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13. PRODUc;Ao INTEGRADA DE CITROS 13.1. Prof Dr. Gilmar Arduino Bettio Marodin Prof Dr. Gilmar Schafer Apesar do Brasil ser 0 terceiro produtor mundial de frutas. apenas nos ultimos anos passou a ter destaque no cenario mundial de exporta<;:ao. Neste con- texto houve a necessidade de mudar os conceitos de produ<;:ao. principalmente com a crescente preocupa<;:ao das questoes relativas ao ambiente. a utiliza<;:ao da mao-de-obra e a presen<;:a de resfduos nos produtos alimentfcios. Uma palavra chave em todo sistema de produ<;:ao de frutas e outros produtos passou a ser a necessidade de "rastreabilidade". A qualidade das frutas atraves da certifica<;:ao tern sido uma exigencia dos mercados importadores. onde e exigida. alem da aparencia externa. a garantia da qualidade interna das frutas. atraves de progra- mas e legisla<;:oes especfficas que garantam 0 controle e a fiscaliza<;:ao de toda a cacleia produtiva. A Produ<;:ao Integrada de Frutas (PIF) surgiu na Europa na decada de 1970. como uma extensao do manejo integrado de pragas (MIP) que. de forma isolada nao atendia a todos os anseios do setor produtivo. No MIP pesquisadores e produ- tores buscavam alternativas de controle das principais pragas. mediante metodos mais racionais. com a utiliza<;:ao de produtos mais seletivos. de baixa carencia e utilizados somente quando havia dana economico. Ficou clara a necessidade de evoluir-se para urn sistema mais amplo e diferente de manejo das culturas. com enfase na preserva<;:ao do agro-ecossistema e na utiliza<;:ao racional e de forma conjunta de todas as prciticas de produ<;:ao. desde a produ<;:ao das mudas ate a colheita. A PIF pode ser definida como sendo a produ<;:ao comercial de frutas de alta qualidade. obtida com metodos ecologicamente mais seguros. minimizando os efeitos colaterais indesejaveis do uso de agro-qufmicos. protegendo 0 ambiente e preservando a saude dos produtores e consumidores. A PIF esta baseada em tres vertentes basicas; a baseada na uti- liza<;:ao de cultivares resistentes. na prote<;:ao aos inimigos naturais. na fertiliza<;:ao

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13. PRODUc;Ao INTEGRADA DE CITROS

13.1. Introdu~ao

Prof Dr. Gilmar Arduino Bettio Marodin Prof Dr. Gilmar Schafer

Apesar do Brasil ser 0 terceiro produtor mundial de frutas. apenas nos ultimos anos passou a ter destaque no cenario mundial de exporta<;:ao. Neste con­texto houve a necessidade de mudar os conceitos de produ<;:ao. principalmente com a crescente preocupa<;:ao das questoes relativas ao ambiente. a utiliza<;:ao da mao-de-obra e a presen<;:a de resfduos nos produtos alimentfcios. Uma palavra chave em todo sistema de produ<;:ao de frutas e outros produtos passou a ser a necessidade de "rastreabilidade". A qualidade das frutas atraves da certifica<;:ao tern sido uma exigencia dos mercados importadores. onde e exigida. alem da aparencia externa. a garantia da qualidade interna das frutas. atraves de progra­mas e legisla<;:oes especfficas que garantam 0 controle e a fiscaliza<;:ao de toda a cacleia produtiva.

A Produ<;:ao Integrada de Frutas (PIF) surgiu na Europa na decada de 1970. como uma extensao do manejo integrado de pragas (MIP) que. de forma isolada nao atendia a todos os anseios do setor produtivo. No MIP pesquisadores e produ­tores buscavam alternativas de controle das principais pragas. mediante metodos mais racionais. com a utiliza<;:ao de produtos mais seletivos. de baixa carencia e utilizados somente quando havia dana economico. Ficou clara a necessidade de evoluir-se para urn sistema mais amplo e diferente de manejo das culturas. com enfase na preserva<;:ao do agro-ecossistema e na utiliza<;:ao racional e de forma conjunta de todas as prciticas de produ<;:ao. desde a produ<;:ao das mudas ate a colheita.

A PIF pode ser definida como sendo a produ<;:ao comercial de frutas de alta qualidade. obtida com metodos ecologicamente mais seguros. minimizando os efeitos colaterais indesejaveis do uso de agro-qufmicos. protegendo 0 ambiente e preservando a saude dos produtores e consumidores.

A PIF esta baseada em tres vertentes basicas; a preven~ao. baseada na uti­liza<;:ao de cultivares resistentes. na prote<;:ao aos inimigos naturais. na fertiliza<;:ao

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dirigida e n~ diversificac;ao. de cultivos; na observas-ao, em que sao fundamentais. o uso de sIstemas de aVIso da presenc;a de pragas e molestias, as med' d .

, '. I as quarentenanas, 0 .estabelecll1~ento de niveis de dan?s, a capacitac;ao e 0 aperfei. c;oament~ ~as eq~lp~s .envolvlda~ ~os processos e a IIltervens-ao, atraves de meta . d?s ,m:cal1lcos, b~ol.oglcos e q~IITI1COS. Nesta ultima, se admite apenas produtos blOloglcos, feromonlOs ou de sII1tese, mas com registro para a cultura no M' . , . d A . I ' . II1lste. no e gncu tura, Pecuana e Abastecimento.

De man~ir~ sinte~ica: o.s principai~ ?bjetivos da PIF sao: a conservac;ao dos recurs?~ edafologlcos, hldraulJcos e genetlcos, a utiliza~ao racional dos insurn energetlcos (produtos ~tossanitarios e fertilizantes), a gestao adequada dos re~i~ duos gerad~s na propnedade, a conserva~ao do ambiente, do entorno do pornar e dos e~osslstemas e a melhoria das condi~oes de seguran~a dos agricultores e consumldores.

Para a aplica~ao de um program a de produ~ao integrada e necessario estabelecimento de uma serie de informa~oes que comporao as normas para cad~ fruta. 0 processo de elabora~ao das normas exige um longo caminho onde se pode destacar:

- A execu~ao de estudos e observa~oes dos ciclos biologicos das princi­pais pragas e molestias que incidem nos citros;

- A realiza~ao de trabalhos de campo para definir a forma e os mecanis­mos de controle;

- A defini~~~ dos fndic~s e padroes adequados de nutri~ao, irriga~ao e outras pratlcas culturals;

- A comprova~ao a campo de todas as etapas e os processos relatados; - A elabora~ao das normas tecnicas de produ~ao integrada que reunam

todas as experiencias e conhecimentos obtidos pela pesquisa.

E conveniente ressaltar que um dos requisitos basicos de sucesso da PIF e a ex~stencia de mecanismos de controle e certificac;:ao confiaveis que assegurem a q~ahdade de todo 0 p.rocesso, 0 cumprimento das medidas e a correta manipula­~ao dos produ~os. Obvlamente que todos os elementos de controle e de certifica~ao devem ser aC~ltos por toda a cadeia de distribui~ao e varejistas.

~ proJeto de produc;ao integrada de citros (PI Citros) em desenvolvimento no BrasIl ~em como ~rincipais objetivos desenvolver metodos, processos e ~etodol.oglas de maneJo da produ~ao de citros, seguindo as bases estabelecidas II1ter~aclOn~lmente p~ela. OILB (Organizac;:ao Internacional de Controle Biologico), assoCla~os as expenenClas de outros paises consumidores, parceiros comerciais do BrasIl, em re~a~ao as Analises de Perigos e Pontos Crfticos de Controle (APPCC­Campo) e aos SIstemas de Gestao Ambiental sugeridos pelas normas ISO 14.000.

. Entre as a~oes do projeto de PI Citros esta a defini~ao das diretrizes que onentem 0 produtor na obtenc;:ao de padroes de produc;:ao ambientalmente corre­ta e de certificac;:ao de qualidade reconhecida internacionalmente atraves da cria­~ao de um Co~ite Gestor Voluntario de Manejo da Produc;ao Int~grada de Citros (CGV-M~I); Apolar a elaborac;:ao de normas consensuais pelo CG-MPI de controle de qualJdade no campo da citricultura local; Realizar a Avalia~ao da Qualidade

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Ambiental (AQA) do agronegoclO citros de apoio a implanta~ao de Sistemas d: Gestao Ambiental nas empresas agrfcolas; Realizar estudos comparativos expen­mentais in loco entre 0 Sistema de Produ~ao Proposto pelo CGV-MPI, segundo as no rmas internacionais de Manejo da Produ~ao Integrada (MPI) com os Sistemas de Produ~ao em Uso (SIPs), visando identificar, quantificar e qualificar 0 Sistema .de Analise de Perigos e Pontos Crfticos de Co.nt~ole no Campo (APPC C-Camp~);. Cnar um Servic;:o de Informa~ao de Alerta aos Cltncultores (SIAC) , capaz de subsld~ar os rodutores com esta~oes de alerta de pragas e doen~as, bancos de dados ~e II1for­

p a~oes tecnicas de preven~ao e controle, cadernetas de campo automatlzadas e ~ursos orientadores de forma~ao de pessoal em Manejo de Produ~ao Integrada (MPI).

13.2. Alguns aspectos tecnicos envolvendo a PI de Citros

Praticamente todos os aspectos sao importantes no manejo da area, inclu­sive aqlleles relativos ao ambiente pr6xi~0 do~ ~~mares. A conserva~a~ ~ prote­<;:ao das especies ao redor do pomar levam a posslbllJdade de pensar lIm,a cltncultu~a sustentavel em longo prazo. As are~s f1ores~a.das, por .exe.mpl?, alem .de servlr como barreiras ao vento, podem abngar espeCles de al1lmal~ e. II1setos Importan­tes na busca do equillbrio, mas se deve atentar para posslvels hospedelros de patogenos e insetos, caso das moscas-das-frutas, por exemplo. .

Uma fruticultura eficiente e sustentavel comec;:a com mudas padrol1lzadas e certificadas dentro da legislac;:ao vigente. Mesmo que este as:lInto ja ~ste~a con­templado no capitulo 5 deste livro, poder-se-ia listar algun~ Itens mUlto Impor­tantes, como a qllestao dos porta-enxertos e a sua .adaptac;:ao ao solo do futuro pomar, qualidade nlltricional e sanitaria, 0 vigor e Idade da mu~a. Uma escolha adequada da combina~ao copalporta-enxerto, espac;:amento e,maneJo .d~ copa, entre outros certamente facilitara todas as operac;:6es e assegllrara produtlvldade e qua-Ii dade das frutas. ,

A escolha da area, analise e correc;:ao do solo e 0 plantio que ate~da ~s peculiaridades de cada material tambem sao importantes eta pas da PI~, pOlS na? se deve esquecer que as plantas cftricas sao perenes, devendo prod~zlr po~ ~1II­tos anos. 0 acompanhamento da nutric;:ao das plant~s e as. aduba~oes eqlllh~ra­das e parceladas obedecendo a fenologia e sempre II1teragldas com as que:toes do tempo, principalmente no aspecto hfdrico, e fundamental para a produ~ao de safras constantes de frutas com a qualidade exigida pelos mercados. .

Com relac;:ao ao manejo do solo, sabe-se que 0 const~nte r7~0Ivlment? d? solo, para a eliminac;:ao de plantas daninhas ~ a passage~n s~stematlc~ de maqu~­nas no mesmo local, para a realiza~ao de pratlcas culturals ~I~ers~s, tem provoc -do degrada~ao e compactac;:ao do solo. Neste contexto, a ~Itlhzac;:ao de c~berturas vegetais com a introduc;:ao de especies adequadas nas hnhas e entrehnhas do pomar, conforme abordado no capItulo 8 deste livro, tem-se_ mostrado fundamen­tal da manuten~ao da sanidade das plantas e na preserva~ao dos ,recursos natu­rais. A utiliza~ao de grades, principalment~ ~m ~pocas chuvosas: e urn fato.r dloS mais nefastos na compacta~ao do solo e hmltac;:ao do desenvolvlmento radlCu ar

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das plantas. Mesmo que nao existam muitos estudos nesta area, recomend que sejam bus cad as as melhores opc;:oes de coberturas para as entrelinhas, sejarn individuais ou associadas, para cada regiao, pois os beneficios sao inquestionaveis Quanto ao manejo da linha de plantio, deve-se ressaltar apenas que na PIF somen~ te os herbicidas registrados para a cultura sao permitidos e com limitac;:ao de aplicac;:ao.

