180 questões cespe sobre processo legislativo

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180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO Objeto do Processo Legislativo 1. (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) O processo legislativo envolve a elaboração de várias espécies normativas, entre as quais se incluem as leis delegadas, as medidas provisórias, os decretos e os regulamentos. 2. (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista de Material e Patrimônio/2012) O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias. Os decretos legislativos e as resoluções — que tratam de matérias de competência privativa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados — são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não necessitam de sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo. 3. (Cespe/ANTT/Técnico/2013) A CF em vigor confere ao orçamento a natureza jurídica de lei formal e material. Por esse motivo, a lei orçamentária pode prever receitas públicas e autorizar gastos. 4. (Cespe/Seger-ES/Analista/2013) As resoluções elaboradas por órgãos colegiados de autarquias integram o do processo legislativo. Hierarquia das normas 5. (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) Não há hierarquia entre lei complementar e decreto autônomo, quando este for validamente editado. 6. (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Resolução do Senado é hierarquicamente inferior a lei ordinária. 7. (Cespe/Anatel/Especialista/2009) É tradicional a jurisprudência do STF na proclamação da inexistência de hierarquia constitucional entre lei complementar e lei ordinária,

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Page 1: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

Objeto do Processo Legislativo

1.     (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) O processo legislativo envolve a elaboração de

várias espécies normativas, entre as quais se incluem as leis delegadas, as medidas

provisórias, os decretos e os regulamentos.

2.     (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista de Material e Patrimônio/2012) O processo

legislativo compreende a  elaboração de emendas à Constituição, leis complementares,

leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias. Os decretos legislativos e as

resoluções — que tratam de matérias de competência privativa do Senado Federal e da

Câmara dos Deputados — são considerados atos internos do Poder Legislativo, que não

necessitam de sanção presidencial e, portanto, não compõem o processo legislativo.

3.     (Cespe/ANTT/Técnico/2013) A CF em vigor confere ao orçamento a natureza

jurídica de lei formal e material. Por esse motivo, a lei orçamentária pode prever receitas

públicas e autorizar gastos.

4.     (Cespe/Seger-ES/Analista/2013) As resoluções elaboradas por órgãos colegiados

de autarquias integram o do processo legislativo.

Hierarquia das normas

5.     (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) Não há hierarquia entre lei complementar e

decreto autônomo, quando este for validamente editado.

6.     (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Resolução do Senado é hierarquicamente inferior a

lei ordinária.

7.     (Cespe/Anatel/Especialista/2009) É tradicional a jurisprudência do STF na

proclamação da inexistência de hierarquia constitucional entre lei complementar e lei

ordinária, espécies normativas formalmente distintas, tendo em vista a matéria

reservada àquela.

8.     (Cespe/PGDF/procurador/2013) Os tratados internacionais se incorporam ao

ordenamento jurídico brasileiro com o status de emenda constitucional.

Page 2: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

9.     (Cespe/Telebras/Advogado/2013) De acordo com a jurisprudência atual do

Supremo Tribunal Federal (STF), todos os tratados internacionais de direitos humanos

possuem status supraconstitucional.

10.                       (Cespe/DPDF/Defensor/2013) Uma das condições para que os

tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos sejam considerados

equivalentes às normas constitucionais é a sua aprovação, em cada casa do Congresso

Nacional, pelo mesmo processo legislativo previsto para a aprovação de proposta de

emenda constitucional.

11.                       (Cespe/PGDF/procurador/2013) Ao Congresso Nacional é vedado

rejeitar tratado internacional que, firmado pelo presidente da República, verse sobre

direitos humanos.

12.                       (Cespe/PGDF/procurador/2013) Os tratados sobre direitos humanos

incorporados ao direito pátrio e em conformidade com a CF revogam as leis ordinárias

conflitantes.

13.                       (Cespe/MPOG/Analista/2013) Os tratados e convenções internacionais

de direitos humanos podem ser internalizados com statusconstitucional, desde que

sejam aprovados, pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em dois turnos,

por três quintos dos votos dos respectivos membros de cada casa.

14.                       (Cespe/PRF/Policial/2013) Equivalem às normas constitucionais

originárias os tratados internacionais sobre direitos humanos aprovados, em cada casa

do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos

membros.

15.                       (Cespe/TRT5/Juiz do Trabalho/2013) Aprovados em dois turnos por

ambas as casas do Congresso Nacional, os tratados e as convenções internacionais,

qualquer que seja a matéria sobre a qual versem, adquirirão statusde emenda

constitucional.

16.                       (Cespe/TRF5/Juiz/2013) Tratados de direitos humanos ratificados

antes ou depois da CF incorporam-se ao direito pátrio com força de emenda

constitucional.

17.                       (Cespe/TRF5/Juiz/2013) É proibido ao Congresso Nacional aprovar os

tratados com ressalvas.

Page 3: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

18.                       (Cespe/TRF1/Juiz/2013) É exclusividade do Congresso Nacional a

resolução definitiva de questões controvertidas que tratem de tratados internacionais

que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

19.                       (Cespe/BACEN/Procurador/2013) Considere que os Estados-partes do

MERCOSUL e os Estados associados do MERCOSUL (Bolívia, Chile, Colômbia,

Equador e Peru) tenham firmado protocolo denominado MOEDASUL como parte

complementar dos acordos de integração celebrados no âmbito do MERCOSUL e se

comprometido a constituir e a implementar moeda oficial comum, denominada

SULAMÉRICO, no território dos respectivos Estados a partir de 2018. Nessa situação

hipotética, de acordo com a jurisprudência do STF, o protocolo assinado

A)  é autoaplicável no território nacional, pois os acordos celerados pelo Brasil no âmbito

do MERCOSUL não estão sujeitos à mesma disciplina que rege o processo de

incorporação no direito brasileiro dos tratados e convenções internacionais em geral.

B)   só poderá ser executado no plano interno após aprovação e promulgação pelo

Congresso Nacional.

C)   só poderá ser executado no território nacional após aprovação por decreto

legislativo do Congresso Nacional e promulgação por decreto do Poder Executivo.

D)  só poderá ser executado no território nacional mediante o depósito da aprovação de

ao menos um Estado-parte.

E)   só poderá ser executado no território nacional mediante o depósito da aprovação do

número de Estados signatários previsto no protocolo.

Princípios do processo legislativo

20.                       (Cespe/MPU/Analista Processual/2010) Como decorrência do princípio

da simetria e do princípio da separação dos poderes, as hipóteses de iniciativa

reservada ao presidente da República, previstas na Constituição Federal, não podem ser

estendidas aos governadores.

21.                       (Cespe/DPE-AL/Defensor/2009) A CF, ao conferir autonomia aos

estados-membros, impõe a observância obrigatória de princípios relacionados ao

processo legislativo, de modo que o legislador estadual não pode validamente dispor

sobre as matérias reservadas à iniciativa do chefe do Poder Executivo.

22.                       (Cespe/TRF2/Juiz/2009) Segundo entendimento do STF, todas as

regras constitucionais relativas ao Poder Legislativo da União são de observância

obrigatória pelos estados-membros, por força do princípio da simetria.

Page 4: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

23.                       (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) No exercício de sua

autonomia política e legislativa, os estados não estão obrigados a seguir

compulsoriamente as regras do processo legislativo federal. Por essa razão, pode o

constituinte estadual adotar normas acerca da formação das espécies normativas que

não guardem simetria com o modelo básico previsto na Constituição Federal.

