem dúvida, significaria empobrecer – mas sim de coordenar” (Bernet).

“A autonomia é um processo exigente […] e nunca

NECESSIDADE DE APRENDER DURANTE TODA A VIDA

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pode ser vista como uma solução de facilidade, nem para o Ministério, nem para as escolas” (Barroso). A vo-cação da Escola, agarrada a aprendizagem da autono-mia, dará oportunidade à implementação da autono-mia da aprendizagem, geradora de um clima ideal na sala de aula, propiciador de uma autêntica aposta na formação integral do indivíduo, qualquer que seja o ní-vel, a estrutura e a opção individual. “É preciso, antes de mais, evitar que a educação aumente as desigualdades sociais mobilizando importantes recursos em favor dos grupos populacionais menos favorecidos,” gerindo “me-lhor os recursos existentes sem prejudicar a qualidade e a equidade a longo prazo” (Delors).

Para Barroso “O Ministério […] não pode abandonar ao mercado, à oferta e à procura, a regulação do proces-so de formação […]” O cuidado redobra com o facto de vivermos um desfasamento, no qual a sociedade é mais rápida e a aquisição do saber por vias transversais e pa-ralelas é uma realidade, que disputa, com vantagem, a função da escola.

No actual contexto civilizacional, exige-se a criação de “uma rede de relações humanas que podem ser so-cializadoras e educativas” a que Abraham Moles deno-mina “a cultura em mosaico, composta de conteúdos dispersos, sem ordem nem hierarquia epistemológica, de aspecto aleatório” (Bernet), pensando as exigências da sociedade actual.

O desafio do Ensino Profissional está muito atento à educação que as mãos possuem; os jovens deparam-se com a incerteza da sua integração no mercado de traba-lho e com a desvalorização dos seus diplomas, obtidos debaixo da pressão e valorização de disciplinas que os não motivam e a angústia do desemprego. Aliás, as cri-ses vêm-se sucedendo, ciclicamente. Se nos obrigam a reformular, tendo uma vertente positiva, o custo nega-tivo das mesmas ultrapassa, de longe, o seu hipotético benefício. Tanto mais que “essas reformas são decididas, a maior parte das vezes, nos serviços centrais dos minis-térios, sem verdadeira consulta aos diferentes actores e sem avaliação de resultados” (Delors).

A Escola Profissional de Lamego faz vinte anos. Já encontrou uma fórmula de aliciar os jovens. Os currícu-los paralelo e oculto, “na cidade, de um ponto de vista educativo, pode haver de tudo (bom e mau)” (Bernet), dão realização imediata, pelo que, não será descabido salientar que, como reconhece a Comissão, “a noção de «projecto de escola» mostra bem esta vontade de alcan-çar um conjunto de objectivos que permitam melhorar a vida da Instituição escolar e a qualidade do ensino” e a consequente opção “favorável a uma ampla descentra-lização dos sistemas educativos, apoiada na autonomia das escolas e na participação efectiva dos agentes lo-cais” (Delors).

Prof. António João

C omo já vem sendo hábito, a ESCOPAL, convi-dada por diversas entidades, participou em variadas feiras de informação e divulgação

escolar, dando a conhecer os diversos cursos e respec-tivas saídas profissionais que apresenta para o próximo ano lectivo.

A nossa participação foi variada. Para além das mui-tas escolas que visitamos, estivemos em Moimenta da Beira na Moimenta Oportuna, em Tarouca, na IV feira das profissões e em Lamego, na II Montra de Oportuni-dades, onde mostramos um pouco do que somos e do que temos para oferecer.

Organizadas com o objectivo de contribuir para uma melhor integração profissional e divulgar o que de melhor se faz nas diferentes áreas de ensino, pode afirmar-se que estas feiras são uma boa oportunidade para os alunos se informarem sobre a oferta formativa que os estabelecimentos de ensino oferecem para o próximo ano lectivo, de modo a poderem escolher mais conscientemente uma carreira de futuro.

Fazendo uma retrospectiva sobre estas feiras onde participamos, podemos concluir que foram feiras dinâ-micas onde muitos jovens interessados foram passando pelo nosso stand pedindo informações sobre a nossa oferta formativa ou sobre os trabalhos que os nossos formandos tinham expostos. Houve até a oportunida-de de realizar algumas experiências a nível informático que possibilitaram mostrar a vertente prática que estes cursos apresentam. Foram ainda palcos onde foi apre-sentada, junto da comunidade exterior à escola, a cria-tividade e inovação que esta escola promove nos seus formandos, bem como a demonstração de serviços e equipamentos de apoio à formação/ educação que possuímos.

É de referir, por fim, que a ESCOPAL visa participar no desenvolvimento cultural e social da região, contri-buir para a realização pessoal dos jovens e proporcio-nar meios humanos, pedagógicos e técnicos para uma aprendizagem adequada. São estes os princípios que norteiam a nossa oferta formativa divulgada nos diver-sos eventos promocionais em que participamos.

É, também, inquestionável que a ESCOPAL se procu-ra colocar na vanguarda do ensino profissional.

Prof. Duarte Ferreira

FEIRAS PROMOCIONAIS

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ESCOLA ELECTRãO 1.º PRéMIO

No passado dia 5 realizou-se na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico o “Switch Off”, ou seja,

a cerimónia de encerramento e entre-ga de prémios do Projecto Escola Electrão da Amb3E. Este, contou com o apoio do Ministério da Educação e da Agência Portuguesa do Ambiente, encerrou as ins-crições com 413 Escolas com 2º e 3º Ciclo e Secundário, representando um universo de cerca de 285.000 alunos activamente envolvidos com a temática dos REEE.

A Escola Profissional Agrícola de Lamego (ESCOPAL) conseguiu juntar cerca de 11 toneladas, totalizando 63,51 Kg por aluno, e assim alcançou o primeiro prémio per capita, que era atribuído à escola que recolhesse, em termos relativos, a maior quantidade de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos, avaliada em quilograma per capita, ou seja, o peso médio de resídu-os de equipamentos eléctricos e electrónicos reunidos por aluno. Os resultados podem ser consultados no site: http://www.escolaelectrao.pt/.

Os responsáveis agradecem a todos os formandos, formadores e funcionários pela colaboração e contri-buição para esta iniciativa, à direcção da ESCOPAL, por ter facultado todos os meios para a recolha, transporte e armazenamento dos resíduos. Agradecem ainda a to-das as empresas e entidades que se sentiram envolvidas no projecto pelo contributo dos seus resíduos. Por últi-mo, mas não menos importante, gostaríamos de des-tacar o Formador Paulo Ferreira, grande dinamizador desta actividade na ESCOPAL, que sem o seu empenho, este prémio não seria possível de alcançar.

Prof.s de Informática

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Para conhecer a cidade de Lamego, deixo a su-gestão de uma visita ao

património edificado. Só as magni-ficentes escadas de estilo Barroco (686 degraus) e o Santuário de Nos-sa Senhora dos Remédios valem o esforço até lá chegares. A subida é fantástica! Depois desta visita, desce pela escadaria, lado oposto ao que subiste e aprecia as Quatro Estações que estão ao longo da avenida. Aposta nisso e se te cansa-res muito, aproveita as esplanadas que para além de te proporcionar descanso, servem qualquer coisita bem gelada para afastar o calor.