No manejo de pragas e molestias, amplamente discutido nos capftulos 11 e 12, comenta-se que e ferramenta indispensavel na PIF 0 monitoramento siste­matico das principais pragas, interferencia de acordo com os danos e com 0 mo­mento fenologico das plantas, sempre se optando por produtos registrados, de baixa carencia, fisiologicos ou de confundimento. E imprescindfvel destacar que para minimizarmos os problemas sanitarios do pomar, 0 adequado manejo da copa e fundamental. Podas de formac;:ao e de frutificac;:ao onde 0 arejamento e insolac;:ao sao metas constantes, tornam as plantas menos suscetfveis e resultam em produc;:ao de frutas de alta qualidade, com menor impacto ambiental, que e urn dos principais objetivos da Produc;:ao Integrada. As podas constantes e menos drasticas, obedecendo sempre 0 momenta fisilologico adequado, resultam em copas equilibradas entre a fase vegetativa e reprodutiva, com produc;:oes regula­res, cirulac;:ao de ar, penetrac;:ao da radiac;:ao solar e dos tratamentos fitossanita rios. A busca de produc;:oes constantes e economicas exige raleio de frutos criterioso, no caso das tangerineiras, a poda de ramos em excesso e fundamental para redu­zir a mao-de-obra e tornar a operac;:ao viavel, ja que 0 tempo de execuc;:ao e fator preponderante.

Ainda na questao dos tratamentos qufmicos, sempre que possfvel deve-se dar preferencia as aplicac;:oes dirigidas e apenas em locais onde as pragas e doen­c;:as provo cam danos, utilizando-se sempre que possfvel. concentrac;:oes reduzidas dos produtos, sem que haja perda de efeito.

Quanto ao manejo dos produtos qufmicos, deve-se dar atenc;:ao especial a manipulac;:ao e seus reflexos ao ambiente e ao manipulador, 0 manejo dos resfdu­os das caldas, a trfplice lavagem, a utilizac;:ao obrigatoria do EPI, 0 rigoroso con­trole dos estoques, depositos de produtos, presenc;:a de animais e todos os aspec­tos pertinentes. Todas as embalagens devem estar rigorosamente identificadas, com os produtos dentro da validade e controlados por pessoas capacitadas. Para melhorar a qualidade e eficiencia dos tratamentos e reduzir 0 desperdfcio de pro­dutos e a contaminac;:ao do ambiente, deve-se calibrar os pulverizadores periodi­camente.

Todas as operac;:oes e praticas de manejo brevemente discutidas neste capf­tulo e amplamente explicitadas nos demais buscam a produc;:ao de frutas com qualidade compatfvel as exigencias do mercado, com 0 mfnimo de impacto ao ambiente e seguranc;:a ao produtor e aos consumidores. Assim, depois de tomar os cuidados necessarios no aspecto de produc;:ao, a colheita deve ser encarada como o premio ao esforc;o dispendido. Esta deve atender aos regulamentos tecnicos especfficos do ponto de colheita para cada cultivar, a maneira da colheita, a higienizac;:ao dos equipamentos, embalagens, 0 manejo das frutas no transporte, entre outros. As embalagens devem ser etiquetadas para permitir 0 rastreamento, com data de colheita, cultivar, quadra e colhedores. A armazenagem deve atender

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, da especie e cultivar, com vistas a preservar os aOs requisitos ~SP~CI~CO~ p:ra ~ operac;oes de colheita, embalagem e armazena­fatores de quahda I~ ~s ru da:~em permitir a qualquer momenta inspec;:?es e em , quando rea IZ~ as, analise de residuos. As embalagens devem s~r ngoro-

~",ostragens para efelto de a do produto local de origem, cultlvar, clas-"II' 'd'fi d s com a naturez ' . samen~e I entl ~~a .~' data da embalagem e selo identificador do sls~e~a .PIE_ sificac;ao, peso IqUi ~i' - de armazenagem, deve-se proceder a hlglemzac;:ao

Quando. da ,Uti Izac;ao. t com aferirao dos mesmos dentro dos ~ f gonficas e eqUlpamen os, 'r . • - d d

das camaras n, . d It' A PIF nao permite a utlhzac;:ao e pro u-I mentos tecmcos para ca a cu Ivar.

regu a ,. toS quimicos na ~~s-colhelta. d ocesso e fundamental e obrigatoria, atraves

A rastreablhdade d~ to ? ~ P[heita onde existam registros fidedignos de de cadernos de campo e ~ p~s c~ omar ate a comercializac;:ao. A caderneta todas as operac;oes ?e mane~o, es t:c~i~as de manejo utilizadas, como os tratos de campo deve re~l~tra~ to as a~ to de pragas e molestias e do ambien­fitossanitarios, fertlhz~c;oes, ~o~lto;:~~~ura A rastreabilidade no campo deve ir te, de acordo com 0 Cicio agdnco a, Ile~ e na industria ate 0 lote. Todo 0

, . I a empacota ora ate 0 pa ate a palce a, n. omentos adequados para cada caso. sistema deve ser audltado nos m , dinamico e em constante aperfeic;o-

Obviamente qu~ todo, ~ste processo he nto tecnico de pessoal aitamente amento, exigindo um sistematico acompan. ame . capacitado e sintonizado com toda a cadela produtlva.

d - Integrada de Citros -13.3. Normas Tecnicas Especificas para a Pro u~ao

PIC , . Indo conhecimentos espe-

A PIC esta baseada na adesao vol~ntartla, ednavsonvoermas gerais e tecnicas im-d - . tegrada cumpnmen os . ~

cfficos sobre pro uc;:ao 111 . _' d d 10 envolvido na produc;:ao, asslsten-postas, treinamento e capaCltac;ao e to_ 0 0 e derneta de campo e pos-colheita. . " . I' d m PI e anotac;oes em ca . d

Cia tecmca espeCla IZ~ a e _ r adas na Instruc;ao Normatlva nO 20, e As bases legalS para a Pl. e.sta.o.a I~er~ 'cultura Pecu<iria e Abastecimento,

27 de setembro de 2001 ~o MlmstenoT ~ .gn Cera'ls' para a produc;:ao integrada

. . C als e Normas ecmcas -a qual fixa Dlretnzes e~ . 'fi PIC estao descritas na Instruc;:ao de frutas. Ja as normas tecmcasbesp~CI ~~~~ Pda~a~inisterio da Agricultura, Pecuaria Normativa nO 6, de 6 de setem ro e e Abastecimento, as quais preveem 15 aspectos:

1 . Capacitac;:ao 1.1. Praticas agrfcolas 1.2. Organizac;:ao de produtores

1.3. Comercializac;ao

ProcessoS de empacotadoras e seguranc;:a alimentar 1.4. 1.5. Seguranc;a no trabalho

1.6 . Educac;ao ambiental

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2. Organizac;:ao de produtores

2.1. Oefinic;:ao de pequeno produtor

2.2. Associativismo

3. Recursos naturais

3.1 . Planejamento ambiental

3.2. Monitoramento da agua

4. Material propagativo

4.1. Sementes, porta-enxertos, borbulhas e mudas

5. Implantac;:ao de pomares

5.1. Plantios novos

5.2. Localizac;:ao

6. Porta-enxertos e copas

6.1. Sistemas de plantio

7. N utric;:ao de plantas

7.1. Fertilizac;:ao

8. Manejo do solo

8.1. Manejo da cobertura do solo

8.2. Controle de plantas infestantes

9. Irrigac;:ao

9.1. Cultivo irrigado

10. Manejo da parte aerea

10.1. Poda, desbrota e raleio

10.2. Fitorreguladores de sfntese

11. Protec;:ao integrada da planta

11.1. Manejo de pragas

11 .2. Agro-qufmicos

11 .3. Equipamentos para aplicac;:ao de agro-qufmicos

11.4. Prepar~ e aplicac;:ao dos agro-qufmicos

11.5. Armazenamento de agro-qufmicos e embalagens vazias

12. Colheita e pos-colheita

12. 1. Colheita

12.2. Transporte, recepc;:ao e armazenagem

12.3. Lavagem

12.4. Classificac;:ao

12.5. Embalagem e etiquetagem

12.6. Paletizac;:ao

12.7. Logfstica

13 . Analise de resfduos

13.1. Amostragem para analise de resfduos em frutas

14. Processos de empacotadoras

14.1. Processos nas empacotadoras

14.2. Camaras frigorfficas, equipamentos e ambiente de trabalho

14.3. Tratamento fisico, qufmico e biologico

15. Sistemas de rastreabilidade

15 .1. Sistema de rastreabilidade

15 .2. Rastreabilidade

15.3. Auditorias de campo e p6s-colheita

16. Assistencia tecnica

A seguir sera dado urn detalhamento maior sobre esses aspectos.

13.3.1. Capacita~ao

13.3.1.1. Pniticas agricolas

Capacitac;:ao tecnica continuada em praticas agrfcolas, conforme requisitos da PIF, principalmente quanta a identificac;:ao, monitoramento e manejo de pragas e doenc;:as; utilizac;:ao correta de insumos e defensivos agrfcolas; calibrac;:ao e ope­rac;:ao dos equipamentos e maquinarios; tecnicas de manejo da cultura, como: solo e agua, implantac;:ao, manejo de plantas daninhas, podas, nutric;:ao, irrigac;:ao, colheita e pos-colheita.

13.3.1.2. Capacita~ao tecnica em gestao da PIF

Trabalhar em parceria com tecnicos, empresas, associac;:oes, cooperativas de produtores e grupos de consultores em citros, capacitando tecnicamente os envolvidos em gestao da PIF, para abrangencia e conduc;:ao de toda a propriedade nas normas e princfpios da PIC.

13.3.1.3. Comercializa~ao

Capacitac;:ao tecnica em comercializac;:ao e marketing, conforme requisitos da PIE

13.3.1.4. Processos de beneficiamento, embalagem, armazenamento e seguran~a alimentar

Capacitac;:ao tecnica em processos de beneficiamento, embalagem, armazenamento e seguranc;:a alimentar, conforme a PIF; higiene pessoal e do am­biente.

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13.3.1.5. Seguran~a no trabalho

Capacita~ao tecnica em seguran~a humana, conforme legisla~ao vigente. Observar as recomendac;:oes tecnicas de Seguran~a e Saude no Trabalho - Preven­~ao de Acidentes com Agrotoxicos, conforme legisla~ao vigente.

13.3.1.6. Educa~ao ambiental

Capacita~ao tecnica em conservac;:ao e manejo dos recursos naturais e pro­te~ao ambiental. Conforme legisla~ao vigente.

13.3.2. Organiza~ao de produtores

Inser~ao em sistema de organiza~ao e integra~ao da cadeia das frutas , no contexto da P[F; institui~ao de mecanismo de gestao regionalizada e representati­va na base produtora para articula~ao com a CTP[F.

13.3.3. Recursos naturais - Gestio Ambiental

Organizar a atividade do sistema produtivo de citros de acordo com a regiao, respeitando suas fun~oes ecologicas de forma a promover 0 desenvolvi­mento sustentavel, no contexto da P[F, mediante a execu~ao, controle e aval ia~ao de pIanos dirigidos a preven~ao e/ou corre~ao de problemas ambientais (solo, agua, planta e homem).

13.3.4. Material propagativo

Para implanta~ao de novos pomares e replantios, utilizar mudas certifica­das e/ou fiscalizadas, conforme [egislac;:ao vigente.

Fica proibida a utiliza~ao de material propagativo sem 0 devido registro de procedencia e sem 0 certificado fitossanitario, bern como transitar com materi­a[ propagativo sem a competente autoriza~ao.

13.3.5. Implanta~ao do pomar

13.3.5.1. Localiza~ao

Para a escolha da area a ser imp[antado 0 pomar, a mesma deve estar de acordo com as leis de preservac;:ao ambiental, onde consta prote~ao das nascen­tes, flora e fauna local, alem de atender as recomenda~oes tecnicas para os citro~. Observar as condi~oes de aptidao edafoclimatica e compatibilidade com os requl­sitos da cultura dos citros.

