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Finalmente, foram destacadas as questões fundamentadas em
jurisprudências e informativos do STF e do STJ, com o intuito de de-monstrar ao leitor a importância do estudo das decisões proferidaspelos tribunais superiores.
Esperem que aproveitem mais esta novidade.
Contem comigo.
Bons estudos!
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1. Questões separadas por assuntos e temas específicos, possibi-litando o leitor identificar as questões de modo fácil e prático(basta consultar o sumário).
CAPÍTULOVATOS ADMINISTRATIVOS
ELEMENTOS
Competência (sujeito)
110. (PGE/PE/Procurador/2009) Na hipótese de omissão do legisladorquanto à fxação de competência para a prática de determinadosatos, a atuação administrativa não é viável, já que nenhuma auto-ridade pode exercer competência que não lhe tenha sido atribuídaexpressamente por lei.
C E
Marcação C E / Correta ou Errada – para o leitor treinarenquanto lê as questões.
Autarquias
42. (PGM/Boa Vista/Procurador/2010) São características das autar-quias a descentralização, a criação por lei, a especialização dos fnsou atividades, a personalidade jurídica pública, a capacidade de au-toadministração e a sujeição a controle ou tutela.
C E
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7. Na segunda parte do livro, comentários das questões demons-
trando o porquê do acerto ou erro da alternativa.
97. CorretaQuanto às organizações sociais, a Lei 9.637/98 prevê em
seu art. 7º, I, que na elaboração do contrato de gestão serãoobservados os seguintes preceitos, dentre outros: “especifica-
ção do programa de trabalho proposto pela organização social,
a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos pra-
zos de execução, bem como previsão expressa dos critérios obje-
tivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante
indicadores de qualidade e produtividade”. No que se refere àsOSCIP´s, nos termos do art. 10, §2º, inc. I e II, da Lei 9.790/99,são cláusulas essenciais do termo de parceria, dentre outras, “a
de estipulação das metas e dos resultados a serem atingidos e os
respectivos prazos de execução ou cronograma” e “a de previsão
expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a
serem utilizados, mediante indicadores de resultado”.
8. Além do comentário de cada questão, há comentários ao final decada capítulo, destacando para o leitor o que é mais importantea ser estudado e quais as pegadinhas mais frequentes.
COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO
Quanto ao tema Terceiro Setor, as questões se resumi-
ram às organizações sociais e às OSCIP´s.O estudo deve ser direcionado para a leitura das Leis
nºs. 9.637/98 (Organizações Sociais) e 9.790/99 (OSCIP),pois a maioria esmagadora das questões é resolvida com oconhecimento de seus dispositivos.
Direcionamento do estudo feito pelo autor com base no grau deincidência dos temas nas provas do CESPE.
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DIRECIONAMENTO DO ESTUDO
A preparação para os concursos organizados pelo CESPEdeve ser completa, abrangendo o estudo de legislação, de dou-trina e de jurisprudência.
Isso se deve ao fato de as questões do CESPE exigirem me-morização, capacidade de interpretação e entendimento inter-disciplinar.
Durante a elaboração deste trabalho foram solucionadas 914assertivas, sendo que 660 tiveram seus gabaritos comentados.
A preocupação não foi apenas de comentar as questões,mas também de mostrar para o leitor como o tema foi cobradoem outras oportunidades pelo CESPE, daí a inserção de asserti-vas de outras provas durante as explicações.
Raio-X da incidência das questões por assunto e Raio-X dos as-suntos mais cobrados: assim, ao iniciar o estudo, o leitor perce-berá quais foram os assuntos mais cobrados nos últimos anos,podendo, portanto, direcionar o seu estudo.
RAIO-X DA INCIDÊNCIADAS QUESTÕES POR ASSUNTO
ASSUNTO QUESTÕES INCIDÊNCIA
Órgãos públicos
Conceito 2 0,22
Criação e extinção 3 0,33
Teoria do Órgão (princípio da imputação volitiva) 1 0,11
Capacidade processual 1 0,11
Representação judicial 1 0,11
Classifcações 3 0,33
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RAIO-X DOS ASSUNTOSMAIS COBRADOS
ASSUNTO QUESTÕES INCIDÊNCIA
Administração pública direta e indireta 88 9,63
Atos administrativos 84 9,19
Licitação 76 8,32
Contratos administrativos (Lei 8.666/93) 75 8,21Improbidade administrativa (Lei 8.429/92) 68 7,44
Intervenção do estado na propriedade privada 67 7,33
Controle da administração pública 59 6,46
Servidores públicos (art. 37 a 41 CF) 57 6,24
Processo administrativo (Lei 9.784/99) 57 6,24
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CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS
PRINCÍPIOS EXPRESSOS E IMPLÍCITOS
1. (MPE/AM/Promotor/2007) Explícita ou implicitamente, os princípios dodireito administrativo que inormam a atividade da administração públi-ca devem ser extraídos da CF.
