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Departamento Regional de São Paulo FERRAMENTAS DA QUALIDADE 5 S © SENAI-SP, 2005

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  • Departamento Regional de So Paulo

    FERRAMENTAS DA QUALIDADE

    5 S SENAI-SP, 2005

  • Material elaborado pela WMA BRASIL CONSULTORIA E TREINAMENTOS Equipe responsvel

    Coordenao Geral Daniel Loureno Coordenao Tcnica Daniel Loureno / Amarildo Nascimento

    Contedos Amarildo Nascimento Digitao e Reviso Amarildo Nascimento Capa e diagramao Amarildo Nascimento

    Coorden. WMA Amarildo Nascimento SENAI- UNIDADE VILA LEOPOLDINA Rua Jaguar Mirim,71 Vila Leopoldina - So Paulo/SP Cep: 05311 - 020 Tel: (11) 3641-0024 Fax: (11) 3641-0024 ... http://www.sp.senai.br

  • Sumrio Pgina 04 Introduo Pgina 07 A Origem dos 5 S Pgina 08 Tabela 1 Os Cinco Sensos Pgina 09 Tabela 2 Os Quatro Sensos Adicionais Pgina 10 Os Efeitos dos 5 S Pgina 11 Plano de Implantao Pgina 13 Voc pratica os 5 S? (25 pontos para auto-reflexo) Pgina 15 1. S SEIRI Organizao / Utilizao Pgina 18 2. S SEITO Ordenao / Classificao Pgina 20 3. S SEISO Limpeza / Zelo Pgina 22 4. S SEIKETSU - Asseio / Sade Pgina 24 5. S SHITSUKE Disciplina / Autodisciplina Pgina 26 PDCA dos 5 S Pgina 28 Implantao do 5 S segundo I. Miyauchi Pgina 30 Fluxos importantes para o Senso de Utilizao Pgina 33 Como manter e melhorar o 5 S? Pgina 39 Fluxo para Soluo de Problemas Pgina 40 Guia do Desperdcio Pgina 47 Exemplo de Ata de Reunio Pgina 48 Fontes diretas sobre o 5 S Pgina 50 Vdeos de apoio para sensibilizao Pgina 51 Fontes complementares Pgina 52 Referncias Bibliogrficas

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 4

    Introduo

    No podemos controlar o tempo, que escorre

    inexoravelmente, mas podemos controlar os

    processos.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 5

    Introduo Enquanto o conceito clssico de administrao, enfatiza as etapas de organizao, planejamento e controle, o conceito moderno enfoca a motivao como meio eficaz de assegurar a qualidade e alcanar produtividade e competitividade. A sobrevivncia dos negcios, procurando competitividade atravs da melhoria da produtividade e qualidade, est pautada numa mudana profunda de comportamento, seja do empregado, seja dos empresrios e dos administradores envolvidos em toda e qualquer atividade econmica. O novo conceito, baseado no comportamental, o que conhecemos como Gesto da Qualidade Total. A mudana de comportamento est baseada em trs fatores-base:

    Conhecimento; Habilidade; Atitude.

    O conhecimento, adquirimos com treinamento. Contudo, o conhecimento por si s ser perdido caso no haja assimilao, isto significa que necessrio praticar o conhecimento e, assim, ganhar habilidade. Isto requer, prtica constante. O terceiro elo da mudana, atitude, vem em momentos de crise, de forma instintiva. Em outras situaes necessrio induzir. A propagao de qualquer mudana comportamental,deve-se dar num movimento radial, como se uma pequena pedra fosse atirada numa superfcie de gua parada. A onda provocada pela pedra alcanar todo o crculo ao redor do ponto de origem. A quebra da inrcia, para a implantao da qualidade nas organizaes, a quebra da resistncia das pessoas s mudanas deve comear de um ponto base, com simplicidade, da a importncia do 5 S. O 5 S o alavancador da implantao de sistemas de Gesto da Qualidade.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 6

    Diagrama da Mudana Comportamental

    Diagrama para a Qualidade de Processos, Produtos e Servios

    O 5S E A QUALIDADE TOTAL.

    SOLUO DE PROBLEMAS

    PADRONIZAO

    OTIMIZAO

    MUDANA

    COMPORTAMENTAL

    PROGRAMA 5 S

    CRCULOS DE CONTROLE DA QUALIDADE (C.C.Q.)

    GARANTIA DA QUALIDADE (G.Q.)

    DESDOBRAMENTO DA FUNO QUALIDADE

    GERENCIAMENTO DA ROTINA

    GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES

    MUDANA DO GRUPO

    MUDANA DO INDIVDUO

    ATITUDE

    HABILIDADE (PRTICA)

    CONHECIMENTO (TREINAMENTO)

    NECESSID

    ADE

    TEMPO

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 7

    A origem dos 5 S 5 S uma prtica desenvolvida no Japo, onde os pais ensinam a seus filhos princpios educacionais que os acompanham at a fase adulta. Depois de ocidentalizada, ficou conhecida tambm como Housekeeping.

    A denominao 5 S devida s cinco atividades seqenciais iniciadas pela letra S, quando nomeadas em japons. So elas: SEIRI, SEITON, SEISO, SEIKETSU E SHITSUKE. Algumas empresas no Japo utilizam o 5 S como uma ferramenta indispensvel para a implementao e a consolidao da GQT. Os efeitos do 5 S so to abrangentes que o tornam uma prtica fundamental para a obteno e consolidao do processo educacional de quaisquer atividades. Apesar do 5 S ser reconhecido mundialmente como originrio do Japo, a sua essncia est presente em qualquer populao, nao, sociedade, famlia ou pessoa que pratique bons hbitos, que zele pela higiene, segurana, bem-estar, sensatez e respeito ao prximo. O termo 5 S derivado de cinco palavras em japons, todas iniciadas com a letra S. Na traduo destes termos do japons para o ingls, conseguiu-se encontrar palavras que iniciassem com a letra S e que tinham o significado aproximado da palavra original. Porm, o mesmo no ocorreu com a traduo para o portugus. A melhor forma encontrada para expressar a abrangncia e profundidade do significado destes termos foi acrescentar o termo Senso de antes de cada palavra em portugus que se aproximasse do termo original. O termo senso de significa exercitar a capacidade de apreciar, julgar e entender. Significa ainda a aplicao correta da razo para julgar ou raciocinar em cada caso particular.

    Ao conhecer o significado de cada S voc poder avaliar melhor o porqu do uso deste termo auxiliar. Alm disto, o seu uso permite manter o nome original do mtodo, conhecido como Programa 5 S, cuja terminologia mostrada na Tabela 1.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 8

    Tabela 1 Os cinco sensos

    S JAPONS INGLS

    PORTUGUS

    1 Seiri

    Sorting

    Senso de

    Utilizao Arrumao

    Organizao

    Seleo 2

    Seiton

    Systematyzing

    Senso de Ordenao Sistematizao Classificao

    3 Seisou

    Sweeping

    Senso de Limpeza Zelo

    4 Seiketsu

    Sanitizing

    Senso de

    Asseio Higiene Sade Integridade

    5 Shitsuke

    Self-disciplining

    Senso de

    Autodisciplina Educao Compromisso

    No incio de sua aplicao no Brasil, apenas os trs primeiros S eram abordados, tendo sido incorporados depois o quarto e o quinto. Atualmente, outros quatro conceitos j foram acrescidos, tendo-se portanto conhecimento da existncia de 9Ss, conforme mostra a Tabela 2, embora o nome do mtodo permanea o mesmo.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 9