Procedimentos – introdução

24.                       (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) De acordo com a CF, pelo

procedimento legislativo abreviado, as comissões, em razão de matéria de sua

competência, podem discutir e votar projeto de lei que dispense, na forma regimental, a

competência do Plenário.

25.                       (Cespe/PGE-PB/Procurador/2008) Os projetos de lei somente podem

ser votados no plenário do Congresso Nacional ou no de uma de suas casas.

26.                       (Cespe/DPDF/Defensor Público/2013) O projeto de lei aprovado nas

comissões para as quais tenha sido enviado, na forma e prazo regimentalmente

estabelecidos, deve, necessariamente, seguir para votação no plenário da respectiva

Casa legislativa, pois o modelo constitucional brasileiro não admite a aprovação de leis

por meio de órgãos fracionários da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.

27.                       (Cespe/AGU/Advogado da União/2012) A competência para votar os

projetos de lei é, em regra, dos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado

Federal, mas as mesas diretoras das respectivas casas podem, mediante decreto

legislativo, outorgar às comissões permanentes, em razão da matéria de sua

competência, a prerrogativa de discutir, votar e decidir as proposições legislativas.

28.                       (Cespe/PC-AL/Agente/2012) O processo legislativo ordinário ou

comum, caracterizado pela sua maior extensão, é o que se  destina à elaboração das

leis ordinárias e das leis complementares.

29.                       (Cespe/DPDF/Defensor/Prova Oral/2013) Identifique as três fases

básicas do processo legislativo ordinário ou comum, explicitando as diversas etapas em

que se desdobram e o significado de cada uma dessas etapas.

Procedimento comum – iniciativa privativa

Page 5: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

30.                       (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) A iniciativa privativa ou reservada

para deflagrar procedimento destinado à formação de determinada lei ordinária pode ser

objeto de delegação.

31.                       (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2011) Compete ao STF a iniciativa de

proposição de lei complementar que disponha sobre o Estatuto da Magistratura.

32.                       (Cespe/STM/Juiz Auditor/2013) A iniciativa para a elaboração da lei

complementar sobre o Estatuto da Magistratura não é exclusiva do STF, sendo possível

que o presidente da República encaminhe projeto de lei de sua iniciativa sobre esse

assunto para apreciação do Congresso Nacional.

33.                       (Cespe/BACEN/Procurador/2013) A CF estabelece a iniciativa

exclusiva do presidente da República para o processo legislativo em matéria de natureza

tributária.

34.                       (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) O presidente da República tem iniciativa

privativa para apresentação de projeto de lei em matéria tributária da União.

35.                       (Cespe/TJMA/Juiz/2013) De acordo com entendimento do STF, a

iniciativa de lei que verse sobre matéria tributária é concorrente entre o chefe do Poder

Executivo e os membros do Legislativo.

36.                       (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) Ao Ministério Público é

assegurada autonomia funcional e administrativa, cabendo ao Poder Executivo

apenas propor ao Congresso Nacional a criação e a extinção dos cargos e

serviços auxiliares do MP.

37.                       (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Segundo entendimento do STF, as

cortes de contas gozam de autonomia, autogoverno e iniciativa reservada para a

instauração de processo legislativo que pretenda alterar a sua organização e

funcionamento, razão por que é inconstitucional lei estadual de iniciativa

parlamentar que altere ou revogue dispositivos da lei orgânica do tribunal de

contas do estado, que estabelece preceitos concernentes à forma de atuação,

competências e organização do órgão.

38.                       (Cespe/PGDF/Procurador/2013) A lei que disciplina a organização do

Poder Judiciário do DF é de iniciativa privativa do governador distrital.

Page 6: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

39.                       (Cespe/PGDF/Procurador/2013) Será considerado formalmente

inconstitucional projeto de lei distrital de iniciativa parlamentar que confira aumento de

remuneração aos servidores do governo do DF.

40.                       (Cespe/STF/Analista Judiciário – área judiciária/2008) Considerando

que os servidores do Poder Judiciário e do Poder Legislativo pretendam iniciar um

movimento em prol da aprovação de um plano de cargos e salários que preveja a

recuperação das perdas salariais do período, elabore um texto dissertativo, abordando,

em relação às diversas esferas federativas, necessariamente, os seguintes aspectos: a)

proposição legislativa adequada para dispor acerca de remuneração dos servidores dos

Poderes Judiciário e Legislativo; b) iniciativa dessa proposição legislativa; c)

possibilidade ou não de veto, pelo chefe do Poder Executivo.

Procedimento comum – iniciativa geral e iniciativa popular

41.                       (Cespe/PCDF/Agente/2013) A iniciativa popular de lei pode ser

exercida tanto no que tange às leis complementares como às leis ordinárias.

42.                       (Cespe/PC-RN/Agente/2009) A iniciativa popular pode ser exercida

pela apresentação, à Câmara dos Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo,

1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de

0,3% dos eleitores de cada um deles.

43.                       (Cespe/MRE/Instituto Rio Branco/2011) A iniciativa popular de lei

caracteriza-se como forma direta de exercício do poder, dispensado o intermédio de

representantes para dar início ao processo legislativo de formação das normas. Nesse

sentido, a CF prevê expressamente a iniciativa popular para a apresentação de projeto

de lei e de proposta de emenda constitucional.

44.                       (Cespe/Procurador do Município de Ipojuca/2009) A iniciativa popular

de projetos de lei de interesse específico do município, de seus distritos ou bairros,

dependerá da manifestação de pelo menos 8% do eleitorado interessado, devendo os

projetos de iniciativa popular ser redigidos com observância da técnica legislativa.

45.                       (Cespe/Prefeitura de Natal/Assessor Jurídico/2008) A lei garante a

iniciativa popular em projetos de lei de interesse específico do município mediante

manifestação de, no mínimo, 5% do eleitorado.

Page 7: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

46.                       (Cespe/TRF3/Juiz Federal/2011) A CF regulamenta a iniciativa popular

de lei tanto no âmbito federal quanto nos âmbitos estadual e municipal, fixando as regras

e os procedimentos relativos à apresentação do projeto de lei.

47.                       (Cespe/OAB/2009) A iniciativa popular de lei pode ser exercida pela

apresentação, à Câmara dos Deputados ou ao Senado Federal, de projeto de lei

subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído, pelo menos, por cinco

estados.

48.                       (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) A CF admite emenda constitucional

por meio de iniciativa popular.

49.                       (Cespe/TCE-AC/Analista de Controle Externo/2009) A CF prevê a

hipótese de iniciativa popular, que pode ser exercida pela apresentação, à Câmara dos

Deputados, de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 10% dos eleitores de qualquer

estado da Federação.

50.                       (Cespe/STF/Analista Judiciário – Execução de Mandados/2008) A CF,

conforme seu próprio texto, pode ser emendada por meio de iniciativa popular, desde

que o projeto seja subscrito, por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído por,

pelo menos, cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.

Procedimento comum – discussão e votação

51.                       (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As deliberações das comissões

permanentes de ambas as casas do Congresso Nacional devem ser tomadas por

maioria simples, salvo no que diz respeito à discussão e votação, em caráter

conclusivo, de projetos de lei, caso em que  se requer maioria absoluta.

52.                       (Cespe/PCDF/Agente/2013) Terá sempre início na Câmara dos

Deputados a votação dos projetos de lei de iniciativa popular, das medidas provisórias e

dos projetos de lei de iniciativa do presidente da República, do STF e dos tribunais

superiores.