Depois do merecido descanso segue a tua visita para a Sé, fun-dada em 1129. Lá podes ver as abóbadas das naves com pinturas coloridas de Nicolau Nasoni. Conti-nuando o teu roteiro turístico pela cidade de Lamego podes seguir para o Castelo e Cisterna, entrando pela Porta do Sol e saindo pela Por-ta do Fogo, vais ver que é divertido e interessante.

Depois desta experiência vai apontando no teu plano a visita ao Museu de Lamego, antigo Paço Episcopal, onde ficas a conhecer principalmente as cinco Tábuas Quinhentistas, de Vasco Fernandes, (Grão Vasco). È sempre interessante conhecer um pouco da arte desta região e não só… Experimenta!

As festas de Nossa dos Remé-dios, de 23 de Agosto a 9 de Se-tembro, são o ponto mais alto da cidade. Durante estes dias há uma grande animação, atingindo o seu auge na “noitada” (de 7 para 8), em que os romeiros andam a noite toda pela cidade, cantando e dan-çando culminando com a majesto-

C ONSELHOSPARA O TURISTA

1.º Levar máquina fotográfica; 2.º Usar roupa e calçado confortável; 3.º Usar chapéu; 4.º Levar água;5.º Utilizar protector solar;6.º Guia de viagem;7.º Mapa;8.º Cartões de identificação;9.º Mochila;10.º Binóculos.

ROTEIRO POR LAMEgO (TT)

sa Procissão a Nossa Senhora, no dia 8 de Setembro. Se não gostares de muita confusão reserva a “roma-ria” para outra altura, pois, Lamego é bonita em qualquer época do ano.

Prof. Áurea Lopes

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CURSO DE ASSISTENTE FAMILIAR E DE APOIO à COMUNIDADE

OLá A TODOS! Somos a turma do

2.º AF2 e queremos agradecer a toda a Escola pelo modo como nos acolheu.

Durante este ano lectivo tive-mos oportunidade de fazer diver-sos trabalhos e de realizar algumas “visitas de estudo”. Foi um ano mui-to agradável, que embora tivesse passado depressa foi o suficiente para nos deixar saudades.

Vejam algumas das fotos que retratam as nossas actividades.

Umas boas férias para todos e até para o ano.!

2.º AF2

O Curso de Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade vem pro-fissionalizar uma actividade que tem passado de geração em gera-ção. Na tradição das famílias portu-guesas cabia à mulher cuidar dos familiares dependentes, este papel seria visto como uma obrigação inata à mulher. Actualmente, para muitas famílias este papel é ainda assumido com grande rigor e im-portância. Não obstante, a saída da mulher para o mercado de traba-lho, a industrialização e alteração dos hábitos de vida levou a uma procura crescente de funcionários para prestar cuidados de saúde a entes queridos.

Assim, urge a importância de profissionalizar a prestação de cui-dados básicos de vida. Este curso de Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade é direccionado à prestação de cuidados humanos, de higiene e de conforto de pesso-

as que por algum motivo se en-contram temporária ou defi-

nitivamente em situação

de dependência. Esta formação qualifica profissionais que põe em prática as competências adquiridas em áreas como a infância e terceira idade.

De um universo imenso de ac-tividades inerentes à prática do Assistente Familiar, destacam-se a prestação de cuidados básicos que satisfaçam as necessidades dos utentes, quer seja em contex-to domiciliário, de internamento ou institucional. Assim, estes pro-fissionais asseguram a higiene habitacional, a higiene pessoal, o acompanhamento do utente ao exterior, apoiam na satisfação das necessidades nutricionais e em actividades lúdicas e recreativas. Esta é uma profissão que encontra no mercado de trabalho uma vasta oferta e que tende a assumir gran-de relevância nas dinâmicas fami-liares e institucionais, pois, o Assis-tente Familiar trabalha diariamente em prol do bem-estar das pessoas.

Prof. Iolanda MansoProf. Carla Pinho

O NOSSO FUTURO PASSA PELA ASSISTêNCIA AO PRóXIMO, É ALGO QUE NãO PODEMOS CONTORNAR…

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Formação em Contexto de Trabalho – Curso de Assistente Familiar

Todos os Cursos incluem um período de prática pro-fissional em empresas/entidades, que funciona como um complemento à formação, com o objectivo de pos-sibilitar aos Formandos uma aproximação à realidade do mercado de trabalho existente. A Formação em Con-texto de Trabalho (F.C.T.) permite, por um lado, que os Formando coloque em prática os conhecimentos cien-tíficos e técnicos adquiridos na sala de aula e, por outro lado, que o mesmo aperfeiçoe as suas aptidões e com-petências em situações profissionais reais.

A F.C.T. representa uma mais-valia para os Forman-dos, uma vez que estes desenvolvem hábitos de traba-lho e sentido de responsabilidade através desta experi-ência de natureza prática.

Procura-se, assim, sensibilizar o Formando para a re-alidade que o espera quando terminar o seu Curso e, si-multaneamente, contribuir para que as suas atitudes na Escola se vão progressivamente aproximando do que mais tarde lhe irá ser exigido, em termos relacionais, dentro da organização onde vier a integrar-se.

Prof. Tânia Correia

A sociedade de hoje vive voltada para a in-formática, o que faz com que, em qualquer oportunidade de emprego, existam requisi-

tos mínimos de informática, o conhecimento informáti-co na actualidade representa uma mais-valia profissional.

Nós, alunos de Operador de Informática do Tipo 3, divertimo-nos imenso durante este ano lectivo e, ao mesmo tempo, a nossa formação informática aumen-tou de tal modo que, hoje, depois do estágio, estamos preparados como operadores de informática.

Durante o ano lectivo, efectuámos a manutenção de computadores (montar e desmontar), criámos páginas, aprendemos a trabalhar com todas as vertentes do Offi-ce de tal modo que nos sentimos capazes de resolver variadíssimos problemas informáticos e/ou desenvolver várias soluções informáticas gestão / administração.

O curso correspondeu às nossas expectativas, assim neste final de ano, podemos fazer um balanço sobre este nosso primeiro ano na escola, como sendo muito positivo.

Não sabendo ainda as notas, esperamos passar de ano, finalizando o curso de Operador de Informática, que nos dá equivalência ao 9º ano, assim aqueles que desejam continuar os estudos, têm uma porta aberta para se inscrever no 10º ano.

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TESTEMUNHO DOS FINALISTASMais um ano que termina, mais um grupo

de formandos que chega pela primeira vez e que possivelmente parte. Partilham aqui as suas experi-ências e sentimentos na hora da despedida.

Andreia Carvalho “Este ano foi uma experiência muito boa, vim de uma

escola totalmente diferente. O estágio deu-me uma noção da realidade profissional. Tudo foi novo. Adorei a escola. Foi o primeiro ano que posso dizer que gostei da vida de estudante, isto porque conseguiram cativar-me.”

David Almeida“Foi o meu primeiro ano na ESCOPAL, foi uma experiên-

cia nova e diferente, porque não estava habituado a este tipo de ensino. O balanço final é positivo, gostei do meu curso e principalmente das pessoas que são simpáticas.”

Ivo “Esta experiência na ESCOPAL foi excelente. O curso foi

interessante e com ele aprendi muito. Foi uma experiência nova que gostei de ter.”

Marlisa Cunha“Neste primeiro ano na ESCOPAL, apercebi-me que é

uma escola muito favorável, os professores ajudam imen-so. Foi uma experiencia diferente. O curso em si é óptimo, gostei principalmente do estágio, onde pude pôr em prá-tica o que aprendi. A escola faz-nos encarar a realidade… foi muito bom. A escola precisa de nós e nós precisamos do que ela nos dá… tudo requer esforço.”

