10° curso de tecnicas verticais - rapel e ascensão - básico - 2008

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10º Curso de Técnicas 10º Curso de Técnicas Verticais Verticais Rapel/Ascensão Rapel/Ascensão – BÁSICO – BÁSICO Prof. Alexandre Machado

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Page 1: 10° Curso de Tecnicas Verticais - Rapel e Ascensão - Básico -  2008

10º Curso de Técnicas Verticais10º Curso de Técnicas VerticaisRapel/AscensãoRapel/Ascensão – BÁSICO – BÁSICO

Prof. Alexandre Machado

Page 2: 10° Curso de Tecnicas Verticais - Rapel e Ascensão - Básico -  2008

HISTORIA DO RAPEL

Rapel - "chamar" ou "recuperar"

Primeiras explorações em cavernas, por volta de 1750

1980 - Brasil, grande impulso comercial

Descida em - cavernas, bombeiros em resgate, viadutos,

prédios, pontes, pedreiras,operações táticas, etc.

Page 3: 10° Curso de Tecnicas Verticais - Rapel e Ascensão - Básico -  2008

MODALIDADES DE RAPEL

 Positivo

  Negativo

 Rapel em cachoeira

"O melhor praticante não é o que sai dos apuros, mas

aquele que os evita".

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TÉCNICA DE RAPEL

Page 5: 10° Curso de Tecnicas Verticais - Rapel e Ascensão - Básico -  2008

HISTORIA DO CANYONING E DO CASCADING

Canyoning - escalada em cachoeiras

Surgiu no início do século com o francês, Edouard

Alfred Martel

Martel disciplinou essa atividade, nasceu a ciência:

espeleologia.

1970 - primeiras competições

1990 surgi o esporte no Brasil, atrativo comercial

Cascading - rapel em cachoeiras.

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Mosquetões: Fechados = 1600 a 2200 KgfAbertos = 600 a 1100 Kgf

Cadeirinhas: 1600 a 2700 Kgf

Cordas: Nylon = 5 mm = 500 Kgf Kevlar = 5,5 mm = 1600 Kgf 7mm = 1000 Kgf 9mm = 1600 Kgf 11mm = 2400 Kgf

Fita expressa: Nylon = 2200 Kgf Spectra = 2700 Kgf

Proteções fixas:Spit M8: rocha dura = 1100 Kgf rocha macia = 300 KgfParabolt M10: rocha dura = 2000 Kgf rocha macia = 900 KgfAncoragem química = 3000 Kgf Chapa recuperável (buril) = 500 Kgf

OBS: 1 KN = 1000 Kgf 1 N = 100 Kp

NOÇÕES BÁSICASRESISTÊNCIA DOSEQUIPAMENTOS

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CORDAS

Estrutura de capa e almas • Quanto à natureza • Quanto à elasticidade

• Quanto a conservaçãoTIPO DE CORDA

% ELAST.

RESISTÊNCIA ABRASIVA

%DE PERDA NO NÓ

SENSIBILIDADE RAIOS ULTRA-VIOLETAS

SISAL 13 MODERADA 0 ALTA

SEDASINTÉTICA 30 EXELENTE 60 ALTA

POLIETILENO 20 EXELENTE 50 BAIXA

POLIESTER 15 MODERADA 50 MÍNIMA

KEVLAR 2 PÉSSIMA 98 ALTÍSSIMA

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RETINIDAS (Cordeletes)FITAS (FitasTubulares)

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RESISTÊNCIA - NÓS

Nó Resistência relativa

» Nenhum nó, corda ou fita tensionada diretamente 100%

» Azelha em Oito 70 - 75%

»Lais da Guia 70 - 75%

» Pescador Duplo 65 - 70%

» Azelha Simples 60 - 65%

» Volta de Fiel 60 - 65%

» Nó de Emenda de Fita 60 - 70%

» Nó Quadrado 50 – 55%

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TABELA COMPARATIVA RESISTÊNCIA – FITAS (aproximada)

Tipo da fita e largura Resistência da fita simples

Resistência em forma de anel

costurado

Nylon Flat 9/16" (15 mm) 1100 kg 2000 kg

Nylon Tubular 11/16" (18 mm) 1800 kg 2500 kg

Nylon Tubular 1" (25 mm) 1800 - 2000 kg 2500 - 2800 kg

Spectra Tubular 9/16" (15 mm) 1800 kg 2500 kg

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O fator de queda (FQ) é um número que avalia a gravidade teórica de uma queda. Teórica porque, com um valor numérico, não se pode prever o que estará na rota de vôo e o que poderá acontecer com o escalador em queda. Ele mede, com certa precisão, os danos sofridos pelos equipamentos que suportaram a queda e pelo sistema de segurança de um modo geral.Esse valor é obtido através da seguinte fórmula:

FATOR DE QUEDA

FQ = 2 x distância da última proteção instaladacomprimento da corda ativa

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ENTÃO:

Fator de Queda Resultado

(Menor) < 2 Queda normal. Choque absorvido com tranqüilidade.

