18_desenho gráfico

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    Pr-Impresso

    Desenho Grfico

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    Escola SENAI Theobaldo De Nigris2

    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Desenho Grfico

    SENAI - SP 2003.

    1 edio, 2003

    Coordenao Geral Valquiria Brandt

    Elaborao Valquiria Brandt

    Reviso Valquiria Brandt

    Editorao Eletrnica Valquiria BrandtColaborao Poliana Moreira Castro

    Imagens As imagens aqui apresentadas so exemplos reais,

    sendo somente utilizados para ilustrar o contedo do material didtico.

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

    Departamento Regional de So Paulo

    Escola SENAI Theobaldo De Nigris

    Rua Bresser, 2315 Mooca Cep 03162-030 So Paulo - SP

    Telefone (0XX11) 6097-6333

    Telefax (0XX11) 6097-6305

    SENAI on-line 0800-55-1000

    E-mail [email protected]

    Home page http://www.sp.senai.br

    Trabalho desenvolvido na Escola SENAI Theobaldo De Nigris

    Sob orientao da Diviso de Recursos Didticos da Diretoria de Educao do Departamento Regional

    do SENAI - SP

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Sumrio

    Desenho com instrumentos de preciso 05

    Desenho de observao 08

    Identidade Visual 14

    Ilustrao 23

    Estudo da cor 34

    Embalagem 42

    Cartaz 48

    Bibliografia 55

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Desenho com instrumentos

    de preciso

    Muitos so os instrumentos e ferramentas utilizados no desenho em suas diversas

    aplicaes. Atualmente os microcomputadores e os softwares, constituem

    ferramentas indispensveis aos profissionais, porm o conhecimento de instrumentosconvencionais, e sua maneira de utilizao, ainda muito importante, pois em

    diversas situaes facilitam algumas fases do trabalho.

    Instrumentos de desenhos e suas caractersticas bsicas

    Gabaritos - Instrumento usado para traado de figuras geomtricas e smbolos

    especficos. Possui muita variao quanto s formas e dimenses. Os mais comuns

    so: circunferncias, elipses, quadrados, tringulos, retngulos, alm dos especiais,

    tais como: sinais para projetos de arquitetura, projetos de eletricidade e eletrnicos.

    Curva francesa - Instrumento usado para traado de curvas, principalmente para

    concordncia de linhas curvas. Constitui-se de uma matriz de placa acrlica, recortada

    em forma de curvas com raios de vrias medidas.

    Curva flexvel - Tipo de rgua flexvel e moldvel, composta de um fio de cobre,

    revestido com material plstico. um acessrio til para traado de curvas, pormno um instrumento de muita preciso, uma vez que a moldagem feita

    manualmente.

    Compasso - Instrumento para traado de linhas curvas e circunferncias. composto

    basicamente por duas hastes unidas em uma das extremidades por um pino que

    permite o movimento de afastamento das outras extremidades. Em uma das hastes

    h uma ponta seca (agulha) que se fixa na superfcie do papel e na outra est a

    ponta que faz o traado (grafite, tira-linhas ou caneta). Pode ser adaptado, em suaponta mvel, um prolongador que permitir traar crculos de raios maiores.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Bailarina - Compasso para traado de arcos com pequenas dimenses. A pontaseca atravessa toda a haste permitindo que a mesma gire sobre si. A outra haste

    comum, servindo de suporte para o elemento riscador. O distanciamento das hastes

    feito por meio de um parafuso, fixo na haste da ponta-seca, permitindo assim altera-

    es mnimas na abertura, o que d maior preciso ao instrumento.

    Caneta rapidograph - formada por um reservatrio de tinta e uma pena tubular

    cambivel a qual permittr a sada da tinta. No interior da pena h um pequeno

    filamento que tem a funo de desobstruir o condutor por onde passa a tinta. Aespessura do trao definida pela pena utilizada. As penas so classificadas da

    seguinte maneira: 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5; ... 1,0; 2,0. Significando que a pena 0,1

    produz um trao cuja espessura de 1/10 de milmetros; a 0,5 de 1/2 de milmetros

    e assim por diante. Pode ser utilizada tinta nanquim, aquarela lquida, ou mesmo

    outras tintas lquidas para caneta tinteiro, sendo que a primeira mais comum.

    Esquadro - Instrumento utilizado para traado de linhas retas. Serve para traar

    paralelas e perpendiculares. Existe dois tipos que so diferenciados pelos ngulos

    que possuem. Esquadro de 45 - formado por dois ngulos de 45 e mais o ngulo

    reto (90). Esquado de 60 ou esquadro de 30 - formado por um ngulo de 60,

    outro de 30 e mais o ngulo reto (90).

    Rgua - Instrumento de medio, tambm utilizada para execuo de traados de

    linhas retas.

    Escala ou escalmetro - Instrumento de medio, que pode possuir um ou mais

    sistemas de medidas, ou reproduzir estas medidas em escalas de mltiplos

    e submltiplos. As rguas triangulares, compostas de 6 escalas de mltiplos

    e submltiplos de um mesmo sistema mtrico, normalmente tem as seguintes

    variaes: 1:125; 1:100; 1:75; 1:50; 1:25; 1:20. Tem como funo possibilitar

    o desenho em escalas maiores ou menores do que o original sem perder a

    proporo correta.

    Tranferidor -Instrumento de medio e tranferncia de ngulos. constitudo de uma

    escala circular dividida em graus. Pode ser encontrado nas medidas de 180 ou 360.

    Variaes:

    Ponta-seca - mesmas caractersticas do compasso tradicional, se diferenciando por

    possuir duas pontas-secas. Serve principalmente, para transportar medidas ou at

    para gravar ou cortar uma superfcie.

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    Rgua T - Instrumento utilizado para traar linhas retas paralelas entre si, servindo

    tambm de base para outros instrumentos. formada por uma rgua que possui em

    uma de suas extremidades um suporte perpendicular, permitindo seu movimento sem

    que perca o paralelismo das retas.

    Rgua paralela - uma rgua no graduada que tem seu movimento atravs de fios

    que correm por duas roldanas fixas, uma em cada extremidade. Esses fios so presos

    na mesa e permitem que a rgua se movimente paralelamente no espao

    compreendido entre os dois fios, o que possibilita o traado de paralelas e serve de

    base para outros instrumentos.

    Disco de proporo - Instrumento que auxilia a partir das dimenses de um original,

    encontrar o valor proporcional para sua ampliao ou reduo, e tambm o fator deporcentagem para o mesmo.

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    Desenho de observao

    Os meios de comunicao dos quais o homem se utiliza podem ser verbais e no

    verbais, sendo que os gestos e a fala foram os primeiros meios utilizados. Com a

    necessidade de registro desta comunicao, o homem utilizou-se de seu dom natural,dando origem aos primeiros desenhos. Inicialmente utilizados em rituais mgicos e

    registro do seu dia-a-dia (priodo pr-histrico), foram sendo aprimorados pelas

    diversas civilizaes durante os tempos.

    Atualmente, o desenho um meio de comunicao muito amplo, possuindo

    caractersticas e uso diversos. Desenho tcnico, artstico, de observao,

    arquitetnico, de moda, industrial so alguns entre eles.

    Para ser possvel uma introduo a este meio de comunicao, se faz necessrio sua

    definio. Assim, podemos dizer que desenho a representao grfica

    bidimensional de imagens e objetos.

    A importncia do desenho de observao est em possibilitar a quem o pratica, amemorizao das formas, sendo possvel a realizao de desenhos de memria. No

    Desenho realizado com a tcnica de lpis

    de cor

    Desenho arquitetnico - pinacoteca do

    estado de So Paulo

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    desenho de observao no ocorre a interferncia por parte do desenhista, este ir

    registrar integralmente o que esta sendo observado.

    Itens importantes no desenvolvimento do desenho

    Abaixo esto descritas orientaes bsicas, que facilitam o desenvolvimento da

    linguagem do desenho.

    Percepo

    Perceber a imagem a ser representada a primeira etapa. Sendo assim se as

    imagens forem colocadas dentro de formas geomtricas, a noo de espao utilizado

    pela composio torna-se mais fcil de visualizar.

    Detalhes

    O maior ou menor realismo do desenho obtido pela quantidade de detalhes nele

    inserido.

    Proporo

    Observao dos elementos inserindo-os em figuras geometricas.

    A proporo um fator muito importante no desenho. Para desenvolvermos

    a percepo da mesma podemos utilizar um dos mtodos descritos a seguir.

