18ª semana nacional de ciência e tecnologia pe

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18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia_PE

Coordenação Geral: Antonio C. Pavão

Coordenação Executiva: Roberta Cristina

Comunicação Geral: Fabiana Coelho

17 a 22 de outubro 2021-Espaço Ciência(02 a 08 de outubro-período oficial do edital)

Coordenações Regionais

Atividades integradas

Submissão de projetos: CNPq- prazo 37 dias

e FACEPE fluxo contínuo-prazo 90 dias

Implementação da Lei para a Semana Municipal de C&T

Formação de parcerias locais (Pública e/ou Privada)

Ações unificadas para a formação de uma rede integrada

Edital para financiamento da SNCT Chamada CNPq/MCTI Nº 06/2021

Linha A: Estadual de R$60 mil reais. Linha B: Intermunicipal de R$ 12 mil reais.

Os recurso são destinados a:

Promoção de atividades;Custos com as Caravanas da Ciência;

Produção de: Experimentos; Exposições; Jogos, Kits didáticos, entre outros.

Linha B – Eventos de Abrangência Intermunicipal

Os projetos deverão contemplar no mínimo 2 (dois) municípios (e/ou regiões do Estado);

deverão ter como tema “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o

planeta”, demonstrando na justificativa do projeto como o tema será abordado no evento e

nas atividades previstas;

deverão ser desenvolvidos em uma ou mais modalidades de eventos descritas no subitem

6.11 do Edital;

poderão ser contemplados com valores de até R$ 12.000,00 (doze mil reais).

O Item 6 do Edital trata da SUBMISSÃO DA PROPOSTA

6.1 – As propostas deverão ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, utilizando-se o Formulário de Propostas online disponível na Plataforma Integrada Carlos Chagas, até às 23h59 (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos), horário de Brasília, da data descrita no CRONOGRAMA.

Todas as instituições de pesquisa envolvidas com o projeto, deverão estar cadastradas previamente no Diretório de Instituições do CNPq.a) no Currículo Lattes: proponente e demais membros do projeto devem possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF); e b) no Currículo Lattes ou no identificador ORCID (Open Researcher and Contributor ID);A equipe técnica poderá ser constituída por pesquisadores, professores, técnicos, coordenadores,estudantes, educadores, divulgadores, profissionais e mediadores de museus e centros de ciência.

O item 1.3 trata do – Plano de Comunicação:

1.3.1 – As propostas deverão apresentar Plano de Comunicação com a previsão de utilização de canais de comunicação por vídeo e/ou criação de perfis nas plataformas de redes sociais (Instagram, Facebook e Youtube, por exemplo), de maneira que as atividades desenvolvidas também sejam veiculadas e promovidas na Internet por meio de tais instrumentos de divulgação e interação.

1.3.1.1 – Todo o conteúdo postado (vídeos, fotos e/ou atividades) nos perfis do Instagram, Facebook, Twitter, Youtube e outras redes sociais deverá registrar como marcadores as hashtags #snct2021, #CNPq e #MCTI.

Proposta de atividades VIRTUAIS

Realização de atividades de divulgação científica por:

✔ Escolas das redes públicas : Municipal, Estadual, Técnica e Privada;

✔ IES;

✔ ONG’s (Social ou religiosa)

✔ Forte atuação dos Polos parceiros;

Modalidades de atuaçãoFeiras de Ciência Mostra de Vídeos

Oficinas virtuais Ciclo de Palestras

Exposição de CT&I Olimpíada Científica

TVC Palestras

Lives PodCasts

Mesa redonda Semana ou Jornada Universitária

Minicursos Workshops

Mostra de Ciências Encontros

Atividades Globais Kits didáticos

Proposta de atividades integradas do Espaço Ciência na Linha-A de financiamento

Produção e distribuição de Kit’s aos polos parceiros

Kit Ciência Pop (Kit para popularização da Ciência)

Objetivo:

Produzir e distribuir, kits com materiais de baixo custo para serem utilizados em oficinas remotas e itinerantes, envolvendo os 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis), para as diversas regiões do estado.

Materiais:

Cada Kit será composto com materiais para desenvolver uma oficina virtual envolvendo conceitos de 2 ou 3 dos ODS de forma interativa e 01 faixa ou banner para divulgação.

