159147 modelo de trabalho final pdde

Upload: jkurio

Post on 07-Mar-2016

241 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

modelo de trabalho geral

TRANSCRIPT

TRABALHO FINAL

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAO

PROGRAMA FORMAO PELA ESCOLA

Mdulo: PDDE

Trabalho Final

TRABALHO FINALMDULO:

PDDERegularizao de Unidades ExecutorasGarantindo o Controle Social e a Transparncia no Uso dos Recursos Pblicos Destinados s Escolas da Educao BsicaVERSO 1.0

ABRIL DE 2014Sumrio

31.Anlise do Texto e Identificao das Irregularidades Apontadas:

31.1.O texto, in (FNDE, 2014):

41.2.Irregularidades identificadas:

62.Projeto Proposto:

62.1.Regularizao de UEs (Unidades Executoras) do Programa Dinheiro Direto na Escola, atravs da criao de Unidades novas, nas escolas onde estas inexistem, e atualizao de Estatutos e Regimentos das UEs conforme Cdigo Civil e outras Legislaes incidentes.

73.Sujeitos:

84.Problema

8PROBLEMA GERADOR:

84.1.Por que acontecem irregularidades no uso dos recursos pblicos?

8CONTEXTUALIZAO DO PROBLEMA E HIPTESE:

105.Objetivos

116.Estratgias

127.Bibliografia

1. Anlise do Texto e Identificao das Irregularidades Apontadas:

1.1. O texto, in (FNDE, 2014):

Municpio tem indcios de fraude.

A sntese dos relatrios de fiscalizao, correspondente ao 11 sorteio da Controladoria Geral da Unio (CGU), apontatambm indcios de fraudes nos recursos pblicos geridos pela prefeitura de um municpio localizado na regio Nordeste.

Nesse municpio, o total de recursos fiscalizados foi de R$ 2.804.240,11. As principais constataes foram: indcios de irregularidades em licitao e na contratao de prestao de servios. A prefeitura realizou duas licitaes na modalidade tomada de preos, no valor total de R$ 909,9 mil, para manuteno e conservao das escolas do municpio.

A CGU verificou falta de transparncia na aplicao e transferncia dos recursos do Fundeb em 2003, pois o Fundeb transferiu ao municpio R$ 1,5 milho, para aplicao no ensino fundamental e, no mesmo ano, a prefeitura transferiu da conta do Fundeb para o Instituto de Previdncia e Assistncia ao Servidor Municipal o valor de R$ 139,4 mil. Os fiscais constataram que a direo da entidade composta por 11 membros, mas s se tem conhecimento do presidente e do tesoureiro, o qual disse no receber quaisquer informaes sobre os fundos recolhidos. Diversos Professores afirmaram aos fiscais que desconhecem a existncia do instituto.

A prefeitura apresentou algumas notas fiscais para comprovar despesas no valor de R$ 14,8 mil, com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola, mas as notas no apresentam a descrio dos servios efetuados, constando apenas a designao genrica de servios de recuperao de escolas da rede municipal de ensino. A ausncia de reteno e de recolhimento de contribuio previdenciria d sequncia aos desmandos com o dinheiro pblico.

Atravs da anlise das notas fiscais emitidas pelas empresas contratadas pela prefeitura para prestao de servios envolvendo a utilizao de mo de obra, os fiscais constataram a inexistncia de reteno e consequente falta de recolhimento, para a Previdncia Social, dos 11 % do valor bruto das notas fiscais.

Em Ribeiro do Largo, tambm foi detectada falha na atuao do Conselho do Fundeb. Foi constatado que, no municpio, tal Conselho no analisa os processos de pagamentos e nem verifica in loco a execuo dos servios ou recebimento dos materiais adquiridos com recursos do Fundo.

Fonte: A Tarde/BAO contedo desse portal de responsabilidade do Programa Interlegis, exceto quando se tratar de documentos submetidos por Casas Legislativas ou

Parlamentares, ou quando identificada o seu autor.

