11/04/2015 - saúde - edição 3.120

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 11 de abril de 2015 FOTOS REPRODUÇÃO Sonhos ou pesadelos? Saiba qual é a diferença entre esses dois fenômenos do sono Página 4 Pernas bonitas e bem cuidadas Página 5 As microvarizes que aparecem nas pernas tem opção de tratamento

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11/04/2015 - Saúde - Edição 3.120 - Bento Gonçalves/RS

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Bento Gonçalves :: Sábado :: 11 de abril de 2015

FOTOS REPRO

DUÇÃO

Sonhos ou pesadelos?Saiba qual é a diferença entre esses dois fenômenos do sono

Página 4

Pernas bonitas e bem cuidadas

Página 5

As microvarizes que aparecem nas pernas tem opção de tratamento

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2 Sábado | 11 de abril de 2015

FOTOS REPRO

DUÇÃO

Fonte: tuasaude.com

O abandono de alguns hábitos já apresenta resultados na diminuição do abdôme

O que o homem deve fazer para perder a barrigaPara o homem perder

gordura abdominal, acabando de vez com

a ‘barriga de chopp’, é ne-cessário fazer umas simples alterações na dieta como evitar consumir bebidas al-coólicas, açúcar e alimentos gordurosos, sendo também fundamental fazer exercí-cios físicos regularmente, como abdominal ou agacha-mento, por exemplo.

Desta forma, a dieta alia-da ao exercício físico regular é uma das melhoras formas de perder a tão indesejada gordura abdominal e, por isso, 6 dicas para perder barriga incluem:

Não consumir bebidas alcoólicas

A principal causa de gordu-ra abdominal nos homens é o consumo de bebidas alcoóli-cas, por isso o primeiro pas-so para perder barriga é não bebê-las, optando por substi-tuir o álcool por água ou chá verde que ajuda a emagrecer.

Evitar o açúcare a gordura

Diminuir e evitar a quanti-dade de açúcar e gordura na dieta, evitando alimentos ou bebidas açucaradas ou gor-durosas como bolos, bola-chas, balas, sorvete, geleia, gelatina pronta, goiabada ou refrigerantes, por exemplo, pois o excesso de açúcar e de gordura também é uma das principais causas do acú-mulo de gordura na barriga;

Reduzir a quantidade de carboidratos

da dieta

Diminuir os carboidratos como pão, cereais, arroz, massa, torrada integral ou bolacha de água e sal, por exemplo, optando por con-sumir alimentos pobres em carboidratos como legumes, verduras, leite, queijo, io-gurte, carne, peixe e ovo. Ao reduzir a quantidade de carboidratos, o apetite dimi-nui e ocorre perda de peso e perda de gordura abdominal;

Consumir mais alimentos ricos

em fibras

Comer cereais integrais, frutas, vegetais, legumino-sas e frutas secas, optando pelas fibras solúveis que po-dem ser encontradas no pês-sego, na banana, na pera, no morango, na tangerina ou no brócolis, por exemplo. As fi-bras solúveis ligam-se à água e formam um gel espesso que fica no intestino, conferindo uma sensação prolongada de saciedade e apetite reduzido;

Aumentar o consumo de alimentos ricos

em proteína

Comer alimentos ricos em proteína como carne, peixe, ovo, leite, queijo e iogurte, feijão, ervilhas, arroz inte-gral e soja, por exemplo, porque a proteína é um nu-triente essencial na perda de gordura da barriga.

Fazer exercício físico3 vezes por semana

Aliar o exercício aeróbico como caminhada, corrida ou natação, por exemplo, com exercícios de musculação como prancha abdominal, agacha-mento, abdominais ou flexões.

Além destas dicas, é tam-bém importante beber cerca de 1,5 a 2 litros de água por dia, comer de 3 em 3 horas, dormir cerca de 7 a 8 horas por noite e, principalmente, manter este estilo de vida saudável, continuando a fazer esta dieta e a praticar exercí-cio físico regularmente.