Célia Silva “Gostei muito de ter vindo para a ESCOPAL. É uma es-

cola muito acolhedora e foi muito por causa dos Formado-res que me entusiasmei a continuar o curso. Gostei muito deste curso e de todas as pessoas. Acabou por ser um de-safio inesquecível. Uma das coisas que mais me marcou foi o estágio.”

P retendo com estas palavras descrever a For-mação em Contexto de Trabalho (FCT) do Cur-so de Operador de Informática, tipo 2 e tipo

3, referente ao ano lectivo de 2008/2009 realizada na Escola Profissional e Agrícola de Lamego.

Para a FCT, como Formadores Orientadores, tive a colaboração da Dr.ª Rute Lopes, Dr. Pedro Ferreira e do Eng.º Paulo Cerqueira, a quem foram atribuídos três, três e cinco orientados, respectivamente. Os restantes quatro tiveram como formador orientador, eu próprio, o Director de Curso.

A turma de Operador de Informática tipo 3, reali-zou a formação do dia 14 de Abril de 2009 ao dia 15 de Maio do mesmo ano e será o principal alvo desta minha abordagem. A turma, tipo 2, do mesmo curso, aquando a elaboração deste artigo ainda se encontrava em está-gio, tendo começado no dia 27 de Maio de 2009.

Os estagiários deste curso estiveram nas seguintes empresas:

- Lamego Digital (Câmara Municipal de Lamego)- Câmara Municipal de Lamego- MaxiPC (Moimenta da Beira)- MoimentIRC (Moimenta da Beira)- Portal de Memória (Lamego)- ACTConsulting – Hospital Informático (Lamego)- BrindaPolis (Lamego)- Compotas Tradicionais – Centro Diocesano de Pro-

moção Social (Lamego)No final, temos a destacar, por parte dos empresá-

rios, o bom comportamento, assiduidade e pontualida-de dos formandos. O desempenho destes foi positivo, uma vez que, apesar da idade já avançada de muitos, as exigências que se podem fazer a um formando com o nono ano não são iguais às exigências de um formando com o décimo segundo. Este aspecto leva a algumas di-ferenças na avaliação do monitor da empresa responsá-vel pelo estágio, pois, inevitavelmente faz comparações com os formandos dos outros cursos mais avançados.

O período da FCT, depois dos ajustes em relação ao ano anterior, está adequado porque nos últimos dias de aulas, no mês de Junho, várias escolas procuram em-presas para os seus estagiários e, por vezes, nota-se um excesso de formandos nas empresas, o que dificulta a individualização da formação.

Gostava de agradecer a todos os responsáveis e monitores das empresas que acolheram os nossos for-mandos, pois, todos, sem excepção, falaram bem do ambiente partilhado nos locais de estágio. Fazendo um apanhado geral, para um próximo projecto poderiam ser escolhidas as mesmas.

Por fim ,resta a elaboração dos relatórios, a parte menos apreciada pelos formandos.

Prof. Pedro Osório

OPERADOR DE INFORMáTICA

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EFA - 2.º TEMA DE VIDA

O RANCHO DA TURMA EFANo âmbito do Segundo Tema de Vida

“Memórias e Tradições”, a turma do Curso de Educação e Formação de Adultos – EFA B3 elaborou um conjunto de coreografias sobre um estilo de música bem popular da nossa região, ou seja, o Folclore. Duran-te várias semanas, empenho e dedicação não faltaram a estes formandos. Porém, foi na Montra de ensino e formação de Lamego, no dia 14 de Maio, que a turma EFA apresentou o seu trabalho. Devo dizer que fez furor, as expressões do público eram de admiração e alegria, factores estes que contribuíram para que os formandos se acalmassem e fizessem o melhor. Após a actuação, ouviram-se os gritos de incentivo “EFA!.. EFA!.. EFA!.”. Por isso aqui fica, Força EFA continuem….

TEATRO EFA - “UMA CASA à PORTUGUESA”“Uma casa à Portuguesa” foi o nome que

intitulou a peça de teatro que o Curso de Edu-cação e Formação de Adultos – EFA B3 apresentou no passado dia 3 de Junho na Escola Profissional Agríco-la de Lamego, inserido na avaliação do Segundo Tema de Vida. A peça retratava a história de uma família que atravessou várias gerações, o passado, o presente e o fu-turo. Do passado recorreu-se a típica família “salazarista” para retratar os hábitos tradicionais antes de 1974. Um pouco mais à frente, já em 2009 uma família diferente, os papéis familiares alteraram-se, bem como o compor-tamento dos mais novos, por último, no ano de 2050, uma família completamente virada para as novas tec-nologias, robótica, que eram aliadas às necessidades de bem-estar.

É de realçar a participação de alguns formadores da turma como actores na peça, bem como na animação que teve esta actividade.

Mais uma vez o acolhimento e carinho do público enalteceu esta turma, só nos resta dar os parabéns por tanta versatilidade e vontade de trabalhar destes For-mandos, é caso para perguntar: qual a actividade que se seguirá? Pois bem, ainda não sabemos, mas com cer-teza, será algo muito bom.

A todos os Formandos, Formadores e Mediador, Muito Obrigada!

Prof. Catarina Rebelo

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TESTEMUNhOS

SER FORMADOR

É ser mais do que edu-cador,É ser o melhor exemplo!É dar sem pensar em receberÉ ser incompreendido, mas compreenderÉ ser senhor da sua aula, senhor do saber!É ter de mil ensinamentos o sucesso É saber que fazemos crescer É ter cá dentro uma vontade de contribuircom valores e asas para voar…! É dar fome, é dar sede de sabedoria!É esperar que um dia o sonho aconteça enfimÉ ensinar o mundo num só dia E é cuidar, assim, constantemente…É dar a minha alma, sangue, e vida E dizê-lo cantando a toda a gente!

Nos dias de hoje, ser Formador e Educador é uma tarefa cada vez mais difícil de cumprir. O crescente de-sinteresse, desmotivação, falta de empenho, leva-nos a desempenhar uma função cada vez mais ingrata. A minha motivação é saber que estou a contribuir para o crescimento intelectual e, principalmente, dos valores morais e éticos de pessoas. Saber que um cantinho da-quele ser fui eu que ajudei a preencher.

Prof. Rute Lopes

ACÇãO SOCIAL: QUE DESAFIOS?No dia 23 de Março de 2009, decorreu no

Centro Diocesano de Promoção Social o Co-lóquio “Acção Social: Que Desafios?”. O objectivo base deste encontro centrou-se na necessidade de contribuir para a existência de uma intervenção social mais eficaz e com maior capacidade de resposta imediata aos pro-blemas que se apresentam às IPSS`s actuais.

D. Jacinto, Bispo de Lamego, referenciou a necessi-dade do mundo social acordar para as novas problemá-ticas: “que Deus nos tire a sonolência para arregaçarmos as mangas e sermos solidários, seguindo os sacramen-tos e lutando contra as várias formas de pobreza”.

De grande pertinência foi também a intervenção do Dr. João Cruz, Director Adjunto da Segurança Social de Viseu, que reforçou o papel da nova geração de políticas sociais, mais interventivas e capazes de assegurar a dig-

SER MONITORA...A princípio

tudo parecia maravilhoso. Acabada de sair do curso, conseguir emprego com o público que tinha escolhido para contracenar... que bom... Quando chega a hora de começar a actuar, pou-cas coisas faziam sentido.