    Tabela 2 Os quatro sensos adicionais

    S JAPONS INGLS PORTUGUS

    6

    Shikaki

    Steadily

    Senso de

    Firmeza

    7

    Shitsukoku

    Stickingly

    Senso de

    Dedicao

    8

    Seisho

    Stating Sonourously

    Senso de

    Relato com nfase

    9

    Seido

    Simultaneous Action

    Senso de

    Ao Simultnea

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 10

    Os efeitos dos 5 S

    EFEITOS POSITIVOS

    1 S

    2 S

    3 S

    4 S

    5 S

    OTIMIZAO DE ESPAOS

    MINIMIZAO DE EXCESSOS

    CONSCINCIA DO DESPERDCIO

    REDUO DO TEMPO IMPRODUTIVO

    CONSCINCIA DA IMPORTNCIA DO CONTROLE

    AUMENTO DA VIDA TIL DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS

    PROPICIA A DETECO DE DEFEITOS E FALHAS

    MELHORIA DO ASPECTO VISUAL DO AMBIENTE

    MELHORIA DAS RELAES INTERPESSOAIS

    MELHORIA NA COMUNICAO

    EVIDENCIA A IMPORTNCIA DO PADRO

    DESENVOLVE O ESPRITO DE EQUIPE

    MELHORIA DO CONTROLE SOBRE ITENS DE CONSUMO

    ESTIMULA A CRIATIVIDADE

    REDUZ O RISCO DE ACIDENTES

    REDUZ O RISCO DE DOENAS FUNCIONAIS

    REDUZ OS EFEITOS DE AGENTES POLUENTES

    PROMOVE A REDUO DE CUSTOS

    Legenda: = Relao Forte = Relao Mdia = Relao Fraca

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 11

    Plano de Implantao Plano de Implantao O Plano de Implantao constitui o guia das aes a serem executadas visando a implantao dos conceitos 5 S. Elaborar um plano definir o que deve ser feito, quem deve fazer, quando ser feito, onde ser feito e como dever ser feito. Em organizaes de maior porte, o Plano de Implantao costuma ser mais abrangente. Isto significa que as aes definidas no so executivas mas desdobrveis, assumindo a forma de um plano diretor. Nestes casos, cada fase do plano deve ser desdobrada em aes executveis, pelos respectivos responsveis por cada uma delas. Em organizaes de menor porte, o plano pode ser mais simplificado, especificando diretamente as aes ditas executivas. Por aes executivas entende-se aquelas que possam ser associadas a uma tarefa especfica e que possa ser executada por uma nica pessoa.

    O QUE QUEM QUANDO

    IMPLANTAR 5 S

    IMPLANTAR 5 S

    NAS REAS

    PROMOVER/ DIVULGAR

    O 5 S

    TREINAR PARA O 5 S

    ESCOLHER IMPLANTAR REA-PILOTO

    Coordenao

    Facilitadores Gerentes

    Supervisores

    Gerente de

    Comunicao

    Gerentes e

    Supervisores

    JAN A DEZ/2002

    FEV A ABR/2002

    MAR A JUN/2002

    NOV A DEZ/2002

    ? ? ?

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 12

    Sistematizando a Implantao O mais difcil na implantao do 5 S, no comear. O mais difcil manter o que foi conseguido, fomentar a melhoria contnua at que os hbitos e atitudes novas sejam incorporados rotina. A figura a seguir mostra as definies essenciais que devem ser feitas na fase inicial e a importncia de cada uma delas.

    SISTEMATIZANDO A IMPLANTAO

    DEFINIR LIMITES DA IMPLANTAO

    DEFINIR ABRANGNCIA

    DA IMPLANTAO

    DEFINIR A FORMA DE IMPLANTAO

    DEFINIR A FORMA DE VERIFICAO

    Onde, em quais reas ou locais sero aplicados os conceitos dos 5 Sensos? Como estas reas sero delimitadas?

    O que ser submetido aos critrios dos 5 Sensos? Como sero definidos de maneira que haja uniformidade na abordagem de cada Senso?

    Quais so as etapas a serem cumpridas no processo de implantao de cada Senso? Como sero caracterizadas estas etapas?

    De que maneira ser avaliada a implantao em cada rea e para cada Senso?

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 13

    Voc pratica os 5 S?

    (25 pontos para auto-reflexo)

    01) Mantenho uma lista atualizada de coisas a fazer usando algum critrio de priorizao............... 02) Comparo, ao final do dia, o planejado com o executado e planejo o dia seguinte................... 03) Estou consciente dos hbitos pessoais que gostaria de mudar..................... 04) Utilizo plenamente todos os recursos minha disposio antes de solicitar novos................... 05) Tenho hbito de anotar todas as boas idias que tenho............................. 06) Procuro identificar e padronizar todas as atividades repetitivas................... 07) Uso rotineiramente boas tcnicas de planejamento................................... 08) No mantenho coisas em excesso no meu local de trabalho....................... 09) Meu sistema de arquivo permite agilidade de armazenamento e recuperao das informaes.......................................................................... 10) Trabalho com o conceito de gerenciamento visual..................................... 11) Periodicamente avalio se atingi os meus objetivos e tomo aes corretivas.................................... 12) Mantenho-me informado sobre hbitos saudveis para manter a minha sade fsica e mental.................... 13) Pratico, rotineiramente, hbitos saudveis para manter a minha sade fsica e mental.............................. 14) Questiono se a tarefa que estou realizando agrega valor ao produto ou servio...................... 15) Sou um indivduo paciente e persistente em tudo que fao......................... 16) Sou praticante da melhoria contnua......................................................... 17) Gosto de trabalhar em equipe.................................................................. 18) Mantenho minha mesa limpa e organizada................................................ 19) Procuro convencer pelo bom exemplo....................................................... 20) Sou capaz de ensinar assuntos complexos de maneira mais simples............ 21) Sou bom ouvinte.....................................................................................

    22) Sou capaz de perdoar um erro................................................................. 23) Critico em particular e elogio publicamente................................................

    24) Coloco-me no lugar do outro..................................................................... 25) Sou, em fim, um criador de qualidade de vida............................................

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 14

    Significado Voc vai conhecer agora os conceitos de cada S e alguns comentrios sobre cada um deles, de modo que voc possa perceber e avaliar a abrangncia e aplicao prtica de cada conceito.

    Senso, segundo o Dicionrio Aurlio, a faculdade de apreciar, de julgar. Significa, tambm, entendimento; juzo, tino. Portanto, rigorosamente falando, nunca se implanta um senso, mas se planta e se cultiva, num processo educacional que exige lideranas competentes, pacientes e persistentes, que realmente gostem de pessoas.

    Quando queremos destacar boa qualidade em algum, normalmente utilizamos a palavra senso. Por exemplo: senso de responsabilidade, senso de moral, etc... A prtica sem senso transforma os homens em robs e torna o trabalho castigo. Ento, necessrio desenvolver corretamente os sensos para se criar o ambiente da qualidade. comum entender o 5 S apenas como uma ferramenta do Housekeeping (manuteno da casa), num sentido muito fsico. O que importa na verdade, no o sentido restrito da arrumao e limpeza e sim a construo do ambiente da qualidade. Deve-se, ento, abandonar o apego dogmtico ao 5 S e focar o ambiente no qual se trabalhe e se produza qualidade.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 15

    1. S - SEIRI 1 S - SEIRI ORGANIZAO / UTILIZAO Organizar separar as coisas necessrias das que so desnecessrias, dando um destino para aquelas coisas que deixaram de ser teis para aquele ambiente. Outras tradues: Utilizao, seleo. Observe que guardar constitui instinto natural das pessoas. Portanto, o Senso de Utilizao pressupe que alm de identificar os excessos e/ou desperdcios, estejamos tambm preocupados em identificar o porqu do excesso, de modo que medidas preventivas possam ser adotadas para evitar que o acmulo destes excessos volte a ocorrer. Na terminologia da qualidade, denominamos esta ao de bloqueio das causas. Sentido amplo: Utilizar os recursos disponveis com equilbrio, evitando

    ociosidades e carncias. Sentido restrito para ao imediata: Manter no ambiente focado somente os

    recursos necessrios. Frases para cartazes: 1) Mantenha somente o necessrio no local de trabalho. 2) Selecione somente o que voc precisa.

    3) Combata o desperdcio. Benefcios: Liberao de espaos para diversos fins; Reciclagem de recursos escassos; Re-alocao de pessoas que no estejam sendo bem utilizadas;

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 16

    Combate ao excesso de burocracia; Diminuio de custos, etc. Fluxograma para o Senso de Utilizao

    Complementos ao fluxograma, especialmente para grandes organizaes. Algumas instrues complementares ao fluxograma, no caso de grandes organizaes: Consultar o tempo mnimo de guarda dos documentos legais da organizao.

    Por exemplo, alguns documentos devem ser guardados durante 30 anos. Promover uma faxina geral inicial, aproveitando a ocasio para listar os

    equipamentos e materiais que precisaro ser removidos ou consertados. Fazer uma amostragem prvia do grau de dificuldade envolvida na

    mobilizao geral, praticando-o num local restrito. Selecionar e organizar, previamente, as reas de destino provisrio dos

    diversos materiais a serem movimentados.

    CLASSIFICAO

    OBJETOS E DADOS

    NECESSRIOS

    USADOS CONSTANTEMENTE

    USADOS OCASIONALMENTE

    USADOS RARAMENTE, MAS

    NECESSRIOS

    OBJETOS E DADOS

    DESNECESSRIOS

    SEM USO POTENCIAL

    POTENCIALMENTE TEIS OU VALIOSOS

    VENDER OU DISPOR

    IMEDIATAMENTE

    TRANSFERIR PARA ONDE

    FOREM TEIS

    COLOCAR MAIS PRXIMO

    POSSVEL DO LOCAL DE TRABALHO

    COLOCAR UM POUCO

    AFASTADO DO LOCAL DE TRABALHO

    COLOCAR SEPARADOS NUM LOCAL

    DETERMINADO

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 17

    Importante

    Ao diminuir os diversos itens em estoque, caminha-se, naturalmente, para o sistema JIT just-in-time, ou simplesmente a tempo, muito famoso no mundo inteiro.

