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Índice
1. Formas, Tipologias e Escalas de Informação em Turismo ............................................2
1.1 Informação Institucional de Divulgação Geral .............................................................21.2 Informação Institucional de Divulgação Local ............................................................31.3 Simbologia Turística .....................................................................................................71.4 Sinalização Territorial de Recursos, Equipamentos e Produtos ...................................8
1.4.1 Indicações Turísticas ...............................................................................................81.4.2 Indicações Geográfica e Ecológicas ......................................................................91.4.3 Indicações Culturais ..............................................................................................111.4.4 Indicações Desportivas .........................................................................................131.4.5 Sinalização Turístico-Cultural .............................................................................161.4.6 Apoio ao Utente ....................................................................................................18....................................................................................................................................... 19
2. Informação Turística Local – Estudo de Caso ..............................................................20
2.1 Postos de Turismo ......................................................................................................212.2 Sinalização Turística ...................................................................................................21
3. Técnicas de Atendimento Personalizado ......................................................................22
3.1 Hospitalidade/Assistência como Atitude Permanente .................................................223.1.1 Componentes da Hospitalidade ...........................................................................22
3.2 Tipologia de Clientes ..................................................................................................243.2.1 Clientes Individuais/Grupos .................................................................................25....................................................................................................................................... 25
4. Informação Turística ......................................................................................................26
4.1 Animação, Promoção e Informação Turística ............................................................264.1.1 A Região, Levantamento dos Principais Recursos Turísticos ............................274.1.2 Património e Aspectos Culturais .........................................................................304.1.3 Desportos ...............................................................................................................304.1.4 Gastronomia .........................................................................................................314.1.5 Folclore ..............................................................................................................32
4.1.6 Artesanato ............................................................................................................33
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1. Formas, Tipologias e Escalas de Informação emTurismo
1.1 Informação Institucional de Divulgação Geral
O Turismo de Portugal, I.P. é a entidade responsável pela coordenação e organização da
presença de Portugal nas feiras internacionais de turismo.
A participação da Agencias Regionais de Promoção Turística (ARPT) e das empresas no
stand nacional é gerida através do portal feiras. Este portal, disponível 24h por dia, oferece
funcionalidades que se ajustam às necessidades dos diferentes níveis de utilizador,nomeadamente:
Turismo de Portugal
• Divulgar, publicitar e informar sobre a realização de feiras internacionais de
turismo;
• Comunicar alterações ao calendário de feiras e divulgar informações úteis sobre as
mesmas;• Visualizar em tempo real a informação relativa ao estado de cada feira. Permitindo
gerir de forma eficaz a organização do stand nacional;
ARPT
• Divulgar o calendário das feiras aos profissionais da área promocional e gerir as
inscrições por parte destes;
• Planear e registar o espaço de exposição destinado à área promocional;
• Visualizar, em tempo real, o estado de cada feira relativamente à área promocional,
permitido coordenar de forma eficaz com o Turismo de Portugal e as restantes
ARPT, a organização do stand nacional.
Comunicação e Imagem
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O I.P. é a entidade responsável pela gestão da marca destino Portugal. Procura aumentar a
notoriedade da marca a nível nacional e internacional, consolidando a imagem de Portugal
como destino único e rico em experiências, através de:
• Material Promocional. Edição de materiais de comunicação da marca e destino
Portugal, que tem por base a Sistema de Identidade do Turismo português, que
combina factores diferenciadores de Portugal com os factores de qualificação do
turismo nacional.
• Imprensa Estrangeira . A divulgação de Portugal como destino turístico passa por
assegurar uma presença contínua e de qualidade nos principais órgãos de
comunicação social estrangeiros, conferindo visibilidade e notoriedade à marca
Portugal.
• Eventos. Uma das prioridades do Turismo de Portugal consiste na atracção e
realização de eventos de âmbito nacional ou internacional que permitam a
divulgação geral de Portugal dentro e fora das suas fronteiras.
1.2 Informação Institucional de Divulgação Local
Para a promoção regional externa, foram designadas 7 Agências Regionais de PromoçãoTurística, que articulam entre si e o Turismo de Portugal, a execução do Plano Nacional de
Promoção Externa.
Agências Regionais de Promoção
São 7 as Agencias responsáveis pela promoção turística regional externa.
São associações de direito privado, sem fins lucrativos, constituídas por representantes dos
agentes económicos do turismo, por um número relevante de empresas privadas com
actividade turística e de entidades de sector público, de carácter ou âmbito local ou
regional, designadamente os órgãos regionais e locais de turismo (ORLT).