    Quadriculado - utilizar um sistema de linhas horizontais e verticais, quadriculando

    a imagem observada. Transportar este quadriculado para o papel ao ser desenhado,

    observando e desenhando a princpio os quadrantes isoladamente, para depois

    verificar e finalizar o conjunto.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Utilizao de uma haste - Utilizando uma haste (lpis) observar a imagem e suas

    partes, medindo-as com o auxlio da mesma, e transportar estas medidas para o

    papel, construindo assim o desenho.

    Diagonal - Atravs do traado de uma linha em diagonal ao desenho a serreproduzido, possvel a ampliao ou reduo proporcional do mesmo.

    Composio e enquadramento

    Diviso dos tero - Dividir os espaos em nove partes, posicionando os elementos

    principais onde as inhas se cruzam. (pontos ureos)

    Observao da imagem medindo

    suas propores com o auxlio de

    uma haste.

    Ampliao da imagem a partir de

    uma linha diagonal.

    Utilizao de quadriculado

    Composio a partir dos pontos ureos.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Arranjo dos motivos: Distribuir os objetos dentro de um espao determinado, de

    maneira harmoniosa conforme o objetivo pretendido.

    ngulo de viso: Atravs do ngulo de viso, possvel expressar sentimentos ao

    observador. Podem variar em recuado, frontal, close-up, inferior ou superior.

    Recursos utilizados na construo do desenho

    Perspectiva Linear

    A perspectiva linear um recurso utilizado para criar a iluso de profundidade e

    espao tridimensional ao desenho. Atravs de pontos, chamados de pontos de fuga,

    localizados na linha do horizonte (linha que esta na altura dos olhos do observador),

    as linhas de construo do objeto convergem, proporcionando a distoro que nossos

    olhos percebem, quando as imagens so observadas.

    Composies diferentes com o mesmo formato e elementos.

    Recuado Frontal Close-up (aproximado)

    Inferior Superior

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    Aplicao de luz e sombra em desenhos de slidos primitivos.

    Linhas de eixo e de construo

    So linhas claras que tem como finalidade orientar o traado do desenho. So

    construdas a partir da observao das propores e posicionamento dos objetos.

    Perspectiva variando o ponto de vista do observador e o ponto de fuga.

    Luz e sombra

    A aplicao da variao de tons, permite criar a iluso de volume ao objeto.

    importante observar a luz incidente no objeto, a luz que o mesmo reflete e a sombra

    causada.

    Esboo de figuras

    O desenho de figuras tambm so obtidos atravs de linhas de eixo e de construo.

    Desenho realizado a partir de linhas de construo

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    Caractristicas do lpis grafite

    Principal instrumento para o desenho, o lpis grafite pode ser classificado quanto ao

    seu grau de dureza, conforme a seguinte escala.

    8B, 6B, 4B, 2B - tem como caracterstica a maciez, possibilitando um traado espesso

    e com tonalidade escura. muito utilizado pra realizao de esboo rpido, e

    preenchimento de grandes reas.

    B, HB - mdios, apresenta dureza moderada, sendo indicado para diversos usos.

    H, 2H, 4H, 6H - se caracterizam pela sua dureza acentuada, resultando em um

    traado mais fino e preciso, com tonalidade clara.

    Desenhos a partir de linhas

    de eixo e construo.

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    Identidade Visual

    Histria

    Desde os tempos antigos, a humanidade utilizou smbolos para se expressar. Osprimitivos deixavam sinais (desenhos) nas cavernas, que contavam seu dia-a-dia

    (vida social, lutas, caadas) ou mesmo possuiam o sentido mgico sendo utilizados

    em rituais.

    Com o passar do tempo, os smbolos passaram tambm a identificar famlias nobres,

    reis e cavaleiros. Estes eram aplicados em tudo que pertencia s famlias.

    partir do sculo XII, os arteses, artistas e comerciantes, comearam a identificar

    seus produtos com seu smbolo. Esta identificao era importante devido a troca de

    mercadorias, possibilitando assim identificar o fabricante e sua localidade de origem.

    Ao surgirem as primeiras corporaes, estes smbolos passaram a identific-las. E

    atravs deles, o produto e a qualidade dos mesmos tambm eram identificados.

    Sendo estes smbolos criados pelas prprias famlias ou mesmo pelos fabricantes, a

    nica preocupao, era em ter um smbolo prprio, que apresentasse atravs do

    desenho, todos os elementos para contar a histria da famlia ou do fabricante.

    Tornando-os assim imagens confusas pelo excesso de detalhes e informaes

    visuais.

    Com o crescimento do comrcio, e consequentemente o aumento do nmero de

    produtos, a criao de novos smbolos se fez necessria. A imagem tornou-se

    elemento de preocupao, sendo desenvolvidas tcnicas de execuo, planejamento

    e aplicao, o que originou o que hoje conhecemos como Identidade Visual.

    A Programao Visual que o conjunto dessas tcnicas, permite ordenar a formapela qual se faz a Comunicao Visual. Esta programao visual tem seu incio com

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    o surgimento dos movimentos de Artes e Ofcios na Europa, posteriormente com a

    Bauhaus na Alemanha, e no Brasil com a ESDI (Escola Superior de Desenho

    Industrial) no Rio de Janeiro. Com o incio dessas escolas, ocorreu a preocupao de

    como a imagem era visualizada, alm do fato tambm de crescer o nmero de marcas

    devido ao aumento da concorrncia, sendo ento produzidas por pessoas mais

    especializadas em comunicao visual.

    Critrios necessrios no desenvolvimento de uma marca

    Ao desenvolver uma marca (smbolo ou logotipo), alguns elementos devem ser

    considerados com a finalidade de alcanar um melhor resultado. Alguns deles so:- Associao positiva;

    - Rpida e fcil identificao;

    - Pensar em sua apresentao no futuro, para que no sofra redesenho muito

    rapidamente;

    - Simplicidade;

    - Possibilidade de aplicao uma cor / ou mesmo em negativo;

    - Possuir legibilidade;

    - Sugerir o motivo, no ser evidente;- Sintetizar a imagem;

    Smbolos japoneses que identificavam

    as famlias nobres.

    Smbolos hierldicos usados por reis e

    cavaleiros (idade mdia).

    Identificao utilizada por impressor em seus produtos (sculo XV).

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    - Ser possvel sua reproduo - (evitar detalhes; excesso de elementos; muitas cores);

    - Considerar elementos que criam iluses pticas;

    Identidade visual e a sua importncia

    O reconhecimento e a fixao da marca no mercado, somente ser possvel se o

    produto for aceito pelo consumidor, seja atravs da qualidade do mesmo, ou atravs

    do conceito envolvido e transmitido ao pblico.

    A importncia em se ter uma marca bem conceituada na etapa de sua criao, est

    em poder transmitir aspectos positivos em relao ao produto ou servio (confiana,

    segurana, agilidade entre outros); alm de sua individualidade e fidelidade adquiridapelo pblico. Para algumas empresas seu maior patrimnio a sua marca, sendo

    o custo destas, muitas vezes mais alto do que todos os bens da empresa. Este um

    exemplo de como a marca se torna uma imagem forte e poderosa no mercado.

    A identidade visual, importante portanto, pois atravs dela que se consegue esta

    imagem forte. Ela se faz atravs de um conjunto de relaes na aplicao dos

    elementos que a constituem. Uma identidade bem implantada e com sua aplicao

    respeitando os elementos institucionais, constituir uma boa identidade visual.

    Portanto possvel definirIdentidade Visual como sendo o conjunto de elementos

    grficos que seguem normas e especificaes, e que iro representar visualmente

    a personalidade de uma empresa / pessoa / produto / servio. Quando representa

    uma empresa, chamada de Identidade empresarial ou corporativa.

    Identidade Visual aplicada em papelaria e material promocional.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Na identidade visual, possvel classificar os elementos que a constituem em dois

    grupos principais: smbolo grfico e logotipo; e em secundrios: cores e alfabeto.

    O Smbolo grfico a representao visual atravs de um desenho - sinal grfico

    que pode ser abstrato ou figurativo. O Logotipo a representao atravs de letras.

    As cores, so as que podem ser utilizadas juntamente com o smbolo ou logotipo. O

    alfabeto, a fonte escolhida, ou mesmo criada para ser utilizada nos produtos que

    iro fazer parte desta identidade.

    O smbolo grfico e o logotipo podero ser utilizados juntos ou mesmo

    separadamente. Quando juntos podero receber a denominao de logomarca,

    sendo que este termo no reconhecido por muitos profissionais da rea. Quando o

    smbolo utilizado isolado, a imagem necessita j ser muito conhecida no mercado,

    caso isso no ocorra, o smbolo no ser reconhecido.

