1.200 questões comentadas de provas da 1a fase organizadas pela cespe

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1.200 questões comentadas de provas da 1 a fase organizadas pela CESPE COMO passar na OAB ! Wander Garcia Um dos maiores especialistas em Exames da OAB do País 2009 OBRA ÚNICA NO MERCADO Questões comentadas e divididas por disciplinas, temas e subtemas Questões em ordem cronológica de exame Inclusive com todas as questões organizadas pela CESPE para a prova de São Paulo

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  • 1.200 questes comentadas de provas da 1a fase organizadas pela CESPE1.200 questes comentadas de provas da

    a fase organizadas pela CESPE

    COMO passar na OAB

    1.200 questes comentadas de provas da fase organizadas pela CESPE

    OAB!Wander Garcia

    Um dos maiores especialistas em Exames da OAB do Pas

    2009

    OBRA NICA NO MERCADO

    Questes comentadas e divididas por disciplinas, temas e subtemas

    Questes em ordem cronolgica de exame

    Inclusive com todas as questes organizadas pela CESPE para a prova de So Paulo

  • COMO passar na OAB!

  • 1.200 questes comentadas de provas da 1a fase organizadas pela CESPE

    .200 questes comentadas a fase organizadas pela CES

    COMO passar na OAB

    de provas daSPE

    !Wander Garcia

    Um dos maiores especialistas em Exames da OAB do Pas

    2009

    Colaboradores:Ana Paula Dompieri Garcia

    Eduardo Dompieri

  • Wander Garcia

    Autor: Wander GarciaColaboradores: Ana Paula Dompieri Garcia e Eduardo Dompieri

    Editor: Mrcio DompieriCapa e Projeto Gr co: R2 Criaes - Jovani

    Diagramao: R2 Criaes - Claudete e Danielle

    Ficha Catalogrfi ca elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da UNICAMP / Diretoria de Tratamento da Informao

    2009Proibida a reproduo total ou parcial.

    Os infratores sero processados na forma da lei.Todos os direitos reservados

    Editora Foco Jurdico LtdaAl. Jos Amstalden 491 - Cj. 52

    CEP 13331-100 - Indaiatuba - SPE-mail: [email protected]

    Site: www.focojuridico.com.br

    ndices para Catlogo Sistemtico:

    1. Ordem dos Advogados do Brasil 3402. Direito 3403. Exames - Questes 371.261

    G165c Garcia, Wander.Como passar na OAB: 1200 questes comentadas de

    provas da 1 fase organizadas pela CESPE / Wander Garcia; organizadores: Ana Paula Dompieri Garcia, Eduardo Dompieri. -- Indaiatuba : Editora Foco Jurdico, 2008.

    1. Ordem dos Advogados do Brasil. 2. Direito. 3. Exames - Questes. I. Ttulo.

    ISBN 978-85-6216-800-0 CDD - 340 - 371.261

  • APRESENTAO

    Como passar na OAB? A experincia diz que aquele que quer ser aprovado deve fazer trs coisas: a) entender a teoria; b) ler a letra da lei, e c) treinar. A teoria vista em cur-sos e livros disposio do aluno no mercado. O problema que o candidato normalmente pra nessa providncia. A leitura da lei e o treinamento acabam sendo deixados de lado. E nesse ponto que est o grande erro. Em mdia, mais de 90% das questes so respondidas a partir do texto da lei. Alm disso, as questes de prova se repetem muito.

    por isso que fundamental o candidato contar com a presente obra. Com ela voc poder ler a letra da lei e treinar. Cada questo vem comentada com o dispositivo legal em que voc encontrar a resposta correta. Com isso voc ter acesso aos principais dispositivos legais que aparecem na prova da OAB, de uma maneira ldica e desa adora. Alm disso, voc comear a perceber as tcnicas dos examinadores, as pegadinhas tpicas de prova e ganhar bastante segurana para o momento decisivo, que o dia da sua prova.

    importante ressaltar que essa obra nica no mercado, pois somente ela traz todas as provas que a CESPE realizou para o Exame de Ordem. Alm disso, a obra traz comentrio para cada questo. E ainda traz a diviso por disciplinas e temas, tudo em ordem cronolgica de exames.

    por isso que podemos a rmar com uma exclamao que essa obra vai demonstrar a voc COMO PASSAR NA OAB!

  • SUMRIO

    TICA PROFISSIONAL ........................................................................................ 111) ATIVIDADE DE ADVOCACIA E MANDATO. .......................................................................................................112) DIREITOS DO ADVOGADO. ...............................................................................................................................143) INSCRIO NA OAB. ..........................................................................................................................................204) SOCIEDADE DE ADVOGADOS. ........................................................................................................................245) ADVOGADO EMPREGADO. ..............................................................................................................................286) HONORRIOS. ...................................................................................................................................................287) INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS. ...................................................................................................308) PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. .................................................................................................329) DEVERES DOS ADVOGADOS, INFRAES E SANES. .............................................................................3610) OAB E ELEIES. ..............................................................................................................................................4111) CDIGO DE TICA E DISCIPLINA DA OAB. .....................................................................................................5112) REGULAMENTO DA OAB. .................................................................................................................................5913) QUESTES DE CONTEDO VARIADO. ............................................................................................................62

    DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................................... 651) TEORIA DA CONSTITUIO, PODER CONSTITUINTE E PRINCPIOS FUNDAMENTAIS ..............................652) CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE. .......................................................................................................703) DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS. .....................................................................................784) DIREITOS SOCIAIS, NACIONALIDADE E DIREITOS POLTICOS. ..................................................................875) ORGANIZAO DO ESTADO. ............................................................................................................................906) ORGANIZAO DOS PODERES LEGISLATIVO E EXECUTIVO. ....................................................................957) JUDICIRIO E FUNES ESSENCIAIS JUSTIA. .....................................................................................1028) DEFESA DO ESTADO, TRIBUTAO E ORAMENTO E ORDEM ECONMICA

    E FINANCEIRA E ORDEM SOCIAL. ................................................................................................................109

  • DIREITO INTERNACIONAL ............................................................................... 115

    DIREITO EMPRESARIAL ................................................................................... 1231) TEORIA GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL. ..............................................................................................1232) SOCIEDADES. ...................................................................................................................................................1253) TTULOS DE CRDITO. ....................................................................................................................................1364) FALNCIA, RECUPERAO DE EMPRESAS E LIQUIDAO EXTRAJUDICIAL. .......................................1415) CONTRATOS EMPRESARIAIS. .......................................................................................................................1466) PROPRIEDADE INDUSTRIAL. ........................................................................................................................147

    DIREITO DO CONSUMIDOR .............................................................................. 1511) NOES BSICAS. ..........................................................................................................................................1512) RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR. ....................................................................................................1513) PRTICAS COMERCIAIS E PROTEO CONTRATUAL. ..............................................................................152

    DIREITO CIVIL .................................................................................................... 1551) LICC ...................................................................................................................................................................1552) GERAL. ..............................................................................................................................................................1563) OBRIGAES. ..................................................................................................................................................1674) CONTRATOS. ...................................................................................................................................................1725) RESPONSABILIDADE CIVIL. ...........................................................................................................................1786) COISAS. ............................................................................................................................................................1827) FAMLIA. ..........................................................................................................................................................1908) SUCESSES. ....................................................................................................................................................1969) DIREITO DE EMPRESA E TTULOS DE CRDITO. .......................................................................................20010) TEMAS COMBINADOS. ...................................................................................................................................206

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL .......................................................................... 2091) PRINCPIOS DO PROCESSO CIVIL. ...............................................................................................................2092) PARTES, PROCURADORES E MINISTRIO PBLICO. ................................................................................2123) LITISCONSRCIO, ASSISTNCIA E INTERVENO DE TERCEIROS. ......................................................2144) JURISDIO E COMPETNCIA. .....................................................................................................................2185) PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS E CONDIES DA AO. ......................................................................2216) FORMAO, SUSPENSO E EXTINO DO PROCESSO. NULIDAES........................................................2237) TUTELA ANTECIPADA E LIMINAR EM CAUTELAR. ......................................................................................2268) PROCESSO DE CONHECIMENTO. RITOS SUMRIO E ORDINRIO. ..........................................................2279) AES ANULATRIA E RESCISRIA. ...........................................................................................................23610) RECURSOS. ......................................................................................................................................................23811) EXECUO. .....................................................................................................................................................24512) CAUTELAR. ......................................................................................................................................................24813) PROCEDIMENTOS ESPECIAIS. ......................................................................................................................25014) LEGISLAO EXTRAVAGANTE. .....................................................................................................................25515) TEMAS VARIADOS E COMBINADOS. .............................................................................................................256

  • DIREITO ADMINISTRATIVO .............................................................................. 2631) INTRODUO, PRINCPIOS E PODERES. ....................................................................................................2632) ATO ADMINISTRATIVO. ...................................................................................................................................2673) ORGANIZAO DA ADMINISTRAO PBLICA. ..........................................................................................2754) SERVIDORES PBLICOS E IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ..................................................................2805) INTERVENO NA PROPRIEDADE E NO DOMNIO ECONMICO. ............................................................2926) BENS PBLICOS. ............................................................................................................................................2967) RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ..............................................................................................................2988) LICITAES E CONTRATOS. ..........................................................................................................................3019) SERVIO PBLICO, CONCESSO E PPP. .....................................................................................................31110) CONTROLE DA ADMINISTRAO E PROCESSO ADMINISTRATIVO. .........................................................31311) TEMAS COMBINADOS. ...................................................................................................................................316

    DIREITO TRIBUTRIO ....................................................................................... 3171) PRINCPIOS E LIMITAES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR. ...........................................3172) COMPETNCIA E CAPACIDADE TRIBUTRIAS. ...........................................................................................3243) TRIBUTOS EM ESPCIE. .................................................................................................................................3274) IMPOSTOS E CONTRIBUIES FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS. .................................................3325) VIGNCIA, APLICAO, INTERPRETAO E INTEGRAO DA