Dos projetos submetidos – 04 serão aprovadosMicrorregião/ Coordenador Regional

RMR- Região Metropolitana do Recife: Luiz Gonzaga - 14 Municípios01- Araripina: Jaildo - 10 Municípios02 Salgueiro: ? – 07 Municípios03-Pajeú : Silvana - 17 Municípios04-Sertão do Moxotó: Lúvia - 07 Municípios05 Petrolina: Carlos Wagner e Marcos Ribeiro - 08 Municípios06- Itaparica: ? – 07 Municípios07- Do Agreste e Vale do Ipanema: ? – 06 Municípios08 Vale do Ipojuca: Flávia Vasconcelos - 16 Municípios09 Alto Capibaribe: ? - 09 Municípios 10- Médio Capibaribe: 10 Municípios (Lurdinalva Ferreira em s. Vicente Férrer e vizinhos)11- Garanhuns: Anne Danielle - 19 Municípios12- Brejo Pernambucano: ?- 11 Municípios13- Mata Setentrional: Lurdinalva Ferreira -17 Municípios14-Vitória de Santo Antão: ? - 05 Municípios15-Mata Meridional: ? - 21 Municípios

Grupos para submissão de projetos:

G1- RMR: Luiz Gonzaga e Mata Norte: Lurdinalva Monteiro (31 municípios);

G2- Araripina: Jaildo e Petrolina: Carlos Wagner e Marcos Ribeiro(18 municípios);

G3-Pajeú: Silvana e Sertão do Moxotó: Lúvia (24 municípios);

G4- Garanhuns: Anne Danielle /Márcio e Vale do Ipojuca: Flávia Vasconcelos (35 municípios).

Total: 101 Alcançados x 83 para alcançar!

Qual o tema da SNCT neste ano?

“A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta” foi o tema escolhido para a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que ocorrerá entre os dias 2 e 8 de outubro de 2021, em todo o País, com eventos e atividades on-line e/ou presenciais, gratuitos e abertos à comunidade. O enfrentamento mundial e emergencial à COVID-19 tem exigido esforços e investimentos inestimáveis. Uma situação excepcional – uma pandemia de grandes proporções e impactos globais – mais uma vez recorre à ciência em busca de respostas e alternativas. E não poderia ser diferente. Mas a gravidade da situação tem exigido mais do que a aplicação de conhecimentos e recursos até então disponíveis. Demanda cooperação, articulação, interação, coletividade, troca de informação, transferência de tecnologia, multilateralismo, superação de limites e, sobretudo, compromisso com a vida na Terra. Não há como chegar a tudo isso sem contar com ações transversais. Os debates sobre temas e ações transversais não são novidade no meio da ciência, da tecnologia e das inovações (CT&I), nem se restringem a um ou outro campo do conhecimento. Cada vez mais se reconhece a transversalidade como atributo fundamental, efetivo e atual nas agendas voltadas ao desenvolvimento equitativo e sustentável. Assim como no caso da pandemia de COVID-19, a superação dos grandes desafios globais, nacionais e regionais, depende de ações que considerem os avanços científicos e tecnológicos em diferentes áreas do conhecimento, mas que também sejam capazes de integrá-los e otimizá-los, em benefício da humanidade e do planeta. O mesmo movimento humano que cria, desenvolve e reformula especialidades, reconhece a necessidade de interdependência entre competências e vivências, e de reconhecimento a realidades, culturas e saberes distintos. A natureza transversal da ciência, a serviço do desenvolvimento humano, considera não apenas a interlocução entre pesquisadores, academia, governos, setores produtivos e sociedade, mas principalmente a expectativa de que os frutos de esforços conjuntos sejam disponibilizados transversalmente. Ou seja, é fundamental que as iniciativas de CT&I sejam convergentes, e que contribuam para reduzir desigualdades sociais e desconcentrar oportunidades, favorecendo a paz e a prosperidade.

Como a transversalidade é considerada na agenda global e do Brasil?