    Aplique o princpio um o melhor. Uma ferramenta; uma cpia; um dia definido para providncias; uma hora de reunio etc.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 18

    2. S - SEITO 2 S - SEITON ORDENAO / CLASSIFICAO Ordenar guardar as coisas necessrias, de acordo com a facilidade de acess-las, levando em conta a freqncia de utilizao, o tipo e o peso do objeto, como tambm uma seqncia lgica j praticada, ou de fcil assimilao. Quando se tenta ordenar as coisas, necessariamente o ambiente fica mais arrumado, mais agradvel para o trabalho e, consequentemente, mais produtivo.

    bom refletir que a prtica da organizao e do ordenamento, fornece extraordinrios subsdios para melhorar qualquer processo.

    Outras tradues: Sistematizao, arrumao. Ter Senso de Ordenao definir locais apropriados e critrios para estocar, guardar ou dispor materiais, equipamentos, ferramentas, utenslios, informaes e dados de modo a facilitar o seu uso e manuseio, facilitar a procura, localizao e guarda de qualquer item. Popularmente significa cada coisa no seu devido lugar. Na definio dos locais apropriados, adota-se como critrio a facilidade para estocagem, identificao, manuseio, reposio, retorno ao local de origem aps uso, consumo dos itens mais velhos primeiro, dentre outros. Um bom exemplo desse senso pode ser encontrado nos manuais de instruo sobre segurana de avies. Toda a comunicao feita com o mximo de desenhos e o mnimo de palavras, para permitir uma compreenso instantnea das informaes, em casos de emergncia. Frases para cartazes: 1) Mantenha cada coisa no seu lugar. 2) Um lugar para cada coisa, cada coisa no seu lugar. 3) Deixe tudo vista. 4) Encontre em 30 segundos.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 19

    Benefcios Economia de tempo; Diminuio do cansao fsico por movimentao desnecessria; Melhoria do fluxo de pessoas e materiais; Rapidez na movimentao e resgate de pessoas em caso de emergncia; Diminuio do stress por buscas mal sucedidas etc.

    Pratique

    Colocar ao alcance da mo o que se usa toda hora; Colocar prximo ao local de trabalho o que se usa todo dia; Colocar no almoxarifado o que se usa toda semana; Colocar disposio o que no tem uso previsvel.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 20

    3. S - SEITO 3 S - SEISO LIMPEZA / ZELO Limpeza eliminar a sujeira, inspecionando para descobrir e atacar as fontes de problemas. A limpeza deve ser encarada como uma oportunidade de inspeo e de reconhecimento do ambiente. Para tanto, de fundamental importncia que a limpeza seja feita pelo prprio usurio do ambiente, ou pelo operador da mquina ou equipamento. A limpeza o monitoramento do ambiente, dos equipamentos e das pessoas.

    Outras tradues: inspeo, zelo. Guarde isto: O mais importante neste conceito no o ato de limpar mas o ato de no sujar. primordial alm de limpar, identificar a fonte de sujeira e bloquear a causa. O estado dos banheiros deve merecer especial ateno, pois impacta diretamente sobre os colaboradores e, em especial, o cliente. No 3 S, alm do sentido especfico deste senso, vai-se alm, estendendo-o manuteno dos equipamentos. Frases para cartazes: 1) Jogue limpo; 2) Mais importante do que limpar no sujar; 3) Ser limpo estar limpo; 4) Limpeza educao.

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 21

    Benefcios

    Sentimento de bem-estar nos empregados; Preveno de acidentes; Manuteno dos equipamentos.

    Um toque de humor

    Cliente 1 Por favor, me d um caf. Cliente 2 Para mim tambm, mas num copo bem limpo.

    Atendente ao trazer os copos Estou com a memria ruim. Qual de vocs queria o copo limpo?

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 22

    4. S - SEIKETSU 4 S - SEIKETSU ASSEIO / SADE Manter o asseio conservar a higiene, tendo o cuidado para que os estgios de organizao, ordem e limpeza, j alcanados, no retrocedam. Isto executado atravs da padronizao de hbitos, normas e procedimentos.

    Outras tradues: Padronizao, sade, aperfeioamento. Significa ainda ter comportamento tico, promover um ambiente saudvel nas relaes interpessoais, sejam sociais, familiares ou profissionais, cultivando um clima de respeito mtuo nas diversas relaes.

    Frases para cartazes: 1) Mantenha um ambiente agradvel e seguro; 2) Trabalhe seguro; 3) Mantenha-se saudvel.

    Check-list da sade

    Como est o senso de sade na sua organizao? Considere, entre outros, os seguintes itens: Situao atual em relao aos sensos de utilizao, ordenao e limpeza; Condies de iluminao; Rudo e vibrao; Temperatura; Cuidado com materiais txicos, volteis e/ou explosivos; Outras fontes de perigo para a sade; Promoo de atividades prticas e educacionais em relao sade; Comportamento das pessoas em relao prpria sade.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 23

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 24

    5. S - SHITSUKE 5 S - SHITSUKE DISCIPLINA / AUTODISCIPLINA Ser disciplinado cumprir rigorosamente as normas e tudo o que for estabelecido pelo grupo. A disciplina um sinal de respeito ao prximo.

    Outras tradues: Autocontrole, educao. No se trata pura e simplesmente de uma obedincia cega, submissa, atitude de cordeiro, como pode parecer. importante que seu desenvolvimento seja resultante do exerccio da disciplina inteligente que a demonstrao de respeito a si prprio e aos outros.

    O Dicionrio Aurlio no registra a palavra autodisciplina, mas ela pode ser encontrada em dicionrios da lngua inglesa com o significado de autodomnio, controle sobre si mesmo. Portanto, ela pode ser associada ao mais alto grau e desenvolvimento atingido pelo ser humano, capacitando-o a comunicar-se consigo mesmo e com o semelhante, de forma cooperativa. Frases para cartazes: 1) Tome a iniciativa; 2) Cumpra os padres tcnicos e ticos da organizao; 3) Pense por si mesmo; 4) Pratique os 5 Ss; 5) Melhore sempre, etc.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 25

    Como monitorar este senso nas auditorias

    Em sentido restrito, ele poderia ser monitorado, nas auditorias 5 S, com itens como:

    Absentesmo (faltas ou ausncias); Cumprimento de acordos; Iniciativa de autodesenvolvimento; Iniciativa para identificar e resolver problemas; ndice de participao espontnea em equipes de trabalho etc.

    Um exemplo

    Este exemplo foi extrado do livro de auditoria de Murata e Harrison (Como fazer com que mtodos japoneses funcionem no ocidente. Makron Books, 1992).

    A Yusa Batery, multinacional japonesa abriu, em 1981, uma filial na Inglaterra. Os empregados ingleses no eram rigorosos no cumprimento dos padres, nem gostavam de exercer atividades de limpeza ou desenvolver outras atividades que no constassem no contrato de trabalho. O diretor-presidente tomou, entre outras, as seguintes providncias para estimular a autodisciplina dos empregados: Limpou pessoalmente, com uma equipe de gerentes e supervisores, o

    vestirio dos operadores todos os dias, mesma hora, durante seis anos; Percorreu a fbrica todos os dias, mesma hora e ajudou os operrios em

    suas atividades quando os via com excesso de trabalho; Uma vez por semana, mesma hora da manh, proferiu palestras sobre a

    filosofia da empresa; Manteve reunies dirias onde todas as pessoas, de todos os setores da

    empresa, discutiam problemas e aes; No incio de cada turno, por 30 minutos, discutiam-se os resultados do dia

    anterior, comparando-os com os padres japoneses. Ao final de seis anos, a filial tornou-se mais competitiva, na Inglaterra e em toda a Europa, do que a matriz japonesa.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 26

    PDCA dos 5 S

    VERIFICAR NO- CONFORMIDADES

    P

    PREPARAO

    VERIFICAR NO- CONFORMIDADES

    PRIORIZAR PROBLEMAS

    IDENTIFICAR CAUSAS DOS

    PROBLEMAS

    PLANEJAR AES DE

    BLOQUEIO

    EXECUTAR AES DE

    BLOQUEIO

    VERIFICAR A EFETIVIDADE DO

    BLOQUEIO

    ELIMINOU PROBLEMA?