No preparo da area, manejar os restos vegetais de culturas remanescentes da area e plantas daninhas, mediante tecnicas cu[turais adequadas e acompanha­mento tecnico.

o preparo do solo deve estar de acordo com as praticas conservacionistas, adicionando, nesta etapa de preparo do solo, aplica~ao dos corretivos e fertilizan­tes quando demonstrada a necessidade atraves das ana[ises de solo.

Na implanta~ao de pomares, 0 espac;:amento de plantio a ser utilizado de­pendera do vigor da variedade, porta-enxerto, fertilidade dD solo e irriga~ao. 0 espa~amento entre as arvores devera ser aquele que minimize a erosao do solo, seguindo sempre que possivel as curvas em nfvel.

Cada ta[hao devera ter urn numero de plantas que facilite e otimize as inspe~oes e tratamento fitossanitario, devendo ser identificados e homogeneos quanto: as caracterfsticas de solo, variedade, porta-enxerto, tratos culturais, fitossanitarios e providos de carreadores.

Na fase de implantac;:ao e forma~ao do pomar, fica proibido 0 cultivo inter­calar de outras culturas que demandem controle fitossanitario especffico com de­fensivos nao registrados aos citros.

o solo deve ser mantido protegido com cobertura verde ou morta e a area da propriedade deve ser cercada, com implanta~ao de cerca-vivas ou quebra-ven­tos .

13.3.5.2. Porta-enxertos

Utilizar no talhao uma unica variedade de porta-enxerto, conforme requisi­tos edafoclimaticos e da cultura dos citros.

13.3.5.3. Variedade Copa

Utilizar em cada talhao uma unica variedade copa, conforme requisitos edafoclimaticos e da cultura dos citros.

13.3.5.4. Plantio

Proceder 0 plantio de mudas certificadas e/ou fiscalizadas de citros, resiJei­tando as leis de conserva~ao do solo e de acordo com as exigencia e recomenda­c;:oes oficiais para a cultura.

13.3.6. Nutri~ao de plantas

Alguns itens devem ser observados, como utilizar produtos registrados ou dentro da legis[a~ao vigente; efetuar analises qufmicas previas do solo e foliar; estabelecer urn programa de aduba~ao e calagem, adubac;:ao organica e aduba~ao Verde com base nas recomenda~oes tecnicas; adotar tecnicas que minimizem as perdas por lixivia~ao e impe~a a contamina~ao do solo e/ou do [en~ol subterra­neo.

As praticas de calagem, adubac;:ao e nutric;:ao deverao seguir as recomenda­c;:oes oficiais, nas quais parametros, como analises anuais de solo e foliares, varie­dade, porta-enxerto e produtividade, sao considerados. as metodos de ana[ises laboratoriais deverao seguir os padroes oficiais de contro[e de qualidade.

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13.3.6.1. Amostragem do Solo

Para a implantac;:ao do pomar e amostragens, separar a area em glebas de solo homogeneas quanta a cor, textura, vegetac;:ao existente e posic;:ao do relevo procurando, posteriormente, plantar os talhoes em func;:ao dessas areas. Coleta; as amostras de solo com alguns meses de antecedencia ao plantio das mudas para permitir tempo suficiente para a reac;:ao do calcario e, se necessario, 0 cultivo de plantas de cobertura, visando a melhoria do solo. Em cada gleba homogenea retirar no minimo 20 subamostras nas profundidades de 0-20cm, com a finalidad~ de recomendac;:ao de adubac;:ao e calagem e, na profundidade de 20-40cm, para diagnosticar barreiras quimicas, ou seja, deficiencias de calcio, teores de alumf­nio, etc. Essas subamostras, separadas por profundidade, deverao ser homogenei­zadas para compor as amostras iniciais representativas das glebas.

Para pomares ja implantados, agrupar os talhoes com caracterfsticas iden­ticas, em relac;:ao a combinac;:ao copa e porta-enxerto, idade e produtividade, den­tro das glebas homogeneas de solo. Retirar 20 subamostras abrangendo toda a faixa adubada, nas profundidades de 0-20cm, com 0 intuito de recomendar adu­bac;:ao e calagem, e 20-40cm, com 0 objetivo de diagnosticar barreiras quimicas, ou seja, deficiencias de calcio, teores de aluminio, entre outros. Essas subamostras, apos homogeneizac;:ao, comporao as amostras representativas dos talhoes.

Para a coleta de amostras, respeitar um intervalo minimo de 60 dias apos a ultima adubac;:ao. Tomar cuidado especial para nao coletar partfculas de fertili­zantes com as amostras e nem utilizar ferramentas contaminadas.

13.3.6.2. Amostragem Foliar

Para a amostragem foliar, agrupar talhoes seguindo os mesmos criterios empregados para a amostragem de solo em pomares ja implantados, ou seja, plantas homogeneas quanta ao porta-enxerto, variedade, solo e conduc;:ao.

Coletar a 3J ou a 4J folha a partir do fruto, gerado na primavera, com aproximadamente seis meses de idade, normalmente entre fevereiro e marc;:o, em ramos com frutos de 2 a 4cm de diametro, em numero de 4 folhas por planta, uma em cada quadrante e na altura mediana da copa. Cada amostra devera ser com­posta de folhas coletadas em, pelo menos, 25 plantas. Coletar folhas nao danificadas, no minimo 30 dias apos pulverizac;:oes com micronutrientes. Acondicionar as fo­Ihas em sacos de papel e enviar ao laboratorio 0 mais rapido possivel, nao ultra­passando dois dias da coleta. Caso seja necessario tempo maior para a remessa, elas deverao ser guardadas em geladeira, a temperatura aproximada de 5°C.

13.3.6.3. Aplica~ao de fertilizantes e corretivos

A aplicac;:ao dos corretivos devera ser feita sempre que a analise de solo demonstrar a necessidade, seguindo os criterios da saturac;:ao por bases (V %).

A faixa adequada de saturac;:ao por bases para citros (V2) encontra-se entre 60-70%, e as doses pouco menores que 1 t/ha deverao ser aproximadas para essa

quantidade.

Antes da formac;:ao do pomar, 0 calcario devera ser aplicado na area total com a maior antecedencia possivel em relac;:ao ao plantio das mudas, incorporan­do profundamente.

Em pomares implantados, 0 calcario devera ser aplicado tambem em area total, sem necessidade de incorporac;:ao com grade. As garantias minimas exigidas para corretivos de acidez e a cIassificac;:ao dos calcarios encontram-se nas reco­mendac;:oes do Manual de Adubac;:ao e Calagem para os Estados do Rio Grande do Sui e Santa Catarina ou para outros Estados, como 0 Grupo Paulista de Adubac;:ao e Calagem.

13.3.6.4. Aduba~ao de plantio

Deve-se realizar a aplicac;:ao localizada no sulco de plantio de calcario e adubos fosfatados, usando preferencialmente superfosfato simples, de acordo com as niveis no solo.

Quando 0 teor de zinco no solo for menor que 2mgldm3 de solo, aplicar 2g de zinco por metro linear de sulco, na forma de sulfato de zinco ou outra fonte similar. Em solos com teores de boro inferior a 0,2mgldm3 , aplicar LOg de boro por metro linear de sulco, na forma de acido borico, borax ou similar, podendo ambos ser misturados e aplicados junto com 0 fertilizante fosfatado.

13.3.6.5. Aduba~ao de forma~ao

Inicia-se apos a pega das mudas ate a idade de 5 anos. A dose de adubo e dependente da idade das plantas e dos teo res de nutrientes revelados pela analise de solo. ExcIusivamente para a variedade 'Valencia', a partir do 3° ano, as doses de potassio sao reduzidas em 20% em relac;:ao aos demais citros, a fim de garantir melhor qualidade dos frutos, conforme determinou 0 Grupo Paulista de adubac;:ao e calagem.

Deve-se utilizar fertilizantes simples, formulac;:oes comerciais ou ainda com­binac;:oes de ambos, atentando que, adubos contendo ureia e aplicados sobre 0

solo umido seguido de periodo de estiagem de tres ou mais dias, podem estar sujeitos a perdas de nitrogenio por volatilizac;:ao de amonia.

Nao e recomendada a incorporac;:ao de adubos com gradagens devido ao excessivo corte de raizes.

13.3.6.6. Aduba~ao de produ~ao

A partir do sexto ana de idade, as recomendac;:oes levam em considerac;:ao a variedade, produtividade esperada, teores de nutrientes no solo e nas folhas visando produtividade e qualidade dos frutos.

13.3.6.7. Epocas e parcelamento de aduba~ao

A utilizac;:ao dos fertilizantes pelos citros e melhorada com 0 parcelamento, onde estes sao dispostos em quanti dade e epocas favoraveis a absorc;:ao, preferen-

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cialmente quando houver umidade no solo (setembro a marc;:o) ou parcelados durante 0 ana todo em pomares irrigados.

13.3.6.8. Localiza~ao dos fertilizantes

Uma melhor eficiencia da adubac;:ao e alcanc;:ada com a localizac;:ao adequa_ da dos fertilizantes em relac;:ao ao sistema radicular mais eficiente em abson;ao.

13.3.6.9. Aduba~ao com micronutrientes

A aplicac;:ao dos micronutrientes boro, manganes e zinco sera feita no solo e/ou via foliar. Normalmente, 0 manganes e 0 zinco sao aplicados via foliar (pulve­rizac;:ao) e 0 boro via solo, onde tern evidenciado maior eficiencia. Nas aplicac;:oes foliares, as inclusoes da ureia e cloreto de potassio funcionam como coadjuvantes na absorc;:ao dos micronutrientes.

A epoca mais adequada para a adubac;:ao foliar e 0 perfodo de vegetac;:io das plantas, parcelando em 3 a 4 aplicac;:oes.

Em pomares com solos deficientes em boro (abaixo de O,2mgldm3) , e reco­mendada a sua aplicac;:ao. Em pomares em formac;:ao, aplicar O,7Skglha de boro, e em produc;:ao, 1,Skglha de boro. Nesses casos, incluir 0 boro na primeira pulveri­zac;:ao foliar com os demais micronutrientes.

13.3.6.10. Aduba~ao organica

A adubac;:ao organica e recomendada para citros e deve ser implementada, utilizando Fonte e doses de organicos que nao poluam 0 ambiente dos pomares, mas respeitando os limites.

13.3.6.11. Aduba~ao verde

Os adubos verdes podem ser utilizados em pre e pos-plantio dos citros, dando preferencia ao sistema de plantio direto, ficando 0 material co rtado sobre a superficie do solo.

13.3.7. Manejo e conserva~ao do solo

13.3.7.1. Mecaniza~ao do solo

o trMego de maquinario no pomar deve ser minimizado por provOcar compactac;:ao e deformac;:ao na estrutura do solo, bern como equipamentoS desestruturadores como as grades. .

A subsolagem e recomendada quando forem detectadas camadas de Int~ dimento no perfil do solo atraves de trincheiras, teste de co mpactac;:~' penetr6metros ou coleta de amostras indeformadas. Detectada a regiao compacta ~ o produtor deve procurar orientac;:ao tecnica sobre equipamentos e epoca ade':n.­da para efetuar a operac;:ao, prosseguindo com praticas de adubac;:ao verde e

oejo das in~asoras e reduc;:ao de transito no pomar, principalmente em epocas de grande umldade. . . .

o uso de grade nos pomares deve ser IUTIItado, devldo aos efeitos prejudi­ciais que pode causar, como corte de rafzes, erosao, compactac;:ao, destruic;:ao de plantas benefica:>, oscilac;:ao da temperatura do solo, favorec.er a perda de umida­de e formar poelra.

13.3.7.2. Manejo de cobertura do solo

Controlar processo de erosao e prover a melhoria das condic;:oes biologicas do solo, realizando 0 manejo integrado de plantas invasoras e mantendo a diver­sidade de especies vegetais, favorecendo a estabilidade ecologica e minimizando o uso de herbicidas. Roc;:ar as entrelinhas, mantendo 0 material cortado sobre a superficie do solo e/ou sob a copa dos citros. A altura das roc;:adas deve permitir uma boa cobertura verde e abrigar os predadores.

