15 de setembro de 2011

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15/09/2011 171 XIX 2ª Edição * Antenas na vizinhança podem causar problema - p. 01 * Custas padronizadas o país- p. 08

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15/09/2011171XIX

2ª Edição

* Antenas na vizinhança podem causar problema - p. 01

* Custas padronizadas o país- p. 08

LETÍCIA MURTAEspalhadas aos montes entre os prédios e casas, as

Estações de Rádio Base (ERBs), popularmente conheci-das como antenas de celular, se misturam ao cenário da cidade e tornam-se motivo de preocupação. A polêmica já mobiliza o Ministério Público do Estado (MPE),, que pediu na Justiça a retirada de pelo menos 498 antenas de telefonia celular instaladas de maneira irregular na cidade.Entre as irregularidades citadas na ação estão a falta de licença de funcionamento e a localização inapro-priada para os equipamentos.

O MPE também se baseou em estudos na área de campos eletromagnéticos que relatam casos de câncer provocados pela emissão de radiação das antenas e até óbitos que seriam provenientes de complicações da do-ença.

Segundo o presidente da comissão de direito imo-biliário da OAB-MG, Kênio de Souza Pereira, as leis fe-derais e municipais determinam que o projeto de instala-ção de antenas de telefonia celular deve apresentar, entre outras informações, a distância da antena em relação a áreas de proteção ambiental, escolas, creches, hospitais, asilos e clínicas onde há internação de pacientes ou lo-cais onde se verifique grande concentração de pessoas.

“Se não houvesse dúvidas quanto aos malefícios trazidos ao ser humano pela proximidade da antena, por que há leis municipais que resguardam uma distância mínima de crianças, idosos, doentes? Logicamente, es-tes não têm mais direitos do que os demais seres huma-nos”, afirma

O assunto será abordado no VIII Encontro de Di-reito Imobiliário.

Uma das alternativas para aumentar a receita de al-guns condomínios é a locação do topo do prédio para intalação de Estações de Rádio Base (ERBs). Como a proximidade das antenas é assunto polêmico, embora o aluguel do topo do edifício possa gerar renda ao condo-mínio, é preciso avaliar bem a situação e agir dentro dos critérios.

Os valores de aluguel giram em torno de R$ 5.000 a R$ 15.000 e, segundo o presidente da comissão de di-reito imobiliário da OAB-MG, Kênio de Souza Pereira, é preciso assessoria jurídica para que o negócio seja re-almente vantajoso.

“O condomínio, ao ser contactado por uma empre-sa de telefonia celular que tenha interesse na instalação de antena em sua área comum, deve avaliar os riscos e procurar uma assessoria especializada em direito imobi-liário”, orienta.

Segundo o advogado, somente com a aprovação da assembleia geral, que representa a concordância dos condôminos, o síndico pode autorizar a locação do te-lhado para empresas de telefonia celular.

Segundo o especialista, o temor de que as antenas possam prejudicar a saúde permite que os proprietários que morem no último andar tenham poder de veto.

“Conforme o Código Civil, esse proprietário, mes-

O TEMPO - P. 01 E 03 - cad. dE IMóvEIs - 15.09.2011

Antenas na vizinhança podem causar problemaEquipamentos deixam ambientes feios e são suspeitos de causar inclusive câncer

Prejudiciais. Ação ingressada pelo Ministério Público Estadual pede a retirada de 498 aparelhos em BH. MPE alega diversas irregularidades e aponta estudos que mostram que antenas são prejudiciais à saúde

mo sendo voto vencido, pode impe-dir a instalação dessa antena, diante do temor de risco à sua saúde e des-valorização de sua unidade, mesmo que a maioria dos moradores apro-ve a instalação”, garante.

Moradora de um edifício no bairro Anchieta, região Centro-Sul da capital, Ana Luiza Vilar conta que uma empresa de telefonia ce-lular quis instalar uma antena no prédio, mas o condomínio recu-sou a proposta. “Alguns proprie-tários acharam que era um bom negócio, pois renderia cerca de R$ 6.000 para o condomínio. Porém, havia um grupo que não queria, com medo de riscos para a saúde. Por isso, não fechamos o contrato. Acredito que tenha sido melhor as-sim, evitou polêmicas e desgastes desnecessários”, conta.

