16 de julho de 2008 ano 12 nº 225

Anunciados os vencedores I Prêmio Ucel de Produtos Acadêmicos

Programa TPM é relançado em Tucuruí

Diretoria visita regionaisObjetivo foi alinhar informações estratégicas com empregados

A diretoria da Eletronor-te visitou as unidades regionais de Transmis-

são do Pará, e de Produção e Comercialização de Rondônia. Em Belém, os diretores Jorge Palmeira (presidente), Tito Cardoso (Gestão Corporati-va), e Wady Charone (Produ-ção e Comercialização), cum-priram uma agenda que incluiu uma visita técnica a Subesta-ção Guamá, reunião com a governadora Ana Júlia Carepa e inauguração do Laboratório de Eficiência Energética e Hi-dráulica em Saneamento (Le-nhs), na Universidade Federal do Pará - UFPA.

Logo após visitarem Gua-má e conversarem com os operadores, os diretores esti-veram no Hangar – Centro de Convenções, onde, a convite da Governadora, participaram de uma reunião do Fórum Paraense de Competitivida-de. Na UFPA, participaram da inauguração do Lenhs, o

segundo do País - resultado de uma parceira entre a Eletro-brás e a Universidade. Segun-do Wady Charone, “o novo la-boratório trará grandes ganhos para a sociedade, pois promo-ve um monitoramento que al-cança uma eficiência de quase 100%, eliminando o desperdí-cio e gerando um custo menor com água e energia”.

Sobre as instalações do Guamá, inspecionadas deta-lhadamente, o Diretor-Pre-sidente afirmou: “A instalação está muito boa. Há pontos que precisam ser melhorados, mas os aspectos gerais, como limpeza e organização, estão em um padrão muito bom. O trabalho está evoluindo, no entanto precisamos evoluir um pouco mais”. Foi acordado com os operadores da subes-tação que em setembro a di-retoria voltará para fazer uma nova avaliação e verificará se foram cumpridos os direcio-namentos deixados nessa pri-

meira visita. Para Palmeira, é sempre bom estar em Belém. “Foi um prazer muito grande voltar a Belém. Aqui foi prati-camente onde tudo começou pra mim, nessa subestação, e foi bom rever os amigos de muitos anos, além de ver que as pessoas continuam dedican-do o seu tempo e sua qualifi-cação profissional em prol da Empresa”.

RondôniaA Regional de Produção e

Comercialização de Rondônia recebeu o diretor-presidente, Jorge Palmeira; o diretor Eco-nômico-Financeiro, Antônio Maria Amorim Barra e o dire-tor de Produção e Comercia-lização, Wady Charone Júnior. A visita teve o objetivo de ni-velar o planejamento estraté-gico e as novas diretrizes da Eletronorte com as gerências da Regional e os colaborado-res. Os diretores participaram também de uma audiência es-pecial com o governador do Estado de Rondônia, Ivo Nar-

ciso Cassol, para apresentar a nova diretoria da Empresa e falar sobre a questão energé-tica da região.

A primeira etapa da progra-mação foi uma visita às instala-ções do Centro de Operação da Regional de Rondônia, se-guida de uma reunião informal com os empregados. Houve uma breve apresentação da atual situação administrativa da Eletronorte, da meta de crescimento da nova diretoria e esclarecimentos de dúvidas sobre temas diversos. No fi-nal, Jorge Palmeira destacou que o principal objetivo das visitas às regionais tem sido o alinhamento dos projetos ao Planejamento Estratégico da Empresa.

Em audiência na residên-cia oficial do Governador de Rondônia, Jorge Palmeira ex-plicou que recentemente es-teve reunido com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a diretoria da Eletro-brás para discutir uma medida provisória que viabilize a pro-

Diretores reuniram-se com o governador Ivo Cassol

Governadora Ana Júlia e o presidente da Eletronorte, Jorge Palmeira

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Programa TPM é relançado em TucuruíObjetivo é maximizar ativo industrial da Usina

O relançamento da me-todologia TPM na Usina Tucuruí significa,

segundo o gerente Regional de Produção e Comercialização Antonio Augusto Bechara Par-dauil (foto em destaque), “a reto-mada de um dos compromissos assumidos pelo novo diretor-presidente da Eletronorte, Jorge Palmeira, que servirá para otimi-zar os processos de produção e manutenção, com foco nos resultados - e não na premiação, como ocorria anteriormente -, e para oferecer mais energia ao mercado e continuar investindo na expansão da produção”.

