1 transformando provações em triunfo (tg 1.1-4)

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Page 1: 1 Transformando Provações Em Triunfo (Tg 1.1-4)

Transformando provações em triunfoTiago 1.1-4

Introdução A carta de Tiago é um livro prático. Esse livro é considerado o livro de Provérbios do Novo Testamento. Tiago é mais pregador que escritor. Um dos grandes problemas que a igreja estava enfrentando era colocar em prática aquilo que eles professavam. A vida estava divorciada da teologia. Esse tam-bém é o problema da igreja contemporânea. Daí, a pertinência e a urgência de estudarmos Tiago.

Além do disposto aqui, por que Tiago escreveu esta carta? Para resolver alguns dos seguintes problemas:

1) Eles estavam passando por duras provações;2) Eles estavam sendo tentados a pecar;3) Alguns crentes estavam sendo humilhados

pelos ricos, enquanto outros estavam sendo roubados por eles;

4) Alguns membros da igreja estavam buscando posições de liderança;

5) Alguns crentes estavam falhando em viver o que pre-gavam;

6) Outros crentes estavam vivendo de forma mundana;

7) Outros não conseguiam dominar a língua;8) Outros estavam se afastando do Senhor;9) Havia crentes que estavam vivendo em guerra

uns contra os outros.

Se comparados aos tempos de hoje, esses são igualmente os mesmos problemas que enfrentamos. No texto em apreço, Tiago fala-nos sobre algumas transformações que Deus opera em nós.

1. Transformados de incrédulos em servos de Cristo (v.1)

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Quem é esse Tiago, autor dessa carta? O autor identifica-se como Tiago (1.1). As páginas do Novo Testamento faz referên-cia a três deles: Tiago, apóstolo, filho de Zebedeu, irmão de João; Tiago, apóstolo, filho de Alfeu; e, Tiago, irmão de Jesus, filho de Maria e José, conforme Mateus 13.55: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?”. Essa carta não poderia ser do apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, porque ele foi morto antes de a carta ser escrita (Atos 12.2). Tiago, filho de Alfeu, não exerceu ne-nhuma influência notória na igreja cristã. Por isso concluímos que essa carta foi escrita por Tiago, irmão de Jesus. No começo, ele não cria em Jesus (João 7.2-5). Mais tarde, ele tornou-se um proeminente líder na vida da igreja.

Tiago foi uma das seletas pessoas para quem Cristo apare-ceu depois da ressurreição. Lemos: “Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos” (1 Coríntios 15:7). A conversão de Tiago teria ocasião nesta aparição de Jesus a Tiago. Depois disso, nos é dito em relação a ele, que ele estava no cenáculo, com os apóstolos no Pentecostes: “E, entrando, subiram ao cena-culo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus ir-mãos” (Atos 1:13, 14). Paulo o chamou de pilar da igreja de Jerusalém: “E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considera-dos como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão” (Gálatas 2:9). Paulo viu Tiago quando foi a Jerusalém depois de sua conversão: “E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor” (Gá-latas 1:19), bem como em sua última viagem a Jerusalém:

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“E no dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali” (Atos 21:18).

Quando Pedro saiu da prisão, falou para seus amigos con-tarem a Tiago: “E acenando-lhes ele com a mão para que se calas-sem, contou-lhes como o Senhor o tirara da prisão, e disse: Anunciai isto a Tiago e aos irmãos. E, saindo, partiu para outro lugar” (Atos 12:17). Devido a frequente referência a Tiago, irmão de Jesus, no Novo Testamento, concluímos que era bastante conhecido na igreja, o que explica a sua sucinta apresentação na carta. A frequente menção junto a dos outros apóstolos, concluímos que foi um importante líder em Jerusalém. No livro de Atos, o vemos presidindo o importante concílio de Jerusalém: “E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra” (Atos 15:13). Judas identificou-se simplesmente como o irmão de Tiago (Jd 1).