    Exemplos de smbolos grficos.

    Identidade Visual aplicada em selos e em projeto de sinalizao

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Evoluo e redesenho

    Toda marca, como registro grfico, tem um tempo de vida, o qual permanecer sem

    sofrer alteraes. O ideal procurar criar uma marca que se mantenha atual por

    muitos anos, porm comum que a mesma sofra alteraes no decorrer de sua

    existncia. Quando essas alteraes ocorrerem, necessrio que sejam sutis para

    que sua identidade no seja perdida.

    Em alguns casos a marca poder sofrer total modificao, sendo ento necessrio a

    sua apresentao ao pblico atravs de campanhas onde sejam envolvidas vrias

    mdias, no permitindo assim que este pblico perca a fidelidade da marca.

    Exemplos de logotipos.

    Exemplos de logomarcas.

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    Evoluo da marca Pirelli.

    Evoluo da marca Carolina - rdio.

    Evoluo da marca Mercedes.

    Evoluo da marca Shell.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Manual de Identidade Visual

    Muitas marcas possuem um manual, o qual tem a finalidade de estabelecer normas

    quanto ao seu uso. Neste constar normas e especificaes para a sua construo e

    aplicao, evitando que a marca sofra a perda de idendidade quando utilizada nos

    diversos meios. Alguns dos pontos principais de um manual de identidade visual so

    os descritos abaixo:

    - Justificativa - apresentao da empresa, conceito utilizado;

    - Construo geomtrica e malha grfica;

    - Verso horizontal e vertical;

    - Especificao de cores - quadricromia, cor especial;

    - Verso positivo / negativo;

    - Aplicao em fundos coloridos / fundos conflitantes / aplicao deixando espao de

    rea de no-interferncia;

    - Aplicaes incorretas - o que no pode ser feito;

    - Alfabeto padro - tipografia utilizada;

    - Aplicao em produtos, impressos, veculos, sinalizao entre outros.

    Pginas do manual de identidade visual da marca Gradiente.

    Evoluo da marca Mozart - pastelaria.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Construo da logomarca Antarctica e dos smbolos grficos da Santista, Hering

    e Ipiranga.

    Pgina do manual de identidade visual da marca Gradiente.

    Etapas para o desenvolvimento de uma marca

    Para o desenvolvimento de uma marca podemos seguir algumas etapas bsicas. So

    elas:1. Briefing - tipo de atividade, pblico alvo; porte da empresa; regio de atuao;

    produto / servio; qual o diferencial; previso de alterao de mercado; em quais

    produtos ser aplicado.

    2. Conceituao - Lista de conceitos verbais (palavras) que transmitem a idia

    desejada - fora, proteo, crescimento, conforto, carinho entre outras.

    3. Rafes - Transformar esses conceitos verbais para conceitos visuais - busca de

    elementos (imagens, tipologia) que traduzem o conceito necessrio; Imagens -

    composio das formas e das cores; Tipologia - espacejamento dos caracteres,

    alinhamento e cores.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    4. Escolha de trs melhores rafes;

    5. Construo e elaborao de layout - aplicaes em alguns produtos;

    6. Apresentao ao cliente;

    7. Construo - geomtrica / modular;

    8. Pesquisa de aceitao do pblico;9. Aplicao.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    A ilustrao pode ser um desenho, porm um desenho no uma ilustrao. O que

    os diferencia que a ilustrao sempre possui uma funo, o desenho no. Portanto

    possvel definir ilustrao como uma imagem criada que ter uma funo definida

    dentro de um projeto. Ela ir completar visualmente uma mensagem, possui funo

    de decorar, explicar ou mesmo documentar.

    Est imagem poder ser um desenho; uma colagem; construo em papel ou massa

    de modelar; podendo ser realizada em diferentes suportes tais como: papel, plstico,

    madeira e tudo o que o ilustrador imaginar. Podero ser tambm eletrnicas, sendo

    realizadas atravs do uso de softwares especficos; ou manuais, obtidas atravs de

    processos convencionais.

    Aplicao da ilustrao e sua funo

    A ilustrao possui um campo muito amplo de aplicao. Ela poder ser utilizada em

    peas grficas como cartazes, livros, capa de revista entre outros; sendo que para

    cada aplicao ela ter caractersticas diferenciadas.

    Projetos editoriais

    Sua funo principal de sintetizar o texto ou parte dele, chamando a ateno doleitor. Pode tambm passar uma mensagem ou contar uma histria sem o auxlio do

    texto.

    Conhecer o pblico alvo essencial, pois atravs desta informao que a ilustrao

    ir alcanar o seu propsito.

    Revistas - Nas revistas em seus vrios segmentos, a ilustrao muitas vezes

    colocada para criar uma variao na imagem, constrastando desenhos com fotografias.Para cada segmento (feminina, esporte, turismo), a ilustrao segue uma linguagem,

    Ilustrao

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    variando desde as detalhadas s mais simples e muitas vezes divertidas.As ilustraes para as capas das revistas, cumpre uma funo diferente das do miolo.

    Sua funo de atrair a ateno do leitor de maneira rpida, para isso necessita de

    grande fora visual. Constar tambm outros elementos alm da ilustrao como por

    Capa de revistas ilustradas.

    Pginas internas de revista, contrastando ilustraes com fotografias.

    Ilustrao de pgina dupla para abertura de mteria.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    exemplo: o logotipo, a edio, textos de chamadas.

    Jornal - Esses peridicos por serem meios de comunicao extremamente rpidos,

    necessitam de profissionais que trabalhem a imagem da mesma maneira. Vinhetas

    cmicas, tiras em quadrinhos, charges so os principais tipos de ilustraes que

    aparecem em jornais.

    * Caricatura - Tipo de desenho no qual as caractersticas da pessoa retratada so

    exageradas, produzindo um efeito cmico, sem perder a identificao do retratado.

    A caricatura poltica muito usada em revistas e jornais, chamando a ateno do

    leitor pelo lado cmico que proporciona.

    * Infografia -A infografia um outro recurso visual onde a ilustrao esta presente.

    So imagens organizadas (ilustraes, fotos e outros elementos grficos) que

    possuem como funo narrar um fato de maneira dinmica e de fcil compreenso;

    complementados por pequenos textos explicativos. So utilizados em revistas e

    Ilustrao de infogrficos aplicados em revistas.

    Tiras em quadrinhos. Charge poltica.

    jornais.Livros -A ilustrao para livros realizada desde os tempos antigos. As iluminuras,

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    pequenas obras de arte, decoravam estes livros. Atualmente temos livros em vrios

    segmentos: tcnicos, narrativos, infantis entre outros, onde a ilustrao segue

    tcnicas e estilos diversos, porm sua funo bsica transmitir a informao escrita

    no texto, de uma maneira visual.

    A capa do livro um elemento muito importante, sendo que existem profissionais

    especializados neste trabalho (capistas), ela pode ter imagens fotogrficas e tambm

    ilustraes.

    A ilustrao para histria em quadrinhos uma especializao que possui tcnicas

    diferenciadas das demais. Artistas famosos nesta arte, criaram personagens que

    acompanharam a infncia, ou mesmo a vida adulta de muitas pessoas. Sendo uma

    arte parte ela tem nicio com o trabalho do desenhista e roteirista Angelo Agostini.

    Teve sua difuso pelo mundo todo, criando personagens com caractersticas prprias,

    muitas vezes tpicos do pas ou da regio onde eram criados.

    Exemplo de iluminura em livro antigo.

    Ilustrao para capas de livros

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    Projetos promocionais / publicitrios

    A ilustrao quando aplicada a este tipo de projeto, tem a funo de promover avenda de algo, ou mesmo de divulga-lo. Deve portanto ser imagem de rpida leitura, e

    de grande impacto e fora. Podero ser utilizadas em cartazes, folhetos, anncios,

    calendrios entre outros.

    Aplicao da ilustrao em projetos de folders e postal.

    Ilustrao para pginas internas de livros.

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    Projetos de embalagens

    Nas embalagens a ilustrao tambm est presente. Ter como funo bsica

    apresentar o produto de maneira direta (imagem do produto) ou mesmo indireta,

    e principalmente chamar a ateno do consumidor.

    Animao

    A ilustrao para animao, necessita que o profissional alm da habilidade do desenho,

    tenha tambm o conhecimento da tcnica de produo de vdeo. muito utilizada em

    anncios de televiso, vinhetas, vdeo-clip e filmes. Realizado atravs de um

    processo manual e extremamente demorado, atualmente dispe de programas que

    facilitam e tornam mais rpidos a produo deste trabalho. Porm, mesmo utilizando

    esse meio eletrnico, a sensibidade e percepo do animador so elementos

    fundamentais na realizao e obteno de um bom resultado.

