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Água de Meninos foi o local onde os Malês foram barrados no quartel da cavalaria e aonde ocorreu a última batalha da Revolta dos Malês, onde eles foram massacrados. Alguns que ainda tentaram fugir nadando terminaram se afogando. Feira de São Joaquim é a maior feira livre da cidade de Salvador, Bahia, sendo a mais tradicional para a população de baixa renda, não só dos soteropolitanos como do recôncavo baiano. Localizada na Cidade Baixa entre a Baía de Todos os Santos e a Avenida Oscar Pontes, no bairro do Comércio, possuindo uma área de 34 mil m², sua importância é vital para o comércio, cultura e favorecimento dos menos abastados, devido aos bons preços. Criada na década de 1960, depois da destruição da antiga feira de Água de meninos em 1964 e devorada pelo fogo, São Joaquim abriga inuméros trabalhadores informais que descendem dos africanos escravizados, sendo o principal distribuidor dos artesanatos de barro, alguidáres, cuscuzeiros, potes produzido no recôncavo baiano e venda de produtos para rituais de candomblé, como orobôs, aridans. obis, gervão e etc. O Comércio situa-se na região limítrofe ao Porto de Salvador, junto à Baía de Todos os Santos, na parte conhecida localmente como "Cidade Baixa" da capital baiana. Faz limite com a Baía, a oeste; com Sé, Pelourinho e o Pilar, a leste; com Santa Tereza a sul e com Água de Meninos, ao norte. Três avenidas, paralelas ao Porto, cortam o bairro: Avenida da França (onde está o Terminal da França, para ônibus urbanos), a Avenida Estados Unidos e a Avenida Miguel Calmon. As três são confluentes ao sul com a Avenida Lafaiete Coutinho que, assim como a Ladeira da Montanha (antiga zona de prostituição intensa), ligam o bairro à "Cidade Alta". História Boa parte do Comércio foi fruto de aterro feito sobre a Baía. No local onde foi erguido o Mercado Modelo, originalmente, as suas fundações ficavam dentro d'água. Na Praça Visconde de Cairu fica um importante monumento em fibra de vidro do artista Mário Cravo. Instalações e monumentos Ali estão localizados, além do Porto, o Mercado Modelo, o Elevador Lacerda (em seu ponto de destino), a Capitania dos Portos, o "Mercado do Ouro", além de sediar diversas empresas e órgãos públicas, como a Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb). A Cidade Baixa é a área baixa e litorânea da cidade de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. É uma planície relativamente estreita, ligada à Cidade Alta pelo Elevador Lacerda. As principais atividades econômicas da região são a portuária e a comercial. O Alto do Cabrito é um bairro de classe baixa localizado em Salvador, que faz fronteira com os bairros de Pirajá, Marechal Rondon, Lobato, sendo possível seu acesso pela Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana) e BR-324. A ocupação do Alto do Cabrito é uma das mais antigas da cidade, tendo sido palco de batalhas ligadas às lutas pela Independência da Bahia no Século XIX. Seu povoamento data da década de 1950, por ocasião da instalação de uma fábrica de beneficiamento de mamona e, visando garantir o abastecimento de água para a fábrica, represou-se uma parte do rio Camurujipe, formando o Dique do Cabrito. O bairro chamava-se, então, Getúlio Vargas, numa reafirmação do espírito patriótico do local. Provavelmente, sua população original dedicava-se à plantação de hortas, que abasteciam a Feira de São Joaquim, a maior de Salvador. Transportes No Alto do Cabrito estão disponíveis cinco linhas fixas de ônibus que são pertencentes as empresas de ônibus Transol e Praia Grande. Principais linhas de ônibus em funcionamento Linha Origem Destino Empresa 1630 Alto do Cabrito Lapa Transol

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Page 1: 1630.1 Alto do Cabrito Barra Transolstatic.recantodasletras.com.br/arquivos/4222218.pdf · pertenciam a Luiz Barbalho Bezerra. Atualmente, o bairro, junto com outros do centro, possui

Água de Meninos foi o local onde os Malês foram barrados no quartel da cavalaria e aonde ocorreu a última batalha da

Revolta dos Malês, onde eles foram massacrados. Alguns que ainda tentaram fugir nadando terminaram se afogando.

Feira de São Joaquim é a maior feira livre da cidade de Salvador, Bahia, sendo a mais tradicional para a população de

baixa renda, não só dos soteropolitanos como do recôncavo baiano. Localizada na Cidade Baixa entre a Baía de Todos

os Santos e a Avenida Oscar Pontes, no bairro do Comércio, possuindo uma área de 34 mil m², sua importância é vital

para o comércio, cultura e favorecimento dos menos abastados, devido aos bons preços.

Criada na década de 1960, depois da destruição da antiga feira de Água de meninos em 1964 e devorada pelo fogo,

São Joaquim abriga inuméros trabalhadores informais que descendem dos africanos escravizados, sendo o principal

distribuidor dos artesanatos de barro, alguidáres, cuscuzeiros, potes produzido no recôncavo baiano e venda de

produtos para rituais de candomblé, como orobôs, aridans. obis, gervão e etc.

O Comércio situa-se na região limítrofe ao Porto de Salvador, junto à Baía de Todos os Santos, na parte conhecida

localmente como "Cidade Baixa" da capital baiana.

Faz limite com a Baía, a oeste; com Sé, Pelourinho e o Pilar, a leste; com Santa Tereza a sul e com Água de Meninos,

ao norte.

Três avenidas, paralelas ao Porto, cortam o bairro: Avenida da França (onde está o Terminal da França, para ônibus

urbanos), a Avenida Estados Unidos e a Avenida Miguel Calmon. As três são confluentes ao sul com a Avenida

Lafaiete Coutinho que, assim como a Ladeira da Montanha (antiga zona de prostituição intensa), ligam o bairro à

"Cidade Alta".

História

Boa parte do Comércio foi fruto de aterro feito sobre a Baía. No local onde foi erguido o Mercado Modelo,

originalmente, as suas fundações ficavam dentro d'água.

Na Praça Visconde de Cairu fica um importante monumento em fibra de vidro do artista Mário Cravo.

Instalações e monumentos

Ali estão localizados, além do Porto, o Mercado Modelo, o Elevador Lacerda (em seu ponto de destino), a Capitania

dos Portos, o "Mercado do Ouro", além de sediar diversas empresas e órgãos públicas, como a Junta Comercial do

Estado da Bahia (Juceb).

A Cidade Baixa é a área baixa e litorânea da cidade de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. É uma planície

relativamente estreita, ligada à Cidade Alta pelo Elevador Lacerda. As principais atividades econômicas da região são a

portuária e a comercial.

O Alto do Cabrito é um bairro de classe baixa localizado em Salvador, que faz fronteira com os bairros de Pirajá,

Marechal Rondon, Lobato, sendo possível seu acesso pela Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana) e BR-324.

A ocupação do Alto do Cabrito é uma das mais antigas da cidade, tendo sido palco de batalhas ligadas às lutas pela

Independência da Bahia no Século XIX.

Seu povoamento data da década de 1950, por ocasião da instalação de uma fábrica de beneficiamento de mamona e,

visando garantir o abastecimento de água para a fábrica, represou-se uma parte do rio Camurujipe, formando o Dique

do Cabrito. O bairro chamava-se, então, Getúlio Vargas, numa reafirmação do espírito patriótico do local.

Provavelmente, sua população original dedicava-se à plantação de hortas, que abasteciam a Feira de São Joaquim, a

maior de Salvador.

Transportes

No Alto do Cabrito estão disponíveis cinco linhas fixas de ônibus que são pertencentes as empresas de ônibus Transol

e Praia Grande.

Principais linhas de ônibus em funcionamento

Linha Origem Destino Empresa

1630 Alto do Cabrito Lapa Transol

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1630.1 Alto do Cabrito Barra Transol

1622 Alto do Cabrito Pituba Transol

1668 Alto do Cabrito Ribeira Praia Grande

I027 Alto do Cabrito Calçada Transol Integração Local

A Amaralina é um bairro de classe média, localizado na região sul de Salvador, capital dos estado da Bahia, Brasil.

O bairro de Amaralina era a antiga Fazenda do Amaral, distante 9 km do centro da cidade. É um bairro eminentemente

habitacional, embora com variado comércio, sobretudo na rua principal.

Durante a II Guerra Mundial foi ali que os norte-americanos instalaram o posto aeronáutico que, após o conflito, passou

para a Aeronáutica, hoje funcionando o 19º Batalhão de Artilharia Anti-Aérea.

Durante o regime ditatorial, para lá foram encaminhados vários dos presos políticos do estado, como o poeta Camillo

de Jesus Lima, Pedral Sampaio, Othon Jambeiro, Nudd David de Castro e outros intelectuais.

Acesso e localização

Está situado na orla entre o bairro Rio Vermelho (a Leste), o bairro da Pituba (a Oeste), Vale das Pedrinhas e Nordeste

de Amaralina (ao Norte) e com o Oceano Atlântico (ao Sul).

Suas vias principais são a Avenida Amaralina, que termina no Largo do mesmo nome e onde encontra-se com a rua

Visconde de Itaboraí. Embora não característica desse bairro, parte da Avenida Manoel Dias da Silva - uma das

principais da Pituba - tem seu final na rua Visconde de Itaboraí.

Uma curiosidade sobre o bairro é que onde hoje existe parte do bairro, entre a praça em frente ao quartel e a Manoel

Dias da Silva havia uma lagoa, que deapareceu com a ocupação das construções.

Praias

Na praia do mesmo nome está localizado o Largo de Amaralina, famoso por abrigar diversas baianas de acarajé, em

um grande quiosque, sendo este um dos pontos mais tradicionais de venda de acarajé, água de coco e outras delícias

típicas de Salvador.

A praia possui trechos com ondas fortes, principalmente na parte sul, que se inicia a partir do quartel do Exército, e

também trechos com piscinas de corais forradas com um tapete verde de algas, escondidos na região que fica logo

atrás do largo de Amaralina e que aparecem apenas na maré baixa. Nesta praia existem também trechos excelentes

para a pesca esportiva.

Toda sua extensão é contornada por um grande calçadão, facilitando a prática do cooper.

O cantor Raul Seixas escreveu a canção "Menina de Amaralina" fazendo referências a localidade e em referência à

cultura do local, Mart'nália canta a música "Nás águas de Amaralina".

Pontos importantes

Largo das Baianas

Quartel de Amaralina

Faculdade de Arquitetura da Universidade Salvador

Alto do Peru é um subdistrito do bairro Fazenda Grande do Retiro. Fica localizado entre a Fazenda Grande e o Largo

do Tanque, tendo como rua principal a Rua do Oriente.

No Alto do Peru encontramos um dos postos da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) junto com uma

caixa d'água da mesma e também o Centro Social Urbano Dom Lucas Moreira Neves, onde são ministrados vários

cursos para os moradores adjacentes.

Segundo a história, foi no Alto do Peru que os portugueses subiam para vigiar o mar quando os holandeses invadiram

Salvador, por ser um local alto e próximo do mar.

As atividades comerciais no bairro não são tão intensas, predominando pequenas lojas e armarinhos e o Point Gospel

do Bartola.

Lá tambem se encontra A Igreja Batista Ministerio Inter. Maanaim.

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Bairro da Paz(antigo Bairro das Malvinas) é um bairro de Salvador, Bahia.

O bairro da Paz, localizado na esquina entre as avenidas Paralela e Orlando Gomes, formou-se a partir da ocupação

inapropriada dessa área, que pertencia à Prefeitura, por pessoas de baixa renda. A construção recente das Avenidas

surtiram um efeito de super-valorização da área, que foi o principal motivo da reação das autoridades locais. A região

do miolo foi ocupada quase sempre da mesma maneira e não sentiu a presença da lei. Na época das primeiras

ocupações, em 1982, o governo tentou remover a população diversas vezes, mas as pessoas voltavam e reconstruíam

suas casas, mesmo sujeitas aos abusos das autoridades. Diante da resistência dos moradores, a Prefeitura partiu para

a negociação e, depois de muitos conflitos tensos, a comunidade estabeleceu-se e ainda conseguiu mudar o próprio

nome, Malvinas, que fazia alusão a uma guerra que acontecia na época da fundação. De lá pra cá, o Bairro da Paz

adensou-se e hoje tem cerca de 65 mil habitantes. A assistência recebida por eles é parca em relação à sua

localização e o bairro é conhecido como um lugar violento. Na visão dos moradores, é unânime o sentimento de

exclusão: eles se sentem claramente acuados com o desenvolvimento da Av. Luis Viana Filho (Mais conhecida como

Av. Paralela), plena de empreendimentos residenciais de grande porte voltados para as classes A e B. O Bairro da Paz

adotou como data de fundação o dia 23 de abril de 1982. Pessoas de baixa renda ocuparam irregularmente um terreno

que pertencia à Prefeitura Municipal. A repressão sofrida não surtiu efeito, de forma que a população sempre voltava e

reconstruía os barracos. A gravidade dos conflitos entre eles e as autoridades foi aumentando e o caso ganhou

destaque na imprensa baiana. Como, na época, a Argentina e a Inglaterra guerreavam pela ilha das Malvinas, assim

ficou conhecida a localidade. Enquanto isso, a Prefeitura usava de força policial e demolia os barracos, que a

comunidade insistia em reconstruir. Como a ação não surtia efeito, a Prefeitura cedeu e passou a negociar com os

moradores, até que conseguiu transferi-los para uma área em Coutos, a Malvinas de Coutos. Naturalmente, depois de

perceber que foram ludibriados e que o local não correspondia com o da ocupação inicial por ser um local de difícil

acesso, a maioria dos moradores saiu de lá e voltou a ocupar a mesma área de antes, em 1986. Mais uma vez houve o

uso da força policial e derrubadas, mas o Governo de Waldir Pires interveio para que o conflito cessasse, enfim. Os

moradores foram cadastrados e foi elaborado um projeto para o Bairro, que não chegou a concretizar-se. Com o

término das derrubadas, o bairro estabilizou-se teve seu maior crescimento. De acordo com o IBGE, em 1991, havia

11.241 habitantes, em 1996, esse número pulou para 40 mil e, hoje, há cerca de 65 mil habitantes no bairro. Ou seja:

nos dez anos seguintes a re-ocupação, o número de moradores aumentou em mais de 300%, enquanto, de 96 para

hoje, o aumento foi de 62,5 %. Em 1996, o bairro foi ligado ao abastecimento de água potável pela Embasa, nessa

época, lá já havia luz elétrica. O título de posse foi entregue a moradores no segundo mandato da Prefeitura de

Imbassaí. Devido à sua história de árdua ocupação, o Bairro da Paz tem uma comunidade forte e uma das associações

de moradores mais ativas da cidade. A construção de cada equipamento do bairro foi conseguida pressionando as

autoridades, através da presença de manifestantes na Câmara Municipal até barricadas na Paralela. Hoje há

cooperativas, grupos culturais diversos, escolas e pequenos cursos que pululam no bairro. A prefeitura fez de tudo para

que não houvesse a ocupação desta região da cidade, valorizada pela avenida Paralela.

O Barbalho é um tradicional bairro do centro de Salvador.

Conforme o site da Emtursa (órgão de turismo da capital baiana), o nome do bairro vem das terras que antigamente

pertenciam a Luiz Barbalho Bezerra. Atualmente, o bairro, junto com outros do centro, possui escolas de alto nível,

tanto públicas como particulares, como o ICEIA o Colégio Prática Cultural (particular) e o IFBA - Instituto Federal da

Bahia

A Barra é um dos bairros mais tradicionais de Salvador, capital da Bahia, pertencendo a Região Administrativa VI, de

mesmo nome. Possui uma localização geográfica única no mundo, onde é possível ver tanto o nascer quanto o pôr-do-

sol no mar, pois ocupa o vértice da península em que está a cidade. É banhada pelo Oceano Atlântico de um lado e de

outro está a Baía de Todos os Santos em sua parte interna. E preserva em sua paisagem um acervo histórico e

arquitetônico valioso para o Brasil, sendo o Farol da Barra seu ícone mais famoso, ao lado dos fortes de Santa Maria e

São Diogo. Suas praias, principalmente o Porto da Barra são frequentadas por diferentes públicos e classes sociais,

que se desdobram em suas areias brancas e águas tranqüilas.

No início da colonização do território brasileiro, El-Rei Dom João III doou a capitania hereditária da Baía de todos os

Santos ao donatário Francisco Pereira Coutinho, que se instalou na região, em 1534, fundando o Arraial do Pereira nas

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imediações onde hoje se situa a Ladeira da Barra, e construindo as “casas para cem moradores” que, doze anos

depois ainda seriam encontradas por Tomé de Sousa na época da fundação da cidade, chamada de Vila Velha,

referida nas cartas dos jesuítas e nos documentos do primeiro governador-geral.