Tiago foi apedrejado em 62 d.C., pelo sinédrio. Embora amado pelo povo, Tiago era odiado pela aristocracia sacer-dotal que governava a cidade. O sumo sacerdote Ananos levou Tiago ao sinédrio, sendo ele condenado e apedrejado, sobretudo pelas posições severas que tomara contra a aristo-cracia abastada que explorava os pobres, e à qual Ananos pertencia (Tg 5.1-6).

De incrédulo a crente, de crente a líder, de líder a servo de Cristo. A palavra “servo” refere-se a uma posição de obediên-cia completa, de humildade absoluta e de lealdade inabalável. Não há maior atributo para o crente, que ser conhecido como servo de Jesus, obediente, humilde e leal.

Ele não se apresenta como irmão do Senhor, mas como seu servo. Ele é um homem humilde. Essa é a transformação que o evangelho produz! É impossível alguém ser um verdadeiro cristão sem primeiro ser humilde de espírito.

2. Transformados em um povo especial, mas não em um povo isento de aflições (v.1)

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As doze tribos referem-se aqui aos judeus cristãos, que possí-velmente se converteram no Pentecostes e foram dispersos depois do martírio de Estêvão (At 8.1; 11.19). Por força ou por escolha, os judeus estavam vivendo por toda parte do Império Romano. Eles são crentes, mas são perseguidos. Eles são cida-dãos dos céus, mas vivem dispersos na terra. Eles são crentes, mas tiveram seus bens saqueados. Eles são crentes, mas são pobres e, muitos deles, estão sendo oprimidos pelos ricos (5.1-6). Eles são crentes, mas ficam enfermos (5.14). Eles são cren-tes, mas sofrem (5.13).

Vida cristã não é uma estufa espiritual, uma colônia de férias, antes, é um campo de batalha. Não somos poupados dos problemas, mas nos problemas. Hoje fazemos as mesmas perguntas: por que um crente fiel fica desempregado? Por que um crente fiel sofre com câncer? Por que um crente fiel en-frenta o luto e passa por duras e amargas provações?

A carta de Tiago é extremamente relevante por tratar de diversos problemas comuns enfrentados cotidianamente na vida da igreja. Ser crente não significa estar livre de problemas e preocupações, muito pelo contrário, é muito provável que muito mais encontremos agora do que quando não éramos crentes.

A carta de Tiago apesar de ser classificada como uma carta geral, endereçada a várias igrejas, como as de Pedro, de João e de Judas, muito provável que ela seja endereçada a uma igreja especifica, em virtude de Tiago fazer referência a situações-pro-blemas bem peculiares de uma igreja local, como por exem-plo, a acepção de pessoas.

Como dissemos anteriormente, Tiago escreve para judeus convertidos, conforme explícito no versículo 1. Outra razão que justifica este fato baseia-se nas dezenas de referências ao Antigo Testamento. Ele refere-se a Lei e aos Mandamentos e faz alusão nem sempre explicita a 20 livros, entre eles, os cinco do Pentateuco, Josué, 1 Reis, Salmos,

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provérbios, Eclesiastes, Isaias, Jeremias, Ezequiel, Daniel e mais sete dos profetas me-nores, o que revela não apenas o seu conhecimento profundo do Antigo testamento, como igualmente, a familiaridade de seus destinatários a eles.

3. Transformando tribulações em triunfo (vv.2-4)Tiago, falando sobre as provações da vida cristã, ensina-nos quatro verdades fundamentais:

a. Em primeiro lugar, as provações são compatíveis com a f é cristã (Tg 1.2). Por que os crentes sofrem? Por que um crente passa privações? Por que sofre prejuízos? Por que fica doente em cima de uma cama? Por que são injustiçados?

Deus nos adverte a esperar as provações. A vida cristã não é um mar de rosas. Jesus advertiu: “No mundo tereis tribula-ções...” (João 16.33). O apóstolo Paulo disse: “... por muitas tri-bulações nos é necessário entrar no reino de Deus” (Atos 14.22). Ainda, Paulo disse: “... todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições” (2 Timóteo 3.12). O grande patriarca Jó disse: “... o homem nasce para a tribulação, como as faíscas voam para cima” (Jó 5.7). Somos peregrinos neste mun-do. Nossa Pátria permanente não é aqui. Nossa Pátria está no céu. As provações que enfrentamos aqui, rumo à cidade cujo arquiteto e fundador é Deus visam a nossa maturidade espi-ritual. As provações procedem:

i. Primeiro, de nossa humanidade. Pertencemos à raça humana, por isso, sofremos doenças, acidentes, desaponta-mentos;

ii. Segundo, as provações procedem da nossa pecami-nosidade. Criamos problemas com nossa língua e com nossas atitudes. Uma pessoa que morre de câncer, depois de ter fumado dezenas de anos, não pode culpar a ninguém por sua morte.