O assunto será tema do VIII Encontro de Direito Imobiliário. O evento é gratuito e abordará tam-bém o fechamento de varandas em edifícios e o registro da incorpora-ção imobiliária em cartório. (LM)

Palestras

Evento reunirá especialistasO Encontro de Direito Imo-

biliário, que será realizado no dia 20, no auditório da OAB, reunirá palestras ministradas por profissio-nais de direito para tirar dúvidas quanto aos trâmites que envolvem o mercado imobiliário. Os temas abordados na oitava edição foram elaborados para zelar pelos direitos do consumidor e pela boa convi-vência dos moradores em condo-mínios residenciais.

“Esses encontros buscam pro-mover a reciclagem de profissionais e esclarecer sobre diversos temas para o público em geral. A seleção dos temas é feita de acordo com o que observamos. São assuntos po-lêmicos e de mpacto”, explica o presidente da comissão de direito imobiliário da OAB-MG, Kênio de Souza Pereira.varanda

Sobre um dos temas, o fecha-mento de varandas, Pereira explica que o assunto é polêmico e pode causar problemas com o municí-pio, por exemplo. “A fiscalização da Prefeitura de BH não aceita a cortina de vidro e multa mensal-mente se a varanda não for retirada, mesmo que a assembleia geral te-nha aprovado sua instalação. Para a prefeitura, o fechamento configura aumento de área construída”. (LM)

FOTO: CRISTIANO TRAD - 30.8.2011

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EsTadO dE MInas - P. 25 - 15.09.2011

EdUcaÇÃO

Cidadã diz que greve perdeu legitimidade

Christina Gomes Lima Belo Horizonte “A greve dos professores em Mi-

nas perdeu a legitimidade há muito tempo. A população já está sem paci-ência com os frequentes transtornos no trânsito. Os alunos e pais não re-conhecem o movimento. O Estado de Minas informou, na matéria ‘Salário em votação’ (Gerais, 13/9/2011), que a Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério Público reconheceram a legalidade do valor do vencimento bá-sico oferecido pelo governo do estado. O sindicato quer fazer tumulto.”

EsTadO dE MInas - P. 6 15.09.2011carTas à rEdaÇÃO

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Glória TupinambásMesmo sem o fim da greve dos

professores, que completa hoje 100 dias em Minas, alunos da rede estadual poderão retornar às salas de aula. A Se-cretaria de Estado de Educação (SEE) anunciou ontem a contratação tempo-rária de mais 12 mil profissionais para substituir os grevistas. A medida busca evitar prejuízos ao calendário escolar, que ficaria comprometido até 2013 com as reposições. Hoje, a categoria faz nova reunião, às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa, para discutir os rumos do movimento.

No início de agosto, a SEE já havia anunciado a contratação de cerca de 3 mil professores para atender as turmas do último ano da educação básica, pre-judicados na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para 22 e 23 de outubro, e ou-tros vestibulares. Segundo a secretária, Ana Lúcia Gazzola, as 47 superinten-dências regionais já foram orientadas a preencher imediatamente as vagas dos grevistas. O salário inicial é de R$ 1.320 por uma jornada de 24 horas se-manais e os contratos serão válidos até o fim do ano letivo.

“Não podemos mais esperar, pois qualquer atraso agora traria impactos nos próximos dois anos letivos, o que é inaceitável. Estamos usando um proce-dimento habitual e embasado na legisla-ção, em defesa do direito dos cidadãos. Nosso último levantamento aponta que há 13,6 mil professores parados. Como já contratamos número suficiente para atender as turmas de 3º ano do ensino médio, vamos fazer agora mais 12 mil designações”, afirma a secretária. Se-gundo a SEE, caso termine o impasse e os grevistas retornem ao trabalho, a intenção é de que os substitutos ajudem na reposição de conteúdo e nas aulas de reforço aos estudantes.

O anúncio da contratação dos subs-titutos foi alvo de críticas do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). “Há uma lei federal que protege o trabalha-dor durante a greve, mas as leis aqui não são seguidas”, diz a presidente da

cEM dIas dE GrEvE

Mais 12 mil professores Estado anuncia novas contratações temporárias de imediato para garantir aulas e evitar

comprometimento do calendário escolar até 2013. Categoria faz nova assembleia hojeentidade, Beatriz Cerqueira. “O governo não conseguiu contratar até agora nem os professores para o 3º ano, por isso não acreditamos que será capaz de fazer mais de 12 mil substituições”, acrescentou.