    Tcnica e Estilo

    Quando o assunto ilustrao, o termo tcnica e estilo muitas vezes se confundem.

    A tcnica esta relacionada com os materiais utilizados e o domnio dos mesmos, como

    por exemplo : guache, aquarela, lpis de cor, pastel entre outros. J o estilo a

    maneira com que o ilustrador ir utilizar os materiais, conforme a necessidade ou

    mesmo sua personalidade. O estilo o que ir caracterizar e personalizar o profissional.

    Quando nos referimos ao estilo, comum falarmos "o trao" do ilustrador.

    Muitas so as tcnicas e os materiais utilizados para a execuo de pinturas,desenhos ou ilustraes. Algumas antigas, que datam de sculos passados, porm

    Aplicao em projetos de embalagens.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    que ainda hoje so muito utilizadas; e outras que se utilizam dos recursos da

    informtica, como a computao grfica.

    Ilustraes realizadas com pastel seco, porm com estilos diterentes.

    Abaixo esto relacionadas algumas tcnicas e suas principais caractersticas.

    O pigmento e as substncias aglutinantes so elementos comuns a todas as tcnicas

    de pintura.

    Guache

    O guache comeou a ser utililzado pelos miniaturistas medievais, e seu uso difundiu-se

    durante o sculo XVII. Tem como caracterstica a opacidade. Resulta numa pintura

    menos luminosa que a aquarela.

    * O pigmento adicionado a uma soluo de goma-arbica misturando-se com certa

    quantidade de branco-de-zinco, o que o torna opaco. solvel em gua.

    Pode ser usado de maneira a proporcionar transparncia (misturar com bastante

    gua) ou opaca. Porm no possui o brilho da aquarela.

    Tmpera

    Empregada desde o sculo IX, esta tcnica atingiu seu desenvolvimento mximo

    durante o sculo XV, sendo depois substituda pelo leo. Apresenta luminosidade,

    resultando em uma pintura lisa, sem salincias, devido a consistncia da tinta.

    Aquarela

    Os miniaturistas medievais foram pioneiros no uso desta tcnica, caracterizada pela

    transparncia das cores diludas. A partir do sculo XVII, desenvolveu-se sobretudona inglaterra.

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    * O pigmento misturado a uma soluo de goma-arbica, onde no so usadas

    substncias opacas, resultando assim em sua transparencia. solvel em gua.

    Pode ser encontrada em pastilhas, tubos (pastosas), frascos (lquidas). Principais

    caractersticas: transparncia, suavidade, luz, cor e brilho.

    Acrlico

    A tinta acrlica surgiu no final da dcada de 40. Distingue-se pelas cores intensas e

    brilhantes e possibilidade de boa permanncia. Pode ser utilizada diretamente do tubo

    ou ser diluda, usando-a como aquarela. Quando mida, pode ser diluda em gua,

    porm depois de seca, deixa de ser solvel em gua, formando uma camada plstica.

    * O pigmento misturado a uma resina sinttica. Tem como caracatersca mais

    importante a rapidez com que seu contedo de gua evapora. Possibilitando assim,a sobreposio de camadas sem alterar a cor que esta por baixo. Pode ser utilizada

    de maneira opaca ou transparente. possvel utiliza-la em diversos suportes:

    madeira, carvo, metal, papel.

    leo

    A pintura a leo surgiu no sculo XV. Tornou-se, desde essa poca, uma das tcnicas

    mais difundidas entre os artistas. Caracteriza-se por seu colorido, pela tinta

    encorpada que marca a tela com salincias. A secagem da tinta ocorre por oxidao o

    que resulta numa riqueza de cores.

    * Em sua fabricao, o pigmento diludo em olos, como por exemplo o leo de

    linhaa. Para que a diluio se realize, contudo, necessrio acrescentar um solvente

    (essncia de terebintina) mistura.

    Pastel seco

    De origem francesa, a tcnica do pastel teve grande aceitao no final do sculo XX,

    sendo muito utilizado pelos impressionistas. As obras executadas segundo essa

    tcnica so facilmente identificveis, j que o p do pigmento visvel em toda a

    superfcie evidenciando a textura do suporte (papel ou tela).

    * um tipo de material quase sem aglutinante: emprega-se apenas uma pequena

    quantidade de goma de tragacanto (ou alcatira), que proporciona ao pigmento grande

    consistncia, facilitando sua aderncia. No diluvel.

    Lpis de corMuito utilizada pelos artistas tais como: Toulouse-Lautrec (1864- 1901), Seurat (1859-

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    1891), Munch (1863-1944) e Degas (1834-1917) uma tcnica intermediria entre o

    desenho e a pintura. um meio de pintura seco que possui efeitos prprios, podem

    ser misturados com outras tcnicas, possibilitando efeitos diferenciados em cores e

    texturas. Constituem material de pintura simples e acessvel, de fcil manuseio, porm

    de execuo relativamente lenta.

    H diversos tipos de lpis de cor que so classificados segundo seu grau de dureza:

    os lpis mais duros so utilizados quando se quer ter maior preciso e nitidez no

    trabalho; os mais macios, quando se deseja efeitos mais suaves e difusos.

    * O pigmento misturado a uma soluo resinosa de cera. Quanto maior a quantidade

    dessa soluo (aglutinante), e o tipo utilizado, maior ser a dureza do lpis. Apesar de

    ser um meio seco, existe um tipo de lpis de cor, que aps sua aplicao sobre umasuperfcie, a cor poder ser dissolvida, atravs da aplicao de gua com um pincel,

    proporcionando o efeito de aquarela.

    Lpis de cera

    O pigmento diludo a quente numa mistura de verniz oleoso e cera virgem. Pode ser

    utilizado sob a forma de lpis , ou dissolvido em aguarrs.

    Crayon

    Material que assemelha-se ao lpis de cera. Sua principal diferena esta em que

    recebe um revestimento de madeira em seu corpo, como o lpis de cor.

    Hidrocor

    Nesta tcnica utiliza-se canetas que podem ter a ponta de fibra ou de feltro (pincel

    atmico). Resulta numa imagem com traos rpidos, sendo que possibilita obter efeito

    de aquarela, quando a tinta aps aplicada na superfcie umidecida com pincel e

    gua. Pode ser usada isolada ou com outros materiais.

    Lpis de grafita

    O lpis de grafita (carbono cristalizado quase puro) so fabricados em vrios graus,

    que vo do mais duro (proporciona trao fino e claro) ao mais mole (trao grosso e

    escuro). Seu emprego recomendvel na iniciao ao desenho, j que oferece um

    trao muito preciso. Alm do lpis com proteo de madeira, existe tambm o grafite

    integral. Este consiste numa barra de grafita revestido com uma fina pelcula

    protetora, ao invs da madeira utilizada no lpis. Sua dureza equivalente ao grafite

    6B, possibilitando traos soltos e escuros.

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    Carvo

    ideal para a execuo de esboos, j que se trata de um meio rpido para criar

    grandes formatos. basicamente composto de um pedao de madeira queimado at

    se transformar em carvo.

    Bico-de-pena

    Utiliza-se um suporte com uma ponta de metal (pena) a qual ir transportar a tinta.

    Esta geralmente o nanquim, ou mesmo a aquarela lquida. A valorizao de tons

    feita atravs de linhas - tramas - ou pela diluio da tinta.

    Colagem

    uma tcnica de ilustrao a qual pode ser realizada utilizando elementos no

    utilizados na pintura tradicional, tais como papis diversos, jornais, revistas, plstico,metal, tecido entre outros. Atravs dela possvel obter novas texturas combinando-se

    com reas pintadas. Poder ser realizada manual ou eletronicamente.

    Tcnica mista

    a combinao de recursos diversos, produzindo efeitos novos pela fuso de

    materiais e tcnicas.

    Ilustraes eletrnicas

    Atualmente o ilustrador dispe de novas e fascinantes ferramentas para a realizao

    de seu trabalho. So elas o computador, os programas de ilustrao e os perifricos

    (escaneres, cameras digitais, mesas digitalizadoras, impressoras). Auxiliam na

    realizao de belssimas ilustraes, muitas vezes de maneira mais gil, quando

    comparado com as tcnicas convencionais. Porm importante que o ilustrador,

    conhea estas tcnicas e domine tambm o princpio do desenho (luz, sombra,

    perspectiva) para pode utilizar esta ferramenta de maneira correta, resultando num

    belo trabalho.