    PADRONIZAR

    NO

    P

    D

    C

    A

    IMPLANTAO

    MANUTENO

    Planejamento

    Ao

    Verificao

    Execuo

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 27

    Aes para a Implantao dos 5 Sensos no PDCA

    FASES

    SENSOS P D C A

    Utilizao

    identificar o que necessrio para execuo da tarefa e por que necessitamos daquilo.

    Prover o que necessrio para execuo da tarefa e descartar aquilo julgado desnecessrio ou em excesso.

    Estabelecer procedimentos para incluso / excluso

    Ordenao

    Definir onde e como dispor os itens necessrios para a execuo das tarefas.

    Guardar, acondicionar e sinalizar de acordo com as definies feitas na fase anterior.

    Consolidar os ganhos obtidos na fase de implantao de forma a garantir que os avanos e ganhos sejam mantidos. Estabelecer plano de verificao peridico.

    Limpeza

    Identificar as fontes de sujeira.Identificar causas, limpar e planejar a eliminao das fontes de sujeira.

    Eliminar as fontes de sujeira.

    Padronizar as aes de bloqueio que se mostraram eficazes na eliminao das causas.

    Asseio

    Identificar fatores higinicos de risco nos locais de trabalho e planejar aes para elimin-los.

    Eliminar os riscos do ambiente de trabalho ou atenuar seus efeitos.

    Promover aes de bloqueio contra reincidncia (mecanismo prova de bobeiras).

    Autodisciplina

    Identificar no-conformidades nos padres existentes e as oportunidades de melhorias para os 4 outros sensos. Planejar as melhorias.

    Eliminar as no-conformidades encontradas na fase anterior. Promover as melhorias.

    Rever os padres. Elaborar padres referentes s melhorias implementadas.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 28

    Implantao do 5 S segundo I. Miyauchi

    Exemplo de Plano de Implantao

    Fluxo detalhado para implantar o 5 S segundo I. Myiauchi

    PASSO

    FLUXO

    SUMRIO DAS AES

    NECESSRIAS

    PRINCIPAIS RECURSOS UTILIZADOS

    DURAO

    1.1

    COMPROMETIMENTO COM 5S PELA ALTA ADMINISTRAO

    PRIORIDADE COM A SEGURANA POR QUE NECESSRIO IMPLANTAR O 5S NECESSIDADE DE PARTICIPAO DE TODOS OS EMPREGADOS NECESSIDADE DE TRABALHO EM EQUIPE CRIAR ESCRITRIOS DO 5S CRIAO DE CONCURSO PARA POSTER, SLOGAN E EMBLEMA 5S

    INFORMAES SOBRE O 5S COM O COMPROMISSO DA ALTA ADMINISTRAO

    1.2

    CONCURSO PARA POSTER, SLOGAN E EMBLEMA DO PROGRAMA 5S

    REGULAMENTO PREMIAO DESIGNAO DA COMISSO DIVULGADORA DIVULGAO DOS GANHADORES

    INFORMAES SOBRE 5S (DIVULGAO DO CONCURSO)

    6 MESES

    1.3

    EDUCAO E TREINAMENTO NO 5S PARA TODOS OS EMPREGADOS

    DEFINIO DOS 5S NECESSIDADE DO 5S OBJETIVO DO 5S ESTUDO DE CASOS DO 5S PROCEDIMENTO PARA BRAINSTORMING MTODOS ESTATSTICOS ELEMENTARES

    APOSTILA 5S CERTIFICADO DE CONCLUSO DO CURSO

    TRMINO DA EDUCAO

    1.4

    EVENTO PARA LANAMENTO DO PROGRAMA 5S COM PARTICIPAO DE TODOS OS EMPREGADOS

    METAS A ATINGIR COM O 5S EXPLANAO SOBRE O SISTEMA 5S DESIGNAO DAS PESSOAS RESPONSVEIS PELO PROGRAMA 5S

    DIRETRIZES E POLTICAS DO PROGRAMA 5S REGULAMENTOS DO PROGRAMA 5S ESCRITRIO DO 5S

    1 MS INCIO DA IMPLANTAO

    1.5

    BRAINSTORMING PARA IDENTIFICAR OS PROBLEMAS RELATIVOS AOS 3S INICIAIS

    ORGANIZAR REUNIES PARA TODAS AS REAS DE TRABALHO BRAINSTORMING PARA ESCOLHER PROBLEMAS RELATIVOS AOS 3S INICIAIS ESCOLHER O PROBLEMA MAIS CRTICO E DEFINIR UM PROJETO

    APOSTILA 5S METODOLOGIA DE SOLUO DE PROBLEMAS SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

    1.6

    ESTABELECIMENTO DE METAS E CRONOGRAMAS

    ESTABELECER CRONOGRAMA PARA TERMINAR O PROJETO EM SEIS MESES ESTABELECER METAS PARA SEREM ATINGIDAS EM SEIS MESES OBTER CONSENSO DE TODO O PESSOAL PARA O CRONOGRAMA DO PROJETO

    APOSTILA 5S METODOLOGIA DE SOLUO DE PROBLEMAS SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

    1.7

    ANLISE DAS AES CORRETIVAS

    COLETAR DADOS QUE ESCLAREAM OS FATOS ANALISAR DADOS PARA REVELAR CAUSAS FUNDAMENTAIS CONSENSAR AES CORRETIVAS

    APOSTILA 5S METODOLOGIA DE SOLUO DE PROBLEMAS SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 29

    1.8

    ADOO DAS AES CORRETIVAS DEFINIDAS

    ENTENDER AS AES CORRETIVAS EXECUTAR COMO FOI INDICADO FAZER HISTRICO DO QUE FOI FEITO

    APOSTILA 5S METODOLOGIA DE SOLUO DE PROBLEMAS SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

    1.9

    AVALIAO DOS RESULTADOS OBTIDOS

    COMPARAR RESULTADOS COM A SITUAO ANTERIOR COMPARAR RESULTADOS COM AS METAS ESTABELECIDAS MEDIR DIFERENAS ENTRE METAS E RESULTADOS

    APOSTILA 5S METAS DO PROJETO METODOLOGIA DE SOLUO DE PROBLEMAS SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

    9 MESES

    1.10

    PREPARAO E APRESENTAO DO RELATRIO PARA A GERNCIA

    DESCREVER OS PASSOS CONFORME INSTRUDO PELO SUPERVISOR SUBMETER O RELATRIO AO ESCRITRIO 5S

    APOSTILA 5S METAS DO PROJETO SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

    1.11

    APRESENTAO DOS RELATRIOS EM SEMINRIOS PARA MOTIVAO

    ORGANIZAO DO SEMINRIO PELO ESCRITRIO 5S CONVIDAR PESSOAS QUE TERMINARAM OS PROJETOS 5S PARA RELATAR A OUTROS EMPREGADOS

    APOSTILA 5S METAS DO PROJETO SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

    1.12

    SELEO DE OUTRO PROBLEMA PARA MELHORIA

    REPETIR OS PASSOS 1.1 A 1.11 RESOLVER TODOS OS PROBLEMAS QUE PUDER

    APOSTILA 5S METAS DO PROJETO SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

    2

    AMPLIAO DOS BRAINSTORMING DOS 3S PARA OS 5S

    REPETIR OS PASSOS 1.5 A 1.11 ATACAR PREFERENCIALMENTE OS PROBLEMAS MAIS DIFCEIS

    APOSTILA 5S METAS DO PROJETO SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

    3

    ESTABELECIMENTO DE SUA PRPRIA FOLHA DE VERIFICAO DO 5S DENTRO DO CONCEITO DE AUTODISCIPLINA

    ESTABELECER FOLHA DE VERIFICAO DO 5S APROPRIADA A CADA LOCAL DE TRABALHO AUDITORIAS DO 5S FORMADAS POR PESSOAS DA GERNCIA, DO SINDICATO E SUPERVISORES

    APOSTILAS 5S METAS DO PROJETO SETE FERRAMENTAS DO CONTROLE DE QUALIDADE

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 30

    Fluxos importantes para o senso de utilizao

    1 Senso SEIRI

    Fluxo para Manuteno de Estoques - 1

    Incio

    Retirar para Consumo

    Registrar a Retirada

    Verificar o Saldo

    Estoque Mnimo?

