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05/07/2004 SISTEMA INSTITUCIONAL 10.401 PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO 01/02 ÍNDICE PÁGINA CAPÍTULO I - GENERALIDADES ........................................................................ 01/06 I - Dos Objetivos II - Da Aplicação III - Das Definições CAPÍTULO II - PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO ...................................... 01/15 I - Do Dever/Poder de Apuração II - Dos Procedimentos III - Da Instauração IV - Da Instalação V - Da Instrução VI - Dos Fatos e da Produção de Provas VII - Do Encerramento da Produção de Provas VIII - Do Relatório Preliminar IX - Do Julgamento Preliminar X - Da Absolvição e da Extinção do Processo XI - Da Pronúncia XII - Do Indiciamento XIII - Da Citação XIV - Da Defesa XV - Do Relatório Final XVI - Do Encaminhamento do Relatório Final à Autoridade Julgadora XVII - Do Julgamento XVIII - Do Pedido de Reconsideração XIX - Da Análise do Pedido de Reconsideração XX - Do Recurso XXI - Da Decisão Final XXII - Da Revisão CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................ 01/03 I - Do Controle, da Consulta, da Formalização e da Composição dos Processos II - Do Encerramento e do Arquivamento do Processo Interno de Apuração III - Das Conseqüências do Processo Interno de Apuração IV - Da Condição Hierárquica V - Dos Prazos VI - Da Utilização de Formulários Padronizados

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05/07/2004 SISTEMA INSTITUCIONAL 10.401 PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO 01/02

ÍNDICE PÁGINA

CAPÍTULO I - GENERALIDADES ........................................................................ 01/06

I - Dos Objetivos II - Da Aplicação III - Das Definições

CAPÍTULO II - PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO ...................................... 01/15

I - Do Dever/Poder de Apuração II - Dos Procedimentos III - Da Instauração IV - Da Instalação V - Da Instrução VI - Dos Fatos e da Produção de Provas VII - Do Encerramento da Produção de Provas VIII - Do Relatório Preliminar IX - Do Julgamento Preliminar X - Da Absolvição e da Extinção do Processo XI - Da Pronúncia XII - Do Indiciamento XIII - Da Citação XIV - Da Defesa XV - Do Relatório Final XVI - Do Encaminhamento do Relatório Final à Autoridade

Julgadora XVII - Do Julgamento XVIII - Do Pedido de Reconsideração XIX - Da Análise do Pedido de Reconsideração XX - Do Recurso XXI - Da Decisão Final XXII - Da Revisão

CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................ 01/03

I - Do Controle, da Consulta, da Formalização e da Composição dos Processos II - Do Encerramento e do Arquivamento do Processo Interno de Apuração III - Das Conseqüências do Processo Interno de Apuração IV - Da Condição Hierárquica V - Dos Prazos VI - Da Utilização de Formulários Padronizados

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ÍNDICE PÁGINA

CAPÍTULO IV - FLUXOGRAMA DO PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO ...... 01/04 CAPÍTULO V - EXPEDIENTES ADMINISTRATIVOS DE FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO (ANEXOS) .................... 01/16

I - Solicitação de Prorrogação de Prazo

II - Portaria de Constituição da Comissão Apuradora

III - Ato de Superintendência para Constituição da Comissão Apuradora

IV - Termo de Instalação da Comissão Apuradora e de Início dos Trabalhos Apuradores

V - Termo de Compromisso de Secretário(a)

VI - Notificação para Prestar Depoimento

VII - Requisição de Técnico ou Perito no Processo Interno de Apuração

VIII - Solicitação de Documentos

IX - Termo de Encerramento da Instrução

X - Relatório e Julgamento Preliminares

XI - Termo de Encaminhamento do Relatório e Julgamento Preliminares

XII - Termo de Indiciamento

XIII - Citação

XIV - Relatório Final da Comissão Apuradora e Julgamento

XV - Termo de Encaminhamento do Relatório Final à Autoridade Instauradora

XVI - Guia de Entrega de Documentos

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CAPÍT ULO I

GENERALIDADES

I - Dos Objetivos 01 - Normatizar e definir, conforme as Leis nºs 9.784/99 e 8.429/92, a Legislação

Trabalhista e o Regulamento de Pessoal, o procedimento apurador interno da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, dos atos comissivos e omissivos, em princípio considerados irregulares e/ou ilegais, em que estejam envolvidos empregados da Companhia.

II - Da Aplicação 01 - Este instrumento é aplicável a todos os empregados(1)/agentes públicos(2) da

Companhia.

02 - A punição terá aplicação imediata à prolação da Decisão Final.

03 - A hipótese de apuração de ato(s) e/ou fato(s) com suspeita de envolvimento de empregado detentor de contrato especial, não impede o exercício do direito pela Conab de dispensá-lo ad nutum, com rescisão de contrato por demissão sem justa causa, sem prejuízo de futura indenização à Companhia, se apurada a sua responsabilidade.

03.1 - Para ressarcimento da verba rescisória, deverá ser observado o prazo prescricional de 02 (dois) anos.

04 - A dispensa de empregado da função comissionada antes ou durante o curso da apuração constitui faculdade discricionária do administrador, não caracterizando eventual hipótese de cerceamento ou punição, podendo, a critério da autoridade competente ser afastado das suas atividades durante o curso processual investigatório.

III - Das Definições

01 - Processo Interno de Apuração – é o procedimento que objetiva a apuração de atos atos e/ou fatos indicativos de repetidas transgressões disciplinares, irregularidades e/ou ilegalidades, que poderá ser de âmbito interno ou externo, conforme a qualidade do agente, nos moldes do Regulamento de Pessoal.

02 - Comissão Apuradora – é o grupo formado de pessoas designadas por instrumento próprio, incumbido de promover a apuração de atos e/ou fatos, sob a presidência de um de seus membros, nos moldes desta Norma.

03 - Instauração – é o ato de constituição de Comissão Apuradora praticado pela praticado pela autoridade competente, para apurar autoria e/ou participação em determinado ato e/ou fato passível de Processo Interno de Apuração, designando nesse ato o seu presidente.

04 - Empregados – são aqueles agentes que integram o quadro de pessoal da Companhia, seja como detentores de cargo do quadro permanente ou de contrato especial.

(1) Verificar o item III do subitem 04, deste Capítulo.

(2) Verificar o item III do subitem 36, deste Capítulo.

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05 - Instalação – é o efetivo início dos trabalhos pela Comissão Apuradora, que se iniciará conforme regulamentado e deliberará acerca das provas já disponíveis e aquelas que serão de plano juntadas aos autos, se já não os constituir, do planejamento da prova a ser produzida e do calendário de reuniões e audiências a serem realizadas na Instrução.

06 - Instrução – é a obtenção de provas documentais, periciais e/ou testemunhais, visando a constatação do fato motivador da instauração, e a apresentação dos Relatórios Preliminares à Autoridade Julgadora do Processo Interno de Apuração.

07 - Testemunha – é a pessoa conhecedora do ato e/ou fato sob averiguação, convidada pela Comissão Apuradora, ou indicada pelo(s) investigado(s), a depor acerca do que souber quanto aos fatos sob apuração, ouvidas em depoimento sempre separadamente uma das outras.

7.1 - A testemunha não é obrigada a relatar acerca de fatos que resultem em dano pessoal, violação de segredos profissionais ou impliquem a desonra própria ou de parente em grau sucessível, ou, ainda, de amigo íntimo (art. 406 do Código de Processo Civil – CPC).

08 - Relatório Preliminar – é o documento processual elaborado pela Comissão que descreve o ato e/ou fato sob apuração, determinando-lhe a autoria e/ou participação, tipificando a conduta do(s) investigado(s), conforme verificado na instrução, sugerindo pela absolvição ou pelo pronunciamento do empregado/investigado; é o resultado da investigação sumária feita pela Comissão que, após ser juntado aos autos, será por intermédio do encaminhamento destes, entregue à Autoridade Julgadora, visando subsidiá-la na prolação do Julgamento Preliminar de pronúncia ou absolvição.

09 - Julgamento Preliminar – é o ato praticado pela Autoridade Instauradora do Processo Interno de Apuração que, alicerçado na prova dos autos, apreciará os autos e o Relatório Preliminar da Comissão, que acatando-o integral ou parcialmente, ou rejeitando-o quanto à sua conclusão, resultando, de forma individualizada, na declaração de absolvição ou de pronúncia do(s) investigado(s).

10 - Pronúncia/Indiciamento – é o resultado do Julgamento Preliminar, representado pelo Termo de Indiciamento, que descreve o ato e/ou fato apurado, determinando a sua respectiva autoria e/ou participação, com a indispensável tipificação.

11 - Citação – é a entrega do Termo de Indiciamento ao investigado/pronunciado ou ao seu representante legal, desde que detentor da outorga deste poder, abrindo a contagem do prazo para a produção de provas e apresentação de defesa.

12 - Defesa – é a faculdade concedida ao indiciado/pronunciado de exercer o seu direito ao contraditório e ampla defesa.

13 - Relatório Final – é o documento elaborado pela Comissão, seguido do prazo destinado à apresentação da Defesa, que descreve o ato e/ou fato sob apuração, determinando a autoria e/ou participação do(s) investigado(s), conforme verificado na instrução, e tipificando a conduta do(s) investigado(s), conforme verificado na instrução e análise das provas e contraditório, sugerindo a absolvição ou punição, indicando a responsabilização, pena e prejuízo monetário, que, após juntado aos autos, será entregue à Autoridade Julgadora, visando

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fundamentá-la no Julgamento do Processo Interno de Apuração, resultando na absolvição ou punição do empregado/investigado/pronunciado.

14 - Julgamento – é o ato praticado pela autoridade competente no Processo Interno de Apuração que, alicerçado na prova dos autos, após quantificação monetária do prejuízo e análise jurídica limitada à legalidade e forma procedimental, aprecia o Relatório Final, rejeitando-o ou acatando-o, integral ou parcialmente, declarando a absolvição ou punição do(s) investigado(s), determinando a punição e as providências que o caso requeira.

