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Em 27 de Novembro de 1807 a rainha e o príncipe regente fugiram para o Brasil acompanhados por muitos elementos da Corte.

Militares ingleses dão apoio aos portugueses na luta contra os invasores franceses.

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• A corte portuguesa permaneceu no Brasil perto de 14 anos. Durante esse tempo o Brasil sofreu algumas alterações profundas:

a) A cidade do Rio de Janeiro tornou-se a Sede do Governo;

b) Foram criadas repartições de finanças, justiça e polícia;

c) Foram criadas escolas, hospitais, teatros e bibliotecas;

d) Foram criadas indústrias e fizeram-se estradas;

e) Os portos brasileiros foram abertos aos comerciantes estrangeiros, o que desenvolveu o comércio externo.

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• Como vimos, D. João VI regressou a Portugal. Quem ficou a governar o Brasil foi o seu irmão, o príncipe D. Pedro. Com o regresso de D. João VI a Portugal as Cortes Constituintes ordenaram:

1.Que o Brasil voltasse a ter condição de colónia;

2.Que o comércio externo voltasse a fazer-se passando por Portugal;

3.Que D. Pedro viesse viver para Portugal.

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• D. Pedro, apoiado pela burguesia, decidiu ficar no Brasil. Como resposta as Cortes Constituintes enviaram para o Brasil novas ordem a anular todos os poderes de D. Pedro.

• Quando D. Pedro recebeu a notícia decidiu declarar a independência do Brasil. Foi no dia 7 de Setembro de 1822.

• Conta-se que D. Pedro correu as margens do Rio Ipiranga gritando: «Independência ou Morte!»

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Com a Revolução de 1820 a Nobreza e o Clero perderam muitos privilégios e nunca aceitaram as ideias liberais. D. Miguel, filho segundo de D. João VI era apoiante deste descontentamento…

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D. João VI morre…D. Pedro (I do Brasil, IV de Portugal) é

imperador do Brasil e não quer regressar a Portugal…

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• D. Pedro pensou numa solução que garantisse a sucessão ao trono e ao mesmo tempo unisse liberais e absolutistas…

1.Abdicou do trono português em favor da sua filha, D. Maria, que tinha apenas 7 anos.

2.D. Miguel (seu irmão) ficaria a governar Portugal como regente de acordo com as leis liberais e casaria com D. Maria logo que ela fosse maior de idade…

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D. Miguel começou por aceitar as condições de D. Pedro mas em 1828 dissolveu as cortes e fez-se aclamar Rei absoluto!

Nessa altura já existiam dois grupos rivais: os liberais e os absolutistas.

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• Os liberais eram, na sua maioria, burgueses (comerciantes, proprietários, juízes, médicos…) que defendiam a monarquia liberal.

• Os absolutistas eram na sua maioria nobres e clérigos que chefiados por D. Miguel queriam regressar à monarquia absoluta.

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• Os Absolutistas começam então a perseguir os Liberais. Os que não conseguem fugir são mortos ou presos.

• Ao saber do que se passa em Portugal, D. Pedro resolve deixar o Brasil e juntando-se com os liberais que tinham fugido para os Açores organizou um exército.

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D. Pedro IV - Liberal D. Miguel I - Absolutista

Vs

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• Em 8 de Junho de 1832, o exército liberal comandado por D. Pedro desembarcou na praia de Pampelido - Mindelo e seguiu para a cidade do Porto que ocupou sem resistência…

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D. Miguel organizou as suas tropas e cercou a cidade do Porto. Foram tempos difíceis: faltou comida, houve muitas doenças e morreu muita gente.

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• Perante uma derrota quase que certa, D. Pedro e os militares liberais decidiram que a solução passava por uma nova frente de combate. Organizaram uma nova armada comandada pelo Duque da Terceira que desembarcou no Algarve.

• D. Miguel ao saber desta armada levantou o cerco do Porto e enviou parte do seu exército para o sul…

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Após um conjunto de derrotas de D. Miguel, principalmente nas batalhas de Almoster e Asseiceira, os Absolutistas foram obrigados a assinar um acordo de paz – a Convenção de Évora Monte.

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Durante 2 anos, Portugal viveu numa guerra civil.

D. Miguel foi expulso de Portugal. Quando D. Pedro IV morreu foi D. Maria quem ficou no trono de Portugal.

A derrota de D. Miguel contribuiu para o triunfo da monarquia constitucional que se manterá em Portugal até 1910.

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A corte portuguesa ficou cerca de 14 anos no Brasil e este território desenvolveu-se em todas as áreas.

Com a vinda de D. João VI para Portugal, D. Pedro, seu filho, ficou a governar o Brasil e quando as cortes exigiram o seu regresso este, com o apoio da burguesia, declarou a independência daquela território.

No entanto, quando D. João VI morreu D. Pedro é declarado rei de Portugal e tenta negociar com o seu irmão, D. Miguel, uma forma de governar Portugal que fosse do agrado dos dois grupos que se opunham – Liberais e Absolutistas. Deixou o trono para a sua filha e D. Miguel como regente. No entanto este, rapidamente, deixou de respeitar as condições de D. Pedro e corou-se rei absoluto.

Os absolutistas começaram a perseguir os liberais e D. Pedro organizou um exército que desembarcou em Portugal vindo dos Açores e tomou a cidade do Porto. Estava iniciada uma guerra civil. O exército de D. Miguel cercou o Porto e obrigou D. Pedro a começar uma nova frente de combate pelo Algarve.

D. Miguel perdeu a guerra e assinou a Convenção de Évora Monte. D. Pedro venceu e com ele as ideias liberais.