10percursos essenciais · 2016. 12. 26. · abri os olhos. a mulher à minha frente não me era...
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10PERCURSOSESSENCIAISLisboa e Tejo e tudo...
10PERCURSOSESSENCIAISLisboa e Tejo e tudo...José Eduardo AgualusaCristina Castel-BrancoPedro Almeida VieiraDomingos Costa XavierFernando Luís SampaioVirgílio Nogueiro GomesMaurício Abreu
Outra vez te revejo Lisboa e Tejo e tudo Transeunte inútil de ti e de mim Estrangeiro aqui como em toda a parte Álvaro de Campos | Lisbon revisited (1926)
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O guia que tem entre mãos tem a particularidade
de ser deliberadamente parcial e não exaustivo.
Lançamos um desafio a um número restrito
de pessoas para que nos dessem a sua visão sobre
este território e que nos traçassem pequenos
roteiros de descoberta e prazer. E que, através
dos seus olhares e experiências, nos propusessem
caminhos inesperados para a construção de um
território que julgávamos cristalizado nos recantos
da nossa memória.
Sigamos então o desafio que nos é proposto, deixemos
para trás alguns conceitos e que os nossos passos
sigam no encalço destes percursos organizados por
temas e aos quais o leitor poderá ir acrescentando
as suas descobertas pessoais e preferências.
A multiplicidade de recantos, paisagens, sabores,
cheiros e experiências transformam o universo
caleidoscópico da região de Lisboa e Vale do Tejo
num dos mais apetecíveis destinos turísticos para
o viajante nacional, assim como dos mais procurados
pelo turismo internacional.
Como nas caixas chinesas, uma viagem traz o apelo
de outra e no todo das partes encontramos o encanto
de todas encerrarem um segredo por descobrir.
INTRODUÇÃO
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LISBOA Cidade cosmopolita, aberta
ao mundo, tem conhecido uma notável
projecção no exterior pela qualidade e
variedade da oferta cultural, gastro
nómica e de lazer. A descobrir também
o seu marcante património edificado.
GRANDE LISBOA Esta região
compreende um vasto território a
descobrir por vários motivos. Desde
Sintra, com os seus palácios e ruelas
históricas, passando por Mafra e o seu
Convento, até à costa batida pelas
águas atlânticas, ou por Cascais e a
sua peculiar atmosfera, a Grande Lis
boa é uma viagem de sabores e destino
de todo o viajante que queira descobrir
o espírito da paisagem mediterrânica.
COSTA AZUL Praias, extensos areais,
portos de pesca, reservas naturais, a
Serra da Arrábida, igrejas e conventos,
lugar onde a serra e o mar se encontram
num harmonioso equiliíbrio natural.
costa azul
ribatejo
templários
lisboa
oeiras
cascais
sintra
amadora
odivelas
loures
vila franca de xira
mafra
seixal
barreiro
moita
montijo
alcochete
sesimbra
setúbal
palmela
almada
torres novas
entroncamento
vila nova da barquinha
constância
abrantes
sardoal
tomar
alcanena
ferreira do zêzere
grande lisboa
lisboa
azambuja
salvaterra de magos
cartaxo
almeirim
alpiarça
chamusca
golegã
santarém
benavente
rio maior
coruche
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Aqui se fazem excelentes vinhos, como
o generoso Moscatel.
RIBATEJO Nesta paisagem única da
lezíria, onde são criados os touros
bravos, o campino é a imagem de
marca desta região de generosos
solos agrícolas, nomeadamente para a
vinha. A sua herança gastronómica é
assinalável, assim como as paisagens
que se debruçam sobre o Tejo.
TEMPLÁRIOS Com uma história
que os seus edifícios históricos
registam e evocam, como o Convento
de Cristo, esta região oferece trechos
naturais de grande beleza, onde não
raras vezes se mistura a tradição com
a inovação.
A descobrir o seu património histórico
que assinala a passagem de judeus
e cristãos e as suas festas de índole
religiosa que congregam a alma destas
paragens.
costa azul
ribatejo
templários
lisboa
oeiras
cascais
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odivelas
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vila franca de xira
mafra
seixal
barreiro
moita
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grande lisboa
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costa azul
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10PERCURSOSESSENCIAIS
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Natureza, Parques e Reservas Naturais
TejoEsse desconhecido
Festas Religiosas
Lugares e Tradição
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Cavalo Lusitano e Toiro
Litoral e Praias
Gastronomia
Lazer
Vinhos
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A Memória dos RiosJosé Eduardo Agualusa
bri os olhos e vi três arco-íris a bri-
lharem, muito bem desenhados, num
céu azul-cobalto. A seguir vi o castelo.
Erguia-se entre escarpas e arbustos,
numa minúscula ilha, como se levi-
tasse sobre as águas imóveis do rio. Voltei a fechar
os olhos e contei até dez, dando tempo à realidade
para dissipar o erro feliz de algum sonho que esti-
vesse sonhando segundos antes de despertar.
Quando reabri os olhos, porém, o castelo conti-
nuava lá. Os arco-íris também.
Acordara sentado ao volante de um automóvel,
e não sabia o que fazia ali. Muito mais preocu-
pante: não me lembrava do meu nome, nem de
um único pormenor no meu passado.
Qualquer esforço de memória me doía, como
tentar reconstruír um sonho. Não um sonho bom,
semelhante ao que colocara aquele castelo no
meio das águas. Antes um pesadelo feito de som-
bras furtivas fluíndo entre ruínas.
A
Procurei no carro. Devia haver documentos. Uma
carta de condução, um passaporte. Não encontrei
nada. Nem sequer cartões de crédito. No bolso
do casaco, contudo, dei com um grosso maço de
notas de cinquenta euros, e um Iphone. Liguei
o Iphone e consultei os mapas. Vi a minha locali-
zação exacta, assinalada por um circulo palpitante.
Estava diante do Castelo de Almourol.
Abri a pasta das mensagens. Só havia uma, de um
telefone bloqueado:
“18 horas nas Portas do Sol”. Assinado: Salomé.
Eram 17:15. Portas do Sol. O nome acordou em
mim um rumor de árvores. Um perfume feliz. Sim,
eu já havia estado ali. Voltei aos mapas. A chave
estava na ignição. Liguei o carro e conduzi até
Santarém.
O Jardim das Portas do Sol abre para o límpido
prodígio da lezíria ribatejana. À hora a que che-
guei uma luz muito macia, dourada e fina, adoçava
arestas e polia imperfeições. Sentei-me num banco
e esperei, observando, um pouco inquieto, as pes-
soas em redor. Como reconhecer uma mulher
chamada Salomé?
O que teria ela a ver comigo?
E o que lhe diria eu?
“Desculpe, sabe quem sou?”
Castelo de Almourol Portas do Sol
Na viagem até Santarém sentira-me apenas ator-
doado. Sentado ali, enquanto o sol sangrava para
além das muralhas, comecei a experimentar uma
aflição crescente. Pensei em procurar um hospital
ou uma esquadra de polícia. Precisava de ajuda.
Uma pessoa pode sobreviver a tudo menos à au-
sência de si própria. Foi então que um garoto dos
seus doze anos se aproximou de mim. Estendeu-
-me um envelope:
“Pediram-me para lhe entregar isto.”
Agarrei-lhe o braço:
“Quem?”
O menino olhou-me assustado:
“Uma senhora!” – Apontou para trás de nós, para
além das árvores, já a escuridão, galgando os pas-
seios, avançava sobre o jardim. “Não a conheço.
Nunca a vi”.
Deixei-o ir. Abri o envelope. Retirei um postal. Era
uma reprodução d’ “As Tentações de Santo Antão”,
de Hieronymus Bosch. Descobri que a minha me-
mória parecia funcionar muito bem no que dizia
respeito a informação alheia ao meu próprio ser.
Bastara-me olhar para aquele simples postal, por
exemplo, para recordar uma palestra que ouvira
– ou que proferira? – sobre a ligação do pintor fla-
mengo a misteriosas escolas esotéricas. Achei-me,
no instante seguinte, a comparar “As Tentações de
Santo Antão” com “O Jardim das Delícias”, cujo
original me recordava de ter visto no Museu do
Prado. Talvez eu fosse um crítico de arte. Em qual-
quer caso alguém ligado ao mundo da pintura.
Só então li as duas linhas escritas no verso do pos-
tal, a tinta liláz, com uma caligrafia apressada mas
elegante:
“Desculpe. Estou a ser seguida (polícia?). Ambos
corremos perigo. Amanhã, às 11:30, junto às Tenta-
ções. Salomé”.
Polícia?!
As Tentações de Santo Antão, Hieronymus Bosch.Museu Nacional de Arte Antiga
Eu podia estar a ser seguido pela polícia? Seria,
afinal, um criminoso? Olhei em redor, apavorado.
Vi passar duas raparigas altas, muito loiras, enlaçadas
com fervor. Um sujeito baixo, carrancudo, aproxi-
mou-se alguns passos, agachou-se para apertar
os atacadores, sorriu-me ao erguer-se, voltou costas
e desapareceu. Levantei-me e puz-me a caminhar,
em rápidas passadas, com a segurança de quem
sabe para onde vai. Não fazia a menor ideia. Achei-
-me assim frente a um belo edifício, com a fachada
pintada de amarelo, e uma inscrição “Casa da Alcá-
çova”. Senti-me, de súbito, muito cansado. Entrei
e pedi um quarto. O perfume dos lençóis, o ar lava-
do, trouxe-me à memória – à minha pobre memó-
ria mutilada – o Jacinto, d’ “A Cidade e as Serras”,
de Eça de Queiroz, que troca Paris por Tormes,
descobrindo que a vida tem mais brilho onde é
menor o fulgor dos lustres e dos cristais. Na ma-
nhã seguinte despertei, como Jacinto na sua quinta,
refeito e feliz, mas ainda sem memória de mim
mesmo. Bebi um chá, provei os famosos scones
da casa, despedi-me com um suspiro, entrei no carro
e parti. Eram 10:35 quando estacionei o carro junto
ao Museu Nacional de Arte Antiga.
A senhora que me vendeu o bilhete, à entrada,
cumprimentou-me sorrindo. Pareceu-me que sabia
mais sobre mim do que eu próprio.
“Diga-me, venho muito aqui?”
A minha pergunta surpreendeu-a. Levou um ins-
tante a recuperar o sorriso:
“Venha as vezes que quiser, senhor. Recebemos
sempre muito bem quem gosta de arte.”
Atravessei os vagarosos salões, passando, indi-
ferente, por príncipes, anjos e mártires. “As Tenta-
ções de Santo Antão” aguardava por mim numa
das últimas salas. Aproximei-me do retábulo com
o coração aos saltos. Conhecia muito bem, cada
uma daquelas extraordinárias figuras. Havia uma
Museu Nacional de Arte Antiga
cadeira encostada à parede. Sentei-me, fechei
os olhos, e esperei que o meu coração serenasse.
Talvez se adormecesse me surgisse em sonhos um
castelo flutuando sobre um rio. Arco-íris. Acor-
daria no castelo, sabendo o meu nome, senhor
do meu destino, um pouco atordoado, depois de
ter sonhado que despertara ali próximo, dentro
de um carro, sem memória alguma de mim.
“Não consegues atrasar-te - nunca?”
Abri os olhos. A mulher à minha frente não me era
estranha. Foi só ao erguer-me para a cumprimen-
tar que reparei no brinco, um único brinco, na
orelha direita, representando duas cerejas muito
rubras. Então soube que sim, que já a conhecia
– vira-a nua. Contemplara longamente, repetida-
mente, os seios pequenos e perfeitos, a cintura
estreita, as longas pernas loiras, os elegantes pés
levitando sobre a relva. É ela, em primeiro plano,
no painel central d’ “O Jardim das Delícias”, tra-
zendo duas cerejas na cabeça. Ali, junto ao outro
Bosch, envergava um leve vestido de seda, azul
celeste, que tanto ocultava quanto revelava o corpo
ágil e flexível.
“Nua pareces mais alta.”
Salomé corou um pouco:
“Ainda te lembras?!” Ficou séria. Mudou de tom:
Museu Nacional de Arte Antiga
“Tens a certeza de que ninguém te seguiu?”
“Não, ninguém me seguiu.”
Ela sorriu, apontou para o tríptico de Bosch:
“Belo trabalho!”
“Sim”, concordei: “Belíssimo trabalho!”
“Vamos! Temos de ir…”
“Vamos onde?”
“A Mafra. Ao Convento de Mafra. Quero mostrar-
-te uma coisa…”
“Não. Antes preciso que me respondas a uma per-
gunta.”
“Se souber responder…”
“Quem sou eu?”
“Quem és tu?”
“Estou doente”, gemi. “Não consigo lembrar-me
do meu próprio nome. Não sei quem sou.”
“Não te lembras de nada nos últimos dias?”
“Não.”
“Mas lembras-te de nós?”
“Não.”
“Disseste há pouco que te lembravas de mim,
nua.”
“Ah sim! Isso é outra coisa. Olho para ti e vejo uma
figura do Bosch”.
Salomé suspirou:
“Sim, disseste-me isso antes. Várias vezes. Foi o
motivo por que me ofereceste estes brincos. Ainda
não sei se sei o teu nome, lamento. As pessoas que
te conhecem, ou julgam conhecer, conhecem-te
apenas por uma alcunha – o Pintor.”
“O Pintor? Sou pintor, eu?”
“És uma lenda, querido.”
No carro dela, a caminho de Mafra, contou-me
a minha história. Ou melhor, revelou-me o que, nas
últimas semanas, descobrira sobre mim. Salomé
ouviu falar do meu caso há uns seis meses. No estrei-
to universo do mercado clandestino de obras
de arte – falsificações, originais de proveniência
duvidosa, etc. – murmurava-se há muito sobre
a existência de um pintor excepcional, capaz de
reproduzir detalhes de uma tela, após olhar para
ela durante alguns minutos. Contudo, o referido
prodígio não saberia o próprio nome, e após crises
de epilepsia, de que padeceria com frequência,
apagaria todo o passado recente. Um esquecimento
muito desejado por certos clientes.
“Resumindo”, concluiu Salomé: “pode dizer-se que
possuis dois grandes talentos enquanto falsário:
Convento de Mafra
uma memória prodigiosa, e uma absoluta falta
de memória. Além disso não tens nome nem pas-
sado. Não existes.”
“E tu?”, perguntei-lhe: “Qual o teu papel?”
Salomé riu-se:
“Eu sou a mulher que se apaixonou por ti.”
“Como é que alguém se pode apaixonar por uma
pessoa que não existe?”
“Apaixono-me mais facilmente pelos sonhos
do que pela realidade. É um dos meus melhores
defeitos.”
Passava da uma da tarde quando chegámos a Mafra.
“Tens fome?”
Sim, saber que a minha vida era uma aventura
deixara-me esfomeado.
“Então vamos primeiro ao Convento da Cerveja.”
A proposta revelou-se acertada. Devorámos, numa
fúria de adolescentes, duas generosas pratadas de
ameijoas à Bulhão Pato e uma garoupa escalada,
na grelha, com manteiga de alho. Conversámos.
Rimos. Finalmente, Salomé deu-me a mão e arras-
tou-me até ao Mosteiro. Percorremos salões e mais
salões, e ainda outros salões. Telas antigas. Esta-
tuetas. A reconstrução da cela de um monge.
Espelhos abissais. Começava a acreditar que talvez
estivessemos andando em círculo, ou que o edi-
fício fosse infinito, quando finalmente demos
com a Biblioteca do Convento.
Jorge Luís Borges gostaria de ter despertado, após
a morte, num lugar assim. Impressionou-me a am-
plidão. A luz descendo sobre as severas estantes
forradas de livros. Morcegos rodopiavam enlou-
quecidos entre as abóbadas.
Salomé requereu um livro. Folheou-o com mãos
de mãe, até encontrar a página pretendida:
“Ora aqui está a frase que eu procurava. Presta
atenção: deste último lote fazia também parte uma
tela, assinada pelo pintor flamengo Hieronymus
Bosch, representando uma bacanal de negros.”
Fechou o volume. Olhou-me muito séria:
“Algumas vez ouviste falar em tal tela?”
“Não. Nunca. Existem cerca de quarenta obras
conhecidas de Bosch. Nada que possa ser confun-
dido com uma bacanal de negros.”
“Tens a certeza?”
“Certezas, eu? Sou um sujeito que apenas dispõe
de acesso a uma parcela do seu cérebro…”
“Acredito em ti. Vamos. Daqui a pouco tens um
encontro marcado com o teu passado.”
Segui-a sem compreender. Salomé não quis escla-
recer-me. Regressámos a Lisboa. Cruzámos a ponte.
Tomámos a direcção de Setúbal. Reconheci a fa-
chada do Mosteiro de Jesus. Um sujeito já de certa
idade, muito magro, barba comprida e desgre-
nhada, estava postado à entrada, muito sério, como
se o houvessem erigido ali, no século XV, em con-
junto com o edifício. Abriu um sorriso triunfante
ao ver-me descer do carro:
Mosteiro de Jesus. Setúbal
“Fábio Borges!” Estendeu-me a mão, enquanto
se voltava para Salomé: “É ele, sim, Fábio Borges.
Foi um dos meus melhores alunos.”
Aquele nome caiu em mim como uma luz. Re-
cordei, numa vertigem, os anos da minha meni-
nice, em Sintra. As visitas ao Castelo dos Mouros.
O javali que encontrámos no quintal. As garga-
lhadas do meu pai. A minha mãe, à cabeceira,
contando-me histórias. A primeira exposição de
aguarelas. As aulas de pintura histórica, com
o Professor Varejão, por alcunha o Dom Quixote.
Atormentou-me logo depois a morte dos meus
pais num desastre de viação. Voltei a sentir a mes-
ma dor aguda, e vi a escuridão avançando e cobrin-
do tudo como um fungo. Voltei a viver a queda,
o vazio, o excesso de álcool e drogas, o bálsamo
feliz do esquecimento.
“Sim”, disse. “Eu fui Fábio Borges. Infelizmente
continuo sem saber quem sou.”
Nessa noite dormimos na Quinta do Patrício,
junto ao Parque Natural da Arrábida. Salomé
Vila de Sintra Castelo dos Mouros. Sintra
apresentou-se: 32 anos, lisboeta, doutorada em
história de arte. Trabalhou durante cinco anos
em Paris, no centro de restauração do Museu do
Louvre. Há alguns meses uma agência de seguros
contactou-a para confirmar a autenticidade do que
parecia ser o fragmento de um retábulo, até então
desconhecido, com a assinatura de Hieronymus
Bosch. O referido fragmento fora vendido a um
antiquário lisboeta por um taxista. Foi então que
Salomé ouviu falar em mim. Alguém lhe disse que
eu fizera uma cópia perfeita d’ “As Tentações
de Santo Antão”, encomenda de um próspero
empresário angolano. O senhor gosta de impres-
sionar os amigos exibindo cópias exactas, nos mais
pequenos detalhes, de telas famosas. Durante
os anos em que estive mergulhado nas drogas, ainda
antes de perder a memória, fiz muitas outras
cópias. Nada de ilegal. Um cidadão pode gostar
de ter em casa cópias de telas famosas. Não pode
é comercializá-las como originais.
Salomé foi à minha procura por desconfiar de que
tivesse sido eu a criar a “Bacanal de Negros”. Tal-
vez tenha sido, não me lembro. Continuo a não
me recordar desse período em que vagueei, sem
memória, ou entre a memória e o esquecimento,
pintando cópias de telas famosas. Passaram-se três
meses e não tive ainda nenhuma recaída. Instalei-
-me em casa de Salomé. Ela continua a investigar
a tela de Bosch. A menção, num documento do
século XVIII, a um retábulo tendo por tema uma
bacanal de negros não é suficiente para validar
a descoberta. Um bom falsário ter-se-ia apoiado
numa informação real.
Recuperei entretanto parte da minha identidade.
Salomé acha que podemos, juntos, criar uma ofici-
na de restauração e conservação de pintura antiga.
Parece-me um bom projecto.
A água de um rio guarda memória da nascente?
Portinho da Arrábida
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templários
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costa azul
grande lisboalisboa
O percurso propõe uma viagem por lugares,
monumentos e paisagens que evocam
a história da nossa identidade cultural.
A viagem por estas regiões é vasta, repleta
de surpresas e curiosidades e causa, por
vezes, espanto. De Setúbal a Tomar o viajante
deve deixarse perder para encontrar,
como sugere Pedro Almeida Vieira, lugares
com história, peças de arquitectura únicas,
paisagens surpreendentes pela sua beleza.
A melhor maneira de conhecer o espírito
do lugar é dispensar o automóvel e deixar
que os nossos passos se encaminhem para
a descoberta.
Património
O mundo é como um livro, e aquele que não
viaja é como se apenas lesse a primeira
página. Se esta máxima de Santo Agos
tinho constitui um apelo à viagem, para se conhecer
o mundo, para enfim viver, não menos verdadeira
e evidente é outra frase da poetisa norteamericana
Emily Dickinson: «Não há melhor fragata que um
livro para nos levar a terras distantes».
Viajar pelo mundo acaba por ser, de facto, semelhante
à viagem pelas histórias desvendadas pelos livros.
Mas se os livros – essas barcas de palavras – nos
transportam para sítios mais ou menos distantes,
metendonos o mundo em páginas de papel, não con
seguem substituir as visitas. Porém, tantas vezes,
depois de impelir o nosso espírito a viajar, um escritor
convence em seguida o nosso corpo a levarnos para
esses lugares de eleição, para os admirarmos com
outros sentidos.
De facto, para nos maravilharmos, basta passar uma
bela tarde ou dias agradáveis numa praia, num monu
mento, numa zona histórica, numa área selvagem.
Podemos passear, vaguear, percorrer e calcorrear qual
quer sítio e de lá sair satisfeitos. No entanto, sendo
certo que os olhos captam as imagens, e os ouvidos,
o nariz e a pele absorvem outras ambiências, por
vezes algo falta. Em tantos casos, faltamnos palavras
para descrever aquilo que sentimos, talvez um «guia»
que nos ponha na mente aquilo que, sentindo, gosta
ríamos de dizer. Propomos, por isso, uma viagem
diferente; uma viagem pelo mundo de uma região
esplendorosa através dos passos dos escritores.
Comecemos então a viagem pela Arrábida. O poeta
Sebastião da Gama dizia ser bastante, «para muita
e muito boa gente», usarse «duas pernas vigorosas
e de boa vontade» para chegar a esta serra. De lá qual
quer um conseguirá ver uma paisagem de asfixiante
deslumbre, desde o verde da terra até ao azul do mar,
praias de sonho e preciosidades arquitectónicas e his
tóricas, como o Convento e a Capela do Bom Jesus em
seu pleno coração. Mas o visitante sentirá, por certo,
outras sensações se tiver já lido Sebastião da Gama.
Talvez assim aguarde, de propósito, a chegada da noite,
«quando, de rosado, começa a arroxearse o horizonte»
Convento e Capela do Bom Jesus
Texto Pedro Almeida Vieira
Serra da Arrábida
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e a serra se transforma num «vulto de sombra parado
a meio do silêncio». Talvez, nesse caso, os sentidos
fiquem de atalaia para confirmar se «os pios de ave,
como goteiras, piguelingam de quando em quando,
e de onde a onde». E então, «se a lua surgir», haverá
esperança de ver o mato «a desenhar no chão arabes
cos que já sabemos ler», enquanto o convento empa
lidece. E assim, como nas palavras do poeta, «compe
netrados da beleza divina (ou franciscana?) das coisas,
somos a grande porta que se fecha sobre a serra para
a serra dormir, pela noite longa e azulada de estrelas,
na sua, meditação que já dura séculos».
Se a Arrábida sempre fascinou escritores e sobretudo
poetas das terras do Sado – «Apenas vi do dia a luz
brilhante / Lá em Túbal no empório celebrado», assim
escreveu Bocage –, não atingiu porém os píncaros
de outra serra, mais a norte. Sim, viajese até à serra de
Sintra, «onde as Naiades, escondidas / Nas fontes, vão
fugindo ao doce laço, / Onde Amor as enreda branda
mente, / Nas águas acendendo fogo ardente», como
glosou Camões nos Lusíadas. Neste «trono da vece
jante primavera», nas românticas palavras de Almeida
Garrett, pode e deve visitarse a Pena e o seu luxu
riante parque florestal, o Castelo dos Mouros, os
palácios da Regaleira e de Seteais, o Palácio da Vila, a
Quinta de Monserrate e o Convento dos Capuchos.
Esta lista está aqui desordenada e omissa de muitos
outros lugares. É intencional, porque, na verdade, o
viajante para conhecer as maravilhas de Sintra tem de
se perder, para assim achar. Só assim talvez consiga
compreender bem as razões para, há mais de dois sé
culos, Lord Byron lhe ter chamado «Glorioso Éden»,
e William Beckford sentenciado estar ali um «vasto
templo da Natureza».
Mas, enfim, concedamos algum desconto ao exagero
dos românticos – mesmo quando, neste caso, até deti
nham bons e válidos motivos para tamanha admira
ção –, e rumemos ainda mais para norte, para Mafra.
Aqui encontraremos também fartos motivos de admi
ração. Um convento, que nasceu do ouro e diamantes
do Brasil, em cumprimento de um duvidoso voto de
D. João V para ter descendência – embora tudo indi
que que ele pretendeu pagar aos céus a cura da sífilis
Palácio da Pena
de que padecera. Uma tapada de frondoso arvoredo,
com mais de mil hectares, zona de caça por excelência
de reis e que actualmente é palco de acções de educação
ambiental e de lazer, integrando também um centro
de recuperação do loboibérico. Mas Mafra tem sobre
tudo maior encanto, outro fascínio desde que a pena
do nosso único Prémio Nobel da Literatura, José
Saramago, lhe dedicou um inesquecível romance.
Tão belo como o monumento, o Memorial do Convento
acaba também por destacar, num dos seus mais belos
capítulos, a zona de Pêro Pinheiro e Cheleiros, de onde
foi retirada a pedra que se elevou aos céus de Mafra.
E embora essa zona não possua atractivos de grande
relevância – pormenor bem compensado na vizinha
povoação de Negrais, à volta de um leitão assado no
forno –, merece todavia uma visita de honra. De facto,
das suas pedreiras não só dali «nasceu» o Convento
de Mafra, mas também o Aqueduto das Águas Livres.
O aqueduto dos «nove mil passos» – ou nove milhas,
a distância entre a nascente das Águas Livres, em Belas,
e Lisboa –, também já mereceu um romance. Mas não
é por causa disso que deve ser visitado. No antigo local
onde ficava uma barragem romana, já o humanista
Francisco d’Olanda vira ali a fonte que poderia desse
dentar Lisboa. Mas a obra, velho pecado lusitano,
demorou a ser construída: só a meio do reinado de
D. João V se iniciou e, incluindo reservatórios e magní
ficos chafarizes, apenas se concluiu um século depois.
Porém, este rio de pedra de 60 quilómetros de compri
mento merece agora uma visita detalhada, desde
a zona das Mães d’Água até aos reservatórios da
Patriarcal e das Amoreiras, em Lisboa. Mas não apenas
pelo exterior, mas também pelo seu interior, através
de visitas guiadas pelo Museu da Água da EPAL.
Contudo, mesmo sendo hoje o mais extenso Monu
mento Nacional de Portugal, a sua parte mais emble
mática será sempre a imponente arcaria de alva
pedra que atravessa o vale de Alcântara ao longo de
quase um quilómetro. Concebida por Custódio Vieira
– também foi responsável por construir uma máqui
na que fez subir os carrilhões de Mafra –, esta arcaria
ficou tragicamente famosa pelos supostos crimes
cometidos por Diogo Alves nos finais dos anos 30 do
Convento de Mafra
Aqueduto das Águas Livres
património �� ��
século XIX – embora, na verdade, ele não tivesse sido
enforcado por qualquer assassinato aí cometido.
Aliás, nem o aqueduto merece tal má fama, antes sim
as admirações que muitos famosos viajantes estran
geiros teceram ao longo dos últimos dois séculos.
Por exemplo, o incontornável Beckford escreveu que
a sua imponência «enche de assombro», o médico
francês Joseph Carrère disse que aí se conjugava
«a magnificência com a beleza, o ousio à solidez da
construção», e o sueco Carl Ruders relatou que «a ima
ginação não pode elevarse a uma concepção tão
sublime como aquela que a realidade apresenta».
Embora desde os anos 70 do século passado o Aque
duto das Águas Livres tenha perdido a função de dar
de beber aos lisboetas, a capital temlhe uma dívida tão
grande como o maior arco de pedra do Mundo que se
encontra na arcaria do vale de Alcântara. Em menos
de um século, desde o final do reinado de D. João V, as
suas águas permitiram duplicar a população lisboeta.
E resistir mesmo ao terramoto de 1755, aquele cata
clismo que dizimou mais de 30 mil vidas e um vasto
património. E mudou a face de Lisboa. Sem essa catás
trofe, a cidade seria hoje bem diferente – talvez mesmo
o país. Perdeuse o imponente Paço da Ribeira, a Ópera
do Tejo e uma imensidade de palácios e templos religio
sos, bem como as labirínticas ruas da agora Baixa Pom
balina, onde existiam mais de uma trintena de igrejas.
No entanto, Lisboa continuará sempre a ser, para
o turista, um palco de surpresas, a necessitar de esta
dia prolongada. Para além dos monumentos, há as
ruas, as praças, as avenidas, as ruelas, os miradouros,
a luz, o céu, o sol, o Tejo – um todo que vale mais que
a soma das partes. O turista tem assim que se embre
nhar, sobretudo calcorrear Lisboa de cima a baixo,
do castelo até ao rio, para compreender as palavras
de Fernando Pessoa, no Livro do Desassossego: «Mas
amo o Tejo porque há uma cidade grande à beira
dele. Gozo o céu porque o vejo de um quarto andar
de rua da Baixa. Nada o campo ou a natureza me
pode dar que valha a majestade irregular da cidade
tranquila, sob o luar, vista da Graça ou de São Pedro
de Alcântara. Não há para mim flores como, sob o sol,
o colorido variadíssimo de Lisboa».