    LEGISLAO TRIBUTRIA. ............................................................................................................................3376) OBRIGAO, RESPONSABILIDADE E SUBSTITUIO TRIBUTRIAS. ......................................................3427) CRDITO TRIBUTRIO: CONSTITUIO, SUSPENSO, EXTINO E EXCLUSO. .................................3488) ISENO E IMUNIDADE...................................................................................................................................3589) GARANTIAS E PRIVILGIOS TRIBUTRIOS; ADMINISTRA O TRIBUTRIA E

    RESTITUIES. SUPERSIMPLES. ..................................................................................................................35910) AES TRIBUTRIAS. .....................................................................................................................................36111) DIREITO FINANCEIRO E REPARTIO DE RECEITAS TRIBUTRIAS. ......................................................363

    DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO .......................................................... 3671) INTRODUO. .................................................................................................................................................3672) FORMAO E DESENVOLVIMENTO DO CONTRATO DE TRABALHO. .......................................................3693) SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO. ...................................................................................................3744) TRABALHO DA MULHER, DO MENOR, DO EMPREGADO DOMSTICO E RURAL. ...................................3755) DURAO DO TRABALHO. .............................................................................................................................3796) REMUNERAO E SALRIO. .........................................................................................................................3827) SUSPENSO E INTERRUPO DO CONTRATO DE TRABALHO. ...............................................................3918) EXTINO DO CONTRATO DE TRABALHO. ................................................................................................3929) DIREITO COLETIVO DO TRABALHO. ..............................................................................................................40110) JUSTIA DO TRABALHO E COMPETNCIA. ..................................................................................................40211) TEORIA DO PROCESSO E PROCEDIMENTOS: ORDINRIO, SUMRIO,

    SUMARSSIMO E ESPECIAIS. ........................................................................................................................40712) RECURSOS E AO RESCISRIA. ................................................................................................................41813) APOSENTADORIA ............................................................................................................................................431

  • DIREITO AMBIENTAL ........................................................................................ 433

    1) NOES BSICAS. .........................................................................................................................................4332) SISNAMA. INSTRUMENTOS DE PROTEO AO MEIO AMBIENTE. ...........................................................4353) RESPONSABILIDADE CIVIL, ADMINISTRATIVA E PENAL. ...........................................................................438

    DIREITO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE ................................................. 443DIREITO PENAL ................................................................................................. 449

    1) CONCEITO, FONTES, PRINCPIOS E APLICAO DA LEI NO TEMPO E NO ESPAO ..................................4492) TEORIA DO CRIME. ..........................................................................................................................................4523) PENAS, CONCURSO DE CRIMES E AO PENAL. ......................................................................................4604) EXTINO DA PUNIBILIDADE - PRESCRIO. ...........................................................................................4645) CRIMES CONTRA A PESSOA E CONTRA O PATRIMNIO. ..........................................................................4666) CRIMES CONTRA OS COSTUMES, A F PBLICA, A ADMINISTRAO PBLICA

    E AS FINANAS PBLICAS. ............................................................................................................................4717) CRIMES RELATIVOS A DROGAS. ..................................................................................................................4758) LEGISLAO EXTRAVAGANTE E OUTROS CRIMES COMBINADOS. .........................................................477

    DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................................... 489

    1) FONTES, PRINCPIOS GERAIS E INTERPRETAO. ..................................................................................4892) INQURITO POLICIAL. .....................................................................................................................................4923) AO PENAL, SUSPENSO CONDICIONAL DO PROCESSO E AO CIVIL..............................................4954) JURISDIO E COMPETNCIA; CONEXO E CONTINNCIA. ............................................................................. 4985) QUESTES E PROCESSOS INCIDENTES. ...................................................................................................5006) PROVA. .............................................................................................................................................................5027) PRISO. ...........................................................................................................................................................5058) SUJEITOS PROCESSUAIS, CITAO, INTIMAO E PRAZOS. ..................................................................5079) PROCESSOS E PROCEDIMENTOS; SENTENA, PRECLUSO E COISA JULGADA. ................................50810) PROCESSO DOS CRIMES DA COMPETNCIA DO JRI. .............................................................................51011) NULIDADES. ......................................................................................................................................................51112) RECURSOS. .....................................................................................................................................................51313. HABEAS CORPUS, MANDADO DE SEGURANA E REVISO CRIMINAL. ..................................................51814) EXECUO PENAL. .........................................................................................................................................52115) LEGISLAO EXTRAVAGANTE E TEMAS COMBINADOS. ..........................................................................524

  • TICAPROFISSIONAL

    1) ATIVIDADE DE ADVOCACIA E MANDATO.(OAB/CESPE 2008.2.SP) Em cada uma das opes a seguir, apresentada uma situao hipottica relacionada Lei no 8.906/1994 Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) , seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opo que apresenta a assertiva correta.

    A Adelaide constituiu uma associao e pretende levar o ato de constituio a rgo competente. Nessa situao, para que o ato seja registrado, ele ter, obrigatoriamente, de estar assinado por advogado.

    B Ronaldo, bacharel em direito no inscrito na OAB, foi preso, em operao da Pol-cia Federal, em maro de 2008, por determinao de juiz federal. Nessa situao, Ronaldo no pode impetrar habeas corpus perante o TRF, por no exercer a pro sso de advogado.

    C Eduardo foi funcionrio de uma empresa de seguros por mais de 25 anos e, em maro de 2008, recebeu a comunicao de sua demisso. Irresignado, ele pretende ingressar com reclamao trabalhista perante a justia do trabalho. Nessa situao, para ingressar com a ao na justia, Eduardo dever, obrigatoriamente, contratar um advogado.

    D Carlos bacharel em direito e, tendo sido aprovado no exame de ordem, foi inscrito na OAB. Nessa situao, ele no pode ingressar com ao de indenizao nos juizados especiais, pois o acesso aos juizados restrito ao cidado comum.

    A: art. 1o, 2o, da Lei 8.906/94; B: art. 1o, 1o, da Lei 8.906/94; C: art. 791 da CLT; D: art. 9o da Lei 9.099/95.

    ALTERNATIVA "A"

  • WANDER GARCIA 12

    (OAB/CESPE 2008.2.SP) Assinale a opo correta acerca da atividade da advocacia prevista no Estatuto da Advocacia e da OAB.

    A Um estagirio de advocacia regularmente inscrito na OAB/SP est apto a assinar sozinho as contestaes e reconvenes dos processos do escritrio em que atua.

    B Alegao nal apresentada em audincia por advogado suspenso do exerccio pro ssional considerada ato nulo.

    C A procurao, instrumento indispensvel para o exerccio pro ssional da advocacia, habilita o advogado para a prtica de todos os atos judiciais em prol do seu cliente, sendo sua imediata apresentao exigida at nos casos de urgncia.

    D Ao renunciar ao mandato de cliente, j no dia seguinte, o advogado estar sem a represen-tao do referido cliente, eximindo-se de qualquer responsabilidade sobre a causa.

    A: art. 29 do Regulamento Geral; B: art. 4o, p. nico, da Lei 8.906/94; C: art. 5o, 1o, da Lei 8.906/94; D: art. 5o, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

    (OAB/CESPE 2008.1) Joo, administrador de empresas desempregado, e Jlio, mecnico, por no disporem dos recursos nanceiros necessrios constituio de advogado, resolveram ingressar em juzo pessoalmente. Joo impetrou habeas corpus em favor de seu irmo Jnio, e Jlio ingressou com ao no juizado especial civil.

    Tendo como referncia essa situao hipottica, assinale a opo correta.

    A Apenas na impetrao de habeas corpus possvel ingressar em juzo pessoalmente, prescindindo-se da constituio de advogado.

    B Em ambas as circunstncias descritas, seria impossvel ingressar em juzo sem constituir advogado.

    C Para ingressar com ao no juizado especial civil sem constituir advogado, necessrio que se comprove formao universitria.

    D Tanto na impetrao de habeas corpus quanto no juizado especial civil, em causas cujo valor seja inferior a vinte salrios mnimos, possvel ingressar em juzo pessoalmente, prescindindo-se da constituio de advogado.

    Art. 1o, 1o, da Lei 8.906/94 e art. 9o da Lei 9.099/95. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2007.3) Rodrigo celebrou contrato de prestao de servios advocatcios com a sociedade de advogados Carvalho e Pereira, composta por dois advogados, com o objetivo de que ambos o representem judicialmente em uma ao indenizatria. Nessa situao hipottica, a procurao judicial referente prestao desse servio

    A deve ser outorgada aos advogados, com a indicao de que eles fazem parte da referida sociedade.

  • TICA PROFISSIONAL13

    B deve ser outorgada sociedade, com a expressa enumerao e quali cao dos advo-gados que a compem.

    C deve ser outorgada sociedade, sendo dispensvel a indicao expressa dos advogados que a integram, pois o contrato de prestao de servios foi celebrado com a pessoa jurdica.

    D pode ser outorgada tanto sociedade quanto individualmente aos advogados.

    Art. 15, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2007.3.SP) Dra. Cristina, advogada, recebeu procurao de sua cliente para propor ao de separao judicial, o que foi feito, aps prolongada fase probatria, audincias e recurso a instncia superior. Aps o trnsito em julgado, com as expedies e registros de mandado de averbao competente e formal de partilha de bens, os autos foram arquivados. Aps 15 meses, Dra. Cristina foi procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a propo-situra de ao de divrcio, entendendo esta que a contratao anterior se estenderia tambm a essa causa, apesar de nada constar na procurao e no contrato de honorrios, restritos separao judicial. Considerando essa situao hipottica, assinale a opo correta de acordo com a norma em vigor.

    A Por se tratar de direito de famlia, o acessrio (divrcio) acompanha o principal, a separao, sem necessidade de nova procurao.

    B No necessria nova procurao, mas devem ser cobrados novos honorrios.

    C Uma vez concluda a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessao do mandato, sendo necessrios nova procurao para o pedido de divrcio e novo contrato de honorrios.

    D No necessria nova procurao desde que se proponha converso da separao em divrcio, de forma consensual.

    Art. 10 do Cdigo de tica e Disciplina - CED. ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2007.1) Em 5/2/2007, Jos Silva, advogado, noti cou pessoalmente seu cliente da renncia ao mandato outorgado nos autos de ao cvel, pelo rito ordinrio, ajuizada pela Unio. O Dirio de Justia de 8/2/2007 publicou a intimao para que as partes especi cassem provas que desejavam produzir. Considerando a situao hipottica acima e o que dispe o Estatuto da Advocacia, assinale a opo correta.