Deixei de lado as teorias, os esquemas e tive de começar do zero... enfim… passo à verdadeira prática.

Várias questões foram surgindo, muitas e muitas in-terrogações e poucas respostas iam sendo dadas. Con-ciliar os receios, as dúvidas, as regras, os modos de agir de cada um individualmente e de todos em conjunto.

Este trabalho não se mostrava nada fácil… no entan-to nunca impossível.

ESTE ANO LECTIVO… Parecia mais fácil… Chega a fase de descobrir o potencial de cada um, o

que se tem para dar e o que se está disposto a receber. Coisas INCRÍVEIS descobri nestes miúdos, modos de ser muito diferentes mas muito simples, muito alegres, co-municativos, interactivos.

Eu fui, sou e serei a grande amiga deles. Desde o início puderam contar comigo para “desabafar”, “descar-regar”, “ajudar”, “brincar”, “conversar”, “ouvir conselhos”. Se bem que no princípio todas as conversas, conselhos parecem inúteis...

Obrigado a todos que de perto me acompanharam e me fizeram crescer, melhorar enquanto pessoa e pro-fissional. Em especial ao 2AF2.

Susana Morais

nidade a que todo o cidadão tem direito; mais urgente do que criar apoios, surge a necessidade de desenvolver formas de auto-sustentação que permitam, não só, a es-tabilidade em tempo de crise, mas também a capacida-de de desenvolvimento pessoal e profissional. Linha de pensamento partilhada pelo Eng. Francisco Lopes que sublinhou as medidas assumidas pela Câmara Munici-pal de Lamego para o melhoramento das condições de vida de crianças e idosos.

As intervenções terminaram com a participação do Prof. António João Bernardo (Centro Diocesano) que fri-sou a necessidades das Instituições Particulares de Soli-dariedade Social adoptarem uma nova forma de gestão, mais profissional, que aposte na qualificação dos seus profissionais e que surja com uma postura pró-activa geradora de novas respostas sociais.

Psic. Lara Pinto

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JORNADAS CULTURAIS

No presente ano lectivo, as Jornadas Culturais realizaram-se nos dias

20, 21 e 22 de Maio. No dia 19 co-meçou a I Feira do Livro da Escopal. Esta prolongou-se até ao dia 20 do mesmo mês. Nos restantes dias realizaram-se outras actividades subordinadas ao tema: “20 Anos do Ensino Profissional em Lamego e da Escola Profissional Agrícola de Lamego”.

No dia 20, pela manhã, abri-ram-se as várias exposições: curso EFA, Clube Pinus e União Europeia. Seguiram-se as palestras dirigidas aos vários níveis: “Empreendedo-rismo”, para o curso EFA; Casos de Sucesso no Ensino Profissional, para os formandos do nível III; Mo-tivação para a Vida, nível II e o Papel do Educador Social, para os alunos da Esfosol.

Da parte da tarde, houve va-riadíssimos jogos, desde o xadrez, as damas, cartas, Wii e o jogo do Saber. Os vencedores foram todas as equipas participantes, onde se destacaram as equipas do 2º TGPSI, com 9 pontos; 1º TGPSI, com 8 pon-tos e empataram as equipas EFA e Esfosol com 6 pontos. Parabéns a todos!

O dia 21 foi o grande dia! Os formandos e os formadores da Es-copal e da Esfosol reuniram-se em Lalim, na Quinta Portal do Chão, onde nasceu a Escopal, e durante duas horas caminhámos e peda-lámos até à Rina, onde são as ac-tuais instalações, acompanhados com a GNR e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Lamego. Durante este tempo, houve mui-tos momentos de alegria e boa-disposição. Pelo caminho forma muitos os curiosos que pararam e

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perguntavam que manifestação era aquela, ao que res-pondemos que não era uma manifestação, mas sim, a comemoração dos 20 anos da Escopal.

A seguir ao almoço, e apesar do cansaço, foi com muita alegria e entusiasmo que, por volta das 13:30, nos dirigimos para o centro da cidade, onde houve anima-ção de rua com o grupo Zés Pereiras de Ferreiros, danças dos formandos e muita música. Por volta das 15:00, abri-ram-se as portas do Teatro Ribeiro da Conceição para a sessão solene comemorativa do vigésimo aniversário da Escopal. O espaço encheu-se e fez-se silêncio assim que começou a sessão de poesia. Posteriormente, o Director da escola, Dr. Joaquim Proença Dionísio, contando um pouco da história da Escopal e fazendo referência ao futuro. De seguida, entregaram-se os diplomas do Qua-dro de Excelência do ano lectivo 2007/2008: Assistente Familiar e Apoio à Comunidade, tipo 2 – Pedro Marce-lino; Assistente Familiar e Apoio à Comunidade, tipo 3 – Milene Pinto; Operador de Informática, tipo 2 – Carlos Cabral; Técnico de Contabilidade – Alda Figueiredo; 2º TGPSI – Catarina Gomes; 1º THSTA – Ricardo Fonseca; 1º TGPSI – Jorge André Lucena Teixeira; 3º TGPSI – Jorge Augusto Cunha Fonseca. Homenagearam-se algumas personalidades e instituições, falaram os elementos da mesa e terminou-se com uma dança.

No exterior fez-se uma largada de balões e no-vamente animação de rua.

Já nas instalações da Rina, por volta das 18:30, com a presença da Dr.ª. Emília Neves e do Dr. Alberto, repre-sentantes da DREN e do Ministério da Educação, para entregarem os diplomas do 3º ciclo e do secundário dos formandos do RVCC.

De seguida, ao som de 20 morteiros, o Sr. Vigário-geral da Diocese de Lamego, Dr. Joaquim Dias Rebelo, descerrou a lápide que marca os 20 anos da Escola.

Para terminar o dia em beleza, dirigimo-nos todos ao refeitório, onde estava exposta a 6ª Mostra de Produ-tos Regionais, fornecidos por várias empresas da região, a quem muito agradecemos.

No dia 22, realizou-se a Missa dos Finalistas da Esco-pal e da Esfosol, seguida de um almoço e algumas acti-vidades recreativas.

Creio que todos estamos de parabéns e que daqui a 20 anos voltemos a comemorar os 40 anos do Ensino profissional em Lamego e da Escopal.

Prof. Olga Ferreira

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Foi há três anos que orgulhosamente entrei pela porta principal. Foram anos de aprendi-zagem, conhecimento, emoções.

Amizades foram feitas, sorrisos esboçados e lágrimas derramadas. Os dias iam passando e eu ia in-teriorizando de que esta tinha sido a melhor escolha para mim. Uma escola que me dava não só um presente, mas mais importante que tudo, um Futuro. Foi aqui que aprendi a dar valor ao que tinha e a não esperar que as coisas apareçam por magia. Aprendi, por vezes não da forma mais fácil, que temos de lutar para termos o que queremos, mesmo que nem sempre isso aconteça.

Em tempos difíceis, docentes e alunos uniram-se para os ultrapassar. Foi o apoio que nos foi dado que nos fez encontrar a nossa força interior para continuar-mos por mais uma etapa, e outra, e outra…

Celebrações anuais, para festejarmos as épocas es-peciais. Natal, Páscoa, Jornadas Culturais. Tempo de confraternizar e aumentar a confiança que afinca as amizades.