Baixa Pombalina
Escreveu também Alberto Caeiro, heterónimo de Pessoa
que «pelo Tejo vaise para o Mundo / Para além do Tejo
há a América». No entanto, sigamos percurso inverso,
caminhemos pelo rio acima. Para quem se quiser aven
turar e deslumbrar, tem uma alternativa ao carro ou
ao comboio: embarcar numa viagem romântica pelas
«férteis margens do Nilo português», segundo as
palavras de Almeida Garrett na sua obra Viagens
na Minha Terra.
Se for esse o caso, tornase paragem obrigatória a
Reserva Natural do Estuário do Tejo, passando pelos
mouchões, onde se podem observar flamingos e muitas
outras aves aquáticas. Esta viagem pode prolongarse
mesmo até à Valada do Ribatejo, no concelho do Cartaxo.
E aí há sempre possibilidades de fazer uma passagem
pela aldeia da Palhota. Pequeno aglomerado de cons
truções palafíticas, esta aldeia de pescadores originá
rios de Vieira de Leiria – que aproveitavam a invernia
para pescarem no Tejo – ficou célebre na escrita de
Alves Redol que, no seu romance Avieiros, retrata
a vida destes «nómadas do rio, como os ciganos na
terra». Como alternativa ou complemento, podese
ficar pelo coração do Ribatejo e percorrer, na companhia
dos três romances de Álvaro Guerra – a chamada
Trilogia dos Cafés –, o património vivo e histórico
de Vila Franca de Xira e suas lezírias.
Se o viajante quiser continuar rio acima, mais para
montante, e cruzarse de novo com os passos da lite
ratura, então Santarém é destino obrigatório. Riqueza
patrimonial não falta, tendo como ponto forte a arqui
tectura religiosa de estilo gótico. Mas aí há que desta
car o claustro do renovado Convento de São Francisco,
palco onde Gil Vicente fez em 1531 um discurso ímpar
de humanismo e de tolerância perante os padres que
acusavam os judeus de serem os responsáveis pelo
grande terramoto desse ano.
Se a busca do viajante não for meramente patrimo
nial, sugerese também um pequeno desvio, a partir
da Golegã, em direcção ao Paul do Boquilobo, uma
área classificada como Reserva Natural e Reserva da
Biosfera pela Unesco. Mas mesmo aí tem um outro
ponto de grande interesse literário: uma «pobre e rús
tica aldeia, com a sua fronteira rumorosa de água e de
Reserva Natural do
Estuário do Tejo
Convento de São Francisco
Paul do Boquilobo
património �� ��
verdes, com as suas casas baixas
rodeadas pelo cinzento prateado
dos olivais, umas vezes requei
mada pelos ardores do Verão,
outras vezes transida pelas gea
das assassinas do Inverno ou afo
gada pelas enchentes». Ou seja,
a aldeia da Azinhaga, a terra
natal de José Saramago que, no
seu livro autobiográfico Pequenas
Memórias, lhe chamou ainda «berço onde se comple
tou a minha gestação, a bolsa onde o pequeno marsu
pial se recolheu para fazer da sua pessoa, em bem
e talvez em mal, o que só por ela própria, calada, secre
ta, solitária, poderia ter sido feito».
Mais para norte, o visitante encontrará também mais
rios que alimentam o Tejo e, em particular, uma terra
que dessedentou, com a sua História e estórias, mui
tos homens das artes: a cidade de Tomar. Banhada
pelo Nabão, a cidade dos Templários – berço de Fer
nando LopesGraça, um dos mais célebres compo
sitores portugueses do século XX, e do historiador
e romancista JoséAugusto França – sempre foi, com
o seu castelo, com o Convento de Cristo, com o seu
rico património de igrejas e outros faustosos edifí
cios, uma fonte de inspiração de escritores.
Embora a vasta região da bacia do Tejo detenha ain
da muitos mais pontos de interesse – e recomendase
ao viajante que se perca para assim poder descobrir –,
Constância merece surgir aqui como última recomen
dação. A antiga vila de Punhete, onde o Zêzere abraça
o Tejo, terá sido – assim conta a lenda – o local onde
Luís de Camões escreveu muita da sua poesia lírica,
inspirado pelas Tágides, as ninfas do Tejo. Aqui, onde
a escultura de Lagoa Henriques coloca o grande poeta
português a mirar o vale, o viajante pode aproveitar
o tempo num passeio pelo jardimhorto, onde existem
as 52 espécies de plantas referenciadas nos Lusíadas,
bem como visitar o Planetário de Ptolomeu, num audi
tório ao ar livre. E aí, se faz favor, deve agradecer aos
Céus, à Natureza e aos escritores todo o manancial
de beleza e arte que, agora e amanhã, conseguimos
usufruir e desfrutar.
Convento de Cristo
01 ArrábidaCalcorrear a Arrábida, desde Setúbal até
ao Cabo Espichel, deve fazerse com
calma, para tudo se poder desfrutar.
Se se optar pelo carro, serpenteiese
então a estrada, junto às falésias, ou
sigase pelo interior, passando por Palmela
e Azeitão. Mas o melhor será estacionar
e percorrer a pé muitas das maravilhas
naturais do Parque Natural. Património
construído para ser usufruido não
falta: recomendamse visitas à ermida
da Memória e ao convento de Nossa
Senhora do Cabo, no Cabo Espichel, ao
Castelo de Palmela, à Quinta da Bacalhoa,
ao Forte de Santiago do Outão e sobretudo
ao Convento da Arrábida e à capela do
Bom Jesus, exlibris desta bela serra.Acesso Sesimbra: 38°27’45.83”N 9°06’05.19”W | Acesso
Palmela: 38°34’13.01”N 8°54’23.83”W | Acesso Setúbal:
38°31’02.62”N 8°54’24.24”W
02 SintraNo «Glorioso Éden», segundo as
palavras de Lord Byron, não existem
dois, nem três nem apenas uma dúzia
de lugares para se visitar. O viajante,
mesmo perdendose em qualquer
recanto, sairá daqui com os sentidos
cheios. Mas é sempre conveniente
um percurso romântico para descobrir
a feliz simbiose entre a construção
humana e a criação da Natureza:
o deslumbrante Palácio Nacional da
Pena, e o seu parque botânico, o altivo
Castelo dos Mouros, o enigmático
Palácio e Quinta da Regaleira, o char
moso Palácio de Seteais, o majestático
Palácio Nacional de Sintra e o recatado
Convento dos Capuchos.38°47’54.42”N 9°23’17.21”W
03 MafraLigada intimamente ao reinado
do Rei Magnânimo, D. João V, a vila
de Mafra é lugar obrigatório de visita
para quem pretende saber para onde
e por onde escoou muito do ouro
e dos diamantes retirados das minas
do Brasil durante a primeira metade
do século XVIII. O grandioso Convento
de Mafra associa à sua riqueza patri
monial uma das mais impressionantes
bibliotecas portuguesas. Acoplada
ao convento, a Tapada, usada ao longo
dos séculos por monarcas e nobres
como quinta de recreio e venatória,
é agora um centro de actividades
Palmela Sintra
património �� ��
de educação ambiental e nicho
de preservação do lobo ibérico.38°56’12.93”N 9°19’38.89”W
04 Aqueduto das Águas LivresPercorrendo cerca de 60 quilómetros de
extensão, com diversas ramificações, o
mais grandioso Monumento Nacional
de Portugal constitui hoje, perdida a
sua função de abastecimento de água à
capital portuguesa, uma das mais impo
nentes obras de engenharia portuguesa
anterior à Revolução Industrial. Con
temporâneo do convento de Mafra, a
sua origem em Belas localizase próximo
das ruínas romanas de uma barragem,
o aqueduto aproveita sobretudo as
nascentes chamadas das Águas Livres.
Na sua construção participaram os mais
importantes engenheiros e arquitectos
do século XVII, nomeadamente António
Canevari, Manuel da Maia, Carlos Mar
del e Custódio Vieira, este último respon
sável pela arcaria do vale de Alcântara.
Em Lisboa, no troço final, também se
deve visitar a Mãe d’Água das Amoreiras
e o Reservatório da Patriarcal (no
subsolo do Príncipe Real), bem como as
dezenas de imponentes chafarizes (Rato,
Esperança, Janelas Verdes, entre outros),
que dessedentaram os lisboetas durante
mais de dois séculos.38°43’45.55”N 9°10’11.98”W
05 LisboaNa capital portuguesa, são inumeráveis
os lugares que merecem uma visita.
Se é certo que o terramoto de 1755
e muitos incêndios foram destruindo
muito do património antigo de Lisboa,
aquilo que resta ainda deslumbra
qualquer visitante. Se os Jerónimos,
a Torre de Belém e o Padrão dos Des
cobrimentos são monumentos de visita
obrigatória na parte ocidental, será
no coração da cidade que mais se con
seguirá descobrir os encantos da Lisboa
antiga. Sugerese uma visita ao Castelo
de São Jorge, depois uma passagem
pela labiríntica Alfama, uma descida até
à Baixa Pombalina, passando de permeio
pela Sé, e terminando na zona do Chiado
e do Bairro Alto. Mas não deve o viajante
parar por aqui: deve sim continuar sempre;
visitar os museus, as igrejas, os jardins,
os miradouros. Enfim, deve caminhar,
caminhar... e não perder o Tejo de vista.38°42’27.34”N 9°08’11.67”W
Lisboa
06 Vila Franca de XiraEsta vila ribatejana pode não ter
monumentos imponentes, mas tem
todo um historial de vida, que se acha
em cada recanto das suas ruas, nos
cafés, no Tejo e na sua ligação umbilical
ao mundo taurino. A sua vivência está
também muito ligada ao mundo das
letras, daí que seja fundamental uma
visita ao Museu do NeoRealismo
(ver Lazer), onde se podem visitar
exposições e conhecer o espólio dos
principais escritores desta corrente
literária, entre os quais Alves Redol,
Manuel Fonseca e Soeiro Pereira Gomes.38°57’15.45”N 8°59’22.74”W
07 PalhotaDas várias aldeias piscatórias que se
foram criando ao longo das margens
do Tejo, por pescadores de Vieira de
Leiria – que para aqui vinham enquanto
o mar estava bravio no Inverno –, a
aldeia da Palhota, no concelho do Cartaxo,
ficou celebrizada não apenas pelas suas
construções palafíticas mas sobretudo
por causa da pena de Alves Redol
no seu célebre romance «Avieiros». 39°04’10.35”N 8°46’59.48”W
08 SantarémConsiderada a Capital do Gótico, pela
imponência de muitas das suas igrejas
construídas segundo este estilo arqui
tectónico, o antigo povoado romano
chamado Scallabis, sobranceira ao
Tejo, continua a ser uma das cidades
portuguesas com maior riqueza
patrimonial. Para além da alcáçova
e muralhas, em Santarém existe um
grande número de templos religiosos
de rara beleza, destacandose as igrejas
e/ou convento de Santa Clara, de
Santo Estêvão, de São Nicolau, de São
Francisco, de Santa Maria da Alcáçova,
entre muitas outras.39°14’10.32”N 8°41’13.60”W
09 AzinhagaFronteira ao paul do Boquilobo, uma
das mais ricas zonas húmidas do país,
a pequena aldeia da Azinhaga, no
Santarém
património �8 �9
concelho da Golegã, pode não possuir
um grande património arquitectóni
co, mas tornouse recentemente um
lugar de culto por ser a terra natal de
José Saramago, o único prémio Nobel
da Literatura em língua portuguesa.
Além de um centro da Fundação José
Saramago, aqui pode ser visitada a está
tua do escritor no largo da aldeia, obra
em bronze concebida pelo escultor Ar
mando Ferreira. Mais adiante, situase
a pequena casa onde nasceu o escritor
de «Memorial do Convento», embora já
bastante alterada.39°20’59.71”N 8°31’58.20”W
10 TomarNa Cidade dos Templários, banhada
pelo rio Nabão, são muitos os locais a
serem visitados. O Convento de Cristo,
e a célebre janela do Capítulo, são
sítios obrigatórios, mas o visitante não
pode deixar de rumar até ao Santuário
da Nossa Senhora da Piedade, ao Con
vento de Santa Iria e à igreja da Nossa
Senhora da Conceição e subir até ao
Castelo. Recomendase também uma
passagem pela sinagoga e pelo Museu
Fernando LopesGraça, no edifício
onde o compositor português nasceu
em 1906.39°36’13.26”N 8°24’46.14”W
11 Constância Na vila que acolhe a entrada do rio
Zêzere no Tejo, o visitante pode
usufruir de um povoado inundado
de História, onde se «respira» Luís
de Camões em toda a sua plenitude.
A CasaMemória de Camões é local
obrigatório, bem como o jardimhorto,
onde se replicam todas as plantas
referidas no magistral «Os Lusíadas».
Para além do aglomerado urbano, que
merece ser calcorreado, destacase
também a beleza da Igreja da
Misericórdia e a Igreja da Nossa
Senhora dos Mártires.39°28’35.80”N 8°20’19.05”W
Rio Nabão. Tomar
natureza, parques e reservas naturais �� ��
Parques e reservas naturais que são o legado
extraordinário e único da Natureza onde
podem ser vistos animais e flora no seu
habitat natural defendido das agressões
do homem. Em alguns casos estas reservas
acolhem uma biodiversidade tão rara que
foram declarados Património Mundial,
e aí podem ser avistadas aves migratórias,
plantas raras e pegadas de dinossáurios.
Nestas áreas protegidas o visitante deve
cumprir com todas as indicações no sentido
da preservação destes habitats e respeito pela
vida animal.
0102
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05
0607
templários
ribatejo
costa azul
grande lisboa
lisboa
Natureza, Parques
e Reservas Naturais
Texto Pedro Almeida Vieira
L avoisier postulou, no século XVIII, que na Natu
reza nada se cria, nada se perde, tudo se trans
forma. Mas quando visitar uma das sete maravilhas
naturais da região de Lisboa e Vale do Tejo, esqueça
esta teoria da físicoquímica. Opte antes por se des
lumbrar, tendo sempre em conta que, em áreas pro
tegidas, o objectivo é conservar... e sobretudo legar às
gerações vindouras toda a beleza para nós ofertada
pela Natureza.
Das montanhas ao mar, passando pelos estuários do
Sado e do Tejo, e até mesmo às profundezas da terra,
em belas grutas, nesta região o viajante tem muitas
e variadas paisagens de cortar a respiração, que aca
bam por se tornar inspiradoras. E terá, por certo,
a sorte de se cruzar com uma riqueza faunística
e florística que jamais esquecerá. Aconselhamse as
visitas no período primaveril para se usufruir de toda
a força da Natureza; porém, os sentidos nunca serão
defraudados em qualquer outra época do ano.
natureza, parques e reservas naturais �� ��
01 Reserva Natural do Estuário do Sado Apenas uma parte desta área prote
gida se localiza no concelho de Setúbal
– estando a restante distribuída nos
municípios de Grândola e Alcácer
do Sal. Mas isso não deve ser impe
ditivo de uma viagem por uma das
mais importantes zonas húmidas de
Portugal. Com cerca de 23 mil hecta
res, a Reserva Natural do Estuário do
Sado, criada em 1980, integra zonas
de sapal, de dunas e de águas salobras
que constituem locais de nidificação
e alimentação de mais de 200 espécies
de aves. Sendo uma zona importante
em termos de peixes, anfíbios, répteis
e mamíferos, a sua maior riqueza
acaba por ser a célebre colónia
de golfinhos – mais propriamente,
de roazescorvineiros.38°31’00.87”N 8°50’17.26”W
02 Parque Natural da Serra da ArrábidaDominada pela serra da Arrábida
e pelo litoral da parte sul da Península
de Setúbal, incluindo o cabo Espichel,
esta área protegida possui uma das
mais fantásticas paisagens de Portugal,
que não deixa ninguém indiferente.
Abrangendo partes dos municípios de
Setúbal, Sesimbra e Palmela, o Parque
Natural da Serra da Arrábida, criado
em 1971, ocupa uma área de cerca
de 18 mil hectares. Existem na região
vastas zonas que mantêm um tipo
de vegetação mediterrânica milenar,
onde se destaca a flora típica do
garrigue (em solos calcários) e dos
maquis (em solos siliciosos). Para quem
se quiser aventurar, mas com o devido
cuidado para preservar os habitats
mais sensíveis, deve gastar algum tempo
a percorrer a serra do Risco e Vale
do Solitário. Outro local que merece
visita especial é o Cabo Espichel, onde
o mar e as falésias se encontram em
harmoniosa beleza.Acesso Sesimbra: 38°27’45.83”N 9°06’05.19”W | Acesso
Palmela: 38°34’13.01”N 8°54’23.83”W | Acesso Setúbal:
38°31’02.62”N 8°54’24.24”W
03 Área de Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da CaparicaAbrangendo uma faixa costeira e as
arribas desde a Costa da Caparica
até à Lagoa de Albufeira, esta área
protegida, que se estende ao longo de
mais de 1.500 hectares dos municípios
de Almada e Sesimbra, destacase
sobretudo pela extensa faixa arenosa
associada a um cordão dunar e uma
escarpa fóssil. A zona dos Capuchos
é a parte mais impressionante, com a
escarpa a atingir cerca de uma centena
de metros. Merecem também uma
visita os pinhais dos Medos e da Aroeira,
onde ocorrem a sabinadasareias e a
aroeira, considerados Reserva Botânica
desde 1971. Imediatamente a sul,
encontrase a Lagoa de Albufeira,
também classificada como zona húmida
de importância internacional.38°36’29.39”N 9°12’11.53”W
04 Parque Natural de Sintra-CascaisEmbora uma vasta zona esteja já domi
nada por floresta exótica – mas com
alguns núcleos não menos belos por
isso –, esta área protegida, criada em
1981, concentra a sua maior importância
ecológica no litoral. As praias da Samarra,
Adraga, Espinhaço, Abano e Guia, bem
como o Cabo da Roca, possuem uma
diversidade de plantas de dunas
extremamente raras. No coração deste
Parque Natural também se pode
encontrar mais de duas centenas
de espécies faunísticas, destacandose
sete diferentes morcegos, a águiade
Bonelli, o falcãoperegrino, o gavião,
o açor, o buforeal, o corvomarinho
decrista, o lagartodeágua e o toirão.
Alguns dos monumentos e a área
de Paisagem Cultural de Sintra,
classificada pela Unesco como
Património Mundial, encontramse
aqui inseridos.Acesso Sintra: 38°47’54.42”N 9°23’17.21”W |
Acesso Cascais: 38°41’50.46”N 9°27’45.92”W
05 Reserva Natural do Estuário do Tejo No imenso «mar» formado pelo rio
quando se abraça com o Atlântico,
o estuário do Tejo não é apenas o
maior da Europa Ocidental. Também
aí se encontra uma das mais belas
e ricas áreas protegidas de Portugal.
Abrangendo cerca de 14 mil hectares
de águas estuarinas, incluindo os
mouchões da Póvoa, do Lombo do Tejo,
das Garças e de Alhandra, bem como
o sapal de Pancas, esta Reserva Natural,
classificada desde 1980, encontrase
ladeada por pequenas áreas de
montado e pinhal manso. Abrangendo
as zonas ribeirinhas dos municípios
de Alcochete, Benavente e Vila Franca
de Xira, aqui existe uma riqueza de
aves quase inigualável, chegando no
Inverno a contabilizarse mais de 120
espécies de aves, com destaque para
o alfaiate – que atinge no estuário
do Tejo cerca de 25% da população
invernante na Europa –, o flamingo,
o gansobravo, o pilritodepeitopreto
e o milherango. Além dos estatutos
de conservação nacional e comunitário
– é uma Zona de Protecção Especial
para aves e um sítio da Rede Natura –,
esta Reserva Natural está classificada
como Reserva Biogenética do Conselho
da Europa.38°45’25.35”N 8°57’37.50”W
06 Reserva Natural do Paul do Boquilobo São apenas 554 hectares, formada
por uma zona húmida na confluência
do rio Almonda com o grande Tejo,
muito perto da Golegã e a caminho
da Azinhaga. Mas apesar da reduzida
dimensão, esta área protegida, criada
Estuário do Tejo
Paul do Boquilobo
natureza, parques e reservas naturais �� ��
em 1980, é um paraíso para muitas
aves migradoras, incluindo diversas
espécies de patos, galeirões, zarro
comum, gaivinadospauis, colhereiro
e piadeira. Nas suas águas, vivem dois
peixes endémicos lusitanos (o ruivaco
e a bogaportuguesa) e cerca de duas
dezenas de espécies de anfíbios e rép
teis, além de mamíferos como a lontra,
o toirão e o ratodeCabrera.39°24’34.72”N 8°31’34.29”W
07 Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros Englobando também os planaltos de
Santo António e de São Mamede, esta
área protegida é de rara beleza, tanto
à superfície como no subsolo, devido
às formações calcárias e peculiar
morfologia cársica, onde proliferam os
poldjes, os campos de lapiás, as lapas
e algares, as uvalas e dolinas, bem
como uma complexa rede de cursos
de água subterrâneos, que permitem
uma fauna específica, nomeada
mente cavernícola. Aqui se localiza
também os Olhos d’Água do Alviela,
uma nascente que constituiu uma das
principais fontes de abastecimento de
água a Lisboa desde finais do século
XIX até meados do século XX. Embora
vastas zonas não sejam arborizadas,
encontramse pequenas manchas de
carvalhocerquinho e azinheira, mas
existem raras plantas herbáceas, entre
as quais orquídeas e diversas plantas
aromáticas, medicinais e melíferas.
Em termos de fauna, destacase a
existência de uma dezena de espécies
de morcegos que vivem em cavernas.
Integrado neste Parque Natural, classi
ficado em 1979, encontrase um Monu
mento Natural: a jazida da Pedreira do
Galinha, na vertente oriental da serra
de Aire, que contém a mais antiga e
longa pista de dinossáurios saurópodes
conhecida no Mundo, com uma extensão
Grutas. Serras de Aire e Candeeiros
tejo | esse desconhecido �0 �1
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templários
ribatejo
costa azul
grande lisboalisboa
O Tejo que banha Lisboa e cantado por poetas
continua a guardar alguns segredos que
Cristina CastelBranco nos desvenda. Este
é um percurso de rio. Mas é nas suas margens
que se encontram os pontos de interesse,
permitindonos uma outra visão da geografia
do lugar. As coordenadas GPS fornecem
os trilhos que nos encaminharão para locais
de grande beleza natural e construída.
Paisagem ribeirinha onde persistem sinais
de actividades industriais, reservas naturais com
aves e flora, assim como algumas construções
que são indissociáveis da vida do rio, como
o Aqueduto de Pegões ou a Torre de Belém.
Tejo | Esse desconhecido
Texto Cristina CastelBranco
N a sua desembocadura, em frente Lisboa, o estuá
rio do Tejo tem cerca de 10.000 hectares e passa
por 9 cidades, espraiandose numa baía extraordinária
como imenso espelho de água donde as cidades se
vêem de uma para a outra margem. Virada a Sul,
para o rio, a velha colina de Lisboa foi núcleo de ins
talação humana a depender muito do Tejo, tal como
as outras cidades que se instalaram à volta do rio
– Loures, Vila Franca de Xira, Alcochete, Montijo,
Moita, Barreiro, Seixal, Almada.
Nestas cidades existem portos fluviais, pesca artesa
nal, salinas, moinhos de maré, uma avifauna diversa
e rica, passeios públicos ao longo do rio, e uma longa
tradição de atravessamento do rio por barco. Durante
o século XX nelas se instalaram indústrias pesadas
que poluíram o estuário e reduziram a cadeia alimen
tar a um estreito leque de espécies.
A desactivação destas indústrias no final do século
passado, reabre a possibilidade de recuperar o patri
mónio de pesca e de transportes, de lazer e qualidade
visual deste extraordinário mar interior.
O percurso proposto circula em redor do estuário
e deverá ser feito de barco. Iniciase no Cais das Colu
nas e entra para o interior rumo a Vila Franca até à
Ponta da Erva, onde se inicia o estuário e o rio alarga
tejo | esse desconhecido �� ��
ao encontrarse com o rio Sorraia. Desce depois pela
margem sul até Alcochete, para a praia do Samouco,
donde se avistam as colinas de sal, vestígio de uma
intensa actividade de extracção artesanal. Descendo
para o Barreiro pode subirse o rio Coina, que entra
pela terra adentro em direcção à Serra da Arrábida,
em cenários que mantêm uma paisagem de quintas
dialogando com a arquitectura industrial agora quase
parada.
A grande surpresa que nos espera pertence ao Seixal
– entrando pelo rio Tejo é uma paisagem de dunas
e pinheiros mansos; a Ponta dos Corvos tem praia
no lado Norte, já sujeita à influência do mar e, no lado
do braço de rio, está o sapal. Antigos moinhos de maré,
fábricas de peixe, e uma vista entre pinheiros e dunas,
virada para as colinas de Lisboa, colocamna no topo
da beleza e da magia do estuário.
A partir desta Ponta o rio estreita e forma um gargalo
com cerca de 2km entre margens altas. É a colina
de Almada e as arribas a pique que formam o cenário
Sul, e o Vale de Alcântara e a serra de Monsanto que
o rematam a Norte. Passase por baixo da ponte
25 de Abril e, a poente, o Tejo encontra o mar. A marca
humana vai até ao Bugio, castelo forte de planta
redonda.
01 Ponta da ErvaNa confluência dos rios Tejo e Sorraia
encontrase a Ponta da Erva, um conjunto
de terrenos totalmente planos e quase
sem árvores que integram a Reserva
Natural do Estuário do Tejo. É dos locais
mais interessantes no país para observação
de aves, durante todo o ano. 38°49’57.65”N 8°58’12.07”W
02 Salinas de Alcochete Situadas nas margens do rio Tejo, as
Salinas do Samouco, em Alcochete,
testemunham aquela que foi durante
muito tempo uma das principais activi
dades económicas do concelho – a pro
dução de sal. A sua riqueza ecológica é
reconhecida, sendo um excelente local
para observar aves aquáticas.38°43’50.37”N 9°0’10.17”W
03 Rio CoinaEntre o Barreiro e o Seixal
O rio Coina é um braço do rio Tejo que
penetra a sul no território e é nave
gável na maré cheia. A sua história
está ligada à construção naval durante
os Descobrimentos Portugueses.
Ao navegar pelo sapal do Coina, por
entre ilhotas, é possível observar aves
migratórias, flora diversificada e ruínas
de moinhos de maré. Um barco da
Câmara do Barreiro oferece viagens
pelo rio acima e apanhase perto
da estação fluvial do Barreiro. 38°36’20.81”N 9° 3’5.65”W
04 Ponta dos Corvos Entre o Seixal e Almada
A Ponta dos Corvos é uma pequena
península localizada no Seixal.
Acessível a partir de Almada pelo seu
istmo oeste, é um local de indiscutível
valor natural e cultural, onde os
ecossistemas de duna e sapal
coexistem com as ruínas das fábricas
da seca do bacalhau, os moinhos de
maré, a praia fluvial e as amplas vistas
sobre Lisboa.38°38’58.04”N 9°6’51.70”W
05 Forte do Bugio O Forte de São Lourenço ou Bugio foi
mandado erigir por D. João IV para
garantir a defesa da entrada no estuário
do Tejo. De planta redonda, funciona
como um marco no meio do mar,
a assinalar o final do Tejo. Foi destruído
no terramoto de 1755 e reedificado,
entrando em funcionamento em 1775,
como farol de auxílio à navegação,
função que ainda hoje mantém.
Pode visitarse com autorização prévia
da marinha Portuguesa.38°39’37.28”N 9°17’56.61”W
06 Torre de Belém A Torre de Belém foi erguida por volta
de 1500 na margem direita do Tejo,
perto de Belém, para defender
a entrada do porto de Lisboa. A sua
localização e simbólica renascentista
Salinas do Samouco
tejo | esse desconhecido �� ��
marcam a primeira imagem do Tejo
para quem entra de barco. Encontrava
se dentro de água e ao ser restaurada
nos anos 60, o processo natural do
movimento das marés foi aproveitado,
numa solução em que a água é retida
à volta da base da Torre, mesmo
na maré baixa, e a torre refletese
no espelho de água.38°41’29.54”N 9º12’56.96”W
07 Aqueduto dos Pegões Situado perto de Tomar, o Aqueduto
dos Pegões foi construído a pedido
do rei Filipe II pelo arquitecto Filipe
Terzi, com o objectivo de abastecer o
Convento de Cristo, entre 1593 e 1614.
Com cerca de 6 km de extensão e uma
altura máxima de 30 m, pode ser per
corrido livremente, ao longo de uma
plataforma junto à caleira da água. 39°36’11.43”N 8°25’13.65”W
08 Castelo de Almourol Entre Vila Nova da Barquinha e Cons
tância erguese imponente no meio do
Tejo o Castelo de Almourol. O alcance
da vista é fantástico, explicando a sua
utilização militar ao longo dos séculos.