    A Jos Silva dever apresentar petio de especi cao de provas na hiptese de seu cliente no ter constitudo novo advogado nos autos.

  • WANDER GARCIA 14

    B Jos Silva dever comunicar ao seu cliente da publicao da intimao para que ele providencie outro advogado para cumpri-la.

    C O juiz deve reabrir o prazo para especi cao de provas porque uma das partes estava sem advogado nos autos.

    D O cliente pode se dirigir diretamente ao juiz e informar as provas que pretende produzir, juntando aos autos a noti cao de renncia de seu advogado.

    Art. 5o, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2006.3) Um advogado foi contratado por um cliente para atuar, em substi-tuio a outro advogado, em um processo que tramita na primeira vara cvel de uma capital h 10 anos, dos quais h dois anos est concluso para sentena. Considerando-se a situao hipottica acima e o que dispe o Cdigo de tica e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (CEDOAB), o advogado contratado dever

    A juntar aos autos novo instrumento de procurao e requerer que as futuras intimaes sejam feitas em seu nome, assim como pedir ao juiz que intime o afastamento do advo-gado que atuava anteriormente no processo.

    B requerer ao juiz da causa que declare a extino do mandato do advogado que atuava no processo.

    C orientar o cliente para revogar a procurao outorgada ao outro advogado mediante ao judicial prevista no Livro de Procedimentos Especiais do Cdigo de Processo Civil.

    D entrar em contato com o advogado que j atua no caso e solicitar-lhe substabelecimento ou renncia ao mandato.

    Art. 11 do CED. ALTERNATIVA "D"

    2) DIREITOS DO ADVOGADO.(OAB/CESPE 2008.2) No que diz respeito aos direitos e prerrogativas dos advogados, julgue os seguintes itens.

    I - As autoridades, os servidores pblicos e os serventurios da justia devem dispensar ao advogado, no exerccio da pro sso, tratamento compatvel com a dignidade da advocacia e condies adequadas ao seu desempenho.

    II - No h hierarquia nem subordinao entre advogados, magistrados e membros do Minis-trio Pblico (MP).

    III - Compete exclusivamente ao presidente do Conselho Federal conhecer de fato que possa causar ou tenha causado violao de direitos ou prerrogativas do advogado.

  • TICA PROFISSIONAL15

    IV - So direitos dos advogados, entre outros, o de exercer, com liberdade, a pro sso em todo o territrio nacional, bem como o de comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procurao, salvo quando estes forem considerados incomunicveis.

    A quantidade de itens certos igual a

    A 1.B 2.

    C 3.D 4.

    I: art. 6o, p. nico, da Lei 8.906/94 (certa); II: art. 6o da Lei 8.906/94 (certa); III: art. 15 do Regulamento Geral (errada); IV: art. 7o, I e III, da Lei 8.906/94 (errada). ALTERNATIVA "B"

    (OAB/CESPE 2008.2) Otaviano, advogado regularmente inscrito na OAB/GO, aguardava prego para ato judicial. Aps trs horas do horrio designado, certi cou-se de que a autori-dade que deveria presidir o ato no havia comparecido. Nessa situao hipottica, Otaviano estaria autorizado a

    A retirar-se do recinto mediante comunicao protocolizada em juzo.B retirar-se do recinto mediante representao do presidente da seccional.

    C embargar o referido ato mediante moo de repdio do presidente da seccional.

    D requerer a suspenso do referido ato mediante representao ao tribunal de justia.

    Art. 7o, XX, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2007.3) Assinale a nica opo que no representa direito dos advogados.

    A O livre ingresso nas salas de sesses, mesmo alm dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados.

    B A comunicao com clientes presos, mesmo sem procurao.

    C A possibilidade de realizao de sustentao oral por no mnimo quinze minutos em recursos aps o voto do relator.

    D Deixar de realizar audincia judicial na hiptese de o juiz se atrasar por mais de 30 minutos, mediante comunicao protocolizada em juzo.

    A: art. 7o, VI, a, da Lei 8.906/94; B: art. 7o, III, da Lei 8.906/94; C: o art. 7o, IX, da Lei 8.906/94 foi suspenso na ADIN 1.105; hoje, a Lei 8.906/94 estabelece apenas o direito previsto no art. 7o, X; D: Art. 7o, XX, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "C"

  • WANDER GARCIA 16

    (OAB/CESPE 2007.3.SP) Dr. Cludio, advogado, compareceu com seu cliente para a audincia designada pelo juzo, a primeira do dia, no horrio correto, s 13 h. Ficou aguardando, pacien-temente, por mais de 30 min, tendo tido a notcia de que o magistrado sequer havia chegado ao frum. Nessa situao, o advogado, de acordo com o Estatuto da Advocacia, em especial, no que se refere s prerrogativas pro ssionais, teria o direito de retirar-se, desde que comunicasse,

    A verbalmente, o responsvel pelo prego de que iria embora com seu cliente.B verbalmente, escriv, na sala de audincias, que iria embora em virtude da ausncia

    do juiz.

    C por escrito, a razo de sua retirada, entregando o documento, em mos, escriv, na sala de audincia.

    D por escrito, a razo de sua retirada, protocolando o documento no setor competente.

    Art. 7o, XX, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2007.3.SP) Considere-se que Joo, procurador municipal, concursado, tenha recebido determinao de seu superior hierrquico para adotar determinada tese jurdica da qual ele, Joo, discordasse por atentar contra a legislao vigente e jurisprudncia consolidada, inclusive, tendo Joo emitido sua opinio, anteriormente, em processos e artigos doutrinrios de sua lavra, sobre o mesmo tema. Nessa situao, Joo poderia ter recusado tal determinao?

    A Sim, lastreado em sua liberdade e independncia e, tambm, porque a adoo da men-cionada tese jurdica afrontaria posicionamento anterior seu.

    B No, porque, sendo detentor de cargo pblico, ele teria o dever de atender aos interesses maiores da administrao pblica.

    C No, pois o conceito de liberdade e independncia exclusivo aos advogados particu-lares, que podem, ou no, aceitar uma causa.

    D Sim, visto que inexiste hierarquia entre procuradores municipais concursados.

    Arts. 7o, I, 18 e 31, 1o, da Lei 8.906/94 e art. 4o do CED. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2007.3.SP) Advogado especializado foi contratado para defender interesses de cliente que estava sendo investigado por supostos delitos. Decorridos alguns meses, o por-teiro do prdio onde estava situado o escritrio do advogado o avisou, s 6 horas da manh, de que a polcia havia ingressado no local em busca de documentos. Considerando a situao hipottica acima, assinale a opo correta de acordo com a Lei federal 8.906/1994 Estatuto da Advocacia e da OAB.

    A A inviolabilidade do escritrio sagrada, no podendo a polcia ter agido como o fez.

  • TICA PROFISSIONAL17

    B A polcia poderia ter invadido o escritrio de advocacia desde que o advogado estivesse sendo investigado juntamente com seu cliente.

    C A polcia poderia ter ingressado no escritrio desde que por ordem judicial expressa em mandado de busca e apreenso e respeitados documentos e dados cobertos com tutela de sigilo pro ssional.

    D A polcia, desde que munida de ordem judicial expressa em mandado de busca e apreen-so, poderia ter ingressado no escritrio do advogado e revistado o local sem quaisquer restries.

    Art. 7o, II, da Lei 8.906/94. Repare que, depois da realizao da prova (2007.3), a Lei 11.767/08 mudou a redao do dispositivo. ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2007.1) Com relao ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto ao Estatuto da Advocacia, assinale a opo correta.

    A direito do advogado no ser recolhido preso, antes de sentena transitada em julgado, seno em sala de Estado Maior, com instalaes e comodidades condignas, assim reconhecidas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e, na falta dessas, ser aplicada priso domiciliar.

    B direito do advogado sustentar oralmente, aps o voto do relator, em julgamentos de recursos nos tribunais superiores, pelo prazo de at 15 minutos.

    C direito do advogado ter respeitada a inviolabilidade de seu escritrio ou local de trabalho, de seus arquivos e dados e sua correspondncia e de suas comunicaes, salvo caso de busca e apreenso determinada por magistrado e acompanhada de representante da OAB.

    D prescindvel a presena de representante da OAB quando um advogado preso por motivo ligado ao exerccio da advocacia, bem assim, nos casos de crime comum, a comunicao OAB.

    A: art. 7o, V, da Lei 8.906/94; B: o art. 7o, IX, da Lei 8.906/94 foi suspenso na ADIN 1.105; C: vide nova redao do art. 7o, II, da Lei 8.906/94; D: imprescindvel! (art. 7o, IV, da Lei 8.906/94). ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2007.1) Com relao aos direitos dos advogados, assinale a opo correta de acordo com o Estatuto dos Advogados e a interpretao do STF.

    A A imunidade pro ssional do advogado pelas manifestaes em juzo no alcana o crime de calnia.

    B O advogado no pode recusar-se a depor como testemunha em processo em que tenha atuado, na medida em que ele sempre presta servio pblico e exerce funo social na administrao da justia.

  • WANDER GARCIA 18

    C facultada aos advogados a consulta de autos de processos ndos em cartrio, mas a retirada para a extrao de cpias ou estudo no escritrio condicionada existncia de procurao para o advogado que for retir-los.

    D O advogado somente pode postular em juzo mediante a apresentao de procurao outorgada pelo cliente.

    A: art. 7o, 2o, da Lei 8.906/94; B: art. 7o, XIX, da Lei 8.906/94; C: art. 7o, XIII, da Lei 8.906/94; D: art. 5o, 1o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2006.3) Considerando as prerrogativas do advogado, assinale a opo correta.

    A Os advogados da Unio so empregados e, portanto, espcie do gnero advogado empre-gado, tendo seu regime jurdico regido exclusivamente pelo estatuto da advocacia, Lei no 8.906/1994.

    B A vista dos autos de processos judiciais em cartrio somente pode ser deferida aos advogados que possuem procurao.

    C O advogado no tem imunidade pro ssional em razo de manifestao nos autos judiciais em nome de seu cliente.