15 - Pedido de Reconsideração – é o exercício da faculdade de interpor solicitação de reanálise do julgamento que supostamente tenha causado lesão ao interesse do agente/empregado punido e/ou responsabilizado, apresentado por ele ou pelo seu representante legal, dirigido à Autoridade Julgadora que tenha proferido a decisão da qual é solicitada a reanálise.

16 - Análise do Pedido de Reconsideração – é o ato praticado pela Autoridade Julgadora do Processo Interno de Apuração, que reaprecia os autos e o seu Julgamento, mantendo-o ou reformando-o integral ou parcialmente, observado o não agravamento da punição.

17 - Recurso – é o exercício da faculdade de o empregado punido interpor pedido de reexame do Julgamento, com o apontamento das divergências em relação à pretensão, no qual o recorrente aduz os pontos que, a seu ver, deixaram de ser considerados, sendo apresentado por ele ou pelo seu representante legal, dirigido à Autoridade Julgadora que o submeterá a autoridade hierarquicamente superior.

18 - Decisão Final – é o ato final do Processo Interno de Apuração praticado pela Autoridade Julgadora ou aquela que lhe seja hierárquica e imediatamente superior.

19 - Revisão – é o ato pelo qual é buscada nova análise do Processo Interno de Apuração pelo empregado punido (ou seus sucessores/herdeiros), em face de fato novo comprovado e/ou supervenientemente conhecido.

20 - Reunião – são os encontros internos, entre os membros da Comissão Apuradora e, eventualmente, entre esses e o(s) perito(s) ou a autoridade instauradora.

21 - Audiências – são os encontros tidos na apuração como externos, nos quais participam outras pessoas que não os membros da Comissão Apuradora, podendo ser elas o investigado, as testemunhas e por quem demonstrar direito na participação desse ato (advogado regularmente constituído).

22 - Depoimento/Testemunho – é o ato praticado por pessoa, sem interesse na causa e que deve ser declarada quando da audiência, e constando em ata, ser compromissada com a busca da verdade.

23 - Declaração – é a oitiva de pessoa não-compromissada, alguém que tenha interesse no deslinde. Exemplo: denunciante, parente até o quarto grau (pai/mãe, filho(a), irmão(ã) ou sobrinho(a) do(s) investigado(s)).

24 - Mandado – é a comunicação de atos processuais, feita em 02 (duas) vias (comparecimento em audiências, apresentação ou produção de peças) às testemunhas, aos declarantes, aos investigados e aos peritos, dispensada a sua realização quando em audiência e for consignada em ata.

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25 - Compromisso – é o ato conjunto, constante da ata, praticado pelo presidente da Comissão Apuradora e pela testemunha, preliminar ao seu depoimento, no qual é advertida de que deve dizer a verdade, sob pena de responder por crime de falso testemunho (art. 342 do Código Penal), que não tem interesse na causa, ou seja, não possuir nenhum impedimento (art. 206, do Código de Processo Penal), suspeição ou proibição (art. 207 do Código de Processo Penal), e não faz qualquer tipo de apreciação pessoal (art. 213 do Código de Processo Penal).

26 - Impedimento – é o preenchimento da condição do art. 206 do Código de Processo Penal, ou seja, de manter relação de cônjuge, companheiro(a), genitor (pai ou mãe), filho(a), etc com o(s) investigado(s).

27 - Suspeito – é o amigo ou desafeto do(s) investigado(s).

28 - Proibido – é aquele proibido de depor, em razão do ministério, ofício ou da profissão, consoante o art. 207 do Código de Processo Penal.

29 - Prazo – é o espaço de tempo fixado para prática e/ou cumprimento de atos, sendo, para aqueles praticados no processo, contados do primeiro dia útil seguinte ao dia da notificação e, para a contagem de punição, inclusive este dia.

30 - Legislação Aplicada ao Processo Interno de Apuração – além do que estabelece este ato normativo, e desde que não lhe seja contrário ou diverso, os demais procedimentos regulamentares da Conab.

31 - Ato Omissivo – é a não realização de um comportamento exigido que o agente tenha a possibilidade e/ou o dever de praticar.

32 - Ato Comissivo – é aquele que se realiza mediante ação ou que se perpetua como o resultado da omissão.

33 - Tipificação – é a relação de adequação entre o fato e/ou ato natural e o tipo, ou seja, é o enquadramento da conduta do agente aos preceitos legais, administrativos e regulamentares vigentes à época do fato e/ou da prática do ato sob apuração.

34 - Tipo – é o modelo de comportamento humano, ao qual se segue, em regra, uma conseqüência, que constitui o fato proibido.

35 - Acareação – é uma medida que deve ser tomada quando houver divergência entre depoimentos, cabendo ao presidente da Comissão Apuradora deixar claro aos depoentes que um não pode intervir no pronunciamento do outro.

36 - Agente Público – é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente, com ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação, voluntariado ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na Administração direta, indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido, ou concorra com mais de 50% (cinqüenta por cento) do patrimônio ou da receita anual, ou entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, e daquelas para cuja criação ou cujo custeio o erário haja concorrido, ou concorra com menos 50% (cinqüenta por cento) do patrimônio ou da receita anual (art. 2° da Lei n° 8.429/92).

37 - Autoridade – é o agente público detentor de cargo com competências e atribuições definidas em Estatuto, Regimento ou outro normativo superior ou equivalente.

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38 - Improbidade – é o ato praticado por agente público que (arts. 9°, 10 e 11 da Lei n° 8.429/92):

38.1 - Importe no enriquecimento ilícito auferido por qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida, em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 9° da Lei n° 8.429/92, e conceituadas nos itens 36 e 37 deste Subtítulo.

38.2 - Cause lesão ao erário, por ação ou omissão dolosa ou culposa, ensejando a perda patrimonial, o desvio, a desapropriação, o malbarateamento ou a dilapidação dos bens ou haveres das entidades elencadas nos itens 36 e 37 deste Subtítulo.

38.3 - Atente contra os princípios da administração pública, por ato de omissão ou comissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e, notadamente, pratique ato visando fim ilícito, delituoso ou proibido em normativos da Companhia; retarde ou deixe de praticar, indevidamente, ato de ofício; não guarde sigilo de fato ou circunstância de que possui ciência, em razão das atribuições; negue publicidade aos atos oficiais; revele ou permita que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política e/ou administrativa e/ou econômica capaz de afetar preço de mercadoria, bem ou serviço etc.

39 - Dolo – é a conduta praticada por agente que quis o resultado ou que mesmo sem desejá-la, assumiu o risco de sua produção, ou “aceita-o, se ele ocorrer”. É a vontade de realizar o tipo, a descrição da conduta proibida, é consciência e vontade de realizar o tipo objetivo do delito/irregularidade (inciso I, art. 18 do Código Penal).

40 - Culpa – é quando o agente der causa ao resultado, por imprudência, negligência ou imperícia (inciso II, do art. 18 do Código Penal); é a conduta voluntária que produz resultado irregular/ilícito não desejado, mas previsível, e que excepcionalmente previsto, podia, com a devida atenção, ser evitado.

40.1 - Imprudência – é a prática de um fato perigoso, sempre resultante de uma ação, pois é uma conduta positiva.

40.2 - Negligência – é a omissão, a ausência de precaução ou a não realização de um movimento que deveria ter sido posto em marcha, que a prudência mandava fazer e que o agente não fez.

40.3 - Imperícia – é a falta de aptidão ou destreza, para o exercício de uma determinada arte ou profissão, pressupondo, portanto, que o fato seja praticado no exercício das artes ou profissões.

41 - Reabilitação – é a restituição de qualidades ou atributos que se haviam perdido, e que por ela se restabelecem, para que possa a pessoa se reintegrar na posição funcional de que tenha sido afastada.

42 - Certificação – é a prática adotada pelo Secretário da Comissão, consistente no verso da última folha antes dos documentos juntados, sendo anotado o número das páginas acrescidas aos autos, com a respectiva data da “juntada”.

43 - Pronúncia – é o ato praticado pela autoridade instauradora, que alicerçada na instrução, declara a existência do fato e/ou ato irregular e a suposição quanto à sua autoria, promovendo a nominação e qualificando-os como indiciados ou pronunciados.

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44 - Quantificação/Liquidação – é a mensuração dos prejuízos monetariamente aferíveis indicados pela Comissão, com atualização da data do fato até o dia da apuração.

45 - Reincidência Administrativa – é a repetição de um ato da mesma natureza ou de natureza diversa praticado pelo indiciado, independentemente de operação transitada em julgado.

46 - Ata – é o documento redigido via de regra pelo secretário, sob a orientação e comando de conteúdo do presidente da Comissão Apuradora, no qual consta o relatório das reuniões, audiências, depoimentos etc.

47 - Juntada – é o ato pelo qual se faz unir ao processo, mediante certificação, um documento ou qualquer tipo de papel que passará a constituí-lo.

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CAPÍ T ULO I I

PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO

I - Do Dever/Poder de Apuração

01 - Compete ao Administrador Público, em decorrência do seu dever/poder, a apuração de repetidos atos de indisciplina e/ou insubordinação, de responsabilidade civil-administrativa de atos e/ou fatos irregulares, ilegais ou ilícitos de que tiver notícia, praticados por agentes no desempenho do cargo ou função públicos e em face da Administração, sejam eles resultantes, inclusive, de omissão ou comissão.

02 - O empregado/agente público que tiver conhecimento de irregularidades que possam concorrer para possíveis prejuízos morais ou materiais à Companhia deve cientificar o seu superior imediato, conforme determinação do inciso VI do art. 168 do Regulamento de Pessoal.

03 - É dever da autoridade, diante de um fato censurável, determinar a sua imediata apuração, mediante Processo Interno de Apuração, visando o restabelecimento da regularidade, continuidade, publicidade, razoabilidade e moralidade no ambiente da Companhia, conforme determinação do Regulamento de Pessoal.