C E
2. (MPE/AM/Promotor/2007) Os princípios que regem a atividade da ad-ministração pública e que estão expressamente previstos na CF são osprincípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.
C E
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
3. (MPE/AM/Promotor/2007) O princípio da legalidade no âmbito da ad-ministração pública identifca-se com a ormulação genérica, undadaem ideais liberais, segundo a qual ninguém é obrigado a azer ou deixarde azer alguma coisa senão em virtude de lei.
C E
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
4. (DETRAN/ES/Administrador/2010) O gestor público, respeitando oprincípio constitucional da impessoalidade, deve evitar avorecimentos,distinções ou direcionamentos em desacordo com a fnalidade pública
e que não estejam previstos em lei, bem como o omento à promoçãopessoal de servidor público.
C E
5. (PGE/PE/Procurador/2009) De acordo com o princípio da impessoalida-de, é possível reconhecer a validade de atos praticados por uncionáriopúblico irregularmente investido no cargo ou unção, sob o undamentode que tais atos confguram atuação do órgão e não do agente público.
C E
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mestre Hely Lopes Meirelles1, “enquanto na administração particular
é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza”. Portanto, a formulação genéricade que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisasenão em virtude de lei aplica-se aos particulares, sendo diversa aconcepção de legalidade para os agentes públicos, pois estes só po-dem fazer o que a lei autoriza.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
4. CorretaO princípio da impessoalidade deve ser analisado associado
aos seguintes aspectos: (o agente público deveperseguir a finalidade expressa ou implícita na lei, não podendopromover perseguições ou favorecimentos aos administrados e aospróprios integrantes do quadro de pessoal do Estado); (o agente público deve tratar com igualdade os admi-nistrados que se encontrem na mesma situação jurídica); - (art. 37, §1º,CF:“ A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas
dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou deorientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou ima-
gens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos” ); (os atos praticadospelos agentes públicos são imputados à pessoa jurídica em nome daqual atuam).
5. CorretaTrata-se da figura da que ocorre “quando a
pessoa que pratica o ato está irregularmente investida no cargo,emprego ou função, mas a sua situação tem toda a aparência de
legalidadeconforme lição de Maria Sylvia Di Pietro2. A função defato encontra amparo no princípio da impessoalidade, cujo estudorevela que os atos praticados pelo agente público não refletem a suavontade, mas, sim, a da pessoa jurídica à qual ele está vinculado. Essa
1. Obra citada, pág. 87.2. Obra citada, pág. 239.
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8. ErradaNo julgamento da ADI 3853/MS, o Pleno do STF -
da emenda constitucional nº 35/06 da Consti-tuição do Estado do Mato Grosso, que estabeleceu subsídio mensale vitalício para os ex-governadores que exerceram mandato integral.
Referida emenda previa também que esse benefício fosse estendidopara o cônjuge supérstite (sobrevivente), reduzido à metade do valordevido ao titular. Ao declarar a inconstitucionalidade do dispositivo,os Ministros identificaram
-
(arts. 1º, 5º,caput , 25, §1º, 37, caput e inc. XIII, 169, §1º, inc. I e II, e 195, §5º, da CF).
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
9. ErradaSão dois os equívocos constantes da assertiva. O primeiro resi-
de na afirmação de que os princípios da moralidade e da eficiênciacarecem de densidade normativa. --
, pois deles decorrem prescrições de comportamen-tos (mandamentos, permissões e proibições). O segundo erro estána afirmação de que os princípios em questão devem ser aplicados
na estrita identificação com o princípio da legalidade. -
-
.
10. ErradaO erro reside na afirmação de que a moralidade administrativa
não se submete ao controle judicial. Pelo contrário, atos adminis-trativos praticados em desacordo com o princípio da moralidade são
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ilegais, sendo, portanto, passíveis de controle pelo Poder Judiciário. É
importante ter em mente que o conceito moderno de legalidade traza ideia de que o ato legal é aquele que respeita a lei e os princípios.
11. ErradaNa prática de qualquer ato administrativo, seja vinculado ou
discricionário, o administrador público deve obediência às leis e aosprincípios administrativos.
12. Errada
O caput do art. 37 da CF é expresso ao indicar que a Adminis-tração Pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observará, den-tre outros, o princípio da moralidade. Dessa forma,
.
13. CorretaExiste vinculação histórica entre o estudo da moral administra-
tiva e o abuso do poder, cujas espécies são excesso de poder e desviode poder (desvio de finalidade). A atuação do agente público mar-cada pelo desvio de poder caracteriza-se como conduta imoral, poisnosso ordenamento jurídico não admite que os agentes públicos emsuas condutas afastem-se da finalidade legal. Se o ato for praticadoobjetivando finalidade diversa da prevista na ordem jurídica, estará
caracterizado o vício de desvio de poder, sendo o ato consideradoilegal e imoral.
14. ErradaA lei não pode contrariar a norma contida no art. 37, § 1º , CF:
“a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orien-
tação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens
que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
PRINCÍPIOS