O impasse nas negociações salariais se arrasta desde 8 de junho. Segundo ba-lanço divulgado ontem pela secretaria, das 3.779 escolas da rede estadual 1,16% estão totalmente paralisadas, o que cor-responde a 44 instituições; e 20,5% (775 escolas) estão parcialmente comprometi-das. Mas a estatística confronta com a do Sind-UTE/MG, que garante ter 50% da categoria em greve há exatos 100 dias, sendo mais de 60 dias letivos.

Votação - Na próxima semana, os deputados estaduais devem votar o Pro-jeto de Lei 2.355/11, de autoria do Exe-cutivo, com a nova política de remunera-ção dos profissionais da rede estadual de educação. Ele contempla as propostas de subsídio de R$ 1.122 (o valor incorpora, numa única parcela, todas as vantagens e, por isso, o servidor não terá mais as gratificações) e de R$ 1.320 para aque-les com licenciatura plena, além de do piso de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais, a ser pago a partir de janeiro do ano que vem. O PL já foi apro-vado pela Comissão de Constituição e Justiça e agora está sendo discutido pelas comissões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

O governo estadual reitera que já cumpre a Lei Federal 11.738, que esta-belece o piso nacional de R$ 1.187, para 40 horas semanais para os professores. Em Minas, pareceres do Ministério Pú-blico estadual e da Advocacia Geral da União declararam a legalidade do valor do vencimento básico de R$ 712,20, pois ele obedece o critério da proporcionali-dade. Os servidores poderão escolher por qual modelo querem receber o salário. No caso de quem está no modelo antigo e fizer opção pelo subsídio, o prazo vai até 31 de outubro. Para os que estão no subsídio e preferirem voltar ao modelo antigo, o prazo será de 30 dias, depois de aprovação e publicação do PL.

O sindicato reivindica um vencimen-to básico de R$ 1.597 e considerou que o projeto de lei do Executivo significa um

“achatamento dos salários, pois vale para quem tem um ano de trabalho e também para quem tem 20 anos”. Na última sex-ta-feira, a greve sofreu a primeira derrota em Brasília. A Advocacia Geral da União (AGU) deu parecer contrário à ação direta de inconstitucionalidade (Adin) impetra-da em julho pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a remuneração por subsídio adotado pelo estado.

IntermediaçãoO ministro da Educação, Fernando

Haddad, se comprometeu, ontem, a inter-mediar as negociações entre professores e o governo de Minas. O anúncio foi feito em audiência em Brasília, que reuniu re-presentantes do Sind-UTE/MG, da Con-federação Nacional dos Trabalhadores em Educação e da Central Única dos Traba-lhadores (CUT). Haddad voltou a comen-tar a Lei 11.738/ 2008, que instituiu o piso salarial da categoria e, depois de sancio-nada, foi questionada junto ao Supremo Tribunal Federal. Recentemente, o STF declarou a constitucionalidade da lei.

Fábio Fabrini, O GloboAlvo de ação na Justiça por fretar jatinhos com ver-

ba pública, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), terá de responder agora por dar cargo a um filho na prefeitura. O Ministério Público de Minas (MP-MG) concluiu inquérito e ajuíza nos próximos dias ação civil pública para anular a nomeação de Tiago Lacerda para pre-sidente do Comitê Executivo da Copa, grupo que coordena ações e representa o município sobre obras e preparativos do evento.

Tiago foi alçado ao posto em 28 de agosto de 2009, graças a portaria assinada pelo pai. De acordo com a Pro-motoria de Defesa do Patrimônio Público, para burlar a lei que proíbe o nepotismo na administração pública, o filho do prefeito usou um termo de trabalho voluntário, abrindo mão de salário.

O promotor João Medeiros, responsável pelo inquéri-to, sustenta, no entanto, que a lei federal do voluntariado prevê esse tipo de vínculo para atividades distintas, como trabalhos cívicos, educacionais, culturais.

Fábio Fabrini ([email protected])

BRASÍLIA - Alvo de ação na Justiça por fretar jatinhos com verba pública, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio La-cerda (PSB), terá de responder agora por dar cargo a um filho na prefeitura. O Ministério Público de Minas (MP-MG) concluiu inquérito e ajuíza nos próximos dias ação civil pública para anu-lar a nomeação de Tiago Lacerda para presidente do Comitê Exe-cutivo da Copa, grupo que coor-dena ações e representa o muni-cípio sobre obras e preparativos do evento.