Em Almourol pode apanhar uma das
chatas ou picaretes que o levará em
2 minutos até ao castelo.39°27’43.59”N 8°23’2.50”W
09 Ilha do Lombo A albufeira de Castelo de Bode,
pertencente à localidade de Serra
de Tomar, é um lugar tranquilo com
uma envolvente sem igual com vistas
serranas. Pode pernoitar nesta ilha
que proporciona diversas actividades
de lazer, entretenimento e aventura.39°36’30.66”N 8°16’13.25”W
10 Quinta da Boavista Localizada no concelho de Santarém,
num planalto com vista para o rio Tejo,
a Quinta da Boavista é essencialmente
uma quinta de produção, com vários
hectares de terrenos agricultados, olivais,
florestas e pastagens. Destacamse
também os coches e os lagares antigos,
a escola equestre e os estábulos. 39°28’89.72”N 8°62’61.38”W
Torre de Belém
lugares e tradição �8 �9
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templários
ribatejo
costa azul
grande lisboa
lisboa
Afastandonos dos grandes centros urbanos
descobrimos um outro território digno de ser
conhecido. Lugares que ainda guardam sinais
da sua história contada através dos seus
monumentos, igrejas, capelas e das tradições
de cariz popular por onde perpassa o sentido
de comunidade.
Caso pretenda conhecer zonas mais calmas,
afastandose do bulício das cidades,
a escolha é variada. Basta fugir das vias
rápidas e deambular dolentemente por
estradas secundárias. Descobrirá riquezas
patrimoniais e pedaços de História.
Lugares e Tradição
Texto Pedro Almeida Vieira
D urante as invasões napoleónicas, no início
do século XIX, o general francês Foy, terá dito
que «Portugal é Lisboa e o resto é paisagem». Não
acredite. Se é certo que na capital portuguesa encon
trará muitos motivos para uma prolongada visita,
o viajante tem, na região de Lisboa e Vale do Tejo,
lugares mais ou menos remotos com uma História
para contar e mostrar, através de um vasto patrimó
nio arquitectónico e humano, que revelam um país
diversificado que tem, nos seus contrastes, uma das
suas maiores riquezas.
E a escolha desses lugares tornase tão difícil que
nenhum guia pode ousar recomendar tudo. Por isso,
embora o viajante possa sempre seguir o percurso
proposto, por cinco vilas e aldeias, talvez seja mais
enriquecedor se, deambulando por entre elas, partir
à descoberta, sem mapa e apenas com um objectivo:
ver uma região com tanto para revelar e surpreender.
lugares e tradição �0 �1
01 Santo Antão do Tojal Antigamente chamada Santo António
de Santo Antão do Tojal, esta pequena
vila do concelho de Loures, talvez pela
denominação, sempre foi um local
de descanso dos arcebispos de Lisboa.
Com a criação do Patriarcado, durante
o reinado de D. João V, o então
patriarca, D. Tomás de Almeida,
decidiu melhorar o seu alojamento,
contratando o italiano António
Canevari – que seria o primeiro
director das obras do Aqueduto das
Águas Livres. Este arquitecto régio não
se poupou então em esforço para
transformar um velho solar num
autêntico palácio ao estilo barroco,
com magníficas salas decoradas com
azulejos, e criar uma quinta
sumptuosa, com belos pombais. Para
abastecer o palácio também construiu
um aqueduto, anterior ao de Lisboa,
usando as nascentes de Pintéus, que
culminou num majestoso chafariz,
defronte a uma imponente praça, que
surge incrustado num palacete anexo,
a lembrar a solução arquitectada na
Fontana de Trevi, em Roma.
No segundo quartel do século XVIII,
aqui benzeramse os sinos do convento
de Mafra, que chegaram a Santo Antão
do Tojal através de um braço do rio
Trancão, então existente. Um evento
que é agora evocado todos os anos,
no início do Outono, com a encenação
de um desfile setecentista e de uma
feira típica daqueles tempos.www.jfsatojal.pt
38°51’13.11”N 9°08’34.51”W
02 Manique do IntendenteSe porventura Pina Manique não
tivesse caído em desgraça em 1803,
hoje Manique do Intendente seria um
pólo urbanístico ímpar em Portugal.
Nos tempos de D. Maria I, após ter
conseguido um alvará para instituir
uma vila nos terrenos do seu morgado
de Alcoentrinho, o todopoderoso
IntendenteGeral da Polícia pensou aí
criar, a suas expensas, uma autêntica
vila iluminista. Com a ajuda de um
empréstimo de 32 contos de reis – uma
fortuna para a época – célere
promoveu o povoamento do seu
Palácio de Manique do Intendente
senhorio, com colonos açorianos, e
pensou mesmo em aí localizar um pólo
da Casa Pia, que fundara uma década
antes. Aprestouse a edificar um
sumptuoso palácio com igreja central
e uma praça monumental, a que
chamou dos Imperadores – em honra
de seis imperadores romanos, que
davam o nome a outras tantas ruas
que dali ramificavam. Seria nessa
praça hexagonal, ocupando quase meio
hectare, que se localizariam o edifício
da Câmara e a cadeia, tendo o
pelourinho no centro. A demissão de
Pina Manique, por pressão de França,
acabaria por gorar todo este ambicioso
projecto, mesclado de urbanismo
barroco e neoclássico. As obras do
palácio – cujo arquitecto, Joaquim
Fortunato de Novais, era um
excasapiano que tivera a oportu
nidade de estudar em Roma – nunca
se concluíram, e hoje restam apenas
as majestosas fachadas, classificadas
como imóvel de interesse público.
Manique do Intendente foi perdendo
importância ao longo do tempo – seria
mesmo extinto como concelho em
1836 –, mas merece uma visita por
ser o símbolo de um sonho não
concretizado.www.cmazambuja.pt
39°13’15.79”N 8°53’37.25”W
03 Chamusca Nas margens do Tejo, Chamusca é vila
onde a terra e o céu se irmanam.
Nesta região ribatejana, o forte pendor
agrícola, que tem como seu símbolo
maior a imponente praça de toiros –
construída no início do século XX, em
estilo neoarábe –, encontra
paralelismo na vasta profusão de
templos religiosos. Para além de
diversas ermidas – das quais se
destaca a de Nossa Senhora do Pranto,
com uma preciosa colecção de azulejos
setecentistas – a profunda devoção
religiosa desta vila revelase na
existência de outras quatro igrejas,
duas das quais construídas por
iniciativa privada em séculos passados.
Acresce ainda o antigo convento de
Santo António, junto à ponte metálica
que liga à Golegã, construído no final
do reinado de D. Manuel I, embora
hoje seja um edifício privado. Antes de
Chamusca
lugares e tradição �� ��
se subir para o miradouro do Outeiro
do Pranto, o visitante deve também
deambular pelo aglomerado urbano,
recomendandose, como ponto de
partida, o Largo 25 de Abril, mais
precisamente o Chafariz da Branca de
Neve – uma designação popular desta
fonte para a distinguir, pela maior
dimensão, de outras sete bicas
(os «anões»), que em tempos remotos
abasteciam a população local.www.cmchamusca.pt
39°21’34.16”N 8°28’50.67”W
04 Sardoal Vila com quase meio milénio de
existência, Sardoal é um dos mais
antigos povoados do país e, por isso,
apesar da reduzida dimensão, mantém
traços patrimoniais que remontam
à Idade Média. No final do século XIV,
aqui se instalou uma ermida que foi
crescendo até se tornar numa
imponente igreja. Mais tarde
construirseia um mosteiro, em honra
da Nossa Senhora da Caridade, a que
se associou um hospital para
aproveitar a qualidade das águas
férreas. No património religioso
destacase ainda a igreja matriz de São
Tiago e São Mateus, construída no
século XV, e a Igreja da Misericórdia,
mandada edificar pelo rei D. Fernando,
com belíssimos painéis de azulejos.
Num pequeno aglomerado urbano
que mantém ainda uma traça rústica,
a presença dos antigos senhores do
Sardoal, os condes de Abrantes,
salientase de forma imponente.
A Casa Grande, conhecida por Solar
dos Almeidas, é um dos exemplos a
visitar. Mas percorrer a vila, calcorrear
os jardins públicos da Tapada da Torre
e da Praça Nova são outros pontos que
merecem ser desfrutados.www.cmsardoal.pt
39°31’59.96”N 8°09’36.72”W
05 DornesEncastrada na albufeira de Castelo
de Bode, a pequena vila de Dornes
– sede de concelho até 1836, com foral
concedido pelo rei D. Manuel I – possui
um manancial de lendas que
remontam aos tempos dos romanos,
dos mouros e dos templários. Então
situada num penhasco, aí terá sido
construída uma terra pelo general
romano Sertório, no século I a.C.,
tendo depois dado lugar a outra
construída pelos Templários. Consta
também que os mouros terão deixado
enterrados na sua zona ricos tesouros.
A sua igreja, em honra da Nossa
Senhora do Pranto (ou das Dores),
terá sido mandada construir pela
rainha Santa Isabel, em 1285, no local
onde supostamente surgiu a Virgem
Maria com Jesus Cristo morto nos seus
braços. A denominação Dornes advém
mesmo dessa aparição, pois o nome
inicial era Vila das Dores.
A construção da barragem de Castelo
de Bode, em 1951, alterou profunda
mente a envolvente da vila, criando
uma península rodeada pela albufeira,
tornando Dornes um local de rara beleza.
Na estrada que liga à povoação de Paio
Mendes, ao longo de cerca de três
quilómetros, encontramse 14
cruzeiros que representam uma
viasacra, realizandose todos os anos,
entre a segundafeira da Pascoela
e Setembro, diversas procissões em
honra de Nossa Senhora do Pranto. www.dornes.eu
39°46’13.27”N 8°16’08.22”W
festas religiosas �� ��
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templários
ribatejo
costa azul
grande lisboa
lisboa
A herança popular das manifestações de fé
não deixa de integrar elementos pagãos.
Muitas destas festas de cariz religioso estão
intimamente ligadas à faina agrícola,
a milagres e à pesca, organizandose segundo
um calendário que muitas vezes marca
o ritmo da vida dessas populações. Algumas
destas manifestações tornaramse, pelo
seu impacto e grandeza, em fortes atracções
turísticas, como acontece, por exemplo,
com a festa dos Tabuleiros em Tomar.
Todas estas festas representam grandes
manifestações de imaginação popular, dignas
da nossa curiosidade.
Festas Religiosas
Texto Pedro Almeida Vieira
D eus quer, o Homem sonha e a obra nasce – assim
escreveu Fernando Pessoa. E se Deus sempre foi,
num país marcadamente católico, uma fonte de inspi
ração e de auxílio em épocas de angústia e de espe
rança, o Homem procurou sempre retribuir a ajuda
divina, criando manifestações de fé embebidas tam
bém em tradições pagãs, para que a obra – ou seja,
a produção agrícola e pesqueira – nascesse.
Hoje, embora muitas das festividades religiosas
tenham já perdido a sua função primordial, a devo
ção que aí ainda se manifesta, associada a actividades
recreativas, são motivos suficientes para uma visita.
Sobretudo concentradas na época estival e durante
a Páscoa, e incidindo muito no secular culto mariano,
nestas festas religiosas encontrarseá todo o esplen
dor e aparato que tem atravessado gerações.
festas religiosas �8 �9
01 Festa de Nossa Senhora do Rosário de TróiaSetúbal | Segunda quinzena de Agosto
O ponto mais alto destas festas é
a travessia do Sado, depois da reali
zação de uma missa na igreja de São
Sebastião em memória dos marítimos
falecidos, sendo a imagem de Nossa
Senhora transportada num barco,
desde a Doca das Fontainhas até
à Caldeira de Tróia, em companhia
de dezenas de embarcações engala
nadas. Durante dois dias, a imagem
de Nossa Senhora mantémse em
Tróia. Na primeira noite, há uma pro
cissão de velas pela praia, sucedendo
depois bailes e arraiais. No segundo dia,
ainda em Tróia, promovese o concurso
de Barcos Engalanados, regressando
todas as embarcações a Setúbal
nessa tarde, passando ainda ao largo
do Hospital do Outão, onde se faz
a habitual saudação dos doentes.www.munsetubal.pt
38°31’28.26”N 8°53’35.03”W
02 Festa da Nossa Senhora da SaúdeVila Nogueira de Azeitão
Segundo fimdesemana de Setembro
Em honra da graça de Nossa Senhora,
pela sua intercessão durante uma peste
em 1723, esta festa em Vila Fresca de
Azeitão decorre durante três dias.
Do ponto de vista religioso, o ponto alto
é a procissão solene no domingo
à tarde, com a imagem de Nossa
Senhora a percorrer as ruas da
povoação, ao som da banda filarmónica.
Porém, as festividades profanas
marcam terreno, sendo possível
assistir aqui a provas de cavalhadas
à antiga portuguesa, em que os
concorrentes, montados a cavalo,
tentam acertar com um varão numa
argola pendurada num ponto alto. www.munsetubal.pt
38°31’09.81”N 9°00’49.69”W
03 Festas de
Nossa Senhora da AtalaiaMontijo | Última semana de Agosto
Remontando a 1507, quando pere
grinos, sobretudo empregados da
Alfândega de Lisboa, acorreram à então
pequena igreja da Atalaia para pedir
protecção de Nossa Senhora, estas
festas ganharam um carácter multi
municipal. Durante séculos, em finais
de Agosto, chegaram a ser mais de 30
as procissões vindas de vários pontos
da Grande Lisboa que acorriam com
círios, a pé ou de barco, até às margens
do Tejo, tendo a igreja beneficiado
de consideráveis obras. Actualmen
te, apenas cinco confrarias – Quinta
do Anjo, Carregueira, Olhos d’Água
(concelho de Palmela), Azóia (Sesimbra)
e o Círio Novo da Jardia (Montijo)
– mantêm a veneração a Nossa Senhora
da Atalaia, chegando à vez e dando
três voltas ao CruzeiroMor, subindo
depois a escadaria até ao santuário,
acompanhados sempre pela imagem de
Nossa Senhora da Atalaia, com desfile
das bandeiras que as identificam. No
domingo, todas as confrarias partici
pam numa procissão colectiva e, nessa
noite, procedese à Arrematação das
Bandeiras, que simbolizam promessas
festas religiosas
a cumprir. No final, realizamse típicos
bailaricos nas sedes das confrarias.www.munmontijo.pt
38°42’20.66”N 8°58’28.62”W
04 Procissão da Nossa Senhora dos NavegantesCascais | 15 de Agosto
Antes de ser terra de reis, Cascais foi
terra e mar de pescadores. E o mar,
embora madre, também por vezes
se tornava madrasta. Por isso, a Nossa
Senhora dos Navegantes foi conhecendo
uma grande devoção dos pescadores.
Hoje já são poucos, mas a tradição de
venerar a padroeira mantevese com
uma procissão a percorrer as ruas da vila
até os andores alcançarem as margens
do Atlântico para um passeio marítimo
engalanado com as cores garridas que os
homens do mar utilizavam para decorar
os seus barcos. A meio deste percurso,
quando a imagem da Senhora dos Nave
gantes chega à Guia, é lançada a bênção
ao mar, aos pescadores e ao povo de Cas
cais. Esta tradição tem, segundo consta,
as suas raízes no século XV, quando
a devoção a São Pedro Gonçalves foi
sendo progressivamente substituída pela
da Senhora dos Navegantes. A partir
de 1834 teve um interregno de mais de
um século, quando as ordens religiosas
foram extintas, mas seria retomada
em 1942 quando se reconstruíram os
torreões da Igreja de Nossa Senhora dos
Navegantes.www.cmcascais.pt
38°41’50.23”N 9°25’18.20”W
05 Procissão dos Fogaréus Chamusca | Sextafeira de Paixão
Um dos mais conhecidos actos de devo
ção do país, esta procissão nocturna
sai da igreja do Senhor da Misericórdia,
Festas da Nossa Senhora do Cabo Espichel | PeregrinaçõesSetembro
Culto que remonta ainda aos tempos do rei
D. João I, a romaria da Nossa Senhora do
Cabo Espichel começou a desenrolarse
sobretudo a partir do primeiro quartel
do século XV, quando dois saloios da Caparica
e de Alcabideche ali acorreram após terem
tido sonhos coincidentes sobre o aparecimento,
naquele promontório do concelho de
Sesimbra, de uma imagem da Virgem Maria
com o Menino Jesus ao colo. Aí seria
construída uma pequena ermida.
Em finais do século XVII, para melhorar
a organização das procissões feitas por uma
trintena de freguesias dos actuais concelhos
de Cascais, Sintra, Oeiras, Loures, Odivelas,
Mafra e Lisboa, seria mesmo criada
a Confraria de Nossa Senhora do Cabo,
com estatutos aprovados por bula apostólica.
Sobretudo no século XVIII, estas romarias
tornarseiam grandiosas, levando
à construção de um santuário, integrando
hospedarias, com sobrados e lojas, e mesmo
de um aqueduto no Cabo Espichel, para
acolher em condições os romeiros com
os seus círios.
O culto ainda hoje se mantém, mas
o momento mais alto ocorre anualmente
na freguesia, de entre as 26 ainda integrantes
da Confraria, que teve a honra de guardar
a imagem de Nossa Senhora do Cabo. Assim,
em Setembro de cada ano decorrem,
na paróquia estipulada, diversas cerimónias
religiosas associadas a cortejos, arraiais
e vários espectáculos recreativos, ao longo
de quase duas semanas. Em 2011, as Festas
de Nossa Senhora do Cabo decorreram
na freguesia de Santa Maria e São Miguel,
no concelho de Sintra, e em 2012 realizamse
em LindaaVelha, no município de Oeiras.
Confraria Nossa Senhora do Cabo Espichel
Estrada Cabo Espichel
Igreja Nossa Senhora Cabo Espichel,
Santana – Castelo
2970340 Sesimbra
Tel: +351 212 680 565
�1�0
encabeçada por um grupo de mordo
mos levando uma imagem de Cristo
Crucificado, percorrendose as ruas
da vila em companhia dos devotos que,
em silêncio, seguram fogaréus (velas
acesas colocadas num vaso com pega).
Esta solenidade está também muito
associada a um suposto milagre ocor
rido durante as invasões napoleónicas,
quando as tropas francesas, do outro
lado do Tejo, ameaçavam saquear a
pequena vila, tendo um padre apelado
à protecção divina, malograndose
assim as intenções dos inimigos, que
pereceram perante uma repentina
subida do caudal do rio. www.cmchamusca.pt
39°21’34.11”N 8°28’50.74”W
06 Festa da Nossa Senhora da Boa Viagem Constância | Período pascal
Se a vila de Constância foi perdendo
a sua actividade pesqueira, se os
varinos se extinguiram, a tradição
continua a manifestarse como se tal
não tivesse sucedido. Todos os anos,
desde 1798, durante as festividades
pascais, a vila de Camões engalana
as suas estreitas ruas para preparar
a procissão da segundafeira de
Páscoa em honra da Nossa Senhora
da Boa Viagem. O ponto alto ocorre
nas margens dos rios Tejo e Zêzere,
onde se faz a secular bênção dos
barcos, bem como de viaturas na
Praça Alexandre Herculano. Em para
lelo, as festas e actividades culturais
invadem a vila, com provas desporti
vas, exposições, concertos musicais
e folclore e, claro, muitas tasquinhas
ao longo das ruas engalanadas. www.cmconstancia.pt
39°28’35.15”N 8°20’18.25”W
07 Festa dos TabuleirosTomar | Quadrienal, inícios de Julho
Porventura, a festa religiosa mais
deslumbrante e grandiosa de Portugal,
a sua génese provém dos tempos
do paganismo, quando o povo fazia
oferendas a Ceres, deusa romana
da agricultura. Durante o reinado
de D. Dinis, estas festas foram
substituídas por actos de devoção
cristã. Embora tenha evoluído ao
longo dos séculos, a tradição mantém
muitas das cerimónias antigas, como
o cortejo da chegada dos Bois do
Espírito Santo (Cortejo do Mordomo),
o Cortejo das Coroas, o Cortejo dos
Rapazes, a Distribuição do Bodo
e sobretudo o Cortejo dos Tabuleiros,
que decorrem em cinco dias diferentes.
Esta última cerimónia é o ponto alto
das festividades, consistindo num
desfile de raparigas das 17 freguesias
de Tomar, acompanhadas de rapazes,
que transportam os tabuleiros
– cestos de vime ou verga ornamen
tados com flores e pães, rematados
ao alto por uma coroa encimada pela
Pomba do Espírito Santo ou pela Cruz
de Cristo –, ao longo de um percurso
de cinco quilómetros pelas ruas
engalanadas e com colchas pendentes
das janelas.
Estas festividades têm um cerimonial
complexo, iniciandose no ano anterior
à sua realização, quando o povo de Tomar
é convocado para uma reunião pública,
no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Nessa altura, havendo opinião favorável
do povo, é logo escolhido o Mordomo
e são lançados três foguetes em sinal
de anúncio público.www.cmtomar.pt
39°36’13.22”N 8°24’46.17”W
festas religiosas �� ��
cavalo lusitano e toiro �� ��
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templários
ribatejo
costa azul
grande lisboalisboa
A história de um animal quase mítico, o cavalo
lusitano, cruzouse com outro não menos
mítico e ancestral, o toiro. E a história
de ambos é indissociável à do homem que,
desde tempos imemoriais, estabeleceu
laços e rituais de celebração com estes
extraordinários animais.
Propomos uma visita às mais importantes
ganadarias. Para isso indicamos as respectivas
localizações. Para os amantes da festa dos
toiros fornecemos o calendário das corridas
que se realizam ano após ano na região.
Cavalo Lusitano
e Toiro
Texto Domingos Costa Xavier
S uposto é que tudo se deve à excepcionali
dade das condições edafoclimáticas de toda
a região. Irrealidade ou lenda, é certo que já
Plínio postulou que os cavalos da Lezíria eram tão
ágeis que se supunha que as éguas suas mães eram
cobertas pelo vento. É bonita a imagem, mas mais
não é que, puro testemunho de antanho da funciona
lidade das montadas lusas.
Tal qualidade, bem cedo despertou o desenvolvimen
to das artes equestres, e já em 1318 o mestre Giraldo
redigia a “Arte de Alveitaria”, livro que bem analisado
se revela todo um tratado de Hipologia.
Continuam os cavaleiros lusos a desenvolver uma
monte de excelência, a monte de Gineta, o que é pos
sível justificar a acumulação de saberes que permitiu
que em 1430 ElRei D. Duarte tenha publicado “ O livro
da Ensinança do bem cavalgar”, obra que abre as
portas à equitação superior e à arte de lidar toiros
a cavalo.
Trezentos anos depois, Manuel Carlos de Andrade,
redige “Luz da Liberal e Nobre Arte da Cavalaria”
livro que hoje se considera tecnicamente superior
aos “Princípios da Equitação” de Plurinel, durante
anos a quase bíblia dos cavaleiros de escola.
Esta simbiose entre cavalos e toiros recua ao ano de
1678, em que Galvão de Andrade publica o “Tratado
de Cavalaria e Toureiro”, antecipando em cem anos
o andaluz Joseph Daza, por muitos considerado um
cavalo lusitano e toiro �8 �9
dos primeiros teóricos da coisa táurica, sobretudo
por desconhecerem o livro de Andrade e de D. Duarte,
já atrás citado.
Continuamos, orgulhosamente, a praticar uma das
melhores equitações do mundo, clássica e formal nos
conceitos, sobretudo com o que faz a Escola Portu
guesa da Arte Equestre, hoje sediada no Palácio de
Queluz, onde se pode conhecer o Centro Equestre
da Lezíria Grande (que Luís Valença superiormente
dirige na proximidade de Vila Franca de Xira), a Escola
Militar de Mafra e a Charanga da Guarda Nacional
Republicana, a única no mundo que toca a galope.
Quanto ao toiro a história é paralela, mas bem dife
rente. Tudo começa com os bovinos bravios ( os Oros
ou Aurorves…) tão abundantes no território, que justi
ficavam regras para o seu combate, e exemplo de que
assim era, que se atente no teor do decreto régio (hoje
depositado em Lisboa na Torre do Tombo) que faz
parte do espólio da chancelaria de D. Afonso III, em
que se normaliza a caça de ursos e de toiros na Serra
da Arrábida, com o curioso pormenor de estipular
o número de lacaios que cada fidalgo podia levar em
seu séquito, curiosamente oito, número que equivale
ainda aos componentes dos grupos de forcados que
nas nossas arenas executam as pegas aos toiros.
Depois, com a fixação territorial e as casas de lavoura,
tais bovinos ( um quase subproduto da exploração eco
nómica, face à sua rusticidade…) assumem a designação
de “Gado da Terra”, e , vão sendo utilizados quer na
mera alimentação, quer em primordiais eventos táu
ricos, quer ainda para pagamentos em espécie numa
altura em que o papel moeda não corria como hoje.
Foram tais pagamentos, que do meu modesto ponto
de vista, justificam o início da Ganadaria de apurada
bravura em Portugal, dado que os lavradores paga
vam a côngrua (tributo devido à igreja, em regra
pago no período pascal) em cabeças de gado, e os
monges dominicanos (que sabiam ler…) com conven
to no Monte da Barca, cerca da vila de Coruche, co
meçaram meticulosamente a registar as proveniên
cias do que recebiam e os cruzamentos que
efectuvam, e se o que distingue o Armentio Bravo da
criação comum é o registo genealógico, foi aqui que
de facto tudo começou. No seu livro “ O Toiro de Lide
em Portugal”, Francisco Botelho Neves corrobora
o que vos digo, quando afirma a importância da pro
priedade dos toiros bravos no século XVIII pelas ordens
religiosas, e refere os dominicanos do convento de
Jericó em Benavente, como relevantes na constitui
ção do Núcleo Bravo Ribatejano, gados que em seu
dizer tiveram origem no pagamento de dízimos por
tratantes. Pese a nuança do conceito, o espírito é o
mesmo e, acreditamos que a verdade.
Depois, seguese o período em que a par da prossecução
normal da actividade, o aficionadíssimo Rei D. Miguel
“O Rei Toureiro” recebe de presente do seu tio Fer
nando VII (Rei de Espanha) uma ponta de vacas de
origem “Vasquenha”, estabelecendo tal ganadaria em
terras do infantado, procedendo a cruzas múltiplas
com o gado autóctone.
80 81
Deste ramo procede o gado de Rafael José da Cunha,
que este situou na Quinta da Brôa, perto da Golegã,
ainda hoje na posse de seus herdeiros, os Veigas (cria
dores de cavalos e de toiros de raça Brava). O reno
mado latifundiário encontra aí sepultura, na capela
que fez construir, com túmulo para si e para seu cão.
Hoje, na região, sediamse quarenta e três ganadarias,
de maior ou menor prestígio e importância, muitas
visíveis a partir da estrada, que constituem o grosso da
Cabana Brava Nacional, e que alimentam uma pujante
Festa de Toiros, que se desenvolve em tauromaquias
formais e em tauromaquias populares, quase sempre
em associação a Festas Sagradas. (Importa que se refira,
para quem não o tenha presente, que a festa deve ser
sempre entendida como ocasional quebra da rotina, e,
portanto, evento transgressor!)
Em verdade, a Festa dos Toiros em lusas terras, arran
ca pela Nossa Senhora das Candeias (culto de luz…)
em Fevereiro e só termina por Todos os Santos, em
Novembro, no Cartaxo.
Talvez por assim ser se justifique o coevo alvará de
D. João II que autoriza os Homens Bons (hoje os autar
cas…) de Setúbal a lançarem uma derrama especial
para a realização das festas do Corpo de Cristo e das
toiradas que sempre lhe andam associadas.
É assim coisa bem nossa tal rito de superação, fenó
meno catártico que se nos emociona também nos
apazigua o espírito, e não raro pela nobreza dos ges
tos que suscita, grande motivo de orgulho do pensar
lusíada. Contra alguma opinião, a coisa táurica, que
rida no todo nacional, tem expressão maior na região,
integrando por direito o sentir das gentes.
O Cavalo Lusitano A origem do nosso cavalo
mais emblemático, perdese
na bruma dos tempos.
Contudo, é certo que traduz
a miscigenação secular com
os nossos equestres vizinhos
de Espanha e também com
o melhor das montadas
trazidas pelos árabes que
novecentos anos atrás
demandaram a Ibéria.
Estabilizado que está de
há muito o estalão da raça,
que se reconheça que é um
produto singular.
Temos assim que considerar
o PSL (Puro Sangue Lusitano)
como mera designação
comercial, que aliás se
justifica por similitude com
os ingleses, os espanhóis e os
árabes. Maior que já sou,
toda a minha vida convivi
com o “Peninsular” e cabeme
agora enfrentar e aceitar
a realidade presente, por mais
artificial que a considere,
e sobre a mesma tenha
dúvidas, que já não tenho
sobre a excelência do seu
potencial genético, tão
elevado, que está na origem
dos Lipizanos de Viena e dos
cavalos da histórica
academia de Nápoles.
O cavalo lusitano é, no mundo
equestre, um diamante em
lapidação constante, o que
lhe justifica a cada olhar um
brilho novo, que ocorra o que
ocorrer jamais alguém
conseguirá ofuscar.
01 Herdade do Zambujal Um dos espaços rurais com mais encanto
em toda a região, alberga cavalos
e toiros que com o ferro “ Vinhas” pelo
seu desempenho, honram os criadores.Águas de Moura, 2965 SetúbalTelefone: +351 265 912 098
38°38’18.96”N 8°44’07.02”W
02 Herdade da Barroca d´Alva Espaço de privilegiada beleza em
que pastam cavalos e toiros que José
Samuel Lupi governa, é também
local de transmissão de saberes, dado
que Manuel Lupi está seguindo as
pisadas de seu pai, que teve o prazer
de lhe outorgar a Alternativa de
Cavaleiro Tauromáquico Profissional.