A estas compete a elaboração, apresentação e execução dos respectivos Planos Regionais
de Promoção Turística.
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Porto e Norte de Portugal www.visitportoenorte.com
Associação Turismo do CentroCasa AmarelaLargo de Stª Cristina3 500 - 181 ViseuT. 232 432 032F. 232 432 [email protected] www.visitcentro.com http://centrodeportugal.blogspot.com
ATL – Associação Turismo de Lisboa, Visitors and Convention Bureau
Rua do Arsenal, 151100-038 LisboaT. 210 312 700F. 210 312 [email protected] www.visitlisboa.com www.atl-turismolisboa.pt
Associação Turismo do Alentejo Av. Jorge Nunes, Lote 1, R/C Esq.7500-113 GrândolaT. 269 498 680/82F. 269 498 [email protected] www.visitalentejo.pt
ATA – Associação Turismo do Algarve Avenida 5 de Outubro, 18-208000-076 FaroT. 289 800 403F. 289 800 [email protected] www.visitalgarve.pt www.atalgarve.pt
APRAM – Associação de Promoção da Região Autónoma da MadeiraRua dos Aranhas, 24-269000-044 FunchalT. 291 203 420F. 291 222 [email protected] www.ap-madeira.org
ATA – Associação de Turismo dos Açores Av. Infante D. Henrique, 55 - 3º9500-150 Ponta DelgadaT. 296 288 082F. 296 288 083
Av. Elias Garcia, 57 - s/l1049-017 LisboaT. 213 180 420F. 213 152 462
[email protected] www.visitazores.travel
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Existem ainda as Entidades Regionais de Turismo que são 11.
Onze entidades regionais de turismo asseguram o desenvolvimento do turismo regional no
território continental. Funcionam como entidades gestoras e são pessoas colectivas de
direito público de âmbito territorial, dotadas de autonomia administrativa e financeira e de
património próprio. São responsáveis pela valorização e pelo aproveitamento sustentado
dos recursos turísticos regionais e os interlocutores privilegiados das respectivas áreas
junto da Autoridade Turística Nacional.
Compete-lhes colaborar com a Administração Central e Local com vista à prossecução dos
objectivos da política nacional para o sector, promover a realização de estudos de
caracterização das respectivas áreas, monitorizar a oferta e dinamizar os valores turísticos
regionais. São ainda responsáveis pela promoção no mercado interno, colaborando com o
Turismo de Portugal, I.P. e com as Agências Regionais de Promoção Turística na promoção externa dos destinos.
Para a sua definição, foram consideradas as cinco áreas regionais que reflectem as unidades
territoriais utilizadas para fins estatísticos NUTS II – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo,
Alentejo e Algarve –, assim como a criação dos pólos de desenvolvimento turístico –
Douro, Serra da Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Alentejo Litoral e Alqueva.
Imagem 1 Entidades Regionais de Turismo
Turismo do Porto e Norte dePortugal
Castelo de Santiago da Barra4900-360 Viana do Castelo
T. 258 820 270 / F. 258 829 798
Turismo do Centro de PortugalRua João Mendonça, 8
3800-200 AveiroT. 234 420 760 / F. 234 428 326
Turismo de Lisboa e Vale do TejoCampo Infante da Câmara
Casa do Campino2000-014 Santarém
T. 243 330 330 / F. 243 330 340Turismo do Alentejo, E.R.T.Praça da República, 12 - 1º
Apartado 3357800-427 Beja
T. 284 313 540 / F. 284 313 550
Turismo do AlgarveAv. 5 de Outubro, nº 18 - 20
8000-076 FaroT. 289 800 400 / F. 289 800 489
Turismo do DouroPraça Luís de Camões, 2
5000-626 Vila RealT. 259 323 560 / F. 259 391 712
Turismo de Leiria-FátimaJardim Luís de Camões
2401-801 LeiriaT. 244 848 771 / F. 244 848 779
Turismo da Serra da EstrelaAv. Frei Heitor Pinto, Apartado
4386200-113 Covilhã
T. 275 319 560 / F. 275 319 569
Turismo do OesteRua Direita, nº 87 - Apartado 42
2511-909 ÓbidosT. 262 955 060 / F. 262 955 061
Turismo Terrasdo Grande Lago Alqueva –
AlentejoMunicípio de Reguengos de
Monsaraz,Apartado 6
Turismo do Alentejo Litoral(Comissão Instaladora)
Avenida Jorge Nunes, lote 17570-113 Grândola
T. 283 320 942 / F. 283 322 717
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7200-370 Reguengos deMonsaraz