Em Tucuruí a metodologia será desenvolvida a partir de dez pilares, envolvendo todos os colaboradores. O programa também será implantado na Usina Curuá-Una, mas devido ao tamanho reduzido da equipe e da unidade, funcionará com um número menor de pilares. “Precisamos focar os resultados e fazer as ações que precisam ser feitas, pois a hora é agora. Não vamos esperar alguém de fora vir aqui fazer pela gente”, reafirma Pardauil. E enfatiza: “O suporte de todos os pilares é o

sem investimentos adicionais.Atua, também, na cadeia

de suprimentos e na gestão de materiais, reduz o tempo de resposta, aumenta a satis-fação do cliente e fortalece a posição da empresa no mer-cado energético.

Comitê 5S, para o qual convoco os colaboradores para participar do processo e eliminar as não-conformidades indicadas em cada setor”.

Por fim, foi anunciado que, na próxima reunião do Comitê Di-retivo, a meta a ser alcançada su-birá de 80% para 90% na solu-ção das pendências. “Precisamos dar credibilidade para as pessoas que estão emitindo os cartões, para o processo e para nós mes-mos. Depende da gente tomar uma atitude e fazer diferente”, afirmou Pardauil.

Manutenção Produtiva TotalA Manutenção Produtiva To-

tal é um método de gestão cor-porativa que identifica e elimina perdas existentes no processo produtivo, maximiza a utilização do ativo industrial e garante a ge-ração de produtos de alta quali-dade a custos competitivos.

Além disso, desenvolve co-nhecimentos capazes de ree-ducar as pessoas para ações de prevenção e de melhoria contí-nua, garantindo o aumento da confiabilidade dos equipamen-tos e eficiência dos processos,

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dução do gás natural na Ama-zônia Brasileira. “O gasoduto faz parte do PAC, e quando a medida provisória for edita-da subsidiará o gás natural da

Amazônia. A sub-rogação da CCC torna o gás aqui compe-titivo. Mas para que realmente o projeto siga adiante é preciso definição política”, explicou.

Sobre a participação da Eletronorte na energia produ-zida pelas usi-nas de Santo Antônio e Jirau, o Presidente esclareceu que haverá linhas de rede de energia alternada e con-

tínua e parte dessa energia fica-rá em Rondônia, esclarecendo uma das principais dúvidas do Governador sobre esta ques-

tão. Após o encontro com Ivo Cassol, os diretores visitaram a Usina Hidrelétrica Samuel e a Usina Térmica Rio Madeira.

Diretoria visitou as regionais no Pará e em Rondônia

Metodologia envolverá todos os colaboradores

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Diretoria e sindicatos reúnem-separa consolidar Acordo Coletivo

Depois de meses de ne-gociação, a Diretoria da Ele-tronorte e os sindicatos (Sin-dinorte) reuniram-se para consolidar a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho – ACT-2008/2009. O diretor-presidente, Jorge Palmeira, destacou o trabalho da comis-são de negociação e falou da importância de reconhecer o papel de cada um no proces-so. “Sabemos que o impor-tante é chegar a um consen-so, onde cada lado cede um pouco, ganha outro pouco, fazendo valer o que de fato é uma negociação”.

O diretor sindical, Mauro Martinelli, elogiou o processo de negociação e disse que a entidade e os trabalhadores

que representa têm consci-ência do seu papel na Empre-sa e também na preservação da instituição. “A certeza que temos é que reivindicamos o justo, o que é direito, e de forma alguma algo que venha prejudicar a Empresa”, disse.

Sede própriaEm relação à Sede própria

da Eletronorte, Jorge Palmeira, acompanhado pelos diretores Antônio Barra e Tito Cardo-so, disse que há duas semanas foi feita uma reunião no prédio recém-adquirido. Se-gundo ele, a idéia foi simbolizar a urgência das obras. Os téc-

nicos devem apresentar uma proposta em 45 dias e, a partir daí, começa o desenvolvimento de projeto técnico para iniciar o processo de licitação. Ainda sobre as ações em andamen-to, o presidente confirmou a dis-cussão sobre a reestruturação

da Empresa e, segundo ele, a própria Diretoria tem analisa-do os processos implantados hoje e as possíveis mudanças na estrutura.