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3Sábado | 11 de abril de 2015

REPRODUÇÃO

Fonte: saude.com.br

A vivência da infância e as escolhas

A criança vivencia e busca limites e sensações sobre quem é ou quem deveria ser, assim como sobre o que deve ou não fazer

Quando falamos de re-lacionamento amoro-so, temos tendência

na maioria das vezes a apon-tar o outro e através deles tentar explicar ou justificar nossos conflitos, porém, ve-nho convidar vocês a refletir sobre outro viés. Vamos fa-lar primeiramente da base de nossa existência, consi-derando e refletindo sobre a nossa primeira relação de amor na vida: A mãe e seu bebê, onde tudo começa!

Os cuidados que recebe-mos desde o nascer, assim como a falta deles, as expe-riências sentidas, vividas ou ausentes neste período são registros que teremos ar-quivados, mesmo que ocul-tos, como nossas primeiras sensações de vida. Os pais, normalmente são as pessoas mais próximas nos primeiros anos de vida, em conjunto a responsabilidade e expecta-tivas que possuem sobre as crianças e por isso acabam tendo grande importância no desenvolvimento deste novo ser que chega ao mun-do. Os pais possuem a im-portância de “emprestar” seu olhar, seu sentir, seus cuidados, conceitos, cul-tura, crença e movimentos aos seus filhos, até quem um dia possam se perceber e fazer por si mesmos.

A primeira experiência de amor que temos na vida está relacionada com sensações similares a que esperamos e buscamos em nossas paque-ras, paixões e namoros, a de enxergar e ser enxergado, de ser acolhido ou rejeita-do, de sentir segurança ou abandono. Esta experiência é “aprendida” e sentida en-quanto ainda nem mesmo sabemos quem somos (se é que algum dia saberemos?!). O nosso primeiro estágio de vida é muito misturado ao meio que nos acolhe, ama-menta e cuida. Mãe e bebê são emocionalmente um só, durante um bom período,

acreditam e sentem que pre-cisam um do outro para viver.

Trazendo aqui de forma muito generalista e simplis-ta, vale saber que após o nascimento e seus primei-ros momentos/meses de vida o ser humano vai pas-sar por algumas etapas em seu desenvolvimento onde irá viver a descoberta de si mesmo, do meio e da vida, e isso é sem dúvida alguma um período encantador. Mas ao mesmo tempo viverá as primeiras experiências de frustrações, perdas e an-gústias, que são igualmente fundamentais para que se desenvolva saudavelmen-te no emocional, criando resistências e aprendendo sobre suas superações. As experiências são diversas e cotidianas como: a perda do peito da mãe, da mamadei-ra, fralda, chupeta, quan-do descobre que a mamãe tem outro amor (o papai), quando tem que aprender a incluir mais pessoas em sua vida (ver e ser visto), ir para escola... Essas experiências tão cotidianas e aparente-mente banais na verdade são as nossas primeiras experi-ências amorosas, de prazer ou desprazer com o meio. É aqui e assim que começamos a formar nossa existência, a formar quem seremos, o que sentimos e que faremos.

A criança em determinada época começa a se perce-ber e também a perceber o meio, por isso deseja (pre-cisa) entender qual é o seu papel neste mesmo meio em que vive. Conforme ati-tudes e orientações da mãe e do pai, a criança vivencia e busca limites e sensações sobre quem é ou quem de-veria ser, assim como sobre o que deve ou não fazer. É uma fase importante.

Pensando nesta linha, con-vido vocês a refletir comigo: se meus primeiros sentimen-tos e vivências usam como base os sentimentos e vivên-

cias de um outro ser (mãe, pai), será que realmente tudo que penso, sinto e acho é exclusivamente meu? Se eu aprendi a enxergar o mundo, percebê-lo, receber dele o que ele acha e espera de mim, será que realmente tudo que busco ou nego é puramente dos meus pensamentos?

Com essas reflexões pode-mos iniciar algumas elabo-rações pessoais e entender que muitas de nossas atitu-des, ou falta delas, tendem a estar relacionadas a pro-cessos vividos e experimen-tados desde muito cedo e que se tornaram pertencen-tes a nossa existência.