Crianças, adolescentes, docentes e idosos juntam-se em tom de união e entram nos jogos tradicionais prepa-rados tempos antes, para que tudo corra bem e a alegria não se perca.

É no ano presente, o ano de 2009, que a ESCOPAL - Escola Profissional Agrícola de Lamego, celebra 20 anos. 20 anos de força, alegria, emoção, gratidão, experiên-cia. A família aumenta, assim como o orgulho que nos une como um só. Cada vez mais e mais, pessoas, jovens se querem juntar a nós, para assim começarem a fazer

TESTEMUNhOS

parte também da nossa escola. Para aprenderem, assim como nós, a vencer no Mundo que cada vez está mais próximo e cada vez nos parece mais difícil de vencer. Se queremos ser os melhores, temos de dar o melhor, mas nem sempre isso é possível, o que faz com que, por vezes, percamos o ânimo e a vontade de vencer. Mas a família em que nos inserimos está sempre pronta para nos ajudar a levantar e a lutar para termos sempre o me-lhor. Para sairmos vencedores da vida e não vencidos!

É por tudo isto que temos de dar graças ao que o Mundo nos deu, assim como à ESCOPAL, família, ami-gos, conhecidos.

Vamos ser sempre persistentes em tudo, gritar pe-los nossos direitos, lutar pelo que merecemos e esperar que mais anos se sigam. Que o nome da Instituição que nos acolheu de braços abertos e nos deu todas as con-dições para crescermos da melhor forma seja cada vez mais conhecido e de renome, pois, a Escola Profissional Agrícola de Lamego é uma vencedora.

Fez com que eu e os colegas quiséssemos sempre o melhor, que defendêssemos sempre os nossos ide-ais e que nos orgulhássemos das pessoas que somos. Que nos entre ajudássemos, para que a vitória não fosse apenas de um, mas sim de todos, pois assim, esta teria um sabor mais doce.

É por isto e por muito mais, que, em meu nome e dos meus colegas, aplaudimos a ESCOPAL, e lhe agrade-cemos por estes três anos, pelos que passaram e pelos que virão, para assim podermos continuar a aprender, a evoluir e a vencer.

A todos um Muito Obrigada!

Liliana de GouveiaAluna do Curso de Gestão e programação de Sistemas

Informáticos, 3º ano

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VISITA DE ESTUDO à EXPOSALãO NA BATALHAA ESCOPAL participou, pelo segundo ano

consecutivo, no Fórum Qualificação que, este ano, de-correu na Batalha, na EXPOSALãO. Foi, no dia 6 de Maio, que algumas turmas tiveram oportunidade de partici-par no evento (1ºAF2, o 1ºTHSTA e o 3ºTGPSI), acom-panhadas pelos formadores Paulo Ferreira, Alexandra Martins e Luís Gomes.

A viagem, embora longa, decorreu sem problemas, afinal todos estavam bem dispostos e animados. Mas o que esperar de tão longa viagem e de tão pouco tempo disponível (uma vez que tínhamos de regressar a Lame-go antes das 5h)?

O Fórum Qualificação 2009: Escolhas com Futuro ti-nha como objectivos divulgar a diversidade de moda-lidades de educação e formação e promover as ofertas profissionalizantes junto dos jovens. Promovida pela Agência Nacional para a Qualificação, em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional e com as direcções regionais de educação, esta iniciativa era também aberta ao público em geral.

TéCNICO DE gESTãO E PROgRAMAçãO DE SISTEMAS INFORMáTICOS

Este evento tendo o formato de uma “vila das profis-sões”, onde decorreram mostra de projectos, trabalhos e actividades desenvolvidos pelos alunos ou formandos das escolas e dos centros de formação profissional, com mais de cem stands e espaços apropriados a activida-des de animação, foi percorrido por nós, formadores e formandos, no intuito de conhecermos e melhor explo-rarmos ofertas formativas semelhantes à nossa.

Nesta vila, cada praça correspondia a uma grande área de educação e formação, assinalados pela cor e por sinalética, existindo ainda espaços de descanso e um jogo intitulado “A Roda das Profissões”. Todos pudemos, por exemplo, provar as delícias confeccionadas pelos cursos de hotelaria e turismo, ver as proezas de veloci-dade conseguidas pelos cursos de mecânica, admirar a criatividade dos cursos de moda e design, receber flores feitas com balões dos cursos de animação, participar em jogos, ganhar prémios e muito mais…

O sucesso é a principal marca da iniciativa, foram centenas de escolas e centros de formação que mostra-ram algumas das competências em formação nesta ex-posição. Os nossos formandos tiveram oportunidade de trocar ideias, observar conhecimentos postos em práti-ca e de confraternizar. Apesar do pouco tempo, foi um dia bem passado e muito agradável, e que espicaçou vontade nos nossos formandos em também mostrarem aquilo que são capazes.

Prof. Alexandra Martins

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TéCNICO DE gESTãO E PROgRAMAçãO DE SISTEMAS INFORMáTICOS

VISITA DE ESTUDO LABORATóRIOS DE INFORMáTICA DA

UTAD

Os formandos do 1.º TGPSI, no dia 08 de Maio, re-alizaram uma visita de estudo aos laboratórios de in-formática da UTAD- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real. A turma foi dividida em dois grupos, que alternaram nas seguintes actividades, um partiu em direcção às instalações da rede da UTAD, lo-cal onde é feita a ligação dos vários edifícios através de fibra óptica, o outro deslocou-se ao Centro de Enge-nharia de Reabilitação e Acessibilidade, cuja actividade é orientada para a aplicação da ciência e da tecnologia na melhoria da qualidade de vida de populações com necessidades especiais, nomeadamente pessoas com deficiência, idosos e acamados em áreas como o acesso a tecnologias de informação, comunicação e mobilidade.

De seguida, os dois grupos concentraram-se num mini- auditório para assistirem a uma Palestra sobre Se-gurança na Internet, onde foram abordadas questões relacionadas com a protecção aos vários “ataques” que o nosso computador está sujeito, medidas a tomar e cuidados a ter.

Resta-nos agradecer ao Núcleo de Informática e aos docentes da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro pela disponibilidade demonstrada e por terem permitido aos nossos Formandos o contacto com este tipo de projectos.

Prof. Pedro Ferreira Prof. Carla Carvalho

BUTTERFLy E OS MICROCONTROLADORES

Um microcontrolador é um computador-num-chip, contendo um processador, memória e funções de en-trada/saída. É um microprocessador que enfatiza a alta integração, em contraste com os microprocessadores de uso geral (do tipo usado em computadores pesso-ais). Além dos componentes lógicos e aritméticos usu-ais dum microprocessador de uso geral, o microcontro-lador integra elementos adicionais, tais como memória RAM, EEPROM ou Memória flash para armazenamento de dados ou programas, dispositivos periféricos e inter-faces de E/S, que podem ir de um simples pino digital do componente a uma interface USB ou Ethernet nos mais avançados.

Os Microcontroladores são usados com frequência em produtos e dispositivos de controlo automático, tais como sistemas de controlo em motores de automóveis, controlos remotos, máquinas de escritório, ferramentas e brinquedos. Ao reduzir o tamanho, custo e consumo de energia em comparação com um projecto que usa microprocessador, memória e dispositivos de E/S sepa-rados, os microcontroladores tornam viável economica-mente o controle electrónico de muitos processos.