T. 266 508 040 / F. 266 508 059
Regiões de Turismo de Portugal
• Direcção Regional do Turismo dos Açores (Horta)
• Direcção Regional do Turismo da Madeira (Funchal)
• Região de Turismo do Algarve (Faro)
• Região de Turismo do Alto Alentejo
• Região de Turismo do Alto Minho (Viana do Castelo)
• Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso (Chaves)
• Região de Turismo do Centro (Coimbra)
• Região de Turismo da Costa Azul (Setúbal)
• Região de Turismo Dão Lafões (Viseu)
• Região de Turismo Douro Sul (Lamego)
• Região de Turismo de Évora (Évora)
• Região de Turismo de Leiria/Fátima (Leiria)
• Região de Turismo do Nordeste Transmontano (Bragança)
• Região de Turismo do Oeste (Óbidos (Portugal))• Região de Turismo Planície Dourada (Beja)
• Região de Turismo do Ribatejo (Santarém)
• Região de Turismo da Rota da Luz (Aveiro)
• Região de Turismo de São Mamede (Portalegre)
• Região de Turismo da Serra da Estrela (Covilhã)
• Região de Turismo da Serra do Marão (Vila Real)
•
Região de Turismo dos Templários (Floresta Central e Albufeiras) (Tomar)• Região de Turismo do Verde Minho (Braga)
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1.3 Simbologia Turística
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1.4 Sinalização Territorial de Recursos, Equipamentos eProdutos
1.4.1 Indicações Turísticas
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1.4.2 Indicações Geográfica e Ecológicas
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1.4.4 Indicações Desportivas
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1.4.5 Sinalização Turístico-Cultural
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1.4.6 Apoio ao Utente
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2. Informação Turística Local – Estudo de Caso
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2.1 Postos de Turismo
Os Postos de Turismo são pontos de contacto privilegiados, uma das faces de Portugal e
um potencial factor de satisfação dos turistas.
Os 345 postos de atendimento turístico existentes em Portugal, pertencem aos Órgãos
Regionais e Locais de Turismo e às Câmaras Municipais com competências no sector.
Fornecem informações locais, tais como pontos de interesse a visitar, horários, alojamento,
restauração ou actividades, entre outras de carácter útil.
O Turismo de Portugal, ip é responsável pela gestão em parceria dos 5 Postos situados nas
duas maiores cidades do país - Lisboa e Porto - e nos aeroportos internacionais - Lisboa,
Porto e Faro. Nestes, foram atendidos durante o ano de 2006 perto de 500.000 turistas.
- Lisboa / Palácio Foz
- Porto / Praça D. João I
- Aeroporto do Porto
- Aeroporto de Lisboa
- Aeroporto de Faro
2.2 Sinalização Turística
A sinalização turística é um factor imprescindível para o desenvolvimento turístico.
• Os sinais direccionais – placas para indicar direcções de localidades ou atractivos e
respectivas distancias;
• Os sinais informativos – placas para indicar a existência de atractivos ou itinerários
temáticos;
• Os sinais interpretativos – placas para explicar e interpretar os atractivos;
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• Os quiosques multimédia enquadrados em sistema informático desenvolvidos pelo
I.P. – terminais que permitem a consulta de base de dados de natureza turística e,
em gerar, o acesso a informação turística de âmbito nacional, regional e local.
3. Técnicas de Atendimento Personalizado
3.1 Hospitalidade/Assistência como Atitude Permanente
A hospitalidade agrega valor ao tratamento dispensado para pessoas, que devem ser
recebidos como hospedes quaisquer que sejam as empresas/instituições. E isto pode ser
adoptado no primeiro sector (serviços públicos), em empresas com fins lucrativos e já têm
sido implementadas nas OMGs
Hospitalidade, em inglês deriva de hospice, termo que significa uma casa medieval
destinada ao repouso de viajantes e peregrinos. Hospice, relacionada com hospital também
se refere a uma forma antiga do que conhecemos como casa de tratamento de saúde.