03.1- O prazo prescricional, nos termos legais, é contado da data em que a autoridade competente para a instauração da apuração tem conhecimento do ato e/ou fato passível de apuração.

04 - As ações inerentes ao Processo Interno de Apuração são desenvolvidas por Comissões Apuradoras Disciplinares, constituídas e regidas na forma disposta no Regulamento de Pessoal.

II - Dos Procedimentos

01 - O Processo Interno de Apuração compõe-se das fases de:

a) Instauração; b) Instalação; c) Instrução; d) Relatório Preliminar; e) Julgamento Preliminar; f) Pronunciamento/Indiciamento; g) Defesa; h) Relatório Final; i) Julgamento; j) Pedido de Reconsideração; k) Análise do Pedido de Reconsideração; l) Recurso; m) Decisão Final.

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02 - O prazo para a conclusão da Instrução, mediante o Relatório Preliminar no Processo Interno de Apuração, é de até 30 (trinta) dias, contados a partir da data da instalação da Comissão Apuradora.

03 - É admissível a prorrogação do prazo de apuração, em caráter excepcional, por intermédio do formulário “SOLICITAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO” (Anexo I), firmado pelo presidente da Comissão Apuradora e dirigido à autoridade instauradora.

03.1 - O pedido de prorrogação deverá ser devidamente motivado e justificado, e apresentado com antecedência mínima de até 03 (três) dias para o término do prazo.

III - Da Instauração

01 - Da Competência

01.1 - A competência para a instauração do Processo Interno de Apuração é normatizada pela Seção II do Capítulo XV do Regulamento de Pessoal da Companhia.

02 - Dos Requisitos da Instauração

02.1 - O Processo Interno de Apuração é instaurado pela constituição da Comissão Apuradora, mediante ato que conterá a nomeação dos seus membros, a indicação do seu presidente e do seu substituto e a indicação do processo administrativo que trata do(s) ato(s) e/ou fato(s) motivador(es) da apuração.

02.2 - O ato de constituição da Comissão Apuradora, no âmbito interno, rege-se por esta Norma e utiliza os anexos abaixo descritos:

a) Presidente: “PORTARIA” (Anexo II);

b) Superintendente Regional: “ATO DE SUPERINTENDÊNCIA” (Anexo III).

02.3 - Nos expedientes mencionados no item anterior deverão constar, obrigatoriamente, sob pena de nulidade da instauração:

a) o nome e a qualificação das pessoas indicadas para compor a Comissão Apuradora, seu presidente e eventual substituto;

b) a indicação do processo administrativo, com a numeração que lhe é própria, que tenha como objeto o(s) ato(s) e/ou fato(s) a ser(em) apurado(s), objetivando a ampla defesa e exercício do contraditório;

c) o prazo para a conclusão dos trabalhos. 02.4 - Atendendo ao princípio da publicidade, expresso no caput do art. 37 da

Constituição Federal, a “PORTARIA” ou “ATO DE SUPERINTENDÊNCIA” que instaure a Comissão Apuradora será disseminado pela área de Recursos Humanos na Matriz e nas Superintendências Regionais, que também cientificarão os chefes imediatos dos empregados que formam a Comissão Apuradora, e divulgado no Boletim Informativo dos atos e das notícias da Companhia.

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02.5 - No ato de instauração da Comissão Apuradora, com fulcro no Parecer GQ

– no 100, de 14/03/96, da Advocacia Geral da União – AGU, amparado pelos incisos X e XI do art. 3° cominado com os §§ 1° e 2° do art. 40 da Lei Complementar no 73/93, não será consignado o(s) nome(s) do(s) investigado(s) nem a tipificação do ilícito.

02.6 - Decorridos 05 (cinco) anos do conhecimento do(s) fato(s) e/ou ato(s) tidos como irregulares e passíveis de apuração, a Conab estará impossibilitada de instaurar Comissão Apuradora, salvo nas hipóteses de irregularidades decorrentes da prática dos crimes tipificados no Código Penal Brasileiro, conforme a Lei nº 9.268, de 01/04/96.

02.7 - Não poderá a Conab instaurar novo Processo Interno de Apuração que trate de igual objeto já anteriormente apurado, e cujo procedimento tenha sido regularmente encerrado, com fundamento na Lei de Introdução ao Código Civil – LICC, Decreto-Lei nº 4.657, de 04/09/42, art. 6º, combinado com o inciso XXXVI do art. 5º da Constituição Federal.

02.7.1 - O impedimento estabelecido neste item não se aplica à ocorrência de fatos que, apesar de idêntica prática e repercussão, sejam independentes e/ou isolados entre si e supervenientemente conhecida a sua ocorrência.

02.8 - Toda e qualquer irregularidade que se apresente revestida de consistência e de indícios quanto à sua veracidade, terá de ser apurada.

02.9 - Quando os atos e/ou fatos sob apuração não representarem evidente infração disciplinar, responsabilidade civil, ou ilícito penal, o Processo Interno de Apuração será arquivado por falta de objeto, podendo ser tema de nova apuração se vierem a ser conhecidos ou ocorrerem novos fatos e/ou indícios.

02.10 - O ato de constituição da Comissão Apuradora deverá observar previamente a escala de férias dos seus membros, a fim de evitar solução de continuidade dos trabalhos.

IV - Da Instalação

01 - Do Ato de Instalação

01.1 - A instalação da Comissão Apuradora é configurada pela abertura dos trabalhos, ocasião em que será lavrado o “TERMO DE INSTALAÇÃO DA COMISSÃO APURADORA E DE INÍCIO DOS TRABALHOS APURADORES” (Anexo IV), sendo indicado neste momento, pelo seu presidente, o secretário da Comissão.

01.1.1 - O Termo de Compromisso de Secretário(a) será também neste dia firmado.

01.1.2 - A comissão realizará o seu trabalho em local apropriado, preferencialmente na unidade organizacional, operacional e/ou administrativa onde os atos e/ou fatos a serem apurados ocorreram.

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01.2 - O presidente da Comissão zelará para que a instalação da Comissão ocorra no menor prazo possível, observado o limite de até 05 (cinco) dias da data do ato de constituição da Comissão Apuradora.

02 - Da Comissão Apuradora

02.1 - A Comissão Apuradora é integrada consoante disposição da Seção II, do Capítulo XV do Regulamento de Pessoal.

02.2 - A Comissão exercerá suas investigações com independência e imparcialidade, assegurando o sigilo e a busca da verdade real, necessária à elucidação do fato.

02.3 - A Comissão dedicará tempo integral aos trabalhos apuradores, ficando os seus membros dispensados da assinatura da “Folha de Freqüência” na sua unidade de lotação até a entrega do Relatório Preliminar, devendo o presidente da Comissão encaminhar aos chefes imediatos dos integrantes da Comissão as suas respectivas “Folhas de Freqüência”, devidamente preenchidas e assinadas. 02.3.1- A dedicação exclusiva dos membros da Comissão será suspensa

no período de apreciação pela autoridade instauradora dos Relatórios Preliminar e Final e durante o prazo de apresentação de defesa dos indiciados/pronunciados.

02.3.2 - O presidente da Comissão, na fase da defesa e eventual produção

de prova pelo(s) Indiciado(s) poderá, motivadamente, requerer à chefia imediata do Secretário da Comissão a continuidade da dispensa da “Folha de Freqüência”, não configurando essa exceção à delegação de competência do presidente ao Secretário.

02.4 - Os integrantes da Comissão deverão guardar estrita observância das disposições legais, estatutárias, regimentais e regulamentares vigentes, quanto ao Processo Interno de Apuração que forem de suas responsabilidades.

02.5 - Os empregados impedidos, suspeitos, proibidos ou que venham se enquadrar em alguma dessas situações, não poderão ser indicados para constituírem a Comissão ou, se o forem, deverão solicitar seu afastamento, evitando qualquer suspeita acerca da idoneidade.

02.6 - Os membros da Comissão não poderão durante ou após o Processo Interno de Apuração, manifestar qualquer análise técnica sobre o objeto da apuração, que não faça parte do posicionamento da Comissão.

02.7 - A Comissão será composta de 03 (três) membros, e atuarão em conjunto.

02.8 - Só poderão ser membros da Comissão aqueles que não tenham sido punidos com sanções médias ou graves, observado o prazo de reabilitação.

02.9 - Na ocorrência de atos e/ou fatos geradores de instauração de Processo Interno de Apuração na Superintendência Regional, a Comissão será prioritariamente composta por empregados da própria Superintendência envolvida.

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02.10 - A autoridade instauradora, em âmbito interno, observará o seguinte grau de hierarquia quando da indicação do presidente da Comissão Apuradora:

PRESIDENTE DA COMISSÃO DISCIPLINAR INVESTIGADO

TNS Todas as classes de cargos.

ATO/ATA Todas as classes iguais ou inferiores a de ATO/ATA.

AAD/ASG Todas as classes iguais AAD/ASG.

02.11 - O presidente da Comissão, quando da instalação, escolherá, entre os

seus pares, o membro que exercerá as atribuições de Secretário.

02.11.1 - O empregado designado para secretariar os trabalhos da Comissão assumirá o referido compromisso mediante a lavratura do “TERMO DE COMPROMISSO DE SECRETÁRIO(A)” (Anexo V), que será datado e assinado pelo presidente da Comissão e pelo membro indicado como Secretário.

02.11.2 - Para auxiliar os serviços do Secretário da Comissão Apuradora, que será um de seus membros, o presidente da Comissão poderá solicitar ao titular da Unidade onde está sendo processada a apuração, a assistência de um empregado de nível auxiliar, para a realização de trabalhos de juntada, extração de cópias, numeração de folhas, tudo sob a supervisão do Secretário e constando nos autos a nominação desse apoio.