53.                       (Cespe/TJMA/Juiz/2013) Os projetos de lei de iniciativa popular

poderão iniciar-se tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal.

Page 8: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

54.                       (Cespe/TRE-ES/Analista Judiciário – Judiciária/2011) A CF veda,

em caráter absoluto, que matéria constante de projeto de lei rejeitado seja objeto

de novo projeto na mesma sessão legislativa.

55.                       (Cespe/TJES/Juiz/2011) A CF veda, completamente, a

apresentação de emendas parlamentares que representem aumento das despesas

a projetos de lei de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo.

56.                       (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) Projeto de lei de iniciativa do STF

e dos demais tribunais superiores deverá ser iniciado, mediante o respectivo

depósito junto à mesa, no Senado Federal.

57.                       (Cespe/PC-RN/Agente/2009) O projeto de lei ordinária aprovado

por uma Casa do Congresso Nacional será revisto pela outra, em dois turnos de

discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a casa revisora o

aprovar, ou arquivado, se a Casa o rejeitar.

58.                       (Cespe/TCDF/Procurador/2013) Os projetos de lei de iniciativa

reservada, como os que dispõem sobre a organização dos serviços administrativos dos

tribunais federais e do MP, não admitem a apresentação de emenda parlamentar.

59.                       (Cespe/TCE-PB/Procurador/2014) O TJ/PB encaminhou à AL/PB

projeto de lei complementar dispondo sobre a divisão judiciária do estado, com a

alteração das comarcas e a criação dos cargos necessários. Ao deliberar sobre essa

proposição, o Poder Legislativo introduziu emendas à proposta que aumentaram o

número de comarcas e de cargos em relação ao projeto original. Com base nessa

situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com as normas constitucionais e

a jurisprudência do STF.

A As referidas emendas somente poderiam ser aprovadas se indicassem os recursos

necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas.

B As emendas em questão somente poderiam ser aprovadas se estivessem compatíveis

com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

C As referidas emendas parlamentares são inconstitucionais, haja vista que, por simetria

às normas da CF, é vedado o aumento de despesa nos projetos de lei que versam sobre

organização judiciária.

D A CF veda a apresentação de emendas parlamentares nos projetos de lei de iniciativa

privativa.

Page 9: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

E As emendas apresentadas são constitucionais, haja vista que só são vedadas

emendas que impliquem aumento de despesa em projetos de lei sobre a organização

dos serviços administrativos dos tribunais, não naqueles sobre organização judiciária.

60.                       (Cespe/BACEN/Procurador/2009) Segundo posicionamento do

STF, não gera inconstitucionalidade formal a emenda parlamentar a projeto de lei

de iniciativa de tribunal de justiça estadual que importe aumento de despesa, já

que apenas em proposta de iniciativa do chefe do Poder Executivo a CF veda a

apresentação de emenda parlamentar que implique aumento de despesa.

61.                       (Cespe/DPU/Defensor Público Federal/2010) Considere que o

chefe do Poder Executivo tenha apresentado projeto de lei ordinária que dispõe

sobre a remuneração de servidores públicos. Nesse caso, não se admite emenda

parlamentar ao projeto para aumento do valor da remuneração proposto.

62.                       (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário – área judiciária/2013) A matéria

constante de projeto de lei rejeitado no Congresso Nacional só pode ser objeto de

novo projeto, na mesma legislatura, mediante proposta assinada pela maioria

absoluta dos membros de qualquer uma das Casas.

63.                       (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) O Poder Legislativo não detém

competência para emendar projeto de lei de iniciativa reservada ao chefe do Poder

Executivo.

Procedimento comum – sanção e veto

64.                       (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010)  A ausência de sanção pelo chefe

do Poder Executivo no prazo constitucional de quinze dias em projeto de lei

encaminhado pelo Poder Legislativo faz caducar o projeto, por não existir forma

silente de sanção.

65.                       (Cespe/AGU/Advogado da União/2009) Não há veto ou sanção

presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções,

nas leis delegadas, na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida

provisória.

66.                       (Cespe/STM/Juiz Auditor Militar/2013) A sanção de projeto de lei

sana o vício decorrente da falta de iniciativa do Poder Executivo.

Page 10: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

67.                       (Cespe/TJCE/Juiz/2012) No processo legislativo da lei ordinária, o

veto presidencial parcial pode abranger trecho, palavras ou expressões

constantes de artigo, parágrafo ou alínea.

68.                       (Cespe/MDIC/Analista/2014) Se um projeto de lei ordinária de

iniciativa parlamentar invadir a iniciativa privativa do presidente da República, a

sanção desse projeto pelo chefe do Poder Executivo federal sanará o vício

deflagrado no processo legislativo.

69.                       (Cespe/TJPB/Juiz/2011) O veto que o presidente da República

apõe a projeto de lei pode ser total ou parcial, devendo, neste caso, abranger texto

integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

70.                       (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Apesar de não admitir o veto

presidencial tácito, a CF admite o denominado veto sem motivação, resguardando

ao presidente da República a prerrogativa de simplesmente vetar, sem explicar os

motivos de seu ato.

71.                       (Cespe/TRT5/Juiz/2013) O presidente da República detém

competência para vetar, por razões de inconstitucionalidade, determinada palavra

contida em projeto de lei.

72.                       (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área

Judiciária/2010) Decorrido o prazo de quinze dias para o exame do projeto de lei

aprovado pelo Congresso Nacional, o silêncio do presidente da República

importará veto, em razão da impossibilidade de ocorrer sanção tácita.

73.                       (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) Considere que um projeto de lei

de iniciativa parlamentar tenha por objeto autorizar o parcelamento de débitos

tributários federais em 60 meses, especificando o seu  alcance e requisitos. Nessa

situação hipotética, a sanção presidencial elimina a inconstitucionalidade formal

do referido projeto de lei, visto que a matéria é de competência privativa do

presidente da República.

74.                       (Cespe/OAB/2008) O presidente da República dispõe de 48 horas

para vetar um projeto de lei, contadas da data de seu recebimento, devendo,

dentro de 24 horas, comunicar os motivos do veto ao presidente do Senado

Federal.

Page 11: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

75.                       (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) Quando o veto presidencial

abarcar todo o projeto de lei, o Congresso Nacional não poderá promover a

rejeição parcial desse veto.

76.                       (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) O veto presidencial poderá ser

rejeitado pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta, com o quorum de maioria

simples de deputados, e pelo Senado Federal, com o mesmo quorum.

77.                       (Cespe/IPAJM/Advogado/2010) Se o veto presidencial for mantido,

poderá ser objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, desde que

mediante proposta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

78.                       (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica

legislativa/2012) Se o presidente da República vetar projeto de lei, o veto será

apreciado em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,

estando sua rejeição condicionada ao voto de dois terços dos deputados e

senadores, em votação nominal.

Procedimento comum – promulgação e publicação

79.                       (Cespe/MPU/Analista Jurídico/2013) Promulgação é ato que incide

sobre projeto de lei, transformando-o em lei e certificando a inovação do

ordenamento jurídico.

80.                       (Cespe/AGU/Procurador Federal/2010) Pelo voto da maioria

absoluta dos deputados e senadores, o veto presidencial a projeto de lei poderá

ser rejeitado. Em tal hipótese não haverá mais a participação do presidente da

República no processo legislativo, já que a subsequente promulgação ficará a

cargo do presidente do Senado Federal.

81.                       (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) A promulgação e a publicação da lei são

sempre atos conjuntos e devem ocorrer de forma simultânea.