Utilizando destes concei-tos, apenas citados de for-ma muito generalista aqui, parece mais que natural es-perar que os nossos conflitos amorosos sejam um aprendi-zado de nossas primeiras ex-periências amorosas na vida. Logo vale pensar que aquilo

que esperamos, cobramos ou mesmo nem nos importamos de nossos parceiros são na verdade questões particu-lares e de nossa existência. O que faz alguém ficar ou não com outro alguém, su-perar ou não conflitos, na verdade tem uma explicação pessoal e ligada diretamen-te a nossas experiências vi-vidas ou sentidas. Por isso, a tal história de que busca-mos nossos pais, em nossas relações amorosas, mesmo quando escolhemos o opos-to deles. Temos um desejo, às vezes consciente outras vezes nem tanto, de bus-car aconchegos, proteção, elogios, aprendizados, com-pensações de faltas e fugas de angustias. Para viver ou reviver isso é fundamental a presença do outro, inclusive e até mesmo para descon-tarmos em cima dele nossas frustrações e agressões.

Porém, quando houver

conflitos relevantes no en-tendimento do casal, vale e muito tentar entender, bus-car apoio e elaborações a seu respeito. Conhecer mais sobre nossos medos, faltas, desejos e sonhos ajuda a en-tender que buscamos ou co-bramos de nossa relação, a continuidade ou a chance de nossa construção enquanto ser, repetindo algumas sen-sações e vivências do nosso existir, como o de ser enxer-gado e enxergar o outro, de ser desejado e desejar, ser sustentado ou sustentar, as-sim como sentir ou descobrir a necessidade de ser impor-tante para um outro. São muitas as necessidades.

Para terminar, vale ressal-tar que talvez a grande com-plexidade de nossas relações amorosas é que buscamos no outro nós mesmos, desde sempre, desde nossos pais.

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4 Sábado | 11 de abril de 2015

REPRODUÇÃO

Artigo | Saúde

O sonho parece ser a mais genuína das formas do ser humano de expres-

sar seus desejos, anseios, in-clinações e motivações. Eu ainda arriscaria dizer que são os sonhos que movem os seres humanos. Eles são uma forma de viver experiências psíquicas que a nossa mente censura, ou seja, acha feio durante o dia.

Nos sonhos que temos dor-mindo, abre-se um cenário complexo para que realizemos desejos proibidos, que são contra a norma ética da reali-dade. Desejos de odiar, de fe-rir, de ser grandioso, de viver experiências de onipotência, desejos de fazer coisas que normalmente seriam critica-das pela moral e pela ética.

Os sonhos podem ser com-preendidos como um espaço de “loucura permitida” onde rea-lizamos fantasias conscientes e inconscientes. Sonhar é um jei-to de pensar, é uma espécie de pensamento que ajuda a men-te a elaborar seus conflitos.

E para elaborar estes con-flitos temos que modificar os fatos, distorcemos coisas, por isso os sonhos parecem loucos, malucos, sem-pé--nem-cabeça,tudo como uma forma de entrarmos em con-tato com nosso mundo inter-no mas de um jeito bem dis-farçado. Sonhar é um recurso fantástico que nossa mente encontra para nos conhecer-mos melhor e também para nos mantermos saudáveis.

Todos nós somos movidos por pulsões, por desejos, de-sejos de satisfação e prazer, mas também por mais estra-nho que pareça, também te-mos muitas vezes, desejo de sofrer. Esse desejo de sofrer se remete a culpa. A culpa que sentimos é por muitas vezes cometermos ou termos pen-sado ou desejado algo ruim a alguém. Como disse Freud, na sua Obra “A Interpretaçao dos Sonhos”, nossos sonhos são realizações de desejo. Po-demos realizar desejos bons e outras vezes pela culpa, acabarmos nos dando mal no

Qual a diferença entre sonhos e pesadelos?

sonho pelo nosso desejo de punição, como uma forma de castigo. Não há um manual de significados dos sonhos. Não devemos toma-los ao pé-da--letra. Na verdade, eles são muito complexos e entende--los é um grande trabalho.O curioso é que estes tipos de sonhos, que recebem muitos disfarces e não entendemos nada, são a forma mais sadia que a nossa mente pode estar. Quem tem a maioria de seus sonhos assim, esta muito bem!