Acompanhando os tempos que correm,
também aqui é possível desfrutar
de programas de turismo rural.Barroca d’Alva, 2890152 AlcocheteTelefone: +351 21 230 9160 | Fax: +351 21 230 [email protected] | www.barrocadalva.com
38°43’59.70”N 8°53’35.67”W
03 Sociedade Hípica Portuguesa Instituição centenária, que se credi
biliza porque por lá tem ocorrido do
melhor que averba o calendário hípico.Hipódromo do Campo Grande, 1600008 LisboaTelefone: +351 217 817 410 | Fax: +351 217 938 551
38°45’19.62”N 9°09’37.38”W
04 Escola Portuguesa de Arte EquestreReconstitui a Real Picaria, Academia
Equestre da Corte Portuguesa do
séc. XVIII. Funcionou no Real Picadeiro
de Belém, onde hoje existe o Museu
Nacional dos Coches. Encerrou no
séc. XIX. Os seus ensinamentos
influenciaram a maneira de montar,
devido à prática ininterrupta do
toureio equestre em Portugal. O cavalo
utilizado no séc. XVIII, perdurou até
hoje. Assim como a mesma equitação,
as mesmas selas e os mesmos trajes.Palácio Nacional de Queluz, 2745191 QueluzTelefone: +351 214 358 915 | +351 961 733 060 Fax: +351 214 347 [email protected] | www.alterreal.pt
38°45’03.70”N 9°15’30.60”W
05 Herdade da Torrinha Solar da família de David Ribeiro Telles,
ilustre cavaleiro tauromáquico e criador
de cavalos e toiros, quer porque ensinou
toda uma prole que com excelência
continua a sua arte, quer porque ao
longo de toda a vida se disponibilizou
para fornecer conhecimento a quem
o demanda.Biscaínho, 2100653 CorucheTelefone: +351 243 289 174
38°54’14.55”N 8°38’22.57”W
06 Companhia das Lezírias A maior empresa agrícola titulada pelo
Estado Português tem relevo pelos
cavalos que cria e pelas condições que
detém em Braço de Prata, perto de
Porto Alto para receber quem por estes
cavalo lusitano e toiro 8� 8�
temas se interessa. Para além de um
primoroso “Tentadero”, no seu seio
situase um bom restaurante que é
referência gastronómica no que refere
aos sabores ribatejanos.Monte de Braço de PrataEstrada Nacional n.º 118, Km 19Porto Alto, Samora Correia Telefone: +351 263 654 593 | +351 263 654 989 Fax: +351 263 650 [email protected] | www.cl.pt
38°55’04.88”N 8°53’16.12”W
07 Quinta do Gaio Propriedade de Pedro Santos Lima,
onde vive parte da sua ganadaria,
e sempre que necessário, dado possuir
espaços para eventos vários, lá se
exibem campinos de libré conduzindo
o gado, ou até se lidam reses bravas
no “tentadero”, ocasião para que
os valentes se revelem.Vale da Pedra, 2070213 CartaxoTelefone: +351 243 770 943 | Fax: +351 243 770 349www.quintagaio.com
39°09’42.71”N 8°47’10.98”W
08 Quinta da Brôa Actualmente propriedade da familia
Veiga, pertenceu outrora a Rafael José
da Cunha, mitico lavrador português.
Por lá pastam do melhor que se produz
no que refere aos cavalos lusitanos,
e bravos toiros que exibem potencial
para honrar o ferro da casa.Azinhaga, 2150065 GolegãTelefone: +351 249 957 154 | Fax: +351 249 957 [email protected] | www.quintadabroa.com
39°21’51.71”N 8°31’34.34”W
09 Largo do Arneiro – Marquês de Pombal Centro histórico (na verdadeira
acepção do termo) da feira de São
Martinho, agora também chamada
Feira Nacional do Cavalo.Centro Histórico da Golegã
39°24’05.92”N 8°28’56.52”W
Praças de Toiros
As praças de toiros são o local apropriado em
que os três protagonistas da corrida – o toiro,
o toureiro e o público – explanam o rito.
• Campo Pequeno
• Coruche
• Santarém
• Vila Franca de Xira
Calendário
As datas maiores
• Alcochete – Festas do barrete verde
e das Salinas (2º domingo de Agosto)
• Almeirim – Corrida das vindimas (Setembro)
• Temporada do Campo Pequeno – Quintas
feiras de Verão
• Cartaxo – Todos os Santos
• Chamusca – Quintafeira da Ascensão
• Coruche – Festas de Nossa Senhora
do castelo (15 Agosto) e Feira de São Miguel
(último domingo de Setembro)
• Moita do Ribatejo – Maio e festas de Nossa
Senhora da Boa Viagem
• Montijo – Festas de São Pedro (29 Junho)
e corridas do emigrante
• Salvaterra de Magos – Corrida do Tomate
(Maio)
• Santarém – Feira nacional de agricultura
(Junho) e Feira da Piedade (Outubro)
• Setúbal – Feira de Santiago,
3º domingo de Junho
• Tomar – Festas dos Tabuleiros
• Vila Franca de Xira – Colete encarnado
(Junho) e Feira de Outubro
• Vila Nova da Barquinha (Agosto)
litoral e praias 8� 8�
07
0405 0203 01
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10 080911
171819
21 2022
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23
16
Uma proposta selectiva e não exaustiva
de praias onde o veraneante poderá desfrutar
de banhos de mar, praticar surf, windsurf
e outros desportos aquáticos. Praias grandes
e pequenas, na sua maioria com bons acessos
e parques de estacionamento, apoios
de praia, bares e restaurantes e nadadores
salvadores experientes e competentes.
Há quem prefira as da margem sul do Tejo,
com grandes areais, ou as que se situam
a norte do Tejo, de águas mais frias e batidas.
A região apresenta um vasto rol de agradáveis
ambientes, que decerto satisfarão os
frequentadores mais exigentes.
Litorale Praias
templários
ribatejo
costa azul
grande lisboa
lisboa
Texto Fernando Luís Sampaio
Com uma extensa costa atlântica batida por
um mar vivo, a região de Lisboa e Vale do Tejo
oferece uma sucessão de praias aprazíveis,
procuradas por milhares de veraneantes e de pra
ticantes de desportos náuticos. A preservação da
paisagem junto à costa, a permanente monitorização
da qualidade das águas, a instalação de bares e res
taurantes de qualidade, a presença de nadadores
salvadores, a proximidade de parques de estacio
namento, vieram requalificar a maioria das praias
desta região.
A par da recuperação da faixa costeira com a criação
de reservas naturais e de áreas protegidas, as praias
têm vindo a conhecer assinaláveis melhorias nas suas
infraestruturas e serviços de apoio, assim como
no controlo da qualidade das águas.
Partindo de Lisboa para sul, atravessando a Ponte 25
de Abril, rumamos à Costa da Caparica, já no conce
lho de Almada, grande zona de lazer dos lisboetas
e das populações da margem sul, com 15 km de praias
de areia fina onde se destacam, pela atribuição de
Bandeira Azul, a Praia do CDS, conhecida por oferecer
as melhores ondas de toda a Costa da Caparica para
a prática do surf e windsurf, apesar do estreito areal,
e com bares de apoio e parque de estacionamento.
Outra das praias com Bandeira Azul e com uma grande
afluência de banhistas é a Waikiki, ou Praia da Sereia,
frequentada por surfistas e gente da moda, e que
oferece uma boa escolha entre restaurantes e bares
de praia.
Costa da Caparica
litoral e praias 88 89
Para quem quiser praticar nudismo deve apanhar
o comboio que, durante o verão, transporta os ba
nhistas para as praias mais afastadas, e deve saltar
na penúltima paragem e aí entregarse à prática do
naturismo. A Praia 19, assim conhecida há décadas,
é também preferida por alguns praticantes de nudis
mo e pela comunidade gay.
Para quem for de automóvel e seguir pela A2 em
direcção a Sesimbra, poderá fazer um desvio para
a Praia do Meco, que nos últimos anos tem conhecido
uma grande procura por parte da população lisboeta.
Antiga aldeia piscatória, conhece neste momento
a frequência de uma população jovem e uma variada
oferta de bares de praia e restaurantes. Durante
o verão alguns destes bares encontramse abertos
até de madrugada, com festas animadas por Dj’s.
Também o Meco é conhecida por ser uma das primei
ras praias de nudismo na área de Lisboa, e ainda hoje
há uma parte do areal reservado para estes entusias
tas. Outra das praias de Sesimbra que oferece quali
dade e conforto ao banhista é a Praia Moinho de Baixo.
A Praia da Califórnia, já perto de Sesimbra, oferece
um panorama da serra inolvidável e os banhistas
podem usufruir de apoios de praia.
O Portinho da Arrábida, com as suas águas cristali
nas, é das mais aprazíveis baías desta zona e que,
juntamente com a Praia de Galapos e Figueirinha,
mais a leste, constituem uma opção veraneante tam
bém muito procurada pelas populações locais e da
região da grande Lisboa.
Portinho da Arrábida
Praia de Galapos e Figueirinha
Mesmo ao lado de Lisboa encontramos também vários
quilómetros de praia, acessíveis por comboio ou de
automóvel, que servem as populações vizinhas da linha
de Cascais. Algumas delas têm sido objecto de requa
lificação a nível das infraestruturas, nomeadamente
com apoios de praia, restaurantes e vigilância, com
águas cuja qualidade lhes tem garantido a Bandeira
Azul. Entre elas destacamse a Praia da Parede, junto
da localidade com esse nome, Carcavelos, S. Pedro
do Estoril, da Poça e Tamariz.
Mais a norte, e no concelho de Cascais, a Praia do
Guincho oferece um extenso areal e ondas propícias
à prática do surf e windsurf. Esta zona oferece outras
pequenas praias, como a do Abano, muito procuradas
por quem deseja fugir à grande afluência de verane
antes. A Praia da Crismina é outro ponto de encontro
para os praticantes de surf e oferece alguns serviços
de apoio ao banhista.
Apesar de difícil acesso, a Praia da Ursa merece uma
visita pela sua beleza natural e estado de preservação.
Praia de Carcavelos
Praia do Tamariz
Praia do Guincho
litoral e praias 90 91
Frequentada por praticantes de naturismo, o seu
nome advém do formato do rochedo que se abre ao
mar e que se assemelha à cabeça de uma ursa.
Entre o Cabo da Roca e a Ericeira, junto à Serra de
Sintra, a escolha é variada. A Praia das Maçãs, perto
das Azenhas do Mar, é muito frequentada pelas famí
lias que ali têm casas de fim de semana e , mais a sul,
a Praia Grande, ambas com apoios de praia e restau
ração especializada em peixe, pela sua configuração
natural favorecem a formação, na maré cheia, de pis
cinas naturais muito apreciadas pelas crianças.
A Adraga, passando por Almoçageme, pequena praia
ainda mais a sul, é preferida por quem aprecia a pes
ca desportiva e o pequeno bar que oferece bebidas
e bom peixe grelhado.
A Praia da Ericeira é outra estância veraneante mui
to procurada por turistas nacionais e estrangeiros,
dada a grande oferta de hotéis, parques de campis
mo, restaurantes e cafés. Esta cidade piscatória há
muito que se tornou a capital do surf devido às con
dições naturais da costa, o que permite a sua prática
durante todo o ano.
A Praia da Foz do Lizandro, nome do rio que ali forma
uma grande lagoa, oferece um extenso areal e um
mar batido muito apreciado pelos praticantes de
surf, bons apoios de praia e barcos de aluguer para
passeios.
A Praia Ribeira d’Ilhas é de todas a mais famosa entre
a comunidade de surfistas, pois aqui se realizam
campeonatos nacionais desta modalidade, e possui
serviços de apoio e bares junto do parque de estacio
namento. A da Baleia, de mar revolto e abrigada,
é também conhecida por ser muito rica em iodo.
Acrescentese ainda a existência das praias fluviais,
que vão conhecendo uma grande procura, sobretudo
pelas populações do interior, que oferecem qualidade
na oferta das infraestruturas. A Praia da Aldeia do Mato,
no concelho de Abrantes, é local ideal para activi
dades náuticas como o remo, a vela, windsurf, e é
servida por um moderno parque de campismo e ban
galows. No concelho do Cartaxo, a Praia da Valada é
também ideal para a prática de desportos náuticos e é
servida por um ancoradouro para barcos de recreio.
Praia das Maçãs
Praia da Ericeira
Praia da Aldeia do Mato
01 Praia da FigueirinhaPraia costeira | concelho de Setúbal38°29’4.32”N 8°56’41.83”W
02 Praia de Galapos e praia de GalapinhosPraia costeira | concelho de Setúbal38°29’5.93”N 8°57’51.08”W
03 Praia do Portinho da ArrábidaPraia costeira | concelho de Setúbal38°28’47.51”N 8°58’46.47”W
04 Praia da CalifórniaPraia costeira | concelho de Sesimbra38°26’24.28”N 9°5’25.07”W
05 Praia do Moinho de BaixoPraia costeira | concelho de Sesimbra38°29’19.92”N 9°11’2.14”W
06 Praia da SereiaPraia costeira | concelho de Almada38°36’6.65”N 9°12’36.53”W
07 Praia do CDS Santo António Praia costeira | concelho de Almada38°38’26.79”N 9°14’16.1”W
08 Praia da ParedePraia costeira | concelho de Cascais38°41’9.13”N 9°21’13.86”W
litoral e praias 9� 9�
09 Praia de CarcavelosPraia costeira | concelho de Cascais38°40’48.93”N 9°20’10.09”W
10 Praia de S. Pedro do EstorilPraia costeira | concelho de Cascais38°41’36,96”N 9°22’12,1”W
11 Praia da PoçaPraia costeira | concelho de Cascais38°42’7.69”N 9°23’31,9”W
12 Praia do TamarizPraia Costeira | concelho de Cascais38°42’10.33”N 9°23’57.66”W
13 Praia da CrisminaPraia costeira | concelho de Cascais38°43’32.36”N 9°28’33.71”W
14 Praia do GuinchoPraia costeira | concelho de Cascais38°43’56.25”N 9°28’18.64”W
15 Praia do AbanoPraia costeira | concelho de Cascais38°44’28.61”N 9°28’21.81”W
16 Praia da UrsaPraia costeira | concelho de Sintra38°47’24.44”N 9°29’33.98”W
17 Praia da AdragaPraia costeira | concelho de Sintra38°48’13.67”N 9°29’6.31”W
18 Praia GrandePraia costeira | concelho de Sintra38°48’49.85”N 9°28’40.81”W
19 Praia das MaçãsPraia costeira | concelho de Sintra38°49’29.96”N 9°28’12.62”W
20 Praia da Foz do LizandroPraia costeira | concelho de Mafra38°56’32.75”N 9°24’55.95”W
21 Praia de Ribeira d’IlhasPraia costeira | concelho de Mafra38°59’17.17”N 9°25’7.61”W
22 Praia da Baleia ou do SulPraia costeira | concelho de Mafra38°57’23.3”N 9°24’59.69”W
23 Praia da ValadaPraia interior | concelho do Cartaxo39°4’56.54”N 8°45’31.86”W
24 Praia da Aldeia do MatoPraia interior | concelho de Abrantes39°32’35.53”N 8°16’35.49”W
gastronomia 9� 9�
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03 01
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0506
07
templários
ribatejo
costa azul
grande lisboa
lisboa
Se a multiplicidade de paisagens desta parte
do território é surpreendente, a oferta
gastronómica não o é menos. Muitas
e variadas iguarias existem nesta região,
capazes de surpreender os mais exigentes
gastrónomos. Do peixe bem fresco
ao marisco, dos doces aos salgados, das sopas
aos queijos, o viajante encontrará o acepipe
certo para o seu apetite.
O percurso aqui proposto deixaria Pantagruel
de água na boca. De água na boca ficará
o viajante que experimentar as iguarias
postas à disposição do seu palato.
Gastronomia
V amos a um passeio por esta região abrindo
o apetite para bem comer e bem beber.
A variedade de produtos e tradições podem
levarnos a vários passeios ou rotas que melhor nos
dão a conhecer localmente o que de muito bom se
produz e serve neste território.
Os rios sempre determinaram as terras que banham,
com dupla vantagem quando nos encontramos
a acompanhar o desaguar dos rios no mar. Para come
çarmos, o rio Sado. Depois de um passeio de barco
para observação dos golfinhos, paragem obrigatória
para comer ostras, ao natural, regadas com um pou
co de sumo de limão e um vinho branco, bem frio,
que pode escolher de Setúbal ou Palmela. Ainda em
Setúbal pode almoçar uns Salmonetes à Setubalen
se, receita emblemática desta terra onde a frescura
e sabor do peixe são inesquecíveis. Para sobremesa
imperdoável seria não comer uma Torta de Laranja,
fruta que deu origem também ao tradicional Doce
de Laranja, exaltação da sua qualidade e doçura.
Claro que para acompanhar não pode faltar o famoso
Moscatel de Setúbal. Continuando nesta zona temos
uma paragem obrigatória em Azeitão para experi
mentar a grande variedade de doçaria que vai desde
os simples SS ao requinte dos Queijinhos de Ovo
e Amêndoa. O nobre e especial Queijo de Azeitão
é um símbolo da elite dos queijos portugueses. Pro
duzido nos concelhos de Setúbal e Palmela a partir
de leite de ovelha é um produto inesquecível. Depois
de um passeio pela Serra da Arrábida, vá até Sesim
bra para continuar a conhecer os peixes desta costa,
e até à Costa da Caparica onde encontrará ainda
uma grande variedade de Caldeiradas. Contornando
a costa regressamos a outro rio, o Tejo, que banha
na margem sul Almada, Seixal, Barreiro, Montijo, Moita
e Alcochete, todos concelhos pertencentes à penín
sula de Setúbal. São concelhos com uma gastronomia
de influência do rio e do mar, para peixes e mariscos,
e da terra influências marcantes das carnes do Alen
tejo. Não deixe de apreciar uma boa Caldeirada à
Fragateiro. Mas o Tejo continua a marcar presença
na margem sul ainda até Benavente, Salvaterra de
Magos, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Coruche, Texto Virgílio Nogueiro Gomes
Salmonetes à Setubalense
SS de Azeitão
Caldeiradas
gastronomia 98 99
Constância, e Vila Nova da Barquinha até Abrantes.
Do rio estas terras obrigam à degustação de um recei
tuário dele herdado, e de várias gerações de sabe
dorias, que inclui enguias grelhadas ou de ensopado,
lampreia, fataça ou o famoso sável normalmente fri
to e acompanhado de açorda de ovas do próprio.
Obrigatório comer em Almeirim a Sopa da Pedra que
pode representar uma refeição completa. Presença
nas mesas é a carne de porco com especialidades mais
acentuadas em Montijo. Do porco se aprendeu a tudo
aproveitar. E naturalmente os seus produtos deriva
dos, com os enchidos e os presuntos a brilhar. Região
ainda pródiga em caça. Nesta volta do Tejo encontra
mos maravilhoso receituário de doçaria. Para além
de doces populares, a herança da doçaria conventual
é aqui bem marcante. Apenas para referir alguns
exemplos temos que citar a Palha de Abrantes, Tige
lada de Abrantes e Pãodeló de Alpiarça.
Mudando de margem do Tejo, passando por Sardoal,
Ferreira do Zêzere, Tomar, Torres Novas, Entronca
mento, Alcanena, Golegã, Rio Maior, Santarém, Cartaxo,
Azambuja até Vila Franca de Xira, continuamos
a nossa aventura de diversidade gastronómica. Em
cada concelho uma especialidade diferente. Mere
cem no entanto referência os Torricados populares,
os Magustos com Bacalhau, e ainda os Linguadinhos
de Vila Franca de Xira. Está a reaparecer um novo
receituário de confeção de carne de toiro, produto
natural da tradição taurina desta região. Se em rela
ção aos salgados encontramos alguma regularidade
de receituário, como cabrito assado a ser muitas
vezes a carne das festas, a grande festa será sempre
a sobremesa bem variada como as Fatias da China
(de Tomar), tigeladas, celestes e arrepiados de
Santarém. Mas a companhia ideal para todos estes
prazeres alimentares é naturalmente o vinho. Esta
região, herdeira dos DOP Ribatejo, tem agora a desig
nação de origem geográfica IGP Tejo. Vinhos de
características bem marcantes e de longa tradição.
Continuando a descer a margem direita do rio Tejo,
chegamos a Lisboa e seus concelhos limítrofes.
Em Lisboa não perca as Ameijoas à Bulhão Pato, Pata
niscas de Bacalhau, Iscas com Elas e o insubstituível
Sável
Fatias da China (de Tomar)
Cabrito Assado
gastronomia 100 101
pastel de nata. Em Lisboa encontra ainda a mais
notável receita de caça portuguesa que é a Perdiz
à Moda do Convento de Alcântara. Perto temos os
concelhos de Amadora, Loures e Odivelas onde uma
visita ao seu Mosteiro nos abre o apetite para os
doces que de lá saíram e em especial a sua memo
rável Marmelada. Se continuarmos o nosso passeio
junto ao rio Tejo, assistimos ao seu desaguar e es
praiarse no Atlântico indo por Oeiras e Cascais.
Estes dois concelhos beneficiam da riqueza do mar
com grande variedade de peixes e particularmente
grelhado que é a melhor forma de sentir a sua fres
cura e sabor. Os mariscos também são presença
constante. Mas aqui também temos doces de reparo
obrigatório. De Cascais as areias, as joaninhas, nozes
e pratas. Faltanos ainda visitar Sintra e Mafra com
os seus encantos poéticos e históricos. Ambos os con
celhos dispõem de costa marítima onde tradições
se fixaram tanto na Praia Grande, como na Praia das
Maçãs ou ainda na Ericeira. Peixes e mariscos com
abastança e algumas açordas de fama. Depois temos
a zona saloia, fornecedora de tantos produtos alimen
tares. Ainda o famoso leitão assado de Negrais. E não
podemos deixar de experimentar as queijadas de Sintra,
os travesseiros ou os fofos de Belas. Para terminar,
uma referência de exceção aos vinhos DOP’s de Cola
res, Carcavelos e Bucelas. Porque a refeição sabe sem
pre muito melhor acompanhada por um bom vinho.
Pastel de Nata
Queijadas de Sintra
01 Setúbal O seu peixe fresquíssimo e de alta
qualidade integra grande parte do seu
receituário. Os salmonetes à setuba
lense são, sem dúvida, o exlibris da
sua gastronomia.
02 Sesimbra De novo o peixe e o marisco para
serem saboreados com toda a frescura.
As caldeiradas são ricas pela grande
variedade de peixes utilizados na sua
confecção.
03 Azeitão A doçaria é sem dúvida excelente,
mas o queijo de Azeitão é memorável.
Produto gourmet por excelência,
deixase acompanhar muito bem pelos
vinhos da região.
04 Montijo Ensopado de enguias, caldeirada
à pescador, carne de porco à pescador.
Nos doces, é de provar o doce de
vinagre e o bolo de milho.
05 Lisboa Marisco, peixe, o inevitável bacalhau
feito de várias maneiras, mas também
caça. A doçaria é variada, feita da
diversidade das regiões do país.
06 Cascais Lagosta, arroz de marisco, caranguejos
estufados e uma grande variedade
de peixes.
gastronomia 10� 10�
07 Sintra A proximidade do mar dita o receituá
rio: migas à pescador, mexilhões, lapas.
Mas o leitão de Negrais estendeu a sua
fama até muito longe. Na doçaria as
nozes de Colares, as queijadas de Sintra
e os fôfos de Belas são obrigatórios.
08 Vila Franca de Xira Receituário muito variado, com os
peixes a encabeçar a lista : sopa de
bacalhau, enguias, a caldeirada mista,
linguadinhos. E, nos doces, os garraios,
as esperas e as lezírias.
09 Almeirim Inevitável, uma só vez que seja, provar
( e chorar por mais...) a Sopa da Pedra.
Mas também se degustam iguarias de
um receituário rico em peixes de rio.
10 Alpiarça Alguns pratos de peixe, mas também
o carneiro à moda de Alpiarça e o pão
deló, são parte obrigatória da visita
gastronómica.
11 Tomar Desde um bacalhau com carne,
passando pela lampreia, achigã,
maranhos e bucho é, no entanto,
a doçaria conventual que nos leva
ao céu: cartuchos de amêndoa,
castanhas doces, fofas de Mação e,
claro, as fatias de Tomar.
vinhos 10� 10�
01
02
03
templários
ribatejo
costa azul
grande lisboa
lisboa
De certo modo este percurso é o complemento
natural do anterior. Baco deixou afortunada
descendência por estas paragens com uma
variedade de castas assinalável.
As Rotas de Vinhos são propostas para melhor
se conhecerem os vinhos, a gastronomia
e a paisagem que envolve a produção dos
variados e excelentes néctares existentes
na região. O percurso inclui visitas às adegas,
às vinhas, locais de grande beleza natural
e arquitectónica.
A produção é comentada e acompanhada
de prova no local.
Vinhos
01 ROTA DE VINHOS DA PENÍNSULA DE SETÚBALO mais conhecido vinho desta região
é o Moscatel, vinho generoso, de odor
intenso e único, feito com a casta Mos
catel de Setúbal. No entanto, foram
sendo introduzidas, nos últimos anos,
variadas castas tintas como o Cabernet
Sauvignon, Castelão, Merlot e Syrah,
entre outras. Esta região possui três
denominações D.O. Palmela, D.O.
Setúbal e Península de Setúbal.Casa Mãe da Rota de Vinhos da Península de Setúbal Costa AzulLargo de S. João, 2950248 PalmelaTelefone: +351 212 334 398 | Fax: +351 212 334 [email protected]
Adega Cooperativa de PalmelaRua da Adega Cooperativa, 2950401 PalmelaTelefone: +351 212 337 020 | Fax: +351 212 337 [email protected] | www.acpalmela.pt
38°34’37.83”N 8°52’22.89”W
Bacalhôa - Vinhos de PortugalEstrada Naciona 10, Vila Nogueira de Azeitão2925901 AzeitãoTelefone: +351 212 198 060 | Fax: +351 212 198 [email protected] | www.bacalhoa.com
38°31’25.95”N 9°01’00.00”W
Casa Agrícola Horácio SimõesRua João de Deus, n.º 10, 2950731 Quinta do AnjoTelefone: +351 212 870 137 | +351 938 442 319Fax: +351 212 881 [email protected]
38°33’49.41”N 8°56’25.44”W
Casa Ermelinda FreitasRua Manuel João Freitas, Fernando Pó CCI 25012965621 Águas de MouraTelefone: +351 265 995 171 | Fax: +351 265 988 [email protected] | www.ermelindafreitas.pt
38°38’06.52”N 8°41’42.69”W
Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de PegõesRua Pereira das Caldas, nº 1, 2985158 Pegões VelhosTelefone: +351 265 898 860 | Fax: +351 265 898 [email protected] | www.cooppegoes.pt
38°41’07.28”N 8°39’34.00”W
Herdade da ComportaEspaço Comporta, Estrada Nacional 253, Km 17580610 ComportaTelefone: +351 265 499 900 | Fax: +351 265 497 [email protected]
38°22’51.51”N 8°47’24.47”W
José Maria da FonsecaRua José Augusto Coelho, nº 11/132925542 Vila Nogueira de AzeitãoTelefone: +351 212 198 940 | +351 212 198 959Fax: +351 212 198 [email protected] | www.jmf.pt
38°31’05.14”N 9°00’26.17”W
Quinta de AlcubeQuinta de Alcube, 2925055 AzeitãoTelefone: +351 212 191 566 | +351 917 577 273 Fax: +351 212 191 [email protected] | quintadealcube.com
38°31’54.00”N 8°58’25.00”W
Sivipa - Sociedade Vinícola de PalmelaEstrada Nacional 379, Km 34, Sítio da Lage2950302 PalmelaTelefone: +351 212 351 264 | Fax: +351 212 350 [email protected] | www.sivipa.pt
38°34’41.30”N 8°53’53.29”W
Venâncio da Costa LimaRua Venâncio da Costa Lima, nº 1392950701 Quinta do AnjoTelefone: +351 212 888 020 | Fax: +351 212 888 [email protected] www.venanciodacostalima.pt
38°34’02.45”N 8°56’22.61”W
02 ROTA DOS VINHOS DE BUCELAS, CARCAVELOS E COLARESO vinho de Colares , com comercializa
ção limitada, apresenta características
particulares devido à proximidade
do mar e de as vinhas serem, na sua
maioria, cultivadas em chão de areia.
Vejase, a propósito, o texto de David
Lopes Ramos sobre este produto
extraordinário.
O vinho de Bucelas, que passou a ser
conhecido internacionalmente depois
das invasões francesas, é considerado
vinhos 108 109
um dos nossos melhores vinhos
brancos, da casta Arinto, e caracte
rizase pelo seu aveludado seco
e perfumado. O vinho de Carcavelos,
que é hoje uma raridade, tem a sua
produção ameaçada, apesar dos
esforços que têm sido feitos. Câmara Municipal de LouresDivisão de Actividades EconómicasRua Dr. Manuel de Arriaga, nº4 2º2674501 LouresTelefone: (+351) 219 826 960dae@cmloures.pt
António Paneiro PintoR. Almirante Gago CoutinhoChão do Prado – Estrada de Santiago2670630 BucelasTelefone: +351 219 681 189 | +351 962 600 [email protected] | www.chprado.com
Caves Velhas Companhia Portuguesa de Vinhos de Marca, Lda.Rua Professor Egas Moniz, 2670653 BucelasTelefone: +351 219 687 330 | Fax: +351 219 680 [email protected] | www.cavesvelhas.pt
38°54’04.84”N 9°06’54.80”W
Encosta da Murta Sociedade Enoturística, SAQuinta da Murta, 2671601 BucelasTel: +351 210 155 190 | Fax: +351 210 155 193 [email protected] | www.quintadamurta.pt
38°55’52”N 9°07’26”W
Sociedade Agrícola da Quinta da Romeira, SA.Quinta da Romeira, 2670678 BucelasTelefone: +351 219 687 380 | Fax: +351 219 687 [email protected]
38°54’06.47”N 9°07’03.71”W
03 ROTA DOS VINHOS DO TEJOOs vinhos do Tejo, cuja área geográfica
abrange as regiões de Almeirim,
Cartaxo, Chamusca, Coruche,
Santarém e Tomar, caracterizamse
pela força do seu corpo, de aroma
intenso e com uma boca macia.