    D O desagravo pblico instrumento de defesa dos direitos e prerrogativas da advocacia e sua concesso no depende da concordncia do advogado ofendido nem pode ser por este dispensado, devendo ser efetuado a exclusivo critrio do conselho.

    A: os advogados pblicos (o que inclui os advogados da Unio) esto sujeitos s leis do ente a que pertencerem e tambm Lei 8.906/94; importante destacar que o art. 4o da Lei 9.527/97 dispe que os advogados pblicos no se sujeitam ao captulo da Lei 8.906/94 que trata do Advogado Empregado, apesar dos questionamen-tos que a norma vem recebendo; B: art. 7o, XV, e art. 5o, 1o, ambos da Lei 8.906/94; C: art. 7o, 2o, da Lei 8.906/94; D: art. 7o, 5o, da Lei 8.906/94 e art. 18, 7o, do Regulamento Geral. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2006.2) A respeito dos direitos dos advogados, conforme a Lei no 8.906/1994 e o entendimento do STF, assinale a opo correta.

    A Considere que Pedro, advogado, no exerccio da pro sso, dirija palavras grosseiras e desrespeitosas a um juiz, em uma atitude de total desprezo pelo magistrado. Nessa situao, Pedro no responder por crime, pois a sua imunidade material pro ssional abrange o desacato.

    B Considere que a polcia requeira, perante a autoridade judiciria competente, a busca e apreenso de documentao de Antnio no escritrio de seu advogado, que, em razo desse requerimento, a autoridade judiciria competente intime a OAB, em carter con dencial e com as cautelas prprias, a indicar um representante para acompanhar a

  • TICA PROFISSIONAL19

    diligncia e que a OAB se mantenha inerte. Nesse caso, a prova produzida a partir da diligncia ser considerada lcita.

    C direito do advogado sustentar, oralmente e no prazo de quinze minutos, as razes de qualquer recurso ou processo, nas sesses de julgamento, aps o voto do relator, em instncia judicial ou administrativa.

    D O advogado pode ser preso em agrante, por motivo de exerccio da pro sso, mesmo em casos de crime a anvel.

    A: art. 7o, 2o, da Lei 8.906/94; B: art. 7o, II, da Lei 8.906/94 (repare que houve mudana na redao do dispositivo Lei 11.767/08); C: o art. 7o, IX, da Lei 8.906/94 foi suspenso na ADIN 1.105; D: art. 7o, IV, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

    (OAB/CESPE 2006.1) No que se refere imunidade material do advogado, prevista na Lei no 8.906/1994, assinale a opo correta.

    A A imunidade material do advogado alcana a difamao, a injria e a calnia.B A imunidade material do advogado alcana a difamao e a injria apenas quando a

    manifestao se der em juzo.C A imunidade material no exclui a responsabilidade civil ou penal, quando a manifes-

    tao do advogado caracterizar calnia.D Por causa de sua imunidade material, o advogado no pode ser responsvel administrati-

    vamente perante a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pelos excessos que cometer, se for absolvido nas esferas penal ou civil.

    Art. 7o, 2o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2006.1) direito do advogado, nos termos da Lei no 8.906/1994,

    A em nome da liberdade de defesa e do sigilo pro ssional, ter respeitado o seu sigilo telefnico e scal.

    B ter vista dos autos de processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartrio ou na repartio competente, ou retir-los, pelos prazos legais.

    C no ser preso em agrante por crime de desacato. D usar da palavra, pela ordem, em qualquer juzo ou tribunal, mediante interveno

    sumria, para esclarecer equvoco ou dvida surgida em relao a fatos, documentos ou a rmaes que in uam no julgamento.

    A: art. 7o, II, da Lei 8.906/94 (numa interpretao sistemtica chega-se concluso de que, mediante ordem judicial, possvel quebra de sigilos); B: art. 7o, XV e 1o, da Lei 8.906/94; C: Art. 7o, IV e 2o, da Lei 8.906/94; D: art. 7o, X, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

  • WANDER GARCIA 20

    (OAB/CESPE 2004.ES) Se um advogado, em determinado estado da Federao, tiver suas prerrogativas pro ssionais desrespeitadas por um juiz de direito daquele estado,

    A o respectivo conselho seccional da OAB poder promover, de ofcio, desagravo pblico do advogado.

    B ser dispensvel a realizao de sesso pblica de desagravo, desde que o conselho seccional pertinente promova a publicao de uma mensagem de desagravo pblico em jornal de grande circulao no estado.

    C dado que o direito ao contraditrio constitucionalmente garantido apenas no mbito dos processos judiciais, seria permitido que a OAB realizasse desagravo pblico sem conceder, previamente, a oportunidade ao referido juiz de manifestar-se acerca dos fatos motivadores do desagravo.

    D caso o advogado dispense a realizao do desagravo pblico, o respectivo conselho seccional da OAB dever convert-lo em privado, enviando mensagem reservada de desagravo ao referido juiz.

    Art. 7o, 5o, da Lei 8.906/94 e art. 18 do Regulamento Geral. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2004.ES) O advogado Wilon compareceu a uma vara cvel e, mesmo no tendo procurao nos autos, pediu para examinar um processo em que gurava como autor um tio seu. A propsito dessa situao hipottica, assinale a opo correta.

    A Um motivo su ciente para o indeferimento do pedido de Wilon seria o fato de o referido processo j ter sido encerrado e arquivado.

    B O pedido de Wilon deve ser deferido, desde que o referido processo no esteja submetido a sigilo.

    C A ausncia de procurao nos autos seria motivo su ciente para o indeferimento do pedido de Wilon, exceto se ele provasse, documentalmente, seu parentesco com o autor da ao.

    D A solicitao de Wilon deve ser negada, pois advogados somente tm direito de examinar processos judiciais em que atuem como procuradores.

    Art. 7o, XV e 1o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

    3) INSCRIO NA OAB.(OAB/CESPE 2008.2) Suponha que Larcio, advogado regularmente inscrito na OAB/RJ e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja atuando em doze causas na cidade de Belo Horizonte. Nessa situao, Larcio deve

  • TICA PROFISSIONAL21

    A requerer ao Poder Judicirio com a devida comunicao protocolada junto s res-pectivas seccionais envolvidas a transferncia de foro, baseando-se no princpio processual do lex fori regit actus.

    B associar-se a um escritrio de advocacia cuja sede se situe na cidade de Belo Horizonte, sob pena de excluso dos quadros da OAB.

    C pedir a transferncia de sua inscrio para a OAB/MG, sob pena de multa e suspenso.D pedir sua inscrio suplementar na OAB/MG, sob pena de exerccio ilegal da pro sso

    e sano disciplinar.

    Art. 10, 2o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2007.3) Em relao inscrio para atuao como advogado e como estagi-rio, assinale a opo correta de acordo com o Estatuto da OAB.

    A Compete a cada seccional regulamentar o exame de ordem mediante resoluo.B O brasileiro graduado em direito em universidade estrangeira no pode obter inscrio

    de advogado no Brasil.C O estgio pro ssional de advocacia com durao superior a dois anos exime da reali-

    zao de prova para inscrio como advogado na OAB.D O aluno de direito que exera cargo de analista judicirio pode freqentar estgio minis-

    trado pela respectiva instituio de ensino superior, para ns de aprendizagem, vedada a inscrio na OAB.

    A: art. 8o, 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 8o, 2o, da Lei 8.906/94; C: art. 8o, IV, da Lei 8.906/94; D: art. 9o, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2007.3) Ana, residente e domiciliada em Salvador BA, uma advogada inscrita somente no Conselho Seccional da OAB na Bahia (OAB/BA). Alm de atuar em oito causas perante o Poder Judicirio baiano, Ana atua, tambm, em treze processos que correm na justia estadual de Pernambuco e em dois processos que correm perante varas da justia federal em So Paulo. Considerando a situao hipottica acima, assinale a opo correta.

    A Ana deve solicitar a transferncia de sua inscrio para a OAB/PE, pois ela atua em mais processos na justia pernambucana que na justia baiana.

    B Ana somente tem o dever de solicitar inscrio suplementar na OAB/PE.C Ana deve solicitar inscrio suplementar no Conselho Seccional da OAB/PE e no da

    OAB/SP.D A situao de Ana regular, pois a inscrio na OAB tem carter nacional, podendo ela

    advogar em todo o territrio brasileiro.

    Art. 10, 2o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

  • WANDER GARCIA 22

    (OAB/CESPE 2007.3) Rafael, advogado regularmente inscrito na OAB/DF, tomou posse em cargo pblico comissionado, demissvel ad nutum, para exercer, em Braslia DF, a funo de diretor jurdico de uma autarquia federal. Nessa situao, Rafael deve, com relao a sua inscrio na OAB,

    A mant-la, pois a referida funo atividade privativa de advogado.B ser licenciado de ofcio, por ingresso em cargo pblico.

    C solicitar cancelamento, por perder um dos requisitos necessrios para a inscrio.

    D solicitar suspenso por tempo indeterminado, devendo essa suspenso se estender pelo perodo em que estiver ocupando o referido cargo.

    Art. 1o, II, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2007.1) Em relao inscrio dos advogados na OAB, assinale a opo correta de acordo com o Estatuto da Advocacia.

    A Para a inscrio como advogado, necessrio ser brasileiro nato.B Alm da inscrio principal, o advogado deve promover a inscrio suplementar nos

    conselhos seccionais em cujos territrios tenha atuao em mais de 5 feitos judiciais por ano.

    C O exerccio em carter de nitivo de atividade incompatvel com a advocacia no ano de 2002 implicar o licenciamento do pro ssional, restaurando-se o nmero da inscrio anterior aps a cessao da incompatibilidade.

    D A aprovao em concurso de procurador de municpio autoriza a obteno da inscrio como advogado sem que o interessado se submeta ao exame da ordem.

    A: no h esse requisito no art. 8o da Lei 8.906/94; B: art. 10, 2o, da Lei 8.906/94; C: arts. 11, IV, e 12, II, da Lei 8.906/94; D: a lei no admite essa dispensa (art. 8o da Lei 8.906/94). ALTERNATIVA "B"

    (OAB/CESPE 2006.3) Um advogado que atua exclusivamente em Salvador BA, onde tem seu domiclio pro ssional e inscrio principal, foi procurado por um cliente para patrocnio de uma ao de repetio de indbito, pelo rito ordinrio, na justia federal, em Aracaju SE. Com base nessa situao hipottica, assinale a opo correta acerca da atuao pro ssional em outro domiclio.