82.                       (Cespe/TJDFT/Notário/2008) A promulgação de uma lei torna o ato

perfeito e acabado, sendo o meio pelo qual a ordem jurídica é inovada. A

publicação, por sua vez, é o modo pelo qual se dá conhecimento a todos sobre o

novo ato normativo que se deve cumprir.

Procedimento sumário

Page 12: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

83.                       (Cespe/TJDFT/Analista Judiciário – área judiciária/2013) O

presidente da República pode solicitar urgência para a apreciação de projetos de

sua iniciativa, hipótese em que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal terão,

sucessivamente, quarenta e cinco dias para se manifestar sobre a proposição, sob

pena de trancamento da pauta, salvo no que diz respeito às deliberações com

prazo constitucional determinado.

84.                       (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica

legislativa/2012) O presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de

projeto de sua iniciativa. No caso de a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não

se manifestarem, cada qual, sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, será a

proposição incluída na ordem do dia, sobrestando-se toda e qualquer deliberação

legislativa que esteja tramitando na respectiva casa até que se encerre a votação do

projeto em regime de urgência.

85.                       (Cespe/TCE-BA/Procurador/2010)  O presidente da República só

pode solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, seja

privativa, seja concorrente.

86.                       (Cespe/TRF3/Juiz/2011) O presidente da República pode solicitar

urgência para apreciação de todos os projetos de lei que julgar relevantes ao bom

funcionamento da administração pública, com exceção dos projetos de iniciativa

privativa dos órgãos do Poder Judiciário.

87.                       (Cespe/AGU/2006) A Constituição Federal estabelece dois

requisitos para que o processo legislativo sumário seja deflagrado: projetos de lei

de iniciativa privativa do presidente da República e solicitação ao Congresso

Nacional, inexistindo a possibilidade de os prazos desse procedimento especial

fluírem nos períodos de recesso do parlamento.

88.                       (Cespe/OAB/2008) O presidente da República poderá solicitar

urgência para votação de projetos de lei da iniciativa tanto de deputados federais

quanto de senadores.

89.                       (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) A CF atribui legitimação exclusiva

ao presidente da República para solicitar ao Congresso Nacional urgência na

apreciação de projeto de lei de sua iniciativa.

Page 13: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

Procedimentos especiais – Emendas à Constituição

90.                       (Cespe/TCU/Psicólogo/2011) O Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias, que integra o texto constitucional, pode ser objeto de

emendas constitucionais.

91.                       (Cespe/TRF1/Juiz/2011) A forma federativa de Estado e a forma

republicana de governo constituem limites materiais explícitos ao poder de

reforma constitucional, na medida em que o poder constituinte originário deixou

assente, de modo expresso, a impossibilidade de supressão de tais matérias da

normatividade constitucional.

92.                       (Cespe/TRF1/Juiz/2011)  Os limites materiais da CF impedem

emendas que alterem o texto das cláusulas pétreas, visto que qualquer alteração

nessas disposições descaracterizaria o núcleo essencial desenvolvido e

explicitado pelo poder constituinte originário.

93.                       (Cespe/TCU/Psicólogo/2011)  A forma republicana de governo não

está gravada expressamente como cláusula pétrea na CF, visto que pode ser

modificada por plebiscito.

94.                       (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) Não será

objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma republicana de

governo.

95.                       (Cespe/PC-AL/Delegado/2012) Para a doutrina constitucional

majoritária, não existem limites implícitos ao poder constituinte derivado reformador. É

possível, assim, adotar a teoria da dupla revisão.

96.                       (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) A CF consagrou, em seu texto, a

iniciativa popular, sem restrição de matérias, para promover proposta de emenda

constitucional.

97.                       (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010)  A CF

poderá ser emendada mediante proposta de um terço das assembleias legislativas

das unidades da Federação, mediante a maioria relativa de seus membros.

Page 14: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

98.                       (Cespe/Serpro/Advogado/2010) A matéria constante de emenda

constitucional rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova

proposta pelos parlamentares na mesma legislatura.

         

99.                       (Cespe/PC-RN/Agente/2009) Após discussão e aprovação pelo

Congresso Nacional, o presidente da República deve sancionar proposta de

emenda à CF, no prazo de quinze dias, sendo que seu silêncio importará sanção.

100.                  (Cespe/TRE-MS/Analista Judiciário – área judiciária/2013) A CF

exige a participação do presidente da República no processo legislativo de

elaboração de uma emenda constitucional, seja mediante o veto, seja mediante a

sanção.

101.                  (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) O processo legislativo da emenda

constitucional admite emendas tanto no âmbito da Câmara dos Deputados quanto

no do Senado Federal, independentemente da necessidade de quórum para a

respectiva apresentação.

102.                  (Cespe/PREVIC/Técnico/2011) A matéria constante de proposta de

emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de

nova proposta na mesma sessão legislativa.

103.                  (Cespe/TRT5/Juiz/2013) As propostas de emenda à Constituição

devem ser sancionadas pelo presidente da República, ressalvados os casos de

sua iniciativa exclusiva.

104.                  (Cespe/BACEN/Procurador/2009) A proposta de emenda

constitucional deve ser discutida e votada em cada casa do Congresso Nacional,

em dois turnos, e será considerada aprovada se obtiver, em ambos, três quintos

dos votos dos respectivos membros e for promulgada após a respectiva sanção

presidencial.

105.                  (Cespe/STF/Técnico/2008) O início da tramitação de proposta de

emenda constitucional cabe tanto ao Senado Federal quanto à Câmara dos

Deputados, pois a CF confere a ambas as casas o poder de iniciativa legislativa.

106.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) A Mesa do Congresso Nacional promulga as emendas à Constituição

em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Page 15: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

107.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – área Direito

Constitucional, Eleitoral e Municipal/2002) Considere a seguinte a situação

hipotética. Um deputado apresentou emenda rejeitada na mesma sessão

legislativa, sendo que a deliberação da matéria ocorreu em virtude de versar sobre

direitos e garantias individuais. Nessa situação, o procedimento se deu conforme

o processo legislativo previsto no direito constitucional brasileiro.

Procedimentos especiais – leis complementares

108.                  (Cespe/TJCE/Técnico/2008) Leis complementares são

hierarquicamente superiores às ordinárias.

109.                  (Cespe/TJMA/Juiz/2013) De acordo com o regime de tramitação do

projeto de lei complementar, é dispensável a submissão de seu conteúdo ao

plenário da casa legislativa.

110.                  (Cespe/STF/Técnico/2008) Só cabe lei complementar, no sistema

normativo brasileiro, quando formalmente for necessária a sua edição por norma

constitucional explícita.

111.                  (Cespe/DPE-CE/Defensor/2008) Lei ordinária pode revogar lei

complementar.

112.                  (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Lei ordinária posterior pode revogar lei

formalmente complementar, desde que materialmente ordinária.

113.                  (Cespe/TST/Analista Judiciário – área administrativa/2008)

Considere que, em uma sessão do Senado Federal, que é composto por 81

membros, estivessem presentes 71 senadores e tenha havido exatos 36 votos pela

aprovação de determinado projeto de lei complementar. Nessa situação, é correto

concluir que o referido projeto foi rejeitado.

