12/03/2016 - saude e beleza - edição 3.214

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Reprodução Bento Gonçalves Sábado | 12 de Março de 2016 A dança é uma atividade completa e econômica para a época de crise. Cuide do seu bolso, da sua saúde física e mental! Página 3 Quem dança seus males espanta

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12/03/2016 - Saúde e Beleza - Edição 3.214 - Bento Gonçalves/RS

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Page 1: 12/03/2016 - Saude e Beleza - Edição 3.214

Reprodução

Bento GonçalvesSábado | 12 de Março de 2016

A dança é uma atividade completa e econômica para a época de crise. Cuide do seu bolso, da sua saúde física e mental! Página 3

Quem dança seus males espanta

Page 2: 12/03/2016 - Saude e Beleza - Edição 3.214

Fonte g1.globo.com

Sábado, 12 de março de 20162

Reprodução

Franciele SassiPsicóloga Especialista

em Teoria, Pesquisa e Intervenção

em Luto e PerdasCRP 07/24082

Telefone 9934.1643

Um sentido para a vida e para a morte

De todas as experiências hu-manas, a morte constitui a mais importante em suas implicações. Este evento expõe o ser humano e o desnuda por inteiro. Talvez seja esta uma das inúmeras motiva-ções pelas quais a palavra morte seja tão temida e impronunciável pela sociedade, como se a nega-ção do pensamento sobre a fini-tude fizesse com que a morte fos-se evitada ou prolongada. Diante daquilo que remete ao fim, o homem é convocado a refletir so-bre a vida e o sentido atribuído a ela, sobre seus afetos, crenças, valores e visões de mundo que foram construídos ao longo do desenvolvimento. Embora o ma-nejo com a morte não seja tarefa fácil, é praticamente impossível conhecer o homem sem estudar--lhe frente à morte ou sem saber de seus lutos e suas perdas. Mais do que na vida, é na morte que o homem revela a si mesmo. Além disso, a partir de suas condutas e crenças acerca deste fenômeno, o homem expressa o que a vida tem de mais essencial.

Diante da morte daqueles a quem se ama, cada um é arre-messado para uma espécie de outra dimensão. A morte é assim mesmo, retira o ser humano da-quilo a que estava acostumado a

O chamado “bom” coleste-rol pode aumentar os riscos de ataque do coração em algumas pessoas, disseram pesquisado-res, numa descoberta que lan-ça novas dúvidas sobre drogas fabricadas para aumentá-lo. No entanto, algumas pessoas têm uma rara mutação genética que leva a um alto nível de HDL no corpo, e esse grupo, paradoxalmente, apresenta um risco maior para doenças do coração. Os cientistas des-cobriram que pessoas com a mutação apre-sentam um risco relativo maior de ter doen-ças coronárias, quase o equivalente ao risco causado por fumo. A descoberta pode ajudar a explicar por que drogas para aumentar o HDL não conseguiram até agora resultar nos benefícios esperados em testes clínicos.

viver, das ‘seguranças’ e ‘certe-zas’, para jogar-lhe num espaço novo, totalmente desconhecido. Nesta intensa experiência, cada pessoa enlutada mergulha no seu próprio mundo e no mundo construído também pelo “nós” – o “eu” daquele que partiu e o “eu” de quem permaneceu. Logo, incita a uma vivência profunda que promove o contato com di-ferentes emoções e sentimentos, vasculhando as mais antigas his-tórias nos baús da vida, arran-cando também o que há de mais genuíno, que é a condição huma-na proposta pelo viés do amor. A morte, assim, carrega consigo a outra faceta do amor, que é o des-pertar da compaixão por aqueles que estão próximos. É diante da possibilidade de perda real, que o amor se mostra na sua mais verdadeira essência e na maior das proporções, pois a morte, por meio deste amor, é quem arrom-ba as últimas comportas da exis-

tência no que tange às barreiras intelectual, psíquica e espiritual.