03 - Das Atribuições dos Membros da Comissão Apuradora 03.1 - Serão atribuições do presidente:

a) receber o ato de designação, ou seja, tomar conhecimento oficial da sua designação;

b) providenciar o local dos trabalhos e da instalação da Comissão no menor prazo possível;

c) verificar eventual impedimento ou suspeição sua ou dos demais membros da Comissão;

d) verificar a Portaria ou o Ato de Designação da Comissão, buscando sanar quaisquer vícios ou erros materiais;

e) examinar o mérito da causa e verificar a existência dos pressupostos que legitimam a abertura do Processo Interno de Apuração;

f) designar secretário e determinar que seja lavrado o Termo de Compromisso e Fidelidade;

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g) providenciar a instalação da Comissão e o início dos trabalhos, inclusive quanto às diligências e às provas;

h) certificar a notificação do pronunciado/indiciado e a validade da citação;

i) observar se há denunciante, objetivando a sua notificação com o fim de ratificar a denúncia e oferecer os esclarecimentos adicionais, podendo, inclusive, apontar testemunhas e demais provas;

j) dirigir a instrução do procedimento disciplinar, empenhando-se pela verdade real e pela desvinculação com valores pessoais, ou seja, o compromisso é com a verdade, não com a acusação nem com a defesa;

k) expedir mandados;

l) verificar a validade do instrumento do mandato/procuração, quando houver advogado constituído;

m) examinar os requerimentos da defesa feitos pelo(s) investigado(s) ou seu(s) advogado(s);

n) promover a tomada do Termo de Compromisso das testemunhas;

o) dirigir audiências, formular perguntas e fazer constar na respectiva ata com fidelidade as respostas e qualquer incidente que tenha ocorrido;

p) proceder à acareação;

q) requisitar técnicos ou peritos, quando necessário, e coordenar a elaboração de quesitos;

r) autorizar a vista dos autos e de cópias do processo ao indiciado ou ao seu patrono legalmente constituído para a defesa, cabendo ao interessado o custeio dessa despesa;

s) observar os prazos legais;

t) coordenar a elaboração dos relatórios;

u) lavrar os Termos de encerramento dos trabalhos e encaminhamento dos Relatórios Preliminar e Final à Autoridade Instauradora.

03.2 - Serão atribuições do Secretário, sem prejuízo das atribuições constantes no subitem 03.3 deste subtítulo:

a) aceitar a designação;

b) atender às determinações do presidente;

c) preparar o local de trabalho e o material necessário e imprescindível às apurações;

d) ter cautela nos seus escritos;

e) montar o processo;

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f) rubricar (ou assinar) os documentos que produzir, autuar e certificar nos autos, os atos processuais ou administrativos praticados, inclusive certificar, com data, as juntadas de documentos;

g) atender o investigado, o seu patrono, o denunciante, as testemunhas e, eventualmente, outros empregados ou pessoas com algum tipo de interesse no processo, devendo encaminhar ao presidente as considerações que lhes forem feitas, não lhe competindo tomar qualquer decisão extraordinária;

h) receber e expedir papéis e documentos;

i) juntar aos autos com certificação as cópias dos mandados e demais documentos produzidos no tempo da apuração;

j) organizar o arquivo;

k) guardar sigilo e comportar-se com discrição e prudência.

03.3 - Serão atribuições de todos os membros da Comissão:

a) receber o ato de designação, ou seja, tomar conhecimento oficial da sua designação;

b) colaborar na preparação do local onde serão instalados os trabalhos da Comissão;

c) assistir e assessorar o presidente no que for solicitado ou se fizer necessário;

d) guardar sigilo e comportar-se com discrição e prudência;

e) evitar a comunicação entre as testemunhas;

f) formular perguntas, em audiência;

g) propor medidas no interesse dos trabalhos da Comissão;

h) assinar atas e termos;

i) participar da elaboração dos relatórios. V - Da Instrução

01 - A Instrução consiste na série de atos e diligências que serão realizados no curso do Processo Interno de Apuração objetivando esclarecer os fatos que constituem o conteúdo da questão a ser apurada.

02 - A instrução deverá ser concluída em até 30 (trinta) dias contados da data da

instalação da Comissão Apuradora. 03 - Em qualquer das circunstâncias em que a suposta irregularidade se apresente

revestida de consistência e de indícios quanto à sua veracidade, deverá haver apuração, devendo a Comissão procedê-la e completar o conjunto de elementos de convicção a ser levado para a análise e o pronunciamento das autoridades competentes.

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04 - São subfases da Instrução:

a) Apuração de fatos, oitiva de testemunhas, depoimentos e obtenção das demais provas legalmente admitidas;

b) Termo de Encerramento da Instrução;

c) Relatório Preliminar.

VI - Dos Fatos e da Produção de Provas

01 - Instalada a Comissão, os trabalhos instrutórios constituir-se-ão em:

a) coleta de provas, inclusive de documentos constantes em outros processos;

b) tomada de depoimentos;

c) realização de acareações, se necessário for;

d) realização de diligências, quando necessário;

e) utilização de recursos técnicos e periciais, se indispensável à elucidação dos fatos.

02 - A Comissão convocará pessoas cujos relatos entender pertinentes à busca da verdade dos fatos, por intermédio da “NOTIFICAÇÃO PARA PRESTAR DEPOIMENTO” (Anexo VI), que será datado e assinado pelo presidente ou Secretário da Comissão, constando na cópia deste o recebimento (assinatura, nome e data) do notificado/intimado.

03 - Os depoimentos serão tomados pela Comissão, reduzidos a termo por meios mecânicos de forma clara, concisa e objetiva (datilografados ou com a utilização de editores de texto), sem rasuras e/ou emendas, ao final assinados pelo(s) depoente(s) e pelos membros da Comissão em todas as suas folhas.

04 - Os elementos reunidos na apuração (documentos, termos de depoimentos, exames periciais, registros funcionais dos empregados envolvidos e outros), deverão ser imediatamente juntados aos autos do Processo Interno de Apuração, com certificação.

05 - No caso de contradição ou de novas acusações, no decorrer da tomada dos depoimentos, a Comissão determinará a acareação entre os depoentes e/ou interrogados.

06 - A Comissão realizará, quando necessário, diligências externas, promovendo consultas, inspeções e adotando outras providências cabíveis.

07 - Quando houver utilização de provas ou documentos produzidos em outros processos (prova emprestada), na juntada da respectiva cópia aos autos, constará na certidão de juntada o processo do qual foi extraída a cópia.

08 - A Comissão poderá recorrer à perícia interna ou externa para elucidar fatos, se a natureza da ocorrência assim o exigir “REQUISIÇÃO DE TÉCNICO OU PERITO NO PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO” (Anexo VII), ocasião em que será datada e assinada pelo seu presidente e dirigida à autoridade instauradora e à(s) área(s) técnica(s) especializada(s) no(s) trabalho(s) requisitado(s).

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09 - A Comissão solicitará à área de Recursos Humanos a Ficha Funcional do(s) empregado(s) investigado(s) por intermédio do formulário ‘‘SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS” (Anexo VIII), que será assinada pelo presidente da Comissão.

10 - Na Instrução, verificado que um dos envolvidos é de nível hierárquico superior ao do presidente da Comissão, no Relatório Preliminar ele solicitará à autoridade instauradora providências pertinentes à sua substituição ou a constituição de nova Comissão nos moldes dispostos no Regulamento de Pessoal, com o aproveitamento da prova até então obtida/produzida.

VII - Do Encerramento da Produção de Provas 01 - Após a obtenção das provas documentais, testemunhais, periciais e outras, a

Comissão lavrará o “TERMO DE ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO” (Anexo IX) e elaborará o “RELATÓRIO E JULGAMENTO PRELIMINARES” (Anexo X).

VIII - Do Relatório Preliminar

01 - O Relatório Preliminar é o resultado da investigação feita pela Comissão, que após juntada aos autos será entregue à autoridade julgadora, visando o Julgamento Preliminar de pronúncia ou absolvição.

02 - A autoridade julgadora tem a faculdade de, motivadamente, solicitar esclarecimentos e diligências complementares à Comissão e/ou a quem entender de direito, que não poderão se eximir de atender as diligências.

03 - O Relatório Preliminar conterá obrigatoriamente:

a) descrição do ato e/ou fato objeto da apuração;

b) determinação da autoria e/ou participação;

c) tipificação da conduta do(s) investigado(s) consoante as provas produzidas e os dispositivo(s) legal(is) e/ou regulamentar(es) infringido(s);

d) quantificação do prejuízo financeiro, podendo somente se eximir da apresentação dessa informação se devidamente justificado que a sua apresentação ensejaria atraso na conclusão dos trabalhos de apuração;

e) conclusão pelo indicativo de absolvição ou pronúncia do(s) empregado(s)/investigado(s), sugestões que entender previdentemente adequadas, inclusive notícia ao Ministério Público Federal, passando, a partir de então os investigados a serem denominados indiciados.

04 - Quando o fato objeto do Processo Interno de Apuração se tornar de domínio público e, conseqüentemente, possa vir a prejudicar a imagem da Companhia ou tenha significativa repercussão econômico-financeira, a autoridade instauradora deve ser imediata e formalmente comunicada, pelo presidente da Comissão, para que sejam adotadas as medidas de saneamento.

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05 - O fato gerador do Processo Interno de Apuração poderá se apresentar sob os seguintes aspectos:

a) ser(em) conhecida(s) a(s) irregularidade(s), mas desconhecido(s) o(s) seu(s) responsável(eis);

b) ser(em) conhecida(s) a(s) irregularidade(s) e o(s) seu(s) responsável(eis), mas desconhecida a sua extensão;

c) ser(em) conhecida(s) a(s) irregularidade(s), o(s) seu(s) responsável(eis) e a sua extensão, mas, sem provas suficientes;

d) ser(em) conhecida(s) a(s) irregularidade(s), o(s) seu(s) responsável(eis) e a sua extensão.