Diversos documentos e acordos internacionais consideram a transversalidade como um meio estratégico para o alcance dos grandes desafios deste século. Um exemplo de percepção global do papel fundamental da transversalidade é a Agenda 2030, acordada por 193 países em 2015, por ocasião da realização da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. O Brasil é um dos países signatários do documento intitulado Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Nesse compromisso comum, a transversalidade é reforçada por sua afirmação como uma “declaração global de interdependência”2. O que isso significa para os entendimentos de CT&I?A Agenda 2030 apresenta os grandes desafios da humanidade sob a forma de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas transversais. Segundo o documento, nossos objetivos e metas comuns são “integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental”. A Agenda é igualmente transversal na definição de áreas prioritárias para o desenvolvimento até 2030. Ao invés de propor prioridade a espaços delimitados por campos do conhecimento ou de ação governamental setorizada, o documento considera “áreas de importância crucial” que demandam ações transversais: Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parceria. Essa sutileza é relevante porque, sem negar as especificidades dos diferentes campos do conhecimento, entende-se como fundamental que o enfrentamento dos desafios ocorra em um espaço de interconexão e de ação comuns: o território da transversalidade. No Brasil, a transversalidade é igualmente considerada no planejamento e nas agendas de diversos meios e políticas públicas. A Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia 2016-2022 (ENCTI), validada pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia em 2016, também considera o papel fundamental da transversalidade. Ao ressaltar a necessidade de fortalecimento do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI), defende-se um modo transversal de articulação, convergência e ação para as estratégias de CT&I no Brasil. Por outro lado, a definição de “desafios nacionais”, “pilares fundamentais” e “temas estratégicos” também vão além das especificidades das áreas e campos do conhecimento, sem deixar de considerar a relevância de cada uma delas.

Mas afinal, o que é “transversalidade” na CT&I?

Existem diversos entendimentos sobre a noção de “transversalidade” aplicada à CT&I, mas todos pressupõem a interação com outras abordagens e ações comuns. Inicialmente proposto como um conceito matemático, a transversalidade pouco a pouco passou a ser considerada nas reflexões da sociologia, da epistemologia e da filosofia das ciências, notadamente a partir da década de 1960. Um dos primeiros a utilizar o conceito sob essa acepção foi o filósofo e psicanalista Félix Guattari (1930-1992). Ele considerava que a transversalidade busca superar o que se apresenta de forma puramente vertical, como as estruturas hierárquicas do conhecimento e da sociedade, ou unicamente horizontal, como as que tendem à homogeneização.A transversalidade seria então alcançada quando ocorre a máxima interação e comunicação entre diversas estruturas, em diferentes direções. Parece difícil? Nem tanto. “Transversal” é o que cruza espaços delimitados, o que atravessa as estruturas organizacionais, sociais e do conhecimento humano. É o que é comum a todos. Não por acaso, a noção de “transversalidade” se aplica a ações e políticas que vão além da organização por campos de especialidades científicas. Desse modo, o território da transversalidade é ao mesmo tempo científico, social, cultural, econômico, ambiental, político e governamental. A transversalidade se justifica pela articulação entre diferentes campos do conhecimento, segmentos políticos e sociais, sob temas ou desafios comuns. “Transversalidade” não se confunde com “transdisciplinaridade” e “interdisciplinaridade”, embora sejam atributos próximos. A interdisciplinaridade prevê a aproximação e troca de conhecimentos entre diferentes disciplinas, na construção de entendimentos comuns. A transdisciplinaridade, mais abrangente, propõe a interação “entre, através e além”3 das disciplinas, ao também considerar vivências e experiências culturais humanas, caso das etnociências e dos conhecimentos ditos “tradicionais”. Por outro lado, a transversalidade se constitui como o “território” de manifestação de ações e políticas cooperadas, integradas e convergentes sob um mesmo tema, problema ou objetivo. 3 Para maiores detalhes, recomenda-se a leitura dos escritos do físico romeno Basarab Nicolescu, do matemático brasileiro Ubiratan D’Ambrosio (1932-2021) e do filósofo e epistemólogo brasileiro Hilton Japiassu (1934-2015).