No primeiro dia do mês de julho, o Estado do Pará, re-

presentado pela governadora Ana Júlia Carepa, assumiu o compromisso de prorrogar o programa Luz Para Todos até o ano de 2010, através do Decreto 6.442 de 25 de abril de 2008, além de assinar mais um convênio, como parte do programa, no valor de apro-ximadamente R$ 75 milhões. Inicialmente, o Programa Luz Para Todos - lançado no final de 2003 - seguiria até o ano de 2008, mas com o objetivo de atender 130 mil famílias além das 236.050 previstas, o Pará foi o primeiro estado do Brasil a prorrogar o con-trato.

A assinatura ocorreu no Cine Líbero Luxardo - Cen-tur e contou com a presen-ça da governadora Ana Júlia;

do secretário-adjunto de In-tegração Regional, Eduardo Costa; de José Cunha e Ál-varo Bressan, representando a Rede Celpa, e Aurélio Pa-vão, coordenador da Região Norte do Programa Luz Para Todos.

José Cunha, vice-pre-sidente de Operações da Celpa, informou que 366 mil unidades serão ligadas no Estado do Pará, e que nes-ses cinco anos do programa 138 municípios já receberam obras do Luz Para Todos. “O Programa já realizou 160 mil ligações até junho de 2008, e isto representa 24 mil qui-lômetros de rede. Até 2010 esse número será de 366 mil unidades ligadas”, afirmou.

Aurélio Pavão chamou atenção para os números al-cançados: “Inicialmente seriam R$ 7 bilhões em investimen-

Pará assina contrato com Luz Para Todos até 2010

tos. Hoje já superamos os R$ 11 bilhões em contratos”. Se-gundo ele, somente no Pará, já foi investido R$ 1 bilhão.

O resultado desses inves-timentos pode ser observa-do em dados colhidos por pesquisa encomendada pelo Ministério de Minas e Energia. Desde o início do Luz Para

Todos, 48% dos beneficiados compraram aparelhos de TV nos três primeiros meses do programa, 37% adquiriram refrigeradores, 27% compra-ram aparelhos domésticos, e 26% das famílias deixaram o campo, enquanto 25% vol-taram depois que a energia chegou.

Cerimônia contou com a presença da governadora Ana Júlia

Diretoria e representantes sindicais reuniram-se em Brasília

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Especialização em Gestão Estratégicada Inovação Tecnológica forma primeira turma

No final do mês de junho foram concluídos os

módulos do curso de pós-graduação em Gestão Es-tratégica da Inovação Tec-nológica. Numa parceria entre a Superintendência de Pesquisa e Desen-volvimento, Universida-de Corporativa – Ucel e Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, foi formada a primeira turma de empregados da Eletro-norte. “A riqueza de um curso desta natureza é criar a cultura da inovação tecnológica na Empresa. Essa foi a primeira versão, e já pensamos em outras parceiras para ações edu-cacionais em 2009”, ex-plica a superintendente de Desenvolvimento e Edu-cação Empresarial, Eden Damasceno.

A pós-graduação teve uma carga horária de 360 horas com nível de espe-cialização. As monografias devem tratar de melhorias ou produtos que inovem os processos da Eletro-norte. O objetivo geral do curso é que, ao final da ação educacional, “os treinandos deverão ser ca-pazes de desenvolver na Eletronorte uma cultura de inovação tecnológica, como base para criação de valor, bem como atuar na gestão estratégica da ino-vação tecnológica no sis-tema elétrico brasileiro”, enfatiza Eden.

O projeto foi inédito, e

teve o conteúdo customi-zado para atender as ne-cessidades da Eletronorte. “Os resultados foram tão favoráveis, para a Eletro-norte e também para a Unicamp, que a Univer-sidade quer ofertar esse curso para outras empre-sas do Setor Elétrico. E não é a primeira vez que fazemos um módulo fe-chado para a Empresa e depois essa experiência acaba chegando ao mer-cado. Estamos trabalhan-do aqui um conceito real de inovação”, comemora Eden.