06 - Quando o fato gerador do Processo Interno de Apuração envolver pessoas detentoras de contrato especial/função gratificada e/ou derivarem de erros, omissões ou culpa, a Comissão Apuradora poderá, em qualquer fase do processo, sugerir à autoridade instauradora o afastamento da função do(s) empregado(s) envolvido(s).

IX - Do Julgamento Preliminar 01 - Recebido o Relatório Preliminar da Comissão Apuradora, a autoridade julgadora,

respeitada a prova dos autos, poderá acatá-lo integral ou parcialmente ou rejeitá-lo quanto à sua conclusão, decidindo pela absolvição e extinção do Processo Interno de Apuração ou pelo pronunciamento do(s) investigado(s) e notícia ao Ministério Público Federal.

02 - A manifestação da Autoridade Julgadora será prolatada com a utilização do “TERMO DE ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO E JULGAMENTO PRELIMINARES” (Anexo XI).

X - Da Absolvição e da Extinção do Processo 01 - Quando os atos e/ou os fatos sob apuração não representarem evidente infração

dos regulamentos internos, responsabilidade civil ou ilícito penal, o Processo Interno de Apuração por falta de objeto, será arquivado, pelo prazo de 05 (cinco) anos, por da autoridade instauradora ou autoridade julgadora.

01.1- Havendo apresentação de novos fatos e/ou indícios, no prazo mencionado no item 01 deste subtítulo, deverá ser dada a continuidade à apuração, por intermédio da mesma Comissão ou de outra, a critério da autoridade que tenha ordenado o seu arquivamento provisório, que passará a ser competente para ordenar a continuidade da apuração.

XI - Da Pronúncia 01 - O(s) investigado(s) será(ao) pronunciado(s)/indiciado(s) se após a análise do

Relatório Preliminar e apreciação das provas, a autoridade julgadora constatar a existência/ocorrência do ato e/ou fato investigado e a respectiva autoria.

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XII - Do Indiciamento

01 - A autoridade julgadora pronunciando o(s) investigado(s), retornará os autos à Comissão Apuradora, que elaborará o “TERMO DE INDICIAMENTO” (Anexo XII).

02 - O “TERMO DE INDICIAMENTO”:

a) descreverá o(s) ato(s) e/ou fato(s) acerca do qual o indiciado se defenderá;

b) definirá autoria e/ou participação;

c) tipificará a conduta.

XIII - Da Citação

01 - Lavrado o “Termo de Indiciamento”, o presidente da Comissão expedirá a “CITAÇÃO” (Anexo XIII) para ciência do investigado/pronunciado.

02 - A “CITAÇÃO” deverá conter:

a) data, as assinaturas do presidente e do secretário da Comissão e o endereço (trabalho ou residencial) de cada um dos indiciados;

b) descrição do(s) ato(s) e/ou fato(s) acerca do(s) qual(is) o indiciado se defenderá;

c) cópia do Relatório Preliminar;

d) informação ao(s) investigado(s) do prazo regimental para o exercício do contraditório, produção de provas e apresentação de defesa escrita, da disponibilidade dos autos para vista e extração de cópias em hora e local previamente requeridos, da possibilidade de juntar novas provas ou indicar os elementos de prova de que dispuser(em) para a sua produção e de oferecer (em) testemunhas de defesa, que serão ouvidas no prazo destinado à defesa e com antecedência de 15 (quinze) dias para o seu término.

03 - O(s) empregado(s) citado(s) deverá(ão) dar ciência, datar e assinar o recebimento do original da “CITAÇÃO” na cópia.

03.1 - Havendo recusa pelo indiciado em receber a “CITAÇÃO”, a Comissão registrará no documento o fato, constando o nome, a data, a hora, o local e a assinatura dos membros da Comissão e de mais duas testemunhas que presenciaram essa ocorrência.

03.2 - O prazo para apresentação de defesa, correrá, mesmo diante da recusa, a contar da data da juntada da citação nos autos do Processo Interno de Apuração.

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XIV - Da Defesa

01 - É garantido ao indiciado o contraditório e a ampla defesa, assegurando-se-lhe a presença de procurador devidamente constituído, com vista dos autos.

01.1 - Ao empregado, em sua defesa, será facultada a produção de novas provas, não aduzidas e apreciadas na fase de instrução do Processo Interno de Apuração, conforme item 02 do subtítulo XIII.

02 - O prazo de apresentação de defesa será de 30 (trinta) dias, contados da presença data do recebimento da “CITAÇÃO”.

02.1 - O prazo estabelecido para defesa compreenderá a requisição e a produção de provas, a inquirição de testemunhas e a apresentação de peça escrita, necessariamente nessa ordem.

02.2 - O pronunciado zelará pela produção da prova requerida por ele e no período destinado à sua defesa, sob pena de renúncia desse direito diante da extrapolação do prazo determinado no item 02 (caput) deste subtítulo.

03 - Será permitida ao(s) indiciado(s), desde que acompanhado de membro da Comissão e às suas expensas, a extração de cópias dos documentos integrantes do Processo Apurador.

XV - Do Relatório Final

01 - Apreciada a defesa, a Comissão, no prazo de até 15 (quinze) dias, apresentará o “RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO APURADORA E JULGAMENTO” (Anexo XIV).

02 - O “RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO APURADORA E JULGAMENTO” deverá:

a) ser claro e conclusivo, baseado nas provas dos autos;

b) apresentar o elenco das acusações;

c) expor os fatos apurados durante a instrução;

d) analisar as razões da defesa;

e) concluir pela inocência ou responsabilidade do(s) indiciado(s), indicando o(s) dispositivo(s) legal(is) e/ou regulamentar(es) transgredido(s) e as circunstâncias agravantes ou atenuantes;

f) indicar a gradação das faltas, conforme dispõe o Regulamento de Pessoal da Companhia no que pertine à falta cometida (leve, média ou grave) e o art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, quando se tratar de falta grave ou de reincidência.

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XVI - Do Encaminhamento do Relatório Final à Autoridade Julgadora

01 - Elaborado o “RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO APURADORA E JULGAMENTO” que encerra o Processo Interno de Apuração, serão os autos encaminhados à Autoridade Julgadora mediante o “TERMO DE ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO FINAL À AUTORIDADE INSTAURADORA” (Anexo XV).

01.1 - A Autoridade Julgadora, de posse dos autos, tomará conhecimento de seus termos e os remeterá à área Administrativa/Financeira para a correção monetária do prejuízo, ou a sua quantificação, que imediatamente à mensuração monetária os encaminhará à área jurídica para a emissão de parecer quanto à regularidade/legalidade procedimental do Processo Interno de Apuração, observada a seguinte rotina:

a) na Superintendência Regional: encaminhar à área Jurídica Regional;

b) na Matriz: encaminhar à área Jurídica centralizada;

c) na Superintendência Regional desprovida de área Jurídica ou equivalente, a análise do procedimento será feita pela Procuradoria-Geral.

XVII - Do Julgamento

01 - Recebido os autos da área Jurídica, com o demonstrativo do prejuízo e análise quanto à legalidade, a Autoridade Julgadora conhecerá do Relatório Final, acatando-o integral ou parcialmente ou rejeitando-o quanto à sua conclusão, de acordo com a prova dos autos, proferindo decisão de que resultará na absolvição ou na aplicação de punição ao(s) indiciado(s).

02 - A Autoridade Julgadora determinará a sanção disciplinar que entender proporcional à irregularidade/falta praticada, ordenando as providências para cientificação do empregado punido.

03 - No ato de Julgamento, além da nominação dos pronunciados a serem absolvidos ou apenados, estes com as respectivas incidências infracionais e sanções, constará a declaração da inexistência de prejuízo financeiro/monetário ou a declaração de sua ocorrência, quantificando-o.

04 - O empregado cedido será comunicado do resultado do Julgamento por via de Aviso de Recebimento – AR, pela unidade institucionalmente incumbida para a prática desse ato.

XVIII - Do Pedido de Reconsideração

01 - Se o julgamento for pela punição do(s) investigado(s)/pronunciado(s), será facultada a ele(s) a apresentação de pedido de reconsideração.

02 - O pedido de reconsideração, que interrompe o prazo para recorrer, será dirigido à Autoridade Julgadora, no prazo de até 05 (cinco) dias, a contar da data da juntada da intimação do julgamento.

02.1 - O pedido poderá ser elaborado pelo punido ou pelo seu representante legal, sendo dispensada a oitiva da área jurídica da Companhia e somente será cabível para esclarecimento de obscuridade ou contradição no ato de julgamento.

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XIX - Da Análise do Pedido de Reconsideração

01 - Entregue o pedido de reconsideração, a autoridade julgadora do Processo Interno de Apuração reapreciará os autos, mantendo ou reformando integral ou parcialmente o seu julgamento, desde que sem o agravamento da punição.

01.1 - A autoridade julgadora ordenará à área de Recursos Humanos que proceda a notificação do empregado punido do resultado do pedido de reconsideração.

XX - Do Recurso

01 - Mantido o julgamento, quando do exame do pedido de reconsideração, ao punido será facultado, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar da intimação, apresentar recurso, elaborado por ele ou pelo seu representante legal, dirigido à autoridade julgadora, que apreciará quanto à tempestividade e, se admitido, o encaminhará à autoridade hierarquicamente superior, suspendendo a execução da punição até a decisão final.

02 - A autoridade que proferiu julgamento no Processo Interno de Apuração, receberá o recurso analisando quanto à sua tempestividade, encaminhando-o à autoridade imediatamente superior, que reapreciará a decisão recorrida, mantendo ou reformando a decisão recorrida, podendo modificá-la apenas no sentido de diminuir a punição.

02.1 - A autoridade imediatamente superior terá como referência aquela instauradora da Comissão.

XXI - Da Decisão Final

01 - A Decisão Final será motivada e amparada na instrução dos autos, levando em consideração os elementos fáticos e jurídicos e o fato gerador da punição disciplinar, que será comunicada ao empregado punido.

