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10 PERCURSOS ESSENCIAIS Lisboa e Tejo e tudo...

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10PERCURSOSESSENCIAISLisboa e Tejo e tudo...

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10PERCURSOSESSENCIAISLisboa e Tejo e tudo...José Eduardo AgualusaCristina Castel-BrancoPedro Almeida VieiraDomingos Costa XavierFernando Luís SampaioVirgílio Nogueiro GomesMaurício Abreu

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Outra vez te revejo Lisboa e Tejo e tudo Transeunte inútil de ti e de mim Estrangeiro aqui como em toda a parte Álvaro de Campos | Lisbon revisited (1926)

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O guia que tem entre mãos tem a particularidade

de ser deliberadamente parcial e não exaustivo.

Lançamos um desafio a um número restrito

de pessoas para que nos dessem a sua visão sobre

este território e que nos traçassem pequenos

roteiros de descoberta e prazer. E que, através

dos seus olhares e experiências, nos propusessem

caminhos inesperados para a construção de um

território que julgávamos cristalizado nos recantos

da nossa memória.

Sigamos então o desafio que nos é proposto, deixemos

para trás alguns conceitos e que os nossos passos

sigam no encalço destes percursos organizados por

temas e aos quais o leitor poderá ir acrescentando

as suas descobertas pessoais e preferências.

A multiplicidade de recantos, paisagens, sabores,

cheiros e experiências transformam o universo

caleidoscópico da região de Lisboa e Vale do Tejo

num dos mais apetecíveis destinos turísticos para

o viajante nacional, assim como dos mais procurados

pelo turismo internacional.

Como nas caixas chinesas, uma viagem traz o apelo

de outra e no todo das partes encontramos o encanto

de todas encerrarem um segredo por descobrir.

INTRODUÇÃO

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LISBOA Cidade cosmopolita, aberta

ao mundo, tem conhecido uma notável

projecção no exterior pela qualidade e

variedade da oferta cultural, gastro­

nómica e de lazer. A descobrir também

o seu marcante património edificado.

GRANDE LISBOA Esta região

compreende um vasto território a

descobrir por vários motivos. Desde

Sintra, com os seus palácios e ruelas

históricas, passando por Mafra e o seu

Convento, até à costa batida pelas

águas atlânticas, ou por Cascais e a

sua peculiar atmosfera, a Grande Lis­

boa é uma viagem de sabores e destino

de todo o viajante que queira descobrir

o espírito da paisagem mediterrânica.

COSTA AZUL Praias, extensos areais,

portos de pesca, reservas naturais, a

Serra da Arrábida, igrejas e conventos,

lugar onde a serra e o mar se encontram

num harmonioso equiliíbrio natural.

costa azul

ribatejo

templários

lisboa

oeiras

cascais

sintra

amadora

odivelas

loures

vila franca de xira

mafra

seixal

barreiro

moita

montijo

alcochete

sesimbra

setúbal

palmela

almada

torres novas

entroncamento

vila nova da barquinha

constância

abrantes

sardoal

tomar

alcanena

ferreira do zêzere

grande lisboa

lisboa

azambuja

salvaterra de magos

cartaxo

almeirim

alpiarça

chamusca

golegã

santarém

benavente

rio maior

coruche

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Aqui se fazem excelentes vinhos, como

o generoso Moscatel.

RIBATEJO Nesta paisagem única da

lezíria, onde são criados os touros

bravos, o campino é a imagem de

marca desta região de generosos

solos agrícolas, nomeadamente para a

vinha. A sua herança gastronómica é

assinalável, assim como as paisagens

que se debruçam sobre o Tejo.

TEMPLÁRIOS Com uma história

que os seus edifícios históricos

registam e evocam, como o Convento

de Cristo, esta região oferece trechos

naturais de grande beleza, onde não

raras vezes se mistura a tradição com

a inovação.

A descobrir o seu património histórico

que assinala a passagem de judeus

e cristãos e as suas festas de índole

religiosa que congregam a alma destas

paragens.

costa azul

ribatejo

templários

lisboa

oeiras

cascais

sintra

amadora

odivelas

loures

vila franca de xira

mafra

seixal

barreiro

moita

montijo

alcochete

sesimbra

setúbal

palmela

almada

torres novas

entroncamento

vila nova da barquinha

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sardoal

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ferreira do zêzere

grande lisboa

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azambuja

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grande lisboa

lisboa

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Património�8 �9

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Natureza, Parques e Reservas Naturais

TejoEsse desconhecido

Festas Religiosas

Lugares e Tradição

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Cavalo Lusitano e Toiro

Litoral e Praias

Gastronomia

Lazer

Vinhos

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A Memória dos RiosJosé Eduardo Agualusa

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bri os olhos e vi três arco-íris a bri-

lharem, muito bem desenhados, num

céu azul-cobalto. A seguir vi o castelo.

Erguia-se entre escarpas e arbustos,

numa minúscula ilha, como se levi-

tasse sobre as águas imóveis do rio. Voltei a fechar

os olhos e contei até dez, dando tempo à realidade

para dissipar o erro feliz de algum sonho que esti-

vesse sonhando segundos antes de despertar.

Quando reabri os olhos, porém, o castelo conti-

nuava lá. Os arco-íris também.

Acordara sentado ao volante de um automóvel,

e não sabia o que fazia ali. Muito mais preocu-

pante: não me lembrava do meu nome, nem de

um único pormenor no meu passado.

Qualquer esforço de memória me doía, como

tentar reconstruír um sonho. Não um sonho bom,

semelhante ao que colocara aquele castelo no

meio das águas. Antes um pesadelo feito de som-

bras furtivas fluíndo entre ruínas.

A

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Procurei no carro. Devia haver documentos. Uma

carta de condução, um passaporte. Não encontrei

nada. Nem sequer cartões de crédito. No bolso

do casaco, contudo, dei com um grosso maço de

notas de cinquenta euros, e um Iphone. Liguei

o Iphone e consultei os mapas. Vi a minha locali-

zação exacta, assinalada por um circulo palpitante.

Estava diante do Castelo de Almourol.

Abri a pasta das mensagens. Só havia uma, de um

telefone bloqueado:

“18 horas nas Portas do Sol”. Assinado: Salomé.

Eram 17:15. Portas do Sol. O nome acordou em

mim um rumor de árvores. Um perfume feliz. Sim,

eu já havia estado ali. Voltei aos mapas. A chave

estava na ignição. Liguei o carro e conduzi até

Santarém.

O Jardim das Portas do Sol abre para o límpido

prodígio da lezíria ribatejana. À hora a que che-

guei uma luz muito macia, dourada e fina, adoçava

arestas e polia imperfeições. Sentei-me num banco

e esperei, observando, um pouco inquieto, as pes-

soas em redor. Como reconhecer uma mulher

chamada Salomé?

O que teria ela a ver comigo?

E o que lhe diria eu?

“Desculpe, sabe quem sou?”

Castelo de Almourol Portas do Sol

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Na viagem até Santarém sentira-me apenas ator-

doado. Sentado ali, enquanto o sol sangrava para

além das muralhas, comecei a experimentar uma

aflição crescente. Pensei em procurar um hospital

ou uma esquadra de polícia. Precisava de ajuda.

Uma pessoa pode sobreviver a tudo menos à au-

sência de si própria. Foi então que um garoto dos

seus doze anos se aproximou de mim. Estendeu-

-me um envelope:

“Pediram-me para lhe entregar isto.”

Agarrei-lhe o braço:

“Quem?”

O menino olhou-me assustado:

“Uma senhora!” – Apontou para trás de nós, para

além das árvores, já a escuridão, galgando os pas-

seios, avançava sobre o jardim. “Não a conheço.

Nunca a vi”.

Deixei-o ir. Abri o envelope. Retirei um postal. Era

uma reprodução d’ “As Tentações de Santo Antão”,

de Hieronymus Bosch. Descobri que a minha me-

mória parecia funcionar muito bem no que dizia

respeito a informação alheia ao meu próprio ser.

Bastara-me olhar para aquele simples postal, por

exemplo, para recordar uma palestra que ouvira

– ou que proferira? – sobre a ligação do pintor fla-

mengo a misteriosas escolas esotéricas. Achei-me,

no instante seguinte, a comparar “As Tentações de

Santo Antão” com “O Jardim das Delícias”, cujo

original me recordava de ter visto no Museu do

Prado. Talvez eu fosse um crítico de arte. Em qual-

quer caso alguém ligado ao mundo da pintura.

Só então li as duas linhas escritas no verso do pos-

tal, a tinta liláz, com uma caligrafia apressada mas

elegante:

“Desculpe. Estou a ser seguida (polícia?). Ambos

corremos perigo. Amanhã, às 11:30, junto às Tenta-

ções. Salomé”.

Polícia?!

As Tentações de Santo Antão, Hieronymus Bosch.Museu Nacional de Arte Antiga

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Eu podia estar a ser seguido pela polícia? Seria,

afinal, um criminoso? Olhei em redor, apavorado.

Vi passar duas raparigas altas, muito loiras, enlaçadas

com fervor. Um sujeito baixo, carrancudo, aproxi-

mou-se alguns passos, agachou-se para apertar

os atacadores, sorriu-me ao erguer-se, voltou costas

e desapareceu. Levantei-me e puz-me a caminhar,

em rápidas passadas, com a segurança de quem

sabe para onde vai. Não fazia a menor ideia. Achei-

-me assim frente a um belo edifício, com a fachada

pintada de amarelo, e uma inscrição “Casa da Alcá-

çova”. Senti-me, de súbito, muito cansado. Entrei

e pedi um quarto. O perfume dos lençóis, o ar lava-

do, trouxe-me à memória – à minha pobre memó-

ria mutilada – o Jacinto, d’ “A Cidade e as Serras”,

de Eça de Queiroz, que troca Paris por Tormes,

descobrindo que a vida tem mais brilho onde é

menor o fulgor dos lustres e dos cristais. Na ma-

nhã seguinte despertei, como Jacinto na sua quinta,

refeito e feliz, mas ainda sem memória de mim

mesmo. Bebi um chá, provei os famosos scones

da casa, despedi-me com um suspiro, entrei no carro

e parti. Eram 10:35 quando estacionei o carro junto

ao Museu Nacional de Arte Antiga.

A senhora que me vendeu o bilhete, à entrada,

cumprimentou-me sorrindo. Pareceu-me que sabia

mais sobre mim do que eu próprio.

“Diga-me, venho muito aqui?”

A minha pergunta surpreendeu-a. Levou um ins-

tante a recuperar o sorriso:

“Venha as vezes que quiser, senhor. Recebemos

sempre muito bem quem gosta de arte.”

Atravessei os vagarosos salões, passando, indi-

ferente, por príncipes, anjos e mártires. “As Tenta-

ções de Santo Antão” aguardava por mim numa

das últimas salas. Aproximei-me do retábulo com

o coração aos saltos. Conhecia muito bem, cada

uma daquelas extraordinárias figuras. Havia uma

Museu Nacional de Arte Antiga

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cadeira encostada à parede. Sentei-me, fechei

os olhos, e esperei que o meu coração serenasse.

Talvez se adormecesse me surgisse em sonhos um

castelo flutuando sobre um rio. Arco-íris. Acor-

daria no castelo, sabendo o meu nome, senhor

do meu destino, um pouco atordoado, depois de

ter sonhado que despertara ali próximo, dentro

de um carro, sem memória alguma de mim.

“Não consegues atrasar-te - nunca?”

Abri os olhos. A mulher à minha frente não me era

estranha. Foi só ao erguer-me para a cumprimen-

tar que reparei no brinco, um único brinco, na

orelha direita, representando duas cerejas muito

rubras. Então soube que sim, que já a conhecia

– vira-a nua. Contemplara longamente, repetida-

mente, os seios pequenos e perfeitos, a cintura

estreita, as longas pernas loiras, os elegantes pés

levitando sobre a relva. É ela, em primeiro plano,

no painel central d’ “O Jardim das Delícias”, tra-

zendo duas cerejas na cabeça. Ali, junto ao outro

Bosch, envergava um leve vestido de seda, azul

celeste, que tanto ocultava quanto revelava o corpo

ágil e flexível.

“Nua pareces mais alta.”

Salomé corou um pouco:

“Ainda te lembras?!” Ficou séria. Mudou de tom:

Museu Nacional de Arte Antiga

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“Tens a certeza de que ninguém te seguiu?”

“Não, ninguém me seguiu.”

Ela sorriu, apontou para o tríptico de Bosch:

“Belo trabalho!”

“Sim”, concordei: “Belíssimo trabalho!”

“Vamos! Temos de ir…”

“Vamos onde?”

“A Mafra. Ao Convento de Mafra. Quero mostrar-

-te uma coisa…”

“Não. Antes preciso que me respondas a uma per-

gunta.”

“Se souber responder…”

“Quem sou eu?”

“Quem és tu?”

“Estou doente”, gemi. “Não consigo lembrar-me

do meu próprio nome. Não sei quem sou.”

“Não te lembras de nada nos últimos dias?”

“Não.”

“Mas lembras-te de nós?”

“Não.”

“Disseste há pouco que te lembravas de mim,

nua.”

“Ah sim! Isso é outra coisa. Olho para ti e vejo uma

figura do Bosch”.

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Salomé suspirou:

“Sim, disseste-me isso antes. Várias vezes. Foi o

motivo por que me ofereceste estes brincos. Ainda

não sei se sei o teu nome, lamento. As pessoas que

te conhecem, ou julgam conhecer, conhecem-te

apenas por uma alcunha – o Pintor.”

“O Pintor? Sou pintor, eu?”

“És uma lenda, querido.”

No carro dela, a caminho de Mafra, contou-me

a minha história. Ou melhor, revelou-me o que, nas

últimas semanas, descobrira sobre mim. Salomé

ouviu falar do meu caso há uns seis meses. No estrei-

to universo do mercado clandestino de obras

de arte – falsificações, originais de proveniência

duvidosa, etc. – murmurava-se há muito sobre

a existência de um pintor excepcional, capaz de

reproduzir detalhes de uma tela, após olhar para

ela durante alguns minutos. Contudo, o referido

prodígio não saberia o próprio nome, e após crises

de epilepsia, de que padeceria com frequência,

apagaria todo o passado recente. Um esquecimento

muito desejado por certos clientes.

“Resumindo”, concluiu Salomé: “pode dizer-se que

possuis dois grandes talentos enquanto falsário:

Convento de Mafra

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uma memória prodigiosa, e uma absoluta falta

de memória. Além disso não tens nome nem pas-

sado. Não existes.”

“E tu?”, perguntei-lhe: “Qual o teu papel?”

Salomé riu-se:

“Eu sou a mulher que se apaixonou por ti.”

“Como é que alguém se pode apaixonar por uma

pessoa que não existe?”

“Apaixono-me mais facilmente pelos sonhos

do que pela realidade. É um dos meus melhores

defeitos.”

Passava da uma da tarde quando chegámos a Mafra.

“Tens fome?”

Sim, saber que a minha vida era uma aventura

deixara-me esfomeado.

“Então vamos primeiro ao Convento da Cerveja.”

A proposta revelou-se acertada. Devorámos, numa

fúria de adolescentes, duas generosas pratadas de

ameijoas à Bulhão Pato e uma garoupa escalada,

na grelha, com manteiga de alho. Conversámos.

Rimos. Finalmente, Salomé deu-me a mão e arras-

tou-me até ao Mosteiro. Percorremos salões e mais

salões, e ainda outros salões. Telas antigas. Esta-

tuetas. A reconstrução da cela de um monge.

Espelhos abissais. Começava a acreditar que talvez

estivessemos andando em círculo, ou que o edi-

fício fosse infinito, quando finalmente demos

com a Biblioteca do Convento.

Jorge Luís Borges gostaria de ter despertado, após

a morte, num lugar assim. Impressionou-me a am-

plidão. A luz descendo sobre as severas estantes

forradas de livros. Morcegos rodopiavam enlou-

quecidos entre as abóbadas.

Salomé requereu um livro. Folheou-o com mãos

de mãe, até encontrar a página pretendida:

“Ora aqui está a frase que eu procurava. Presta

atenção: deste último lote fazia também parte uma

tela, assinada pelo pintor flamengo Hieronymus

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Bosch, representando uma bacanal de negros.”

Fechou o volume. Olhou-me muito séria:

“Algumas vez ouviste falar em tal tela?”

“Não. Nunca. Existem cerca de quarenta obras

conhecidas de Bosch. Nada que possa ser confun-

dido com uma bacanal de negros.”

“Tens a certeza?”

“Certezas, eu? Sou um sujeito que apenas dispõe

de acesso a uma parcela do seu cérebro…”

“Acredito em ti. Vamos. Daqui a pouco tens um

encontro marcado com o teu passado.”

Segui-a sem compreender. Salomé não quis escla-

recer-me. Regressámos a Lisboa. Cruzámos a ponte.

Tomámos a direcção de Setúbal. Reconheci a fa-

chada do Mosteiro de Jesus. Um sujeito já de certa

idade, muito magro, barba comprida e desgre-

nhada, estava postado à entrada, muito sério, como

se o houvessem erigido ali, no século XV, em con-

junto com o edifício. Abriu um sorriso triunfante

ao ver-me descer do carro:

Mosteiro de Jesus. Setúbal

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“Fábio Borges!” Estendeu-me a mão, enquanto

se voltava para Salomé: “É ele, sim, Fábio Borges.

Foi um dos meus melhores alunos.”

Aquele nome caiu em mim como uma luz. Re-

cordei, numa vertigem, os anos da minha meni-

nice, em Sintra. As visitas ao Castelo dos Mouros.

O javali que encontrámos no quintal. As garga-

lhadas do meu pai. A minha mãe, à cabeceira,

contando-me histórias. A primeira exposição de

aguarelas. As aulas de pintura histórica, com

o Professor Varejão, por alcunha o Dom Quixote.

Atormentou-me logo depois a morte dos meus

pais num desastre de viação. Voltei a sentir a mes-

ma dor aguda, e vi a escuridão avançando e cobrin-

do tudo como um fungo. Voltei a viver a queda,

o vazio, o excesso de álcool e drogas, o bálsamo

feliz do esquecimento.

“Sim”, disse. “Eu fui Fábio Borges. Infelizmente

continuo sem saber quem sou.”

Nessa noite dormimos na Quinta do Patrício,

junto ao Parque Natural da Arrábida. Salomé

Vila de Sintra Castelo dos Mouros. Sintra

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apresentou-se: 32 anos, lisboeta, doutorada em

história de arte. Trabalhou durante cinco anos

em Paris, no centro de restauração do Museu do

Louvre. Há alguns meses uma agência de seguros

contactou-a para confirmar a autenticidade do que

parecia ser o fragmento de um retábulo, até então

desconhecido, com a assinatura de Hieronymus

Bosch. O referido fragmento fora vendido a um

antiquário lisboeta por um taxista. Foi então que

Salomé ouviu falar em mim. Alguém lhe disse que

eu fizera uma cópia perfeita d’ “As Tentações

de Santo Antão”, encomenda de um próspero

empresário angolano. O senhor gosta de impres-

sionar os amigos exibindo cópias exactas, nos mais

pequenos detalhes, de telas famosas. Durante

os anos em que estive mergulhado nas drogas, ainda

antes de perder a memória, fiz muitas outras

cópias. Nada de ilegal. Um cidadão pode gostar

de ter em casa cópias de telas famosas. Não pode

é comercializá-las como originais.

Salomé foi à minha procura por desconfiar de que

tivesse sido eu a criar a “Bacanal de Negros”. Tal-

vez tenha sido, não me lembro. Continuo a não

me recordar desse período em que vagueei, sem

memória, ou entre a memória e o esquecimento,

pintando cópias de telas famosas. Passaram-se três

meses e não tive ainda nenhuma recaída. Instalei-

-me em casa de Salomé. Ela continua a investigar

a tela de Bosch. A menção, num documento do

século XVIII, a um retábulo tendo por tema uma

bacanal de negros não é suficiente para validar

a descoberta. Um bom falsário ter-se-ia apoiado

numa informação real.

Recuperei entretanto parte da minha identidade.

Salomé acha que podemos, juntos, criar uma ofici-

na de restauração e conservação de pintura antiga.

Parece-me um bom projecto.

A água de um rio guarda memória da nascente?

Portinho da Arrábida

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templários

ribatejo

costa azul

grande lisboalisboa

O percurso propõe uma viagem por lugares,

monumentos e paisagens que evocam

a história da nossa identidade cultural.

A viagem por estas regiões é vasta, repleta

de surpresas e curiosidades e causa, por

vezes, espanto. De Setúbal a Tomar o viajante

deve deixar­se perder para encontrar,

como sugere Pedro Almeida Vieira, lugares

com história, peças de arquitectura únicas,

paisagens surpreendentes pela sua beleza.

A melhor maneira de conhecer o espírito

do lugar é dispensar o automóvel e deixar

que os nossos passos se encaminhem para

a descoberta.

Património

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O mundo é como um livro, e aquele que não

viaja é como se apenas lesse a primeira

página. Se esta máxima de Santo Agos­

tinho constitui um apelo à viagem, para se conhecer

o mundo, para enfim viver, não menos verdadeira

e evidente é outra frase da poetisa norte­americana

Emily Dickinson: «Não há melhor fragata que um

livro para nos levar a terras distantes».

Viajar pelo mundo acaba por ser, de facto, semelhante

à viagem pelas histórias desvendadas pelos livros.

Mas se os livros – essas barcas de palavras – nos

transportam para sítios mais ou menos distantes,

metendo­nos o mundo em páginas de papel, não con­

seguem substituir as visitas. Porém, tantas vezes,

depois de impelir o nosso espírito a viajar, um escritor

convence em seguida o nosso corpo a levar­nos para

esses lugares de eleição, para os admirarmos com

outros sentidos.

De facto, para nos maravilharmos, basta passar uma

bela tarde ou dias agradáveis numa praia, num monu­

mento, numa zona histórica, numa área selvagem.

Podemos passear, vaguear, percorrer e calcorrear qual­

quer sítio e de lá sair satisfeitos. No entanto, sendo

certo que os olhos captam as imagens, e os ouvidos,

o nariz e a pele absorvem outras ambiências, por

vezes algo falta. Em tantos casos, faltam­nos palavras

para descrever aquilo que sentimos, talvez um «guia»

que nos ponha na mente aquilo que, sentindo, gosta­

ríamos de dizer. Propomos, por isso, uma viagem

diferente; uma viagem pelo mundo de uma região

esplendorosa através dos passos dos escritores.

Comecemos então a viagem pela Arrábida. O poeta

Sebastião da Gama dizia ser bastante, «para muita

e muito boa gente», usar­se «duas pernas vigorosas

e de boa vontade» para chegar a esta serra. De lá qual­

quer um conseguirá ver uma paisagem de asfixiante

deslumbre, desde o verde da terra até ao azul do mar,

praias de sonho e preciosidades arquitectónicas e his­

tóricas, como o Convento e a Capela do Bom Jesus em

seu pleno coração. Mas o visitante sentirá, por certo,

outras sensações se tiver já lido Sebastião da Gama.

Talvez assim aguarde, de propósito, a chegada da noite,

«quando, de rosado, começa a arroxear­se o horizonte»

Convento e Capela do Bom Jesus

Texto Pedro Almeida Vieira

Serra da Arrábida

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e a serra se transforma num «vulto de sombra parado

a meio do silêncio». Talvez, nesse caso, os sentidos

fiquem de atalaia para confirmar se «os pios de ave,

como goteiras, piguelingam de quando em quando,

e de onde a onde». E então, «se a lua surgir», haverá

esperança de ver o mato «a desenhar no chão arabes­

cos que já sabemos ler», enquanto o convento empa­

lidece. E assim, como nas palavras do poeta, «compe­

netrados da beleza divina (ou franciscana?) das coisas,

somos a grande porta que se fecha sobre a serra para

a serra dormir, pela noite longa e azulada de estrelas,

na sua, meditação que já dura séculos».

Se a Arrábida sempre fascinou escritores e sobretudo

poetas das terras do Sado – «Apenas vi do dia a luz

brilhante / Lá em Túbal no empório celebrado», assim

escreveu Bocage –, não atingiu porém os píncaros

de outra serra, mais a norte. Sim, viaje­se até à serra de

Sintra, «onde as Naiades, escondidas / Nas fontes, vão

fugindo ao doce laço, / Onde Amor as enreda branda­

mente, / Nas águas acendendo fogo ardente», como

glosou Camões nos Lusíadas. Neste «trono da vece­

jante primavera», nas românticas palavras de Almeida

Garrett, pode e deve visitar­se a Pena e o seu luxu­

riante parque florestal, o Castelo dos Mouros, os

palácios da Regaleira e de Seteais, o Palácio da Vila, a

Quinta de Monserrate e o Convento dos Capuchos.

Esta lista está aqui desordenada e omissa de muitos

outros lugares. É intencional, porque, na verdade, o

viajante para conhecer as maravilhas de Sintra tem de

se perder, para assim achar. Só assim talvez consiga

compreender bem as razões para, há mais de dois sé­

culos, Lord Byron lhe ter chamado «Glorioso Éden»,

e William Beckford sentenciado estar ali um «vasto

templo da Natureza».

Mas, enfim, concedamos algum desconto ao exagero

dos românticos – mesmo quando, neste caso, até deti­

nham bons e válidos motivos para tamanha admira­

ção –, e rumemos ainda mais para norte, para Mafra.

Aqui encontraremos também fartos motivos de admi­

ração. Um convento, que nasceu do ouro e diamantes

do Brasil, em cumprimento de um duvidoso voto de

D. João V para ter descendência – embora tudo indi­

que que ele pretendeu pagar aos céus a cura da sífilis

Palácio da Pena

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de que padecera. Uma tapada de frondoso arvoredo,

com mais de mil hectares, zona de caça por excelência

de reis e que actualmente é palco de acções de educação

ambiental e de lazer, integrando também um centro

de recuperação do lobo­ibérico. Mas Mafra tem sobre­

tudo maior encanto, outro fascínio desde que a pena

do nosso único Prémio Nobel da Literatura, José

Saramago, lhe dedicou um inesquecível romance.

Tão belo como o monumento, o Memorial do Convento

acaba também por destacar, num dos seus mais belos

capítulos, a zona de Pêro Pinheiro e Cheleiros, de onde

foi retirada a pedra que se elevou aos céus de Mafra.

E embora essa zona não possua atractivos de grande

relevância – pormenor bem compensado na vizinha

povoação de Negrais, à volta de um leitão assado no

forno –, merece todavia uma visita de honra. De facto,

das suas pedreiras não só dali «nasceu» o Convento

de Mafra, mas também o Aqueduto das Águas Livres.

O aqueduto dos «nove mil passos» – ou nove milhas,

a distância entre a nascente das Águas Livres, em Belas,

e Lisboa –, também já mereceu um romance. Mas não

é por causa disso que deve ser visitado. No antigo local

onde ficava uma barragem romana, já o humanista

Francisco d’Olanda vira ali a fonte que poderia desse­

dentar Lisboa. Mas a obra, velho pecado lusitano,

demorou a ser construída: só a meio do reinado de

D. João V se iniciou e, incluindo reservatórios e magní­

ficos chafarizes, apenas se concluiu um século depois.

Porém, este rio de pedra de 60 quilómetros de compri­

mento merece agora uma visita detalhada, desde

a zona das Mães d’Água até aos reservatórios da

Patriarcal e das Amoreiras, em Lisboa. Mas não apenas

pelo exterior, mas também pelo seu interior, através

de visitas guiadas pelo Museu da Água da EPAL.

Contudo, mesmo sendo hoje o mais extenso Monu­

mento Nacional de Portugal, a sua parte mais emble­

mática será sempre a imponente arcaria de alva

pedra que atravessa o vale de Alcântara ao longo de

quase um quilómetro. Concebida por Custódio Vieira

– também foi responsável por construir uma máqui­

na que fez subir os carrilhões de Mafra –, esta arcaria

ficou tragicamente famosa pelos supostos crimes

cometidos por Diogo Alves nos finais dos anos 30 do

Convento de Mafra

Aqueduto das Águas Livres

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século XIX – embora, na verdade, ele não tivesse sido

enforcado por qualquer assassinato aí cometido.

Aliás, nem o aqueduto merece tal má fama, antes sim

as admirações que muitos famosos viajantes estran­

geiros teceram ao longo dos últimos dois séculos.

Por exemplo, o incontornável Beckford escreveu que

a sua imponência «enche de assombro», o médico

francês Joseph Carrère disse que aí se conjugava

«a magnificência com a beleza, o ousio à solidez da

construção», e o sueco Carl Ruders relatou que «a ima­

ginação não pode elevar­se a uma concepção tão

sublime como aquela que a realidade apresenta».

Embora desde os anos 70 do século passado o Aque­

duto das Águas Livres tenha perdido a função de dar

de beber aos lisboetas, a capital tem­lhe uma dívida tão

grande como o maior arco de pedra do Mundo que se

encontra na arcaria do vale de Alcântara. Em menos

de um século, desde o final do reinado de D. João V, as

suas águas permitiram duplicar a população lisboeta.

E resistir mesmo ao terramoto de 1755, aquele cata­

clismo que dizimou mais de 30 mil vidas e um vasto

património. E mudou a face de Lisboa. Sem essa catás­

trofe, a cidade seria hoje bem diferente – talvez mesmo

o país. Perdeu­se o imponente Paço da Ribeira, a Ópera

do Tejo e uma imensidade de palácios e templos religio­

sos, bem como as labirínticas ruas da agora Baixa Pom­

balina, onde existiam mais de uma trintena de igrejas.