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Muitas vezes, nosso sofrimento é resultado de nossas escolhas erradas.

iii. Terceiro, as provações procedem de nossa vida cristã. Muitas tribulações, nós as enfrentamos exatamente por ser-mos cristãos, pois Satanás, o mundo e a própria carne lutam contra nós.

b. Em segundo lugar, as provações são variadas (1.2). A palavra várias significa de diversas cores. Existem provações de todas as cores: rosa claro; rosa choque; cinza e tenebrosas. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Romanos 8.28). Para cada cor de provação, existe a graça sufi-ciente de Deus para sustentar-nos. A graça de Deus é multi-forme (1 Pedro 4.10). Há provas fáceis e provas difíceis. Há provas que são maiores que nossas forças. Há provas que enfrentamos sozinhos, como Jesus no Getsêmani. Deus sabe o que está fazendo em nossa vida. Ele é como um escultor. Ele está esculpindo em nós a beleza de Jesus (Rm 8.29; 2Co 3.18).

c. Em terceiro lugar, as provações são passageiras (1.2). As provações não duram a vida inteira, por isso, Pedro res-salta “quando”. Ninguém aguenta uma vida inteira de provas. Ninguém aguenta uma viagem inteira de turbulência. Depois da noite, vem a manhã. Depois do choro, vem a alegria. De-pois da tempestade, vem a bonança. Não vamos ficar estaci-onados na arena das provações. Estamos passando por elas: alguns passam de avião supersônico, outros de trem bala, outros de automóvel, outros de bicicleta, outros a pé, outros engatinhando, mas todos passam.

d. Em quarto lugar, as provações são pedagógicas (1.3, 4). Nas provações da vida, nossa fé é testada para mostrar a sua genuinidade. Quando Deus chamou a Abraão para viver pela fé, ele o testou com o fim de aumentar a sua fé. Deus sempre nos prova para produzir o melhor em nós. As

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provações de nossa fé trabalham por nós, e não contra nós, visto que produ-zem perseverança. Deus está no controle de nossa vida. Tudo tem um propósito. Diz o apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” (Ro-manos 8.28). Paulo diz ainda que a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória (2 Coríntios 4.17). Em Efésios 2.8-10, Paulo diz que Deus trabalha por nós, em nós e através de nós.

Ele trabalhou em Abraão, José, Moisés antes de trabalhar através deles. É assim que Deus faz com você ainda hoje. A perseverança visa nos levar à maturidade. Paulo diz em Romanos 5.3-5 que as tribulações são pedagógicas, levam-nos à maturidade. Esta palavra significa paciência com as circuns-tâncias, ou seja, coragem e perseverança em face do sofrimen-to e das dificuldades. Os crentes imaturos são sempre impa-cientes. A impaciência pode acarretar graves conseqüências: Abraão coabitou com Agar, Moisés matou o egípcio, Sansão contou seu segredo para Dalila e Pedro quase matou Malco. Maturidade não se alcança apenas lendo um livro, é preciso passar pelas provas!

Conclusão Por fim, lhe convido a se perguntar: Qual deve ser a atitude com que eu devo enfrentar as provações da vida? Tiago res-ponde: “... tende por motivo de grande gozo...”. Em vez de mur-murar, de reclamar, de ficar amargo, de enfiar-se em uma ca-verna, devemos nos alegrar intensamente. Essa alegria é confiança segura na soberania de Deus, de que Ele está no controle, de que Ele sabe o que está fazendo e sabe para onde está nos levando. Que Deus nos abençoe. Amém.