Teclado do computador, dentro do monitor, Hard-disk, relógio de pulso, rádio relógio, máquinas de lavar, forno de microondas, telefone, etc. Agora estamos cer-cados de dezenas destes equipamentos. Estes são tão ou mais importantes para a revolução dos produtos electrónicos que os computadores. Eles permitiram a evolução de equipamentos que há anos não evolu-íam, como os motores de combustão, que agora com o novo controlo electrónico podem funcionar com sis-tema biocombustível, poluindo menos e as máquinas fotográficas, que migraram de processos químico/me-cânico a circuitos com microcontroladores+Sensores Digitais+Memória.

O kit AVR® Butterfly utiliza o ATmega169 que com-bina a alta tecnologia da Atmel com o mais avançado e versátil microcontrolador de 8 bits disponível. Aliado a um amplo conjunto de periféricos, um set de instruções poderoso e um consumo muito baixo, o ATmega169 co-pia muitas das qualidades de uma borboleta, como be-leza e alta eficiência, aliado a um consumo de energia muito baixo. Uma borboleta voa com apenas uma ‘gota’. O AVR Butterfly inclui:

• Microcontrolador AVR ATmega169 • Display LCD de 100 segmentos• Dataflash de 4Mbit• Oscilador de 32kHz para o RTC• Botão tipo joystick de 4 direções• Sensor de luz (LDR)• Sensor de temperatura (NTC)• Autofalante para geração de sons

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PROCALC

A Escola Profissional de Lamego (Escopal) desenvolveu uma ferramenta para o Projecto Ilídio Pi-nho denominada de Procalc, a qual tem por base uma calculadora científica e gráfica programada em Visual Basic. Esta ferramenta dispõe de um design exclusivo e é uma excelente alternativa às calculadoras convencio-nais. Esta inovadora ferramenta de trabalho, de fácil uti-lização, mostra como é possível transportar com grande facilidade a programação mais avançada apenas num pequeno aplicativo. Todo o código foi estruturado de forma a obter o melhor desempenho possível. Através de avançadas fórmulas matemáticas, foi-nos possível criar comandos semelhantes aos das calculadoras cien-tíficas. Funções trigonométricas como: seno, co-seno e tangente, foram verdadeiros desafios da programação, tal como o cálculo do logaritmo, factorial e raíz cúbica. Não obstante as funções gráficas, não podemos deixar de mencionar a relação de conhecimentos matemá-ticos com o domínio do tratamento de imagem numa linguagem de programação. Podemos afirmar, desta forma, que atingimos com sucesso o grande objectivo do projecto, a criação de gráficos através de fórmulas. Pode fazer o download desta ferramenta no sítio oficial na Internet da escola em http://escopal.com.

Prof. Paulo Cerqueira

• Acesso aos periféricos através de conectores• Conversor de nível RS-232• Medição de tensões 0-5VOs formandos do 2ºTGPSI tiveram a oportunidade

de programar e elaborar pequenos projectos com a Butterfly. Fica o entusiasmo e a iniciativa de todos em trabalhar nesta área cada vez mais em crescimento, que é um dos grandes alicerces da Robótica.

Fico grato pela disponibilidade demonstrada e por terem permitido aos nossos Formandos o contacto com este tipo de projectos.

Prof. Pedro Osório

PAP’S…

“Inteligência sem ambição é um pássaro sem asas” – Salvador Dali

Estamos perto do final do ano lectivo… e para os finalistas da escola aproxima-se a derradeira etapa da formação adquirida ao longo dos três anos do curso de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Infor-máticos a PAP… A PAP, ou melhor, a Prova de Aptidão Profissional, consiste na concepção, execução e defesa por parte do formando, de um projecto de Aptidão Pro-fissional visando o desempenho profissional em em-presas do sector relacionado com o curso frequentado. O projecto tem um carácter de investigação aplicada, integradora e mobilizadora dos saberes e competên-cias adquiridos ao longo do plano de formação desen-volvido em sala de aula e em contexto de trabalho. O projecto é pessoal e deve nascer do interesse do aluno na resolução de um problema profissional, sendo este factor determinante para que a prova seja um efectivo instrumento de interiorização de conhecimentos e de intervenção profissional.

Este ano, na escola, temos projectos aliciantes e bastante inovadores, nos quais os nossos formandos se empenharam e, alguns conseguiram ir mais além; até porque, quando existe vontade, dedicação, esforço e imaginação, não existem limites… Esperemos que as-sim continue, e que a cada ano que passa, os nossos formandos tenham vontade para fazer mais e melhor.

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DESPORTO

TORNEIO INTER-ESCOLAS DE VOLEIBOLA 29 de Abril de 2009, realizou-se um Tor-

neio de Voleibol entre a ESCOPAL e a ESFO-SOL, onde cada escola fez-se representar por uma equi-pa mista.

Neste Torneio saiu vencedora a equipa da ESCOPAL, com os seguintes parciais: 25-11; 25-13; 15-11.

Este encontro foi marcado pelo desportivismo, ami-zade, alegria e fair-play entre todos os intervenientes… no final das contas, não houve vencidos nem vencedo-res e saíram todos a ganhar…

CONCURSO DE DANÇA (3.ª FASE)É com nostalgia que recordo esta activi-

dade… uma coisa é certa: foi uma tarde ex-tremamente bem passada e com ritmo!

A terceira fase do 1.º Concurso de Dança decorreu a 27 de Maio de 2009 e tinha como tema Ritmos Urbanos.

Como não podia deixar de ser, as nossas meninas, que já nos deixaram “bem habituados”, presentearam- -nos com uma coreografia de se lhes tirar o chapéu! Bem, não lhes escapou nada: harmonia de movimen-tos, originalidade da coreografia e até guarda-roupa… (tudo feito por elas!!!)

Quem não lhes ficou atrás foram os dois grupos da ESFOSOL, que também actuaram nesta fase.

Finalizada a votação do júri, concluiu-se que a ESCO-PAL era a vencedora desta fase. Contudo, este concurso, era constituído por três fases. Assim, para apurar o gru-po vencedor do 1.º Concurso de Dança foi feito o soma-tório das pontuações das várias fases e por uns míseros pontos de diferença, o grupo vencedor foi o 11.º ano da ESFOSOL.

Não posso deixar de realçar a fantástica colabora-ção da turma do Curso EFA. No início do concurso esta turma proporcionou-nos um belo momento de ritmos bem portugueses. Esta turma esteve muito bem e espe-ro que continuem a colaborar nas actividades da Escola.

Como este concurso se iniciou com uma excelente companhia, a turma EFA não podia acabar melhor: na

companhia de um “grupo” de formadores das duas escolas. As formadoras organizadoras deste evento lembra-

ram-se de proporcionar um momento surpresa aos seus formandos. Para tal, elaboraram uma coreografia e con-vidaram os colegas interessados em apresentá-la.

Foi, então, que se descobriu que os formadores tam-bém sabem dançar e têm ritmo no corpo… ah e, princi-palmente, também se sabem divertir…

Para finalizar, não podia deixar de realçar o excelente trabalho dos apresentadores, pois foram a melhor “sor-te grande e determinação” que já vi em toda a minha vida… Bem haja a vocês!

Resta-me desejar que esta actividade tenha conti-nuidade no próximo ano lectivo e ainda uma maior par-ticipação por parte dos formandos…

TORNEIO INTER-TURMAS DE FUTSALPara cumprir a tradição, este ano lectivo

realizámos o IV Torneio Inter-Turmas de Futsal. Este Torneio decorreu ao longo do ano, durante a Hora da Comunidade.