3.1.1 Componentes da Hospitalidade
Existem detalhes que envolvem como receber as pessoas, seja em casa, no trabalho, numa
loja e outros lugares. Então o que um profissional deve saber para acolher bem os clientes
internos e externos, mesmo fora do ramo hoteleiro:
Pois, quando recebemos uma visita em casa, a comida e a bebida é uma das primeiras
coisas que providenciamos. Toda a arrumação e a limpeza é feita com antecedência e
procuramos oferecer o máximo de divertimento. Caso o visitante passe mais tempo,
oferecemos uma cama aconchegante...
Hoje, os estudiosos de administração de serviços já relaciona a hospitalidade como um
Valor que toda empresa deveria cultivar, a fim de se antecipar às necessidades dos clientes.
A hospitalidade pode ser adotada na melhoria da prestação de serviços em
estabelecimentos como:
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• bancos
• meios de Hospedagem
• hospitais e clínicas odontológicas
• academias e clubes
• shopping’s
A imaginação do turista
• O turista é aquele que conquistou o privilégio da mobilidade espacial no mundo
contemporâneo, uma mobilidade que depende do tamanho do seu privilégio Um
privilégio que também pode ser encarado como uma enorme perda: não há como
um turista deixar de imaginar que onde quer que ele esteja desfrutando momentos
de satisfação, bem-estar e segurança, poderia estar noutra parte.
• É preciso saber lidar com a imaginação do turista pois é ela que o move a chegar e a
partir de uma localidade. Em princípio, não há razão para ele se prender a um lugar
específico por mais tempo do que o necessário para satisfazer o pássaro irrequieto
da sua imaginação. E nada é mais angustiante para alguém que é movido pela
paixão de conhecer o mundo do que perder a liberdade de escolher o seu destino.
• Decorre desta inconstância da imaginação do turista os maiores desafios para
aquelas localidades que são projectadas para propiciar hospitalidade aos visitantes.Para que estes se sintam bem num local é preciso que esqueçam por um período
todos os outros destinos que lhes escapam. E não há património ecológico, histórico
ou cultural ou mesmo evento que possa prescindir de um lugar considerado belo
pelo visitante, comida e bebida agradáveis, e uma boa companhia para aquelas
conversas que não têm hora para começar, em que as palavras não saem apressadas
atropelando umas às outras, e ninguém sente incómodo com o silêncio entre um
assunto e outro.
O anseio por segurança
• A liberdade de movimento do turista ocorre num tempo e num espaço que
ameaçam a sua segurança e colocam em risco o seu bem-estar e a sua vida. A
competição do mercado de trabalho e a ameaça de desemprego, as redes
criminosas, a violência urbana, a corrupção governamental, os alimentos
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contaminados, a solidão e o desamparo na velhice são os temores que provocam no
turista o desejo de fuga, nem que seja efémera, para um local seguro e confortável.
• Compreendida desta forma ampla, a segurança envolve desde a protecção contra as
ameaças à integridade física por parte da violência das grandes cidades, serviços
médicos e sanitários adequados e alimentação saudável, até a sensação de abrigo
em uma noite fria, o aconchego de uma companhia que nos livre da solidão e com
quem possamos compartilhar experiências e afectividade.
• Outro dilema que não pode ser desconsiderado: embora o turista queira protecção
contra os males mencionados, muitas vezes é ele próprio que os traz na sua
bagagem. É um enorme paradoxo tentar impedir que o visitante leve à deterioração
das condições de bem-estar e segurança locais sem restringir a sua liberdade.
• Hospitalidade, então, não pode ser confundida com a cordialidade superficial e
indiferente dos vendedores e prestadores de serviços. É possível que até implique
na necessidade de polidez e afabilidade nos primeiros contratos, mas é necessário
que seja muito mais do que a troca de expressões superficiais entre compradores e
vendedores, para significar proteger o visitante do perigo, da rotina que entedia, do
cansaço e da doença. Significa, pois, garantir segurança ao visitante cuidando para
que ele esteja livre das ameaças que colocam a sua vida e o seu bem-estar em risco.
Hospitalidade é considerar todos os visitantes como bem vindos, compartilhando com eleso bem-estar e a segurança que também não nos faltam. Hospitalidade é a generosidade de
um agrupamento humano, seja uma comunidade, etnia, cidade, nação, estado ou país. É a
ternura da gente de um lugar em relação ao estrangeiro e os seus mistérios, enquanto este
também imagina os seus anfitriões como uma gente misteriosa e nem por isso deixou de
visitá-la. A hospitalidade é, portanto, um encontro bem sucedido entre mistérios:
Civilização não quer dizer outra coisa.