No entanto, Lisboa continuará sempre a ser, para

o turista, um palco de surpresas, a necessitar de esta­

dia prolongada. Para além dos monumentos, há as

ruas, as praças, as avenidas, as ruelas, os miradouros,

a luz, o céu, o sol, o Tejo – um todo que vale mais que

a soma das partes. O turista tem assim que se embre­

nhar, sobretudo calcorrear Lisboa de cima a baixo,

do castelo até ao rio, para compreender as palavras

de Fernando Pessoa, no Livro do Desassossego: «Mas

amo o Tejo porque há uma cidade grande à beira

dele. Gozo o céu porque o vejo de um quarto andar

de rua da Baixa. Nada o campo ou a natureza me

pode dar que valha a majestade irregular da cidade

tranquila, sob o luar, vista da Graça ou de São Pedro

de Alcântara. Não há para mim flores como, sob o sol,

o colorido variadíssimo de Lisboa».

Baixa Pombalina

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Escreveu também Alberto Caeiro, heterónimo de Pessoa

que «pelo Tejo vai­se para o Mundo / Para além do Tejo

há a América». No entanto, sigamos percurso inverso,

caminhemos pelo rio acima. Para quem se quiser aven­

turar e deslumbrar, tem uma alternativa ao carro ou

ao comboio: embarcar numa viagem romântica pelas

«férteis margens do Nilo português», segundo as

palavras de Almeida Garrett na sua obra Viagens

na Minha Terra.

Se for esse o caso, torna­se paragem obrigatória a

Reserva Natural do Estuário do Tejo, passando pelos

mouchões, onde se podem observar flamingos e muitas

outras aves aquáticas. Esta viagem pode prolongar­se

mesmo até à Valada do Ribatejo, no concelho do Cartaxo.

E aí há sempre possibilidades de fazer uma passagem

pela aldeia da Palhota. Pequeno aglomerado de cons­

truções palafíticas, esta aldeia de pescadores originá­

rios de Vieira de Leiria – que aproveitavam a invernia

para pescarem no Tejo – ficou célebre na escrita de

Alves Redol que, no seu romance Avieiros, retrata

a vida destes «nómadas do rio, como os ciganos na

terra». Como alternativa ou complemento, pode­se

ficar pelo coração do Ribatejo e percorrer, na companhia

dos três romances de Álvaro Guerra – a chamada

Trilogia dos Cafés –, o património vivo e histórico

de Vila Franca de Xira e suas lezírias.

Se o viajante quiser continuar rio acima, mais para

montante, e cruzar­se de novo com os passos da lite­

ratura, então Santarém é destino obrigatório. Riqueza

patrimonial não falta, tendo como ponto forte a arqui­

tectura religiosa de estilo gótico. Mas aí há que desta­

car o claustro do renovado Convento de São Francisco,

palco onde Gil Vicente fez em 1531 um discurso ímpar

de humanismo e de tolerância perante os padres que

acusavam os judeus de serem os responsáveis pelo

grande terramoto desse ano.

Se a busca do viajante não for meramente patrimo­

nial, sugere­se também um pequeno desvio, a partir

da Golegã, em direcção ao Paul do Boquilobo, uma

área classificada como Reserva Natural e Reserva da

Biosfera pela Unesco. Mas mesmo aí tem um outro

ponto de grande interesse literário: uma «pobre e rús­

tica aldeia, com a sua fronteira rumorosa de água e de

Reserva Natural do

Estuário do Tejo

Convento de São Francisco

Paul do Boquilobo

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verdes, com as suas casas baixas

rodeadas pelo cinzento prateado

dos olivais, umas vezes requei­

mada pelos ardores do Verão,

outras vezes transida pelas gea­

das assassinas do Inverno ou afo­

gada pelas enchentes». Ou seja,

a aldeia da Azinhaga, a terra

natal de José Saramago que, no

seu livro autobiográfico Pequenas

Memórias, lhe chamou ainda «berço onde se comple­

tou a minha gestação, a bolsa onde o pequeno marsu­

pial se recolheu para fazer da sua pessoa, em bem

e talvez em mal, o que só por ela própria, calada, secre­

ta, solitária, poderia ter sido feito».

Mais para norte, o visitante encontrará também mais

rios que alimentam o Tejo e, em particular, uma terra

que dessedentou, com a sua História e estórias, mui­

tos homens das artes: a cidade de Tomar. Banhada

pelo Nabão, a cidade dos Templários – berço de Fer­

nando Lopes­Graça, um dos mais célebres compo­

sitores portugueses do século XX, e do historiador

e romancista José­Augusto França – sempre foi, com

o seu castelo, com o Convento de Cristo, com o seu

rico património de igrejas e outros faustosos edifí­

cios, uma fonte de inspiração de escritores.

Embora a vasta região da bacia do Tejo detenha ain­

da muitos mais pontos de interesse – e recomenda­se

ao viajante que se perca para assim poder descobrir –,

Constância merece surgir aqui como última recomen­

dação. A antiga vila de Punhete, onde o Zêzere abraça

o Tejo, terá sido – assim conta a lenda – o local onde

Luís de Camões escreveu muita da sua poesia lírica,

inspirado pelas Tágides, as ninfas do Tejo. Aqui, onde

a escultura de Lagoa Henriques coloca o grande poeta

português a mirar o vale, o viajante pode aproveitar

o tempo num passeio pelo jardim­horto, onde existem

as 52 espécies de plantas referenciadas nos Lusíadas,

bem como visitar o Planetário de Ptolomeu, num audi­

tório ao ar livre. E aí, se faz favor, deve agradecer aos

Céus, à Natureza e aos escritores todo o manancial

de beleza e arte que, agora e amanhã, conseguimos

usufruir e desfrutar.

Convento de Cristo

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01 ArrábidaCalcorrear a Arrábida, desde Setúbal até

ao Cabo Espichel, deve fazer­se com

calma, para tudo se poder desfrutar.

Se se optar pelo carro, serpenteie­se

então a estrada, junto às falésias, ou

siga­se pelo interior, passando por Palmela

e Azeitão. Mas o melhor será estacionar

e percorrer a pé muitas das maravilhas

naturais do Parque Natural. Património

construído para ser usufruido não

falta: recomendam­se visitas à ermida

da Memória e ao convento de Nossa

Senhora do Cabo, no Cabo Espichel, ao

Castelo de Palmela, à Quinta da Bacalhoa,

ao Forte de Santiago do Outão e sobretudo

ao Convento da Arrábida e à capela do

Bom Jesus, ex­libris desta bela serra.Acesso Sesimbra: 38°27’45.83”N 9°06’05.19”W | Acesso

Palmela: 38°34’13.01”N 8°54’23.83”W | Acesso Setúbal:

38°31’02.62”N 8°54’24.24”W

02 SintraNo «Glorioso Éden», segundo as

palavras de Lord Byron, não existem

dois, nem três nem apenas uma dúzia

de lugares para se visitar. O viajante,

mesmo perdendo­se em qualquer

recanto, sairá daqui com os sentidos

cheios. Mas é sempre conveniente

um percurso romântico para descobrir

a feliz simbiose entre a construção

humana e a criação da Natureza:

o deslumbrante Palácio Nacional da

Pena, e o seu parque botânico, o altivo

Castelo dos Mouros, o enigmático

Palácio e Quinta da Regaleira, o char­

moso Palácio de Seteais, o majestático

Palácio Nacional de Sintra e o recatado

Convento dos Capuchos.38°47’54.42”N 9°23’17.21”W

03 MafraLigada intimamente ao reinado

do Rei Magnânimo, D. João V, a vila

de Mafra é lugar obrigatório de visita

para quem pretende saber para onde

e por onde escoou muito do ouro

e dos diamantes retirados das minas

do Brasil durante a primeira metade

do século XVIII. O grandioso Convento

de Mafra associa à sua riqueza patri­

monial uma das mais impressionantes

bibliotecas portuguesas. Acoplada

ao convento, a Tapada, usada ao longo

dos séculos por monarcas e nobres

como quinta de recreio e venatória,

é agora um centro de actividades

Palmela Sintra

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património �� ��

de educação ambiental e nicho

de preservação do lobo ibérico.38°56’12.93”N 9°19’38.89”W

04 Aqueduto das Águas LivresPercorrendo cerca de 60 quilómetros de

extensão, com diversas ramificações, o

mais grandioso Monumento Nacional

de Portugal constitui hoje, perdida a

sua função de abastecimento de água à

capital portuguesa, uma das mais impo­

nentes obras de engenharia portuguesa

anterior à Revolução Industrial. Con­

temporâneo do convento de Mafra, a

sua origem em Belas localiza­se próximo

das ruínas romanas de uma barragem,

o aqueduto aproveita sobretudo as

nascentes chamadas das Águas Livres.

Na sua construção participaram os mais

importantes engenheiros e arquitectos

do século XVII, nomeadamente António

Canevari, Manuel da Maia, Carlos Mar­

del e Custódio Vieira, este último respon­

sável pela arcaria do vale de Alcântara.

Em Lisboa, no troço final, também se

deve visitar a Mãe d’Água das Amoreiras

e o Reservatório da Patriarcal (no

subsolo do Príncipe Real), bem como as

dezenas de imponentes chafarizes (Rato,

Esperança, Janelas Verdes, entre outros),

que dessedentaram os lisboetas durante

mais de dois séculos.38°43’45.55”N 9°10’11.98”W

05 LisboaNa capital portuguesa, são inumeráveis

os lugares que merecem uma visita.

Se é certo que o terramoto de 1755

e muitos incêndios foram destruindo

muito do património antigo de Lisboa,

aquilo que resta ainda deslumbra

qualquer visitante. Se os Jerónimos,

a Torre de Belém e o Padrão dos Des­

cobrimentos são monumentos de visita

obrigatória na parte ocidental, será

no coração da cidade que mais se con­

seguirá descobrir os encantos da Lisboa

antiga. Sugere­se uma visita ao Castelo

de São Jorge, depois uma passagem

pela labiríntica Alfama, uma descida até

à Baixa Pombalina, passando de permeio

pela Sé, e terminando na zona do Chiado

e do Bairro Alto. Mas não deve o viajante

parar por aqui: deve sim continuar sempre;

visitar os museus, as igrejas, os jardins,

os miradouros. Enfim, deve caminhar,

caminhar... e não perder o Tejo de vista.38°42’27.34”N 9°08’11.67”W

Lisboa

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06 Vila Franca de XiraEsta vila ribatejana pode não ter

monumentos imponentes, mas tem

todo um historial de vida, que se acha

em cada recanto das suas ruas, nos

cafés, no Tejo e na sua ligação umbilical

ao mundo taurino. A sua vivência está

também muito ligada ao mundo das

letras, daí que seja fundamental uma

visita ao Museu do Neo­Realismo

(ver Lazer), onde se podem visitar

exposições e conhecer o espólio dos

principais escritores desta corrente

literária, entre os quais Alves Redol,

Manuel Fonseca e Soeiro Pereira Gomes.38°57’15.45”N 8°59’22.74”W

07 PalhotaDas várias aldeias piscatórias que se

foram criando ao longo das margens

do Tejo, por pescadores de Vieira de

Leiria – que para aqui vinham enquanto

o mar estava bravio no Inverno –, a

aldeia da Palhota, no concelho do Cartaxo,

ficou celebrizada não apenas pelas suas

construções palafíticas mas sobretudo

por causa da pena de Alves Redol

no seu célebre romance «Avieiros». 39°04’10.35”N 8°46’59.48”W

08 SantarémConsiderada a Capital do Gótico, pela

imponência de muitas das suas igrejas

construídas segundo este estilo arqui­

tectónico, o antigo povoado romano

chamado Scallabis, sobranceira ao

Tejo, continua a ser uma das cidades

portuguesas com maior riqueza

patrimonial. Para além da alcáçova

e muralhas, em Santarém existe um

grande número de templos religiosos

de rara beleza, destacando­se as igrejas

e/ou convento de Santa Clara, de

Santo Estêvão, de São Nicolau, de São

Francisco, de Santa Maria da Alcáçova,

entre muitas outras.39°14’10.32”N 8°41’13.60”W

09 AzinhagaFronteira ao paul do Boquilobo, uma

das mais ricas zonas húmidas do país,

a pequena aldeia da Azinhaga, no

Santarém

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concelho da Golegã, pode não possuir

um grande património arquitectóni­

co, mas tornou­se recentemente um

lugar de culto por ser a terra natal de

José Saramago, o único prémio Nobel

da Literatura em língua portuguesa.

Além de um centro da Fundação José

Saramago, aqui pode ser visitada a está­

tua do escritor no largo da aldeia, obra

em bronze concebida pelo escultor Ar­

mando Ferreira. Mais adiante, situa­se

a pequena casa onde nasceu o escritor

de «Memorial do Convento», embora já

bastante alterada.39°20’59.71”N 8°31’58.20”W

10 TomarNa Cidade dos Templários, banhada

pelo rio Nabão, são muitos os locais a

serem visitados. O Convento de Cristo,

e a célebre janela do Capítulo, são

sítios obrigatórios, mas o visitante não

pode deixar de rumar até ao Santuário

da Nossa Senhora da Piedade, ao Con­

vento de Santa Iria e à igreja da Nossa

Senhora da Conceição e subir até ao

Castelo. Recomenda­se também uma

passagem pela sinagoga e pelo Museu

Fernando Lopes­Graça, no edifício

onde o compositor português nasceu

em 1906.39°36’13.26”N 8°24’46.14”W

11 Constância Na vila que acolhe a entrada do rio

Zêzere no Tejo, o visitante pode

usufruir de um povoado inundado

de História, onde se «respira» Luís

de Camões em toda a sua plenitude.

A Casa­Memória de Camões é local

obrigatório, bem como o jardim­horto,

onde se replicam todas as plantas

referidas no magistral «Os Lusíadas».

Para além do aglomerado urbano, que

merece ser calcorreado, destaca­se

também a beleza da Igreja da

Misericórdia e a Igreja da Nossa

Senhora dos Mártires.39°28’35.80”N 8°20’19.05”W

Rio Nabão. Tomar

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natureza, parques e reservas naturais �� ��

Parques e reservas naturais que são o legado

extraordinário e único da Natureza onde

podem ser vistos animais e flora no seu

habitat natural defendido das agressões

do homem. Em alguns casos estas reservas

acolhem uma biodiversidade tão rara que

foram declarados Património Mundial,

e aí podem ser avistadas aves migratórias,

plantas raras e pegadas de dinossáurios.

Nestas áreas protegidas o visitante deve

cumprir com todas as indicações no sentido

da preservação destes habitats e respeito pela

vida animal.

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Natureza, Parques

e Reservas Naturais

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Texto Pedro Almeida Vieira

L avoisier postulou, no século XVIII, que na Natu­

reza nada se cria, nada se perde, tudo se trans­

forma. Mas quando visitar uma das sete maravilhas

naturais da região de Lisboa e Vale do Tejo, esqueça

esta teoria da físico­química. Opte antes por se des­

lumbrar, tendo sempre em conta que, em áreas pro­

tegidas, o objectivo é conservar... e sobretudo legar às

gerações vindouras toda a beleza para nós ofertada

pela Natureza.

Das montanhas ao mar, passando pelos estuários do

Sado e do Tejo, e até mesmo às profundezas da terra,

em belas grutas, nesta região o viajante tem muitas

e variadas paisagens de cortar a respiração, que aca­

bam por se tornar inspiradoras. E terá, por certo,

a sorte de se cruzar com uma riqueza faunística

e florística que jamais esquecerá. Aconselham­se as

visitas no período primaveril para se usufruir de toda

a força da Natureza; porém, os sentidos nunca serão

defraudados em qualquer outra época do ano.

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natureza, parques e reservas naturais �� ��

01 Reserva Natural do Estuário do Sado Apenas uma parte desta área prote­

gida se localiza no concelho de Setúbal

– estando a restante distribuída nos

municípios de Grândola e Alcácer

do Sal. Mas isso não deve ser impe­

ditivo de uma viagem por uma das

mais importantes zonas húmidas de

Portugal. Com cerca de 23 mil hecta­

res, a Reserva Natural do Estuário do

Sado, criada em 1980, integra zonas

de sapal, de dunas e de águas salobras

que constituem locais de nidificação

e alimentação de mais de 200 espécies

de aves. Sendo uma zona importante

em termos de peixes, anfíbios, répteis

e mamíferos, a sua maior riqueza

acaba por ser a célebre colónia

de golfinhos – mais propriamente,

de roazes­corvineiros.38°31’00.87”N 8°50’17.26”W

02 Parque Natural da Serra da ArrábidaDominada pela serra da Arrábida

e pelo litoral da parte sul da Península

de Setúbal, incluindo o cabo Espichel,

esta área protegida possui uma das

mais fantásticas paisagens de Portugal,

que não deixa ninguém indiferente.

Abrangendo partes dos municípios de

Setúbal, Sesimbra e Palmela, o Parque

Natural da Serra da Arrábida, criado

em 1971, ocupa uma área de cerca

de 18 mil hectares. Existem na região

vastas zonas que mantêm um tipo

de vegetação mediterrânica milenar,

onde se destaca a flora típica do

garrigue (em solos calcários) e dos

maquis (em solos siliciosos). Para quem

se quiser aventurar, mas com o devido

cuidado para preservar os habitats

mais sensíveis, deve gastar algum tempo

a percorrer a serra do Risco e Vale

do Solitário. Outro local que merece

visita especial é o Cabo Espichel, onde

o mar e as falésias se encontram em

harmoniosa beleza.Acesso Sesimbra: 38°27’45.83”N 9°06’05.19”W | Acesso

Palmela: 38°34’13.01”N 8°54’23.83”W | Acesso Setúbal:

38°31’02.62”N 8°54’24.24”W

03 Área de Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da CaparicaAbrangendo uma faixa costeira e as

arribas desde a Costa da Caparica

até à Lagoa de Albufeira, esta área

protegida, que se estende ao longo de

mais de 1.500 hectares dos municípios

de Almada e Sesimbra, destaca­se

sobretudo pela extensa faixa arenosa

associada a um cordão dunar e uma

escarpa fóssil. A zona dos Capuchos

é a parte mais impressionante, com a

escarpa a atingir cerca de uma centena

de metros. Merecem também uma

visita os pinhais dos Medos e da Aroeira,

onde ocorrem a sabina­das­areias e a

aroeira, considerados Reserva Botânica

desde 1971. Imediatamente a sul,

encontra­se a Lagoa de Albufeira,

também classificada como zona húmida

de importância internacional.38°36’29.39”N 9°12’11.53”W

04 Parque Natural de Sintra-CascaisEmbora uma vasta zona esteja já domi­

nada por floresta exótica – mas com

alguns núcleos não menos belos por

isso –, esta área protegida, criada em

1981, concentra a sua maior importância

ecológica no litoral. As praias da Samarra,

Adraga, Espinhaço, Abano e Guia, bem

como o Cabo da Roca, possuem uma

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diversidade de plantas de dunas

extremamente raras. No coração deste

Parque Natural também se pode

encontrar mais de duas centenas

de espécies faunísticas, destacando­se

sete diferentes morcegos, a águia­de­

­Bonelli, o falcão­peregrino, o gavião,

o açor, o bufo­real, o corvo­marinho­

­de­crista, o lagarto­de­água e o toirão.

Alguns dos monumentos e a área

de Paisagem Cultural de Sintra,

classificada pela Unesco como

Património Mundial, encontram­se

aqui inseridos.Acesso Sintra: 38°47’54.42”N 9°23’17.21”W |

Acesso Cascais: 38°41’50.46”N 9°27’45.92”W

05 Reserva Natural do Estuário do Tejo No imenso «mar» formado pelo rio

quando se abraça com o Atlântico,

o estuário do Tejo não é apenas o

maior da Europa Ocidental. Também

aí se encontra uma das mais belas

e ricas áreas protegidas de Portugal.

Abrangendo cerca de 14 mil hectares

de águas estuarinas, incluindo os

mouchões da Póvoa, do Lombo do Tejo,

das Garças e de Alhandra, bem como

o sapal de Pancas, esta Reserva Natural,

classificada desde 1980, encontra­se

ladeada por pequenas áreas de

montado e pinhal manso. Abrangendo

as zonas ribeirinhas dos municípios

de Alcochete, Benavente e Vila Franca

de Xira, aqui existe uma riqueza de

aves quase inigualável, chegando no

Inverno a contabilizar­se mais de 120

espécies de aves, com destaque para

o alfaiate – que atinge no estuário

do Tejo cerca de 25% da população

invernante na Europa –, o flamingo,

o ganso­bravo, o pilrito­de­peito­preto

e o milherango. Além dos estatutos

de conservação nacional e comunitário

– é uma Zona de Protecção Especial

para aves e um sítio da Rede Natura –,

esta Reserva Natural está classificada

como Reserva Biogenética do Conselho

da Europa.38°45’25.35”N 8°57’37.50”W

06 Reserva Natural do Paul do Boquilobo São apenas 554 hectares, formada

por uma zona húmida na confluência

do rio Almonda com o grande Tejo,

muito perto da Golegã e a caminho

da Azinhaga. Mas apesar da reduzida

dimensão, esta área protegida, criada

Estuário do Tejo

Paul do Boquilobo

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natureza, parques e reservas naturais �� ��

em 1980, é um paraíso para muitas

aves migradoras, incluindo diversas

espécies de patos, galeirões, zarro­

­comum, gaivina­dos­pauis, colhereiro

e piadeira. Nas suas águas, vivem dois

peixes endémicos lusitanos (o ruivaco

e a boga­portuguesa) e cerca de duas

dezenas de espécies de anfíbios e rép­

teis, além de mamíferos como a lontra,

o toirão e o rato­de­Cabrera.39°24’34.72”N 8°31’34.29”W

07 Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros Englobando também os planaltos de

Santo António e de São Mamede, esta

área protegida é de rara beleza, tanto

à superfície como no subsolo, devido

às formações calcárias e peculiar

morfologia cársica, onde proliferam os

poldjes, os campos de lapiás, as lapas

e algares, as uvalas e dolinas, bem

como uma complexa rede de cursos

de água subterrâneos, que permitem

uma fauna específica, nomeada­

mente cavernícola. Aqui se localiza

também os Olhos d’Água do Alviela,

uma nascente que constituiu uma das

principais fontes de abastecimento de

água a Lisboa desde finais do século

XIX até meados do século XX. Embora

vastas zonas não sejam arborizadas,

encontram­se pequenas manchas de

carvalho­cerquinho e azinheira, mas

existem raras plantas herbáceas, entre

as quais orquídeas e diversas plantas

aromáticas, medicinais e melíferas.

Em termos de fauna, destaca­se a

existência de uma dezena de espécies

de morcegos que vivem em cavernas.

Integrado neste Parque Natural, classi­

ficado em 1979, encontra­se um Monu­

mento Natural: a jazida da Pedreira do

Galinha, na vertente oriental da serra

de Aire, que contém a mais antiga e

longa pista de dinossáurios saurópodes

conhecida no Mundo, com uma extensão

Grutas. Serras de Aire e Candeeiros

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templários

ribatejo

costa azul

grande lisboalisboa

O Tejo que banha Lisboa e cantado por poetas

continua a guardar alguns segredos que

Cristina Castel­Branco nos desvenda. Este

é um percurso de rio. Mas é nas suas margens

que se encontram os pontos de interesse,

permitindo­nos uma outra visão da geografia

do lugar. As coordenadas GPS fornecem

os trilhos que nos encaminharão para locais

de grande beleza natural e construída.

Paisagem ribeirinha onde persistem sinais

de actividades industriais, reservas naturais com

aves e flora, assim como algumas construções

que são indissociáveis da vida do rio, como

o Aqueduto de Pegões ou a Torre de Belém.

Tejo | Esse desconhecido

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Texto Cristina Castel­Branco

N a sua desembocadura, em frente Lisboa, o estuá­

rio do Tejo tem cerca de 10.000 hectares e passa

por 9 cidades, espraiando­se numa baía extraordinária

como imenso espelho de água donde as cidades se

vêem de uma para a outra margem. Virada a Sul,

para o rio, a velha colina de Lisboa foi núcleo de ins­

talação humana a depender muito do Tejo, tal como

as outras cidades que se instalaram à volta do rio

– Loures, Vila Franca de Xira, Alcochete, Montijo,

Moita, Barreiro, Seixal, Almada.

Nestas cidades existem portos fluviais, pesca artesa­

nal, salinas, moinhos de maré, uma avifauna diversa

e rica, passeios públicos ao longo do rio, e uma longa

tradição de atravessamento do rio por barco. Durante

o século XX nelas se instalaram indústrias pesadas

que poluíram o estuário e reduziram a cadeia alimen­

tar a um estreito leque de espécies.

A desactivação destas indústrias no final do século

passado, reabre a possibilidade de recuperar o patri­

mónio de pesca e de transportes, de lazer e qualidade

visual deste extraordinário mar interior.

O percurso proposto circula em redor do estuário

e deverá ser feito de barco. Inicia­se no Cais das Colu­

nas e entra para o interior rumo a Vila Franca até à

Ponta da Erva, onde se inicia o estuário e o rio alarga

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ao encontrar­se com o rio Sorraia. Desce depois pela

margem sul até Alcochete, para a praia do Samouco,

donde se avistam as colinas de sal, vestígio de uma

intensa actividade de extracção artesanal. Descendo

para o Barreiro pode subir­se o rio Coina, que entra

pela terra adentro em direcção à Serra da Arrábida,

em cenários que mantêm uma paisagem de quintas

dialogando com a arquitectura industrial agora quase

parada.

A grande surpresa que nos espera pertence ao Seixal

– entrando pelo rio Tejo é uma paisagem de dunas

e pinheiros mansos; a Ponta dos Corvos tem praia

no lado Norte, já sujeita à influência do mar e, no lado

do braço de rio, está o sapal. Antigos moinhos de maré,

fábricas de peixe, e uma vista entre pinheiros e dunas,

virada para as colinas de Lisboa, colocam­na no topo

da beleza e da magia do estuário.

A partir desta Ponta o rio estreita e forma um gargalo

com cerca de 2km entre margens altas. É a colina

de Almada e as arribas a pique que formam o cenário

Sul, e o Vale de Alcântara e a serra de Monsanto que

o rematam a Norte. Passa­se por baixo da ponte

25 de Abril e, a poente, o Tejo encontra o mar. A marca

humana vai até ao Bugio, castelo forte de planta

redonda.

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01 Ponta da ErvaNa confluência dos rios Tejo e Sorraia

encontra­se a Ponta da Erva, um conjunto

de terrenos totalmente planos e quase

sem árvores que integram a Reserva

Natural do Estuário do Tejo. É dos locais

mais interessantes no país para observação

de aves, durante todo o ano. 38°49’57.65”N 8°58’12.07”W

02 Salinas de Alcochete Situadas nas margens do rio Tejo, as

Salinas do Samouco, em Alcochete,

testemunham aquela que foi durante

muito tempo uma das principais activi­

dades económicas do concelho – a pro­

dução de sal. A sua riqueza ecológica é

reconhecida, sendo um excelente local

para observar aves aquáticas.38°43’50.37”N 9°0’10.17”W

03 Rio CoinaEntre o Barreiro e o Seixal

O rio Coina é um braço do rio Tejo que

penetra a sul no território e é nave­

gável na maré cheia. A sua história

está ligada à construção naval durante

os Descobrimentos Portugueses.

Ao navegar pelo sapal do Coina, por

entre ilhotas, é possível observar aves

migratórias, flora diversificada e ruínas

de moinhos de maré. Um barco da

Câmara do Barreiro oferece viagens

pelo rio acima e apanha­se perto

da estação fluvial do Barreiro. 38°36’20.81”N 9° 3’5.65”W

04 Ponta dos Corvos Entre o Seixal e Almada

A Ponta dos Corvos é uma pequena

península localizada no Seixal.

Acessível a partir de Almada pelo seu

istmo oeste, é um local de indiscutível

valor natural e cultural, onde os

ecossistemas de duna e sapal

coexistem com as ruínas das fábricas

da seca do bacalhau, os moinhos de

maré, a praia fluvial e as amplas vistas

sobre Lisboa.38°38’58.04”N 9°6’51.70”W

05 Forte do Bugio O Forte de São Lourenço ou Bugio foi

mandado erigir por D. João IV para

garantir a defesa da entrada no estuário

do Tejo. De planta redonda, funciona

como um marco no meio do mar,

a assinalar o final do Tejo. Foi destruído

no terramoto de 1755 e reedificado,

entrando em funcionamento em 1775,

como farol de auxílio à navegação,

função que ainda hoje mantém.

Pode visitar­se com autorização prévia

da marinha Portuguesa.38°39’37.28”N 9°17’56.61”W

06 Torre de Belém A Torre de Belém foi erguida por volta

de 1500 na margem direita do Tejo,

perto de Belém, para defender

a entrada do porto de Lisboa. A sua

localização e simbólica renascentista

Salinas do Samouco

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marcam a primeira imagem do Tejo

para quem entra de barco. Encontrava­

­se dentro de água e ao ser restaurada

nos anos 60, o processo natural do

movimento das marés foi aproveitado,

numa solução em que a água é retida

à volta da base da Torre, mesmo

na maré baixa, e a torre reflete­se

no espelho de água.38°41’29.54”N 9º12’56.96”W

07 Aqueduto dos Pegões Situado perto de Tomar, o Aqueduto

dos Pegões foi construído a pedido

do rei Filipe II pelo arquitecto Filipe

Terzi, com o objectivo de abastecer o

Convento de Cristo, entre 1593 e 1614.

Com cerca de 6 km de extensão e uma

altura máxima de 30 m, pode ser per­

corrido livremente, ao longo de uma

plataforma junto à caleira da água. 39°36’11.43”N 8°25’13.65”W

08 Castelo de Almourol Entre Vila Nova da Barquinha e Cons­

tância ergue­se imponente no meio do

Tejo o Castelo de Almourol. O alcance

da vista é fantástico, explicando a sua

utilização militar ao longo dos séculos.