02 - Na hipótese de empregado cedido, quando proferida a decisão final, será ele comunicado desse ato por via de Aviso de Recebimento – AR.

03 - Na hipótese de empregado cedido, quando prolatada a decisão final, o titular do órgão cessionário será comunicado dessa decisão mediante ofício do Presidente da Companhia.

04 - O empregado detentor de contrato especial, demitido sem justa causa no curso da apuração, será notificado do resultado do julgamento por carta com Aviso de Recebimento - AR.

05 - A determinação de que sejam noticiados, com encaminhamento da cópia do Julgamento e Decisão Final:

a) o Procurador Regional do Ministério Público Federal no Estado aonde tenha sido processada a apuração, e/ou;

b) o órgão profissional fiscalizador ou de classe no qual estiver inscrito o empregado punido.

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XXII - Da Revisão

01 - Do Direito de Revisão

01.1 - O Processo Interno de Apuração apenas será revisto, desde que aduzidos e provados fatos novos ou circunstâncias relevantes e supervenientes ao julgamento, suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada, mediante Pedido de Revisão, dirigido ao Presidente da Companhia, apresentado pelo(s) empregado(s) punido(s), por seu(s) representante(s) regular e legalmente constituído(s), ou “ex-ofício”, a qualquer tempo.

01.2 - Na hipótese de revisão será constituída nova Comissão específica para apurar os fatos apresentados que receberá a denominação de Comissão Revisora – CR, que terá o prazo de 30 (trinta) dias para a conclusão dos trabalhos.

02 - Do Procedimento de Revisão

02.1 - O procedimento da Revisão observará o disposto nos Subtítulos III e IV

deste Capítulo, quanto à instauração e instalação.

02.2 - Após análise das provas a Comissão Revisora elaborará e encaminhará o Relatório à Autoridade Instauradora Revisora – AIR.

02.3 - A Autoridade Instauradora Revisora examinará os autos, as provas e o Relatório Final da CR e proferirá decisão.

02.4 - Nessa fase haverá apenas recurso à autoridade hierarquicamente superior à AIR, no prazo de 10 (dez) dias a contar da intimação da decisão revisora.

02.5 - Caberá à AIR examinar o recurso quanto à sua tempestividade e encaminhá-lo a autoridade hierarquicamente superior.

02.6 - Recebido o recurso, a autoridade hierarquicamente superior à AIR proferirá decisão final e ordenará a intimação do recorrente por Aviso de Recebimento e após juntada do recebimento da decisão pelo recorrente, encaminhará os autos para arquivo, observando o disposto no Subtítulo II do Capítulo III.

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CAPÍ T ULO I I I

DISPOSIÇÕES GERAIS

I - Do Controle, da Consulta, da Formalização e da Composição dos Processos

01 - O controle das apurações objeto deste Regulamento, no que concerne às instituições e conclusão, independentemente da competência instauradora, será exercido pela Assessoria da Presidência – Aspre, devendo as autoridades instauradoras de Comissão Apuradora manter a Presidência da Companhia informada desses atos, inclusive com o encaminhamento de cópia dos atos constitutivos, imediatamente à sua edição.

02 - A Procuradoria-Geral e as áreas Jurídicas Regionais, quando consultadas, prestarão orientação ao presidente da Comissão Apuradora.

03 - Toda e qualquer movimentação do Processo Interno de Apuração, entre as unidades organizacionais da Companhia, será realizada por intermédio da “GUIA DE ENTREGA DE DOCUMENTOS” (Anexo XVI) e terá prioridade no oferecimento de resposta.

04 - O Processo Interno de Apuração não obedecerá a ritos solenes e o acesso de terceiros às informações dar-se-á somente com permissão do Presidente da Comissão.

05 - Toda a documentação relativa ao Processo Interno de Apuração será autuada, com todas as suas folhas numeradas e rubricadas pelo secretário da Comissão Apuradora.

06 - A Comissão encerra seus trabalhos com o Relatório Final, mas permanecerá disponível, às autoridades instauradora e julgadora para eventuais diligências até o encerramento do Processo Interno de Apuração.

07 - Havendo divergência, por um dos membros da Comissão, quanto à conclusão para os Relatórios Preliminar ou Final, será feita manifestação em separado, a qual integrará o respectivo Relatório.

08 - Os casos omissos serão analisados e decididos pela Diretoria Colegiada.

09 - Na hipótese de instauração de Processo Interno de Apuração por recomendação da Auditoria Interna, é facultado à autoridade julgadora obter daquela unidade, preliminarmente ao julgamento, manifestação quanto à satisfatoriedade da apuração.

II - Do Encerramento e do Arquivamento do Processo Interno de Apuração

01 - O encerramento do Processo Interno de Apuração ocorrerá após cumpridas todas as fases procedimentais.

02 - O arquivamento do Processo Interno de Apuração será pelo prazo da respectiva reabilitação, procedido na área de Recursos Humanos, sendo, após, remetida ao arquivo geral da Companhia.

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III - Das Conseqüências do Processo Interno de Apuração

01 - Comprovada a prática de improbidade e/ou delitos passíveis de cominações penais, a Comissão Apuradora informará nos Relatórios Preliminar e/ou Final à autoridade julgadora, que tomará as medidas cabíveis, inclusive notícia ao Ministério Público, pelo Presidente da Companhia, com cópia juntada aos autos de apuração.

02 - As providências mencionadas no item anterior não obstarão quaisquer outras medidas que tenham o objetivo de prevenir ou reparar direitos da Companhia.

03 - A aplicação de qualquer penalidade a empregado da Companhia deverá constar de sua Ficha Funcional, na forma definida pelo Regulamento de Pessoal.

04 - Após o julgamento da autoridade instauradora, o Processo Interno de Apuração será encaminhado à Diretoria competente, objetivando a adoção das providências necessárias aos procedimentos administrativos e contábeis, conforme dispõem as normas da Companhia.

05 - Sendo o depoente detentor da condição de ex-Presidente, de ex-Diretor, de ex-empregado da Companhia e domiciliado em local diverso de onde for colhido o depoimento, a Companhia custeará as despesas com o respectivo deslocamento.

IV - Da Condição Hierárquica

01 - O presidente da Comissão Apuradora será de classe e cargo igual ou superior a do investigado mesmo quando servidor público, detentor de cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica ou fundacional, sob pena de nulidade do Processo Interno de Apuração, por vício insanável.

02 - Na verificação da condição hierárquica de que trata o item anterior, não será considerada a função ocupada pelo presidente da Comissão ou pelo investigado(s), e sim a respectiva classe de cargo à época da apuração.

02.1 - Para efeito de observância da tabela hierárquica, o empregado extra-quadro/contrato especial e requisitado, quando envolvido(s) como investigado(s) no objeto do Processo Interno de Apuração, será equiparado à classe de cargo de Técnico de Nível Superior – TNS.

03 - As pessoas convocadas a depor, mesmo que detentoras do cargo de Presidente ou de Diretor da Companhia, quando convocados, não poderão se recusar a depor, independentemente da condição hierárquica do presidente da Comissão Apuradora.

V - Dos Prazos

01 - Os prazos tratados nesta Norma começarão a correr do dia útil seguinte ao da cientificação oficial, incluindo-se o do vencimento.

01.1 - Considerar-se-á prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou se este for encerrado antes da hora normal.

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01.2 - O prazo expresso em dias contar-se-á de modo contínuo, considerando-se para o dia do vencimento o horário de início e de encerramento do expediente da Unidade onde for praticado o ato.

01.3 - O prazo fixado em meses ou anos contar-se-à de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como término o último dia do mês de vencimento.

02 - O cumprimento de punição não se suspende ou se interrompe, e a contagem dos prazos processuais, somente por motivo de força maior e desde que devidamente comprovado por quem dele se beneficie, poderão ser suspensos.

03 - A punição terá início no dia da cientificação do empregado/pronunciado/punido e terá sua contagem em dias corridos.

3.1 - A contagem do tempo de apenação somente fluirá do dia seguinte da cientificação se ela tiver sido recebida pelo empregado punido após às 16 (dezesseis) horas.

VI - Da Utilização dos Formulários Padronizados

01 - Será indispensável a utilização dos formulários e modelos padronizados, constantes do Capítulo V.

02 - Todos os formulários e esta norma serão disponibilizados na Intranet da Conab.

03 - O fato de a Comissão apuradora não utilizar os formulários “RELATÓRIO E JULGAMENTO PRELIMINARES” e “RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO APURADORA E JULGAMENTO”, não dispensa o lançamento de todas as informações que neles são exigidas.

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CAPÍTULO IV

FLUXOGRAMA DO

PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO

1 - INSTAURAÇÃO (Capítulo II, Subtítulo III)

2 - INSTALAÇÃO (Capítulo II, Subtítulo IV)

3.1- Apuração de fatos, testemunhos, depoimentos e coleta de provas

5.1- ABSOLVIÇÃO DE TODOS

Remessa dos autos com o RELATÓRIO PRELIMINAR à

Autoridade Instauradora

3 - INSTRUÇÃO (Capítulo II, Subtítulo V)

Conhecimento de possível irregularidade

4 - RELATÓRIO PRELIMINAR (Capítulo II, Subtítulo VIII)

5 - JULGAMENTO PRELIMINAR (Capítulo II, Subtítulo IX)

3.2- Encerramento da Instrução

5.2- PRONÚNCIA

5.1.1- EXTINÇÃO DO PROCESSO 5.2.2- INDICIAMENTO

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6- CITAÇÃO (Capítulo II, Subtítulo XIII)

ÁREA ADMINIST. (Cap. II, Subtítulo XVI)

8- RELATÓRIO FINAL (Capítulo II, Subtítulo XV)

9.1- ABSOLVIÇÃO

9.1.2- EXTINÇÃO DO PROCESSO

ÁREA JURÍDICA (Cap. II, Subtítulo

XVI)

AUDIN (Cap. III,

Subtítulo I)

5.2.2- INDICIAMENTO (Capítulo II, Subtítulo XII )

7- DEFESA (Capítulo II, Subtítulo XIV)

8.1- Termo de Encerramento

(Capítulo II, SubtítuloXVI)

9- JULGAMENTO

9.2.1- INTIMAÇÃO

10- PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

11- RECURSO (Capítulo II, Subtítulo XX)

9.2- CONDENAÇÃO

9.1.1- INTIMAÇÃO

10.1- INTIMAÇÃO

11.1- INTIMAÇÃO

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05/07/2004 10.401 IV 03/04

12.1- ABSOLVIÇÃO OU REDUÇÃO DA PENA

12.2- APLICAÇÃO DA PENALIDADE

12.2.1- Ofícios, instruídos com

cópia do processo de apuração, ao

MPF, órgão profissional

fiscalizador e TCU.

