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    RESPOSTASDAS QUESTÕES

    Nota para o Professor:Estas páginas finais,

    com as respostas dos exercícios, sóconstam do Livro do Professor.

    Questão 1: Confrontando a expressão ombros contraídos com outras característicasatribuídas ao professor, não podemos concluir que indique uma qualidade física. Emoutras passagens, está dito que "o professor era gordo, grande"e "um homem forte".Isso nos leva a depreender que ambos contraídos faz referência a qualidades

     psíquicas ou morais de um homem acovardado ("homem  forte de ombros tãocurvos"), um homem que era fisicamente forte mas que se curvava diante das

     pressões sociais pois lecionava sem prazer (linhas 2 e 3) e reprimia suas verdadeirasemoções ("controlada impaciência" -linha 8). Até quando explodia (linha 12), nãolevava avante suas ameaças para não obedecer a uma menina e não sair do seu papelde aparente superioridade (linhas 13 e 14).

    Quest o 2: "...e passara pesadamente a ensinar no curso prim rio"; "O professor eragordo, grande e silencioso, de ombros contraídos"; "...pela controladaimpaciência..."; "...um homem forte de ombros tão curvos".

    Quest o 3:a) "E eu .era atraída por ele (...) ofendida, eu adivinhara"; "Ferida, triunfante...";

    "...amava-o (...) com a cólera..." b) A ambigüidade explica-se basicamente pela constatação de que o professor se

    submetia às imposições que vinham de fora e não à vontade que nascia de dentrodele. Era um homem postiço, sem autenticidade.

    Quest o 4:a) Porque, conforme várias passagens do texto, ela dizia gostar do professor e se

    sentia triste por ser repreendida por ele.

    ) Porque conseguiu a conquista de fazer o professor revelar seus impulsosverdadeiros, de levá-lo a descontrair os ombros.

    Quest o 5: Ao incluir o adv rbio ainda o narrador leva a pressupor que ele pr prioadmite a possibilidade de um dia vir a ser covarde, como o professor.

    Só não é covarde porque ainda não teve de se submeter às regras sociais, cujocumprimento é exigido das pessoas adultas, o que as leva a fazer coisas contrárias aoseu caráter e à sua índole.

    Quest o  6: Consistia em sujeitar-se a imposiç es que n o correspondiam ao seuodo de ser, em fazer coisas de que não gostava, em reprimir seus impulsos.

    Quest o 7: alternativa e.Digitalizado por [email protected]

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    Quest o  1: "Ipiranga", "Avenida S o Jo o" (ruas do centro velho), "poetas decampos" (referência aos irmãos Campos, Haroldo e Augusto, poetas concretistas),"Rita Lee", "Mutantes", "Os Novos Baianos" (músicos com quem Caetanorabalhou) "tuas oficinas de florestas" (referência ao teatro Oficina), "da dura poesia

    concreta de tuas esquinas" (referência ao movimento concretista daoesia). •

    Questão 2:a) "quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto"; "narciso acha feio o quenão é espelho".

    ) Só é belo para Narciso aquilo que é feito à sua imagem e semelhança. Como SãoPaulo não era a imagem de cidade que tinha o poeta, acha-a feia.

    Quest o 3: "t mulo do samba".

    Questão 4: Não. Na verdade, a poesia paulistana e os outros movimentos culturaissurgem da realidade dura da cidade ("do povo oprimido nas filas das vilas favelas /da força da grana que ergue e destrói coisas belas / da feia fumaça que sobeapagando as estrelas / eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços / tuas oficinasde florestas teus deuses da chuva / panaméricas de áfricas utópicas"). A cultura deSão Paulo não é a que canta a natureza idílica, mas a que deriva do mundo da

    rodução. São Paulo não é avesso do sonho, porque na medida em que é o avesso doavesso do avesso do avesso é um direito, mas diferente do dos sonhos idílicos.

    Questão 5: Significa que São Paulo seria um lugar de resistência contra as formasde opressão do trabalho assalariado.

    Quest o 6: "e os novos baianos passeiam na tua garoa".

    Quest o 7: alternativa a.

    Quest o 1: Tornar-se santo, "deslumbrando o mundo com o fulgor das suas virtudesascéticas e dos sacrifícios inauditos".

    Quest o 2: Entrega-se aos prazeres que a moça lhe proporciona.

    Questão 3: A hereditariedade, o meio em que vivia e o momento (o encontro com aapariga: "No momento dado, impotente o freio moral para conter a rebelião dos

    apetites, o instinto mais forte, o menos nobre, assenhoreara-se daqueleemperamento de matuto..."),

    Questão 4: Agem em conjunto, pois a ação da hereditariedade pode ser contida pelaação do meio e vice-versa ("Em outras circunstâncias, colocado em meio diverso"até "fora chamado a dirigir").

    Questão  5: Sim, o comportamento do homem (no caso, de Padre Antônio) édeterminado pelo meio, pela hereditariedade e pelo momento.

    Quest o 6: A posiç o do narrador manifesta-se na seleç o de certos voc bulos paradesignar a atitude do padre: "entregara-se ao vício e à depravação, perdendo o sensomoral e rebaixando-seao nível dos indivíduos que fora chamado a dirigir".

    Quest o 7: alternativa b.

    Quest o  1: A primeira diferença est no nome: In cio, simplesmente In cio, eRomano, Francisco Romano do Teixeira; a segunda está no fato de que Romanoinha poeta e cantador na família, e Inácio não; ainda uma terceira diferença consisteo fato de que Romano conhecia nomes difíceis, tinha ciência, ao passo que Inácioão desfrutava do mesmo saber; além disso, Inácio era preto, e Romano, branco.

    Quest o 2: In cio tem um valor: mestre no "martelo" e n o se distingue por outrascaracterísticas que lhe confiram notoriedade no plano social; Romano, menos

    abilidoso nos segredos do "martelo", exibe um saber que lhe confereeconhecimento social.

    Quest o 3: "Romano, pessoa de fam lia, possu a um nome mais comprido (...) umRomano bem classificado (...) até com alguns discípulos".

    Quest o 4:a) A cultura postiça, feita de palavras difíceis e de termos raros.

     b) A de Inácio da Catingueira, feita da autenticidade, sem apelar para artifíciosalheios à sua natureza.

    Quest o 5: Esses conceitos s o relativos, pois aquilo que o narrador considera comosuperior, a sociedade considera como inferior e vice-versa.

    Questão 6: alternativa b.

    Questão 1: Potência, forma, transforma.

    Quest o 2: Poder criador: v. 12-15, 38-41, 66.Poder destruidor: v. 20-21, 24-25, 30-35, 44-55, 59-63, v. 67.

    Quest o  3: Vida x morte. O aluno deve notar que criaç o remete a vida, edestruição, a morte.

    Questão 4: O termo negado é vida. A palavra era um sopro de aragem (vida), quefoi suplantado pela morte. A morte vence a vida. O texto começa afirmando a vida,nega-a e termina afirmando a morte.

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     Quest o 5: Afirmaç o da vida, negaç o da vida, afirmaç o da morte. ) O poder exigido para executar um trabalho de escrita é basicamente a posse dosinstrumentos necessários para executar essa tarefa.

    Quest o 6: Apesar de o texto terminar com a afirmaç o da morte, com a vit ria daorte sobre a vida, esta é o termo de valor positivo, e aquela, o de valor negativo.

    Observe, para isso, alguns substantivos e adjetivos, com conteúdo negativo, queestão entre os elementos que afirmam a morte: "perfídia" (v. 46), "pavorosa" (v. 49),"duro ferro das perguntas,/com sangue em cada resposta" (v. 50-51).

    Quest o 3:a) A classe reproduziu um saber já feito, baseando-se em lugares-comuns já

    explorados por autores célebres da literatura portuguesa.) O narrador usou o seu próprio saber, baseado na sua própria vivência.

    Quest o 7: alternativa a.Quest o  4: O objeto que possu a nas praias do Pontal era a liberdade e o sonho,objeto de que estava privado no internato.

    Quest o  5: Apenas a descriç o elaborada pelo narrador é que demonstravaoriginalidade, e esse foi o motivo por que sua criação mereceu destaque.

    Quest o 6:a) O objeto que adquiriu foi poder ler livros da estante de Padre Cabral.

    ) Apesar de ter ficado satisfeito com o prêmio recebido, o narrador não se satisfez plenamente, pois ainda continuava privado da liberdade das praias do Pontal.

    Quest o 1: A transformaç o consiste na passagem de um estado de privaç o daclaridade (a luz) para um estado em que o sujeito está de posse dela.

    Quest o 3: O acendedor n o é capaz de iluminar a pr pria habitaç o.

    Questão 2: O salário, que vai ficando cada vez menor.

    Quest o 2:a) Há elementos no texto que levam a pressupor que o acendedor de lampiões estava

    manipulado, ao menos por um dever,  já que o seu ofício de acendedor lheimpunha tal obrigação.

    ) Dado que seu ofício era o de acendedor e que ele executava essa tarefa sempre("infatigavelmente"), o pressuposto é evidente: ele sabia e podia executar suatarefa, já que ninguém executa aquilo que não sabe ou não pode.

    Quest o 7: alternativa d.

    Quest o 1: O trabalho enriquece o patr o e n o o trabalhador.Quest o 4:a) A sanção positiva consiste no reconhecimento, manifestado pela voz do narrador,

    de que em decorrência do ato de acender os lampiões a cidade ganha brilho eesplendor.