Em Almourol pode apanhar uma das

chatas ou picaretes que o levará em

2 minutos até ao castelo.39°27’43.59”N 8°23’2.50”W

09 Ilha do Lombo A albufeira de Castelo de Bode,

pertencente à localidade de Serra

de Tomar, é um lugar tranquilo com

uma envolvente sem igual com vistas

serranas. Pode pernoitar nesta ilha

que proporciona diversas actividades

de lazer, entretenimento e aventura.39°36’30.66”N 8°16’13.25”W

10 Quinta da Boavista Localizada no concelho de Santarém,

num planalto com vista para o rio Tejo,

a Quinta da Boavista é essencialmente

uma quinta de produção, com vários

hectares de terrenos agricultados, olivais,

florestas e pastagens. Destacam­se

também os coches e os lagares antigos,

a escola equestre e os estábulos. 39°28’89.72”N 8°62’61.38”W

Torre de Belém

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grande lisboa

lisboa

Afastando­nos dos grandes centros urbanos

descobrimos um outro território digno de ser

conhecido. Lugares que ainda guardam sinais

da sua história contada através dos seus

monumentos, igrejas, capelas e das tradições

de cariz popular por onde perpassa o sentido

de comunidade.

Caso pretenda conhecer zonas mais calmas,

afastando­se do bulício das cidades,

a escolha é variada. Basta fugir das vias

rápidas e deambular dolentemente por

estradas secundárias. Descobrirá riquezas

patrimoniais e pedaços de História.

Lugares e Tradição

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Texto Pedro Almeida Vieira

D urante as invasões napoleónicas, no início

do século XIX, o general francês Foy, terá dito

que «Portugal é Lisboa e o resto é paisagem». Não

acredite. Se é certo que na capital portuguesa encon­

trará muitos motivos para uma prolongada visita,

o viajante tem, na região de Lisboa e Vale do Tejo,

lugares mais ou menos remotos com uma História

para contar e mostrar, através de um vasto patrimó­

nio arquitectónico e humano, que revelam um país

diversificado que tem, nos seus contrastes, uma das

suas maiores riquezas.

E a escolha desses lugares torna­se tão difícil que

nenhum guia pode ousar recomendar tudo. Por isso,

embora o viajante possa sempre seguir o percurso

proposto, por cinco vilas e aldeias, talvez seja mais

enriquecedor se, deambulando por entre elas, partir

à descoberta, sem mapa e apenas com um objectivo:

ver uma região com tanto para revelar e surpreender.

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01 Santo Antão do Tojal Antigamente chamada Santo António

de Santo Antão do Tojal, esta pequena

vila do concelho de Loures, talvez pela

denominação, sempre foi um local

de descanso dos arcebispos de Lisboa.

Com a criação do Patriarcado, durante

o reinado de D. João V, o então

patriarca, D. Tomás de Almeida,

decidiu melhorar o seu alojamento,

contratando o italiano António

Canevari – que seria o primeiro

director das obras do Aqueduto das

Águas Livres. Este arquitecto régio não

se poupou então em esforço para

transformar um velho solar num

autêntico palácio ao estilo barroco,

com magníficas salas decoradas com

azulejos, e criar uma quinta

sumptuosa, com belos pombais. Para

abastecer o palácio também construiu

um aqueduto, anterior ao de Lisboa,

usando as nascentes de Pintéus, que

culminou num majestoso chafariz,

defronte a uma imponente praça, que

surge incrustado num palacete anexo,

a lembrar a solução arquitectada na

Fontana de Trevi, em Roma.

No segundo quartel do século XVIII,

aqui benzeram­se os sinos do convento

de Mafra, que chegaram a Santo Antão

do Tojal através de um braço do rio

Trancão, então existente. Um evento

que é agora evocado todos os anos,

no início do Outono, com a encenação

de um desfile setecentista e de uma

feira típica daqueles tempos.www.jf­satojal.pt

38°51’13.11”N 9°08’34.51”W

02 Manique do IntendenteSe porventura Pina Manique não

tivesse caído em desgraça em 1803,

hoje Manique do Intendente seria um

pólo urbanístico ímpar em Portugal.

Nos tempos de D. Maria I, após ter

conseguido um alvará para instituir

uma vila nos terrenos do seu morgado

de Alcoentrinho, o todo­poderoso

Intendente­Geral da Polícia pensou aí

criar, a suas expensas, uma autêntica

vila iluminista. Com a ajuda de um

empréstimo de 32 contos de reis – uma

fortuna para a época – célere

promoveu o povoamento do seu

Palácio de Manique do Intendente

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senhorio, com colonos açorianos, e

pensou mesmo em aí localizar um pólo

da Casa Pia, que fundara uma década

antes. Aprestou­se a edificar um

sumptuoso palácio com igreja central

e uma praça monumental, a que

chamou dos Imperadores – em honra

de seis imperadores romanos, que

davam o nome a outras tantas ruas

que dali ramificavam. Seria nessa

praça hexagonal, ocupando quase meio

hectare, que se localizariam o edifício

da Câmara e a cadeia, tendo o

pelourinho no centro. A demissão de

Pina Manique, por pressão de França,

acabaria por gorar todo este ambicioso

projecto, mesclado de urbanismo

barroco e neoclássico. As obras do

palácio – cujo arquitecto, Joaquim

Fortunato de Novais, era um

ex­casapiano que tivera a oportu­

nidade de estudar em Roma – nunca

se concluíram, e hoje restam apenas

as majestosas fachadas, classificadas

como imóvel de interesse público.

Manique do Intendente foi perdendo

importância ao longo do tempo – seria

mesmo extinto como concelho em

1836 –, mas merece uma visita por

ser o símbolo de um sonho não

concretizado.www.cm­azambuja.pt

39°13’15.79”N 8°53’37.25”W

03 Chamusca Nas margens do Tejo, Chamusca é vila

onde a terra e o céu se irmanam.

Nesta região ribatejana, o forte pendor

agrícola, que tem como seu símbolo

maior a imponente praça de toiros –

construída no início do século XX, em

estilo neo­arábe –, encontra

paralelismo na vasta profusão de

templos religiosos. Para além de

diversas ermidas – das quais se

destaca a de Nossa Senhora do Pranto,

com uma preciosa colecção de azulejos

setecentistas – a profunda devoção

religiosa desta vila revela­se na

existência de outras quatro igrejas,

duas das quais construídas por

iniciativa privada em séculos passados.

Acresce ainda o antigo convento de

Santo António, junto à ponte metálica

que liga à Golegã, construído no final

do reinado de D. Manuel I, embora

hoje seja um edifício privado. Antes de

Chamusca

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se subir para o miradouro do Outeiro

do Pranto, o visitante deve também

deambular pelo aglomerado urbano,

recomendando­se, como ponto de

partida, o Largo 25 de Abril, mais

precisamente o Chafariz da Branca de

Neve – uma designação popular desta

fonte para a distinguir, pela maior

dimensão, de outras sete bicas

(os «anões»), que em tempos remotos

abasteciam a população local.www.cm­chamusca.pt

39°21’34.16”N 8°28’50.67”W

04 Sardoal Vila com quase meio milénio de

existência, Sardoal é um dos mais

antigos povoados do país e, por isso,

apesar da reduzida dimensão, mantém

traços patrimoniais que remontam

à Idade Média. No final do século XIV,

aqui se instalou uma ermida que foi

crescendo até se tornar numa

imponente igreja. Mais tarde

construir­se­ia um mosteiro, em honra

da Nossa Senhora da Caridade, a que

se associou um hospital para

aproveitar a qualidade das águas

férreas. No património religioso

destaca­se ainda a igreja matriz de São

Tiago e São Mateus, construída no

século XV, e a Igreja da Misericórdia,

mandada edificar pelo rei D. Fernando,

com belíssimos painéis de azulejos.

Num pequeno aglomerado urbano

que mantém ainda uma traça rústica,

a presença dos antigos senhores do

Sardoal, os condes de Abrantes,

salienta­se de forma imponente.

A Casa Grande, conhecida por Solar

dos Almeidas, é um dos exemplos a

visitar. Mas percorrer a vila, calcorrear

os jardins públicos da Tapada da Torre

e da Praça Nova são outros pontos que

merecem ser desfrutados.www.cm­sardoal.pt

39°31’59.96”N 8°09’36.72”W

05 DornesEncastrada na albufeira de Castelo

de Bode, a pequena vila de Dornes

– sede de concelho até 1836, com foral

concedido pelo rei D. Manuel I – possui

um manancial de lendas que

remontam aos tempos dos romanos,

dos mouros e dos templários. Então

situada num penhasco, aí terá sido

construída uma terra pelo general

romano Sertório, no século I a.C.,

tendo depois dado lugar a outra

construída pelos Templários. Consta

também que os mouros terão deixado

enterrados na sua zona ricos tesouros.

A sua igreja, em honra da Nossa

Senhora do Pranto (ou das Dores),

terá sido mandada construir pela

rainha Santa Isabel, em 1285, no local

onde supostamente surgiu a Virgem

Maria com Jesus Cristo morto nos seus

braços. A denominação Dornes advém

mesmo dessa aparição, pois o nome

inicial era Vila das Dores.

A construção da barragem de Castelo

de Bode, em 1951, alterou profunda­

mente a envolvente da vila, criando

uma península rodeada pela albufeira,

tornando Dornes um local de rara beleza.

Na estrada que liga à povoação de Paio

Mendes, ao longo de cerca de três

quilómetros, encontram­se 14

cruzeiros que representam uma

via­sacra, realizando­se todos os anos,

entre a segunda­feira da Pascoela

e Setembro, diversas procissões em

honra de Nossa Senhora do Pranto. www.dornes.eu

39°46’13.27”N 8°16’08.22”W

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festas religiosas �� ��

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templários

ribatejo

costa azul

grande lisboa

lisboa

A herança popular das manifestações de fé

não deixa de integrar elementos pagãos.

Muitas destas festas de cariz religioso estão

intimamente ligadas à faina agrícola,

a milagres e à pesca, organizando­se segundo

um calendário que muitas vezes marca

o ritmo da vida dessas populações. Algumas

destas manifestações tornaram­se, pelo

seu impacto e grandeza, em fortes atracções

turísticas, como acontece, por exemplo,

com a festa dos Tabuleiros em Tomar.

Todas estas festas representam grandes

manifestações de imaginação popular, dignas

da nossa curiosidade.

Festas Religiosas

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Texto Pedro Almeida Vieira

D eus quer, o Homem sonha e a obra nasce – assim

escreveu Fernando Pessoa. E se Deus sempre foi,

num país marcadamente católico, uma fonte de inspi­

ração e de auxílio em épocas de angústia e de espe­

rança, o Homem procurou sempre retribuir a ajuda

divina, criando manifestações de fé embebidas tam­

bém em tradições pagãs, para que a obra – ou seja,

a produção agrícola e pesqueira – nascesse.

Hoje, embora muitas das festividades religiosas

tenham já perdido a sua função primordial, a devo­

ção que aí ainda se manifesta, associada a actividades

recreativas, são motivos suficientes para uma visita.

Sobretudo concentradas na época estival e durante

a Páscoa, e incidindo muito no secular culto mariano,

nestas festas religiosas encontrar­se­á todo o esplen­

dor e aparato que tem atravessado gerações.

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festas religiosas �8 �9

01 Festa de Nossa Senhora do Rosário de TróiaSetúbal | Segunda quinzena de Agosto

O ponto mais alto destas festas é

a travessia do Sado, depois da reali­

zação de uma missa na igreja de São

Sebastião em memória dos marítimos

falecidos, sendo a imagem de Nossa

Senhora transportada num barco,

desde a Doca das Fontainhas até

à Caldeira de Tróia, em companhia

de dezenas de embarcações engala­

nadas. Durante dois dias, a imagem

de Nossa Senhora mantém­se em

Tróia. Na primeira noite, há uma pro­

cissão de velas pela praia, sucedendo

depois bailes e arraiais. No segundo dia,

ainda em Tróia, promove­se o concurso

de Barcos Engalanados, regressando

todas as embarcações a Setúbal

nessa tarde, passando ainda ao largo

do Hospital do Outão, onde se faz

a habitual saudação dos doentes.www.mun­setubal.pt

38°31’28.26”N 8°53’35.03”W

02 Festa da Nossa Senhora da SaúdeVila Nogueira de Azeitão

Segundo fim­de­semana de Setembro

Em honra da graça de Nossa Senhora,

pela sua intercessão durante uma peste

em 1723, esta festa em Vila Fresca de

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Azeitão decorre durante três dias.

Do ponto de vista religioso, o ponto alto

é a procissão solene no domingo

à tarde, com a imagem de Nossa

Senhora a percorrer as ruas da

povoação, ao som da banda filarmónica.

Porém, as festividades profanas

marcam terreno, sendo possível

assistir aqui a provas de cavalhadas

à antiga portuguesa, em que os

concorrentes, montados a cavalo,

tentam acertar com um varão numa

argola pendurada num ponto alto. www.mun­setubal.pt

38°31’09.81”N 9°00’49.69”W

03 Festas de

Nossa Senhora da AtalaiaMontijo | Última semana de Agosto

Remontando a 1507, quando pere­

grinos, sobretudo empregados da

Alfândega de Lisboa, acorreram à então

pequena igreja da Atalaia para pedir

protecção de Nossa Senhora, estas

festas ganharam um carácter multi­

municipal. Durante séculos, em finais

de Agosto, chegaram a ser mais de 30

as procissões vindas de vários pontos

da Grande Lisboa que acorriam com

círios, a pé ou de barco, até às margens

do Tejo, tendo a igreja beneficiado

de consideráveis obras. Actualmen­

te, apenas cinco confrarias – Quinta

do Anjo, Carregueira, Olhos d’Água

(concelho de Palmela), Azóia (Sesimbra)

e o Círio Novo da Jardia (Montijo)

– mantêm a veneração a Nossa Senhora

da Atalaia, chegando à vez e dando

três voltas ao Cruzeiro­Mor, subindo

depois a escadaria até ao santuário,

acompanhados sempre pela imagem de

Nossa Senhora da Atalaia, com desfile

das bandeiras que as identificam. No

domingo, todas as confrarias partici­

pam numa procissão colectiva e, nessa

noite, procede­se à Arrematação das

Bandeiras, que simbolizam promessas

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festas religiosas

a cumprir. No final, realizam­se típicos

bailaricos nas sedes das confrarias.www.mun­montijo.pt

38°42’20.66”N 8°58’28.62”W

04 Procissão da Nossa Senhora dos NavegantesCascais | 15 de Agosto

Antes de ser terra de reis, Cascais foi

terra e mar de pescadores. E o mar,

embora madre, também por vezes

se tornava madrasta. Por isso, a Nossa

Senhora dos Navegantes foi conhecendo

uma grande devoção dos pescadores.

Hoje já são poucos, mas a tradição de

venerar a padroeira manteve­se com

uma procissão a percorrer as ruas da vila

até os andores alcançarem as margens

do Atlântico para um passeio marítimo

engalanado com as cores garridas que os

homens do mar utilizavam para decorar

os seus barcos. A meio deste percurso,

quando a imagem da Senhora dos Nave­

gantes chega à Guia, é lançada a bênção

ao mar, aos pescadores e ao povo de Cas­

cais. Esta tradição tem, segundo consta,

as suas raízes no século XV, quando

a devoção a São Pedro Gonçalves foi

sendo progressivamente substituída pela

da Senhora dos Navegantes. A partir

de 1834 teve um interregno de mais de

um século, quando as ordens religiosas

foram extintas, mas seria retomada

em 1942 quando se reconstruíram os

torreões da Igreja de Nossa Senhora dos

Navegantes.www.cm­cascais.pt

38°41’50.23”N 9°25’18.20”W

05 Procissão dos Fogaréus Chamusca | Sexta­feira de Paixão

Um dos mais conhecidos actos de devo­

ção do país, esta procissão nocturna

sai da igreja do Senhor da Misericórdia,

Festas da Nossa Senhora do Cabo Espichel | PeregrinaçõesSetembro

Culto que remonta ainda aos tempos do rei

D. João I, a romaria da Nossa Senhora do

Cabo Espichel começou a desenrolar­se

sobretudo a partir do primeiro quartel

do século XV, quando dois saloios da Caparica

e de Alcabideche ali acorreram após terem

tido sonhos coincidentes sobre o aparecimento,

naquele promontório do concelho de

Sesimbra, de uma imagem da Virgem Maria

com o Menino Jesus ao colo. Aí seria

construída uma pequena ermida.

Em finais do século XVII, para melhorar

a organização das procissões feitas por uma

trintena de freguesias dos actuais concelhos

de Cascais, Sintra, Oeiras, Loures, Odivelas,

Mafra e Lisboa, seria mesmo criada

a Confraria de Nossa Senhora do Cabo,

com estatutos aprovados por bula apostólica.

Sobretudo no século XVIII, estas romarias

tornar­se­iam grandiosas, levando

à construção de um santuário, integrando

hospedarias, com sobrados e lojas, e mesmo

de um aqueduto no Cabo Espichel, para

acolher em condições os romeiros com

os seus círios.

O culto ainda hoje se mantém, mas

o momento mais alto ocorre anualmente

na freguesia, de entre as 26 ainda integrantes

da Confraria, que teve a honra de guardar

a imagem de Nossa Senhora do Cabo. Assim,

em Setembro de cada ano decorrem,

na paróquia estipulada, diversas cerimónias

religiosas associadas a cortejos, arraiais

e vários espectáculos recreativos, ao longo

de quase duas semanas. Em 2011, as Festas

de Nossa Senhora do Cabo decorreram

na freguesia de Santa Maria e São Miguel,

no concelho de Sintra, e em 2012 realizam­se

em Linda­a­Velha, no município de Oeiras.

Confraria Nossa Senhora do Cabo Espichel

Estrada Cabo Espichel

Igreja Nossa Senhora Cabo Espichel,

Santana – Castelo

2970­340 Sesimbra

Tel: +351 212 680 565

�1�0

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encabeçada por um grupo de mordo­

mos levando uma imagem de Cristo

Crucificado, percorrendo­se as ruas

da vila em companhia dos devotos que,

em silêncio, seguram fogaréus (velas

acesas colocadas num vaso com pega).

Esta solenidade está também muito

associada a um suposto milagre ocor­

rido durante as invasões napoleónicas,

quando as tropas francesas, do outro

lado do Tejo, ameaçavam saquear a

pequena vila, tendo um padre apelado

à protecção divina, malogrando­se

assim as intenções dos inimigos, que

pereceram perante uma repentina

subida do caudal do rio. www.cm­chamusca.pt

39°21’34.11”N 8°28’50.74”W

06 Festa da Nossa Senhora da Boa Viagem Constância | Período pascal

Se a vila de Constância foi perdendo

a sua actividade pesqueira, se os

varinos se extinguiram, a tradição

continua a manifestar­se como se tal

não tivesse sucedido. Todos os anos,

desde 1798, durante as festividades

pascais, a vila de Camões engalana

as suas estreitas ruas para preparar

a procissão da segunda­feira de

Páscoa em honra da Nossa Senhora

da Boa Viagem. O ponto alto ocorre

nas margens dos rios Tejo e Zêzere,

onde se faz a secular bênção dos

barcos, bem como de viaturas na

Praça Alexandre Herculano. Em para­

lelo, as festas e actividades culturais

invadem a vila, com provas desporti­

vas, exposições, concertos musicais

e folclore e, claro, muitas tasquinhas

ao longo das ruas engalanadas. www.cm­constancia.pt

39°28’35.15”N 8°20’18.25”W

07 Festa dos TabuleirosTomar | Quadrienal, inícios de Julho

Porventura, a festa religiosa mais

deslumbrante e grandiosa de Portugal,

a sua génese provém dos tempos

do paganismo, quando o povo fazia

oferendas a Ceres, deusa romana

da agricultura. Durante o reinado

de D. Dinis, estas festas foram

substituídas por actos de devoção

cristã. Embora tenha evoluído ao

longo dos séculos, a tradição mantém

muitas das cerimónias antigas, como

o cortejo da chegada dos Bois do

Espírito Santo (Cortejo do Mordomo),

o Cortejo das Coroas, o Cortejo dos

Rapazes, a Distribuição do Bodo

e sobretudo o Cortejo dos Tabuleiros,

que decorrem em cinco dias diferentes.

Esta última cerimónia é o ponto alto

das festividades, consistindo num

desfile de raparigas das 17 freguesias

de Tomar, acompanhadas de rapazes,

que transportam os tabuleiros

– cestos de vime ou verga ornamen­

tados com flores e pães, rematados

ao alto por uma coroa encimada pela

Pomba do Espírito Santo ou pela Cruz

de Cristo –, ao longo de um percurso

de cinco quilómetros pelas ruas

engalanadas e com colchas pendentes

das janelas.

Estas festividades têm um cerimonial

complexo, iniciando­se no ano anterior

à sua realização, quando o povo de Tomar

é convocado para uma reunião pública,

no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Nessa altura, havendo opinião favorável

do povo, é logo escolhido o Mordomo

e são lançados três foguetes em sinal

de anúncio público.www.cm­tomar.pt

39°36’13.22”N 8°24’46.17”W

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festas religiosas �� ��

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cavalo lusitano e toiro �� ��

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templários

ribatejo

costa azul

grande lisboalisboa

A história de um animal quase mítico, o cavalo

lusitano, cruzou­se com outro não menos

mítico e ancestral, o toiro. E a história

de ambos é indissociável à do homem que,

desde tempos imemoriais, estabeleceu

laços e rituais de celebração com estes

extraordinários animais.

Propomos uma visita às mais importantes

ganadarias. Para isso indicamos as respectivas

localizações. Para os amantes da festa dos

toiros fornecemos o calendário das corridas

que se realizam ano após ano na região.

Cavalo Lusitano

e Toiro

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Texto Domingos Costa Xavier

S uposto é que tudo se deve à excepcionali­

dade das condições edafo­climáticas de toda

a região. Irrealidade ou lenda, é certo que já

Plínio postulou que os cavalos da Lezíria eram tão

ágeis que se supunha que as éguas suas mães eram

cobertas pelo vento. É bonita a imagem, mas mais

não é que, puro testemunho de antanho da funciona­

lidade das montadas lusas.

Tal qualidade, bem cedo despertou o desenvolvimen­

to das artes equestres, e já em 1318 o mestre Giraldo

redigia a “Arte de Alveitaria”, livro que bem analisado

se revela todo um tratado de Hipologia.

Continuam os cavaleiros lusos a desenvolver uma

monte de excelência, a monte de Gineta, o que é pos­

sível justificar a acumulação de saberes que permitiu

que em 1430 El­Rei D. Duarte tenha publicado “ O livro

da Ensinança do bem cavalgar”, obra que abre as

portas à equitação superior e à arte de lidar toiros

a cavalo.

Trezentos anos depois, Manuel Carlos de Andrade,

redige “Luz da Liberal e Nobre Arte da Cavalaria”

livro que hoje se considera tecnicamente superior

aos “Princípios da Equitação” de Plurinel, durante

anos a quase bíblia dos cavaleiros de escola.

Esta simbiose entre cavalos e toiros recua ao ano de

1678, em que Galvão de Andrade publica o “Tratado

de Cavalaria e Toureiro”, antecipando em cem anos

o andaluz Joseph Daza, por muitos considerado um

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cavalo lusitano e toiro �8 �9

dos primeiros teóricos da coisa táurica, sobretudo

por desconhecerem o livro de Andrade e de D. Duarte,

já atrás citado.

Continuamos, orgulhosamente, a praticar uma das

melhores equitações do mundo, clássica e formal nos

conceitos, sobretudo com o que faz a Escola Portu­

guesa da Arte Equestre, hoje sediada no Palácio de

Queluz, onde se pode conhecer o Centro Equestre

da Lezíria Grande (que Luís Valença superiormente

dirige na proximidade de Vila Franca de Xira), a Escola

Militar de Mafra e a Charanga da Guarda Nacional

Republicana, a única no mundo que toca a galope.

Quanto ao toiro a história é paralela, mas bem dife­

rente. Tudo começa com os bovinos bravios ( os Oros

ou Aurorves…) tão abundantes no território, que justi­

ficavam regras para o seu combate, e exemplo de que

assim era, que se atente no teor do decreto régio (hoje

depositado em Lisboa na Torre do Tombo) que faz

parte do espólio da chancelaria de D. Afonso III, em

que se normaliza a caça de ursos e de toiros na Serra

da Arrábida, com o curioso pormenor de estipular

o número de lacaios que cada fidalgo podia levar em

seu séquito, curiosamente oito, número que equivale

ainda aos componentes dos grupos de forcados que

nas nossas arenas executam as pegas aos toiros.

Depois, com a fixação territorial e as casas de lavoura,

tais bovinos ( um quase subproduto da exploração eco­

nómica, face à sua rusticidade…) assumem a designação

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de “Gado da Terra”, e , vão sendo utilizados quer na

mera alimentação, quer em primordiais eventos táu­

ricos, quer ainda para pagamentos em espécie numa

altura em que o papel moeda não corria como hoje.

Foram tais pagamentos, que do meu modesto ponto

de vista, justificam o início da Ganadaria de apurada

bravura em Portugal, dado que os lavradores paga­

vam a côngrua (tributo devido à igreja, em regra

pago no período pascal) em cabeças de gado, e os

monges dominicanos (que sabiam ler…) com conven­

to no Monte da Barca, cerca da vila de Coruche, co­

meçaram meticulosamente a registar as proveniên­

cias do que recebiam e os cruzamentos que

efectuvam, e se o que distingue o Armentio Bravo da

criação comum é o registo genealógico, foi aqui que

de facto tudo começou. No seu livro “ O Toiro de Lide

em Portugal”, Francisco Botelho Neves corrobora

o que vos digo, quando afirma a importância da pro­

priedade dos toiros bravos no século XVIII pelas ordens

religiosas, e refere os dominicanos do convento de

Jericó em Benavente, como relevantes na constitui­

ção do Núcleo Bravo Ribatejano, gados que em seu

dizer tiveram origem no pagamento de dízimos por

tratantes. Pese a nuança do conceito, o espírito é o

mesmo e, acreditamos que a verdade.

Depois, segue­se o período em que a par da prossecução

normal da actividade, o aficionadíssimo Rei D. Miguel

“O Rei Toureiro” recebe de presente do seu tio Fer­

nando VII (Rei de Espanha) uma ponta de vacas de

origem “Vasquenha”, estabelecendo tal ganadaria em

terras do infantado, procedendo a cruzas múltiplas

com o gado autóctone.

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80 81

Deste ramo procede o gado de Rafael José da Cunha,

que este situou na Quinta da Brôa, perto da Golegã,

ainda hoje na posse de seus herdeiros, os Veigas (cria­

dores de cavalos e de toiros de raça Brava). O reno­

mado latifundiário encontra aí sepultura, na capela

que fez construir, com túmulo para si e para seu cão.

Hoje, na região, sediam­se quarenta e três ganadarias,

de maior ou menor prestígio e importância, muitas

visíveis a partir da estrada, que constituem o grosso da

Cabana Brava Nacional, e que alimentam uma pujante

Festa de Toiros, que se desenvolve em tauromaquias

formais e em tauromaquias populares, quase sempre

em associação a Festas Sagradas. (Importa que se refira,

para quem não o tenha presente, que a festa deve ser

sempre entendida como ocasional quebra da rotina, e,

portanto, evento transgressor!)

Em verdade, a Festa dos Toiros em lusas terras, arran­

ca pela Nossa Senhora das Candeias (culto de luz…)

em Fevereiro e só termina por Todos os Santos, em

Novembro, no Cartaxo.

Talvez por assim ser se justifique o coevo alvará de

D. João II que autoriza os Homens Bons (hoje os autar­

cas…) de Setúbal a lançarem uma derrama especial

para a realização das festas do Corpo de Cristo e das

toiradas que sempre lhe andam associadas.

É assim coisa bem nossa tal rito de superação, fenó­

meno catártico que se nos emociona também nos

apazigua o espírito, e não raro pela nobreza dos ges­

tos que suscita, grande motivo de orgulho do pensar

lusíada. Contra alguma opinião, a coisa táurica, que­

rida no todo nacional, tem expressão maior na região,

integrando por direito o sentir das gentes.

O Cavalo Lusitano A origem do nosso cavalo

mais emblemático, perde­se

na bruma dos tempos.

Contudo, é certo que traduz

a miscigenação secular com

os nossos equestres vizinhos

de Espanha e também com

o melhor das montadas

trazidas pelos árabes que

novecentos anos atrás

demandaram a Ibéria.

Estabilizado que está de

há muito o estalão da raça,

que se reconheça que é um

produto singular.

Temos assim que considerar

o PSL (Puro Sangue Lusitano)

como mera designação

comercial, que aliás se

justifica por similitude com

os ingleses, os espanhóis e os

árabes. Maior que já sou,

toda a minha vida convivi

com o “Peninsular” e cabe­me

agora enfrentar e aceitar

a realidade presente, por mais

artificial que a considere,

e sobre a mesma tenha

dúvidas, que já não tenho

sobre a excelência do seu

potencial genético, tão

elevado, que está na origem

dos Lipizanos de Viena e dos

cavalos da histórica

academia de Nápoles.

O cavalo lusitano é, no mundo

equestre, um diamante em

lapidação constante, o que

lhe justifica a cada olhar um

brilho novo, que ocorra o que

ocorrer jamais alguém

conseguirá ofuscar.

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01 Herdade do Zambujal Um dos espaços rurais com mais encanto

em toda a região, alberga cavalos

e toiros que com o ferro “ Vinhas” pelo

seu desempenho, honram os criadores.Águas de Moura, 2965 SetúbalTelefone: +351 265 912 098

38°38’18.96”N 8°44’07.02”W

02 Herdade da Barroca d´Alva Espaço de privilegiada beleza em

que pastam cavalos e toiros que José

Samuel Lupi governa, é também

local de transmissão de saberes, dado

que Manuel Lupi está seguindo as

pisadas de seu pai, que teve o prazer

de lhe outorgar a Alternativa de

Cavaleiro Tauromáquico Profissional.