Brancos e tintos, de grande qualidade,
têm vindo a afirmarse cada vez mais
no mercado nacional, muito graças
à sua marcada diferenciação pelo tipo
de solo em que são cultivadas as
vinhas.Associação da Rota dos Vinhos do TejoTelefone: +351 243 330 330 | Fax: +351 243 330 [email protected] | www.rotavinhostejo.com
Quinta Vale de Fornos2050365 AzambujaTelefone: +351 263 402 105 | Fax: +351 263 401 [email protected] | www.quintavalefornos.com
39°5’31.63”N 8°51’53.62”W
Quinta da Lapa2065360 Manique do IntendenteTelefone: +351 263 486 214 | Fax: +351 263 486 214geral@quintadalapawines.comwww.quintadalapawines.com
39°14’41.37”N 8°53’26.28”W
Adega Cooperativa do CartaxoEstrada Nacional 3652, 2070220 CartaxoTelefone: +351 243 770 987 | Fax: 243 770 [email protected] | www.adegacartaxo.pt
39°9’31.48”N 8°48’04.48”W
DFJ VinhosQuinta da Fonte Bela | Valada2070681 Vila Chã de OuriqueTelefone: +351 243 704 701/5 | Fax: +351 243 704 [email protected] | www.dfjvinhos.com
39°9’11.00”N 8°44’00.53”W
Quinta da RibeirinhaRua Bispo D. António de Mendonça, nº 17,2000531 Póvoa de SantarémTelefone: +351 243 428 200 | Fax: +351 243 428 [email protected] | quintadaribeirinha.com
39°18’27.05”N 8°41’04.84”W
Quinta Mato Miranda2150 AzinhagaTelefone: +351 249 957 115 | Fax: +351 249 957 530
39°22’00.32”N 8°33’18.40”W
Companhia das LezíriasEstrada Nacional 118 (entre Porto Alto – Alcochete)Telefone: +351 212 349 016 | Fax: +351 263 650 [email protected] | www.cl.pt
38°55’04.88”N 8°53’16.12”W
Quinta Grande2100056 CorucheTelefone: +351 243 618 593 | Fax: +351 243 618 [email protected]
38°57’29.04”N 8°29’02.04”W
Quinta de Santo André2100 CorucheTelefone: +351 243 617 173 | Fax: +351 243 617 [email protected]
38°57’32.73”N 8°31’29.14”W
Casa CadavalRua Vasco da Gama, 2125317 MugeTelefone: +351 243 588 040 | Fax: +351 243 581 [email protected] | www.casacadaval.pt
39°05’08.24”N 8°43’09.42”W
Quinta do Casal BrancoEstrada Nacional 118, Km 69, 2080362 Benfica do RibatejoTelefone: +351 243 592 412 | Fax: +351 243 593 078info@ casalbranco.com | www.casalbranco.com
39°08’27.31”N 8°41’12.65”W
Quinta da Alorna2080187 AlmeirimTelefone: +351 243 570 700 (escritório) +351 243 570 706 (loja) | Fax: +351 243 570 [email protected] | www.alorna.pt
39°11’56.28”N 8°38’25.19”W
Adega Cooperativa de AlmeirimZona Industrial, 2081901 AlmeirimTelefone: +351 243 570 560 | Fax: +351 243 570 [email protected] | www.adegaalmeirim.pt
39°11’55.53”N 8°37’35.03”W
Quinta das Chantas / Fiuza&BrightTravessa dos Vareta, nº 11, 2080184 AlmeirimTelefone: +351 243 592 048 | Fax: +351 243 579 247
39°12’34.63”N 8°37’56.15”W
Quinta Casal do Monteiro/ Casa Margaride’sEstrada Municipal nº 1, Km 3, 2080201 AlmeirimTelefone: +351 243 592 414 | Fax: +351 243 591 529
39°12’01.43”N 8°39’37.36”W
Quinta dos PatudosRua José Relvas, nº 387, 2090105 AlpiarçaTelefone: +351 243 558 288 | Fax: +351 243 558 256
39°14’56.68”N 8°35’23.83”W
Casa Agrícola PaciênciaRua Dr. Queiroz Vaz Guedes, nº 128, 2090079 AlpiarçaTelefone: +351 243 558 804 | Fax: +351 243 556 405
39°15’22.18”N 8°34’58.18”W
Quinta da Lagoalva de Cima2090222 AlpiarçaTelefone: +351 243 559 070 | Fax: +351 243 557 [email protected] | www.lagoalva.pt
39°15’35.67”N 8°35’04.09”W
Falua - Sociedade de Vinhos, SAZona Industrial, Lote 56, 2080221 AlmeirimTel.: +351 243 594 280 | Fax: +351 243 594 [email protected] | www.falua.net
39°11’34.16”N 8°37’15.91”W
vinhos 110 111
Encosta do SobralOuteiro da Serra, 2300244 TomarTelefone: +351 249 371 510 | +351 918 568 188 Fax: +351 249 371 [email protected] | www.encostadosobral.pt
39°35’46.91”N 8°19’15.82”W
Quinta Casal das FreirasCarvalhal Grande, 2305409 TomarTelefone: 249 345 591 | +351 919 663 214Fax: 249 345 591
39°35’15.07”N 8°26’53.48”W
Solar dos LoendrosRua de Tomar, nº 12/13, Marmeleiro, Madalena 2305426 TomarTelefone: +351 249 345 839 | Fax: +351 249 345 [email protected] | www.solardosloendros.com
39°33’23.99”N 8°26’24.80”W
Quinta S. João Baptista / Caves D. TeodósioRua Mariano de Carvalho, 2040998 Rio MaiorTelefone: +351 243 999 070 | Fax: +351 243 992 290
39°20’21.31”N 8°56’10.66”W
Quinta Casal da CoelheiraEstrada Nacional 118, nº 1331, 2205645 TramagalTelefone: 241 897 219 | Fax: 241 897 [email protected] | www.casaldacoelheira.pt
39°26’58.38”N 8°15’04.20”W
Colares – Vinho com história
“(...) Os vinhos tintos de Colares da
casta Ramisco cultivada em chão de
areia perto do mar, plantas protegidas
dos ventos e da salsugem por paliçadas
de canas, foram sempre muito difíceis
de beber em novos, por serem muito
taninosos, adstringentes, até acerbos,
serem magros de corpo e de baixa
graduação alcoólica. Tinha que se ter
paciência para esperar por eles uma
vintena de anos.
Esta questão técnica, aliada à pressão
urbanística, fez com que os Colares
entrassem numa decadência, que quase
os matou.
A Adega Regional de Colares, que detinha
o monopólio da concessão da denomi
nação de origem, enredada numa teia
burocrática difícil de deslindar, também
não ajudou à modificação da situação,
embora recentemente dê mostras de
algum dinamismo. (...)
Mas a grande novidade dos novos Colares
é um branco da colheita de 2006,
elaborado com uvas da casta Malvasia
de Colares, que só na região existe,
a dominar o conjunto, que deu origem
a um vinho de perfil exótico, com fruta
e frescura no aroma, uma acidez expres
siva, corpo elegante e bem estruturado
com notas minerais, que está mesmo
a pedir uma dúzia de ostras de Setúbal
ao natural ou um peixe grande daquela
costa assado no forno. Quer dizer, nem
tudo parece perdido em Colares.”
David Lopes Ramos
lazer 11� 11�
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templários
ribatejo
costa azul
grande lisboa
lisboa
Este será certamente o percurso de escolhas
mais pessoais. Museus, bares, cafés e tudo
o que se quiser fazer em tempo de lazer será
sempre da escolha e disponibilidade do
viajante. Apresentamos, contudo, algumas
sugestões para melhor se orientar.
A ocupação dos tempos livres e o divertimento
estão assegurados.
A escolha final pertence ao viajante.
O entretenimento e a diversão serão ajustados
ao gosto de cada um.
Lazer
A diversidade da natureza museográfica ofe
rece uma escolha quase infindável, o que
não é o nosso propósito. Aqui são assina
lados aqueles que pela sua natureza museológica
e patrimonial oferecemnos uma viagem cultural
tão diversa quanto a história do homem e das suas
expressões artísticas, históricas e tecnológicas.
Neste percurso encontra também propostas para
ocupar os seus tempos livres com a prática de activi
dades físicas ou, simplesmente, para um pé de dança
ou uma bebida com os amigos.
Em Lisboa, a oferta de bares, cafés e discotecas é muito
variada, concentrandose sobretudo nos bairros da
cidade que foram ao longo do tempo construindo
a sua tradição. Para públicos jovens ou menos jovens
o que conta é a diversidade e a diversão assegurada.
O Bairro Alto é o epicentro da diversão nocturna
na cidade de Lisboa, com uma grande variedade de
escolhas. O Bedroom tem dj’s e três espaços de bar
e reúne gente jovem e trendy. Nas noites de calor
o bairro enchese de gente vinda de toda a parte e a
Rua da Barroca tornase o lugar ideal para dois dedos
de conversa e umas bebidas refrescantes. Ainda no
Bairro Alto, o Clube da Esquina e o Maria Caxuxa são Texto Fernando Luís Sampaio
lazer 11� 11�
dos lugares mais procurados, assim como o Sétimo
Céu, um pequeno bar gay friendly.
Pela música e ambiente, o Berlim Bairro Alto tem dj’s
residentes e um ambiente acolhedor.
Na Bica, contíguo ao Bairro Alto, o Baliza é um bar
pequeno com uma excelente oferta de bebidas
e cocktails que, normalmente, são consumidos ao ar
livre dada a exiguidade do espaço. Logo em frente,
O Bicaense oferece boa música e bebidas e reúne
na sua clientela o maior número de pessoas ligadas
à publicidade, cinema, pintura.
Descendo ao Cais de Sodré, que tem conhecido ulti
mamente uma renovação na oferta e frequência,
destacase o MusicBox, que tem uma programação
assinalável de concertos ao vivo com músicos portu
gueses e estrangeiros, do hip hop ao rock, da nova
música portuguesa ao jazz. Um pouco mais à frente,
na Rua da Moeda, o Muv Lounge Bar é um restau
rantebar com Dj’s e Vj’s e onde se dança também.
Para quem estiver a pensar numa noite longa tem
a possibilidade de preparar o estômago com os me
lhores produtos enlatados nacionais no Sol e Pesca,
que oferece uma variedade de petiscos e vinhos na
cionais num ambiente insólito.
Ainda no Cais do Sodré, para saborear uma cerveja bem
servida, o British Bar é um dos lugares a visitar. Para
os apreciadores de cerveja inglesa e para uma refeição
rápida, o O’Gillins Irish Bar é o lugar recomendado, muito
frequentado pela comunidade estrangeira em Lisboa.
Mas a diversão na noite lisboeta encontrou outras
paragens. Para além do LuxFrágil que é, sem dúvida,
o espaço mais cosmopolita da cidade e com uma pro
gramação de concertos excelente, o Clube Ferroviário
tem como trunfo o seu terraço com vista para o Mar
da Palha, e imensos espaços para conversar, jantar,
tomar uma bebida ou para uma partida de bilhar.
Desportos e Outras Actividades
Para quem procura actividades ao ar livre ou a prática
de desportos radicais pode encontrar várias empre
sas que preparam programas adequados à dimensão
dos seus desejos.
Em Abrantes, por exemplo, pode realizar descidas do
rio Zêzere e Tejo em canoa, acompanhado por profis
sionais ou, se preferir, passeios pedestres e rappel ou,
então, saborear a calma das praias fluviais de Fernan
daires e do Penedo Furado num passeio de jangada
a motor. Ainda em Abrantes, no Aquapolis, junto
à encosta sul da cidade, pode alugar kayaks, canoas
e jogar futebol de praia, uma partida de rugby ou,
simplesmente, andar de patins ou de skate. Tem ainda
ciclovias para passeios à beirario e uma estação de
serviço para autocaravanas.
Na Golegã pode optar por passeios que lhe permitem
uma observação do património natural ou organizar
passeios em barcos, charretes ou a cavalo.
Em Sintra pode praticar tiro ao arco, paint ball, fazer
escalada, rappel ou slide, ou participar em acções
de equipa que o desafiam fisicamente. Se for adepto
de actividades que exijam perícia e sangue frio, aven
turese numa moto 4 ou numa prova de canoagem.
Se tiver um pendor mais ecológico, sugerimoslhe
uma viagem organizada pelo rio Sado, em Setúbal,
para observação dos golfinhos ou, em Alpiarça, uma
visita à Reserva Natural do Cavalo Sorraia, uma raça
protegida e que esteve em vias de extinção.
lazer 118 119
No Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros,
pode testemunhar a passagem dos dinossauros visi
tando as pegadas que ali deixaram (ver Percurso 2).
Para a observação de aves, o Parque Natural do Estuário
do Tejo oferece, sem dúvida, uma experiência única
pela diversidade de aves migratórias que ali nidificam
e pela qualidade de preservação de um dos habitats
europeus mais deslumbrantes (ver Percurso 2).
Para os amantes do surf, a Ericeira e a Costa da
Caparica oferecem praias com condições naturais
excepcionais para a prática desta actividade (ver Per
curso 7).
Algumas empresas organizadoras de programas radicais
www.alfaaventura.com
www.caminhoscomvida.com
www.equussuber.com
www.fugaperfeita.com
www.vertigemazul.com
www.corucheinspiraturismo.pt
www.terraoculta.com
Museus
01 SETÚBAL
Casa da Baía Centro de promoção turísticaA casa da Baía – Centro de Promoção
Turística para além de acolher eventos
promocionais de produtos de
qualidade típicos do Concelho, divulga
e comercializa queijos, vinhos, doces
típicos, etc. Dispõe, também, de uma
loja gourmet.Avenida Luísa Todi, 468Telefone: +351 265 545 010Horário: Domingo a quarta: 9h22h Quinta a sábado: 9h24h
38°31’23.07’’ N 8°53’55.67’’ W
Mercado do LivramentoO mercado funciona desde 1930
e continua a ser uma referência pela
qualidade dos produtos que comercia
liza. Está situado perto da lota de peixe
que o abastece. Notável também pela
sua qualidade arquitetónica.Avenida Luísa Todi, 163, SetúbalHorário: Terça a domingo: 7h14h
38°31’22.59’’ N 8°53’38.99’’ W
Museu do Trabalho Michel GiacomettiInstalado desde 1991 numa antiga
fábrica conserveira, o museu reúne
um extraordinário acervo etnográfico
que Giacometti reuniu ao longo da sua
vida. O mundo rural nos seus vários
aspectos e as várias fases da indústria
conserveira são tratados em núcleos
expositivos permanentes. Existe ainda
um centro de documentação e um
serviço educativo.Largo Defensores da República, 2910470 SetúbalTelefone: +351 265 537 880museu.trabalho@munsetubal.pt | www.munsetubal.ptHorário: Terça a sábado: 9h3018h
38°31’23.84’’ N 8°53’11.30’’ W
02 BARREIRO
Museu IndustrialInaugurado em Dezembro de 2004,
reúne espólio constituído por equipa
mentos industriais na área da química,
têxtil, metalomecânica, produção
de energia, segurança e higiene.Zona Industrial da QuimiparqueTelefone: +351 212 067 615 (visitas por marcação)
Museu do Trabalho Michel Giacometti
lazer 1�0 1�1
03 LISBOA
Casa MuseuDr. Anastácio GonçalvesO edifício que o alberga é Prémio
Valmor, de 1905, e em tempos foi
residência de José Malhoa. Pintura
portuguesa dos séculos XIX e XX,
mobiliário e porcelana chinesa.Avenida 5 de Outubro, nº 6, 1050 LisboaTelefone: +351 213 540 823www.cmagipmuseus.ptHorário: Terça: 14h18h | Quarta a domingo: 10h18h
38°44’25.00’’ N 9°08’54.94’’ W
Museu Arpad Szenes-Vieira da SilvaInstalado na antiga Real Fábrica dos
Tecidos de Seda, o museu reúne um
significativo núcleo de pintura e
desenho da pintora portuguesa, assim
como obras do seu marido, o pintor
Arpad Szenes. A colecção compreende
ainda um núcleo de fotografia e obras
de artistas portugueses que perten
ceram à sua colecção privada.Praça das Amoreiras, 56, 1250020 LisboaTelefone: +351 213 880 044/[email protected] | fasvs.ptHorário: Segunda a domingo: 10h18hEncerra à terça e feriados
38°43’19.30’’ N 9°09’20.17’’ W
Museu Calouste GulbenkianInaugurado em 1969, acolhe peças de
arte egípcia, islâmica, grega, arménia
e extremooriente, assim como um
acervo impressionante de arte europeia.Avenida de Berna, 45A, 1067001 LisboaTelefone: +351 217 823 [email protected] | www.museu.gulbenkian.ptHorário: Terça a domingo: 10h17h45 | Encerra à segunda
38°44’16.71’’ N 9°09’13.56’’ W
Museu da Cidade A história da cidade contada através
de documentos, mapas, objetos,
que atestam a evolução da cidade
numa abordagem multidisciplinar.Campo Grande, nº 245, 1700 LisboaTelefone: +351 217 513 200 museudacidade@cmlisboa.ptwww.museudacidade.ptHorário: Terça a domingo: 10h13h/14h18h Encerra à segunda e feriados
38°45’30.06’’ N 9°09’23.26’’ W
Museu do ChiadoReúne importante acervo de arte
portuguesa desde o realismo até
ao romantismo. Acolhe também
exposições de artistas jovens.Rua Serpa Pinto, nº 4, 1200 LisboaTelefone: +351 213 432 148www.museudochiadoipmuseus.ptHorário: Terça a domingo: 10h18h | Encerra à segunda
38°42’30.66’’ N 9°08’28.69’’ W
Museu Colecção BerardoInaugurado em 2007, acolhe obras de
autores marcantes do século XX e XXI
representativos de movimentos artís
ticos como a pop art, o surrealismo,
o minimalismo e a arte conceptual.Centro Cultural de Belém, Praça do Império1449003 LisboaTelefone: +351 213 612 [email protected]ário: Domingo a sexta: 10h19h | Sábado: 10h22h
38°41’47.71’’ N 9°12’26.78’’ W
MUDE Museu do Design e da ModaRua Augusta, 24, 1100053 LisboaTelefone: +351 218 886 117www.mude.ptHorário: Terça a quinta e domingo: 10h20h (última entada: 19h45) | Sexta e sábado: 10h22h (última entrada: 21h45) | Encerra à segunda(Ver destaque)
38°42’32.56’’ N 9°08’13.30’’ W
Museu do FadoDedicado à canção de Lisboa, o museu
tem várias valências funcionais – escola
do Museu, centro de documentação,
circuito expositivo e auditório – e reúne
publicações, cartazes, partituras,
material iconográfico, que contam
a história e a evolução do fado.Largo do Chafariz de Dentro,1, 1100139 LisboaTelefone: +351 218 823 470Horário: Terça a domingo: 10h18h (última entrada: 17h30)www.museudofado.pt
38°42’40.33’’ N 9°07’39.65’’ W
Museu Nacional de Arte AntigaFundado em 1884, alberga uma
considerável colecção de arte europeia,
pintura e escultura portuguesa, arte
africana, oriental, peças de joalharia,
móveis, têxteis.Rua das Janelas Verdes, 1249017 LisboaTelefone: + 351 213 912 800 | mnarteantiga@imcip.pt www.mnarteantigaipmuseus.ptHorário: Terça: 14h18h | Quarta a domingo: 10h18h Encerra à segunda e terça (manhã)
38°42’16.34’’ N 9°09’44.20’’ W
Museu Nacional do AzulejoO Museu acolhe uma colecção
de azulejos, desde a segunda metade
do século XV até à actualidade, e peças
de cerâmica, porcelana e faiança.Rua da Madre de Deus, 4, 1900312 LisboaTelefone: +351 218 100 340 | Fax: +351 218 100 369 mnazulejo@imcip.pt | mnazulejo.imcip.ptHorário: Quarta a domingo: 10h18h | Terça: 14h18h
38°43’29.67’’ N 9°06’48.89’’ W
Museu Nacional dos CochesAbriga a que é considerada a melhor
colecção da Europa em carruagens
reais. Está lá o exemplar que o marquês
de Abrantes levou na visita ao Papa
Clemente XI.Praça Afonso de AlbuquerqueTelefone: Telefone: +351 213 610 850 mncoches@imcip.pt | www.museudoscoches.ptHorário: Terça a domingo: 10h18h
38°41’51.52’’ N 9°11’59.07’’ W
MUDE – Museu do Design e da Moda
O MUDE – Museu do Design e da Moda.
Colecção Francisco Capelo, assenta no
conceito de uma programação articulada e
dinâmica, com exposições, mostras e eventos
em permanente mutação. É um espaço
aberto ao exterior, vivo e polivalente que
procura criar ao visitante o desejo e a von
tade de o frequentar (e não apenas visitar),
pois reconheceo como um lugar atractivo
e agradável onde pode descobrir uma nova
peça, designer ou exposição, conversar sobre
uma temática actual.
Falamos de um espaço museológico que
vive de criar acções em horários e lugares
diferenciados, de gerar uma rede de sinergias
com ateliês e lojas, escolas e moradores,
espaços culturais ou museológicos existentes
na área envolvente, e do encontro entre o
público e os criadores, outros profissionais
e organizações similares. Mas vive também
das parcerias e patrocínios que criar com a
indústria, o tecido empresarial, as escolas,
entidades institucionais e outras associações,
nacionais e internacionais.
A programação expositiva apresenta
diferentes perspectivas do design/moda,
permitindo leituras transversais. Falamos de
mostras que dão a conhecer a evolução ao
longo do séc. XX, apresentam a moda/design
em exposições temáticas ou sublinham
percursos autorais. Este programa de
exposições temporárias pretende fomentar
uma dinâmica cultural geradora de fluxos
de públicos diversificados, promovendo
ainda a coprodução com outras instituições
congéneres.
Os Creative Lab destinamse a acolher um
programa de instalações criativas e efémeras
da autoria de diferentes designers e estilistas,
nacionais ou internacionais, com o intuito
de envolver designers, artistas e estilistas no
desenvolvimento de projectos específicos,
impulsionando a criação contemporânea.
Só assim o MUDE é um museu com os olhos
postos no século XXI, a pulsar na artéria
principal da cidade, contribuindo para a tão
desejada e necessária requalificação urbana
e para uma cultura de criatividade e inovação
que caracteriza os nossos dias.
Bárbara Coutinho | Directora
lazer
Museu Nacional do TeatroInaugurado em 1985 no Palácio do
MonteiroMor, a colecção reúne mais
de 200 mil peças tais como cartazes,
vestuário, figurinos, discos e foto
grafia, para além de uma biblioteca
dedicada às artes da representação.Estrada do Lumiar, nº 10, 1600495 LisboaTelefone: +351 217 567 410mnteatro@imcip.pt | museudoteatro.imcip.ptHorário: Terça: 14h17h | Quarta a sexta: 10h17h Primeiro e terceiro sábado de cada mês: 10h14h
38°46’27.87’’ N 9°09’59.18’’ W
04 CASCAIS
Casa das Histórias Paula RegoInaugurado em 2009, em Cascais,
a coleção reúne obras de pintura,
desenho e gravura. Obedecendo a um
critério de rotatividade, são exibidas
obras das fases mais marcantes da
carreira da pintora. O museu conta
ainda com obras do pintor Victor
Willing, com quem Paula Rego foi
casada.Avenida da República, 300, 2750475 CascaisTelefone: +351 214 826 [email protected]ário: 10h19h (todos os dias)
38°41’41.22’’ N 9°25’25.92’’ W
Fado
O lugar central do fado na expressão da
cultura popular de Lisboa foi de tal modo
importante, quer pelos temas abordados quer,
ainda, pelos públicos que foi ganhando que
se tornou a canção identitária de Portugal.
Os registos da canção são tão variados quanto
as vozes que ao longo dos tempos foram con
figurando um património musical único, o que
levou o Estado Português a propor a sua candi
datura a Património Imaterial da Humanidade.
Canção de Lisboa ou do país pouco importa,
uma vez que é no fado que todo um povo encon
tra a expressão da sua alma, da sua sensibilidade
e através dele manifesta as suas raízes culturais.
Para os apreciadores e amantes do fado, aqui
sugerimos algumas casas onde intérpretes
e músicos se encontram para, diariamente,
cumprirem a tradição.