    ) A sanção negativa consiste no reconhecimento, também manifestado pela voz donarrador, de que há tristeza e ironia no fato de o acendedor não conseguir dar

     brilho e esplendor à sua choupana.

    Quest o  3: Acumulaç o de riquezas pela exploraç o do trabalho alheio: aetribuição (salário) não corresponde ao que o trabalhador produziu, mas é o mínimo

    indispensável para o trabalhador sobreviver.

    Questão 5: A semelhança consiste no fato de que muitas pessoas, como o acendedorde lampiões, conseguem incutir nos outros certos valores que não são capazes deassumir para si mesmas.

    Quest o 4: Quando se explora demais o trabalhador, ele tende a procurar um lugaronde seja menos explorado.

    Questão 5: Não, ela estava preocupada apenas com a produção da galinha. A todoomento pergunta: "- E se ela não botar mais ovos de ouro?"

    Quest o 6: O lado ir nico est exatamente no reconhecimento de que certas pessoasão são capazes de realizar consigo mesmas aquilo que aconselham aos outros.

    Questão  6: alternativa c. Talvez alguns alunos digam que e é a resposta correta.Basta, no entanto, mostrar a eles que há casas onde a galinha é tratada a pão-de-ló:se o homem fosse, por natureza, ambicioso e explorador, em nenhuma casa a galinhaeceberia pão-de-ló.

    Quest o 7: alternativab.

    Questão 1: Quando Padre Cabral determina que os alunos façam uma descrição domar.

    Quest o 1: Figuras contidas nos versos 14-24.Quest o 2:a) O saber necessário para fazer uma descrição sobre o mar era basicamente o

    conhecimento das técnicas de construção de um texto descritivo e informaçõessobre o mar.

    Quest o 2: Felicidade (v. 7), prazer (v. 3, 31-33), inconseqü ncia (v. 8-13, 14-24, 28-29), alegria (v. 34-40).

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    Quest o 3: Fuga do espaço do "aqui" e do tempo do "agora". Evas o espacial etemporal. Quest o 3: Elegante; nesse nterim; fugia; ju zo.

    Quest o 4: Versos 10-13. Quest o 4: Cinemat grafo; aeroplano.

    Questão  5: É um lugar e um tempo imaginário para onde o poeta vai quando,conforme comprovam os versos 34-41, o "aqui" e o "agora" lhe pesarem muito.

    Quest o  5: Namorar; galantear; ficar espera; receber uma negativa; desistir;arrumar outro negócio; fazer muito apressadamente; tentar obter informação demaneira indireta; receber um corretivo; tapear; fugir; fazer a digestão; tomar ar;ocupar-se de empreendimento superior às suas forças; meter-se em dificuldades;sair-se mal.

    Quest o 6: alternativa b.

    Quest o 7:a) Submissão X autonomia.

    ) Submissão - aqui; autonomia - lá.c) O termo negado é a submissão.d) A autonomia tem valor positivo. Pasárgada é o lugar da plena realização da

    conduta autônoma.

    Quest o 6: Significa que elas conheciam as prendas dom sticas, aquelas habilidadese conhecimentos necessários para executar os trabalhos domésticos.

    Quest o 7: alternativa d.

    Questão 1: Não, pois o que ele afirma é que a liberdade é uma Questão de grau, ouseja, que há limites para a liberdade.

    Quest o 1: Exterioridade: casca, fora, reboco.lnterioridade: miolo, dentro, túneis, canais, intestina.

    Questão  2: Não. Embora esteja discutindo o problema da liberdade no ensino,afirma que também "em outras coisas" a liberdade deve ser Questão de grau.

    Questão 2: Silêncio: gasta, lento, desfia, desfaz, afrouxando, desfaz-se em farinha,morte mansa, desmancha.

    Ruído: choca, choques, explode.

    Quest o  3: O  primeiro limite a ser imposto liberdade é a integridade f sica da pessoa. Não se pode permitir que uma pessoa faça alguma coisa que ponha em riscosua saúde ou sua vida.

    Questão  3: Silenciosamente: "E se não se gasta com choques, / mas de dentro,tampouco explode"; de dentro: "..., tudo se gasta / pelo miolo, não pela casca".

    Quest o 4: Silencioso desgaste, surda corros o.

    Quest o  4: Enquanto o primeiro limite diz respeito integridade individual, osegundo concerne às coerções sociais: o direito dos outros limita a liberdade defazer o que se quer.

    Quest o 5: Esses termos possibilitam v rias leituras do poema.

    Quest o 5: Disciplina e autoridade. Não, é preciso haver um grau de disciplina e autoridade que esteja combinado

    com um certo grau de liberdade.

    Questão  6: Corrosão física: destruição lenta dos elementos físicos do canavial;corrosão histórica: a decomposição do sistema social engendrado pela exploração dacana-de-açúcar.

    Corrosão do ser humano: destruição lenta do homem que se abatemoralmente, que perde as forças.

    Questão 6: As que prejudicam a pessoa em sua integridade física e os outros emseus direitos. Quest o 7: alternativa a.

    Quest o 7: alternativa c.

    Quest o 1: Um sentido denotado, pois significa "pedaço de terra cercado de gua por todos os lados".

    Quest o 1: Porque as figuras do texto s o arca smos, palavras e express es quese usavam e não se utilizam mais. Questão  2: No exato ponto de latitude e de longitude, que, pondo-o a salvo de

    ventos, sereias e pestes, não o afaste demasiado dos homens, nem o Obrigue a praticá-los diuturnamente.

    Quest o 2: Porque, nessa poca, o franc s era a l

    ngua de prest gio em nossasociedade.

    Quest o 3: É o pr prio engajamento.

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    Quest o 4: Porque sonha um mundo belo ("cidade de ouro"), em que reinamgrandes ideais e aí reside.

    Questão 5: As pessoas que sonham ilhas são aquelas que não se sentem bem naealidade em que vivem.

    Quest o 6:a) É conotado.

     b) Ilha é o espaço de evasão da realidade cotidiana, é-o espaço imaginário dalibertação.

    Questão 7: Um espaço em que o narrador possa viver bem: perto das pessoas, deodo a não se afastar totalmente delas, e suficientemente longe, de maneira a não

    conviver o tempo todo com elas, e não ser invadido em sua intimidade.

    Questão 8: alternativa d.

    Questão 1:  Atitude dos vivos: "calar os trapos velhos", "disfarçar os rasgões e osemendos", "embaçar os outros", "embaça-se um homem a si mesmo"; atitude dos

    mortos: "sacudir fora a capa", "deitar ao fosso as lantejoulas", "despregar-se","despintar-se", "desafeitar-se". .

    Questão  2: São os defeitos, ou tudo aquilo que pode depreciá-las aos olhos dosoutros.

    Questão 3: A máscara que oculta e protege e a aparência brilhante que cada homemdeve portar.

    Questão  4: O parecer (as exterioridades) rege a vida e o ser (a essência) estáresente na morte.

    Quest o 5: "Plat ia", que significa os outros, a opini o p blica.

    Questão  6: Vida é o termo negativo, pois nela só se manifestam elementosejorativos, como, por exemplo, "embaçar", "sensação penosa", "vício hediondo".

    Morte é o termo positivo, em que se manifestam elementos positivos, como, porexemplo, "confessar lisamente", "liberdade", "desabafo".

    Questão 7: alternativa d.

    Questão 1: A morte de D. Afonso I.

    Questão 2: "quem tudo enfim vencendo andava".

    Questão 3: A dor dos promontórios e dos rios pela morte de D. Afonso.

    Questão 4: Prosopopéia. Atribui elementos semânticos próprios do ser humano aseres inanimados.

    Questão 5: Os dois versos anteriores mostram que a fama das obras de D. Afonsoespalhara-se pelo mundo. Todos, então, chamam por ele e, se todos falam, os ecosepetem. No entanto, esse chamado é em vão, pois o rei está morto.

    Questão 6: "Quando, quem tudo enfim vencendo andava,De larga e muita idade foi vencido".

    Questão 7: alternativa b.

    Questão 1: Em primeira pessoa: "não senti sua falta".

    Questão  2: Sim. É a mulher do narrador: "senhora" (observe que esse tratamentoligado às demais figuras do texto remete ao estereótipo da "rainha do lar", "bomchegar tarde", "leite primeira vez coalhou", "pilha de jornais ali no chão", "casa era

    m corredor deserto", "falta das pequenas brigas por causa do tempero da salada - oeu jeito de querer bem", "suas violetas", etc.

    Quest o 3: Al vio: "n o senti falta, bom chegar tarde"; Dor:"perda", "sentir falta", etc.

    Questão 4: Ausência é um afastamento que não implica sentimento de alegria oudor; falta é uma ausência que implica um sentimento de carência, de privação, dedor. Nos primeiros dias, o afastamento da mulher era ausência: depois, tornou-sealta.

    Questão 5: Privação dos serviços que a mulher lhe prestava: "o leite primeira vezcoalhou"; "pilha de jornais ali no chão", "ninguém os guardou debaixo da escada";"não tenho botão na camisa, calço a meia furada", "Que fim levou o saca-rolhas?".

    Privação da estabilidade afetiva que a mulher dava às pessoas da casa: "toda acasa era um corredor deserto"; "perdão de sua presença a todas as aflições";"Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas

    astigando" .

    Questão 6: alternativa b.

    Questão 7: alternativa c.

    Questão 1: Próximos três meses. Usa-se próximo para indicar um tempo posteriorem relação ao momento da fala. Como o texto instala um marco temporal(novembro), deveria ser usada a expressão adverbial "nos três meses seguintes", queindica tempo posterior a um marco temporal instalado no texto.