Acompanhando os tempos que correm,

também aqui é possível desfrutar

de programas de turismo rural.Barroca d’Alva, 2890­152 AlcocheteTelefone: +351 21 230 9160 | Fax: +351 21 230 [email protected] | www.barrocadalva.com

38°43’59.70”N 8°53’35.67”W

03 Sociedade Hípica Portuguesa Instituição centenária, que se credi­

biliza porque por lá tem ocorrido do

melhor que averba o calendário hípico.Hipódromo do Campo Grande, 1600­008 LisboaTelefone: +351 217 817 410 | Fax: +351 217 938 551

38°45’19.62”N 9°09’37.38”W

04 Escola Portuguesa de Arte EquestreReconstitui a Real Picaria, Academia

Equestre da Corte Portuguesa do

séc. XVIII. Funcionou no Real Picadeiro

de Belém, onde hoje existe o Museu

Nacional dos Coches. Encerrou no

séc. XIX. Os seus ensinamentos

influenciaram a maneira de montar,

devido à prática ininterrupta do

toureio equestre em Portugal. O cavalo

utilizado no séc. XVIII, perdurou até

hoje. Assim como a mesma equitação,

as mesmas selas e os mesmos trajes.Palácio Nacional de Queluz, 2745­191 QueluzTelefone: +351 214 358 915 | +351 961 733 060 Fax: +351 214 347 [email protected] | www.alterreal.pt

38°45’03.70”N 9°15’30.60”W

05 Herdade da Torrinha Solar da família de David Ribeiro Telles,

ilustre cavaleiro tauromáquico e criador

de cavalos e toiros, quer porque ensinou

toda uma prole que com excelência

continua a sua arte, quer porque ao

longo de toda a vida se disponibilizou

para fornecer conhecimento a quem

o demanda.Biscaínho, 2100­653 CorucheTelefone: +351 243 289 174

38°54’14.55”N 8°38’22.57”W

06 Companhia das Lezírias A maior empresa agrícola titulada pelo

Estado Português tem relevo pelos

cavalos que cria e pelas condições que

detém em Braço de Prata, perto de

Porto Alto para receber quem por estes

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cavalo lusitano e toiro 8� 8�

temas se interessa. Para além de um

primoroso “Tentadero”, no seu seio

situa­se um bom restaurante que é

referência gastronómica no que refere

aos sabores ribatejanos.Monte de Braço de PrataEstrada Nacional n.º 118, Km 19Porto Alto, Samora Correia Telefone: +351 263 654 593 | +351 263 654 989 Fax: +351 263 650 [email protected] | www.cl.pt

38°55’04.88”N 8°53’16.12”W

07 Quinta do Gaio Propriedade de Pedro Santos Lima,

onde vive parte da sua ganadaria,

e sempre que necessário, dado possuir

espaços para eventos vários, lá se

exibem campinos de libré conduzindo

o gado, ou até se lidam reses bravas

no “tentadero”, ocasião para que

os valentes se revelem.Vale da Pedra, 2070­213 CartaxoTelefone: +351 243 770 943 | Fax: +351 243 770 349www.quintagaio.com

39°09’42.71”N 8°47’10.98”W

08 Quinta da Brôa Actualmente propriedade da familia

Veiga, pertenceu outrora a Rafael José

da Cunha, mitico lavrador português.

Por lá pastam do melhor que se produz

no que refere aos cavalos lusitanos,

e bravos toiros que exibem potencial

para honrar o ferro da casa.Azinhaga, 2150­065 GolegãTelefone: +351 249 957 154 | Fax: +351 249 957 [email protected] | www.quintadabroa.com

39°21’51.71”N 8°31’34.34”W

09 Largo do Arneiro – Marquês de Pombal Centro histórico (na verdadeira

acepção do termo) da feira de São

Martinho, agora também chamada

Feira Nacional do Cavalo.Centro Histórico da Golegã

39°24’05.92”N 8°28’56.52”W

Praças de Toiros

As praças de toiros são o local apropriado em

que os três protagonistas da corrida – o toiro,

o toureiro e o público – explanam o rito.

• Campo Pequeno

• Coruche

• Santarém

• Vila Franca de Xira

Calendário

As datas maiores

• Alcochete – Festas do barrete verde

e das Salinas (2º domingo de Agosto)

• Almeirim – Corrida das vindimas (Setembro)

• Temporada do Campo Pequeno – Quintas­

­feiras de Verão

• Cartaxo – Todos os Santos

• Chamusca – Quinta­feira da Ascensão

• Coruche – Festas de Nossa Senhora

do castelo (15 Agosto) e Feira de São Miguel

(último domingo de Setembro)

• Moita do Ribatejo – Maio e festas de Nossa

Senhora da Boa Viagem

• Montijo – Festas de São Pedro (29 Junho)

e corridas do emigrante

• Salvaterra de Magos – Corrida do Tomate

(Maio)

• Santarém – Feira nacional de agricultura

(Junho) e Feira da Piedade (Outubro)

• Setúbal – Feira de Santiago,

3º domingo de Junho

• Tomar – Festas dos Tabuleiros

• Vila Franca de Xira – Colete encarnado

(Junho) e Feira de Outubro

• Vila Nova da Barquinha (Agosto)

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litoral e praias 8� 8�

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21 2022

24

23

16

Uma proposta selectiva e não exaustiva

de praias onde o veraneante poderá desfrutar

de banhos de mar, praticar surf, windsurf

e outros desportos aquáticos. Praias grandes

e pequenas, na sua maioria com bons acessos

e parques de estacionamento, apoios

de praia, bares e restaurantes e nadadores­

­salvadores experientes e competentes.

Há quem prefira as da margem sul do Tejo,

com grandes areais, ou as que se situam

a norte do Tejo, de águas mais frias e batidas.

A região apresenta um vasto rol de agradáveis

ambientes, que decerto satisfarão os

frequentadores mais exigentes.

Litorale Praias

templários

ribatejo

costa azul

grande lisboa

lisboa

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Texto Fernando Luís Sampaio

Com uma extensa costa atlântica batida por

um mar vivo, a região de Lisboa e Vale do Tejo

oferece uma sucessão de praias aprazíveis,

procuradas por milhares de veraneantes e de pra­

ticantes de desportos náuticos. A preservação da

paisagem junto à costa, a permanente monitorização

da qualidade das águas, a instalação de bares e res­

taurantes de qualidade, a presença de nadadores

salvadores, a proximidade de parques de estacio­

namento, vieram requalificar a maioria das praias

desta região.

A par da recuperação da faixa costeira com a criação

de reservas naturais e de áreas protegidas, as praias

têm vindo a conhecer assinaláveis melhorias nas suas

infra­estruturas e serviços de apoio, assim como

no controlo da qualidade das águas.

Partindo de Lisboa para sul, atravessando a Ponte 25

de Abril, rumamos à Costa da Caparica, já no conce­

lho de Almada, grande zona de lazer dos lisboetas

e das populações da margem sul, com 15 km de praias

de areia fina onde se destacam, pela atribuição de

Bandeira Azul, a Praia do CDS, conhecida por oferecer

as melhores ondas de toda a Costa da Caparica para

a prática do surf e windsurf, apesar do estreito areal,

e com bares de apoio e parque de estacionamento.

Outra das praias com Bandeira Azul e com uma grande

afluência de banhistas é a Waikiki, ou Praia da Sereia,

frequentada por surfistas e gente da moda, e que

oferece uma boa escolha entre restaurantes e bares

de praia.

Costa da Caparica

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litoral e praias 88 89

Para quem quiser praticar nudismo deve apanhar

o comboio que, durante o verão, transporta os ba­

nhistas para as praias mais afastadas, e deve saltar

na penúltima paragem e aí entregar­se à prática do

naturismo. A Praia 19, assim conhecida há décadas,

é também preferida por alguns praticantes de nudis­

mo e pela comunidade gay.

Para quem for de automóvel e seguir pela A2 em

direcção a Sesimbra, poderá fazer um desvio para

a Praia do Meco, que nos últimos anos tem conhecido

uma grande procura por parte da população lisboeta.

Antiga aldeia piscatória, conhece neste momento

a frequência de uma população jovem e uma variada

oferta de bares de praia e restaurantes. Durante

o verão alguns destes bares encontram­se abertos

até de madrugada, com festas animadas por Dj’s.

Também o Meco é conhecida por ser uma das primei­

ras praias de nudismo na área de Lisboa, e ainda hoje

há uma parte do areal reservado para estes entusias­

tas. Outra das praias de Sesimbra que oferece quali­

dade e conforto ao banhista é a Praia Moinho de Baixo.

A Praia da Califórnia, já perto de Sesimbra, oferece

um panorama da serra inolvidável e os banhistas

podem usufruir de apoios de praia.

O Portinho da Arrábida, com as suas águas cristali­

nas, é das mais aprazíveis baías desta zona e que,

juntamente com a Praia de Galapos e Figueirinha,

mais a leste, constituem uma opção veraneante tam­

bém muito procurada pelas populações locais e da

região da grande Lisboa.

Portinho da Arrábida

Praia de Galapos e Figueirinha

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Mesmo ao lado de Lisboa encontramos também vários

quilómetros de praia, acessíveis por comboio ou de

automóvel, que servem as populações vizinhas da linha

de Cascais. Algumas delas têm sido objecto de requa­

lificação a nível das infraestruturas, nomeadamente

com apoios de praia, restaurantes e vigilância, com

águas cuja qualidade lhes tem garantido a Bandeira

Azul. Entre elas destacam­se a Praia da Parede, junto

da localidade com esse nome, Carcavelos, S. Pedro

do Estoril, da Poça e Tamariz.

Mais a norte, e no concelho de Cascais, a Praia do

Guincho oferece um extenso areal e ondas propícias

à prática do surf e windsurf. Esta zona oferece outras

pequenas praias, como a do Abano, muito procuradas

por quem deseja fugir à grande afluência de verane­

antes. A Praia da Crismina é outro ponto de encontro

para os praticantes de surf e oferece alguns serviços

de apoio ao banhista.

Apesar de difícil acesso, a Praia da Ursa merece uma

visita pela sua beleza natural e estado de preservação.

Praia de Carcavelos

Praia do Tamariz

Praia do Guincho

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litoral e praias 90 91

Frequentada por praticantes de naturismo, o seu

nome advém do formato do rochedo que se abre ao

mar e que se assemelha à cabeça de uma ursa.

Entre o Cabo da Roca e a Ericeira, junto à Serra de

Sintra, a escolha é variada. A Praia das Maçãs, perto

das Azenhas do Mar, é muito frequentada pelas famí­

lias que ali têm casas de fim de semana e , mais a sul,

a Praia Grande, ambas com apoios de praia e restau­

ração especializada em peixe, pela sua configuração

natural favorecem a formação, na maré cheia, de pis­

cinas naturais muito apreciadas pelas crianças.

A Adraga, passando por Almoçageme, pequena praia

ainda mais a sul, é preferida por quem aprecia a pes­

ca desportiva e o pequeno bar que oferece bebidas

e bom peixe grelhado.

A Praia da Ericeira é outra estância veraneante mui­

to procurada por turistas nacionais e estrangeiros,

dada a grande oferta de hotéis, parques de campis­

mo, restaurantes e cafés. Esta cidade piscatória há

muito que se tornou a capital do surf devido às con­

dições naturais da costa, o que permite a sua prática

durante todo o ano.

A Praia da Foz do Lizandro, nome do rio que ali forma

uma grande lagoa, oferece um extenso areal e um

mar batido muito apreciado pelos praticantes de

surf, bons apoios de praia e barcos de aluguer para

passeios.

A Praia Ribeira d’Ilhas é de todas a mais famosa entre

a comunidade de surfistas, pois aqui se realizam

campeonatos nacionais desta modalidade, e possui

serviços de apoio e bares junto do parque de estacio­

namento. A da Baleia, de mar revolto e abrigada,

é também conhecida por ser muito rica em iodo.

Acrescente­se ainda a existência das praias fluviais,

que vão conhecendo uma grande procura, sobretudo

pelas populações do interior, que oferecem qualidade

na oferta das infraestruturas. A Praia da Aldeia do Mato,

no concelho de Abrantes, é local ideal para activi­

dades náuticas como o remo, a vela, windsurf, e é

servida por um moderno parque de campismo e ban­

galows. No concelho do Cartaxo, a Praia da Valada é

também ideal para a prática de desportos náuticos e é

servida por um ancoradouro para barcos de recreio.

Praia das Maçãs

Praia da Ericeira

Praia da Aldeia do Mato

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01 Praia da FigueirinhaPraia costeira | concelho de Setúbal38°29’4.32”N 8°56’41.83”W

02 Praia de Galapos e praia de GalapinhosPraia costeira | concelho de Setúbal38°29’5.93”N 8°57’51.08”W

03 Praia do Portinho da ArrábidaPraia costeira | concelho de Setúbal38°28’47.51”N 8°58’46.47”W

04 Praia da CalifórniaPraia costeira | concelho de Sesimbra38°26’24.28”N 9°5’25.07”W

05 Praia do Moinho de BaixoPraia costeira | concelho de Sesimbra38°29’19.92”N 9°11’2.14”W

06 Praia da SereiaPraia costeira | concelho de Almada38°36’6.65”N 9°12’36.53”W

07 Praia do CDS Santo António Praia costeira | concelho de Almada38°38’26.79”N 9°14’16.1”W

08 Praia da ParedePraia costeira | concelho de Cascais38°41’9.13”N 9°21’13.86”W

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litoral e praias 9� 9�

09 Praia de CarcavelosPraia costeira | concelho de Cascais38°40’48.93”N 9°20’10.09”W

10 Praia de S. Pedro do EstorilPraia costeira | concelho de Cascais38°41’36,96”N 9°22’12,1”W

11 Praia da PoçaPraia costeira | concelho de Cascais38°42’7.69”N 9°23’31,9”W

12 Praia do TamarizPraia Costeira | concelho de Cascais38°42’10.33”N 9°23’57.66”W

13 Praia da CrisminaPraia costeira | concelho de Cascais38°43’32.36”N 9°28’33.71”W

14 Praia do GuinchoPraia costeira | concelho de Cascais38°43’56.25”N 9°28’18.64”W

15 Praia do AbanoPraia costeira | concelho de Cascais38°44’28.61”N 9°28’21.81”W

16 Praia da UrsaPraia costeira | concelho de Sintra38°47’24.44”N 9°29’33.98”W

17 Praia da AdragaPraia costeira | concelho de Sintra38°48’13.67”N 9°29’6.31”W

18 Praia GrandePraia costeira | concelho de Sintra38°48’49.85”N 9°28’40.81”W

19 Praia das MaçãsPraia costeira | concelho de Sintra38°49’29.96”N 9°28’12.62”W

20 Praia da Foz do LizandroPraia costeira | concelho de Mafra38°56’32.75”N 9°24’55.95”W

21 Praia de Ribeira d’IlhasPraia costeira | concelho de Mafra38°59’17.17”N 9°25’7.61”W

22 Praia da Baleia ou do SulPraia costeira | concelho de Mafra38°57’23.3”N 9°24’59.69”W

23 Praia da ValadaPraia interior | concelho do Cartaxo39°4’56.54”N 8°45’31.86”W

24 Praia da Aldeia do MatoPraia interior | concelho de Abrantes39°32’35.53”N 8°16’35.49”W

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gastronomia 9� 9�

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templários

ribatejo

costa azul

grande lisboa

lisboa

Se a multiplicidade de paisagens desta parte

do território é surpreendente, a oferta

gastronómica não o é menos. Muitas

e variadas iguarias existem nesta região,

capazes de surpreender os mais exigentes

gastrónomos. Do peixe bem fresco

ao marisco, dos doces aos salgados, das sopas

aos queijos, o viajante encontrará o acepipe

certo para o seu apetite.

O percurso aqui proposto deixaria Pantagruel

de água na boca. De água na boca ficará

o viajante que experimentar as iguarias

postas à disposição do seu palato.

Gastronomia

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V amos a um passeio por esta região abrindo

o apetite para bem comer e bem beber.

A variedade de produtos e tradições podem

levar­nos a vários passeios ou rotas que melhor nos

dão a conhecer localmente o que de muito bom se

produz e serve neste território.

Os rios sempre determinaram as terras que banham,

com dupla vantagem quando nos encontramos

a acompanhar o desaguar dos rios no mar. Para come­

çarmos, o rio Sado. Depois de um passeio de barco

para observação dos golfinhos, paragem obrigatória

para comer ostras, ao natural, regadas com um pou­

co de sumo de limão e um vinho branco, bem frio,

que pode escolher de Setúbal ou Palmela. Ainda em

Setúbal pode almoçar uns Salmonetes à Setubalen­

se, receita emblemática desta terra onde a frescura

e sabor do peixe são inesquecíveis. Para sobremesa

imperdoável seria não comer uma Torta de Laranja,

fruta que deu origem também ao tradicional Doce

de Laranja, exaltação da sua qualidade e doçura.

Claro que para acompanhar não pode faltar o famoso

Moscatel de Setúbal. Continuando nesta zona temos

uma paragem obrigatória em Azeitão para experi­

mentar a grande variedade de doçaria que vai desde

os simples SS ao requinte dos Queijinhos de Ovo

e Amêndoa. O nobre e especial Queijo de Azeitão

é um símbolo da elite dos queijos portugueses. Pro­

duzido nos concelhos de Setúbal e Palmela a partir

de leite de ovelha é um produto inesquecível. Depois

de um passeio pela Serra da Arrábida, vá até Sesim­

bra para continuar a conhecer os peixes desta costa,

e até à Costa da Caparica onde encontrará ainda

uma grande variedade de Caldeiradas. Contornando

a costa regressamos a outro rio, o Tejo, que banha

na margem sul Almada, Seixal, Barreiro, Montijo, Moita

e Alcochete, todos concelhos pertencentes à penín­

sula de Setúbal. São concelhos com uma gastronomia

de influência do rio e do mar, para peixes e mariscos,

e da terra influências marcantes das carnes do Alen­

tejo. Não deixe de apreciar uma boa Caldeirada à

Fragateiro. Mas o Tejo continua a marcar presença

na margem sul ainda até Benavente, Salvaterra de

Magos, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Coruche, Texto Virgílio Nogueiro Gomes

Salmonetes à Setubalense

SS de Azeitão

Caldeiradas

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gastronomia 98 99

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Constância, e Vila Nova da Barquinha até Abrantes.

Do rio estas terras obrigam à degustação de um recei­

tuário dele herdado, e de várias gerações de sabe­

dorias, que inclui enguias grelhadas ou de ensopado,

lampreia, fataça ou o famoso sável normalmente fri­

to e acompanhado de açorda de ovas do próprio.

Obrigatório comer em Almeirim a Sopa da Pedra que

pode representar uma refeição completa. Presença

nas mesas é a carne de porco com especialidades mais

acentuadas em Montijo. Do porco se aprendeu a tudo

aproveitar. E naturalmente os seus produtos deriva­

dos, com os enchidos e os presuntos a brilhar. Região

ainda pródiga em caça. Nesta volta do Tejo encontra­

mos maravilhoso receituário de doçaria. Para além

de doces populares, a herança da doçaria conventual

é aqui bem marcante. Apenas para referir alguns

exemplos temos que citar a Palha de Abrantes, Tige­

lada de Abrantes e Pão­de­ló de Alpiarça.

Mudando de margem do Tejo, passando por Sardoal,

Ferreira do Zêzere, Tomar, Torres Novas, Entronca­

mento, Alcanena, Golegã, Rio Maior, Santarém, Cartaxo,

Azambuja até Vila Franca de Xira, continuamos

a nossa aventura de diversidade gastronómica. Em

cada concelho uma especialidade diferente. Mere­

cem no entanto referência os Torricados populares,

os Magustos com Bacalhau, e ainda os Linguadinhos

de Vila Franca de Xira. Está a reaparecer um novo

receituário de confeção de carne de toiro, produto

natural da tradição taurina desta região. Se em rela­

ção aos salgados encontramos alguma regularidade

de receituário, como cabrito assado a ser muitas

vezes a carne das festas, a grande festa será sempre

a sobremesa bem variada como as Fatias da China

(de Tomar), tigeladas, celestes e arrepiados de

Santarém. Mas a companhia ideal para todos estes

prazeres alimentares é naturalmente o vinho. Esta

região, herdeira dos DOP Ribatejo, tem agora a desig­

nação de origem geográfica IGP Tejo. Vinhos de

características bem marcantes e de longa tradição.

Continuando a descer a margem direita do rio Tejo,

chegamos a Lisboa e seus concelhos limítrofes.

Em Lisboa não perca as Ameijoas à Bulhão Pato, Pata­

niscas de Bacalhau, Iscas com Elas e o insubstituível

Sável

Fatias da China (de Tomar)

Cabrito Assado

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gastronomia 100 101

pastel de nata. Em Lisboa encontra ainda a mais

notável receita de caça portuguesa que é a Perdiz

à Moda do Convento de Alcântara. Perto temos os

concelhos de Amadora, Loures e Odivelas onde uma

visita ao seu Mosteiro nos abre o apetite para os

doces que de lá saíram e em especial a sua memo­

rável Marmelada. Se continuarmos o nosso passeio

junto ao rio Tejo, assistimos ao seu desaguar e es­

praiar­se no Atlântico indo por Oeiras e Cascais.

Estes dois concelhos beneficiam da riqueza do mar

com grande variedade de peixes e particularmente

grelhado que é a melhor forma de sentir a sua fres­

cura e sabor. Os mariscos também são presença

constante. Mas aqui também temos doces de reparo

obrigatório. De Cascais as areias, as joaninhas, nozes

e pratas. Falta­nos ainda visitar Sintra e Mafra com

os seus encantos poéticos e históricos. Ambos os con­

celhos dispõem de costa marítima onde tradições

se fixaram tanto na Praia Grande, como na Praia das

Maçãs ou ainda na Ericeira. Peixes e mariscos com

abastança e algumas açordas de fama. Depois temos

a zona saloia, fornecedora de tantos produtos alimen­

tares. Ainda o famoso leitão assado de Negrais. E não

podemos deixar de experimentar as queijadas de Sintra,

os travesseiros ou os fofos de Belas. Para terminar,

uma referência de exceção aos vinhos DOP’s de Cola­

res, Carcavelos e Bucelas. Porque a refeição sabe sem­

pre muito melhor acompanhada por um bom vinho.

Pastel de Nata

Queijadas de Sintra

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01 Setúbal O seu peixe fresquíssimo e de alta

qualidade integra grande parte do seu

receituário. Os salmonetes à setuba­

lense são, sem dúvida, o ex­libris da

sua gastronomia.

02 Sesimbra De novo o peixe e o marisco para

serem saboreados com toda a frescura.

As caldeiradas são ricas pela grande

variedade de peixes utilizados na sua

confecção.

03 Azeitão A doçaria é sem dúvida excelente,

mas o queijo de Azeitão é memorável.

Produto gourmet por excelência,

deixa­se acompanhar muito bem pelos

vinhos da região.

04 Montijo Ensopado de enguias, caldeirada

à pescador, carne de porco à pescador.

Nos doces, é de provar o doce de

vinagre e o bolo de milho.

05 Lisboa Marisco, peixe, o inevitável bacalhau

feito de várias maneiras, mas também

caça. A doçaria é variada, feita da

diversidade das regiões do país.

06 Cascais Lagosta, arroz de marisco, caranguejos

estufados e uma grande variedade

de peixes.

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gastronomia 10� 10�

07 Sintra A proximidade do mar dita o receituá­

rio: migas à pescador, mexilhões, lapas.

Mas o leitão de Negrais estendeu a sua

fama até muito longe. Na doçaria as

nozes de Colares, as queijadas de Sintra

e os fôfos de Belas são obrigatórios.

08 Vila Franca de Xira Receituário muito variado, com os

peixes a encabeçar a lista : sopa de

bacalhau, enguias, a caldeirada mista,

linguadinhos. E, nos doces, os garraios,

as esperas e as lezírias.

09 Almeirim Inevitável, uma só vez que seja, provar

( e chorar por mais...) a Sopa da Pedra.

Mas também se degustam iguarias de

um receituário rico em peixes de rio.

10 Alpiarça Alguns pratos de peixe, mas também

o carneiro à moda de Alpiarça e o pão­

­de­ló, são parte obrigatória da visita

gastronómica.

11 Tomar Desde um bacalhau com carne,

passando pela lampreia, achigã,

maranhos e bucho é, no entanto,

a doçaria conventual que nos leva

ao céu: cartuchos de amêndoa,

castanhas doces, fofas de Mação e,

claro, as fatias de Tomar.

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vinhos 10� 10�

01

02

03

templários

ribatejo

costa azul

grande lisboa

lisboa

De certo modo este percurso é o complemento

natural do anterior. Baco deixou afortunada

descendência por estas paragens com uma

variedade de castas assinalável.

As Rotas de Vinhos são propostas para melhor

se conhecerem os vinhos, a gastronomia

e a paisagem que envolve a produção dos

variados e excelentes néctares existentes

na região. O percurso inclui visitas às adegas,

às vinhas, locais de grande beleza natural

e arquitectónica.

A produção é comentada e acompanhada

de prova no local.

Vinhos

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01 ROTA DE VINHOS DA PENÍNSULA DE SETÚBALO mais conhecido vinho desta região

é o Moscatel, vinho generoso, de odor

intenso e único, feito com a casta Mos­

catel de Setúbal. No entanto, foram

sendo introduzidas, nos últimos anos,

variadas castas tintas como o Cabernet

Sauvignon, Castelão, Merlot e Syrah,

entre outras. Esta região possui três

denominações ­ D.O. Palmela, D.O.

Setúbal e Península de Setúbal.Casa Mãe da Rota de Vinhos da Península de Setúbal ­ Costa AzulLargo de S. João, 2950­248 PalmelaTelefone: +351 212 334 398 | Fax: +351 212 334 [email protected]

Adega Cooperativa de PalmelaRua da Adega Cooperativa, 2950­401 PalmelaTelefone: +351 212 337 020 | Fax: +351 212 337 [email protected] | www.acpalmela.pt

38°34’37.83”N 8°52’22.89”W

Bacalhôa - Vinhos de PortugalEstrada Naciona 10, Vila Nogueira de Azeitão2925­901 AzeitãoTelefone: +351 212 198 060 | Fax: +351 212 198 [email protected] | www.bacalhoa.com

38°31’25.95”N 9°01’00.00”W

Casa Agrícola Horácio SimõesRua João de Deus, n.º 10, 2950­731 Quinta do AnjoTelefone: +351 212 870 137 | +351 938 442 319Fax: +351 212 881 [email protected]

38°33’49.41”N 8°56’25.44”W

Casa Ermelinda FreitasRua Manuel João Freitas, Fernando Pó ­ CCI 25012965­621 Águas de MouraTelefone: +351 265 995 171 | Fax: +351 265 988 [email protected] | www.ermelindafreitas.pt

38°38’06.52”N 8°41’42.69”W

Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de PegõesRua Pereira das Caldas, nº 1, 2985­158 Pegões VelhosTelefone: +351 265 898 860 | Fax: +351 265 898 [email protected] | www.cooppegoes.pt

38°41’07.28”N 8°39’34.00”W

Herdade da ComportaEspaço Comporta, Estrada Nacional 253, Km 17580­610 ComportaTelefone: +351 265 499 900 | Fax: +351 265 497 [email protected]

38°22’51.51”N 8°47’24.47”W

José Maria da FonsecaRua José Augusto Coelho, nº 11/132925­542 Vila Nogueira de AzeitãoTelefone: +351 212 198 940 | +351 212 198 959Fax: +351 212 198 [email protected] | www.jmf.pt

38°31’05.14”N 9°00’26.17”W

Quinta de AlcubeQuinta de Alcube, 2925­055 AzeitãoTelefone: +351 212 191 566 | +351 917 577 273 Fax: +351 212 191 [email protected] | quintadealcube.com

38°31’54.00”N 8°58’25.00”W

Sivipa - Sociedade Vinícola de PalmelaEstrada Nacional 379, Km 34, Sítio da Lage2950­302 PalmelaTelefone: +351 212 351 264 | Fax: +351 212 350 [email protected] | www.sivipa.pt

38°34’41.30”N 8°53’53.29”W

Venâncio da Costa LimaRua Venâncio da Costa Lima, nº 1392950­701 Quinta do AnjoTelefone: +351 212 888 020 | Fax: +351 212 888 [email protected] www.venanciodacostalima.pt

38°34’02.45”N 8°56’22.61”W

02 ROTA DOS VINHOS DE BUCELAS, CARCAVELOS E COLARESO vinho de Colares , com comercializa­

ção limitada, apresenta características

particulares devido à proximidade

do mar e de as vinhas serem, na sua

maioria, cultivadas em chão de areia.

Veja­se, a propósito, o texto de David

Lopes Ramos sobre este produto

extraordinário.

O vinho de Bucelas, que passou a ser

conhecido internacionalmente depois

das invasões francesas, é considerado

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vinhos 108 109

um dos nossos melhores vinhos

brancos, da casta Arinto, e caracte­

riza­se pelo seu aveludado seco

e perfumado. O vinho de Carcavelos,

que é hoje uma raridade, tem a sua

produção ameaçada, apesar dos

esforços que têm sido feitos. Câmara Municipal de LouresDivisão de Actividades EconómicasRua Dr. Manuel de Arriaga, nº4 ­ 2º2674­501 LouresTelefone: (+351) 219 826 960dae@cm­loures.pt

António Paneiro PintoR. Almirante Gago CoutinhoChão do Prado – Estrada de Santiago2670­630 BucelasTelefone: +351 219 681 189 | +351 962 600 [email protected] | www.chprado.com

Caves Velhas Companhia Portuguesa de Vinhos de Marca, Lda.Rua Professor Egas Moniz, 2670­653 BucelasTelefone: +351 219 687 330 | Fax: +351 219 680 [email protected] | www.cavesvelhas.pt

38°54’04.84”N 9°06’54.80”W

Encosta da Murta Sociedade Enoturística, SAQuinta da Murta, 2671­601 BucelasTel: +351 210 155 190 | Fax: +351 210 155 193 [email protected] | www.quintadamurta.pt

38°55’52”N 9°07’26”W

Sociedade Agrícola da Quinta da Romeira, SA.Quinta da Romeira, 2670­678 BucelasTelefone: +351 219 687 380 | Fax: +351 219 687 [email protected]

38°54’06.47”N 9°07’03.71”W

03 ROTA DOS VINHOS DO TEJOOs vinhos do Tejo, cuja área geográfica

abrange as regiões de Almeirim,

Cartaxo, Chamusca, Coruche,

Santarém e Tomar, caracterizam­se

pela força do seu corpo, de aroma

intenso e com uma boca macia.