Unicamp

O professor Ruy Qua-dros, do Departamento de Política Científica e Tecno-lógica da Unicamp, diz que a Universidade já deu início a algumas discussões para implementar uma segunda turma do curso. Segundo

ele, quando as empresas passaram de um regime de exploração quase ex-clusivamente estatal para um regime de concessões, tiveram que aprofundar o debate sobre pesquisa e o desenvolvimento tecno-lógico. “As empresas não tinham muita experiência e, no início, muito do que se fez esteve voltado para cumprir a legislação, mas, aos poucos, fomos apren-dendo com essa obrigação. Uma das empresas que mais avançou nessa área foi a Eletronorte, não só no sentido de andar, como no de estruturar a inovação, a aquisição de tecnologia; a Empresa, sem dúvida, tem um processo de inovação articulado”, afirma.

Harvard Business School Publishing

No próximo dia 18 de agosto, em continuidade

ao Programa de Forma-ção e Atualização Geren-cial - PAG, a Ucel lança, em parceria com a Mind-quest Educação S/A, um “Ambiente Educacional Virtual” com a utilização de recursos on-line para a realização de cursos pro-movidos pela Harvard Bu-siness School Publishing. O lançamento será feito com uma aula inaugural, por videoconferência.

Os gerentes poderão ler artigos e fazer ava-liações de conhecimen-to, além de conhecer as experiências de gran-des líderes mundiais. Os conteúdos são práticos e aplicáveis no dia-a-dia, incluindo dicas e ferra-mentas especialmente desenvolvidas para auxi-liar no desenvolvimento das atividades. Serão des-tinadas 150 vagas a geren-tes das cinco diretorias da Empresa.

Unicamp anunciou que experiência da Eletronorte pode ser levada a outras empresas do Setor Elétrico

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A Universidade Corpo-rativa da Eletronorte – Ucel, anunciou os ganhadores do I Prêmio Ucel de Produtos Acadêmicos. Nesta primei-ra edição foram inscritos 27 trabalhos de graduação, especialização e mestrado,

produzidos por empregados das regionais e Sede. Na mo-dalidade Melhoria Implemen-tada, venceu Milton Nunes da Silva Filho, com o trabalho Sistema Inteligente para a To-mada Rápida de Decisões nos Sistemas Elétricos. Na mo-dalidade Melhoria Potencial, foram três os ganhadores: na faixa ouro, Julio Ângelo Cor-deiro Lopes, com o trabalho Metodologia para Análise de Falhas no Equipamento de Geração Térmica da Eletro-norte; na faixa prata, Arthur Quirino da Silva Neto, com Rádio Comunitária: Uma Nova Parceria da Comunica-ção Empresarial Externa; e na faixa bronze, Sóstenes Ara-nha Cavalcante, com Análise

res da Eletronorte e externos, como professores convidados da Unicamp e de demais insti-tuições de ensino renomadas. Eles ajudaram nas etapas de classificação e avaliação. “Essa premiação é diferente, pois focalizamos exclusivamente os produtos acadêmicos, que já passaram por bancas exa-minadoras nas instituições de ensino, e tiveram de cumprir todos os critérios estabeleci-dos pelo regulamento. Fomos rigorosos, pois o Prêmio pre-cisa nascer com saúde, perfei-to”, afirma Francisco.

Saiba mais sobre todo o processo do Prêmio Ucel e um pouco mais de seus ven-cedores na próxima edição da revista Corrente Contínua.

do Processo de Moderniza-ção Empresarial a Partir dos Modelos de Excelência do PIQ e PQGF: um Estudo de Caso.

“O Prêmio Ucel foi uma forma que encontramos de incentivar os empregados da Eletronorte a elaborar traba-lhos focados nos processos organizacionais e reconhecê-los por esse esforço”, afirma Francisco Fernandes Neto, gerente de Suporte à Gestão do Conhecimento e coorde-nador do Projeto. O Prêmio está estruturado em duas mo-dalidades: Trabalhos Estrutura-dos – que já estão implemen-tados na Empresa, e Trabalhos Potenciais, e contou com a colaboração de examinado-

Anunciados os vencedores doI Prêmio Ucel de Produtos Acadêmicos

Os cerca de 400 mil ha-bitantes da região de Sinop (MT), tida com uma das que mais crescem em Mato Gros-so, recebem desde junho último energia elétrica com mais qualidade. A mudança que modernizou o sistema de transmissão e potencializa a capacidade de atração de investimentos econômicos para a localidade foi garanti-da com investimentos de R$ 22,7 milhões por parte da Eletronorte, na instalação de um compensador estático na Subestação Sinop, a 500 qui-lômetros de Cuiabá.