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    Questão 2:a) "No dia seguinte..."

     b) "Daí duas horas."c) "Dois meses depois de minha chegada..."

    Questão 3:a) terei terminado.

     b) lera, tinha lido.c) estaria.d) dormia.

    e) 

    deixará.

    Questão 4: .a) Hoje vou a Santos. Amanhã, vou (irei) ao Guarujá.

    )  Neste ano prestarei vestibular. No ano que vem (no próximo ano), começarei afazer estágios.

    c)  Neste mês, vi bons filmes. No mês passado não fui ao cinema.

    Questão  5: Durmo, sonho que sou nababo e acordo com a idéia de ser nababo.Gosto, às vezes, de imaginar esses contrastes de região, estado e credo. Há algunsdias pensei na hipótese de uma revolução social, religiosa, política...

    Questão 6:a) Quando começar a chover, eu já terei chegado.

     b) Quando você chegar, terei acabado de cometer uma tolice.c) Estarei passeando na Europa quanto tudo acontecer.

    Questão 7: Na véspera tinha tido dor de cabeça. Esperava estar bem no dia seguinte.

    Questão 1: O engenho Santa Fé e o e ngenho Santa Rosa.

    Questão 2:1) "O Santa Fé ficava" até "do meu avô";2) "As terras do Santa Rosa" até "não traziam a servidão como um ultraje";

    3) "O Santa Fé, porém, resistira a essa fome" até "me lembrava do Santa Fé";4) "O Santa Rosa crescera" até "as suas encostas";5) "Ele (o Santa Fé) não aumentara" até "de que falavam os papéis";6) "Não se sentiam, porém, rivais o Santa Fé e o Santa Rosa" até "uma proteção de

    menos";7) "Coitado do Santa Fé" até o fim.

    Questão 3: Partes 4 e 5 do texto.

    Questão 4: Sim. "O Santa Fé ficava encravado no engenho do meu avô" (parte 1);"sempre que via aqueles condados na geografia, espremidos entre os grandes países,me lembrava -do Santa Fé" (parte 3).

    Questão 5:Santa Féespaço englobado

    Lula de Holanda- homem mergulhado em si mesmo ("A sua

    vida parecia um mistério")- homem não-empreendedor (último período

    do texto)- homem em decadência no que se refere à

    fortuna ("os bois de carro vendidos paradar de comer aos seus donos") e àautoridade ("ruir, até no prestígio de suaautoridade");

    - homem do passado ("como aqueles velhos

    dos álbuns de retratos antigos")

    espaço estático

    espaço da decadência(fogo morto, ruína, mato, etc.)

    Jos Paulino- homem que se relacionava com muitas

     pessoas e ia abarcando tudo ("tudo o quetinha era para comprar terras e maisterras"; "tinha para mais de quatro milalmas debaixo de sua proteção")

    - homem empreendedor ("fizera dele umreino", etc.)

    - homem próspero (relação dos bens que ele possuía) e autoritário ("Senhor feudal elefoi")

    Há uma relação metafórica entre o espaço e os personagens.

    Santa Rosa espaçoenglobante

    espaço dinâmico

    espaço de prosperidade

    Questão 6: alternativa d.

    Questão 7: alternativa b.

    Questão 1: Cecília, Loredano, Álvaro e Peri.

    Questão  2: Fala de Cecília por quem três corações estavam apaixonados; deLoredano e de seu sentimento por Cecília; de Álvaro e de seu sentimento porCecília; de Peri e de seu sentimento por Cecília. Por fim, sintetiza o modo comocada um dos três amava Cecília.

    Questão 3: O da oposição entre vários personagens.

    Questão 4:1) 1° parágrafo;2) 2°, 3° e 4° parágrafos;3) 5°, 6° e 7° parágrafos;4) 8° e 9° parágrafos;5) 10° parágrafo.

    Questão 5: Loredano: desejo ardente, sede de gozo, febre; Álvaro: afeição nobre e pura; Peri: culto, idolatria.

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    uest o  : p cam-se, respect

    vamente, a er , a varo e a ore ano.

    Quest o 7: alternativa d.

    Questão 1: O argumento usado consiste em revelar que entre Amato e Meneguelliá divergências tão profundas que só um motivo muito forte (um inimigo comumuito perigoso) poderia justificar o referido encontro entre ambos.

    Questão  2: O articulista afirma existirem muitos outros fantasmas a separarempresários e sindicalistas, impedindo o progresso das negociações rumo a um

    acto social.

    Questão 3: A citação textual (discurso direto) serve para persuadir o leitor de que orodutor do texto não interferiu, com sua i nterpretação, no discurso do líder sindical.

    Esse recurso confere, pois, maior credibilidade às palavras do produtor do texto,somando um efeito de verdade ao que está sendo dito.

    Questão  4: Trata-se da afirmação segundo a qual ainda "subsistem outrosantasmas, além da inflação, a travar o aprofundamento dos contatos entre

    sindicalistas e empresários".

    Quest o 5: O articulista afirma que os empres rios acusam o governo de n o fazer oque deve para cortar o "deficit público".

    Questão 6: Ao afirmar que "é muito possível" em vez de "é certo", o articulista foicauteloso, pois não apresentou os mesmos argumentos usados para as outrasafirmações feitas.

    uest o  : a ternat va b.

    Questão 1: O discurso indireto livre. O texto está em terceira pessoa, não há verbosde dizer a anunciar os pensamentos do personagem, não há partículas subordinativasintrodutórias, as exclamações mantêm-se, as interrogações apresentam-se na formadireta.

    Questão 2: "Troço inútil" e "arma" referem-se ao facão, que representa duas atitudesde Fabiano: vontade de matar o soldado (atitude de coragem) e sentimento de queão deve matá-lo, justificado pelo fato de que o soldado era tão desprezível que nãoalia a pena inutilizar sua vida, matando-o.

    Quest o 3: O narrador cita o discurso de Fabiano por meio do discurso direto. A falade Fabiano vem precedida de travessão.

    Questão 4: Para poder analisar objetivamente a atitude de Fabiano diante da polícia(medo, desejo de vingança, desprezo), mas, ao mesmo tempo, para revelar o íntimodo personagem, sua subjetividade. O discurso indireto livre permite-lhe uma análiseobjetiva que se tinge da subjetividade expressa pelo personagem.

    uest o  :a) "Governo é governo".

     b) A impressão que fica é a de que o narrador, ao utilizar o discurso direto para citara fala de Fabiano, pretende ressaltar que essa reação de submissão corresponde auma real atitude de Fabiano e não ao produto de uma interpretação do narrador.

    Questão 6: alternativa a. Quando os dois termos aparecem ligados pelo verbo "ser",eles não têm o mesmo valor, pois, se tivessem o mesmo significado, configurariamuma redundância descabida. Na frase em Questão, o primeiro termo tem um valordenotativo (governo = instituição administrativa), e o segundo, um valor conotativo(governo = instituição que deve ser respeitada). Esse valor conotativo é corroborado

     pelas duas últimas linhas do texto.

    uest o  :a) a fúria: "figurão (aumentativo) de cachorro", uma peça de vinte palmos de pêlo e

    raiva", "mais brabento" (intensificação com o comparativo de superioridade),"ciscava o chão de soltar terra e macega no longo de dez braças ou mais", "gelarqualquer cristão", "pingava labareda em risco de contaminar de fogo o verdaladjacente", "tanta chispa largava o penitente (...) o mato estivesse ardendo";

     b) astúcia: "cheio de voltas e negaças"; "par de brasas espiava aqui e lá na esperançade que eu pensasse ser uma súcia" (um conjunto).

    Quest o 2:

    Medo Dissimulação

    dei um pulode cabrito

     preparado estava para a guerra

    chamei os santos de que sou devo-cioneiro

     por descargo de consciência, do que nemcarecia

    tinha pegado a segurança de umafigueira

    aguardava a deliberação do lobisomem,

     pedia que o assombrado desse franquiade tiro

     No alto da figueira estava,no alto da figueira fiquei

    sujeito especial em lobisomem como eunão ia cair em armadilha

    Questão  3: Lobisomem, figurão de cachorro, peste, assombrado, penitente. Essesconjuntos de nomes servem para evocar a lenda do lobisomem. Diz a crendice

    opular que um homem, por obra de um encantamento (assombrado), transforma-seem lobo (lobisomen, figurão de cachorro - o lobo e o cachorro são animais da

    esma família), o qual anda errante até que alguém o fira, libertando-o de seu tristedestino (penitente), danoso para os outros (peste).

    Questão  4: São as expressões com que Ponciano enaltece seu nome ("que nãolevasse o nome de Ponciano de Azeredo Furtado"), suas habilidades ("sujeitoespecial em lobisomem como eu não ia cair em armadilha de pouco pau"), sua

    atente ("queria que eu, coronel de ânimos desenfreado, fosse para o barro denegrira farda e deslustrar a patente"). Esses elementos referem-se a sua origem familiar, asua esperteza e a sua posição social.

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    Questão 5: Cada um aguardava que o outro atacasse.

    Questão 6: alternativa d.

    Quest o 1: Essa contradiç o poss vel porque a palavra honra, que aparece naexpressão questão de honra, é uma dessas palavras de significado amplo. Por não

    ter sentido especializado, pode ser utilizada em contextos diversos, assumindosignificados até opostos, como no caso ac ima.Para o governador, honra indica a preservação da sua autoridade, recusa a ser

    questionado; para os jornalistas, honra é exatamente o contrário, isto é, a coragemde expor e defender publicamente seus pontos de vista.