Onde atualmente se encontra a Igreja de Santo Antônio da Barra foi erguida uma fortaleza, um castelo feito de taipa e

madeira.

Igreja e convento de Santo Antônio da Barra, por ocasião das lutas pela Independência da Bahia, em desenho de

Maria Graham.

Também ocorre a primeira experiência de miscigenação da cultura nativa indígena com o branco europeu na história

do Brasil, tendo nas figuras de Diogo Álvares Correia, o Caramuru e sua esposa, a índia Catarina Paraguaçu os

principais elementos históricos, sendo este chamado tempos depois pelo poeta Gregório de Mattos de "o Adão de

Massapê", pai da civilização baiana.

Foi no atual Porto da Barra, que o governador-geral Tomé de Sousa desembarcou com homems e materiais, fundando

a cidade de São Salvador da Bahia de Todos os Santos no ano de 1549, século XVI. Na época, a vila já contava com

mais de mil habitantes, entre indios e europeus; após a criação da capital, a Vila Velha foi lentamente se esvaziando

até desaparecer completamente, no século XVII.

Até o século XIX, permanece como um subúrbio da cidade, tornado depois um balneário marítimo na primeira metade

do século XX, e após a transformação do Caminho do Conselho na Avenida Sete, se inicia o processo de consolidação

como bairro importante.

Em 1942, é construido o Edificio Oceania, seu marco mais conhecido da arquitetura moderna.

Fazendo parte do chamado Circuito Tradicional do Carnaval baiano, esse "circuito Barra-Ondina" começa no ponto

inicial do traçado da Avenida Sete de Setembro, em frente ao Forte de Santo Antônio da Barra e possui inúmeros

hotéis cinco estrelas que são renomados nacional e internacionalmente. É um bairro eminentemente residencial, de

classe alta, embora conte com uma grande rede de pequenos comércios, além de muitos bares ao longo da orla.

O Shopping Barra, terceiro maior centro de compras da capital, também se situa neste bairro, tornando-se um pólo de

atração por seus serviços e opções diversas.

O bairro da Barra possui uma localização peculiar, se situando na ponta da península que é a cidade de Salvador.

Seus acessos principais se dão pela Avenida Centenário a oeste, a Avenida Oceânica ao sul e as avenidas Sete de

Setembro (no trecho chamado de Ladeira da Barra, que se prolonga pelo "Corredor da Vitória" até a Praça Castro

Alves) e Princesa Isabel, ao norte.

A Avenida Princesa Isabel é a mais central e passa pelo minúsculo bairro da Barra Avenida. Paralela a ela segue a rua

Cezar Zama, que a certa altura passa a chamar-se Marquês de Caravelas e a rua Afonso Celso, além de outras

importantes vias locais, como a Marques de Leão (e não Marquês, como alguns podem supor).

O bairro da Barra se limita com os distritos da Vitória, Graça e a Barra Avenida (ao norte), Ondina e Chame-Chame (ao

leste), do Oceano Atlântico (ao sul) e da Baía de Todos os Santos (a leste). Esta localização faz com que a Barra seja

um dos únicos locais do Brasil continental onde se tem o pôr-do-sol no mar.

Praias

As praias do Porto da Barra e do Farol da Barra atraem um grande número de banhistas durante todos os dias da

semana, sendo consideradas um dos destinos preferidos dos turistas de Salvador.

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Barra Avenida é um bairro nobre e residencial de Salvador. Limita-se com a Barra, a Graça, o Jardim Brasil e o Chame-

Chame. Tipicamente residencial, a Barra Avenida não possui atrativos turísticos, sendo mais preservada e charmosa

que a sua vizinha Barra. Possui hospital, delicatessens, bancos, supermercados.

O bairro dos Barris está localizado na região central de Salvador, e se notabiliza por ser próximo do centro tradicional

da cidade, abrigando edifícios importantes como a Biblioteca Central dos Barris e atraindo estudantes, aposentados e

intelectuais, que movimentam a intensa rede de comércio e serviços locais, assim como sua proximidade com a

Estação da Lapa gera um fluxo de pessoas e veículos intenso.

Estando implantado sobre uma colina a 39 metros do vale de mesmo nome - o Vale dos Barris, o bairro conta com

instituições de ensino médio e fundamental, sede de sindicatos, instituições políticas, centros religiosos e de ensino,

estabelecimentos para o público GLS e clínica.

Nos Barris, são encontradas construções de diversas épocas, do final do século XIX aos anos 30 e 50, assim como

atuais. Alguns casarões, hoje abandonados, sofrem ameaça de desabamento por falta de interesse dos proprietários.

Entre muitas versões, duas se destacam por serem as mais citadas em estudos históricos.

A primeira diz que a nobreza habitava grandes chácaras e sobrados, porém não havia na cidade rede de esgotos, o

que obrigava as famílias a terem em casa um barril para recolher os dejetos. Ao cair da noite, os escravos despejavam

esses tonéis em um córrego próximo, que passou a ser conhecida como Vaza-barris. Daí, segundo uma das vertentes

da lenda, surgiu o nome BARRIS.

Outros, como o historiador Cid Teixeira, dizem que o uso de BARRIS se deve a fatos menos escatológicos, e se

destinavam a recolher a água abundante que brotava dos ricos mananciais nas encostas do bairro, utilizando grandes

vasilhames para isso. Conta ainda que, por esse excesso d’água que existe até hoje no subsolo, o primeiro piso da

Estação da Lapa está sempre úmido, prova de que é impossível “arrolhar” uma nascente.

No século XVII, um homem chamado Barbacena, Felisberto Caldeira Branco Ponte de Oliveira e Horta fez ali sua

residência, uma enorme chácara de fontes abundantes, e da divisão desse terreno por seus herdeiros deu-se o início

da ocupação do sítio.

No século XIX, instala-se ali o terreiro de candomblé Axé Oxumaré, e nesse mesmo tempo a nobreza baiana começa a

ocupar a localidade, assim como imigrantes árabes, espanhóis e judeus, resultando em conflitos de convivência

religiosa e econômica; os ricos não desejavam estar perto do local de culto dos escravos, enquanto os muçulmanos

combatiam o fato de haver um centro de práticas infiéis. Então, deu-se a transferência do terreiro para onde até hoje se

situa, na Avenida Vasco da Gama. A importância desse episódio é enorme na construção da identidade dos Barris,

pois consolidou o uso residencial elitista e isolado que predominaria até meados da década de 1950 do século XX,

sofrendo conseqüentes alterações devido á expansão da própria cidade.

A partir da década de 1930, o bairro passa por uma reestruturação, com novos loteamentos, ruas e praças, uma

transformação das fachadas, se adequando ao estilo Art Deco, até então em moda, e a valorização da paisagem, com

a colocação de árvores nos passeios que até hoje caracterizam o local, exclusivamente residencial, uma espécie de

"caminho de árvores" da época, localizado no centro tradicional de Salvador, onde se vivia em relativa tranqüilidade,

perto do trabalho e demais serviços que a cidade oferecia, servido por uma linha de bonde que passava na Rua do

Salete e a General Labatut.

Abílio César Borges fundou o Ginásio Baiano no local onde ficava a casa do antigo Felisberto Caldeira e o primeiro dos

muitos estabelecimentos de ensino na localidade.

Na década de 1940, a cidade de Salvador sofre uma onda migratória vinda do interior do estado, e as invasões foram

aparecendo lentamente em terrenos ociosos ou de risco. Nos Barris, surgiu a invasão da Roça do Lobo, alterando a

estrutura do bairro até então isolado da cidade e seus problemas.

Nos anos sessenta, a situação se agrava e acompanhando os noticiários da época, constata-se uma lenta, porém

contínua, degradação do modo de viver local.

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«…os desocupados se encarregaram de quebrar os bancos, estragaram as plantas e acabaram com a grama.

Da fonte luminosa, resta apenas a instalação. Além disso, ninguém ousa permanecer naquele jardim as

primeiras horas da tarde… os desocupados não permitem, pois acham que foi feita para dar expansão a sua

deficiência moral e intelectual…»

(Trechos de reportagem do jornal A Tarde, datados de 12 de agosto de 1966.)

Com a abertura das vias de vale e criação de novos bairros na década de 1970, a classe média e alta se desloca do

eixo tradicional da cidade para o Vetor Norte, transformando aos poucos os casarões antigos em espaço de uso

comercial, enquanto os moradores migram para outras localidades ou simplesmente se mudam para algum dos

edifícios que começam a surgir, alterando a paisagem e a densidade populacional do bairro. O marco dessa

transformação é a inauguração, em 5 de novembro de 1970, da Biblioteca Central dos Barris gerando um fluxo de

pessoas que se intensifica, atraindo um comércio para atender essa demanda, como lanchonetes e copiadoras,

piorando a questão dos transportes e estacionamento.

Nessa mesma época, os bondes são substituídos na rua General Labatut, sendo o bairro agora servido de duas linhas

que, pelo baixo uso, são desativadas com a construção da Estação da Lapa, em 1982, em resposta ao grande nó do

sistema de tráfego e desorganização da rede de transporte de Salvador, e impactando em toda a região central.

A construção do Shopping Piedade e o Center Lapa alguns anos mais tarde transforma mais ainda a vida dos Barris.

Nos dias atuais, sofre com o trânsito, a falta de estacionamento, segurança e degradação do seu patrimônio histórico e

arquitetônico.

Em novembro de 2003, a SET efetua mudança no fluxo de veículos, e a falta de vagas para estacionamento

principalmente no Shopping Lapa e nas faculdades, causa transtorno ao tráfego.

Barroquinha é um bairro de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, com importância histórica na vida da

cidade.

[editar] Localização

A Barroquinha situa-se na parte antiga de Salvador, a que os moradores chamam Cidade. Ao Norte limita-se com a Sé;

a Sul, com São Pedro; a Leste, com a Saúde e, finalmente, a Oeste, com Santa Tereza.

Barroquinha é também um bairro central da Cidade de Salvador, próximo à Praça Casto Alves. Seu principal acesso de

carro se dá pela Av. J.J. Seabra, tembém conhecida como Baixa dos Sapateiros.

História

O presidente da Província da Bahia, em 1851 era Francisco Gonçalves Martins que era Visconde de São Lourenço,

resolveu fazer uma reurbanização na cidade de Salvador. O bairro da Barroquinha nessa época era onde se

concentravam os africanos que com a urbanização tiveram que ser removidos do local. Os africanos e os terreiros de

candomblé deslocaram-se para locais distantes e mais adequados para seus cultos como os bairros: Beiru atual

Tancredo Neves, Mata Escura, Narandiba e São Gonçalo, Engenho Velho da Federação, que é onde se encontram os

mais antigos terreiros de Salvador.

[editar] Logradouros e instalações

A principal via do bairro é a rua que homenageia José Joaquim Seabra, que atravessa mais outros bairros e conduz ao

Terminal da Barroquinha, um dos mais importantes no sistema viário da cidade.

Na Barroquinha ainda estão localizadas a Ladeira da Barroquinha e a igreja que dá nome ao bairro - Igreja de Nossa

Senhora da Barroquinha .

No centro do bairro está o Largo da Palma, onde fica outra igreja, dedicada a Nossa Senhora da Palma.

É na Barroquinha que está localizado o principal quartel do Corpo de bombeiros soteropolitano, e a Baixa dos

Sapateiros, importante centro comercial popular e palco de eventos históricos, na época da Independência da Bahia.

A Boca do Rio é um bairro popular de Salvador. Seu nome deriva-se do poluído Rio das Pedrinhas, que possui foz lá.

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Pontuado por uma série de emprendimentos de luxo famosos em todo o Brasil. Nele está localizado o Aeroclube Plaza

Show, um shopping turístico a céu aberto com acesso à praia. A Boca do Rio tem um portal [1] na internet onde consta

varias informações e historia do bairro.

[editar] Praia

Na década de 70 havia uma praia freqüentemente visitada por muitos artistas baianos como Caetano Veloso, Gilberto

Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Novos Baianos, dentre outros. Hoje a praia é conhecida como Praia dos Artistas. Está

localizada entre os bairros do STIEP e Pituaçu. Nele também está localizado a Sede de praia do Esporte Clube Bahia.

É na Boca do Rio tambêm que se encontra a praia do Corsário onde os surfistas encontram belas ondas para a pratica

do surf.

[editar] Empreendimentos

Há também alguns dos melhores restaurantes de Salvador como o Restaurante Yemanjá, Moenda(que hoje não existe

mais, se tornando um predio), Bargaço, Churrascaria Boi Preto, Tchê Picanha, Frango do Moura, A Porteira, O Picuí e

outros´. Também há uma faculdade no bairro, aberta a pouco tempo. Existe ainda na Boca do Rio o Centro de

Convenções da Bahia, um prédio público destinado às feiras e exposições de negócios, além de congressos nacionais

e internacionais e o Corsário Praia Hotel, o melhor no segmento econômico da região. Na área também está localizada

a Oficina JA, umas das mais tradicionais do bairro, que já recebeu grandes artistas baianos, sobretudo na década de

90. O espaço também é dividido entre bares, casas noturnas e igrejas.

Bom Juá e um bairro de Salvador, capital do estado da Bahia.

Está localizado na altura da BR-324 e é vizinho ao bairros da Fazenda Grande.

Bonfim é um bairro tradicional e hospitaleiro da cidade de Salvador no Brasil, famoso pela Igreja Basílica do Senhor do

Bonfim e a Lavagem do Bonfim. Tem como via principal a avenida Bonfim. Faz limite com a Ribeira, Massaranduba,

Monte Serrat, Boa Viagem, Roma e Vila Rui Barbosa.

Brotas é um bairro central da cidade de Salvador, no estado da Bahia (Brasil). É um dos distritos mais populosos da

capital baiana.É um grande conjunto de Morros limitados pelas grandes avenidas de vale Vasco da Gama, Juracy

Magalhães, ACM e Bonocô. Sua localização privilegiada o torna um dos locais mais procurados para moradia.

Segundo a Emtursa, o nome do bairro, como ocorre em incontáveis outros batismos populares de logradouros na

Bahia, vem da corruptela popular de uma palavra: no caso Brotas por Grotas.

O bairro tem infraestrutura suficiente para ser uma cidade, pois encontra-se tudo o que for necessário para a

sobrevivência de uma população sem precisar sair de sua área. Muitos moradores dizem, de forma divertida, que

moram em Brotas City, por ser o maior bairro e por abrigar a maior parte da população da cidade.

Atualmente está acontecendo um concurso que visa a valorização do bairro: O Melhor de Brotas

O distrito de Brotas tem os seguintes sub-distritos:

Campinas de Brotas:Nesta área encontramos dois cemitérios de Salvador: o Jardim da Saudade e o Cemitério de

Brotas.

Engenho Velho de Brotas: O segundo maior distrito e também o local onde situava a antiga Prefeitura de Salvador.

Originalmente era um dos muitos engenhos que produziam o açúcar - principal riqueza do Brasil Colônia, que deu

nome ao bairro.Aí estava localizada a residência da família do poeta Castro Alves, amplo solar que tinha a vista para a

Baía de Todos os Santos e que, ao longo do tempo, foi Hospital Psiquiátrico (chamado originalmente de São João de

Deus e depois Juliano Moreira), sendo atualmente a sede da Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SMEC.

Acupe de Brotas:O Acupe de Brotas se caracteriza pela diversidade social de sua população. Prédios de luxo se

misturam a habitações humildes, que se dispõem ao longo de sua principal rua, a Clião Arouca (mais conhecida como

Ladeira do Acupe), e de suas ruas transversais. Duas localidades se destacam no Acupe: o Buraco da Gia – na

fronteira com a Avenida Vasco da Gama e o Hospital Geral do Estado – e a Ladeira Padre Eloy, extremamente

íngreme, que dá acesso ao Vale do Ogunjá. Encontramos ainda no Acupe duas Igrejas: a de Nossa Senhora de Fátima

do Acupe e a Primeira Igreja Batista Regular da Bahia.Atualmente o sub-distrito está em segundo lugar quando se trata

de valorização, só atrás do Horto florestal, mas ainda assim, os empreendimentos não param de chegar e há propostas

de grandes construções imobiliárias na área.Juntamente com o já citado horto, o Acupe é responsável pelo novo

slogan: Brotas está com tudo!

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Cosme de Farias:Inicialmente este bairro pertencia a uma fazenda de propriedade da família Saldanha, passando

depois a se chamar Quinta das Beatas. Em 1951, depois da morte das beatas, a fazenda, onde se originou o bairro, foi

incorporada ao patrimônio da igreja católica. O bairro passou a chamar-se Cosme de Farias depois que o próprio

major, rábula defensor das causas dos desfavorecidos, passou a morar no local em 1968. Cosme de Farias está

situado entre os bairros de Brotas, Bonocô e Vila Laura e é um bairro com a predominância de moradias populares,

sendo um dos mais populosos de Salvador. O bairro pode ser divido em sete comunidades: Alto do Cruzeiro, Alto

Formoso, Baixa da Paz, Baixa da Silva, Baixa do Sossego, Baixa do Tubo e Campo Velho.