Tiago foi alçado ao posto em 28 de agosto de 2009, graças a portaria assinada pelo pai. De acordo com a Promotoria de De-fesa do Patrimônio Público, para burlar a lei que proíbe o nepotis-mo na administração pública, o filho do prefeito usou um termo de trabalho voluntário, abrin-do mão de salário. O promotor João Medeiros, responsável pelo inquérito, sustenta, no entanto, que a lei federal do voluntariado prevê esse tipo de vínculo para atividades distintas, como traba-lhos cívicos, educacionais, cultu-

rais, recreativos e de assistência social.

- Isso não resiste a uma aná-lise mais séria. A função dele é de um supergerente, com atri-buições de gestor e representante político - afirma Medeiros.

Segundo ele, o decreto mu-nicipal que instituiu o comitê não prevê a nomeação de pessoas sem vínculo com a administra-ção municipal, como é o caso de Tiago. O texto cita como mem-bros representantes das secreta-rias de Esportes, Planejamento, Políticas Urbanas, da empresa municipal de turismo (Belotur), da assessoria de comunicação e do Programa BH Metas e Resul-tados.

Embora não receba salário, Tiago tem direito ao ressarci-mento de despesas no exercício do cargo. No papel de presidente, toca, negocia e presta contas dos projetos da Copa. Com o evento no centro do noticiário, o posto é um dos de maior projeção no município. Aliados de Lacerda não escondem que o cargo o cre-dencia para futuras postulações políticas.

Nesta quarta-feira, Tiago viajou com o pai a Brasília para

participar da apresentação, pelo governo federal, do balanço dos preparativos para a Copa. Subiu ao palco para mostrar os avanços da capital mineira à imprensa e aos ministros. Na ação, o MP pedirá a anulação do ato de no-meação.

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte informou que só vai se pronunciar depois de conhecer o conteúdo da ação. Questionada, a assessoria de imprensa da pre-feitura não informou se a viagem desta quarta foi feita em avião de carreira ou fretado.

No mês passado, Lacerda virou alvo de ação que pede sua condenação por ato de impro-bidade administrativa ao gastar R$ 875,9 mil com o fretamento de jatinhos em viagens, a título de representar o município. Se condenado, pode também ser multado e ter os direitos políti-cos suspensos. Nesta quarta, o MP recebeu do prefeito resposta a recomendação para que se abs-tenha de alugar jatos. No texto, avisa que, até decisão dos tribu-nais a respeito, não vai segui-la.

O GlObO – On lInE - rIcardO nOblaT - 15.9.2011Política

Prefeito de BH responde por dar cargo a filho

O GlObO – On lInE 14/09/2011 Marcio lacerda

Após ação por aluguel de jatinhos, prefeito de BH responde por dar cargo a filho

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HOJE EM dIa-P.3 11/09/2011 rEPUblIcada

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cOnT...HOJE EM dIa-P.3 11/09/2011 rEPUblIcada

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HOJE EM dIa-P.4 11/09/2011

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cOnT...HOJE EM dIa-P.4 11/09/2011

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cOnT...HOJE EM dIa-P.4 11/09/2011

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EsTadO dE MInas - P. 9 - 15.09.2011

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BrasíliaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvi-

sa) proibiu nove produtos fitoterápicos no Brasil. Publi-cado no “Diário Oficial da União” de ontem, o veto às substâncias é válido tanto para o uso como para o co-mércio e a distribuição. Os produtos não poderão mais circular e ser vendidos no território nacional já a partir de hoje. A proibição também é válida para unidades dos produtos já encontradas no mercado.

A resolução (RE nº 4.112) ainda cita uma apreen-são de produtos em Sergipe que não estariam registra-dos na Anvisa. A Anvisa já havia proibido, em junho de 2010, um kit fitoterápico e uma pomada indicados no combate ao câncer no Nordeste.

O TEMPO - P. 5- 15.09.2011

DANIEL LEITE

Assembleia Legislativa de Minas aprovou a abertura de crédito suplementar para várias instituições. Serão liberados créditos de até R$ 109,1 milhões para o Tribunal de Justiça; até R$ 2,5 milhões para o Tribunal de Justiça Militar; até R$ 26,5 milhões para o Tribunal de Contas do Estado (TCE); até R$ 85 milhões para a Assembleia Legislativa; e até R$ 39,5 milhões para o Ministério Público do Estado.