    Os programas utilizados podem ser divididos em dois grupos: os vetoriais - no qual

    os traos so realizados atravs de pontos, que sero interpretados pelo computador

    atravs de clculos matemticos. As imagens podero ser ampliadas ou reduzidas

    sem sofrer perda de qualidade. O segundo grupo so os que utilizam o sistema de

    pixels. Nestes as imagem so formadas por pixels, portanto no permitem ampliaes,

    pois isso causaria a perda de qualidade.

    Os programas para tratamento de imagens, tambm so utilizados para ilustrao,pois possuem ferramentas que possibilitam um excelente resultado.

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    E existe tambm programas especficos para ilustradores, estes simulam o suporte

    utilizado alm de possuir ferramentas utilizadas nas tcnicas convencionais - aquarela,

    lpis, carvo entre outros.

    Suportes

    Diversos papis podem ser utilizados em ilustrao, abaixo esto relacionados alguns

    tipos e suas principais caractersticas.

    Scheller

    Papel super seco, apresenta pouca variao da superfcie nos trabalhos com tintas

    lquidas. Sua superfcie pode ser spera ou lisa, admite raspagem e retoques,somente encontrado na cor branca.

    Fabriano

    Especial para aquarela e aguada. Possui acabamento superficial spero semi-

    impermevel e ncleo fibroso que permite melhor reteno da gua. Apresenta textura

    que o caracteriza e apresenta-se em vrias cores.

    Color Plus

    Papel colorido (cores vivas); no apresenta textura muito utilizado para trabalhos de

    colagem, escultura em papel. A cor dada no momento de sua fabricao, na massa

    do papel.

    Canson

    A marca Canson produzido no Brasil, utilizada em papis com diversas finalidades -

    ex: escolar. O canson importado se apresenta com vrias caractersticas, para usos

    mais especifcos e profissionais.

    Arches Canson

    indicado para todas as tcnicas midas. Consiste em 100% algodo; possui

    variao quanto a sua asperesa - torchon, fin e satin.

    Aquarela Montual

    indicado para todas as tcnicas midas. Fabricado sem cido, possui excelente

    conservao, recebe tratamento com fungicida e bactericida, resistindo fungos, sua

    alvura natural.

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    Estudo da cor

    Teoria da Cor

    A cor um elemento essencial na vida do homem. Imaginar um mundo onde noexista cor, praticamente impossvel.

    A cor pode alegrar, transmitir conforto, unir ou separar pessoas, causar desejo,

    proporcionar a comunicao, no importando os signos verbais utilizados, transmitir

    sentimentos e emoes, alm de poder tambm causar alteraes fsicas sobre o

    organismo.

    Sendo assim seu estudo importante para que seja possvel melhor perceber e

    compreender as cores e sua utilizao. Porm, apesar de todos os fatores que

    envolvem esta percepo, possvel afirmar que no existem regras fixas para seu

    uso. Portanto necessrio dispor de todos os conhecimentos que envolvem sua

    utilizao, e em muitos casos, contar com a sensibilidade de quem a esta utilizando.

    O simbolismo da cor, ligado ao inconsciente coletivo (questes culturais) e ao

    inconsciente individual (lembranas que remetem ao gosto pessoal), assim como

    todas as sensaes que sero transmitidas so fatores que no podem ser ignorados.

    Ao iniciar este estudo sobre cor, ser feita a separao em dois grupos: cor luz e cor

    pigmento, ou seja, sntese aditiva e sntese substrativa.

    Sntese aditiva

    a soma das cores em luz. Somando-se as cores do arco-ris (luzes) se obtm o

    branco. Ex:Cores emitidas em monitores de computador.

    Cores primrias - vermelho, verde e azul-violeta. Cores secundrias - magenta,amarelo e cyan.

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    Sntese subtrativa

    a adio de cores como pigmento. Somando-se as cores, subtrado a luz que ser

    refletida, at se conseguir a ausncia total de luz, ou seja o preto.

    Cores primrias - magenta, amarelo e c yan. Cores secundrias - vermelho, verde eazul-violeta.

    comum encontrar referncia para as cores primrias, no sendo considerado a

    diferena entre as snteses. Assim as cores primrias podem ser exemplificadas como

    vermelho, amarelo e azul.

    Crculo Cromtico

    Ao ser observado o crculo cromtico, possvel sua compreenso dividindo as coresem primrias, secundrias e complementares. Fig. 1 pgina 41.

    Cores primrias so as cores puras que no podem ser decompostas em outras

    cores. De sua mistura se obtm as secundrias.

    A percepo humana atrada mais fortemente para aqueles comprimentos de onda

    bem definidos e diferenciados (700, 600, 500 e 400M) correspondentes,

    aproximadamente ao vermelho, amarelo, verde e azul. Portanto a fora ou direo doolhar orientada primeiramente para uma das cores primrias.

    Cores secundrias so formadas por duas cores primrias.

    Cor complementar So cores que entre si, atingem o mximo de contraste e

    vibrao, se apresentam em oposio no crculo cromtico. Fig. 2 pgina 41.

    Itens relativos a cor

    Neste estudo necessrio definir alguns itens relativos a cor, que so: tom,

    luminosidade e saturao.

    Tom o que chamamos de cor. Podendo sofrer alteraes quando acrescentado

    branco, preto ou mesmo outras cores. Caracterstica que diferencia uma cor de outra.

    Luminosidade capacidade de reflexo da cor, que ocorre devido quantidade de

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    preto ou gris que ela contm. Quanto mais branco, mais luminoso. Quanto mais preto,

    mais escuro. o grau de claridade ou obscuridade contido numa cor.

    Saturao uma cor considerada saturada, quanto mais pura ela for. Quanto

    menor a quantidade de branco ela possuir. a qualidade especfica de saturao decada cor que indica seu grau de pureza. As cores perdem o croma ou crominncia,

    diminuindo seu grau de saturao, ao serem misturadas com o branco (saturao ou

    pureza da cor).

    Harmonia e contraste cromtico

    Alguns fatores principais que iro interferir na escolha e uso das cores so aharmonia e o contraste cromtico.

    Harmonia

    quando se consegue uma boa relao entre duas ou mais cores. So harmnicas

    as combinaes de um mesmo tom (cores anlogas) ou de tons diversos.

    Harmonia de cores anlogas So cores vizinhas no crculo cromtico. Resulta

    numa imagem mais tranqila. Fig. 3 pgina 41.

    Harmonia de contraste So cores opostas no crculo das cores, resultado da

    combinao de cores complementares. Proporciona uma imagem com maior

    dinamismo. Quando utilizadas em harmonia, as imagens criam movimento, realam o

    volume tridimensional do objeto (vibram). Este efeito se torna mais acentuado quando

    mais saturadas forem as cores. Portanto dependendo de sua utilizao este recurso

    poder prejudicar a leitura visual.

    Para amenizar este efeito e obter um melhor resultado, necessrio alterar a saturao

    de uma das cores (colocar um pouco de preto, branco ou mesmo uma pequena parte

    de sua complementar, fazendo com que seja ressaltada apenas uma delas. Ou

    mesmo fazer um delineamento (fio-contorno) em preto ou branco separando as cores.

    Fig. 4 pgina 41.

    Contraste

    Atravs da relao de uma ou mais cores possvel destacar algum elemento, po-

    dendo criar iluses pticas.

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    Contraste de tom o mais contrastante a combinao de duas cores

    complementares.

    Constraste de superfcie em superfcies que possuam a mesma dimenso, sendo

    que em uma seja aplicada uma cor quente e na outra uma cor fria, a mais luminosa(mais quente), nos causar a iluso de ser maior em relao a mais fria (mais escura).

    Fig. 5 pgina 41.

    * As cores claras e quentes - ampliam a superfcie do suporte ou grafismo onde so

    aplicadas, diminuindo a sensao de peso.

    * Cores escuras e frias - restringem pticamente a superfcie do suporte, aumentando

    a sensao de peso.

    * O amarelo - uma cor extremamente luminosa, seu movimento de expanso.

    O vermelho - uma cor esttica, cria um equilbrio no apresentando movimento.

    O cyan - uma cor que traduz profundidade e distncia.

    * Uma cor qualquer, contornada com a cor preta, ter o seu tom mais vistoso. J a

    mesma cor contornada com branco ser suavizada, ficando menos evidente. Isto

    devido a radiao luminosa emitida pelo branco.