3.2 Tipologia de Clientes
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3.2.1 Clientes Individuais/Grupos
1. Turista de Massas Organizado
Corresponde à imagem estereotipada de TuristaCaracterísticas:
• Visita o seu destino viajando em itinerários previamente organizado por AVTs;
• Fica alojado em hotéis com características que recriem o ambiente do seu local de
origem
• Não toma praticamente nenhum tipo de decisão relacionada com a viagem sozinho;
• Em todas as fases da viagem é separado de contactos com a cultura local;
• Normalmente costuma prevalecer dentro dos complexos turísticos;• Não se afasta verdadeiramente do seu meio social habitual.
O Turista interno que viaje em pacotes turísticos também se agrupa nesta categoria.
2. Turista de Massas Individual
Semelhante ao turista de massas organizado.
Características:
• A escolha das viagens é organizada através de um operador turístico – frequenta os
locais de massas;
• Tem, no entanto, um certo grau de poder de decisão e controlo pessoais – escolhe o
itinerário;
• Combina a familiaridade com um certo grau de novidade;
• Confia no sistema turístico estabelecido, mas procura ocasionalmente um escape
para sair da rotina.
3. Explorador
Característica:
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• Faz os seus próprios preparativos para as viagens;
• Tenta evitar ao máximo o circuito turístico, afastando-se dos locais
frequentados pelas massas;
• Faz tentativas de ligação com a comunidade local, nomeadamente
aprendendo a sua língua e procurando restaurantes e acontecimentos locais;
• Porem, procura um grau razoável de conforto e segurança;
• Apesar de ser capaz de fugir da rotina habitual mantêm alguns dos valores e
rotinas do seu quotidiano;
4. O Sem Destino
Características:
• Tenta submergir nas comunidades locais vivendo e interagindo directamente
com os nativos do local que visita;
• Não tem planeado nenhum itinerário fixo e acaba por ficar submerso na cultura
e costumes locais;
• A fuga da rotina é quase completa
4. Informação Turística
4.1 Animação, Promoção e Informação Turística
Este sistema combinado de recursos turísticos são importantes meios para desenvolver e
dar a conhecer um destino turístico. Sem a animação o turista não tem como ocupar os seus
tempos livres, não se diverte. Sem a promoção o turista não conhecimento do destino, do
tipo de produtos que oferece, sendo que nunca o irá visitar. A informação turística surge
como ferramenta de divulgação e sinalização das actividades e locais a visitar numdeterminado destino. Estes três factores unidos e combinados, permitem Criar, Vender e
Manter um destino turístico por excelência.
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4.1.1 A Região, Levantamento dos Principais Recursos Turísticos
Uma região pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta de virtudes
de determinadas características. Em termos gerais, costumam, mas não necessariamente,
ser menores que um país.A divisão e administração territorial diferem, de facto, de país para país, concretizando-se
segundo políticas próprias e tendo em conta particularidades geográficas, éticas, históricas,
económicas, ecológicas, entre outras.
Para o levantamento dos recursos turísticos será necessário efectuar as seguintes acções:
• Inventariação de recursos turísticos: Realização de levantamentos,
sistematização e disponibilização de informações sobre o conjunto de recursos de
uma determinada região.
• Avaliação dos produtos turísticos: Estudo sobre a caracterização e
comportamento de determinado segmento de oferta de uma área
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4.1.2 Património e Aspectos Culturais
Património cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu
valor próprio, devam ser considerados de interesse relevante para a permanência e a
identidade da cultura de um povo.
O património é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às
gerações vindouras.
Do património cultural fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças,
conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia,
a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, pinturas,
esculturas e artesanato. Nos bens imateriais considera-se a literatura, a música, o folclore, alinguagem e os costumes.
4.1.3 Desportos
Podemos definir desporto como um fenómeno sócio-cultural, que envolve a prática
voluntária de actividade predominantemente física competitiva com finalidade recreativa
ou profissional, ou predominantemente física não competitiva com finalidade de lazer,contribuindo para a formação, desenvolvimento e/ou aprimoramento físico, intelectual e
psíquico de seus praticantes e espectadores. Além de ser uma forma de criar uma
identidade desportiva para uma inclusão social.
Em termos turísticos podemos encarar o desporto como meio de desenvolvimento turístico,
nomeadamente a nível de actividades de animação e lazer, assim mesmo como no âmbito
do turismo de saúde e bem-estar.
As modernas tendências da procura, em que a preferência pelas ferias activas assume uma
importância cada vez maior, obrigam a que o desenvolvimento de qualquer centro turístico
deva ser equipado com os meios mais apropriados para a pratica de desporto tendo em
consideração as possibilidades de cada local.
