cespe comentadas

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19 APRESENT AÇÃO DA COLEÇÃO QUESTÕES CESPE COMENTADAS A Coleção Questões CESPE Comentadas apresenta ao leitor um estudo sistematizado, baseado em uma técnica de estudo a qual te- nho defendido e que tem sido muito utilizada pelos candidatos. Atualmente, além do estudo de doutrinas e jurisprudência, é fundamental o candidato conhecer como a banca contratada para realizar o certame aborda cada matéria. Com este propósito, foram coletadas provas do CESPE dos úl- timos anos por professores especializados em preparação para concursos, separadas por temas, e comentadas, com o intuito de de- monstrar ao leitor o que é importante estudar sobre cada matéria. Importante frisar que a Coleção não visa simplesmente comen- tar questões de concursos! Diferentemente de tudo o que há no mercado, o leitor terá a oportunidade de conhecer quais são os temas mais cobrados, as pe- gadinhas mais frequentes, as jurisprudências mais utilizadas e os ar- tigos de lei mais citados nas provas elaboradas pelo CESPE. Ou seja, o livro possibilitará uma preparação específica e otimizada para os certames realizados pelo CESPE. No início do livro, de maneira inovadora, apresentamos um RAIO X ESTRATÉGICO sobre a incidência dos diversos temas nas prov as do CESPE. Assim, ao iniciar o estudo, o leitor perceberá quais foram os assuntos mais cobrados nos últimos anos, podendo, por- tanto, direcionar o seu estudo. De maneira ainda mais fragmentada, ao final de cada capítulo, o autor aponta o que é mais importante a ser estudado e quais as pegadinhas mais frequentes. Isso permitirá que o leitor tenha mais atenção com determinado assunto, tudo de forma bem objetiva e sis- tematizada.

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ARMANDOMERCADANTE

Finalmente, foram destacadas as questões fundamentadas em

jurisprudências e informativos do STF e do STJ, com o intuito de de-monstrar ao leitor a importância do estudo das decisões proferidaspelos tribunais superiores.

Esperem que aproveitem mais esta novidade.

Contem comigo.

Bons estudos!

www.leonardogarcia.com.br

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GUIA DE LEITURA

1. Questões separadas por assuntos e temas específicos, possibi-litando o leitor identificar as questões de modo fácil e prático(basta consultar o sumário).

CAPÍTULOVATOS ADMINISTRATIVOS

ELEMENTOS

Competência (sujeito)

110. (PGE/PE/Procurador/2009) Na hipótese de omissão do legisladorquanto à fxação de competência para a prática de determinadosatos, a atuação administrativa não é viável, já que nenhuma auto-ridade pode exercer competência que não lhe tenha sido atribuídaexpressamente por lei.

C E

Marcação C E  / Correta ou Errada – para o leitor treinarenquanto lê as questões.

Autarquias

42. (PGM/Boa Vista/Procurador/2010) São características das autar-quias a descentralização, a criação por lei, a especialização dos fnsou atividades, a personalidade jurídica pública, a capacidade de au-toadministração e a sujeição a controle ou tutela.

C E

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7. Na segunda parte do livro, comentários das questões demons-

trando o porquê do acerto ou erro da alternativa.

97. CorretaQuanto às organizações sociais, a Lei 9.637/98 prevê em

seu art. 7º, I, que na elaboração do contrato de gestão serãoobservados os seguintes preceitos, dentre outros: “especifica-

ção do programa de trabalho proposto pela organização social,

a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos pra-

 zos de execução, bem como previsão expressa dos critérios obje-

tivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante

indicadores de qualidade e produtividade”. No que se refere àsOSCIP´s, nos termos do art. 10, §2º, inc. I e II, da Lei 9.790/99,são cláusulas essenciais do termo de parceria, dentre outras, “a

de estipulação das metas e dos resultados a serem atingidos e os

respectivos prazos de execução ou cronograma” e “a de previsão

expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a

serem utilizados, mediante indicadores de resultado”.