    No

    Sim

    Providenciar a Reposio

    Fim

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 31

    Existem vrias maneiras prticas de estabelecer o controle dos estoques. A seguir algumas sugestes: Para Formulrios: No local de guarda, colocar uma tarja separando as quantidades de acordo com as cores verde (estoque mximo), amarelo (estoque mdio) e vermelho (estoque mnimo). A tarja vermelha indica o estoque mnimo e portanto determina a ao de reposio de estoque daquele material. Para Miudezas: Colocar a quantidade mnima dentro de um saco plstico e deix-lo junto ao restante do material. Quando houver sido retirados todos os itens fora do saquinho e s restar ele, significa que atingimos o estoque mnimo e est na hora de providenciar a reposio de estoque.

    Fluxo para Manuteno de Estoques - 2

    Definir o Tempo

    Anotar Data De Retirada

    Afixar no Quadro

    Fim

    Incio

    Receber / gerar Documentos

    Analisar Documento

    Precisa Guardar?

    Sim Definir o Tempo

    No

    No Anotar Data de Descarte

    Arquivar

    Tomar Conhecimento

    Precisa Divulgar?

    Divulgar em Reunio Quadro de

    Avisos?

    Descartar

    Sim

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 32

    Fase Preparao: Os documentos foram analisados e sua necessidade avaliada. Fase Implantao: Aqueles julgados desnecessrios foram descartados, os necessrios foram atualizados e os duplicados foram descartados.

    Fase Manuteno: Foi definido um procedimento padro para evitar o acmulo de documentos desnecessrios.

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 33

    Como manter e melhorar o 5 S A resposta mais comum : monte um sistema de auditoria. Chame-o, talvez, de sistema de verificao ou d-lhe um nome simptico. Ao fazer isso, observa-se um novo impulso no movimento por algum tempo; entretanto, se no for feito um esforo especial para compreender o que est acontecendo, novas decepes ocorrero.

    Alguns artifcios para manter e melhorar o 5 S Visitas em geral (fornecedores, clientes, colaboradores de outras plantas), e de familiares em particular, so promovidas por vrias organizaes com objetivo de valorizar os esforos para a criao de um local digno de se viver e trabalhar. Os gerentes deveriam circular com mais freqncia pelas reas, prestando ateno ao ambiente e conversando com as pessoas sobre como melhor-lo. Membros da Diretoria poderiam, igualmente, visitar as reas mais difceis, incentivando os esforos de melhoria das condies de trabalho.

    Encontro 5 S poderiam ser promovidos, anualmente, por toda a organizao, de forma que os diversos setores pudessem expor as suas conquistas. Neste caso, no haveriam prmios, mas a simples confraternizao. Diversas atividades artsticas e culturais poderiam ser incentivadas simultaneamente. Reunies rpidas no incio do dia, durante a troca de turnos e reunies-relmpago durante o expediente poderiam ser promovidas no esprito do 5 S. A formao de equipes poderia ser incentivada, no esprito de se promover a cooperao, a aprendizagem ou a simples soluo de problemas nos locais de trabalho. Campanhas em ondas, sempre destacando um tema relevante para a ocasio, poderiam ser institudas para manter o 5 S ativo. Promover concursos, pesquisas e consultas internas para obter idias criativas para a manuteno e melhoria do 5 S talvez seja a forma mais correta para

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 34

    decidir sobre o que deve ser feito. As pessoas se comprometem mais quando participam efetivamente na gerao das idias a serem implementadas.

    Planos de Auditoria e Verificao

    1) Preparao para a Certificao

    2) Passos para a Certificao

    QUEM? O QU? COMO?

    VERIFICAO DE NO-

    CONFORMIDADE

    CONVOCAR AUDITORES

    AVALIAR A REA

    RELATAR AS NO- CONFORMIDADES

    ANALISAR OS PROBLEMAS

    IDENTIFICAR AS AES

    CORRETIVAS

    ELABORAR UM PLANO DE AO

    IMPLEMENTAR AS AES

    Lder da rea

    Grupo auditor

    Grupo auditor

    Lder da rea e sua equipe

    Lder da rea e sua equipe

    Lder da rea e sua equipe

    Lder da rea e sua equipe

    Convidar mnimo de trs pessoas para compor o grupo.

    Utilizar as folhas de verificao da Auditoria de Certificao.

    Utilizar o relatrio de relato de no-conformidades.

    Utilizar a tcnica dos 5 porqus ou, se necessrio, o PDCA para a soluo de problemas.

    Estabelecer as aes baseadas na experincia do grupo ou de outras reas.

    Defina o que deve ser feito, quem faz, quando e como. Estabelea a data da Auditoria de Certificao baseado no plano de ao.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 35

    Implantar o Senso de Utilizao

    Fazer a verificao de no-conformidades

    Problemas?

    Solicitar a Auditoria De Certificao no 1 S

    No

    Certificao Obtida?

    Implantar o Senso de Ordenao

    Sim

    Sim

    No

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 36

    Exemplos de Listas de Verificao Folha de Verificao 5 S para Escritrio (Proposta de I. Miyauchi)

    AVALIAO PONTUAO 5 S

    N ASSUNTO LEMBRETES 0 1 2 3 4

    1

    DESCARTE DE OBJETOS SEM SERVENTIA.

    PASTAS, PAPIS, FOLHETOS, QUADROS, CANETAS, DESENHOS, ETC.

    2

    PORTE DE OBJETOS DE USO PESSOAL PERMITIDOS NO LOCAL

    DE ACORDO COM O RGO RESPONSVEL PELO ASSUNTO

    3

    GUARDA DE OBJETOS NO UTILIZADOS PARA DETERMINADO TRABALHO

    OBSERVAR SE EXISTEM OBJETOS NO UTILIZADOS NO LOCAL DE TRABALHO

    4

    INFORMAES E DADOS ATUALIZADOS

    VERIFICAR ARQUIVOS, PASTAS, DELIBERAES, DESENHOS, ETC.

    SENSO DE UTILIZAO

    5

    SOMENTE OBJETOS PARA USO IMEDIATO ESTO SOBRE AS MESAS E EM QUANTIDADE MNIMA

    1

    EXISTNCIA DE LOCAL DETERMINADO PARA CADA OBJETO OU DOCUMENTO

    2

    EXISTNCIA DE CRITRIOS DE CLASSIFICAO PARA GUARDA DE OBJETOS E DOCUMENTOS

    PODE-SE ENCONTRAR QUALQUER OBJETO OU INFORMAO RAPIDAMENTE

    3

    IDENTIFICAO DOS CORREDORES, PASSAGENS E REAS

    UTILIZAO DE FAIXAS E PLACAS INDICATIVAS

    SENSO DE ORDENAO

    4

    AS MESAS, ARQUIVOS E PRATELEIRAS ESTO ORDENADOS

    CONTROLE VISUAL

    1

    MESAS E CADEIRAS SO LIMPAS DIARIAMENTE

    2

    OBJETOS, MQUINAS DE ESCREVER E DEMAIS EQUIPAMENTOS SO LIMPOS AO INCIO E AO TRMINO DO TRABALHO

    MARCAR OS HORRIOS DE LIMPEZA

    3

    AS TAREFAS DE LIMPEZA SO DISTRIBUDAS PARA CADA EMPREGADO

    VERIFICAR LISTAS DE DISTRIBUIO DE TAREFAS

    4

    AO FINAL DO EXPEDIENTE OS CINZEIROS SO DEIXADOS LIMPOS

    SENSO DE LIM

    PEZA

    5

    A LIMPEZA DO CHO FEITA DIARIAMENTE

    1

    A VENTILAO NAS SALAS ADEQUADA

    2

    NO EXISTE P E SUJEIRA NAS SALAS

    VERIFICAR ATRS DAS MESAS E ARMRIOS

    3

    AS REAS COMUNS SO LIMPAS

    VERIFICAR BANHEIROS

    4

    AS SALAS OU LOCAIS DE RECEPO SO ADEQUADOS

    5

    OS FUNCIONRIOS PREOCUPAM-SE COM A PRPRIA SADE (FSICA, MENTAL E EMOCIONAL)

    SENSO DE SADE

    6

    O ASPECTO GERAL DO ESCRITRIO AGRADVEL

    1

    TODOS OS EMPREGADOS USAM UNIFORME

    2

    TODOS CUMPREM HORRIOS ESTABELECIDOS PARA REUNIES

    3

    O TELEFONE UTILIZADO ADEQUADAMENTE

    4

    TODOS SE PREPARAM ADEQUADAMENTE ANTES DE SAIR DO ESCRITRIO

    VERIFICAR SE ALGO EST FORA DO LUGAR

    5

    OS DOCUMENTOS CONFIDENCIAIS SO UTILIZADOS SOMENTE PELOS EMPREGADOS AUTORIZADOS

    SENSO DE AUTODISCIPLIN

    A

    6

    TODOS ESTO MOTIVADOS E PREOCUPAM-SE COM A MELHORIA CONTNUA DO LOCAL DE TRABALHO

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 37

    Folha de Verificao 5 S p/ Produo (Proposta de I. Miyauchi) AVALIAO PONTUAO

    5 S

    N ASSUNTO

    LEMBRETES 0 1 2 3 4

    1

    DESCARTE DE OBJETOS SEM SERVENTIA

    PASTAS, PAPIS, FOLHETOS, QUADROS, CANETAS, DESENHOS, ETC.