13.3.7.3. Herbicidas

Quando for necessaria aplicac;:ao de herbicidas, utilizar os registrados para ci tros; porem e recomendado dar preferencia a utilizac;:ao de metodos mecanicos e culturais no controle de ervas daninhas.

Os herbicidas permitidos na PIF devem ser empregados somente como complemento aos metodos culturais de controle das plantas daninhas e somente na faixa de projec;:ao da copa das plantas.

13.3.8. Recursos hidricos e irriga~ao

. A irrigac;:ao e recomendada para a cultura dos citros. Devem ser feitos pro­Jetos em que se priorizem a eficiencia e a qualidade dos equipamentos, bern como de u:ili zac;:ao racional da agua, dando preferencia aos equipamentos de irrigac;:ao localIzada.

. A agua deve estar dentro dos padroes de qualidade e livres de qualquer tlpO de resfduos que possam contaminar 0 solo, plantas e frutos. As Fontes de captac;:~~, quando em nascentes, corregos ou rios, devem estar protegidas com ~ata cllIar e conforme as leis de conservac;:ao do meio ambiente. 0 volume de ~gU? necessario a irrigac;:ao deve estar de acordo com os estudos de capacitac;:ao e agua em todo 0 curso, mediante outorga da agua.

. Medir a aplicac;:ao e administrar a quanti dade em func;:ao do balanc;:o hfdrico, capaCldade de retenc;:ao e da demanda dos citros, controlando a salinidade e pre­senc;:a de substancias poluentes.

. Para 0 calculo da dose, 0 produtor deve basear-se em dados meteorologicos, onundos de estac;:ao local ou proxima, parametros como tanque classe ''/'\' e equi­~al11entos adequados, como tensi6metros. Considerar 0 tipo de solo, variedade­e o:fia ~~ po.rta-enx.erto, cobe~~ra do solo, espac;:amento de plantio, volume de copa

IClenCJa do sistema de Irngac;:ao.

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13.3.9. Manejo da parte aerea da plant a

13.3.9.1. Poda

Realizar a poda de forma<;:ao com 0 objetivo de conduzir as plantas e for­mar a estrutura de sustenta<;:ao, obter plantas compactas, evitar a quebra de ra­mos e tomar a planta mais equilibrada.

Adequar a poda de condu<;:ao e produ<;:ao de acordo com a combina~ao variedade/porta-enxerto, espa<;:amento, retirando ramos ladroes, doentes ou com sintomas de ataque de pragas.

A poda deve ser planejada com antecedencia e com acompanhamento tee­nico visando a reduzir danos, podendo ser efetuada manualmente ou mecaniza. da. Definir tecnicamente 0 angulo de poda, intensidade e tratamento de prote~ao pos-poda.

13.3.9.2. Fitorreguladores

Os fitorreguladores e similares devem usados so mente com produtos registrados para citros, mediante recomenda<;:oes tecnicas, conforme legisla~ao vigente, exce<;:ao as variedades em que se tome imprescindfvel seu uso e quando nao for possfvel ser substitufdo por outras praticas de manej?

13.3.10. Prote~io integrada da planta

13.3.10.1. Controle de pragas e doen~as

Adotar 0 sistema MIP (Manejo Integrado de Pragas e Doen<;:as), capacitan­do os recursos humanos atraves de treinamento de inspetores e operadores. 0 monitoramento dos talhoes deve ser realizado quinzenalmente com 0 preenchi­mento da ficha de inspe<;:ao, definindo 0 nfvel de infesta<;:ao e possibilitando a tomada de decisoes de acordo com 0 destino da produ<;:ao.

Priorizar 0 uso de metodos naturais, biologicos e biotecnologicos para 0

controle de pragas e doen<;:as dos citros, preservando os inimigos naturais , incen­tivando a introdu<;:ao de especies predadoras e parasitoides. Quando se fize~ ne­cessario 0 controle qufmico, utilizar somente produtos registrados para os ~I~S mediante receituario agronomico e legisla<;:ao vigente e atentando as restn~oes impostas e limites maximos permitidos (LMRs) pelos importadores. B.uscar

seletividade, alternar grupos qufmicos, modo de a<;:ao, evitando, aSSlm. ? surgimento de formas de resistencia. As aplica<;:oes devem ser efetuadas em condi­<;:oes favoraveis de temperatura e umidade, evitando perdas, contamina<;:oes e fa­vorecendo a eficiencia da aplica<;:ao. , 'cas

Utilizar as informa<;:oes geradas em Esta<;:oes de Avisos ou Meteorologl

para orientar os procedimentos sobre tratamentos com agrotoxicos.

13.3.10.2. Manipula~io e aplica~io de agroquimicos

As pessoas envolvidas devem ser capacitadas, munidas de equipamentos de prote<;:ao individual (EPls) e demais requisitos de prote<;:ao, conforme 0 manual de Preven<;:ao de Acidentes no Trabalho com Agrotoxicos.

Os equipamentos de aplica<;:ao devem passar por manu'ten<;:ao e calibra<;:ao periodica, adequando-se para cada situa<;:ao dentro da propriedade (volume de copa, espa<;:amento, alvo a ser atingido, entre outras).

Os tratores utilizados na aplica<;:ao devem ser preferencialmente dotados de cabina e 0 operador estar sempre munido de EPls.

Algumas medidas preventivas tambem devem ser utilizadas no controle integrado de doen<;:as, por impedirem a dissemina<;:ao de patogenos para outras propriedades (implementos, pessoas, vefculos, maquinas e material de colheita) atraves da desinfec<;:ao dos mesmos antes de adentrarem os pomares.

Para a destina<;:ao das embalagens de defensivos, deve-se proceder confor­me a legisla<;:ao vigente.

Obedecer as recomenda<;:oes tecnicas sobre preparo e manipula<;:ao de agro­qufmico~ em locais especfficos para esta finalidade, conforme legisla<;:ao vigente.

E proibido aplicar produtos qufmicos sem 0 devido registro, pro ceder a manipula<;:ao e aplica<;:ao de agrotoxicos na presen<;:a de crian<;:as e pessoas nao vinculadas ao trabalho local; empregar recursos humanos sem a devida capacita<;:ao tecnica; depositar restos de pesticidas; e lavar equipamentos em fontes de agua. Cui dado especial deve ser dado aos restos de produtos e lavagens de maquinas e equipamentos.

13.3.10.3. Embalagens

Armazenar os produtos e embalagens vazias em local adequado, devida­~ente identificado e obedecendo as normas de seguran<;:a e mantendo registro sistematico do estoque para fins de processos e rastreabilidade. . " Fazer a trfplice lavagem, conforme 0 tipo de embalagem e, apos a l11u~lhza<;:ao, encaminhar a centros de recolhimento para reciclagem, conforme a leglsla<;:ao vigente.

, . E proibido reutilizar e abandonar embalagens, restos de materiais e agro­qUlmlCos em areas de agricultura, sobretudo em regioes de mananciais.

13.3.11. Colheita e p6s-colheita

13.3.11.1. Colheita

Devido aos citros produzirem frutos nao c1imatericos, sua colheita deve Ser realizada mediante controle de maturidade. Para tal, e necessario verificar 0

tPonto de colheita para cada variedade e mercado, controlando atraves de analises ecn I' . o oglcas dos frutos, medindo os teores de acidez total AT, porcentagem de

SUeo ' I'd I" . , so I os so uvels totals (SST) e determinando a rela<;:ao SST/AT.

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Analises de residuos nos frutos devem ser feitas. quando necessarias. em laboratorios credenciados. e 0 valor final deve ser inferior aos limites estabeleci_ dos para cada ingrediente ativo. Assegurar que a colheita esteja respeitando 0

periodo de can§ncia dos defensivos utilizados. A propriedade deve possuir equipamentos proprios de colheita, como sa­

colas. escadas, caixas e tesouras. alem de aparelhos de desinfesta<;ao e higieniza<;ao para vefculos e equipamentos.

13.3.11.2. P6s-colheita

Proceder a higieniza<;ao dos equipamentos. do local de trabalho e de tra­balhadores. Se houver necessidade de desverdiza<;ao de frutas. reduzir 0 maximo possivel a dose de etileno. atraves do aumento no tempo de ventila<;ao em fluxo continuo. para nao provo car envelhecimento da casca. 0 tratamento quimico com fungicidas e ceras em pos-colheita so e permitido com produtos registrados para citros. respeitando-se as recomenda<;oes de uso e de acordo com as exigencias do mercado consumidor.

Nao e recomendado manter frutas de produ<;ao integrada em co njunto com as de outros sistemas de produ<;ao ou mesmo outros produtos.

A classifica<;ao de fruta-fresca deve seguir as normas vigentes.

13.3.11.3. Embalagem e etiquetagem

Proceder a identifica<;ao da natureza, origem, variedade. classe e peso If­quido do produto, data da embalagem. nome do produtor. conforme normas tee­nicas legais, e 0 destaque ao sistema de produ<;ao integrada de frutas - PIE eon­forme selo de conformidade do MAPA.

Utilizar embalagem e paletiza<;ao, conforme os requisitos da cultura dos citros e variedades. seguindo as recomenda<;oes da PIF e centros de distribui<;ao como a CEAGESP.

13.3.11.4. Transporte e armazenamento

Transportar e armazenar os citros visando a preserva<;ao dos fato res de qualidade da fruta. utilizando vefculos e equipamentos apropriados. co nforme requisitos da cultura dos citros. 0 transporte e armazenamento de frutas de pro­du<;ao integrada. em conjunto com as de outros sistemas de produ<;ao, sao permi­tidos desde que devidamente separadas. identificadas e justificadas.

13.3.11.5. Logistica

Utilizar 0 sistema de identifica<;ao que assegure a rastreabilidade de pro­cessos adotados na gera<;ao do produto no regime PIE bem como utilizar meta­dos. tecnicas e processos de logfstica que mantenham a qualidade do produto.

13.3.12. Anillise de residuos

Proceder a amostragem para analise de residuos em frutas em conformida­de com 0 Manual de Coleta para Avalia<;ao de Residuos - MNSD~.DDIV, analisan­do em laboratorios credenciados, em conformidade com os r;qlllsitos do PNCRV,

13.3.13. Processos de empacotadoras

Proceder a previa higieniza<;ao de camaras frias. equipamentos. local de trabalho e trabalhadores. implementando 0 sistema (APPCq no processo de pos-

colheita. Preferencialmente. utilizar tratamentos termicos. fisicos e biologicos aos

tratamentos com produtos quimicos. que deverao ser acompanhados de receitua­rio agronmico.

Registrar sistematicamente. em caderno de pos-colheita. todas as etapas e processos de tratamentos adotados.

13.3.14. Sistema de rastreabilidade e cademos de campo

Todas as atividades desenvolvidas no processo de produ<;ao dos citros de­verao estar documentadas detalhadamente no caderno de campo. manualmente e, se possivel, tambem via computador, adequando a gestao da PIE

Os registros de dados devem ser mantidos atualizados. com fidelidade e arquivados. para fins de rastreamento de todas as eta pas do processo de produ­<;ao. em conformidade com as observa<;oes do cicio agrfcola e dos procedimentos tecnicos adotados. das ocorrencias fitossanitarias. climaticas e ambientais. No ca­demo de campo. deve constar a assinatura do responsavel.

13.3.15. Assistencia tecnica

Manter assistencia tecnica. conforme os requisitos especfficos da PIF para a cultura dos citros.

Dentro de cada area tematica existem praticas obrigatorias. recomenda-das. permitidas com restri<;oes e proibidas. Na Tabela 13.1 estao apresentadas as areas tematicas e as suas praticas, conforme Instru<;ao Normativa do Ministerio da Agricultura.