Pitangeiras de Brotas:Próximo aos subdistritos de Cosme de Farias e Luís Anselmo, fica na parte de cima da Ladeira

dos Galés. A Ladeira dos Galés servia no passado como passagem dos escravos acorrentados para os casarões

nobres do bairro de Pitangueiras. Localizada próxima ao Dique do Tororó e ao estádio da Fonte Nova, a Ladeira, que

abriga o Hospital do Exército, dá acesso também à Rua Djalma Dutra. Esta última separa o bairro de Nazaré da

localidade conhecida como Castro Neves, que, ao contrário da agitada Ladeira dos Galés, é marcada pela

tranqüilidade. Lá encontramos a Igreja do Senhor Bom Jesus dos Milagres, além de muitas casas com fachadas em

estilo colonial. Uma curiosidade: A ladeira dos galés foi assim batizada pois significa “trabalho forçado realizado por

presos com correntes nos pés”.

Vila Laura:A Vila Laura era uma velha fazenda que pertenceu à Dona Lalita Costa, a Laura. O bairro serviu como

morada, durante toda a vida, da famosa Ialoroxá Olga de Alaketo. O terreiro dela existe há 345 anos, através da

Ialorixá foram conseguidos muitos benefícios para o bairro. Dentre suas ruas, destacam-se a Raul Leite e a Armando

Tavares. Um bairro que anteriormente contava somente com alguns prédios e poucas casas, hoje abriga mansões e

alguns arranha-céus. Atualmente graças ao boom imobiliário no bairro, o valor dos imóveis sofreram uma grande

elevação, inserindo o bairro no circuito dos bairros de classe média e média alta de Salvador. O bairro conta com

excelente infraestrutura, tendo um déficit relativo em relação aos transportes públicos. Ainda assim consegue preservar

o ar do interior por suas ruas. As empresas imobiliárias estão investindo cada vez mais nesta região.

Luiz Anselmo:O nome do bairro de Luís Anselmo homenageia um professor de medicina que lutou contra a

escravatura. Inicialmente, o seu nome foi dado a uma rua no bairro do Matatu, mas acabou tornando-se o nome de

toda a localidade adjacente. Ainda hoje existem controvérsias quanto ao status de bairro de Luís Anselmo, cujos limites

são imprecisos. O Jardim Santa Tereza, área caracterizada por moradores de maior poder aquisitivo, faz parte do

bairro, que tem na Igreja de Santa Tereza D’Ávila o seu principal templo católico.

Candeal Pequeno e Cidade Jardim: O Bairro do Candeal pode ser dividido em duas partes: O Candeal Pequeno,

habitado por famílias de baixo poder aquisitivo, e o Candeal Grande, que concentra grandes prédios de classe média.

O Candeal pequeno tornou-se conhecido nacionalmente através das intervenções promovidas pelo músico Carlinhos

Brown, que trouxe para o bairro os ensaios do bloco Timbalada, além de projetos sociais como a Escola de Música

Pracatum e o projeto Tá Rebocado. A simplicidade do bairro do Candeal contrasta com o seu vizinho, o Cidade Jardim,

um bairro novo caracterizado por prédios de classe média e alta.

Horto Florestal: Localizado numa área privilegiada pelo verde e cercado de natureza por todos os lados, o bairro se

caracteriza por suas habitações suntuosas: casarões e prédios de alto luxo distribuídos pelas suas principais ruas,

Waldemar Falcão e Avenida Santa Luzia, e transversais. O bairro se localiza numa área de Brotas entre o Acupe e o

Candeal, debruçado sobre o Rio Vermelho, e tem como principais vias de acesso a Avenida Dom João VI, pelo lado de

Brotas, e as avenidas Juracy Magalhães e Vasco da Gama, ao nível do mar. Atualmente, o bairro sofreu um boom

imobiliário, passando a ser um dos bairros residenciais de condomínios de luxo (como a Graça e a Vitória).

Matatu de Brotas: É o menor dos subdistritos, Começando logo após a parte alta da ladeira dos Galés, na rua das

Pitangueiras, indo em direção ao bairro de Luís Anselmo, que outrora lhe pertenceu, o Matatu se localiza num dos

grandes morros que formam a área de Brotas. Com saídas para a Sete Portas, Rótula do Abacaxi e para as avenidas

Barros Reis e Bonocô, o bairro pode ser dividido em parte alta – onde encontramos moradias de classe média – e o

Vale do Matatu, com predominância de habitações de classe baixa.

Santo Agostinho:

Edificações

Suas principais edificações são: a Igreja de Nossa Senhora de Brotas, os hospitais Aristides Maltez e Evangélico da

Bahia e a Maternidade do Iperba. Brotas conta com um teatro, o Solar Boa vista, localizado próximo ao sobrado onde o

poeta Castro Alves passou a sua infância.

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Igreja Matriz De Nossa Senhora de Brotas - Situa-se na Av. Dom João V. Possui em frente à fachada duas palmeiras

imperiais. Edifício de notável mérito arquitetônico. Igreja paroquial de corredores laterais, possuindo galilé. As torres

não foram concluídas. Além do altar-mor, possui dois no ângulo do arco cruzeiro e mais dois laterais. As imagens mais

importantes da igreja foram transferidas para a Matriz de Nazaré.Planta típica das igrejas matrizes e de irmandade do

começo do séc. XVIII, formada por uma nave retangular com corredores laterais, superpostos por tribunas. Não

apresenta, porém, sacristia transversal. Não há informações precisas sobre a data de fundação desta igreja. Segundo

a tradição oral, ela teria sido fundada em 1714; 1718 - É criada a freguesia de N. S. de Brotas pelo Arcebispo D.

Sebastião Monteiro da Vide; 1772 - A data existente sobre o arco central da galilé refere-se, seguramente, a uma

reforma realizada, nesse ano, na igreja; 1823 - Segundo a tradição, a igreja foi ocupada nesse ano pelas tropas que

consolidaram a independência, sendo transformada em quartel e as imagens transferidas para a Matriz de Nazaré.

Hospital Aristides Maltes - O HAM foi criado para as pessoas carentes, excluídas, portadoras de câncer. Está

localizado na Avenida D João VI, 232.

Hospital Evangelico da Bahia- No dia 06 de janeiro de 1960 foi oficialmente inaugurado o Hospital Evangélico da Bahia,

cuja trajetória tem sido marcadas por lutas e dificuldades, sempre sustentadas pelos ideais dos seus fundadores,

superadas através da realização dos objetivos e sonhos dos idealistas que criaram a Instituição.

Maternidade do Iperba- O Iperba (Instituto de Perinatologia da Bahia) está localizado no final de linha de Brotas, sendo

uma das mais importantes maternidades de Salvador na rede pública. Com bons obstetras, psicólogos e assistentes

sociais. O Hospital atende a diversas especialidades médicas e fica na Av. D. João VI.

Cine-teatro Solar Boa Vista - O Cine Teatro SOLAR Boa Vista é um dos 18 Espaços Culturais mantidos pela Fundação

Cultural do Estado (FUNCEB), instituição vinculada à Secretaria de Cultura do Estado. Único teatro localizado no bairro

de Brotas, o SOLAR está situado no Parque Solar Boa Vista, local que já abrigou a fazenda onde Castro Alves Morou,

já foi hospital psiquiátrico São João de Deus, depois batizado de Juliano Moreira, e já recebeu também a sede da

Prefeitura Municipal de Salvador.

Cabula é um dos bairros de Salvador e local de muitos conjuntos habitacionais que foram surgindo para acompanhar o

crescimento populacional da capital baiana. Situado no centro da península soteropolitana, o Cabula situa-se à

margem oeste da rodovia Salvador-Feira de Santana, chamada de Acesso Norte.

[editar] História

Originalmente a área era formada por fazendas, em especial produtoras de laranja-da-baía - espécie extinta na década

de 1970, época em que coincide com o avanço urbano sobre as extensas áreas verdes do Cabula, ligadas por vários

caminhos chamados de "estradas do Cabula" que permanecem ainda hoje: Ladeira do Cabula, Estrada do Cabula,

Largo do Cabula.

A princípio, o bairro era povoado por negros, sobretudo de origem Congo e Angola, que tocavam e dançavam o

"kabula", ritmo quicongo religioso que deu origem ao nome do bairro.

Na década de 1790, havia ali terreiros e sacerdotes quicongos famosos do Candomblé, mais conhecidos como

"zeladores de nkisi" (força mágica, divindade)". Entre eles, uma sacerdotisa de prestígio, Nicácia, presa a mando do

então governador da Bahia por exercer suas funções sacerdotais: "[…] o conde da Ponte (João de Saldanha da Gama

Melo Torres Guedes Brito) saiu de seus cuidados e mandou prendê-la por estar exercendo suas funções sacerdotais.

Nicácia, que era aleijada, foi presa e trazida do Cabula, com grande acompanhamento, para a então Chefatura de

Polícia, no centro da cidade, exposta ao escárnio público. Nicácia faleceu em 14 de março de 1807".

Mais tarde vieram os nagôs que aos poucos foram se alojando. O terreiro mais antigo do local o Ilê Axé Opô Afonjá, foi

fundado e plantado em 1910 por Obá Biyi (Eugênia Ana dos Santos, Aninha).”

[editar] Referências gerais

“O espaço sagrado”, de Waldeloir Rego, parte do livro “Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia”.

Waldeloir Rego, Capoeira Angola/Ensaio Sócio-Etnografico, Editora Itapuã, Salvador/Bahia, 1968, p. 152.

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Ilê Axé Opó Afonjá, (Casa de Força Sustentada por Afonjá), Centro Cruz Santa do Axé do Opó Afonjá, fundada por

Eugênia Ana dos Santos, em 1910.

O Tombamento Terreiro Opo Afonjá relizado em 28 de julho de 2000, pelo IPHAN

Endereço: Rua Direta de São Gonçalo do Retiro, 557, Cabula - Salvador, Bahia

Livro Histórico: Inscrição:559. Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscrição:124 Nº Processo:1432-T-98

história do Terreiro do Axé Opô Afonjá (outros Nomes: Terreiro de Candomblé do Axé Opô Afonjá; Ilê Axé Opô Afonjá)

assim como a do Terreiro do Gantois, está intimamente vinculada ao Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho.

Este é o terreiro mais antigo de que se tem notícia e o que, segundo vários autores, serviu de modelo para todos os

outros, de todas as nações. Um grupo dissidente do Terreiro da Casa Branca, comandado por Eugênia Anna dos

Santos, fundou, em 1910, numa roça adquirida no bairro de São Gonçalo do Retiro, o Terreiro Kêtu do Axé Opô Afonjá.

O terreiro ocupa uma área de cerca de 39.000 m2. As edificações de uso religioso e habitacional do terreiro, ocupam

cerca de 1/3 do total do terreno, em sua parte mais alta e plana, sendo o restante ocupado pela área de vegetação

densa que constitui, nos dias de hoje, o único espaço verde das redondezas

Por força da topografia do terreno, as edificações do Axé Opô Afonjá se distribuem mais ou menos linearmente,

aproveitando as áreas mais planas da cumeada, tornando, no acesso principal, um "terreiro" aberto em torno do qual

se destacam os edifícios do barracão, do templo principal - contendo os santuários de Oxalá e de Iemanjá -, da Casa

de Xangô e da Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos.

A organização espacial do Axé Opô Afonjá mantém as caracteríticas básicas do modelo espacial típico do terreiro jejê-

nagô. Esses mesmos elementos, são também encontrados nos terreiros da Casa Branca e do Gantois, apenas com

uma diferença: no Axé Opô Afonjá o barracão é uma construção independente, ao passo que nos dois outros terreiros

ele está incorporado ao templo principal.

[editar] Sacerdotisas

Nome - período que exerceu o cargo

Mãe Aninha - 1909-1938

Mãe Bada de Oxalá - 1939-1941

Mãe Senhora - 1942-1967

Mãe Ondina de Oxalá - 1969-1975

Mãe Stella de Oxóssi - 1976

[editar] Escola

A Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos[1]

, faz parte do Ilê Axé Opó Afonjá.

[editar] Museu

O Museu Ilé Ohun Lailai [2]

(Casa das Coisas Antigas) inaugurado em 1999, está localizado no andar inferior da Casa

de Xangô, onde reune a história do Axé [3]

, das Iyalorixás com objetos de culto e roupas em exposição.

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O 6° Alaiandê Xirê reuniu em 28/08/2003 no terreiro do Ilê Axé Opô Afonjá, músicos-sacerdotes do candomblé de

várias nações para discutir a herança africana e realizar o primeiro seminário 'Xangô na África e na diáspora'.

É o Festival Internacional de Alabês, xicarangomas e runtós que reune os melhores músicos sacerdotes do Brasil e do

exterior.

Teve a participação do Ministro da Cultura Gilberto Gil (iniciado no terreiro), palestra do antropólogo Vivaldo da Costa

Lima, apresentação da Oficina de Frevos e Dobrados, do maestro Fred Dantas, e lançamento do livro Ao sabor de Oiá,

de Cleo Martins, coordenadora geral do evento. Expressão em iorubá que significa algo como 'a festa do grande

tocador', o Alaiandê Xirê é uma espécie de celebração da música sacra das diferentes nações do candomblé,

participam terreiros como a Casa Branca, Gantois, Bate Folha, Bogum e Pilão de Prata, entre outras.

Os temas são variados, indo da própria mitologia dos orixás a questões mais contundentes como ética e intolerância

religiosa. Ou ainda - um ponto sempre polêmico -, o momento do transe.

A primeira mesa, Xangô, Oxum, Oiá e Obá nas diferentes nações conta com professores americanos, franceses e

espanhóis. Nas demais, nomes ligados ao cinema e teatro (Chica Xavier, Clementino Kelé, Márcio Meirelles), literatura

(Antonio Olinto e Ildásio Tavares), antropologia (Júlio Braga, Raul Lody, Angela Lühning), psicologia (Monique Augras,

Antonio Moura, Jorge Alakija), direito (Itana Viana, Pedreira Lapa) e religião (monge Dom Anselmo, irmã Paola Pedri).

Além, claro, de representantes do próprio candomblé, como o pai-de-santo gaúcho Walter Calixto, Pai Borel, que é

Ogan alabê e vai falar de sua resistência religiosa no Rio Grande do Sul.

[editar] Referências

↑ Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos

↑ Museu Ilé Ohun Lailai

↑ A visita ao Ilê Axé Opô Afonjá

Caixa d'Água é um bairro da cidade de Salvador, no estado brasileiro da Bahia.

Um dos mais populosos bairros da capital, é assim tradicionalmente denominado pela população uma vez que ali se

erguem dois grandes reservatórios de água potável, destinados ao abastecimento do bairro da Liberdade.

No governo Góes Calmon o bairro serviu para a implantação do mais revolucionário projeto pedagógico do Brasil,

idealizado pelo educador Anísio Teixeira, que foi o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, conhecido por Escola Parque,

ainda hoje uns dos maiores da Capital - e que serviu de base para projetos posteriores, como os CIACs e CIEPs.

Ali também está localizada um importante Museu de Arqueologia que foi inaugurando em 2006. O Hospital Ana Nery,

um dos maiores de Salvador, fica na Caixa d'Água.

Sua principal via é a rua Saldanha Marinho que, da Soledade, atravessa o centro do Bairro.

Faz limite com os bairros da Liberdade, Lapinha, Baixa de Quintas (Bairro do Barbalho

Cajazeiras é um conjunto habitacional, o maior da América Latina[carece de fontes?]

, bairro de grande comercialização de

Salvador, capital da Bahia. Sua pedra fundamental foi colocada pelo então governador Antônio Carlos Magalhães,

porém, as obras só foram iniciadas no governo João Durval. Tem mais de 600 mil habitantes[carece de fontes?]

. E é

composto dos seguintes setores: Cajazeiras 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, Fazenda Grande 1, 2, 3 e 4, Águas Claras e

Boca da Mata. O bairro de Cajazeiras começou a surgir em 1977 numa área de três antigas fazendas, quando o então

governador Roberto Santos desapropriou as terras pertencentes às fazendas que, desde o século XIX, cultivavam

laranja, café, mandioca e cana-de-açúcar. Havia muita área verde oriunda da Mata Atlântica que ainda circunda a

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região, situada entre a Estrada Velha do Aeroporto e a BR-324. Cajazeiras é um bairro marcado pela existência de

vários conjuntos habitacionais, sendo um dos maiores dessa natureza na América Latina. Bairro de grande atividade

comercial de Salvador, possui uma vida própria de rica cultura e de carências.Em Cajazeiras vivem cerca de 600 mil

pessoas, caracterizando-se como um dos maiores aglomerados urbanos do Brasil.