    Quest o 2: O grande inconveniente o uso abusivo de palavras ou express es detotalidade indeterminada. Por conveniência ou simplismo, fazem-se afirmaçõesexcessivamente generalizadoras, que têm uma parcela de verdade mas queescondem diferenças importantes que não podem ser ocultadas numa argumentaçãorigorosa. Para defender a idéia de que podemos ter esperanças de um futuro glorioso

     para a nossa pátria, o autor precipitadamente e sem avaliar seu conteúdo de verdade,apela para generalizações inconsistentes. Basta contrapor as secas do Nordeste ou asenchentes do Sul para invalidar a afirmação de que não temos catástrofes. Aviolência desenfreada nos grandes centros invalida a suposição de que o povo sejaordeiro e pacifico.

    Questão 3: Não. O argumento explora algumas dessas palavras de noções confusas,sem o cuidado de defini-las. Para justificar a censura, lança-se mão de três palavras(libertinagem, anarquia e baderna) que, apesar da imprecisão do seu significado,exprimem conceitos negativos, carregados sempre de um efeito desqualificador.

    Entretanto, qual a dose de censura necessária para evitar a anarquia, alibertinagem e a baderna? Isso não foi demarcado. Além disso, não se definem oslimites de cada um desses conceitos.

    Questão 4: Há. Para justificar a afirmação de que não se deve corrigir a redação doaluno, apela-se para palavras de significação imprecisa: respeito e democracia.Acresce que, apesar do seu caráter indeterminado, são duas palavras sempreconotadas positivamente. Sem demarcar em que sentido foram utilizadas, explora-se, por assim dizer, apenas o peso positivo desses conceitos para argumentar.

    A contra-argumentação é imediata: pode-se alegar que a melhor forma de

    espeito consiste em não permitir que a pessoa a quem respeitamos continue a tomaratitudes erradas; pode-se também postular que a melhor forma de democracia éaquela que aparelha o indivíduo das melhores competências para enfrentar a vida emsociedade.

    Questão 5: Consiste em afirmar, de início, que educação é uma palavra deconceituação variada, e em pormenizar os vários pontos de vista a partir dos quaisela pode ser considerada.

    Questão 6: A vantagem é exatamente a de demarcar os limites do conceito de umanoção imprecisa e distribuir um tipo de argumentação para cada sentidoseparadamente. Sem distinguir os vários ângulos de conceitos desse tipo, éimpossível argumentar com propriedade. Sem estabelecer distinções, o argumentoque vale para uma acepção da palavra, não vale para outra.

    Quest o 1: "As relaç es entre amigos deve ser mantida"; "isso mostrou-me o qu oimportante as relações amigas".

    Ambos os erros são de concordância verbal.Correção: "As relações entre amigos devem ser mantidas";

    "isso mostrou-me quão importantes são as relações amigas".

    Quest o 2:

    a)  Num primeiro momento, tem-se a impressão de que se trata de um convite formale impresso, o que se pode deduzir da expressão: "pelo que continha o convite" enão pelo que dizia o amigo. Num segundo momento, porém, diz o narrador: "um amigo, porém, é que meconvidava".

     b)  Não há.Se o convite foi feito por escrito, que motivo levou pessoas desconhecidas aconvidarem o narrador?Se o convite foi feito por um amigo, que motivo especial tinha ele para insistir emque ela fosse à festa?

    Questão 3: bastante estranho. Se ele não fosse importante, por que enfatizar suaimportância? E, se houve a ênfase, por que não explorá-la como se nada tivesseocorrido?

    Questão 4: Não. Todos os contatos foram superficiais e tensos: "Muitas surpresas aoencarar pessoas diversas e desconhecidas"; "estava tensa"; "me perguntava o quefazia naquele instante ali, sentada".

    Questão 5: Não. Na verdade, no seu percurso, a narrativa cita casos de desencontros,de ausência de relação amiga, de impossibilidade de conhecimentos, e a conclusão,colocada à força abruptamente, ressalta a importância da amizade e doconhecimento entre as pessoas.

    Quest o 6: N o, j que os exemplos e epis dios concretos relatados encaminhamexatamente para o oposto da conclusão a que se chegou.

    Quest o 1:

    a) É o poeta Castro Alves. b) Uma primeira marca pode ser encontrada no próprio modo de articular o

     pensamento, com frases inteiras, sem quebras de seqüência, com palavrasapropriadas, sem transgressão das normas gramaticais; outra característicaconsiste na diversidade de conceitos utilizados para cada resposta, numa tentativade explorar vários ângulos da realidade: "A chama se apagou...Com ela a vida e aminha poesia..."; "...com suas estórias, sua arte, seu amor"; "Esta continua, nocanto feito, no canto sendo feito, no canto futuro"; outra marca ainda consiste naexploração de certas diferenças sutis de significado: "Minha poesia é. Morre o

     poeta não morre a poesia". Note-se ainda o uso do verbo ser, no sentido deexistência abstrata e plena.

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    Quest o  2: Parece evidente a intenç o de explorar uma g ria do repert rio dointerlocutor para quebrar a formalidade, diminuir distâncias: um gesto de simpatia

    ara com o c antor jovem, um procedimento argumentativo.

    Quest o 3:a) O uso do diminutivo e o emprego do vocativo "minha querida".

     b) O apresentador deixa pressuposta a imagem que faz do seu interlocutor (no caso,a cantora jovem), uma imagem preconceituosa da fragilidade da mulher, uma

     postura paternalista.

    Quest o 4:

    a) Bicho, curtindo, já era. b)  Nem todas.  Bicho,  por exemplo, comum na década de 60, muito difundida

    sobretudo pela influência de Roberto Carlos e os cantores de seu grupo (a JovemGuarda), não é mais tão freqüente. Essa é uma das características da gíria: suaexistência passageira, sua curta duração.

    Quest o 5: H muitas transgress es da norma padr o: "fez at eu perd o fio dameada..." em vez de "fez-me até perder o fio da meada"; "Mas prá vim pro

     programa, peguei uns livros aí e li" em vez de "Mas para vir ao programa, pegueiuns livros e li".

    Quest o  6: N o coerente que, num mesmo contexto e sob a aç o das mesmascondições, a personagem tenha procedimentos diferentes como esses. A coerênciaexigiria: "Admiro um jornalista falá dessa maneira".

    Quest o 7: Projeta de si mesmo uma imagem de submiss o, de inferioridade, emelação à figura superior do poeta. É um tratamento distanciado, cerimonioso,espeitoso.

    Questão  8: Em primeiro lugar, a própria imagem de inferioridade que oelespectador vende de si mesmo, por se revelar desprovido de informações e de um

    saber que os demais entrevistadores valorizam; em segundo lugar, pelo próprio usode uma forma de linguagem desprestigiada no meio. Aqui se demonstra que, por

    reconceito e autoritarismo da camada mais prestigiada, o conteúdo de verdadedaquilo que se diz pode nem ser levado em conta, quando se transgridem as normasdo suposto falar c orreto.

    Questão 1: As pesquisas têm demonstradoque, por ora, o mercado está quasearalisado.

    Quest o 2: Embora o clima fosse de grande tensão, os oper rios n o hesitaran emapresentar suas reivindicações, alegando que, com exceção de uns poucos

    rivilegiados, todos vinham recebendo o pagamento com vários dias de atraso.

    Quest o 3: J imaginaram, interveio o velho general, um ex rcito vegetariano? Osexércitos inimigos que se alimentem de frutas, verduras e pães; o meu, só de carne.

    Quest o 4: Prezados Senhores, prazerosamente remetemos a Vossas Senhorias osesultados de suas aplicações em nosso Fundo de Investimentos. Cumpre-nosainda

    inform -los de que,  j há uma semana, estão sua disposiç o as bonificaç eseferentes às ações do Banco Industrial.

    Quest o 5: Se se mantiverem os ndices inflacion rios nos patamares em que est o,ão se esperemmelhorias reais dos salários.

    Questão 6: Aculturado não significa sem cultura, mas diz-se daquele que assimiloua cultura dita civilizada; reacionário não significa aquele que reage contra tudo,

    as o que é contrário a tudo que se considera progressista.

    Quest o 1: A pol tica fiscal j era anteriormente ultrapassada e in qua.

    Questão 2: Há pressupostos diferentes em cada uma das passagens. Em a, a oraçãoadjetiva é explicativa: pressupõe que todos os elementos do conjunto índiosabandonaram suas tradições e, por conseguinte, todos estão em fase de extinção. Emb, a oração adjetiva é restritiva: pressupõe que nem todos os elementos do conjuntoíndios abandonaram suas tradições e, por conseguinte, nem todos estão em fase deextinção.

    Questão 3: A legenda não era antes a "vaca leiteira" de úbere cheio de votos.

    Quest o 4: O PMDB ainda n o a poderosa força de centro no contexto do Brasil.

    Quest o 5: H empresas estatais cuja ess ncia n o s o os benefcios e as sinecuras.

    Quest o 6: As empresas estatais nunca t m lucro.

    Quest o 7:a) Todo brasileiro tem uma índole individualista.

    ) Há associações que exercem pressão em benefício dos brasileiros. Se a e xpressão"de índole individualista" não tivesse vírgulas, o pressuposto seria: Alguns

     brasileiros têm índole individualista.

    Quest o 1: Supera x complica-se.