Comunidade Virtual do Poder Legislativo/Senado Federal

1.2. Irregularidades identificadas:

1.2.1. Indcios de irregularidades em licitao e na contratao de prestao de servios. A prefeitura realizou duas licitaes na modalidade tomada de preos, no valor total de R$ 909,9 mil, para manuteno e conservao das escolas do municpio.

1.2.2. Fundeb transferiu ao municpio R$ 1,5 milho, para aplicao no ensino fundamental e, no mesmo ano, a prefeitura transferiu da conta do Fundeb para o Instituto de Previdncia e Assistncia ao Servidor Municipal o valor de R$ 139,4 mil.

1.2.3. Os fiscais constataram que a direo da entidade composta por 11 membros, mas s se tem conhecimento do presidente e do tesoureiro, o qual disse no receber quaisquer informaes sobre os fundos recolhidos.

1.2.4. Diversos Professores afirmaram aos fiscais que desconhecem a existncia do instituto.

1.2.5. A prefeitura apresentou algumas notas fiscais para comprovar despesas no valor de R$ 14,8 mil, com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola, mas as notas no apresentam a descrio dos servios efetuados, constando apenas a designao genrica de servios de recuperao de escolas da rede municipal de ensino.

1.2.6. A ausncia de reteno e de recolhimento de contribuio previdenciria d sequncia aos desmandos com o dinheiro pblico.

1.2.7. Atravs da anlise das notas fiscais emitidas pelas empresas contratadas pela prefeitura para prestao de servios envolvendo a utilizao de mo de obra, os fiscais constataram a inexistncia de reteno e consequente falta de recolhimento, para a Previdncia Social, dos 11 % do valor bruto das notas fiscais.

1.2.8. falha na atuao do Conselho do Fundeb. Foi constatado que, no municpio, tal Conselho no analisa os processos de pagamentos e nem verifica in loco a execuo dos servios ou recebimento dos materiais adquiridos com recursos do Fundo.

A constituio de 1988 (Casa Civil do Governo Brasileiro, 2014) garantiu o exerccio da Democracia Direta, onde a Comunidade Beneficiada pelo Recurso Pblico pode gerenci-lo sem a interferncia de autoridades polticas, desde que obedea aos princpios da Administrao Pblica.

A fim de evitar irregularidades, tpicas de regimes autoritrios e autocrticos, propusemos a criao de Associaes de Pais e Professores, que, coletivamente, recebero e administraro os recursos destinados diretamente s Escolas da Educao Bsica; bem como a atualizao s novas normas e Leis, por parte de antigas instituies.

2. Projeto Proposto: 2.1. Regularizao de UEs (Unidades Executoras) do Programa Dinheiro Direto na Escola, atravs da criao de Unidades novas, nas escolas onde estas inexistem, e atualizao de Estatutos e Regimentos das UEs conforme Cdigo Civil e outras Legislaes incidentes.

3. Sujeitos:

3.1. Executores:

3.1.1. Direo da Escola

3.1.2. Pais e Professores eleitos pela Comunidade Escolar

3.2. Facilitadores:

3.2.1. Equipe da Secretaria Municipal de Educao;

3.2.2. Tutores do Programa Formao pela Escola;

3.2.3. Alunos membros do Grmio Estudantil das Escolas, quando houver.

3.3. Apoiadores:

3.3.1. Contadores

3.3.2. Assessoria Jurdica

3.3.3. Equipe do FNDE

3.3.4. Cartorrios e Registradores locais

4. Problema

PROBLEMA GERADOR:

4.1. Por que acontecem irregularidades no uso dos recursos pblicos?CONTEXTUALIZAO DO PROBLEMA E HIPTESE:Temos a apresentao do ocorrido em Ribeiro Largo, na Bahia, irregularidades de desvio de recursos, no execuo do objeto proposto, no prestao de contas, no registro dos gastos e prestao de contas, entre outros.