Clube do Fado
Rua S. João da Praça, 94, 1100521 Lisboa
Tel: +351 218 852 704
info@clubedefado.com
www.clubedefado.com
Fado Maior
Largo do Peneireiro,7, 1100406 Lisboa
Telefone: +351 218 877 508 | +351 966 877 327
restaurantefadomaior.blogspot.com
Sr. Vinho
Rua do Meio à Lapa, 18, 1200723 Lisboa
Telefone: +351 213 972 681 | +351 213 955 830
+351 213 977 456
www.srvinho.com
A Tasca do Chico
Rua do Diário de Notícias, 39
Tel: +351 213 431 040
Mesa de Frades
Rua dos Remédios, 139A, 1100445 Lisboa
Tel: +351 917 029 436
www.mesadefrades.com
Para informações mais detalhadas sobre
casas de fado consultar www.fado.pt
1�� 1��
05 LOURES
Museu da Cerâmica de SacavémInaugurado em junho de 2000, o
museu, além de preservar o antigo
núcleo da Fábrica de Loiça de Sacavém,
está apetrechado com um centro de
documentação, um auditório, uma
oficina, uma loja e um café. Em 2002,
recebeu o Prémio Micheleti de Melhor
Museu Europeu do Ano na categoria
de Património Industrial.Urbanização Forte real, 2685 LouresTelefone: +351 219 409 800museu_ceramica@cmloures.pt | www.cmloures.ptHorário: Segunda a sábado: 10h13h/14h17hEncerra ao domingo
38°47’43.90’’ N 9°05’58.69’’ W
06 VILA FRANCA DE XIRA
Museu do Neo-RealismoEste museu acolhe espólios literários
e artísticos deste movimento literário,
assim como peças de artes plásticas e
decorativas. Possui uma biblioteca muito
bem documentada e arquivos essenciais
para a compreensão deste movimento.Rua Alves Redol, nº 45, 2600009 Vila Franca de XiraTelefone: +351 263 285 626 | neorealismo@cmvfxira.pt www.museudoneorealismo.ptHorário: Terça a sexta: 10h19h | Sábado: 15h22h Domingo: 11h18h | Encerra à segunda e feriados
38°57’21.05’’ N 8°59’08.82’’ W
07 CARTAXO
Museu Rural e do VinhoCom vários núcleos temáticos e itinerá
rios específicos, a visita é uma viagem
à história da região e da vitivinicultura.Complexo Desportivo e Cultural da Quinta das Pratas2070 CartaxoTelefone: +351 243 701 257museu@cmcartaxo.pt | www.cmcartaxo.pt Horário: Terça a sexta: 10h12h30/ 15h17h30Sábado, domingo e feriados: 9h3012h30 / 15h17h30
39°10’13.18’’ N 8°47’47.58’’ W
08 ALPIARÇA
Casa dos PatudosMuseu de AlpiarçaO acervo documental legado por José
Relvas é um contributo inestimável
para o estudo da I República e que
compreende mais de 100 000
documentos, para além do arquivo
fotográfico e uma biblioteca com cerca
de 7000 volumes.Rua José Relvas, 2090100 AlpiarçaTelefone: +351 243 558 321museudospatudos@cmalpiarça.pt | www.cmalpiarca.ptHorário: 10h12h/14h17h (Outubro a Março) 10h12h/14h18h (Abril a Setembro)
39°14’56.68”N 8°35’23.83”W
09 GOLEGÃ
Casa Museu Carlos RelvasNum edifício de arquitetura de
ferro e vidro, que foi restaurado pela
autarquia da Golegã, está reunida a
obra ímpar deste fotógrafo português,
Museu Rural e do Vinho. Cartaxo
lazer 1�� 1��
constituída por um espólio fotográfico
extraordinário. A Casa, única no seu
género a nível mundial, reúne ainda
equipamentos e acervos ligados à
fotografia. A não perder o estúdio com
o seu peculiar sistema de controle da
luz inventado por Carlos Relvas.Largo D. Manuel I, 2150128 GolegãTelefone: +351 249 979 120casa.relvas@cmgolega.pt | www.casarelvas.comHorário: Quarta a domingo: 10h0012h00/14h0016h00Encerra à segunda, terça e feriados
39°24’10.10’’ N 8°29’19.23’’ W
10 ABRANTES
Museu Municipal D. Lopo de AlmeidaInstalado na Igreja de Santa Maria do
Castelo desde 1921 exibe peças arque
ológicas, escultura, pintura, e uma
notável colecção de azulejos sevilhanos
de cordaseca.Parada General Abel Hipólito, Igreja de Santa Maria do Castelo, Fortaleza do Castelo de AbrantesTelefone: +351 241 371 724cultura@cmabrantes.pt | www.cmabrantes.ptHorário de Verão: Terça a domingo: 10h13h/14h18hHorário de Inverno: Terça a domingo: 9h3013h/14h17h30
39°27’53.37’’ N 8°11’41.94’’ W
11 ENTRONCAMENTO
Museu Nacional FerroviárioReúne peças emblemáticas da história
dos caminhosdeferro. Na Rotunda
das Locomotivas encontramse peças
únicas, como locomotivas a vapor e
carruagens antigas. Estão a ser cons
truídas novas instalações com projecto
do arquitecto Carrilho da Graça.Complexo Ferroviário do EntroncamentoTelefone: +351 249 130 375 (Serviço Educativo FMNF)[email protected] | www.fundacaomuseuferroviario.org.ptHorário: Terça a domingo: 14h17h30 | Encerra à segundaVisitas à Rotunda de Locomotivas 14h, 15h, 16h e 17h
39°27’42.24’’ N 8°28’28.89’’ W
12 TOMAR
Castelo Templário e Convento de CristoConjunto monumental classificado
como Património da Humanidade
desde 1983. O Castelo é do século XII e
o Convento da Ordem de Cristo dos
séculos XVXIX.Telefone: +351 249 313 [email protected] | www.conventocristo.ptHorário de Verão (Junho a Setembro): 9h18h30Horário de Inverno (Outubro a Maio): 9h17h30
39°36’13.22’’ N 8°25’07.33’’ W
Ermida de Nossa Senhora da ConceiçãoObraprima do Renascimento Portu
guês (séc. XVI), foi supostamente cons
truída para mausoléu de D. João III.Horário: Abertura mediante solicitação
Sinagoga – Museu Hebraico Abraão ZacutoConsiderado o mais antigo templo
hebraico medieval em Portugal
(séc. XV), foi encerrado por ocasião da
expulsão dos judeus por D. Manuel I.Rua Dr Joaquim Jacinto, 73, 2300–577 TomarTelefone: +351 249 322 427 | www.cmtomar.ptHorário de Verão (Abril a Setembro): 10h19hHorário de Inverno (Outubro a Março): 10h17hSábado, domingo e feriados: 11h17h
39°36’11.73’’ N 8°24’49.57’ W
Sinagoga – Museu Hebraico Abraão Zacuto. Tomar
onde comer
1�� 1��
onde comer
onde comer
ABRANTES
A NoémiaRua Avelar Machado, 2, Rio de Moinhos+351 241 881 153Encerramento semanal: não encerra
AquapólisMargem Norte, Barreiras do Tejo, Abrantes+351 241 332 379 | +351 966 507 [email protected] semanal: não encerra
BertolinaEN 118, 699, Pego+351 241 833 120 | +351 960 215 [email protected] semanal: segunda
CascataRua Manuel L. V. Júnior, 19A, Abrantes+351 241 361 011 | +351 919 584 [email protected] | www.cascata.ptEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
CristinaEN 3, Rio de Moinhos+351 241 881 177 | +351 917 244 272info@restaurantecristina.com www.restaurantecristina.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Grelha NovaRua Monteiro de Lima, 44, Abrantes+351 241 365 539 | +351 969 099 [email protected] semanal: não encerra
Herdade de CadouçosHotel Rural, Água Travessa, Bemposta+351 241 760 000herdadedecadoucos@herdadedecadoucos.comwww.herdadedecadoucos.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda(só na época baixa)
Hotel Segredos de Vale MansoRua do Vale Manso, Albufeira de Castelo do Bode, Martinchel+351 241 105 809 | +351 967 028 020reservas@hotelsegredosdevalemanso.comwww.hotelsegredosdevalemanso.comEncerramento semanal: não encerra
O BarraqueiroEN 118, Tramagal+351 241 890 056 | +351 963 020 490Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
O GavetoRua Fonte Quente, 48, Abrantes+351 241 361 [email protected] | www.restaurantegaveto.comEncerramento semanal: não encerra
O RamiroRua 1º de Maio, 5, Rio de Moinhos+351 241 881 263restauranteramiro.pai.ptEncerramento semanal: segunda
O SardinhaRua General Avelar Machado, 69, S. Miguel do Rio Torto+351 241 866 174Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
PelicanoRua Nossa Senhora da Conceição, 113, Abrantes+351 92 739 27 22restaurante[email protected] semanal: domingo
Restaurante do Hotel TurismoLargo de Santo António, Abrantes+351 241 361 [email protected] | www.hotelabrantes.ptEncerramento semanal: não encerra
Sabores da CascataRua de São Domingos, Edifício S. Domingos, 2º piso, Abrantes+351 241 364 453 | +351 919 584 [email protected] | [email protected] semanal: terça
Santa IsabelRua de Santa Isabel, 1214, Abrantes+351 241 366 230 | +351 916 777 068restaurante.santaisabel@gmail.comwww.aiquesanta.ptEncerramento semanal: domingo e feriados
São LourençoBy Trincanela, Parque Urbano de Abrantes, Abrantes+351 241 365 222 | +351 963 059 827Encerramento semanal: não encerra(domingo, segunda e feriados: jantares sob reserva)
Terra e MarRua Girassol, Edifício Girassol, loja 81 R/C, Abrantes+351 241 365 205 | +351 919 375 [email protected] | [email protected] semanal: domingo (jantar)
TúlipaEN 118, 969, Abrantes+351 241 833 [email protected] semanal: não encerra
Vera CruzAvenida Dr. António Augusto da Silva Martins, 381Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes+351 241 333 250 | +351 965 477 [email protected] semanal: segunda
1�8 1�9
ALCANENA
Cervejaria CentralRua Engenheiro Duarte Pacheco, Vila Moreira+351 249 899 256 | +351 936 662 592Encerramento semanal: domingo
Chefe QueirozRua Olhos Água, 105, Louriceira+351 249 899 781Encerramento semanal: não encerra
MirandaRua Principal, 782, Bugalhos+351 249 882 523Encerramento semanal: domingo
Moura do AlvielaRua José Afonso, Cabeço Lavradio, Alcanena+351 249 887 [email protected] | www.eurosol.pt/alcanenaEncerramento semanal: não encerra(fim de semana: jantares apenas por marcação)
O CaracolTravessa da Escola, Covão do Feto+351 249 890 235Encerramento semanal: segunda
O Mal CozinhadoRua Conde de Monsanto, 140, Monsanto+351 249 870 [email protected] semanal: segunda
O MalhoRua Padre Reis, Malhou+351 249 882 781info@restauranteomalho.ptwww.restauranteomalho.comEncerramento semanal: segunda, domingo e feriados(jantar)
O RojasRua Luís Vaz de Camões, 620, Serra de Santo António+351 249 845 948Encerramento semanal: quinta(necessária marcação para qualquer refeição)
Pizzaria VieiraEstrada das Grutas, Serra de Santo António+351 249 841 280Encerramento semanal: quarta
Quinta da MalagueiraRua Francisco Manha, 470, Minde+351 249 840 840 | +351 913 465 [email protected] semanal: não encerra
Retiro dos PacatosRua Esperança, 17, Malhou+351 249 891 696Encerramento semanal: domingo
Tertúlia duGaivotoRua São Vicente, 67, Louriceira+351 249 881 792Encerramento semanal: segunda, domingo e feriados(jantar)
ALCOCHETE
A PalmeiraRua Padre Cruz, 5/7, Alcochete+351 212 340 305Encerramento semanal: segunda
A TavernaLargo de S. João, 2, Alcochete+351 212 340 186Encerramento semanal: quarta
Ai CarambaRua Comendador Estêvão Oliveira, 11, Alcochete+351 212 341 097Encerramento semanal: quinta
AlcaxeteAvenida D. Manuel I, 8, Alcochete+351 919 151 479Encerramento semanal: domingo (jantar) e terça
Al FozAvenida D. Manuel I, Alcochete+351 212 341 179Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Arco-ÍrisEN 119, 396, São Francisco+351 916 834 686Encerramento semanal: quinta
Arena dos PetiskosRua Comendador Estêvão Oliveira, 46, Alcochete+351 93 936 82 88 / 91 804 03 32Encerramento semanal: terça
Barrete VerdeRua José André dos Santos, 26, Alcochete+351 212 340 154Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça
Cantinho do Ti TonhoRua António Maria Cardoso, 12, Alcochete+351 212 340 226Encerramento semanal: segunda e terça (jantar)
Don PeixeLargo António dos Santos Jorge, 6, Alcochete+351 212 340 896Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
LusitâniaLargo de São João, 10, Alcochete+351 212 342 476 | +351 962 779 885Encerramento semanal: segunda
ManoZéRua José André dos Santos, 36, Alcochete+351 210 939 [email protected] semanal: segunda e terça
O AlcochetanoLargo da Misericórdia, 8, Alcochete+351 212 340 833Encerramento semanal: segunda
O CardosoEN 4, Passil+351 212 319 239Encerramento semanal: quarta (jantar) e segunda
O Frango AssadoPraça José Coelho, 1, Samouco+351 212 310 891Encerramento semanal: segunda
O MarítimoRua Comendador Estêvão de Oliveira, Alcochete+351 212 342 625Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda
Os Petiscos do AntónioLargo Barão Samora Correia, 2/3, Alcochete+351 212 347 826 | +351 965 266 446Encerramento semanal: terça
RadicalRua da Liberdade, 8, Alcochete+351 212 341 515Encerramento semanal: segunda
Senhor FadoLargo de São João, 34, Alcochete+351 915 542 239 | +351 917 011 400Encerramento semanal: quarta
Solar do PeixeLargo da Misericórdia, 10, Alcochete+351 212 342 398Encerramento semanal: quarta
Tasca do VítorRua da Quebrada, 10, Alcochete+351 212 340 912Encerramento semanal: quarta
ALMADA
A TocaRua Cândido dos Reis, 93, Cacilhas+351 212 764 459 | +351 965 791 094Encerramento semanal: domingo
Amarra Ó TejoJardim do Castelo, Almada+351 212 730 621Encerramento semanal: segunda
Antiga Casa MarítimaRua Cândido dos Reis, 1, Trafaria +351 212 950 889Encerramento semanal: segunda
Atira-te ao RioCais do Ginjal, 69/70, Almada +361 212 751 [email protected] | www.atirateaorio.ptEncerramento semanal: segunda
Cabrinha IBeco do Bom Sucesso, 4, Cacilhas +351 212 764 [email protected] | cabrinha.web.ptEncerramento semanal: segunda
Carolina do AiresAvenida General Humberto Delgado, Costa da Caparica+351 212 900 124Encerramento semanal: não encerra
Casa 10Avenida General Moutinho, 10, Trafaria+351 212 950 838Encerramento semanal: terça
Casa IdealRua Tenente Maia, 22/24, Trafaria+351 212 950 898Encerramento semanal: quarta
Delícias da PraiaPraia do Dragão Vermelho, apoio 18, Costa da Caparica+351 212 902 [email protected] semanal: terça
Estrela do SulLargo Alfredo Dinis, 4/5, Cacilhas+351 212 746 512
FarolLargo Alfredo Dinis, 1/3, Cacilhas +351 212 765 248www.restaurantefarol.comEncerramento semanal: segunda
Mar PuroMuralha da Praia, Nova Praia, Apoio 25, Costa da Caparica+351 212 912 699marpuroclubedepraia@hotmail.comwww.marpuroclubepraia.comEncerramento semanal: terça
Marrocos Ocean ClubPraia Nova, apoio de praia 21, Costa da Caparica+351 212 905 248 | +351 927 971 528moc@marrocosoceanclub.comwww.marrocosoceanclub.comEncerramento semanal: segunda (Inverno)
O Barbas CatedralPraia do CDS, 13, Costa da Caparica+351 212 900 [email protected]
O MartinsR. Comandante António Feio, 45D, Cacilhas+351 212 762 539Encerramento semanal: segunda
1�0 1�1
O PeraltaRua Cândido dos Reis, 41/45, Cacilhas+351 212 767 [email protected] semanal: quinta
O Solar BeirãoRua Cândido dos Reis, 17, Cacilhas+351 212 766 [email protected] | www.solarbeirão,ptEncerramento semanal: segunda
Paraíso BarPraia do Paraíso, apoio 16, Costa da Caparica+351 212 910 [email protected]
Ponto FinalCais do Ginjal, 72, Cacilhas+351 212 760 [email protected] semanal: terça
TarquínioMuralha da Praia, Praia do Tarquínio, apoio 14, Costa da Caparica +351 212 906 [email protected] | www.tarquiniobar.comEncerramento semanal: não encerra
Tasca do LeandroMuralha da Praia, Praia do Norte, apoio de praia 6, Costa da Caparica+351 212 914 144 | +351 925 100 288 [email protected] www.tascadoleandro.ptEncerramento semanal: segunda (Inverno)
ALMEIRIM
Cocheira Velha - Casa de PastoLargo General Guerra, 23, Almeirim+351 243 595 129 | +351 934 251 [email protected] semanal: domingo (jantar) e segunda
David ParkLargo da Praça de Touros, 15, Almeirim+351 243 591 [email protected] semanal: quarta
Marisqueira Paulo’sLargo da Praça de Touros, 11, Almeirim+351 243 592 [email protected] semanal: quarta
O Avô – Retiro do CaçadorLargo do Velhaco, Almeirim+351 916 097 128Encerramento semanal: não encerra
O CambaiaRua do Campo da Bola, 25 – Foros de Benfica, Benfica do Ribatejo+351 243 580 934Encerramento semanal: quarta e quinta (excepto feriados)
O FornoLargo da Praça de Touros, 23, Almeirim+351 243 592 [email protected] semanal: terça
O GalinhaRua Ilha da Madeira, 16J, Almeirim+351 243 579 797 | +351 243 592 146 | +351 966 108 766Encerramento semanal: terça
O PinheiroLargo da Praça de Touros, 41, Almeirim+351 243 592 052Encerramento semanal: quinta
Sopa de PedraRua de Coruche, 2, Almeirim+351 243 596 049Encerramento semanal: sábado
ToucinhoRua de Timor, 2 S, Almeirim+351 243 592 620Encerramento semanal: quinta
ALPIARÇA
A Tasca do GaibéuLargo Humberto Delgado, Casalinho+351 918 278 052Encerramento semanal: domingo
Café-Restaurante e Esplanada Os ArcosRua João de Sousa Falcão, 2/A, Alpiarça+351 243 102 [email protected]
Casa da EmiliaRua Manuel Nunes Ferreira, 101, Alpiarça+351 243 556 316 | +351 243 556 143Encerramento semanal: segunda e terça (almoço)
O Cavalo do SorraiaReserva Natural do Cavalo do Sorraia,Quinta dos Patudos, Alpiarça+351 243 558 [email protected] semanal: segunda
O NortenhoRua Luís de Camões, 5, Alpiarça+351 916 216 754Encerramento semanal: terça
OlívioR. Dr. Bernardino Machado, 12, Alpiarça+351 243 558 [email protected] semanal: segunda
Portal da VilaRua José Relvas, 222/224, Alpiarça+351 243 557 476 | +351 243 557 [email protected] semanal: segunda
Ramos e CelesteRua 1º Maio, 31, Frade de Cima+351 243 509 739 | +351 918 718 317Encerramento semanal: segunda
Restaurante-Pizzaria TertúliaRua Engenheiro Álvaro da Silva Simões, 108, Alpiarça+351 968 299 [email protected] semanal: segunda
Restaurante-Residencial EuropaRua Dr. Queiróz Vaz Guedes, 39, Alpiarça+351 243 556 [email protected] semanal: domingo (jantar) e segunda
RomeuRua Dr. Queirós Vaz Guedes, 175, Alpiarça+351 243 558 699Encerramento semanal: domingo (seguir ao almoço)
AMADORA
AlquevaPraça D. João I, 4 B, Amadora+351 214 921 [email protected] semanal: domingo (jantar) e segunda
As ColunasR. Elias Garcia, 51C, Venda Nova+351 214 990 660 | +351 96 801 80 [email protected] | www.rest.ascolunas.pt.vuEncerramento semanal: sábado
Cova FundaPraceta João Saldanha, 14A, Damaia+351 214 970 724Encerramento semanal: domingo
Embaixada dos SaboresRua Elias Garcia, 161A, Amadora+351 214 937 713Encerramento semanal: não encerra
O GanhãoRua Elias Garcia, 24/26, Venda Nova+351 214 746 226 | +351 917 232 [email protected] | www.oganhao.comEncerramento semanal: domingo
O QuintalRua Bernardim Ribeiro, 5B, Amadora+351 214 930 380www.oquintal.netEncerramento semanal: sábado
Restaurante da FonteEstrada de Alfragide, 12B/C+351 214 713 390Encerramento semanal: quarta
AZAMBUJA
Mercearia do PeixeEN 3, km 7,3, Vila Nova da Rainha+351 263 418 464Encerramento semanal: domingo
O BaileRua do Moinho, 2, Maçussa+351 919 474 476(almoços/jantares: só por marcação)
Oficina dos SaboresEN 366, km 23,6, Aveiras de Cima+351 263 478 153Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda
Páteo ValverdeAvenida do Valverde, Azambuja+351 263 418 007Encerramento semanal: domingo
Redes ao MarTravessa da Rainha, 24, Azambuja+351 263 402 239Encerramento semanal: segunda (jantar)
SnoopyRua Conselheiro Frederico Arouca, 215, Alcoentre+351 263 486 396Encerramento semanal: segunda
BARREIRO
A CharruaRua de Goa, 18, Barreiro+351 212 167 541Encerramento semanal: quinta
A FocaAvenida Alfredo da Silva, 114, Barreiro+351 212 070 527Encerramento semanal: não encerra
Acordeon Actividades Hoteleiras Lda.Rua Principal, Fonte Feto, Santo António da Charneca+351 212 148 790Encerramento semanal: segunda
Casa TransmontanaAvenida Bento Gonçalves, 180, Barreiro+351 212 073 270Encerramento semanal: domingo
Cristelle MarRua de Maputo, 15A, Santo André+351 212 168 681Encerramento semanal: segunda
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Empório do PaladarRua Lawes, 2A, 1.º andar, Barreiro+351 212 073 715Encerramento semanal: domingo(Jantares: mediante reserva)
FénixRua Miguel Bombarda, 10, Barreiro+351 212 072 223Encerramento semanal: não encerra
Grelhador MorRua Camilo Castelo Branco, 14, Barreiro+351 212 072 677Encerramento semanal: domingo
Joaquim dos PetiscosRua Marquês de Pombal, 36, Barreiro+351 212 070 080Encerramento semanal: segunda
Leão D’OuroRua Doutor Manuel Pacheco Nobre, 35A, Barreiro+351 212 046 134Encerramento semanal: terça
Lugar à escolhaLargo da Liberdade, 1, Palhais+351 211 817 730Encerramento semanal: segunda
Mário 100 espinhasLargo 1.º de Maio, Barreiro+351 212 076 438Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
NapolitanoRua Poeta Sebastião da Gama, 31, Barreiro+351 212 140 897Encerramento semanal: segunda
O FondueQta. das Rebelas, lote 20, Palhais+351 212 102 934Encerramento semanal: quarta
O MarinhoRua Calouste Gulbenkian, 6C, Barreiro+351 212 140 108Encerramento semanal: terça
O TerminalAvenida da Liberdade, lote L, porta 5, Barreiro+351 212 158 717Encerramento semanal: segunda
PrimaveraAvenida Escola Fuzileiros Navais, 29B, Barreiro+351 212 152 833Encerramento semanal: terça
Ristorante Italiano São MiguelRua Miguel Pais, 254, Barreiro+351 212 076 181Encerramento semanal: domingo
TavaresRua Camilo Castelo Branco, 28, Barreiro+351 212 070 660Encerramento semanal: domingo
ZeppelinAvenida Escola dos Fuzileiros Navais, 82, Barreiro+351 212 155 197Encerramento semanal: domingo (jantar)
BENAVENTE
A Taverna do GinguinhaRua Operários Agrícolas, Samora Correia+351 263 653 222Encerramento semanal: domingo e segunda
A Tocar o CéuLargo do Jogo da Bola, 6/7, Benavente+351 263 517 199Encerramento semanal: segunda
A TorreEdificío A Torre, Porto Alto+351 263 650 390Encerramento semanal: não encerra
Boa ViagemEN 118, Samora Correia+351 263 651 979Encerramento semanal: terça (jantar)
Café-Restaurante Paris de RochasRetiro do Porto Alto, Samora Correia+351 263 651 176
Chico do PortoAvenida Mário Mendes Delgado, 69, Samora Correia+351 263 651 371Encerramento semanal: domingo (jantar)
MontagresteBairro Caixa Providencia, 3 R/C, Benavente+351 263 516 270Encerramento semanal: quinta
O GasolinasRua D. Maria Azevedo Borralho, Benavente+351 263 516 570Encerramento semanal: não encerra
O LagarEstrada do Brejo, Edifício Malacas Cardoso, loja 1/2,Samora Correia+351 263 655 594Encerramento semanal: domingo
O MiradouroEstrada do Miradouro, 5, Benavente+351 263 516 398Encerramento semanal: segunda
O PomarAvenida Nossa Senhora Guadalupe, 60, Samora Correia+351 263 655 220Encerramento semanal: segunda
O TelheiroEN 119, Km 29, Foros de Almada+351 263 949 937www.otelheiro.netEncerramento semanal: segunda
O TransmontanoRua Combatentes Grande Guerra, 23, Benavente+351 263 589 321
O Zé da AdegaRua Guerra Junqueiro, 3, Porto Alto+351 263 655 653Encerramento semanal: sábado e domingo (jantar)
Os Nossos MiminhosRua Joaquim Parracho, lote 13, Benavente+351 933 474 308Encerramento semanal: domingo
Santo AntónioRua Luís de Camões, 82/84, Benavente+351 263 589 807Encerramento semanal: domingo (jantar)
Tasca do CamanéOlival Basto, Benavente+351 933 383 852Encerramento semanal: não encerra
Tasca do CaniçoRua Guerra Junqueiro – Casal do Caniço2135131 Porto Alto+351 263 653 195Encerramento semanal: domingo
Vila HotelPraça da República, 39/40, Benavente+351 263 518 210Encerramento semanal: não encerra
CARTAXO
Adega do AvôRua 1º de Maio, Casais da Amendoeira, Pontével+351 243 790 745Encerramento semanal: segunda
O BarbatanasRua Santo António, 6, Ribeira Cartaxo+351 243 779 891maria.chicharo@obarbatanas.comwww.obarbatanas.comEncerramento semanal: não encerra
O Batalhoz Rua Batalhoz, 3C, Cartaxo+351 243 704 224Encerramento semanal: segunda
O CondestávelTravessa do Olival, Ereira+351 243 719 786geral@condestaveldeluissuspiro.netwww.condestaveldeluissuspiro.netEncerramento semanal: segunda
Rosa AltaQuinta das Pratas (junto ao Complexo Desportivo Municipal)+351 243 704 700Encerramento semanal: quinta
Taberna do AlfaiateRua Caetano Valério, 34, Lapa+351 243 790 005Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
CASCAIS
.ComePraceta Maria Lamas, Alcabideche+351 214602 023Encerramento semanal: domingo e segunda
A PastorinhaAvenida Marginal, Praia de Carcavelos+351 214 571 892Encerramento semanal: terça
AlbatrozRua Frederico Arouca, 100, Cascais+351 214 847 380Encerramento semanal: não encerra
Beira MarRua das Flores, 6, Cascais+351 214 827 380Encerramento semanal: terça
Café de São Bento – Casino EstorilCasino Estoril, Praça José Teodoro dos Santos, Estoril+351 214 669 835Encerramento semanal: não encerra
Casa do VictorLargo 5 de Outubro, 2, Alcabideche+351 214 690 305Encerramento semanal: quarta
Chocolate & PimentaAvenida Aida, Edifício Estoril Garden, loja 616, Estoril+351 214 688 770Encerramento semanal: sábado e domingo
CimasAvenida de Sabóia, 9, Monte Estoril+351 214 680 413Encerramento semanal: domingo
ConfrariaRua Luís Xavier Palmeirim, 14, Cascais+351 214 834 614Encerramento semanal: segunda (almoço)
Estoril MandarimCasino Estoril, Praça José Teodoro dos Santos, Estoril+351 214 667 270Encerramento semanal: segunda e terça
o FaroleiroEstrada do Guincho, Cascais+351 214 870 225Encerramento semanal: não encerra
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Fortaleza do GuinchoEstrada do Guincho, Cascais+351 214 870 491Encerramento semanal: não encerra
Furnas do GuinchoEstrada do Guincho, Cascais+351 214 869 243Encerramento semanal: não encerra
HemingwayMarina de Cascais, 58, 1º piso, Cascais+351 916 224 452Encerramento semanal: não encerra
Melting PotRua Nova da Alfarrobeira, 4, Cascais+351 214 820 627Encerramento semanal: domingo e segunda
Méson AndaluzCascaishopping, loja 1089, Alcabideche+351 214 600 659Encerramento semanal: não encerra
Monte MarEstrada do Guincho, Cascais+351 214 860 100Encerramento semanal: não encerra
O ToscanoPraceta Barbosa de Magalhães, lote 2, Parede+351 214 572 894Encerramento semanal: terça
Porto de Santa MariaEstrada do Guincho, Cascais+351 214 850 316Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Rola na AreiaReal Clube de Campo D. Maria I, Areia+351 214 879 450Encerramento semanal: segunda
Vin RougeEstalagem Villa Albatroz, Rua Fernandes Tomás, 1, Cascais+351 214 684 439Encerramento semanal: domingo (almoço) e segunda
Visconde da LuzPasseio Luís Pinto Coelho, Jardim Visconde da Luz, Cascais+351 214 847 410Encerramento semanal: terça
CHAMUSCA
Taberna da RitaPinheiro Grande, Chamusca+351 249 740 000
CONSTâNCIA
Pezinhos no RioRua do Tejo s/n, Constância+351 249 739 093Encerramento semanal: não encerra
Dom José PinhãoRua Luís de Camões, 5, Constância+351 249 739 960 | +351 962 808 868Encerramento semanal: terça (jantar) e quarta
Remédio d’AlmaAvenida Forças Armadas, 4, Constância+351 249 739 405 | +351 919 243 403Encerramento semanal: segunda e terça (almoço)
CORUCHE
A TascaMercado Municipal, Coruche+351 243 618 [email protected] semanal: domingo
AliançaRua de São Pedro, 7, Coruche+351 243 617 429Encerramento semanal: sábado
ArcadasRua do Comércio, 60, Couço+351 243 650 421Encerramento semanal: quinta
Bairro NovoR. Joaquim Inácio Rosado, 4 (entrada principal), Coruche+351 243 677 [email protected] semanal: quarta
Barra AzulRua António Ferreira Roquete, Fajarda+351 243 678 725Encerramento semanal: domingo
Fonte de PauRua de Coruche, Santana do Mato+351 243 677 075Encerramento semanal: segunda
Gran’GulaLargo Porto João Felício, 8, Coruche+351 917 980 998restaurante.grangula@gmail.comwww.grangula.blogspot.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e terça
Jakim GirassolEN 119, Biscainho+351 243 660 [email protected] semanal: segunda
Maia’sRua do Comércio, 43, Couço+351 243 098 432Encerramento semanal: domingo
Mira RioAvenida Luís de Camões, Coruche+351 933 618 [email protected] | mirario.jimdo.comEncerramento semanal: terça