    Questão  2: "Superar", "caminhou", "fez exercícios fisioterápicos", "disse que sesentia 'bem melhor' ", "foi o fim", "tranqüilidade", "afastaram os boatos".

    Quest o  3: "Vomitou seguidamente", "paralisia em parte do intestino delgado","acúmulo de gases", "péssima noite", "não é verdade".

    Quest o 4: Os dois qualificam a crise da madrugada do dia 19 como muito grave("pior crise", "período mais difícil") e noticiam o que disse a junta médica a respeitodo estado de saúde de Tancredo.

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    Questão 7: Sim, lendo o texto da Folha, depreende-se que o presidente piorara e queconvocar a junta fora um último recurso para salvar-lhe a vida; lendo o texto de O

     Estado, conclui-se que a convocação da junta fora uma medida rotineira tomadaapenas para confirmar o diagnóstico e tranqüilizar o país.

    Questão 3: A incoer ncia da narrativa consiste em Oswaldo ter adquiridoepentinamente poder para fazer uma coisa que quinze minutos antes não conseguia.

    Estava tão bêbado, que o filho teve de carregá-lo para a cama. Quinze minutosdepois, a bebedeira desaparece, sem que haja nenhuma razão para isso. Oswaldo fazcoisas que era totalmente incapaz de fazer, como levantar-se.

    Questão 5: No texto de O  Estado, a primeira oração diz que a junta confirmou aexistência de alterações nos movimentos intestinais de Tancredo e a oraçãocoordenada sindética adversativa afirma que o seu estado era bom, ou seja, o fatodestacado é que seu estado era bom. Quando há um aspecto favorável e umdesfavorável e eles são ligados por uma conjunção adversativa, o fato expresso pelaoração coordenada sindética adversativa é que é colocado em realce.

     No texto da Folha, ocorre o inverso: a primeira oração afirma que o estado doresidente eleito era bom e a oração adversativa diz que existiam alterações nosovimentos intestinais, ou seja, o fato destacado é que havia alterações nosovimentos intestinais. É bem verdade que o texto da  Folha atenua a idéia de que,

    de fato, o estado de saúde de Tancredo não era bom, ao notar que as alterações nosovimentos intestinais eram mais ou menos normais, uma vez que elas ocorrem

    "não raramente após operações de urgência". Essa atenuação, no entanto, nãoelimina o fato de que, enquanto O  Estado ressalta que o estado do presidente eraom, a Folha enfatiza que seu estado não era bom.

    Questão 4: A incoer ncia, gritante no caso, consiste no uso destoante de algumasiguras. Se a intenção é, através das figuras usadas, mostrar que o dono do quarto

    adorava os esportes e não suportava as atividades intelectuais, todas elas deverãoconvergir coerentemente para esse fim. Ora, o tabuleiro de xadrez com as peçasarrumadas sobre uma mesinha e as obras completas de Shakespeare indicam que odono do quarto era afeito às atividades intelectuais.

    Questão 6: O  Estado apresenta fatos que evidenciam uma melhora do estado desaúde do presidente eleito, sem atribuí-los à informação de ninguém. Ao retirar oenunciador do interior do enunciado, cria um efeito de sentido de verdade: não foi

    inguém que disse, os fatos se passaram assim.A Folha não relata os pormenores apresentados por O  Estado, mas atribui ao

    orta-voz da Presidência a informação de que a recuperação do presidente eraormal. Ao colocar o enunciador no interior do enunciado, c ria um efeito de s entido

    de dúvida, que é corroborado pelo desmentido, em discurso direto, do ministroAntônio Carlos Magalhães. Além disso, ao começar o parágrafo com a confirmação,eita pelo ministro, de que o presidente eleito passara uma péssima noite, fato então

    sabido por todos, cria um efeito de sentido de confiabilidade em relação àsinformações dadas por ele.

    Questão 5: A conclus o incoerente com os pressupostos colocados no pr prioexto, que admitem que:

    a) existem políticos competentes e honestos e não diz que esses não foram eleitos pelo povo;

    ) casos de corrupção comprovada se referem a um político que foi eleito pelo povo;c) entre os governantes se incluem também políticos honestos.

    Então, não é c oerente concluir que o povo não sabe escolher seus governantes.O que se pode deduzir com propriedade é que certa parcela do povo não sabeescolher todos os seus governantes.

    Questão 6:a) Para dar idéia de uma das possibilidades, damos a continuação da crônica de

    Paulo Mendes Campos:

    "Numa das noites frias de Belo Horizonte, Jacinto trocava as pernas, caminhavasem destino, como a folha morta do poeta. Um vento mau o levava. No encontrodas avenidas de Contorno e Cristóvão Colombo, os bondes rangem na curva, damadrugada, quando estão apressados. O motorneiro não viu Jacinto; Jacinto nãoviu o bonde: o anjo dos bêbados dormia, e não tomou conhecimento do episódiocruel que se armava. Jacinto caiu em cheio perto dos trilhos, braços abertos emcruz, as rodas deceparam-lhe a mão direita".

    )  Numa tarde ensolarada do Rio de Janeiro, Jacinto caminhava a passos largos pelaavenida e, num pulo de gato, tomou o lotação ainda em movimento. Por causa dotroco, desentendeu-se com o cobrador e, em alta voz, ofendeu uma senhora que,numa brecada brusca, o empurrou.

    Questão 8: alternativa c.

    Questão 1: N o h coer ncia alguma entre o primeiro e o segundo par grafo. Norimeiro, o narrador se diz perdidamente apaixonado pela boneca e manifesta o

    desejo de poder dormir com ela. No segundo, oferecida a oportunidade de realizar seu sonho, ele não o faz sem

    apresentar uma só razão para a mudança do estado de fascinação para o deindiferença. Se não o fez por algum dever moral ou alguma proibição explícita, issodeveria ser esclarecido no percurso.

    Questão 1: O solo do Nordeste muito seco e aparentemente rido, mas (por m,contudo...), quando caem as chuvas, imediatamente brota a vegetação.

    ou

    Questão 2: H muitas incoer ncias nesse texto: o primeiro par grafo insiste no fatode a família não querer abrir mão de suas tradições e da própria língua. O narradorafirma não querer aceitar os hábitos da família e ignorar a língua chinesa.

     No segundo parágrafo, nenhum desses problemas gerou tensão alguma. Ou oarrador ou os velhos abriram mão de suas exigências. Além disso, ou os velhosalaram português - o que eles recusavam - ou o narrador adquiriu, de repente, a

    competência de falar chinês, já que conversou muito com os pais de Sheng.

     Ainda que (embora, apesar de que...) o solo do Nordeste seja muito seco eaparentemente árido, quando caem as chuvas, imediatamente brota a vegetação.

    Questão 2: Uma seca desoladora assolou a regi o sul, principal celeiro do pa s, portanto (logo, por isso...) vai faltar alimento e os preços vão disparar.

    Questão 3: Vai faltar alimento e os preços v o disparar,  pois (j que, visto que,orque...) uma seca desoladora assolou a região sul, principal celeiro do país.

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    Quest o 4: O uso da palavra apenas, no caso, confere car ter exclusivo ao adjetivo"racional": o texto que seja racional e exclua a emoção é frio.

    Questão 4: O trânsito em São Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14 às 18 horas, porque fortíssimas chuvas inundaram a cidade.

    Quest o  5: O uso do conectivo "apesar de que" pressup e uma relaç o decontradição entre as partes, que, no caso, não há. As duas orações acima implicam-se

    utuamente e poderiam ser ligadas por conectivos que indicassem essa implicação,como, por exemplo:

    Em São Paulo já não chove há mais de dois meses, portanto (por isso) já seensa em racionamento de água e energia elétrica.

    ou

    Já se pensa em racionamento de água e energia elétrica, porque em São Paulo

    á não chove há mais de dois meses.

    Questão  5: A relação proporcional criada pelo autor abrange basicamente duasariáveis: a nudez da frase e seu caráter cortante.

    Segundo o texto, a frase mais despida é mais cortante; menos despida é menoscortante.

    Questão 6: Refere-se a menino. "Amarrou-lhe as mãos" equivale a amarrou as mãosdo menino; "fez-lhe um sinal" equivale a fez um sinal para o menino.

    Questão  7: Em "seu corpo", o pronome refere-se a menino: rachou o corpo domenino; em "seu filho", o pronome refere-se a F., o que o matou com o machado.

    Questão 6: O "mas" estabelece uma relação de contradição entre os dois segmentosdo discurso. No caso, não existe contradição entre as partes.. As pessoas caminham pelas ruas, despreocupadas, como se não existisse perigoalgum, e (enquanto) o policial continua folgadamente tomando o seu café no bar.

    .

    Questão 8:a)  Isso recupera toda a oração anterior, isto é, "O menino P., de cinco anos, não era

    seu filho". b) Reporta a um tempo anterior ao momento em que se deu o assassinato do menino,

    ao momento em que F. discutia com sua mulher.

    Quest o 7: O "pois" introduz uma oraç o que confirma ou justifica o que se disseo segmento anterior. No caso, o que se diz na oração introduzida por esse

    conectivo não serve para justificar a suspensão do jogo.

    Teria cabimento usar-se um conectivo de caráter adversativo (mas, porém,apesar de).

    Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, apesar de o estado dogramado do Maracanã não ser dos piores.

    Questão 9: Esse, no caso, recupera o texto jornalístico que acabou de ser citado peloautor do texto.

    Questão  10: A semelhança consiste no fato de que ambos - tragédias e cantoresamosos - não necessitam de apresentação.

