12.1. evolução legislativa :
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12.1. Evolução legislativa : – apesar da igualdade de direitos estabelecida em lei, os filhos havidos fora do casamento não gozam da presunção de paternidade outorgada aos filhos de pais casados entre si;. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
DIREITO DE FAMÍLIADIREITO DE FAMÍLIA
1212
DIREITO CIVILDIREITO CIVIL
Sílvio de Salvo Venosa
Sílvio de Salvo Venosa
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 22
12.1. Evolução legislativa:
– apesar da igualdade de direitos estabelecida em lei, os filhos havidos fora do casamento não gozam da presunção de paternidade
outorgada aos filhos de pais casados entre si;
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 33
– o filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente (art. 1.607);
– a igualdade de direitos dos filhos, independentemente de sua origem, fixada na Constituição, representa o último estágio da problemática e traduz tendência universal.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 44
12.2. Reconhecimento de filiação:
– o reconhecimento da filiação como marco a estabelecer
o parentesco entre pai e mãe não casados e o filho;
– o ato de reconhecimento, espontâneo ou coativo, é capaz
de gerar direitos e obrigações;
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 55
– no reconhecimento espontâneo, alguém, por meio de ato e manifestação solene e válida, declara que determinada pessoa é seu filho;
– o reconhecimento judicial decorre da sentença na ação de investigação de paternidade, em que se reconhece que determinada pessoa é progenitor da outra;
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 66
– a Lei no 8.560/92 introduz no ordenamento a possibilidade da iniciativa atribuída ao juiz da investigação quando do assento do nascimento constar apenas o nome da mãe e for indicado o pai presumido.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 77
12.2.1. Reconhecimento voluntário. Lei no 8.560/92. Atual Código:
– a Lei no 8.560/92 regula a matéria de investigação de paternidade e dos filhos havidos
fora do casamento;
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 88
– o art. 1.609 dispõe que o reconhecimento dos filhos fora do casamento é irrevogável, podendo ocorrer no registro de nascimento, por escritura pública ou escrito particular, por testamento, por manifestação direta perante o juiz;
– o reconhecimento é ato unilateral e personalíssimo;
– no caso do filho maior de idade, a lei exige seu consentimento (art. 1.614);
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 99
– o reconhecimento é ato irrevogável, como decorrência da eficácia retroativa e da constitutividade do ato (art. 1.610);
– a condição ou o termo não subordinam o reconhecimento (art. 1.613);
– o ordenamento admite o reconhecimento póstumo.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1010
12.2.2. Averiguação oficiosa de paternidade:
– quando no registro apenas a maternidade é
estabelecida e constam das declarações da mãe o suposto pai, o juiz deve ouvi-lo sobre a paternidade que lhe está sendo atribuída;
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1111
– uma vez confirmada a paternidade pelo pai indicado, lavra-se o termo de reconhecimento que será remetido ao Registro Civil para averbação;
– a negativa do pai notificado implica a remessa dos autos ao Ministério Público para a propositura da ação investigatória.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1212
12.2.3. Oposição ao reconhecimento:
– o filho maior somente pode ser reconhecido com seu consentimento (art. 1.614);
– na hipótese de reconhecimento de filho menor, entende-se que ele pode impugnar a paternidade quando
atingir a maioridade;
– a impugnação pelo filho menor deve ocorrer nos quatro anos que se seguirem
à maioridade ou à emancipação.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1313
12.2.4. Anulação do reconhecimento:
– pode ocorrer do registro emanar vícios de vontade ou
defeitos formais, alegados erro ou coação;
– a modificação do registro somente é possível com ação anulatória.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1414
12.3. Investigação de paternidade:
– a ação de investigação de paternidade é a que cabe aos filhos contra os pais ou seus herdeiros, para demandar-lhes o reconhecimento da filiação;
– ação de estado por definição é inalienável, imprescritível e irrenunciável;
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1515
– o art. 1.616 aduz que a sentença que julgar procedente a ação de investigação produzirá os mesmos efeitos do reconhecimento;
– são legitimados ativamente para essa ação o investigante, geralmente menor, e o Ministério Público;
– o nascituro também pode demandar a paternidade como autoriza o art. 1.609, parágrafo único;
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1616
– na investigação, embora demanda imprescritível, as pretensões de cunho material que podem acrescentar-se a ela, como a petição de herança, podem prescrever;
– com muita freqüência a investigação tem seu pedido cumulado com alimentos, petição de herança e cancelamento de registro civil;
– o exame genético é ônus processual da parte e sua recusa opera presunção contra ele.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1717
12.3.1. Provas científicas de paternidade:
– as dificuldades do passado para apontar a paternidade genética;
– o atual exame de DNA, e a perfeição de outras técnicas derivadas
que permitem atingir a quase absoluta certeza da paternidade;
– a paternidade não se resume a um mero dado biológico.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1818
12.4. Efeitos do reconhecimento:
– de efeito ex tunc, declaratório, com eficácia erga omnes;
– a indivisibilidade do reconhecimento;
– os efeitos patrimoniais do reconhecimento e a equiparação de direitos hereditários ao reconhecido;
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 1919
– a sujeição do filho ao poder familiar pelo reconhecimento;
– o art. 1.611 dispõe que o filho reconhecido por um dos cônjuges não poderá residir no lar conjugal sem o consentimento do outro.
12. FILIAÇÃO FORA DO CASAMENTO
V. VI 2020
12.5. Investigação de maternidade