O ChoupoEN 251, Montinhos dos Pegos, Coruche+351 91 778 57 [email protected] semanal: segunda (tarde)
O FarnelRua Vasconcelos Porto, 9, Coruche+351 243 675 436 | +351 933 115 403 | +351 933 534 [email protected] | www.ofarnel.comEncerramento semanal: segunda
Ó ManelRua de São Tomé, 4, Coruche+351 243 675 878Encerramento semanal: domingo
O PintorEN 251, Fazenda das figueiras, Branca+351 243 605 065Encerramento semanal: segunda
O RossioRua 5 de Outubro, 23, Coruche+351 243 679 313Encerramento semanal: sábado
PedmolhoEdifício Piscinas Municipais Coruche, Coruche+351 243 619 [email protected] semanal: segunda
Ponte da CoroaEN 114, 9, Coruche+351 243 617 [email protected] semanal: domingo
Pôr do SolRua do Comércio, 81, Couço+351 243 650 [email protected] semanal: segunda
Sabores de CorucheCruzamento Monte da Barca, Coruche+351 243 618 319 | +351 919 960 [email protected] semanal: segunda
GOLEGÃ
A RibatejanaRua José Farinha Relvas, 40, Golegã+351 249 976 103Encerramento semanal: segunda
A TigelaEstrada do Lorvão, 26, Golegã+351 249 111 847 | +351 937 036 693 | +351 968 271 695Encerra: domingo e feriados
Café-Restaurante CentralLargo Imaculada Conceição, 9/11, Golegã+351 249 976 345www.cafecentral.ptEncerramento semanal: não encerra
Café-Restaurante O ParqueLargo do Parque de Campismo, Golegã+351 249 102 949 | +351 939 527 [email protected] semanal: não encerra
Capriola (Hotel Lusitano)Rua Gil Vicente, 4, Golegã+351 249 979 [email protected] | www.hotellusitano.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Cú da MulaRua de Oliveira, 50, Golegã+351 249 976 413Encerramento semanal: terça
Fonte da GaitaRua João de Deus, 173, Golegã+351 249 976 157Encerramento semanal: segunda
LusitanusLargo Marquês de Pombal (Arneiro da Feira), Golegã+351 249 977 [email protected] | www.lusitanus.ptEncerramento semanal: domingo (jantar) e terça
O BacalhauCasal da Feteira, EN 365, Azinhaga+351 243 459 112Encerramento semanal: não encerra
O BarrigasLargo 5 de Outubro, 55/56, Golegã+351 249 717 631www.obarrigas.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
O CasacaRua João Veiga, 28, Mato de Miranda, Azinhaga+351 249 957 516 | +351 964 236 913Encerramento semanal: domingo
O TamancoBairro do Carrapital, 33B, Golegã+351 249 976 765Encerramento semanal: segunda
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O TéRua José Relvas, 119, Golegã+351 249 976 404 | +351 918 598 819/820te[email protected] semanal: domingo
Páteo SevilhanoLargo Imaculada Conceição, 56, Golegã+351 939 472 999Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça
Taberna do MaltezRua da Alagoa, 44, Azinhaga+351 249 957 057 | +351 963 997 095Encerramento semanal: segunda
Taverna do ForcadoRua D. João IV, 101, Golegã+351 911 776 816 | +351 918 738 372Encerramento semanal: segunda
LISBOA
100 ManeirasRua do Teixeira, 35, Lisboa+351 210 990 475Encerramento semanal: domingo
A CharcutariaRua Coelho da Rocha, 97, Lisboa+351 213 969 724Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo
A Parreirinha de AlfamaBeco do Espírito Santo, 1, Lisboa+351 218 868 209Encerramento semanal: não encerra
À ParteAvenida Defensores de Chaves, 14C, Lisboa+351 213 543 068Encerramento semanal: domingo
A TravessaTravessa do Convento das Bernardas, 12, Lisboa+351 213 902 034Encerramento semanal: domingo e sábado (almoço)
Ad LibSofitel Lisbon, Avenida da Liberdade, 127, Lisboa+351 213 228 350Encerramento semanal: sábado e domingo
Adega da Tia MatildeRua da Beneficiência, 77, Lisboa+351 217 972 172Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo
Alma - Henrique Sá PessoaCalçada Marquês de Abrantes, 9294, Lisboa+351 213 963 527Encerramento semanal: domingo e segunda
Antigo 1º de MaioRua da Atalaia, 8, Lisboa+351 213 426 840Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Aqui Há PeixeRua da Trindade, 18A, Lisboa+351 213 432 154Encerramento semanal: segunda, sábado (almoço) e domingo (almoço)
As VelhasRua da Conceição da Glória, 21, Lisboa+351 213 422 490Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
AssinaturaRua de Vale Pereiro, 19, Lisboa+351 213 867 696Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço)
AvizRua Duque de Palmela, 32, Lisboa+351 210 402 101Encerramento semanal: não encerra
BoccaRua Rodrigo da Fonseca, 87D, Lisboa+351 213 808 383Encerramento semanal: domingo e segunda
Bica do SapatoAvenida Infante Dom Henrique, armazém B, Cais da Pedra, Santa Apolónia, Lisboa+351 218 810 320Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Bistro 100 ManeirasLargo da Trindade, 9, Lisboa+351 210 990 475Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Brasserie FloTivoli Lisboa, Avenida da Liberdade, 185, Lisboa+351 213 198 997Encerramento semanal: não encerra
Café Buenos AiresCalçada Escadinhas do Duque, 31B, Lisboa+351 213 420 739Encerramento semanal: domingo
Café de São BentoRua de São Bento, 212, Lisboa+351 213 952 911Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço)
Cantina da EstrelaHotel da Estrela, Rua Saraiva de Carvalho, 35, Lisboa+351 211 900 100Encerramento semanal: domingo
Casa da MóRua Condes de Monsanto, 1, Lisboa+351 218 872 095Encerramento semanal: domingo
CasanostraTravessa do Poço da Cidade, 60, Lisboa+351 213 425 931Encerramento semanal: sábado (almoço) e segunda
Cervejaria RamiroAvenida Almirante Reis, 1H, Lisboa+351 218 851 024Encerramento semanal: segunda
Cervejaria da EsquinaRua Correia Teles, 56, Lisboa+351 213 847 644Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Chiado UniqueLargo do Picadeiro, 8A, Lisboa+351 213 460 000Encerramento semanal: domingo e segunda
ChurrascoRua das Portas de Santo Antão, 8385, Lisboa+351 213 423 059
Clara ChiadoLargo Rafael Bordalo Pinheiro, 27, Lisboa+351 213 431 267Encerramento semanal: sábado (almoço), domingo e terça
Clara JardimCampo Mártires da Pátria, 49, Lisboa+351 218 853 053Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Clube de JornalistasRua das Trinas, 129, Lisboa+351 213 977 138Encerramento semanal: domingo
Clube do PeixeAvenida 5 de Outubro, 180A, Lisboa+351 217 973 434Encerramento semanal: domingo
Coelho da RochaRua Coelho da Rocha, 104AB, Lisboa+351 213 900 831Encerramento semanal: domingo
Come PrimaRua do Olival, 258, Lisboa+351 213 902 457Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Comida de SantoCalçada Engenheiro Miguel Pais, 39, Lisboa+351 213 963 339Encerramento semanal: não encerra
Confraria LXLX Boutique, Rua do Alecrim, 12A, Lisboa+351 213 426 292Encerramento semanal: segunda
D’OlivaRua Barata Salgueiro, 37, Lisboa+351 213 528 292Encerramento semanal: domingo
De Castro EliasAvenida Elias Garcia, 180B, Lisboa+351 217 979 214Encerramento semanal: domingo
ElevenRua Marquês da Fronteira (Jardim Amália Rodrigues), Lisboa+351 213 862 211Encerramento semanal: domingo
Faz FiguraRua do Paraíso, 15B, Lisboa+351 218 868 981Encerramento semanal: não encerra
Faz Gostos LXRua Nova da Trindade, 11H/K, Lisboa+351 213 472 249Encerramento semanal: domingo e segunda
FeitoriaAltis Belém Hotel & Spa,Doca do Bom Sucesso, Lisboa+351 210 400 200Encerramento semanal: domingo e segunda
FidalgoRua da Barroca, 27, Lisboa+351 213 422 900Encerramento semanal: domingo
GambrinusRua das Portas de Santo Antão, 23, Lisboa+351 213 421 466Encerramento semanal: não encerra
GemelliRua Nova da Piedade, 99, Lisboa+351 213 952 552Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Guarda RealHotel Real Palácio, Rua Tomás Ribeiro, 115, Lisboa+351 213 199 500Encerramento semanal: não encerra
IBOArmazém A, compartimento 2, Cais do Sodré, Lisboa+351 213 423 611Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
1�8 1�9
Il GattopardoDom Pedro Palace Hotel, Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, 24, Lisboa+351 213 896 600Encerramento semanal: sábado e domingo
Jockey Club RestauranteHipódromo do Campo Grande, Lisboa+351 217 957 521Encerramento semanal: domingo (jantar)
KaffeehausRua Anchieta, 3, Lisboa+351 210 956 828Encerramento semanal: segunda
KaisCais da Viscondessa, Rua da Cintura do Porto, Lisboa+351 213 932 930Encerramento semanal: domingo
KampaiCalçada da Estrela, 3537, Lisboa+351 213 971 214Encerramento semanal: domingo e segunda
La Brasserie de L’EntrecôteRua do Alecrim, 117/121, Lisboa+351 213 473 616Encerramento semanal: não encerra
La PaparruchaRua Dom Pedro V, 18/20, Lisboa+351 213 425 333Encerramento semanal: não encerra
La TrattoriaRua Artilharia 1, 79, Lisboa+351 213 853 043Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
LapaOlissippo Lapa Hotel, Rua do Pau de Bandeira, 4, Lisboa+351 213 949 494Encerramento semanal: não encerra
LargoRua Serpa Pinto, 10A, Lisboa+351 213 477 225Encerramento semanal: domingo
Lisboa à NoiteRua das Gáveas, 69/71, Lisboa+351 213 468 557Encerramento semanal: domingo
ManifestoLargo de Santos, 9C, Lisboa+351 213 963 419Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Marquez de BacoAvenida João XXI, 58B, Lisboa+351 309 914 140Encerramento semanal: domingo
MezzalunaRua Artilharia 1, 16, Lisboa+351 213 879 944Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Nobre – Spazio BuondiAvenida Sacadura Cabral, 53B, Campo Pequeno, Lisboa+351 217 970 760Encerramento semanal: não encerra
O ApuradinhoRua de Campolide, 209A, Lisboa+351 213 880 501Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo
O Coreto de CarnideRua Neves da Costa, 37, Lisboa+351 217 152 372Encerramento semanal: domingo
O GalitoRua da Fonte, 18D, Carnide+351 217 111 088Encerramento semanal: domingo
O JacintoAvenida Ventura Terra, 2, Telheiras, Lisboa+351 217 591 728www.jacintolisboa.com Encerramento semanal: domingo
O MaganoRua Tomás da Anunciação, 52, Lisboa+351 213 954 522Encerramento semanal: domingo
O PoleiroRua de Entrecampos, 30A, Lisboa+351 217 976 265Encerramento semanal: domingo
O PolíciaRua Marquês Sá da Bandeira, 112A, Lisboa+351 217 963 505Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo
OlivierRua do Alecrim, 23, Lisboa+351 213 422 916Encerramento semanal: domingo
Olivier AvenidaTivoli Jardim, Rua Júlio César Machado, 7, Lisboa+351 213 174 105Encerramento semanal: domingo
Os TibetanosRua do Salitre, 117, Lisboa+351 213 142 038Encerramento semanal: domingo
PabeRua Duque de Palmela, 27A, Lisboa+351 213 537 484Encerramento semanal: não encerra
Painel de AlcântaraRua do Arco a Alcântara, 713, Lisboa+351 213 965 920 Encerramento semanal: domingo
PanoramaSheraton Lisboa Hotel & Spa,Rua Latino Coelho, 1, Lisboa+351 213 120 000Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço)
Pap’AçordaRua da Atalaia, 57/59, Lisboa+351 213 464 811Encerramento semanal: domingo e segunda
Piazza di MareAvenida de Brasília, Pavilhão Poente, Lisboa+351 213 624 235Encerramento semanal: não encerra
Pedro e o LoboRua do Salitre, 169, Lisboa+351 211 933 719Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Quinta dos FradesRua Luís de Freitas Branco, 5D, Lisboa+351 217 598 980Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Restaurante da York HouseYork House, Rua das Janelas Verdes, 32, Lisboa+351 213 962 435Encerramento semanal: segunda
Saldanha MarFontana Park Hotel, Rua Engenheiro Vieira da Silva, 2, Lisboa+351 210 410 620Encerramento semanal: não encerra
Salsa e CoentrosRua Coronel Marques Leitão, 12, Lisboa+351 218 410 990Encerramento semanal: domingo
SantíssimusRua São João da Mata, 30, Lisboa+351 914 328 161Encerramento semanal: domingo
Santo António de AlfamaBeco de São Miguel, 7, Lisboa+351 218 881 328Encerramento semanal: não encerra
Sem DúvidaAvenida Elias Garcia, 1B, Lisboa+351 217 932 254Encerramento semanal: não encerra
SessentaRua Tomás Ribeiro, 60, Lisboa+351 213 526 060Encerramento semanal: domingo
SofisticatoRua São João da Mata, 27, Lisboa+351 213 965 377Encerramento semanal: segunda
Solar dos NunesRua dos Lusíadas, 68/72, Lisboa+351 213 631 631Encerramento semanal: domingo
Solar dos PresuntosRua das Portas de Santo Antão, 150, Lisboa+351 213 424 253Encerramento semanal: domingo
Sommer RestauranteRua da Moeda, 1K, Lisboa+351 213 905 558Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Spot São LuizTeatro Municipal São Luís, Rua António Maria Cardoso, 3858, Lisboa+351 213 430 253Encerramento semanal: não encerra
Stop do BairroRua Tenente Ferreira Durão, 55A, Lisboa+351 213 888 856Encerramento semanal: segunda
Sushi Fusion do Estado LíquidoLargo de Santos, 5A, Lisboa+351 213 972 022Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Taberna IbéricaPraça da Alegria, 66C, Lisboa+351 213 476 023Encerramento semanal: domingo
TágideLargo da Academia Nacional das BelasArtes, 1820, Lisboa+351 213 404 010Encerramento semanal: domingo e segunda
TamarindRua da Glória, 4345, Lisboa+351 213 466 080Encerramento semanal: sábado (almoço)
Tasca da EsquinaRua Domingos Sequeira, 41C, Lisboa+351 210 993 939Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço)
Tasquinha da AdelaideRua do Patrocínio, 70/74, Lisboa+351 213 962 239Encerramento semanal: domingo
TavaresRua da Misericórdia, 37, Lisboa+351 213 421 112Encerramento semanal: domingo e segunda
1�0 1�1
Tentações de GoaRua São Pedro Mártir, 23, Lisboa+351 218 875 824Encerramento semanal: domingo
TerraRua da Palmeira, 15, Lisboa+351 213 421 408Encerramento semanal: segunda
TerraçoTivoli Lisboa, Avenida da Liberdade, 185, Lisboa+351 213 198 900Encerramento semanal: não encerra
Terreiro do PaçoPáteo da Galé, Terreiro do Paço, Lisboa+351 210 995 679Encerramento semanal: domingo
Tertúlia do PaçoRua Fernando Lopes Graça, 13A, Lisboa+351 217 581 456Encerramento semanal: domingo (jantar)
Trigo LatinoLargo do Terreiro do Trigo, 1, Lisboa+351 210 168 057Encerramento semanal: segunda
UmaiRua da Cruz dos Poiais, 89, Lisboa+351 213 958 057Encerramento semanal: sábado (almoço), domingo e segunda (almoço)
Valle FlorPestana Palace Hotel, Rua Jau, 54, Lisboa+351 213 615 600Encerramento semanal: não encerra
Varanda da UniãoRua Castilho, 14C, 7º, Lisboa+351 213 141 045Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Varanda de LisboaHotel Mundial, Praça Martim Moniz, 2, Lisboa+351 218 842 000Encerramento semanal: não encerra
Varanda do RitzRitz Four Seasons, Rua Rodrigo da Fonseca, 88, Lisboa+351 213 811 400Encerramento semanal: não encerra
Varina da MadragoaRua das Madres, 34, Lisboa+351 213 965 533Encerramento semanal: sábado (almoço) e segunda
Vela LatinaDoca do Bom Sucesso, Lisboa+351 213 017 118Encerramento semanal: domingo
Via GraçaRua Damasceno Monteiro, 9B, Lisboa+351 218 870 830Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço)
XLCalçada da Estrela, lote A, 57, Lisboa+351 213 956 118Encerramento semanal: domingo
Yakuza by OlivierTivoli Jardim, rua Júlio César Machado, 7, Lisboa+351 213 174 105Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço)
Zé VaruncaRua de São José 54, Lisboa+351 213 468 018Encerramento semanal: domingo
Zina Food & WineAlameda dos Oceanos, 3.14.01H, Parque das Nações, Lisboa+351 213 174 105Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
LOURES
A Floresta de Moscavide IIRua Almirante Gago Coutinho,12, Moscavide+351 219 442 721Encerramento semanal: segunda
A Ladeira GrandeRua do Século XX, 24, Bairro da Junqueira,São Julião do Tojal+351 219 730 [email protected] semanal: sábado
Barrete SaloioRua Luís de Camões, 2830, Bucelas+351 219 694 004Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça
O Bem-EstarRua TimTim, 13, Mato da Cruz, Bucelas+351 219 581 870Encerramento semanal: quinta(só servem jantares às sextas e sábados)
O LimianoRua Cidade Rio de Janeiro, 71A, Mealhada+351 219 830 023Encerramento semanal: terça
Restaurante-Marisqueira ImparRua Doutor Teófilo de Braga, 17A, Loures+351 219 822 786Encerramento semanal: sábado
Retiro do RaposoRua Vasco da Gama, 32, Bucelas+351 219 694 [email protected] semanal: quarta
Solar dos PintorLargo Alfredo Caldeira, 1, Manjoeira, Santo Antão do Tojal+351 219 749 [email protected] semanal: domingo
MAFRA
A CamponesaLargo Santo António, 13, Venda do Pinheiro+351 219 861 014 | +351 919 745 428Encerramento semanal: terça e quarta (jantar)
A CanastraRua Capitão João Lopes, 8, Ericeira+351 261 865 367 | +351 910 951 040Encerramento semanal: quarta (Novembro a Abril)
A ParreirinhaRua Dr. Miguel Bombarda, 12, Ericeira+351 261 862 148 | +351 966 673 031Encerramento semanal: terça (Setembro a Junho)
Casa dos CaracóisRua Miguel Ferreira, Malveira+351 219 862 850Encerramento semanal: terça (jantar) e quarta
Cozinha SaloiaLargo D. Emília Canas, Venda do Pinheiro+351 219 861 326Encerramento semanal: segunda
Esplanada FurnasRua das Furnas, 2, Ericeira+351 261 864 870 | +351 968 119 176Encerramento semanal: não encerra
LímipidosRua do Passadiço, Foz do Lizandro+351 261 861 078 | +351 918 333 987Encerramento semanal: não encerra
Marisqueira de RibamarEN 247, 57, Ribamar, Santo Isidoro+351 261 862 441Encerramento semanal: quarta (jantar) e quinta
MélitaLargo da Feira, 21A, Malveira+351 219 662 727Encerramento semanal: quarta (jantar) e quinta
O FaisãoLargo da Igreja, Gradil+351 261 961 161Encerramento semanal: domingo e segunda
O SulParque de Santa Marta, Ericeira+351 261 864 478 | +351 966 212 519Encerramento semanal: quinta (Outubro a Maio; Junho a Setembro não encerra)
ParisPraça da República, 14, Mafra+351 261 815 797Encerramento semanal: domingo
Portal do MoinhoRua Principal, 10, Ervideira, Enxara do Bispo+351 261 786 156 | +351 919 540 068Encerramento semanal: terça
Hotel CastelãoAvenida 25 de Abril, Mafra+351 261 816 050Encerramento semanal: não encerra
Retiro do VolanteRua D. João V, 49A, Carapinheira+351 219 661 184Encerramento semanal: segunda
SaloioRua Professor Armando de Lucena, 22, Malveira+351 219 862 563Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Sete SóisLargo Conde Ferreira, 1, Mafra+351 261 811 161 | +351 913 236 850Encerramento semanal: não encerra
Terra MarEN 247, Ribamar, Santo Isidoro+351 261 865 924Encerramento semanal: não encerra
Toca da RaposaRua 1º de Dezembro, 6, Mafra+351 261 815 122Encerramento semanal: não encerra
Viveiros do AtlânticoEN 247, Ribamar, Santo Isidoro+351 261 860 300Encerramento semanal: não encerra
MOITA
A TaskaTravessa do Matadouro, 11B, Moita+351 309 927 260Encerramento semanal: domingo
A TertúliaTravessa João Marujo, 6, Moita+351 963 601 104Encerramento semanal: terça
Adega de S. MartinhoRua da Classe Operária, 16, Moita+351 212 890 156Encerramento semanal: domingo
1�� 1��
AvelinoEN 28, Baixa da Banheira+351 212 042 497geral@ restauranteavelino.comwww.restauranteavelino.comEncerramento semanal: domingo e feriados
Baía TejoLargo das Forças Armadas, 20, GaioRosário+351 210 868 [email protected] | www.baiatejo.comEncerramento semanal: segunda
Clube do RioParque Ribeirinho, Baixa da Banheira+351 212 050 670 | +351 931 493 [email protected] | [email protected] semanal: segunda
FaenaAvenida Téofilo Braga, Praça de Touros Daniel do Nascimento, Moita+351 91 239 59 [email protected] semanal: domingo
Mar da PalhaRua dos Lírios, 5A/B, Parque IndustrialQuinta Fonte da Prata Sul, Alhos Vedros+351 212 892 064restaurantemardapalha@hotmail.comwww.mardapalha.comEncerramento semanal: não encerra
MessiasRua António Sérgio, 12 Bairro Novo, Pinhal da Areia+351 212 895 900Encerramento semanal: domingo
O Bom DiaRua Pereira Silva, 5, GaioRosário+351 212 894 318Encerramento semanal: segunda
O CaisRua 5 de Outubro, 27/31, Moita+351 212 893 [email protected] semanal: segunda
O GaspachinhoUrbanização do Carvalhinho, lote 20, Moita+351 933 039 044Encerramento semanal: domingo
Papiro RealRua de São Martinho, 16A, Alto da Serra, Baixa da Banheira+351 212 046 [email protected] semanal: terça
PascoalEstrada dos Brejos, Moita+351 212 892 034www.restaurantepascoal.comEncerramento semanal: segunda
PracetaRua Nossa Senhora da Conceição, 11A,Baixa da Banheira+351 212 050 080Encerramento semanal: quarta
QuitolasRua do Ouro, 20B, Baixa da Banheira+351 212 047 [email protected] | quitolas.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Solar da FreiraEstrada do Rosário, Quinta da Freira, GaioRosário+351 212 898 943 | +351 919 710 [email protected] | www.quintadafreira.netEncerramento semanal: segunda e terça
StopRua Augusto Gil, 13, Baixa da Banheira+351 212 031 [email protected] | www.restauranteostop.comEncerramento semanal: segunda
TianaQuinta dos Machados, lote 1A, Zona Industrial, Moita+351 211 956 938 | +351 917 724 [email protected] semanal: domingo
MONTIJO
A Fragata(Tryp Montijo Parque Hotel)Av. João XXIII, 193, Montijo+351 212 326 600tryp.montijo.parque@solmeiaportugal.comwww.trypmontijoparque.solmelia.comEncerramento semanal: não encerra
Casa das EnguiasEN 11, 32, Lançada, Sarilhos Grandes+351 212 891 [email protected] semanal: segunda
Casa das LamejinhasEN 11, 57, Lançada, Sarilhos Grandes+351 212 891 947Encerramento semanal: terça
Maré CheiaRua Miguel Pais, 69, Montijo+351 212 313 443Encerramento semanal: segunda
O CatraioRua Manuel Neves Nunes de Almeida, 33, Montijo+351 212 310 568Encerramento semanal: domingo
O ColonoEN 4, km 46, Figueiras+351 265 988 010Encerramento semanal: quarta
O GriloRua Joaquim de Almeida, 171, Montijo+351 212 312 596 | +351 912 186 703Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
O NinhoRua D. Manuel I, 100, Atalaia, Montijo+351 212 318 988 | +351 918 056 250geral@restauranteoninho.newww.restauranteoninho.netEncerramento semanal: domingo e segunda (jantar)
O Primo ChicoEN 4, Atalaia, Montijo+351 212 314 750Encerramento semanal: quarta
O VítorLargo da Caldeia, 5, Montijo+351 212 321 388Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda
Tasco’elaRua Gago Coutinho, 113, Montijo+351 212 320 872 | +351 967 072 [email protected] semanal: domingo
Tasca Ti JaimeRua Gaspar Nunes, 25, Montijo+351 212 316 828 Encerramento semanal: domingo
ODIVELAS
A FlorestaPraceta da República, 11, Póvoa de Santo Adrião+351 219 370 849 | +351 962 603 753florestarestaurante@iol.ptwww.floresta.cuconet.comEncerramento semanal: segunda
Adega do ChurrascãoRua da Paiã, 1, Odivelas+351 219 332 900www.adegachurrascao.comEncerramento semanal: não encerra
Mulemba X’AngolaLargo José Afonso, 4L, Olival Basto+351 216 017 082 | +351 935 842 221Encerramento semanal: segunda
Novo EdmundoRua de S. Simão, 5, Pontinha+351 214 794 087www.novoedmundo.comEncerramento semanal: não encerra
O Cantinho do Sr. JoãoRua José Fontana, 20, Póvoa de Santo Adrião+351 219 376 297Encerramento semanal: domingo
O CartaxeiroRua Fonte dos Castanheiros, 1A/B, Caneças+351 219 809 200 | +351 934 257 [email protected] semanal: segunda
O Forno da CidadeAvenida Amália Rodrigues, 5, Odivelas+351 219 344 [email protected] | www.fornodacidade.comEncerramento semanal: segunda
O Tacho da MemóriaRua Francisco Relvas Marques 2, loja 2, Odivelas+351 219 862 [email protected] semanal: domingo (jantar) e segunda
Queda d’ÁguaRua Pulido Valente, lote 22 Z. 8, loja 1, Odivelas+351 216 058 [email protected] | www.quedadagua.ptEncerramento semanal: não encerra
Velho MiranteRua de Santo Eloy, 2, Pontinha+351 214 784 343/344Encerramento semanal: segunda
OEIRAS
2780 TabernaAvenida Carlos Silva, 9C, Oeiras+351 210 998 700Encerramento semanal: domingo e segunda
A Petisqueira do GouldRua Costa Pinto, 93, Paço de Arcos+351 214 433 376Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Afonsos RestauranteAvenida General Norton de Matos, 67, Miraflores+351 214 109 109Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Alma LusaRua Irene Lisboa, 3, LindaaVelha+351 214 141 182Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo
Casa da DízimaRua Costa Pinto, 17, Paço de Arcos+351 214 462 965Encerramento semanal: domingo (jantar)
Casa GallegaAvenida Patrão Joaquim Lopes, 7C, Paço de Arcos+351 214 432 400Encerramento semanal: domingo
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MensaRua Instituto Conde Agrolongo, 13B, Paço de Arcos+351 912 054 077Encerramento semanal: domingo
Os ArcosRua Costa Pinto, 4347, Paço de Arcos+351 214 433 374Encerramento semanal: não encerra
ParreirinhaAvenida Santo António de Tercena, 5, Tercena+351 214 379 311Encerramento semanal: não encerra
Praia CaffeAvenida Marginal, Praia da Torre, Oeiras+351 214 418 230Encerramento semanal: domingo (jantar)
Rio’sComplexo Turístico da Piscina Oceânica de Oeiras, Praia da Torre+351 214 411 324Encerramento semanal: domingo (jantar)
TomoLargo Comandante Augusto Madureira, 2, Algés+351 213 010 705Encerramento semanal: domingo
PALMELA
A Casa da PimentaVila Amélia, L. 72, Cabanas, Palmela+351 212 100 391 | +351 968 014 711Encerramento semanal: domingo (jantar)
A MoagemRua Egas Moniz, 41, Poceirão+351 265 995 520Encerramento semanal: domingo (excepto no primeiro domingo de cada mês)
A TipóiaEN 252, km 10, Montinho+351 212 383 396Encerramento semanal: sábado
AlcanenaRua Venâncio Costa Lima, 99, Quinta do Anjo+351 212 870 150restaurante.alcanena@gmail.comwww.restaurantealcanena.comEncerramento semanal: quarta
Cheiro a LumeEspaço Fortuna Artes e Ofícios, EN 379, Quinta do Anjo+351 212 881 199Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Diálogos & SaboresGolf do Montado, lote 1, Algeruz+351 265 708 150Encerramento semanal: não encerra
Dona IsildaRua da Serrinha S. Brás, Palmela+351 212 333 255www.restaurantedonaisilda.comEncerramento semanal: terça
Garrafão das TiasPraça Duque de Palmela, 18/20, Palmela+351 212 350 014Encerramento semanal: domingo
Monte AlegreEN 4, Monte Alegre, Poceirão+351 265 995 662Encerramento semanal: segunda (jantar)
O AlquevaUrbanização Quinta do Pinheiro, lote 8, Pinhal Novo+351 212 383 442 | +351 913 811 351Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda
O Chico’sAvenida Antoine Velge, Quinta da Glória, lote 3, Palmela+351 210 993 395Encerramento semanal: não encerra
O LanceloteAvenida Visconde Tojal, 23, Cabanas, Palmela+351 212 880 924 | +351 96 370 97 23Encerramento semanal: segunda
O TelheiroRua Hermenegildo Capelo, 12 R/C Dto, Pinhal Novo+351 212 362 244Encerramento semanal: não encerra
Pousada de PalmelaCastelo de Palmela, Palmela+351 212 351 226Encerramento semanal: não encerra
Restaurante-Café AncoraRua do Comércio, Brejos do Assa, Palmela+351 265 501 236Encerramento semanal: segunda
Retiro AzulLargo do Chafariz D. Maria I, 3, Palmela+351 212 50 021Encerramento semanal: quarta
Retiro do GamaAvenida Visconde Tojal, 333, Cabanas, Quinta do Anjo+351 915 826 567Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Terceira GeraçãoRua Serpa Pinto, 147, Palmela+351 212 350 152Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
RIO MAIOR
Cantinho da SerraAlto da Serra, EN 1, Rio Maior+351 243 991 367Encerramento semanal: segunda