Exemplos de ações de CT&I que recorrem à transversalidade

Todas as ações de desenvolvimento ou de aplicação das ciências, das tecnologias e das inovações podem considerar seu caráter transversal. Entretanto, sabe-se que essa percepção nem sempre é considerada, já que demanda mudanças organizacionais, metodológicas e conceituais. A título de exemplo, pode-se considerar a transversalidade das ações de CT&I ante os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda2030. Diferentes áreas de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e inovações em todas as áreas do saber, somadas às vivências e experiências da sociedade em geral, podem ser articulados na busca de atendimento aos desafios acordados internacionalmente. Nesse sentido, não custa relembrar quais são os ODS, segundo a ONU:1 - Erradicação da pobreza; 2 - Fome zero e agricultura sustentável; 3 - Saúde e bem-estar; 4 - Educação de qualidade; 5 - Igualdade de gênero; 6 - Água potável e saneamento; 7 - Energia acessível e limpa; 8 - Trabalho decente e crescimento econômico; 9 - Indústria, inovação e infraestrutura; 10 - Redução das desigualdades; 11 - Cidades e comunidades sustentáveis; 12 - Consumo e produção responsáveis; 13 - Ação contra a mudança global do clima; 14 - Vida na água; 15 - Vida terrestre; 16 - Paz, justiça e instituições eficazes; 17 - Parcerias e meios de implementação.Agregando-se às perspectivas nacionais e internacionais, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) considera o tema da transversalidade da ciência, tecnologia e inovações como estratégico e oportuno aos novos planejamentos e principalmente à reflexão sobre o momento em que vivemos, e o que desejamos para o futuro. Atualmente, são 12 temas estratégicos previstos na ENCTI 2016-2022 que demandam ações transversais de CT&I:1 - Aeroespacial e defesa; 2 - Água; 3 - Alimentos; 4 - Biomas e Bioeconomia; 5 -Ciências e Tecnologias Sociais; 6 - Clima; 7 - Economia e Sociedade Digital; 8 - Energia; 9 - Minerais Estratégicos; 10 - Nuclear; 11 - Saúde: 12 - Tecnologias Convergentes e Habilitadoras. Com base nas expectativas destas e outras agendas, entende-se que as ações e estratégias transversais de CT&I são fundamentais na concretização de objetivos globais e no enfrentamento de desafios regionais, nacionais e planetários. Por meio destes objetivos e temas estratégicos, reiteram-se os esforços voltados à conquista da cidadania, à democratização da vida social, para a segurança individual e coletiva dos cidadãos e para a elevação da qualidade de vida. Afinal, como afirma a ENCTI 2016-2022: “Mobilizar a criatividade e a inteligência coletiva dos brasileiros para resolver problemas sociais é um desafio permanente”.

13 Perguntas orientadoras1. O que é transversalidade?

2. Como a transversalidade da CT&I, na articulação entre políticas públicas, campos do conhecimento e saberes tradicionais,

pode contribuir para o desenvolvimento sustentável?

3. Há exemplos na História da CT&I em que a transversalidade foi fundamental?

4. Como a transversalidade da CT&I pode ser considerada no enfretamento e resolução de problemas, expectativas e desafios

regionais?

5. A transversalidade da CT&I pode contribuir na prestação de serviços públicos, na melhoria da qualidade de vida das pessoas e

na redução das desigualdades sociais?

6. Como a transversalidade da CT&I se manifesta nas estratégias de pesquisa e desenvolvimento?

7. As abordagens transversais podem estimular a inovação disruptiva? O que vem a ser isso?

8. Existem produtos advindos de estratégias transversais aplicadas à CT&I?

9. Como a pesquisa e o desenvolvimento podem contribuir para estimular a transversalidade nas ações de CT&I no Brasil?

10. Quais são os impactos (positivos ou não) das abordagens transversais da CT&I no enfrentamento de desafios globais,

nacionais e regionais?

11. De que modo a transversalidade pode afetar o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na

Agenda 2030 e os Temas Prioritários da ENCTI 2016-2022?

12. Quais as dificuldades no desenvolvimento de pesquisas sob abordagem transversal?

13. A interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade podem ser considerados meios de fortalecimento da transversalidade da

CT&I?

Exemplos de assuntos que podem ser abordados na SNCT 2021

1. A transversalidade da CT&I na concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

(ODS) da Agenda 2030;

2. Os temas estratégicos da ENCTI 2026-2022 sob a ótica das abordagens transversais de CT&I;

3. A transversalidade da CT&I no passado: os casos de ação cooperada e transversal na História

das Ciências, e seus impactos para a humanidade e para o planeta;

4. A situação presente: desafios e possibilidades das abordagens transversais da CT&I no

enfrentamento de desafios globais, nacionais e regionais;

5. Perspectivas de futuro: a transversalidade entre saberes tradicionais, expressões culturais,

novas

6. tecnologias e abordagens, e expectativas de desenvolvimento da CT&I;

7. A transversalidade nas políticas públicas de CT&I;

8. Outros entendimentos e abordagens sobre transversalidade na CT&I.