Cada turma fez-se representar por uma equipa de dez elementos, o mesmo fizeram os formadores da ES-COPAL e a escola da ESFOSOL.

Grupo B JOGO RESULTADO

FORMADORES vs OI2 10 – 02.º TGPSI vs 1.º THSTA 3 – 3ESFOSOL vs 1.º THSTA 7 – 31.º THSTA vs OI2 8 – 2

FORMADORES vs 2.º TGPSI 5 – 10OI2 vs ESFOSOL 4 – 7

2.º TGPSI vs OI2 21 – 02.º TGPSI vs ESFOSOL 6 – 3

FORMADORES vs ESFOSOL F.C.FORMADORES vs 1.º THSTA F.C.

As equipas foram distribuídas por dois grupos e no total foram realizados vinte jogos na fase de grupos, tendo sido obtidos os seguintes resultados:

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Grupo A JOGO RESULTADO

1.º TT vs 1.º AF2 8 – 31.º TGPSI vs 2. THSTA 8 – 33.º TGPSI vs 1.º TGPSI 5 – 02.º THSTA vs 1.º TT 2 – 63.º TGPSI vs 1.º AF2 5 – 41. º TGPSI vs 1.º TT 3 – 21.º TGPSI vs 1.º AF2 15 - 22.º THSTA vs 3.º TGPSI F.C.

1.º TT vs 3.º TGPSI 0 – 31.º AF2 vs 2.º THSTA F.C.

A 03 de Junho de 2009, realizaram-se a meia-final e final, tendo passado as seguintes equipas: 1.º TGPSI, 2.º TGPSI, 3.º TGPSI e ESFOSOL.

No final das contas, pontapés e chutos no esférico, o título de 1.º lugar foi para a turma 2.º TGPSI, em 2.º lugar a turma 3.º TGPSI e em 3.º lugar a turma 1.º TGPSI.

No entanto, todas turmas participantes estiveram de parabéns.

Quem também esteve de parabéns foram os for-mandos do Clube de Desporto que ficaram responsá-veis pela arbitragem dos jogos, fichas de jogo … estive-ram muito bem, não falhou nada…

Bem, este ano já está desvendado o vencedor, mas para o ano, quem será? Será que esta turma vai manter o título?

Teremos de aguardar para saber…

BREVES: - Nas Jornadas Culturais, realizou-se uma

caminhada de Lalim-Lamego. Quanto a mim, esta actividade teve nota 20… Eram mais ou menos 7 Km de distância? Não se notou nada… A boa disposição de todos, cantoria e organização fez com que chegásse-mos ao destino sem darmos por ele…

- Também nas Jornadas Culturais o Atelier de Dança e as formandas do 1.ºTHSTA colaboraram na animação de rua, no Largo da Sé. Estes dois grupos brilharam, en-tre fitinhas e pompons, ao representarem muito bem as cores ESCOPAL. (Eu não vos disse que brevemente se iriam colher os frutos!!)

Nesse mesmo dia, as formandas do 3.º TGPSI encer-raram a Cerimónia Solene no Teatro Ribeiro Conceição, com uma coreografia que aqueceu o coração de todos os que assistiam. Música forte, com corpo, movimentos arrojados e de conquista… representaram bem esta nossa ESCOPAL.

Como férias não é, necessariamente, não fazer ne-nhum… não se esqueçam dos exercícios aprendidos na Educação Física: localizada, aeróbica, dança, treino funcional, jogos populares, jogos desportivos, jogos pré-desportivos, jogos infantis… enfim, um sem núme-ro de coisas que podem fazer… pois parar… está fora de questão…

Não me canso de usar este pensamento: Por Favor, Mexam-se Pela Vossa Saúde!!!

Boas Férias e Até para o Ano!Saudações Desportivas

Prof. Carla Cruz

2.º T

GPS

I -

1.º L

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3.º T

GPS

I -

2.º L

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1.º T

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3.º L

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VISITA DE ESTUDO à FUNDAÇãO EÇA DE QUEIRóS - TORMES

No dia 28 de Maio de 2009, pelas 8.30h, as turmas do 11.º ano da Escopal e da Esfosol, no âm-bito da disciplina de Português, módulo 8, partiram rumo a Tormes (Baião), para conhecer a Fundação Eça de Queirós.

Os formandos, neste dia, assistiram a um docu-mentário sobre a vida e a obra do autor e visitaram a sua casa de Tormes.

Foi uma visita de estudo muito agradável e pro-fícua, pois os formandos tiveram a oportunidade de conhecer melhor a vida e a obra de Eça de Queirós e toda a atmosfera que o envolveu durante a realiza-ção de algumas das suas obras de ficção. Puderam, também, consolidar os seus laços de amizade e me-lhorar as suas relações.

Pretendia-se, com esta visita, que as turmas con-tactassem com um autor do património cultural na-cional; desenvolvessem o gosto pela leitura de textos da literatura portuguesa, como forma de descobrir a relevância da linguagem literária na exploração das potencialidades da língua; promovessem o conheci-mento de obras/autores representativos da tradição literária; fomentassem a educação para a cidadania, para a cultura, visando a consciencialização da rique-za linguística da Língua Materna; desenvolvessem o convívio entre elas e aumentassem o espírito de coo-peração, solidariedade e respeito pelos outros.

Prof. Olga Ferreira

NO âMBITO DAS JORNADAS CULTURAIS, realizou-se no dia 20 de Maio à tarde,

uma actividade conjunta das formadoras de Física e Química e os alunos do 1.º THSTA, um espaço intitulado “Brincando com a Física e a Química”. Neste espaço, foram realizadas várias experiências com objec-tos do quotidiano e com a respectiva explicação cientí-fica, bem como cartazes e trabalhos alusivos à discipli-na, realizados ao longo do ano, pelas diferentes turmas das formadoras. A comunidade escolar participou com entusiasmo e bastante curiosidade, em especial a turma EFA. Os alunos do 1.º THSTA contribuíram com bastante interesse e dedicação, demonstrando intenção de repe-tir para o próximo ano, com mais e novas experiências.

Prof. Carla Carvalho

HACCPAs novas tecnologias e o aumento de exi-

gência do consumidor levou à necessidade de se implementarem sistemas de controlo eficientes. Neste contexto, surgiu o HACCP (Hazard Control and Critical Point) - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle que é um sistema de gestão de segurança ali-mentar, que se baseia na análise das diversas etapas da produção de alimentos, analisando os perigos poten-ciais à saúde dos consumidores, determinando medi-das preventivas para controlar esses perigos através de pontos críticos de controle.

Como futuros técnicos de HST, cabe-nos avaliar, ana-lisar perigos e pontos críticos.

Baseados neste pressuposto, temos constatado a ní-vel do refeitório da Escola, o seguinte:

- Com aplicação do sistema HACCP, notou-se que as condições de higiene e segurança neste mesmo lo-cal foram bem sucedidas e que trouxe melhorias a todos os níveis;

- Em comparação com as escolas que frequentáva-mos em anos anteriores, a higiene e a segurança nem se fazia sentir por parte dos consumidores;

- No entanto, com a implementação do sistema HACCP e com o respeito pelas regras deste siste-ma, nota-se uma melhoria significativa a nível de higienização e segurança, desde o embalamento de talheres, pão, o uso de luvas, botas brancas, tou-cas, etc.;

- Por tudo isto, estamos em crer que o risco de con-taminação é muito reduzido o que nos leva, como consumidores, a sentirmo-nos mais seguros.