8. Além do comentário de cada questão, há comentários ao final decada capítulo, destacando para o leitor o que é mais importantea ser estudado e quais as pegadinhas mais frequentes.

COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO

Quanto ao tema Terceiro Setor, as questões se resumi-

ram às organizações sociais e às OSCIP´s.O estudo deve ser direcionado para a leitura das Leis

nºs. 9.637/98 (Organizações Sociais) e 9.790/99 (OSCIP),pois a maioria esmagadora das questões é resolvida com oconhecimento de seus dispositivos.

Direcionamento do estudo feito pelo autor com base no grau deincidência dos temas nas provas do CESPE.

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ARMANDOMERCADANTE

DIRECIONAMENTO DO ESTUDO

A preparação para os concursos organizados pelo CESPEdeve ser completa, abrangendo o estudo de legislação, de dou-trina e de jurisprudência.

Isso se deve ao fato de as questões do CESPE exigirem me-morização, capacidade de interpretação e entendimento inter-disciplinar.

Durante a elaboração deste trabalho foram solucionadas 914assertivas, sendo que 660 tiveram seus gabaritos comentados.

A preocupação não foi apenas de comentar as questões,mas também de mostrar para o leitor como o tema foi cobradoem outras oportunidades pelo CESPE, daí a inserção de asserti-vas de outras provas durante as explicações.

Raio-X da incidência das questões por assunto e Raio-X dos as-suntos mais cobrados: assim, ao iniciar o estudo, o leitor perce-berá quais foram os assuntos mais cobrados nos últimos anos,podendo, portanto, direcionar o seu estudo.

RAIO-X DA INCIDÊNCIADAS QUESTÕES POR ASSUNTO

ASSUNTO QUESTÕES INCIDÊNCIA

Órgãos públicos

Conceito 2 0,22

Criação e extinção 3 0,33

Teoria do Órgão (princípio da imputação volitiva) 1 0,11

Capacidade processual 1 0,11

Representação judicial 1 0,11

Classifcações 3 0,33

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RAIO-X DOS ASSUNTOSMAIS COBRADOS

ASSUNTO QUESTÕES INCIDÊNCIA

Administração pública direta e indireta 88 9,63

Atos administrativos 84 9,19

Licitação 76 8,32

Contratos administrativos (Lei 8.666/93) 75 8,21Improbidade administrativa (Lei 8.429/92) 68 7,44

Intervenção do estado na propriedade privada 67 7,33

Controle da administração pública 59 6,46

Servidores públicos (art. 37 a 41 CF) 57 6,24

Processo administrativo (Lei 9.784/99) 57 6,24

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CAPÍTULO I

PRINCÍPIOS

PRINCÍPIOS EXPRESSOS E IMPLÍCITOS

1. (MPE/AM/Promotor/2007) Explícita ou implicitamente, os princípios dodireito administrativo que inormam a atividade da administração públi-ca devem ser extraídos da CF.

C E

2. (MPE/AM/Promotor/2007) Os princípios que regem a atividade da ad-ministração pública e que estão expressamente previstos na CF são osprincípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

C E

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

3. (MPE/AM/Promotor/2007) O princípio da legalidade no âmbito da ad-ministração pública identifca-se com a ormulação genérica, undadaem ideais liberais, segundo a qual ninguém é obrigado a azer ou deixarde azer alguma coisa senão em virtude de lei.

C E

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

4. (DETRAN/ES/Administrador/2010)  O gestor público, respeitando oprincípio constitucional da impessoalidade, deve evitar avorecimentos,distinções ou direcionamentos em desacordo com a fnalidade pública

e que não estejam previstos em lei, bem como o omento à promoçãopessoal de servidor público.

C E

5. (PGE/PE/Procurador/2009) De acordo com o princípio da impessoalida-de, é possível reconhecer a validade de atos praticados por uncionáriopúblico irregularmente investido no cargo ou unção, sob o undamentode que tais atos confguram atuação do órgão e não do agente público.