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Tabela 13.1. Resumo das Normas tecnicas espedficas para a prodll~ao integrada de citros Brasil - NTEPIC

Areas Tematicas

-1 CAPAClTAc;:AO

1.1 Praticas Agricolas

1.2 Organiza~ao de Produtores

Areas Tematicas

1.3 Comerciali-za"ao

1.4 Process os de Empacota-doras e Segll-ran"a Alimentar

1.5 Seguran~a no Trabalho

1.6 Edllca"ao Ambienta I

Normas tecnicas espedficas para produ~ao integrada de citros - NTEPIC

Obrigatorias I

Recomendadas I

Proibidas

Capacitar tecnica e continuadamente o(s) Promover periodicamente produtor(es). responsavel(is) tecnico(s) e treinamentos. cursos e trabalhadores da(s) propriedade(s) em dias de campo. praricas agrfcolas. conforme requisitos da PIF em: I) manejo cultural. II) identifica~ao e manejo de pragas e inimigos naturais ; III) opera<;ao e calibragem de equipamen-tos e maquinas de aplica<;ao de agroqufmicos; IV) coleta e preparo de material para monitoramento nutricional; V) tecnicas de colheita. p6s-colheita. trans porte e armazenagem; VI) irriga<;ao. drenagem e fertirriga<;ao de pomares irrigados; VII) preceitos de higiene pessoal. em conformidade com os requisitos das Boas Praticas Agrfcolas - BPA e da Produ<;ao Integrada de Frutas - PIE

Capacitar em organiza<;ao associativa e gerenciamen-to da Produ<;ao Integrada de Citros - PIC.

Normas tecnicas espedficas para prodUl;ao illtegrada de citros - NT£P\C

Obrigatorias I

Recomendadas J Proibidas

Capacitar os envolvidos na PIC em mercado. comercia-liza<;ao e "marketing".

Capacitar os envolvidos na Produ<;ao Capacitar os envolvidos na Integrada de - PIC em praticas de PIC em monitoramento da profilaxia e controle de doen<;as; na contamina<;ao qulmica. fTsica identifica<;ao dos tipos de danos em e microbiol6gica das frutas. frutas; nos processos de empacotadoras; da agua e do ambiente. trans porte. seguran<;a alimentar. higiene pessoal e do ambiente. conforme normas da PIE

Capacitar os envolvidos na PIC de acordo Atender as recomenda<;oes com as recomenda<;oes tecnicas sobre tecnicas de Seguran<;a e seguran<;a e saude no trabalho e Saude no Trabalho-preven<;ao de acidentes com agrot6xicos Preven<;ao de Acidentes. de e uso de EPI . conforme Manual de acordo com legisla<;ao Normas e Medicina e Seguran<;a do vigente. Trabalho FUNDACENTRO/MTb e legisla<;ao pertinente. Uso de Equipa-mentos de Protecao Individual (EPls).

Capacitar os envolvidos na PIC em conserva<;ao e manejo do solo. agua. prote<;ao ambiental. destina<;ao correta de embalagens e resfduos.

1

I

Permitidas com restri~oes

Permitidas com restri~oes

.

\

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Areas Normas tecnicas espedficas para prodUl;ao integrada de citros - NTEPIC

Tematicas Obrigatorias I

Recomendadas I

Proibidas I Permitidas com

restri~oes -2 ORGANIZA<;:AO DE PRODUTORES

2.1 Defini~ao Considerar pequeno produtor aquele de Pequeno que possuir area de citros igual ou Produtor inferior a 30 ha.

2.2 Associati- Vincula<;ao do produtor a vismo uma entidade de c1asse ou a

uma associa<;ao envolvida em PI Citros .

3 RECURSOS NATURAlS

3.1 Planeja- Conservar 0 ecossistema; promover a Manter areas com vegeta- Desmatar, apreender ou mento agricultura sustentavel ; manter areas <;ao para 0 abrigo de eliminar animais, alterar Ambiental com vegeta<;ao para 0 abrigo de organ is- organismos beneficos nas cursos de agua e movi-

mos beneficosjunto a area de PIC; entrelinhas . mentar 0 solo em areas organizar 0 sistema produtivo de acordo de preserva<;ao, sem com a regiao, respeitando suas fun<;oes autoriza<;ao dos 6rgaos ecol6gicas, de forma a promover 0 competentes ; poluir 0

desenvolvimento sustentavel; executar meio ambiente. pianos dirigidos a preven<;ao e!ou corre<;ao de problemas ambientais (contamina<;ao do solo, agua. planta e homem); monitorar a qualidade do solo e da agua nos seus aspectos fisicos. quimicos e biol6gicos.

3.2 Monitora- Controlar a potabil idade da agua para mento da consumo humane e sua qualidade para Agua irriga<;ao , pulveriza<;ao e us o em

\ empacotadoras, em relac;ao a residuos

I I

Areas Normas tecnicas espedficas para prodUl;ao integrada de citros - NTEPIC

Tematicas Obrigatorias Recomendadas Proibidas Permitidas com restric;oes

de agro-quimi cos, metais pesados , sais , nitratos e contamina<;ao biol6gica.

4 MATERIAL PROPAGATIVO

4.1 Sementes, Utilizar mudas produzidas de acordo Utilizar mudas fiscalizadas Transitar portando material E permitido uso de Porta-enxertos, com a legisla<;ao vigente em cada estado ou certificadas, produzidas propagativo sem a borbulhas de lima iicida Borbulhas e da federa<;ao. em ambiente protegido, a competente autoriza<;ao e Tahiti clone Quebra-Mudas . partir de material sadie e registro de procedencia, galho, desde que a

com certifica<;ao genetica; conforme legisla<;ao produ<;ao de mudas priorizar 0 uso de porta- perti nente. atenda as demais enxertos e variedades-copa exigencias previstas compativeis, resistentes ou emnormas da legis la-tolerantes a pragas; <;ao vigente. analisar os materiais em laborat6rios credenciados principalmente quanta a Phytophthora, nemat6ides e c1orose variegada dos citros.

5 IMPLANTA<;:,A.O DE POMARES

5.1 Plantios Respeitar a legisla<;ao ambiental e Plantar adubos verdes em Proceder a desinfesta<;ao Implant~r pomares em Novos considerar a aptidao edafoclimatica da area total antes do plantio quimica do solo sem terrenos com

area; manejar 0 solo, restos vegetais e dos citros e como cultura supervisao do responsavel declividade acima de pragas mediante tecnicas de manejo intercalar em p6s-plantio; tecnico; realizar cultivo 20% dentro dos limites sustentavel; analisar 0 solo fisica e realizar analise biol6gica do i ntercalar de outras permitidos pelas leis quimicamente para definir as corre<;oes solo; utilizar tecnicas de especies que demandem ambientais , somente necessarias ; utilizar uma combina<;ao cultivo mlnimo nos controle fitossanitario com com 0 uso de patama-copalporta-enxerto por talhao. pomares ; definir 0 agroquimicos nao res; plantar em areas

espa<;amento e densidade registrados para citros. encharcadas desde

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Areas Normas tecnicas espedficas para prodUl;iio integrada de citros - NTEPIC

Tematicas Obrigatorias Recomendadas Proibidas Permitidas com

restri"oes

levando em considera<;ao 0 que feita a drenagem vigor da combina<;ao copa! adequada, atendendo a porta-enxerto, a fertilidade legis la<;ao ambienta!. do solo, os tratos culturais e a irriga<;ao; dispor 0 plantio acompanhando as curvas em nive!.

5.2 Localiza"iio Observar as condi<;6es edafoclimaticas e Implantar quebra-ventos em compatibilidade com os requisitos da areas sujeitas a alta cultura dos citros e do mercado. incidencia de ventos fortes .

No caso de replantio, realizar antes rota<;ao de cultura por pelo menDs um cicio da cultura em rota<;ao.

5.3 Porta- Utilizar cultivares de porta-enxertos e enxertos e copas recomendados pela pesquisa. Copas

5.4 Sistema Realizar analise fTsica e quimica do solo Realizar analise biol6gica do de Plantio e proceder as corre<;6es necessarias solo.

conforme requisitos tecnicos .

6 NUTRIc;:AO DE PLANTAS

6.1 Fertiliza"iio Monitorar a fertilidade do solo e 0 Realizar as analises em Utilizar produtos de alta estado nutricional das plantas realizando laborat6rios credenciados; solubilidade e volatilidade analises quimicas de solo e folha; adotar recomenda<;6es em alta concentra<;ao ou calcular a necessidade de calagem, oficiais de aduba<;ao para a quando as condi<;6es gessagem e aduba<;ao com base nas regiao ou estado produtor; edafoclimaticas favorece-

\ \ recomenda<;oes agronomicas, que utilizar adubos organicos rem perdas e contamina

r--

Areas Normas tecnicas especificas para produ"iio integrada de citros - NTEPIC

Tematicas Obrigatorias Recomendadas Proibidas Permitidas com restri"oes

considerem os niveis de nutrientes no levando em considera<;ao a <;ao do meio ambiente; solo e nas folhas, a produtividade adi<;ao de nutrientes e os aplicar residuos organicos esperada e 0 destino da produ<;ao; riscos de contamina<;ao sem a compostagem e com aplicar os fertilizantes parceladamente; desses produtos. contaminantes; utilizar adotar tecnicas que minimizem as fertilizantes, corretivos e perdas de nutrientes. condicionadores do solo

contendo substancias t6xicas , especialmente metais pesados; utilizar fertilizantes nao registrados.

7 MANEJO DO SOLO

7.1 Manejo da Controlar os process os de erosao; Evitar a gradagem e 0 Manter 0 solo sem Cobertura do prom over a melhoria das condi<;6es trMego desnecessario de cobertura. Solo biol6gicas do solo, manejando as plantas maquinas nos pomares ;

infestantes, mantendo a cobertura efetuar subsolagem quando vegetal para i ncrementar a prote<;ao do for constatada tecnicamente solo. a sua necessidade; manter a

diversidade de especies. . vegetais; cultivar e manejar especies vegetais (Ieguminosas e outras) protetoras do solo; evitar a ro<;agem rente ao solo; manejar 0 mato em ruas alternadas; eliminar especies hospedeiras de pragas.

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Areas Normas tecnicas especificas para produc;ao integrada de citros - NTEPIC

Tematicas Obrigatorias

7.2 Controle Utilizar somente herbicidas registrados de Plantas e permitidos para PIC e mediante Infestantes receituario agronomico; utilizar estrate-

gias que minimizem sua utiliza<;ao dentro do ana agrfcola; proceder ao registro das aplica<;oes no caderno de campo; respeitar 0 perfodo de carencia para colheita.

8 IRRIGA<;:A,O

8.1 Cultivo Usar sistema que priorize a eficiencia no Irrigado uso da agua, otimizando os recursos

hfdricos de acordo com a outorga e legisla<;ao vigente; calcular a lamina d'agua a ser aplicada em fun<;ao de requisitos tecnicos; controlar a salinidade e a presen<;a de substancias poluentes na agua e no solo.

9 MANEJO DA PARTE AEREA

9.1 Poda, Desbrota e Raleio

Proceder a poda de limpeza quando aplicavel; proteger os ferimentos e regioes podadas com produtos recomen­dados; eliminar as brota<;oes no porta­enxerto de acordo com as

Recomendadas

Controlar as plantas i nfestantes, preferencial-mente por meios manuais e/ oumeciinicos; reduzir 0 uso de herbicidas; nao aplicar herbicidas pre-emergentes.

Priorizar tecnicas de irriga<;ao localizada e fertirriga<;ao, conforme requisitos da cultura; registrar diariamente dados de precipita<;ao pluvial , evapotranspira<;ao de referencia, umidade relativa e temperaturas maxima e mfnima; priorizar 0 uso de esta<;oes meteorol6qicas .

Podar as plantas mediante finalidade preestabelecida e com acompanhamento tecnico, maximizando sua eficacia e rentabilidade;

Proibidas

Aplicar herbicidas em area total, exceto para plantio direto; controlar 0 mato exclusivamente com equipamentos que revolvam 0 solo.

Utilizar agua para irriga<;ao que nao atenda aos padroes de qualidade fisicas, qufmicas e biol6gi-cas; utilizar adubos incompatfveis emferti rriga<;ao.

Manter no pomar os ramos contaminantes retirados na poda.