Embora pensar na morte não seja algo bem-vindo, em virtude de romper de formas definitiva com as defesas emo-cionais, cognitivas ou religiosas e, sobretudo nos tempos atuais, que busca trabalhar com a po-tência humana em amplo sen-tido, permitir-se refletir sobre a finitude, bem como sobre o pro-cesso de luto auxilia no reconhe-cimento desta realidade, que se faz tão presente e que constitui uma importante vivência, assim como qualquer outra. A morte, então, convida o ser humano a pensar, contrariamente a adiar a tomada de consciência. É pre-ciso “ser” muito mais que “ter”. Apenas assim se pode encontrar o verdadeiro sentido para as ex-periências mais intensas e pro-fundas da morte, a fim de fazer despertar o amor e respeitar a vida em sua sacralidade.

O colesterol “bom” pode se tornar ruim!

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Sábado, 12 de março de 2016

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Fotos Reprodução

A atividade física em época de crise

O chamado “bom” coleste-rol pode aumentar os riscos de ataque do coração em algumas pessoas, disseram pesquisado-res, numa descoberta que lan-ça novas dúvidas sobre drogas fabricadas para aumentá-lo. No entanto, algumas pessoas têm uma rara mutação genética que leva a um alto nível de HDL no corpo, e esse grupo, paradoxalmente, apresenta um risco maior para doenças do coração. Os cientistas des-cobriram que pessoas com a mutação apre-sentam um risco relativo maior de ter doen-ças coronárias, quase o equivalente ao risco causado por fumo. A descoberta pode ajudar a explicar por que drogas para aumentar o HDL não conseguiram até agora resultar nos benefícios esperados em testes clínicos.

Não é novidade para nin-guém que a crise econômica no Brasil se instalou e não sabe-mos quando vai terminar. Para passar por esta etapa e sobre-viver, muitas empresas estão buscando alternativas para não demitir funcionários. No orçamento familiar as reduções também acontecem: cancelam cursos, lazer, vendem o carro, não fazem mais viagens, aca-demia, cinema, diminuem a ida aos restaurantes, reduzem muito os momentos prazerosos no dia a dia. Economizar é ne-cessário, sem dúvidas!

Mas qual será o caminho menos sofrido para passar pela crise?

Quando deixamos de fazer algo que gostamos muito e não sabemos se o dinheiro vai dar até o final do mês geramos uma carga enorme de tensões e mo-tivos para cair na tristeza, no estresse e na depressão.

Seguir em frente com quali-dade de vida, prevenindo pro-blemas de saúde é melhor do que adoecer e precisar gastar muito mais com médicos, exa-mes, medicações, etc.

As atividades físicas propor-cionam ótimos momentos e me-lhoram a saúde física e mental. Os economistas aconselham que em época de crise devemos escolher menos atividades, mas escolher bem. Escolher algo que irá lhe ajudar e preve-nir desgastes futuros.

Mas qual atividade física é mais adequada ao perfil de cada um? Segundo a ACAD (Associação Brasileira de Aca-demias) muitas pessoas come-çam e cancelam a academia ainda no primeiro mês de ten-tativa, não gerando benefícios. Para começar a ter um resulta-do é necessário um tempo mais longo. Todas as atividades físicas praticadas em tor-no de 2 a 5 por semana são vá- lidas; é necessário achar o seu perfil e seguir em frente.

Considera--se a Dança uma ativida-de muito com-pleta e excelen-te em momentos onde precisamos se-lecionar apenas uma ativi-dade em épocas de crise. É indicada para qualquer ida-de, sexo, classe social, condi-ção física ou psicológica. São várias modalidades de Dança disponí-veis nas a c a -d e m i a s : Zum-ba, Danças de Salão, Ballet, Jazz, Dança do Ventre, entre outras. A Zumba por exemplo, tem alta perda calórica melhorando toda a muscula-tura e condicionamento car-diovascular. Escolher pouco, mas escolher bem em época

de crise. Promover saúde e bem-estar, pessoal e de ami-gos e familiares. Não deixar que a crise afete a qualidade de vida. Melhor prevenir do que remediar!