    Contraste de letras - muito importante a escolha das cores a serem aplicadas nas

    letras, caso seja aplicada de maneira incorreta o texto perder sua legibilidade. Fig. 6

    pgina 41.

    * Uma letra escura sobre fundo claro mais legvel de longe que o inverso. Para

    aplicar uma cor clara na letra que ser aplicada em fundo escuro, esta precisar ser

    mais forte (negrito), porque a cor escura do fundo absorve a cor clara da letra.

    Visibilidade

    As cores amarela e cyan so as consideradas mais fceis de serem lidas (vistas)

    distncia.

    distncia o contraste do amarelo com o preto visto primeiro, em relao ao branco

    com o preto.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Perspectiva da cor

    De acordo com uma teoria da poca do Renascimento (Leonardo Da Vinci), o ar

    apresenta a cor azul, e as cores possuem perspectiva. Pela degradao das matizes

    no ar, torna sensvel a distncia dos objetos entre si, e os elementos mais distantesadquirem a tonalidade azulada.

    Aes da cor sobre o homem

    Sabendo-se que a cor uma sensao, que produz estmulos ao observador, modificando

    assim aspectos emocionais, motivacionais, fsicos e psicolgicos, possvel analisar

    no somente as sensaes psicolgicas (os comandos transmitidos pelo crebro aossentidos: tato, sabor, aroma, odor, calor, frio e peso), mas tambm o efeito de sua

    ao fsica.

    Um exemplo ocorre no perodo do vero (calor), quando as pessoas procuram vestir

    roupas claras devido a estas serem mais frescas, pois absorvem menor quantidade

    de raios luminosos que as outras cores. Outros exemplos: A cor vermelha eleva

    a presso arterial, acelera as batidas cardacas, podendo provocar a inquietao e a

    agressividade. A cor amarela desperta a fome e modifica as atividades gstricas.

    O verde inibe o senso de fome. O amarelo quando usado em excesso provoca tontura

    e mal-estar. Tonalidades azuis relaxam, acalmam, levando at ao sono.

    Porm vrios so os fatores que diferem as sensaes transmitidas pelas cores:

    cultura, poca, regio, inconsciente individual e coletivo. O simbolismo da cor na

    cultura de um povo elemento fundamental, porm estudos mostram que povos de

    diferentes partes do mundo relacionam a maioria das cores elementos comuns,

    representando simbolicamente os mesmos conceitos.

    O vermelho - est relacionado com necessidades afetivas, afetos e suas

    manifestaes, das mais suaves s mais violentas. O vermelho lembra o sangue,

    o fogo, representa fora, alegria, seduo e perigo. uma cor masculina, smbolo

    do amor ardente.

    Prpura/brdo - simboliza o poder - reis, nobres, papas.

    Azul - Possui a funo introvertida, se relaciona a aspectos emocionais e intelectuais,transmite tranqilidade.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Amarelo - Corresponde a anseios e liga-se a disposio afetiva e a iniciativa.

    Identifica a idia de riqueza, poder, energia. Lembra o ouro e o sol.

    Laranja -A vontade de agir liberada. Se traduz em dinamismo. Laranja/amarelo

    apresenta muita luminosidade, fora o olhar e a ateno, so cores alegres.

    Violeta - Corresponde a busca de equilbrio entre pensar, agir e sentir. uma cor

    mstica.

    Branco - Relaciona-se com a luz, claridade, portanto com a idia de pureza e paz.

    Preto -Associa-se com elegncia quando combinado com o amarelo e o bordo.

    Relaciona-se com a escurido (noite), morte, portanto a idia de medo. O preto e obranco esto ligados ao inconsciente.

    Rosa - feminilidade

    Roxo - magia

    Verde - equilbrio

    Marrom - realismo

    Cinza - sujeira

    Cores quentes associa-se idia do sol, do fogo. Amarelo, amarelo alaranjado, o

    laranja, o vermelho alaranjado, o vermelho, o vermelho violeta. So cores expansivas.

    Transmitem unio, fora, aproximao e dinamismo, destacam e aproximam os

    elementos. Fig. 7 pgina 41.

    Cores frias Associa-se ao verde-azul da gua, sensao de frio. Amarelo

    esverdeado, o verde, o verde azulado, o azul, o azul violeta e o violeta. So cores

    introvertidas. Transmitem profundidade, tranquilidade. Fig. 8 pgina 41.

    O vermelho e o laranja so consideradas as cores mais quentes.

    O azul e o violeta as mais frias.

    Cores neutras - O amarelo e o cinza so consideradas cores neutras, e tendem a ser

    quentes medida que se aproximam do amarelo ou vermelho, e frias ao seaproximarem do azul.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Cores pastel - So cores que sofreram a adio de branco. Nos traduzem a

    sensao de calma, suavidade, maciez, conforto e limpeza. Diminuem o peso

    aumentam a superfcie.

    Cores anlogas - no apresentam contraste.

    Cores complementares - proporcionam grande contraste.

    Exemplos de cores em relao aos sentidos:

    Sabor: Doce - laranja ao vermelho / violeta

    Aroma: Perfumado - violeta

    Silvestre - verde

    Peso: Leve - brancoPesado - preto, marrom

    Temperatura: Quente - laranja, vermelho

    Frio - Azul-esverdeado

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Fig. 1 - Crculo cromtico Fig. 2 - Combinao de cores complementares.

    Fig. 3 - Harmonia de cores anlogas

    Fig. 6 - Contraste entre letras

    Fig. 7 - Utilizao decores quentes

    Fig. 8 - Utilizaode cores frias

    Fig. 5 - Contraste de superfcie

    Fig. 4 - Harmonia de cores contrastante

    CONTRASTE

    CONTRASTE

    CONTRASTE

    CONTRASTE

    CONTRASTE

    CONTRASTE

    CONTRASTE

    CONTRASTE

    CONTRASTE

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Embalagem

    Funes da embalagem

    Conter, proteger, vender e identificar um determinado produto.

    A embalagem como meio de comunicao, tem como objetivo vender e identificar um

    produto, ela o prprio vendedor, e atravs da comunicao visual que isto se torna

    possvel.

    Vrios so os materiais utilizados para a sua confeco: papel, papelo, plstico,

    vidro etc.

    As embalagens so amplamente utilizadas, sendo que esto presentes na quase

    totalidade dos produtos. possvel classificar as embalagens em vrios segmentos:

    alimentos, bebidas, higiene e beleza, produtos de limpeza, vestario, eletrodomstico,

    eletroeletrnicos, peas para automveis, ferramentas, acessrios entre outros.

    Elementos da Comunicao Visual de uma embalagem

    A cor

    A Cor um dos elementos principais na embalagem. Por ser um elemento de fcil

    codificao, esta ser memorizada e associada ao produto com maior facilidade.

    Sensaes de temperatura, suavidade, elegncia, estabilidade, dinamismo, maciez,

    aspereza, aroma, peso entre outros, so transmitidos atravs da aplicao da cor.

    Portanto a utilizao deste elemento de maneira incorreta poder impedir que o

    projeto atinja seu objetivo. Sendo assim, itens como o estudo e compreenso do uso

    e aplicao das cores, o que nos transmitem, efeitos pticos, combinaes, so deextrema importncia para o programador visual.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    A Tipologia

    A fonte de letra utilizada possui expresso prpria, sendo assim no projeto de

    embalagem, a escolha e utilizao da mesma requer conhecimento de suas

    caractersticas em funo da mensagem a ser transmitida. Fatores como pblico

    alvo, relao de legibilidade e clareza, cor fundo x cor letra, tambm devem serconsiderados.

    A hierarquia dos elementos dever ser estudada, aplicando corpos de letras maiores

    ou menores ao texto, em funo da sua importncia.

    Exemplos do uso de tipologia em embalagens

    A imagem

    Em muitos projetos de embalagem, feita a opo da utilizao da ilustrao,ao invs da fotografia do produto. Isto se justifica no momento em que a ilustrao,

    por ser um desenho (mesmo sendo fiel a imagem real) permite explorar melhor a

    imagem em funo do que se deseja mostrar (proporo - perfeio -

    posicionamento).

    A ilustrao pode ser utilizada de diversas maneiras - estilizao, esquemticos,

    abstratos, conforme o projeto e informaes que esta necessita transmitir.

    A fotografia, tambm muito utilizada em projetos de embalagem, possui a mesma

    funo da ilustrao. Geralmente apresentam o produto, sendo imagens produzidas

    em estdio, onde a composio, iluminao e escolha das peas a serem

    fotografadas de extrema importncia.