O equipamento usa tec-nologia eletrônica digital de ponta para fazer o controle automático da tensão nas li-nhas de transmissão, para que a energia elétrica seja en-tregue à distribuidora local, a Rede Cemat, sem oscilações. Visualmente, o consumidor

residencial ou mesmo indus-trial pode perceber de forma simples o que significa um dos itens dessa qualidade ao ligar o interruptor e receber luz elétrica com intensidade uni-forme e estável, sem qualquer tipo de oscilação.

O gerente do Centro de Operação da Regional de Transmissão do Mato Grosso, José Martins do Prado, informa que, com a energia estável, as funções dos equipamentos, máquinas e componentes ele-trônicos é muito superior e exemplifica que a perda deles é uma das conseqüências gra-ves nos casos em que as os-cilações são muito elevadas e acentuadas. Segundo ele, “até a instalação do compensador estático, as grandes oscilações de tensão eram controladas por comandos manuais, que chegavam a até 25 ocorrên-cias por dia. Em cada coman-

o novo equipamento traz uma sensível melhora que o consumidor já pode perceber com a regularidade na tensão de alimentação (voltagem). “A perda de carga (consumo) traz uma sobretensão na rede e com o compensador está-tico, o consumidor não terá percepção dessa mudança. Nos períodos de alto consu-mo, que ocorrem principal-mente no final do dia, a ope-ração do sistema tinha que fazer diversas manobras para manutenção do sistema em condições apenas razoáveis. Agora essas manobras torna-ram-se dispensáveis ou serão muito reduzidas e os reflexos positivos são percebidos pelo consumidor que terá maior durabilidade das lâmpadas, motores, televisores, meno-res perdas na transmissão e distribuição, entre outros”, complementa.

do eram gastos cerca de cinco minutos e eles não garantiam a rapidez, precisão e, em muitos casos, mesmo a con-tinuidade do fornecimento de energia elétrica”.

Agora, esses comandos são mínimos: “Ao longo do dia temos momentos de pico e queda no consumo e como a tensão está diretamente li-gada a essas flutuações, ou seja, ela cai com o aumento de consumo e sobe com a queda. Se elas ocorriam de forma muito brusca, tínhamos muita dificuldade em garantir a transmissão com estabilida-de”, informa José Martins.

Uma outra forma de ex-plicar os benefícios do com-pensador estático é dada por um dos engenheiros da área de projeto de subestações, de Brasília, que trabalhou no planejamento de Sinop, Ge-raldo Nicola. Ele afirma que

Mato Grosso: equipamento acaba com oscilações de tensão

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O processo de certi-ficação dos empre-gados e gerentes

da Eletronorte no Sistema de Carreira por Habilidades e Competências – SCHC, começou no último dia 26 de junho com a distribuição dos formulários de auto-descrição das habilidades e orientações específicas para distribuição aos emprega-dos. Buscando sensibilizar gerentes e colaboradores de maneira dinâmica e cria-tiva para esse processo, um evento motivacional foi rea-lizado pelo grupo de teatro Mapati na Sede da Empresa, durante a primeira semana de julho.

“A campanha foi bastan-te interessante para motivar e informar os empregados. Esse Sistema de Carreira procura valorizar o homem, com suas habilidades e com-petências. Todos devem apoiar e participar”, declara o diretor de Gestão Corpo-rativa, Tito Cardoso.

O processo de certificação começa com a distribuição do formulário de autodes-

crição, em que o empregado fará uma auto-avaliação das habilidades e conhecimentos que possui. Após o preenchi-mento do formulário, cada empregado deverá agendar com o seu gerente uma reu-nião de consenso.

Nessas reuniões poderão ser consolidados e aprova-dos os resultados da certifica-ção, para posterior validação. Se não houver consenso, o Comitê Local do SCHC vai

“Os gerentes deverão encaminhar e estimular a autodescrição, conduzir as reuniões de consenso, certi-ficar as habilidades junto com a Equipe SCHC e manter os empregados informados so-bre o processo. Mas todos devem participar ativamente e acompanhar a validação da certificação”, diz Rafael Teo-doro Bolina, superintenden-te de Gestão de Pessoas.

A entrega de uma flâmu-la aos gerentes para ilustrar onde a área se encontra no processo de certificação e de um panfleto com orien-tações sobre a navegação no tutorial do SCHC, para incentivar os empregados a participarem do curso a dis-tância, também fizeram parte do evento motivacional.