Brancos e tintos, de grande qualidade,

têm vindo a afirmar­se cada vez mais

no mercado nacional, muito graças

à sua marcada diferenciação pelo tipo

de solo em que são cultivadas as

vinhas.Associação da Rota dos Vinhos do TejoTelefone: +351 243 330 330 | Fax: +351 243 330 [email protected] | www.rotavinhostejo.com

Quinta Vale de Fornos2050­365 AzambujaTelefone: +351 263 402 105 | Fax: +351 263 401 [email protected] | www.quintavalefornos.com

39°5’31.63”N 8°51’53.62”W

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Quinta da Lapa2065­360 Manique do IntendenteTelefone: +351 263 486 214 | Fax: +351 263 486 214geral@quintadalapa­wines.comwww.quintadalapa­wines.com

39°14’41.37”N 8°53’26.28”W

Adega Cooperativa do CartaxoEstrada Nacional 365­2, 2070­220 CartaxoTelefone: +351 243 770 987 | Fax: 243 770 [email protected] | www.adegacartaxo.pt

39°9’31.48”N ­ 8°48’04.48”W

DFJ VinhosQuinta da Fonte Bela | Valada2070­681 Vila Chã de OuriqueTelefone: +351 243 704 701/5 | Fax: +351 243 704 [email protected] | www.dfjvinhos.com

39°9’11.00”N 8°44’00.53”W

Quinta da RibeirinhaRua Bispo D. António de Mendonça, nº 17,2000­531 Póvoa de SantarémTelefone: +351 243 428 200 | Fax: +351 243 428 [email protected] | quintadaribeirinha.com

39°18’27.05”N 8°41’04.84”W

Quinta Mato Miranda2150 AzinhagaTelefone: +351 249 957 115 | Fax: +351 249 957 530

39°22’00.32”N 8°33’18.40”W

Companhia das LezíriasEstrada Nacional 118 (entre Porto Alto – Alcochete)Telefone: +351 212 349 016 | Fax: +351 263 650 [email protected] | www.cl.pt

38°55’04.88”N 8°53’16.12”W

Quinta Grande2100­056 CorucheTelefone: +351 243 618 593 | Fax: +351 243 618 [email protected]

38°57’29.04”N 8°29’02.04”W

Quinta de Santo André2100 CorucheTelefone: +351 243 617 173 | Fax: +351 243 617 [email protected]

38°57’32.73”N 8°31’29.14”W

Casa CadavalRua Vasco da Gama, 2125­317 MugeTelefone: +351 243 588 040 | Fax: +351 243 581 [email protected] | www.casacadaval.pt

39°05’08.24”N 8°43’09.42”W

Quinta do Casal BrancoEstrada Nacional 118, Km 69, 2080­362 Benfica do RibatejoTelefone: +351 243 592 412 | Fax: +351 243 593 078info@ casalbranco.com | www.casalbranco.com

39°08’27.31”N 8°41’12.65”W

Quinta da Alorna2080­187 AlmeirimTelefone: +351 243 570 700 (escritório) +351 243 570 706 (loja) | Fax: +351 243 570 [email protected] | www.alorna.pt

39°11’56.28”N 8°38’25.19”W

Adega Cooperativa de AlmeirimZona Industrial, 2081­901 AlmeirimTelefone: +351 243 570 560 | Fax: +351 243 570 [email protected] | www.adegaalmeirim.pt

39°11’55.53”N 8°37’35.03”W

Quinta das Chantas / Fiuza&BrightTravessa dos Vareta, nº 11, 2080­184 AlmeirimTelefone: +351 243 592 048 | Fax: +351 243 579 247

39°12’34.63”N 8°37’56.15”W

Quinta Casal do Monteiro/ Casa Margaride’sEstrada Municipal nº 1, Km 3, 2080­201 AlmeirimTelefone: +351 243 592 414 | Fax: +351 243 591 529

39°12’01.43”N 8°39’37.36”W

Quinta dos PatudosRua José Relvas, nº 387, 2090­105 AlpiarçaTelefone: +351 243 558 288 | Fax: +351 243 558 256

39°14’56.68”N 8°35’23.83”W

Casa Agrícola PaciênciaRua Dr. Queiroz Vaz Guedes, nº 128, 2090­079 AlpiarçaTelefone: +351 243 558 804 | Fax: +351 243 556 405

39°15’22.18”N 8°34’58.18”W

Quinta da Lagoalva de Cima2090­222 AlpiarçaTelefone: +351 243 559 070 | Fax: +351 243 557 [email protected] | www.lagoalva.pt

39°15’35.67”N 8°35’04.09”W

Falua - Sociedade de Vinhos, SAZona Industrial, Lote 56, 2080­221 AlmeirimTel.: +351 243 594 280 | Fax: +351 243 594 [email protected] | www.falua.net

39°11’34.16”N 8°37’15.91”W

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vinhos 110 111

Encosta do SobralOuteiro da Serra, 2300­244 TomarTelefone: +351 249 371 510 | +351 918 568 188 Fax: +351 249 371 [email protected] | www.encostadosobral.pt

39°35’46.91”N 8°19’15.82”W

Quinta Casal das FreirasCarvalhal Grande, 2305­409 TomarTelefone: 249 345 591 | +351 919 663 214Fax: 249 345 591

39°35’15.07”N 8°26’53.48”W

Solar dos LoendrosRua de Tomar, nº 12/13, Marmeleiro, Madalena 2305­426 TomarTelefone: +351 249 345 839 | Fax: +351 249 345 [email protected] | www.solardosloendros.com

39°33’23.99”N 8°26’24.80”W

Quinta S. João Baptista / Caves D. TeodósioRua Mariano de Carvalho, 2040­998 Rio MaiorTelefone: +351 243 999 070 | Fax: +351 243 992 290

39°20’21.31”N 8°56’10.66”W

Quinta Casal da CoelheiraEstrada Nacional 118, nº 1331, 2205­645 TramagalTelefone: 241 897 219 | Fax: 241 897 [email protected] | www.casaldacoelheira.pt

39°26’58.38”N 8°15’04.20”W

Colares – Vinho com história

“(...) Os vinhos tintos de Colares da

casta Ramisco cultivada em chão de

areia perto do mar, plantas protegidas

dos ventos e da salsugem por paliçadas

de canas, foram sempre muito difíceis

de beber em novos, por serem muito

taninosos, adstringentes, até acerbos,

serem magros de corpo e de baixa

graduação alcoólica. Tinha que se ter

paciência para esperar por eles uma

vintena de anos.

Esta questão técnica, aliada à pressão

urbanística, fez com que os Colares

entrassem numa decadência, que quase

os matou.

A Adega Regional de Colares, que detinha

o monopólio da concessão da denomi­

nação de origem, enredada numa teia

burocrática difícil de deslindar, também

não ajudou à modificação da situação,

embora recentemente dê mostras de

algum dinamismo. (...)

Mas a grande novidade dos novos Colares

é um branco da colheita de 2006,

elaborado com uvas da casta Malvasia

de Colares, que só na região existe,

a dominar o conjunto, que deu origem

a um vinho de perfil exótico, com fruta

e frescura no aroma, uma acidez expres­

siva, corpo elegante e bem estruturado

com notas minerais, que está mesmo

a pedir uma dúzia de ostras de Setúbal

ao natural ou um peixe grande daquela

costa assado no forno. Quer dizer, nem

tudo parece perdido em Colares.”

David Lopes Ramos

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lazer 11� 11�

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templários

ribatejo

costa azul

grande lisboa

lisboa

Este será certamente o percurso de escolhas

mais pessoais. Museus, bares, cafés e tudo

o que se quiser fazer em tempo de lazer será

sempre da escolha e disponibilidade do

viajante. Apresentamos, contudo, algumas

sugestões para melhor se orientar.

A ocupação dos tempos livres e o divertimento

estão assegurados.

A escolha final pertence ao viajante.

O entretenimento e a diversão serão ajustados

ao gosto de cada um.

Lazer

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A diversidade da natureza museográfica ofe­

rece uma escolha quase infindável, o que

não é o nosso propósito. Aqui são assina­

lados aqueles que pela sua natureza museológica

e patrimonial oferecem­nos uma viagem cultural

tão diversa quanto a história do homem e das suas

expressões artísticas, históricas e tecnológicas.

Neste percurso encontra também propostas para

ocupar os seus tempos livres com a prática de activi­

dades físicas ou, simplesmente, para um pé de dança

ou uma bebida com os amigos.

Em Lisboa, a oferta de bares, cafés e discotecas é muito

variada, concentrando­se sobretudo nos bairros da

cidade que foram ao longo do tempo construindo

a sua tradição. Para públicos jovens ou menos jovens

o que conta é a diversidade e a diversão assegurada.

O Bairro Alto é o epicentro da diversão nocturna

na cidade de Lisboa, com uma grande variedade de

escolhas. O Bedroom tem dj’s e três espaços de bar

e reúne gente jovem e trendy. Nas noites de calor

o bairro enche­se de gente vinda de toda a parte e a

Rua da Barroca torna­se o lugar ideal para dois dedos

de conversa e umas bebidas refrescantes. Ainda no

Bairro Alto, o Clube da Esquina e o Maria Caxuxa são Texto Fernando Luís Sampaio

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lazer 11� 11�

dos lugares mais procurados, assim como o Sétimo

Céu, um pequeno bar gay friendly.

Pela música e ambiente, o Berlim Bairro Alto tem dj’s

residentes e um ambiente acolhedor.

Na Bica, contíguo ao Bairro Alto, o Baliza é um bar

pequeno com uma excelente oferta de bebidas

e cocktails que, normalmente, são consumidos ao ar

livre dada a exiguidade do espaço. Logo em frente,

O Bicaense oferece boa música e bebidas e reúne

na sua clientela o maior número de pessoas ligadas

à publicidade, cinema, pintura.

Descendo ao Cais de Sodré, que tem conhecido ulti­

mamente uma renovação na oferta e frequência,

destaca­se o MusicBox, que tem uma programação

assinalável de concertos ao vivo com músicos portu­

gueses e estrangeiros, do hip hop ao rock, da nova

música portuguesa ao jazz. Um pouco mais à frente,

na Rua da Moeda, o Muv Lounge Bar é um restau­

rante­bar com Dj’s e Vj’s e onde se dança também.

Para quem estiver a pensar numa noite longa tem

a possibilidade de preparar o estômago com os me­

lhores produtos enlatados nacionais no Sol e Pesca,

que oferece uma variedade de petiscos e vinhos na­

cionais num ambiente insólito.

Ainda no Cais do Sodré, para saborear uma cerveja bem

servida, o British Bar é um dos lugares a visitar. Para

os apreciadores de cerveja inglesa e para uma refeição

rápida, o O’Gillins Irish Bar é o lugar recomendado, muito

frequentado pela comunidade estrangeira em Lisboa.

Mas a diversão na noite lisboeta encontrou outras

paragens. Para além do Lux­Frágil que é, sem dúvida,

o espaço mais cosmopolita da cidade e com uma pro­

gramação de concertos excelente, o Clube Ferroviário

tem como trunfo o seu terraço com vista para o Mar

da Palha, e imensos espaços para conversar, jantar,

tomar uma bebida ou para uma partida de bilhar.

Desportos e Outras Actividades

Para quem procura actividades ao ar livre ou a prática

de desportos radicais pode encontrar várias empre­

sas que preparam programas adequados à dimensão

dos seus desejos.

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Em Abrantes, por exemplo, pode realizar descidas do

rio Zêzere e Tejo em canoa, acompanhado por profis­

sionais ou, se preferir, passeios pedestres e rappel ou,

então, saborear a calma das praias fluviais de Fernan­

daires e do Penedo Furado num passeio de jangada

a motor. Ainda em Abrantes, no Aquapolis, junto

à encosta sul da cidade, pode alugar kayaks, canoas

e jogar futebol de praia, uma partida de rugby ou,

simplesmente, andar de patins ou de skate. Tem ainda

ciclovias para passeios à beira­rio e uma estação de

serviço para autocaravanas.

Na Golegã pode optar por passeios que lhe permitem

uma observação do património natural ou organizar

passeios em barcos, charretes ou a cavalo.

Em Sintra pode praticar tiro ao arco, paint ball, fazer

escalada, rappel ou slide, ou participar em acções

de equipa que o desafiam fisicamente. Se for adepto

de actividades que exijam perícia e sangue frio, aven­

ture­se numa moto 4 ou numa prova de canoagem.

Se tiver um pendor mais ecológico, sugerimos­lhe

uma viagem organizada pelo rio Sado, em Setúbal,

para observação dos golfinhos ou, em Alpiarça, uma

visita à Reserva Natural do Cavalo Sorraia, uma raça

protegida e que esteve em vias de extinção.

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lazer 118 119

No Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros,

pode testemunhar a passagem dos dinossauros visi­

tando as pegadas que ali deixaram (ver Percurso 2).

Para a observação de aves, o Parque Natural do Estuário

do Tejo oferece, sem dúvida, uma experiência única

pela diversidade de aves migratórias que ali nidificam

e pela qualidade de preservação de um dos habitats

europeus mais deslumbrantes (ver Percurso 2).

Para os amantes do surf, a Ericeira e a Costa da

Caparica oferecem praias com condições naturais

excepcionais para a prática desta actividade (ver Per­

curso 7).

Algumas empresas organizadoras de programas radicais

www.alfa­aventura.com

www.caminhoscomvida.com

www.equussuber.com

www.fugaperfeita.com

www.vertigemazul.com

www.corucheinspiraturismo.pt

www.terra­oculta.com

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Museus

01 SETÚBAL

Casa da Baía Centro de promoção turísticaA casa da Baía – Centro de Promoção

Turística para além de acolher eventos

promocionais de produtos de

qualidade típicos do Concelho, divulga

e comercializa queijos, vinhos, doces

típicos, etc. Dispõe, também, de uma

loja gourmet.Avenida Luísa Todi, 468Telefone: +351 265 545 010Horário: Domingo a quarta: 9h­22h Quinta a sábado: 9h­24h

38°31’23.07’’ N 8°53’55.67’’ W

Mercado do LivramentoO mercado funciona desde 1930

e continua a ser uma referência pela

qualidade dos produtos que comercia­

liza. Está situado perto da lota de peixe

que o abastece. Notável também pela

sua qualidade arquitetónica.Avenida Luísa Todi, 163, SetúbalHorário: Terça a domingo: 7h­14h

38°31’22.59’’ N 8°53’38.99’’ W

Museu do Trabalho Michel GiacomettiInstalado desde 1991 numa antiga

fábrica conserveira, o museu reúne

um extraordinário acervo etnográfico

que Giacometti reuniu ao longo da sua

vida. O mundo rural nos seus vários

aspectos e as várias fases da indústria

conserveira são tratados em núcleos

expositivos permanentes. Existe ainda

um centro de documentação e um

serviço educativo.Largo Defensores da República, 2910­470 SetúbalTelefone: +351 265 537 880museu.trabalho@mun­setubal.pt | www.mun­setubal.ptHorário: Terça a sábado: 9h30­18h

38°31’23.84’’ N 8°53’11.30’’ W

02 BARREIRO

Museu IndustrialInaugurado em Dezembro de 2004,

reúne espólio constituído por equipa­

mentos industriais na área da química,

têxtil, metalomecânica, produção

de energia, segurança e higiene.Zona Industrial da QuimiparqueTelefone: +351 212 067 615 (visitas por marcação)

Museu do Trabalho Michel Giacometti

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lazer 1�0 1�1

03 LISBOA

Casa MuseuDr. Anastácio GonçalvesO edifício que o alberga é Prémio

Valmor, de 1905, e em tempos foi

residência de José Malhoa. Pintura

portuguesa dos séculos XIX e XX,

mobiliário e porcelana chinesa.Avenida 5 de Outubro, nº 6, 1050 LisboaTelefone: +351 213 540 823www.cmag­ipmuseus.ptHorário: Terça: 14h­18h | Quarta a domingo: 10h­18h

38°44’25.00’’ N 9°08’54.94’’ W

Museu Arpad Szenes-Vieira da SilvaInstalado na antiga Real Fábrica dos

Tecidos de Seda, o museu reúne um

significativo núcleo de pintura e

desenho da pintora portuguesa, assim

como obras do seu marido, o pintor

Arpad Szenes. A colecção compreende

ainda um núcleo de fotografia e obras

de artistas portugueses que perten­

ceram à sua colecção privada.Praça das Amoreiras, 56, 1250­020 LisboaTelefone: +351 213 880 044/[email protected] | fasvs.ptHorário: Segunda a domingo: 10h­18hEncerra à terça e feriados

38°43’19.30’’ N 9°09’20.17’’ W

Museu Calouste GulbenkianInaugurado em 1969, acolhe peças de

arte egípcia, islâmica, grega, arménia

e extremo­oriente, assim como um

acervo impressionante de arte europeia.Avenida de Berna, 45A, 1067­001 LisboaTelefone: +351 217 823 [email protected] | www.museu.gulbenkian.ptHorário: Terça a domingo: 10h­17h45 | Encerra à segunda

38°44’16.71’’ N 9°09’13.56’’ W

Museu da Cidade A história da cidade contada através

de documentos, mapas, objetos,

que atestam a evolução da cidade

numa abordagem multidisciplinar.Campo Grande, nº 245, 1700 LisboaTelefone: +351 217 513 200 museudacidade@cm­lisboa.ptwww.museudacidade.ptHorário: Terça a domingo: 10h­13h/14h­18h Encerra à segunda e feriados

38°45’30.06’’ N 9°09’23.26’’ W

Museu do ChiadoReúne importante acervo de arte

portuguesa desde o realismo até

ao romantismo. Acolhe também

exposições de artistas jovens.Rua Serpa Pinto, nº 4, 1200 LisboaTelefone: +351 213 432 148www.museudochiado­ipmuseus.ptHorário: Terça a domingo: 10h­18h | Encerra à segunda

38°42’30.66’’ N 9°08’28.69’’ W

Museu Colecção BerardoInaugurado em 2007, acolhe obras de

autores marcantes do século XX e XXI

representativos de movimentos artís­

ticos como a pop art, o surrealismo,

o minimalismo e a arte conceptual.Centro Cultural de Belém, Praça do Império1449­003 LisboaTelefone: +351 213 612 [email protected]ário: Domingo a sexta: 10h­19h | Sábado: 10h­22h

38°41’47.71’’ N 9°12’26.78’’ W

MUDE Museu do Design e da ModaRua Augusta, 24, 1100­053 LisboaTelefone: +351 218 886 117www.mude.ptHorário: Terça a quinta e domingo: 10h­20h (última entada: 19h45) | Sexta e sábado: 10h­22h (última entrada: 21h45) | Encerra à segunda(Ver destaque)

38°42’32.56’’ N 9°08’13.30’’ W

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Museu do FadoDedicado à canção de Lisboa, o museu

tem várias valências funcionais – escola

do Museu, centro de documentação,

circuito expositivo e auditório – e reúne

publicações, cartazes, partituras,

material iconográfico, que contam

a história e a evolução do fado.Largo do Chafariz de Dentro,1, 1100­139 LisboaTelefone: +351 218 823 470Horário: Terça a domingo: 10h­18h (última entrada: 17h30)www.museudofado.pt

38°42’40.33’’ N 9°07’39.65’’ W

Museu Nacional de Arte AntigaFundado em 1884, alberga uma

considerável colecção de arte europeia,

pintura e escultura portuguesa, arte

africana, oriental, peças de joalharia,

móveis, têxteis.Rua das Janelas Verdes, 1249­017 LisboaTelefone: + 351 213 912 800 | mnarteantiga@imc­ip.pt www.mnarteantiga­ipmuseus.ptHorário: Terça: 14h­18h | Quarta a domingo: 10h­18h Encerra à segunda e terça (manhã)

38°42’16.34’’ N 9°09’44.20’’ W

Museu Nacional do AzulejoO Museu acolhe uma colecção

de azulejos, desde a segunda metade

do século XV até à actualidade, e peças

de cerâmica, porcelana e faiança.Rua da Madre de Deus, 4, 1900­312 LisboaTelefone: +351 218 100 340 | Fax: +351 218 100 369 mnazulejo@imc­ip.pt | mnazulejo.imc­ip.ptHorário: Quarta a domingo: 10h­18h | Terça: 14h­18h

38°43’29.67’’ N 9°06’48.89’’ W

Museu Nacional dos CochesAbriga a que é considerada a melhor

colecção da Europa em carruagens

reais. Está lá o exemplar que o marquês

de Abrantes levou na visita ao Papa

Clemente XI.Praça Afonso de AlbuquerqueTelefone: Telefone: +351 213 610 850 mncoches@imc­ip.pt | www.museudoscoches.ptHorário: Terça a domingo: 10h­18h

38°41’51.52’’ N 9°11’59.07’’ W

MUDE – Museu do Design e da Moda

O MUDE – Museu do Design e da Moda.

Colecção Francisco Capelo, assenta no

conceito de uma programação articulada e

dinâmica, com exposições, mostras e eventos

em permanente mutação. É um espaço

aberto ao exterior, vivo e polivalente que

procura criar ao visitante o desejo e a von­

tade de o frequentar (e não apenas visitar),

pois reconhece­o como um lugar atractivo

e agradável onde pode descobrir uma nova

peça, designer ou exposição, conversar sobre

uma temática actual.

Falamos de um espaço museológico que

vive de criar acções em horários e lugares

diferenciados, de gerar uma rede de sinergias

com ateliês e lojas, escolas e moradores,

espaços culturais ou museológicos existentes

na área envolvente, e do encontro entre o

público e os criadores, outros profissionais

e organizações similares. Mas vive também

das parcerias e patrocínios que criar com a

indústria, o tecido empresarial, as escolas,

entidades institucionais e outras associações,

nacionais e internacionais.

A programação expositiva apresenta

diferentes perspectivas do design/moda,

permitindo leituras transversais. Falamos de

mostras que dão a conhecer a evolução ao

longo do séc. XX, apresentam a moda/design

em exposições temáticas ou sublinham

percursos autorais. Este programa de

exposições temporárias pretende fomentar

uma dinâmica cultural geradora de fluxos

de públicos diversificados, promovendo

ainda a co­produção com outras instituições

congéneres.

Os Creative Lab destinam­se a acolher um

programa de instalações criativas e efémeras

da autoria de diferentes designers e estilistas,

nacionais ou internacionais, com o intuito

de envolver designers, artistas e estilistas no

desenvolvimento de projectos específicos,

impulsionando a criação contemporânea.

Só assim o MUDE é um museu com os olhos

postos no século XXI, a pulsar na artéria

principal da cidade, contribuindo para a tão

desejada e necessária requalificação urbana

e para uma cultura de criatividade e inovação

que caracteriza os nossos dias.

Bárbara Coutinho | Directora

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lazer

Museu Nacional do TeatroInaugurado em 1985 no Palácio do

Monteiro­Mor, a colecção reúne mais

de 200 mil peças tais como cartazes,

vestuário, figurinos, discos e foto­

grafia, para além de uma biblioteca

dedicada às artes da representação.Estrada do Lumiar, nº 10, 1600­495 LisboaTelefone: +351 217 567 410mnteatro@imc­ip.pt | museudoteatro.imc­ip.ptHorário: Terça: 14h­17h | Quarta a sexta: 10h­17h Primeiro e terceiro sábado de cada mês: 10h­14h

38°46’27.87’’ N 9°09’59.18’’ W

04 CASCAIS

Casa das Histórias Paula RegoInaugurado em 2009, em Cascais,

a coleção reúne obras de pintura,

desenho e gravura. Obedecendo a um

critério de rotatividade, são exibidas

obras das fases mais marcantes da

carreira da pintora. O museu conta

ainda com obras do pintor Victor

Willing, com quem Paula Rego foi

casada.Avenida da República, 300, 2750­475 CascaisTelefone: +351 214 826 [email protected]ário: 10h­19h (todos os dias)

38°41’41.22’’ N 9°25’25.92’’ W

Fado

O lugar central do fado na expressão da

cultura popular de Lisboa foi de tal modo

importante, quer pelos temas abordados quer,

ainda, pelos públicos que foi ganhando que

se tornou a canção identitária de Portugal.

Os registos da canção são tão variados quanto

as vozes que ao longo dos tempos foram con­

figurando um património musical único, o que

levou o Estado Português a propor a sua candi­

datura a Património Imaterial da Humanidade.

Canção de Lisboa ou do país pouco importa,

uma vez que é no fado que todo um povo encon­

tra a expressão da sua alma, da sua sensibilidade

e através dele manifesta as suas raízes culturais.

Para os apreciadores e amantes do fado, aqui

sugerimos algumas casas onde intérpretes

e músicos se encontram para, diariamente,

cumprirem a tradição.

Clube do Fado

Rua S. João da Praça, 94, 1100­521 Lisboa

Tel: +351 218 852 704

info@clube­de­fado.com

www.clube­de­fado.com

Fado Maior

Largo do Peneireiro,7, 1100­406 Lisboa

Telefone: +351 218 877 508 | +351 966 877 327

[email protected]

restaurante­fadomaior.blogspot.com

Sr. Vinho

Rua do Meio à Lapa, 18, 1200­723 Lisboa

Telefone: +351 213 972 681 | +351 213 955 830

+351 213 977 456

[email protected]

www.srvinho.com

A Tasca do Chico

Rua do Diário de Notícias, 39

Tel: +351 213 431 040

Mesa de Frades

Rua dos Remédios, 139A, 1100­445 Lisboa

Tel: +351 917 029 436

[email protected]

www.mesadefrades.com

Para informações mais detalhadas sobre

casas de fado consultar www.fado.pt

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05 LOURES

Museu da Cerâmica de SacavémInaugurado em junho de 2000, o

museu, além de preservar o antigo

núcleo da Fábrica de Loiça de Sacavém,

está apetrechado com um centro de

documentação, um auditório, uma

oficina, uma loja e um café. Em 2002,

recebeu o Prémio Micheleti de Melhor

Museu Europeu do Ano na categoria

de Património Industrial.Urbanização Forte real, 2685 LouresTelefone: +351 219 409 800museu_ceramica@cm­loures.pt | www.cm­loures.ptHorário: Segunda a sábado: 10h­13h/14h­17hEncerra ao domingo

38°47’43.90’’ N 9°05’58.69’’ W

06 VILA FRANCA DE XIRA

Museu do Neo-RealismoEste museu acolhe espólios literários

e artísticos deste movimento literário,

assim como peças de artes plásticas e

decorativas. Possui uma biblioteca muito

bem documentada e arquivos essenciais

para a compreensão deste movimento.Rua Alves Redol, nº 45, 2600­009 Vila Franca de XiraTelefone: +351 263 285 626 | neorealismo@cm­vfxira.pt www.museudoneorealismo.ptHorário: Terça a sexta: 10h­19h | Sábado: 15h­22h Domingo: 11h­18h | Encerra à segunda e feriados

38°57’21.05’’ N 8°59’08.82’’ W

07 CARTAXO

Museu Rural e do VinhoCom vários núcleos temáticos e itinerá­

rios específicos, a visita é uma viagem

à história da região e da vitivinicultura.Complexo Desportivo e Cultural da Quinta das Pratas2070 CartaxoTelefone: +351 243 701 257museu@cm­cartaxo.pt | www.cm­cartaxo.pt Horário: Terça a sexta: 10h­12h30/ 15h­17h30Sábado, domingo e feriados: 9h30­12h30 / 15h­17h30

39°10’13.18’’ N 8°47’47.58’’ W

08 ALPIARÇA

Casa dos PatudosMuseu de AlpiarçaO acervo documental legado por José

Relvas é um contributo inestimável

para o estudo da I República e que

compreende mais de 100 000

documentos, para além do arquivo

fotográfico e uma biblioteca com cerca

de 7000 volumes.Rua José Relvas, 2090­100 AlpiarçaTelefone: +351 243 558 321museudospatudos@cm­alpiarça.pt | www.cm­alpiarca.ptHorário: 10h­12h/14h­17h (Outubro a Março) 10h­12h/14h­18h (Abril a Setembro)

39°14’56.68”N 8°35’23.83”W

09 GOLEGÃ

Casa Museu Carlos RelvasNum edifício de arquitetura de

ferro e vidro, que foi restaurado pela

autarquia da Golegã, está reunida a

obra ímpar deste fotógrafo português,

Museu Rural e do Vinho. Cartaxo

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lazer 1�� 1��

constituída por um espólio fotográfico

extraordinário. A Casa, única no seu

género a nível mundial, reúne ainda

equipamentos e acervos ligados à

fotografia. A não perder o estúdio com

o seu peculiar sistema de controle da

luz inventado por Carlos Relvas.Largo D. Manuel I, 2150­128 GolegãTelefone: +351 249 979 120casa.relvas@cm­golega.pt | www.casarelvas.comHorário: Quarta a domingo: 10h00­12h00/14h00­16h00Encerra à segunda, terça e feriados

39°24’10.10’’ N 8°29’19.23’’ W

10 ABRANTES

Museu Municipal D. Lopo de AlmeidaInstalado na Igreja de Santa Maria do

Castelo desde 1921 exibe peças arque­

ológicas, escultura, pintura, e uma

notável colecção de azulejos sevilhanos

de corda­seca.Parada General Abel Hipólito, Igreja de Santa Maria do Castelo, Fortaleza do Castelo de AbrantesTelefone: +351 241 371 724cultura@cm­abrantes.pt | www.cm­abrantes.ptHorário de Verão: Terça a domingo: 10h­13h/14h­18hHorário de Inverno: Terça a domingo: 9h30­13h/14h­17h30