A Calçada é o primeiro bairro entre a Cidade Baixa e o Subúrbio ferroviário de Salvador. É neste bairro que se encontra

a mais importante estação ferroviária da cidade, que liga a região de Água de Meninos ao bairro de Paripe. Há um

plano inclinado que liga a Calçada ao Bairro da Liberdade.

[editar] História

A origem e o nome do bairro se dá através de um caminho que foi criado entre a atual avenida Jequitaia e o Bonfim,

denominado "Calçada do Bonfim". Devido a criação da estação ferroviária da Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro

no local, o comércio no bairro começou a desenvolver rapidamente, e hoje tem grande importância nessa região da

cidade.

[editar] Localização

A Calçada está situada próxima à feira de São Joaquim e do terminal marítimo, na cidade baixa de Salvador.

O Caminho das Árvores é um bairro de alto luxo em Salvador, localizado atrás do Shopping Iguatemi. Originalmente

residencial, é basicamente composto por casas. Apesar disso, nos últimos anos, a principal avenida do bairro tem sido

povoada por diversas lojas e empreendimentos voltados para a classe alta o que vem valorizando cada vez mais um

imóvel no local.

Recentemente, o governo da Bahia implantou na Pituba e no Caminho das Árvores, o projeto "Banho de Luz" que

buscou restaurar e melhorar toda a iluminação pública destes locais.

Para o ano de 2008, foi previsto uma total reforma das ruas e praças do bairro, financiada pelo governo do estado e

empresas privadas que, desde o ano de 2006, já vem "adotando" locais no bairro em troca de livre marketing pelo

Estado.

Situado no centro da capital baiana, o bairro nobre de Salvador vem sofrendo um processo modernizador em que

diversas casas estão sendo derrubadas para a construção de grandes edifícios o que tem gerado uma grande

polêmica por parte de moradores e empresários

O Campo Grande é um bairro de Salvador surgido no início do século XIX, em torno da Praça com este nome, sofreu

uma série de transformações urbanas no decorrer da sua história. Possui atividade cultural ativa, principalmente devido

ao Teatro Castro Alves (TCA), ao Teatro Vila Velha, importantes colégios em suas adjacências e associações como a

"Casa d'Itália".

Sua origem está relacionada com a chegada da família real a Salvador (1808). Diferentemente de bairros mais antigos,

as casas eram construídas distantes dos lotes vizinhos e das vias públicas.

A praça do Campo Grande, antigamente denominada Campo de São Pedro, foi palco de aguerridos combates durante

os eventos que precederam as lutas pela independência da Bahia, já em 1821. Ali está situado o forte de São Pedro,

local disputado pelas vertentes em disputa nas tropas: brasileiros e portugueses.

Cortada ao meio por um profundo vale, foi somente no final do século XIX, no governo republicano do dr. Rodrigues

Lima, que a praça foi ricamente ornamentada e recebeu a bela configuração que hoje ostenta, com monumentos

grandiosos feitos na França, evocando os heróis das lutas pela Independência da Bahia - deixando-a digna da

importante cidade brasileira.

Apenas nos anos 80 do século XX o Campo Grande viu-se novamente palco de batalhas campais: desta feita entre os

estudantes, contestando o aumento das passagens de ônibus, pelo que foram massacrados pelas tropas da Polícia

Militar, enviadas pelo governador ACM (1981).

Desde aquele momento o lugar é palco das grandes manifestações populares e reivindicatórias - como a gigantesca

passeata do "Fora Collor", dez anos depois.

[editar] Situação

Com árvores centenárias, a praça do Campo Grande está situada após o chamado "Corredor da Vitória" (parte da

Avenida Sete de Setembro, que atravessa o bairro), o Vale do Canela e o Canela, centralizando boa parte dos

caminhos que levam para a "Cidade" - como é chamado o antigo centro de ruas comerciais.

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Canela é um bairro de classe média alta de Salvador onde estão localizados alguns centros médicos e um dos campus

da UFBA. Tem como sua principal via a Avenida Reitor Miguel Calmon, também conhecida como vale do Canela. É

vizinho aos bairros de Campo Grande, Vitória, Graça e Garcia.

É também conhecida como uma de grandes fazendas que colaboraram para cultivo de hortaliças. E dentro desta

surgiram ainda as primeiras oficinas para as carroças que destribuíam os produtos hortifrutigranjeiros.

É ainda nesta pacata região que tanto os principais nobres, e os mais novos "pobres" da redondeza fizeram os

primeiros trabalhos privados na cidade de Salvador

Cosme de Farias é um bairro de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. Está localizado na região central da

península onde está Salvador. Ao norte limita-se com o bairro de Luís Anselmo e a sul com Brotas. Seu nome

homenageia um célebre rábula da cidade, chamado de "Advogado dos Pobres".

Ali estão localizadas as "Obras Assistenciais Franciscanas", ao final da principal via, a Rua Cosme de Farias.

[editar] História

O local chamava-se, até a década de 1960, "Quinta das Beatas", quando ali foi morar o advogado e político Cosme de

Farias, ocasião em que recebe o nome atual.

O Costa Azul é um bairro de classe média soteropolitano, situado entre a Pituba, o STIEP, a Boca do Rio e as praias

de Jardim de Alah e Armação.

[editar] Crescimento

Cresceu consideravelmente nas últimas duas décadas, recebendo uma série de melhoramentos e procedimentos

urbanísticos. O mais destacado deles foi a construção do Parque Costa Azul, no local onde se localizavam as

marginalizadas ruínas do antigo Clube Costa Azul.

Dentre os melhoramentos, destaque para os diversos colégios do bairro, como o público Thales de Azevedo e os

privados Cândido Portinari e Objetivo.

Há uma agência do Banco do Brasil, o hipermercado G.Barbosa, uma concessionária de veículos VW.

Coutos (popularmente chamado de Alto de Coutos, em função de nesta rua situar-se o final de linha de ônibus), é um

bairro no Subúrbio Ferroviário, em Salvador (Bahia), capital do estado brasileiro da Bahia.

[editar] Localização

Coutos estende-se por uma pequena cadeia de morros que fica entre os bairros de Paripe e Periperi.

[editar] Histórico

Desenvolveu-se após o loteamento de uma antiga fazenda e teve seu crescimento demográfico rapidamente verificado

após a fundação do CIA (Centro Industrial de Aratu, nas décadas de 60 e 70), quando várias famílias do interior

migraram para a capital em busca de emprego.

A criação da Avenida Suburbana também contribuiu para o crescimento do bairro. Hoje possui uma população superior

a 5.000 habitantes.

Mesmo com o crescimento exagerado e não planejado, Coutos ainda é um dos bairros mais arborizados de Salvador,

onde a maioria das casas possui um quintal com várias árvores, contribuindo para o ar puro e interiorano do bairro.

[editar] Características

Pode ser dividido nas seguintes áreas: Bela-Vista, Paraná, Parque Setúbal, Jauá, e Final de Linha (rua Alto de Coutos),

esta última abrigando o centro do comércio local, composto por pequenos armazéns, padarias, bares, quitandas,

locadoras de vídeo e algumas pequenas lan-houses.

Alto de Coutos possui uma população composta por pessoas vindas principalmente de pequenas cidades do interior da

Bahia, remanescentes de comunidades Ciganas e uma expressiva quantidade de Cearenses e Sergipanos.

Conta com apenas um posto policial, mesmo assim não registra um índice alarmante de violência comparada a outros

bairros de Salvador. Lá ainda é possível ver famílias jogando baralho em frente às suas casas, crianças brincando

pelas ruas e casas com portas abertas. Não conta com nenhuma praça, clube recreativo ou quadra de esportes, o que

obriga os seus jovens buscarem alternativas de lazer nos bairros vizinhos.

Ostenta uma das mais privilegiadas vistas da Baía de Todos os Santos, mas, amarga problemas sociais sérios como

falta de saneamento básico, falta de opções de lazer, falta de escolas de ensino médio e transporte satisfatório. Nesse

último quesito, mesmo fazendo parte do subúrbio ferroviário de Salvador e contando com uma estação de trem, esse

transporte só beneficia à parte baixa do bairro (ao longo da avenida suburbana), pois a maioria da população é

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espalhada pelos morros que compõe o bairro, tornando o deslocamento de quase 2km até a estação de trem

praticamente inviável para a grande maioria da população.

Curuzu A população de 23.108 habitantes, densamente concentrados na Rua do Curuzu, ruelas e baixadas

adjacentes, forma uma vizinhança com funções e usos característicos. Tanto que muitos moradores consideram o

Curuzu como um bairro-distrito da Liberdade. Há uma identidade própria, marcada principalmente pelo estreitamento

das relações de amizade e pela história e presença do Ilê Aiyê, o primeiro bloco afro do Brasil. Espaço de

movimentação incessante, o Curuzu tem um comércio “de vizinhança” bastante ativo, embora pouco diversificado, e

com alto índice de informalidade (de acordo com senso apresentado pelo Sebrae em 2005, de 378 negócios ativos

identificados no bairro, 226 são informais e 152 formais. São 299 empreendimentos empresariais e outros 79 de cunho

cultural e social). No Curuzu, como em toda a Liberdade, os moradores ainda se encontram em litígio judicial pela

posse do terreno ocupado há mais de 50 anos. Por falta de espaços, as casas são construídas em cima das lajes,

característica encontrada na maioria dos bairros populares de ocupação irregular em Salvador. É o que os estudiosos

chamam de verticalidade nas construções, que também acontece em função de questões culturais e financeiras.

Depoimentos

O Ilê é hoje uma entidade que representa esse desejo de valorizar o negro. Acho que hoje as pessoas aqui não têm

mais vergonha de dizer que moram na liberdade, de se assumir ser negro. Antigamente, muitos tinham vergonha disso,

e o Ilê foi quem mudou essa mentalidade."

Hilda dos Santos (Mãe Hilda) - Comunidade do Ilê Ayiê - Curuzu

(Quem faz Salvador, 2002, Cd-Room, Ufba)

"Cheguei na Liberdade com meus pais em 1930. Tinha sete anos. Isso aqui tinha todas as aparências de quilombo,

desses que você só ouviu falar.(...) Todos os moradores eram negros. Algum escravo liberto, tinha muitos que eram

africanos mesmo, mas a maioria era filhos deles, os filhos da escravidão."

Hilda dos Santos (Mãe Hilda) - Comunidade do Ilê Ayiê - Curuzu

(Quem faz Salvador, 2002, Cd-Room, Ufba)

"O Ilê é responsável por toda a mudança na concepção estética e visual do negro em Salvador. As mulheres passaram

a usar cores mais fortes, turbantes, penteados étnicos. Passaram a assumir e a ter orgulho da identidade negra."

Hildete Lima - Comunidade do Ilê Ayiê - Curuzu

(Quem faz Salvador, 2002, Cd-Room, Ufba)

"Poucas pessoas se assumiam. Eles se diziam mulatos, morenos, achocolatados, menos negro. Com o surgimento do

Ilê, o negro passou a se valorizar, a assumir sua identidade, a ter orgulho de suas raízes...Salvador é a terra da magia,

dos orixás. É a terra boa de se viver. Existe uma força muito grande da cultura africana que nos protege."

Hildete Lima - Comunidade do Ilê Ayiê - Curuzu

(Quem faz Salvador, 2002, Cd-Room, Ufba)

Atrativos

TERREIROS DE CANDOMBLÉ

-TERREIRO ILÊ AXÉ JITOLU

Comandado por Mãe Hilda dos Santos, o terreiro Ilê Axé Jitolu, nação gêge - nagô, é o mais conhecido da Liberdade,

localizado na ladeira do Curuzu. Foi fundado no dia 6 de janeiro de 1952. A primeira festa do ano, no mês de janeiro, é

em homenagem a Oxalá. Em seguida, a festa para Obaluaê, santo protetor do terreiro, realizada no dia 16 de agosto.

Depois, no mês de setembro, acontece a Festa do Caboclo Tupyassu.

-TERREIRO VODUM ZÔO

Localizado no Curuzu, o Terreiro Vodum Zôo é um dos maiores e mais belos que existem na Liberdade. Logo na

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entrada, deparamo-nos com uma imagem belíssima de Yemanjá numa fonte. Continuando, encontramos as casas dos

orixás (Omolu, Ogun, Iansã, Exu) e a casa das almas, chamada de Eguns. O terreiro de Xangô é grande, bem

decorado e ornamentado. Segundo o pai de santo, Hamilton, o terreno todo tem 2.400 m², o que representa a maior

área verde do Curuzu. Fundado dentro da nação gêge savalú, o terreiro tem mais de 40 filhos-de-santo.

OS BLOCOS

Nos anos 80, os blocos afro tornaram-se uma forma de militância baseada na busca de um padrão de negritude

representativo para a grande população afro-descendente de Salvador. Com uma estética africana impregnada nas

formas de vestir, dançar e cantar, construía-se um discurso de auto-afirmação do negro. A primeira iniciativa veio do

Curuzu, com o Poder Negro, fundado em 1974, e logo rebatizado de Ilê Aiyê para evitar problemas com a Ditadura

Militar. A música mesclava o samba duro com a batida dos candomblés. Outros blocos afro, como o Olodum, Muzenza,

Male Debalê e o Ara Ketu, nasceram influenciados pelo Ilê, em bairros de maioria negra, com grande presença do

candomblé. Estes blocos atualmente têm uma relação forte com o bairro. Além de fornecerem oficinas de capacitação

profissional aos jovens carentes, promovem cursos e eventos que trazem à tona as culturas de matriz africana.

-O ILÊ AIYÊ

No carnaval de 1975, Apolônio de Jesus, Antonio Carlos dos Santos (Vovô) e cerca de 100 moradores da Liberdade

levaram para a avenida o primeiro bloco afro de Salvador. Era uma época estimulante, marcada pelo movimento “Black

Power” dos negros norte-americanos e pela formação dos Estados Nacionais Africanos. Desde então, o Ilê se dedica a

exibir nos desfiles toda a riqueza cultural da África, em suas origens. Era uma forma de afirmação da identidade negra,

uma ação cultural de caráter político, já que revelava uma mobilização e denunciava, com o exclusivismo étnico, a

intolerância racial. Uma intolerância especialmente visível no carnaval, quando a festa dos negros ficava restrita à

Baixa dos Sapateiros, clubes e agremiações de bairro. O bloco foi um dos primeiros a manter uma associação cultural

para preservação das tradições culturais africanas na Bahia.

A música do Ilê Aiyê é calcada numa mistura entre o ritmo dos atabaques do candomblé e o samba duro dos tambores,

aliado à potência das vozes. As roupas do Ilê Aiyê são preparadas a partir de pesquisas prévias sobre povos e regiões

da África, fonte de conteúdo também para as letras das músicas, carregadas de expressões em iorubá.

CULINÁRIA

-GINGA

Em 1984, Aidil Moreira de Jesus participou do concurso Deusa do Ébano, que escolhe a mais bela mulher negra para

representar a rainha do Ilê Aiyê. Desse concurso, veio o apelido que permanece até hoje. Ginga virou sinônimo de

simpatia e comida saborosa. A quituteira é difusora do prato Miragaia, um cozido de peixe com pirão que, em Salvador,

costuma ser servido às segundas-feiras. Além disso, Ginga costuma vender feijoada aos sábados, nos ensaios do Ilê

Aiyê. Durante as principais festas populares da cidade, as vendas se estendem para outros bairros.

Dendezeiros e um bairro da cidade de Salvador conhecido em toda a Penísula Itapagina localizado na cidade baixa e

de classe media/baixa. recebeu este nome pois era cercado de pes de dende.

O Doron é um bairro residencial composto em sua maioria por prédios com oito apartamentos cada um. Em suas

proximidades localizam-se o Hospital Roberto Santos, a sede da Coelba, da Conder, da Odebrecht, o supermercado

Extra e a sede do Correio da Bahia.

[editar] Localização e acessos

Localiza-se entre os bairros do Saboeiro e do Cabula VI, próximo às avenidas Paralela e Edgar Santos.

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O Engenho Velho da Federação é um bairro muito populoso da cidade de Salvador.[1]

O bairro conta apenas com três

linnhas de ônibus, o que liga a outras partes da cidade. Nas proximidades do bairro, está o Engenho Velho de Brotas,

Av. Vasco da Gama, Garibaldi e Rio Vermelho.

Atualmente devido à cultura, estão localizadas diversas casas de Camdomblés, sendo um dos bairros com mais

terreiros. Suas principais ruas são a Avenida Apolinário Santana e a Rua das Palmeiras.

Localizado como uma continuação da Federação, possui praça e uma pequena feirinha, algumas lojas de roupas.

Recebeu este nome devido aos engenhos de cana-de-açúcar na época da escravidão, onde a maior população de

negros trabalhava para os donos de engenho.