Palhinhas GoldTravessa do Palhinhas, 5, Rio Maior+351 967 925 837Encerramento semanal: segunda
SALVATERRA DE MAGOS
Café-Pastelaria O LancheAvenida Doutor Roberto Ferreira da Fonseca, 20, Salvaterra de Magos+351 263 504 931
Café-RestauranteCabana dos ParodiantesAvenida Doutor Roberto Ferreira da Fonseca, 40, Salvaterra de Magos+351 263 504 177
SANTARéM
A GrelhaRua Ateneu Comercial, lote 1, Santarém+351 243 333 [email protected] semanal: segunda
Adega do BacalhauTravessa da Boleta, 2/4, Santarém+351 243 306 51 | +351 915 552 [email protected] semanal: domingo
AdiafaCampo Emílio Infante da Câmara, Santarém+351 912 378 869 | +351 926 629 [email protected]@hotmail.comEncerramento semanal: terça
AromatejoTravessa do Bairro Falcão, 21, Santarém+351 243 323 687 | +351 917 598 [email protected] | www.aromatejo.ptEncerramento semanal: segunda e terça
JFRua Sociedade do Jardim de Cima Santarém+351 243 302 200
O BernardoLoja Nova, Casal Prelaz, São Vicente do Paúl+351 243 428 388 | +351 917 389 [email protected] | www.obernardo.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
O CapoteRua Doutor Jaime de Figueiredo, 8, Santarém+351 243 306 481 | +351 911 000 750/[email protected]
O ChicoteRua Cidade de Santarém, Arneiro dos Borralhos, Achete+351 243 469 208 | +351 243 468 300+351 968 017 244 | +351 917 641 068www.ochicote.comEncerramento semanal: quarta
Pão & VinhoRua José Matias Júnior, 52, Vale de Santarém+351 243 760 479Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Taberna & Mercearia SebastiãoTravessa do Frois, 15, Santarém+351 243 302 [email protected] semanal: não encerra
Taberna do QuinzenaRua Pedro de Santarém, 93, Santarém+351 243 322 804Encerramento semanal: domingo
Taberna RentiniCasais do Quintão, Perofilho, Várzea, Santarém+351 243 499 254 | +351 916 081 [email protected] semanal: segunda
Tasca El GalegoRua Arco de Manços, 8, Santarém+351 243 306 118 | +351 925 979 953Encerramento semanal: não encerra
SARDOAL
A FragataEstrada Municipal 548, Sardoal+351 241 855 443 | +351 96 627 97 38Encerramento semanal: domingo
As três NausFonte da Estrada, Sardoal+351 241 855 333 | +351 968 560 500www.3naus.ptEncerramento semanal: quinta
Casa do PastorArecês, Cabeça das Mós, Sardoal+351 969 749 102Encerramento semanal: terça
Dom VinhoZona do Ribeiro Barato, Sardoal+351 241 855 026 | +351 241 855 [email protected] semanal: terça
Quatro TalhasPraça da República, Sardoal+351 241 855 860 | +351 962 085 915www.quatrotalhas.com.sapo.ptEncerramento semanal: segunda
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SEIXAL
As 7 Quintas do ReiRua Rodrigues Lapa, 14A, Cruz de Pau, Amora+351 212 241 104Encerramento semanal: segunda
Cacilheiro do TejoCais da Mundet, Baía do Seixal, Seixal+351 935 805 050Encerramento semanal: segunda
Correr d’ÁguaRua Movimento Forças Armadas, 26B R/C, Paivas, Amora+351 91 664 87 86Encerramento semanal: quinta
FarolRua Miguel Torga, 2A/B, Quinta do Rouxinol, Corroios+351 212 545 498Encerramento semanal: quinta
O Prazer de ComerRua Américo Alves de Almeida, 6A R/C Dto, Aldeia de Paio Pires+351 212 271 731Encerramento semanal: finsdesemana e feriados
Quinta ValencianaRua da EDP, lote 19, Fernão Ferro+351 212 128 370Encerramento semanal: domingo (jantar)
Sabores D’Além TejoRua Alberto Serpa, 15, Santa Marta do Pinhal, Corroios+351 212 532 112Encerramento semanal: segunda
Taberna do SousaPraça 1º de Maio, 21/21A, Seixal+351 212 215 016Encerramento semanal: domingo
Taverna dos PiratasRua Azedo Gneco, lote 21, Corroios+351 212 545 196Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
SESIMBRA
A MaréRua Latino Coelho, 7, Sesimbra+351 212 233 337Encerramento semanal: terça
A VirgilindaRua Jorge Nunes, 11/13, Sesimbra+351 212 231 [email protected] semanal: quarta
AcácioRua do Comércio, 38, Aldeia do Meco, Sesimbra+351 212 683 901 | +351 969 049 275Encerramento semanal: terça
Alfa 2EN 37, Alfarim, Sesimbra+351 212 683 653Encerramento semanal: segunda (Abril a Setembro) e quinta (Outubro a Março)
âncoraRua dos Pescadores, 26, Sesimbra+351 212 235 440 | +351 917 323 542Encerramento semanal: quinta
AngelusPraça Duques de Palmela, 11, Santana, Sesimbra+351 212 681 [email protected] semanal: não encerra
António do MecoRua dos Campos, Fetais, Aldeia do Meco, Sesimbra+351 212 682 939Encerramento semanal: segunda (excepto no invernoque só abre aos fins de semana)
Cataplana RealRua da Paz, 17/19, Sesimbra+351 212 232 693 | +351 96 686 23 31Encerramento semanal: segunda
Dom RicardoEN 377 Alfarim, Sesimbra+351 212 684 735 | +351 936 950 993Encerramento semanal: segunda
EscondidinhoRua dos Industriais, 15, Sesimbra+351 212 233 480 | +351 964 746 [email protected] semanal: segunda
FilipeLargo da Marinha, 15, Sesimbra+351 212 231 653 | +351 966 593 194Encerramento semanal: não encerra
O Canhão IRua da Fortaleza, 13, Sesimbra+351 212 231 442 | +351 967 018 [email protected] semanal: não encerra
O Canhão IIPraça da Califórnia, loja 3H e 4I, Sesimbra+351 212 231 216 | +351 967 018 166Encerramento semanal: não encerra
O CarlosRua Praia do Moinho de Baixo, 93, Aldeia do Meco+351 212 683 688 | +351 935 176 211Encerramento semanal: segunda
O PeraltaRua da Praia do Moinho de Baixo, Torrões, Aldeia do Meco+351 212 683 696 | +351 919 903 664Encerramento semanal: segunda
O Velho e o MarRua Joaquim Brandão, 30/32, Sesimbra+351 210 879 995 | +351 917 241 [email protected] semanal: não encerra
PadariaRua da Paz, 5/13, Sesimbra+351 212 280 381Encerramento semanal: segunda
Pedra AltaLargo de Bombaldes, 13/15, Sesimbra+351 212 231 [email protected] semanal: não encerra
Retiro do MecoRua do Comércio, 40, Aldeia do Meco+351 212 683 771 | +351 933 377 932Encerramento semanal: quarta
RibamarAvenida dos Náufragos, 29, Sesimbra+351 212 234 [email protected] semanal: não encerra
SETÚBAL
Baía Do SadoRua da Saúde, 46, Setúbal+351 265 553 247 | +351 916 377 [email protected] semanal: segunda (depois do almoço)
Baluarte da AvenidaAvenida Luísa Todi, 524, Setúbal+351 265 520 [email protected] semanal: não encerra
Café com CAvenida Luísa Todi, 184, Setúbal+351 265 524 [email protected] semanal: segunda
ChampanheriaAvenida Luísa Todi, 414, Setúbal+351 265 220 996 | +351 936 450 [email protected] semanal: domingo
Casa de Pasto G. Rodrigues e P. Rodrigues, ldaRua 1º de Maio, 17, Setúbal+351 265 524 [email protected] semanal: domingo e feriados
Casa JaneiroRua da Serração, 57, Brejos de Azeitão, Azeitão+351 265 188 124 | +351 919 672 037Encerramento semanal: segunda
Casa Santiago - Rei do Choco FritoAvenida Luísa Todi, 92, Setúbal+351 265 221 688Encerramento semanal: domingo
El ToroRua António josé Baptista, 111/115, Setúbal+351 265 524 995 | +351 926 426 [email protected] semanal: quarta
Estuário do SadoRua da Saúde, 64, Setúbal+351 265 220 996 | +351 936 450 [email protected]
Lés a LésRua Rodrigo Ferreira e Costa, 2, Setúbal+351 265 522 696info@lesales.comEncerramento semanal: domingo e segunda (almoço)
Nova Taberna do PescadorRua Plácido Stichini, 3/5, Setúbal+351 265 236 [email protected] semanal: segunda
Novo DezAvenida Luísa Todi, 420, Setúbal+351 265 525 212Encerramento semanal: quarta
Marisqueira O FernandoAvenida Luísa Todi, 510512, Setúbal+351 265 527 976Encerramento semanal: não encerra
O ConvésRua Cordoaria, Placa Central, Setúbal+351 265 239 261Encerramento semanal: quarta
O MiguelRua Praia da Saúde, 16/18, Setúbal+351 265 573 [email protected] semanal: segunda
Poço das FontainhasRua das Fontainhas, 98, Setúbal+351 265 534 807Encerramento semanal: segunda
Ribeirinha do SadoAvenida Luísa Todi, 586, Setúbal+351 265 238 465Encerramento semanal: domingos (jantar)
Taberna GrandeRua das Fontainhas, 31, Setúbal+351 309 847 [email protected] semanal: quarta
1�8 1�9
Ti Gracinda dos LeitõesRua Florex, 5, São Simão, Brejos de Azeitão, Azeitão+351 212 180 723 | +351 917 305 466Encerramento semanal: quarta
Três 15 DiasAvenida dos Combatentes, Setúbal+351 265 104 [email protected] semanal: domingo
Verde e BrancoRua Dona Maria Baptista, 33, Setúbal+351 265 526 [email protected] semanal: segunda
Xica BiaAvenida Luísa Todi, 131, Setúbal+351 265 522 [email protected] semanal: domingo
SINTRA
A Bica de São PedroRua 1º de Dezembro, São Pedro de Sintra+351 219 232 514Encerramento semanal: não encerra
A Casa do LuisEstrada das Corredouras, 2, Azoia, Colares+351 219 292 [email protected] semanal: quarta
Adega das AzenhasAvenida Comissão de Melhoramentos, 5, Azenhas do Mar+351 219 281 357Encerramento semanal: quinta
Adega do SaloioRua Álvaro dos Reis, 49/32, Chão de Meninos+351 219 231 422Encerramento semanal: não encerra
ArolaPenha Longa Hotel Spa & Golf Resort, Estrada da Lagoa Azul, Penha longa+351 219 249 011Encerramento semanal: não encerra
Azenhas do MarPiscina das Azenhas do Mar, Azenhas do Mar+351 219 280 739Encerramento semanal: não encerra
BúzioAv. Eugene Levy, 56, Praia das Maçãs+351 219 292 [email protected] | www.buzio.ptEncerramento semanal: não encerra
Colares VelhoLargo Doutor Carlos França, 14, Colares+351 219 292 727Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Curral dos CaprinosRua 28 de Setembro, 13, Cabriz+351 219 233 [email protected] semanal: não encerra
D’AdragaPraia da Adraga, Almoçageme+351 219 280 [email protected] semanal: não encerra
Dom PipasRua João de Deus, 62, Sintra+351 219 234 [email protected] | www.restaurantedompipas.comEncerramento semanal: segunda
GSpotAlameda dos Combatentes da Grande Guerra, 12 A/B, Sintra+351 927 508 027Encerramento semanal: domingo e segunda
Leitões Tia AliceLargo do Rossio, 16, Negrais+351 219 279 [email protected] semanal: domingo e segunda ao jantar
MidoriPenha Longa Hotel Spa & Golf Resort, Penha longa+351 219 249 095Encerramento semanal: domingo e segunda
O PadeiroLargo do chafariz, 2, Nafarros+351 219 290 373geral@quintasantamaria.comwww.restauranteopadeiro.comEncerramento semanal: segunda (jantar) e terça
O Regional de SintraTravessa do Município, 2, Sintra+351 219 234 [email protected] | www.restauranteregionalsintra.ptEncerramento semanal: quarta
Refúgio da RocaEstrada do Cabo da Roca, 27 Azóia+351 219 290 [email protected] | www.refugiodaroca.comEncerramento semanal: terça
Tacho RealRua da Ferraria, 4, Sintra+351 219 235 [email protected] semanal: quarta
Tasca LusaBairro Almeida Araújo, 44, Queluz(frente ao Palácio Nacional de Queluz)+351 91 451 50 [email protected] | www.tascalusa.ptEncerramento semanal: domingo e jantares de segunda a quinta
Taverna dos TrovadoresPraça D. Fernando II, 18 porta 6, São Pedro de Sintra+351 96 705 05 36geral@tavernatrovadores.comEncerramento semanal: domingo
Xôr. LeitãoLargo do Chafariz,11 Negrais+351 219 670 819restaurante.xor.leitao@hotmail.comrestaurantexorleitao.pai.ptEncerramento semanal: não encerra
TOMAR
AlminhasRua Joaquim Jacinto, 48/A, Tomar+351 914 175 486 | +351 912 771 [email protected] semanal: domingo
Beira RioRua Alexandre Herculano, 1/3, Tomar+351 249 312 806Encerramento semanal: segunda
Bela VistaRua Marquês de Pombal, 68, Tomar+351 249 312 870 | +351 912 355 [email protected] semanal: segunda (jantar) e terça
Calça PerraRua Pedro Dias, 59, Tomar+351 919 634 [email protected] | calcaperra.blogspot.comEncerramento semanal: quarta
Casa Matreno / Casa das RatasRua Dr. Joaquim Jacinto, 6, Tomar+351 249 315 237 | +351 933 549 [email protected] semanal: segunda
Casinha d’ Avó BiaRua Dr. Joaquim Jacinto, 16, Tomar+351 249 323 828 | +351 960 168 [email protected]| www.casinhadavobia.comEncerramento semanal: domingo e segunda (almoço)
Chico EliasEstrada de Paialvo (EN 3493), Algarvias+351 249 311 067Encerramento semanal: terça
Convento do LeitãoRua Casal dos Aromas, Tomar+351 249 323 018 | +351 918 797 [email protected] | conventodoleitao.comEncerramento semanal: não encerra
InfanteAvenida Cândido Madureira, 106, Tomar+351 249 314 513 | +351 962 769 392geral@restauranteinfante.comwww.restauranteinfante.comEncerramento semanal: sábado
LodgeRua Carlos Maria Pereira, 7/A, Tomar+351 249 346 [email protected] | www.restaurantelodge.comEncerramento semanal: não encerra
LúriaRua da Alegria, Portela de São Pedro+351 249 381 402 | +351 967 003 [email protected] | www.restaurantealuria.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Manjar dos TempláriosCruzamento Estrada de Castelo de Bode, Santa Cita, Asseiceira+351 249 381 [email protected] semanal: não encerra
Marisqueira Sereia do NabãoAv. Norton de Matos, 9, Tomar+351 249 313 903 | +351 962 745 136Encerramento semanal: quarta
Mister GrillVenda Nova, 63/A, Casais+351 249 301 [email protected] semanal: domingo (jantar Inverno) e segunda
NabãoRua da Fonte do Choupo, lote 3 R/C, Tomar+351 249 313 110Encerramento semanal: quinta
O EstádioRua da Fábrica da Fiação, 76 R/C, Tomar+351 249 327 504 | +351 917 189 707Encerramento semanal: segunda
O PicadeiroRua Urbanização da Lapa, 40, Alvito+351 249 312 [email protected] www.restauranteopicadeiro.ptEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Piri-PiriRua dos Moinhos, 54, Tomar+351 249 313 494 | +351 919 295 930Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda
Sabor da PedraRua do Rio, 5, Alverangel+351 249 371 750 | +351 918 227 432www.osabordapedra.comEncerramento semanal: domingo (jantar), segunda e terça no Inverno / segunda e terça (almoço) no Verão
TabuleiroRua Serpa Pinto, 140, Tomar+351 249 312 771 | +351 916 702 [email protected] semanal: domingo
1�0 1�1
VILA FRANCA DE XIRA
A CabanaEN 10, lote F loja, Póvoa de Santa Iria+351 219 590 [email protected] semanal: não encerra
A CanoaAvenida Pedro Vítor, 941, Vila Franca de Xira+351 263 273 [email protected] semanal: sábado
A GrelhaAvenida Afonso de Albuquerque, 35A, Alhandra+351 219 511 777Encerramento semanal: terça
Alfredo CozinheiroRua dos Combros, 5, Lugar do Mato, Calhandriz+351 219 580 161Encerramento semanal: segunda a quinta
Club RestauranteAvenida Combatentes da Grande Guerra, 40, Vila Franca de Xira+351 309 897 326
ComboioRua Serpa Pinto, 126/128, Vila Franca de Xira+351 263 273 080Encerramento semanal: quarta
Espeto RealRua António José de Almeida, 50, Vila Franca de Xira+351 263 272 564Encerramento semanal: quarta
Grande EliasCasal do Urjal, Estrada das Cardosinhas, Rondulha+351 263 271 042Encerramento semanal: quinta
Maioral TapasRua Alves Redol, 11/11A, Vila Franca de Xira+351 263 278 063Encerramento semanal: domingo
MilénioRua António Palha, 11/13, Vila Franca de Xira+351 263 274 [email protected] semanal: segunda
MorgadoUrbanização Malvarosa Parque, lote 41, loja 3, bloco II,Alverca do Ribatejo+351 219 596 [email protected] semanal: domingo e segunda jantares
O AméricoRua Coronel Lobo Costa, 287, Vialonga+351 219 520 980Encerramento semanal: domingo
O CherneRua 1º de Maio, 46A/B, Cabo da Vialonga+351 219 520 421 / 219 520 421Encerramento semanal: terça
O RedondelArcadas da Praça de Toiros Palha Blanco, Vila Franca de Xira+351 263 272 [email protected] semanal: segunda
O RetiroRua Luís de Camões, 14, Vila Franca de Xira+351 263 274 453Encerramento semanal: domingo
RegionalRua Serpa Pinto, 92, Vila Franca de Xira+351 263 273 [email protected] semanal: sábado
Sabores do NorteEN 10, Vivenda Santa Maria, Quinta da Figueira,Sobralinho+351 212 480 [email protected] semanal: domingo
SótãoAvenida Pedro Víctor, 39/41, Vila Franca de Xira+351 96 382 64 95Encerramento semanal: quinta
Voltar ao CaisAvenida Major José Joaquim de Paiva, 55, Alhandra+351 219 512 [email protected] semanal: segunda
U14Avenida Sousa Martins, 101, Alhandra+351 218 245 805Encerramento semanal: terça
Textos José Eduardo Agualusa
Cristina CastelBranco
Pedro Almeida Vieira
Domingos Costa Xavier
Fernando Luís Sampaio
Virgílio Nogueiro Gomes
Fotografia Maurício Abreu
Concepção DDLX Comunicação Design Lisboa [www.ddlx.pt]
Direcção de Arte José Teófilo Duarte [DDLX]
Design Eva Vinagre [DDLX]
Infografia Anyforms design [www.anyformsdesign.com]
Tipografia Morgan | Rongel | Stella [Feliciano Type Foundry]
Thesis [LucasFonts]
Edição TLVT Turismo Lisboa e Vale do Tejo
Impressão Armazém Papéis do Sado
Depósito Legal 340535/12
Percurso 1 Património Fortaleza de S. Filipe
Setúbal
Pousada
Adaptação da antiga casa do gover-nador, foi remodelada e inauguradaem 1965, sendo integrada no grupodas pousadas históricas de Portugal
Igreja de S. Filipe
De pequenas dimensões mas comtorresineira (sem sino), é totalmenterevestida no interior por azulejosazuis e brancos da autoria dePolicarpo Oliveira Bernardes, queos executou em 1736, e que repro-duzem temas da vida de S. Filipe.O altar, de talha dourada, é poucoexuberante, mas o óculo da paredede fundo cria a ilusão ópticade que a acanhada capela é maior
Escadaria
Liga o átrio da entrada ao terraçosuperior, passando, atravésde um grandioso túnel com 40degraus, pela parte lateralda pousada, com a qual comunicaa meio, por uma porta que eraa antiga entrada... para a prisão
Escadaria
Liga o átrio da entrada ao terraço superior, passando,através de um grandioso túnel com 40 degraus, pelaparte lateral da pousada, com a qual comunica a meio,por uma porta que era a antiga entrada... para a prisão
GuaritasSituadas nas extremidades
das muralhas, serviam comoprivilegiados postos de vigia
EsplanadaÁrea ao serviço da pousada,
de onde se tem uma vistadeslumbrante em redor
Corredor subterrâneoUma das alas é a área das antigascelas de prisioneiros (todas com
espaço para lareira) e que hojeservem de despensa, armazém,
depósito e onde funcionamos serviços de lavandaria, seca-
gem e garrafeira da pousada
MuralhasDevido ao ângulo de inclinação, os muros da primeira linha
(séc. XIV) ofereciam grande resistência ao embate dos projécteis.Uma segunda linha amuralhada, do séc. XVII, complementada
com um fosso, reforçava o carácter defensivo do forte
EntradaÉ feita pelo piso térreo, através de
um arco encimado pelo único elementodecorativo (o escudo das quinas) que
acede a um átrio que possuía um fornode forma a aquecer as sentinelas
Fortaleza de S. Filipe | SetúbalEstrada do Castelo, 2900-300 Setúbal
Tel: +351 213 912 800 | Fax: +351 213 973 703 [email protected] | mnaa.imc-ip.p
N 38º 31’ 4,25’’ ,W 8º 54’ 34,35’’
Percurso 1 Património Palácio Nacional da Pena
Sintra
Entrada
Em exposição estão algunsdos utensílios usados na época
Cozinha
De grandes dimensõese ricamente decorada, era
utilizado especialmente parafestas e bailes
Salão Nobre
Segundo alguns autores,simboliza a alegoria da Criação
do Mundo
Figura do Tritão
Proveniente do antigo mosteirodo séc. XIV, destaca-se no interioro retábulo mármore e alabastro
Capela
ParqueSob o espírito romântico, D. Fernando II mandouplantar um magnífico parque, à inglesa, comas mais variadas, exóticas e ricas espéciesarbóreas. Desta forma, o Parque e o Palácioda Pena constituem um todo magnífico
Mistura de estilosOstenta o estilo neo-gótico, neo-manuelino,neo-islâmico, neo-renascentista e outros,o que corresponde à mentalidaderomântica do séc. XIX
RochedosQuase todo o Palácio assenta estru-turalmente sobre enormes rochedos
GuaritasDas mais variadas formas e feitios,recortam os desnivelamentosdos sucessivos terraços
Sala ÁrabeÉ das salas mais procuradas devidoaos seus frescos com motivosorientais, que cobrem as paredese os tectos
Claustro manuelinoPreservado também do conventooriginal, está todo decorado comazulejos do tipo "Mudéjare", datadosde 1520
A paisagem Cultural de Sintra passoua ser Património Mundial desde 1995
UNESCO
Palácio Nacional da Pena | SintraParque da Pena, a 4 kms do centro histórico, 2710-609 SintraTel: + 351 219 105 [email protected] | www.parquesdesintra.pt
N 38º 47’ 15,63”W 9º 23’ 26,55’’
Percurso 1 Património Mosteiro dos Jerónimos
Lisboa
Transferida para umanexo em 1981
Espaço de dimensões invejáveispara esse fim, as paredes
estão revestidas com painéisde azulejo do séc. XVIII
Séc. XVI Séc. XIX
Biblioteca Centralda Marinha
Refeitório
Abriga o túmulo do cardeal--rei D. Henrique e a arca vazia
de D. Sebastião que nãoregressou de Alcácer Quibir
Transepto
D. Manuel I e os seus descendentesforam sepultados em arcas tumu-
lares e colocados na capela-more capelas laterais do transepto
Capela-mor
A função inicial do mongesdo mosteiro, era prestarassistência aos mareantesem trânsito. Hoje o museuocupa as áreas do complexonão afectas ao culto
Entrada do Museuda Marinha
AmpliaçãoNo século XIX o mosteiro sofreuintervenções, que não alteraram a suaestrutura primitiva, mas deram-lhea forma que lhe conhecemos hoje
FachadaCom mais de trezentos metros, foi construídaem calcário de lioz que se extraía de locaispróximos da implantação, na Ajuda,no vale de Alcântara, Rio Seco e Tercena
ClaustroMarcante pelas profusas
decorações, serve paraestabelecer a ligação entre
as diversas dependências
EntradaPassando a entrada da
igreja estão os túmulos doexplorador Vasco da Gamae do poeta Luís de Camões
Casa do CapítuloGuarda os restos mortais do historiador,escritor e poeta Alexandre Herculano
Torre sineira
Edíficada nas obras de ampliaçãodo séc. XIX, substitui a modestatorre original do séc. XVI
Património Culturalda Humanidade desde 1983
UNESCO
Mosteiro dos Jerónimos | LisboaPraça do Império, 1400-206 Lisboa
Tel: +351 213 620 [email protected]
N 38º 41’ 51,91”W 9º 12’ 25,91’’
Percurso 1 Património Igreja da Graça
Santarém
Nave Lateral
Torre Sineira
É contemporânea da plantainicial e possui duas gárgulascom decoração animalesca
Portal
De cinco arquivoltas, é muito seme-lhante ao de Santa Maria da Vitória,não supreendendo que tenha sidoconstruído com silharia importadada região da Batalha
Rosácea
O verdadeiro ex-líbris do monumentorepresenta o estilo gótico flamejante,tendo sido trabalhado em pedra única
Claustro
Construído depois da igreja, datados finais do século XVI. Hoje, porém,parte da sua área é ocupada por umedifício recente
Capela do Sr. dos Passos
É de 1531, de estilo renascença,e serve de panteão dos Portocarrerose dos Barbosas
Janelas
A maior parte são de arcos quebradose permitem que as paredes dos flancossejam abertas em dois andares, mas,entre elas, destacam-se os janelõesdo transepto
Naves
Em número de três, são bastante amplas, com cincotramos de arcos ogivais assentes em colunas com ca-pitéis repletos de variadissimos elementos vegetalistas
Nave Central
Nave Lateral
TranseptoBastante vasto, é formado por uma
cabeceira tripla e com a capela-more os absidíolos (capelas) de plantapoligonal cobertos por abóbadas
Capela-Mor Campa dos fundadores do convento,
D. João Afonso Telo de Meneses(†1381) e sua mulher, D. Guiomar
de Vilalobos (†1406)
Capela St. Cristo CrucificadoTúmulo da filha dos fundadores,
D. Leonor de Meneses
Centro do transeptoÁrea de tumulação de importantes
personalidades escalabitanas(inscrições dos séc. XVI eXVII)
Entrada
Declive do solo
É no sentido poente-nascente, pelo que, da entrada, desce uma escadariaque coloca o pavimento da igreja bem abaixo do da rua.
Declive
Igreja da Graça | SantarémPraça do Império, 1400-206 LisboaTel: +351 213 620 [email protected]
W 39° 14’ 05”N 8° 40’ 48”
Percurso 1 Património Convento de Cristo
Tomar
Claustro da Micha
Também conhecido comoClaustro do Pão, era
utilizado para os mongesreceberem os pedintes
Claustro de Stª Bárbara
Claustro de D. João IIIÉ o claustro principal do
convento e a mais belae monumental obra do
Renascimento português,levada a cabo pelo
arq. Diogo de Torralva
É deste pequeno e escondidoespaço que se pode apreciara Janela do Capítulo
Claustro das Hospedarias
O último dos claustros da fase manuelinaé terminado em 1541. Destingue-se pelaimponência dos seus dois pisos
CasteloFoi fundado em 1160 por Dom Gualdim
Pais, Mestre provincial da Ordemdo Templo, e dentro das suas muralhas
viveram as primeiras gentes de Tomar
Igreja
Na sua construção no séc. XVI,rasgou-se um dos lados da charola que,
neste tempo, serviu de capela-mor
Sacristia
É vulgarmente conhecida por Sala doCapítulo, visto que esta última ficou
por acabar. Aqui se pode apreciar o des-lumbrante bordado na pedra do conhe-
cido janelão do Convento de Cristo
CharolaDe traça românica, caracteriza-se pelaplanta em forma de rotunda, que lembrao Santo Sepulcro de Jerusalém.A profusa decoração deve-se a inter-venções de épocas posteriores
Património Culturalda Humanidade desde 1984
UNESCO
Convento de Cristo | TomarIgreja do Castelo Templário, 2300-000 Tomar
Tel: +351 249 313 481 / +351 249 315 089 / +351 249 315 010 | Fax: +351 249 322 [email protected] | www.conventocristo.pt
N 39º 36’ 13,22”W 8º 25’ 7,33’’
Percurso 1 Património Castelo de Almourol
Vila Nova da Barquinha
Torre de Menagem
Demonstra uma ocupaçãocontinua desde a pré-históriaaté à idade média. Durantea presença Muçulmana,a fortificação já existia,denominada como Al-morolan ou “pedra alta”, de onde derivao nome actual
Presença humana
Com a conquista do territóriopor parte de D. Afonso Henriques,o local passa a fazer parte daspossessões da Ordem dos Tem-plários, que dão início à cons-trução de uma fortificaçãoque irá integrar a linha defen-siva do Tejo. Sobre o portãoprincipal do castelo, existeuma placa onde se assinalaa data da sua conclusão em1171, pouco depois da conclusãodo Castelo de Tomar
Com notórias característicastemplárias, o espaço desenvolve-se
numa planta quadrangulardelimitada por muralhas muitoelevadas com torres adossadas
Arquitectura original
É uma zona interior maiselevada onde se encontraassente a torre de Menagem
Segundo nívelAqui encontra-se a entrada
principal bem como a portada traição. Existem vestígios
de que terá sido o espaço commaior ocupação dos elementos
da guarnição. Também sãovisíveis sinais de um poço
Primeiro nível
Após o terramoto de 1755, a estruturado edifício ficou muito danificada.
No séc. XIX o castelo foi alvo de repa-rações, bem como de alterações
decorativas, incluindo a colocação dosmerlões no topo das muralhas originais
Época romantica
É um afloramento graníticoa meio do curso do rio Tejo.
A base rochosa do casteloencontra-se a 18 m acimado nível das águas. A ilha
tem 310 m de comprimentopor 75 m de largura
Ilha
É uma estrutura de três pisos,que do edifício originaldo séc. XII, já só resta a sapatade pedra onde assentavao vigamento
Castelo de Almourol | Vila Nova da BarquinhaIlha de Almourol, 2260-101 Praia do Ribatejo Tel: +351 249 712 094 www.cm-vnbarquinha.pt
39°27’43.59”N 8°23’2.50”W
www.turismolisboavaledotejo.ptTurismo de Lisboa e Vale do TejoCampo Infante da Câmara | Casa do Campino | 2000-014 Santarém
Tel: +351 243 330 330 | Fax: +351 243 330 340
Delegação de SetúbalTravessa Frei Gaspar, 10 | 2900-388 Setúbal
Tel: +351 265 539 120 | Fax: +351 265 539 127
Delegação de TomarRua Serpa Pinto, 1 | 2300-592 Tomar
Tel: +351 249 329 000 | Fax: +315 249 324 322