    2

    PORTE DE OBJETOS DE USO PESSOAL PERMITIDOS NO LOCAL

    DE ACORDO COM O RGO RESPONSVEL PELO ASSUNTO

    3

    GUARDA DE OBJETOS NO UTILIZADOS PARA DETERMINADO TRABALHO

    OBSERVAR SE EXISTEM OBJETOS NO UTILIZADOS NO LOCAL DE TRABALHO

    4

    INFORMAES E DADOS ATUALIZADOS

    VERIFICAR ARQUIVOS, PASTAS, DELIBERAES, DESENHOS, ETC.

    SENSO DE UTILIZAO

    5

    SOMENTE OBJETOS PARA USO IMEDIATO ESTO SOBRE AS MESAS E EM QUANTIDADE MNIMA

    1

    EXISTNCIA DE LOCAL DETERMINADO PARA CADA OBJETO OU DOCUMENTO

    2

    EXISTNCIA DE CRITRIOS DE CLASSIFICAO PARA GUARDA DE OBJETOS E DOCUMENTOS

    PODE-SE ENCONTRAR QUALQUER OBJETO OU INFORMAO RAPIDAMENTE

    3

    IDENTIFICAO DOS CORREDORES, PASSAGENS E REAS

    UTILIZAO DE FAIXAS E PLACAS INDICATIVAS

    SENSO DE ORDENAO

    4

    AS MESAS, ARQUIVOS E PRATELEIRAS ESTO ORDENADOS

    CONTROLE VISUAL

    1

    NO EXISTE POEIRA, SUJEIRA, LEO OU VAZAMENTOS DE GASES E LQUIDOS

    2

    OS EQUIPAMENTOS SO MANTIDOS ADEQUADAMENTE

    3 3

    A REA DE TRABALHO VARRIDA AO FINAL DO EXPEDIENTE

    VERIFICAR LISTAS DE DISTRIBUIO DE TAREFAS

    4

    EXISTEM RESPONSVEIS PELAS TAREFAS DE LIMPEZA

    SENSO DE LIM

    PEZA

    5

    AS LATAS DE LIXO SO ESVAZIADAS AO FINAL DO EXPEDIENTE

    1

    AS BANCADAS DE FERRAMETAS SO SEMPRE CONSERVADAS PELO USURIO

    2

    O LOCAL EST LIMPO E AGRADVEL

    VENTILAO, TEMPERATURA, LUMINOSIDADE E BARULHO

    3

    OS EQUIPAMENTOS E MQUINAS ESTO CONSERVADOS E LIMPOS

    VERIFICAR ATRS DOS EQUIPAMENTOS

    4

    AS ROUPAS ESTO LIMPAS E ASSEADAS, SEM MANCHAS

    5

    OS EQUIPAMENTOS SO CHECADOS PERIODICAMENTE

    SENSO DE SADE

    6

    OS FUNCIONRIOS PREOCUPAM-SE COM A PRPRIA SADE (FSICA, MENTAL E EMOCIONAL)

    1

    TODOS OS EMPREGADOS USAM UNIFORME

    2

    TODOS CUMPREM HORRIOS ESTABELECIDOS PARA REUNIES

    3

    O TELEFONE UTILIZADO ADEQUADAMENTE

    4

    TODOS SE PREPARAM ADEQUADAMENTE ANTES DE SAIR DO ESCRITRIO

    VERIFICAR SE ALGO EST FORA DO LUGAR

    5

    OS DOCUMENTOS CONFIDENCIAIS SO UTILIZADOS SOMENTE PELOS EMPREGADOS AUTORIZADOS

    SENSO DE A

    UTODISCIPLIN

    A

    6

    TODOS ESTO MOTIVADOS E PREOCUPAM-SE COM A MELHORIA CONTNUA DO LOCAL DE TRABALHO

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 38

    Exemplo de Critrios de Avaliao para Senso de Utilizao

    PROGRAMA

    CRITRIOS DE AVALIAO PARA O SENSO DE UTILIZAO

    5 S

    NOTA

    LOCAL

    0

    1

    2

    3

    4

    OBJETOS NO

    CORREDOR

    SIM. MUITO P, TRASTES, ENTULHOS, ETC.

    PODE SER ATRA_ VESSADO MAS NECESSITA DE CORRIMO. O TRNSITO RUIM.

    OBJETOS EMPILHADOS NO CORREDOR

    OBJETOS EMPILHADOS NO CORREDOR MAS COM AVISO

    NO H OBJETOS NO CORREDOR

    REA DE TRABALHO

    OU ESCRITRIO

    OBJETOS SO LAR_ GADOS POR MAIS DE UM MS MAS NO INCOMODAM

    OBJETOS SO LAR_ GADOS POR MAIS DE UM MS MAS NO INCOMODAM

    ARTIGOS DE USO PARA UM MS SO LARGADOS MAS NO INCOMODAM

    INCIO DE CONTROLE DE MATERIAL USANDO CONCEITO JUST IN TIME

    O CONCEITO JUST IN TIME EST PLENAMENTE IMPLANTADO

    MESA DE ESCRITRIO

    OU DE TRABALHO

    OBJETOS INSERV_ VEIS SO ENCON_ TRADOS SOBRE A MESA OU GAVETAS

    SO ENCONTRADAS FERRAMENTAS QUEBRADAS, PARTES, ETC

    NO TEM IDENTIFI_ CAO PARA USO IMEDIATO, OU NO EST PRONTO PARA USO

    OS MESMOS OBJETOS SO EN_ CONTRADOS POR SEMANAS SOBRE A MESA

    SOMENTE OBJETOS PARA USO IMEDIA_ TO ESTO SOBRE A MESA E EM QUANTIDADE MNIMA

    PRATELEIRAS

    VRIOS MATERIAIS ESPALHADOS DESORDENADAMENTE

    SO ENCONTRADOS PAPIS, DESENHOS, OU PARTES INSER_ VVEIS

    OS LOCAIS PARA ESTOCAR SO DEFINIDOS MAS NADA SEGUIDO

    OS LOCAIS PARA ESTOCAR SO DEFINIDOS MAS SO INCOVENIEN-TES PARA O SAIR E ENTRAR

    FCIL DE RETIRAR E RECOLOCAR POR QUALQUER PESSOA

    DEPSITO

    NO TEM LUGAR NEM PARA COLOCAR O P

    TUDO ESTOCADO DESORDENADAMEN-TE

    OS LOCAIS PARA ESTOCAR SO DEFINIDOS MAS NADA SEGUIDO

    OS LOCAIS PARA ESTOCAR SO DEFINIDOS MAS SO INCOVENIENTES PARA O SAIR E ENTRAR

    O CONCEITO JUST IN TIME EST COMPLETAMEN-TE IMPLANTADO

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 39

    Fluxo para Soluo de Problemas

    LEVANTAR PROBLEMAS E DEFINIR

    RESPONSABILIDADES

    CLASSIFICAR POR GRAU DE DIFICULDADE

    NVEL 1 ?

    AGIR IMEDIATAMENTE

    NVEL 2 ?

    PRIORIZAR (se necessrio)

    USAR MTODO ADEQUADO

    PRIORIZAR (se necessrio)

    PDCA em 8 PASSOS

    FIM

    SIM

    SIM

    NO

    NO

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 40

    Guia do Desperdcio

    DESEMPENHO DA INDSTRIA BRASILEIRA

    INDICADORES BRASIL MDIA

    MUNDIAL JAPO

    ndice de Rejeio ( Quantidade de peas / produtos defeituosos na

    fabricao / milho )

    11 a 15 mil 200 peas 10 peas

    Retrabalho ( % de peas / produtos que

    so corrigidos ) 12 a 20 % 2 % 0,001 %

    Gastos da Empresa com Assistncia Tcnica

    ( % do valor bruto de vendas durante a garantia do produto)

    2 % 0,1% Menos de

    0,05%

    Tempo mdio de entrega ( Entre a chegada do pedido

    na fbrica e a entrega do produto no cliente)

    20 dias 2 a 4 dias 2 dias

    Rotatividade de estoque ( N de vezes em que o

    estoque renovado por ano ) 8 a 14 vezes

    60 a 70 vezes

    150 a 200 vezes

    Setup de fbrica ( Tempo em minutos,

    decorrido para mudana de processo, passando a fabricar

    outro tipo de pea)

    30 a 40 minutos

    10 minutos 5 minutos

    Quebra de mquina ( % de tempo parado ) 21 % 15 a 20 % 5 a 8 %

    Melhorias KAIZEN ( % dos operrios que

    apresentam melhoria por ano ) 1 a 2 % 50 a 70% 95 %

    Fonte: IMAN Consultoria Ltda. Mdia Mundial : EUROPA e ESTADOS UNIDOS

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 41

    Despe r d c i o s q ue podem oco r r e r numa emp r es a , e l im i n e - o s !