[editar] História

A história do Engenho Velho da Federação começou com uma fazenda homônima, onde havia um grande engenho de

cana-de-açúcar, o destino de muitos negros africanos escravizados no século XVII e ligada ao Engenho Velho de

Brotas. Foi também o refúgio dos negros vindos da Pedra da Pituba, uma outra fazenda. Permaneciam no local

enquanto durava a colheita das lavoura de dendê, licuri e cana-de-açúcar e quando acabava, iam para o terreiro de

candomblé Bogum, o atual Terreiro do Bogum de língua Ketu-Jeje, uma homenagem aos negros velhos tendo perdido

varias pessoas adeptas para varias igrejas evangelicas que tem crescido muito.

O Engenho Velho de Brotas é um bairro do subdistrito de Brotas, em Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia

Situado à margem Oeste do Dique do Tororó, Ao Sul faz limite com o Garcia e a Federação e ao norte com Cosme de

Farias.

[editar] Características

É um dos mais populosos bairros da capital baiana, constituído, na sua parte mais antiga, de ruas estreitas que

acompanham a irregularidade do solo - ali estando a parte mais elevada da cidade.

Suas principais vias públicas são as ruas Laurindo Régis, Almirante Alves Câmara, a praça da Capelinha e a Praça dos

Artistas - onde acontecem apresentações culturais.

[editar] Histórico

Originalmente era um dos muitos engenhos que produziam o açúcar - principal riqueza do Brasil Colônia, que deu

nome ao bairro.

Era neste bairro que estava localizada a Prefeitura Municipal do Salvador. Aí estava localizada a residência da família

do poeta Castro Alves, amplo solar que tinha a vista para a Baía de Todos os Santos e que, ao longo do tempo, foi

Hospital Psiquiátrico (chamado originalmente de São João de Deus e depois Juliano Moreira), sendo atualmente a

sede da Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SMEC.

Ali há uma grande concentração de população afro-descendente, oriunda da grande população de escravos que

afluíram para a Bahia, ao tempo da Escravidão.

Na segunda metade do século XX a porção oriental do bairro foi sendo urbanizada, com a construção de vários

conjuntos habitacionais, dos quais os maiores são os Conjuntos Edgard Santos, Castro Alves, Prof. Magalhães Neto,

Atenas e o Conjunto Flaviano Guimarães

[editar] Equipamentos urbanos

O principal ponto turístico e histórico do bairro é o Parque Solar Boa Vista.

Considerado o segundo bairro mais populoso de Salvador e também um conhecido gueto afro-descendente, a religião

africana (o candomblé) é predominante na região, com terreiros respeitados e espalhados pelo bairro. Há também

igrejas católicas e evangélicas.

A economia se baseia principalmente nas atividades terciárias (comércio bastante variado pertencente a habitantes do

local, escolas, etc).

Os problemas são os mesmos de qualquer bairro de uma grande cidade, como coleta de lixo insuficiente, falta de

saneamento básico adequado e habitações pobres.

Nos dias que antecedem a data comemorativa de Santa Luzia (13 de Dezembro) acotece uma festa de largo em

homenagem a esta santa no fim de linha do bairro. É a principal festa do bairro.

Existem neste,algumas entidades beneficentes,como a NASPEC (núcleo assistencial de apoio à criança com câncer),

GRID (grêmio de reintegração do idoso e de deficientes (dando assistência também às crianças carentes do bairro),

aos quais são dados cursos de costura, artesanato e culinária).

A antiga moradia do artista plástico Pierre Verger, hoje é um centro cultural Fundação Pierre Verger visitado por

habitantes da comunidade local e turistas. Nele encontra-se uma pequena biblioteca de acervo muito rico, tendo como

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uma visão maior a identidade e história dos orixás. Aí também são oferecidos cursos de culinária e línguas, e

realizados seminários (principalmente acerca da vida dos negros.

A Delegacia da Mulher está também localizada neste bairro, atendendo especificamente, aos problemas relacionados

ao sexo feminino; contudo, são prestados serviços a ocorrências no bairro e estes encaminhados para as devidas

delegacias.

No Posto de Saúde Santa Luzia, os moradores da localidade recebem atendimento médico como: vacinação,

gineclogia, pediatria, controle da pressão arterial e diabetes.

O bairro também conta com uma lavanderia comunitária.

Ainda fazendo parte do Parque Solar Boa Vista, há o Cine-Teatro (o qual recebe o mesmo nome), onde são realizados

shows musicais, peças teatrais, cursos de: capoeira, corte e costura, artesanato; além de palestras para a comunidade

local, escolas e encontros para o desenvolvimento do bairro.

Fazenda Grande é um bairro de Salvador, Bahia. O bairro da Fazenda Grande do Retiro está localizado na altura da

BR-324 e é vizinho aos bairros do Alto do Peru, Pitangueiras, Bom Juá e São Caetano. Recebeu esse nome porque

realmente era uma fazenda, que pertencia ao Sr. Justino. Na década de 1940, este senhor decidiu arrendar a sua

propriedade e vender pequenos lotes para pessoas que queriam morar na região. Neste bairro encontramos a

Empresa Gráfica da Bahia (EGBA), onde é impresso o Diário Oficial da Bahia e fabrica MFX da Bahia onde se fabrica

acrilicos.

Atualmente, o bairro conta com uma boa zona comercial, onde é fácil encontrar farmácias, supermercados, lojas de

roupas e até um banco. Há também uma zona residencial muito grande.

O comércio informal do bairro é muito marcante, contando inclusive com uma feira que funciona de domingo a

domingo. O movimento maior acontece nos finais de semana.

A Federação é um bairro de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. Bairro central e populoso, ali estão

situados importantes cemitérios e unidades da UFBA.

[editar] Acesso e localização

Tem limites com a Graça e Canela (a Oeste), o Garcia (ao Norte), Parque São Braz (a Leste) e Alto das Pombas,

Ondina e o Engenho Velho da Federação (ao Sul).

Sua principal via é a Avenida Cardeal da Silva - na verdade um prolongamento (sem solução de continuidade) da rua

Caetano Moura, que por sua vez é seqüência da Ladeira do Campo Santo e esta da Rua Padre Feijó (que vem do

Canela). Na Federação é que inicia a Avenida Anita Garibaldi, uma das principais vias centrais da capital baiana

Na Federação está localizado o Cemitério do Campo Santo, a principal necrópole da capital; defronte a este está o

Cemitério dos Alemães, voltado para a comunidade teutônica.

Na Federação se localiza também várias emissoras de rádio e as mais tradicionais emissoras de Televisão do estado,

entre elas as TVs Bahia, Aratu, TV Record Salvador esta conhecida pela sua imponente torre de transmissão que é

avistada desde a Av. Vasco da Gama), Band Bahia e TVE

Próximo ao Campo Santo está o Hospital das Clínicas e o Instituto de Investigação da Tuberculose.

A Universidade Federal da Bahia tem ali o PAF - Pavilhão de Aulas da Federação, um complexo de unidades que tem

início com a Faculdade de Engenharia e, mais adiante, as Faculdades de Arquitetura, Geografia e Geologia -

prolongando-se na parte inferior do terreno contíguo, já em Ondina, com outras tantas unidades de ensino superior.

É na Federação também que está parte do Campus da Universidade Católica do Salvador (UCSal).

O Garcia é um dos mais antigos e tradicionais bairros da cidade de Salvador, capital da Bahia.

[editar] Histórico

Recebe esse batismo devido à presença, antigamente, da fazenda do Conde Garcia D'Avila, senhor da Casa da Torre,

verdadeira sesmaria que abarcava metade do atual território do Estado. A porteira da fazenda ficava na área onde hoje

situa-se o Colégio Edgard Santos.

O nobre morava no Palácio Conde dos Arcos, que hoje faz parte da Fundação Dois de Julho, que abrange o Colégio

Dois de Julho e a Faculdade Dois de Julho. Hoje, o palácio é preservado como Patrimônio Histórico.

É bairro central e populoso e abriga nos seus limites as sedes de três tradicionais colégios de Salvador: Colégio Dois

de Julho, Colégio Antônio Vieira e Sacramentinas (ambos fundados por missões católicas).

É limítrofe ao Campo Grande, e sua entrada principal fica ao lado do Teatro Castro Alves.

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A Graça é um bairro em área residencial nobre de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia. O bairro possui

moradores com majoritariamente alto poder aquisitivo, avenidas arborizadas, e uma grande variedade de comércio e

serviços.

Histórico

A Igreja da Graça abriga a Ermida de Nossa Senhora da Graça, primeiro templo mariano das Américas, construído no

final do século XVI por Diogo Caramuru e Catarina Paraguaçu, casal que é considerado o antepassado da população

da Bahia. A Igreja da Graça é rica em elementos históricos: estão nela os restos mortais de Paraguaçu e a imagem no

altar-mor é a mesma encontrada por Caramuru e Paraguaçu, cuja visão milagrosa é descrita em tela da sacristia e no

teto da nave.

O Campo da Graça, já desaparecido, foi a principal praça desportiva da capital baiana durante a primeira metade do

século XX, até a edificação do estádio da Fonte Nova.

Iguatemi é uma região localizada no bairro da Pituba, em Salvador, capital do estado da Bahia. A região recebeu este

nome devido à construção do shopping Iguatemi Salvador em 1975 no local sendo o primeiro shopping do grupo que

depois construiria as filiais em Campina Grande, na Paraíba, e em Feira de Santana, na Bahia

O Imbuí é um bairro de Salvador, predominantemente residencial. É um bairro de classe média, vizinho aos bairros da

Boca do Rio e Narandiba, e próximo aos bairros de Patamares, STIEP e Costa Azul. Suas principais vias são a Av.

Paralela e a Av. Jorge Amado.

Apresenta um grande número de mini-shoppings, supermercados, colégios/escolas e faculdades. Os mini-shoppings

mais conhecidos são o Caboatã, Imbuí Plaza, CCI (Centro Comercial Imbuí), Silver e Gaivota. Nos últimos anos tem

crescido muito, com a construção de uma série de edifícios, entre eles edifícios construídos por construtoras

portuguesas, incluindo um recente prédio de 26 andares, um marco na verticalização do bairro. Esse processo de

verticalização já afetou até lugares vizinhos como o condomínio Marback.

Itaigara é um bairro da cidade de Salvador. Moderno e arrojado, fica em uma região "nobre" da capital baiana, habitada

principalmente por pessoas com alto poder aquisitivo.

Deve seu nome à origem indígena, e significa "canoa de pedra" (ita: "pedra"; igara: "canoa" ou "senhora d'água").

Cercado por árvores, modernos e luxuosos edifícios, além de extensos campos, o Itaigara tem shoppings, empresas,

laboratórios, bares, supermercado e escolas. É vizinho do Parque da Cidade.

Itapuã é um dos subdistritos da capital do estado brasileiro da Bahia, Salvador. Nele está localizada a praia que lhe deu

o nome, além de outras tantas bastante freqüentadas pelos naturais e turistas, e ainda a Lagoa do Abaeté, o Farol de

Itapuã, vários hotéis de luxo e loteamentos de classe média e média-alta.

Distante do centro da cidade cerca de vinte e cinco quilômetros, Itapuã está situada após o bairro de Piatã, e fazendo

limite com Bairro da Paz, São Cristóvão, Stella Maris e com o município de Lauro de Freitas

[editar] História

Originalmente um povoado de pescadores, onde foi erguida a igreja de Nossa Senhora da Conceição que, no

sincretismo religioso, equivale a Iemanjá - objeto de culto e de festa que, originalmente, contava apenas com membros

da comunidade local.

Na estrada que conduzia ao bairro, por volta dos anos 50, foi instalado um posto de combustível, em que o dono

erguera uma placa com o nome Ford estampado. Hoje, Placafor - ou Placaford - é o marco do limite inicial do bairro.

Em Itapuã estão as praias mais concorridas da capital baiano, como a Praia de Itapuã, Terceira Ponte, Corsário, Praia

do Farol, Praias do Flamengo, etc.

A Lagoa do Abaeté hoje centraliza um parque metropolitano de preservação, criado em 1993, sendo esta mais uma

atração do bairro.

[editar] Hotelaria, lazer e loteamentos

Resorts luxuosos instalaram-se em Itapuã, como o Hotel 4 Rodas. A área é permeada por loteamentos luxuosos,

resorts, além de um sem-número de restaurantes de comida típica.

Na "velha" Itapuã, entretanto, ainda viceja a vida como antigamente, com ruas estreitas, pequeno comércio, mercados,

que sobrevive concomitante à agitação dos finais de semana.

Jardim Apipema é um dos bairros mais nobres da capital baiana. Fica entre o Chame-Chame e a Ondina. Caracteriza-

se por ser um bairro residencial, cercado de árvores e residências luxuosas.

Jardim Brasil é um bairro nobre da capital baiana. Situa-se entre a Barra Avenida e o Chame-Chame.

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O Jardim Armação é um bairro de Salvador, localizado na orla da cidade. O bairro está começando a receber

empreendimentos verticais e hoteleiros de luxo.

O bairro ainda com poucas construções verticais devido a recente liberação do gabarito. Por ser muito bem localizado -

entre o shopping Iguatemi, shopping Aeroclube, e o novo Salvador Shopping. A Orla Marítima - e de fácil acesso,

apresenta-se como ótima opção de investimento. Tanto é verdade que a orla marítima está recebendo

investimentos. A quem esteja interessado em adquirir um imóvel, é um diferencial a ser considerado.

O Jardim das Margaridas é um bairro localizado entre São Cristóvão e o Aeroporto Internacional de Salvador.

Há uma história que diz que no bairro do Jardim das Margaridas a mais ou menos um século e meio era uma aldeia

indígena, tanto que ainda dizem os mais antigos moradores do bairro que o condomínio tem algumas partes que foram

construídas em cima de um cemitério indígena.

Depois disso essa área toda pertenceu a família da "baiana" (chamada assim porque até hoje a família ainda vende

acarajé no bairro), na epóca em de que a cidade de Lauro de Freitas ainda se chamava Santo Amaro de Ipitanga.

Depois a C.E.F. (Caixa Econômica Federal) comprou e construiu um condomínio, o Condomínio de Jardim das

Margaridas que fazia parte do bairro de São Cristovão, as casas tinham todas um mesmo padrão, com o muro baixo,

etc, e transporte público (ônibus) para o condomínio não existia ainda.

O condomínio cresceu e hoje é um bairro que faz parte da cidade de Salvador. Dentre outros locais, possui um grande

clube privativo a ASFEB (Associação do Fiscais do Estado da Bahia). Um bairro em crescimento e bastante atrativo

para quem procura um bom local e tranquilidade para morar.

A Liberdade é o segundo mais populoso (superado apenas por Cajazeiras) bairro de Salvador, capital do estado

brasileiro da Bahia.

Localizado no alto do platô que divide a Cidade Baixa, onde está o cais do porto, da parte elevada (Cidade Alta), a

Liberdade possui uma grande concentração populacional, em geral de baixa renda - mas nem por isso dotada de uma

infraestrutura própria, podendo ser considerada que tem uma vida comunitária própria, uma grande "cidade" dentro da

Metrópole.

Considerado por muitos o bairro com maior quantidade de negros de Salvador (Bahia), que por sua vez é a cidade com

mais negros do Brasil, conclui-se que é o bairro com mais negros do Brasil.

É um bairro muito alegre, onde sempre há festas. Na Liberdade há também um plano inclinado. Da Liberdade surgiu o

Associação Cultural Ilê Aiyê, bloco de carnaval que cultiva as raízes africanas e desenvolve um trabalho social que

busca resgatar a auto-estima do povo negro, a partir de ações afirmativas.

É próximo da liberdade que está situado o "Centro Educacional Carneiro Ribeiro", maior e mais pioneira iniciativa

educacional do Brasil, idealizada pelo pedagogo baiano Anísio Teixeira, mais conhecida por Escola Parque - e que veio

depois a inspirar a criação dos CIEPs e CIACs.

[editar] Histórico

Durante a época colonial, ali passava a Estrada das Boiadas - caminho que unia a Capital aos sertões e por onde

passava o gado bovino, largamente criado no interior - a fim de ser comercializado e até exportado no porto de

Salvador.

Vencendo os brasileiros a guerra de Independência da Bahia, ali marcharam vitoriosas as tropas que haviam libertado

o Estado do jugo colonial português - recebendo desde então a velha estrada o novo nome de Estrada da Liberdade -

um sentimento, a maior data da história da Bahia, o nome deste bairro que, mais que tudo, respira Liberdade.

No Lobato foi descoberta a primeira jazida brasileira de petróleo - coincidentemente num lugar com o mesmo nome do

escritor Monteiro Lobato, que por defender a pesquisa deste mineral chegou a ser preso.

Luis Anselmo é um bairro de Salvador, que tem como bairros adjacentes Bonocô e Brotas. Conhecido pela sua história

na cidade de Salvador, é formado por casas antigas e é considerado tranquilo.

O nome foi dado em homenagem a um médico que lutava contra a escravidão no país. Possui limites ainda

controversos.