C E

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ARMANDOMERCADANTE

mestre Hely Lopes Meirelles1, “enquanto na administração particular 

é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é  permitido fazer o que a lei autoriza”. Portanto, a formulação genéricade que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisasenão em virtude de lei aplica-se aos particulares, sendo diversa aconcepção de legalidade para os agentes públicos, pois estes só po-dem fazer o que a lei autoriza.

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

4. CorretaO princípio da impessoalidade deve ser analisado associado

aos seguintes aspectos:  (o agente público deveperseguir a finalidade expressa ou implícita na lei, não podendopromover perseguições ou favorecimentos aos administrados e aospróprios integrantes do quadro de pessoal do Estado);  (o agente público deve tratar com igualdade os admi-nistrados que se encontrem na mesma situação jurídica);  - (art. 37, §1º,CF:“ A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas

dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou deorientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou ima-

 gens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores

 públicos” ); (os atos praticadospelos agentes públicos são imputados à pessoa jurídica em nome daqual atuam).

5. CorretaTrata-se da figura da que ocorre “quando a

 pessoa que pratica o ato está irregularmente investida no cargo,emprego ou função, mas a sua situação tem toda a aparência de

legalidadeconforme lição de Maria Sylvia Di Pietro2. A função defato encontra amparo no princípio da impessoalidade, cujo estudorevela que os atos praticados pelo agente público não refletem a suavontade, mas, sim, a da pessoa jurídica à qual ele está vinculado. Essa

1. Obra citada, pág. 87.2. Obra citada, pág. 239.

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ARMANDOMERCADANTE

8. ErradaNo julgamento da ADI 3853/MS, o Pleno do STF -

da emenda constitucional nº 35/06 da Consti-tuição do Estado do Mato Grosso, que estabeleceu subsídio mensale vitalício para os ex-governadores que exerceram mandato integral.

Referida emenda previa também que esse benefício fosse estendidopara o cônjuge supérstite (sobrevivente), reduzido à metade do valordevido ao titular. Ao declarar a inconstitucionalidade do dispositivo,os Ministros identificaram

-

(arts. 1º, 5º,caput , 25, §1º, 37, caput e inc. XIII, 169, §1º, inc. I e II, e 195, §5º, da CF).

PRINCÍPIO DA MORALIDADE

9. ErradaSão dois os equívocos constantes da assertiva. O primeiro resi-

de na afirmação de que os princípios da moralidade e da eficiênciacarecem de densidade normativa. --

, pois deles decorrem prescrições de comportamen-tos (mandamentos, permissões e proibições). O segundo erro estána afirmação de que os princípios em questão devem ser aplicados

na estrita identificação com o princípio da legalidade. -

-

.

10. ErradaO erro reside na afirmação de que a moralidade administrativa

não se submete ao controle judicial. Pelo contrário, atos adminis-trativos praticados em desacordo com o princípio da moralidade são

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ilegais, sendo, portanto, passíveis de controle pelo Poder Judiciário. É

importante ter em mente que o conceito moderno de legalidade traza ideia de que o ato legal é aquele que respeita a lei e os princípios.

11. ErradaNa prática de qualquer ato administrativo, seja vinculado ou

discricionário, o administrador público deve obediência às leis e aosprincípios administrativos.

12. Errada

O caput do art. 37 da CF é expresso ao indicar que a Adminis-tração Pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observará, den-tre outros, o princípio da moralidade. Dessa forma,

.

13. CorretaExiste vinculação histórica entre o estudo da moral administra-

tiva e o abuso do poder, cujas espécies são excesso de poder e desviode poder (desvio de finalidade). A atuação do agente público mar-cada pelo desvio de poder caracteriza-se como conduta imoral, poisnosso ordenamento jurídico não admite que os agentes públicos emsuas condutas afastem-se da finalidade legal. Se o ato for praticadoobjetivando finalidade diversa da prevista na ordem jurídica, estará

caracterizado o vício de desvio de poder, sendo o ato consideradoilegal e imoral.

14. ErradaA lei não pode contrariar a norma contida no art. 37, § 1º , CF:

“a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos

órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orien-

tação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens

que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores

PRINCÍPIOS