1.º THSTA

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FORMAÇãO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Enquanto formandos ingressados no cur-so profissional de Segurança de Higiene no Trabalho e Ambiente, tivemos neste 2.º ano a oportunidade de reforçar as nossas capacidades até aqui adquiridas atra-vés de um estágio, com a duração de 120 horas no total, que decorreu entre o dia 2 de Março e o dia 24 do mes-mo mês, tendo como objectivos:

- Conhecer conceitos importantes relacionados com a HST;

- Distinguir risco de perigo;- Identificar perigos;- Definir acidente e situações acidentais;- Conhecer, compreender e distinguir os conceitos

de previsão, protecção e prevenção.Os vários formandos foram distribuídos por diferen-

tes locais, tais como: Enchidos Artesanais “Tia Marqui-nhas”; Lacticínios Paiva; Caves Raposeira; Fumados Dou-ro; Ambiconsult. Cada um de nós teve a oportunidade de conhecer e discutir sobre os diferentes ramos de acti-vidade empresariasl da região, pois a diferença de locais conduziu à diferença de conhecimentos adquiridos.

2.º THSTA

VISITA A UMA OBRA EM SEVER - MOIMENTA DA BEIRA

AUDITORIA I – INDÚSTRIA DA CONSTRUÇãO CIVILNo dia 1 de Junho de 2009, a Turma do 2º THSTA,

juntamente com a Formadora Fátima Santos, visitaram a Obra de Construção (em fase de acabamento) do Centro de Dia, SAD, Lar de Idosos e CATL- Centro de Bem Estar e Repouso da Paróquia de Sever. Acompanharam--nos na visita o Técnico Hugo Santos da Empresa C. Mor-rão. A empresa construtora elaborou um panfleto sobre “Política de Segurança”, que distribuiu pelos formandos.

Os objectivos da visita foram:Definir as disposições necessárias no que se refere

aos recursos, às estruturas, aos processos, às normas e aos procedimentos; definir os critérios operativos e mensuráveis que devem satisfazer os alvos de estudo para que o sistema funcione de forma óptima; saber identificar os elementos de uma auditoria de seguran-ça; conhecer as diferentes etapas do diagnóstico de condições de trabalho; elaborar o relatório da auditoria tendo como base:

Uma avaliação elementar; a elaboração de uma sín-tese dos pontos fortes e fracos; um programa de melho-ria das condições de trabalho.

Antes da visita, a formadora entregou aos forman-dos grelhas de registo (check-list) para preenchimento individual, relativamente aos objectivos atrás mencio-nados e para posteriormente elaborarem a análise e conclusão do que observaram e do que ouviram .

Podemos concluir que foi uma visita de estudo mui-to enriquecedora visto que foi de encontro aos conteú-dos programáticos.

Prof. Fátima Santos2.º THSTA

TéCNICO DE hIgIENE E SEgURANçA NO TRAbALhO E AMbIENTE

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CLUbE PINUS

CCLUBE PINUS - BALAN-ÇO DO ANO LECTIVO 2008/2009

O ano lectivo que agora termi-na foi um ano muito positivo para o Clube Pinus. O primeiro acon-tecimento que veio dourar o nos-so clube foi a entrada dos novos membros no início do ano, sempre muito bem recebidos pelos mais antigos bem como a entrada de três novos professores para ajuda-rem a coordenar e dinamizar o clu-be. Sem dúvida que a entrada do Dr. Duarte Ferreira, Dr. Luís Gomes e Dra. Carla Carvalho foi uma mais valia para todos os que integram o clube pois a sua juventude, alegria e vontade de trabalhar foram ao longo do ano uma constante.

Durante o ano, fizemos aquilo que já vem sendo hábito: organi-zámos uma palestra sobre a Bio-diversidade; fizemos decorações ecológicas para o Magusto, Natal e Páscoa e dinamizámos o Dia da árvore e da água com a decora-ção do átrio da escola com faixas e cartazes alusivos às datas e que chamavam a atenção de todos para a importância de proteger a floresta e poupar água. Para além disso, membros do clube foram a todas as turmas da escola alertar para os perigos da não protecção da floresta e distribuir autocolan-tes. Também, durante o ano lectivo, organizámos um jornal de parede com diversos temas alusivos à pro-tecção do meio ambiente.

Uma novidade deste ano foi a organização, pelo nosso Clube, de um concurso de esculturas feitas unicamente com materiais reciclá-veis. O principal objectivo deste concurso era chamar a atenção da comunidade escolar para a impor-tância da reciclagem. Todas as tur-mas da escola, com excepção do 3º TGPSI, participaram. Foi muito agradável ver como apareceram esculturas tão diversificadas, quer

nos temas escolhidos, quer nos materiais utilizados. As esculturas estiveram expostas durante a se-mana cultural, altura em que o júri reuniu e pontuou de 1 a 5 pontos, a originalidade, a dificuldade da construção e a presença de mate-riais recicláveis. Os três primeiros prémios foram para: 1º lugar: Ca-deira de rodas, AF3; 2º lugar: Bar-co rabelo, EFA; 3.º lugar: A noiva, 1.º AF2. A todos os participantes o nosso muito obrigado.

Para o fim, ficou o nosso mo-mento de glória: o Encontro Distri-tal do Clubes da Floresta de Viseu, este ano realizado em Lamego.

Foi um dia memorável e que permanecerá no coração e na me-mória dos membros do clube por

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muito e muito tempo. Foi com imenso gosto que o organizámos, juntamente com professores da Escola Secundária Latino Coelho e do Agrupamento Vertical de Es-colas de Lamego, e foi com muito orgulho que verificámos que tudo correu como o planeado e foi um dia de festa para nós e para quem nos visitou. Queremos ainda deixar aqui um grande OBRIGADO a todos os patrocinadores do encontro e em especial à Direcção da Escopal que em tudo nos apoiou e incenti-vou só assim sendo possível reali-zar o encontro.

A todos os que lerem este arti-go e aos membros do clube quere-mos desejar umas óptimas férias e prometer que se este ano foi bom para o Clube Pinus, para o ano será ainda melhor!!

Prof.s responsáveis pelo Clube Pinus

Maria Manuela TojeiroPaulo Jorge Barbedo

Maria de Fátima Santos

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SubSíDiOS Alimentação Transporte Alojamento Material Didáctico Programa: e-escolas

escopalEscola Profissional de LamegoAv. Egas Moniz, Rina5100-196 Lamego

Telf. 254 656 268; Fax. 254 656 028; Email: [email protected]; www.escopal.com

CuRsos 2009/2010

e s c o pa lEscola Profissional de Lamego

escopal.cominscreve-te já

1989

-200

92ANOS

Nível ii (para conclusão do 9.º ano)Instalação e Operação de Sistemas InformáticosAssistente Familiar e Apoio à Comunidade Mecânica de Serviços RápidosElectricidade AutomóvelEstética e Maquilhagem

Nível iii (Secundário)Técnico de gestão e Programação de Sistemas InformáticosTécnico de Instalações EléctricasTécnico de higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente Artes do Espectáculo - Interpretação Museografia e gestão de Património

EFAAssistente Familiar e Apoio à ComunidadeTapeçaria ArtesanalAnimador SocioculturalOrganização de Eventos

Acções de Curta Duração: - Introdução à Informática; - Introdução ao Inglês; - Técnicas de Venda. - higiene e Segurança no Trabalho