    Questão  8: "Onde", como pronome relativo, tem valor locativo, podendo sersubstituído por em que, no qual, nos quais, nas quais. Como se vê, não é o conectivoapropriado para estabelecer esse tipo de relação que se pretende, no caso.

    Uma boa parte das crianças mora muito longe, vai à escola com fome, porisso ocorre o grande número de desistências.

    Questão 9:a)  Não, ao menos não integralmente. Falta informação.) A oração indicativa de finalidade "para que os participantes do congresso"

    iniciou-se, foi cortada por uma seqüência de orações e não se concluiu. Dessaforma, fica-se sem saber a finalidade dessas instruções que chegaram. O produtordo período alongou-o e enxertou nele tantas orações subordinadas que perdeu ocontrole sobre o que estava dizendo.

    Questão 1:a) Estado anterior: tinha um emprego e condições de sobrevivência, como o

    alimento por exemplo; o estado posterior: não tinha mais emprego e chegou a passar fome.

     b) Afastou-se da convivência com os amigos por constrangimento.

    Questão 2:a) Consiste em alterar sua situação de desempregado: arruma novo emprego numa

    agência.) Um americano que lhe ofereceu emprego.

    Questão 3: Agarrou-se com unhas e dentes a o amigo americano para preservar oemprego.

    Questão 1:a) Jornalista.) Perigo.

    Questão 4:a)  Na pressuposição de que a amizade com o preto poderia custar-lhe o emprego.

     b) Imaginava que, por causa do preconceito racial, o americano julgasse aquelaamizade com o preto incompatível com o novo cargo que ocupava.

    Questão 2: Sim. Ao usar também, o autor do texto deixa implícito que o jornalismo,além da sociologia, inclui outros ramos do saber. Questão 5: Da maneira mais discreta que lhe foi possível.

    Questão 3: Existe contradição entre o reconhecimento de um fato e uma restriçãoimposta pelo autor: o jornalismo é sociologia mas não é apenas isso.

    Questão 6:a) Virou a cara e fingiu que não o vira.

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    Quest o 7: alternativa d.

    Quest o 7: a.

    ) "Passar fome era muito bonito nos romances de Knut Hamsun lidos depois do jantar, e sem credores à porta."

    Questão 3: Se o louco é considerado doente por ter uma conduta singularizada, osadio, para esse tipo de sociedade, é aquele que se ajusta ao denominador comum, à

    niformidade.

    Quest o  7: Evidentemente, n o. At se envergonharia dela. Na verdade, suasituação de insegurança é que o fez fantasiar e pressupor reações que de fato nãoocorreram. Quest o  4: O princ pio da "equival ncia abstrata" consiste em considerar como

    equivalentes seres que não têm denominador comum, isto é, uma equivalênciaressuposta e falsa, já que concretamente os seres são diferentes.

    Quest o 8: alternativa a.

    Quest o 5: alternativa e.

    Quest o 6: alternativa c.

    Quest o 1: Todos os enunciados do texto relatam epis dios simult neos. N o h umenunciado que possa ser considerado cronologicamente anterior ao outro. Todos oserbos estão no imperfeito do indicativo, e não existe nenhum elemento lingüístico

    indicando mudança de estado.

    Questão 2: O texto é francamente descritivo, pois nele todos os fatos são relatadossimultaneamente, e não há nada que indique mudança de um estado para outro.

    Questão 1: Apesar de estar contente agora, vou ficar muito chateado com os puxõesde orelha e os trotes dos meus colegas. Já me preveniram contra isso e prometeramcapricho no trabalho.

    Quest o 3: "uma aglomeraç o tumultuosa de machos e f meas"; "lavavam a cara,incomodamente"; "As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para

    ão as molhar".Quest o 2: Por estar atingindo a maioridade, sinto-me hoje feliz como nunca mesenti em toda a minha vida.

    Questão 4: O texto, sem dúvida, ressalta o lado animalesco dos personagens queivem no cortiço. Isso se revela sobretudo na promiscuidade em que vivem, nas

    ações que praticam e nas próprias palavras que o enunciador usa para caracterizá-los. Várias passagens do texto deixam transparecer o caráter animalesco dosersonagens: "os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo";

    "esfregavam com força as ventas e as barbas,fossando e  fungando"; "as crianças(...) despachavam-se ali mesmo, no capinzai dos fundos".

    Quest o 3: Chegou o dia que eu sempre achei importante: uma oportunidade para

    descobrir quanto me consideram e uma possibilidade de mudar o rumo de minhaida. Estou contente por isso. Este bilhete em branco vai ser o início de uma novaota.

    Quest o  5: Transmite uma imagem de degradaç o: as condiç es prec rias deabitação, os poucos recursos para um amontoado de pessoas, a promiscuidade,odos os fatos relatados, enfim, contribuem para criar uma imagem negativa das

    condições de vida no c ortiço.

    Quest o  4: N o h progress o discursiva entre um par grafo e outro.Substancialmente, o que se diz no primeiro é repetido no segundo, o que caracterizaa redundância e não a progressão.

    Vejamos:a) o primeiro fala da influência da propaganda no comportamento das pessoas; o

    segundo, do controle desse comportamento pela propaganda; o significado é praticamente o mesmo;

    ) o primeiro coloca essa influência como um indicador do aperfeiçoamento dosmecanismos de manipulação; o segundo coloca o controle como indicador dodesenvolvimento de mecanismos para convencer, que equivale a manipular.

    Questão 6: A escolha de "machos e fêmeas" para designar homens e mulheres, semdúvida, adquire um significado importante no contexto. Trata-se de um dos váriosecursos que o narrador usou para enfatizar o lado animalesco das pessoas queivem nessas condições de vida.

    Quest o 5: H muitas respostas poss veis, como, por exemplo, a que segue:"Entretanto causaram-lhe também um certo tipo de humilhação, a de privá-lo

    de ver brotar das suas mãos o produto de seu trabalho".

    uest o  : tema em uest o é a concepç o e oucura na cu tura oc entaoderna.

    Quest o 6: A repetiç o, no caso, ressalta a insist ncia com que somos impelidos atodo instante por todos os tipos de necessidade.

    Somos continuamente pressionados por obrigações morais, sociais,individuais, afetivas, práticas, etc. Essa repetição sugere o atropelo ininterrupto dasimposições, o apelo constante do dever.Questão  2: Porque o louco insiste em afirmar sua singularidade, sua

    individualidade, e esse tipo de sociedade insiste em ter horror ao diferente e afirmama igualdade abstrata, contrária, portanto, à singularidade do louco.

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    Questão 5: Passado: "rua antiga estreita e torta"; "iracema" (personagem daliteratura romântica).

    Modernidade: "aviões", "caminhões", "aponta contra os chapadões" (alusão àabertura de estradas do Planalto Central nas décadas de 50  e 60, período demodernização do país); "eu inauguro o monumento no planalto central" (Brasília);"acordes dissonantes / pelos cinco mil alto-falantes"; "fino da bossa" (programa detelevisão muito popular na época em que a música foi composta: década de 60).

    Questão I: Levando em conta o significado constituído pelo poema "chuva suor ecerveja", essa expressão constitui um apelo ao prazer, um convite à celebração daalegria.

    Questão 2: Chuva, em todas as situações em que ocorre no texto, funciona como umelemento que contribui para a união, para a alegria e o prazer. Questão 6: "roça", "ipanema".

    Questão 7: "bang-bang".Questão 3: Dentro do contexto, esses três elementos possuem vários traços comuns:o seu estado líquido, a associação com a descontração, ausência de repressão, osentimento de euforia, prazer e alegria. Questão 8: "monumento no planalto central", "palhoça".

    Questão 9: alternativa c.Questão  4: Sim, a alta freqüência com que ocorrem essas consoantes acaba porconferir ao poema um efeito sonoro contínuo, sem interrupções nem quebras. Esseefeito sonoro combina perfeitamente com o significado disseminado por todo oexto, que fala da alegria ininterrupta e do prazer continuado.

    Questão 5: Da chuva.

    Questão  I: A estrutura sintática da definição. O primeiro verso começa com a palavra a ser definida (amor), seguida do verbo de ligação  ser no presente doindicativo, aparecendo, logo depois, os termos que vão definir o termo colocadoinicialmente. Substantivo + verbo ser + substantivo é a estrutura típica da definição,

     pois ela procura estabelecer uma identidade entre dois elementos. O termo que

    marca a identidade é o verbo de ligação  ser, colocado no presente do indicativo. O presente serve para mostrar a ausência de tempo, o que significa que a definição procura estabelecer uma verdade eterna. A mesma estrutura repete-se nos dez versosseguintes. Neles, porém, o termo "amor" está implícito.

    Quest o 6: N o h d vida de que esse ritmo cadenciado e gil serve para criar umaimpressão de movimento, de agitação frenética, que é própria do frevo e das dançascarnavalescas.

    Questão 7: Nessa estrofe, o ritmo continua acelerado e frenético, mas as consoantesconstritivas (g/j - Ih - ch - s - v) não lembram mais a batida frenética do frevo e dasdanças, mas insinuam o movimento incessante do enlace amoroso dos corpos

    olhados.

    Questão 8: alternativa o. Questão 2: alegria, sofrimento intenso, ausência de desejo, isolamento, insatisfação,ilusão (cuidar =  pensar), desejo, vassalagem, fidelidade.

    Questão  3: triste, indolor, desejosa, acompanhado, satisfeita, frustrada, limitada,indevida, inapropriada.