114.                  (Cespe/DPU/Analista/2010) Conforme o art. 6.º, da Lei

Complementar n.º 70/1991, é prevista para as sociedades civis de prestação de

serviços de profissões legalmente regulamentadas, isenção do recolhimento de

contribuição para o financiamento da seguridade social. O art. 56 da Lei Ordinária

n.º 9.430/1996, no entanto, revogou referida isenção. Tendo por base essa situação

Page 16: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

e levando em consideração o princípio constitucional da hierarquia das normas e

a jurisprudência dos tribunais superiores, assinale a opção correta.

A Não havendo hierarquia entre lei complementar e lei ordinária, o conflito não se

resolve por critérios hierárquicos, e sim pela análise de critérios constitucionais

acerca da materialidade própria de cada uma dessas espécies normativas.

B A referida revogação é inválida, pois a lei complementar é hierarquicamente

superior à lei ordinária, não podendo por ser suprimida.

C A revogação é válida, pois a lei ordinária é hierarquicamente superior à lei

complementar, extinguindo-a do mundo jurídico quando ambas forem

incompatíveis entre si.

D A revogação é inválida, pois lei complementar e lei ordinária são espécies

normativas materialmente distintas, cabendo à primeira regulamentar no plano

infraconstitucional as matérias constitucionais mais relevantes, como aquelas

relacionadas aos direitos fundamentais.

E A revogação é válida, pois, consoante regra geral de direito intertemporal, lei

posterior revoga lei anterior.

115.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) O projeto de lei complementar é a modalidade indicada para propor a

regulação daquelas matérias para as quais a Constituição exige, expressamente,

lei complementar, cujo quorum de aprovação é o mesmo necessário para a

instauração de processo de impeachmentcontra o presidente da República.

Procedimentos especiais – leis delegadas

116.                  (Cespe/PC-RN/Agente/2009) As leis delegadas serão elaboradas

pelo presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso

Nacional. Esta delegação confere plenos poderes ao presidente, pois a

transferência de competência é definitiva.

117.                  (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) Uma vez obtida resolução

delegatória, o presidente da República fica obrigado a editar a lei objeto do pedido

de delegação ao Congresso Nacional.

118.                  (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) No que

se refere a leis delegadas, se a resolução determinar a apreciação do projeto de lei

pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, sendo vedada qualquer

emenda.

Page 17: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

119.                  (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2009)  Caso o presidente da República

extrapole os limites fixados na resolução concedente da delegação legislativa, o

Congresso Nacional, mediante decreto legislativo, pode sustar a lei delegada, com

efeitos ex nunc.

120.                  (Cespe/TJCE/Juiz/2012) O controle exercido pelo Congresso

Nacional sobre a lei delegada opera efeitos ex tunc.

121.                  (Cespe/AL-ES/Procurador/2011) Nas leis delegadas, a resolução do

Congresso Nacional que efetivar a delegação poderá determinar a apreciação do

projeto pelo Congresso Nacional, hipótese em que será admitida a apresentação

de emenda parlamentar.

122.                  (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As leis delegadas, elaboradas pelo

presidente da República em virtude de autorização do Poder Legislativo, devem

ser aprovadas por maioria absoluta.

Procedimentos especiais – decretos legislativos e resoluções

123.                  (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2012) O Congresso Nacional

aprova os tratados e convenções internacionais mediante a edição de resolução,

ato que dispensa sanção ou promulgação por parte do presidente da República.

124.                  (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Celebrado tratado, convenção ou ato

internacional pelo presidente da República, cabe ao Congresso Nacional o

correspondente referendo ou aprovação, mediante a edição de resolução específica.

125.                  (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) O decreto legislativo é o

instrumento normativo por meio do qual são disciplinadas as matérias de

competência privativa da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

126.                  (Cespe/BACEN/Procurador/2009)  O decreto legislativo é espécie

normativa destinada a dispor acerca de matérias de competência exclusiva do

Congresso Nacional e deve ser, obrigatoriamente, instruído, discutido e votado em

ambas as casas legislativas, no sistema bicameral.

127.                  (Cespe/BACEN/Procurador/2009) As resoluções constituem atos

normativos secundários que dispõem acerca da regulação de determinadas

Page 18: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

matérias do Congresso Nacional não inseridas no âmbito de incidência dos

decretos legislativos e da lei.

128.                  (Cespe/MS/Agente/2008) A lei ordinária tem o mesmo nível

hierárquico de um decreto legislativo editado pelo Senado Federal.

129.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) O projeto de resolução da Câmara dos Deputados é a modalidade

indicada para propor a criação de uma nova comissão permanente na estrutura

dessa Casa legislativa.

130.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) O projeto de resolução do Congresso Nacional é a modalidade indicada

para propor a sustação de decreto do presidente da República que tenha exorbitado do

poder regulamentar.

131.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) Para propor a convocação de um plebiscito a respeito da obrigatoriedade

do voto nas eleições gerais no Brasil, a modalidade indicada é o projeto de decreto

legislativo.

132.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) O projeto de lei ordinária é a modalidade indicada para propor a renovação

da concessão de uma rádio FM do município de Itabaiana – SE.

133.                  (Cespe/PF/Psicólogo/2014) Considere que o Congresso Nacional, para

evitar eventual compromisso gravoso ao patrimônio nacional, resolva definitivamente

acerca de um tratado internacional. Nessa situação, o ato legislativo, por ser definitivo,

deve ser sancionado pelo presidente da República.

134.                  (Cespe/TRF5/Juiz/2013) A casa iniciadora, no que diz respeito a projetos

de decreto legislativo de aprovação de tratados, é o Senado Federal.

Procedimentos especiais – medidas provisórias – edição e pressupostos

135.                  (Cespe/STF/Analista Judiciário – área administrativa/2008)

Governadores e prefeitos podem editar medidas provisórias, desde que exista

previsão na constituição estadual ou na lei orgânica municipal, sendo obrigatória

a observância do modelo básico adotado pela CF.

Page 19: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

136.                  (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Na constituição estadual, é

inconstitucional a previsão de edição de medida provisória por governador.

137.                  (Cespe/TRF1/Juiz Federal/2009) O STF reconhece a constitucionalidade

de medida provisória editada por governador de estado, desde que seja admitida na

constituição estadual e observe os princípios e limitações impostos na CF.

138.                  (Cespe/TRT-DF/Técnico/2005) A edição de medidas provisórias é um ato

de competência do presidente da República que ele pratica na qualidade de chefe de

governo.

139.                  (Cespe/DPE-CE/Defensor/2008) Desde que prevista competência na

Constituição estadual, pode o governador editar medida provisória.

140.                  (Cespe/TCU/ACE/2008) As MPs produzem, ao serem editadas, pelo

menos dois efeitos: o efeito inovador da ordem jurídica e o efeito provocador do

Congresso Nacional para que este delibere sobre o assunto.

141.                  (Cespe/TCU/ACE/2008) Um conceito válido de MP é aquele que a

entende como um ato normativo primário, sob condição resolutiva, de caráter

excepcional no quadro da separação dos poderes.

142.                  (Cespe/TCU/ACE/2008) O Poder Judiciário não detém competência para

exercer crítica sobre o juízo de existência dos pressupostos da MP, pois eles são

discricionários.

Procedimentos especiais – medidas provisórias – restrições materiais

143.                  (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) É permitida a edição de medida

provisória para regulamentação dos serviços de gás canalizado, cuja exploração,

diretamente ou mediante concessão, pertence aos estados, conforme

competência constitucionalmente prevista.

144.                  (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) Os ativos financeiros,

como, por exemplo, poupanças privadas, podem ser objeto de medida provisória

que determine detenção temporária ou sequestro de bens.