Todas estas irregularidades advm da centralizao nas decises sobre o uso dos recursos, tendo no desconhecimento sobre a vinda dos recursos, sua finalidade e destinao, por parte da comunidade local, o principal problema.

Assim, historicamente se v na democratizao das informaes sobre os recursos, das decises sobre o uso e no controle social deste uso, a soluo para coibir novas e gritantes irregularidades.

Por exigncia dos rgos repassadores de recursos, como o caso do FNDE, as instituies tm de se organizar legalmente para a recepo, gesto e prestao de contas dos recursos recebidos.

Muitas escolas ainda no possuem suas prprias UEs (Unidades Executoras ou Associaes de Pais e Professores), de forma que os recursos continuam sendo geridos pela administrao municipal.

E outras UEs, j constitudas, no fizeram a atualizao de seus estatutos e regimentos internos, aps a alterao do Cdigo Civil Brasileiro, de forma que enfrentam problemas de ordem legal e cartorria.

Existem outras UEs, ainda, que possuem dbitos de no pagamento de obrigaes trabalhistas e tributrias, ou de no prestao de contas de recursos recebidos, de forma que esto em situao irregular perante os rgos pblicos, no podendo receber novos recursos, apesar da grande necessidade constatada.Por este motivo, v-se que cabe ao rgo municipal de Educao facilitar o acesso informao e organizao das entidades locais, para que se formalizem e regularizem e para que possam exercer o devido controle social dos recursos repassados diretamente para as escolas pblicas da Educao Bsica.

5. Objetivos5.1. Objetivo Geral: Regularizao a situao das UEs (Unidades Executoras) para se fortalecer a participao da comunidade nas decises e na fiscalizao dos recursos pblicos destinados educao.5.2. Objetivos especficos: 5.2.1. Realizar levantamento da situao das UEs do municpio;5.2.2. Realizar a formao dos gestores escolares e de representantes da comunidade local no mdulo PDDE do Programa Formao pela Escola, do FNDE;

5.2.3. Auxiliar na criao das UEs de escolas, onde ainda no existem, fornecendo suporte administrativo, contbil e jurdico, se houver necessidade;

5.2.4. Auxiliar na regularizao dos Estatutos e Regimentos Internos das UEs, para que estas se habilitem ao recebimento dos recursos pblicos destinados diretamente s escolas.

6. Estratgias

6.1.1. Realizao de levantamento da situao das UEs do municpio, atravs de aplicao de questionrio e levantamento das cpias documentais das entidades;

6.1.2. Abertura de turmas para a formao dos gestores escolares e de representantes da comunidade local no mdulo PDDE do Programa Formao pela Escola, do FNDE;

6.1.3. Promoo de visitas nas escolas e reunies para repasse de informaes e auxlio na criao das UEs de escolas, onde ainda no existem, fornecendo suporte administrativo, contbil e jurdico, se houver necessidade;

6.1.4. Verificao da adequao dos documentos das entidades, s normas e Leis incidentes para regularizao dos Estatutos e Regimentos Internos das UEs, para que estas se habilitem ao recebimento dos recursos pblicos destinados diretamente s escolas.6.1.5. Expedio de CNDs, Certides Negativas ou Positivas de Dbitos, para levantamento da situao financeira e tributrias das entidades, orientando sobre a regularizao destes dbitos e at estabelecendo parcerias com outros rgos governamentais, como Ministrio do Trabalho; Receita Federal e INSS, entre outros.

7. Bibliografia

Casa Civil do Governo Brasileiro. (2014). Planalto.gov. Acesso em 22 de 04 de 2014, disponvel em Legislao Brasileira: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

FNDE. (2014). Cursos FNDE. Acesso em 15 de 04 de 2014, disponvel em Cursos do Programa Formao pela Escola: http://cursos.fnde.gov.br/mdl07/mod/assignment/view.php?id=880016

Equipe de Multiplicadores do Estado de Santa Catarina

ALUNOS : Lourdes Maria Ulson, Luciane Silvia Martins e Sandra Maria Francisca SHAPE \* MERGEFORMAT