A verba extra deverá ser utilizada no pagamento de pen-sões, aposentadorias e proventos. Segundo o governador, os recursos são provenientes de excesso de arrecadação da Re-ceita Decorrente de Aportes Periódicos para Amortização de Déficit do Regime Próprio de Previdência Social do Fundo Financeiro da Previdência.

O projeto autoriza também o Poder Executivo a ampliar de 10% para até 18,5% o limite de abertura de créditos su-plementares ao seu orçamento.

O TEMPO - P. 05 - 15.09.2011

O TEMPO - P. 13 - 15.09.2011

belo Horizonte

Prefeito sanciona aumento de servidores

saúde

Agência veta uso e comércio de nove fitoterápicos no Brasil

Orçamento

Deputados aprovam crédito suplementar

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O TEMPO - P. 22 - 15.09.2011

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solução

Obra diminuiria risco de engavetamento no Anel

cOnT.... O TEMPO - P. 22 - 15.09.2011

O TEMPO - P. 22 - 15.09.2011belo Horizonte

Sinal com cronômetro regressivo é aprovado DA REDAÇÃO

O projeto que determina a instalação de semá-foros contendo temporizador (cronômetros) de con-tagem regressiva foi aprovado em segundo turno pelos vereadores de Belo Horizonte. A validade da medida depende agora da sanção do prefeito Marcio Lacerda.

O projeto é de autoria do vereador Joel Moreira Filho (PTC). Segundo o parlamentar, o objetivo da medida é garantir maior segurança a pedestres e mo-toristas. Com a instalação do temporizador, o tempo de espera e de travessia varia de acordo com o fluxo de veículos no local, que é medido por laços detecto-res instalados nos cruzamentos das ruas e avenidas.

Segundo a proposta, os semáforos devem ser instalados nas interseções das avenidas de maior fluxo de carros e pedestres, definidas pela BHTrans. Os cronômetros em semáforos já são realidades em outras cidades brasileiras.

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O TEMPO - P 24 - 15.09.2011 O TEMPO - P 25 - 15.09.2011

DA REDAÇÃO

A Proteste, associação de consumidores, ajuizou ontem uma ação civil pública contra a Aneel na Justiça Federal em Brasília. É questionada a falta de informa-ções ao consumidor, e os artifícios que hoje permitem às empresas de energia elétrica se livrar da compensação diretamente na conta do consumidor quando há falta de energia ou falha na distribuição.

Não são computadas as falhas de energia nos pe-ríodos classificados pelas empresas como “situação de emergência” e “dias críticos”. Para os reembolsos deixa de ser considerada uma série de interrupções, todas ex-

purgadas do cômputo dos índices de violação de conti-nuidade de prestação do serviço. O correto seria a auto-rização de expurgo apenas nos casos de caso fortuito e força maior.

Hoje, o consumidor não tem como aferir a veracida-de das informações prestadas pela distribuidora sobre a descontinuidade da prestação do serviço nas contas que recebe. Por isso, na ação é pedido para a Aneel passe a divulgar mensalmente em seu site, relatórios, por distri-buidora, com as informações por conjuntos elétricos, in-formando a frequência e duração das interrupções, des-tacando o que foi expurgado e o fundamento para que os consumidores não sejam compensados.

O TEMPO - P. 9 - 15.09.2011 na Justiça

Proteste contesta tolerância da Aneel

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dIÁrIO dO cOMÉrcIO - P. 25 - 15.09.201

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O EsTadO dE sP - P. a8 - 15.09.2011

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DA REDAÇÃOA Justiça arquivou anteontem um processo contra a re-

portagem de O TEMPO. A juíza Flávia de Vasconcellos La-nari e o Ministério Público Estadual rejeitaram a queixa pro-tocolada pelo escritório Dias Moura Advogados Associados. Em setembro do ano passado, foi publicada uma série de matérias que mostraram que os rodoviários do Estado entra-ram com processos contra a Associação Gestora de Benefí-cios Sociais dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Astromig).

A suspeita dos trabalhadores, como foi noticiada, era

de que o diretor financeiro da instituição, Hamilton Dias de Moura, estaria usando o cargo para beneficiar a contratação de empresas que pertencem a seus familiares. Um deles seria o escritório Dias Moura, que pertence a um irmão de Hamil-ton.