Marechal Rondon é um bairro predominantemente residencial de Salvador que faz fronteira ao norte com os bairros de

Pirajá e Conjunto Pirajá, a Oeste com Plataforma e Lobato, ao Leste com Brasilgás e Campinas de Pirajá e ao Sul com

São Caetano. Destaca-se pela diversidade do comércio e pela variedade dos serviços que lá pode-se encontrar.

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É um bairro periférico que fica localizado a 10 km do centro de Salvador, pela Rodovia BR 324. Começou a ser

povoado por volta da década de 70, tipicamente residencial, porém, dotado de diversos tipos de estabelecimentos de

natureza comercial.

Ao longo de sua principal via de acesso - a Avenida Coletora Vicente Celestino - com aproximadamente 2 km de

extensão estão espalhados diversos tipos de estabelecimentos, bem como padarias, açougues, bares, clínicas,

escolas, farmácias, igrejas, lojas de materiais de construção, lojas de roupas, mercados, oficinas automotivas, posto de

saúde, restaurantes, supermercados, e casa de shows.

[editar] Transportes

Em Marechal Rondon estão disponíveis seis linhas fixas de ônibus que são pertencentes a empresa de ônibus Axé.

Principais linhas de ônibus em funcionamento

Linha Origem Destino

0321 Mal. Rondon Barra

0322 Mal. Rondon Lapa

0323 Mal. Rondon Barroquinha

0324 Mal. Rondon Pituba

0349 Mal. Rondon Brotas

H011 Mal. Rondon CAB

[editar] Subdivisões do Bairro

Alto do Cabrito

Alto do São Jorge

Campinas

Fim-de-Linha

Largo da Cesta-do-Povo

Lígia Maria

O bairro de Marechal Rondon cresceu bastante nos anos 80, quando a Comunidade do Alto da Cebola, após o fim de

linha do bairro e o Alto do São Jorge, comunidade colada com o bairro de Campinas de Pirajá, foram incorporadas ao

bairro.

Mata Escura é um bairro da capital baiana, Salvador

Origem do nome

Por ter-se originado num lugar de cerrada Mata atlântica, recebeu o lugar esta denominação.

[editar] Histórico

No ano de 1870 o local foi objeto de arrendamento por parte de Flaviano Manoel Muniz e Maximiniano José da

Encarnação, de sua proprietária, cujo nome conhecido é apenas Dona Feliciana - tendo sido a mesma loteada.

No final do século XIX e início do século XX ali foram instalados alguns importantes terreiros de Candomblé entre eles

a Casa de Oxumare e o Terreiro Bate Folha este, lembrado em um grande sucesso, cantado pela estrela da Axé

Music, Margareth Menezes, e hoje tombados como Patrimônio Histórico Nacional, pelo IPHAN.

Na década de 30 deste século já se constatava a formação de núcleos de povoamento, com vários casebres - o que

torna este bairro o primeiro a iniciar a expansão interiorana da Capital.

[editar] Um rio e duas represas

Ainda na década de 30 foram construídas, para o abastecimento da cidade, duas represas no Rio Camurujipe, que

corta o bairro: Prata e Mata Escura - projetadas pelo grande engenheiro baiano Teodoro Fernandes Sampaio.

[editar] A "Lemos de Brito"

Na década de 50 foi ali erguida a penitenciária Lemos de Brito, ainda hoje o maior presídio do estado, que possui um

importante acervo histórico em seu museu.

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[editar] Expansão

Com o grande crescimento populacional de Salvador, a Mata Escura foi objeto do avanço urbanizador, com a

instalação em sua área de diversos conjuntos habitacionais, a partir dos anos 80. Além dessas construções, diversas

"invasões" ocorrem, sobretudo nas áreas remanescentes da mata, ao sul da Penintenciária.

[editar] O bairro atual

Assim como em muitos outros bairros da capital baiana, a Mata Escura possui diversos problemas urbanos,

relacionados ao transporte, limpeza pública e esgotamento sanitário, abrigando uma população de cerca de cem mil

habitantes.

[editar] Geografia

Limita-se com o Cabula, Marechal Rondon, Jd. Sto Inacio, Pau da Lima e Brasilgás. e suas vias de acesso são a

Estrada da Sussuarana pra quem vem da praia, e a Av. Cardeal Avelar Brandão Vilella, a famosa Estrada das

Barreiras em seu prolongamento que segue até Brasilgás.

Monte Serrat é um tradicional e antigo bairro da cidade baixa em Salvador. É nesse bairro que localiza-se o ponto mais

ocidental da capital baiana, a "Ponta do Humaitá" e o histórico Farol de Monte Serrat.

Mussurunga é um bairro da cidade de Salvador, capital do estado da Bahia. Foi fundado em dezembro de 1978 e tem

os bairros da Paz, Itapuã, Jardim das Margaridas, Piatã, Praia do Flamengo, São Cristóvão e Stella Maris como seus

vizinhos.[1]

Embora as ruas de Mussurunga já terem sido renomeadas, a maioria dos moradores preferem usar os antigos

nomes.[1]

Mussurunga é dividida em onze setores, batizados por letras, de A a L, e dentro deles suas "Ruas" seguem

denominadas de caminhos.[1]

Situa-se às margens da Avenida Paralela[1]

, uma das principais vias públicas de Salvador, defronte ao Parque de

Exposições de Salvador e ao lado do condomínio de alto luxo Alphaville 2. O bairro está localizado próximo ao

Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães e à Estrada do Coco (BA-099), estrada de acesso a belas

praias do litoral norte da Bahia.[1]

Mussurunga vem sendo valorizada cada vez mais pelo mercado imobiliário. Muitos "caminhos" (subdivisões das ruas),

vem adquirindo a qualificação de condomínio fechado, conferindo aos seus moradores mais segurança, conforto e

privacidade. Toda essa mudança de perfil se deve ao fato do bairro estar localizado próximo à região com um dos

metros quadrados mais caros de Salvador: a Paralela.

E conhecida como a "Terra dos Aviões", uma vez que aviões que estão a menos de cinco minutos para aterrissar no

Aeroporto Dois de Julho costumam sobrevoar o bairro em baixa altitude.[1]

Apesar das aeronaves, também é lembrada

pela "atmosfera de cidade do interior".[1][2]

Essa característica atribuída pelos moradores é justificada pela

predominância de casas amplas, muito diferentes das construções imobiliárias recentes presentes na cidade, e pela

estrutura comercial deficiente, já que as unidades comerciais não são suficientes à demanda da população e as que

existem estão mais concentradas na Praça Severiano (mais conhecida como Praça da Feirinha, por causa da feira que

funciona todos os dias nela) e não funcionam até mais tarde.[2]

Embora Mussurunga seja um bairro residencial, carece muito de áreas de lazer.[2]

No final de setembro de 2007, o

bairro contava apenas com apenas duas praça, sendo que uma estava terminando se ser construída.[2]

Por causas

desses defeitos na infra-estrutura, muitos moradores acabam indo atender suas necessidades nos bairros vizinhos,

principalmente em São Cristóvão.[2]

No bairro ainda existe uma subestação de energia da Coelba, a Subestação de Energia Elétrica São Cristóvão.[2]

Ela

fornece energia a quase 130 mil consumidores, que não só são de Mussurunga, mas também dos bairros vizinhos e

até de Itinga, bairro de Lauro de Freitas, e do Aeroporto Internacional de Salvador.[2]

A subestação surgiu para subtituir

carga gerada pelas subestações de Matatu e CIA I e funciona desde 1981.[2]

Em 2008, a história de Mussurunga ficou marcada por uma chacina. Na noite de 7 de junho, sete pessoas inocentes

foram assassinadas à tiro em um bar.[3][4]

Dois dias depois, a demora em iniciar a investigação da tragédia fez com que

moradores fossem protestar fechando as duas mãos da Avenida Paralela.[5]

Em Mussurunga, também à margem da Av. Paralela, está localizada uma das estações de transbordo mais

movimentadas de Salvador, a Estação Mussurunga.

Narandiba é um subdistrito de Salvador. A Suas vias principais são a Av. Edgar Santos e a Rua Silveira Martins.

Ambas vias fazem a ligação do subdistrito e do bairro do Cabula com a Av. Paralela. A Odebrecht fica neste subdistrito.

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Nesse bairro existe uma pracinha onde todos os finais de semana é visitada por várias pessoas e moradores das

redondezas.

Nazaré é um bairro da cidade de Salvador, no Estado da Bahia, Brasil.

É um bairro de classe média, localizado próximo ao antigo centro da cidade, onde se pode encontrar importantes

instituições, como a Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública (Fundação Bahiana para Desenvolvimento das

Ciências), a Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, o Fórum de Justiça Ruy Barbosa, o Tribunal Regional do Trabalho da

5ª Região, diversas repartições públicas, o estádio de futebol Octávio Mangabeira (também chamado de estádio da

Fonte Nova), diversos representantes do segmento de comércio e pitorescas ruas de casas em estilo antigo.

Nazaré está situado próximo a antigos e famosos bairros de Salvador, como a Baixa dos Sapateiros, o Pelourinho, a

Saúde e Barris.

Nova Brasília é uma das pequenas regiões que formam o bairro de Itapuã em Salvador. Em Nova Brasília situa-se o

parque do Abaeté e as dunas

Ondina é um dos bairros da chamada área nobre de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia.

[editar] Características

É caracterizado por abrigar luxuosos hotéis, além do campus da Universidade Federal da Bahia.

Possui ainda o zoológico da cidade, a Estação Meteorológica e o Palácio do Governador. Este último está localizado

no Alto de Ondina, elevação que é um dos atrativos do bairro.

Ondina tornou-se parte do Circuito Alternativo do Carnaval soteropolitano. Com o crescimento da festa nos últimos

anos do século XX o bairro foi incorporado pela administração da cidade a fim de desafogar as áreas do Circuito

tradicional, especialmente a Barra.

Em Ondina também estão localizados o Instituto Pestalozzi, o Instituto Baiano de Reabilitação, várias unidades da

Universidade Federal da Bahia (inclusive a Praça de Esportes) e o Hospital de Medicina Veterinária.

[editar] Acesso e localização

Vizinha da Barra, do Rio Vermelho, São Lázaro e do Jardim Apipema, o bairro é cortado pela Avenida Oceânica

(paralela ao mar e que inicia no Farol da Barra) e pela Avenida Anita Garibaldi. Ambas são interligadas pela Rua

Ondina, via que dá acesso ao Parque Zoobotânico de Salvador e onde está localizada a Escola de Medicina

Veterinária da UFBA, o Instituto Biológico da Bahia e a EMBRAPA. Entre a rua Ondina e a Avenida Anita Garibaldi está

instalado parte das principais instalações da UFBA, como a Biblioteca Central e várias Faculdades.

Paripe é um subdistrito de Salvador, Bahia, que significa "viveiro de peixes".[carece de fontes?]

Está situado no subúrbio

ferroviário da capital, e em seu território estão situadas as localidades de Tubarão, Estrada da Cocisa, Gameleira,

Escola de menor (ladeira Almirante Tamandaré), Tororó, Muribeca, Nova Canaã, Vila Naval da Barragem, São Tomé

de Paripe.

Patamares é um bairro de classe média de Salvador, situado na região leste da capital baiana, entre o Oceano

Atlântico e os bairros de Pituaçu, Piatã e Paralela. É bastante conhecido pelos soteropolitanos devido a seus bares e

sua vida noturna. Possui uma praia regularmente frequentada

Pau Miúdo é um bairro da cidade de Salvador, no estado brasileiro da Bahia.

Este bairro inaugurou a era das invasões em Salvador, por esse motivo, cresceu de forma desordenada. Apesar deste

problema, o bairro possui uma boa infra-estrutura, possuindo três hospitais, um número igual de grandes escolas e um

comércio bastante diversificado.

Sua principal via é a Rua Marquês de Maricá que liga o Alto do Cruzeiro ao Largo do Tamarindeiro, onde existia um

frondosa árvore com frutos de tamarindo. Tem como referência o hospital HOM (Hospital Otávio Mangabeira) que é um

hospital de referência no combate a tuberculose na Bahia.

Faz limite com os bairros da Cidade Nova, Baixa de Quintas, Caixa d'Água, IAPI.

Pau da Lima é um bairro da capital baiana, situado na região do Miolo Central de Salvador, fazendo divisa com os

bairros: Sete de Abril, Vila Canária, Jardim Cajazeiras e Sussuarana. O bairro começou a formar-se em meados da

década de 1950. Os primeiros moradores vieram de áreas rurais e povoaram uma fazenda, cujo dono se chamava

Paiva Lima. Com o tempo, o popular prevaleceu e, passou-se a chamar Pau da Lima. É um bairro populoso, porém não

planejado.

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Pelourinho é o nome de um bairro da capital do estado brasileiro da Bahia, localizada em seu Centro Histórico, que

possui um conjunto arquitetônico colonial (barroco português) preservado e integrante do Patrimônio Histórico da

UNESCO

A palavra pelourinho se refere a uma coluna de pedra, localizada normalmente ao centro de uma praça, onde

criminosos eram expostos e castigados. No Brasil Colônia era principalmente usado para castigar escravos com

chicotadas

A história do bairro soteropolitano está intimamente ligada à história da própria cidade, fundada em 1549 por Tomé de

Sousa, primeiro governador-geral do Brasil (quando D. João III era o monarca reinante), que escolheu o lugar onde se

localiza o Pelourinho por sua localização estratégica - no alto, próximo ao porto e da região comercial e com uma

barreira natural constituída por uma elevação abrupta do terreno, verdadeira muralha de até 90 metros de altura por

15km de extensão - facilitando a defesa da cidade.

Era um bairro eminentemente residencial, onde se concentravam as melhores moradias, até o início do século XX.

A partir dos anos 1960, o Pelourinho sofreu um forte processo de degradação, com a modernização da cidade e a

transferência de atividades econômicas para outras regiões da capital baiana, o que tranformou a região do Centro

Histórico em um antro de prostituição e marginalidade.

Somente a partir dos anos 1980 (com o reconhecimento do casario como patrimônio da humanidade pela UNESCO) e

dos anos 1990 (com a revitalização da região) é que o Pelourinho transformou-se no que é hoje: um centro de

"efervescência" cultural.

Nas últimas décadas, o Pelourinho passou a atrair artistas de todos os gêneros: cinema, música, pintura, tornando-o

um importante centro cultural de Salvador.

Limitando-se ao norte com Pilar, Santo Antônio e Barbalho, ao sul com a Sé e Saúde, a leste com o Comércio e a

oeste com Sete Portas, o Pelourinho compõe-se de ruas estreitas, enladeiradas e com calçamento em

paralelepípedos.

Reestruturação e revigoração

A partir do início dos anos 1990 a área foi o cerne do processo de revitalização do Centro Histórico, com a

desapropriação dos moradores, recuperação de fachadas e prédios.

Atualmente, no Pelourinho, estão as sedes de várias organizações, tais como:

Casa de Jorge Amado;

Grupo Gay da Bahia;

Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC).

[editar] Referências culturais

O Bloco dos Bonecões desfila nas ruas do Pelourinho, no Carnaval de 2008.

"Menino do Pelô", canção de Daniela Mercury e Olodum

"Protesto do Olodum", canção do Olodum

Ó Paí, Ó, filme de Monique Gardenberg

Gravação do clipe They Don't Care About Us, por Michael Jackson

[editar] Ligações externas

A vida que ferve nas ladeiras Reportagem de André Azevedo da Fonseca.

Periperi é um subdistrito de Salvador, Bahia, cujo significado "folha do junco"[carece de fontes?]

, uma alusão à sua

característa de charco. Seus primeiros habitantes foram índios tupinambás.[carece de fontes?]

. Também foi muito conhecida

no século XX como importante estância para veraneio e moradia para aposentados, que se recolhiam para descansar

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à beira do mar, após anos de serviço. Sua cultura encontra-se retratada na literatura de Jorge Amado, em duas obras:

"O capitão de longo curso" e "Baía de Todos os Santos". Está situado no subúrbio ferroviário da capital (Zona Norte), e

algumas de suas localidades são: rua dos Coqueiros, Malhada, Europa, Mané Paulo, Parquinho, Barreiro, Bariri,

Paraguari. Oficialmente faz divisas com o bairros de Praia Grande (Sul), Coutos (Norte), Fazenda Coutos (Nordeste),

Rio Sena (Sudoeste).

O bairro de Pernambués em Salvador é um dos bairros mais populosos da capital baiana, segundo estatísticas nele

vivem pouco mais de cem mil habitantes, é um bairro eclético que pode ser considerado como uma cidade, pois, tem

área nobre e área pobre, é bem servido de ônibus, clínicas, hospitais, supermercados, farmácias, casas lotéricas,

shoppings, conjuntos habitacionais de luxo, dentre outros.