    Questão I: Está falando do Brasil: "amaralina", "bahia", "ipanema", etc.Questão  4: Para mostrar a impossibilidade de definir o amor, uma vez que cadadefinição encerra uma contradição.

    Questão 2: Enumeração caótica. Questão  5: Presença do conectivo adversativo (mas) e passagem das oraçõesafirmativas para uma oração interrogativa. A interrogação indica a perplexidade do poeta diante desse sentimento que ele não consegue definir.

    Questão 3: "atrás da verde mata"; "o luar do sertão" (referências à música "O luar dosertão", cuja letra foi escrita por Catulo da Paixão Cearense); "bossa" (referência ao

    ovimento musical da bossa nova); "que tudo mais vá pro inferno" (verso de umaamosa música de Roberto Carlos, "Quero que vá tudo pro inferno", gravada na

    época da Jovem Guarda); "meu bem" (referência à música "Meu bem", gravada porRonnie Von); "viva a banda" (referência à música "A banda", de Chico Buarque deHolanda); "cármen miranda" (cantora brasileira que fez muito sucesso nos EstadosUnidos).

    Questão 6: A afirmação do último verso é uma afirmação atributiva, em que o poetaatribui uma qualidade (contrário a si) ao amor. As outras eram afirmações queretendiam dar uma definição.

    Questão 7: É um texto conotativo porque construído com metáforas (por exemplo,"amor é fogo que arde"); a linguagem apresenta combinações inesperadas, reveladas

    elos oxímoros (por exemplo, "é dor que desatina sem doer"); o plano da expressãoé relevante (a afirmação nos onze primeiros versos e a interrogação final indicam a

    usca da definição precisa e a perplexidade com a impossibilidadeQuestão 4: "na mão direita tem uma roseira / autenticando eterna primavera" alude a"Na mão direita tem uma roseira / Que dá flor na primavera".

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    Questão 4:

    a) Consiste em, por dedução, lançar a hipótese de que a família tem um jardineiroaplicado ou alguém que gosta muito de jardinagem.

     b) O dado é a presença de plantas variadas e viçosas.

    de definir o amor; as onze tentativas de definiç o indicam o esforço do poeta ementar definir o amor); o texto é intocável porque num resumo o essencial se perde (o

    encanto do poema reside na sua organização sintática e semântica).

    Questão 8: alternativa a.Questão 5: A interpretaç o n o absolutamente segura, pois nada no texto fala emardineiro ou alguém que gosta de jardinagem. No entanto há índices que dão

    argem a essa hipótese, já que a existência de plantas viçosas e variadas implica aresença de alguém que cuide delas.

    Questão 1: O texto é narrado em primeira pessoa. O narrador é o personagem queorreu.

    Questão 6: Os coment rios interpretativos sobre o pr prio texto s o uma operaç o,

    se não exclusiva, ao menos muito mais freqüente e muito mais apropriada ao textoerbal. É através das palavras que se tecem comentários e se interpretam tanto osextos verbais quanto os não-verbais.

    Questão 2: Consiste na inversão de um procedimento habitual. O narrador começasuas memórias pela morte e não pelo nascimento. Ele altera, no nível daorganização textual, a seqüência cronológica da narrativa.

    Questão 3: Nos dois casos, o primeiro termo um substantivo e o segundo, umadjetivo. Isso quer dizer que, no primeiro caso, trata-se de um escritor que morreu e,o segundo, de um morto que escreve. Como em vida o narrador não fora escritor,as se tornara escritor depois de morto, qualifica-se não de autor defunto, mas de

    defunto autor. Por isso diz que para ele o túmulo fora outro berço.

    Questão 1: A ênfase é dada ao significado denotativo, isto é, ao conceito puro,despojado de qualquer tipo de associação paralela, sem as impressões sentimentaisque tal conceito evoca.

    Questão 4:

    a)  Não, é composto de um conjunto de clichês: chuva= choro da natureza; "um dosmais belos caracteres que têm honrado a humanidade"; "nuvens escuras que

    cobrem o azul como um crepe funéreo"; tempo chuvoso = dor crua e má que róias mais íntimas entranhas da natureza. b) É uma ironia, o narrador quer dizer o contrário do que escreve.

    Questão 2:a) Sem dúvida, ao destituir a lua desses atributos todos e ao afirmar que agora ela

    não possui esses predicados. o poeta faz pressupor que antes lhe atribuíam tais

    qualificações. b) Com esse procedimento, o poeta está, de um lado, excluindo da lua as evocações

    conotativas e, de outro, reforçando a significação denotativa.

    Questão 5: O narrador, com essa combinação, mostra que a idade não o fizera umser decadente. Questão 3: Essa concepç o fantasiosa e idealizada da lua, pr pria de um tempo

    assado, é atribuída sobretudo ao Romantismo e vem expressa no verso:"Demissionária de atribuições românticas".

    Questão 6: Uma certa descrença.

    Questão 4:

    a) Dar "show" significa expor-se, ou exibir-se como objeto de admiração;disponibilidades sentimentais significa predisposições do sentimento. O versoquer dizer que a lua à qual ele dirige sua fala não está mais a exibir-se para as

     pessoas predispostas a vê-la de maneira emocional e sentimentalista. É como se alua se recusasse a ser alvo de fantasias emocionais.

    ) O contexto sugere o significado de exagero, exploração indevida. Ao dizer

    "Fatigado de mais-valia" , o poeta manifesta sua aversão a esses exageros próprios de épocas passadas, sobretudo dos românticos, que consistem emexplorar a lua, roubando dela significados que ela não comporta. É como sequisessem obrigá-la a exercer funções que não lhe cabem.

    Questão 7: alternativa d.

    Questão 1: Ambos os textos são predominantemente descritivos já que procurameproduzir um dado da realidade concreto e singular, situado num ponto estático doempo.

    Questão 2: Sob um ponto de vista, a foto tem mais eficiência do que um textoerbal, pois este é linear e, por isso, só permite apreender a totalidade da cena

    depois da enumeraçâo progressiva de cada elemento que a compõe. A linguagemisual, ao contrário, permite a imediata apreensão da realidade.

    Questão 5: De maneira alguma o poema permite esse tipo de conclusão. Trata-seexatamente do contrário, pois o poeta se revela avesso às exageradas fantasias("Fatigado de mais-valia") e manifesta sua predileção pela concepção moderna("Gosto de ti assim: / Coisa em si, / - Satélite").

    Questão 3: Sim. O tipo de relação que se estabelece, em ambos os textos, entre osenhor de idade e a menina e outras figuras apresenta fortes indícios de que se tratade um avô e sua netinha. No caso do texto verbal, observem-se os elementos queestão presentes nas linhas 53-69.

    Questão 6: Sim. A literatura n o se ocupa de copiar ou descrever a realidade talcomo ela é, mas de transfigurar a realidade, interpretando-a de acordo com certaisão de mundo.

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    Quest o 7:a) Está evidente a recompensa, até exagerada: as laranjeiras em flor, cheirosas,

     brancas como uma procissão de noivas (a beleza); os abacateiros pesados defrutos verdes (abastança); os abacaxis coroados como reis, etc.

     b) Pelo exagero e pela própria referência à deusa da mitologia, tudo indica que asanção seja fruto da fantasia.

    Questão  7: Através dessas alusões, o poema de Manuel Bandeira explicita aoposição existente entre dois tipos de concepção de poesia e nega a concepçãoassumida por Raimundo Correia que consiste em carregar na fantasia e exagerar nasidealizações.

    Quest o 8:a) Fatigado de mais-valia,

    Gosto de ti assim:Coisa em si,- Satélite.

    ) Uma concepção que procura revalorizar o objeto da poesia pela beleza que lhe é própria e não pelas fantasias subjetivas que se atribuem a ele.

    Quest o 8: a.

    Quest o 1:a) conceituação de habitat;

     b) conceituação de nicho ecológico;c) afirmação e exemplificação de que os organismos podem viver no mesmo habitat

    e pertencer a nichos ecológicos diferentes;d) afirmação de que duas espécies nunca ocupam o mesmo nicho por muito tempo.

    Quest o 1:a)  relato da ação: linhas 1 a 3;

    ) fatores que levaram o personagem a praticá-la: linhas 4 a 24;c) conseqüências decorrentes da ação, segundo o personagem: linhas 25 a 36.

    Questão  2: Ao usar "endereço", o autor quer precisar o conceito de habitat,ostrando que esse termo diz respeito ao lugar apropriado para um organismo viver;

    ao usar "profissão" para se referir a nicho ecológico, quer esclarecer que o nichoecológico é definido pelo papel que o organismo desempenha na comunidade

    iótica.

    Quest o 2:a)  'Uma vida instalada no sossego, como sugere o próprio nome do sítio que

    comprou: "uma vida feliz, farta, livre, alegre e saudável", conforme as palavrasdo narrador.

    ) Uma vida típica de empregado público, de submissão a fatores adversos, dedependência e de opressão dentro do ambiente urbano ("casas apertadas, sem ar,sem luz").

    Quest o 3:a) Basicamente o termo que indica ressalva ou advertência é a expressão no entanto,

    um elemento de coesão que estabelece relações de oposição. b) O possível equívoco é o de confundir habitat com nicho ecológico, sobretudo

    quando ambos se situam num mesmo espaço.

    Questão 3: Não. Ao lado de interesses pessoais, ele alega também razões maiores,de natureza patriótica: "o que era principal à grandeza da pátria estremecida, era

    ma forte base agrícola..."