Page 20: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

145.                  (Cespe/TRT5/Juiz/2013) Em caso de relevância e urgência, pode o

presidente da República editar medida provisória para regulamentar matéria

relacionada a direitos e deveres dos juízes do trabalho.

146.                  (Cespe/Instituto Rio Branco/Diplomata/2009) A instituição ou majoração

de impostos podem ser objeto de edição de medida provisória.

147.                  (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2011) É expressamente vedada a edição

de medida provisória sobre matéria relativa à organização do Poder Judiciário e

do MP, à carreira e à garantia de seus membros.

148.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) Quando a matéria de que trata uma MP for reservada a lei

complementar, essa medida provisória deverá ser aprovada pela maioria absoluta

dos membros de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

149.                  (Cespe/TRT16/Analista Judiciário – área judiciária/2005) O

presidente da República pode adotar medida provisória, com força de lei, em caso

de relevância e urgência, inclusive sobre matérias relativas a aumento salarial de

servidor público, previdência social, nacionalidade, planos plurianuais, diretrizes

orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares.

150.                  (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) É vedada a edição de medidas

provisórias relativas a matéria de direito civil.

151.                  (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) É vedada a

edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito civil.

152.                  (Cespe/Serpro/Advogado/2010) É vedado ao Presidente da

República adotar medidas provisórias com força de lei acerca de matéria relativa a

direito processual civil.

153.                  (Cespe/MPU/Analista Jurídico/2013) É expressamente vedada a

edição de medidas provisórias que versem sobre matérias de direito penal,

processual penal e processual civil.

154.                  (Cespe/SEGER-ES/Analista Jurídico/2013) A abertura de crédito

extraordinário, admitida somente para atender a despesas imprevisíveis e

urgentes, não pode ser feita por meio de medida provisória.

Page 21: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

155.                  (Cespe/CGE-PB/Auditor/2008) Medida provisória é instrumento

adequado para dispor sobre relação de emprego protegida contra demissão sem

justa causa.

156.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) Após o presidente da República vetar integralmente um projeto de lei

aprovado pelo Congresso Nacional, não poderá ser editada MP a respeito da

matéria disciplinada nesse projeto de lei, antes que o Congresso delibere,

definitivamente, sobre o veto.

157.                  (Cespe/AGU/Advogado da União/2012) A CF admite a edição de

medida provisória que institua ou majore impostos, desde que seja respeitado o

princípio da anterioridade tributária.

158.                  (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2009) Suponha que determinado projeto de

lei ordinária seja encaminhado para sanção presidencial e que, nesse mesmo momento,

o presidente da República resolva editar uma medida provisória acerca da mesma

matéria tratada no referido projeto. Nessa situação hipotética, desde que atendidos os

demais preceitos constitucionais, não há impedimento para se editar a referida medida

provisória.

159.                  (Cespe/PGE-PB/Procurador/2008) Considere-se que determinada

medida provisória que determine aumento de certo imposto tenha sido publicada

no dia 15/11/2007 e convertida em lei em 11/2/2008. Nessa hipótese, o referido

tributo não pode ser cobrado, com aumento, no exercício de 2008.

160.                  (Cespe/PC-BA/Escrivão/2013) Para fins de observância do princípio da

legalidade penal, o presidente da República está autorizado constitucionalmente a definir

condutas criminosas por meio de medida provisória.

161.                  (Cespe/TCE-AC/Auditor/2008)  A medida provisória pode tratar de

matéria penal e processual.

162.                  (Cespe/TCU/ACE/2008) É possível regular por MP matéria que a

Constituição reserva à iniciativa legislativa exclusiva dos Poderes Legislativo ou

Judiciário ou mesmo a outros órgãos como o Ministério Público e o tribunal de

contas, pois não há, quanto a isso, vedação constitucional explícita.

Page 22: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

163.                  (Cespe/TJCE/Analista Judiciário – área judiciária/2008) Medida

provisória pode dispor sobre a concessão de aumento de servidor público.

164.                  (Cespe/TJCE/Técnico/2008) Medidas provisórias não podem dispor

sobre direito eleitoral.

Procedimentos especiais – medidas provisórias – tramitação

165.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo – área técnica

legislativa/2012) A CF determina que a votação de medidas provisórias se inicie na

Câmara dos Deputados, cabendo à comissão mista de deputados e senadores

examiná-las e sobre elas emitir parecer, antes que sejam apreciadas, em sessão

separada, pelo plenário de cada uma das casas do Congresso Nacional.

166.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) O prazo total de vigência de uma MP, inclusive computando-se o

período de sua prorrogação, não poderá ultrapassar 120 dias.

167.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) Se uma MP não for apreciada em até 45 dias, contados de sua

publicação, ficarão sobrestadas, até que se conclua a votação da MP, todas as

demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.

168.                  (Cespe/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo – todas as

áreas/2002) Embora uma MP deva ser votada, separadamente, primeiro na Câmara

dos Deputados e, depois, no Senado Federal, a fase preliminar de sua apreciação

pelo Congresso compete a uma comissão mista de deputados e senadores.

169.                  (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2013) O presidente da República não

poderá reeditar, na mesma sessão legislativa, a medida provisória que tenha sido

expressamente rejeitada. Ele poderá fazê-lo, porém, se a medida provisória tiver

sofrido rejeição tácita ou implícita, que se caracteriza quando o Congresso

Nacional não a examina dentro do prazo de cento e vinte dias previsto no texto

constitucional.

170.                  (Cespe/TRF5/Juiz Federal/2011) A partir da promulgação da CF, as

medidas provisórias passaram a ser apreciadas pelo Congresso Nacional no prazo

de sessenta dias, prorrogável pelo mesmo período, não se admitindo, portanto,

possibilidade de vigência de medida provisória por mais de cento e vinte dias.

Page 23: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

171.                  (Cespe/TJ-PI/Juiz/2012) As medidas provisórias, cujo prazo de

validade é de sessenta dias, prorrogável por mais sessenta, devem ser votadas em

sessão conjunta do Congresso Nacional.

172.                  (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário – Área Judiciária/2010) A reedição,

na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que

tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo será permitida apenas uma vez, por

igual período.

173.                  (Cespe/PC-RN/Agente/2009) Prorrogar-se-á uma única vez, por igual

período, a vigência de medida provisória que, no prazo de quarenta e cinco dias,

contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do

Congresso Nacional.

174.                  (Cespe/BACEN/Procurador/2009) A medida provisória aprovada pelo

Congresso Nacional com alterações é transformada em projeto de lei de

conversão e deve ser promulgada pelo presidente do Senado, independentemente

de sanção ou veto do presidente da República.

175.                  (Cespe/AGU/Procurador Federal/2010)  De acordo com a CF, uma vez

aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, a

eficácia dos dispositivos que sofreram alteração fica suspensa até que seja sancionado

ou vetado o projeto.

176.                  (Cespe/TJCE/Técnico/2008) É vedada a reedição, na mesma

legislatura, de medida provisória que tenha perdido eficácia por decurso de prazo.

Procedimentos especiais – medidas provisórias – questões de aprofundamento

177.                  (Cespe/TRF2/Juiz Federal/2009) A edição de medida provisória

acarreta a revogação da lei anterior que verse acerca do mesmo assunto.

178.                  (Cespe/TRT1/Juiz do Trabalho/2010) Uma vez publicada medida

provisória, são revogadas as demais normas do ordenamento jurídico que com ela

sejam incompatíveis.

179.                  (Cespe/MPE-ES/Promotor/2010) De acordo com o STF, a não conversão

da medida provisória tem efeito repristinatório sobre o direito com ela colidente.