    A O advogado poder atuar desde que haja prvia comunicao OAB/BA, em at cinco dias, a partir da sua primeira atuao nos autos do processo em Aracaju.

    B No ser possvel a atuao do advogado sem a prvia inscrio suplementar na OAB/SE.

  • TICA PROFISSIONAL23

    C O advogado poder atuar na causa sem prvia inscrio na OAB/SE e sem comunicar o fato OAB/BA.

    D A atuao regular do advogado em Aracaju depende de prvia autorizao do secretrio geral da OAB/SE.

    Art. 10, 2o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2006.3) Em relao inscrio como advogado e s anuidades pagas OAB, assinale a opo correta.

    A O advogado que completa 70 anos de idade fica desobrigado do pagamento de anuidade.

    B A inscrio como estagirio na OAB feita na seccional do domiclio do requerente.

    C O advogado denunciado pela prtica de crime hediondo tem sua inscrio suspensa no momento do recebimento da denncia.

    D A inidoneidade moral para inscrio como advogado pode ser suscitada por qualquer pessoa e deve ser declarada por deciso de, no mnimo, dois teros dos votos de todos os membros do conselho competente, em procedimento em que sejam observados os termos do procedimento disciplinar.

    A: no existe essa regra; B: 9o, 2o, da Lei 8.906/94; C: no existe essa previso; D: art. 8o, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2004.ES) Considere que Celso, advogado inscrito na OAB/ES, foi recente-mente aprovado em concurso pblico para provimento de cargo de procurador do estado do Esprito Santo, sendo que amanh ele tomar posse e entrar em exerccio no cargo. Nessa situao, a inscrio de Celso na OAB/ES

    A dever ser suspensa enquanto ele permanecer no exerccio do referido cargo.B dever ser cancelada, mas, caso venha a se reinscrever, ele ter direito a restaurar seu

    nmero original de inscrio.

    C somente poder ser mantida caso ele permanea licenciado durante o perodo em que estiver investido no referido cargo, licena essa que o tornaria isento do pagamento da anuidade OAB/ES.

    D dever ser mantida, pois a advocacia pblica somente pode ser exercida por advogados regularmente inscritos na OAB.

    Art. 1o, II, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

  • WANDER GARCIA 24

    (OAB/CESPE 2004.ES) Helena foi aprovada em exame de ordem realizado pela OAB/ES, mas, por motivo de sade, encontra-se impedida de comparecer solenidade em que os bacharis aprovados no referido exame prestaro compromisso perante a OAB/ES. Em face dessa situao hipottica, assinale a opo correta.

    A Helena ser dispensada de prestar o referido compromisso, desde que comprove devi-damente a impossibilidade de seu comparecimento.

    B Helena poder prestar o compromisso mediante procurador constitudo por instrumento pblico, desde que o mandatrio seja advogado regularmente inscrito na OAB.

    C Mesmo sendo impossvel o seu comparecimento referida solenidade, Helena somente poder ser inscrita como advogada depois de prestar pessoalmente compromisso perante a OAB/ES.

    D Desde que esteja inscrita como estagiria perante a OAB/ES, Helena poder ser inscrita como advogada sem prestar o referido compromisso.

    O importante que o compromisso seja prestado perante o Conselho, ainda que posteriormente (art. 8o, VII, da Lei 8.906/94). ALTERNATIVA "C"

    4) SOCIEDADE DE ADVOGADOS. (OAB/CESPE 2008.2.SP) Joo Braz e Antnio Geraldo so advogados inscritos na Seccional de So Paulo. Em janeiro de 2002, eles tornaram-se scios de um escritrio de advocacia, que foi registrado na Seccional da OAB de So Paulo com o nome Antnio Geraldo Advogados Associados. Aps seis anos de trabalho como scio de Joo Braz, Antnio Geraldo faleceu. Considerando a situao hipottica apresentada, assinale a opo correta no que se refere sociedade de advogados.

    A Obrigatoriamente, a razo social do escritrio deveria conter, o nome dos dois scios, ou seja, Joo Braz e Antnio Geraldo Advogados Associados.

    B Antes da morte de Antnio Geraldo, Joo Braz poderia ter integrado outra sociedade de advogados, desde que o escritrio tivesse lial na mesma rea territorial da Seccional de So Paulo.

    C O registro de constituio do escritrio Antnio Geraldo Advogados Associados deve ser feito no Conselho Federal da OAB.

    D Aps a morte de Antnio Geraldo, o escritrio poder permanecer com o mesmo nome, se houver previso dessa possibilidade no ato constitutivo da sociedade.

    Art. 16, 1o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

  • TICA PROFISSIONAL25

    (OAB/CESPE 2008.1.SP) Assinale a opo correta quanto sociedade de advogados.

    A A sociedade de advogados que incluir no seu quadro de scio bacharel em direito sem inscrio na OAB no obter o registro no Conselho Seccional da OAB.

    B Pessoa jurdica de direito privado que contratar os servios de uma sociedade de advo-gados outorgar poderes mediante procurao em nome do scio majoritrio, e, no individualmente, a cada advogado da sociedade.

    C Considere que A, B, C e D sejam scios da mesma sociedade de advogados e que X e Z sejam empresas clientes da sociedade. Nesse caso, havendo uma demanda com interesses opostos, a sociedade poder representar, em juzo, os interesses de ambas as empresas com a condio de que os advogados-scios A e B defendam, em juzo, a empresa X, e os advogados-scios C e D defendam a empresa Z.

    D Quatro advogados podem associar-se em uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, tendo como objeto a atividade da advocacia e registrando-a na respectiva junta comercial.

    A: art. 16, caput, da Lei 8.906/94; B: art. 15, 3o, da Lei 8.906/94; C: art. 15, 6o, da Lei 8.906/94; D: art. 15, 1o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2007.3) A personalidade jurdica de uma sociedade de advogados sediada no Par tem incio com o registro, aprovado,

    A de seu contrato social na Junta Comercial competente.B de seus atos constitutivos na OAB/PA.

    C de seu contrato social no cadastro uni cado do Conselho Federal da OAB.

    D de seus estatutos no Registro Civil de Pessoas Jurdicas.

    Art. 15, 1o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

    (OAB/CESPE 2007.3.PR) Considerando que um advogado integre duas renomadas socie-dades de advogados, ambas sediadas em Curitiba, assinale a opo correta.

    A O advogado em questo no pode integrar mais de uma sociedade de advogados na cidade de Curitiba, pois o respectivo conselho seccional no autoriza tal atuao na comarca da capital.

    B Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou lial na mesma rea territorial do respectivo conselho seccional.

    C O advogado em questo pode integrar mais de uma sociedade de advogados, desde que no atue em causas propostas pelo mesmo cliente em ambas as sociedades.

  • WANDER GARCIA 26

    D Esse advogado pode tomar parte como scio-fundador na primeira sociedade em que se integrou e atuar na outra como scio benemrito.

    Art. 15, 4o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

    (OAB/CESPE 2007.3.PR) Considere-se que uma sociedade de advogados sediada em Curitiba PR pretenda abrir lial na cidade de Goinia GO. A esse respeito, correto a rmar que o ato de

    A constituio da lial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado junto ao Conselho Estadual do local onde for instalada, cando os scios obrigados a inscrio suplementar.

    B constituio da lial deve ser averbado no Conselho Federal da OAB e arquivado na Junta Comercial, cando os scios obrigados a eleger, em um prazo mximo de noventa dias, novo scio com inscrio regular na Seccional do local onde for instalada.

    C fundao da lial deve ser averbado na Junta Comercial e arquivado no Conselho Federal da OAB, cando os scios obrigados a inscrio suplementar.

    D constituio deve ser averbado na Junta Comercial, registrado no cartrio de registro civil de pessoas jurdicas e arquivado no Conselho Federal da OAB, cando os scios obrigados a transferir sua inscrio para a Seccional onde a lial for instalada.

    Art. 15, 5o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2007.3.PR) O advogado Pedro Pires convidou seu antigo colega de gradu-ao, Andr Silva, regularmente inscrito na OAB/PR, para com ele constituir sociedade de advogados. Tambm foram convidados a constituir tal sociedade o contabilista Omar Pascoal, a psicloga Ana Pereira e a desembargadora Laura Benevides. Em reunio preliminar, os scios concordaram em atribuir referida sociedade o nome Dura Lex Advogados Associa-dos e decidiram que a esta prestaria consultoria contbil e psicolgica aos seus clientes, alm dos servios jurdicos propriamente ditos, sendo estes ofertados ao pblico atravs do carn justia, inovador sistema de nanciamento dos honorrios advocatcios. Em relao a essa situao hipottica, correto a rmar que a referida sociedade

    A no deve ser admitida em registro, mas admite autorizao de funcionamento, pelo Tribunal de tica da OAB, como sociedade de advocacia mista, desde que devida-mente registrada no Conselho Federal de Contabilidade e no Conselho Regional de Psicologia.

    B pode ser admitida em registro, mas no poder funcionar, em razo da no-inscrio da desembargadora na OAB.

  • TICA PROFISSIONAL27

    C no deve ser admitida em registro, nem pode funcionar, visto que apresenta forma ou caracterstica mercantil, adota denominao de fantasia, tende a realizar atividade estranha advocacia e inclui scio totalmente proibido de advogar.

    D no deve ser admitida em registro nem pode funcionar, pois deveria ter sido escolhido para a sociedade nome fantasia, obrigatoriamente, em lngua portuguesa, sendo vedada a utilizao de expresses estrangeiras.

    Art. 16, caput, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2007.1) No tocante s sociedades de advogados, assinale a opo correta.

    A vedada a permanncia de nome de scio falecido na razo social da sociedade de advogados.

    B possvel que um advogado pertena a mais de uma sociedade de advogados registradas em uma mesma seccional, desde que os respectivos escritrios no patrocinem clientes de interesses opostos.

    C O CED-OAB no se aplica s sociedades de advogados porque o direito brasileiro no admite a responsabilizao penal da pessoa jurdica.