Mas há também aqueles que acham que não sonham, mas dormir, sonhar e acordar é um acontecimento comum em nossas vidas. Sonhamos muito mais vezes que conse-guimos nos recordar. Não se recordar dos sonhos de vez em quando é normal, porém, se é algo recorrente, a pes-soa pode estar impedida de elaborar a noite seus confli-tos e por isso, a angústia que deveria aparecer nos sonhos aparece como forma de sinto-ma. Pessoas que não sonham, estão mais intensamente dispostas a ter sintomas di-versos. Alguns deles em que posso citar são: fobias (medo de dirigir, falar em publico, sair de casa...), gastrites, do-res de cabeca, irritação, de-pressão, tonturas, distúrbios alimentares, dificuldade de memoria e aprendizagem.

E o que significa os pesa-delos? Quando, no meio do sono acordamos muito prova-velmente estamos tendo um pesadelo. Acordamos, pois é tanta angústia e desespero que a mente interrompe o sonho e o sono como um me-

Dormir, sonhar e acordar é um acontecimento normal em nossas vidas

canismo de defesa. Se a mais comum forma de uma pessoa é ter pesadelos, a mente da mesma forma como quem acha que não sonha, não está encontrando uma forma de poder elaborar a noite aquilo que ficou de durante o dia.

Os pesadelos são cheios de angustia, de sentimentos fortes, de sensações fortes, ou seja, o conflito aparece apenas na forma de angustia e não com imagens que dizem algo no sonho, ou com come-ço, meio e fim. Normalmen-te os pesadelos não tem uma história, não entendemos praticamente nada e aconte-cem em pedaços.

Isso não é o mesmo que so-nhar seguidamente com uma coisa ruim ou ter sempre o mesmo tipo de sonho. Estes tipos, dizem que até que não resolvermos tal conflito eles seguirão aparecendo. Segui-rão até que encontremos seu significado. O profissional es-pecializado para compreender o significado dos sonhos é o psicanalista. A psicanalise es-tuda e se interessa pelo co-nhecimento do inconsciente e não há forma mais importante para conhece-lo do que atra-vés dos sonhos. Agora você já sabe que não somente para conhecermos sobre o incons-ciente mas a forma como o ser humano esteja sonhando é um importante indicio para diag-nosticarmos como está a men-te da pessoa, ou seja, mais saudável, ou não.

Então faça agora uma ana-lise de você mesmo e avalie como anda sua forma de so-nhar e então como você está!

Psicóloga e PsicanalistaCRP 07/1573554. 9138.3912

Dra. Daniela Tremarin

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5Sábado | 11 de abril de 2015

REPRODUÇÃO

Artigo | Saúde

Tratamentos específicos podem abrandar e até eliminar as microvarizes

O que é escleroterapia? É o tratamento mais usado para eliminar, ou

abrandar a visualização de pe-quenas veias, denominadas de microvarizes, buscando con-comitantemente a melhora de eventuais sintomas.

No que consiste uma escleroterapia?

É a introdução de uma subs-tância química dentro da luz de um vaso (veia), acarretan-do uma microtrombose e sub-sequente fibrose, resultando em melhora clínica e visual das veias na área aplicada.

Como ocorre a ação de uma escleroterapia?

Segundo o médico Rafael Loeblein, a substância intro-duzida agride internamente o endotélio venoso da área em contato com o produto quími-co, promove uma endofibrose, com agregação plaquetária, formando um microcoágulo. A luz do micro-vaso uma vez ocluída, deixa de ter fluxo sanguíneo, deixando de ter função no organismo.

Subsequentemente, as células de limpeza no or-ganismo, agem degradando estes micro-vasos ocluídos eliminando-os. É um proces-so ativo, onde as células de limpeza (macrófagos) des-troem, digerindo estes pe-quenos vasos.

É um processo 100% eficaz?

Não. Os resultados de-pendem de uma série de fa-tores: a prática de quem a executa, a eficácia das subs-tâncias introduzidas, a res-posta individual inerentes do paciente, o calibre dos vasos sob alvo terapêutico...

Existem riscosem tal procedimento?

Sim. Mas são minimizados com a utilização de uma téc-nica adequada e refinada.

Que efeitos adversos podem advir de uma sessão de es-

cleroterapia?

As adversidades podem ser diversas: manchas cutâneas acastanhadas, pequenas lesões (micro-ulcerações puntiformes, geralmente decorrentes de má técnica), reações alérgicas (de-pendentes das substâncias intro-duzidas), dor imediata a intro-dução das substâncias químicas (geralmente de duração fugaz, alguns minutos, com tolerabili-dade individual). Todas estas si-tuações podem ser evitadas, ou minimizadas com uma boa téc-nica e a experiência do médico.