    Quest o 4: O exemplo, no esquema argumentativo, tem a funç o de ilustrar o que sedisse no período inicial do parágrafo, isto é, que os organismos podem conviver num

    esmo habitat e pertencer a nichos ecológicos diferentes.

    Quest o 4: Como "uma vida feliz, farta, livre, alegre e saud vel".

    Quest o 5:a) Estrelas do mar e anêmonas (= animais); algas marinhas, sargaços e pequenas

    algas filamentosas (= vegetais).) O seu habitat são as zonas costeiras de mangue.

    c) Esses organismos não ocupam o mesmo nicho ecológico porque desempenham papéis diferentes na comunidade biótica: as algas atuam como produtores, osanimais atuam como consumidores.Como o nicho ecológico é determinado pelo desempenho dos organismos,desempenhos diferentes implicam nichos diferentes.

    Quest o 5:a) O dinheiro suficiente para comprar o sítio.

    )  Não. Uma fase da seqüência narrativa pode ficar implícita. Está pressuposto que,se o personagem comprou, é porque tinha competência para fazê-lo. Outras

     passagens do texto sugerem que essa competência tem fundamento, pois está ditoque o comprador durante muito tempo trabalhou numa repartição pública. Quest o 6: O exemplo citado entre as linhas 33 e 43 é mais espec fico que o anterior

    o sentido de que o exemplo anterior se referia a organismos bastante distintos(animais x vegetais), que têm o mesmo habitat e ocupam nichos ecológicosdiferentes, enquanto este segundo exemplo, para demonstrar o mesmo fenômeno,cita organismos de características muito semelhantes: são animais e, maisespecificamente, insetos com hábitos muito aproximados (nadam para trás). Maisespecífico, no caso, pode ser entendido como mais especializado, mais particular.

    Quest o 6: Os elementos indicadores de que o relato é fruto mais do sonho do queda realidade são os exageros e o caráter hiperbólico presente em todo odesenvolvimento do texto: o tom exclamativo das frases ("Oh! terra abençoada!”);as interrogações de efeito retórico ("como é que se preferia viver em casasapertadas...?"); a adjetivação abundantemente utilizada para ressaltar as qualidadesositivas ("doce vida campestre", "solo ubérrimo", "agricultura fácil e rendosa", "asacas monstruosas"); a exploração de um elemento da própria mitologia ("era

    Pomona, deusa dos vergéis e dos jardins...").Tudo isso serve para indicar que essa terra da qual se fala é mais um sonho

     paradisíaco do que um espaço de realidade.

    Quest o 7:a) Os abutres referidos no exemplo têm o mesmo habitat, porque têm o mesmo

    "endereço", isto é, são adaptados para viver num mesmo lugar.

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    ) Apesar de terem o mesmo habitat e de se nutrirem do mesmo tipo de alimento, acarne putrefata de animais, esses abutres ocupam nichos ecológicos diferentes

     porque desempenham papéis distintos, isto é, cada espécie é especializada numaatividade: destacar carne macia, ou roubar carne do bico da outra, ou aproveitar ocouro, os tendões e ligamentos, ou aproveitar restos da carcaça que nenhuma dasoutras espécies anteriores aproveita.

    Quest o  8: No caso, a progress o discursiva n o ficou comprometida. É verdadeque os três exemplos têm a mesma função, isto é, os três são colocados no texto parademonstrar que os organismos podem ter o mesmo habitat e ocupar nichosecológicos diferentes.

    Mas há uma progressão entre eles, no sentido de que cada um vai progressivamente apresentando uma situação mais particularizada, maisespecializada.

    O primeiro exemplo cita organismos muito distintos (animais x vegetais) quedesempenham papéis muito distintos; o segundo cita organismos muito semelhantes(insetos) que desempenham papéis bem distintos (uns são predadores de animaisvivos, outros alimentam-se de animais mortos); o terceiro cita organismos muitosemelhantes (abutres africanos) que desempenham papéis distintos mas muito

     próximos (nutrir-se de carne putrefata de animais).

    Quest o 9: Porque, como o nicho ecol gico determinado n o pelo lugar ocupadoor uma espécie mas pelo seu desempenho nesse espaço, ocupar o mesmo nicho

    ecológico significa desempenhar o mesmo papel, o que gera a competição e dacompetição normalmente resulta a sobrevivência de uma espécie e a eliminação deoutra.

    Quest o I:a)  No artigo assinado fica explícito que o seu conteúdo é a expressão de um ponto

    de vista do analista, podendo até não corresponder ao do jornal enquantoinstituição. É verdade que, ao constar a referência de que o articulista pertence à"equipe de analistas do jornal", fica subentendido que ele goza, de algum modo,de credibilidade junto à empresa. E ainda, quando o articulador é de renome,como no caso, a empresa ganha crédito por contar com a colaboração dos seusartigos.

    ) Os artigos assinados, além de serem da responsabilidade do articulista, assumemexplicitamente a condição de que constituem uma interpretação que o articulistafaz dos fatos que relata.O articulista não faz profissão de fé de sua neutralidade, não quer transmitir aimpressão de estar simplesmente relatando fatos, mas externar o seu modo de

    analisá-los. Nos artigos não-assinados, o enunciador se oculta por trás do anonimato e pretende transmitir a impressão de que seu conteúdo é neutro e corresponde àrealidade dos fatos e não à visão do articulista.

    Quest o 2: No caso, a utilizaç o do discurso direto contribui para criar um efeito deerdade, isto é, fica claro que a citação corresponde literalmente ao que disse Cesar

    Cereseres e não a uma pressuposição ou a uma interpretação do articulista.

    Quest o 3: Ao inserir esse aposto no enunciado, o articulista qualifica positivamenteo autor da frase que vem citada em discurso direto e mostra que vindo da boca de umfuncionário do Departamento de Estado não pode ser posta em dúvi-

    da a afirmação de que "os militares da Guatemala vão sentir-se melhor com um presidente civil".

    Quest o  4: N o. O analista exatamente aquele tipo de enunciador que vaiinterpretando e revelando pressupostos e subentendidos contidos nos enunciados deoutrem, baseado, obviamente, em dados e informações de que dispõe e que nemsempre revela explicitamente no texto. Fica por conta do leitor, com seu repertóriode conhecimentos, concordar ou não com a análise.

     Nem sempre é econômico ou producente ir documentando com fatos todo tipode inferência que se faz. Com essa obrigatoriedade, os artigos analíticos podem ficarintermináveis.

    Questão 5: O título do artigo diz "Militares ainda ditam as regras na Guatemala". Ouso do advérbio "ainda" pressupõe que no passado os militares ditavam as regras e,no presente, esse estado ainda permanece, o que leva ao descrédito a afirmação deque esteja processando-se o restabelecimento do poder civil na Guatemala.

    O uso das aspas, no caso, serve para indicar que esse restabelecimento é umtermo usado por aquele a quem é conveniente dizer que houve esse tipo detransformação, mas, segundo o articulista, não corresponde à verdade.

    Quest o 6:a) Produz o efeito de desmascarar o discurso citado, isto é, demonstrar que a

    expressão  governo com um presidente civil é uma forma disfarçada de dizer"governo capaz de captar dólares”. 

     b) A contradição está no fato de que, embora se diga que os militares da Guatemala

    se sentem melhor com um governo democrático, nas atitudes que tomam elesdemonstram não estar muito interessados na democracia.Em outras palavras, o mesmo esquema argumentativo poderia ganhar a seguinteforma:"Os militares da Guatemala se sentem melhor com um governo capaz de captardólares,

    mas

    trataram de cercar-se de garantias contra possíveis acessos de democratismosdesse governo".

    Quest o 7: A funç o desses dados no esquema argumentativo a de documentar,or meio de ilustração, o que se disse nas linhas de 10  a 12  "os militares

    guatemaltecos trataram de cercar-se de garantias contra possíveis acessos dedemocratismos desse governo".

    A assinatura de dezesseis decretos-leis, com a criação de um Conselho deSegurança do Estado, ilustra como essas garantias foram conseguidas.

    Quest o 8: O resultado dessa comparaç o que os militares guatemaltecos s o mais poderosos que os seus correspondentes uruguaios e que o poder civil uruguaio émais eficiente que o poder civil guatemalteco.

    Questão 9: Na frase a, se oporá pressupõe que o presidente pode e dificilmente nãoquererá anular a lei.

     Na frase b, o verbo concordará  pressupõe que o presidente  pode edificilmente quererá anular a lei.

     Na frase c, o verbo se arriscará pressupõe que o presidente não pode e nãoquererá, portanto, anular a lei.

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    Indicações para o professor

    I - Idéia geral do textoBusca da admiração e do respeito, uma das fortes paixões do homem.

    II - Segmentaç o do texto

    Critério: tipo de objeto a ser adquirido1) 1° parágrafo: aquisição dos bens materiais;

    2) 2° parágrafo: aquisição daquilo que é valorizado em cada época ou em cadasociedade.

    III - Resumo das id ias de cada parte

    1) 'busca de riqueza em nossa sociedade é busca do respeito e da admiração dósoutros, porque isso é conferido a quem parece rico;

    2)  busca do que cada sociedade valoriza é busca da admiração e do respeito dosoutros.

    IV - Redação finalO homem cobiça a riqueza não para usufruir dos' bens materiais que ela

    ossibilita, mas para granjear admiração e prestígio, uma das mais fortes paixões doomem.

    Assim como nossa sociedade persegue a riqueza porque ela confere prestígio,

    outras perseguem outros indicadores de prestígio: o nascimento, o talento artístico, osaber, a santidade.