39°27’53.37’’ N 8°11’41.94’’ W

11 ENTRONCAMENTO

Museu Nacional FerroviárioReúne peças emblemáticas da história

dos caminhos­de­ferro. Na Rotunda

das Locomotivas encontram­se peças

únicas, como locomotivas a vapor e

carruagens antigas. Estão a ser cons­

truídas novas instalações com projecto

do arquitecto Carrilho da Graça.Complexo Ferroviário do EntroncamentoTelefone: +351 249 130 375 (Serviço Educativo FMNF)[email protected] | www.fundacaomuseuferroviario.org.ptHorário: Terça a domingo: 14h­17h30 | Encerra à segundaVisitas à Rotunda de Locomotivas 14h, 15h, 16h e 17h

39°27’42.24’’ N 8°28’28.89’’ W

12 TOMAR

Castelo Templário e Convento de CristoConjunto monumental classificado

como Património da Humanidade

desde 1983. O Castelo é do século XII e

o Convento da Ordem de Cristo dos

séculos XV­XIX.Telefone: +351 249 313 [email protected] | www.conventocristo.ptHorário de Verão (Junho a Setembro): 9h­18h30Horário de Inverno (Outubro a Maio): 9h­17h30

39°36’13.22’’ N 8°25’07.33’’ W

Ermida de Nossa Senhora da ConceiçãoObra­prima do Renascimento Portu­

guês (séc. XVI), foi supostamente cons­

truída para mausoléu de D. João III.Horário: Abertura mediante solicitação

Sinagoga – Museu Hebraico Abraão ZacutoConsiderado o mais antigo templo

hebraico medieval em Portugal

(séc. XV), foi encerrado por ocasião da

expulsão dos judeus por D. Manuel I.Rua Dr Joaquim Jacinto, 73, 2300–577 TomarTelefone: +351 249 322 427 | www.cm­tomar.ptHorário de Verão (Abril a Setembro): 10h­19hHorário de Inverno (Outubro a Março): 10h­17hSábado, domingo e feriados: 11h­17h

39°36’11.73’’ N 8°24’49.57’ W

Sinagoga – Museu Hebraico Abraão Zacuto. Tomar

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onde comer

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onde comer

onde comer

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ABRANTES

A NoémiaRua Avelar Machado, 2, Rio de Moinhos+351 241 881 153Encerramento semanal: não encerra

AquapólisMargem Norte, Barreiras do Tejo, Abrantes+351 241 332 379 | +351 966 507 [email protected] semanal: não encerra

BertolinaEN 118, 699, Pego+351 241 833 120 | +351 960 215 [email protected] semanal: segunda

CascataRua Manuel L. V. Júnior, 19A, Abrantes+351 241 361 011 | +351 919 584 [email protected] | www.cascata.ptEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

CristinaEN 3, Rio de Moinhos+351 241 881 177 | +351 917 244 272info@restaurante­cristina.com www.restaurante­cristina.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Grelha NovaRua Monteiro de Lima, 44, Abrantes+351 241 365 539 | +351 969 099 [email protected] semanal: não encerra

Herdade de CadouçosHotel Rural, Água Travessa, Bemposta+351 241 760 000herdadedecadoucos@herdadedecadoucos.comwww.herdadedecadoucos.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda(só na época baixa)

Hotel Segredos de Vale MansoRua do Vale Manso, Albufeira de Castelo do Bode, Martinchel+351 241 105 809 | +351 967 028 020reservas@hotelsegredosdevalemanso.comwww.hotelsegredosdevalemanso.comEncerramento semanal: não encerra

O BarraqueiroEN 118, Tramagal+351 241 890 056 | +351 963 020 490Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

O GavetoRua Fonte Quente, 48, Abrantes+351 241 361 [email protected] | www.restaurantegaveto.comEncerramento semanal: não encerra

O RamiroRua 1º de Maio, 5, Rio de Moinhos+351 241 881 263restauranteramiro.pai.ptEncerramento semanal: segunda

O SardinhaRua General Avelar Machado, 69, S. Miguel do Rio Torto+351 241 866 174Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

PelicanoRua Nossa Senhora da Conceição, 113, Abrantes+351 92 739 27 22restaurante­[email protected] semanal: domingo

Restaurante do Hotel TurismoLargo de Santo António, Abrantes+351 241 361 [email protected] | www.hotelabrantes.ptEncerramento semanal: não encerra

Sabores da CascataRua de São Domingos, Edifício S. Domingos, 2º piso, Abrantes+351 241 364 453 | +351 919 584 [email protected] | [email protected] semanal: terça

Santa IsabelRua de Santa Isabel, 12­14, Abrantes+351 241 366 230 | +351 916 777 068restaurante.santaisabel@gmail.comwww.aiquesanta.ptEncerramento semanal: domingo e feriados

São LourençoBy Trincanela, Parque Urbano de Abrantes, Abrantes+351 241 365 222 | +351 963 059 827Encerramento semanal: não encerra(domingo, segunda e feriados: jantares sob reserva)

Terra e MarRua Girassol, Edifício Girassol, loja 81 R/C, Abrantes+351 241 365 205 | +351 919 375 [email protected] | [email protected] semanal: domingo (jantar)

TúlipaEN 118, 969, Abrantes+351 241 833 [email protected] semanal: não encerra

Vera CruzAvenida Dr. António Augusto da Silva Martins, 381Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes+351 241 333 250 | +351 965 477 [email protected] semanal: segunda

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ALCANENA

Cervejaria CentralRua Engenheiro Duarte Pacheco, Vila Moreira+351 249 899 256 | +351 936 662 592Encerramento semanal: domingo

Chefe QueirozRua Olhos Água, 105, Louriceira+351 249 899 781Encerramento semanal: não encerra

MirandaRua Principal, 782, Bugalhos+351 249 882 523Encerramento semanal: domingo

Moura do AlvielaRua José Afonso, Cabeço Lavradio, Alcanena+351 249 887 [email protected] | www.eurosol.pt/alcanenaEncerramento semanal: não encerra(fim de semana: jantares apenas por marcação)

O CaracolTravessa da Escola, Covão do Feto+351 249 890 235Encerramento semanal: segunda

O Mal CozinhadoRua Conde de Monsanto, 140, Monsanto+351 249 870 [email protected] semanal: segunda

O MalhoRua Padre Reis, Malhou+351 249 882 781info@restauranteomalho.ptwww.restauranteomalho.comEncerramento semanal: segunda, domingo e feriados(jantar)

O RojasRua Luís Vaz de Camões, 620, Serra de Santo António+351 249 845 948Encerramento semanal: quinta(necessária marcação para qualquer refeição)

Pizzaria VieiraEstrada das Grutas, Serra de Santo António+351 249 841 280Encerramento semanal: quarta

Quinta da MalagueiraRua Francisco Manha, 470, Minde+351 249 840 840 | +351 913 465 [email protected] semanal: não encerra

Retiro dos PacatosRua Esperança, 17, Malhou+351 249 891 696Encerramento semanal: domingo

Tertúlia duGaivotoRua São Vicente, 67, Louriceira+351 249 881 792Encerramento semanal: segunda, domingo e feriados(jantar)

ALCOCHETE

A PalmeiraRua Padre Cruz, 5/7, Alcochete+351 212 340 305Encerramento semanal: segunda

A TavernaLargo de S. João, 2, Alcochete+351 212 340 186Encerramento semanal: quarta

Ai CarambaRua Comendador Estêvão Oliveira, 11, Alcochete+351 212 341 097Encerramento semanal: quinta

AlcaxeteAvenida D. Manuel I, 8, Alcochete+351 919 151 479Encerramento semanal: domingo (jantar) e terça

Al FozAvenida D. Manuel I, Alcochete+351 212 341 179Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Arco-ÍrisEN 119, 396, São Francisco+351 916 834 686Encerramento semanal: quinta

Arena dos PetiskosRua Comendador Estêvão Oliveira, 46, Alcochete+351 93 936 82 88 / 91 804 03 32Encerramento semanal: terça

Barrete VerdeRua José André dos Santos, 26, Alcochete+351 212 340 154Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça

Cantinho do Ti TonhoRua António Maria Cardoso, 12, Alcochete+351 212 340 226Encerramento semanal: segunda e terça (jantar)

Don PeixeLargo António dos Santos Jorge, 6, Alcochete+351 212 340 896Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

LusitâniaLargo de São João, 10, Alcochete+351 212 342 476 | +351 962 779 885Encerramento semanal: segunda

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ManoZéRua José André dos Santos, 36, Alcochete+351 210 939 [email protected] semanal: segunda e terça

O AlcochetanoLargo da Misericórdia, 8, Alcochete+351 212 340 833Encerramento semanal: segunda

O CardosoEN 4, Passil+351 212 319 239Encerramento semanal: quarta (jantar) e segunda

O Frango AssadoPraça José Coelho, 1, Samouco+351 212 310 891Encerramento semanal: segunda

O MarítimoRua Comendador Estêvão de Oliveira, Alcochete+351 212 342 625Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda

Os Petiscos do AntónioLargo Barão Samora Correia, 2/3, Alcochete+351 212 347 826 | +351 965 266 446Encerramento semanal: terça

RadicalRua da Liberdade, 8, Alcochete+351 212 341 515Encerramento semanal: segunda

Senhor FadoLargo de São João, 34, Alcochete+351 915 542 239 | +351 917 011 400Encerramento semanal: quarta

Solar do PeixeLargo da Misericórdia, 10, Alcochete+351 212 342 398Encerramento semanal: quarta

Tasca do VítorRua da Quebrada, 10, Alcochete+351 212 340 912Encerramento semanal: quarta

ALMADA

A TocaRua Cândido dos Reis, 93, Cacilhas+351 212 764 459 | +351 965 791 094Encerramento semanal: domingo

Amarra Ó TejoJardim do Castelo, Almada+351 212 730 621Encerramento semanal: segunda

Antiga Casa MarítimaRua Cândido dos Reis, 1, Trafaria +351 212 950 889Encerramento semanal: segunda

Atira-te ao RioCais do Ginjal, 69/70, Almada +361 212 751 [email protected] | www.atirateaorio.ptEncerramento semanal: segunda

Cabrinha IBeco do Bom Sucesso, 4, Cacilhas +351 212 764 [email protected] | cabrinha.web.ptEncerramento semanal: segunda

Carolina do AiresAvenida General Humberto Delgado, Costa da Caparica+351 212 900 124Encerramento semanal: não encerra

Casa 10Avenida General Moutinho, 10, Trafaria+351 212 950 838Encerramento semanal: terça

Casa IdealRua Tenente Maia, 22/24, Trafaria+351 212 950 898Encerramento semanal: quarta

Delícias da PraiaPraia do Dragão Vermelho, apoio 18, Costa da Caparica+351 212 902 [email protected] semanal: terça

Estrela do SulLargo Alfredo Dinis, 4/5, Cacilhas+351 212 746 512

FarolLargo Alfredo Dinis, 1/3, Cacilhas +351 212 765 248www.restaurantefarol.comEncerramento semanal: segunda

Mar PuroMuralha da Praia, Nova Praia, Apoio 25, Costa da Caparica+351 212 912 699marpuroclubedepraia@hotmail.comwww.marpuroclubepraia.comEncerramento semanal: terça

Marrocos Ocean ClubPraia Nova, apoio de praia 21, Costa da Caparica+351 212 905 248 | +351 927 971 528moc@marrocosoceanclub.comwww.marrocosoceanclub.comEncerramento semanal: segunda (Inverno)

O Barbas CatedralPraia do CDS, 13, Costa da Caparica+351 212 900 [email protected]

O MartinsR. Comandante António Feio, 45D, Cacilhas+351 212 762 539Encerramento semanal: segunda

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O PeraltaRua Cândido dos Reis, 41/45, Cacilhas+351 212 767 [email protected] semanal: quinta

O Solar BeirãoRua Cândido dos Reis, 17, Cacilhas+351 212 766 [email protected] | www.solarbeirão,ptEncerramento semanal: segunda

Paraíso BarPraia do Paraíso, apoio 16, Costa da Caparica+351 212 910 [email protected]

Ponto FinalCais do Ginjal, 72, Cacilhas+351 212 760 [email protected] semanal: terça

TarquínioMuralha da Praia, Praia do Tarquínio, apoio 14, Costa da Caparica +351 212 906 [email protected] | www.tarquiniobar.comEncerramento semanal: não encerra

Tasca do LeandroMuralha da Praia, Praia do Norte, apoio de praia 6, Costa da Caparica+351 212 914 144 | +351 925 100 288 [email protected] www.tascadoleandro.ptEncerramento semanal: segunda (Inverno)

ALMEIRIM

Cocheira Velha - Casa de PastoLargo General Guerra, 23, Almeirim+351 243 595 129 | +351 934 251 [email protected] semanal: domingo (jantar) e segunda

David ParkLargo da Praça de Touros, 15, Almeirim+351 243 591 [email protected] semanal: quarta

Marisqueira Paulo’sLargo da Praça de Touros, 11, Almeirim+351 243 592 [email protected] semanal: quarta

O Avô – Retiro do CaçadorLargo do Velhaco, Almeirim+351 916 097 128Encerramento semanal: não encerra

O CambaiaRua do Campo da Bola, 25 – Foros de Benfica, Benfica do Ribatejo+351 243 580 934Encerramento semanal: quarta e quinta (excepto feriados)

O FornoLargo da Praça de Touros, 23, Almeirim+351 243 592 [email protected] semanal: terça

O GalinhaRua Ilha da Madeira, 16J, Almeirim+351 243 579 797 | +351 243 592 146 | +351 966 108 766Encerramento semanal: terça

O PinheiroLargo da Praça de Touros, 41, Almeirim+351 243 592 052Encerramento semanal: quinta

Sopa de PedraRua de Coruche, 2, Almeirim+351 243 596 049Encerramento semanal: sábado

ToucinhoRua de Timor, 2 S, Almeirim+351 243 592 620Encerramento semanal: quinta

ALPIARÇA

A Tasca do GaibéuLargo Humberto Delgado, Casalinho+351 918 278 052Encerramento semanal: domingo

Café-Restaurante e Esplanada Os ArcosRua João de Sousa Falcão, 2/A, Alpiarça+351 243 102 [email protected]

Casa da EmiliaRua Manuel Nunes Ferreira, 101, Alpiarça+351 243 556 316 | +351 243 556 143Encerramento semanal: segunda e terça (almoço)

O Cavalo do SorraiaReserva Natural do Cavalo do Sorraia,Quinta dos Patudos, Alpiarça+351 243 558 [email protected] semanal: segunda

O NortenhoRua Luís de Camões, 5, Alpiarça+351 916 216 754Encerramento semanal: terça

OlívioR. Dr. Bernardino Machado, 12, Alpiarça+351 243 558 [email protected] semanal: segunda

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Portal da VilaRua José Relvas, 222/224, Alpiarça+351 243 557 476 | +351 243 557 [email protected] semanal: segunda

Ramos e CelesteRua 1º Maio, 31, Frade de Cima+351 243 509 739 | +351 918 718 317Encerramento semanal: segunda

Restaurante-Pizzaria TertúliaRua Engenheiro Álvaro da Silva Simões, 108, Alpiarça+351 968 299 [email protected] semanal: segunda

Restaurante-Residencial EuropaRua Dr. Queiróz Vaz Guedes, 39, Alpiarça+351 243 556 [email protected] semanal: domingo (jantar) e segunda

RomeuRua Dr. Queirós Vaz Guedes, 175, Alpiarça+351 243 558 699Encerramento semanal: domingo (seguir ao almoço)

AMADORA

AlquevaPraça D. João I, 4 B, Amadora+351 214 921 [email protected] semanal: domingo (jantar) e segunda

As ColunasR. Elias Garcia, 51C, Venda Nova+351 214 990 660 | +351 96 801 80 [email protected] | www.rest.ascolunas.pt.vuEncerramento semanal: sábado

Cova FundaPraceta João Saldanha, 14A, Damaia+351 214 970 724Encerramento semanal: domingo

Embaixada dos SaboresRua Elias Garcia, 161A, Amadora+351 214 937 713Encerramento semanal: não encerra

O GanhãoRua Elias Garcia, 24/26, Venda Nova+351 214 746 226 | +351 917 232 [email protected] | www.oganhao.comEncerramento semanal: domingo

O QuintalRua Bernardim Ribeiro, 5B, Amadora+351 214 930 380www.oquintal.netEncerramento semanal: sábado

Restaurante da FonteEstrada de Alfragide, 12B/C+351 214 713 390Encerramento semanal: quarta

AZAMBUJA

Mercearia do PeixeEN 3, km 7,3, Vila Nova da Rainha+351 263 418 464Encerramento semanal: domingo

O BaileRua do Moinho, 2, Maçussa+351 919 474 476(almoços/jantares: só por marcação)

Oficina dos SaboresEN 366, km 23,6, Aveiras de Cima+351 263 478 153Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda

Páteo ValverdeAvenida do Valverde, Azambuja+351 263 418 007Encerramento semanal: domingo

Redes ao MarTravessa da Rainha, 24, Azambuja+351 263 402 239Encerramento semanal: segunda (jantar)

SnoopyRua Conselheiro Frederico Arouca, 215, Alcoentre+351 263 486 396Encerramento semanal: segunda

BARREIRO

A CharruaRua de Goa, 18, Barreiro+351 212 167 541Encerramento semanal: quinta

A FocaAvenida Alfredo da Silva, 114, Barreiro+351 212 070 527Encerramento semanal: não encerra

Acordeon Actividades Hoteleiras Lda.Rua Principal, Fonte Feto, Santo António da Charneca+351 212 148 790Encerramento semanal: segunda

Casa TransmontanaAvenida Bento Gonçalves, 180, Barreiro+351 212 073 270Encerramento semanal: domingo

Cristelle MarRua de Maputo, 15A, Santo André+351 212 168 681Encerramento semanal: segunda

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Empório do PaladarRua Lawes, 2A, 1.º andar, Barreiro+351 212 073 715Encerramento semanal: domingo(Jantares: mediante reserva)

FénixRua Miguel Bombarda, 10, Barreiro+351 212 072 223Encerramento semanal: não encerra

Grelhador MorRua Camilo Castelo Branco, 14, Barreiro+351 212 072 677Encerramento semanal: domingo

Joaquim dos PetiscosRua Marquês de Pombal, 36, Barreiro+351 212 070 080Encerramento semanal: segunda

Leão D’OuroRua Doutor Manuel Pacheco Nobre, 35A, Barreiro+351 212 046 134Encerramento semanal: terça

Lugar à escolhaLargo da Liberdade, 1, Palhais+351 211 817 730Encerramento semanal: segunda

Mário 100 espinhasLargo 1.º de Maio, Barreiro+351 212 076 438Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

NapolitanoRua Poeta Sebastião da Gama, 31, Barreiro+351 212 140 897Encerramento semanal: segunda

O FondueQta. das Rebelas, lote 20, Palhais+351 212 102 934Encerramento semanal: quarta

O MarinhoRua Calouste Gulbenkian, 6C, Barreiro+351 212 140 108Encerramento semanal: terça

O TerminalAvenida da Liberdade, lote L, porta 5, Barreiro+351 212 158 717Encerramento semanal: segunda

PrimaveraAvenida Escola Fuzileiros Navais, 29B, Barreiro+351 212 152 833Encerramento semanal: terça

Ristorante Italiano São MiguelRua Miguel Pais, 254, Barreiro+351 212 076 181Encerramento semanal: domingo

TavaresRua Camilo Castelo Branco, 28, Barreiro+351 212 070 660Encerramento semanal: domingo

ZeppelinAvenida Escola dos Fuzileiros Navais, 82, Barreiro+351 212 155 197Encerramento semanal: domingo (jantar)

BENAVENTE

A Taverna do GinguinhaRua Operários Agrícolas, Samora Correia+351 263 653 222Encerramento semanal: domingo e segunda

A Tocar o CéuLargo do Jogo da Bola, 6/7, Benavente+351 263 517 199Encerramento semanal: segunda

A TorreEdificío A Torre, Porto Alto+351 263 650 390Encerramento semanal: não encerra

Boa ViagemEN 118, Samora Correia+351 263 651 979Encerramento semanal: terça (jantar)

Café-Restaurante Paris de RochasRetiro do Porto Alto, Samora Correia+351 263 651 176

Chico do PortoAvenida Mário Mendes Delgado, 69, Samora Correia+351 263 651 371Encerramento semanal: domingo (jantar)

MontagresteBairro Caixa Providencia, 3 R/C, Benavente+351 263 516 270Encerramento semanal: quinta

O GasolinasRua D. Maria Azevedo Borralho, Benavente+351 263 516 570Encerramento semanal: não encerra

O LagarEstrada do Brejo, Edifício Malacas Cardoso, loja 1/2,Samora Correia+351 263 655 594Encerramento semanal: domingo

O MiradouroEstrada do Miradouro, 5, Benavente+351 263 516 398Encerramento semanal: segunda

O PomarAvenida Nossa Senhora Guadalupe, 60, Samora Correia+351 263 655 220Encerramento semanal: segunda

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O TelheiroEN 119, Km 29, Foros de Almada+351 263 949 937www.otelheiro.netEncerramento semanal: segunda

O TransmontanoRua Combatentes Grande Guerra, 23, Benavente+351 263 589 321

O Zé da AdegaRua Guerra Junqueiro, 3, Porto Alto+351 263 655 653Encerramento semanal: sábado e domingo (jantar)

Os Nossos MiminhosRua Joaquim Parracho, lote 13, Benavente+351 933 474 308Encerramento semanal: domingo

Santo AntónioRua Luís de Camões, 82/84, Benavente+351 263 589 807Encerramento semanal: domingo (jantar)

Tasca do CamanéOlival Basto, Benavente+351 933 383 852Encerramento semanal: não encerra

Tasca do CaniçoRua Guerra Junqueiro – Casal do Caniço2135­131 Porto Alto+351 263 653 195Encerramento semanal: domingo

Vila HotelPraça da República, 39/40, Benavente+351 263 518 210Encerramento semanal: não encerra

CARTAXO

Adega do AvôRua 1º de Maio, Casais da Amendoeira, Pontével+351 243 790 745Encerramento semanal: segunda

O BarbatanasRua Santo António, 6, Ribeira Cartaxo+351 243 779 891maria.chicharo@o­barbatanas.comwww.o­barbatanas.comEncerramento semanal: não encerra

O Batalhoz Rua Batalhoz, 3C, Cartaxo+351 243 704 224Encerramento semanal: segunda

O CondestávelTravessa do Olival, Ereira+351 243 719 786geral@condestaveldeluissuspiro.netwww.condestaveldeluissuspiro.netEncerramento semanal: segunda

Rosa AltaQuinta das Pratas (junto ao Complexo Desportivo Municipal)+351 243 704 700Encerramento semanal: quinta

Taberna do AlfaiateRua Caetano Valério, 34, Lapa+351 243 790 005Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

CASCAIS

.ComePraceta Maria Lamas, Alcabideche+351 214602 023Encerramento semanal: domingo e segunda

A PastorinhaAvenida Marginal, Praia de Carcavelos+351 214 571 892Encerramento semanal: terça

AlbatrozRua Frederico Arouca, 100, Cascais+351 214 847 380Encerramento semanal: não encerra

Beira MarRua das Flores, 6, Cascais+351 214 827 380Encerramento semanal: terça

Café de São Bento – Casino EstorilCasino Estoril, Praça José Teodoro dos Santos, Estoril+351 214 669 835Encerramento semanal: não encerra

Casa do VictorLargo 5 de Outubro, 2, Alcabideche+351 214 690 305Encerramento semanal: quarta

Chocolate & PimentaAvenida Aida, Edifício Estoril Garden, loja 616, Estoril+351 214 688 770Encerramento semanal: sábado e domingo

CimasAvenida de Sabóia, 9, Monte Estoril+351 214 680 413Encerramento semanal: domingo

ConfrariaRua Luís Xavier Palmeirim, 14, Cascais+351 214 834 614Encerramento semanal: segunda (almoço)

Estoril MandarimCasino Estoril, Praça José Teodoro dos Santos, Estoril+351 214 667 270Encerramento semanal: segunda e terça

o FaroleiroEstrada do Guincho, Cascais+351 214 870 225Encerramento semanal: não encerra

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Fortaleza do GuinchoEstrada do Guincho, Cascais+351 214 870 491Encerramento semanal: não encerra

Furnas do GuinchoEstrada do Guincho, Cascais+351 214 869 243Encerramento semanal: não encerra

HemingwayMarina de Cascais, 58, 1º piso, Cascais+351 916 224 452Encerramento semanal: não encerra

Melting PotRua Nova da Alfarrobeira, 4, Cascais+351 214 820 627Encerramento semanal: domingo e segunda

Méson AndaluzCascaishopping, loja 1089, Alcabideche+351 214 600 659Encerramento semanal: não encerra

Monte MarEstrada do Guincho, Cascais+351 214 860 100Encerramento semanal: não encerra

O ToscanoPraceta Barbosa de Magalhães, lote 2, Parede+351 214 572 894Encerramento semanal: terça

Porto de Santa MariaEstrada do Guincho, Cascais+351 214 850 316Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Rola na AreiaReal Clube de Campo D. Maria I, Areia+351 214 879 450Encerramento semanal: segunda

Vin RougeEstalagem Villa Albatroz, Rua Fernandes Tomás, 1, Cascais+351 214 684 439Encerramento semanal: domingo (almoço) e segunda

Visconde da LuzPasseio Luís Pinto Coelho, Jardim Visconde da Luz, Cascais+351 214 847 410Encerramento semanal: terça

CHAMUSCA

Taberna da RitaPinheiro Grande, Chamusca+351 249 740 000

CONSTâNCIA

Pezinhos no RioRua do Tejo s/n, Constância+351 249 739 093Encerramento semanal: não encerra

Dom José PinhãoRua Luís de Camões, 5, Constância+351 249 739 960 | +351 962 808 868Encerramento semanal: terça (jantar) e quarta

Remédio d’AlmaAvenida Forças Armadas, 4, Constância+351 249 739 405 | +351 919 243 403Encerramento semanal: segunda e terça (almoço)

CORUCHE

A TascaMercado Municipal, Coruche+351 243 618 [email protected] semanal: domingo

AliançaRua de São Pedro, 7, Coruche+351 243 617 429Encerramento semanal: sábado

ArcadasRua do Comércio, 60, Couço+351 243 650 421Encerramento semanal: quinta

Bairro NovoR. Joaquim Inácio Rosado, 4 (entrada principal), Coruche+351 243 677 [email protected] semanal: quarta

Barra AzulRua António Ferreira Roquete, Fajarda+351 243 678 725Encerramento semanal: domingo

Fonte de PauRua de Coruche, Santana do Mato+351 243 677 075Encerramento semanal: segunda

Gran’GulaLargo Porto João Felício, 8, Coruche+351 917 980 998restaurante.grangula@gmail.comwww.grangula.blogspot.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e terça

Jakim GirassolEN 119, Biscainho+351 243 660 [email protected] semanal: segunda

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Maia’sRua do Comércio, 43, Couço+351 243 098 432Encerramento semanal: domingo

Mira RioAvenida Luís de Camões, Coruche+351 933 618 [email protected] | mirario.jimdo.comEncerramento semanal: terça

O ChoupoEN 251, Montinhos dos Pegos, Coruche+351 91 778 57 [email protected] semanal: segunda (tarde)

O FarnelRua Vasconcelos Porto, 9, Coruche+351 243 675 436 | +351 933 115 403 | +351 933 534 [email protected] | www.ofarnel.comEncerramento semanal: segunda

Ó ManelRua de São Tomé, 4, Coruche+351 243 675 878Encerramento semanal: domingo

O PintorEN 251, Fazenda das figueiras, Branca+351 243 605 065Encerramento semanal: segunda

O RossioRua 5 de Outubro, 23, Coruche+351 243 679 313Encerramento semanal: sábado

PedmolhoEdifício Piscinas Municipais Coruche, Coruche+351 243 619 [email protected] semanal: segunda

Ponte da CoroaEN 114, 9, Coruche+351 243 617 [email protected] semanal: domingo

Pôr do SolRua do Comércio, 81, Couço+351 243 650 [email protected] semanal: segunda

Sabores de CorucheCruzamento Monte da Barca, Coruche+351 243 618 319 | +351 919 960 [email protected] semanal: segunda

GOLEGÃ

A RibatejanaRua José Farinha Relvas, 40, Golegã+351 249 976 103Encerramento semanal: segunda

A TigelaEstrada do Lorvão, 26, Golegã+351 249 111 847 | +351 937 036 693 | +351 968 271 695Encerra: domingo e feriados

Café-Restaurante CentralLargo Imaculada Conceição, 9/11, Golegã+351 249 976 345www.cafecentral.ptEncerramento semanal: não encerra

Café-Restaurante O ParqueLargo do Parque de Campismo, Golegã+351 249 102 949 | +351 939 527 [email protected] semanal: não encerra

Capriola (Hotel Lusitano)Rua Gil Vicente, 4, Golegã+351 249 979 [email protected] | www.hotellusitano.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Cú da MulaRua de Oliveira, 50, Golegã+351 249 976 413Encerramento semanal: terça

Fonte da GaitaRua João de Deus, 173, Golegã+351 249 976 157Encerramento semanal: segunda

LusitanusLargo Marquês de Pombal (Arneiro da Feira), Golegã+351 249 977 [email protected] | www.lusitanus.ptEncerramento semanal: domingo (jantar) e terça

O BacalhauCasal da Feteira, EN 365, Azinhaga+351 243 459 112Encerramento semanal: não encerra

O BarrigasLargo 5 de Outubro, 55/56, Golegã+351 249 717 631www.obarrigas.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