As veias tratadas podem ressurgirem após algum tempo?

Geralmente não. O que pode acontecer é o surgimento futuro de outras microvarizes, em ou-tros lugares onde não existiam. Isto se explica pela predispo-sição genética do paciente em desenvolvê-las, alimentados por fatores hereditários que se man-tém presentes mesmo com a escleroterapia. A escleroterapia visa tratar as veias injetadas. Ela não objetiva a prevenção e o surgimento de novas microva-rizes, em lugares onde não exis-tem dilatações varicosas.

Qual o intervalo entre as sessões de escleroterapia?

O intervalo é determinado pelo tipo de substância injeta-da, o volume administrado em cada sessão e da sistemática técnica de cada profissional.

Microvarizes nas pernas e as opções de tratamento

Qual o volume injetado em cada sessão de escleroterapia?

O volume máximo permis-sível, depende da substância injetada e da técnica utiliza-da pelo médico.

A escleroterapia pode ser executada por outro

profissional da área da saúde, que não seja o médico?

Não. A Escleroterapia é um ato EXCLUSIVAMENTE médi-co, com implicações técnicas e consequências adversas se mau aplicada por profissional não adequadamente treinado e experiente. O profissional que institui este tratamento assume responsabilidades.

Que substâncias são injetadas?

Existem várias substân-cias passíveis de serem utili-zadas. A escolha depende da experiência do médico, das características da pele do paciente e dos antecedentes alérgicos deste. Cada profis-sional médico tem suas pre-ferências conjugando todos estes fatores.

Preciso repousar após a sessão?

Com o uso de novas téc-nicas e esclerosantes não é necessário repouso ou afasta-mento do trabalho logo após as sessões. As meias elásticas ou ataduras também podem ser dispensadas dependendo do esclerosante usado.

Médico Le Corps Clínica Estética

Cremers 2627354. 3452.1706

Dr. Rafael Loeblein

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Dar goles de bebida às crianças estimula consumo de álcool na adolescência

Fonte: bolsademulher.com.br

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6 Sábado | 11 de abril de 2015

Uma pesquisa realizada por uma Universidade que fica nos Estados Unidos, acompanhou mais de 500 adolescentes por três anos. Foi descoberto que oferecer bebida às crian-ças, mesmo em pequenos goles, pode ter um importante im-pacto no hábito de beber alcoólicos durante a adolescência.

Dentre os jovens que participaram da pesquisa, aqueles que tinham o costume de provar a bebida dos pais estavam mais propensos a entornar um copo inteiro antes 15 anos. A chance de ficar bêbado era quatro vezes maior em compa-ração com quem não compartilhava o drink dos mais velhos.

Os sintomas mais comuns do alcoolismo são o aumen-to da tolerância à ingestão de álcool. A pessoa passa a beber cada vez mais sem apresentar alterações em seu comportamento, mas precisa cada vez mais da bebida.

O tratamento do alcoolismo é realizado com desintoxica-ção em clínicas e acompanhamento multidisciplinar. O trata-mento é extenso e a adesão do paciente é fundamental para o sucesso. Orientações adequadas à família, alimentação regrada e exercícios físicos também podem ajudar muito.

Artigo | Saúde

A cirurgia plástica esté-tica engloba uma série de procedimentos, que

tem por objetivo uma me-lhoria na harmonia corporal. Através de seus métodos a cirurgia plástica estética atua sobre o corpo de uma pessoa de modo a corrigir algo que seja motivo de des-conforto para o paciente. Desta maneira, pode-se de-volver ao paciente sua saúde pela melhoria na qualidade de vida que este tipo de pro-cedimento é capaz de pro-mover. Atualmente, as duas cirurgias plásticas estéti-cas realizadas no Brasil são a lipoaspiração e implante de prótese de silicone nos seios. O pós-operatório de cirurgias plásticas estéticas requer uma série de cuida-dos do paciente, desde limi-tações de movimentos para não tencionar as cicatrizes, até cuidados como a dre-nagem linfática, que tem o objetivo principal, diminuir o edema (inchaço) e minimi-zar a formação de fibroses.