Se localiza próximo ao bairro de Saramandaia, Cabula, Pituba, Brotas,Jardim Brasília, tem ligações para avenidas

importantes da cidade tais como: Paralela e a Avenida Rótula do Abacaxi. Pernambués está localizado próximo à

Estação Rodoviária, tendo como limites o bairro do Cabula ao norte, a Avenida Paralela ao sul, ao leste, a Avenida Luís

Eduardo Magalhães e a área federal do 19º Batalhão de Comando e ao oeste, o bairro de Saramandaia. O nome

Pernambués tem origem indígena e significa mar feito à parte ou tanque de água. O local é composto basicamente por

moradias populares e pequenos comércios. A área, por possuir uma densa aglomeração humana, enfrenta muitos

problemas de estrutura que as associações de moradores tentam solucionar, junto ao poder público, a exemplo do

Grupo Alerta Pernambués e da Sociedade Beneficente 10 de Julho. Saramandaia, bairro vizinho à Pernambués, tem o

seu nome inspirado na novela homônima da Rede Globo que foi exibida no ano de 1976. Habitado por uma população

de baixa renda, mas extremamente batalhadora, o bairro tem conseguido driblar um dos maiores problemas sociais da

cidade: a violência.

Piatã é um bairro da cidade de Salvador cortado ao meio pela Avenida Orlando Gomes e tem limite na praia de Piatã.

Nesse bairro, há vários condomínios fechados de classe média-alta e alta, entre eles estão o CasaBlanca, Costa

Verde, Veredas Piatã, Vila Tropical, Horto Ville Piatã e Solaris. Nele também está localizado o Costa Verde Tenis

Clube, um clube do Banco do Brasil-AABB, uma escola pública e uma faculdade e escola média-técnica do

SENAI/Cimatec. Todos esses possuem como principais acessos a Avenida Orlando Gomes e a orla, um trecho da

Avenida Octávio Mangabeira. Existe também, um pequeno centro comercial, a delegacia da Polícia Civil do Estado da

Bahia e um curso de inglês.

[editar] História

No período colonial, grande parte da orla entre Amaralina e Itapuã era chamada de São Tomé e era praticamente

inabitada. Anos atrás, Herbert Rocha Vaz, instalou na região sua fábrica de óleo, que foi batizada de Olerífera Piatã,

por Frederico Edelweiss, empresário e estudioso de povos tupis. O nome do bairro significa "persistente

Pilar é um bairro de Salvador, estado da Bahia, situado na Cidade Baixa, entre os bairros do Comércio e Água de

Meninos. É um bairro da zona portuária de Salvador, no qual se encontrava antigamente o Cais Dourado.

Enfrentou, ao longo dos séculos, problemas com os deslizamentos de terras. No século XIX foram construídos muitos

sobrados, vários dos quais atualmente encontram-se em ruínas. Nele há um Plano Inclinado inaugurado em 1897 e

eletrificado em 1912, que foi recentemente re-inaugurado.

Neste bairro que é banhado pelas águas da Baía de Todos os Santos nasceu o poeta Arthur de Salles, autor de

"Poesias", "Sangue Mau" e da única tradução em versos de Macbeth, de Shakeaspeare. Seu poema mais famoso,

porém, é o Hino ao Senhor do Bonfim, cantado por todos os baianos nas épocas das festas e procissões religiosas.

Atualmente, está precisando urgentemente de revitalização arquitetônica e cultural.

O bairro de Pirajá fica localizado nas margens da BR-324 e de subúrbio ferroviário de Salvador. Bairro histórico - por

ter sido palco de episódios ligados à Independência da Bahia- concentra garagens de empresas de ônibus, galpões

atacadistas, várias lojas de autopeças, uma estação de ônibus (Estação Pirajá), um Portoseco, conjuntos habitacionais,

a Represa do Cobre e o Parque Metropolitano de São Bartolomeu - local sagrado para as práticas do candomblé.

Também abriga a sede do "Cortejo Afro", agremiação voltada à cultura negra e cantada por Daniela Mercury (na

música "Preta").

Em Pirajá estão disponíveis seis linhas fixas de ônibus que são pertencentes a empresa de ônibus Axé.

Principais linhas de ônibus em funcionamento

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Linha Origem Destino

1505 Pirajá(RV) Barra

1507 Pirajá(RN) Lapa

1504 Pirajá(RN) Bx.Sapateiros

1508 Pirajá(RV) Pituba

1502 Pirajá(RN) Brotas

H010 Pirajá (RN/RV) CAB

Legenda:

RN = Rua Nova | RV = Rua Velha

A Pituba é um bairro litorâneo de classe alta da capital baiana, Salvador. Tem como principais vias, as Avenidas

Manoel Dias da Silva e Paulo VI. Seu nome tem origem indígena e significa "bafo, exalação, maresia".

No início do século XX, Joventino Pereira da Silva, juntamente com seu cunhado Manoel Dias da Silva, adquiriu a

Fazenda Pituba, e, juntos, traçaram o plano Cidade Luz. Joventino, que era mineiro, trouxe consigo a idéia de implantar

na Pituba uma estrutura moderna igual à de Belo Horizonte, com quadras divididas estrategicamente, ruas largas e

muitos espaços para belas moradias. O projeto de loteamento foi publicado em 1919, com relatório assinado pelo

engenheiro civil Teodoro Sampaio, e aprovado pela Prefeitura Municipal de Salvador em 1932. O esquadrinhamento do

terreno estabeleceu a abertura de 10 vias logitudinais paralelas à linha da costa, algumas das quais seriam

denominadas avenidas, e 15 transversais perpendiculares às primeiras. Ficou estabelecido em um documento de 1915

que o eixo principal do arruamento, então conhecido como Estrada da Pituba, seria denominado Avenida Manoel Dias

da Silva, oficializada pela Lei Municipal nº 1.664, de 2 de dezembro de 1964. Claro que a Pituba não se resume à

Avenida Manoel Dias da Silva, mas esse foi o “pontapé” inicial para o surgimento desse bairro de proporções imensas.

Hoje, quase ninguém sabe exatamente os seus limites, tão vasto é o seu alcance. Pensando bem, tecnicamente,

Iguatemi é Pituba; a Avenida Tancredo Neves e toda a sua gama de prédios empresariais é Pituba; o Itaigara é Pituba;

Caminho das Árvores é Pituba – diante de tamanha diversidade uma nica palavra pode resumir esse bairro:

pluralidade. Após a criação da Avenida Manoel Dias da Silva e de todas as outras transversais e longitudinais, o bairro

não parou de crescer. E lá se vão 87 anos. Passo a passo, a Pituba nasce assim: após o trabalho de Joventino e

Manoel Dias (citado acima), veio a construção da Avenida Otávio Mangabeira, na orla, que levava o nome do então

governador. Só na década de 1960, Nélson Oliveira, prefeito de Salvador, asfaltou as ruas da Pituba. Obra só

terminada na década seguinte.

Justamente na virada da década de 60 para 70 foi que houve o processo de verticalização e expansão, com a

construção da Avenida ACM e de grandes empreendimentos imobiliários, como o Parque Nossa Senhora da Luz e o

Condomínio Parque Júlio César. Depois vieram o Parque da Cidade, o Loteamento Caminho das Árvores, o Shopping

Iguatemi (1975) que foi o primeiro centro comercial a ser construído no Nordeste brasileiro, o Shopping Itaigara (1977),

entre muitos outros. Nas décadas de 80 e 90 a Avenida Tancredo Neves se consolidou como o novo centro econômico

da cidade, uma “Avenida Paulista” baiana. Em 1999, a Avenida Manoel Dias passou por uma reforma, tendo suas

calçadas alargadas e iluminação pública refeita, o que lhe conferiu um ar mais cosmopolita e se tornando um dos mais

valorizados bairros da capital baiana, sendo reconhecido pelos seus serviços e comércios variados.

Possui as principais escolas de ensino médio da cidade, como o Colégio Militar de Salvador, o Colégio Anchieta, o

Colégio Oficina, o Colégio Gregor Mendel, o Colégio Versailles, e o Colégio Módulo entre outros de excelente nivel

como o Colégio Estadual Raphael Serravalle. Além disso, a sede dos Correios se localiza nesta região. Também há

uma grande variedade de bares e bancos. Desde a década de 1970 vem apresentando (similarmente aos bairros

vizinhos de Itaigara e Iguatemi) forte crescimento populacional através de empreendimentos imobiliários.

[editar] Comércio

A Pituba tem um comércio forte, empresas de todos os tipos e também shoppings grandes e pequenos. Edifícios

empresariais, hotéis, bancos, lanchonetes, locadoras, restaurantes, lan houses, livrarias, butiques das mais variadas

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grifes, lojas de decoração, cursinho de vestibular – uma pluralidade de empreendimentos que conferem à região o

status reconhecido do bairro com a maior variedade de lojas e serviços da cidade. Sem contar que os principais

shoppings da cidade lá se encontram.

[editar] Centro de lazer e entretenimento

A Pituba, além das diversas praças e do Parque da Cidade, possui uma gama inumerável de opções de lazer e

entretenimento: bares, restaurantes, teatros, galerias, boates, entre outros. A diversão acontece a qualquer hora e, por

isso, o bairro está sempre movimentado. Além disso, Pituba tem ótimas vias de acesso para quem vem de outras

regiões da cidade: a Avenida Otávio Mangabeira, a Avenida Manoel Dias, a Avenida ACM, a Avenida Paulo VI, a

Avenida Juraci Magalhães e a Avenida Magalhães Neto.

[editar] Números e microrregiões

Números e microrregiões: hoje o bairro conta com 25 alamedas (além das grande avenidas) e mais de 150 ruas. A

população estimada é de cerca de 200 mil pessoas.

Localidades que fazem parte da VIII Região Administrativa Pituba: • Ampl. Parque Nossa Senhora da Luz • Boulevard •

Caminho das Árvores • Condomínio Iguatemi • Iguatemi • Itaigara • Jardim América • Lot. Aquárius • Lot. Vela Branca •

Parque dos Flamboyans • Parque Júlio César • Parque Nossa Senhora da Luz • Parque São Vicente

Plataforma é o nome de um bairro de Salvador. O Ponto de acesso principal ao Alto do Luso onde é possível seguir

dois caminhos que definem o bairro. Este dois caminhos são na verdade duas ladeiras, uma que vai em direção à

praça de Plataforma, rumo a via ferroviária, e a outra que segue em direção ao Bariri, ao Conjunto Senhor do Bonfim,

ao Parque Residencial Baía de Todos os Santos e aos bairros de Ilha Amarela e Alto de Santa Terezinha. De

Plataforma pode-se seguir para o bairro da Ribeira através de uma lancha que liga os dois bairros, como também,

pode-se seguir para o bairro da Calçada através de trem urbano ou ônibus.

Sol em plataforma

Quintas, é um bairro da capital do estado brasileiro da Bahia.

No lugar, afastado do núcleo onde desenvolvia-se a cidade do Salvador, então o centro principal do Brasil Colônia,

construíram os jesuítas, no século XVI uma quinta - ou seja um local para descanso, imponente construção ainda

existente e onde funciona o Arquivo Público da Bahia.

Esta Quinta secular deu nome ao bairro, hoje com estrutura residencial e comercial ativa. É ali que está localizado um

dos mais antigos cemitérios da capital baiana: o Cemitério da Quinta dos Lázaros, como é conhecido - junto ao

Cemitério da Ordem Terceira de São Francisco.

[editar] Localização e principais vias

Localizado entre o Dois Leões, Macaúbas (ao sul), Barbalho (a oeste), Cidade Nova (a leste) e Caixa D'Água (a norte),

sua principal via de acesso dá-se justamente na confluência da avenida Barros Reis com a rua Cônego Pereira.

As principais vias que cortam o bairro são a Estrada da Rainha, a rua Quinta dos Lázaros e rua General Argolo.

[editar] Principal atividade econômica

A principal atividade desenvolvida na Baixa de Quintas, é o comércio de peças e acessórios para veículos nacionais ou

importados.

A Ribeira é um antigo bairro das famílias de classe alta baianas e atual bairro da boemia, localizado na Cidade Baixa,

em Salvador. A Ribeira é bastante conhecida por causa da famosa Sorveteria da Ribeira, além do lindo pôr-do-sol e

seus barzinhos. É na Ribeira, especificamente na Enseada dos Tainheiros, que ocorrem há muitos anos as disputas de

remo, entre as antigas equipes do Itapagipe, Vitória, São Salvador e Santa Cruz. Era ali naquele mesmo ponto que

existia um hidroporto, em que antes da existência do aeroporto, desciam os aviões com políticos e artistas famosos em

Salvador.

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Rio Sena é um bairro de Salvador, situado no subúrbio ferroviário. Ele faz divisas com os bairros de alto da Santa

Terezinha, Ilha Amarela, Periperi, Praia grande.

O Rio Vermelho é um bairro de classe média-alta, localizado na orla marítima da cidade de Salvador, no Estado da

Bahia, no Brasil.

Localizado entre os bairros de Ondina e Amaralina, tendo ao norte o Engenho Velho da Federação, Santa Cruz e o

Nordeste de Amaralina, este último uma das maiores favelas da Capital baiana.

Neste bairro estão situados luxuosos hotéis e pousadas , sendo intensa sua vida noturna.

Festa de Iemanjá no Rio Vermelho, em 2008.

Conhecido pelo clima boêmio, pelos acarajés de Cira e de Dinha, e pela colônia de pescadores, seus moradores

comemoram anualmente, no dia 2 de fevereiro, a Festa de Iemanjá, rainha do mar.

Em razão de suas estreitas vias, mesmo as principais (ruas Oswaldo Cruz e Odilon Santos) possui um tráfego de

veículos difícil.

Confluindo para o Largo de Santana - onde a capela dedicada a esta santa situa-se bem ao meio do caminho, a Rua

da Paciência (que recebe o intenso tráfego da Avenida Oceânica), a Avenida Cardeal da Silva e Rua João Gomes - o

trânsito sofre ali um afunilamento que em certos horários fica praticamente estagnado. Nas imediações do Largo há

outro templo dedicado a Santana.

O Rio Vermelho, que dá nome ao Bairro, margeia a Avenida Juracy Magalhães Júnior, e perto de sua foz há um

emissário submarino que torna sua praia imprópria ao banho.

Apesar do grande crescimento vertical verificado noutras áreas da capital, o Rio Vermelho ainda conserva-se um bairro

essencialmente de casas. As estreitas vias mais antigas receberam nomes que homenageiam importantes cidades

baianas, como Caetité, Itabuna, Ilhéus, etc. Na rua Alagoinhas está a casa que foi a residência do falecido escritor

Jorge Amado e de sua esposa Zélia Gattai, e onde estão guardadas as cinzas do Imortal.

Outro importante logradouro do bairro é o Largo da Mariquita, onde está situado o Mercado do Rio Vermelho, antiga e

tradicional feira livre.

[editar] História

Localização do bairro

O Rio Vermelho tem sua história iniciada no século XVI, com o naufrágio de Caramuru ao seu território. Aqui viviam os

tupinambás e Caramuru foi o elo de comunicação entre os nativos e os europeus. Quando o primeiro governador geral

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chegou a Salvador, as terras a uma légua para o norte e duas léguas para o sertão do rio Cararujipe foram doadas a

Antônio de Ataíde. E assim nasceu o Rio Vermelho. Inicialmente a região tinha poucos habitantes, com uma paisagem

de currais, armação de pesca e jesuítas.

Com a invasão holandesa de 1624, muito moradores vieram para o Rio Vermelho, pela distância do local invadido.

Aproveitando o clima tenso e a desorganização dos brancos, alguns escravos fugiram para as matas frondosas,

formando em 1629 um quilombo no Rio Vermelho. Este quilombo foi esmagado três anos depois pelos capitães-do-

mato Francisco Dias de Ávila e João Barbosa Almeida. Os pescadores, que tem presença marcante até hoje,

dominavam o lugar no século XVII. Nas palavras do visitante francês Tollenare: " é um povoado de pescadores, de

umas 100 cabanas, na foz de um pequeno rio que se lança no mar a uma légua a leste do Cabo de Santo Antônio. Os

arredores são encantadores e um forte muito arruinado contribui para o pitoresco da paisagem". Com o passar dos

anos, em meados do século XIX o Rio Vermelho tinha três núcleos de povoamento definidos: Paciência, Mariquita e

Santana. No último havia a igreja velha da matriz, e atraia pessoas de todos os cantos da cidade devido aos festejos

religiosos.

Até princípios do século XX era pouco povoado, embora bastante freqüentado pelas famílias abastadas, em veraneio -

conseqüência da fama dos então chamados e famosos "banhos de sal" e propriedades pretensamente medicinais de

suas águas (a crença, na época, dava conta de que o mar, ali, curava várias doenças, inclusive o beriberi). As casas

foram surgindo, poucas inicialmente para morada, a maioria como pouso, até quando a urbanização das linhas de

bonde passaram a interligar o bairro ao centro da cidade.[1]

[editar] Cultura e religiosidade

O bairro é referido na canção Onde o Rio é mais baiano de Caetano Veloso:

"E agora estamos aqui / Do outro lado do espelho / Com o coração na mão / Pensando em jamelão no Rio

Vermelho".