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Alguns exemplos de actividades desportivas favoráveis para a Região Centro:
• Caminhada;
• Alpinismo;
• Rappel;
• Rafting;
• BTT;
• Canoagem;
• Natação;
•
…
4.1.4 Gastronomia
A gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na
alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados.
A gastronomia vem tomando lugar de destaque dentro do sector turístico, uma vez que não
apenas oferece alternativas de lazer e entretenimento, como se beneficia do fluxo turístico
que se cria em torno de roteiros e destinos. Além disso, a culinária passou a ser tratada
como património cultural e, portanto, capaz de vincular-se a imagens de um país, região ou
grupo como mostram os exemplos da França e Itália.
Ao associarmos turismo cultural e gastronomia podemos perceber que estas duas
“actividades” correm lado a lado, transportando o visitante de descoberta em descoberta. O
Turismo Gastronómico está directamente ligado ao prazer e à sensação de saciedade
adquirida através da comida e da viagem. Algumas regiões aproveitam-se de sua cultura,
história e tradições e divulgam-se através da gastronomia, lançando um produto turístico
distinto que também é parte integrante do turismo cultural como os roteiros gastronómicos.
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As viagens internacionais de gastronomia e vinho representam 600.000 viagens de 1 ou
mais noites de duração, i.e., 0,25% do total das viagens de lazer realizadas pelos europeus.
Nos próximos anos o mercado registará um incremento, entre 7% e 12% / ano.
Alguns exemplos Gastronómicos da Região Centro
• Peixe e marisco;
• Leitão assado;
• Ensopado e arroz de Enguias;
• Enchidos e fumados
• Cabrito assado;
• Queijos; (Serra da Estrela, de Castelo Branco)
• Doces (ovos moles, pão-de-ló, cavacas)
• Vinhos (Bairrada, vinho verde, Lafões)
• …
4.1.5 Folclore
Folclore é um género de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições
populares transmitidos de geração em geração.
Todos os povos possuem as suas tradições, crenças e superstições, que se transmitem
através de lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade,
brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialectos característicos, adivinhações, festas e
outras actividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
O folclore não é um conhecimento cristalizado, embora se enraíze em tradições que podem
ter grande antiguidade, mas transforma-se no contacto entre culturas distintas, nas
migrações, e através dos meios de comunicação onde se inclui recentemente a Internet.
Parte do trabalho cultural da UNESCO é orientar as comunidades no sentido de bem
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administrar sua herança folclórica, sabendo que o progresso e as mudanças que ele provoca
podem tanto enriquecer uma cultura como destruí-la para sempre.
Numa altura em que a oferta turística e cada vez mais diversificada, o folclore continua
sempre presente contribuindo de forma excepcional para a sua promoção. Ele aparece
indistintamente em todos os suporte publicitários, quaisquer que sejam os destinos
turísticos ou áreas temáticas, uma vez que representa uma das principais razoes de escolha
do visitante.
Não existe turista que não inclua ao menos a gastronomia ou o artesanato entre os critérios
que o levaram a decidir pela escolha de um determinado destino de viagem. E, a comprová-
lo, bastará lembrar a enorme procura da tapeçaria de Arraiolos e dos bordados daMadeira, das colchas de renda características e dos afamados vinhos portugueses, da
cestaria tradicional e dos azulejos, das queijadas de Sintra e do galo de Barcelos e,
finalmente, das chamadas casas típicas que apresentam aos turistas uma demonstração
daquilo que dizem ser do folclore português, invariavelmente alusivo ao Minho e Ribatejo.
4.1.6 Artesanato
O artesanato é tradicionalmente a produção de carácter familiar, na qual o artesão possui os
meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a
família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da
matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do trabalho ou
especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha
junto a si um ajudante ou aprendiz.
O artesanato é encarado como sendo uma das imagens de marca de qualquer região. Em
Portugal, com forte em raízes culturais e sociais, é um dos principais meios que motivam a
visita dos turistas e que lhes despertam o desejo e a curiosidade.
Alguns exemplos Artesanato da Região Centro
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• Porcelana da Vista Alegre;
• Louça de Coimbra (pintada á mão)
• Colchas de Seda bordadas (Castelo Branco)
• Cerâmica;
• Tecelagem;
• Renda de Bilros;
• Trabalho em cobre e ferro;
• …