Areas Normas tecnicas especificas para prodm;ao integrada de citros - NTEPlC

Tematicas Obrigatorias Recomendadas Proibidas

recomenda<;oes tecnicas; retirar do proceder ao raleio de frutas pomar os restos da poda que ofere<;am para otimizar peso, tamanho riscos fitossanitarios; proceder a e qualidade; proceder a desinfesta<;ao dasferramentas. poda no perfodo de

forma<;ao; realizar poda de abertura em plantas adultas , quando necessario; triturar os restos de poda nao contaminantes, mantendo-os sobre 0 solo.

9.2 Pitorre- Utilizar somente produtos qufmicos Evitar 0 uso generalizado de Proceder a aplica<;ao de guladores de registra dos constantes na grade PIC, fitorreguladores para agro-qufmicos sem 0

Sintese mediante receituario agronomico, controle de crescimento da devido registro, conforme conforme legisla<;ao vigente. planta, raleio e desenvolvi- legisla<;ao vigente, e

mento das frutas. utilizar recursos humanos sem a devida capacita<;ao.

10 PROTE<;:A,O INTEGRADA DA PLANT A

10.1 Manejo Utilizar tecnicas preconizadas no Monitorar periodicamente Executar tratamentos de Pragas Manejo Integrado de Pragas - MIP; ter as pragas de acordo com as peri6dicos e sistematicos

pelo menDs uma pessoa habilitada e recomenda<;oes tecnicas do semjustificativa tecnica; submetida a aperfei<;oamento peri6dico, MIP; os talhoes devem manter pomares abandona-para 0 monitoramento de pragas; poss ui r no maxi mo 2000 dos e com risco de disponibilizar as fichas de inspe<;ao plantas ou serem subdividi- dissemina<;ao de pragas. devidamente preenchidas ; tomar a dos; utilizar metodos decisao de controle que contemple as diretos e armadilhas para a necessidades de cada propriedade, em avalia<;ao dos niveis de fun<;ao da epoca do ana e destino da popula<;ao de pragas; produ<;ao; capacitar as pessoas utilizar informa<;oes

Permitidas com restric;oes

Utilizar excepcional-mente herbicidas pre-emergentes em areas localizadas, mediante justificativa tecnica.

Aplicar a lamina d'agua calculada por metodos tradicionais, ate que os produtores tenham acesso a equipamentos e metodos mais precisos .

\

Permitidas com restric;oes

Proceder a aplica<;ao somente quando nao puder ser substitufdo pOI' outras priiticas de manejo.

Utilizar talhoes acima de 2000 plantas; adequar a ficha de inspe<;ao e os niveis de a<;ao e de danos as necessidades de cada propriedade, regiao ou Estado, desde que atenda 0 MIP.

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Areas Tematicas

10.2 Agroquf-micos

Areas Tematicas

10.3 Equipa­mentos para Aplica~ao de Agroqufmicos

10.4 Preparo e Aplica~ao de Agroqufmicos

10.5 Armaze­Ilamellto de agroqufmicos e embalagens vazias

Normas tecnicas especificas para prodm;ao integrada de citros - NTEPIC

Obrigatorias Recomelldadas Proibidas

envolvidas na inspe<;:ao e controle de geradas pOl' esta<;:6es pragas; caso haja subdivisao do talhao, meteorologicas; realizar 0

anotar no caderno de campo do talhao as controle logo apos detecta-a<;:6es executadas em cada subdivisao. dos os nfveis de a<;:ao

preestabelecidos no MIP; dar preferencia aos metodos de controle biologicos , biotecnologicos, culturais, fTsicos e geneticos; utilizar ficha de inspe<;:ao padrao em papel ou eletr6nica ; consoli dar na ficha anual de monitoramento os resulta-dos de cada talhao.

Uti lizar somente produtos registrados Utilizar as informa<;:6es Empregar recursos para os citros, constantes na grade de geradas em esta<;:6es humanos sem capacita<;:ao agroqufmicos PIC Brasil, mediante meteorologicas ou outros tecnica; aplicar agro-receituario agron6mico, conforme recursos para otimizar os qufmicos em sistema de legisla<;:ao nacional vigente; efetuar 0 procedimentos sobre termonebuliza<;:ao; monitoramento e 0 diagnostico para a tratamentos com agro- reutilizar embalagens; tom ada de decisao; usaI' agroqufmicos qufmicos; evitar 0 uso de descaltar embalagens e levando em conta eficiencia e piretroides. resfduos de agroqufmicos seletividade dos produtos para cada emlocais improprios; praga, riscos de resistencia, toxicidade, desrespeitar os intervalos dose recomendada, limite maximo de de seguran<;:a dos agro-resfduo - LMR, intervalo de seguran<;:a e qufmicos. impacto ambiental; fazer alternancia de produtos levando em considera<;:ao 0

ing rediente ativo e 0 modo de a<;:ao; armazenar e manus ear agroqufmicos de

Normas tecllicas especificas para produ~ao integrada de citros - NTEP\C

Obrigatorias

acordo com a legisla<;:ao vigente; treinar, disponibilizar e exigir 0 uso de EPls ; respeitar 0 intervalo de reentrada apos aplica<;:6es fitossanitarias.

Proceder a manuten<;:ao e a calibra<;:ao periodica, no mfnimo uma vez por ano agricola, utilizando tecnologias, metodos e tecnicas recomendadas; manter 0 registro da manuten<;:ao e calibragem dos equipamentos; utilizar EPls , conforme legisla<;:ao vigente.

Obedecer as recomenda<;:6es tecnicas sobre manipula<;:ao de agroqufmicos, conforme legisla<;:ao vigente; preparar e manipular agroqufmicos em locais especfficos e construldos para esta finalidade ; operadores devem utilizar EPls.

Armazenar agroqulmicos e embalagens vazias em local adequado e identificado; manter registro sistematico da movi­menta<;:ao de estoque para fins do processo de rastreabilidade; fazer a

Recomendadas

Dotal' os tratores utilizados na aplica<;:ao de agro­qufmicos de cabines de prote<;:ao.

Organizar centros regionais para 0 recolhi mento de embalagens em conjunto com os setores estatais e privados envolvidos.

Proibidas

Fazer adapta<;:6es que coloquem em risco 0

operador eo meio ambiente; empregar recursos tecnicos sem a devida capacita<;:ao.

Proceder a manipula<;:1io e a aplica<;:ao de agro-qulmicos na presen<;:a de crian<;:as, pessoas alheias a atividade e animais; utilizar recursos humanos sem capacita<;:1io tecnica; descartar restos de agro-qufmicos e lavar equipamentos em Fontes de agua, riachos e lagos , conforme legisla<;:ao vigente.

Reutilizar ou abandonar embalagens, restos de materiais e agroqufmicos;

Permitidas com restri~oes

Utilizar a grade de agroqufmicos estadual desde que os produtos e recomenda<;:6es cons tern da grade PIC Brasil.

Permitidas com restri~oes

J

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Areas Tematicas

Normas tecnicas espe 'fi - . CI Icas para produ~ao mtegrada de citros _ NTEPIC

Obrigatorias

triplice lavag~m ou lavagem sob pressao, con~~rme_ 0 tlpO de.embalagem e, apos a Inutlhzac;:ao, encamlnhar as unidades de receblmento de embalagens, conformelegislac;:ao vigente.

Recomendadas Proibidas

estocar agroqufmicos sem obedecer as normas de seguranc;:a, conforme legislac;:ao vigente.

Permitidas com restri~oes

11 COLHEITA E POS-COLHEITA

11.1 Colheita Colher frutas respeitando 0 intervalo de UsaI' luvas e vestimentas Manter frutas produzidas segul~anc;:a dos agroqufmicos ; proceder a apropriadas para proporcio-colhelta destinada ao mercado de fruta na PIC sem identificac;:ao e

fresc~ , sem a derric;:a no chao, nao nar seguranc;:a aos

adoc;:ao de procedimentos pe.rmltll1do 0 contato direto com 0 solo.

colhedores; proceder a pre- contra riscos de contamina-eVltar danos as frutas ; proceder a ' selec;:ao da fruta durante a c;:ao; manter juntos frutas Ilmpeza.e higienizac;:ao de equipamentos

colheita; colher frutas d.e PIC com os de outros

destinadas ao mercado de de colhelta, armazenamento, trans porte

frutas frescas com tesouras; sistemas de produc;:ao ou

e local deya.balho; atender aos regula-eVltar a colheita de frutas

mesmo outros produtos . mentos tecnlcos especfficos do ponto de

molhadas de chuva ou colhelta de cada combinac;:ao copaJporta-

orvalho; transportar as enxert~ e de acordo com cada mercado de destll1o. frutas colhidas para a

empacotadora logo apos a colheita; uti lizar equipa-mentos de colheita proprios; aferir os instru-mentos utilizados para determinar 0 ponto de colheita; proceder a colheita sem a derric;:a no chao tambem para frutas destinadas a industri aliza-c;:ao.

I

Areas Normas tecnicas espedficas para prodm;ao integrada de citros - NTEPIC

Tematicas Obrigatorias Recomelldadas Proibidas Permitidas com restri~oes

11.2 Trallspor- Transpoltar em vefculos e equipamentos Implementar as boas Manter embalagens com Transportar e armaze-te, Rece~ao e higienizados e apropriados , conforme os priiticas de fabricac;:ao - BPF: frutas produzidas na PIC nar frutas da PIC em Armazellagem requisitos tecnicos; identificar e nao transportar nem sem identificac;:ao e adoc;:ao conjunto com os de

registrar os lotes quanto a procedencia armazenar frutas numa de procedimentos contra outros sistemas desde para manter a rastreabilidade; coletar mesma camara em conjunto riscos de contami nac;:ao. que embalados e amostras e analisar quanta as caracterfs- com os provenientes de identificados separa ticas tecnologicas; proceder a limpeza e outros sistemas de damente e higienizac;:ao de camaras, maquinas e do produc;:ao, oumesmo outros justificados. ambiente em gera/. produtos.

11.3 Lavagem Uti lizar para a lavagem das frutas Utilizartanques com bomba Lavar frutas produzidas em somente produtos neutros e especfficos, para agitac;:ao e circulac;:ao da sistema de PIC simultanea-ou sanitizantes recomendados e agua para faci litar a remoc;:ao mente com frutas produzi· registrados conforme legislac;:ao vigente. de impurezas ou a reposi- das em outros sistemas;

c;:ao da agua; determinar utilizar caixas ou reservato-periodicamente a concentra- rios construfdos com c;:ao do sanitizante utilizado materiais proibidos pela e a qualidade da agua; legislac;:ao vigente, tais encaminhar a agua residual como 0 amianto; utilizar do processo de lavagem a produtos cosmeticos de estac;:ao de tratamento de origem nao-natural em pos- . efl uentes. colheita.

t t.4 Classifi· Classificar as frutas de acordo com a Classificar e embalar frutas ca~ao legislac;:ao vigente. da PIC com frutas produzi-

dos em outros sistemas.

J

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Areas Normas tecnicas espedficas para prodm;ao integrada de citros - NTEPIC

Tematicas Obrigatorias Recomendadas Proibidas Permitidas com restric;oes

11.5 Embala- Armazenamento, conforme nonnas de Utilizar embalagens Utilizar caixas de madeira gem e Etique- padronizac;ao; proteger as frutas contra adequadas para citros; evitar fabricadas com materia-prima tagem choques e abrasoes; embalar somente enchimento excessivo das oriunda de florestas nativas;

frutas de mesma origem, cultivar e embalagens de modo a utilizar embalagens que nao qualidade, identificando-os de forma a causar danos durante seu proporcionem assepsia. permitir a rastreabilidade; proceder a manuseio e trans porte; identificac;ao do produto, conforme utilizar etiquetas com normas tecnicas de rotulagem com codigo de barras para destaque ao sistema de produc;ao agilizar todo 0 processo; integrada de frutas - PIF. proceder it adequac;ao das

embalagens ao processo de paletizac;ao.

11.6 Paleti- Utilizar em paletes da PIC somente Proceder a paletizac;ao de Utilizar paletes de madeira zac;ao frutas produzidas nesse sistema. acordo com a Instruc;ao fabricados com materia-

Normativa Conjunta SARa prima oriunda de florestas ANVISNINMETRO/ nOO09, nativas. de 12-11-2002), sendo que as dimensoes extern as devem permitir empilhamento preferencial-mente em paletes com medidas de 1.0 x 1.2 m.

