12m felizmente há luar!

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FELIZMENTE HÁ LUAR! De Luís de Sttau Monteiro Acto I Excerto VII Escola Secundária D. Dinis Ano letivo 2013/2014 Curso Profissional de Técnico de Multimédia Disciplina de Português

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Page 1: 12m felizmente há luar!

FELIZMENTE HÁ LUAR!De Luís de Sttau Monteiro

Acto I

Excerto VII

Escola Secundária D. Dinis

Ano letivo 2013/2014

Curso Profissional de Técnico de Multimédia

Disciplina de Português

Page 2: 12m felizmente há luar!

PERSONAGENS

As personagens do poder – “Três conscienciosos

governadores do Reino”:

• o poder político representado por D. Miguel (frio, calculista,

interesseiro);

• o poder religioso na figura do principal Sousa (deformado pelo

fanatismo religioso, paternalismo falso);

• o poder militar representado por Beresford (ganancioso, cínico).

Os delatores – “ Dois denunciantes que honraram a classe”:

• Andrade Corvo;

• Morais Sarmento;

Page 3: 12m felizmente há luar!

EXCERTO VII, ACTO I

Ação:

Andrade Corvo anuncia que Morais Sarmento tinha

visto uma proclamação contra o Rei e a Regência, mas, como

não a conseguiu obter, não sabe pormenores, nomeadamente

quem chefia a conjura.

Os oficiais delatores são incumbidos pelos regentes

de trazer a proclamação com a brevidade possível, uma vez

que ela pode condenar os responsáveis pela revolta.

Beresford manifesta o seu desprezo por Portugal e

recorda com saudade o seu país, mostrando desprezo por

Portugal.

Page 4: 12m felizmente há luar!

TEMPO

É sugerido por todas as informações respeitantes a eventos não

dramatizados, ocorridos no passado, mas com grande importância no desenrolar

da acção:

Tempo da ação e Tempo Histórico:

• Denúncias de Andrade Corvo e Morais Sarmento:

"Senhor: há dois dias o meu amigo Morais Sarmento entrou no botequim

do Marrare...“

• Proximidade entre o poder politico e a igreja:

“Essa proclamação referia-se à Igreja, meu filho?”

Page 5: 12m felizmente há luar!

ESPAÇO

A ação passa-se num espaço interior:

“(Olhando para a rua, duma janela)”

Espaço Físico: Portugal

(Através da janela, Beresford contempla uma paisagem

portuguesa.)

Espaço Social: são distinguidos através da linguagem das

personagens e do seu vestuário:

Beresford- militar, utiliza um discurso claro, poupado

e objectivo: “Não percam tempo, senhores. O momento é grave e a

causa justa. Vão.”

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QUESTIONÁRIO1. O capitão Andrade Corvo assume que andou perdido.

1.1. Explica a que perdição se refere.

Andrade Corvo andou perdido pelas ruas, sem conseguir obter informações que pudessem denunciar o povo. De acordo com as cenas anteriores, percebemos que Andrade Corvo se refere ao seu envolvimento na maçonaria.

1.2. Expõe, por palavras tuas, a informação que traz.

O capitão Andrade Corvo informa aos governadores que Morais Sarmento tinha visto uma proclamação contra o Rei e a Regência, mas, como não a conseguiu obter, não sabe pormenores, nomeadamente quem chefia a conjura.

2. Para incentivar à delação, D. Miguel apresenta um argumento.

2.1. Indica-o.

(“Tem agora ocasião para nos mostrar que já não o anda. El-rei é generoso para com os seus súbditos dedicados, mas é implacável para com quem se perde pelos caminhos…”). D. Miguel argumenta que Andrade Corvo já não anda perdido.

2.2. Identifica a sua prioridade em todo o processo.

A sua prioridade é obter a proclamação que permite identificar e condenar os responsáveis pela revolta.

Page 7: 12m felizmente há luar!

QUESTIONÁRIO

3. O principal Sousa tem uma preocupação diferente da de D. Miguel.

3.1. Refere-a.

A preocupação do principal Sousa tem a ver com a Igreja. Se a proclamação se referisse à Igreja, poderia contribuir para a perda do seu poder e privilégios.

3.2. Explica o que entende a personagem por honra.

Para o principal Sousa a honra está relacionada com o respeito pela hierarquia e pela Igreja, independentemente da justiça e da verdade.

4. Beresford assume a sua supremacia na regência.

4.1. Indica o momento textual em que tal é perceptível.

(“Neste Conselho só eu me posso dar ao luxo de gracejar!”)

4.2. Mostra que a superioridade da personagem se estende a outros domínios.

(“(…) mas eu – um simples técnico estrangeiro – serei devolvido à procedência…voltarei à minha terra, onde os hereges, Reverência, regulamentaram a autoridade do Senhor a tempo de evitar a guilhotina.”) A supremacia também se revela no modo como fala dos hábitos e da paisagem do seu país.

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REALIZADO POR:

Mayuri Panchá nº15 12ºM