    D vedado s juntas comerciais o registro de sociedade que inclua a atividade de advo-cacia entre suas nalidades.

    A: art. 16, 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 15o, 4o e 6o, da Lei 8.906/94; C: art. 15, 2o, da Lei 8.906/94; D: art. 15o, 1o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2006.3) No que se refere s sociedades de advogados, assinale a opo correta.

    A A razo social de uma sociedade de advogados deve, obrigatoriamente, conter o nome de pelo menos um advogado responsvel pela sociedade, podendo permanecer o de scio falecido, desde que tal possibilidade esteja prevista no ato constitutivo.

    B As sociedades de advogados so registradas nos cartrios de registro de pessoas jurdicas do local de sua sede.

    C O advogado somente poder integrar mais de uma sociedade de advogados mediante expressa autorizao do conselho seccional e se houver previso no contrato social das sociedades.

    D O licenciamento de scio para o exerccio temporrio de atividade incompatvel com a advocacia no precisa ser averbado no registro da sociedade.

    A: art. 16, 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 15, 1o, da Lei 8.906/94; C: art. 15, 4o, da Lei 8.906/94; D: art. 16, 2o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

  • WANDER GARCIA 28

    (OAB/CESPE 2004.ES) Aps ter ouvido elogios ao trabalho de Maria, que integra a Maciel Advogados, sociedade de advogados sediada no estado do Esprito Santo, Zzimo decidiu contratar essa empresa para represent-lo em uma ao judicial. Em face dessa situao hipo-ttica, assinale a opo correta.

    A A Maciel Advogados, por ser pessoa jurdica, encontra-se fora da incidncia do Cdigo de tica e Disciplina da OAB (CED-OAB), j que esse diploma normativo estabelece direitos e deveres apenas para pessoas fsicas.

    B O fato de Maria integrar a referida sociedade impede que ela seja scia de qualquer outra sociedade de advogados com sede no estado do Esprito Santo.

    C A Maciel Advogados pode adotar tanto a forma de sociedade limitada quanto a forma de sociedade annima.

    D Por ter efetuado contrato com a Maciel Advogados, Zzimo deve outorgar procurao ad judicia prpria sociedade, sendo desnecessrio, no instrumento de mandato, nomear individualmente os advogados que compem a sociedade.

    A: art. 15, 2o, da Lei 8.906/94; B: art. 15, 4o, da Lei 8.906/94; C: a sociedade no pode ter forma mercan-til, por isso no pode ser uma sociedade annima (art. 16, caput, da Lei 8.906/94); D: art. 15, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B" 5) ADVOGADO EMPREGADO. (OAB/CESPE 2004.ES) Considerando que Douglas seja advogado empregado na consultoria jurdica de uma grande empresa, assinale a opo correta.

    A Ser nula disposio contratual que de na regime de dedicao exclusiva para Douglas.B Por ser Douglas advogado empregado, somente far jus a receber honorrios de sucum-

    bncia caso esse direito esteja expressamente previsto em seu contrato de trabalho.C Os honorrios de sucumbncia recebidos por Douglas devem integrar a base de clculo

    de sua grati cao natalina.D Caso venha a desligar-se futuramente da empresa, a Douglas ser vedado patrocinar

    causa voltada anulao de ato em cuja elaborao ele tenha participado.

    A: art. 20, caput, da Lei 8.906/94; B: a regra geral outra (art. 21 da Lei 8.906/94); C: art. 14 do Regulamento Geral; D: art. 20 do CED. ALTERNATIVA "D"

    6) HONORRIOS. (OAB/CESPE 2008.2.SP) Segundo as disposies do Cdigo de tica e Disciplina da OAB, o advogado inscrito na OAB h vinte anos, ao xar seus honorrios advocatcios, deve observar

  • TICA PROFISSIONAL29

    A a forma de contrato oral prevista para os advogados inscritos h mais de dez anos na OAB.

    B o impedimento da adoo da clusula quota litis para honorrios representados por pecnia.

    C a possibilidade de participao em bens particulares do cliente mediante contrato verbal ou escrito.

    D sua competncia pro ssional e seu renome.

    Art. 36, VII, do CED. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2007.3) A construtora Muralha Ltda. contratou Souza e Silva Advogados Associados S/S para o ajuizamento de ao para condenao da Unio ao pagamento de crdito de R$ 300.000,00 decorrente de contrato administrativo de prestao de servios j devidamente realizados. Ficou pactuado, no caso de xito, o pagamento de 20% do proveito econmico decorrente da deciso judicial. O pedido foi julgado procedente e houve a conde-nao da Fazenda tambm em honorrios advocatcios de 10% do valor da condenao. Antes do trnsito em julgado, a empresa faliu. Considerando a situao acima exposta, assinale a opo correta de acordo com o Estatuto da OAB.

    A A sociedade de advogados tem legitimidade para executar autonomamente os honorrios de sucumbncia, inclusive nos mesmos autos judiciais.

    B Na hiptese de a Unio no pagar os honorrios de sucumbncia, a sociedade poder exigir do cliente o adimplemento desta obrigao.

    C O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil entende que apenas os honorrios contratuais so direito do advogado e que os de sucumbncia pertencem ao cliente.

    D O crdito decorrente do contrato de honorrios quirografrio no processo de falncia.

    Art. 24, 1o, do CED. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2007.3.SP) No que se refere a honorrios advocatcios, assinale a opo correta.

    A No sistema de quota litis, no possvel a cumulao desta com os honorrios de sucumbncia.

    B Inexistindo contrato escrito de honorrios, est implcito que o advogado receber, apenas, os honorrios de sucumbncia.

    C O advogado substabelecido com reserva pode cobrar os honorrios diretamente do cliente, sem interveno daquele que lhe substabeleceu.

  • WANDER GARCIA 30

    D A ao de cobrana de honorrios prescreve em cinco anos, a contar do trnsito em julgado da deciso que o xar, entre outras hipteses previstas no Estatuto da Advocacia.

    A: art. 38 do CED; B: art. 22, 2o, da Lei 8.906/94; C: art. 26 da Lei 8.906/94; D: art. 25, II, da Lei 8.906/94.

    ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2006.2) Quanto aplicao do Estatuto da OAB e sua interpretao pelos tribunais superiores, assinale a opo correta.

    A Os honorrios advocatcios devem ser compensados quando houver sucumbncia recproca, assegurando-se o direito autnomo do advogado execuo do saldo sem excluso da legitimidade da prpria parte.

    B Os honorrios de sucumbncia xados em sentena judicial transitada em julgado contra a Unio acima do limite previsto na Constituio Federal, para crdito de pequeno valor, no podem ser executados por meio de precatrio alimentar, j que no so enquadrveis nesse conceito.

    C Mesmo que haja indicao pelo juiz, o advogado no obrigado a aceitar o patrocnio de causa de juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da defensoria pblica no local da prestao de servio, j que, nesse caso, no h como se xarem os honorrios advocatcios em seu favor.

    D A execuo dos honorrios deve ser promovida em ao executiva autnoma.

    A: Smula 306 do STJ; B: o STF reconheceu que so alimentares (RE no 470407/DF, DJ de 13/10/2006, Rel. Min. Marco Aurlio); C: art. 22, 1o, da Lei 8.906/94; D: art. 24, 1o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    7) INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS. (OAB/CESPE 2007.3.SP) Advogados que venham a ocupar, em nvel estadual ou municipal, cargo de presidente ou de diretores no Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (PROCON), quanto ao exerccio concomitante da advocacia, esto

    A impedidos de advogar contra a fazenda pblica, rgo que os remunera.B incompatibilizados para o exerccio da advocacia.

    C incompatibilizados para o exerccio da advocacia, podendo, entretanto, patrocinar os interesses do PROCON ao qual estejam subordinados.

    D impedidos de advogar contra a Unio, estados e municpios.

    Art. 28, III, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

  • TICA PROFISSIONAL31

    (OAB/CESPE 2006.3) Quanto s incompatibilidades e impedimentos dos advogados, assi-nale a opo correta.

    A O impedimento implica proibio total para o exerccio da advocacia, como o caso dos membros do Poder Judicirio.

    B Os militares da Marinha, por integrarem a administrao federal direta, so impedidos de advogar contra a Unio, mas no, contra as entidades da administrao federal indireta.

    C Os professores de direito nas universidades pblicas federais no so impedidos de advogar contra a Unio.

    D Os tabelies podem exercer a advocacia, exceto no territrio em que se encontra loca-lizado o seu cartrio.

    A: proibio parcial (art. 27 da Lei 8.906/94); B: art. 28, VI, da Lei 8.906/94; C: art. 30, I e p. nico, da Lei 8.906/94; D: art. 28, IV, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2006.2) Com relao a impedimentos e suspeies constantes na Lei no 8.906/1994, assinale a opo correta.

    A Para o servidor efetivo ocupante de cargo de tcnico-administrativo no mbito do Ministrio Pblico Federal, o exerccio desse cargo incompatvel com o exerccio amplo da advocacia.

    B Caso um advogado ocupe cargo eletivo de vereador, nessa situao, h incompatibilidade com o exerccio da advocacia e tambm impedimento, mesmo que a demanda no seja contra o municpio que o remunera como parlamentar.

    C O ocupante de cargo efetivo de professor universitrio est impedido de advogar, inclu-sive contra a Unio.

    D O exerccio do cargo de diretor em uma concessionria de servio pblico atividade incompatvel com o exerccio da advocacia.

    A: art. 30, I, da Lei 8.906/94; B: impedimento (art. 30, II, da Lei 8.906/94); C: impedido de advogar s contra o ente que o remunera, a no ser que se trate de professor de curso jurdico, que no ter sequer esse impe-dimento (art. 30, I e p. nico, da Lei 8.906/94); D: art. 28, III, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2006.1) No que se refere incompatibilidade e ao impedimento do advo-gado, constantes na Lei no 8.906/1994, e com base nos precedentes dos tribunais superiores, assinale a opo correta.

    A A incompatibilidade determina a proibio parcial e o impedimento, a proibio total do exerccio da advocacia.

  • WANDER GARCIA 32

    B A incompatibilidade do exerccio da advocacia com o exerccio da funo jurisdicional no alcana os advogados membros da justia eleitoral.