    Aps a realizao da fotografia, esta geralmente submetida a um tratamento de

    imagem, que tem como finalidade principal eliminar possveis imperfeies da imagem

    a fim de despertar o desejo de compra no comsumidor. Ex: Embalagem de alimentos -

    grande maioria apresenta a imagem (fotografia ou ilustrao) em primeiro plano,

    mostrando sugesto de consumo.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Embalagens de higiene e beleza - quando se utiliza ilustraes, estas so desenhos

    simplificados, que remetem a idia (conceito) do produto. Em muitos projetos so

    usadas somente cor e tipologia.

    Informaes necessrias nas embalagens

    Exemplos do uso de imagens em embalagens.

    Nas embalagens so necessrias vrias informaes. Estas podem ser opcionais,

    conforme o produto, ou mesmo menes obrigatrias estabelecidas pelo cdigo de

    defesa do consumidor, ministrios da sade e da agricultura.

    Algumas dessas informaes obrigatrias so:

    - Composio ou ingredientes

    - Data de fabricao e validade

    - Designao do produto

    - Peso/Contedo

    - Origem

    - Fabricante (dados cadastrais da empresa)

    - Cdigo de barras (se torna obrigatrio perante o mercado)

    Muitas destas informaes devero constar na parte frontal da embalagem (peso,

    descrio do produto) sendo que o corpo da letra utilizado tem seu valor mnimo

    estabelecido pela proporo ao corpo da maior letra utilizada na embalagem.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Outras informaes que podero ser colocadas so:

    - Atendimento ao consumidor / cliente

    - Instrues de uso

    - Indicao do material utilizado - Reciclvel

    - Indicao de destino aps o uso da embalagem - lixo

    Em embalagens que no sero descartadas aps a sua abertura, e continuaro a

    armazenar o produto at seu trmino, dever apresentar de maneira clara as etapas

    de abertura e fechamento da mesma.

    Em muitos produtos so realizados testes de qualidade, sendo colocado naembalagem, o selo de certificao.

    Em produtos como jogos, necessrio constar o nmero de participantes, idade

    mnima recomendada, quantidade e descrio das peas, instrues de uso.

    Itens que podero ser inseridos nas embalagens.

    Itens necessrios nas embalagens.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Imagem que se completam - Este recurso est relacionado com a maneira de

    aplicao das imagens nas faces da embalagem. Tem a finalidade de permitir uma

    melhor visualizao do produto na prateleira, pois aumenta o campo visual ocupado

    por uma nica embalagem. Em cada face da embalagem colocado um pedao da

    imagem, quando vista aberta - planificada - a imagem ser total. Ao colocar naprateleira, cada uma das embalagens dever ser colocada de forma a dar

    continuidade a imagem, aumentado assim o campo visual.

    Recursos grficos na fase de acabamento

    A embalagem como projeto grfico, permite ao programador visual explorar todo seu

    potencial criativo associado aos diversos recursos tcnicos existentes.De acordo com as caractersticas do produto, o programador poder optar pela

    escolha de recursos que valorizem ou mesmo melhor apresentem a embalagem, e o

    produto.

    Alguns destes recursos podem ser:

    Hot stamp

    Impresso realizada pela transferncia da imagem atravs de uma fita (vrias cores,

    porm as mais utilizadas so prata e dourada), onde necessrio um clich, que

    sofrer a ao do calor e da presso, fixam a imagem ao suporte.

    Muito utilizado em projetos de embalagem para perfumes, cosmticos, bebidas.

    Traduz requinte e sofisticao.

    Relevo seco

    A imagem registrada no suporte atravs de dois clichs (um em alto e outro em

    baixo relevo). O suporte colocado entre os clichs, sofrendo presso em ambos os

    lados. A imagem ser formada com o alto e o baixo relevo que foi dado ao papel.

    Muito utilizado em embalagens de perfume, cosmticos, bebidas. Traduz requinte,

    sofisticao e elegncia.

    Relevo e impresso com tinta

    Processo idntico ao relevo seco. Diferenciando-se apenas no suporte que receber

    o relevo, pois anteriormente ter recebido impresso da imagem. Este tipo de relevo

    com impresso de utilizao mais comum, abrangendo maior diversidade de tipos

    de segmentos de embalagem.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Cria um diferencial na embalagem, em relao a mesma somente impressa. Sendo

    possvel dar maior destaque ao elemento principal da embalagem.

    Usado em embalagens de sabo em p, chocolate, perfumes, bebidas.

    Verniz com reserva confeccionada uma chapa, na qual ter somente a rea de grafismo onde foi

    determinado o verniz. Sendo portanto uma passagem a mais na impresso.

    Usado em embalagem de perfumes, bebidas, cosmticos etc.

    Blister

    feito um molde da pea a ser embalada. Este colocado em um equipamento que

    ir, atravs do vcuo e do calor, moldar a pelcula plstica sobre o mesmo. utilizado

    quando se faz necessrio a apresentao do prprio produto, no somente suarepresentao atravs de uma imagem. Ex: vidros de esmaltes, lapiseira, culos de

    natao.

    Geralmente a comunicao visual feita numa cartela na qual ir ser fixado o blister.

    Janela

    Corte realizado na embalagem na forma determinada pelo projeto. Esta geralmente

    fechada com uma pelcula plstica transparente. utilizado quando o produto a ser

    embalado um elemento que necessite ser mostrado para que o consumidor possa

    perceber melhor suas caractersticas. Ex: Caixa de boneca, bicho de pelcia,

    embalagem de macarro entre outros.

    Bero

    Tem a finalidade de servir de suporte para o(s) produto(s) que necessite ficar fixo

    dentro da embalagem. Muitos so confeccionados com carto, porm outros materiais

    tambm so utilizados.

    Embalagem tipo display

    Embalagem unitria ou no, que alm de conter o produto, tem a funo de ser um

    objeto de exposio do mesmo.

    Zper

    Recurso que impede a violao da embalgem. Permite maior facilidade na abertura, e

    tambm no fechamento que feito atravs de uma trava na prpria tampa.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Cartaz

    Histria dos Cartazes

    As opinies divergem a respeito da origem dos cartazes. Muitos afirmam que essemeio de comunicao muito utilizado atualmente, j era utilizado em antigas

    civilizaes. Apesar de no possuirem as caractersticas encontradas nos cartazes

    atuais, o objetivo principal era o mesmo. Desenhos entalhados em placas de pedra

    e muros pintados, eram expostos ao pblico a fim de transmitir uma mensagem.

    Porm, h quem afirme que o cartaz somente teve sua verdadeira origem muito

    tempo depois. Com o surgimento da xilogravura, e da tipografia, o cartaz se

    desenvolveu, sendo mais difundido e utilizado. a partir desse momento que este

    impresso adquire caractersticas do cartaz que atualmente conhecemos. A litografia,

    processo de impresso posterior a tipografia, permitiu uma maior flexibilidade ao

    artista para trabalhar com imagens e textos. O desenho era feito diretamente sobre

    a pedra, no tendo portanto restrines quanto ao posicionamento e uso de imagens

    e letras, como no processo tipogrfico. Assim uma grande evoluo ocorreu na

    linguagem do cartaz.

    O final do sculo XIX cenrio de uma sociedade onde apesar do crescimento

    industrial, que proporcionava muitas realizaes, tambm uma poca crtica,

    causada pelas incertezas do final do sculo. Neste contexto o cartaz ir ser inserido

    com toda sua fora para expressar principalmente o meio de vida econmica, social

    e cultural, atraindo consumidores para os produtos e diverses.

    A influncia da pintura muito marcante nestes cartazes. O artista, como foi mencionado

    anteriormente, tinha total liberdade em seu trabalho. Atravs do processo litogrfico

    era possvel obter um impresso com tonalidades que se aproximavam da pintura a

    leo. Para isso era necessrio o desenho em vrias pedras, uma para cada cor.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    A Frana foi um pas pioneiro no desenvolvimento dos cartazes. Um de seus

    percursores o artista Jules Chret (1836-1932), filho de tipgrafo, aprimorou a

    tcnica da litografia colorida, fazendo com que o processo fosse difundido. Seu

    trabalho apresentou a sociedade divulgando seus entretenimentos (peas teatrais,

    circos e shows). Os elementos grficos utilizados eram em geral uma imagem e poucotexto. Seguia assim o princpio do cartaz at hoje utilizado - economia de imagem e

    texto para rpido entendimento. O fator esttico era a preocupao principal do

    artista.