Mutação genética que aumenta HDL traz mais riscos ao coração, diz estudo

Texto escrito por Lisiane MazettoEducadora Física (UNISINOS - RS)

Especialista em Danças de Salão (FAMEC – PR)

Graduanda em Nutrição (UCS – RS)

Diretora Via Attiva Espaço da Dança

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Fonte viagem.estadao.com.br

Espelho, autoestima e saúde

Viajar deixa as pessoas mais felizes do que bens materiais

Médico

Cézar de Moura

Sábado, 12 de março de 20164

Sabendo que cada pensamento é capaz de gerar uma emoção, en-tão precisamos refletir no quanto o espelho pode ser útil para a sua saúde, pois emoções positivas, refle-tidas na imagem do espelho, pode lhe ajudar a ter maior autoestima e, consequentemente, maior auto-confiança, o que melhorará o estado de relação de você consigo mesma e de você com suas relações sociais, familiares e profissionais. Saiba-mos que o espelho pode ser grande aliado nos tratamentos de saúde e emagrecimento, pois imagine você

É mais difícil comparar viagens do que coisas. Você fica feliz quando compra um carro, mas a felicidade pode passar assim que você vê que o seu vizinho comprou um melhor que o seu. Já numa viagem, sua experiência é tão única que chega a ser incomparável. E mesmo que o seu vizinho tenha passado as férias na Europa e você no litoral paulis-ta, não significa que ele estava re-almente feliz e se divertindo tanto quanto você na praia.

Coisas enjoam e viajar é uma experiência que fica para sempre. Lembra do carro que você comprou

conseguir ver que está melhoran-do a sua imagem corporal e facial, ver suas roupas terem um melhor caimento, ver melhora na sua auto estima. Se concordamos que dieta gera estresse e que estresse causa obesidade, qual foco de avaliação do tratamento é mais importante, es-pelho ou peso? Roupas ou peso? Sai-ba que a saúde depende do estado de comunicação, nossa para com as nossas células, quanto melhor for a qualidade desta conversa, maior será a qualidade da nossa saúde.

Se você pensa que a sua imagem refletida no espelho e o caimento das roupas são importantes para a sua autoestima, para a sua saú-de e qualidade de vida, saiba que existem tratamentos sem cortes, sem cicatrizes e sem lhe afastar do trabalho capazes de melhorar a

sua imagem no espelho e o caimen-to das roupas, pois beleza reflete o quanto seus pensamentos estão ajustados com a sua emoção, sen-do, então, capaz de irradiar mais ou menos beleza, mais ou menos saúde, mais ou menos dependen-te de medicamento você será. A baixa autoestima gera emoções re-lacionadas a mais estresse, se sa-bemos que estresse é fator de risco para toda e qualquer doença, bem como fator que favorece a obesida-de, pensamentos de menos valia geram emoções capazes de fazer você engordar e ter mais doenças, entenda que insatisfações, supos-tamente estética, podem ser fonte geradora das mais diversas doen-ças, bem como atuar como fonte mantenedora de um estado doen-tio, situação que favorece a depen-dência de medicamentos.

Se a medicina, através de conhe-cimentos gerados pela neurociên-cia, sabe que os nossos pensamen-tos, emoções, sentimentos definem a qualidade química dentro do nos-so corpo, como podemos entender a autoestima não ser mais valorizada em programas de saúde? Sendo as-sim, busque melhorar a sua auto-estima e, se um dos problemas que você imagina estar interferindo na sua autoestima for a parte estéti-ca, saiba que existem tratamentos sem cortes, sem cicatrizes e sem lhe afastar do trabalho capazes de melhorar a sua imagem refletida no espelho, bem como o caimento das suas roupas. Seja feliz!

no fim do ano? Já enjoou e quer tro-car por um novo, né? Mas aquela viagem que você fez nunca será es-quecida ou trocada.

Contar sobre uma viagem dei-xa as pessoas mais felizes do que contar sobre a roupa nova que comprou. Daqui cinco anos você vai contar sobre a sua viagem com a mesma empolgação e felicidade de sempre. Além disso, as pessoas também ficarão mais felizes ouvin-do as histórias de uma viagem do que sobre a sua roupa.

Mas a razão favorita é que expe-riências definem quem você é mui-

to melhor que qualquer badulaque que um dia você comprou. E du-rante uma viagem fica mais fácil se libertar para fazer coisas que você nunca fez como aprender um novo idioma, voar de balão mesmo com medo de altura, se enfiar numa jau-la com tubarões em volta, escalar montanhas e até passar horas de frio porque queria conhecer a neve. Todas essas experiências vão for-mando a sua identidade de forma que depois de viajar você já não é a mesma pessoa. É como se durante e depois de uma viagem você sempre tivesse chance de recomeçar. E re-começar sendo mais feliz.

Fotos Reprodução