Em sua decisão, a juíza diz que a reportagem “foi cuida-dosa, mantendo-se a jornalista nos limites da razoabilidade, sem intenção de denegrir a honra ou a imagem dos querelan-tes, apenas informando a população sobre fatos do interes-se público, afinal, a Astromig é uma entidade vinculada aos sindicatos dos rodoviários”.

O TEMPO - P. 23 - 15.09.2011

JAQUELINE ARAÚJODroga foi encontrada em fundo falso de caminhonete de luxo

em estacionamentoSAMUEL AGUIARCarregamento. Droga foi encontrada em fundo falso de cami-

nhonete de luxo em estacionamentoDois jovens de classe média foram presos, na noite de ante-

ontem, com 50 kg de crack dentro de uma caminhonete de luxo es-tacionada em um shopping na avenida Carlos Luz, no Caiçara, na região Noroeste da capital. A apreensão seria a segunda maior feita em Minas neste ano.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, os dois sus-peitos são integrantes de uma quadrilha do Paraná, com ramificação em Minas, responsável pela distribuição de crack na região metropo-litana de Belo Horizonte.

Outros cinco membros do esquema no Estado já foram identi-ficados e estão sendo investigados pela polícia. O grupo é formado por estudantes universitários, de boa aparência, usados para tentar despistar a polícia. O carro usado para transportar a droga também foi apreendido.

Os dois jovens de 21 e 23 anos foram flagrados quando estavam dentro de uma caminhonete Mitsubishi L 200 esportiva, com placa do Paraná. O motorista do veículo, um universitário de 23 anos, na-tural de Curitiba, era o responsável por trazer o crack do Sul do país

até a capital. Já o comparsa, de 21 anos, iria repassar o entorpecente para traficantes da região metropolitana. A droga foi encontrada em um fundo falso, sob o assoalho no banco de trás do veículo.

Segundo o chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), João Geraldo de Almeida, a quadrilha estava sendo investi-gada há dois meses, após uma apreensão de drogas negociada pelo bando paranaense. Conforme Almeida, a compra do crack era feita em países da fronteira com o Brasil.

Segundo as investigações da polícia, o esquema do grupo con-sistia em recrutar jovens de classe média para serem os distribuido-res da droga. “O perfil se trata de jovens estudantes universitários, de boa aparência e sempre usando carros de luxo”, explicou o delegado. Ainda conforme a polícia, eles escolhem carros grandes com moto-ristas jovens para fazerem o transporte.

Apreensão recorde foi de 148 kgEm fevereiro deste ano, a Polícia Militar apreendeu 148 kg de

crack dentro de uma caminhonete Saveiro, com placa de Ribeirão Preto (SP), em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Esta foi a maior apreensão da droga em Minas em 2011.

Na época, o carro foi parado em uma barreira da polícia. Ner-voso, o motorista da caminhonete fugiu e, mais adiante, abandonou o veículo. A polícia localizou o carro e encontrou a droga lacrada com fita adesiva escondida na carroceria. (JA)

O TEMPO - P. 25 - 15.09.201

Justiça

Processo contra reportagem é arquivado

BrasíliaO Senado aprovou ontem um projeto de lei que determi-

na a coleta de amostras de DNA de presos condenados por cometerem crimes hediondos ou praticados com violência contra pessoa.

A matéria foi examina em turno suplementar pela Co-missão de Constituição e Justiça, em caráter terminativo, e segue agora para análise da Câmara. A proposta aprovada pela comissão do Senado prevê ainda a possibilidade de co-

leta do DNA de acusados quando sua identificação genética for entendida como essencial às investigações policiais.

Segundo o texto, de autoria do senador Ciro Nogueira, o banco de dados com informações genéticas será sigiloso, e poderá ser solicitado por autoridade policial, da União ou dos Estados, em caso de inquérito instaurado.

A criação do banco é uma demanda dos peritos da Po-lícia Federal. Para eles, o registro do DNA pode facilitar a identificação de um detento que volta a cometer um crime.

O TEMPO - P. 12 - 15.09.2011 Projeto de lei

Senado aprova banco de DNA para criminosos

Tráfico.Droga estava em veículo de luxo parado em shopping

Jovens de classe média são presos com 50 kg de crackA quadrilha escolhia universitários de boa aparência para repassar a droga

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