12- DECISÃO FINAL (Capítulo II, Subtítulo XXI)

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4.1- Apuração/análise dos novos fatos, testemunhos, depoimentos e provas alegados

4.2- Termo de encerramento da Instrução Revisora

(Capítulo II, Subtítulo V)

5- JULGAMENTO REVISOR

4.3- Relatório Final Revisor

5.1- INTIMAÇÃO DO INTERESSADO

Conhecimento de fatos novos e supervenientes à

decisão final

1- PEDIDO DE REVISÃO (Capítulo II, Subtítulo XXII)

2- INSTAURAÇÃO da Comissão Revisora pela

Autoridade Instauradora Revisora (Capítulo II, Subtítulo III)

3- INSTALAÇÃO DA COMISSÃO REVISORA

(Capítulo II, Subtítulo XXII)

4- INSTRUÇÃO REVISORA (Capítulo II, Subtítulo XXII )

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CAPÍTULO V

EXPEDIENTES ADMINISTRATIVOS DE FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO

ANEXOS

I - SOLICITAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO

COMUNICAÇÃO INT ERNA

1. Número

2. De

Comissão Apuradora Portaria (sigla, nº, data)

3. Para

(Cargo da Autoridade Instauradora) 4. Data

A complexidade dos fatos sob apuração objeto da (Portaria ou Ato de Superintendência), (sigla, nº, data), exige diligências e procedimentos que irão acarretar retardamento na correta e completa instrução apuradora, a saber:

(citar os motivos das diligências), fls. ____.

Assim sendo, e vislumbrando a impossibilidade do cumprimento do prazo

inicialmente previsto, dia .... de ................. de ......, solicitamos seja autorizada a prorrogação do referido prazo por mais ................ dias.

(Assinatura) Nome do Presidente da Comissão Apuradora

Presidente

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05/07/2004 10.401 V 02/16

II - PORTARIA DE CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO APURADORA

PORTARIA Nº , DE / /

O PRESIDENTE DA COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO – CONAB, no uso de suas atribuições estatutárias, regimentais e regulamentares, R E S O L V E: 1 - CONSTITUIR Comissão Apuradora com o objetivo de apurar o(s) ato(s) e/ou fato(s) demonstrados pelos autos do Processo nº (indicar o número do processo administrativo), motivador(es) bastante da prática deste ato. 2 - DESIGNAR os empregados abaixo relacionados para, sob a presidência do primeiro, formarem a Comissão por este ato constituída:

I) (Nomes) (Cargo e Área de Lotação)

II) (Nomes) (Cargo e Área de Lotação)

III) (Nomes) (Cargo e Área de Lotação) 3 - INDICAR (segundo nominado) para substituir o presidente em seus eventuais impedimentos. 4 - CONCEDER o prazo de trinta dias, contados desta data, para a apresentação do relatório preliminar.

(Assinatura) Nome do Presidente Presidente da Conab

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III - ATO DE SUPERINTENDÊNCIA PARA CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO APURADORA

ATO DE SUPERINTENDÊNCIA Nº , DE / /

O SUPERINTENDENTE REGIONAL DA COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO – CONAB, NO ESTADO DO .........., no uso de suas atribuições regimentais, D E C I D E: 1 - CONSTITUIR Comissão Apuradora com o objetivo de apurar o(s) ato(s) e/ou fato(s) demonstrados pelos autos do Processo nº (indicar o número do processo administrativo), motivador(es) bastante da prática deste ato. 2 - DESIGNAR os empregados abaixo relacionados para, sob a presidência do primeiro, formarem a Comissão por este ato constituída:

I) (Nomes) (Cargo e Área de Lotação)

II) (Nomes) (Cargo e Área de Lotação)

III) (Nomes) (Cargo e Área de Lotação) 3 - INDICAR (segundo nominado) para substituir o presidente em seus eventuais impedimentos. 4 - CONCEDER o prazo de trinta dias, contados desta data, para a apresentação do relatório preliminar.

(Assinatura) Nome do Superintendente

Sureg/........

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IV - TERMO DE INSTALAÇÃO DA COMISSÃO APURADORA E DE INÍCIO DOS

TRABALHOS APURADORES

Aos ___ dias do mês de_________ de _____, às ____ horas, na(o) (citar o local de trabalho da Comissão), nesta cidade de ......................, presentes os senhores (nomes dos membros da Comissão, começando pelo do Presidente), respectivamente Presidente e Membros da Comissão Apuradora instaurada pela (Portaria ou Ato de Superintendência), (sigla, nº, data), 2 - Inicialmente é indicado para a função de Secretário o (nome do membro da Comissão indicado Secretário), que aceitando a incumbência firma o competente “Termo de Compromisso de Secretário”. 3 - Indicado e compromissado o Secretário, deliberamos, inicialmente, a respeito da realização das seguintes medidas: (relacionar as diligências deliberadas). Do que, para constar, eu, Secretário(a) da Comissão, lavrei o presente Termo, que vai por todos assinados.

(Localidade e data)

(Assinatura) (Nome do Presidente da Comissão Apuradora)

Presidente

(Assinatura) (Nome do Membro da Comissão Apuradora)

Membro

(Assinatura) (Nome do(a) Secretário(a) da Comissão Apuradora)

Membro/Secretário(a)

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V - TERMO DE COMPROMISSO DE SECRETÁRIO(A)

(Nome, nº de matrícula, classe de cargo, área de lotação, local de exercício), indicado pelo Presidente da Comissão Apuradora instaurada pela(o) (Portaria ou Ato Superintendência), (sigla, nº, data), Secretário dos trabalhos da Comissão Apuradora, declaro aceitar a indicação e que por isso presto o seguinte compromisso: COMPROMETO-ME a bem desempenhar e fielmente cumprir as funções de Secretário(a), guardando sob as penas da lei absoluto sigilo dos fatos que envolvem a apuração, declarando-me desimpedido(a) e insuspeito(a) de funcionar nos autos apuradores, na qualidade para a qual fui designado(a). Do que, para constar, lavrou-se o presente Termo, que vai assinado pelo(a) Sr.(a) (Nome do Presidente da Comissão) e pelo(a) Secretário(a) designado(a).

(Localidade e data)

(Assinatura do Presidente da Comissão) Nome

(Assinatura do(a) Secretário(a) Designado(a) ) Nome

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05/07/ 2004 10.401 V 06/16

VI - NOTIFICAÇÃO PARA PRESTAR DEPOIMENTO

De ordem do Presidente da Comissão Apuradora instaurada pela (Portaria ou Ato Superintendência), (sigla, nº, data), fica Vossa Senhoria NOTIFICADO (nome, nº de matrícula, classe de cargo, área de lotação, local de exercício) a comparecer às ........ horas, do dia ..... de ................ de ....., no(a) (endereço completodo local onde se reúne a Comissão), a fim de prestar depoimento correspondente ao Processo Interno de Apuração nº / .

(Localidade e data)

(Assinatura) (Nome do(a) Secretário(a)da Comissão Apuradora)

Membro/Secretário(a)

CIENTE. Recebi o original. (Data)

(Assinatura) Nome do(a) Intimado(a)

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05/07/2004 10.401 V 07/16

VII - REQUISIÇÃO DE TÉCNICO OU PERITO NO PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO

COMUNICAÇÃO INT ERNA

1. Número

2. De

Comissão Apuradora Portaria (sigla, nº, data)

3. Para

(Cargo da Autoridade Instauradora) 4. Data

Na qualidade de Presidente da Comissão Apuradora instaurada pela (Portaria ou Ato de Superintendência), (sigla, nº, data), solicito de Vossa Senhoria intercessão junto à(ao) (nome do órgão ou área de lotação), no sentido de ser designado um (técnico ou perito) para (exame, ou avaliação, ou conferência, ou atesto etc.) no (documento, ou balancete, ou inventário, ou prestação de contas etc.), juntado(s) aos autos pelo (Denunciante, ou Indiciado(a), ou Testemunha, ou Presidente e/ou Membros da Comissão) como prova de (acusação, ou defesa) para melhor e maior convicção na análise do presente feito.

(Assinatura) Nome do Presidente da Comissão Apuradora

Presidente da Comissão

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05/07/2004 10.401 V 08/16

VIII - SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS

COMUNICAÇÃO INT ERNA

1. Número

2. De

Comissão Apuradora Portaria (sigla, nº, data)

3. Para

(Gerente da Pertinente Área de Pessoal)

4. Data

Na qualidade de Presidente da Comissão Apuradora instaurada pela (Portaria ou Ato Superintendência), (sigla, nº, data), solicito de Vossa Senhoria providências no sentido de que seja fornecido(a) (descrever o documento) referente (ao (à)...) para compor os autos do Processo Interno de Apuração nº / .

(Assinatura) Nome do Presidente da Comissão Apuradora

Presidente da Comissão

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IX - TERMO DE ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO

A Comissão Apuradora instituída pela (Portaria ou Ato de Superintendência), (sigla, nº, data), tendo por concluída a obtenção de provas e a realização de diligências (especificar, inclusive as perícias se houverem).