    Desperdcios de Mo-de-obra

    Algumas causas do desperdcio de mo-de-obra

    1) Duplicidade de servios ( Est algum executando servios iguais ou

    similares ? Esta duplicidade necessria ?). 2) Superestimar os padres de qualidade (Est o padro de qualidade mais alto

    do que o uso justifica? O alto padro de qualidade exigido realmente necessrio?).

    3) Aproveitamento melhor da mo-de-obra (H algum trabalho feito manualmente que seria melhor realizado com mquinas ?).

    4) Burocracia exagerada (Os relatrios, cartas, memorandos poderiam ser reduzidos ou substitudos ? So realmente necessrios ?).

    5) Salrio mais alto do que o servio exige (Deveria parte do servio ser feito por algum empregado e nvel salarial mais baixo? O trabalho no poderia ser feito por um empregado menos categorizado?).

    6) Delegao inexistente ou ineficiente (Que decises poderiam ser delegadas a subordinados ?).

    Desperdcio de Equipamentos

    Algumas causas do desperdcio de equipamentos

    1) Os empregados no tm a mnima noo do valor dos maquinrios e

    equipamentos que usam. 2) Empregados no so orientados quanto ao uso correto das mquinas e

    equipamentos. 3) Os empregados no informam imediatamente os defeitos das mquinas. 4) Permitir que os maquinrios continuem em uso quando no esto

    funcionando bem. 5) Uso de mquinas e equipamentos para realizar trabalhos que fogem a sua

    especificao, uso errneo do ferramental. 6) Mquinas e equipamentos funcionando quando no esto em uso. 7) Permitir que os empregados no autorizados faam reparos em mquinas e

    equipamentos. 8) No proteger mquinas e equipamentos contra sujeira, ferrugem e corroso. 9) Falta de lubrificao adequada e regular. 10) Falhas de programao, gerando necessidade de ligar e desligar o

    maquinrio, extremando-se a carga mxima e tempo improdutivo. 11) Desconhecimento (superviso e empregados) do potencial das mquinas.

  • Ferramentas da Qualidade

    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 42

    12) Empregados que ajustam a velocidade e alimentao das mquinas, conforme critrios prprios.

    13) No analisar as causas dos danos nas mquinas a fim de elimina-las e evitar novas ocorrncias.

    14) Falta de entrosamento com o departamento de Manuteno. 15) Substituir as mquinas ou equipamentos que poderiam ser vantajosamente

    reparados e reparar mquinas ou equipamentos que poderiam ser vantajosamente substitudos.

    16) Indiferena de chefia nas opinies dos empregados a respeito das condies das mquinas e equipamentos.

    17) O excessivo tempo gasto pela Manuteno em reparos. 18) Uso de mquinas com material defeituoso ou fora do especificado. 19) Falta de contato com os fabricantes das mquinas e equipamentos para

    orientar-se quanto ao uso efetivo destes. 20) No proteger o maquinrio em uso e o desativado contra intempries. Desperdcio de Utilidades

    Algumas causas dos desperdcios de utilidades

    1) Os empregados desconhecem o valor real dos servios (utilidades). 2) Falta de bom exemplo por parte da superviso. 3) Desconsiderao para com a cooperao dos subordinados. 4) Falta de cooperao com a manuteno. 5) No usar a utilidade mais econmica quando e possvel a escolha. 6) Manter vistas grossas aos gastos deliberados de utilidades por parte dos

    subordinados. No disciplin-los. 7) Excessos de ciclos no produtivos em operaes consumidoras de utilidades. 8) Deixar de solicitar colaborao e orientao dos fornecedores de utilidades,

    sobre a melhor maneira de us-las. 9) Permitir que o maquinrio fique funcionando quando no esta em uso. 10) Deixar de informar imediatamente as falhas nas vlvulas ou linhas de ar,

    gua, gs, etc. 11) Falta de anlise quanto a melhor utilidade a ser usada para cada caso (ex.:

    fazer chamadas telefnicas distantes quando uma carta pode atender ao propsito);

    12) Permitir que o uso das utilidades seja desviado daquele a que se presta, realmente (ex.: brincadeiras com ar comprimido, etc.)

    13) Nmero excessivo de ligaes telefnicas nos escritrio. 14) Permitir que luzes permaneam acesas quando no necessrio.

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    SENAI Servio Nacional de Aprendizagem Industrial 43

    Desperdcio de Materiais

    Algumas causas do desperdcio de materiais

    1) Desconhecimento dos empregados do valor do material com o qual trabalha. 2) Uso incorreto de mquinas e equipamentos; 3) Falha em analisar perdas de material para determinar a causa e fazer as

    correes para prevenir reincidncias. 4) No prestigiar idias dos subordinados para reduzir o desperdcio. 5) Desfazer-se (ficar livre) dos materiais que poderiam ser retrabalhados. 6) Falta de controle de perdas, roubos e uso inadequado de materiais; 7) Usar material imprprio ou imperfeito, permitindo que sejam rejeitados

    durante ou aps as operaes de produo. 8) Inspeo incorreta das peas em processo. 9) Falta de instruo ou orientaes aos empregados para o uso apropriado de

    materiais e suprimentos. 10) Separao (rejeio) imprpria de materiais, diminuindo seu valor de

    revenda (sucata). 11) Prateleiras, canaletas, transportadores inadequados, resultando em gastos,

    quebras, danificaes, escassez e perda de material. 12) Permitir que materiais fora de uso se acumulem na seo. 13) No manter estoque mnimo necessrio. 14) No controlar os materiais e ferramentas de uso coletivo. 15) Usar mais material que o necessrio. 16) Pouca disciplina, resultante do descuido ou negligncia no trabalho, por

    parte da chefia. 17) Uso de materiais, ferramentas e equipamentos de empresa para fins

    particulares. 18) Falha em receber e em inspecionar remessas de fornecedores a fim de

    verificar se a qualidade esta dentro do especificado. 19) Deixar material exposto ao tempo (sem proteo). 20) Usar material caro, quando um mais barato poderia servir sem diminuir a

    qualidade. Ordem e Limpeza

    Algumas causas dos desperdcios de espao e desorganizao

    1) Deixar acumular estoque retrabalhado, rejeitado ou fora de uso. 2) Falta de orientao dos empregados quanto cooperao no uso adequado

    do espao e na arrumao ordeira do ambiente de trabalho. 3) Falta de um estudo, visando dar boa disposio aos materiais, diminuindo as

    distncias que os mesmos devem percorrer. 4) No conservar limpos os assoalhos, corredores e caminhos. 5) Pouco entrosamento e cooperao com outros departamentos.

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    6) Falta de planejamento na disposio de maquinaria e outros equipamentos fixos (permanentes).

    7) Empregados sem o correto treinamento quanto s tcnicas de empilhamento e estocagem de materiais.

    8) Permitir que os empregados ajeitem os equipamentos mveis, de acordo com sua convivncia particular.

    9) No conseguir a melhor seqncia de operao, para reduzir manuseio, transporte e estoque.

    10) Manter na seo: recipientes, estrados, cavaletes, carrinhos, etc... j usados. 11) Requisitar quantidades excessivas de materiais. 12) No encorajar os empregados a darem sugestes de como o espao da

    seo pode ser melhor utilizado. 13) No acompanhar e no analisar todas as prticas de perda de espao,

    permitindo que as ineficincias no uso da rea se torne uma constante. 14) Manuteno de excessiva quantidade de material no local de trabalho e no

    retirada de peas no trabalhadas. 15) Falta de recipientes adequados (estrados, prateleiras, lixeiras, caambas,

    etc.), permitindo que o material fique espalhado pelo cho. 16) reas impossveis de serem utilizadas por insuficiente iluminao, piso

    necessitando reparos, etc. 17) Vcios dos empregados em no devolverem as ferramentas manuais, ao

    estoque, imediatamente aps o uso. 18) Permitir que pertences particulares dos empregados sejam guardados na

    rea, quando no se tem ali lugar apropriado a esse fim. 19) Mau exemplo da chefia, no assumindo a responsabilidade da boa limpeza e

    organizao de seu prprio local de trabalho. 20) A chefia no entendeu que o uso racional de espao facilita muito o seu

    trabalho. Excesso de Produo

    Algumas causas dos desperdcios de excesso de produo

    1) Elevado tempo de processo. 2) Estoques desnecessrios. 3) Produto acabado fora de especificao. Tempo Ocioso

    Algumas causas dos desperdcios de tempo.