Cirurgia plástica: como é o pós-operatório?

Durante a sessão de dre-nagem linfática manual os movimentos são feitos com suavidades e delicadeza e sua função é ativar o sistema linfático, que fica logo abai-xo da pele. Ele é formado por capilares, vasos de 400 gânglios e tem como função principal transportar e ab-sorver os líquidos que ficam nos espaços intracelulares – em caso de cirurgia, essa quantidade é muito maior por causa do rompimento dos vasos. Pelo fato de fa-zer o fluído “caminhar”, o corpo desincha, se fortalece contra as infecções, ativa a circulação, diminuindo as dores e a sensação de peso. Há melhora também da oxi-genação e da nutrição dos tecidos e indiretamente, os toques ainda estimulam o funcionamento de alguns órgãos internos, especial-mente do intestino. É de suma importância avaliar a capacidade do profissional que desenvolve a drenagem, pois é necessário respeitar, a pressão exercida na pele, o fluxo linfático e as áreas de maior sensibilidade.

Com o passar do tempo de pós-operatório, outros procedimentos passam a ser agregados para melhorar a capacidade funcional de

bem-estar do paciente como é o caso do ultrassom. Este é instituído ao tratamento para evitar e/ou tratar al-gumas irregularidades cutâ-neas que podem aparecer principalmente no procedi-mento de lipoaspiração, as chamadas fibroses. Por mui-tas vezes sendo dolorosas e dependendo da sua localiza-ção podem até limitar certos movimentos. O ultrassom a ser utilizado pode ser o con-vencional ou um de maior potência, como é o caso do Manthus, que potencializa o tratamento agregando uma corrente estereodinâmica capaz de auxiliar o sistema na drenagem linfática. Já existem estudos que mos-tram que o uso do Manthus em pós-operatório, acelera a recuperação.

Há muito tempo o fisiote-rapeuta vem sendo o profis-sional requisitado para rea-lizar esse acompanhamento do pós-operatório. A intera-ção e as trocas de informa-ções entre médico e fisio-terapeuta são importantes para ambos os profissionais. O trabalho dos dois profissio-nais é importante para que o paciente possa ter a mais confortável e segura recupera-ção e que possa voltar o mais breve para as suas atividades.

A drenagem tem função de ativar o sistema linfático, que fica abaixo da pele

Bruna De

Bacco

Fisioterapeuta Crefito: 149.787-F

(54) 3451-4014

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Quatro alimentos que ajudam a perder peso

Quem já assistiu ao filme Ensaio sobre a Ceguei-ra do cineasta Fernando

Meirelles sai do cinema impac-tado de várias maneiras. O filme começa num ritmo acelerado, com um homem que perde a vi-são de um instante para o outro enquanto dirige de casa para o trabalho e que mergulha em uma espécie de névoa leitosa. Após este primeiro episódio, uma a uma, cada pessoa com quem ele se encontra - sua es-posa, seu médico, até mesmo o aparentemente bom samarita-no que lhe oferece carona para casa - terá o mesmo destino. Na medida em que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da “cegueira branca” são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer se-melhança com a vida cotidiana começa a desaparecer...

Nos consultórios oftalmológi-cos, a pergunta mais frequente ouvida pelos médicos, após a estreia do filme, é se os casos de cegueira súbita são comuns. Qualquer um pode ser acometi-do pela súbita falta de visão em meio ao caótico trânsitodas ci-dades? questionam os pacientes. Quando a visão diminui ou desa-parece nos dois olhos, ao mes-mo tempo, como no filme Ensaio Sobre Cegueira, os motivos são, na maioria das vezes, de ordem neurológica. O olho é uma ex-tensão do sistema nervoso cen-tral. Um quadro neurológico agudo pode ocasionar cegueira

Quando se trata de dieta e da perda de peso, muitos fa-tores devem ser levados em consideração. Os alimentos e os exercícios físicos devem ser combinados para o resultado ser o esperado.

Frutas cítricas paradissipar a gordura

O limão, a laranja e o grape-fruit são frutas ricas em mono-terpenos, pequenas moléculas que conseguem penetrar com mais facilidade em todos os te-cidos e células do nosso corpo. Elas possuem uma poderosa ação solvente de lipídios, o que ajuda a eliminar as tão temidas gordurinhas localizadas. Quer prorrogar o efeito? Evite pular refeições. O jejum prolongado aumenta os níveis circulantes de insulina pós-prandial (após as refeições) e colabora para o au-mento da glicemia e da gordura abdominal, além de ser um dos maiores fatores de risco para doenças crônicas não transmissí-veis, como diabetes.