O bairro concentrou as festas de devoção a Santana e, com a mística da religiosidade afro-descendente, também

reuniu o culto a Iemanjá, divindade protetora dos pescadores, ambas com festejos anuais bastante populares na

Capital.

Referências

1. ↑ Histórico in: JÚNIOR, Álvaro Pinto Dantas de Carvalho, "O Barão de Jeremoabo e a Política do seu

Tempo", EGB, Salvador, 2006 (ISBN 85-7505-147-4)

Rio Vermelho", PORTO, Ubaldo

O STIEP é um bairro de Salvador. Local residencial, mas com forte crescimento de edifícios empresariais.

O nome do bairro origina-se da sigla "Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Extração de Petróleo" da Bahia,

que tinha sua sede instalada nesse local há algumas décadas.

No Stiep estão localizados o Clube do BANEB, a FIEB - Federação das Indústrias do Estado da Bahia, O Parque

Residencial dos Bancários, O Hospital Sarah Kubitschek, a FIB - Centro Universitário, as torres gêmeas do Salvador

Trade Center, o Centro de Convenções da Bahia, a capela de Movimento de Schoenstatt e o escritório regional da

Petrobras Distribuidora. Também no STIEP, está localizado o Salvador Shopping, mais moderno e segundo maior

shopping center da cidade. O Salvador Shopping pertence ao Grupo João Carlos Paes Mendonça.

Por ser considerado como parte do "coração executivo" de Salvador, o STIEP tem um dos metros quadrados mais

caros da cidade.

O Stiep é cercado pelos bairros Costa Azul (ao sul), Pituba (ao oeste), Jardim Armação (ao sudeste), Boca do Rio (ao

leste), e Paralela (ao norte).

O STIEP, por ter sido planejado, é um dos poucos bairros de Salvador que não sofreu com a favelização. Assim como

no bairro vizinho da Pituba e no circunvizinho Caminho das Árvores, o STIEP não possui comunidades carentes em

seus termos.

Em 1996, um jovem morador do bairro fundou o Jornal Local. Hoje, em formato tablóide, circula com 15 mil exemplares

gratuitos em mais de 10 bairros de Salvador. O Jornal Local, fundado no STIEP, é um dos poucos jornais de bairros de

Salvador

Santo Antônio é nome de um bairro de Salvador, Bahia, localizado no Centro Histórico de Salvador. Nele estão

localizados o Largo de Santo Antônio Além do Carmo e a Paróquia Santo Antônio Além do Carmo.

No bairro, é comemorada a Trezena de Santo Antônio e distribuído o Pão de Santo Antônio

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A RA I corresponde as delimitações do Centro tradicional da cidade de Salvador, Bahia, abrangendo diversos bairros

cujo desenvolvimento e malha urbana se relacionam entre si e possuem características peculiares em relação ao resto

da cidade.

São estes

Barbalho

Barris

Comércio

Garcia

Santo Antônio

Saúde

Tororó

Nazaré

São Pedro

Calçada

São Caetano é um dos maiores subdistritos de Salvador (Bahia), localizado na área do alto do subúrbio. São Caetano

domina uma grande área, sendo o mesmo o 4º maior subdistrito de Salvador com 450.000 habitantes abrangendo uma

área que vai do Largo do Tanque até Campinas de Pirajá.

É dividido em Camurugipe, Largo da Argeral, Sussunga, Jaqueira, Gorrô, Formiga, Gomeia e Centro. Além

dessas áreas, São Caetano possui outros bairros; Capelinha de São Caetano e Boa Vista de São Caetano. Chegando

a 135.000 habitantes. O comércio de São Caetano vem se desenvolvendo muito, com destaques para lojas de movéis,

eletrodomésticos e supermercados.

O subdistrito possui ainda a 4ª Delagacia de Polícia e o 8º Centro de Saúde e uma AR da prefeitura. Nele

estão situados os colégios estaduais Luis Pinto de Carvalho, Des. Pedro Ribeiro, José Barreto, Edison Carneiro,Assis

Chateaubriand, etc. São Caetano é caminho entre a Liberdade e Pirajá tendo sido passagem para os combatentes no 2

de julho. Também era início da Estrada Velha do aeroporto.

Suas maiores Vias de Acesso são A Av. Nestor Duarte e a Estrada Velha de Campinas.

Saramandaia é um bairro que fica situado atrás do Detran-BA e Estação Rodoviária de Salvador da cidade do

Salvador, Bahia, Brasil.

[editar] Localização e acessibilidade

Tem comodidades que são escassas em outros bairros. A exemplo disso, é a sua localização próxima aos

maiores shoppings soteropolitanos (Iguatemi e Salvador Shopping), ao Detran e à rodoviária. Este último permite um

maior acesso à praticamente toda a cidade através do transporte público, em que as ligações de ônibus são bem mais

disponíveis que noutros lugares.

Em termos de estrutura, Saramandaia possui uma praça conservada, comércio intenso com numerosos

mercadinhos e lanchonetes, armarinhos e butiques, sorveterias e barbearia. O bairro necessita de serviços como casa

lotérica, banco, supermercados e correios.

[editar] Demografia

Tem uma população de aproximadamente 20 mil pessoas, o que equivale à 2% da população da capital

baiana. Saramandaia é um bairro carente em que a maioria da população é de classe baixa.

É considerando um reduto eleitoral de Salvador, sua população eleitoral é de quarenta mil pessoas. E

comparando a população ao número escolar desse bairro aos outros, contate-se que Saramandaia possui o maior

número de escolas por habitantes na capital.

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Sete de Abril é um bairro da cidade brasileira de Salvador (Bahia). Sete de Abril faz divisas com os bairros Cajazeiras,

Castelo Branco, Pau da Lima, Vila Canária, Jardim Nova Esperança e São Rafael e surgiu nos anos 60 sendo

anteriormente o local da Fazenda Sete de Abril.

No bairro funciona - entre outras - o Centro de Educação Infantil Hélcio Trigueiro e a Associação Cultural de

Capoeira Mangangá, idealizada pelo cantor Tonho Matéria.[1]

Stella Maris, ou simplesmente Stella, é um bairro da cidade de Salvador, e significa estrela do mar, em latim. Situado

ao norte da capital baiana, teve sua origem em um loteamento que deu nome à praia.

[editar] Características

Suas ruas projetadas têm nomes de praias do Brasil (em virtude do Loteamento Alamedas da Praia).

Cercada pelas dunas que cercam o Aeroporto Internacional de Salvador, Stella Maris possui algumas das

praias mais freqüentadas da cidade, como a Praia do Flamengo. Além de ter as praias mais badaladas pelos jovens de

classe média de Salvador e as famosas Barraca do Lôro, Cabana Coral e Honolulu, é um pico para os surfistas por

causa das ondas.

Sussuarana é um bairro que fica no centro da península soteropolitana, local onde fica o Centro Administrativo da

Bahia. A Grande Sussuarana é uma área formada pelos bairros Nova Sussuarana, Novo Horizonte e Sussuarana.

Seus principais moradores são cidadãos de baixa renda e famílias de classe média/baixa. Boa parte do bairro é

formada por loteamentos e ainda possui os conjuntos habitacionais Castro Alves, Sussuarana, Central Park I e II,

Primavera.

São Cristovão é um subdistrito de Salvador que vem se expandindo diariamente, nos dias de hoje e já conta com

muitos pontos com infra-estrutura razoável, apesar de continuar a ser um bairro de pequeno porte e de importância

econômica mediana.

O bairro possui uma extensão invejada por usufruir em sua maioria de terrenos planos e limpos e dentre outros alguns

pequenos planaltos. Conta também com boa infra-estrutura contra ações naturais como enchentes e desabamentos.

É onde está localizado o 2º maior complexo aeroportuário do Norte-Nordeste, o Aeroporto Internacional de Salvador,

que antes de sua reforma e ampliação era nomeado de 2 de Julho, em referência à data máxima do Estado e que, à

revelia dos habitantes da capital, foi mudado pela Câmara dos Deputados para homenagear um dos seus pares. Além

do aeroporto, também abriga o Parque de Exposições de Salvador, o maior da cidade.

O subdistrito fica situado próximo a bairros muito populares de Salvador que são Mussurunga , Stella Maris e Itapuã e

fica situado entre Itapuã e Jardim das Margaridas.

Faz divisa com Lauro de Freitas sendo um dos terminais de acesso ao Litoral Norte

São Gonçalo do Retiro é um bairro da periferia de Salvador, Bahia, que se caracteriza por suas lideranças comunitárias

em busca de incrementação de áreas de lazer em prol do social. LBF.

Beiru é a antiga denominação do bairro que está localizado entre a Engomadeira, Sussuarana, Narandiba e a Avenida

Paralela. seu nome e de origem iorubá, refere-se ao escravo africano Gbeiru, que morou na localidade no século XIX.

Foi seqüestrado da terra natal sem direito a escolha. Depois de um tempo foi comprado por um membro da família dos

Garcia D´Ávila e trazido para a fazenda Campo Seco, onde trabalhou muito e ganhou a confiança dos meus "donos" e

com o passar do tempo ganhou a terras deles, terras estas que possibilitou juntar-se com meus irmãos de África.

Num plebiscito feito em 2005, o seu nome mudou para homenagear o ex-presidente falecido Tancredo de Almeida

Neves. a mudança gerou uma controvérsia entre os moradores que preferiam o topônimo anterior para o bairro. dentre

suas ações culturais do bairro destacam-se a da Escola Estadual Helena Magalhães, onde acontece o Projeto Cine

Escola, com oficinas de TV e dramaturgia nos fins de semana.

Tororó é um dos bairros de Salvador. Nele está localizado o famoso Dique do Tororó. Sua principal avenida, a Vale do

Tororó, foi fundada pelo empresário José Américo dos Santos.

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Trobogy é um bairro moderno da cidade de Salvador (Bahia), aonde existem faculdades, shopping centers, estádio de

futebol, espaço para espetáculos musicais e vai surgir um moderno centro de pesquisa tecnológica.

Vale das Pedrinhas é um bairro da cidade de Salvador - BA. É vizinho aos bairros Amaralina, Rio Vermelho, Santa

Cruz e Nordeste de Amaralina.

O nome do bairro deriva de uma pedreira que forneceu matéria-prima para a construção de casas no local.[1]

Referências

↑ Fundação Gregório de Matos. Salvador Cultura Todo Dia. (Página acessada em 16 de outubro de 2009)

VALÉRIA é um bairro e sub-distrito de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, situado na sua região

suburbana, já nos limites desta cidade com o município de Simões Filho.

O bairro de Valéria teve sua origem a partir do desmatamento de três fazendas existentes na área onde hoje esta

localizado o bairro, pertencentes as famílias tradicionais: Schindller, Temporal e Omaque, dando origem a loteamentos

e invasões.

O primeiro loteamento oficial do bairro do o Temporal. Outros loteamentos invasões surgiram sem estrutura, sendo o

mais recente o da fazenda Omaque, originando a localidade da Boca da Mata. Onde hoje temos a localidade de Nova

Brasília, as terras eram propriedade do CIA-Centro Industrial de Aratu. Concluímos que o bairro é composto de

conglomerados de loteamentos, destacando-se como os mais importantes: Derba, Boca da Mata, Nova Brasília e

Lagoa da Paixão.

Ate meados do ano de 1963, o bairro fazia parte do municipio de Lauro de Freitas, sendo a administração desse

município responsável pela construção da AR-Administração Regional, hoje ARXV, que incorpora os bairros de Valeria,

Pirajá e Marechal Rondon. Essas informações justificam a não inclusão do bairro de Valeria em mapas da cidade de

Salvador ate o ano de 1991.

Carente de saneamento básico em quase sua totalidade, o bairro vem carregando esse "fardo" ao longo de sua

história, acrescido das deficiências nas áreas: educacional e de saúde.

[editar] Localização

Está situado à margem esquerda da rodovia BR-324, que liga a capital à cidade de Feira de Santana e a cerca de 23

quilômetros do centro da metrópole.

[editar] Curiosidades

A origem do nome "Valeria" deve-se ao fato de uma das filhas dos fazendeiros ter esse nome. O bairro também é

conhecido pela violência. Já houve casos em que carteiros se recusaram a entrar na localidade por falta de segurança.

Vitória é um subdistrito da capital baiana de classe alta, voltado para a Baía de Todos os Santos.

É composto pelo chamado Corredor da Vitória (parte da Avenida Sete de Setembro), além do Largo da Vitória (junto à

igreja, com um busto em homenagem ao governador Rodrigues Lima) e de ruas adjacentes. É vizinho da Barra, da

Graça, do Campo Grande e do Canela e tem uma grande concentração de predios.

É o metro quadrado mais caro da cidade, custando em torno de R$ 7 mil para o segmento classe A, que concentra sua

ocupação em torno da margem litorânea do corredor da Vitória, com edifícios da de até 35 andares e teleféricos com

píers exclusivos para o mar.

Possui algumas das construções mais altas de Salvador como o Margarida Costa Pinto 143m (43 pavimentos) e a

Morada dos Cardeais 137m (40 pavimentos).

O calçamento de pedra portuguesa remonta a abertura da Avenida Sete no século passado, e as árvores seculares

plantadas dão uma característica única a essa área de Salvador, povoada de museus, escolas, centros culturais, e

demais serviços de bairro.

Possui a tradicional Igreja de Nossa Senhora da Vitória, que foi tombada em outubro de 2007 pelo Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

[editar] História

Seguindo o trajeto do antigo Caminho do Conselho, começa no topo da Ladeira da Barra, onde fica a Igreja da Vitória,

na pequena praça Rodrigues Lima, popularmente chamada de Largo da Vitória, onde se encontra um busto que

homenageia o ex-governador Rodrigues Lima; a partir daí a avenida é chamada de Corredor da Vitória, se estendendo

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por um trecho com pouco mais de um quilômetro de extensão e abrigando grandes equipamentos culturais da cidade

de Salvador, assim como um patrimônio da arquitetura eclética dos séculos XIX e XX.

O nome se origina da vitória na guerra da independência da Bahia, quando as tropas nativas tomaram a cidade do

governo português, passando a chamar o local de corredor da Vitória, por onde marcharam.

Até o começo do século XIX era um subúrbio de Salvador, sendo ocupado a partir da segunda metade por enormes

casarões com feições arquitetônicas distintas do então predominante estilo colonial, abrigando em parte a nascente

aristocracia imperial que fugia das estreitas e acidentadas ruas do Centro Histórico, assim como comerciantes

estrangeiros ingleses, franceses, espanhóis e italianos recém-chegados à cidade da Bahia, que se instalaram nesse

trecho trazendo inovações construtivas baseadas nos princípios higienistas europeus, separando suas residências com

recuos laterais, jardins e sanitários próprios.

A partir do século XX, com o inchaço urbano e as transformações econômicas e sociais sofridas por Salvador, toda a

área entra em um profundo processo de especulação imobiliária, pela verticalização (sendo ali construído o edifício

Apolo XI, durante décadas o mais alto da Capital), destruindo vários monumentos arquitetônicos. No final dos anos 80

ocorre a intervenção preservacionista, pela ocupação e destinação pública de várias da mansões. Contudo, até os dias

atuais não existe uma lei de tombamento específico para o acervo local, deixando-o desprotegido contra o avanço da

ocupação desordenada.

[editar] Principais marcos

Igreja de Nossa Senhora da Vitória;

Largo da Vitória;

Museu Geológico da Bahia;

Museu de Arte da Bahia;

Museu Carlos Costa Pinto;

Escola Estadual Odorico Tavares;

Instituto Goethe;

Associação Cultural Brasil-Estados Unidos.

[editar] Bibliografia

TAVARES, Luis Henrique Dias, Editora Ática, História da Bahia, Sétima Edição, 1979.

RISÉRIO, Antônio, Versal Editores, Uma história da cidade da Bahia, 2003.

PINHEIRO, Eloísa Petti, EDUFBA, Europa, França e Bahia, difusão e adaptação de novos modelos urbanos,

Sétima Edição, 2002.

Instituto Cid Teixeira. Página visitada em 15 de julho de 2008.

Portal Salvador - Prefeitura de Salvador. Grupo de trabalho define mudanças na Avenida Sete. Página

visitada em 15 de julho de 2008.

Salvador Cultura Todo Dia. AVENIDA SETE / CARLOS GOMES. Página visitada em 15 de julho de 2008.

Portal Vitruvius. Fora do centro: a lógica das extensões. Qual tem sido o destino dos "edifícios antigos" fora

dos centros históricos brasileiros? O caso de Salvador. Página visitada em 15 de julho de 2008.