Page 24: 180 QUESTÕES CESPE SOBRE PROCESSO LEGISLATIVO

180.                  (Cespe/TJCE/Juiz/2012) Segundo o STF, uma vez editada a medida

provisória, não pode o presidente da República retirá-la da apreciação do

Congresso Nacional nem tampouco ab-rogá-la por meio de nova medida

provisória.

GABARITO: GABARITO: 1.E (decretos e regulamentos não se incluem: art. 59). 2.E

(art. 59). 3.E (orçamento é lei em sentido apenas formal, não material). 4.E (as

resoluções que integram o processo legislativo são as da Câmara, do Senado e do

Congresso Nacional). 5.C (ambos têm hierarquia legal, conforme a jurisprudência,

p.ex. RE 377.457/PR). 6.E (ambas têm hierarquia legal). 7.C (RE 377.457/PR). 8.E

(só os previstos no art. 5º, § 3º). 9.E (só os previstos no art. 5º, § 3º). 10.C (art. 5º, §

3º). 11.E (art. 49, I). 12.C (jurisprudência. Independentemente da hierarquia,

revogam as leis, ou porque são mais recentes, ou porque têm hierarquia superior).

13.C (art. 5º, § 3º). 14.E (art. 5º, § 3º: equivalem a emendas constitucionais, não às

normas originárias). 15.E (art. 5º, § 3º: só sobre direitos humanos). 16.E (art. 5º, §

3º: só os internalizados pelo trâmite especial). 17.E (art. 49, I; pode haver

aprovação total, rejeição total, ou aprovação parcial). 18.C (art. 49, I). 19.C (art. 49,

I, c/c jurisprudência do STF: tratado só pode entrar em vigor após a promulgação).

20.E (aplicam-se por simetria, pois são princípios extensíveis). 21.C (idem ao item

anterior). 22.E (todas, não, pois as regras de bicameralismo são inaplicáveis aos

Estados). 23.E (ver comentários à questão 20). 24.C (art. 58, § 2º, I). 25.E (art. 58, §

2º, I). 26. E (art. 58, § 2º, I). 27. E (art. 58, § 2º, I: cabe ao Regimento Interno prever

as hipóteses que dispensam apreciação em Plenário, mas o Regimento é

aprovado por Resolução, não por Decreto Legislativo). 28.E (leis complementares

seguem procedimento especial). 29.Discursiva. 30.E (não há previsão de

delegabilidade). 31.C (art. 93, caput). 32.E (art. 93, caput). 33.E (art. 61, § 1º, II, b:

são de iniciativa privativa do PR apenas as leis sobre matéria tributária dos

Territórios, não da União). 34.E (ver questão anterior). 35.C (ver questão 33). 36.E

(art. 127, § 2º: a iniciativa, nesse caso, é privativa do MP). 37.C (“gozam as Cortes

de Contas do país das prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o que inclui,

essencialmente, a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo que

pretenda alterar sua organização e seu funcionamento, como resulta da

interpretação sistemática dos artigos 73, 75 e 96, II, “d”, da Constituição Federal”

STF, MC na ADI 4421/TO, Rel. Dias Toffoli). 38.E (a iniciativa é do TJDFT: art. 96, II,

d). 39.C (art. 61, § 1º, II, a, por simetria). 40.discursiva. 41.C (não há restrição

quanto à iniciativa de leis complementares). 42.C (art. 61, § 2º). 43.E (trata-se de

forma semidireta, e, além disso, não há iniciativa popular de PEC). 44.E (art. 29,

XIII). 45.C (art. 29, XIII). 46.E (art. 27, § 4º: a CF não regulamenta a iniciativa popular

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na esfera estadual, deixando isso a cargo de cada ente). 47.E (art. 61, § 2º). 48.E

(não há iniciativa popular de PEC). 49.E (art. 61, § 2º). 50.E (não há iniciativa

popular de PEC). 51.E (art. 47; o art. 58, § 2, I, não traz qualquer exceção quanto ao

quorum). 52.C (art. 64, caput; art. 61, § 2º; art. 62, § 8º). 53.E (art. 61, § 2º). 54.E (não

é absoluto: art. 67). 55.E (admite-se aumento de despesa nos projetos de LDO e

LOA, atendido o art. 166, §§ 3º e 4º). 56.E (art. 64, caput). 57.E (revisto em turno

único: art. 65, caput). 58.E (admitem, desde que não haja aumento de despesa: art.

63). 59.E (“O projeto de lei sobre organização judiciária pode sofrer emendas

parlamentares de que resulte, até mesmo, aumento da despesa prevista. O

conteúdo restritivo da norma inscrita no art. 63, II, da Constituição Federal - que

concerne exclusivamente aos serviços administrativos estruturados na Secretaria

dos Tribunais - não se aplica aos projetos referentes à organização judiciária”

STF, MC na ADI 865/MA, Rel. Celso de Mello). 60.E (pode gerar, se se tratar de

projeto sobre serviços administrativos: art. 63, II). 61.C (art. 63, I). 62.E (art. 67, a

restrição é durante a sessão legislativa, não legislatura). 63.E (detém, desde que

não haja aumento de despesa: art. 63, I). 64.E (art. 66, § 3º). 65.C (Sanção e veto

restringem-se a projetos de lei ordinária ou complementar: art. 84, IV e V). 66.E (“A

ulterior aquiescência do Chefe do Poder Executivo, mediante sanção do projeto de

lei, ainda quando dele seja a prerrogativa usurpada, não tem o condão de sanar o

vício radical da inconstitucionalidade. Insubsistência da Súmula nº 5/STF.

Doutrina. Precedentes.” STF, ADI 2867/ES, Rel. Celso de Mello). 67.E (art. 66, § 2º).

68.E (ver questão 66). 69.C (art. 66, §§ 1º e 2º). 70.E (art. 66, § 1º). 71.E (art. 66, § 2º).

72.E (art. 66, § 3º). 73.E (não existe vício – ver questão 33 – e, ainda que existisse,

a sanção não o convalidaria – ver questão 66). 74.E (art. 66, § 1º). 75.E (art. 66, § 4º:

o Congresso pode manter o veto ou derrubá-lo, total ou parcialmente). 76.C (art.

66, § 4º). 77.E (aceito o veto, incide o art. 67). 78.E (o quorum é de maioria

absoluta: art. 66, § 4º). 79.E (a promulgação apenas atesta que a lei nasceu, o que

se dá no momento da sanção). 80.E (art. 66, § 5º). 81.E (são atos sucessivos). 82.E

(ver questão 79). 83.C (art. 64, §§ 2º e 3º). 84.E (serão sobrestadas todas, exceto as

que tenham prazo estabelecido na CF). 85.C (art. 64, § 1º). 86.E (só nos de sua

iniciativa: art. 64, § 1º). 87.E (não é necessário que o projeto seja de iniciativa

PRIVATIVA do PR, basta que tenha sido por ele apresentado). 88.E (ver questão

86). 89.C (art. 64, § 1º). 90.C (qualquer norma constitucional pode sofrer emenda).