Saúde nota dez

Experimente acrescentar o alho em todas as suas refeições. Uma pequena quantidade, como tempero, já ajuda a manter o organismo funcionando melhor. Fonte: mdemulher.abril.com.br Fonte: minhavida.com.br

Casos que podem ocorrer perdas súbitas de visão

Podendo estar relacionado com diversos fatores, o problema exige cuidados médicos

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7Sábado | 11 de abril de 2015

súbita. Entre os problemas neu-rológicos, a enxaqueca é uma das causas mais comuns. Algu-mas enxaquecas podem causar cegueira transitória. Nestes ca-sos, passada a cefaleia, a visão se normaliza. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cefa-leia, a enxaqueca com altera-ções de visão acomete de 10% a 15% dos pacientes, e os casos de cegueira parcial são raros. Os de cegueira total, são raríssimos.

Além das enxaquecas, algu-mas doenças sistêmicas tam-bém podem levar à perda de visão. Pacientes que sofrem de hipertensão arterial e que apre-sentam colesterol alto são mais propensos à baixa de visão, que pode ser repentina e total. Uma queixa comum dos pacientes hi-

pertensos é o aparecimento de moscas volantes, que podem ser descritas como pontos pre-tos, manchas escurecidas ou fios que se assemelham às teias de aranha, observados princi-palmente quando o paciente olha para uma parede branca ou para o céu claro.

No caso das doenças sistêmi-cas, o diabetes também é fator de risco, pois afeta a retina, e pode deteriorar a visão da noite para o dia. Uma das mais sérias comorbidades do diabetes é a retinopatia diabética, caracteri-zada por alterações vasculares, lesões que aparecem na retina, podendo causar pequenos san-gramentos e a perda de visual.

Isso porque seus compostos ini-bem a ação mutagênica das cé-lulas, ou seja, ajudam a manter o funcionamento saudável.

O poder do chá-verde

Rico em catequinas, um com-posto ativo da erva que possui efeito antioxidante, o chá é an-ti-inflamatório e diurético. Ele ajuda a transformar elementos tóxicos em substâncias hidros-solúveis, facilitando a saída do organismo, seja pelo suor, seja pela urina. Evite o consumo à noite, pois a alta quantidade de cafeína pode tirar o sono. Be-ber 3 litros de água por dia é outro hábito fundamental para quem quer desinchar, já que a hidratação das células evita o acúmulo de gordura.

Limpeza do corpo

A couve talvez seja um dos alimentos mais benéficos a nos-sa saúde. A alta concentração de clorofila faz uma verdadei-ra varredura no fígado, órgão responsável por metabolizar tudo que entra no nosso corpo. É pelo potencial de eliminar todas as toxinas que os sucos detox ficaram tão famosos. A rúcula também é importante.

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8 Sábado | 11 de abril de 2015

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A mistura do abacaxi com outras frutas ajuda a perder peso de forma saudável

Artigo | Atividade física

Caminhar é a atividade física mais democrática que existe. Apesar de

ser de fácil execução, é pre-ciso buscar orientação pro-fissional para saber se você está apto e sobre a intensi-dade do treino. Apesar de ser uma atividade que parece ser de baixo impacto, é ne-cessário adotar algumas pre-cauções. Quando não existe alguma restrição, qualquer pessoa de qualquer idade pode fazer uma caminhada. Para isso, basta usar uma roupa e um calçado confor-tável - de preferência um par de tênis que seja adequado ao seu tipo de pisada - e ir para rua ou esteira.

Além dos benefícios para a saúde que contribuem para a longevidade, pesquisas mos-tram que essa atividade física combate inclusive a depres-são. Antes fazer qualquer ati-vidade física, é fundamental consultar um médico e veri-

Caminhar também precisa de atenção

ficar se há alguma restrição em relação à parte clínica. Depois, procure um profissio-nal de Educação Física para que ele prescreva uma carga de exercícios que você esteja apto a realizar. É importante que a pessoa comece a cami-nhar numa intensidade baixa e, a medida que ela aquece, vá aumentando essa intensi-dade gradativamente.