    Este estilo de trabalho despertou seguidores, entre eles, o mais conhecido o artista

    Henry Toulouse-Lautrec (1864 - 1901), filho de pais ricos, tornou-se um artista

    popular, sendo seu tema principal a vida da sociedade, porm de uma maneira mais

    ntima que Jules Chert. Atravs de seu trao rpido e expressivo, o qual tornou suamarca, retratou a vida no circo, o salo de dana, o cabar e o teatro de variedades.

    Em seus cartazes as imagens no apresentavam luz e sombra como nas pinturas. As

    cores eram aplicadas de maneira uniforme. Os planos eram obtidos atravs da

    sobreposio e da silhueta. As letras utilizadas eram desenhadas variando tamanho

    ou mesmo usando-a como elemento de repetio.

    Os traos grossos e as cores uniformes marcavam a forte influncia da pintura japonesa

    e do estilo Art Noveau. A influncia da fotografia contruibuiu na imagem do cartaz. Os

    cortes aplicados em figuras e objetos que faziam parte da composio, propiciando

    um aspecto de imediatismo a cena, foram aplicados ao cartaz, possibilitando assim

    imagens mais espontneas.

    Outros paises alm da Frana tambm desenvolveram a linguagem do cartaz.

    A cidade de maior destaque foi Milo na Itlia, com o artista Leonetto Cappielo,

    o qual inicialmente foi bastante nfluenciado por Chret e Lautrec.

    Com o desenvolvimento desta linguagem, passou-se a mesclar imagens realistas

    com imagens com traos simples e muitas vezes at divertidas. Anunciavam bens

    de consumo relacionando-a de maneira realista do produto, ou mesmo simbolizando

    suas caractersticas.

    Os cartazes adquiriram tanta importncia, que a partir de aproximadamente 1890

    passaram a ser objetos de coleo.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Os artistas que produziam os cartazes, utilizando de sua criatividade no desenho das

    letras e aplicao de imagens, aliado as novas tcnicas de produo e reproduo

    grfica, possibilitaram ao que hoje conhecido como design grfico.

    O estilo Art Noveau, como j foi visto, marcou a produo dos cartazes no final do

    sculo. Suas formas sinuosas remetendo ao valor decorativo e ornamental, buscava

    o novo, mesmo utilizando-se de referncias do passado. Como caracterstica

    principal, o estilo Art Noveau buscava elementos na natureza e os transformava em

    elementos decorativos, sendo apresentados de maneira e cores no convencionais.

    O simbolismo (1886), a princpio baseava-se nas formas do Art Noveau, com odiferencial que no tratava estes elementos apenas com a funo decorativa.

    Moulin Rouge La Goulue -

    Toulouse Lautrec 1891.

    Cartaz para empresa fabricante de

    confetes - Toulouse Lautrec 1894.

    Cartaz para promoo de artista do

    cabar - Toulouse Lautrec 1892.

    Cartaz para divulgar o cabar com estilo

    oriental -Toulouse Lautrec 1892/3.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    A preocupao no era mais com a soluo formal e esttica, procurava relacionar

    forma e contedo, criando assim cartazes mais inteligentes. A informao no

    necessitava ter forma naturalista, assim utilizou-se o exagero nas formas. Muitos

    smbolos eram utilizados dentro de uma mesma obra, possibilitando assim apresentar

    vrios aspectos dentro de uma mesma idia. O simbolismo contribuiu e deu base parao desenvolvimento do desenho pictrico, muito utilizado nos cartazes.

    As escolas e movimentos artsticos influenciaram diretamente no design grfico,

    consequentemente na produo de cartazes.

    No final do sculo XIX e incio do XX, como foi mencionado anteriormente, os que

    tiveram maior influncia foram o Art Noveau e o movimento de Artes e Ofcio.

    No sculo XX, dcadas de 20 e 40, foi um perodo muito rico para o cartaz. Recebeu

    contribuies de vrios movimentos e escolas como o cubismo, futurismo, dadasmo,

    a Bauhaus entre outros. Muitos cartazes produzidos neste perodo visavam a venda

    de produtos atravs da propaganda e publicidade, ou mesmo defendiam causas

    particulares.

    Cartaz de teatro Hagen-Path 1920. Cartaz da guerra civil espanhola 1936-37.

    A partir de dcada de 40, os cartazes foram utilizados para promover esforos de

    guerra, recrutando ou mesmo servindo de veculo de informao. Havia a

    necessidade de rapidez e eficincia na comunicao. Muitos dos cartazistas mais

    criativos iniciaram-se neste perodo. Aps a guerra, essa criatividade foi direcionada

    para outros objetivos. Simbologias, desenhos simples, muitas vezes cmicos foram

    amplamente utilizados.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    O movimento psicodlico, e o hippy, apesar de serem movimentos curtos, tiveram

    forte influncia a partir da dcada de 60. Desiludidos com o materialismo, os jovens

    queriam resgatar o culto aos valores espirituais. O simbolismo era um aspecto forte e

    importante. O modo como eram apresentadas as imagens e as letras, muitas vezes

    ilegveis, elaboravam um cdigo diferente com o objetivo de provocar os sentidos do

    observador. Assim os cartazes poduzidos nesta poca propunham uma mudana

    radical aos cartazes produzidos na dcada de 50, quando sua funo era transmitir a

    mensagem de forma direta e clara.

    A dcada de 70, foi marcada pelo avano tecnolgico, principalmente no Japo. Os

    designers dispunham agora de um controle maior na reproduo de imagens e

    mesmo no uso da tipologia.

    A partir da dcada de 80, os recursos disponveis por esta tecnologia aumentaram,

    facilitando cada vez mais a manipulao de imagens e possibilidades de criao e

    reproduo de produtos grficos.

    Cartaz para o filme O homem do

    brao de ouro - Saul Bass 1955.

    Cartaz para a Feira do Comrcio

    Internacional de Tquio 1956.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Cartaz para Mostra Internacional

    de Cinema de Arnhem - 1961.

    Cartaz com caractersticas

    psicodlicas - 1966.

    Cartaz para exibio para o

    Muse de IAffiche - 1981.

    Cartaz para comemorao do

    Bicentenrio da Declarao dos

    Direitos Humanos - 1989.

    Cartaz para anncio da Benetton - 1991-92.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Caractersticas do cartaz

    Mesmo com as opinies divergentes sobre a origem dos cartaz, seu objetivo e

    caractersticas principais, sempre foram a de atrair a ateno e passar a mensagem a

    seu pblico de maneira rpida.

    Abaixo esto relacionadas algumas funes atribudas ao cartaz:

    1. Informao

    2. Propaganda

    3. Educao

    4. Ambincia

    5. Esttica

    6. Necessidade

    A partir das caractersticas e de sua funo, possvel dividir o projeto de cartaz em

    grupo. Eles podem ser cartazes de cinema, teatro, exposies, feiras e eventos,

    informativos e de produto (promocional, publicitrio e institucional).

    As caractersticas do pblico alvo, um fator importante a ser considerado no

    desenho de cartaz. Alguns so direcionados a um grupo especfico, sendo os

    elementos (imagem, texto, forma) que o constituem, desenvolvidos em funo de

    atrair este pblico. A veiculao tambm realizada de maneira estratgica para

    alcanar este objetivo. Outros cartazes porm, no possuem este direcionamento,

    sendo portanto uma comunicao visual mais ampla, e sua veiculao realizada em

    locais diversos.

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    Pr Impresso - Desenho Grfico

    Bibliografia

    FARINA, Modesto. Psicodinmica das cores em comunicao. Editora

    Edgard Bluchen Ltda. 4 edio.

    FRUTIGER, Adrian. Signos, Simbolos, Marcas, Senales. Barcelona, GG Diseo,1994. 286p.

    GAETE, Jaime A. Prieto. Histria dos Cartazes (1 parte). SENAI.

    Manual de Identidade Visual Santista Txtil. 24p.

    Manual de Identidade Visual Gradiente.

    MOLES, Abraham. O Cartaz. So Paulo. Editora Perspectiva, 1987. 255p.

    PEDROSA, Israel. Da cor a cor inexistente . Lo Christiano Editorial. Editora

    Universidade de Braslia. 219p.

    PEREIRA, Andreia de Holanda; ALVES, Kelly Priscila ; Fortino, Jefferson. Tcnicas

    ilustrativas e sua aplicao. SENAI 1.14, 2002.

    ROCHA, Cssia; AMARANTE, Regina (Trad.). Curso de desenho e pintura.A artede ver III. So Paulo, Globo, 1985 . 3 vol. Curso de desenho e pintura.

    STRUNCK, Gilberto Luiz. Identidade Visual. A direo do Olhar. Rio de Janeiro.

    Europa, empresa Grfica Editora. 1989. 123p.