O CasacaRua João Veiga, 28, Mato de Miranda, Azinhaga+351 249 957 516 | +351 964 236 913Encerramento semanal: domingo

O TamancoBairro do Carrapital, 33B, Golegã+351 249 976 765Encerramento semanal: segunda

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O TéRua José Relvas, 119, Golegã+351 249 976 404 | +351 918 598 819/820te­[email protected] semanal: domingo

Páteo SevilhanoLargo Imaculada Conceição, 56, Golegã+351 939 472 999Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça

Taberna do MaltezRua da Alagoa, 44, Azinhaga+351 249 957 057 | +351 963 997 095Encerramento semanal: segunda

Taverna do ForcadoRua D. João IV, 101, Golegã+351 911 776 816 | +351 918 738 372Encerramento semanal: segunda

LISBOA

100 ManeirasRua do Teixeira, 35, Lisboa+351 210 990 475Encerramento semanal: domingo

A CharcutariaRua Coelho da Rocha, 97, Lisboa+351 213 969 724Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo

A Parreirinha de AlfamaBeco do Espírito Santo, 1, Lisboa+351 218 868 209Encerramento semanal: não encerra

À ParteAvenida Defensores de Chaves, 14C, Lisboa+351 213 543 068Encerramento semanal: domingo

A TravessaTravessa do Convento das Bernardas, 12, Lisboa+351 213 902 034Encerramento semanal: domingo e sábado (almoço)

Ad LibSofitel Lisbon, Avenida da Liberdade, 127, Lisboa+351 213 228 350Encerramento semanal: sábado e domingo

Adega da Tia MatildeRua da Beneficiência, 77, Lisboa+351 217 972 172Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo

Alma - Henrique Sá PessoaCalçada Marquês de Abrantes, 92­94, Lisboa+351 213 963 527Encerramento semanal: domingo e segunda

Antigo 1º de MaioRua da Atalaia, 8, Lisboa+351 213 426 840Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Aqui Há PeixeRua da Trindade, 18A, Lisboa+351 213 432 154Encerramento semanal: segunda, sábado (almoço) e domingo (almoço)

As VelhasRua da Conceição da Glória, 21, Lisboa+351 213 422 490Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

AssinaturaRua de Vale Pereiro, 19, Lisboa+351 213 867 696Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço)

AvizRua Duque de Palmela, 32, Lisboa+351 210 402 101Encerramento semanal: não encerra

BoccaRua Rodrigo da Fonseca, 87D, Lisboa+351 213 808 383Encerramento semanal: domingo e segunda

Bica do SapatoAvenida Infante Dom Henrique, armazém B, Cais da Pedra, Santa Apolónia, Lisboa+351 218 810 320Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Bistro 100 ManeirasLargo da Trindade, 9, Lisboa+351 210 990 475Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Brasserie FloTivoli Lisboa, Avenida da Liberdade, 185, Lisboa+351 213 198 997Encerramento semanal: não encerra

Café Buenos AiresCalçada Escadinhas do Duque, 31B, Lisboa+351 213 420 739Encerramento semanal: domingo

Café de São BentoRua de São Bento, 212, Lisboa+351 213 952 911Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço)

Cantina da EstrelaHotel da Estrela, Rua Saraiva de Carvalho, 35, Lisboa+351 211 900 100Encerramento semanal: domingo

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Casa da MóRua Condes de Monsanto, 1, Lisboa+351 218 872 095Encerramento semanal: domingo

CasanostraTravessa do Poço da Cidade, 60, Lisboa+351 213 425 931Encerramento semanal: sábado (almoço) e segunda

Cervejaria RamiroAvenida Almirante Reis, 1H, Lisboa+351 218 851 024Encerramento semanal: segunda

Cervejaria da EsquinaRua Correia Teles, 56, Lisboa+351 213 847 644Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Chiado UniqueLargo do Picadeiro, 8A, Lisboa+351 213 460 000Encerramento semanal: domingo e segunda

ChurrascoRua das Portas de Santo Antão, 83­85, Lisboa+351 213 423 059

Clara ChiadoLargo Rafael Bordalo Pinheiro, 27, Lisboa+351 213 431 267Encerramento semanal: sábado (almoço), domingo e terça

Clara JardimCampo Mártires da Pátria, 49, Lisboa+351 218 853 053Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Clube de JornalistasRua das Trinas, 129, Lisboa+351 213 977 138Encerramento semanal: domingo

Clube do PeixeAvenida 5 de Outubro, 180A, Lisboa+351 217 973 434Encerramento semanal: domingo

Coelho da RochaRua Coelho da Rocha, 104A­B, Lisboa+351 213 900 831Encerramento semanal: domingo

Come PrimaRua do Olival, 258, Lisboa+351 213 902 457Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Comida de SantoCalçada Engenheiro Miguel Pais, 39, Lisboa+351 213 963 339Encerramento semanal: não encerra

Confraria LXLX Boutique, Rua do Alecrim, 12A, Lisboa+351 213 426 292Encerramento semanal: segunda

D’OlivaRua Barata Salgueiro, 37, Lisboa+351 213 528 292Encerramento semanal: domingo

De Castro EliasAvenida Elias Garcia, 180B, Lisboa+351 217 979 214Encerramento semanal: domingo

ElevenRua Marquês da Fronteira (Jardim Amália Rodrigues), Lisboa+351 213 862 211Encerramento semanal: domingo

Faz FiguraRua do Paraíso, 15B, Lisboa+351 218 868 981Encerramento semanal: não encerra

Faz Gostos LXRua Nova da Trindade, 11H/K, Lisboa+351 213 472 249Encerramento semanal: domingo e segunda

FeitoriaAltis Belém Hotel & Spa,Doca do Bom Sucesso, Lisboa+351 210 400 200Encerramento semanal: domingo e segunda

FidalgoRua da Barroca, 27, Lisboa+351 213 422 900Encerramento semanal: domingo

GambrinusRua das Portas de Santo Antão, 23, Lisboa+351 213 421 466Encerramento semanal: não encerra

GemelliRua Nova da Piedade, 99, Lisboa+351 213 952 552Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Guarda RealHotel Real Palácio, Rua Tomás Ribeiro, 115, Lisboa+351 213 199 500Encerramento semanal: não encerra

IBOArmazém A, compartimento 2, Cais do Sodré, Lisboa+351 213 423 611Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

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Il GattopardoDom Pedro Palace Hotel, Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, 24, Lisboa+351 213 896 600Encerramento semanal: sábado e domingo

Jockey Club RestauranteHipódromo do Campo Grande, Lisboa+351 217 957 521Encerramento semanal: domingo (jantar)

KaffeehausRua Anchieta, 3, Lisboa+351 210 956 828Encerramento semanal: segunda

KaisCais da Viscondessa, Rua da Cintura do Porto, Lisboa+351 213 932 930Encerramento semanal: domingo

KampaiCalçada da Estrela, 35­37, Lisboa+351 213 971 214Encerramento semanal: domingo e segunda

La Brasserie de L’EntrecôteRua do Alecrim, 117/121, Lisboa+351 213 473 616Encerramento semanal: não encerra

La PaparruchaRua Dom Pedro V, 18/20, Lisboa+351 213 425 333Encerramento semanal: não encerra

La TrattoriaRua Artilharia 1, 79, Lisboa+351 213 853 043Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

LapaOlissippo Lapa Hotel, Rua do Pau de Bandeira, 4, Lisboa+351 213 949 494Encerramento semanal: não encerra

LargoRua Serpa Pinto, 10A, Lisboa+351 213 477 225Encerramento semanal: domingo

Lisboa à NoiteRua das Gáveas, 69/71, Lisboa+351 213 468 557Encerramento semanal: domingo

ManifestoLargo de Santos, 9C, Lisboa+351 213 963 419Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Marquez de BacoAvenida João XXI, 58B, Lisboa+351 309 914 140Encerramento semanal: domingo

MezzalunaRua Artilharia 1, 16, Lisboa+351 213 879 944Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Nobre – Spazio BuondiAvenida Sacadura Cabral, 53B, Campo Pequeno, Lisboa+351 217 970 760Encerramento semanal: não encerra

O ApuradinhoRua de Campolide, 209A, Lisboa+351 213 880 501Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo

O Coreto de CarnideRua Neves da Costa, 37, Lisboa+351 217 152 372Encerramento semanal: domingo

O GalitoRua da Fonte, 18D, Carnide+351 217 111 088Encerramento semanal: domingo

O JacintoAvenida Ventura Terra, 2, Telheiras, Lisboa+351 217 591 728www.jacinto­lisboa.com Encerramento semanal: domingo

O MaganoRua Tomás da Anunciação, 52, Lisboa+351 213 954 522Encerramento semanal: domingo

O PoleiroRua de Entrecampos, 30A, Lisboa+351 217 976 265Encerramento semanal: domingo

O PolíciaRua Marquês Sá da Bandeira, 112A, Lisboa+351 217 963 505Encerramento semanal: sábado (jantar) e domingo

OlivierRua do Alecrim, 23, Lisboa+351 213 422 916Encerramento semanal: domingo

Olivier AvenidaTivoli Jardim, Rua Júlio César Machado, 7, Lisboa+351 213 174 105Encerramento semanal: domingo

Os TibetanosRua do Salitre, 117, Lisboa+351 213 142 038Encerramento semanal: domingo

PabeRua Duque de Palmela, 27A, Lisboa+351 213 537 484Encerramento semanal: não encerra

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Painel de AlcântaraRua do Arco a Alcântara, 7­13, Lisboa+351 213 965 920 Encerramento semanal: domingo

PanoramaSheraton Lisboa Hotel & Spa,Rua Latino Coelho, 1, Lisboa+351 213 120 000Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço)

Pap’AçordaRua da Atalaia, 57/59, Lisboa+351 213 464 811Encerramento semanal: domingo e segunda

Piazza di MareAvenida de Brasília, Pavilhão Poente, Lisboa+351 213 624 235Encerramento semanal: não encerra

Pedro e o LoboRua do Salitre, 169, Lisboa+351 211 933 719Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Quinta dos FradesRua Luís de Freitas Branco, 5D, Lisboa+351 217 598 980Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Restaurante da York HouseYork House, Rua das Janelas Verdes, 32, Lisboa+351 213 962 435Encerramento semanal: segunda

Saldanha MarFontana Park Hotel, Rua Engenheiro Vieira da Silva, 2, Lisboa+351 210 410 620Encerramento semanal: não encerra

Salsa e CoentrosRua Coronel Marques Leitão, 12, Lisboa+351 218 410 990Encerramento semanal: domingo

SantíssimusRua São João da Mata, 30, Lisboa+351 914 328 161Encerramento semanal: domingo

Santo António de AlfamaBeco de São Miguel, 7, Lisboa+351 218 881 328Encerramento semanal: não encerra

Sem DúvidaAvenida Elias Garcia, 1B, Lisboa+351 217 932 254Encerramento semanal: não encerra

SessentaRua Tomás Ribeiro, 60, Lisboa+351 213 526 060Encerramento semanal: domingo

SofisticatoRua São João da Mata, 27, Lisboa+351 213 965 377Encerramento semanal: segunda

Solar dos NunesRua dos Lusíadas, 68/72, Lisboa+351 213 631 631Encerramento semanal: domingo

Solar dos PresuntosRua das Portas de Santo Antão, 150, Lisboa+351 213 424 253Encerramento semanal: domingo

Sommer RestauranteRua da Moeda, 1K, Lisboa+351 213 905 558Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Spot São LuizTeatro Municipal São Luís, Rua António Maria Cardoso, 38­58, Lisboa+351 213 430 253Encerramento semanal: não encerra

Stop do BairroRua Tenente Ferreira Durão, 55A, Lisboa+351 213 888 856Encerramento semanal: segunda

Sushi Fusion do Estado LíquidoLargo de Santos, 5A, Lisboa+351 213 972 022Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Taberna IbéricaPraça da Alegria, 66C, Lisboa+351 213 476 023Encerramento semanal: domingo

TágideLargo da Academia Nacional das Belas­Artes, 18­20, Lisboa+351 213 404 010Encerramento semanal: domingo e segunda

TamarindRua da Glória, 43­45, Lisboa+351 213 466 080Encerramento semanal: sábado (almoço)

Tasca da EsquinaRua Domingos Sequeira, 41C, Lisboa+351 210 993 939Encerramento semanal: domingo e segunda (almoço)

Tasquinha da AdelaideRua do Patrocínio, 70/74, Lisboa+351 213 962 239Encerramento semanal: domingo

TavaresRua da Misericórdia, 37, Lisboa+351 213 421 112Encerramento semanal: domingo e segunda

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Tentações de GoaRua São Pedro Mártir, 23, Lisboa+351 218 875 824Encerramento semanal: domingo

TerraRua da Palmeira, 15, Lisboa+351 213 421 408Encerramento semanal: segunda

TerraçoTivoli Lisboa, Avenida da Liberdade, 185, Lisboa+351 213 198 900Encerramento semanal: não encerra

Terreiro do PaçoPáteo da Galé, Terreiro do Paço, Lisboa+351 210 995 679Encerramento semanal: domingo

Tertúlia do PaçoRua Fernando Lopes Graça, 13A, Lisboa+351 217 581 456Encerramento semanal: domingo (jantar)

Trigo LatinoLargo do Terreiro do Trigo, 1, Lisboa+351 210 168 057Encerramento semanal: segunda

UmaiRua da Cruz dos Poiais, 89, Lisboa+351 213 958 057Encerramento semanal: sábado (almoço), domingo e segunda (almoço)

Valle FlorPestana Palace Hotel, Rua Jau, 54, Lisboa+351 213 615 600Encerramento semanal: não encerra

Varanda da UniãoRua Castilho, 14C, 7º, Lisboa+351 213 141 045Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Varanda de LisboaHotel Mundial, Praça Martim Moniz, 2, Lisboa+351 218 842 000Encerramento semanal: não encerra

Varanda do RitzRitz Four Seasons, Rua Rodrigo da Fonseca, 88, Lisboa+351 213 811 400Encerramento semanal: não encerra

Varina da MadragoaRua das Madres, 34, Lisboa+351 213 965 533Encerramento semanal: sábado (almoço) e segunda

Vela LatinaDoca do Bom Sucesso, Lisboa+351 213 017 118Encerramento semanal: domingo

Via GraçaRua Damasceno Monteiro, 9B, Lisboa+351 218 870 830Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço)

XLCalçada da Estrela, lote A, 57, Lisboa+351 213 956 118Encerramento semanal: domingo

Yakuza by OlivierTivoli Jardim, rua Júlio César Machado, 7, Lisboa+351 213 174 105Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo (almoço)

Zé VaruncaRua de São José 54, Lisboa+351 213 468 018Encerramento semanal: domingo

Zina Food & WineAlameda dos Oceanos, 3.14.01H, Parque das Nações, Lisboa+351 213 174 105Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

LOURES

A Floresta de Moscavide IIRua Almirante Gago Coutinho,12, Moscavide+351 219 442 721Encerramento semanal: segunda

A Ladeira GrandeRua do Século XX, 24, Bairro da Junqueira,São Julião do Tojal+351 219 730 [email protected] semanal: sábado

Barrete SaloioRua Luís de Camões, 28­30, Bucelas+351 219 694 004Encerramento semanal: segunda (jantar) e terça

O Bem-EstarRua Tim­Tim, 13, Mato da Cruz, Bucelas+351 219 581 870Encerramento semanal: quinta(só servem jantares às sextas e sábados)

O LimianoRua Cidade Rio de Janeiro, 71A, Mealhada+351 219 830 023Encerramento semanal: terça

Restaurante-Marisqueira ImparRua Doutor Teófilo de Braga, 17A, Loures+351 219 822 786Encerramento semanal: sábado

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Retiro do RaposoRua Vasco da Gama, 32, Bucelas+351 219 694 [email protected] semanal: quarta

Solar dos PintorLargo Alfredo Caldeira, 1, Manjoeira, Santo Antão do Tojal+351 219 749 [email protected] semanal: domingo

MAFRA

A CamponesaLargo Santo António, 13, Venda do Pinheiro+351 219 861 014 | +351 919 745 428Encerramento semanal: terça e quarta (jantar)

A CanastraRua Capitão João Lopes, 8, Ericeira+351 261 865 367 | +351 910 951 040Encerramento semanal: quarta (Novembro a Abril)

A ParreirinhaRua Dr. Miguel Bombarda, 12, Ericeira+351 261 862 148 | +351 966 673 031Encerramento semanal: terça (Setembro a Junho)

Casa dos CaracóisRua Miguel Ferreira, Malveira+351 219 862 850Encerramento semanal: terça (jantar) e quarta

Cozinha SaloiaLargo D. Emília Canas, Venda do Pinheiro+351 219 861 326Encerramento semanal: segunda

Esplanada FurnasRua das Furnas, 2, Ericeira+351 261 864 870 | +351 968 119 176Encerramento semanal: não encerra

LímipidosRua do Passadiço, Foz do Lizandro+351 261 861 078 | +351 918 333 987Encerramento semanal: não encerra

Marisqueira de RibamarEN 247, 57, Ribamar, Santo Isidoro+351 261 862 441Encerramento semanal: quarta (jantar) e quinta

MélitaLargo da Feira, 21A, Malveira+351 219 662 727Encerramento semanal: quarta (jantar) e quinta

O FaisãoLargo da Igreja, Gradil+351 261 961 161Encerramento semanal: domingo e segunda

O SulParque de Santa Marta, Ericeira+351 261 864 478 | +351 966 212 519Encerramento semanal: quinta (Outubro a Maio; Junho a Setembro não encerra)

ParisPraça da República, 14, Mafra+351 261 815 797Encerramento semanal: domingo

Portal do MoinhoRua Principal, 10, Ervideira, Enxara do Bispo+351 261 786 156 | +351 919 540 068Encerramento semanal: terça

Hotel CastelãoAvenida 25 de Abril, Mafra+351 261 816 050Encerramento semanal: não encerra

Retiro do VolanteRua D. João V, 49A, Carapinheira+351 219 661 184Encerramento semanal: segunda

SaloioRua Professor Armando de Lucena, 22, Malveira+351 219 862 563Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Sete SóisLargo Conde Ferreira, 1, Mafra+351 261 811 161 | +351 913 236 850Encerramento semanal: não encerra

Terra MarEN 247, Ribamar, Santo Isidoro+351 261 865 924Encerramento semanal: não encerra

Toca da RaposaRua 1º de Dezembro, 6, Mafra+351 261 815 122Encerramento semanal: não encerra

Viveiros do AtlânticoEN 247, Ribamar, Santo Isidoro+351 261 860 300Encerramento semanal: não encerra

MOITA

A TaskaTravessa do Matadouro, 11B, Moita+351 309 927 260Encerramento semanal: domingo

A TertúliaTravessa João Marujo, 6, Moita+351 963 601 104Encerramento semanal: terça

Adega de S. MartinhoRua da Classe Operária, 16, Moita+351 212 890 156Encerramento semanal: domingo

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AvelinoEN 28, Baixa da Banheira+351 212 042 497geral@ restaurante­avelino.comwww.restaurante­avelino.comEncerramento semanal: domingo e feriados

Baía TejoLargo das Forças Armadas, 20, Gaio­Rosário+351 210 868 [email protected] | www.baiatejo.comEncerramento semanal: segunda

Clube do RioParque Ribeirinho, Baixa da Banheira+351 212 050 670 | +351 931 493 [email protected] | [email protected] semanal: segunda

FaenaAvenida Téofilo Braga, Praça de Touros Daniel do Nascimento, Moita+351 91 239 59 [email protected] semanal: domingo

Mar da PalhaRua dos Lírios, 5A/B, Parque IndustrialQuinta Fonte da Prata Sul, Alhos Vedros+351 212 892 064restaurantemardapalha@hotmail.comwww.mardapalha.comEncerramento semanal: não encerra

MessiasRua António Sérgio, 12 Bairro Novo, Pinhal da Areia+351 212 895 900Encerramento semanal: domingo

O Bom DiaRua Pereira Silva, 5, Gaio­Rosário+351 212 894 318Encerramento semanal: segunda

O CaisRua 5 de Outubro, 27/31, Moita+351 212 893 [email protected] semanal: segunda

O GaspachinhoUrbanização do Carvalhinho, lote 20, Moita+351 933 039 044Encerramento semanal: domingo

Papiro RealRua de São Martinho, 16A, Alto da Serra, Baixa da Banheira+351 212 046 [email protected] semanal: terça

PascoalEstrada dos Brejos, Moita+351 212 892 034www.restaurantepascoal.comEncerramento semanal: segunda

PracetaRua Nossa Senhora da Conceição, 11A,Baixa da Banheira+351 212 050 080Encerramento semanal: quarta

QuitolasRua do Ouro, 20B, Baixa da Banheira+351 212 047 [email protected] | quitolas.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Solar da FreiraEstrada do Rosário, Quinta da Freira, Gaio­Rosário+351 212 898 943 | +351 919 710 [email protected] | www.quintadafreira.netEncerramento semanal: segunda e terça

StopRua Augusto Gil, 1­3, Baixa da Banheira+351 212 031 [email protected] | www.restauranteostop.comEncerramento semanal: segunda

TianaQuinta dos Machados, lote 1A, Zona Industrial, Moita+351 211 956 938 | +351 917 724 [email protected] semanal: domingo

MONTIJO

A Fragata(Tryp Montijo Parque Hotel)Av. João XXIII, 193, Montijo+351 212 326 600tryp.montijo.parque@solmeiaportugal.comwww.trypmontijoparque.solmelia.comEncerramento semanal: não encerra

Casa das EnguiasEN 11, 32, Lançada, Sarilhos Grandes+351 212 891 [email protected] semanal: segunda

Casa das LamejinhasEN 11, 57, Lançada, Sarilhos Grandes+351 212 891 947Encerramento semanal: terça

Maré CheiaRua Miguel Pais, 69, Montijo+351 212 313 443Encerramento semanal: segunda

O CatraioRua Manuel Neves Nunes de Almeida, 33, Montijo+351 212 310 568Encerramento semanal: domingo

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O ColonoEN 4, km 46, Figueiras+351 265 988 010Encerramento semanal: quarta

O GriloRua Joaquim de Almeida, 171, Montijo+351 212 312 596 | +351 912 186 703Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

O NinhoRua D. Manuel I, 100, Atalaia, Montijo+351 212 318 988 | +351 918 056 250geral@restauranteoninho.newww.restauranteoninho.netEncerramento semanal: domingo e segunda (jantar)

O Primo ChicoEN 4, Atalaia, Montijo+351 212 314 750Encerramento semanal: quarta

O VítorLargo da Caldeia, 5, Montijo+351 212 321 388Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda

Tasco’elaRua Gago Coutinho, 113, Montijo+351 212 320 872 | +351 967 072 [email protected] semanal: domingo

Tasca Ti JaimeRua Gaspar Nunes, 25, Montijo+351 212 316 828 Encerramento semanal: domingo

ODIVELAS

A FlorestaPraceta da República, 11, Póvoa de Santo Adrião+351 219 370 849 | +351 962 603 753florestarestaurante@iol.ptwww.floresta.cuconet.comEncerramento semanal: segunda

Adega do ChurrascãoRua da Paiã, 1, Odivelas+351 219 332 900www.adegachurrascao.comEncerramento semanal: não encerra

Mulemba X’AngolaLargo José Afonso, 4L, Olival Basto+351 216 017 082 | +351 935 842 221Encerramento semanal: segunda

Novo EdmundoRua de S. Simão, 5, Pontinha+351 214 794 087www.novoedmundo.comEncerramento semanal: não encerra

O Cantinho do Sr. JoãoRua José Fontana, 20, Póvoa de Santo Adrião+351 219 376 297Encerramento semanal: domingo

O CartaxeiroRua Fonte dos Castanheiros, 1A/B, Caneças+351 219 809 200 | +351 934 257 [email protected] semanal: segunda

O Forno da CidadeAvenida Amália Rodrigues, 5, Odivelas+351 219 344 [email protected] | www.fornodacidade.comEncerramento semanal: segunda

O Tacho da MemóriaRua Francisco Relvas Marques 2, loja 2, Odivelas+351 219 862 [email protected] semanal: domingo (jantar) e segunda

Queda d’ÁguaRua Pulido Valente, lote 22 Z. 8, loja 1, Odivelas+351 216 058 [email protected] | www.quedadagua.ptEncerramento semanal: não encerra

Velho MiranteRua de Santo Eloy, 2, Pontinha+351 214 784 343/344Encerramento semanal: segunda

OEIRAS

2780 TabernaAvenida Carlos Silva, 9C, Oeiras+351 210 998 700Encerramento semanal: domingo e segunda

A Petisqueira do GouldRua Costa Pinto, 93, Paço de Arcos+351 214 433 376Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Afonsos RestauranteAvenida General Norton de Matos, 67, Miraflores+351 214 109 109Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Alma LusaRua Irene Lisboa, 3, Linda­a­Velha+351 214 141 182Encerramento semanal: sábado (almoço) e domingo

Casa da DízimaRua Costa Pinto, 17, Paço de Arcos+351 214 462 965Encerramento semanal: domingo (jantar)

Casa GallegaAvenida Patrão Joaquim Lopes, 7C, Paço de Arcos+351 214 432 400Encerramento semanal: domingo

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MensaRua Instituto Conde Agrolongo, 13B, Paço de Arcos+351 912 054 077Encerramento semanal: domingo

Os ArcosRua Costa Pinto, 43­47, Paço de Arcos+351 214 433 374Encerramento semanal: não encerra

ParreirinhaAvenida Santo António de Tercena, 5, Tercena+351 214 379 311Encerramento semanal: não encerra

Praia CaffeAvenida Marginal, Praia da Torre, Oeiras+351 214 418 230Encerramento semanal: domingo (jantar)

Rio’sComplexo Turístico da Piscina Oceânica de Oeiras, Praia da Torre+351 214 411 324Encerramento semanal: domingo (jantar)

TomoLargo Comandante Augusto Madureira, 2, Algés+351 213 010 705Encerramento semanal: domingo

PALMELA

A Casa da PimentaVila Amélia, L. 72, Cabanas, Palmela+351 212 100 391 | +351 968 014 711Encerramento semanal: domingo (jantar)

A MoagemRua Egas Moniz, 41, Poceirão+351 265 995 520Encerramento semanal: domingo (excepto no primeiro domingo de cada mês)

A TipóiaEN 252, km 10, Montinho+351 212 383 396Encerramento semanal: sábado

AlcanenaRua Venâncio Costa Lima, 99, Quinta do Anjo+351 212 870 150restaurante.alcanena@gmail.comwww.restaurantealcanena.comEncerramento semanal: quarta

Cheiro a LumeEspaço Fortuna Artes e Ofícios, EN 379, Quinta do Anjo+351 212 881 199Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Diálogos & SaboresGolf do Montado, lote 1, Algeruz+351 265 708 150Encerramento semanal: não encerra

Dona IsildaRua da Serrinha S. Brás, Palmela+351 212 333 255www.restaurantedonaisilda.comEncerramento semanal: terça

Garrafão das TiasPraça Duque de Palmela, 18/20, Palmela+351 212 350 014Encerramento semanal: domingo

Monte AlegreEN 4, Monte Alegre, Poceirão+351 265 995 662Encerramento semanal: segunda (jantar)

O AlquevaUrbanização Quinta do Pinheiro, lote 8, Pinhal Novo+351 212 383 442 | +351 913 811 351Encerramento semanal: domingo (tarde) e segunda

O Chico’sAvenida Antoine Velge, Quinta da Glória, lote 3, Palmela+351 210 993 395Encerramento semanal: não encerra

O LanceloteAvenida Visconde Tojal, 23, Cabanas, Palmela+351 212 880 924 | +351 96 370 97 23Encerramento semanal: segunda

O TelheiroRua Hermenegildo Capelo, 12 R/C Dto, Pinhal Novo+351 212 362 244Encerramento semanal: não encerra

Pousada de PalmelaCastelo de Palmela, Palmela+351 212 351 226Encerramento semanal: não encerra

Restaurante-Café AncoraRua do Comércio, Brejos do Assa, Palmela+351 265 501 236Encerramento semanal: segunda

Retiro AzulLargo do Chafariz D. Maria I, 3, Palmela+351 212 50 021Encerramento semanal: quarta

Retiro do GamaAvenida Visconde Tojal, 333, Cabanas, Quinta do Anjo+351 915 826 567Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Terceira GeraçãoRua Serpa Pinto, 147, Palmela+351 212 350 152Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

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RIO MAIOR

Cantinho da SerraAlto da Serra, EN 1, Rio Maior+351 243 991 367Encerramento semanal: segunda

Palhinhas GoldTravessa do Palhinhas, 5, Rio Maior+351 967 925 837Encerramento semanal: segunda

SALVATERRA DE MAGOS

Café-Pastelaria O LancheAvenida Doutor Roberto Ferreira da Fonseca, 20, Salvaterra de Magos+351 263 504 931

Café-RestauranteCabana dos ParodiantesAvenida Doutor Roberto Ferreira da Fonseca, 40, Salvaterra de Magos+351 263 504 177

SANTARéM

A GrelhaRua Ateneu Comercial, lote 1, Santarém+351 243 333 [email protected] semanal: segunda

Adega do BacalhauTravessa da Boleta, 2/4, Santarém+351 243 306 51 | +351 915 552 [email protected] semanal: domingo

AdiafaCampo Emílio Infante da Câmara, Santarém+351 912 378 869 | +351 926 629 [email protected]@hotmail.comEncerramento semanal: terça

AromatejoTravessa do Bairro Falcão, 21, Santarém+351 243 323 687 | +351 917 598 [email protected] | www.aromatejo.ptEncerramento semanal: segunda e terça

JFRua Sociedade do Jardim de Cima Santarém+351 243 302 200

O BernardoLoja Nova, Casal Prelaz, São Vicente do Paúl+351 243 428 388 | +351 917 389 [email protected] | www.obernardo.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

O CapoteRua Doutor Jaime de Figueiredo, 8, Santarém+351 243 306 481 | +351 911 000 750/[email protected]