Destarte, uma vez instruído os autos com as provas suficientes para que esta

Comissão formasse a sua convicção em torno das ocorrências apuradas, necessárias à elaboração do Relatório Preliminar, informamos o encerramento desta fase processual – Instrução.

(Localidade e data)

(Assinatura) Nome do Presidente da Comissão Presidente da Comissão Apuradora

(Assinatura) Nome do Membro da Comissão

Membro

(Assinatura) Nome do(a) Secretário(a) da Comissão

Membro/Secretário

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X - RELATÓRIO E JULGAMENTO PRELIMINAR

* roteiro básico/mínimo do conteúdo. 1 - ATO ADMINISTRATIVO 1.1 - CONSTITUIDOR DA APURAÇÃO 1.1.1 - NÚMERO E DATA 1.1.2 - FOLHA

2 - INCIDENTES PROCESSUAIS E RECONSIDERAÇÃO 2.1- OCORRÊNCIA

2.2 - PROVIDÊNCIAS 2.3 - RESULTADO

3 - APURAÇÃO PRELIMINAR 3.1 - FATOS 3.2 - PROVAS 3.3 - ANÁLISE

3.2.1 - FLS 3.2.2 - CONTEÚDO

4 - INDICATIVO DE PRONÚNCIA OU DE ABSOLVIÇÃO 6.1- NOME DO EMPREGADO 6.2 - INDICATIVO 6.3 - LOCAL, DATA, NOME E ASSINATURAS DOS MEMBROS DA COMISSÃO 7 - PRONÚNCIA/INDICIAMENTO/JULGAMENTO PRELIMINAR 7.1 - NOME DO EMPREGADO 8.2 - DECISÃO 8.3 - LOCAL, DATA, NOME E ASSINATURA DA AUTORIDADE JULGADORA

8.4 - ASSINATURA

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05/07/2004

10.401 V 11/16

XI - TERMO DE ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO E JULGAMENTO PRELIMINARES

COMUNICAÇÃO INT ERNA

1. Número

2. De

Comissão Apuradora Portaria (sigla, nº, data)

3. Para

(Cargo da Autoridade Instauradora) 4. Data

Concluídos e encerrados os trabalhos Apuradores referentes ao PROCESSO APURADOR DISCIPLINAR instaurado pela Portaria (sigla, nº, data), encaminhamos o Relatório Preliminar à Vossa Senhoria para análise dos autos e do mencionado expediente, acatando ou reformando-o, para, se for o caso, absolver ou pronunciar/indiciar o(s) investigado(s).

(Assinatura) Nome do Presidente da Comissão Disciplinar

Presidente da Comissão

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05/07/2004

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XII - TERMO DE INDICIAMENTO

Visando a continuidade dos trabalhos e na qualidade de autoridade instauradora da Comissão Apuradora constituída por intermédio da (Portaria ou Ato de Superintendência), (sigla, nº, data), tendo em vista o recebimento do Relatório Preliminar (fl. ), comunico a Vossa Senhoria a Decisão Preliminar proferida no sentido de:

1- Absolver o(s) empregado(a): (nome, nº de matrícula, classe de cargo, área

de lotação, local de exercício),

2- Pronunciar/indiciar o(s) o(s) empregado(s) investigado(s): (nome, nº de matrícula, classe de cargo, área de lotação, local de exercício),

Na oportunidade, e consoante a normatização do Processo Interno de Apuração

deverá ser procedida a citação dos pronunciado(s)/indiciado(s).

(Assinatura) Nome da Autoridade Instauradora

Autoridade Instauradora

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05/07/2004

10.401 V 13/16

XIII – CITAÇÃO

Na qualidade de Presidente da Comissão Apuradora instaurada pela (Portaria ou Ato de Superintendência), (sigla, nº, data), incumbida de apurar os fatos que lhe são objeto, em que é indiciado(a) o(a) empregado(a) (nome, nº de matrícula, classe de cargo, área de lotação, local de exercício), venho CITÁ-LO(A) para, no prazo de trinta dias, contados a partir da citação, apresentar DEFESA escrita, em razão das imputações do Relatório e Julgamento Preliminares, configurando-se infringências do(s) (citar o(s) dispositivo(s) legal(is) ou regulamentar(es)) e poderá resultar na penalidade prevista no(s) art.(s) ______ e _______ do supra-referido diploma legal, conforme cópia do julgamento Preliminar/Pronúncia.

Fica-lhe facultada vista dos respectivos autos, bem assim da possibilidade de

Vossa Senhoria juntar provas novas ou indicar os elementos de prova de que dispuser, podendo indicar novas testemunhas que desejar sejam ouvidas em sua defesa, no limite de três, tudo no prazo concedido para defesa.

(Localidade e data)

(Assinatura) Nome do Presidente da Comissão

Presidente CIENTE. Recebi o original. (Data)

(Assinatura) Nome do(a) Indiciado(a)

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XIV - RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO APURADORA E JULGAMENTO

* roteiro básico do conteúdo.

1 - ATO ADMINISTRATIVO 1.1 - CONSTITUIDOR DA APURAÇÃO 1.2 - PRONÚNCIA

1.2.1 - DATA 1.2.2 - FOLHA

1.1.1 - NÚMERO E DATA 1.1.2 - FOLHA

1.2.3 - INDICIADOS

2 - INCIDENTES PROCESSUAIS 2.1 - OCORRÊNCIA

2.2 - PROVIDÊNCIAS 2.3 - RESULTADO

3 - APURAÇÃO 3.1 - FATOS 3.2 - PROVAS 3.3 - ANÁLISE

3.2.1 - FLS 3.2.2 - CONTEÚDO

4 - CONCLUSÃO 4.1 - FATO(S) PROVADO(S) 4.2 - AGENTE(S) INFRATOR(ES)

5 - TIPIFICAÇÃO DA CONDUTA/INDICATIVO DE PUNIÇÃO 5.1 - NORMATIVO INTERNO 5.2 - CLT - ART. 482

5.1.2 - INFRAÇÃO 5.1.3 - INCIDÊNCIA PUNITIVA GRADUAÇÃO PENA

6 - IDENTIFICAÇÃO DA COMISSÃO 6.1 - NOME 6.2 - FUNÇÃO 6.3 - LOCAL E DATA

7 - ANÁLISE JURÍDICA 7.1 - REGULARIDADE PROCESSUAL 7.2 - PARECER

8 -JULGAMENTO 8.1 - IDENTIFICAÇÃO DO EMPREGADO 8.2 -PUNIÇÃO 8.3 - LOCAL E DATA 8.4 - ASSINATURA

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ANEXO XV - TERMO DE ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO FINAL À AUTORIDADE

INSTAURADORA

COMUNICAÇÃO INT ERNA

1. Número

2. De

Comissão Apuradora Portaria (sigla, nº, data)

3. Para

(Cargo da Autoridade Instauradora) 4. Data

Concluídos e encerrados os trabalhos apuradores referentes ao Processo Interno de Apuração instaurada pela (Portaria ou Ato de Superintendência), (sigla, nº, data), encaminhamos os presentes autos a Vossa Senhoria para, preliminarmente, encaminhá-los à análise e manifestação da (Área jurídica pertinente) e, em seguida, retornar a Vossa Senhoria, objetivando o julgamento do feito e decisão disciplinar que houver por bem firmar quanto ao mérito da questão.

(Assinatura) Nome do Presidente da Comissão Apuradora

Presidente da Comissão

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XVI - GUIA DE ENTREGA DE DOCUMENTOS

Na qualidade de .....................(Presidente da Comissão ou Autoridade Instauradora) referente ao Processo Interno de Apuração instaurado pela (Portaria ou Ato de Superintendência) nº (sigla, n° e data), procedo a entrega dos documentos abaixo relacionados, para(descrever a finalidade da entrega).

a) ................

b) ................

c) .................

d) ...............etc.

(Assinatura) Nome do Presidente da Comissão Apuradora

Presidente da Comissão

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Minuta. Proge

BIBLIOGRAFIA

1. Constituição Federal.

2. Decreto n° 5.452, de 01/05/43 – Consolidação das Leis do Trabalho.

3. Lei n° 9.784, de 29/01/99 – Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

4. Lei n° 8.429, de 02/06/92 – Improbidade administrativa.

5. Código Penal.

6. Código de Processo Civil.

7. Portaria Normativa MARE/SRH n° 2, de 14/10/98.

8. Ofício Circular/MARE n° 70/95.

9. Alves, Léo da Silva. PROCESSO INTERNO DE APURAÇÃO Passo a Passo. Ed. Brasília Jurídica, 2002.

10. Lessa, Sebastião José. Do Processo Administrativo Disciplinar e da sindicância: doutrina, jurisprudência e prática. 3ª edição revista e ampliada. Ed. Brasília Jurídica, 2001.

11. Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 13ª edição. Ed. Atlas, 2001.

12. Mukai, Toshio. Direito Administrativo Sistematizado.Ed. Saraiva, 1999.

13. Almeida, Amador Paes de. CLT Comentada: legislação, doutrina e jurisprudência. Ed. Saraiva, 2003.

14. Martins, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. 6ª edição. Ed. Atlas, 2003.

15. Gomes, Orlando e Elson Gottschalk. Curso de Direito do Trabalho. 16ª edição. Ed. Forense, 2002.

16. Nascimento, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. Ed. Saraiva.

17. Martins, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 14ª edição. Ed. Atlas, 2001.

18. Bastos, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. Ed. Celso Bastos, 2002.

19. Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 20ª edição. Ed. Malheiros, 2001.

20. Moraes, Alexandre. Direito Constitucional. Ed. Jurídico Atlas, 2001.

21. Teles, Ney Moura. Direito Penal, Parte Geral – I: Princípios Constitucionais, Teoria da Lei Penal, Teoria Geral do Crime. Volume 1. Ed. LED de Direito, 1996.

22. Silva. De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 21ª edição. Ed. Forense, 2003.

23. Luz. Egberto Maia. Processo Administrativo Disciplinar.