91.E (a forma republicana não é cláusula pétrea explícita: art. 60, § 4º). 92.E (“as

limitações materiais ao poder constituinte de reforma, que o art. 60, § 4º, da Lei

Fundamental enumera, não significam a intangibilidade literal da respectiva

disciplina na Constituição originária, mas apenas a proteção do núcleo essencial

dos princípios e institutos cuja preservação nelas se protege” STF, ADI 2024/DF,

Rel. Sepúlveda Pertence). 93.C (Para o Cespe, a República não é cláusula pétrea,

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nem implícita, porque pode ser objeto de EC tendente a aboli-la, desde que

precedida de novo plebiscito). 94.E (ver questão 93). 95.E (como a doutrina

reconhece as cláusulas pétreas implícitas, refuta-se a teoria portuguesa da “dupla

revisão”). 96.E (art. 60, I a III). 97.E (art. 60, I). 98.E (art. 60, § 5º). 99.E (não há

sanção nem veto em PEC). 100.E (ver questão 99). 101.E (exige-se que a emenda

seja subscrita por 1/3 dos membros da Casa). 102.C (art. 60, § 5º). 103.E (ver

questão 99; além disso, não há iniciativa exclusiva em PEC). 104.E (ver questão

99). 105.C (“O início da tramitação da proposta de emenda no Senado Federal está

em harmonia com o disposto no art. 60, inciso I da Constituição Federal, que

confere poder de iniciativa a ambas as Casas Legislativas” STF, ADI 2031/DF, Rel.

Ellen Gracie). 106.E (art. 60, § 3º: a promulgação é feita pelas Mesas da CD e do

SF, não pela Mesa do CN). 107.E (art. 60, § 5º). 108.E (RE 377.457/PR). 109.E (art.

69: como se exige maioria absoluta, o projeto precisa passar pelo Plenário). 110.C

(RE 377.457/PR). 111.C (pode, se a LC houver tratado de assunto de lei ordinária:

RE 377.457/PR). 112.C (ver questão 111). 113.C (art. 69: como não foi atingida a

maioria absoluta, a proposta está rejeitada). 114.A (ver questão 111). 115.E (art. 69;

art. 51, I, e art. 86, caput). 116.E (não confere plenos poderes, é específica: art. 68,

§ 2º). 117.E (pode editar a lei delegada ou não). 118.C (art. 68, § 3º). 119.C (art. 49,

V; como se trata de sustar, os efeitos são ex nunc). 120.E (ver questão 119). 121.E

(art. 68, § 3º). 122.E (como não se prevê quorum, este será de maioria simples: art.

47). 123.E (art. 49, I: trata-se de decreto legislativo). 124.E (ver questão 123). 125.E

(essas matérias são tratadas por resolução). 126.C (art. 49). 127.E (são, em regra,

atos da Câmara ou do Senado; além disso, são atos normativos primários). 128.E

(possuem o mesmo nível, mas não existe decreto legislativo do Senado, e sim do

Congresso). 129.C (art. 51, III). 130.E (art. 49, V: é decreto legislativo). 131.C (art.

49, XV). 132.E (trata-se de decreto legislativo: art. 223). 133.E (trata-se de decreto

legislativo, insuscetível, portanto, de sanção ou veto: art. 49, I, c/c art. 48, caput).

134.E (como se trata de ato bicameral, não havendo regra específica na CF, a

tramitação pode ser iniciada pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal).

135.C (“No julgamento da ADI 425, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 19.12.03, o

Plenário desta Corte já havia reconhecido, por ampla maioria, a

constitucionalidade da instituição de medida provisória estadual, desde que,

primeiro, esse instrumento esteja expressamente previsto na Constituição do

Estado e, segundo, sejam observados os princípios e as limitações impostas pelo

modelo adotado pela Constituição Federal, tendo em vista a necessidade da

observância simétrica do processo legislativo federal. Outros precedentes: ADI

691, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.06.92 e ADI 812-MC, rel. Min. Moreira

Alves, DJ 14.05.93. 3. Entendimento reforçado pela significativa indicação na

Constituição Federal, quanto a essa possibilidade, no capítulo referente à

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organização e à regência dos Estados, da competência desses entes da Federação

para "explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás

canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua

regulamentação" (art. 25, § 2º)” STF, ADI 2391/SC, Rel. Ellen Gracie). 136.E (veja

questão 135). 137.C (veja questão 135). 138.C (tanto que pode ser editada também

por governadores e prefeitos; se fosse atribuição de chefia de Estado, tal não

aconteceria). 139.C (veja questão 135). 140.C (a MP tem dupla natureza: ato

normativo e proposição legislativa; por isso, produz o efeito de inovar a ordem

jurídica e de exigir a apreciação do Congresso Nacional). 141.C (conceituação

doutrinária, cf. Gilmar Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco). 142.E (STF, MC na

ADI 4048/DF, Rel Gilmar Mendes). 143.E (art. 25, § 2º). 144.E (art. 62, § 1º, II). 145.E

(art. 62, § 1º, I, c). 146.C (podem, desde que, se for o caso, seja respeitado o

princípio da anterioridade: art. 62, § 2º). 147.C (art. 62, § 1º, I, c). 148.E (art. 62, § 1º,

III). 149.E (pela referência a “nacionalidade, planos plurianuais, diretrizes

orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares”: art. 62, § 1º, I, a

e d). 150.E (art. 62, § 1º, I, b – não há vedação em relação a Direito Civil). 151.E

(veja questão 150). 152.C (art. 62, § 1º, I, b). 153.C (veja questão 152). 154.E (art. 62,

§ 1º, I, d, c/c art. 167, § 3º). 155.E (art. 62, § 1º, III, c/c art. 7º, I – trata-se de matéria

reservada a lei complementar). 156.E (art. 62, § 1º, IV – é vedada a edição de MP

enquanto estiver pendente de sanção ou veto, não de apreciação do Congresso).

157.C (veja questão 146). 158.E (art. 62, § 1º, IV). 159.C (art. 62, § 2º; como a MP só

foi convertida em lei em 2008, a cobrança só poderá ser feita no exercício de

2009). 160.E (art. 62, § 1º, I, b). 161.E (art. 62, § 1º, I, b). 162.E (não há vedação

explícita, mas se entende que, se se trata de matéria de iniciativa privativa de

outro Poder, o Presidente não pode editar MP; trata-se de uma vedação implícita).

163.C (não há vedação expressa ou implícita). 164.C (art. 62, § 1º, I, a). 165.C (art.

62, § 9º). 166.E (poderá ultrapassar 120 dias, se houver recesso do Congresso, ou,

ainda, na hipótese do art. 62, § 12). 167.C (art. 62, § 6º; trata-se do texto literal da

CF, mas, numa prova discursiva, poderia ser problematizado à luz da chamada

“Solução Temer”). 168.C (art. 62, § 9º). 169.E (art. 62, § 10, que se aplica a ambas

as situações descritas na questão). 170.E (em primeiro lugar, o prazo de 60+60

dias veio a partir da EC 32/01, e não a partir da redação original da CF; e, em

segundo lugar, é possível ultrapassar os 120 dias – veja questão 166). 171.E (art.

62, §§ 8º e 9º). 172.E (art. 62, § 10). 173.E (art. 62, § 3º - a questão mistura o prazo

de vigência, de 60 dias, com o prazo de sobrestamento da pauta, de 45 dias). 174.E

(art. 62, § 12). 175.E (art. 62, § 12). 176.E (art. 62, § 10). 177.E (com a edição da MP,

a legislação anterior fica suspensa; só é revogada quando da conversão da MP em

lei). 178.E (veja questão 177). 179.C (uma vez rejeitada a MP, a legislação anterior,

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que estava suspensa, volta a produzir efeitos). 180.E (não pode retirá-la, mas nada

o impede de editar nova MP revogando a primeira).