    C Professores de cursos jurdicos de universidades pblicas, investidos em cargo efetivo, so impedidos de advogarem, j que so integrantes da administrao indireta.

    D Um deputado federal, que seja tambm advogado, no est impedido de advogar contra uma concessionria de servio pblico federal.

    A: o contrrio (art. 27 da Lei 8.906/94); B: de fato, na ADIN 1.127-8 foi feita essa ressalva ao art. 28, II, da Lei 8.906/94; C: art. 30, I e p. nico, da Lei 8.906/94; D: art. 30, II, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

    8) PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR.(OAB/CESPE 2008.2) Acerca da composio e do funcionamento dos tribunais de tica e disciplina da OAB, assinale a opo correta.

    A Compete privativamente a cada conselho seccional de nir a composio e o funcio-namento dos tribunais de tica e disciplina, bem como a escolha dos membros desses tribunais.

    B Os membros dos tribunais de tica e disciplina so eleitos a cada trinio, por votao direta, excluindo-se desta os estagirios.

    C A composio desses tribunais depende de parecer expedido pela plenria do Conselho Federal.

    D O presidente do tribunal de tica e disciplina escolhido pelo colegiado do Conselho Federal, em votao secreta.

    A: art. 58, XIII, da Lei 8.906/94; B a D: art. 114 do Regulamento Geral. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2008.2) Ainda com relao ao tribunal de tica e disciplina da OAB, assinale a opo correta.

    A Cabe ao tribunal de tica e disciplina da OAB suspender preventivamente o advogado que, por mais de trs anos consecutivos, no regularizar suas pendncias com a Receita Federal.

    B O processo disciplinar instaura-se somente por representao do ofendido, no sendo possvel faz-lo de ofcio.

    C Quando, alm da infrao disciplinar, con gurar como crime ou contraveno o fato de que o advogado seja acusado, o julgamento do infrator na justia comum depender de comunicao de tal fato pelo tribunal de tica e disciplina da OAB.

  • TICA PROFISSIONAL33

    D O processo disciplinar perante a OAB tramita em sigilo at que se encerre, s tendo acesso s suas informaes as partes, seus defensores e a autoridade judiciria competente.

    A: no existe essa previso (art. 70, 3o, da Lei 8.906/94); B: art. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 71 da Lei 8.906/94; D: art. 72, 2o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2008.2.SP) Assinale a opo correta acerca da competncia do Tribunal de tica e Disciplina da OAB.

    A Cabe ao Tribunal de tica e Disciplina a promoo, junto aos cursos de direito, de dis-cusses relativas tica pro ssional, com o objetivo de formao da conscincia dos futuros pro ssionais.

    B A instaurao de processo acerca de infrao a norma de tica pro ssional se inicia com o requerimento de interessados, no cabendo ao Tribunal de tica e Disciplina da OAB faz-lo de ofcio.

    C No compete ao Tribunal de tica e Disciplina da OAB responder a consultas relativas tica pro ssional.

    D Mediao e conciliao no so aplicveis s questes relativas dissoluo de socie-dade de advogados.

    A: art. 50, II, do CED; B: art. 72 da Lei 8.906/94; C: art. 49 do CED; D: art. 50, IV, c, do CED. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2008.1) Com relao ao trmite do processo disciplinar previsto no Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a opo correta.

    A O processo somente pode ser instaurado mediante representao da pessoa interessada.B O processo tramita em sigilo at o seu trmino, tendo acesso s suas informaes apenas

    as partes, seus defensores e a autoridade judiciria competente.

    C Apenas o relator tem acesso s informaes do processo.D O prazo para a defesa prvia no processo improrrogvel.

    A: art. 72 da Lei 8.906/94; B e C: art. 72, 2o, da Lei 8.906/94; D: art. 73, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "B"

    (OAB/CESPE 2008.1.SP) Assinale a opo correta no tocante ao Cdigo de tica e Disci-plina da OAB.

    A O processo disciplinar perante aos conselhos seccionais pode ser instaurado de ofcio por qualquer de seus conselheiros ou mediante representao annima dos clientes que se sintam prejudicados por seus advogados constitudos.

  • WANDER GARCIA 34

    B Ao Tribunal de tica e Disciplina da OAB compete julgar os processos disciplinares dos advogados inscritos nas Seccionais. As consultas, em tese, sobre tica pro ssional devem ser processadas e respondidas pelo presidente da Seccional.

    C Representao contra presidente de Conselho Seccional deve ser processada e julgada pelo Conselho Federal da OAB e, no, pelo plenrio do tribunal de tica e Disciplina da sede local.

    D A representao em face de conselheiro federal deve ser processada e julgada pelo Pleno do Conselho Seccional em que esteja inscrito o conselheiro.

    A: art. 73, caput. da Lei 8.906/94 e art. 51 do CED; B: art. 56 do CED; C: art. 51, 3o, do CED; D: art. 51, 3o, do CED. ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2008.1.SP) Assinale a opo correta de acordo com a norma em vigor.

    A A punio disciplinar dos inscritos na OAB compete exclusivamente ao Tribunal de tica e Disciplina do Conselho Federal da OAB.

    B Os processos disciplinares contra advogados inscritos na OAB so pblicos e no tra-mitam em sigilo, em respeito ao princpio da publicidade.

    C As decises do Tribunal de tica e Disciplina so soberanas, no estando sujeitas a reviso.

    D Recebido o processo disciplinar, o Tribunal de tica e Disciplina deve determinar a noti- cao do advogado representado para apresentar defesa prvia no prazo de 15 dias.

    A: art. 70, 1o, da Lei 8.906/94 e art. 51, 3o, do CED; B: art. 72, 2o, da Lei 8.906/94; C: art. 73, 5o, e arts. 76 e 75 da Lei 8.906/94; D: art. 52 do CED. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2007.2) Uma empresa brasileira de nibus, com sede em So Paulo, transportava, da cidade de Campinas SP para Buenos Aires, na Argentina, passageiros de nacionalidade argentina. Em territrio brasileiro, houve acidente em que faleceram todos os passageiros e o motorista. Joo da Silva, advogado inscrito na OAB/SP, colocou anncios nos principais jornais argentinos, oferecendo seus servios para o ajuizamento de ao de indenizao perante a justia estadual de So Paulo, com a a rmao de que garantia o xito da demanda. Para alguns dos familiares dos falecidos, houve, inclusive, o envio de carta com o mesmo teor da propaganda. Em relao situao acima descrita, assinale a opo correta, de acordo com o Estatuto da OAB.

    A Ao tomar conhecimento do fato, o tribunal de tica e disciplina da seccional de So Paulo pode suspender o advogado preventivamente, desde que respeitado o contraditrio prvio.

  • TICA PROFISSIONAL35

    B A Ordem dos Advogados da Argentina pode instaurar processo tico-disciplinar contra o advogado.

    C O Conselho Federal originariamente competente para dar incio ao processo disciplinar contra o advogado, visto que a infrao de ostensiva propaganda com garantia de xito na atuao em juzo ocorreu fora do territrio nacional.

    D A OAB no poder aplicar penalidade ao advogado em razo de a publicidade ter ocor-rido fora do territrio nacional.

    Art. 70, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2006.3) Em caso de repercusso prejudicial dignidade da advocacia, o advogado pode ser suspenso preventivamente

    A somente aps o julgamento do recurso de ofcio pelo conselho pleno da seccional onde tiver a inscrio principal, com o resultado obtido por maioria simples.

    B pelo presidente da seccional onde tiver a inscrio principal, que recorrer de ofcio ao tribunal de tica e disciplina.

    C somente em procedimento originrio no Conselho Federal da Ordem dos Advogados, por maioria de dois teros de seus membros.

    D pelo tribunal de tica e disciplina do conselho seccional onde tenha inscrio principal, depois de ouvido em sesso para a qual dever ser noti cado a comparecer.

    Art. 70, 3o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2006.1) No que se refere ao processo administrativo disciplinar perante a OAB, de que trata a Lei no 8.906/1994, assinale a opo incorreta.

    A Salvo disposio em contrrio, aplica-se subsidiariamente ao processo disciplinar a legislao processual penal comum.

    B Em regra, os prazos necessrios manifestao de advogados, estagirios e terceiros, em processos disciplinares da OAB, so de 15 dias.

    C A competncia do Conselho Seccional para punir disciplinarmente os inscritos na OAB rma-se, em regra, pelo lugar da infrao.

    D O processo disciplinar instaura-se apenas por meio de representao de uma autoridade ou por solicitao da pessoa interessada.

    A: art. 68 da Lei 8.906/94; B: art. 69 da Lei 8.906/94; C: art. 70, caput, da Lei 8.906/94; D: art. 72, caput, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

  • WANDER GARCIA 36

    9) DEVERES DOS ADVOGADOS, INFRAES E SANES.(OAB/CESPE 2008.1) Um advogado regularmente inscrito na OAB percebeu que os con itos existentes entre uma cliente que representa e o esposo dela devem-se di culdade deste em expressar a ela o seu afeto. Tendo profunda convico religiosa quanto indissolubilidade dos laos conjugais, o causdico resolveu, por livre e espontnea vontade, intervir no con ito do casal, convidando o esposo de sua cliente para tomar uma cerveja em sua companhia, ocasio em que estabeleceu entendimento, em relao causa, com este, sem que sua cliente o tivesse autorizado a faz-lo. Na situao acima descrita, a conduta do referido advogado

    A constituiu infrao disciplinar to-somente pelo fato de o advogado utilizar-se de meio imprprio a ingesto de bebida alcolica para a obteno do entendimento com a parte adversa.

    B foi perfeitamente regular, pois fundamenta-se na utilizao de mtodos alternativos para a resoluo de con itos.

    C no constituiu infrao disciplinar, posto que o advogado agiu em defesa dos interesses de sua cliente.

    D constituiu infrao disciplinar, visto que o advogado estabeleceu entendimento com a parte adversa sem autorizao de sua cliente.