O ChicoteRua Cidade de Santarém, Arneiro dos Borralhos, Achete+351 243 469 208 | +351 243 468 300+351 968 017 244 | +351 917 641 068www.ochicote.comEncerramento semanal: quarta

Pão & VinhoRua José Matias Júnior, 52, Vale de Santarém+351 243 760 479Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Taberna & Mercearia SebastiãoTravessa do Frois, 15, Santarém+351 243 302 [email protected] semanal: não encerra

Taberna do QuinzenaRua Pedro de Santarém, 93, Santarém+351 243 322 804Encerramento semanal: domingo

Taberna RentiniCasais do Quintão, Perofilho, Várzea, Santarém+351 243 499 254 | +351 916 081 [email protected] semanal: segunda

Tasca El GalegoRua Arco de Manços, 8, Santarém+351 243 306 118 | +351 925 979 953Encerramento semanal: não encerra

SARDOAL

A FragataEstrada Municipal 548, Sardoal+351 241 855 443 | +351 96 627 97 38Encerramento semanal: domingo

As três NausFonte da Estrada, Sardoal+351 241 855 333 | +351 968 560 500www.3naus.ptEncerramento semanal: quinta

Casa do PastorArecês, Cabeça das Mós, Sardoal+351 969 749 102Encerramento semanal: terça

Dom VinhoZona do Ribeiro Barato, Sardoal+351 241 855 026 | +351 241 855 [email protected] semanal: terça

Quatro TalhasPraça da República, Sardoal+351 241 855 860 | +351 962 085 915www.quatrotalhas.com.sapo.ptEncerramento semanal: segunda

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SEIXAL

As 7 Quintas do ReiRua Rodrigues Lapa, 14A, Cruz de Pau, Amora+351 212 241 104Encerramento semanal: segunda

Cacilheiro do TejoCais da Mundet, Baía do Seixal, Seixal+351 935 805 050Encerramento semanal: segunda

Correr d’ÁguaRua Movimento Forças Armadas, 26B R/C, Paivas, Amora+351 91 664 87 86Encerramento semanal: quinta

FarolRua Miguel Torga, 2A/B, Quinta do Rouxinol, Corroios+351 212 545 498Encerramento semanal: quinta

O Prazer de ComerRua Américo Alves de Almeida, 6A R/C Dto, Aldeia de Paio Pires+351 212 271 731Encerramento semanal: fins­de­semana e feriados

Quinta ValencianaRua da EDP, lote 19, Fernão Ferro+351 212 128 370Encerramento semanal: domingo (jantar)

Sabores D’Além TejoRua Alberto Serpa, 15, Santa Marta do Pinhal, Corroios+351 212 532 112Encerramento semanal: segunda

Taberna do SousaPraça 1º de Maio, 21/21A, Seixal+351 212 215 016Encerramento semanal: domingo

Taverna dos PiratasRua Azedo Gneco, lote 21, Corroios+351 212 545 196Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

SESIMBRA

A MaréRua Latino Coelho, 7, Sesimbra+351 212 233 337Encerramento semanal: terça

A VirgilindaRua Jorge Nunes, 11/13, Sesimbra+351 212 231 [email protected] semanal: quarta

AcácioRua do Comércio, 38, Aldeia do Meco, Sesimbra+351 212 683 901 | +351 969 049 275Encerramento semanal: terça

Alfa 2EN 37, Alfarim, Sesimbra+351 212 683 653Encerramento semanal: segunda (Abril a Setembro) e quinta (Outubro a Março)

âncoraRua dos Pescadores, 26, Sesimbra+351 212 235 440 | +351 917 323 542Encerramento semanal: quinta

AngelusPraça Duques de Palmela, 11, Santana, Sesimbra+351 212 681 [email protected] semanal: não encerra

António do MecoRua dos Campos, Fetais, Aldeia do Meco, Sesimbra+351 212 682 939Encerramento semanal: segunda (excepto no invernoque só abre aos fins de semana)

Cataplana RealRua da Paz, 17/19, Sesimbra+351 212 232 693 | +351 96 686 23 31Encerramento semanal: segunda

Dom RicardoEN 377 Alfarim, Sesimbra+351 212 684 735 | +351 936 950 993Encerramento semanal: segunda

EscondidinhoRua dos Industriais, 15, Sesimbra+351 212 233 480 | +351 964 746 [email protected] semanal: segunda

FilipeLargo da Marinha, 15, Sesimbra+351 212 231 653 | +351 966 593 194Encerramento semanal: não encerra

O Canhão IRua da Fortaleza, 13, Sesimbra+351 212 231 442 | +351 967 018 [email protected] semanal: não encerra

O Canhão IIPraça da Califórnia, loja 3H e 4I, Sesimbra+351 212 231 216 | +351 967 018 166Encerramento semanal: não encerra

O CarlosRua Praia do Moinho de Baixo, 93, Aldeia do Meco+351 212 683 688 | +351 935 176 211Encerramento semanal: segunda

O PeraltaRua da Praia do Moinho de Baixo, Torrões, Aldeia do Meco+351 212 683 696 | +351 919 903 664Encerramento semanal: segunda

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O Velho e o MarRua Joaquim Brandão, 30/32, Sesimbra+351 210 879 995 | +351 917 241 [email protected] semanal: não encerra

PadariaRua da Paz, 5/13, Sesimbra+351 212 280 381Encerramento semanal: segunda

Pedra AltaLargo de Bombaldes, 13/15, Sesimbra+351 212 231 [email protected] semanal: não encerra

Retiro do MecoRua do Comércio, 40, Aldeia do Meco+351 212 683 771 | +351 933 377 932Encerramento semanal: quarta

RibamarAvenida dos Náufragos, 29, Sesimbra+351 212 234 [email protected] semanal: não encerra

SETÚBAL

Baía Do SadoRua da Saúde, 46, Setúbal+351 265 553 247 | +351 916 377 [email protected] semanal: segunda (depois do almoço)

Baluarte da AvenidaAvenida Luísa Todi, 524, Setúbal+351 265 520 [email protected] semanal: não encerra

Café com CAvenida Luísa Todi, 184, Setúbal+351 265 524 [email protected] semanal: segunda

ChampanheriaAvenida Luísa Todi, 414, Setúbal+351 265 220 996 | +351 936 450 [email protected] semanal: domingo

Casa de Pasto G. Rodrigues e P. Rodrigues, ldaRua 1º de Maio, 17, Setúbal+351 265 524 [email protected] semanal: domingo e feriados

Casa JaneiroRua da Serração, 57, Brejos de Azeitão, Azeitão+351 265 188 124 | +351 919 672 037Encerramento semanal: segunda

Casa Santiago - Rei do Choco FritoAvenida Luísa Todi, 92, Setúbal+351 265 221 688Encerramento semanal: domingo

El ToroRua António josé Baptista, 111/115, Setúbal+351 265 524 995 | +351 926 426 [email protected] semanal: quarta

Estuário do SadoRua da Saúde, 64, Setúbal+351 265 220 996 | +351 936 450 [email protected]

Lés a LésRua Rodrigo Ferreira e Costa, 2, Setúbal+351 265 522 696info@les­a­les.comEncerramento semanal: domingo e segunda (almoço)

Nova Taberna do PescadorRua Plácido Stichini, 3/5, Setúbal+351 265 236 [email protected] semanal: segunda

Novo DezAvenida Luísa Todi, 420, Setúbal+351 265 525 212Encerramento semanal: quarta

Marisqueira O FernandoAvenida Luísa Todi, 510­512, Setúbal+351 265 527 976Encerramento semanal: não encerra

O ConvésRua Cordoaria, Placa Central, Setúbal+351 265 239 261Encerramento semanal: quarta

O MiguelRua Praia da Saúde, 16/18, Setúbal+351 265 573 [email protected] semanal: segunda

Poço das FontainhasRua das Fontainhas, 98, Setúbal+351 265 534 807Encerramento semanal: segunda

Ribeirinha do SadoAvenida Luísa Todi, 586, Setúbal+351 265 238 465Encerramento semanal: domingos (jantar)

Taberna GrandeRua das Fontainhas, 31, Setúbal+351 309 847 [email protected] semanal: quarta

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1�8 1�9

Ti Gracinda dos LeitõesRua Florex, 5, São Simão, Brejos de Azeitão, Azeitão+351 212 180 723 | +351 917 305 466Encerramento semanal: quarta

Três 15 DiasAvenida dos Combatentes, Setúbal+351 265 104 [email protected] semanal: domingo

Verde e BrancoRua Dona Maria Baptista, 33, Setúbal+351 265 526 [email protected] semanal: segunda

Xica BiaAvenida Luísa Todi, 131, Setúbal+351 265 522 [email protected] semanal: domingo

SINTRA

A Bica de São PedroRua 1º de Dezembro, São Pedro de Sintra+351 219 232 514Encerramento semanal: não encerra

A Casa do LuisEstrada das Corredouras, 2, Azoia, Colares+351 219 292 [email protected] semanal: quarta

Adega das AzenhasAvenida Comissão de Melhoramentos, 5, Azenhas do Mar+351 219 281 357Encerramento semanal: quinta

Adega do SaloioRua Álvaro dos Reis, 49/32, Chão de Meninos+351 219 231 422Encerramento semanal: não encerra

ArolaPenha Longa Hotel Spa & Golf Resort, Estrada da Lagoa Azul, Penha longa+351 219 249 011Encerramento semanal: não encerra

Azenhas do MarPiscina das Azenhas do Mar, Azenhas do Mar+351 219 280 739Encerramento semanal: não encerra

BúzioAv. Eugene Levy, 56, Praia das Maçãs+351 219 292 [email protected] | www.buzio.ptEncerramento semanal: não encerra

Colares VelhoLargo Doutor Carlos França, 1­4, Colares+351 219 292 727Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Curral dos CaprinosRua 28 de Setembro, 13, Cabriz+351 219 233 [email protected] semanal: não encerra

D’AdragaPraia da Adraga, Almoçageme+351 219 280 [email protected] semanal: não encerra

Dom PipasRua João de Deus, 62, Sintra+351 219 234 [email protected] | www.restaurantedompipas.comEncerramento semanal: segunda

GSpotAlameda dos Combatentes da Grande Guerra, 12 A/B, Sintra+351 927 508 027Encerramento semanal: domingo e segunda

Leitões Tia AliceLargo do Rossio, 16, Negrais+351 219 279 [email protected] semanal: domingo e segunda ao jantar

MidoriPenha Longa Hotel Spa & Golf Resort, Penha longa+351 219 249 095Encerramento semanal: domingo e segunda

O PadeiroLargo do chafariz, 2, Nafarros+351 219 290 373geral@quintasantamaria.comwww.restauranteopadeiro.comEncerramento semanal: segunda (jantar) e terça

O Regional de SintraTravessa do Município, 2, Sintra+351 219 234 [email protected] | www.restaurante­regional­sintra.ptEncerramento semanal: quarta

Refúgio da RocaEstrada do Cabo da Roca, 27 ­ Azóia+351 219 290 [email protected] | www.refugiodaroca.comEncerramento semanal: terça

Tacho RealRua da Ferraria, 4, Sintra+351 219 235 [email protected] semanal: quarta

Tasca LusaBairro Almeida Araújo, 44, Queluz(frente ao Palácio Nacional de Queluz)+351 91 451 50 [email protected] | www.tascalusa.ptEncerramento semanal: domingo e jantares de segunda a quinta

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Taverna dos TrovadoresPraça D. Fernando II, 18 porta 6, São Pedro de Sintra+351 96 705 05 36geral@taverna­trovadores.comEncerramento semanal: domingo

Xôr. LeitãoLargo do Chafariz,11 Negrais+351 219 670 819restaurante.xor.leitao@hotmail.comrestaurantexorleitao.pai.ptEncerramento semanal: não encerra

TOMAR

AlminhasRua Joaquim Jacinto, 48/A, Tomar+351 914 175 486 | +351 912 771 [email protected] semanal: domingo

Beira RioRua Alexandre Herculano, 1/3, Tomar+351 249 312 806Encerramento semanal: segunda

Bela VistaRua Marquês de Pombal, 68, Tomar+351 249 312 870 | +351 912 355 [email protected] semanal: segunda (jantar) e terça

Calça PerraRua Pedro Dias, 59, Tomar+351 919 634 [email protected] | calcaperra.blogspot.comEncerramento semanal: quarta

Casa Matreno / Casa das RatasRua Dr. Joaquim Jacinto, 6, Tomar+351 249 315 237 | +351 933 549 [email protected] semanal: segunda

Casinha d’ Avó BiaRua Dr. Joaquim Jacinto, 16, Tomar+351 249 323 828 | +351 960 168 [email protected]| www.casinhadavobia.comEncerramento semanal: domingo e segunda (almoço)

Chico EliasEstrada de Paialvo (EN 349­3), Algarvias+351 249 311 067Encerramento semanal: terça

Convento do LeitãoRua Casal dos Aromas, Tomar+351 249 323 018 | +351 918 797 [email protected] | conventodoleitao.comEncerramento semanal: não encerra

InfanteAvenida Cândido Madureira, 106, Tomar+351 249 314 513 | +351 962 769 392geral@restauranteinfante.comwww.restauranteinfante.comEncerramento semanal: sábado

LodgeRua Carlos Maria Pereira, 7/A, Tomar+351 249 346 [email protected] | www.restaurantelodge.comEncerramento semanal: não encerra

LúriaRua da Alegria, Portela de São Pedro+351 249 381 402 | +351 967 003 [email protected] | www.restaurantealuria.comEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Manjar dos TempláriosCruzamento Estrada de Castelo de Bode, Santa Cita, Asseiceira+351 249 381 [email protected] semanal: não encerra

Marisqueira Sereia do NabãoAv. Norton de Matos, 9, Tomar+351 249 313 903 | +351 962 745 136Encerramento semanal: quarta

Mister GrillVenda Nova, 63/A, Casais+351 249 301 [email protected] semanal: domingo (jantar Inverno) e segunda

NabãoRua da Fonte do Choupo, lote 3 R/C, Tomar+351 249 313 110Encerramento semanal: quinta

O EstádioRua da Fábrica da Fiação, 76 R/C, Tomar+351 249 327 504 | +351 917 189 707Encerramento semanal: segunda

O PicadeiroRua Urbanização da Lapa, 40, Alvito+351 249 312 [email protected] www.restauranteopicadeiro.ptEncerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Piri-PiriRua dos Moinhos, 54, Tomar+351 249 313 494 | +351 919 295 930Encerramento semanal: domingo (jantar) e segunda

Sabor da PedraRua do Rio, 5, Alverangel+351 249 371 750 | +351 918 227 432www.osabordapedra.comEncerramento semanal: domingo (jantar), segunda e terça no Inverno / segunda e terça (almoço) no Verão

TabuleiroRua Serpa Pinto, 140, Tomar+351 249 312 771 | +351 916 702 [email protected] semanal: domingo

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1�0 1�1

VILA FRANCA DE XIRA

A CabanaEN 10, lote F loja, Póvoa de Santa Iria+351 219 590 [email protected] semanal: não encerra

A CanoaAvenida Pedro Vítor, 941, Vila Franca de Xira+351 263 273 [email protected] semanal: sábado

A GrelhaAvenida Afonso de Albuquerque, 35A, Alhandra+351 219 511 777Encerramento semanal: terça

Alfredo CozinheiroRua dos Combros, 5, Lugar do Mato, Calhandriz+351 219 580 161Encerramento semanal: segunda a quinta

Club RestauranteAvenida Combatentes da Grande Guerra, 40, Vila Franca de Xira+351 309 897 326

ComboioRua Serpa Pinto, 126/128, Vila Franca de Xira+351 263 273 080Encerramento semanal: quarta

Espeto RealRua António José de Almeida, 50, Vila Franca de Xira+351 263 272 564Encerramento semanal: quarta

Grande EliasCasal do Urjal, Estrada das Cardosinhas, Rondulha+351 263 271 042Encerramento semanal: quinta

Maioral TapasRua Alves Redol, 11/11A, Vila Franca de Xira+351 263 278 063Encerramento semanal: domingo

MilénioRua António Palha, 11/13, Vila Franca de Xira+351 263 274 [email protected] semanal: segunda

MorgadoUrbanização Malvarosa Parque, lote 41, loja 3, bloco II,Alverca do Ribatejo+351 219 596 [email protected] semanal: domingo e segunda jantares

O AméricoRua Coronel Lobo Costa, 287, Vialonga+351 219 520 980Encerramento semanal: domingo

O CherneRua 1º de Maio, 46A/B, Cabo da Vialonga+351 219 520 421 / 219 520 421Encerramento semanal: terça

O RedondelArcadas da Praça de Toiros Palha Blanco, Vila Franca de Xira+351 263 272 [email protected] semanal: segunda

O RetiroRua Luís de Camões, 14, Vila Franca de Xira+351 263 274 453Encerramento semanal: domingo

RegionalRua Serpa Pinto, 92, Vila Franca de Xira+351 263 273 [email protected] semanal: sábado

Sabores do NorteEN 10, Vivenda Santa Maria, Quinta da Figueira,Sobralinho+351 212 480 [email protected] semanal: domingo

SótãoAvenida Pedro Víctor, 39/41, Vila Franca de Xira+351 96 382 64 95Encerramento semanal: quinta

Voltar ao CaisAvenida Major José Joaquim de Paiva, 55, Alhandra+351 219 512 [email protected] semanal: segunda

U14Avenida Sousa Martins, 101, Alhandra+351 218 245 805Encerramento semanal: terça

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Textos José Eduardo Agualusa

Cristina Castel­Branco

Pedro Almeida Vieira

Domingos Costa Xavier

Fernando Luís Sampaio

Virgílio Nogueiro Gomes

Fotografia Maurício Abreu

Concepção DDLX Comunicação Design Lisboa [www.ddlx.pt]

Direcção de Arte José Teófilo Duarte [DDLX]

Design Eva Vinagre [DDLX]

Infografia Anyforms design [www.anyformsdesign.com]

Tipografia Morgan | Rongel | Stella [Feliciano Type Foundry]

Thesis [LucasFonts]

Edição T­LVT Turismo Lisboa e Vale do Tejo

Impressão Armazém Papéis do Sado

Depósito Legal 340535/12

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Percurso 1 Património Fortaleza de S. Filipe

Setúbal

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Pousada

Adaptação da antiga casa do gover-nador, foi remodelada e inauguradaem 1965, sendo integrada no grupodas pousadas históricas de Portugal

Igreja de S. Filipe

De pequenas dimensões mas comtorresineira (sem sino), é totalmenterevestida no interior por azulejosazuis e brancos da autoria dePolicarpo Oliveira Bernardes, queos executou em 1736, e que repro-duzem temas da vida de S. Filipe.O altar, de talha dourada, é poucoexuberante, mas o óculo da paredede fundo cria a ilusão ópticade que a acanhada capela é maior

Escadaria

Liga o átrio da entrada ao terraçosuperior, passando, atravésde um grandioso túnel com 40degraus, pela parte lateralda pousada, com a qual comunicaa meio, por uma porta que eraa antiga entrada... para a prisão

Escadaria

Liga o átrio da entrada ao terraço superior, passando,através de um grandioso túnel com 40 degraus, pelaparte lateral da pousada, com a qual comunica a meio,por uma porta que era a antiga entrada... para a prisão

GuaritasSituadas nas extremidades

das muralhas, serviam comoprivilegiados postos de vigia

EsplanadaÁrea ao serviço da pousada,

de onde se tem uma vistadeslumbrante em redor

Corredor subterrâneoUma das alas é a área das antigascelas de prisioneiros (todas com

espaço para lareira) e que hojeservem de despensa, armazém,

depósito e onde funcionamos serviços de lavandaria, seca-

gem e garrafeira da pousada

MuralhasDevido ao ângulo de inclinação, os muros da primeira linha

(séc. XIV) ofereciam grande resistência ao embate dos projécteis.Uma segunda linha amuralhada, do séc. XVII, complementada

com um fosso, reforçava o carácter defensivo do forte

EntradaÉ feita pelo piso térreo, através de

um arco encimado pelo único elementodecorativo (o escudo das quinas) que

acede a um átrio que possuía um fornode forma a aquecer as sentinelas

Fortaleza de S. Filipe | SetúbalEstrada do Castelo, 2900-300 Setúbal

Tel: +351 213 912 800 | Fax: +351 213 973 703 [email protected] | mnaa.imc-ip.p

N 38º 31’ 4,25’’ ,W 8º 54’ 34,35’’

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Percurso 1 Património Palácio Nacional da Pena

Sintra

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Entrada

Em exposição estão algunsdos utensílios usados na época

Cozinha

De grandes dimensõese ricamente decorada, era

utilizado especialmente parafestas e bailes

Salão Nobre

Segundo alguns autores,simboliza a alegoria da Criação

do Mundo

Figura do Tritão

Proveniente do antigo mosteirodo séc. XIV, destaca-se no interioro retábulo mármore e alabastro

Capela

ParqueSob o espírito romântico, D. Fernando II mandouplantar um magnífico parque, à inglesa, comas mais variadas, exóticas e ricas espéciesarbóreas. Desta forma, o Parque e o Palácioda Pena constituem um todo magnífico

Mistura de estilosOstenta o estilo neo-gótico, neo-manuelino,neo-islâmico, neo-renascentista e outros,o que corresponde à mentalidaderomântica do séc. XIX

RochedosQuase todo o Palácio assenta estru-turalmente sobre enormes rochedos

GuaritasDas mais variadas formas e feitios,recortam os desnivelamentosdos sucessivos terraços

Sala ÁrabeÉ das salas mais procuradas devidoaos seus frescos com motivosorientais, que cobrem as paredese os tectos

Claustro manuelinoPreservado também do conventooriginal, está todo decorado comazulejos do tipo "Mudéjare", datadosde 1520

A paisagem Cultural de Sintra passoua ser Património Mundial desde 1995

UNESCO

Palácio Nacional da Pena | SintraParque da Pena, a 4 kms do centro histórico, 2710-609 SintraTel: + 351 219 105 [email protected] | www.parquesdesintra.pt

N 38º 47’ 15,63”W 9º 23’ 26,55’’

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Percurso 1 Património Mosteiro dos Jerónimos

Lisboa

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Transferida para umanexo em 1981

Espaço de dimensões invejáveispara esse fim, as paredes

estão revestidas com painéisde azulejo do séc. XVIII

Séc. XVI Séc. XIX

Biblioteca Centralda Marinha

Refeitório

Abriga o túmulo do cardeal--rei D. Henrique e a arca vazia

de D. Sebastião que nãoregressou de Alcácer Quibir

Transepto

D. Manuel I e os seus descendentesforam sepultados em arcas tumu-

lares e colocados na capela-more capelas laterais do transepto

Capela-mor

A função inicial do mongesdo mosteiro, era prestarassistência aos mareantesem trânsito. Hoje o museuocupa as áreas do complexonão afectas ao culto

Entrada do Museuda Marinha

AmpliaçãoNo século XIX o mosteiro sofreuintervenções, que não alteraram a suaestrutura primitiva, mas deram-lhea forma que lhe conhecemos hoje

FachadaCom mais de trezentos metros, foi construídaem calcário de lioz que se extraía de locaispróximos da implantação, na Ajuda,no vale de Alcântara, Rio Seco e Tercena

ClaustroMarcante pelas profusas

decorações, serve paraestabelecer a ligação entre

as diversas dependências

EntradaPassando a entrada da

igreja estão os túmulos doexplorador Vasco da Gamae do poeta Luís de Camões

Casa do CapítuloGuarda os restos mortais do historiador,escritor e poeta Alexandre Herculano

Torre sineira

Edíficada nas obras de ampliaçãodo séc. XIX, substitui a modestatorre original do séc. XVI

Património Culturalda Humanidade desde 1983

UNESCO

Mosteiro dos Jerónimos | LisboaPraça do Império, 1400-206 Lisboa

Tel: +351 213 620 [email protected]

N 38º 41’ 51,91”W 9º 12’ 25,91’’

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Percurso 1 Património Igreja da Graça

Santarém

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Nave Lateral

Torre Sineira

É contemporânea da plantainicial e possui duas gárgulascom decoração animalesca

Portal

De cinco arquivoltas, é muito seme-lhante ao de Santa Maria da Vitória,não supreendendo que tenha sidoconstruído com silharia importadada região da Batalha

Rosácea

O verdadeiro ex-líbris do monumentorepresenta o estilo gótico flamejante,tendo sido trabalhado em pedra única

Claustro

Construído depois da igreja, datados finais do século XVI. Hoje, porém,parte da sua área é ocupada por umedifício recente

Capela do Sr. dos Passos

É de 1531, de estilo renascença,e serve de panteão dos Portocarrerose dos Barbosas

Janelas

A maior parte são de arcos quebradose permitem que as paredes dos flancossejam abertas em dois andares, mas,entre elas, destacam-se os janelõesdo transepto

Naves

Em número de três, são bastante amplas, com cincotramos de arcos ogivais assentes em colunas com ca-pitéis repletos de variadissimos elementos vegetalistas

Nave Central

Nave Lateral

TranseptoBastante vasto, é formado por uma

cabeceira tripla e com a capela-more os absidíolos (capelas) de plantapoligonal cobertos por abóbadas

Capela-Mor Campa dos fundadores do convento,

D. João Afonso Telo de Meneses(†1381) e sua mulher, D. Guiomar

de Vilalobos (†1406)

Capela St. Cristo CrucificadoTúmulo da filha dos fundadores,

D. Leonor de Meneses

Centro do transeptoÁrea de tumulação de importantes

personalidades escalabitanas(inscrições dos séc. XVI eXVII)

Entrada

Declive do solo

É no sentido poente-nascente, pelo que, da entrada, desce uma escadariaque coloca o pavimento da igreja bem abaixo do da rua.

Declive

Igreja da Graça | SantarémPraça do Império, 1400-206 LisboaTel: +351 213 620 [email protected]

W 39° 14’ 05”N 8° 40’ 48”

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Percurso 1 Património Convento de Cristo

Tomar

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Claustro da Micha

Também conhecido comoClaustro do Pão, era

utilizado para os mongesreceberem os pedintes

Claustro de Stª Bárbara

Claustro de D. João IIIÉ o claustro principal do

convento e a mais belae monumental obra do

Renascimento português,levada a cabo pelo

arq. Diogo de Torralva

É deste pequeno e escondidoespaço que se pode apreciara Janela do Capítulo

Claustro das Hospedarias

O último dos claustros da fase manuelinaé terminado em 1541. Destingue-se pelaimponência dos seus dois pisos

CasteloFoi fundado em 1160 por Dom Gualdim

Pais, Mestre provincial da Ordemdo Templo, e dentro das suas muralhas

viveram as primeiras gentes de Tomar

Igreja

Na sua construção no séc. XVI,rasgou-se um dos lados da charola que,

neste tempo, serviu de capela-mor

Sacristia

É vulgarmente conhecida por Sala doCapítulo, visto que esta última ficou

por acabar. Aqui se pode apreciar o des-lumbrante bordado na pedra do conhe-

cido janelão do Convento de Cristo

CharolaDe traça românica, caracteriza-se pelaplanta em forma de rotunda, que lembrao Santo Sepulcro de Jerusalém.A profusa decoração deve-se a inter-venções de épocas posteriores

Património Culturalda Humanidade desde 1984

UNESCO

Convento de Cristo | TomarIgreja do Castelo Templário, 2300-000 Tomar

Tel: +351 249 313 481 / +351 249 315 089 / +351 249 315 010 | Fax: +351 249 322 [email protected] | www.conventocristo.pt

N 39º 36’ 13,22”W 8º 25’ 7,33’’

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Percurso 1 Património Castelo de Almourol

Vila Nova da Barquinha

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Torre de Menagem

Demonstra uma ocupaçãocontinua desde a pré-históriaaté à idade média. Durantea presença Muçulmana,a fortificação já existia,denominada como Al-morolan ou “pedra alta”, de onde derivao nome actual

Presença humana

Com a conquista do territóriopor parte de D. Afonso Henriques,o local passa a fazer parte daspossessões da Ordem dos Tem-plários, que dão início à cons-trução de uma fortificaçãoque irá integrar a linha defen-siva do Tejo. Sobre o portãoprincipal do castelo, existeuma placa onde se assinalaa data da sua conclusão em1171, pouco depois da conclusãodo Castelo de Tomar

Com notórias característicastemplárias, o espaço desenvolve-se

numa planta quadrangulardelimitada por muralhas muitoelevadas com torres adossadas

Arquitectura original

É uma zona interior maiselevada onde se encontraassente a torre de Menagem

Segundo nívelAqui encontra-se a entrada

principal bem como a portada traição. Existem vestígios

de que terá sido o espaço commaior ocupação dos elementos

da guarnição. Também sãovisíveis sinais de um poço

Primeiro nível

Após o terramoto de 1755, a estruturado edifício ficou muito danificada.

No séc. XIX o castelo foi alvo de repa-rações, bem como de alterações

decorativas, incluindo a colocação dosmerlões no topo das muralhas originais

Época romantica

É um afloramento graníticoa meio do curso do rio Tejo.

A base rochosa do casteloencontra-se a 18 m acimado nível das águas. A ilha

tem 310 m de comprimentopor 75 m de largura

Ilha

É uma estrutura de três pisos,que do edifício originaldo séc. XII, já só resta a sapatade pedra onde assentavao vigamento

Castelo de Almourol | Vila Nova da BarquinhaIlha de Almourol, 2260-101 Praia do Ribatejo Tel: +351 249 712 094 www.cm-vnbarquinha.pt

39°27’43.59”N 8°23’2.50”W

Page 166: 10PERCURSOS ESSENCIAIS · 2016. 12. 26. · Abri os olhos. A mulher à minha frente não me era estranha. Foi só ao erguer-me para a cumprimen-tar que reparei no brinco, um único

www.turismolisboavaledotejo.ptTurismo de Lisboa e Vale do TejoCampo Infante da Câmara | Casa do Campino | 2000-014 Santarém

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