Dúvidas sobre a certificação no SCHC podem ser encami-nhadas para o endereço eletrô-nico equipeschc@eln.gov.br ou pelos telefones (61) 3429-5141, 5140, 5144 e 5162 e nas unidades regionais com o RH local.

participar da análise e delibe-ração das certificações.

ParticipaçãoOs empregados que de-

senvolvem habilidades com a formação acadêmica dife-renciada da exigida para o desempenho do cargo em que está atualmente enqua-drado e os que desenvolvem mais de uma habilidade de-verão aguardar as futuras de-liberações da Equipe SCHC.

SCHC: sua carreira no rumo certo!

Grupo de teatro mobilizou colaboradores de diversas áreas...

... e entregou as flâmulas do processo de certificação aos gerentes

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A Diretoria Executiva da Ele-tronorte aprovou a afilia-ção da Empresa à Interna-

tional Hydropower Association – IHA, na categoria “patrocina-dor corporativo”, passando a fa-zer parte das ações da entidade que tem o objetivo de promover a hidreletricidade como compo-nente fundamental do desenvol-vimento sustentável.

A IHA defende a importância da energia hidráulica na cres-cente necessidade mundial de energia como uma tecnologia limpa, renovável e sustentável. Com membros em mais de 80 países, é uma associação não-governamental mútua, de indiví-duos e organizações. No Brasil já são associadas a Itaipu Binacional, Cemig e Eletrobrás.

Formada sob proteção da Unesco em 1995, como um fórum para promover e disse-minar boas práticas e conheci-mento avançado sobre energia hidráulica, a IHA possui hoje um escritório central em Londres e organizações afiliadas na África, Ásia, Austrália, Europa, Orien-te Médio e as Américas. A IHA

também possui status de con-sultor ou observador em todas as agências das Nações Unidas, abordando água, energia e mu-danças climáticas.

Missão A IHA pretende aumentar

o papel da energia elétrica nas necessidades mundiais de água

tentável como uma importante fonte de energia renovável. Uma das parcerias mais ativas da IHA está relacionada à Aliança Inter-nacional de Energia Renovável, que une agências líderes repre-sentando energias eólica, solar, geotérmica e hidráulica. Para saber mais sobre a IHA, acesse http://www.hydropower.org

e energia defendendo continu-amente práticas sustentáveis e de melhoramento; construindo consenso através de fortes par-cerias com outras organizações; criando iniciativas para aumentar a contribuição de renováveis, e sensibilizando do papel que a hidreletricidade pode desempe-nhar no desenvolvimento sus-

Hidreletricidade, componente fundamental do desenvolvimento sustentável

O ano de 2008 foi mais um em que os empregados e colaboradores da Eletronorte deram um show de solida-riedade. A última Campanha do Agasalho arrecadou uma quantidade expressivamente

maior de agasalhos, calçados e cobertores, que beneficiou o Asilo do Idoso e a Cre-che – Lar de São José, uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo dar proteção integral a crianças e

adolescentes carentes de 0 a 18 anos. Foram angariados por volta de 20 cobertores e mantas, 40 casacos e 45 pa-res de sapatos.

Como em todos os anos, a Eletronorte, por meio da Assessoria de Ações de Res-ponsabilidade Social, apoiou a campanha estimulando seus colaboradores a abrirem o coração neste inverno. Fo-ram estabelecidos locais de arrecadação nas portarias e feita a entrega das doações. “A nossa área coordena ações para ajudar instituições as-sistenciais cadastradas, hos-pitais, creches, albergues a

enfrentar o inverno com mais segurança, dignidade e calor humano. É uma oportunida-de de fazer o bem, aquecer o coração e ajudar o próximo”, afirma Selma Márcia da Silva, coordenadora da Campanha, que lembrou mais uma vez da gincana feita pela Supe-rintendência de Engenharia de Operação e Manutenção da Transmissão para coletar ainda mais doações: “Todos os anos o pessoal da Supe-rintendência nos ajuda muito com esse ato de solidarieda-de, que deve servir de mode-lo para todos. Eles estão de parabéns”, conclui.