    Art. 34, VIII, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2008.1) Joo, advogado, dotado de reconhecida inteligncia e uente oratria, ao substituir um colega de escritrio acometido por mal sbito, teve apenas alguns minutos antes da audincia para tomar cincia do pleito. Lanando mo de informaes colhidas no corredor do frum acerca das preferncias doutrinrias do juiz da causa, resolveu improvisar sua defesa, fantasiando sobre determinado manuscrito que teria sido elaborado por Hans Kelsen em seu leito de morte, em que este teria defendido tese indita sobre a aplicabilidade da norma em questo, conseguindo, com isso, impressionar o referido magistrado e intimidar o adversrio com a profundidade de seus conhecimentos jurdico- los cos. Na situao hipottica apresentada, de acordo com o Estatuto da Advocacia e da OAB, Joo

    A no incorreu em infrao disciplinar, visto que no deturpou o teor de nenhum dispositivo legal ou documento, tendo, apenas, inventado uma estria fantasiosa sobre Kelsen.

    B incorreu em infrao disciplinar, posto que o Estatuto da OAB probe o uso do argumento pacta non sunt servanda.

    C incorreu em infrao disciplinar, visto que deturpou o teor de citao doutrinria para confundir o adversrio e (ou) iludir o juiz da causa.

    D no incorreu em infrao disciplinar, pois agiu amparado pelo princpio da ampla defesa.

    Art. 34, XIV, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "C"

  • TICA PROFISSIONAL37

    (OAB/CESPE 2008.1) Considere que uma advogada regularmente inscrita na OAB e que tem como cliente uma vidente recolhida priso em funo da prtica reiterada do crime de estelionato, acreditando no dom premonitrio de sua cliente, tenha solicitado e recebido desta considervel quantia em dinheiro para que pudesse apostar no jogo do bicho, cujo resultado havia sido supostamente antecipado pela vidente. Quanto conduta da advogada em questo, assinale a opo correta.

    A A advogada no incorreu em infrao disciplinar, pois o jogo em questo consiste em contraveno que vem sendo historicamente tolerada pelas autoridades constitudas.

    B Como o Estatuto da Advocacia e da OAB s prev punio para o advogado que fre-qentar cassinos clandestinos, onde, alm da prtica da contraveno, h, com freq-ncia, o concurso de crimes, tais como a explorao do lenocnio e o tr co de drogas, a advogada no incorreu em infrao disciplinar.

    C A advogada incorreu em infrao disciplinar, pois feriu dispositivo do Estatuto da Advocacia e da OAB, que probe ao advogado o recebimento de qualquer importncia de seu constitudo sem emitir recibo e informar Seccional sobre o valor recebido.

    D Por ter solicitado e recebido de sua cliente importncia para aplicao ilcita ou deso-nesta, j que o chamado jogo do bicho uma contraveno penal, a advogada incorreu em infrao disciplinar.

    Art. 34, XVIII, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2008.1) Considere que um advogado que nunca tenha sido punido discipli-narmente seja processado pela OAB, sob a acusao de violao de sigilo pro ssional, e venha a ser condenado. Nessa situao, deve-se aplicar pena de

    A censura.B excluso, com reteno de honorrios.

    C suspenso.D multa progressiva.

    Art. 36, I, c/c art. 34, VII, ambos da Lei 8.906/94 ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2008.1) O Tribunal de tica e Disciplina da OAB prev, considerada a natureza da infrao tica cometida, a suspenso temporria da aplicao das penas de advertncia e censura impostas, desde que o infrator

    A seja primrio e, dentro do prazo de 120 dias, passe a freqentar e conclua curso, simpsio, seminrio, ou atividade equivalente, sobre tica pro ssional do advogado, realizados por entidade de notria idoneidade.

  • WANDER GARCIA 38

    B assine termo de compromisso para a prestao de servios comunitrios voltados ao atendimento das demandas judiciais da populao de baixa renda, mesmo no sendo primrio.

    C seja primrio e sofra de doena incurvel ou contagiosa.

    D seja primrio e, dentro do prazo de 120 dias, passe a freqentar e conclua curso de formao em civismo constitucionalista.

    Art. 59 do CED. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2007.3) No que se refere ao exerccio da atividade pro ssional do advogado, assinale a opo incorreta.

    A O advogado sempre deve atuar com honestidade e boa-f, sendo-lhe vedado expor fatos em juzo falseando deliberadamente a verdade.

    B O advogado deve estimular a conciliao entre os litigantes, prevenindo, sempre que possvel, a instaurao de litgios.

    C O advogado sempre deve informar o cliente dos eventuais riscos de sua pretenso e aconselh-lo a no ingressar em aventura judicial.

    D O advogado deve defender com zelo e dedicao os interesses de seu cliente, tendo o dever de recorrer de todas as decises em que seus representados sejam sucumbentes.

    A: art. 6o do CED; B: art. 2o, VI, do CED; C: art. 8o do CED; D: art. 46 do CED no existe o dever de recorrer de todas as decises, mas o dever de agir com zelo. ALTERNATIVA "D"

    (OAB/CESPE 2007.3.SP) Considere-se que determinado advogado tenha sido representado perante uma das turmas disciplinares por no ter prestado a um cliente seu contas de quantia recebida ao trmino da causa deste. Nessa situao, aps o devido processo legal, o advogado poder

    A ser suspenso, inde nidamente, at que satisfaa, integralmente, a dvida, inclusive, com correo monetria.

    B no ser punido, desde que alegue situao de penria, devidamente comprovada nos autos.

    C sofrer pena de censura, desde que restitua, de pronto, ao cliente a quantia indevidamente recebida.

    D ser suspenso pelo prazo mximo de 12 meses, alm de ter de quitar seu dbito para com o cliente.

    Art. 37, 2o, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

  • TICA PROFISSIONAL39

    (OAB/CESPE 2007.3.PR) O advogado Paulo de Sousa casado com conhecida e renomada psicloga de Curitiba, que se dedica a terapia de casais em crise. Mensalmente, a referida psi-cloga realiza sesses de anlise em grupo em um hotel-fazenda da regio. O advogado Paulo sempre participa de tais eventos, ministrando, ao nal das sesses, palestras sobre questes relativas ao direito de famlia, para os casais que no obtiveram xito na terapia, e se vale de tal oportunidade para distribuir cartes com o endereo de seu escritrio. Considerando essa situao hipottica, correto a rmar, luz do Estatuto da OAB, que

    A a conduta do advogado no con gura infrao disciplinar, pois angariar ou captar causas s passvel de censura ou advertncia quando tais procedimentos so veiculados pela mdia.

    B o advogado em questo incorreu na conduta tpica prevista, no Estatuto da OAB, como instigao ao litgio, por isso deve ser excludo da Ordem.

    C a conduta do advogado constitui infrao disciplinar visto que objetiva angariar ou captar causas com ou sem a interveno de terceiros.

    D a conduta do advogado totalmente adequada e conforme com o que dispe o Estatuto, visto que as infraes por este arroladas no abarcam a captao de causas e, sim, a cooptao de clientes.

    Art. 34, IV, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "C" (OAB/CESPE 2007.2) Em relao s infraes disciplinares aplicveis aos advogados, assinale a opo correta de acordo com o Estatuto do Advogado.

    A A violao ao Cdigo de tica e Disciplina do Advogado punvel com suspenso do exerccio da advocacia por, no mnimo, 15 dias.

    B A deturpao de transcrio de dispositivo de lei ou de citao doutrinria em petio falta punvel, em regra, com censura.

    C A prescrio de aplicao de penalidade de censura ocorre em um ano, a partir da data da cincia do fato pela OAB.

    D O exerccio assduo e pro ciente de mandato na OAB clusula excludente de aplicao de penalidade.

    A: art. 37, 1o, da Lei 8.906/94; B: art. 34, XVI, c/c art. 36, I, ambos da Lei 8.906/94; C: art. 42 da Lei 8.906/94; D: no existe essa previso. ALTERNATIVA "B"

    (OAB/CESPE 2006.3) Em relao s infraes e sanes disciplinares, assinale a opo correta.

    A Salvo os casos espec cos, a violao a algum preceito do CEDOAB constitui infrao disciplinar punvel com censura.

  • WANDER GARCIA 40

    B Prescreve em dez anos a pretenso punitiva contra advogado pela prtica de infrao punvel com excluso da advocacia.

    C O estagirio no se submete s penalidades do estatuto do advogado, devendo a pena recair exclusivamente sobre o advogado responsvel por seu treinamento.

    D A pena de censura pode ser convertida em advertncia, que car registrada nos assen-tamentos funcionais do advogado.

    A: art. 36, II, da Lei 8.906/94; B: art. 43 da Lei 8.906/94; C: art. 34, XXIX da Lei 8.906/94 e art. 65 do CED; D: art. 36, p. nico, da Lei 8.906/94. ALTERNATIVA "A"

    (OAB/CESPE 2006.2) Acerca das infraes e sanes disciplinares, assinale a opo correta.

    A Pedro, bacharel em direito, como no inscrito nos quadros da OAB, fez uma petio inicial e pediu que Marcos, advogado, a assinasse. Nessa situao, Marcos no cometeu infrao disciplinar.

    B Joaquina advogada e fez falsa prova do seu diploma de bacharel em direito. Nessa situao, a inscrio de Joaquina nos quadros da OAB pode ser anulada, mas ela no pode ser punida por infrao disciplinar, nos termos do estatuto, j que a falsi cao se deu antes de sua inscrio, quando ainda no era advogada.

    C A penalidade de censura no deve ser publicada.D A advertncia pode ser convertida em censura, em ofcio reservado, sem registro nos

    assentamentos do inscrito, quando presente circunstncia atenuante.

    A: art. 34, I, da Lei 8.906/94; B: art. 34, XXVI, da Lei 8.906/94; C: art. 35, p. nico, da Lei 8.906/94; D: o contrrio (art. 36, p. nico, da Lei 8.906/94). ALTERNATIVA "C"

    (OAB/CESPE 2006.1) No que se refere s infraes e sanes disciplinares previstas na Lei no 8.906/1994 e sua interpretao nos tribunais superiores, assinale a opo correta.

    A A censura se aplica na hiptese de deixar o advogado de pagar as contribuies, multas e preos de servios devidos OAB, depois de regularmente noti cado, e na hiptese de prtica, pelo estagirio, de ato excedente de sua habilitao.

    B O recebimento de valores, da parte contrria ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato, sem expressa autorizao do constituinte, causa para aplicao da sano de excluso dos quadros da Ordem.