11.7 logistica Utilizar 0 sistema de identificac;ao que Utilizar metodos, tecnicas e assegure a rastreabilidade de process os processos de logfstica que adotados na gerac;ao do produto. assegurem a qualidade das

frutas da PIC.

Normas tecnicas espedficas para produc;iio integrada de citros NTEPIC

Areas

\ \

Proibidas \

Permitidas com

Temciticas Obrigatorias Recomendadas restric;oes

12 ANALISE DE RES (DUOS

Permitir a amostragem anual de frutos Comercializar frutas com

12.1 Amostra- nfveis de resfduos acima do gem para no pomar (10% das parcelas) e nas permitido pela legislac;ao Analises de empacotadoras (10% dos lotes), em vigente ou fora do perfodo Residuos em conformidade com 0 Manual de Coleta

de Amostras para Avaliac;ao do Resfduo de carencia.

Frutas de Agrotoxicos em Vegetais -MAPNDDIV/ABEAS'1998; a ac;ao devera ser registrada no caderno de campo ou de pos-colheita, caso a amostragem tenha sido feita, respectivamente, no campo ou na empacotadora; proceder as analises em laboratorios credenciados pelo MAPA, em conformidade com 0

Programa Nacional de Monitoramento e Controle de Resfduos Qufmicos e Biologicos em Vegetais (PNCRV); 0 LMR deve atender ao estabelecido por cada mercado consumidor.

13 PROCES SOS DE EMPACOTADORAS

13.1 Process os Identificar os lotes que chegam a Implementar as BPF e 0 Depositar os descartes de

empacotadora com relac;ao 11 proceden- sistema de analise de frutas, de embalagens e nas Empaco-

perigo e pontos criticos de agua de lavagem em locais tadoras cia, peso e hora de chegada, para

subsidiar a ordem de processamento e controle - APPCC no improprios.

registrar sistematicamente (manual e/ou processo de pos-colheita;

informatizado) todas as etapas dos utilizar embalagens

processos adotados para ser possivel descartaveis e reciclaveis.

realizar a rastreabilidade do produto.

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Areas Normas tecnicas especificas para produ~ao integrada de citros - NTEPIC

Tematicas Obrigatorias Recomendadas Proibidas

13.2 Cimaras Proceder periodicamente a higienizac;ao Proceder a execuc;ao dos Frigorlficas. de camaras frigorfficas. equipamentos e process os de Equipamentos ambiente de trabalho; utilizar somente empacotadoras e e Ambiente de produtos recomendados e registrados armazenamento de frutas Trabalho conforme legislac;ao vigente; seguir as da PIF, junto com as de

recomendac;oes tecnicas de manejo e outros sistemas de armazenamento dos citros . produc;ao.

13.3 Trata- Usar somente produtos registrados e Adotar preferencialmente Armazenar produtos e mentos Fisico. recomendados pela PIC, respeitando a tratamentos ffsicos e embalagens vazias em local Quimicoe dose e 0 intervalo de seguranc;a biol6gicos; obedecer aos inadequado; depositar Biologico recomendado. conforme legislac;ao procedimentos e tecnicas restos de produtos

vigente; proceder ao registro sistemiiti- da APPCC; assegurar nfveis qufmicos e lavar equipa-co (manual e/ou informatizado) em de resfduos dentro dos mentos emlocais que caderno de p6s-colheita. limites miiximos permitidos possam contaminar Fontes

pela legislac;ao vigente. de iigua. riachos e lagos; utilizar desinfetantes que possam formar cloraminas ou outros compostos t6xicos na iigua de lavagem das frutas.

14 SISTEMA DE RASTREABILIDADE

14.1 Sistema de Rastrea­bilidade

Areas Tematicas

14.2 Rastrea-bilidade

14.3 Audito-rias de Campo e Pos-colheita

Registrar. por meio de pessoa capacita­da. todas as atividades desenvolvidas na PIC em cadernos e fichas especfficas a cada estado. disponibilizando-as a qualquer momenta ao organismo avaliador de conformidade - OAC; manter os documentos assinados pelo

Informatizar 0 registro das atividades constantes do caderno de campo e p6s­colheita; instituir sistemas para identificac;ao de parcelas; instituir sistema de c6digos de barras.

Omitir ou adulterar informac;oes de atividades desenvolvidas no sistema de produc;ao; manter desatualizadas as anota­c;oes nas fichas e cadernos de campo e p6s-colheita.

Normas tecnicas especificas para produ~ao integrada de citros NTEPIC

Obrigatorias \

Recomendadas \

Proibidas

responsiivel pela propriedade e at~vidade etiquetas ou outros

ou cons tan do 0 nome do responsavel; sistemas que permltam a

anexar documentac;oes que justifiquem identificac;ao dos lotes de

e deem credito as atividades registradas frutas.

(aniilises. fichas de monitoramento. notas fiscais de insumos. etc.).

Viabilizar a rastreabilidade, no campo, com 0 registro de todas atividades ate a colheita da parcela ou talhao e, na empacotadora, ate a embalagem ou palete, mantendo par~ isso 0 ~aderno de campo e de p6s-colhelta atuahzados.

Implantar as normas PIC p.e~o menos u_m Realizarvisitas no campo, preferencialmente nas cicio agricola antes de sollcltar a ad~s~o epocas de florac;ao, . e a avaliac;ao da conformidade; permltIr

auditorias nos pomares e empacotadoras desenvolvimento e colhelta

a qualquer epoca. E obrigat6ria pelo das frutas .

menos uma auditoria anual no campo e uma na empacotadora, para os que aderiram a PI Citros e foram credenciados - pelo organismo avaliador da conformidade - OAC.

Permitidas com restri~oes

Usar produtos qufmicos em p6s-colheita. somente quando justificado.

\

Permitidas com restri~oes

.

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w o N

Areas Tematicas

Normas tecnicas especificas para produttao integrada de citros _ NTEPIC

Obrigatorias Recomelldadas Proibidas

15 ASSISTENCIA TECNICA

15.1 Assistell-cia Tecllicas

Ter ~ssistenci~ tecnica de engenheiro Contar com engenheiro agronomo reglstrado no CREA. treinado

agronomo como responsa-confor!ne requis~tos especificos para a vel tecnico. treinado P!C; ~ area atendlda pelo responsavel conforme requisitos tecilico sera aquela definida pelas

es pecifi cos para a PIC. normas do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia-CREA.

Permitidas com restrittoes

Ter assistencia tecnica de tecnico agrope-cuario registrado no CREA, treinado conforme requisitos es pecifi cos para a PIC, se permitida pela legislac;ao estadual.

Tabela 13.2. Grade de agroquimicos permitidos na PIC e suas caracteristicas 1. INSETICIDAS, ACARlCIDAS, fUNG\clDAS E HERBICIDAS UTlLlZADOS NA PRODU<;:AO INTEGRADA DE CITROS - BRASIL, Atualizado em junho/2007 lista elaborada e atualizada pelo Comite de Agroquimicos PIC-Brasil - Ministerio da Agricultura 2007.

Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Grllpo QUlmico Ativo Registrado (mL ou g/100l)

Abamectin Nortox 15 - 30 EC III III Nortox

Abamex 20 EC II III Bernardo QlIIlllica

Abamectin Grimectin I nseti del a/Acari dd a 15 - 30 7 EC I III Rotalll Averm ectina

Kraft 36 CE 7.5 - 15 EC I II Cheminova

Vertimec 18 CE 10 -30 EC III II Syngenta

Acetamiprid Convence Inseticiela 1,5 - 5 mUplanta 60 SL II III Iharabras N eoni coti n6id e

Acrinathrin RlIfast 50SC I nseti dd a/Acaridd a 10 21 SC IV III Bayer Piretr6ide

Aldicarb I Temik 150 I nsetic/Acari cl Nematicida 25 - 130 g/cova 60 GR I III Bayer Metilcarbaillato

Azocyclotin Caligur Acaricida 50 21 SC II I Bayer Organicoestill1ico

Azoxystrobin Amistar Fungicida 16 50 WG IV III Syng enta Estrobilurina

Bacillus Dipel Inseticida Biol6gico 50 - 75 sir SC IV IV Sumitomo Chemical Biol6gico

thuri ngiensis Dipel WP 50 WP IV III

Beta-cyfluthrin Full Inseticida 12,5 - 25 21 EC II II Bayer Piretr6ide

Turbo 12.5 - 25 EC II II

Bifenthrin Talstar 100 CE Inseticid a/Acaricida 7.5-20 7 EC III III FMC Piretr6ide

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Ingrediente Produto Oasse Atiyo Registrado

Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante (mL ou g/100L) Grupo Quimico

Buprofezin Applaud

250 Inseticida 100 -200 7 WP IV III Captan 1 Captan

Arysta Tiadiazinona

500 PM Fungicida 240 7 WP III . Orthocide

Arysta Dicarboxilllida

500 240

Carbendazin Derosal 500 SC Fungicida 50 - 100 7 SC III III Bayer Carbosulfan Marshal Benzilllidazol

200 SC Inseticida 50 7 SC II II FMC Chlorpyrifos Nufos Metilcarballlato

480 EC Inseticida/Acaricid a 100- 150 21 EC I II Cheminoya Organofosforado Astro 100 - 150 EW III II Bayer

Clorpirif6s

480 CE 200 EC II - Milenia

Lorsban

480 BR 100 - 200 EC II II Dow AgroSciences

Sabre 100 - 150 EW III II

Vexter 100 200 EC II II

yhexatin Acarlllate Acaricida 50 30 WP II II Sipcalll Acarstin Organoestanico

30 - 40 WG I III Sipcalll Sipcatin

500 SC 50 SC I II Sipcalll

Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Grupo Quimico Atiyo Registrado (mL ou g/100L)

Deltalllethrin Decis 25 CE Inseticid a 15 - 50 21 EC III I Bayer Piretr6ide

Decis Ultra

100 CE 3,5 - 7,5 EC I II

Keshet 25

CE 30 - 50 EC I II Agricur

Dibrollleto

de diquat Reglone Herbicida 1,5 - 2,5 Uha 14 SL III /I Syngenta Bipiridilio

Dicloreto de Grallloxone Paraq uat 200 Herbicid a 1,5 - 3 Uha 1 SL /I /I Syngenta Bipiridilio

Dicofol Dicofol

Milenia EC Acaricid a 200 14 EC /I /I Milenia Organoclorado

Dicofol

Agripec CE 200 EC I /I Agripec

Dik 185 CE 200 EC I /I Agricur

Kelthane CE 200 EC /I /I Dow AgroSciences

Kelthan e

480 77 EC /I /I Dow AgroSciences

Tricofol 77 EC I I Milenia

Diflubenzuron Microlllite

240 SC Acaricid a/ I nseticid a 25-50 30 SC /II /II Chemtura Benzoilureia

Difenoconazole Score Fungicida 20 30 EC I /I Syngenta Triazol

Dillletoato Agritoato

400 Inseticid a/Acaricida 150 - 250 3 EC I Agricur Organofosforado

Dillletoato

CE 190 - 500 EC I - Milenia

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Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Ativo Registrado (mL ou g/100L) Grupo QlIimico

Dillletoato 500 CE 10 -300 EC I II Nortox

Dimexion 100 - 500 EC I II Cheminova Perfekthion 100 - 200 EC I II Basf

Tiomet 400 CE 100 - 500 EC I II Sipcalll

Dinocap Karathane CE Acaricida/FLIngicid a 50 7 EC I I Dow AgroSciences Dinitrofenol

Enxofre Cover DF Acaricid a/Fling icid a 300 500 sir WG IV IV Basf Inorganico Highcrop 680 SC 250 - 300 SC IV IV Iharabras

KUlllulus DF 300 - 500 WG IV IV Basf Microzol 300 SC IV III Microqufmica

Nutrixofre 800 500 - 600 SC IV IV Samarita

Sulfur 800 300 SC IV IV Stoller Sulfure 750 125 - 250 SC IV IV Bio Soja Thiovit Jet 200 - 300 WG III IV Syngenta

Espinosade Sucess 0,D2 CB Inseticida 1-1 ,6 Uha 14 CB III III Dow AgroSciences Espinosinas Tracer 19-15 SC III III