(Igual) = 2 Queda grave. Sua corda teve a capacidade reduzida - Impacto 1800 kg

(Maior) > 2 Queda perigosa. Rompimento total da corda - Impacto Maior que 1800 kg

O corpo Agüenta até 1200 kg

Ideal até 800 kg

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MOSQUETÕES

Simétricos:

Assimétricos:

Assimétricos com gatilho curvo:

HMS ou Pera:

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MAILLONS

Maillon simétrico

Maillon retangular

Maillon ½ volta ou meia-lua

Maillon delta

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CADEIRINHA,BAUDRIER HARNESES

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DESCENSORES (FREIOS)

DRESSLER SIMPLE DRESSLER STOP RACK

 

ATC

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ATENÇÃO PARA COLOCAÇÃO BASICA DA CORDA NO FREIO 8

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DESCENSOR IMPROVISADO

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CAPACETES E LUVAS

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POLIAS

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ANCORAGEM I

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ANCORAGEM II

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ANCORAGEM III

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ANCORAGENS UTILIZADAS EM CANYON

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ANCORAGEM - CHAPELETAS

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COLOCANDO UM SPIT

O pino de fixação chamado de Spit autoperfurante

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SPITS x PAROBOLT

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GRAMPO "P"

Proteções fixas produzidas no BrasilAncora -www.ancora.com.br - Modelo PBA (parabolt) ou URA (spit)

Ficher - www.fischer.ind.br - Modelo FH (parabolt) ou EA (spit)

Tecnart - www.tecnart.com.br - Modelo TECBOLT (parabolt) ou UR (spit)

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CUIDADOS COM O “P”:

Nunca utilizá-los em locais onde a inclinação

passe dos 90º (negativa),

Só utilizá-lo no granito

Sempre saber a procedência do ”P”;

Observação importante: sempre realize sua ancoragem em dois pontos

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MODELOS DE ANCORAGEM

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MODELOS DE ANCORAGEM

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MODELOS DE ANCORAGEM

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MODELOS DE ANCORAGEM

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MODELOS DE ANCORAGEM

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AUTO-SEGURANÇA Nós blocantes (prusik, machard e autoblock)

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NÓS BÁSICOS

Características de um bom nó:

Fácil de fazer.

Fácil de desfazer

Seguro

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NÓS

SIMPLES (Half Hitch)

VOLTA DO FIEL (Clove Hitch)

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OITO

NÓS

OITO DUPLO DIRECIONADO

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NÓ HARNESS (nó em oito no baudrie)

OITO DUPLO DE UNIÃO DE CORDA

NÓS

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NÓ BLOCANTE DE FITA

CUIDADOS AO DESCER

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PESCADOR DUPLO

NÓ PLANO

NÓS - SEGURANÇA

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APARELHOS AUTO-BLOCANTES

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ACESSORIOS PARA ASCENSÃO

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TÉCNICAS DE ASCENSÃO VERTICAL POR CABO

Ascensão por blocantes

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 Método de subida - utiliza dois blocantes para subir por

uma corda,

 Transferência de peso de um blocante para outro

  Método alpino

 Lembram o nado de um sapo, como esta técnica é

chamada.

Observação: ascensão positiva, é recomendado o uso

de 2 ascensores Jumar, para facilitar o uso dos pés

sobre a rocha.

TÉCNICAS DE ASCENSÃO VERTICAL POR CABO

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TECNICA DE ASCENSÃOAUTO RESGATE – AUTO SEGURO

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TECNICA DE ASCENSÃO POSITIVAPOR CABO – Com utilização de Blocante I

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TECNICA DE ASCENSÃO NEGATVAPOR CABO – Com utilização de Blocante II

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ATIVIDADE ESPORTIVA X ATIVIDADE PROFISSIONAL

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O MERCADO DE TRABALHOONDE ENCONTRAR ...

www.kailash.com.br

www.h2omem.com.br

www.plasmodia.com.brwww.alpimonte.hpg.ig.com.b

r

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• Fijaciones y sistemas de anclaje - Andrés Martí - Federación Española de Espeleología. 2006 • Manual de equipamiento - Vías de Escalada - Felipe Guinda.Ed.Desnivel. 2000 • La corrosión en los anclajes - Miguel Angel Cebrián 2000.• http://www.alpinisme.com:80/fr/histoire/index.htm• Charles Gos - La nuit des Drus – 1929• Guide Vallot – 1932• Pierre Vallain - Alpinisme et Competition - Juillet 1985• Yannick Seigneur - A la conquête de l'impossible – 1977• Gérard Devouassoux - Le souffle de la montagne – 1982• René Desmaison - La montagne a mains nues – 1989• Gilbert Gardes - Histoire monumentale des deux savoies – 1996• Manual Petzel - 2009• Manual Kong – 2006• Manual Irata - 2007

Referencias Bibliográficas:

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Prof.Ms.Alexandre MachadoFaculdade de Educação Física de Santos -

FEFIS UNIMES - JACONSULTORIA(13) 7802 1527

[email protected]@uol.com.br

[email protected][email protected]

[email protected]@uol.com.br