    1) Falta de energia. 2) Quebra de mquinas. 3) Problemas de Qualidade. 4) Falta de matria prima.

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    Fabricao Indevida

    Algumas causas da fabricao indevida.

    1) Antecipao ou retardamento da produo. 2) Falhas de comunicao entre setores e entre as pessoas. 3) Descoordenao na programao de produo, ( PCP ) Transporte

    Algumas causas dos desperdcios de transporte

    1) Inexistncia de sistemas de movimentao interna. 2) Obstruo das vias de circulao . 3) Meios de transporte inadequados. 4) Condies imprprias dos pisos. Produo Rejeitada

    Algumas causas da produo rejeitada

    1) Rejeies acumuladas ao longo do processo, ( risco de misturar peas boas

    com peas no conforme). 2) Produtos fora de especificao . 3) Devolues de clientes. Atividades Improdutivas

    Atividades que no agregam valor ao produto.

    1) Retrabalho. 2) Reparos. 3) Reviso. 4) Conserto. 5) Reinspeo. 6) Rebarbao; Estoques

    Algumas causas da origem dos estoques

    1) Mtodo de esconder um conjunto de FALHAS e INEFICINCIAS. 2) Encobrir e ampliar as diferentes configuraes de desperdcios . 3) Esgotar a disponibilidade de mquinas e mo de obra.

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    Problemas Mais Constantes

    1) Comunicao pobre; 2) Altos Inventrios; 3) Constantes quebras de mquinas; 4) Refugos e Retrabalhos; 5) Fluxo confuso de materiais; 6) Problemas por falta de espao; 7) Peas esquecidas ou perdidas na produo; 8) Almoxarifados de peas, ferramentas, etc.; 9) Burocracia excessiva; 10) Controle e Administrao de Obsoletos; 11) Consumo Antecipado de matria prima; 12) Inventrios Desnecessrios; 13) Muito Estoque de Produtos, mas no o que est vendendo; 14) Concentrao de Faturamento no Final do ms; 15) Produo em grandes lotes; 16) Extenso tempo de espera; 17) Transportes desnecessrios; 18) Atendimentos a pequenas encomendas; 19) Falta de Matria prima para produzir; 20) Produtos no-conforme; 21) No entregar o pedido em dia; 22) Falta de componente para dar a continuidade produo ou para enviar ao

    cliente; 23) Falta de espao; 24) Devoluo de cliente; 25) Acmulo de produtos que no esto acabados ou que no sero

    produzidos.

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    Exemplo de Ata de Reunio

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    Fontes Diretas sobre o 5 S 1. 5 S: Five Steps to Shaping Up the Shop Floor (videotape em 3 volumes)

    Productive Press, Inc., Dept. 200, P.O. Box 3007, Cambrige, MA 02140 Fone: 1-800-394-6868

    O vdeo apresenta vrios conceitos do 5 S e a sua ilustrao, tomando como referncia vrias empresas japonesas que o aplicaram com sucesso.

    2. OSADA, Takashi. 5 Ss Cinco PontosChave para o Ambiente da Qualidade Total, IMAM, So Paulo SP, 1992. O autor deste livro o mesmo autor do vdeo anterior. A viso apresentada profunda mas, aparentemente, pouco operacional. Vrios exemplos de detalhes da aplicao do 5 S so mostrados. 3. HANYU, Naoyuki. Implementao do 5 S na Prtica. Traduzido do japons pela equipe da CEMAN Central de Manuteno Ltda, at a presente data, no disponvel no mercado.

    O livro apresenta o estudo do caso de uma empresa japonesa que aplicou o 5 S com sucesso, aps ter encontrado algumas dificuldades na sua compreenso e interpretao. O objetivo inicial da empresa era implantar o TPM Total Productive Maintenance, mas concluiu-se que o 5 S aborda cerca de 70% ou mais daquilo que se convenciona chamar TPM.

    4. 5 S: The First Priority. In: SUGIYAMA, Tom. The Improvement Book: creating a problemfree wokplace, Cap. 3. Productivity Press, 1989. Captulo de livro que apresenta o 5 S de forma sinttica e destaca a sua importncia fundamental como base de todos os outros programas de qualidade e produtividade. 5. MIYAUCHI, Ichiro. 5 S Concept (Revolutionary Managemant). JUSE, 1991. Apostila contendo uma sntese do 5 S na viso do experiente consultor, Sr. Ichiro Miyauchi. 6. Empresas que se preocupam com o ambiente da qualidade Devem ser buscadas no s entre as japonesas, ou aquelas que tem um programa formal de implementao do 5 S, mas entre aquelas que tem, reconhecidamente, um ambiente propcio qualidade.

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    Vdeos de apoio para sensibilizao

    1. T LIMPO Distribudo pelo Instituto Superior de Estudos Religiosos ISER. (Tel:(21) 265-5747). Desenho animado que trata do processo de mudana comportamental em relao higiene e reciclagem numa comunidade carente. Tem sido usado com muito sucesso por vrias empresas.

    2. O Pas do Desperdcio Programa produzido pela TV Cultura de So Paulo (R. Cenno Sbrighi, 378 gua Branca Tel. (11) 874-3122. muito til para criar um clima de conscientizao para o combate do disperdcio.

    3. Saber Escutar: voc sabe escutar? Filme da Encyclopedia Britannica do Brasil. 15 minutos em cores.

    Este filme ensina como operar mudanas em pessoas e grupos por meio da escuta ativa. Ouvir no apenas as palavras, mas tambm os sentimentos e atitudes dos empregados fundamental para criar um bom ambiente social nas organizaes.

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    Fontes complementares Compreenso do comportamento humano, liderana, trabalho e equipe, motivao e apoio pedaggico.

    1. FADIMAN, James & FRAEGER, Robert. Teorias da Personalidade. Harba, 1979.

    2. HERSEY, Paul & BLANCHARD, K. H.. Psicologia para Administradores: as teorias e as tcnicas da liderana situacional. EPU, 1986. 3. DRUCKER, Peter Ferdinand. Fator Humano e Desempenho: o melhor de Peter Ducker sobre administrao. Pioneira, 1981. 4. BENNIS, Warren & NANUS, Burt. Lderes: estratgias para assumir a verdadeira liderana. Harbra, 1988. 5. SHOLTES, Peter R.. Times da Qualidade: como usar equipes para melhorar a qualidade. Qualitymark, 1992. 6. ROBBINS, Anthony. Poder Sem Limites: o sucesso pessoal pela programao neurolingstica. Best Seller, 1987. 7. SOUZA CAMPOS, Dinah Martins. Psicologia da Aprendizagem. Vozes, 1987. 8. MARTINS, P.L. Oliver. Didtica Terica: para alm do confronto. Edies Loyola, 1991. 9. Manual do Instrutor de TWI, Fases 1, 2 e 3. SENAI/CNI. 10. MIRANDA, C. Feldiman & MIRANDA, M. Lcio. Construindo a Relao de Ajuda. Crescer, 1991. 11. DEJOURS, Chistophe. A Loucura do Trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. Cortez-Obor, 1992. 12. PIETRONI, Patrick. Viver Holstico. Summus, 1988. 13. Joo Martins da Silva. O Ambiente da Qualidade. QFCO.

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    Referncias Bibliogrficas 1. Roy L. Harmon/Leroy D. Peterson Reinventando a Fbrica Editora Campos. 2. Reginaldo P. Lapa/Antonio M. Barros Filho/Jos F. Alves Praticando os cinco sensos. 3. Joo Martins da Silva O Ambiente da Qualidade. 4. Ribeiro Haroldo, 1961 5S: Um roteiro para uma implantao bem sucedida / Haroldo Ribeiro.

    Salvador, BA: A CASA DA QUALIDADE, 1994. 5. Silva, Joo Martins da O ambiente da qualidade na prtica 5 S / Joo Martins da Silva Belo Horizonte: Fundao Christiano Ottoni, 1996. 6. Oishi, Michitoshi TIPS: tcnicas integradas na produo e servios: como planejar, treinar, integrar e produzir para ser competitivo: teoria e prtica / Michitoshi Oishi.

    So Paulo: Pioneira, 1995 (Biblioteca Pioneira de administrao e negcios)