Espirodiclofen Envid or Acaricid a 20 25 21 SC III III Bayer Cetoenol Ethofenprox Trebon

100 SC Inseticida 0,Dt - 0,025 7 SC III III Sipcam Eter difenilico

Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Grupo QlIimico Ativo Registrado (mL ou g/100L)

Etoxazole Borneo Acaricida 15-50 14 SC II III Sumitolllo Chemical Difenil Oxazolina

Fenbutatin Partner Acaricida 60 - 80 14 SC III . Sipcalll Organoestanico

oxide Tanger 500 60 - 80 SC III II Du Pont

Torque 500 SC 60 - 80 SC III II Basf

Flufenoxuron Cascade 100 Inseticid a/Acaricid a 30 - 50 15 EC I II Basf Benzoilureia

Folpet Folpan Agricur 500 WP Fungicida 190 7 WP III . Agricur Dicarbaximida

Folpan Agricur

800 WDG 150 - 200 WDG III III

Fosmet Illlidan 500 WP Inseticida 150 14 WP III III Cross Link Organofosforado

Gallla- Nexide Inseticida 2,5 - 5 7 CS III II Cheminova Piretr6id e

cyhalothrin Stallion 150 CS 2,5 - 5 CS III II Dow AgroSciences

Stallion 60 CS 6 - 12 CS III II ,

Glyfosate Direct Herbicida 0,5 - 3,5 Uha 30 WG IV III Monsanto Glicina Substitufda

Glifos 2 Uha SL II III Cheminova

Glifosato Alkagro 2 - 5 Uha SL III III Alkagro

Glifosato Atanor 1 - 3 Uha SL II III Atanor

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Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Crupo Quimico Ativo Registrado (mL ou g/100L)

Glifosato Nortox 1 - 6 Uha SL IV III Nortox

Glifosato Nufarm 1,5 - 5 Uha SL II III Nufarm

Glifosato 480

Agripec 1 - 6 Uha SL IV III Agripec

Glifosato 480 Helm 1 - 4 Uha SL IV III Helm do Brasil

Glister 1-4 Uha SL II III Sinon

Gliz BR 1-6 Uha SL IV III Dow AgraSciences

Pilarsato 1-5 Uha SL III III Pilarquim

Polaris D,S - 5 Uha SL IV III Du Pont

Radar D,S - 5 Uha SL IV III Monsanto

Roundup Multiac;ao D,S - 2,5 Uha WG IV III Monsanto

Round up Original D,S - 12 Uha SL IV III Monsanto

Round up Transorb 0,75 - 4,0 Uha SL II I III Monsanto

Roundup WG D,S - 3,5 Uha WG IV III Monsanto

Rustler D,S - 5 Uha SL IV III Monsanto

Stinger D,S - 5 Uha SL IV III Monsanto

Trap 1 - 6 Uha SL IV III Mile nia

-Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Crupo Quimico

Ativo Registrado (mL ou g/100L)

Hexythiazox Savey PM Acaricida 3,0 30 WP III . DlI Pont Tiazolid inacarboxid amid a

Hidr6xido Garant Fungicida 0,85 - l,7kg/ha 7 WP IV III Griffin Inorgancico

de Cobre 200

Garra 450 WP 100 - 150 WP III III Oxiqllimica

Kocide WDG

Bioactive 75 WG III II Griffin

SlIpera 150 - 200 sir SC III III Oxiqllimica

Imazalil Magnate 500 CE FlIngicida 200 - EC I II Agricur Imidazol

Imidacloprid Confidor 700 WG Inseticida 5 - 10 21 WG IV III Bayer N eoni coti n6id e

Provado 200 SC 15 - 50 SC III III

Winner ~,5 - 5mUpiant SL III III

Lambda- Karate cyhalothrin Zeon 50 CS Inseticida 200 - 400 21 CS III II Syngenta Piretr6ide

Mancozeb Cuprozeb Acaricid a/Fungicida 300 sir WP IV II Sipcam AgI'O Inorganico

Dithane NT 150 - 250 14 WP III II Dow AgroSciences Alqui1enobis

Mancozeb (Ditiocarbamato) Sanachem 800 WP 150 14 WP II II

Manzate GrDA 100 21 WG III Du Pont

Page 22: 13. PRODUc;Ao INTEGRADA DE CITROS - Inicial — UFRGS ... · como uma extensao do manejo integrado de pragas ... feromonlOs ou de sII1tese, mas com registro para a cultura no

Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Grupo Quimico

Ativo Registrado (mL ou gj100L)

Manzate

800 100 14 WP III . Midas BR 100 sir WG II II

Penncozeb

WG 200 - 250 14 WG IV III Arysta

Persist SC 360 - 450 14 SC III Dow AgroSciences

Methidathion Slipracid

400 EC Inseticida 100 - 125 28 EC II II Syngenta Organofosforado

Suprathion

400 EC 200 EC I Agricur

Oleo Mineral Argenfrut

RV I nsetic .lAcaric .IFungi c. 1.000 sir EC III III Agrovant Hidrocarboneto Alifiiticos

Assist 1.000 - 2.000 EC IV IV Basf

Iharol 1.000 - 2.000 EW IV III Iharabras

OPPA BR CE 1.000 - 1.500 EC IV III Petr61eo Brasileiro

Spray Oil 1.000 SO IV III Ipiranga Cial

Quil11ica

Triona 1.000 - 1.500 EW IV III Basf

pleo Vegetal Agrex Oil

vegetal Inseticida 2.000 - 3 .000 sir EC IV IV Microqllimica Estereis de Ac. Graxos

Agro-Oil 2.000 - 3.000 EC IV IV Samarit:i

Graxol 2.000 EC IV IV Agraria

Natur' Oleo 1.000 - 3.000 EW IV IV Stoller

Oleo Vegeta No rtox 2.000 EC IV IV Nortox

Ingrediente Praduto Oasse Dose Registra Carencia (d) Form Tax Amb Registrante Grulla Quimico \

Ativo Registrado (mL ou gflOOL)

Qllimi61eo 1.000 - 2.000 EW IV IV Fenix Agro-Pecus

Veget Oil 1.000 - 2.000 EC IV IV Oxiquimica

Oxicloreto

de Cobre Agrinose Fungicida 400 7 WP IV . Agripec Inorganico

Cobox 250 WP IV III Basf

Cobox DF 250 WG IV III

Clipravit

Azul BR 300 WP IV IV Bayer

Cupravit

Verde 180 WP IV III

Cuprogarb

350 200 - 300 WP IV III Oxiqllimica

Cupuran

500 PM 150 sir WP IV III G ri ffi n

Fllngitol

Azul 275 7 WP IV III

Fungitol

Verde 150 WP IV III

Recop 250 WP IV . Atanor . Oxido Cuproso Redsheild

750 Fungicida 100 7 WP IV III Stoller

Oxyfluorfen Goal BR Herbicida 3 - 6 Uha 10 EC II . Dow AgroSciences Difenil Eter

Piridabem Sanmite Acaricida 50 - 75 3 EC I I Basf Piridazinona

Prochloraz 3 Sportak

450 CE Fungicida 100 7 EC I II Bayer imidazolil carboxamida

Page 23: 13. PRODUc;Ao INTEGRADA DE CITROS - Inicial — UFRGS ... · como uma extensao do manejo integrado de pragas ... feromonlOs ou de sII1tese, mas com registro para a cultura no

Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Grupo QUlmico Ativo Registrado (mL ou g/100L)

Propargite Acarit Acaricid a 100 7 EC II II Milenia Sulfito de

1 - 1.5 Uha alq uila-fenoxici clohexi I

Omite 720 CE 100 EC II . Chemtura

Pyraclostrobin Comet Fungicida 10 - 15 7 EC II II Basf Estrobilurina

Pyriproxyfen Cordial 100 Inseticida 50 - 75 14 EC I II Sumitomo Chemical Eter Pi rid il-oxiproplli co

Tiger 100 CE 50 - 75 EC I II

Sulfato Agrimaicin de Cobre 500 Fungicida 2 kg/ha 7 WP III II Laboratorios Pfizer Inorgan ico

Tebuconazole Constant Fungicida 75 20 EC III II Bayer Triazol

Elite 75 EC III II

Folicur I 200 EC 75 EC III II

Triaci e 75 EC III II

Tebufenozid e Mimic 240 SC Inseticida 40 - 50 7 SC IV III Dow AgroSci ences Benzohid razid a

Tiabendazole 3 Tecto SC Fungicida 103 - 1.030 - SC III II Syngenta Benzimiciazol

Tecto 600 90 - 800 WP IV . Tiacloprid Aianto Inseti cida 10 21 SL II III Bayer Neonicotinoid e

Calypso 10 SC III III

Thiamethoxam Actara 10 GR Inseticida 75 g/p lanta 180 GR III III Syngenta Neon icotinoide

Actara

I \ \ 250 WG 3 -20 g/planta 14-180 WG fIf fIf

Ingrediente Produto Oasse Dose Registro Carencia (d) Form Tox Amb Registrante Grupo Quimico \ Mivo Registrado (mL au g/100L)

Thiophanate- Cercob in Benzimici azo l

methyl 500 SC Fungicida 100 14 SC IV III Iharabras

Cercobin 700 PM 70 WP IV II

Cerconi l PM 200 WP II

Metiltiofan 90 WP IV . Sipcam

Support 50 - 100 SC IV III Sipcam

Trifloxystrobin Flint 500 WG Flingicida 10 14 WG III II Bayer Estrobillirina

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Classifica-;ao dos agroqllfmicos com rela-;ao it toxicidade ao homem e it periclliosidade ambiental

Faixa Toxieidade ao homem Perieulosidade Ambiental

Vermelho I Produto extremamente t6xieo I Produto altamente perigoso Amarelo II Prod lito alta mente t6xieo

Azul III Produto mediamente t6xieo

Verde IV Prod lito poueo t6xieo

DP - P6 Seco

EC - Cone. Emulsionavel EW - Emulsao Oleo em Agua FF - Fumigante em Pastilhas GE - Gerador de Gas

GL - Gel Emulsionavel GR - Granulado

*Registro Deereto 24114/34 - Nao Informado

1 - Uso permitido em pomares em forma,ao 2 - Uso permitido em tratamento de sementes 3 - Uso permitido em tratamento p6s-eolheita

II Prod lito mllito perigoso

III Prod uto perigoso

IV Prod uto t6xi eo

IG - Isea Granulada PA - Pasta

5C - Sol. Coneentrad a

5L - Coneentrado Soillvel 50 - Solll,ao Oleosa 5P - P6 Sollivel

WP - P6 Molhavel

WG - Granulos Dispersiveis em Agua

sir - Sem Restri,ao nd - nao definido

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3. ESPALHANTES ADESIVOS E ADJUVANTES UTILIZADOS NA PRODUC;AO INTEGRADA DE CITROS - PIC BRASIL

Illgrediellte Produto Classe Dose Registro Carellcia Form. Tox. Amb. Registrallte Grupo Ativo Registrado (mL/l00L) (d) Qufmico

Copolfmero de Polieter e Break Thrll Es palhante/

Silicone Adjllvante 100 - SL II III BasfS.A Silicones

Nonilfenol Espalhante Adesivo Espalhante/ Dli Fol Adjllvante 30 - SL III IV Bio Soja -

Nonilfenol Espalhante/ 10 EQ Extravon Adjllvante 30 - SL I III Syngenta -

Copolfmero de Polieter e Silwet Espalhante/

Silicone L-77 Ag Adjllvante 100 - SL II III Chemtllra Silicones

4. AGROQufMICOS DE usa ALTERNATIVO UTILIZADO NA PRODUC;AO INTEGRADA DE CITROS

Produto Composi~ao Classe Dose de Registro Carellcia dias

Calda SlIlfocalcica Enxofre + cal virgelll + aglla Flingicida/lnseticidaiAcaricida 1 L/ 30-50 Ldeaglla -

Calda Bordalesa SlIlfato de cobre + cal virgem + aglla Flingicida 0 ,6 a 1%/ 100 L -

Pasta Bordalesa Sulfato de cobre + cal virgem + agua Fungicida pincelamento -,