Se você não tem como caminhar num local aberto, uma opção é se exercitar numa esteira. Os benefícios são os mesmos, apesar de algumas diferenças na exe-cução do exercício no apare-lho. Existem diferenças entre caminhar e correr na rua e na esteira. A principal é em re-lação à resistência e ao im-pacto no solo (no aparelho, são menores).

O correto é pisar primei-ro com o calcanhar e depois com as pontas dos pés, man-ter o abdome contraído e a respiração completa. É im-portante começar gradati-vamente para condicionar o sistema cardiorrespiratório e depois aumentar aos pou-cos a velocidade e o tempo de prática, conforme desta-ca a professora.

Graduada em Educação Física, mestre em Ciências

Aplicadas e Atividade Física ao Esporte

Rosalene Osmarin Geremia

Pesquisas apontam benefícios

Em relação a este equi-pamento, uma pesquisa da Escola de Medicina da Uni-versidade Johns Hopkins, em Baltimore (Estados Unidos), apontou que exercícios re-alizados em esteiras rolan-tes ajudam a recuperar os movimentos de pessoas que tiveram derrame cerebral e que ficaram com sequelas motoras, mesmo que o pro-blema tenha sido causado há muitos anos.

E quem tem o hábito de caminhar para espairecer não imagina o bem que está fazendo para a mente. Pelo menos essa é conclusão de uma pesquisa de uma uni-versidade da Escócia sobre os efeitos positivos da ca-minhada contra a depres-são. Para os autores do le-vantamento, a caminhada tem a vantagem de poder ser praticada pela maioria das pessoas, de implicar pouco ou nenhum custo e de ser relativamente fácil de incorporar à rotina diária. Os benefícios dependem da disciplina e do objetivo de cada pessoa.

A caminhada é uma atividade física e por isso deve ser realizada após consulta médica

Vitamina pós-treino para turbinar resultados

Desinchar e perder peso pode não ser uma tarefa mui-to fácil, mas existem alguns alimentos que podem ser ver-dadeiros aliados nessa missão. Alguns deles são o mamão e o abacaxi – ambos possuem en-zimas que “quebram” a pro-teínas e ajudam a diminuir a sensação de estômago estufa-do, além de facilitarem a di-gestão. E se misturássemos as duas frutas com outras frutas “tropicais”, água de coco e linhaça para fazer uma vita-mina pós-treino que ajuda a desinchar, emagrecer e recu-perar os músculos?

Receita pós-treino

Ingredientes:

• 1 copo de água de coco;• ½ abacaxi congelado e picado;• ½ manga congelada e picada;• ½ mamão fresco e picado;• 1 banana picada;• 1 colher de sopa de linhaça.Coloque tudo no liquidifica-

dor, bata, e sirva.

Mamão: remédio natural para a

prisão de ventre

• Rico em vitaminas A e C;• Tem fibras, que contribuem

para regular o intestino e para dar sensação de “leveza”;

• É também antioxidante.

Abacaxi, amigo da dieta

•Nutritivo e anti-inflamatório;•Auxilia a eliminar líquidos; Fonte: saude.abril.com.br

•Controla o colesterol;•Ajuda na digestão.

Água de coco: hidrata e

recupera músculos

• Tem potássio;• É um diurético natural e

tem eletrólitos, que acele-ram a recuperação muscular;

• É pouquíssimo calórica: são 20 kcal a cada 100 ml.

Banana é a “superfruta”

• Tem elevado valor ener-gético e, por isso, ajuda na fadiga muscular;

• É composta de potássio, magnésio, ferro e antioxi-dantes que previnem o en-velhecimento precoce.

Manga: combate a degradação celular

• Auxilia a prevenir aler-gias e doenças;

• Seus carotenoides me-lhoram o cabelo e a pele, além de equilibrarem os fluidos corporais;

• Também favorece o fun-cionamento do intestino.

Linhaça é anti-TPMe sacia

• As lignanas ajudam a mi-nimizar os sintomas da TPM e da menopausa;

• As fibras da incham quando chegam ao estômago e mantém a sensação de sa-ciedade por mais tempo.