Campanha do agasalho: mais uma vez, solidariedade vence o frio

O Abrigo do Idoso foi uma das instituições que recebeu doações dos colaboradores

16 de julho de 2008 ano 12 nº 225

Tucuruí:pesquisadores estudam o uso de

sedimentos do lago como fertilizante

Técnicos da Eletronorte que atuam no desen-volvimento e exten-

são rural, participaram de um curso realizado nas instalações da Hidrelétrica Tucuruí, sob a orientação de Eduardo Lyra Rocha, engenheiro florestal, com mestrado em desenvolvi-mento sustentável pelo Institu-to de Permacultura: Organiza-ção, Ecovilas e Meio Ambiente - Ipoema.

Durante três dias, o grupo formado por 22 colaboradores foi capacitado no âmbito do projeto de Pesquisa e Desen-volvimento – P&D intitulado “Estudos e estratégias para a utilização de sedimentos acu-mulados nos reservatórios de hidrelétricas de forma a resol-ver conflitos socioambientais”.

O estudo – coordenado pela professora Suzi Huff The-odoro, da Universidade de Brasília – conta com o apoio da Universidade Corporativa Ele-tronorte - Ucel e outras insti-tuições de pesquisa do Canadá e Portugal (Évora e Lisboa).

Eduardo Rocha aposta no uso dos sedimentos acumula-dos no leito do lago de Tucuruí como fertilizante natural para a atividade agroflorestal. Em 2007 foi criada uma unidade demonstrativa de adubação, usando uma grande varieda-de de espécies como milho, feijão, maxixe, paricá, cacau e angico. Os resultados iniciais foram satisfatórios, segundo o pesquisador, inclusive em so-los compactados.

Durante o treinamento, outra unidade de teste foi im-plantada na área do Viveiro Florestal de Tucuruí. No local, o grupo de técnicos da Eletro-norte – orientado pelo pes-quisador Eduardo – utilizou o fertilizante natural em mais de cem berços para plantar as es-pécies selecionadas.

De acordo com Tacachi Hatanaka, a atividade prática do curso foi muito importante porque todos puderam aju-

tecnologia desenvolvida na pesquisa e incentivou o com-prometimento dos técnicos na multiplicação do uso de fertilização de solos a partir do composto sedimento do lago e pó de pedra.

“A tecnologia desenvolvi-da pode ser uma ferramenta para a melhoria no processo produtivo de agricultores da região, com a fertilização da terra com a própria terra e a diversificação de cultivos. A

zer a raspagem dos sedimen-tos no solo do reservatório na época de estiagem, que são posteriormente misturados ao esterco e ao pó de brita ou pedra. Eduardo afirma que esta é uma técnica antiga, co-nhecida como “rochagem”.

Comparando o composto natural ao uso de fertilizantes químicos, como o NPK (ni-trogênio, fósforo e potássio), obtêm-se resultados mais prolongados. “O fertilizante natural não oferece cresci-mento acelerado, mas perma-nece por mais tempo no solo”, afirma o pesquisador, além de contribuir para a recuperação de solos degradados e redu-ção do assoreamento do leito do lago.

As mudas usadas no siste-ma agroflorestal experimen-tal do Horto são do Viveiro Florestal. A unidade tem uma produção atual de cem mil mudas por ano. Segundo o engenheiro florestal José Emí-lio Zandonadi, da equipe de meio ambiente, a pretensão é dobrar o número de mudas em 2009.

As plantas atendem seg-mentos sociais como Mo-vimento dos Atingidos por Barragens – MAB. Zandonadi informa que cinco tipos de consórcios (combinação de plantas) serão oferecidos à comunidade, incluindo espé-cies como manga, caju, cupu-açu, cacau, açaí, mogno, ipê, cedro, angelim, fava tucupi, entre outras.

técnica alia a necessidade do setor energético de maximi-zação de vida útil dos reser-vatórios a fontes alternativas de fertilizantes e uso dos solos da região de baixa fertilidade natural, ou degradados pelo uso inadequado ao longo dos anos”, informa Sandra.

Adubo naturalPara obter a matéria-prima

do fertilizante natural, basta fa-

dar a planejar e implantar um sistema agroflorestal de 400 metros quadrados. “Gostei muito do curso. Acredito que a técnica é perfeitamente apli-cável, podendo trazer ganhos aos pequenos agricultores”, afirma.

Outra colaboradora da Eletronorte, Sandra Moreira do Nascimento, falou que o treinamento teórico e práti-co permitiu a apropriação da

Fotos: Adersen Arantes e Elvis Gonçalves